AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARCELINO MESQUITA DO … · 2021. 1. 12. · Relatório de Autoavaliação 3 Introdução O Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita procura a excelência

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

MARCELINO MESQUITA

DO CARTAXO

Relatório de Atividades de Autoavaliação

Ano letivo 2019/2020

Relatório de Autoavaliação

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Índice

Introdução ............................................................................................................... 3

1. Análise dos resultados escolares .......................................................... 4

2. Avaliação do Plano Ação Estratégico.................................................... 6

3. Atividades desenvolvidas pelo agrupamento ........................................ 9

4. Diagnóstico Organizacional (baseado no Modelo CAF) ...................... 10

5. Autoavaliação das Bibliotecas Escolares (BE’s) ................................. 11

6. Grau de cumprimento das metas do projeto educativo ....................... 12

7. Relatório da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) ........................................................................................................ 13

Conclusão ............................................................................................................... 14


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Introdução

O Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita procura a excelência com o principal objetivo

de melhorar a qualidade do seu serviço enquanto instituição educativa.

Com efeito, o agrupamento tem procurado instituir uma cultura de avaliação, consubstanciada

no princípio de prestação de contas, numa perspetiva proativa e na crença de que a

implementação de um dispositivo de autoavaliação oferece à Escola uma oportunidade para

aprender a conhecer-se no sentido de atingir a Excelência através de uma efetiva melhoria

contínua. A autoavaliação do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita é, assim,

perspetivada enquanto estratégia de desenvolvimento organizacional, alicerçada nos

seguintes princípios:

- Prestação de contas;

- Envolvimento dos diferentes colaboradores e stakeholders;

- Melhoria contínua.

Para a conceção deste instrumento, contribuem os relatórios anuais das diversas estruturas

educativas, projetos e serviços do Agrupamento (onde consta a íntegra da informação aqui

resumida).

Pretende-se, com este projeto de qualidade, obter um retrato global do agrupamento, nas

suas diversas vertentes. Assim sendo, o presente relatório visa dar conta da qualidade da ação

educativa do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita, sintetizando os dados constantes

nos diversos relatórios, mais concretamente nas seguintes vertentes:

a. Análise dos resultados escolares (benchmarking interno);

b. Atividades desenvolvidas pelo agrupamento (síntese do relatório de execução do

plano anual de atividades e plano de formação);

c. Diagnóstico organizacional e satisfação dos colaboradores e clientes no âmbito da

implementação da Common Assesssment Framework (CAF) (último relatório

disponível) – e consequente Plano de ações de melhoria desenvolvido;

d. Grau de consecução das metas do Projeto Educativo (síntese da avaliação apresentada

em C.G.);

e. Potencialidades e áreas de melhoria das Bibliotecas Escolares (Síntese do Relatório de

Avaliação da Biblioteca Escolar);

f. Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI).


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1. Análise dos resultados escolares

DISCIPLINAS COM MAIS INSUCESSO

ANO 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020

A.E.M.M.Ctx A.E.M.M.Ctx A.E.M.M.Ctx A.E.M.M.Ctx

4º Matemática

(7,32%) Matemática

(11,03%) Matemática

(3,09%) Português

(1,33%)

5º Matemática


(28,50%) Ed. Musical

(9,20%) Ed. Musical

(10,87%)

6º Ed. Musical (10,42%)

Ed. Musical (15,65%)



7º Matemática

(13,37%) Geografia (10,58%)

Inglês (25,95%)

Matemática (12,72%)

8º Matemática


(24,71%) Francês

(11,76%) Inglês

(11,59%)

9º Matemática




(28,57%)

10º Filosofia (15,06%)

Hist.Cult.Artes (71,43%)

Hist. Cult. Artes (53,85%)

Hist. Cult. Artes (41,18%)

11º Filosofia (19,69%)

Filosofia (46,51%)

Filosofia (57,14%)

MACS (26,09%)

12º Matemática A

(10,69%) História A (25,00%)

História A (39,47%)

Matemática A (30,00%)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE SUCESSO (%)

ENSINO BÁSICO ENSINO SECUNDÁRIO

(Cursos Científico-Humanísticos) ANO 14/15 15/16 16/17 17/18 18/19 19/20 ANO 14/15 15/16 16/17 17/18 18/19 19/20

1º 100,0 100,0 100,0 96,5 99,3 100,0 10º 82,2 82,5 86,2 77,3 78,6 88,8

2º 89,8 89,0 88,3 89,0 98,5 100,0 11º 85,8 92,5 89,8 77,3 91,8 96,7

3º 97,4 95,7 91,7 99,4 100,0 100,0 12º 60,0 70,0 79,4 87,0 76,9 93,3

4º 99,4 98,0 97,0 97,7 100,0 100,0

5º 91,6 96,2 84,1 78,8 98,3 96,8

6º 88,3 93,8 91,7 96,3 99,4 97,6

7º 79,7 76,1 83,7 94,4 98,1 96,0

8º 94,8 96,0 93,6 89,7 99,0 96,4

9º 89,4 90,0 92,4 92,6 90,5 97,2


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EXAMES FINAIS NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO - 2019/2020 1ª FASE - 11º ANO

EXAME ANO /

TURMA TOTAL

ALUNOS

NOTA MÉDIA POR

TURMA

NOTAS MÉDIAS INTERNOS/EXTERNOS

2019/2020

NOTAS MÉDIAS INTERNOS 2018/2019

NOTAS MÉDIAS INTERNOS 2017/2018

AEMMC NACIONAL AEMMC NACIONAL AEMMC NACIONAL

FILOSOFIA 11º A

5 15,50 13,60 13,00 10,20 9,80 14,20 11,10

11ºB 4 15,50

BIOLOGIA E GEOLOGIA

11º C 16 12,70 13,60 14,00 9,50 10,70 11,40 10,90

11º D 14 15,00

FÍSICA E QUÍMICA A

11º C 12 12,70

12,20 13,20 9,40 10,00 10,80 10,60 11º D 21 12,20

11º E 1 9,50

GEOMETRIA DESCRITIVA A

11º A 8 11,20 11,40 11,20 12,60 13,50 7,60 11,40

HISTÓRIA CULT. ARTES

11º E 1 16,30 14,60 13,90 11,30 11,90 11,30 9,60

GEOGRAFIA A 11ºA 9 14,50

13,90 11,60 8,90 10,30 11,50 11,60 11ºB 6 14,80

ECONOMIA A 11º B

15 11,20

12,00 12,60 11,80 12,00 11,60 11,30 11ºC

2 13,30

MACS 11º A 5

8,60 7,00 9,50 9,00 12,30 8,10 10,20

ESPANHOL 11ºA 2 14,70

14,40 11,60 ---- ---- 15,30 ---- 11ºB 4 12,70

INGLÊS 11ºA 4 17,50 15,50 11,60 ---- ---- ---- ----


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EXAMES FINAIS NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO - 2019/2020 1ª FASE - 12º ANO

2. Avaliação do Plano Ação Estratégico

O Plano de Ação Estratégico tem sido uma ferramenta impactante, quer ao nível das atividades

desenvolvidas no Agrupamento, quer ao nível dos trabalhos realizados com vista à melhoria

dos resultados escolares e da prestação de serviço educativo do Agrupamento. Desse trabalho

destaca-se o contributo de quase todos os setores educativos, desde o momento da sua

conceção, à implementação e sucesso da sua consecução.

De referir que todas as áreas de melhorias seguidamente elencadas tiveram um grau de

concretização pleno.

Projetos, Atividades e

Ações Estratégias

Projeto para a Melhoria • Resolução sistemática, na sala de aula, de questões de exames.


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do Desempenho dos

alunos - PROMED

• Apoio individualizado, aos alunos, em contexto de sala de aula e, quando necessário,

fora do horário letivo.

Plano Nacional de

Leitura - PNL

• Mobilização de diversos saberes na abordagem de temáticas transversais.

• Ciência, Comunicação, Arte, Cultura, Mundo, Povos, Globalização e Saúde.

• Cruzamento de iniciativas ligadas à escrita, à leitura e à fala, em Língua Portuguesa,

com outros projetos em desenvolvimento no agrupamento.

Plano Tecnológico da

Educação - PTE

• Reforço de competências das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) de

Alunos, Docentes, Assistentes Operacionais e Encarregados de Educação.

• Disponibilização de serviços e recursos online.

o Elaboração de Recursos Educativos Digitais.

o Formação de Utilizadores.

o Apoio técnico.

Programa Eco-Escolas

• Criação e desenvolvimento de hábitos de Educação Ambiental e Educação para o

desenvolvimento Sustentável.

• Disseminar uma metodologia de abordagem das questões ambientais inspiradas na agenda 21.

• Articulação das atividades com a comunidade escolar e com o município.

PES – Promoção da

Educação e Saúde

• Promoção da saúde em meio escolar.

• Articulação das atividades do Clube da Saúde com a Unidade de Cuidados na Comunidade do

Cartaxo.

• Articulação das atividades do Clube da Saúde com o Curso Profissional Técnicos de Saúde.

Programa Saúde Oral

Bibliotecas Escolares –

SOBE

• Articulação da temática da Saúde Oral com a Educação para a Saúde, em articulação com as

bibliotecas escolares.

• Dinamização de ações de promoção da leitura e da saúde.

Programa Prémio

Infante Dom Henrique

• Contribuir para os alunos adquirirem autoconfiança, auto estima, responsabilidade, cidadania

ativa, liderança, trabalho em equipa, motivação, comunicação, consideração e a capacidade de

aprendizagem.

• Contribuir para o desenvolvimento pessoal e social dos alunos.

• Prestar Serviço à Comunidade.

• Descobrir Talentos Pessoais.

• Desenvolvimento físico e hábitos desportivos.

• Proporcionar Teste à sobrevivência em grupo.

Orçamento Participativo

Escolar (OPE) – 1ºciclo

• Estimular a educação cívica e potenciar o exercício de uma cidadania participativa, ativa e

responsável delegando nos alunos a decisão relativamente ao que fazer com uma pequena

parte do orçamento do município destinado à educação.

Orçamento Participativo

Escolar (OPE) – 3º ciclo e

Ensino Secundário

• Orçamento Participativo Escolar (OPE) – 1ºciclo.

• Estimular a educação cívica e potenciar o exercício de uma cidadania participativa, ativa e

responsável delegando nos alunos a decisão relativamente ao que fazer com uma pequena

parte do orçamento do município destinado à educação.

Escola Embaixadora do

Parlamento Europeu

• Sensibilizar os jovens para votarem conscientemente, com palestras e formação, cidadania

europeia (no ensino secundário).

Projeto ELOS • Contribuir para uma educação de qualidade, inserindo os alunos num ambiente de

aprendizagem europeu e internacional, preparando-os para agir num mundo globalizado, no


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sentido de exercer, plenamente, uma cidadania ativa.

EmpCriança (Nersant)

• Sensibilização das crianças para o empreendedorismo e atividade empresarial, com o intuito de

estimular a capacidade de criação, observação e atuação do aluno, preparando-o para o seu

futuro.

• Valorizar as diferentes áreas do saber, por meio de experiências práticas, envolvendo o que se

passa à sua volta: família, empresas, instituições e localidades.

Projeto Voluntariado

Escolar

• Promoção do voluntariado aplicado a crianças e idosos.

• Incentivar campanhas de solidariedade e mentoria.

• Resolução de problemas económicos de algumas famílias dos alunos.

• Articulação das atividades no âmbito da ecologia e ambiente/Eco-Escolas.

• Inclusão do voluntariado a crianças com Necessidade Educativas Especiais (NEE) do

agrupamento.

Young VolunTeam • Promoção do voluntariado jovem nas Escolas Secundárias.

Projeto Papel por

Alimentos • Recolha de papel na escola para ser entregue ao Banco Alimentar.

Projeto – Do mar ao rio

– a cultura e o

desenvolvimento das

Comunidades Avieiras

• Promoção do Projeto de Candidatura da Cultura Avieira a Património Nacional, promovido pelo

Instituto Politécnico de Santarém e outras entidades públicas, privadas e associativas.

• Divulgação e implementação da Cultura Avieira nas suas diversas dimensões e áreas de

intervenção.

• Educação – consciencialização e conhecimento da comunidade educativa relativamente à

preservação da “Cultura Avieira”.

• Comunicação – Divulgação junto da Comunidade Educativa.

• Formação – Ação formativa dirigida à Comunidade Educativa.

Projeto MEDEA –

MEDição de Campos

Eletromagnéticos no

Meio Ambiente

• MEDição de Campos Eletromagnéticos no Meio Ambiente.

Programação no 1.º

ciclo

• Iniciação ao pensamento computacional.

• Iniciação à programação com linguagem por blocos Scratch.

À Descoberta da Ciência

(4º ano)

• Aumentar os níveis de literacia científica dos alunos, através do desenvolvimento das

competências na área das Ciências.

Educação Ambiental

(2º ano)

• Incentivar a criatividade e a compreensão da importância da colaboração individual na política

dos 4R (Recuperar, Reutilizar, Reciclar, Reagir).

Educação Alimentar

(1º ano)

• Compreender a importância de uma alimentação saudável como o desenvolvimento das suas

práticas, proporcionando a aquisição de fundamentos teóricos e básicos sobre alimentação,

edução alimentar, saber popular e segurança alimentar/ nutricional.

Heróis da Fruta • Sensibilização de crianças e adultos para hábitos de alimentação saudáveis e prevenção da

obesidade infantil, através do incentivo do consumo de fruta.

Clube Dali d’Arc/ Big

Benglish Club

• Criação de uma dinâmica de atividades, de modo a que os alunos utilizem as línguas (francesa,

espanhola e inglesa) de forma contextualizada, em que as diferentes competências linguísticas

sejam desenvolvidas através do contacto com recursos diversificados.

• Disponibilização de um apoio individualizado aos discentes.

Clube Europeu de Artes • Promoção, com o apoio das entidades competentes, de ações de dinamização tendentes a uma


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e Letras melhor informação sobre a Europa, as instituições europeias, a sua estrutura e funcionamento.

• Promoção de valores de cidadania, participação ativa e consciente na comunidade escolar,

fundamentais para a formação integral dos alunos e da cultura em geral.

Clube de Cerâmica • Desenvolver o espírito de cooperação entre professores e alunos.

• Contribuir para a descoberta de aptidões.

• Fomentar a participação da comunidade na vida escolar.

• Reconhecer a importância das artes como meio de concretização das atividades de caráter

interventivo.

• Adquirir competências técnicas na área de desenvolvimento artístico.

Clube de Música/Teatro • Exploração das possibilidades expressivas do corpo e da voz.

• Articulação das atividades com o Centro Cultural do Cartaxo e as Bibliotecas Escolares.

3. Atividades desenvolvidas pelo agrupamento

Devido à situação pandémica provocada pelo Covid-19, todas as atividades letivas foram

encerradas no dia 16 de março. O que deu origem a que as atividades propostas no PAA para o

terceiro período não se realizassem.

De acordo com o relatório de execução do PAA, nos primeiro e segundo períodos, houve uma

excelente concretização do mesmo, destacando-se a avaliação de praticamente todas as

atividades com muito bom.

No que diz respeito à oferta pedagógica, o Agrupamento apresenta uma grande variedade de

ofertas. No ensino regular, dispõe dos cursos Científico-Humanísticos (Ciências e Tecnologia,

Línguas e Humanidades, Ciências Socioeconómicas e Artes Visuais). Para além do ensino

regular, existem também as seguintes ofertas: Cursos Profissionais, Cursos CEF e Centro

Qualifica.

No início do ano letivo (setembro) realizaram-se as Jornadas Pedagógicas e ações no âmbito da

flexibilidade curricular e da Educação Inclusiva. Estas atividades tiveram a participação de

todos os docentes. Paralelamente ocorreram ações de formação em Planos Inovadores de

Combate ao Insucesso Escolar da Lezíria do Tejo (PIICIE LT), com a participação de alguns

docentes do Agrupamento. O referido Plano terminou a 30 de setembro de 2020. Desde o dia

01 de maio de 2018 que a Equipa Multidisciplinar de Intervenção Comunitária do Cartaxo -

EMIC, assumiu com muita motivação e responsabilidade, com a comunidade educativa do

Município do Cartaxo, o compromisso de ajudar as crianças e os jovens deste município a

crescerem mais saudáveis, com mais sucesso e a serem mais felizes. Foram desenvolvidas

estratégias integradas e centradas na individualidade de cada criança, jovem, família e


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comunidade, sendo implementadas ações inovadoras no contexto escolar e na comunidade

(eixo de educação positiva e eixo de educação pela inovação, a saber:

• Labmóvel;

• Mindfulness;

• Ações/ Seminários - Espaços Municipais de Inovação, Salas do Futuro;

• OIE - Oficinas de Inteligência Emocional;

• Grupo de pais;

• Bootcamps;

• Aulas na natureza;

• Outras Ações/Subações do PiiCiE LT;

Destaque para a deslocação para fora do país (Mérida), realizada no dia 14 de fevereiro. De

referir a participação em Concursos e Projetos de nível nacional (Olimpíadas da Biologia,

Geologia, Economia, SuperTmatik, Jogos Matemáticos, Concurso Canguru Matemático sem

Fronteiras, Parlamento dos Jovens, Orçamento Participativo das Escolas…) e para as atividades

dos Clubes e projetos (este ano com grande ênfase do projeto Erasmus) e dos Cursos

profissionais. As atividades atrás mencionadas não se realizaram devido ao surto

epidemiológico do Covid-19.

4. Diagnóstico Organizacional (baseado no Mod elo CAF)

Em 2016, após a implementação da CAF, gerou-se uma ampla discussão em torno dos

resultados obtidos, que por sua vez deram origem a um Plano de Ações de Melhoria comum,

assente nas seguintes ações de melhoria:

• Ação de melhoria 1 (Promed upgrade & 12º: Só uma vez)

• Ação de melhoria 2 (De pequenino e Transdidática)

• Ação de melhoria 3 (Promed upgrade e todos por um)

• Ação de melhoria 4 (Supervisão pedagógica)

• Ação de melhoria 5 (Projeto de avaliação interna do Agrupamento)

Das ações de melhoria atrás mencionadas, verificam-se resultados bastante positivos. Todos os

alunos frequentam as aulas Promed desde que foram intercaladas com as outras disciplinas. A

taxa de sucesso do 12ºano foi de 93,3%. A taxa de sucesso dos alunos que concluíram o 2º ano

foi de 100%. Continuam a realizar-se testes conjuntos para os 6º, 9º e 12º anos de

escolaridade. A supervisão pedagógica continua a realizar-se no primeiro período entre os


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pares de cada área disciplinar e no segundo período pelos respetivos coordenadores de área

disciplinar.

Este plano de Ações de Melhoria teve um horizonte temporal alargado, cerca de 36 meses.

Resultados globais do questionário realizado

Globalmente existe uma perceção muito positiva por parte da comunidade correspondente do

Agrupamento.

Do confronto das pontuações atribuídas pelo pessoal docente, evidencia-se o 1º ciclo com

pontuações sempre acima da média – demonstração de um clima de escola bastante

favorável.

Nos 2º/3º ciclos e secundário, verificam-se resultados médios da CAF-Edu comparativamente

mais baixos, mas francamente positivos.

5. Autoavaliação das Bibliotecas Escolares (BE’s)

A Rede de Bibliotecas Escolares tem uma metodologia autónoma de avaliação do trabalho

desenvolvido pelas Bibliotecas Escolares. Como se trata de um serviço central no

agrupamento, é também vital que analisemos/congreguemos os resultados desse trabalho

neste relatório. Dos pontos fortes identificados, destacamos:

• Cada uma das três BE do Agrupamento possui uma boa coleção de obras de referência

e de títulos do Plano Nacional de Leitura. Todos os anos são adquiridos novos títulos

de acordo com as necessidades manifestadas e com o interesse dos utilizadores.


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• O horário das diversas BE é adequado às necessidades dos utilizadores. Cada uma das

BE tem afeto um assistente operacional.

• Utilização do programa de catalogação BiblioNet. Continuação de formação de todos

os elementos da equipa (assistentes operacionais e professores) para o uso do

BiblioNet e noções básicas de catalogação.

• O PAA das BE do Agrupamento contempla atividades, projetos e dinâmicas no âmbito

das literacias da leitura, da informação e dos média, bem como práticas de apoio ao

currículo e serviço de curadoria tanto nas BE como online.

• O SABE (Serviço de Apoio às BE) começou a ter alguma expressão através de reuniões

e ações conjuntas.

Dos pontos fracos identificados, destacamos:

• Dificuldade em garantir a presença dos pais e encarregados de educação em atividades

promovidas pelas BE, sobretudo a nível do 3º ciclo e do ensino secundário.

• Pouca solicitação dos professores titulares e das diferentes áreas do conhecimento para

a intervenção das BE na ação pedagógica.

• Verba reduzida para o desenvolvimento da coleção. A maior necessidade de renovação

da coleção verifica-se na BE da Escola Básica José Tagarro.

6. Grau de cumprimento das metas do projeto educativo

As metas e os trabalhos desenvolvidos para a consecução da avaliação do Projeto Educativo

revisto serviram de base à realização do novo Projeto Educativo. As estratégias não concluídas

mantiveram o grau de enfoque necessário no novo Projeto Educativo.

Do novo Projeto destacam-se os princípios orientadores seguintes:

a) Integrar as escolas nas comunidades que servem e estabelecer a interligação do

ensino e das atividades económicas, sociais, culturais e científicas;

b) Contribuir para desenvolver o espírito e a prática democráticos;

c) Assegurar a participação de todos os intervenientes no processo educativo,

nomeadamente dos professores, dos alunos, das famílias, das autarquias e de

entidades representativas das atividades e instituições económicas, sociais, culturais e

científicas, tendo em conta as características específicas dos vários níveis e tipologias

de educação e de ensino;


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d) Assegurar o pleno respeito pelas regras da democraticidade e representatividade dos

órgãos de administração e gestão da escola, garantida pela eleição democrática de

representantes da comunidade educativa

As informações foram devidamente partilhadas em Conselho Geral.

7. Relatório da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI)

De acordo com o ponto 2 do artigo 33º, do Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho, as

“escolas devem incluir nos seus relatórios de autoavaliação as conclusões da monitorização da

implementação das medidas curriculares, dos recursos e estruturas de suporte à educação

inclusiva”.

No que diz respeito à monitorização dos recursos específicos, sejam estes humanos,

organizacionais ou existentes na comunidade, deu-se continuidade à parceria com a

Intervenção Precoce, com o Centro de Recursos para a Inclusão (CRI), com a Equipa

Multidisciplinar de Intervenção Comunitária (EMIC), com a Segurança Social, a Equipa de

Saúde Escolar e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens. A EMAEI conclui que estes

recursos se manifestam escassos face às necessidades de intervenção e apoio, devido ao

elevado número de casos de alunos que apresentam barreiras à aprendizagem. Neste sentido,

verifica-se a necessidade de uma maior articulação entre os recursos existentes.

As estruturas de suporte à educação inclusiva, nomeadamente as estruturas que

compõe o Centro de Apoio à Aprendizagem, este ano letivo, foram monitorizadas no que foi

possível, devido à situação pandémica provocada pelo Covid-19. Como estratégias de melhoria

para o próximo ano letivo propõe-se a análise de todas as estruturas de apoio da escola,

agregadora dos recursos humanos e materiais, dos saberes e competências da escola, que

efetivamente apoiem a inclusão das crianças e jovens, que procuram responder às

necessidades de todos os alunos que frequentam o Agrupamento de Escolas Marcelino

Mesquita, que criem oportunidades para que todos os alunos se sintam acolhidos e participem

ativamente nas atividades escolares. As estruturas que compõem o CAA devem ser alargadas,

pois os objetivos delineados para o CAA, pelo D.L. n.º 54/2018 e pela Lei n.º 116, não são

apenas implementados pelos serviços de apoio especializado, pelos serviços de educação

especial, pelos SPO e pela Área de Educação para a Saúde. Se possível, a EMAEI reunirá, no

início do ano letivo, com as diferentes estruturas para definir objetivos, modos de ação e

momento de monitorização.


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No que diz respeito às medidas curriculares implementadas, nomeadamente, as

medidas de suporte à aprendizagem e inclusão, verifica-se:

- a retenção de alunos, cujas medidas universais, de acordo com o registado na PIR, se

verificaram insuficientes ou não eficazes, sem a identificação das situações à EMAEI; falta de

mobilização de medidas em disciplinas com nível negativo; mobilização e avaliação de medidas

após o término do 3º período letivo; mobilização de medidas e estratégias que não são as

indicadas para garantir o sucesso e participação dos alunos, como é preconizado no D. L. n.º

54; mobilização apenas de 1, 2 ou 3 estratégias para justificar o nível negativo; retenção de

alunos já com medidas seletivas, para os quais nunca foi solicitado a Revisão do RTP, nem

durante o ano letivo, nem para análise no início do próximo.

Como estratégia de melhoria e atividades a dar continuidade, a EMAEI considera

fundamental:

- A sensibilização da comunidade educativa para a educação inclusiva, através de

reuniões com os docentes dos diferentes departamentos, conselhos de diretores de turma,

conselhos de docentes do 1º ciclo;

- A dinamização de espaços de reflexão de formação dirigida aos docentes;

- O aperfeiçoamento da PIR;

- A melhoria da comunicação entre as estruturas intermédias e os diferentes recursos

específicos, promovendo reuniões de articulação;

- O trabalho da EMAEI, no que diz respeito à análise de casos, deve ser menos

prescritivo e a mobilização de medidas de suporte à aprendizagem e inclusão deve ser mais

reflexiva, sobretudo no que diz respeito à aplicação das medidas mobilizadas: com que

frequência; com que intensidade; e com que duração.

Considera-se que para uma efetiva promoção da melhoria das aprendizagens e para o

desenvolvimento de competências é determinante a flexibilidade curricular, para que se

consiga garantir o acesso de todos os alunos ao currículo.

Conclusão

Explicitados os pontos-c have do dispositivo da autoavaliação do Agrupamento de Escolas

Marcelino Mesquita, sintetizados a partir dos diversos relatórios específicos, e a evidenciação

da sua relevância em termos de prestação de contas, implementação da mudança, mobilização

dos stakeholders e melhoria contínua da organização, perspetiva-se no presente ano letivo, o

seguinte:


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a. Implementação de um novo ciclo de diagnóstico com recurso ao Modelo CAF (a

implementar no final do 2º período letivo);

b. Preparação do novo plano de ações de Melhoria decorrente do Diagnóstico CAF

(em articulação com as recomendações resultantes da atividade de Avaliação

Externa da IGEC) e após avaliação do PAE em vigor;

c. Acompanhamento do trabalho de sala de aula (supervisão e intervisão

pedagógicas) preparando e/ou atualizando o planeamento de atividades;

d. Criação dos procedimentos necessários ao alinhamento dos processos internos

relacionados com a formação profissional, com o referencial EQAVET;

e. Integração dos processos de qualidade (CAF & EQAVET) num processo único

interno.

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