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AGRUPAMENTO ESCOLAS VALLIS LONGUS
PROJETO CURRICULAR
2011/2013
________ Projeto Curricular 2010/2013 ________________________________________________________________________________
Agrupamento de Escolas Vallis Longus _________________________________________________
2
NDICE
Introduo ....................................................................................................... 3
1. Enquadramento Terico do Projeto Curricular ................................................ 5
2. Organizao e opes curriculares ............................................................... 18
2.1 Matrizes Curriculares / Carga horria ................................................................ 18
2.1.1 Pr-Escolar ........................................................................................................ 19 2.1.2 1 Ciclo ........................................................................................................... 20
2.1.3 2 Ciclo ........................................................................................................... 20 2.1.4 3 Ciclo ........................................................................................................... 21 2.1.5 Percursos Curriculares Alternativos ............................................................... 22
2.1.6 Cursos de Educao e Formao .................................................................... 27 Educao e Formao de Adultos a) ............................................................. 27 CEF Operador de Fotografia ....................................................................... 27
2.2 Critrios para a constituio de turmas ............................................................. 28
2.3 Critrios para a distribuio do servio docente ................................................. 28
2.3.1 Distribuio do cargo de Direo de Turma ......................................... 30
2.3.2 Ocupao de Tempos Escolares ......................................................... 30
2.4 Critrios para a organizao dos horrios .......................................................... 33
2.5 Oferta Complementar .................................................................................. 36
2.6 Oferta da Escola ........................................................................................................ 37
2.7 Especificaes sobre desdobramento de aulas ................................................... 37
3. Tema do Projeto ......................................................................................... 39
CRESCER A APRENDER ................................................................................... 39
APRENDER A CRESCER ................................................................................... 39
3.1 Pr-Escolar ..................................................................................................... 40
3.2 1 Ciclo .......................................................................................................... 47
3.3 2 Ciclo ......................................................................................................... 67
3.4 3 Ciclo .......................................................................................................... 93
4. Metodologias 155
5. Servios Especializados ............................................................................. 156
6. Orientaes para Apoios Educativos ........................................................... 158
6.1 Critrios de Atribuio dos Apoios Educativos .................................................. 160
7. Atividades de Enriquecimento Curricular / Planos e ..................................... 162
Programas Nacionais ................................................................................ 162
8. Avaliao dos alunos ................................................................................ 163
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8.1 Critrios de Avaliao .................................................................................... 166
9. Orientaes para o Plano da Turma ........................................................... 167
10. Avaliao do Projeto Curricular de Agrupamento....................................... 168
Introduo
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Tendo o projeto educativo identificado a Escola que temos, compete ao
projeto curricular dar resposta s mudanas necessrias para atingir as metas
propostas.
Dever ento o Projeto Curricular de Agrupamento criar mecanismos que
permitam combater o insucesso e abandono escolares, sendo eficaz nas
alternativas que escolhe para a soluo do grave problema que a desmotivao
da grande maioria dos nossos alunos que, no tendo perspetival de entrada no
ensino superior, no encontram na escola resposta para outros horizontes.
Tendo como tema do projeto: Crescer a Aprender / Aprender a
Crescer, o desenvolvimento do currculo deve ser organizado em torno de
pressupostos concretos.
I - Perseguir uma meta:
O aluno tem de crescer como Homem, Pessoa e Cidado, a fim de se
tornar: Criativo, Eficiente, Autnomo, Atento, Crtico e Interventivo.
II Ter como lema: Aprender a Aprender.
Com base na teoria subjacente ao desenvolvimento do currculo, o aluno
vai desenvolvendo capacidades que lhe permitam construir o seu prprio saber de
acordo com o seu ritmo e necessidades, sem serem descurados os contedos
essenciais/ fundamentais, para atingir o perfil de sada, passando pelos perfis
intermdios.
III Criar condies e dispositivos que conduzam melhoria das
situaes de ensino-aprendizagem e de organizao do currculo.
Se o que pretendemos a formao holstica dos nossos alunos, ento
temos de pensar a Escola enquanto local de deciso e gesto curricular
considerando a prtica pedaggica como catividade de investigao e de
interveno. ento necessrio promover modos de trabalho dentro da escola,
que promovam uma cultura colaborativa, e novos processos e mtodos de
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trabalho pedaggico. Todos os professores como se fossem um s e todos a
trabalhar para cada aluno.
V Avaliar aprendizagens e capacidades de forma contnua e formativa,
fomentando a auto e htero avaliao e utilizando instrumentos
produzidos ao longo do ano.
O processo de avaliao dever ser contnuo, permanente e essencialmente
formativo, centrando-se no s no produto do trabalho mas tambm, e
principalmente, nos processos. Dever tambm ser tido em conta o ponto de
partida e os progressos realizados por cada aluno.
1. Enquadramento Terico do Projeto Curricular
Desde a Reforma Educativa muitas mudanas se verificaram, contudo, no
haver mudanas efetivas sem produo de inovaes.
... dos professores, e ainda mais da sua formao que depende muito
do sucesso ou insucesso de uma mudana e inovao educativa, tornando-se
necessrio olhar para a escola como um lugar habitado por profissionais que
decidem e que agem de acordo com inmeras coordenadas que nem sempre so
susceptveis de mudana por via burocrtica. Pacheco, J. 1995:7
Entendendo inovao como mudana das prticas, com esta reflexo
vamos tentar dar resposta seguinte questo:
Como pode o professor consumidor do curriculum tornar-se professor
construtor do curriculum?
Tentaremos abordar as ferramentas tericas consideradas importantes
para que o professor possa, justificadamente, tomar as decises que considera
mais adequadas ao exerccio da profissionalidade docente.
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Curriculum um conceito polissmico no possuindo um sentido unvoco.
Num contexto de variedade e at de divergncia conceptual do termo, duas
definies mais comuns se contrapem:
Curriculum como plano previamente planificado (formal);
Curriculum como um processo decorrente da aplicao do referido plano
(informal)
Segundo Pacheco (1994:7) Integram-se na 1 as definies que apontam
para o currculo como conjunto de contedos a ensinar (academicismo), e como
plano de ao pedaggica, fundamentado e implementado num sistema
tecnolgico; na 2 as definies que caracterizam o curriculum como um conjunto
de experincias de aprendizagem, e como um sistema dinmico e complexo, sem
uma estrutura pr-determinada.
Stenhouse, Gimeno e Zabalza, apresentam-no, ora como o conjunto de
experincias educativas vividas pelos alunos dentro do contexto escolar, ora como
propsito, bastante flexvel, que permanece aberto, e dependente das condies
da sua aplicao. o curriculum de uma forma abrangente, englobando as
decises tanto a nvel das estruturas polticas, como ao nvel das estruturas
escolares.
Segundo Zabalza (1987), curriculum o conjunto dos pressupostos de
partida, das metas que se deseja alcanar, e dos passos que se do para as
alcanar; o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes, que
considerado importante para ser trabalhado na escola.
O termo curriculum pode ser entendido em sentido restrito ou em sentido
lato. Em sentido restrito, o curriculum constitudo pelo conjunto das atividades
lectivas, ficando fora dele todas as atividades no-lectivas ainda que
reconhecidamente de grande interesse educativo. Em sentido lato, curriculum
coincide com o conjunto de atividades (lectivas e no-lectivas) programadas pela
Escola, de carcter obrigatrio, facultativo ou livre.
O entendimento que temos do curriculum, para o Projeto Curricular de
Escola, o que corresponde ao sentido lato:
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Por desenvolvimento curricular entende-se um processo que abarca tudo o que se
decide, desde os pressupostos at ao que se passa na sala de aula.
De acordo com Ribeiro C. (1993) o desenvolvimento curricular define-se
como um processo dinmico e contnuo que engloba diferentes fases, desde a
justificao do curriculum at sua avaliao e passando necessariamente pelos
momentos de conceo-elaborao e de implementao.
Por isso to importante a ideia de curriculum sob o ponto de vista prtico,
j que h uma grande diferena entre o professor que atua na aula, sabendo
justificar as suas opes metodolgicas, sabendo qual o seu contributo para o
desenvolvimento global do aluno, face ao seu progresso no conjunto das
matrias, e aquele outro, que simplesmente, cumpre o seu programa.
Tendo como ponto de partida a aceo de curriculum j exposta, e na
tentativa de dar resposta s seguintes questes:
para qu ensinar?, o que ensinar?, a quem ensinar?, passamos a abordar as
vrias teorias do currculo.
Quando se fala em Teoria Curricular no se pode falar de teorias como se
abordam no campo das cincias exatas. Elas so uma tentativa de sistematizao
do currculo. So vlidas na medida em que contribuem para a resoluo de
problemas prticos, e para a anlise e compreenso do sistema curricular.
dentro da complexidade do campo curricular e das muitas reflexes
crticas de variados autores que surgem as teorias curriculares propostas por
Kemnis (1988):
A Teoria Tcnica tem como orientao principal o racionalismo acadmico,
com razes na Idade Mdia. de todas as teorias a que mais tem influenciado os
estudos curriculares at aos nossos dias.
Currculo ser ento, a expresso de um plano estruturado de modo a ser
implementado na base de eficincia.
A Teoria Prtica caracteriza-se, segundo Kemnis, por um discurso
humanista, e est ligada s discusses curriculares da dcada de 70. O curriculum
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uma prtica que resulta da relao entre especialistas curriculares e
professores, e tambm das condies reais dessa mesma prtica.
Segundo Stenhouse (1981), a inovao curricular tem de partir do grupo
de professores de uma escola, que discute, modela e leva a cabo o curriculum,
participando na avaliao de resultados.
Para esta linha de orientao curricular o currculo um processo, algo
que est em permanente construo, uma hiptese de trabalho sujeita a
deliberaes e negociaes.
, como afirma Zabalza, uma programao descentralizada e participada
a nvel de cada escola.
Ao professor cabe adequar e adaptar o currculo aos alunos e escola, o
que, segundo Zabalza, levar o professor a modelos de desenvolvimento
curricular mais sensveis especificidade de territrio, e adequados ao contexto
das condies locais.
A Teoria Crtica insere-se numa perspectiva emancipadora do curriculum,
assente no conceito de praxis que constitudo pela ao e pela reflexo.
Segundo Kemnis (1988:134) o curriculum no o resultado nem dos
especialistas nem do professor individual, mas dos professores agrupados
segundo interesses crticos e portadores de uma conscincia crtica.
Esta teoria preconiza uma viso crtica do curriculum e este resultante
dos interesses e das experincias desejadas por todos quantos participam nas
atividades escolares.
Numa viso comparativa das trs teorias, a definio de curriculum jamais
deixar de se questionar luz destas diferentes perspectivas que se interligam e
completam.
No sendo possvel ensinar tudo a todos, como defende Comenio, esta
situao faz com que o curriculum seja um projeto de formao que tem um
significado social e poltico, cujos pressupostos esto presentes nas fontes
apontadas por Tyler para a identificao dos objetivos educacionais: cultura,
sociedade e aluno.
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Trs questes fundamentais
1. Que conhecimento ou cultura se pretende veicular?
Como sntese e tentativa de resposta a esta questo, apresenta-se o
seguinte quadro, extrado do Caderno 2 Gesto Pedaggica da Escola ME
(1993)
Atitude predominante perante o conhecimento:
Relativismo/Construtivismo
O Conhecimento :
relativo;
resulta de uma construo pessoal e social;
est sujeito a influncias sociais, polticas, culturais e histricas.
Conceo de currculo
Currculo como processo de reelaborao da informao concebida como:
problemtica
provisria
dilemtica
mediatizada
reelaborada
recurso para pensar mais do que assimilar (conhecimento/investigao
educativa na praxis)
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Estrutura e organizao do currculo
Currculo aberto e flexvel (respeito pelas sub-culturas)
conjunto integrado de disciplinas de igual categoria ou status (currculo de
integrao: perspectiva holstica/integradora)
2. Qual o contexto e que condies scio-poltico-institucionais
envolvem o processo educativo?
Sendo a sociedade em que vivemos profundamente heterognea e
diferenciada, a escola no foge a essa realidade. No podendo desligar-se a
questo social da questo poltica e da forma de organizar e gerir a sociedade,
fundamental a criao de condies poltico-institucionais que possibilitem o
direito e o respeito pela diferena.
Na segunda metade do sculo XX, d-se um fenmeno educacional de
grandes repercusses: o alargamento da escolaridade obrigatria e o
aparecimento da Escola de massas.
Nesta escola de massas h que ter em conta diferentes
heterogeneidades:
a heterogeneidade discente, j que o universo de alunos das nossas escolas ,
biolgica, psicolgica e sociologicamente diversificado;
a heterogeneidade docente, porque os professores, para alm de grande
diversidade de habilitaes acadmicas, apresentam diferentes tipos de formao
profissional;
a heterogeneidade scio-cultural da escola, que marcada pelo contexto
geogrfico, fsico e institucional em que se desenvolve;
a heterogeneidade de contextos poltico-administrativos, que dependendo de
quem formula o curriculum (poder central, poder regional ou escola) e com que
finalidade (para instruir ou para educar), nos conduz a tipos diferentes de escola;
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Ser a Escola Comunidade Educativa:
aberta participao da comunidade alargada (no s escolar), de pais,
professores, alunos, funcionrios, representantes dos interesses sociais,
econmicos e culturais locais;
dotada de autonomia pedaggica e administrativa;
capaz de elaborar, gerir e concretizar um Projeto Educativo prprio, no
respeito pelos valores culturais e ticos da comunidade que serve;
aquela que poder dar resposta aos desafios que o Sc. XXI apresenta.
3. Quais os contextos de deciso curricular?
O design curricular, afirma Gimeno (1988:339), agrupa uma acumulao
de decises que do forma ao currculo e ao. a ponte entre a inteno e a
ao, entre a teoria e a prtica.
Neste processo participam um conjunto variadssimo de atores, cuja
responsabilidade e autonomia dever ser interligada e interdependente.
sabido que o professor tem mais ou menos responsabilidade e
autonomia, consoante o contexto em que se enquadra. Enquanto no contexto
didtico, o professor o mediador principal do projeto educativo/didtico, no
contexto institucional e administrativo, est dependente de limites impostos.
O curriculum decide-se a trs nveis
Assim, para DHainaut:
1. Contexto poltico-administrativo (Ministrio da Educao-
componente nacional) que engloba:
Organizao educativa
Planos curriculares
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Objetivos curriculares
Programas
Normativos sobre avaliao
Normativos sobre manuais e livros de texto
Organizao de grupos de docncia
Critrios de organizao dos alunos
ainda no contexto politico-administrativo que se integram as decises da
Administrao Regional e Local.
2. Contexto de Gesto (Escolas) que pode traduzir-se num projeto
educativo que engloba:
Projeto Curricular
Projeto Organizativo
Projeto de Formao
Ser neste contexto de gesto que se faz a integrao das componentes
regionais e locais e a adaptao da componente curricular disciplinar ou dos
programas de contedos nacionais a contedos que fazem parte do contexto dos
alunos.
3. Contexto de realizao (Professores) - Currculo planificado e real
que se pode traduzir no Projeto Curricular de Turma, onde se
operacionalizam os objetivos de aprendizagem, tendo em conta o
projeto curricular de Agrupamento, e que engloba:
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Sequencializao e gesto da extenso e da profundidade dos contedos
Organizao de situaes de aprendizagem
Escolha de mtodos, tcnicas e atividades
Seleo dos recursos educativos
Implementao de procedimentos de avaliao
Considerando que estes trs contextos de deciso curricular do expresso
s diversas fases do desenvolvimento do currculo, pode dizer-se que este um
conjunto de decises e prticas (de administrao, de escola e de sala de aula)
planificadas e orientadas, em funo da aprendizagem dos alunos.
Professor Reflexivo
De acordo com estes pressupostos:
... fundamental que as Escolas saibam e possam decidir. (...) Tomar
decises significa estar informado, estar formado, ter capacidade tcnica,
capacidade cientfica, poder analisar, corrigir, reformar e melhorar... (Azevedo,
J.- Nosis n 24)
A autonomia curricular ter interpretaes diversas, dependendo dos
processos e das prticas de um dado modelo organizacional.
Constata-se que o modelo explicativo dos processos e prticas curriculares
das escolas diverso, enquadrando-se:
ou numa ao uniforme de acordo com o modelo curricular centrado nos
objetivos, em que os professores so meros implementadores;
ou numa ao colegial e numa interpretao subjetiva, segundo o modelo
curricular centrado no processo, em que os professores so agentes ativos
construtores do currculo.
As diversas contribuies da investigao sobre o pensamento e a tomada
de deciso dos professores, em busca dum melhor conhecimento da profisso
docente, permitem confirmar a existncia de um novo modelo de professores em
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que os processos de pensamento se constroem na ao, na prtica, de uma
forma interrogativa e reflexiva, ao tratar de resolver problemas concretos, ao
compreender os fundamentos da ao e ao justificar as suas decises.
Neste modelo, o professor, considerado como um profissional, tem de:
ser entendido como possuidor de uma base de conhecimento suficientemente
ampla para desempenhar a sua funo em permanente reconstruo;
ser capaz de gerar conhecimento a partir da sua prtica e de procurar
recursos necessrios para a melhorar;
ser capaz de gerir a sua autonomia;
contextualizar a prtica docente no seu territrio educativo;
cooperar com os outros profissionais;
possuir um cdigo de tica;
ter mecanismo de autocrtica;
No portanto suficiente na formao de professores, dot-los de
habilidades e destrezas. necessrio capacit-los para analisar o que fazem,
examinando as causas e consequncias da sua ao, de forma a convert-los em
agentes da sua prpria formao. Assim, ser capaz de entender a prtica como
aplicao de conhecimentos ou como construo do conhecimento.
De acordo com Schon (1987), a prtica dos profissionais ser um
conhecimento a que o autor chama de conhecimento em ao o qual se apoia
numa conceo construtivista da realidade com que o professor confrontado.
(Schon, 1987; pag36).
Nesta perspectiva as decises que o professor toma, as suas respostas s
situaes concretas de cada sala de aula relacionam-se com o porqu de cada
situao, rejeitando decises baseadas em hbitos e rotinas.
Desta forma, o professor um profissional de ensino, reflexivo, crtico da
sua prpria atuao, e dos contextos em que a desenvolve.
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Como foi j sustentado, sem uma formao profissional de acordo com
estes princpios no haver mudana na escola, uma vez que o desenvolvimento
profissional dos professores conduz ao desenvolvimento e inovao curricular.
Com efeito, a participao dos professores no desenvolvimento curricular
considerada como um meio para o crescimento da autonomia profissional.
Neste contexto, mais importante que possuir muitos conhecimentos sobre
o curriculum ser a prtica do curriculum.
Contudo, a reflexo aportada ao curriculum, no pode ser exclusivamente
individual, j que este tarefa de toda a escola e de cada escola, pelo que se
exige uma reflexo em equipa.
Nesta perspectiva construtivista, ser ento pertinente debruarmo-nos
sobre o pensamento de John Dewey. Este autor defende que um dos grandes
objetivos da educao formar indivduos que sejam sensveis e ativos em
relao sociedade e que os temas acadmicos devem conter em si valores
prticos ou utilitrios.
Segundo ele, a vida na escola dever oferecer oportunidades para que a
criana atue moralmente e a julgar o seu prprio comportamento, em termos de
ideias sociais como cooperao e participao.
Para este autor, o objetivo de um curriculum no deve ser a simples
aquisio de contedos. Defende que um novo objetivo dever ser a organizao
dos contedos de forma a tornarem-se uma ferramenta para a compreenso e
experincia ordenada inteligentemente.
Partindo de alguns dos princpios de Dewey, expressos em My Pedagogic
Credo:
A educao um processo de vida e no uma preparao para a vida;
A escola deve representar a vida to real e vital para a criana como a que
ele vive em casa, na rua, no recreio;
O professor deve empenhar-se, no simplesmente no treino de indivduos,
mas na formao da prpria vida social.
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Professor construtor do curriculum
Modelo subjacente a este projeto curricular:
Estudo do programa
Enfoque holstico, tendo em conta em que medida o programa afecta o
aluno no seu todo;
nfase nas metodologias, adaptao de estratgias;
Valorizao do meio e das necessidades do mesmo:
- componentes locais e regionais;
- currculos diversificados.
Recursos:
Enfoque nos recursos humanos ( central o crescimento pessoal dos
professores);
Uso de uma grande variedade de recursos materiais e humanos, numa
perspectiva de investigao/ao:
- manuais / textos de apoio;
- audiovisuais;
- informticos;
- visitas de estudo.
Papis
Papis muito flexveis, permitindo a interao entre professores e alunos;
Professor cativo e facilitador;
Trabalho em equipa / partilha.
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Desenvolvimento profissional
Professor reflexivo:
- Reflexo em ao;
- Investigao;
- Inovao;
-Trabalho em equipa;
-Troca de experincias.
Cronograma
Implementao vista como um processo holstico:
- Extenso no tempo;
- Flexvel.
Sistema de comunicao
Procurando ir alm dos elementos cognitivos;
Reflexiva;
Interativa;
Multidireccional.
Sistema de acompanhamento
Centralizao na avaliao contnua e formativa;
Recurso a mtodos diversificados e mais informais;
Promoo da auto e heteroavaliao.
Ao longo desta reflexo pretendeu-se analisar os campos que nos parecem
poder, quando dominados, constituir espaos de inovao e autonomia, de forma
a permitir que o professor possa ser um construtor do curriculum. Pensamos que,
encontrados estes espaos, eles permitem aos professores produzir inovaes.
Sem elas no haver mudanas efetivas, e na capacidade de inovao educativa
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e curricular que os professores forem capazes de pr em prtica, que reside o
pilar fundamental da Reorganizao Curricular.
O exerccio da Autonomia e da Inovao constitui um desafio, e a
formao contnua (nesta dimenso reflexiva) que deve dar resposta a estes
desafios, visando o aperfeioamento pessoal e profissional dos professores, no
mbito dos saberes, das tcnicas e das atitudes necessrias ao exerccio da
profisso docente.
2. Organizao e opes curriculares
De acordo com o Decreto-Lei n. 139/2012, de 5 de Julho de 2012
2.1 Matrizes Curriculares / Carga horria
No ensino pr-escolar e no primeiro ciclo a carga horria de 25 horas. No
2 e no 3 ciclos, a durao de tempo das aulas de 45 minutos ou 2 x 45m (90
m).
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Cada bloco de 90m corresponde a um tempo dedicado a uma nica disciplina
ou a dois perodos de 45 minutos dedicados a disciplinas diferentes. Considera-se
que tempos letivos mais prolongados permitem um trabalho mais diversificado
dos alunos, valorizando-se a aula como tempo de trabalho e de aprendizagem,
favorecendo-se a promoo de uma atividade escolar com menos disciplinas e
interrupes dirias.
2.1.1 Pr-Escolar
reas de Contedo a)
rea da Formao Pessoal e social b)
- Socializao
rea de Expresso e Comunicao
Domnio das expresses:
- Expresso motora
- Expresso dramtica
- Expresso plstica
- Expresso musical
Domnio da linguagem oral e abordagem da escrita
Domnio da matemtica
rea de Conhecimento do Mundo
Total: 25 horas
a) - Consideram-se reas de contedo como mbitos do saber, com uma estrutura prpria e com
pertinncia sociocultural, que incluem diferentes tipos de aprendizagem, no apenas conhecimentos, mas
tambm atitudes e saber-fazer. (Lopes da Silva, 1997)
b) - Estas reas devem ser desenvolvidas em articulao entre si, visto que a construo do saber se
processa de forma integrada, e que h inter-relaes entre os diferentes contedos e aspetos formativos que
lhes so comuns. (Lopes da Silva, 1997)
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2.1.2 1 Ciclo
COMPONENTES DO CURRCULO
reas curriculares disciplinares Carga horria
semanal
Lngua Portuguesa 8 Horas
Matemtica 7 Horas
Estudo do Meio 5 Horas
Expresses
artsticas
fsico-motoras
5 Horas
Formao
Pessoal e
Social
REAS CURRICULARES NO DISCIPLINARES
a)
rea de Projeto
Estudo Acompanhado
Formao Cvica
Total: 25 horas
Educao Moral e Religiosa b)
Atividades de enriquecimento c)
a) - Estas reas devem ser desenvolvidas em articulao entre si e com as reas disciplinares, incluindo uma
componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informao e da comunicao e constar
explicitamente do projeto curricular de turma.
b) - rea curricular disciplinar de frequncia facultativa, nos termos do artigo 15., parte final.
c) - Atividades de carcter facultativo, nos termos do artigo 14., incluindo uma possvel iniciao a uma lngua estrangeira, nos termos do n. 1 do artigo 9..
2.1.3 2 Ciclo
Carga horria semanal (x 45 min.)
COMPONENTES DO CURRCULO
5. ano 6. ano Total ciclo
REAS CURRICULARES DISCIPLINARES
Lnguas e Estudos Sociais 12 12 24
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21
Lngua Portuguesa 6 6 12
Lngua Estrangeira 3 3 6
Histria e Geografia de Portugal 3 3 6
Matemtica e Cincias 9 9 18
Matemtica 6 6 12
Cincias da Natureza 3 3 6
Educao Artstica e Tecnolgica 6 6 12
Educao Visual
Educao Tecnolgica
2 2 4
2 2 4
Educao Musical 2 2 4
Educao Fsica 3 3 6
Educao Moral e Religiosa a) (1) (1) (2)
Tempo a cumprir
30
(31)
30
(31)
60
(62)
Oferta Complementar
Apoio ao Estudo c)
b)
5
b)
5
10
a) Disciplina de frequncia facultativa, com carga fixa de 1x45 minutos
b) Frequncia obrigatria para os alunos, desde que criada pela escola, em funo da gesto do
crdito letivo disponvel
c) Oferta obrigatria para a escola, de frequncia facultativa para os alunos, sendo obrigatria por
indicao do Conselho de Turma e obtido o acordo dos encarregados de educao.
2.1.4 3 Ciclo
COMPONENTES DO CURRCULO
Carga horria semanal (x 45 min.)
7 ano 8 ano 9 ano Total Ciclo
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22
REAS CURRICULARES DISCIPLINARES
Portugus 5 5 5 15
Lnguas Estrangeiras 6 5 5 16
Lngua Estrangeira I 3 2 3 8
Lngua Estrangeira II 3 3 2 8
Cincias Humanas e Sociais 5 5 6 16
Histria 3 3 3 9
Geografia 2 2 3 7
Matemtica 5 5 5 15
Cincias Fsicas e Naturais 6 6 6 18
Cincias Naturais 3 3 3 9
Fsico-Qumica 3 3 3 9
Expresses e Tecnologias 4 4 3 11
Ed. Visual 2 2 3 7
Artes da Ardsia (oferta da escola) a)
1 1 - 2
TIC a)
1 1 - 2
Educao Fsica 3 3 3 9
Educao Moral e Religiosa b) (1) (1) (1) (3)
Tempo a cumprir 34
(35)
33
(34)
33
(34)
100
(103)
Oferta Complementar c) c) c) c)
a)- Disciplinas em articulao com funcionamento semestral
b) Disciplina de frequncia facultativa
c) Frequncia obrigatria para os alunos, desde que criada pela escola, em funo da gesto do crdito
letivo disponvel
2.1.5 Percursos Curriculares Alternativos
Visando assegurar o cumprimento da escolaridade obrigatria e combater a
excluso dos alunos que revelem insucesso escolar repetido e/ou problemas de
integrao na comunidade educativa, o Agrupamento Vallis Longus, sempre que
haja alunos nestas condies, propor DREN a criao de turmas de Percursos
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Curriculares Alternativos, atravs da apresentao de um projeto enquadrado nos
princpios e objetivos que enformam o Projeto Educativo. Caracterizando-se, o
Agrupamento, por ser um espao plural, do ponto de vista social e cultural, em
que as motivaes, os interesses, as expectativas e as capacidades de
aprendizagem dos alunos so muito diferenciados, importa, por esta razo,
garantir a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todas as
crianas e jovens, promovendo a incluso atravs da existncia de respostas
pedaggicas diversificadas adequadas s suas necessidades especficas e ao seu
desenvolvimento global, para que estas evoluam no sentido da aquisio de
conhecimentos, capacidades, desenvolvimento de atitudes e valores consagrados
nos currculos em vigor numa perspectiva de formao integral como cidados.
A matriz curricular deste projeto deve ter como objetivo atingir as metas de
aprendizagem definidas para o 2 e para o 3 ciclos do percurso alternativo, a fim
de permitir a permeabilidade entre percursos e a transio para outras
modalidades de formao ou o prosseguimento de estudos. A equipa de
docentes, na aplicao dos planos curriculares vigentes, ter de ter em conta a
necessidade de promover estratgias de pedagogia diferenciada e de ensino
individualizado, ao longo do percurso. Atendendo ao perfil dos alunos da turma, o
desenho curricular deve ser suficientemente motivador e aliciante para os alunos,
sem perder de vista as capacidades essenciais. Neste sentido, todas as disciplinas
ou reas disciplinares devem ter um carcter inovador, com maior incidncia na
vertente prtica, quer atravs do uso de materiais, de atividades de natureza
exploratria, experimental e investigativa quer ainda pela utilizao das
tecnologias de informao e comunicao. O Conselho de Turma dever ter
sempre presente na prtica pedaggica, que as aprendizagens significativas so
as que so reconhecidas, pelos aprendentes, como necessidades a satisfazer.
Assim, ir recorrer a situaes da vida quotidiana dos alunos como forma de
introduzir e desenvolver, atravs de casos prticos, os contedos a abordar
dimenso funcional das aprendizagens. Deve privilegiar-se a designao do
mesmo docente por rea disciplinar de forma a facilitar a interdisciplinaridade e a
integrao dos contedos programticos. Esta integrao assume especial
importncia nas disciplinas da rea de formao artstica, vocacional, pr-
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profissional e/ou profissional com as restantes disciplinas, reas disciplinares e
reas curriculares no disciplinares.
No 2 Ciclo ser proposta uma nova disciplina, Oficina de Artes e Ofcios. O
programa a adotar na Oficina de Educao Artstica Tecnolgica - Oficina de Artes
e Ofcios visa permitir a incluso de um ou mais domnios de formao (artstico
ou vocacional) que proporcionem uma primeira abordagem no campo das artes e
ofcios, das tcnicas, das tecnologias em geral, ou ainda, a clarificao das
experincias e conhecimentos de que os alunos so detentores. Estes domnios de
formao possuem um programa discriminando capacidades, contedos, nveis de
desempenho atividades e recursos.
A distribuio da carga horria deve ser definida de forma a permitir um
equilbrio entre as disciplinas de carcter mais prtico e as de carcter mais
terico e de modo a permitir o desenvolvimento de atividades necessrias
construo de objetivos de aprendizagem, tais como, atividades de superao,
reorientao, aprofundamento de contedos ou, apenas, para a avaliao
diagnostica e aquisio de pr-requisitos. Considera-se tambm necessrio que o
horrio seja distribudo quer pelo turno da manh, quer pelo turno da tarde, j
que a retaguarda familiar em muitos casos deficitria, permanecendo assim os
alunos mais horas na escola, ou seja mais acompanhados.
A carga curricular de Educao Fsica dever ser reforada com a rea
especfica da natao por ser uma disciplina que tem como objetivo o
desenvolvimento de capacidades nos domnios fsico e motor visando a promoo
de hbitos de qualidade de vida, de sade e de bem-estar e ser, tambm,
normalmente, do agrado deste tipo de alunos.
As TIC devem ser trabalhadas em todas as disciplinas e de acordo com os
projetos individuais dos alunos.
2 Ciclo Percursos Curriculares Alternativos
Carga horria
semanal (x 45.) a)
Educao COMPONENTES DO CURRCULO 6 Ano
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para a
Cidadania
REAS CURRICULARES DISCIPLINARES 29
Lnguas e Estudos Sociais 10
Portugus 4
Lngua Estrangeira 3
Histria e Geografia de Portugal 3
Matemtica e Cincias 7
Matemtica 4
Cincias da Natureza 3
Educao Artstica e Tecnolgica 6
Oficina de Artes e Ofcios a) 4
Educao Musical 2
Educao Fsica/Natao 6
Formao
Pessoal e
Social
REAS CURRICULARES NO DISCIPLINARES b) 7
rea de Projeto 2
Estudo Acompanhado 4
Formao Cvica 1
TOTAL 35
Educao Moral e Religiosa Catlica c) 1
a) - A lecionao de Oficina de Artes e Ofcios estar a cargo de dois professores.
b) - Estas reas devem ser desenvolvidas em articulao entre si e com as reas disciplinares, incluindo uma
componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informao e da comunicao e constar
explicitamente do projeto curricular de turma. O estudo acompanhado assegurado por uma equipa de dois
professores da turma, preferencialmente de reas cientficas diferentes. Este pode ser dedicado ao reforo
das disciplinas de Portugus e Matemtica. Estas alteraes foram homologadas pela DREN.
c) Disciplina de frequncia facultativa
3 Ciclo Percursos Curriculares Alternativos
Educao
para a
Cidadania
Carga horria semanal (x 45 min.)
COMPONENTES DO CURRCULO 9 ano
REAS CURRICULARES DISCIPLINARES 26
Lngua Portuguesa 4
Lnguas Estrangeiras 4
Lngua Estrangeira I 2
________ Projeto Curricular 2010/2013 ________________________________________________________________________________
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26
Lngua Estrangeira II 2
Cincias Humanas e Sociais 2
Histria 1
Geografia 1
Matemtica 4
Cincias Fsicas e Naturais 2
Cincias Naturais 1
Fsico-Qumica 1
Ed. Artstica / Ed. Visual / Oficinas a) 6
Artes da Ardsia 2
Modelao
Madeiras 2
TIC
Culinria 2
Educao Visual
Educao Fsica + Natao 4
Formao
Pessoal e
Social
REA CURRICULAR NO DISCIPLINAR b) 6
Formao Cvica 1
Estudo Acompanhado 4
rea de Projeto 1
TOTAL 32
Educao Moral e Religiosa c) 1
Mximo global 33
a) Os alunos tm, semestralmente, as disciplinas de Artes da Ardsia / Modelao, Madeiras / TIC e Culinria
/ Ed. Visual.
b) Foram atribudos 90m de Estudo Acompanhado Lngua Portuguesa e outros 90m Matemtica.
Mantm-se a rea de Projeto devido s caractersticas prprias destas turmas. Estas alteraes foram
homologadas pela DREN.
c) - Disciplina de frequncia facultativa
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2.1.6 Cursos de Educao e Formao
Educao e Formao de Adultos a)
Designao Grau de Ensino COMPONENTES DO
CURRCULO
Tipo B3
Equivalncia ao 3 Ciclo do Ensino Bsico
Linguagem e
Comunicao
Matemtica para a Vida
Cidadania e
Empregabilidade
Lngua Estrangeira
(Ingls)
Tecnologias de
Informao e
Comunicao
a) Cursos noturnos e destinados a adultos que pretendem adquirir equivalncias ao 1, 2 e 3 ciclos.
CEF Operador de Fotografia
O Agrupamento oferece a possibilidade, aos jovens com o 8 ano de
escolaridade ou 9 ano sem aprovao, e com idade igual ou superior a 15 anos,
de concluso da escolaridade obrigatria e o prosseguimento do percurso escolar,
atravs do CEF - Operador de Fotografia. Este visa preparar os jovens com as
competncias escolares e profissionais especficas do curso de Operadores de
Fotografia de forma a possibilitar-lhes a entrada no mundo ativo de mercado de
trabalho.
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As matrizes curriculares e a avaliao desenvolvem-se de acordo com a
legislao em vigor.
2.2 Critrios para a constituio de turmas
A constituio de turmas deve, em primeiro lugar, obedecer legislao em
vigor.
Em qualquer dos nveis de ensino, devero prevalecer critrios de ordem
pedaggica nomeadamente:
Dar continuidade ao mesmo grupo de alunos ao longo dos trs ciclos do
ensino bsico, salvo as excees que vierem a ser aprovadas em
Conselho Pedaggico;
A distribuio dos alunos pelas turmas dever ser feita de forma a
manter o equilbrio relativamente idade e sexo;
A distribuio dos alunos retidos far-se- de forma equilibrada pelas
vrias turmas, tendo em ateno o seu nvel etrio;
Sero tomadas em considerao as indicaes escritas dos Educadores,
dos Professores do primeiro ciclo, dos Conselhos de Turma no segundo
e terceiro ciclos e dos Encarregados de Educao, desde que estas no
contrariem as normas estipuladas.
2.3 Critrios para a distribuio do servio docente
No mbito da distribuio de servio docente, reafirma-se o primado da
importncia fulcral do aluno na escola, pelo que as preferncias dos docentes
apenas devero ser tomadas em conta quando no colidam com os objetivos da
escola enquanto instituio, no prejudiquem o seu bom funcionamento nem
contrariem as disposies legais e regulamentares.
Assim, devem ser seguidos os seguintes critrios gerais: a responsabilidade
ltima da elaborao dos horrios e consequente distribuio de servio da
competncia da Direo; procurar-se- manter a continuidade do docente na
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turma, desde que no haja motivos que aconselhem a sua substituio; em caso
de igualdade de situaes, ter prioridade na atribuio de turma, no primeiro
ciclo, o professor com mais tempo de servio continuado no Agrupamento; a
distribuio de nveis pelos vrios professores do grupo/disciplina dever ser
equilibrada.
Em relao aos segundo e terceiro ciclos, um aspeto importante a ter em
conta na distribuio do servio docente a necessidade de limitao do nmero
de turmas com que cada professor trabalha. Um professor no dever ter mais do
que sete turmas e s em situaes excecionais dever ter oito. Estas orientaes
apenas no so aplicadas quando a componente letiva dos professores e as
cargas horrias das disciplinas o no permitirem.
A constituio de equipas educativas, isto , grupos de professores das
diversas reas e disciplinas a quem so atribudas, aproximadamente, as mesmas
turmas, deve ser claramente privilegiada. Com esta orientao pretende-se
facilitar o trabalho cooperativo ao nvel dos Conselhos de Turma. Estas equipas
devem manter-se ao longo de cada ciclo, na medida do possvel.
O cargo de diretor de turma dever ser atribudo, na medida do possvel,
aos professores do quadro. Deve ser privilegiada a continuidade da turma.
As horas de apoio ao estudo, no 2 Ciclo devero ser atribudas,
preferencialmente a docentes da turma, sendo trs dessas horas destinadas s
disciplinas de Matemtica, Portugus e Ingls
A rea de Oferta Complementar - Formao Cvica (5 e 7 anos) dever
ser lecionada pelo respetivo diretor de turma.
Sero atribudas duas horas da componente no letiva aos docentes de
portugus de 2 e 3 ciclos para reunirem semanalmente e articularem
estratgias para o melhor implementao dos Novos Programas de Portugus.
Assim, na elaborao dos horrios dos professores esta deve ser uma das
prioridades.
Estes critrios devem ser desenvolvidos no cumprimento rigoroso
da legislao em vigor.
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2.3.1 Distribuio do cargo de Direo de
Turma
Considerando que a funo de Diretor de Turma incorpora um conjunto de
vertentes de atuao, nomeadamente as de coordenador do conselho de turma,
gestor/coordenador do projeto curricular da turma e interlocutor/mediador
privilegiado entre professores, alunos e encarregados de educao, deve haver a
preocupao de, sempre que possvel, nomear um diretor de turma com o
seguinte perfil: ser, preferencialmente, professor do quadro da escola; lecionar
totalidade ou maioria dos alunos da turma; ser um docente com facilidade de
comunicao / relacionamento interpessoal capaz de criar climas de empatia entre
os vrios intervenientes no processo educativo; trabalhar em equipa e ter
capacidades de liderana e coordenao.
2.3.2 Ocupao de Tempos Escolares
De acordo com o estabelecido na alnea e) do n 2 do Despacho normativo n.
13-A/2012, de 5 de junho, compete s escolas organizar um conjunto de
atividades de natureza ldica, desportiva, cultural ou cientfica, a desenvolver nos
tempos letivos desocupados dos alunos por ausncia imprevista de professores.
Continuam a verificar-se constrangimentos, dificuldades e limitaes,
assumindo alguma relevncia a escassez de recursos humanos ao nvel do pr-
escolar e no 1. CEB, no 2 e 3 Ciclos a questo recorrente das instalaes,
ou, melhor, a falta delas, que marcar, de forma indelvel quer a quantidade quer
a qualidade e diversidade das atividades de ocupao a proporcionar.
Deve realar-se que na Escola Bsica Vallis Longus todas as turmas ocupam
uma sala fixa, deslocando-se, apenas, para salas especficas s disciplinas de Ed.
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Musical, Ed. Fsica, Ed. Visual, Oferta da Escola e EMRC. Estas decorrem,
normalmente, em turno contrrio. No turno da manh as salas fixas esto todas
ocupadas, ficando uma livre, no turno da tarde. Assim, em determinados
momentos h atividades de enriquecimento que no se podem realizar devido
falta de espao, havendo, inclusive, atividades de apoio e aulas a decorrer na sala
de trabalho dos docentes e atividades de apoio no Refeitrio. A atribuio de trs
salas pr-fabricadas por parte da Dren veio permitir atribuir uma sala ao Ensino
Especial, mas em relao s restantes atividades as dificuldades continuam
1. NO PR-ESCOLAR
Quando falta uma educadora, esgotados os recursos humanos disponveis (isto
educadoras sem servio letivo atribudo) as crianas ficam na prpria sala
acompanhadas por auxiliares sob a superviso das educadoras das salas
contguas
2. NO 1. CEB
Em relao substituio dos professores, esgotados os recursos humanos
disponveis (docentes sem servio letivo atribudo), os alunos sero distribudos
pelas outras turmas em atividade, prioritariamente pelas do mesmo ano de
escolaridade e, depois, pelas dos mais prximos.
3. NOS 2. E 3. CICLOS
Descreve-se, de seguida, como se vai proceder no caso de ausncia de um
docente:
3.1. SITUAES DE AUSNCIA PREVISTA
3.1.1.A Permuta
Ser permitida a permuta, como estratgia propiciatria do cumprimento do
currculo e dos programas de cada disciplina/rea, na observncia das seguintes
normas:
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a) No incio do ano letivo, os diretores de turma devem informar os alunos e
os pais e/ou encarregados de educao sobre a possibilidade de ocorrerem
permutas.
b) A iniciativa da permuta deve partir do professor cuja ausncia seja
previsvel.
c) Com antecedncia, o docente deve contactar outro professor do Conselho
de Turma ou do respetivo Grupo disciplinar, que com ele possa permutar.
d) Confirmada a possibilidade de permuta, o docente deve informar os alunos
diretamente ou atravs do diretor de turma ou do delegado de turma at ao
incio do ltimo tempo letivo da turma no dia anterior.
e) O mesmo docente deve confirmar, com 48 horas de antecedncia, no
mnimo, a exequibilidade da permuta e outra informao relevante sobre a
mesma, preenchendo um impresso prprio, onde todos os professores declaram
que aceitam a permuta, que ser entregue na direo.
f) As aulas permutadas entre docentes do Conselho de Turma devem ser
sumariadas no livro de ponto na hora em que efetivamente decorreram,
respeitando a numerao sequencial. A disciplina substituda colocada entre
parnteses e deve ser registada a disciplina efetivamente locionada.
g) A permuta no representa qualquer falta para o docente.
3.2 SITUAES DE AUSNCIA IMPREVISTA
Como na escola sede no h espaos disponveis para os professores
desenvolverem as referidas atividades de enriquecimento, os docentes nas suas
horas de OTE (Ocupao de Tempos Escolares) marcadas nos horrios, tero de
as desenvolver nas salas de aulas das turmas, onde se verificar a ausncia
imprevista de professores. Os professores sero convocados pela seguinte ordem:
1. Docentes do Conselho de Turma; 2 Docentes da disciplina; 3 Restantes
docentes. A aplicao destas regras ser avaliada periodicamente e, caso se
verifique sobrecarga de servio de alguns docentes, introduzir-se-o ajustamentos
de forma a assegurar uma distribuio o mais equitativa possvel.
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O professor selecionado para realizar essas atividades educativas deve dirigir-
se para a sala onde se encontra a turma, registar no livro de ponto o sumrio
(que deve sintetizar com objetividade as atividades realizadas) e marcar eventuais
faltas dos alunos; a lio no numerada mas o sumrio deve ser registado pelos
alunos no caderno dirio.
2.4 Critrios para a organizao dos horrios
O horrio de funcionamento do estabelecimento de educao pr-escolar ser
fixado antes do incio das atividades de cada ano, sendo ouvidos,
obrigatoriamente, para o efeito, os pais e encarregados de educao ou os seus
representantes, os educadores e a autarquia.
O 1 ciclo funciona em regime normal.
Os 2 e 3 ciclos funcionam em regime de desdobramento dada a inexistncia
de espaos que tornem possvel o funcionamento em regime normal.
A durao de tempo das aulas de 45 minutos ou 2 x 45m (90 m). Cada
bloco de 90m corresponde a um tempo dedicado a uma nica disciplina ou a dois
perodos de 45 minutos dedicados a disciplinas diferentes. Considera-se que
tempos letivos mais prolongados permitem um trabalho mais diversificado dos
alunos, valorizando-se a aula como tempo de trabalho e de aprendizagem,
favorecendo-se a promoo de uma atividade escolar com menos disciplinas e
interrupes dirias.
A organizao dos horrios dos alunos dever obedecer a uma lgica de
natureza pedaggica e so organizados de acordo com a carga letiva curricular
semanal de cada disciplina ou rea disciplinar definida na matriz curricular.
As tabelas seguintes demonstram como devero ser distribudos os blocos de
aulas e os intervalos.
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2 E 3 CICLOS
MANH
TARDE
ENTRADA
SADA
ENTRADA
SADA
1 Bloco
(2 tempos)
8.20
9.50 1 Bloco
(2 tempos)
13.30
15.00
Intervalo de 20 minutos Intervalo de 10 minutos
2 Bloco
(2 tempos)
10.10
11.40 2 Bloco
(2 tempos)
15.10
16.40
Intervalo de 10 minutos Intervalo de 20 minutos
3 Bloco
(2 tempos) 11.50 13.20
3 Bloco
(2 tempos)
17.00
18.30
Na elaborao dos horrios dos alunos dos 2 e 3 ciclos deve ter-se em conta o
seguinte:
Ser conveniente que, por regra, o horrio de cada turma no ultrapasse o
equivalente a 4 blocos (8 x 45m) num mesmo dia e se atenda natureza
dominante dos tipos de atividades em que os alunos estaro envolvidos
vrias horas seguidas. Excecionalmente podero ter 4 blocos mais 45 m (9
x 45m) quando nesse dia existir a disciplina de EMRC e / ou Apoio ao
Estudo e estas reas no incluam a totalidade dos alunos da turma. Os
apoios aos alunos devem ser prestados no incio ou final das atividades
escolares, no excedendo os 90m dirios
Na distribuio da carga letiva semanal deve evitar-se a existncia de
aulas isoladas. No entanto, devido falta de espaos o limite de tempo
mximo admissvel entre aulas de dois turnos distintos do dia poder
atingir os 220m, no caso dos alunos que no tm Apoio ao Estudo esse
limite poder atingir os 265m. Excecionalmente, o tempo para almoo, no
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caso de alunos que tenham apoio ao estudo, poder ser de 55 minutos;
estes alunos tero prioridade no refeitrio da escola. Relativamente s
aulas de Educao Fsica que tm incio s 15.10, os alunos tero 10
minutos para se equipar, por isso a aula prtica s ter incio depois das
15.20 de modo a que os alunos que terminaram aulas s 13.20 tenham um
perodo de intervalo de duas horas.
Deve assegurar-se a concentrao mxima das atividades escolares das
turmas num s turno do dia. Assim, os horrios das turmas sero
distribudos em turnos da manh ou da tarde coexistindo at trs vezes por
semana a carga letiva distribuda ao longo de todo o dia. As disciplinas de
carter prtico devem ser lecionadas, preferencialmente, no turno
contrrio;
As aulas de Lnguas Estrangeiras e Educao Fsica, mesma turma, no
podem ter lugar em dias consecutivos. Relativamente s disciplinas cuja
carga curricular se distribui por trs ou menos dias da semana, de evitar
que tenham lugar em dias consecutivos.
As aulas de Lngua Estrangeira II no devem ser lecionadas em tempos
letivos consecutivos Lngua Estrangeira I e vice-versa;
No Pavilho gimnodesportivo s devem ser colocadas trs turmas
simultaneamente, no entanto, atendendo sobrelotao da escola,
excecionalmente, podero ser quatro.
Pode verificar-se uma alterao pontual dos horrios dos alunos para
efeitos de substituio das aulas resultante das ausncias dos docentes,
desde que os Encarregados de Educao sejam avisados antecipadamente.
Na elaborao dos horrios dos docentes deve-se ter em conta o seguinte:
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No devem incluir mais de trs blocos ou seis segmentos letivos
consecutivos, nem devem incluir mais de oito segmentos letivos dirios;
O horrio dos docentes poder, pontualmente, ser ajustado, s
necessidades escolares que ocorram ao longo do ano letivo;
Na medida do possvel, devero ser criados tempos especficos para o
trabalho cooperativo dos Conselhos de Turma.
2.5 Oferta Complementar
No 5 e no 7 Anos haver a Oferta Complementar semanal de Formao
Cvica para todos os alunos. Esta oferta assume o carcter de reforo semanal do
horrio de Portugus e Matemtica, no 8 e 9 anos, respetivamente ou como
componente formativa complementar - para atividades de acompanhamento e
estudo, nas turmas do 6 Ano cujos alunos tenham mais dificuldades.
FORMAO CVICA
A educao deve visar o pleno desenvolvimento da personalidade humana e o reforo
dos Direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreenso, a
tolerncia e a amizade entre todas as naes
Declarao Universal dos Direitos do Homem, 1948 (Artigo 26, 2)
A sociedade atual exige que a escola ensine, eduque e forme os alunos de
modo a torn-los cidados autnomos, solidrios e intervenientes e a
proporcionar-lhes uma realizao pessoal to plena quanto possvel.
A Formao Cvica, como espao privilegiado para o desenvolvimento da
educao para a cidadania, visando o desenvolvimento da conscincia cvica dos
alunos , indubitavelmente, a rea curricular mais indicada para se fazer a
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abordagem de temas que proporcionem um trabalho de reflexo, de participao
crtica e de interveno no meio, interior ou exterior escola.
A seleo dos temas a tratar em cada turma dever atender s
caractersticas dos alunos, aos seus interesses e s necessidades de formao
previamente diagnosticadas.
As Relaes Interpessoais, a Educao para os Direitos Humanos, a
Educao para a Sade, a Educao Ambiental so algumas sugestes de
possveis problemticas a debater no espao da Formao Cvica.
de salientar a importncia da realizao de assembleias de turma e de
representantes de turma.
2.6 Oferta da Escola
Por deciso do Conselho Pedaggico, a disciplina de Oferta da Escola, no
3 ciclo, Artes da Ardsia. Pesou para esta deciso a existncia na escola de
docentes com formao nesta rea e ainda o desejo de que os alunos possam
desenvolver uma componente artstica to enraizada na Histria Local de
Valongo.
Esta disciplina tem um programa especfico elaborado pelo Professor
responsvel pela sua criao, reconhecido e autorizado pelo DGIDC (Direco-
Geral de Inovao e de Desenvolvimento Curricular).
2.7 Especificaes sobre desdobramento de aulas
No 7 ano, as turmas sero desdobradas em dois turnos para que metade dos
alunos trabalhe em TIC e a outra metade na Oferta da Escola - Artes da Ardsia
(trocando depois, numa organizao equitativa semestral), mas em cada uma
delas a lecionao do turno respetivo estar a cargo de um nico professor.
No 8 Ano, no h desdobramento destas aulas pois a Escola s tem um
professor de TIC e no pode proceder contratao de mais professores. Assim,
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todos os alunos tm no 1 semestre a disciplina de TIC e no 2 semestre a
disciplina de Artes de Ardsia ou vice-versa. No caso de Artes da Ardsia, a
lecionao da disciplina ser feita por dois professores em coadjuvao.
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3. Tema do Projeto
CRESCER A APRENDER
APRENDER A CRESCER
CONTEDOS TRANSVERSAIS :
Organizao Espacio-Temporal
Cidadania
Qualidade de Vida
Literacia Artstica, Cientfica e Tecnolgica
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3.1 Pr-Escolar
P R I N C P I O S D E O R G A N I Z A O
reas de Contedo
Formao Pessoal e Social
Expresso Comunicao
Representao
Conhecimento do Mundo
Favorecer a compreenso do meio natural e humano para melhorar a integrao
a criana. Sensibilizao s diferentes cincias.
Assegurar a metodologia e rigor cientfico
Educao para a sade Educao Ambiental
Domnio da linguagem oral e abordagem
escrita
Domnio da Matemtica
Domnio de Expresses
Alargar as oportunidades de comunicao
Explorar o carcter ldico da linguagem
Apropriao das diferentes funes da linguagem
Contactar com cdigos simblicos convencionais ou
convencionados Familiarizao com o cdigo
escrito Familiarizao com as novas
tecnologias
Expresso Motora Expresso Dramtica Expresso Plstica
Expresso Musical
Espao e Tempo Princpios lgicos
Medida Padres Nmero
Resoluo de problemas
Objectivos gerais L.B.S.E.
Estimular as capacidades de cada criana e
favorecer a sua formao e o desenvolvimento
equilibrado de todas as suas potencialidades
Assegurar a igualdade de oportunidades no acesso
escola e no sucesso de aprendizagem
Proceder despistagem de inadaptaes, deficincias ou
precocidades e promover a melhor orientao e encaminhamento da
criana
Princpios de organizao do ambiente educativo
Princpios de organizao do ambiente e papel do
educador
Organizao: - do grupo - do espao - do tempo
Organizao do meio
institucional
Relao com os pais e outros parceiros
educativos
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Metas de Aprendizagem no Pr-Escolar
REA DA FORMAO PESSOAL E SOCIAL
SOCIALIZAO
Desenvolver atitudes procedimentos e conceitos
Interiorizar valores espirituais morais e crticos
Desenvolver capacidade para a resoluo de problemas
Permitir a partilha e a participao democrtica
Promover o desenvolvimento da identidade
Desenvolver a sua autonomia
Desenvolver a sua. autoestima
Desenvolver o seu esprito crtico
REA DA COMUNICAO E EXPRESSO
DOMNIO DA ORALIDADE
COMUNICAO EXPRESSIVA
Gostar de comunicar
Exprimir-se por iniciativa prpria
Articular bem as palavras
Descobrir sons e suas relaes (rimas, lengalengas, trava lnguas e poemas)
Saber articular com clareza
Compreender o funcionamento da Lngua
Ser capaz de narrar, reproduzir e inventar histrias
Adquirir novos vocbulos
Saber planear oralmente o que pretende fazer
Saber transmitir mensagens ou recados
Saber fazer perguntas e compreender as respostas
Regular a participao nas diversas situaes comunicativas (aguardar a vez
de falar, ouvir e respeitar a fala dos outros)
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Formular perguntas
Experimentar variaes expressivas da lngua oral (variar a entoao de uma
Frase, dizendo-a como quem chora, como quem pede, como quem manda,
como quem pergunta...)
COMUNICAO RECEPTIVA
Conseguir decifrar cdigos convencionais e convencionados por eles
Recolher produes do patrimnio literrio (lengalengas, adivinhas, rimas,
trava-lnguas, contos, cantares, etc.)
Participar em jogos de reproduo da literatura oral
DOMNIO DA ABORDAGEM ESCRITA
Experimentar mltiplas situaes que despertem e desenvolvam o gosto pela
leitura, lngua escrita (atividades de biblioteca de sala, de escola, municipais,
etc.)
Familiarizar-se com o cdigo escrito
Registar icnicamente
Distinguir nmeros de letras
Escrever o seu nome
Copiar letras e palavras
Identificar letras e palavras
Orientar a escrita da esquerda para a direita Imitar a escrita (grafismos )
Gostar de livros
Interessar-se e partilhar estratgias de leituras (conto redondo, identificao
de ttulos com os contedos, identificao de nomes com personagens, etc.)
Interpretar a informao escrita (imagens, receitas, etc.)
Registar atividades
Perceber a funo informativa a necessidade / oportunidade de consulta de
livros e dos mdia
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Estar sensibilizado s novas tecnologias
Saber usar os registos udio visuais
Realizar os primeiros contactos com o computador
DOMNIO DA MATEMTICA
Orientar-se no espao e no tempo
Ser capaz de classificar, seriar, formar conjuntos
Ser capaz de representar diferentes formas e nome-Ias
Ser capaz de ordenar e reconhecer as propriedades que permitam
estabelecer uma classificao ordenada
Ter a noo de nmero e quantidade. Reconhecer o nmero ordinal
Ser capaz de encontrar forma, padres e sequncias. Ser capaz de medir,
pesar e reconhecer semelhanas. Ser capaz de encontrar solues para as
questes expostas (pensar, refletir,...)
DOMNIO DAS EXPRESSES
EXPRESSO MOTORA
Em situao de grande movimento resistir e realizar com empenho todas as
atividades
Controlar a postura
Controlar-se espacialmente
Explorar individualmente o movimento de acordo marcao rtmica do
Educador ou dos colegas
Deslocar-se em todas as reas nas diferentes formas de locomoo
Combinar o andar, o correr, o saltitar, o deslizar, o saltar, o cair, o rolar, etc.
em todas as direco e sentidos definidas pela orientao corporal)
Realizar saltos de pequena amplitude
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Utilizar combinaes pessoais de movimentos geis. Realizar pequenos
percursos pela natureza
Conseguir realizar movimentos de deslocamento e equilbrio
Conseguir realizar, movimentos de percias e manipulao
EXPRESSO DRAMTICA
Explorar o jogo simblico
Explorar o jogo dramtico
Relacionar-se com os outros com criatividade
Movimentar-se de forma livre pessoal
Explorar diferentes tipos de emisso sonora
Orientar-se no espao a partir de referencias visuais, auditivas e tcteis
Explorar o espao circundante
Explorar as relaes possveis do corpo com os objetos
Explorar as qualidades fsicas dos objetos
Utilizar mscaras, fantoches, caracterizaes, etc.
Improvisar e participar na elaborao oral duma histria
Utilizar expresso dramtica para melhorar a sua relao com os outros
EXPRESSO MUSICAL
Dizer rimas e lengalengas
Cantar canes
Experimentar sons vocais
Experimentar percusso corporal, batimentos, palmas, etc.
Acompanhar canes com gestos e percusso corporal
Movimentar-se livremente a partir de: sons vocais e instrumentais, melodias,
canes e gravaes
Fazer variaes bruscas de andamento (rpido, lento) e intensidade (forte e
fraco)
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Fazer variaes graduais de andamento (acelerando, retardando) e de
intensidade (aumentar e diminuir)
Experimentar as potencialidades sonoras de materiais e objetos
Utilizar e construir instrumentos musicais
Identificar sons isolados do meio prximo e da natureza
Reproduzir com a voz ou com os instrumentos: sons isolados, motivos,
frases, canes e melodias
Participar em danas de roda, de fila, tradicionais, infantis, modernas, etc.
EXPRESSO PLSTICA
Explorar e tirar partido da resistncia e plasticidade (terra, areia, barro,
gua,)
Inventar novos objetos utilizando materiais ou objetos recuperados
Desenhar em areia ou terra molhada
Desenhar no cho
Desenhar no quadro ou placares
Explorar as capacidades tcnicas de: dedo, paus, giz. lpis de cor, de grafite,
de feltros, tintas, pincis...
Utilizar suportes de diferentes tamanhos. espessuras, texturas e cores
Pintar livremente em suportes neutros
Explorar as possibilidades de diferentes tcnicas. Mo, esponja, trinchas,
pincis, rolos, com pigmentos naturais, guache, aguarela, anilinas, tintas de
gua, etc.
Explorar as possibilidades de diferentes materiais: elementos naturais, ls,
cortia, tecidos, objetos recuperados, jornal, papel colorido, ilustraes...
Rasgando, desfiando, recortando, amassando, dobrando..., procurando
formas, cores, texturas espessuras.. .
Fazer composies colando: diferentes materiais rasgados. desfiados,
colados...
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Fazer dobragens
Estampar com a mo, com o p
Estampar elementos naturais
Imprimir carimbos (feitos com vegetais. cortia, )
Utilizar em tapearias diferentes materiais: tecidos, ls, botes, cordas,
bales, elementos naturais,
Desfazer diferentes texturas: tecidos, malhas, cordas, elementos naturais, ..
Tecer teares em carto
REA DO CONHECIMENTO DO MUNDO
Ter curiosidade e desejo de saber
Adquirir saberes sobre o mundo que nos rodeia Adquirir saberes sociais
Adquirir saberes sociais: situar-se na famlia, local, comunidade, aspeto do
ambiente natural e social
Adquirir saberes de Histria - pessoal e familiar
Adquirir saberes meteorolgicos (reconhecer o tempo que faz e represent-
lo)
Adquirir saberes biolgicos: aspetos de diferenas animais e plantas, seus
habitats ambientes naturais, costumes...
Adquirir saberes geogrficos, montes, vales, rios, mares...
Interiorizar noes de sade: higiene do dia-a-dia, preveno de doenas,
hbitos de alimentao e vesturio, cuidados com a preveno do ambiente,
ser arrumado, e limpo, ser capaz de cuidar dos espaos exteriores e de
animais (responsabilidade)
Ser capaz de observar e descrever
Ser capaz de experimentar
Ter uma atitude crtica
Capacidade de formular questes e avanar com possveis respostas
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3.2 1 Ciclo
L N G U A M A T E R N A
Como a Lngua Portuguesa o suporte fundamental de grande parte das aprendizagens, os
contedos disciplinares so eminentemente transversais, permitindo o desenvolvimento de
capacidades que atravessam as vrias reas de aprendizagem propostas pelo currculo do 1
Ciclo.
Assim, todos os momentos de aprendizagem, seja qual for a rea, devem ter presente a
transversalidade da lngua materna.
CONTEDOS
NO FINAL DO 1 CICLO O ALUNO DEVE SER CAPAZ DE:
COMUNICAO
ORAL
Comunicar oralmente, com progressiva autonomia e clareza
Exprimir-se por iniciativa prpria:
o em momentos privilegiados de comunicao oral (conversas, dilogos);
o em pequenos ou em grande grupo (para organizao e avaliao de trabalho,
do tempo e dos contedos das aprendizagens e na realizao de projetos e
atividades em curso);
relatar acontecimentos vividos ou imaginados, desejos...;
comunicar oralmente descobertas realizadas pelos alunos;
participar em grupo, na elaborao de histrias e relatos;
contar histrias inventadas;
completar histrias (imaginar o desenlace ou desenlaces de histrias);
apresentar e emitir opinies sobre trabalhos individuais ou de grupo (estudos
realizados, desenhos, pinturas;)
intervir, oralmente, tendo em conta a adequao progressiva a situaes de
comunicao (dilogo, conversa, apresentao de trabalhos...);
regular a participao nas diferentes situaes comunicativas ( aguardar a vez
de falar, ouvir e respeitar a fala dos outros);
descrever desenhos, pinturas(realizadas pelo aluno), fotografias, quadros ...;
contar histrias;
construir histrias a partir de ilustraes;
formular recados, avisos, instrues;
completar histrias (imaginar desenlaces possveis, imaginar cenrios, lugar,
tempo, personagens, aes);
recriar histrias (transformar personagens . animais em pessoas e vice-versa
em objetivos fantsticos);
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COMUNICAO
ORAL
imaginar uma histria(a partir da ilustrao da capa de um livro, a partir do
ttulo de uma histria, a partir da descrio das personagens) e compar-la
com o texto original;
apresentar e emitir opinies sobre trabalhos individuais ou de grupo, dar
sugestes para os continuar ou melhorar, expor e justificar opinies, pedir
esclarecimentos, informar.
Desenvolver a capacidade de reteno da informao oral
interpretar enunciados de natureza diversificada nas suas realizaes verbal e
no verbal (uma ordem, um pedido, um recado...);
identificar intervenientes (em contos orais);
reter informaes a partir de um enunciado oral (um recado, um aviso);
formular perguntas e respostas;
responder a questionrios;
dramatizar cenas do quotidiano, situaes vividas ou imaginadas;
transpor enunciados orais para outras formas de expresso (gestual,
sonoras..) e vice-versa;
experimentar variaes expressivas da lngua oral (variar a entoao de uma
frase, dizendo-a como quem ri, como quem chora, como quem pede, como
quem pergunta, como quem manda);
formular recados, avisos, instrues;
distinguir factos de opinies;
interpretar e recriar em linguagem verbal mensagens no verbais(sons,
gestos, imagens).
Criar o gosto pela recolha de produes do patrimnio oral
recolher produes do patrimnio literrio oral (lengalengas, adivinhas,
rimas, trava-lnguas, contos, cantares);
participar em jogos de reproduo da literatura oral (reproduzir trava-lnguas,
lengalengas, rimas, cantares);
reconhecer elementos sonoros comuns e diferentes (em rimas, lengalengas,
trava-lnguas);
construir rimas, cantilenas;
comparar verses diferentes dos mesmos contos;
participar na produo de rimas e de lengalengas, introduzindo-lhes novos
elos;
colaborar na produo de contos(com companheiros, com o professor ...).
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COMUNICAO
ESCRITA
Desenvolver o gosto pela escrita e pela leitura
contactar com diversos registos de escrita (produes dos alunos,
documentao, biblioteca, jornais, revistas, correspondncia, etiquetas,
rtulos, registos de presenas, calendrios, avisos, recados, notcias ...);
experimentar mltiplas situaes que despertam e desenvolvam o gosto pela
lngua escrita (atividades de biblioteca de aula, da escola, municipais,
itinerantes)
ouvir ler histrias e livros de extenso e complexidade progressivamente
alargadas que correspondam aos interesses dos alunos;
manifestar interesse por situaes ou por personagens de histrias;
levantar hipteses acerca do contedo de livros ou de textos a partir das suas
ilustraes;
comparar as hipteses levantadas com o contedo original (que ouve ler);
localizar em jornais, notcias, a partir de imagens;
comparar em diferentes jornais, as mesmas notcias e as imagens que as
ilustram;
localizar em jornais, as pginas que indicam programas de televiso,
programas infantis ...;
descobrir e localizar, em jornais e revistas, e atravs das imagens, um
programa da televiso de que gosta;
experimentar mltiplas situaes que faam surgir a necessidade de produo
da escrita (recados, avisos, descobertas realizadas, convites, correspondncia
interescolar, correspondncia com autarquias, bibliotecas, museus...);
assinalar diferenas e semelhanas entre as hipteses levantadas e o
contedo original;
cobrir em jornais, que apresentam programas de televiso, o que h para
alm desses programas;
referenciar o tipo de jornal onde os programas esto inseridos (semanrio,
dirio, jornal ou revistas da especialidade);
comparar naqueles jornais, os lugares atribudos a um determinado programa
(tipo de letra e tamanho de letra, pgina, ilustraes);
escrever individualmente e em grupo, a partir de motivaes ldicas
(completar histrias, criar histrias a partir de gravuras desordenadas ou em
sequncia, banda desenhada, jogos de palavras ,,,);
recriar textos em diversas linguagens (transformar histrias, recontar
histrias, dramatizar momentos e histrias completas);
organizar textos prprios e alheios segundos critrios diversificados (temtica,
prosa, poesia);
selecionar em livros, textos que correspondem s temticas das produes
por iniciativa prpria;
registar por escrito, produes do patrimnio literrio oral para as conservar
ou para as transmitir;
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COMUNICAO
ESCRITA
ler com frequncia regular, textos produzidos por iniciativa prpria (para a
turma, para o grupo, para um companheiro, para o professor);
responder s perguntas dos ouvintes;
ouvir ler e ler narrativas e poemas de extenso e complexidade
progressivamente alargadas;
manifestar preferncia por personagens e situaes da histria;
recontar um livro ou um texto que leu individualmente, em casa ou na
biblioteca;
relacionar livros e outros textos com as suas vivncias escolares e
extraescolares, com os seus gostos e preferncias;
ler, na verso integral e por escolha prpria, livros e outros textos;
fazer jogos de pesquisa de sentido (antecipar o desenlace de narrativas,
propor um ttulo para um texto, escolher, entre vrios ttulos, o mais
adequado a um texto);
ler e interpretar textos narrativos e poticos;
estabelecer relaes de sinonmia e antonmia para aprofundar a
compreenso do texto;
descobrir, num contexto, o sentido de palavras desconhecidas;
estabelecer a sequncia de acontecimentos;
localizar a ao no espao e no tempo;
praticar a leitura dialogada, distinguindo as intervenes das personagens;
apreender o sentido de um texto no qual foram apagadas ou semi apagadas
palavras ou letras;
conhecer em jornais, que apresentam programas de televiso, os smbolos
que assinalam uma emisso de qualidade, medocre ou m;
comparar, em dois jornais diferentes, os smbolos que classificam o mesmo
programa.
Desenvolver as capacidades de escrita e de leitura
participar em mltiplas situaes que desenvolva