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Agrupamento de Escolas Miguel Torga - Bragança PROJETO EDUCATIVO – 2013-17

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Agrupamento de Escolas Miguel Torga - Bragança

PROJETO EDUCATIVO – 2013-17

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Agrupamento de Escolas Miguel Torga

Projeto Educativo 2013/2017

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ÍNDICE

Índice 2 Preâmbulo 3

1. Da caracterização à construção da matriz identitária do Agrupamento de Escolas Miguel Torga

4

2. A visão 5 3. A missão 6 4. A oferta formativa 6 5. O diagnóstico 7

5.1. O contexto socioeconómico de origem dos alunos/índices de escolarização dos Pais/Encarregados de “Educação

7

5.2. Resultados da avaliação externa e da autoavaliação da organização 7 5.3. Resultados escolares dos alunos 8 6. O enquadramento da ação futura 11 6.1. Os objetivos gerais 11 6.2. As metas 11 7. O plano de ação estratégica 12 7.1. O organograma 13

7.2. A concretização/gestão do currículo 13 Medidas de Promoção do sucesso escolar 14 Aulas Previstas = Aulas dadas 15

7.3 Os recursos humanos 16

7.4

Os serviços de apoio e os espaços/equipamentos educativos 18 Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) 18 O gabinete de Saúde escolar 18 O apoio social aos alunos e famílias 18 As bibliotecas escolares 19 Os laboratórios 20 Os espaços desportivos 20 Os refeitórios e bares 20 O Espaço Cultural Miguel Torga 21 Sala de Estudo Orientado 21 Sala de Prolongamento de Horário 21

7.5. Programas, projetos e atividades 21 7.6. A internacionalização do AEMT 23 7.7. Envolvimento da comunidade e parcerias 24 8. A avaliação – âmbito, modelos, processos e referenciais 25 8.1 A avaliação do AEMT 25 8.2. A avaliação das bibliotecas escolares (específica) 25 8.2 A avaliação do pessoal docente 26 8.3 A avaliação dos alunos 27 A avaliação dos não docentes 27 8.4 A avaliação do projeto educativo 28

9. A divulgação, a monitorização, a atualização e a vigência do projeto educativo

28

10. Anexos: Formação Específicas; Plano de Desenvolvimento Europeu; Critérios de Avaliação Aprovados

29

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PREÂMBULO

O projeto educativo constitui um documento objetivo, conciso e

rigoroso, tendo em vista a clarificação e comunicação da missão e das metas da escola no quadro da sua autonomia pedagógica, curricular, cultural, administrativa e patrimonial, assim como a sua apropriação individual e coletiva.

Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, atualizado pelo Decreto-Lei n.º

137/2012 de 2 de julho. E de novo se rasgam horizontes, se procura ir mais além, porque o

conquistado, na etapa que se fecha, dilata a experiência, sedimenta o conhecimento e impulsiona a firmeza da resposta a constantes desafios.

O caminho é granítico na sua escultórica solidez educativa, é lavrado

pela sensibilidade que o traça, pela determinação que o mantém aberto, pela reflexão que o interpreta e pela cooperação que o sustenta.

Cada pilar deste empreendimento é reforçado na perseverança e na

confiança que genuinamente o poeta evoca:

Confiança O que é bonito neste mundo, e anima, É ver que na vindima De cada sonho Fica a cepa a sonhar outra aventura… E que a doçura Que se não prova Se transfigura Numa doçura Muito mais pura E muito mais nova…

Miguel Torga

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1. Da caracterização à

construção da matriz identitária do Agrupamento de Escolas Miguel Torga

Em 1986, por imperativo da crescente população escolar, é criada, em Bragança, a terceira escola secundária com 3º ciclo do ensino básico – a futura Escola Secundária de Miguel Torga, inaugurada em 19 de março de 1987.

Instalada na zona histórica da cidade, em poucos anos, afirma a sua centralidade no meio educativo, em comunhão com a grandeza da monumentalidade próxima que, conjuntamente com a escolha do Patrono, parece ter sido inspiradora no que respeita à construção da sua própria história.

O vigor da alternativa que foi capaz de edificar, consolidou-se ao ponto de se tornar uma escola de referência para a comunidade local.

A Escola Miguel Torga aprimorou a sua dinâmica estratégica na rutura paradigmática proclamada nos anos 80, quer ao nível dos modelos de ensino e aprendizagem, quer na dimensão social e cultural.

No início da década de 90, a Escola Miguel Torga já havia conquistado um lugar de destaque pela via da proximidade relacional, pela humanidade na ação que desenvolvia, pela competência e cooperação dos seus recursos humanos, pelas práticas inovadoras em articulação com uma multiplicidade de projetos distintos, pela inovação tecnológica e pela capacidade inclusiva.

Acolhedora de uma população escolar heterogénea – alunos oriundos de agregados familiares letrados, de classe média-alta e outros pertencentes a meios socioecónomicos desfavorecidos –, a escola prosseguia uma estratégia de sucesso para todos, através da atenção aturada à diferença, da ação solidária e colaborativa, do diálogo com as famílias e restantes membros da comunidade e da mobilização de vontades e meios através de protocolos e parcerias estratégicas.

Nesta base, foi perspetivado, desde cedo, o crescimento da instituição, desígnio que se consolidou na recente constituição do Agrupamento de Escolas Miguel Torga (AEMT).

A constituição do AEMT e a consequente oferta e articulação de todos os níveis de ensino, desde o Pré-Escolar ao final do Secundário, e o acompanhamento, apoio e educação dos alunos, desde a “nascença” à entrada na vida ativa ou no ensino superior, configura a concretização de uma ideia mobilizadora e o passo definitivo para a assunção integral da função educativa ao serviço da total inclusão e da abertura a todos.

A criação do AEMT, prevista na Carta Educativa do Concelho de Bragança, deveu-se a uma decisão conjunta da Câmara Municipal de Bragança e da DREN que, associando a Escola Secundária Miguel Torga à EB de Quintanilha, ao JI de Gimonde e ao Centro Escolar de Santa Maria, deu luz verde a um projeto globalizante e integrador que veio permitir:

a) Um percurso escolar integrado nas diversas modalidades de ensino (o pré-

escolar, os três ciclos do ensino básico e o ensino secundário), e também um percurso educativo com continuidade de projetos e atividades de enriquecimento curricular, do ensino experimental e das novas tecnologias;

b) Uma transição harmoniosa e devidamente acompanhada entre níveis e ciclos de ensino, uma relação próxima entre o agrupamento e as famílias num espaço temporal mais alargado;

c) A articulação curricular entre os níveis e ciclos educativos, tendo como base um projeto educativo comum e uma gestão partilhada focados no sucesso escolar e educativo;

d) A união de duas escolas construídas em terrenos confinantes e com acesso interno que possibilita, por um lado, a partilha da cantina, do ginásio e dos espaços de recreio e, por outro, do pessoal docente e não docente;

e) O reforço da prevenção e da luta contra a exclusão social e escolar, através de protocolos já existentes e outros que apoiem os alunos das famílias mais carenciadas;

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f) O aumento da segurança dos alunos e das instalações com uma gestão articulada da vigilância;

g) A maior dinamização da zona histórica potenciando o desenvolvimento harmonioso da cidade;

Com a existência de um ano apenas, o AEMT, constituído pela Escola Básica e

Secundária Miguel Torga, a Escola Básica de Santa Maria, a Escola Básica de Quintanilha e o Jardim de Infância de Gimonde, assimilou as características que constituem a matriz identitária original – uma instituição marcadamente humanista, onde se destaca a capacidade inclusiva, a valorização pessoal, a atenção solidária, o respeito pela singularidade individual, o espírito de partilha, a responsabilidade coletiva e a mobilização contínua, tendo em vista o sucesso da sua comunidade.

Constituição do AEMT no ano letivo de 2013/14:

Escolas Docentes Alunos Assistentes Operacionais

/Técnicos

Técnicos Superiores

J. I. de Gimonde E. B. de Santa Maria E.B. de Quintanilha E.B.S. Miguel Torga

104

758

44

1

2. A visão

O Agrupamento de Escolas Miguel Torga assume, com orgulho e sentido de

pertença, o seu projeto de escola pluridimensional e inclusivo e o avaliar muito positivamente a forma de ser e de estar muito própria que se traduz no trabalho desenvolvido em prol do sucesso educativo e escolar dos alunos, das famílias, dos docentes e dos funcionários e em prol de Bragança.

Quer continuar, em parceria com a cidade, um passo à frente a caminho do futuro no desenvolvimento de um projeto renovado que mereça da comunidade uma confiança certificada também no que somos:

Uma Escola com forte sentido de serviço público que presta especial atenção aos mais carenciados, vivendo intimamente o conceito de inclusão, sem diferenciar credos, ideais políticos, raças ou estatutos sociais;

Uma Escola que olha os seus alunos como filhos queridos, crescendo com orgulho de serem transmontanos e cidadãos do mundo;

Uma Escola que procura a excelência abraçada ao Humanismo, a eficácia na senda de melhores resultados aliada à formação de pessoas livres e democratas;

Uma Escola em que os órgãos constituídos cooperam, com respeito entre si, assumindo as competências próprias definidas na lei e nos normativos internos;

Uma Escola que, naturalmente, se abre à comunidade, estabelecendo relações biunívocas em prol do desenvolvimento mútuo, da promoção do desporto, da saúde, da arte, da cultura e da defesa ambiental;

Uma Escola onde cada um se reveja e possa dar o melhor de si; Uma Escola que considera a liberdade uma conquista essencial, onde cada

um apresenta críticas e sugestões que são acolhidas, e tendo sempre como prioridades uma melhor e mais eficaz organização e o bem estar e sucesso pessoal e profissional da comunidade escolar, com especial realce para os Alunos, sua razão de ser.

Esta visão não invalida a necessidade de redefinição da ação estratégica em face

das ameaças emergentes. Em prospetiva, definem-se 7 eixos primordiais, a saber: − o desenvolvimento das capacidades cognitivas, afetivas, sociais, morais e

estéticas de todos, numa perspetiva de apoio à construção de projetos de

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vida viáveis e de sucesso; − a implementação de uma estratégia eficaz na mobilização e bem-estar de

toda a comunidade, elevando simultaneamente o seu grau de satisfação e o número de alunos;

− o desenvolvimento profissional dos professores e demais agentes educativos, condição essencial para garantir um projeto sustentável de qualidade no funcionamento da instituição;

− a instauração de dispositivos geradores de bem-estar, de satisfação e de realização pessoal que facilitem compromissos de cooperação;

− a participação em projetos/programas nacionais e/ou internacionais, visando o desenvolvimento profissional e pessoal da comunidade escolar bem como a melhoria constante do Agrupamento através da formação específica e da partilha de experiências;

− a consolidação da articulação horizontal e vertical no Agrupamento; − a implementação do Contrato de Autonomia.

3. A missão

O AEMT assume como princípio primeiro a prestação de um serviço público de referência na formação de cidadãos europeus e do mundo, dotados dos valores estruturantes de qualquer sociedade moderna e democrática e das necessárias competências para o êxito no prosseguimento de estudos e/ou para um desempenho profissional consonante com as exigências do amplo e complexo mundo de trabalho.

4. A oferta formativa

Pré-escolar Ensino Básico

1.º Ciclo – Currículo Nacional Oferta complementar: Inglês. Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC): Francês, Atividade Desportiva, TIC, Ciências Experimentais, Leitura e Escrita Criativa, Educação para a Cidadania, A Escola e o Meio, Artes Perfomativas.

2.º Ciclo – Currículo Nacional Oferta complementar: Francês.

3.ºCiclo – Currículo Nacional Oferta complementar: Apoio às Disciplinas com Avaliação Externa (ADAE). Línguas estrangeiras: Espanhol, Francês, Inglês. Oferta de escola: Educação Tecnológica (7.º e 8.º anos).

PIEF – Desporto (2.º/3.º ciclos).

Ensino Articulado de Dança, em colaboração com o Conservatório de Música e Dança de Bragança.

Ensino secundário - Currículo Nacional Ciências e Tecnologias. Línguas e Humanidades. Oferta Complementar – Apoio ao Estudo

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Ensino profissionalizante Ensino Vocacional – a implementar Ensino de Educação e Formação de Adultos Formação em Competências Básicas

5. O diagnóstico 5.1. O contexto

socioeconómico de origem dos alunos/índices de escolarização dos Pais/Encarregados de Educação

5.2. Resultados da

avaliação externa e da autoavaliação da organização

Os referentes primordialmente considerados no diagnóstico da organização

dizem respeito à EBSMT, uma vez que em relação ao AEMT só existem dados relativos ao ano letivo 2012/2013. Contudo, com base nestes últimos dados, naqueles anteriores e considerando a similitude contextual, é possível traçar o diagnóstico preliminar do AEMT.

Os alunos do AEMT são oriundos do meio urbano e rural. No que diz respeito à

situação face ao emprego, 6% dos pais e 8% das mães dos alunos estão desempregados. Neste âmbito, 18% dos pais e 10% das mães registam uma situação desconhecida face ao emprego. Assim, 76% dos pais e 82% das mães têm emprego.

No AEMT, em 758 alunos, estão abrangidos pela Ação Social Escolar 109 alunos.

As habilitações literárias dos pais e das mães dos alunos apresentam a seguinte distribuição, de acordo com os diferentes níveis académicos:

Habilitações literárias

Pais dos alunos

Mães dos alunos

Ensino Superior

26% 40%

Ensino Secundário

24% 22%

Ensino Básico – 3º Ciclo

15% 15%

Ensino Básico – 2º Ciclo

16% 12%

Ensino Básico – 1º Ciclo

13% 8%

Sem habilitações/habilitações desconhecidas

6% 3%

A avaliação externa, realizada, na Escola Básica e Secundária Miguel Torga, em 2011, reconheceu:

Pontos fortes da instituição: (1) a interação com a comunidade local; (2) a oferta formativa ajustada às necessidades da comunidade local; (3) as dinâmicas de socialização e de elevação da autoestima dos alunos; (4) a diversidade de projetos e parcerias com instituições locais.

Áreas de melhoria:(1) os resultados escolares; (2) as taxas de anulação de matrícula nos cursos profissionais; (3) o processo de acompanhamento e supervisão

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Processo de

Autoavaliação

5.3. Resultados escolares dos alunos

Taxas de transição

da prática letiva em sala de aula; (4) a aferição dos critérios de avaliação interna e a calibragem dos instrumentos de avaliação; (5) a valorização das lideranças intermédias e a participação do pessoal docente e não docente; (6) os circuitos de informação e comunicação interna e externa; (7) o processo de autoavaliação da escola.

Do processo de autoavaliação da Escola Básica e Secundária Miguel Torga, em

2012 resultou a média final de 64,6 pontos, indicador positivo considerando que corresponde a uma fase inicial de implementação de um processo rigoroso de autoavaliação e que permite destacar progressos consideráveis e sustentáveis, de acordo com os critérios do modelo selecionado (CAF Educação). A aplicação do modelo CAF Educação, ampliada a todo o Agrupamento, é enriquecida com nova parceria estabelecida. O AEMT é uma das sete instituições escolares de ensino público selecionadas no Projeto de Avaliação em Rede (PAR), iniciado em 2014 e por um período de dois anos, beneficiando de formação inicial no projeto e do acompanhamento de um amigo crítico com formação especializada em autoavaliação da Associação PAR, Universidade do Minho, assim como da partilha de documentos e de experiências das escolas e agrupamentos ligadas ao PAR.

Em termos de sucesso global, as taxas de transição estão em consonância com

os objetivos definidos no Projeto Educativo da ESMT e contratualizados no programa Educação 2015, à exceção do 12.º ano de escolaridade, que exige uma intervenção mais eficaz no sentido de uma melhoria sustentada dos resultados (quadros 1 e 2).

Taxas de transição dos alunos

2009/2010 2010/2011 2011/2012

BÁSICO 7.º - 94% 8.º - 85% 9.º - 100%

7.º - 100% 8.º - 100% 9.º - 98%

7.º - 86% 8.º - 100% 9.º - 88%

Média 93 % 99% 92%

Quadro 1 – Taxas de transição no triénio 2009-2012

Avaliação externa no ensino básico

Taxas de transição dos alunos

2009/2010 2010/2011 2011/2012

SECUNDÁRIO 10.º - 94% 11.º - 89% 12.º - 56%

10.º - 69% 11.º - 95% 12.º - 55%

10.º - 100% 11.º - 100% 12.º - 62%

Média 79% 73% 87%

Quadro 2 – Taxas de transição no triénio 2009-2012

O histórico, no ensino básico regular, designadamente na avaliação externa, mostra que as classificações têm sido comummente superiores à média nacional (quadro 3).

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Avaliação externa ensino secundário

11.º ano de escolaridade

12.º ano de escolaridade

Ano letivo Língua portuguesa 9.ºano Matemática 9.ºano

Média Nacional

Média EBSMT

Média Nacional

Média EBSMT

2010 57% 57% 51% 47%

2011 51% 57% 43% 52%

2012 54% 61% 54% 61%

Quadro 3 – Resultados dos exames no 9º ano de escolaridade

No 11.º ano de escolaridade, as classificações obtidas, na avaliação externa, são inferiores à média nacional (quadros 4 e 5).

Ano

letivo

Física e Química A 11.º Biologia e Geologia 11.º

Nacional EBSMT Nacional EBSMT

2010 8,5 7,0 9,9 7,9

2011 10,5 8,5 11 10,1

2012 8,1 6,7 9,8 9,1

Quadro 4 – Resultados dos exames no 11.º ano de escolaridade

Ano letivo Geografia 11.º MACS 11.º

Nacional EBSMT Nacional EBSMT

2010 11,0 10,8 10,1 10,3

2011 11,3 9,4 11,3 8,5

2012 10,7 7,8 10,6 9,4

Quadro 5 – Resultados dos exames no 11.º ano de escolaridade

No 12.º ano de escolaridade, as classificações obtidas nas disciplinas de Português e História, na avaliação externa, são próximas ou ligeiramente superiores à média nacional. As classificações de Matemática são inferiores à média nacional (quadro 6).

Ano

letivo

PORTUGUÊS 12.º MATEMÁTICA 12.º HISTÓRIA 12.º

Média Naciona

l

Média EBSMT

Média Nacional

Média EBSMT

Média Nacional

Média EBSMT

2010 11,0 11,1 12,2 11,4 11,9 11,4

2011 9,7 9,6 10,6 8,1 10,5 11,5

2012 10,4 11,6 10,4 8,2 11,8 11,7

Quadro 6 – Resultados dos exames no 12.º ano de escolaridade

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Percursos

Alternativos

Agrupamento de Escolas Miguel Torga 2012/13

Taxas de transição

Avaliação externa 9.º ano

Avaliação externa 11.º ano

Nos percursos alternativos ao ensino regular, as taxas de conclusão são elevadas,

embora haja necessidade de diminuir a taxa de abandono escolar. No ano letivo 2012/13, ano da constituição do Agrupamento, os resultados

foram os seguintes:

Ciclos 1.º ciclo 2.ºciclo 3.º ciclo Secundário

Taxas de transição dos alunos

1.º- 100% 2.º - 95%

3.º -96% 4.º - 100%

5.º - 93% 6.º - 92%

7.º - 81% 8.º - 87% 9.º - 83%

10.º- 83,3% 11.º- 87,2% 12.º- 60%

Média 98% 93% 84% 79%

Quadro 7 – Taxas de transição no ano letivo 2013/14

Ano letivo Língua portuguesa Matemática

Média Nacional

Média EBSMT

Média Nacional

Média EBSMT

9º ano 48% 57% 44% 49%

Quadro 8 – Resultados dos exames no 9.º ano de escolaridade

Física e Química A Biologia e Geologia

Nacional EBSMT Nacional EBSMT

11.º ano 8,1 7,7 8,4 8,2

Avaliação externa 12.º ano

Quadro 9 – Resultados dos exames no 11.º ano de escolaridade

Geografia MACS

Nacional EBSMT Nacional EBSMT

11.º ano 9,8 8,8 9,9 8,0

Quadro 10 – Resultados dos exames no 11.º ano de escolaridade

PORTUGUÊS MATEMÁTICA HISTÓRIA

Média Nacional

Média EBSMT

Média Nacional

Média EBSMT

Média Nacional

Média EBSMT

12.º

ano

9,8 9,4 9,7 9,2 10,6 9,0

Quadro 11 – Resultados dos exames no 12.º ano de escolaridade

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6. O enquadramento da

ação futura 6.1. Os objetivos gerais

1. Assegurar a coesão organizacional do AEMT, garantindo as condições

necessárias à implementação do Projeto Educativo da instituição, cimentado na colaboração e cooperação dos docentes, não docentes, dos discentes e encarregados de educação;

2. Alicerçar o sucesso escolar dos alunos através de uma articulação vertical/horizontal substantiva ao longo dos ciclos de escolaridade;

3. Manter uma ação responsiva aos imperativos educativos, socioecónomicos e culturais específicos das comunidades que serve;

4. Garantir a inclusão de alunos, nomeadamente dos alunos com necessidades educativas especiais;

5. Intervir de forma coerente e sustentada na formação/educação dos membros da organização, nomeadamente em articulação com o CFAE Bragança Norte;

6. Implementar/aprofundar mecanismos promotores de conhecimento e de autorregulação consonantes com os resultados pretendidos;

7. Participar em projetos, programas nacionais e/ou internacionais; 8. Promover a segurança nas escolas do Agrupamento; 9. Promover a Qualidade no Agrupamento; 10. Implementar o contrato de autonomia;

6.2. As metas

1. Atingir ou aproximar o abandono de 0% na escolaridade obrigatória; 2. Aumentar a taxa global de sucesso escolar entre 0,1% e 0,5%, em relação ao

observado em 2013 e de acordo com o perfil da turma, entendendo-se por taxa global de sucesso escolar a taxa de rendimento escolar dos alunos que frequentaram pelo menos metade do ano letivo no AEMT;

3. Melhorar os resultados da avaliação externa nas disciplinas cuja média se situa abaixo da média nacional;

4. Melhorar ou manter os resultados da avaliação externa nas disciplinas cuja média se situa acima da média nacional;

5. Reduzir em, pelo menos, 0,1% por ano a discrepância entre os resultados da avaliação interna e externa;

6. Aumentar o nível de participação dos membros da comunidade educativa na vida do Agrupamento;

7. Aumentar a prática de supervisão dos membros das estruturas intermédias no sentido de consolidar uma dinâmica de aprendizagem e desenvolvimento profissional em colaboração;

8. Elevar o grau de satisfação dos utentes em relação aos diferentes serviços prestados;

9. Implementar um plano interno de formação/atualização do corpo docente e não docente, tendo em conta as necessidades diagnosticadas;

10. Aumentar a participação da comunidade em projetos/programas/parcerias nacionais e/ou internacionais;

11. Promover a segurança no Agrupamento; 12. Obter uma avaliação de Muito Bom na avaliação externa; 13. Assinar o Contrato de Autonomia durante o quadriénio; 14. Propor uma oferta formativa que vá ao encontro das expetativas da

comunidade.

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7. O plano de ação

estratégica

Estratégias

No presente, colocam-se desafios que exigem uma dinâmica renovada no sentido de continuar a afirmar esta instituição na qualidade do serviço que presta às comunidades que serve, nomeadamente: o combate à diminuição de alunos e ao abandono escolar, a melhoria dos resultados escolares dos alunos, a vivência de facto da articulação curricular ao longo dos ciclos, a motivação e a formação contínua da comunidade escolar, o reforço das relações com outras entidades e a conquista da autonomia preconizada nos normativos externos e assumida pela tutela.

Assim, preconiza-se uma praxis harmonizada, convergente, informada e refletida, potenciando os recursos mobilizáveis, numa gestão organizacional eficiente.

Tendo em conta os objetivos e as metas estabelecidas, desenvolver-se-ão,

nomeadamente, as seguintes estratégias: 1. Oferta de disciplinas complementares ao Currículo Nacional; 2. Oferta, nos horários dos alunos e dos docentes, de horas para Apoio ao Estudo

nas disciplinas com avaliação externa; 3. Oferta de outra língua estrangeira no 2.º ciclo – Francês; 4. Projeto “Organização e gestão do 1.º ciclo”; 5. Realização dos Testes Intermédios; 6. Definição de adequações relativas ao processo ensino- aprendizagem, para

responder às necessidades educativas especiais permanentes dos alunos; 7. Generalização da metodologia usada nos testes intermédios e nos exames

(critérios, cotação, correção adaptada a cada ano de escolaridade); 8. Manutenção dos conselhos de turma durante o ciclo de ensino; 9. Análise/ reflexão sobre resultados escolares em grupo/departamento/órgãos; 10. Monitorização dos vários projetos implementados; 11. Redefinição das estratégias em função dos resultados obtidos; 12. Promoção da leitura e da literacia através de atividades/projetos ligados a esta

área; 13. Participação da comunidade no processo de autoavaliação; 14. Participação em projetos/programas que permitam inovar e que sejam

potenciadores de aprendizagens; 15. Realização de reuniões de grupo/departamento/ciclo/níveis, tendo em vista a

articulação efetiva no Agrupamento; 16. Atribuição de 2 horas comuns, nos horários dos docentes de cada grupo, para

trabalho conjunto; 17. Promoção da partilha de recursos entre as escolas do agrupamento; 18. Disponibilização, na página Web do agrupamento, de toda a informação

relevante para a comunidade; 19. Aferição da qualidade do serviço prestado; 20. Rentabilização das TIC como meio de comunicação e de aprendizagem entre

os membros da comunidade educativa; 21. Auscultação da comunidade, tendo em vista a proposta da oferta formativa; 22. Promoção de parcerias nacionais e internacionais; 23. Construção partilhada do Contrato de Autonomia.

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7.1. O organograma

A associação de pais

A associação de estudantes

A APAMT - Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do AEMT é uma instituição sem fins lucrativos, que tem como missão:

− Representar os pais e encarregados de educação junto da Direção e de outros órgãos do Agrupamento.

− Zelar pelos interesses morais e educacionais dos alunos. − Avaliar e denunciar as situações lesivas dos interesses dos alunos, bem como

contribuir para a sua resolução. − Fomentar atividades de caráter pedagógico, formativo, cultural, científico, social,

desportivo e outras. A associação de Estudantes do AEMT é uma instituição sem fins lucrativos, que tem

como missão: - Representar os alunos junto da Direção e de outros órgãos do Agrupamento; - Fomentar atividades de caráter pedagógico, formativo, cultural, científico, social,

desportivo e outras; - Zelar pelos interesses e bem-estar dos alunos bem como denunciar as situações lesivas dos interesses dos alunos e contribuir para a sua resolução.

7.2. A concretização/ gestão do currículo

O AEMT assume a autonomia conferida genericamente e/ou contratualizada com

o Ministério de Educação e Ciência no que respeita ao currículo, no sentido de facilitar a consecução das metas estabelecidas.

Neste domínio, pondera regularmente a implementação de metodologias construídas a partir da atualização científica do corpo docente, mas também da sua experiência refletida, da partilha de boas práticas individuais e de grupo, da colaboração organizada internamente, da aprendizagem em rede e do benchlearning

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Educação Pré-escolar

1.º ciclo

2.º e 3.º ciclos

como processo ativo de apoio ao conhecimento e à inovação através das práticas de sucesso de outras organizações similares, ou não, nacionais ou estrangeiras.

A Educação Pré-Escolar é primeira etapa da educação básica no processo de

educação ao longo da vida, sendo complementar à ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário. O desenvolvimento curricular na educação pré-escolar é da responsabilidade do educador. Este deve prever e organizar um tempo simultaneamente estruturado e flexível em que os diferentes momentos tenham sentido para as crianças, com a finalidade de proporcionar processos de desenvolvimento e de aprendizagem pensados e organizados, numa abordagem integrada e globalizante das diferentes áreas de conteúdo. Enquanto quadro de referência deve o educador ter em conta: -Os objetivos gerais enunciados na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar; - As áreas de conteúdo definidas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar; - Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-Escolar; Uma educação de qualidade preconiza a continuidade educativa como condição de base para a sua efetivação. Assim pretendemos uma educação pré-escolar que conduza ao sucesso das nossas crianças, contribuindo para um desenvolvimento adequado das competências fundamentais para a continuidade do seu percurso educativo, nomeadamente na articulação gradual das expressões físicas e artísticas.

No âmbito do 1.º ciclo, a articulação efetiva, aprovada em Conselho Geral,

encontra-se, nomeadamente, na distribuição de disciplinas curriculares a docentes do Agrupamento com formação específica nas áreas a lecionar. Assim, os docentes do grupo 110 (1.º ciclo) lecionam as disciplinas de Português, Matemática e Estudo do Meio e coadjuvam no Apoio ao Estudo, nas Expressões Fisico-Motoras e Artísticas que estão atribuídas a docentes do 3.º ciclo e secundário com formação para as referidas disciplinas.

Paralelamente, as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) deste nível de ensino estão pensadas de forma a oferecer aos alunos uma complementaridade na sua formação, desenvolvendo competências extra curriculares que os auxiliem na preparação para o futuro:

No ano letivo de 2013/14, foram oferecidas: - Francês; - Ciências Experimentais; - Educação para a Cidadania; - A Escola e o Meio; - TIC; - A Leitura e as TIC; - Artes Perfomativas. As AEC são desenvolvidas por docentes do Agrupamento com formação nestas

áreas.

Para além das disciplinas que integram o currículo nacional, o AEMT oferece: - 2.º ciclo- como Oferta Complementar, a disciplina de Francês, promovendo o

contacto dos alunos com uma segunda língua estrangeira desde o 5.º ano e o Apoio ao Estudo direcionado para as disciplinas com exame nacional e para a formação cívica;

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Ensino secundário

Medidas de promoção do sucesso escolar

-3.º ciclo - a disciplina de Educação Tecnológica nos 7.º e 8.º anos, como Oferta de Escola, e o Apoio às Disciplinas com Avaliação Externa (ADAE), permitindo um reforço nas diciplinas com exame no 9.º ano de escolaridade;

No secundário, o Apoio ao Estudo, nas disciplinas com exames nacionais, é

integrado nos horários dos alunos e dos professores, reforçando o tempo de cada disciplina e permitindo ao professor um maior acompanhamento dos alunos com a realização, nomeadamente, de exercícios preparativos para os exames.

Na transversalidade, reforça-se a educação para a saúde, para a educação sexual,

para a cidadania, para as literacias e para o bem-estar coletivo. Como medidas de promoção do sucesso escolar, o AEMT implementa, desde o

ano letivo de 2013/14, uma série de estratégias que visam, essencialmente, o apoio, o reforço e o acompanhamento mais individualizado dos alunos: - Apoio ao Estudo, no 1.º ciclo: Efetuado por docentes dos grupos 110, 300 e 500, tendo por objetivo apoiar os alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho e visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas de Português e de Matemática; - Reforço das medidas de Apoio ao Estudo no 1.º ciclo: A ser realizado por docentes dos grupos 110, 300 e 500 em coadjuvação com a docente do 1.º CEB titular da turma que garantam um acompanhamento eficaz do aluno face às dificuldades detetadas. - Acompanhamento extraordinário dos alunos no 1.º e 2.º ciclo: A ser realizado no âmbito da preparação para os exames; - Acompanhamento específico a alunos do 2.º e 3.º ciclo: A ser realizado no Apoio ao Estudo e na Oferta Complementar, nomeadamente aos alunos que progridam com classificação final inferior a 3 a Português e/ou a Matemática no ano escolar anterior. - Medidas de Apoio ao Estudo no Secundário com vista à Melhoria da CE: Horas de cumprimento obrigatório, colocadas nos horários dos docentes e das turmas, nas disciplinas do secundário com avaliação externa. Visam garantir um acompanhamento eficaz do aluno pelo professor face às dificuldades detetadas e orientar para a satisfação de necessidades específicas e para a preparação dos exames, devendo o professor, nomeadamente, trabalhar com os alunos os tipos de pergunta de exame e a resposta a dar em cada item que cumpra o nível de exigência dos critérios de classificação específicos emanados pelo IAVE; - Constituição temporária de grupos de homogeneidade: A ser realizada por indicação dos Conselhos de Turma, em disciplinas estruturantes;

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Aulas Previstas = Aulas dadas

Plano de atividades da turma

- Coadjuvação em sala de aula: A ser realizada por indicação dos Conselhos de Turma;

As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são, nos termos do Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho, objeto de planos de atividades (…) adaptados às características das turmas (…) a desenvolver pelos professores titulares das turmas, em articulação com o conselho de docentes, ou pelo conselho de turma, consoante os ciclos.

O projeto Aulas previstas = Aulas dadas visa assegurar a ocupação dos alunos durante o seu horário letivo, nomeadamente na situação de ausência temporária de um docente titular da disciplina e “Criar ou favorecer mecanismos de programação e planeamento das atividades educativas que, de forma flexível e adequada, proporcionem o aproveitamento dos tempos escolares dos alunos do ensino básico e do ensino secundário, com prioridade para o cumprimento do currículo e dos programas de cada disciplina/área.”- Despacho normativo n.º 7/2013, de 10 de junho.

Assim, estão contempladas, neste projeto, as permutas entre docentes do mesmo conselho de turma/mesmo grupo ou a alteração temporária de horários, para que o aproveitamento dos tempos escolares e os programas de cada disciplina sejam cumpridos.

No AEMT os planos de atividades da turma obedecem ao seguinte referencial e formato:

Plano de atividades da turma

(Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho)

Objetivos do Plano de Atividades da Turma Caracterização da turma:

• Proveniência dos alunos • Distribuição dos alunos por idades;

• Histórico escolar próximo;

• Habilitações e S. Profissional dos Pais/contexto socioeconómico;

• Pontos fortes da turma;

• Pontos fracos; • Identificação das necessidades educativas de cada aluno;

• Resultados anteriores; Dificuldades individuais de superação; Medidas/estratégias definidas para melhoria de resultados.

Identificação dos “ritmos de aprendizagem ” dos alunos Planificação da ação educativa de acordo com o currículo nacional, as opções da escola e o ponto de partida dos alunos …

Apoio ao estudo.

Articulação disciplinar.

Projetos/atividades de enriquecimento curricular.

Processo de avaliação dos alunos.

Ajustamento estratégico do PAT - Planos de Acompanhamento Pedagógico.

Avaliação do PAT.

7.3. Os recursos

humanos

O AEMT convoca o diálogo no seio da comunidade, a nível externo e interno,

implicando as pessoas numa ação criativa de complementaridade, para responder congruentemente aos imperativos educativos e sociais.

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Neste sentido, as decisões são tomadas ouvindo os órgãos representativos do agrupamento, auscultando-os através de reuniões de grupo/departamento/órgãos onde os assuntos são analisados, debatidos e de onde emanam sugestões, contributos e orientações para a melhoria do funcionamento.

Os processos e as estratégias implementadas são alvo de monitorização, servindo de análise e de avaliação à prática educativa do agrupamento, e a realização de inquéritos permite ter o feed-back dos vários intervenientes (alunos, pais/encarregados de educação, professores e funcionários) sobre as opções tomadas.

Como forma de tornar mais eficaz e mais célere a comunicação interna e externa, a utilização do email é o meio mais utilizado para a divulgação das informações a toda a comunidade educativa, não deixando, todavia, os métodos tradicionais. A página do Agrupamento tem, também, um papel fundamental na divulgação da informação necessária à comunidade.

Os assistentes operacionais

O Agrupamento aposta, ainda, na generalização da utilização de uma plataforma eletrónica como a Moodle.

A ação desenvolvida por estes profissionais, em relação aos alunos, aos pais e

encarregados de educação, aos professores e aos restantes membros da comunidade alargada, pauta-se por princípios de evidente mérito: profissionalismo, sentido de missão, discrição, disponibilidade, cooperação e simpatia.

Este grupo profissional, portador de um variado leque de habilitações académicas, que vão até ao grau de licenciado, é ainda dotado de formação específica/complementar em vários domínios (anexo 1)

Os assistentes técnicos

O suporte administrativo é assegurado por uma equipa de técnicos com

habilitações diversificadas que vão até ao grau de licenciado e é dotado de formação específica, nomeadamente na área das TIC (anexo 1).

Na colaboração com instituições estrangeiras, designadamente no reconhecimento

de equivalência de habilitações de alunos que concluem a sua escolaridade em escolas estrangeiras, o AEMT foi agraciado com um reconhecimento escrito pela direção da ACEP – Fénelon, Paris, em função do bom atendimento e do trabalho realizado.

Os professores

O corpo docente do AEMT colabora na reconceptualização da escola/educação em função de princípios de eficácia e de qualidade inerentes a organizações aprendentes que se desenvolvem a partir de si mesmas, das boas práticas das suas congéneres, das dinâmicas das comunidades em que se inserem e de uma globalização determinante de reptos, nem sempre explícitos, que, quer na sua vertente positiva, quer na negatividade que lhe é intrínseca, força os sistemas educativos a adaptações céleres e constantes.

Nesta perspetiva, o papel, definitivamente alterado e muito mais exigente, do professor, requer uma gestão refletida e equilibrada por parte do próprio e por parte da liderança dos estabelecimentos de ensino.

No âmbito do desenvolvimento profissional, o corpo docente do AEMT vem acrescentando à sua formação inicial uma formação académica especializada e contínua que lhe permite assegurar um desempenho de qualidade consonante com os objetivos e as metas do Agrupamento.

De entre as muitas áreas do conhecimento, o corpo docente privilegiou a formação que confere graus académicos, pós-graduada, especializada e contínua, constante no anexo 1.

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7.4. Os serviços de apoio

e os espaços/ equipamentos educativos

Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA)

O gabinete de Saúde Escolar

O apoio social aos

alunos e às famílias

Educação

Pré-Escolar

No AEMT, o serviço de psicologia e orientação é assegurado por um psicólogo que trabalha em articulação, nomeadamente, com a equipa de Educação Especial existente no Agrupamento.

O Gabinete de Apoio ao Aluno é um serviço especializado, assegurado pelos docentes do Educação Especial cuja atividade é, nos termos legais, orientada para os alunos com necessidades educativas especiais (NEE).

O projeto da saúde escolar resulta do trabalho de uma equipa multidisciplinar, que integra representantes, tanto da área da educação como da área da saúde. Deste modo é possível conceber um Projeto de Educação para a Saúde com linguagens e interesses comuns, sustentado e articulado, sendo, também, o principal motor do programa Educação Sexual. Esta metodologia permite estabelecer uma situação de compromisso e corresponsabilização em que serviços de educação e de saúde desenvolvem um plano de ação conjunto. Há que conciliar esforços e articular intenções. Pretende-se criar um Agrupamento de referência em termos de Educação para a Saúde, um autêntico Agrupamento promotor de saúde.

Neste contexto, propõe-se uma abordagem pedagógica sistemática de temas ligados à saúde em contexto curricular, promovendo a responsabilidade individual e comunitária no que concerne à saúde e desenvolvendo nos alunos competências que lhes permitam tomar decisões conscientes e informadas, fazer opções responsáveis e adotar estilos de vida saudáveis. É também indispensável providenciar, nos diversos estabelecimentos de ensino, ambientes seguros e saudáveis, disponibilizar ofertas equilibradas e, ainda, facilitar o desenvolvimento de relações humanas saudáveis entre os diversos agentes da comunidade educativa.

Este Projeto de Educação para a Saúde, enquanto instrumento de trabalho integrador das preocupações da escola e da comunidade, incorpora todas as atividades educativas que concorrem para a promoção e educação para a saúde, as estratégias adotadas permitirão, assim, criar sinergias com o ambiente social, assegurar respostas adequadas às necessidades e aos problemas diagnosticados, através do desenvolvimento do currículo de educação para a saúde fomentando, neste sentido, a participação de parceiros técnicos e dos outros setores da comunidade no desenvolvimento dos princípios das escolas promotoras da saúde.

A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei nº5/97, de 10 de fevereiro) consigna os objetivos da educação pré-escolar e prevê que para além dos períodos específicos para o desenvolvimento das atividades pedagógicas, existam atividades educativas de animação e de apoio às famílias tendo em conta as necessidades destas.

Assim assegura-se a permanência das crianças, na instituição a partir das 8:00 h. e até às 19:00 h., incluindo serviço de almoço, sempre que a necessidade das famílias o justifique.

As famílias podem requerer o prolongamento da manhã (8:00h às 9:00h), o da tarde (das 16:00h às 19:00h) e o serviço de almoço, conforme as suas necessidades, usufruindo dos três momentos, só de dois ou apenas um.

A criação do AEMT permitiu que o serviço de almoço, para o Centro Escolar de Santa Maria, fosse, através da celebração de um protocolo com a Câmara Municipal, da responsabilidade do Agrupamento que confeciona esta refeição na cantina. Optou-se por não deslocar os alunos para o espaço da cantina, na escola sede, por serem muito pequenos, por isso, a refeição é transportada para o refeitório do Centro Escolar

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1.º Ciclo

2.º Ciclo 3.º Ciclo

Secundário

de Santa Maria, dentro das condições adequadas a este tipo de transporte.

No 1.º ciclo, o apoio social destina-se a todos os alunos inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a necessidade de comparticipação financeira: distribuição diária e gratuita de Leite Escolar; fornecimento, em refeitório escolar, de uma alimentação equilibrada e adequada às necessidades da população escolar, seguindo os princípios dietéticos preconizados pelas normas de alimentação definidas pelo Ministério da Educação e Ciência e com observância das normas gerais de higiene e segurança alimentar e o apoio às famílias nas deslocações dos seus filhos para a escola.

Para alunos inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a necessidade de comparticipações, existe, ainda, uma comparticipação total ou parcial para: refeições com isenção ou redução de 50% do custo da refeição escolar, suplemento alimentar e manuais escolares conforme lhes tenha sido atribuído o escalão 1 ou 2.

Também neste ciclo, a existência do AEMT permitiu que o serviço de almoço, para o Centro Escolar de Santa Maria, fosse, através da celebração de um protocolo com a Câmara Municipal, da responsabilidade do agrupamento que confeciona esta refeição na cantina. Os alunos deslocam-se, pelo interior do espaço do agrupamento, para a cantina, na escola sede, onde, com horário diferenciado, podem almoçar em boas condições.

Completando os apoios sociais, o AEMT oferece o prolongamento de horário no 1.º ciclo, (8:00h às 9:00h e 17:30h às 19:00h) com atividades desenvolvidas, gratuitamente, por docentes do Agrupamento, indo, desta forma, ao encontro das necessidades das famílias e possibilitando a participação em clubes e outras atividades que estão de acordo com o nível e o interesse dos alunos.

Os alunos do 2.º e 3.ºciclos e do ensino secundário beneficiam da ação social

escolar, de acordo com a situação económica das famílias e das medidas de apoio que o agrupamento define, em termos alimentares, nomeadamente a oferta do leite e da fruta grátis.

No 2.º ciclo do ensino básico, levando em linha de conta as características dos alunos deste nível etário e a ocupação das famílias, além dos apoios económicos e alimentares referidos para os outros ciclos, a escola oferece um leque variado de atividades (cf. Projetos e Atividades) de índole curricular e extracurricular, destinadas a assegurar a ocupação dos alunos até às 17:15 horas, de segunda a sexta-feira.

As bibliotecas escolares

O Plano de desenvolvimento das BE acompanha, em termos de ação estratégica, o Projeto Educativo do Agrupamento, sendo a biblioteca encarada como recurso fundamental no desenvolvimento do gosto pela leitura e das novas literacias.

A biblioteca escolar assume claramente a sua vocação de “espaço agregador de conhecimentos e recursos diversificados”, uma estrutura atuante e um serviço “implicado na mudança das práticas educativas, no suporte às aprendizagens, no apoio ao currículo, no desenvolvimento da literacia da informação, tecnológica e digital, na formação de leitores críticos e na construção da cidadania”.

O AEMT possui 2 bibliotecas escolares integradas na Rede de Bibliotecas Escolares, servindo as suas 4 escolas e todos os níveis de ensino: a biblioteca sedeada na EBSMT e a da Escola Básica de Santa Maria.

A equipa das bibliotecas escolares do AE, sob coordenação de um professor bibliotecário, integra docentes dos vários níveis de ensino e de áreas disciplinares diversificadas, no sentido de promover uma integração plural e transversal dos recursos nas práticas curriculares e culturais, firmando boas práticas colaborativas e

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Pontos fortes

das BE do AEMT

mantendo a preocupação de desenvolver as múltiplas literacias necessárias numa escola do século XXI. A BE da EBSMT conta ainda com uma Assistente Operacional a tempo inteiro, cuja formação tem sido orientada no sentido de se especializar nas áreas do tratamento técnico documental, competências informáticas e o atendimento ao público em bibliotecas. Praticam, as bibliotecas escolares do AE, uma efetiva forma de trabalhar em rede, internamente e a nível local (grupo concelhio de trabalho dos professores bibliotecários, no âmbito do SABE, e integração na RBB, Rede de Bibliotecas de Bragança, de que o AEMT é um dos parceiros fundadores) e bem assim a nível nacional (articulação com o Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares e a coordenadora interconcelhia).

Um dos pontos fortes da atuação das BE tem sido a disponibilização dos

espaços e serviços de biblioteca a tempo inteiro, acompanhando o horário das atividades escolares, em contínuo, e nas interrupções escolares, funcionando, ainda, como espaço de formação. Outro ponto forte é a presença em ambientes digitais variados (Página web; blogue; Facebook; marcadores sociais em Diigo; Moodle; Goodreads; Wikispaces), marcando assim a valência das competências digitais e informacionais atualizadas.

Laboratórios No AEMT existem dois laboratórios bem equipados de Física e de Química com hotte, duas salas laboratoriais, adequadas às exigências do ensino das ciências Naturais, da Biologia e da Geologia, bem como salas anexas específicas para o apoio, o armazenamento e a preparação, conjunta, de materiais necessários.

A rendibilização destes recursos visa o cumprimento dos programas das respetivas disciplinas, a motivação dos alunos para a aprendizagem das ciências e a consolidação do conhecimento em termos científicos.

No sentido de promover precocemente a adesão dos alunos à aprendizagem das ciências e divulgar a atividade realizada para a comunidade local, os professores destas áreas curriculares implementam projetos específicos dirigidos aos alunos do 1.º ciclo e do ensino pré-escolar das escolas da cidade: “Física e Química para todos” e “Ciência em ponto pequeno”.

Espaços desportivos

O AEMT é dotado de instalações regulamentares para o ensino e aprendizagem da Educação Física e da prática desportiva, em diversas modalidades, disponíveis nos horários de treino e competição: três campos exteriores para a prática de futebol, basquete e voleibol, um campo de ténis, um pavilhão coberto com um ginásio e uma sala de ginástica que são utilizados pelos alunos da EBSMT e os do EBSM, com horário diferenciado para que os alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo, acompanhados por docentes e por assistentes operacionais, possam usufruir destes espaços de forma regular e em segurança.

O AEMT proporciona, aos seus alunos, a prática da Natação, na piscina municipal, e outras modalidades no âmbito do Desporto Escolar.

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Refeitório e bufetes

O bufete funciona de acordo com as orientações para os Bufetes Escolares da Direção Geral da Educação e do Ministério da Educação e Ciência.

Assim, os géneros alimentícios fornecidos cumprem os princípios de uma alimentação equilibrada e promotora de saúde, não sendo disponibilizados produtos apontados como prejudiciais para um estilo de vida saudável.

O bufete tem um horário de funcionamento que se coaduna com as necessidades específicas da população escolar. Os alunos podem usufruir deste serviço, no período da manhã, entre as 8:10 horas (20 minutos antes da 1.ª aula) e as 12:00 horas (entrada para o último bloco do período letivo da manhã) e, no período da tarde, entre as 14:30 horas (após entrada para o 2.º bloco do período letivo da tarde) e as 16:25 horas (entrada para o último tempo do período letivo da tarde).

No refeitório escolar, as ementas são elaboradas de forma a garantir e a disponibilizar refeições saudáveis que obedecem a princípios dietéticos de variedade e de qualidade, certificadas pelo Serviço de Nutrição do Centro de Saúde.

Este espaço funciona entre as 12:00 horas e as 14:00 horas e os alunos podem usufruir do almoço mediante a compra ou reserva (no caso de alunos subsidiados- ASE) da respetiva senha, no dia anterior (a aquisição da senha no próprio dia implica o pagamento de multa).

O pagamento destes serviços realiza-se através de um cartão individual que cada aluno ou respetivo EE pode recarregar, livremente, na papelaria da escola ou na máquina disponibilizada para o efeito, no bufete escolar.

No caso do pré-escolar e do 1.º ciclo, as refeições são marcadas pelos docentes ou pelos assistentes operacionais, de acordo com as inscrições diárias, e são pagas, mensalmente, nos serviços da Câmara Municipal de Bragança ou através do multibanco.

Nenhum destes serviços visa a obtenção de lucros e, no bufete escolar, o leite e a fruta são gratuitos para todos os alunos.

Espaço Cultural Miguel Torga Sala de Estudo Orientado Sala de Prolongamento de Horário

No Espaço Cultural Miguel Torga, os alunos usufruem de atividades de ocupação de tempos livres e de lazer, têm acesso a computadores e outros equipamentos tecnológicos, assim como jogos didáticos e de mesa.

Neste espaço polivalente, promovem-se atividades diversas: reuniões, conferências, ações de formação, representações teatrais, entre outras.

Os alunos podem ser apoiados na Sala de Estudo Orientado, um espaço aberto,

com docentes de várias áreas, que possibilita aos alunos um acompanhamento diferenciado e um complemento ao estudo, bem como o apoio a docente/turma em situação de atividade letiva.

A sala de prolongamento de horário está destinada aos alunos de 1.º ciclo, no

Centro Escolar de Santa Maria, onde, após as atividades letivas, são acompanhados por docentes e não docentes, com atividades diversas.

7.5. Programas,

projetos e atividades

No AEMT privilegia-se a dinâmica de projetos como meio de desenvolvimento pessoal, cultural e de aprendizagem, pelo que se pretende dar continuidade à implementação de projetos institucionais nacionais e internacionais e aos que são concebidos no Agrupamento:

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Projetos Objetivos

Dimensão curricular e pedagógica

Promoção do Sucesso Escolar:

Coadjuvação

Oferta

Complementar

PPE

- Melhorar os resultados escolares dos alunos, constituindo grupos de alunos de homogeneidade relativa, com articulação dos docentes envolvidos.

- Desenvolver a construção pessoal e social dos alunos/Apoiar o estudo curricular, com a inclusão de 1 tempo no horário letivo dos alunos do 2.º, 3.ºciclos e ensino secundário (ADAE, Apoio ao estudo, respetivamente). - Apoiar a preparação de provas finais, exames e testes intermédios.

Aulas Previstas = Aulas Dadas

- Assegurar a ocupação dos alunos durante o seu horário letivo, nomeadamente na situação de ausência temporária de um docente titular da disciplina.

Teatro na Torga

- Desenvolver competências do domínio oral, nomeadamente através da participação nas mostras de teatro escolar e outros eventos promovidos por diferentes entidades.

Os Vicentinhos

- Despertar o gosto pelo português nos alunos do 1.º ciclo, visando o desenvolvimento pessoal e social, além da transversalidade de competências, nomeadamente orais.

PNL – Plano Nacional de

Leitura - Aumentar os níveis de literacia na escola.

Outras Línguas

- Desenvolver as capacidades linguísticas dos alunos pela aprendizagem precoce e continuada de línguas estrangeiras, nomeadamente o Francês e o Mandarim no 1.º ciclo e Francês 2.º ciclo.

Ciência em Ponto Pequeno

- Despertar o gosto pela investigação em ciências nos alunos de escolas do 1.º Ciclo e melhorar as aprendizagens.

Física e Química para Todos

- Desenvolver o gosto pela atividade experimental em Física e Química e melhorar as aprendizagens.

Informática na Torga

- Desenvolver competências de informática nos alunos dos diferentes ciclos de ensino. - Apoiar e formar docentes e não docentes, de modo a promover a utilização das TIC nos processos de ensino e de aprendizagem.

Dimensão Psicossocial e Comunitária

Acolher na Torga

- Facilitar a integração dos alunos nos diferentes graus de ensino (receção e apadrinhamento); - Promover a colaboração na comunidade escolar;

Torga sempre

atenta

- Criar espaços de estudo informal para os alunos; - Desenvolver articulação entre os vários atores educativos; - Oferecer atividades de tempos livres; - Apoiar alunos com dificuldades socioeconómicas e/ou sócioafetivas; - Acompanhar os alunos do 1.º ciclo após as atividades letivas.

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Observa Torga

- Criar de um observatório no sentido de melhorar e resolver situações de indisciplina.

Torga segura - Proporcionar um ambiente de segurança e bem-estar. - Alertar para os perigos de utilização indiscriminada da internet (Seguranet).

Desporto Escolar

- Contribuir para o combate ao insucesso e abandono escolar; - Promover a inclusão, a aquisição de hábitos de vida saudável e a formação integral dos jovens em idade escolar, através da prática de atividades físicas e desportivas. - Incentivar a competição desportiva interescolar.

Torga

Multicultural

- Alargar os horizontes culturais dos alunos, com atividades curriculares e extra curriculares, - Promover visitas de estudo nacionais e internacionais, de acordo com o regulamento em anexo; - Desenvolver nos alunos a dimensão europeia e sensibilizar para a diversidade e para o valor das culturas e línguas europeias; - Incentivar a aquisição de competências básicas de vida, necessárias a uma cidadania europeia ativa e à prática da multiculturalidade.

Um olhar no futuro - Orientar o percurso escolar e profissional dos alunos.

PES

- Promover a responsabilidade individual e comunitária no que concerne à saúde e desenvolver nos alunos competências que lhes permitam tomar decisões conscientes e informadas, fazer opções responsáveis e adotar estilos de vida saudáveis; - Promover a Saúde Oral desde o pré-escolar – Projeto Sorrir Branquinho

Pais com a Torga

- Estimular a participação da comunidade educativa na vida da escola; - Criação de momentos de convívio com os pais e E.E. (feira do emprego e solidariedade, dia do agrupamento, magusto, concursos vários…); - Implementar o Clube/Escola de Pais

O Mérito na Torga

- Premiar o mérito escolar (científico, desportivo, artístico, atitudes e valores…) dos alunos; - Distinguir personalidades ligadas ao Agrupamento.

Clube Europeu

- Consciencializar os alunos da sua condição de cidadãos europeus e alargar a sua capacidade participativa, nomeadamente nos domínios da educação e do emprego.

Parlamento dos Jovens

- Promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas de atualidade. -Desenvolver competências para uma ação concertada em prol de interesses coletivos.

Torga verde Eco-Escola

- Encorajar ações, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pela escola na melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade.

Música na Torga - Criar a Tuna / Coros, integrando alunos dos vários níveis de ensino.

Dimensão da Comunicação e Divulgação

- Aprimorar o sistema de comunicação interna entre todos os elementos da comunidade educativa. - Afinar o sistema de comunicação externa. - Projetar a imagem da escola no exterior.

Divulga Torga

Jornal Online “Legenda”

-Desenvolver as capacidades comunicativas dos alunos e incentivar a sua criatividade. -Divulgar a atividade do AEMT

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7.6. A

internacionalização do AEMT

Na sociedade em que vivemos, em constante mudança, cada vez mais

globalizada e complexa, em que o mercado do trabalho é mais exigente e internacional, cumpre, também, à escola preparar os seus alunos para enfrentarem os desafios futuros, dotando-os de competências a vários níveis e de diversas naturezas. Assim sendo, pretende-se que os alunos adquiram uma consciência europeia e mundial, nomeadamente em questões sociais, políticas, ambientais e económicas e que desenvolvam o respeito, a tolerância e o conhecimento dos diferentes países e culturas.

De igual forma, tendo consciência de que a formação contínua e a troca de conhecimento e de experiências são mais-valias, o AEMT procura apoiar e motivar a comunidade educativa para a necessidade de participar em projetos/programas internacionais que possam desenvolver práticas inovadoras e positivas, tendo em vista a melhoria do Agrupamento e o sucesso da comunidade torguiana.

Para tal, o Agrupamento tem-se empenhado em desenvolver parcerias, nomeadamente no âmbito dos programas: Comenius Parcerias Multilaterais/ Erasmus +, eTwinning e Conectando Mundos e no âmbito da cooperação internacional e transfronteiriça, aproveitando ações municipais como as geminações com Bragança (Zamora, León, Pavillons-sous-Bois, Bragança do Pará e Bragança Paulista) e as atividades da Academia de Letras de Trás-os-Montes e da Academia Ibérica da Máscara, dinamizando e desenvolvendo atividades junto dos alunos e da comunidade educativa em geral para que estes contactem com as diferenças e semelhanças de outros povos/culturas.

Vários têm sido os docentes a apostar em formação a nível internacional, candidatando-se a Bolsas de Formação Contínua no âmbito do Programa Comenius Mobilidades Individuais para Pessoal Dedicado à Educação Escolar, nomeadamente nas áreas das Línguas Estrangeiras, da Matemática e da Físico-Química.

7.7. Envolvimento da

comunidade e parcerias

− Entidades representadas no Conselho Geral: IEFP; NERBA; Grupo PressNordeste.

− Acompanhamento técnico-pedagógico: Casa de Trabalho Dr. António Salazar – Patronato de Santo António – Núcleo E5G (Pontes de Inclusão); Centros de Saúde; IEFP.

− Formação docente/não docente: ARS Norte/Saúde Pública /Centro de Saúde de Santa - Maria; CFAE-Bragança Norte; Pontes de Inclusão E5G; Oxford University Press Portugal; Porto Editora; EAPN; IPB; Associação PAR- Universidade do Minho;

− Instalações (cedências): Câmara Municipal de Bragança; IEFP; União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo; Pavilhão Municipal de Bragança; Teatro Municipal de Bragança; Estrelas Brigantinas;

− Instalações (manutenção/melhoria): Câmara Municipal de Bragança. − Projetos institucionais: Assembleia da República (Parlamento dos Jovens);

Instituto Português de Desporto e Juventude (PES, Desporto); Centro de Saúde de Santa Maria (PES); Biblioteca Municipal de Bragança; Rede de Bibliotecas Escolares; PNL; Voluntariado de leitura; Centro Ciência Viva (concursos); Instituto Politécnico de Bragança (Europdirect; Olimpíadas de Química);

− Projetos da comunidade: Câmara Municipal de Bragança (Concursos; Dia da Poesia; Feira do Emprego, Educação e Formação; concursos, Eco-Escola); União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo (Concursos; Gala das Escolas; Mostra de Teatro Escolar); Obra Social Padre Miguel e Cruz Vermelha (ações de solidariedade); Teatro da Garagem;

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− Projetos de Agrupamento: Centro Ciência Viva (Concursos, Clube de Físico-Química, Clube de Ciência em Ponto Pequeno); Seminário de São José; Exército Português; União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo (Abertura da escola à cidade); Teatro de Estudantes de Bragança e Teatro Municipal de Bragança (grupo de teatro); IEFP.

− Serviços: Rede de Bibliotecas de Bragança; Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares; Arquivo Distrital de Bragança (Arquivo do AEMT); SINASE.

− Segurança: Bombeiros Voluntários de Bragança; Câmara Municipal de Bragança; Escola Segura (PSP); Proteção Civil; GNR; CDOS; LCQA.

− Supervisão: Instituto Politécnico de Bragança; Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; Instituto Piaget; Associação de Avaliação em Rede (PAR).

− Transportes: Câmara Municipal de Bragança; União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo.

− Visitas de Estudo: Museu do Abade de Baçal; Centro de Arte Contemporânea Graça Morais; Museu Ibérico da Máscara e do Traje; Museu Militar; Teatro Municipal de Bragança; Centro de Ciência Viva; Parque Natural de Montesinho; Arquivo Distrital; Memória da Presença Militar e Centro de Fotografia Georges Dussaud.

8. A avaliação – âmbito, modelos, processos e referenciais

A avaliação do AEMT

O Projeto Educativo da instituição deve afirmar a sua função reguladora e estruturante. Estas características fundamentais poderão estar em causa, caso a dimensão avaliativa não seja explícita nos seus pressupostos, princípios, critérios e demais componentes processuais.

A Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa. Desde então, as escolas, bem como outras estruturas ligadas à educação, vêm realizando estudos e implementando diferentes modelos de suporte à autoavaliação.

Hoje, a necessidade de implementação de um modelo de autoavaliação é um dado adquirido, não só numa perspetiva de accountability, mas sobretudo visando a melhoria da qualidade da organização.

Neste contexto, o AEMT adotou o modelo CAF (Common Assessment Frame Work), aplicado à Educação como instrumento de suporte à avaliação e à gestão da qualidade na instituição.

A opção foi alicerçada na procura de respostas para múltiplas questões no domínio da qualidade:

- A visão prospetiva é ajustada? A ação está bem definida? A estratégia que seguimos é a melhor, em função dos nossos objetivos? Os métodos de ensino são os que potenciam melhores aprendizagens? Os meios potenciam os resultados? Os alunos, os pais, o pessoal docente e não docente estão satisfeitos? Melhorámos em relação ao nosso histórico? E em relação às metas traçadas? A melhoria é sustentada?

Dado que os elementos presentes nas interrogações formuladas têm um impacto recíproco, a CAF, como modelo focalizado na TQM (Total Quality Management), permite uma abordagem holística perfeitamente consonante com a dinâmica das escolas e dos aspetos que nelas têm de melhorar continuamente.

O modelo, já aplicado na ESMT e agora alargado a todas as escolas do Agrupamento, permite à instituição a construção de um olhar crítico sobre si mesma, procedendo ao diagnóstico rigoroso dos pontos fortes e áreas de melhoria. Esta metodologia de enfoque autorregulador permite a visibilidade da determinação da liderança na consecução de um desempenho de excelência, uma comunicação eficaz no seio da instituição, o comprometimento de todos os participantes, o controlo dos

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A avaliação das bibliotecas escolares

A avaliação do pessoal docente

processos, o envolvimento dos parceiros, a rendibilização de meios, a orientação dos resultados, o impacto na comunidade/sociedade e uma prestação de contas assente em critérios de fiabilidade. A aplicação do modelo CAF Educação é enriquecida com nova parceria estabelecida: o AEMT, a nível nacional, é uma das sete instituições escolares de ensino público selecionadas no Projeto de Avaliação em Rede (PAR), iniciado em 2014 e por um período de dois anos, beneficiando de formação inicial no projeto e do acompanhamento de um amigo crítico com formação especializada em autoavaliação da Associação PAR, Universidade do Minho, assim como da partilha de documentos e de experiências das escolas e agrupamentos ligadas ao PAR.

A avaliação específica dos serviços e recursos das bibliotecas escolares segue o que é recomendado pelo MEC, conforme o modelo desenvolvido pelo Programa da Rede de Bibliotecas Escolares (Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar e Plano de Melhoria). O MABE tem constituído um referencial de gestão e um instrumento de orientação e melhoria interna considerável desde o início da sua aplicação generalizada. Tendo sido iniciado na ESMT, a criação do AE alargou o âmbito a todos os ciclos: os que são servidos pela Biblioteca da escola-sede (2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário) e pela Biblioteca da Escola Básica de Santa Maria (pré-escolar e 1.º ciclo). Permite-se assim, intervindo no processo toda a comunidade educativa – com base em instrumentos de recolha de dados variados e fidedignos, validados no âmbito nacional –, aferir a qualidade nos 4 domínios de ação que o Modelo preconiza e que regulam os serviços (Apoio ao Currículo; Leitura e Literacias; Projetos e Parcerias; Gestão da BE), através igualmente da aplicação/avaliação do Plano de Melhoria, aprovado pelos órgãos competentes do AEMT.

“A profissão deve continuar a ser uma profissão do

humano e ser avaliada como tal (…). Prestemos contas, colaboremos, aceitemos as avaliações, mas não esqueçamos que um ‘público-alvo’ é um povo vivo, que os ‘sistemas educativos’ são habitados por mulheres, homens e crianças, que as ‘organizações escolares’ são escolas vivas, e que as professoras e professores são humanos providos de recursos antes de serem ‘recursos humanos’”.

Pasquier

Enquadrado pelos referentes externos e internos, o processo de avaliação do desempenho docente inscreve a sua referencialização na matriz identitária da instituição onde se desenvolve a atividade profissional, adquirindo o seu sentido primordial como meio de desenvolvimento da organização educativa no seu todo, mas com enfoque específico no desenvolvimento profissional, no bem-estar e na motivação do docente, no estrito respeito pelo conteúdo funcional do professor (artigo 35.º do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro) e pela função primacial da escola.

Nos termos do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro, do Decreto-Lei n.º 26/2012, de 21 de fevereiro, do Despacho Normativo n.º 24/2012, de 26 de outubro e de mais legislação aplicável, está consagrada a margem de autonomia das escolas na construção de referenciais de avaliação, documentos de explicitação e divulgação dos princípios, critérios e procedimentos que orientam o processo de ADD.

Assim, no AEMT, o processo de ADD, de acordo e/ou para lá dos preceitos nacionais será exequível, simplificado, funcional, formativo, fundamentado, refletido, participado, útil e fiável. Privilegiar-se-ão as suas potencialidades no sentido da manutenção de um clima profissional para o sucesso, com elevados níveis de

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confiança, colaboração e abertura ao diálogo e à inovação. A componente externa do processo de ADD será, na sua especificidade, objeto de

explicitação concetual e procedimental no referencial interno de avaliação. Considerando os referentes externos e internos, esquematiza-se o processo, sem

prejuízo de uma melhor especificação, em documento próprio.

Dimensões

Parâmetros

Documentos do

procedimento de avaliação

Científica e Pedagógica

Componente externa

Científico

- Conteúdo(s) disciplinar(es). - Conhecimentos que enquadram e agilizam a aprendizagem do(s) conteúdo(s) disciplinar(es).

Projeto docente ou metas e objetivos do PEA. Documento de registo da participação nas dimensões consideradas. Relatório de Autoavaliação Parecer do Avaliador.

Pedagógico - Aspetos didáticos. - Aspetos relacionais.

Componente interna

- Preparação e organização das atividades letivas. - Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.

Participação na escola e relação com a comunidade

- Contributo para a realização dos objetivos e metas do PE e dos Planos Anual e Plurianual de atividades.

- Participação nas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e nos órgãos de administração e gestão.

- Dinamização de projetos de investigação, desenvolvimento e inovação educativa e correspondente avaliação.

Formação contínua e desenvolvimento profissional

- Projeto pessoal de atualização continuada do conhecimento profissional. - Participação no desenvolvimento da organização.

A avaliação dos alunos

Avaliação do pessoal não docente

Acautelando o princípio da coerência e da congruência entre processos avaliativos dentro da instituição, é necessária a clarificação, através de um referencial, dos princípios orientadores, objetivos, critérios, indicadores, procedimentos e instrumentos de avaliação dos alunos dos diferentes níveis de ensino, ou seja, numa perspetiva de articulação, desde a educação pré-escolar ao ensino secundário.

Os referidos elementos constam de documentos próprios de apresentação de critérios gerais e específicos, para cada nível de ensino, que se anexam a este documento.

Os critérios de avaliação para cada nível de ensino são trabalhados em grupos/departamentos de forma conjunta, tendo em conta os parâmetros estabelecidos pelos normativos legais e os princípios orientadores do Agrupamento, sendo, posteriormente, propostos em sede de Conselho Pedagógico que os analisa e aprova.

São fornecidos aos alunos e aos Pais ou Encarregados de Educação através do Diretor de Turma/ Professor Titular. São, também, publicados on-line, na página Web do Agrupamento para que toda a comunidade escolar tenha o devido conhecimento. Reforçando a informação sobre a avaliação, generalizou-se, a partir do 2.º ciclo, em analogia com os exames nacionais e testes intermédios, a colocação das cotações e classificações nos testes de avaliação em todas as disciplinas dos ensinos básico e secundário assim como o uso das grelhas de correção disponibilizadas pelo IAVE.

Com enquadramento legal específico, o processo de avaliação de desempenho não docente – assistentes técnicos e operacionais – assenta no propósito assumido de desenvolver a sua prestação de serviço de qualidade numa relação humana próxima dos seus beneficiários.

Dando cumprimento à Lei n.º66-B/2007, de 28 de dezembro, e posteriores alterações, e à Portaria n.º 359/2013, de 13 de dezembro, entre mais legislação

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A avaliação do projeto educativo

aplicável, cabe à Comissão Coordenadora de Avaliação proceder à implementação e acompanhamento do processo e avaliação do desempenho não docente que segue o regime dos trabalhadores da função pública, SIADAP 3, baseado no grau de realização de objetivos e de demonstração de competências definidos

De acordo com referentes externos e internos, apresenta-se sucintamente o processo, sem prejuízo de uma melhor especificação, em documento próprio:

Dimensões Parâmetros Documentos do procedimento de

avaliação Assistência administrativa/ Assistência da ação educativa

Resultados

-ficha de autoavaliação -ficha de avaliação -ficha de monitorização do desempenho -ficha e reformulação de objetivos

Competências

A avaliação do PE está subjacente à sua própria conceptualização e

operacionalização, uma vez que o ponto de partida foi a reflexão sobre os resultados conseguidos através da execução do PE anterior, traduzidos pelo processo de avaliação interna e externa da EBSMT, que levaram à definição dos objetivos e das metas, bem como ao reajustamento da estratégia e dos recursos/meios para a sua consecução.

A adequação, a pertinência e a eficácia da estratégia definida será objeto de avaliação pontual e formalmente marcada – no final de cada ano letivo pelos órgãos de gestão, pelas estruturas intermédias – para garantir a monitorização e a reformulação de aspetos críticos do projeto, mantendo válidas e fiáveis as linhas de ação traçadas.

A recolha de informação e tratamento de dados relativos a este processo será realizada anualmente, por uma equipa designada para o efeito.

Neste sentido, a avaliação do PE será concretizada, na sua especificidade, pelo grau de consecução dos objetivos e das metas definidas e, na sua dimensão global e formativa, pelos processos de avaliação em curso no AEMT.

Na avaliação dos resultados alcançados utilizar-se-ão instrumentos de tipo qualitativo, mas também de índole quantitativa, numa perspetiva complementar.

9. Divulgação, atualização e vigência do Projeto Educativo

A divulgação do documento será assegurada através da sua disponibilização online, na página Web do AEMT e através de exemplares impressos disponíveis na Escola Básica e Secundária Miguel Torga, Escola Básica de Santa Maria, na Escola Básica de Quintanilha, no Jardim de Infância de Gimonde, nos serviços administrativos, nas bibliotecas escolares, na sala de diretores de turma, nas salas de professores, nos gabinetes destinados aos departamentos curriculares, Associação de Pais e Associação de Estudantes. No início do ano letivo, far-se-á a sua divulgação aos membros da comunidade.

A atualização será concretizada pela equipa designada para a sua monitorização,

que proporá os ajustamentos, no sentido da melhoria esperada e/ou das alterações dos referentes externos ou internos.

O presente PE, sem prejuízo das atualizações necessárias, tem a duração de, no

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mínimo, três anos. Proposta aprovada em reunião de Conselho Pedagógico em 26 de Março de 2014

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ANEXOS

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ANEXO I - FORMAÇÃO ESPECÍFICA

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1 – Assistentes Operacionais:

2 – Assistentes Técnicos

- Assimilando o Novo Acordo Ortográfico - Atendimento e Imagem da Escola - Contratação Pública pela Escola - Gestão por Processos - Ferramentas da Qualidade - Gestão de Reclamação e Conflitos com Clientes/Formadores - Criação de Sites Web - Gestão do Tempo - Aplicações Informáticas - Apresentações Gráficas - Auditorias ao Sistema de Gestão da Qualidade - Sistemas de Gestão da Qualidade - Segurança no Trabalho - Avaliação e Controle de Riscos - Processador de Texto - Processamento e Edição - Noções de Fiscalidade - Língua Francesa – Relações Laborais

Colaboração educativa na dimensão transversal do currículo

Atendimento, prestação de socorros, segurança e higiene

- Educação social. - Bibliotecas/biblioteca escolar e

sociedade de informação. - Secretariado. - Educação sexual em meio escolar. - Relação pedagógica e relações

humanas. - O papel do auxiliar de ação

educativa na nova administração educativa.

- Reorganização curricular: cidadania, criatividade e cooperação.

- Acompanhamento da educação sexual.

- Tecnologias de informação e comunicação.

- Perturbações do espetro do autismo. - Apoio nos laboratórios escolares. - Internet em meio escolar. - Promoção da saúde. Prevenção primária das

toxicodependências. - A cidadania europeia: direitos e

deveres. - Linguagem e expressão na relação

pedagógica. - Gestão de documentos dos

estabelecimentos de ensino básico e secundário.

- Tratamento técnico documental na BE.

- Agricultura e florestas. - Novo acordo ortográfico

- O atendimento à criança e ao adolescente.

- Relação educativa e atendimento. - Problemática da infância/adolescência. - Tratamento da indisciplina. - Comunicação nas relações

interpessoais. - Comunicação interna e externa. - Apoio à direção de turma e ao

secretariado de exames. - Voluntariado. - Curso europeu de primeiros socorros. - Mass training – suporte básico de vida. - Direito social, cuidados na saúde

mental. - Prevenção de riscos profissionais. - Primeiros socorros em crianças. - Relação educativa e entendimento. - Segurança e vigilância. - Defesa pessoal. - Higiene, saúde e segurança no trabalho. - Controlo e qualidade alimentar. - HACCP.

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3 – Professores:

Doutoramentos, mestrados e pós-graduações

- Literatura. − Supervisão – didática do Português e formação contínua de professores. − Português Língua Não Materna. − Línguas Estrangeiras Aplicadas. − Revisão de Texto. − Tradução para Legendagem. − Linguística, especialização Lexicologia e Lexicografia. − Terminologia e Tradução. − Matemática/Educação. − Ensino da Matemática. − Ensino de Física e Química. − Ensino das ciências. − Geologia Económica e aplicada. − Ciência Agrária – Agricultura Ambiente e Mercados. − Ciências da Educação. − Ciências da Educação –Comunicação e Tecnologia Educativa. − Ciências da Educação – Desenvolvimento Curricular. − Ciências da Educação – Administração e Gestão Educacional. − Tecnologia Multimédia.

Formação especializada e contínua

− Modelos de Liderança. − Programa Nacional do Ensino do Português. (PNEP). − Ensino das Ciências Experimentais. − Ensino de Línguas Estrangeiras. − TIC para a Educação − E-learning em áreas transversais ao ensino das Línguas Estrangeiras: eTwinning,

Theatreatschool, Reading in theclassroom, etc. − Parcerias/Cooperação Internacional. − Organização e Avaliação da Formação. − Integração da Biblioteca Escolar no Projeto Educativo da Escola. − Instalação e Configuração de redes com fios / sem fios nas escolas. − PRESS. − Orientações técnico- pedagógicas e construção curricular, no âmbito das novas oportunidades. − Literacia da Informação: Formação do utilizador da biblioteca. − Ciências Documentais. − Acondicionamento e Manuseamento de Documentos Gráficos. − Novos Programas de Francês – Secundário. − Formação de formadores Novo Programa de Português, Ensino Básico. − Língua Gestual Portuguesa. − tradução técnica, científica e literária, software de tradução, lexicografia e idiomaticidade. − Tecnologias para prevenção e deteção de Plágio. − Cursos EFA. − Educação de Infância (CESE). − Jogos e Complementos de Matemática. − Pedagogia e didática. − Arte. − Orientação Educativa. − Literatura. − Linguística. − Escrita criativa. − Oralidade − Teatro. − Supervisão do processo de classificação de provas de Exames Nacionais. − Avaliação.

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− Pedagogias de ensino – aprendizagem cooperativa. − Lideranças e organizações aprendentes. − Desenvolvimento de páginas Web em Joomla. − Educação ambiental. − Animação sociocultural. − CAF Educação. − PAR – Projeto de Avaliação em Rede.

Formação / participação em reuniões / encontros em instituições estrangeiras

− The new ways of teaching mathematics and physics – practical and cross-curricular approach, Lubliana-Eslovénia.

− Building emotional relationships to prevent early school leaving /Roma- Itália. − Language Development & Britain Today – 1 week Course for Teachers of English at

Secondary Level, Chelmsford, Inglaterra . − Effective Use of Modern Techonology And Games In Classrooms, Istanbul, Turquia − Overseas Teachers Course, Basil Paterson Institute, Edimburgo, Escócia. − Advanced Teacher Training in ESOL, Centre of English Studies, Dublin, Irlanda . − Effective English Language Teaching in Europe – Language, education and Culture for

Teachers of EFL, ECTARC, Llangollen, País de Gales. − English Language, Methodology and Culture, The English Language Centre, Brighton & Hove,

Inglaterra . − Changes and Challenges: Expanding Horizons in ELT, Tesol, Madrid, Espanha − Motivating Materials and Creative Activities for the Secondary Classroom, International Study

Programmes, Cheltenham, Inglaterra − English language studies – Upper Intermediate level class, King’s School, Oxford, Inglaterra − Curso Intensivo de LenguaEspañola, Colegio de EstudiosHispánicos, Salamanca, Espanha − Stage de perfectionnement pour professeurs en langue, littérature, civilisation, didactique et

méthodologie du FLE IMEF – Institut Méditerranéen d’Études Françaises, Montpellier, França − Stage pour professeurs de Français Langue Étrangère Institut d’Études Françaises de

Touraine, Tours, França − Stage de perfectionnement pour professeurs de FLE, Centre de Linguistique Appliquée de

l'Université de Franche-Comté, Besançon, França − Visita Preparatória no âmbito do Programa Comenius, CsokonaiVitézMihályÁltanosIskola,

Bicske, Hungria , 23 a 28 de outubro 2011 – Projeto EuropeanYouth: Present, Pastand Future

− Visita Preparatória no âmbito do Programa Comenius, Instituto de Educación Secundaria San Andrés, León, Espanha, 26 a 30 novembro 2012 – Projeto DROPS: Dialogue to RenewtheOldPhylosophyofSchools

− Encontros Comenius: ProjetoEuropean Youth: Present, Past, Future

- Traditional Dances, Bicske, Hungria , novembro 2012 - Happiness: now and then, Kropa, Eslovénia,março 2013 - Sports Competition, Ponte in Valtellina, Itália , maio 2013 - Schools on the Move, Gdynia, Polónia, outubro 2013 - Theatre Festival, Munique, Alemanha, março 2014 - Final Report, Langeland, Dinamarca, julho 2014

Projeto DROPS - Zero Meeting, Ankara, Turquia , outubro 2013 - Restantes encontros: a definir no 1º encontro do projeto em outubro. − EstágioDidactique du Français Langue Étrangère (formação CDCC para docentes, Conselho

da Europa), Communauté Française de Belgique, Esneux-Liège. − Seminario Autoaprendizaje de Lenguas Extranjeras, UNED, Madrid . − Curso de formação para professores de línguas, La Didactique des Langues et des Cultures,

Univ. de La Rochelle, França. − 11.º Congresso Mundial de Linguística Aplicada, AILA96, Univ. deJyväskylä, Finlândia. − Reuniões de trabalho do Programa Língua: Formação de professores e produção de materiais

de ensino, na Univ. deSouthBank, Londres. − 9th International Morphology Meeting, Univ. de Viena, Áustria . − 10th International Morphology Meeting, Budapeste.

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− Congreso Internacional de Ling − üistica 2000: Léxico y Gramatica, Lugo, Galiza.

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ANEXO II – PLANO DE DESENVOLVIMENTO EUROPEU

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO EUROPEU

O Agrupamento de Escolas Miguel Torga assume como principal missão a prestação de um serviço

público de referência na formação de cidadãos europeus, dotados de valores estruturantes de qualquer

sociedade moderna e democrática e das necessárias competências para o desempenho profissional

consonante com as exigências do amplo e complexo mundo do trabalho. Tendo por base esta missão,

revela-se importante o desenvolvimento de competências da comunidade escolar para fazer face às

exigências atuais no âmbito da Educação e estabelecer contactos com diferentes instituições europeias no

sentido de permitir a criação de uma Rede de Escolas/Instituições com as quais se possa colaborar para

obter formação, trocar conhecimentos, experiências e reforçar o papel do Agrupamento na União

Europeia.

O Plano de Desenvolvimento Europeu do Agrupamento centra-se, por um lado, na formação dos

docentes, dos técnicos superiores e dos não docentes, em várias áreas e fases de modo a que a instituição

possa aumentar o grau de satisfação e motivação da comunidade educativa e apresentar-se como uma

instituição de referência a nível europeu. Por outro, centra-se, também, na formação pessoal e

desenvolvimento de competências dos alunos, possibilitando o alargamento de conhecimentos e de

vivências da população jovem do nosso Agrupamento. A possibilidade de contactar com outras realidades,

outras culturas aprofunda os valores de tolerância e de respeito necessários às novas gerações que se

integram num mundo europeu e globalizante.

Da análise das necessidades do Agrupamento e com a finalidade de promover a dimensão

europeia, elencam-se as seguintes áreas de intervenção prioritária:

- Desenvolvimento das competências linguísticas nas diferentes línguas europeias, lecionadas no

agrupamento;

- Contacto com escolas/pessoas de outros países da U.E. e fora dela, permitindo a troca de ideias e a

comparação de práticas;

- Contacto com novos métodos de ensino/aprendizagem e ferramentas com vista à inovação e melhoria da

qualidade do ensino-aprendizagem;

- Conhecimento e contacto com outras realidades de gestão escolar, tendo em vista a implementação de

métodos diferenciadores de organização do estabelecimento de ensino;

- Observação de práticas inovadoras num contexto europeu;

- Partilha/vivência de experiências no âmbito da Educação Especial;

- Divulgação/pratica métodos de ensino/aprendizagem num diferente contexto europeu;

- Reforço de laços entre instituições europeias.

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Agrupamento de Escolas Miguel Torga

Projeto Educativo 2013/2017

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Assim, para responder às áreas de intervenção propostas, procurar-se-á desenvolver e integrar

projetos europeus/internacionais que visem:

- A formação de pessoal na área das Línguas Estrangeiras, nomeadament das leccionadas no Agrupamento,

que permita, por um lado, desenvolver as competências dos professores e consequentemente dos alunos e

por outro, desenvolver as competências de comunicação de outro pessoal;

- O desenvolvimento de Job-Shadowing, que permita a observação de realidades em escolas diferentes e de

outros países, observação essa que deve abranger várias áreas, como a lecionação de línguas estrangeiras;

as práticas de integração de alunos com ou sem Necessidade Educativas Especiais; as práticas de

organização e gestão escolar e as práticas de utilização das TIC em sala de aulas;

- A prática de Teacher Assignements, permuta de docentes entre escolas europeias, em períodos de curta

duração (15 dias), que permita a partilha, a troca de experiências, a implementação de métodos e

ferramentas diferentes e possa proporcionar aos alunos das escolas parceiras uma vivência diferente em

sala de aula.

Completando as atividades ligadas diretamente ao pessoal do Agrupamento, pretende-se, também,

com o Plano de Desenvolvimento Europeu, o desenvolvimento pessoal e educativo dos alunos que

integram as escolas do Agrupamento, tendo em conta:

- A valorização dos valores de tolerância e respeito pelos outros e por outras culturas;

- O desenvolvimento de competências linguísticas;

- O conhecimento de outros sistemas de ensino;

- O contacto com outras realidades culturais e escolares;

- A partilha de vivências com alunos de outros países.

Neste sentido, procurar-se-á desenvolver a participação em programas e projetos que envolvam a

mobilidade dos alunos, em espaço europeu.

Os resultados pretendidos com a seleção destas áreas são o reforço dos

conhecimentos/vivências da comunidade escolar e o contacto com novas práticas/metodologias e

realidades que possam trazer uma mais-valia e melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem das

escolas do Agrupamento.

Todos os projetos deverão ser apresentados e analisados em Direção que os integrará num

programa global do Agrupamento.

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ANEXO III – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO APROVADOS