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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA PADRE ANTÓNIO DE ANDRADE Onde me encontro no Universo Andava eu a passear pela rua, quando, de repente, me veio contra a cara, numa rajada de vento, um panfleto que dizia: “O seu sonho é ir ao Universo? Aproveite já! Venha fazer os testes à seguinte morada: Rua das Amoreiras, 6150 – 423 Oleiros.” Eu pensei bastante e lá resolvi ir até à tal morada. Fui a pé porque ficava bastante perto da minha casa. Quando lá cheguei, puseram-me um autocolante na camisola: núme- ro 123. A espera foi longa, mas, quan- do entrei para fazer os testes, colo- caram-me dentro de tantas coisas que eu já nem conseguia ver tudo o que se passava. Acabados os tes- tes, disseram-me que enviavam uma carta para minha casa a dizer se eu tinha passado. Dias depois, recebi a tão ansiada carta. Abri-a depressa e, para minha surpresa, dizia que tinha passado nos tais testes. Comecei logo a fazer as malas. No dia 22/10/10 já estava a en- trar no foguetão. Eu achava que le- vava muita coisa, só que os meus colegas astronautas ainda levavam mais. De repente, ouvimos a contagem decrescente: - 3 2 1 PARTIDA!!!!!!!!!!!!!!!!! Comecei logo a tremer e não era de medo nem de ansiedade… Não sabia explicar porque estava a tremer…. Já conseguia ver Portugal, a seguir a Europa, e, de seguida, con- segui ver o planeta Terra, que é muito mais bonito visto de perto. De se- guida, consegui ver o Sol, Mercú- rio, Vénus, Terra e todo o Sistema Solar. Foi incrível esta sensação! Mas ainda estava só no come- ço! No seguimento, consegui ver a Via Láctea, que é a nossa galáxia. De repente, consegui ver o nosso En- xame, que se chama Grupo Local. E, por último, consegui ver o Superenxame da Virgem. De repente, uma voz, vinda do fundo do foguetão, gritou, dizendo: “- Olhem um planeta que nunca foi explorado!” Parámos o foguetão no estranho planeta. Sem nos apercebermos, fi- cámos cercados por extraterrestres. Eles tinham três olhos, cinco tentá- culos e eram muito pegajosos. Ficá- mos todos cheios de medo; mas eles queriam ser nossos amigos. E come- çámos logo a conversa. Eles disseram-nos que o plane- ta se chamava “Croin” e que, de 8 em 8 dias, caía uma chuva de meteoritos sobre ele. E para nossa surpresa naquele dia ia haver uma. Ficámos todos em pânico, mas eles disseram-nos que tinham esconde- rijos subterrâneos e levaram-nos logo para lá. Esperámos pelo menos duas horas até aquilo parar. Quando fo- mos lá para fora, ficámos desespe- rados…. O nosso foguetão tinha sido atingido pela chuva de meteoritos e estava feito em bocados. Os nos- sos amigos extraterrestres disseram que nos ajudavam a reconstruir o foguetão. Enquanto uns ajudavam a re- construi-lo, eu decidi ir dar uma volta para conhecer aquele novo e estra- nho planeta. Olhei para o céu e vi três estranhas constelações; disse- ram-me que se chamavam: Dion”, “Foun” e “Vion”. Subitamente, ouvi uma voz que me chamava. Virei-me e vi que o foguetão já estava pronto para par- tirmos para Oleiros. Mas, antes de descolarmos, houve uma invasão de extraterres- tres vindos do planeta “Casun” e mantiveram-nos fechados numa estranha nave espacial. Estávamos todos assustados; de repente, a porta da nave abriu-se e entraram muitos extraterrestres. O chefe deles veio ter connosco e disse-nos que eles estavam ali porque queriam…. UMA MOEDA DE DOIS EUROS (que para eles eram millhares de milhões de euros). Eu lembrei-me que tinha uma no bolso e, de imediato, dei-a aos extraterres- tres. Eles libertaram-nos e pudemos regressar ao interior do foguetão. Contagem decrescente: 3 2 1 PARTIDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Saímos do Superenxame da Vir- gem e entrámos no Grupo Local. Ainda a recuperar da aventura ????????????????? deESCOLAS PADRE ANTÓNIO DE ANDRADE OLEIROS 8|Junho de 2011 A PALAVRA... É com espírito de mis- são que levamos a bom porto cada objectivo do Pro- jecto Educativo do AEPAA. Projecto arrojado que con- traria o egoísmo, a incom- petência e a indiferença so- cial alimentadas pela crise económica. É contra esta so- ciedade que incutimos nos nossos jovens princípios e valores cívicos, éticos e morais: o respeito e a res- ponsabilidade, o rigor e o profissionalismo, o brio e o empenho, a cooperação e a inter-ajuda. Estamos certos que esta aprendizagem, se bem que demorada, levará a que eles se empenhem na construção de um mundo melhor. O desenvolvimen- to das suas capacidades e competências apresentam- se-nos como pequenas grandes conquistas nos seus resultados escolares, assim como nas actividades que orgulhosamente gos- tam de apresentar aos pais e à comunidade educativa. Deste modo, esse orgu- lho estará certamente pre- sente na actividade de gran- de envergadura que, ao longo do presente ano, o Agrupamento preparou para encerramento do ano lectivo – Uma Feira Qui- nhentista. Este evento, que conta com a parceria da Câ- mara Municipal de Oleiros e da companhia de teatro Viv’arte, irá decorrer nos próximos dias 18 e 19 de Junho, na zona histórica da vila. A envolvência e entu- siasmo dos alunos, profes- sores e funcionários, anun- ciam um sucesso garantido. Assim mesmo, estendo um convite a todos os leitores para que visitem a nossa feira. Da Directora Isabel Gonçalves no planeta “Croin”, só ouvimos um estrondo enorme, vindo de fora do foguetão…. era a colisão entre dois meteoritos …. os fragmentos da ex- plosão andavam à deriva no Espa- ço. “ Que susto, ainda bem que não nos acertou” – pensámos todos. Um pouco depois, já conseguí- amos ver o Sistema Solar e todos os planetas. Decidimos fazer uma última pa- ragem: a Lua. Saímos do foguetão e todos apanhámos um bocadinho de solo lunar para levarmos para casa, como recordação. De novo a caminho de Oleiros, entrámos no planeta Terra. Rapida- mente, consegui ver a Europa, de- pois Portugal e, por fim, Oleiros. Aterrámos todos em segurança. Foi uma sorte porque já estávamos a ficar sem combustível! Os meus familiares e os meus conhecidos foram logo ter comigo e perguntaram-me se estava bem, se tinha feito boa viagem, … Nunca vou esquecer esta expe- riência porque foi única! Maria José Luís Barata, nº13, 7ºB APOIOS Apesar de a Gazeta do Interior seguir o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, o Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade segue ainda a antiga ortografia

Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade - Oleiros

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PADRE ANTÓNIO DE ANDRADE OLEIROS

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Page 1: Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade - Oleiros

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA PADRE ANTÓNIO DE ANDRADE

Onde me encontrono Universo

Andava eu a passear pela rua,quando, de repente, me veio contraa cara, numa rajada de vento, umpanfleto que dizia:

“O seu sonho é ir ao Universo?Aproveite já! Venha fazer os testesà seguinte morada: Rua dasAmoreiras, 6150 – 423 Oleiros.”

Eu pensei bastante e lá resolviir até à tal morada. Fui a pé porqueficava bastante perto da minha casa.

Quando lá cheguei, puseram-meum autocolante na camisola: núme-ro 123.

A espera foi longa, mas, quan-do entrei para fazer os testes, colo-caram-me dentro de tantas coisasque eu já nem conseguia ver tudo oque se passava. Acabados os tes-tes, disseram-me que enviavam umacarta para minha casa a dizer se eutinha passado.

Dias depois, recebi a tão ansiadacarta. Abri-a depressa e, para minhasurpresa, dizia que tinha passado nostais testes. Comecei logo a fazer asmalas.

No dia 22/10/10 já estava a en-trar no foguetão. Eu achava que le-vava muita coisa, só que os meuscolegas astronautas ainda levavammais.

De repente, ouvimos a contagemdecrescente:

- 3 2 1 PARTIDA!!!!!!!!!!!!!!!!!Comecei logo a tremer e não era de

medo nem de ansiedade… Não sabiaexplicar porque estava a tremer….

Já conseguia ver Portugal, aseguir a Europa, e, de seguida, con-segui ver o planeta Terra, que é muitomais bonito visto de perto. De se-guida, consegui ver o Sol, Mercú-rio, Vénus, Terra e todo o SistemaSolar. Foi incrível esta sensação!

Mas ainda estava só no come-ço! No seguimento, consegui ver aVia Láctea, que é a nossa galáxia. Derepente, consegui ver o nosso En-xame, que se chama Grupo Local. E,por último, consegui ver oSuperenxame da Virgem.

De repente, uma voz, vinda dofundo do foguetão, gritou, dizendo:

“- Olhem um planeta que nunca foiexplorado!”

Parámos o foguetão no estranhoplaneta. Sem nos apercebermos, fi-cámos cercados por extraterrestres.Eles tinham três olhos, cinco tentá-culos e eram muito pegajosos. Ficá-mos todos cheios de medo; mas elesqueriam ser nossos amigos. E come-çámos logo a conversa.

Eles disseram-nos que o plane-ta se chamava “Croin” e que, de 8em 8 dias, caía uma chuva demeteoritos sobre ele. E para nossasurpresa naquele dia ia haver uma.Ficámos todos em pânico, mas elesdisseram-nos que tinham esconde-rijos subterrâneos e levaram-noslogo para lá.

Esperámos pelo menos duashoras até aquilo parar. Quando fo-mos lá para fora, ficámos desespe-rados….

O nosso foguetão tinha sidoatingido pela chuva de meteoritose estava feito em bocados. Os nos-sos amigos extraterrestres disseramque nos ajudavam a reconstruir ofoguetão.

Enquanto uns ajudavam a re-construi-lo, eu decidi ir dar uma volta

para conhecer aquele novo e estra-nho planeta. Olhei para o céu e vitrês estranhas constelações; disse-ram-me que se chamavam:

“Dion”, “Foun” e “Vion”.

Subitamente, ouvi uma voz queme chamava. Virei-me e vi que ofoguetão já estava pronto para par-tirmos para Oleiros.

Mas, antes de descolarmos,houve uma invasão de extraterres-tres vindos do planeta “Casun” emantiveram-nos fechados numaestranha nave espacial. Estávamostodos assustados; de repente, aporta da nave abriu-se e entrarammuitos extraterrestres.

O chefe deles veio ter connoscoe disse-nos que eles estavam aliporque queriam…. UMA MOEDADE DOIS EUROS (que para eles erammillhares de milhões de euros). Eulembrei-me que tinha uma no bolsoe, de imediato, dei-a aos extraterres-tres. Eles libertaram-nos e pudemosregressar ao interior do foguetão.

Contagem decrescente: 3 2 1PARTIDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Saímos do Superenxame da Vir-gem e entrámos no Grupo Local.

Ainda a recuperar da aventura

?????????????????

deESCOLAS PADRE ANTÓNIO DE ANDRADEOLEIROS8|Jun

ho de

2011

A PALAVRA...

É com espírito de mis-são que levamos a bomporto cada objectivo do Pro-jecto Educativo do AEPAA.Projecto arrojado que con-traria o egoísmo, a incom-petência e a indiferença so-cial alimentadas pela criseeconómica. É contra esta so-ciedade que incutimos nosnossos jovens princípios evalores cívicos, éticos emorais: o respeito e a res-ponsabilidade, o rigor e oprofissionalismo, o brio e oempenho, a cooperação e ainter-ajuda. Estamos certosque esta aprendizagem, sebem que demorada, levaráa que eles se empenhem naconstrução de um mundomelhor. O desenvolvimen-to das suas capacidades ecompetências apresentam-se-nos como pequenasgrandes conquistas nosseus resultados escolares,assim como nas actividadesque orgulhosamente gos-tam de apresentar aos paise à comunidade educativa.

Deste modo, esse orgu-lho estará certamente pre-sente na actividade de gran-de envergadura que, aolongo do presente ano, oAgrupamento preparoupara encerramento do anolectivo – Uma Feira Qui-nhentista. Este evento, queconta com a parceria da Câ-mara Municipal de Oleirose da companhia de teatroViv’arte, irá decorrer nospróximos dias 18 e 19 deJunho, na zona histórica davila. A envolvência e entu-siasmo dos alunos, profes-sores e funcionários, anun-ciam um sucesso garantido.Assim mesmo, estendo umconvite a todos os leitorespara que visitem a nossafeira.

Da DirectoraIsabel Gonçalves

no planeta “Croin”, só ouvimos umestrondo enorme, vindo de fora dofoguetão…. era a colisão entre doismeteoritos …. os fragmentos da ex-plosão andavam à deriva no Espa-ço.

“ Que susto, ainda bem que nãonos acertou” – pensámos todos.

Um pouco depois, já conseguí-amos ver o Sistema Solar e todos osplanetas.

Decidimos fazer uma última pa-ragem: a Lua. Saímos do foguetão etodos apanhámos um bocadinho desolo lunar para levarmos para casa,como recordação.

De novo a caminho de Oleiros,entrámos no planeta Terra. Rapida-mente, consegui ver a Europa, de-pois Portugal e, por fim, Oleiros.

Aterrámos todos em segurança.Foi uma sorte porque já estávamosa ficar sem combustível!

Os meus familiares e os meusconhecidos foram logo ter comigoe perguntaram-me se estava bem, setinha feito boa viagem, …

Nunca vou esquecer esta expe-riência porque foi única!

Maria José Luís Barata,

nº13, 7ºB

APOIOS

Apesar de a Gazeta do Interior seguir o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, o Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade segue ainda a antiga ortografia

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As principais actividades económicas do nosso concelho são aindústria e os serviços, mas a agricultura, a silvicultura e o comérciotambém são importantes.

Em Oleiros, há zonas industriais onde estão localizadas as váriasfábricas do concelho. As serrações de Oleiros, Milrico, Orvalho e Ro-queiro são as fábricas que empregam maior número de trabalhadores.A existência de muita matéria-prima explica o facto de haver muitasindústrias ligadas à madeira. A par desta actividade, a exploração flo-restal também é muito importante porque fornece os materiais para trans-formação nas fábricas. Há muitas pessoas que trabalham no corte depinheiros, na limpeza de matos (desmoita) e na plantação de árvores(eucaliptos e pinheiros).

Outra indústria importante é a Pirotecnia Oleirense que empre-ga cerca de 40 trabalhadores. Nesta fábrica, são produzidos artefac-tos pirotécnicos, como, por exemplo, balonas, vulcões, foguetes ecandelas.

A “Steiff”, mais conhecida por Fábrica dos Bonecos, empregacerca de 90 operários, na sua maioria mulheres. Esta unidade fabril produzbonecos de peluche que são exportados para a Alemanha.

Para além destas, há ainda uma fábrica de lenha (“Nova Le-nha”), uma fábrica de mármores, destilarias, uma padaria, várias ofici-nas de serralharia e os Parques Eólicos.

A agricultura, embora não sendo a actividade principal, ocupaquase todas as pessoas desta região. Depois de saírem do emprego,as pessoas cultivam as hortas para terem legumes e hortaliças fres-cas. Outras produções agrícolas são também as batatas, o azeite e asfrutas, das quais se destacam a castanha e o medronho.

A criação de animais aparece quase sempre ligada à agricultu-ra. Há pequenas explorações familiares, onde se criam habitualmenteanimais de capoeira, cabras, ovelhas e porcos. Há ainda algumas pes-soas que “criam bácoro” e fazem a respectiva matança no Inverno.

No concelho, existem muitos serviços que empregam um gran-de número de pessoas. Um dos serviços que tem mais funcionários éa Câmara Municipal. Os serviços mais utilizados são o Centro de Saú-de, os Bombeiros, a G.N.R e as Escolas.

O comércio na nossa região é fraco porque a população é pou-ca. A venda de produtos faz-se no “Minipreço”, nas mercearias e nasvárias lojas tradicionais espalhadas pelo concelho. O mercado das terças-feiras traz muita gente à vila para fazer as suas compras.

O turismo começa a ter alguma importância nesta região. Osturistas vêm visitar as nossas lindas paisagens, pescar nos nossosrios e ribeiras, comer o afamado Cabrito Estonado e os Maranhos evêm também refrescar-se nas nossas piscinas fluviais.

No estudo que fize-mos sobre as actividadesprodutivas da nossa re-gião, percebemos que hápouca população activa.Nas aldeias, há muitas pes-soas idosas, já reformadas.Outras pessoas vão traba-lhar para o estrangeiro oupara diferentes localidadesportuguesas.

Trabalho elaborado

pela Turma do 4º ano da

E.B.1 de Oleiros

É no dia vinte de Janeiro que secomemora a morte de S. Sebastião.

Em homenagem a este santo, foiconstruída uma capela que se situaem frente à Escola Básica de Oleirose que é conhecida pela «capela de S.Sebastião».

Por ter sido soldado e tambémpelos milagres que fez, é considera-do o patrono da fome, das pestes eda guerra.

Antigamente, as pessoas prome-tiam dar castanhas secas e merendasde milho, se S. Sebastião protegesseos campos das pestes (malinas).Nesse tempo, a base da alimentaçãodesta região eram as castanhas e omilho. Se não faltassem estes alimen-tos não haveria fome.

Este ano, os alunos da nossaescola do 1º Ciclo, do Jardim de In-fância e do Infantário quiseramreviver as tradições de antigamente,da festa de S. Sebastião.

Alguns meninos e meninas ves-

Pequenotes, broas e guloseimas

Gazeta do Interior8|Junho de 201120 Agrupamento

Um estudo sobre as actividadeseconómicas de Oleiros

DIA DE S. SEBASTIÃO

A recriar tradições

tiram roupas diferentes, à moda anti-ga: carapuços, lenços, saias, aven-tais e chapéus de palha.

Quando nos dirigíamos para acapela, íamos todos muito entusias-mados e ansiosos para ver comoantigamente era divertido celebrar oS. Sebastião.

Os alunos que iam vestidos deforma diferente sentaram-se nasescadas da capela. Ao lado estavamos cestos com as broas e as sacascom as castanhas secas. Os outrosalunos ficaram à frente da capela.

Quando a missa acabou, o Se-nhor Padre Martinho veio ao pé denós e mostrou-nos uma veste ver-melha. Ele explicou que esta cor re-presentava o sangue que S. Sebas-tião perdeu na sua morte. Tambémdisse outras palavras importantespara todos nós.

Passados estes momentos, che-gou a parte mais engraçada e inte-ressante. Os professores pegaram

nas sacas e atiraram as castanhas aoar e nós apanhámo-las do chão (elasestavam embrulhadas como se fos-sem saquitos). Também deram a cadaum de nós uma “merenda “ de mi-lho. Estavam deliciosas!

Depois, nós demos castanhas àspessoas mais idosas e elas deram-nos um aperto de mão e uma festi-nha na cabeça.

Todos sentimos as pessoasmuito felizes e emocionadas por nosverem com aquelas roupas, a apa-nhar castanhas e a comer a broa demilho.

Quando tivermos muitos anos,vamos sempre lembrar-nos que fes-tejámos o S. Sebastião com todas ascrianças e com as pessoas mais ve-lhinhas.

Foi muito divertido reviver estatradição, porque vimos muitas pes-soas contentes e felizes e ficámos aconhecer como era esta festa.Turma do 3º Ano da E.B.1 de Oleiros

Dias de Cultura...Realizou-se, de quinze a vinte e

um de Março, mais uma Feira doLivro, organizada pelo Departa-mento de Línguas, em simultâneocom a Semana da Leitura. Esteevento tem vindo a realizar-se anu-almente, com vista a responder àsnecessidades de todos quantosapreciam um bom livro.

A sala de alunos adquiriu umnovo espírito, apresentando umadecoração original, mercê da pre-ciosa intervenção dos professoresdo Departamento de Expressões, dacolaboração da docente EmíliaLages e respectivos pupilos da Edu-cação Especial, bem como da coo-

peração da assistente operacional,D. Arminda, que gentilmente em-prestou as suas tradicionais “man-tas de fitas” para adornar as mesas.

A par do folhear das páginasdos livros expostos e da aquisiçãode alguns deles, foram experimen-tados momentos de partilha oral dedeliciosas histórias, que povoaramo imaginário de quem as leu e ou-viu.

No dia vinte e um, o Dia doPatrono, decorreram, durante a tar-de, exposições e workshops, frutodo trabalho e empenho dos nossosalunos dos 7º, 8º, 9º e 12º anos e res-pectivos docentes, a par de um

deESCOLAS PADRE ANTÓNIO DE ANDRADE - OLEIROS

Peddypaper dinamizado pela turmado 5ºC.

Foi igualmente convidado, paraassinalar este dia, o estimado pro-fessor Hélder Trincheiras, que veioapresentar o seu livro O Primeiro

Português no Tibete, excelente con-tribuição para a divulgação do con-celho e da ilustre figura que foi oPadre António de Andrade (Oleiros,1580 - Goa, 1634).

A Feira do Livro culminou coma realização de um Sarau Cultural,pelas 20h30, animado por professo-res e discentes, que contou com apresença de inúmeros encarregadosde educação, alunos e funcionários.

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Gazeta do Interior8|Junho de 201121 Agrupamento

No dia 18 de Maio, as tur-mas dos 11º e 12º da disciplinade Geologia, acompanhadaspelos professores André Mo-rais, Joana Marinha e AnaDuarte realizaram uma saída decampo com o objectivo de co-nhecer alguns aspectos Geoló-gicos do concelho de Oleiros,como os fósseis de Cruziana -marcas deixadas pelas Trilobites(seres vivos típicos da EraPaleozóica) e o Geomonumentode Fraga de Água d’Alta per-tencente ao Geopark Naturtejoda Meseta Meridional.

A saída de campo cor-reu da melhor forma possível,apesar do cansaço registado nofinal da actividade (exceptuandoo professor André J ).

Aqui fica uma prova daboa disposição dos participan-tes.

André Morais

Aulade Campo

A leitura é uma fer-ramenta essencial paracompreender a socieda-de em que nos inserimos.Ajuda-nos a compreen-der as várias culturas epovos do mundo, poismesmo quando o assun-to não é corresponden-te ao mundo real, e nosfala do universo fantás-tico, os valores, a men-sagem que passa, dizemsempre respeito à culturahumana. Existem livrospara todos os gostos eidades, para todas asprofissões e passatem-pos. Para quem pensaque os livros são abor-recidos, continuam aaparecer, ano após ano,autores capazes de nos

manter durante muito tempo agarrados a três ou quatro personagens. A fanta-sia literária é a principal fonte de inspiração para filmes, séries e jogos, sendo,por isso, também mais um dos grandes argumentos para convencermos alguéma ler mais regularmente.

Sendo assim, a leitura é indispensável porque nos permite desenvolver asnossas faculdades, porque auxilia a nossa aprendizagem, mas, na minha opi-nião, o grande atractivo é a expansão da nossa própria imaginação.

João André M. Neves, 10ºA

PoemaColorido:O Vermelho

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Não fazem falta nenhuma massão a “essência da nossa democra-cia” como se comenta lá em casadurante a hora de jantar. Ocupama maior parte do tempo do nossoTelejornal e todos aprenderam pelamesma cartilha.

PS ou PSD, CDS, PC ou BE, tan-to faz! Apresentam-se todos mui-to anafadinhos, bem falantes e pro-metem este mundo e o outro aosdesprevenidos eleitores.

São rapaziada de confiança,gente séria e impoluta!

Lutaram uma vida inteira parachegarem à crise actual. Foi um tra-balho árduo e um caminho sinuo-so que começou logo após o 25 deAbril de 1974. Valeu a pena estalonga luta política pois os brilhan-tes resultados estão à vista, nãoacham?

Trataram diligentemente de ar-ranjar “trabalho” para os seus fi-lhotes partidários, vulgo “job for

the boys”. Enxamearam o País depresidentes, directores,subdirectores, assessores e outros

REPORTAGEM

Não fazem falta nenhuma,mas são a “essênciada nossa democracia”

Inserida na proposta cultural “Oleiros – Território com Poesia”, a Bibli-oteca Escolar do Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade re-alizou, no passado dia 25 de Março, uma sessão de divulgação de poesia.

A actividade, patrocinada pela Câmara Municipal de Oleiros, foi desen-volvida por uma representante da Alma Azul – Editora e Produtora de

Actividades Culturais e teve como público-alvo a turma do 10º ano deescolaridade.

Os poetas abordados foram Fernando Pessoa, Miguel Torga e José CarlosAry dos Santos, escritores contemplados nos programas curriculares doEnsino Secundário.

A actividade despertou nos alunos uma percepção mais concreta daespecificidade desta tipologia textual, que, pela sua subjectividade, exigematuridade e abstracção para o respectivo entendimento.

Congratulamo-nos com a intervenção da Câmara Municipal nesta inici-ativa e agradecemos, desde já, o empenho e disponibilidade.

“A leitura não é apenasimportante,mas essencial”

Cor da vida,Da chama da paixãoNo fervilhar do sangue,No bater do coração.Nas rosas a encontrasComo símbolo de ternura.Podes oferecer a quem quise-resComo prova de amor.Uma cor forte, berrante,Que nos faz sobressairNum mundo cheio de coresO vermelho é aquelaQue nos obriga a virarE a textura admirar.

Dar vidaà Poesiana Biblioteca Escolar

apaniguados, alguns dos quais atéhoje, ainda não terminaram a suacomissão de serviço em prol danossa Pátria.

E agora? O Zé Povinho tudoperdoará! Acho até que esta gen-te da política merece ser“espantalhada” para a eternidade,em forma de estátua, nas inúmerasrotundas e praças que construíramcom o dinheiro dos outros. É quenão podemos nunca olvidar a obramagnífica que nos deixaram! A His-tória far-lhes-á a verdadeira home-nagem.

Por mim tenho confiança no fu-turo. Os políticos trataram de o as-segurar! Felizmente há emprego/trabalho para toda esta juventudea quem chamam de “rasca à rasca”!Até já pensei em aderir ao … ! Pa-rece que nunca chegaram ao po-der… Então devem estar ansiosospor reformar esta “camarilha” todae iniciarem uma nova distribuiçãodos jobs pelos boys. Nesse caso,estarei na primeira fila!

Joana Naves, 12ºA

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Apresentação do Livro“O primeiro português no Tibete”

Peddypaper 5ºB

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