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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS ANTÓNIO FEIJÓ 1 Com as alterações aprovadas a 25 de Janeiro de 2011 e 21 de Janeiro de 2013

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS ANTÓNIO FEIJÓ · Artigo 144º Eleição do Delegado de Turma 58 Artigo 145º Destituição / ou substituição do cargo 58 Artigo 146º Competências

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS ANTÓNIO FEIJÓ

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Com as alterações aprovadas a 25 de Janeiro de 2011 e 21 de Janeiro de 2013

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS ANTÓNIO FEIJÓ

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ÍNDICE

PREÂMBULO 8

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º Âmbito de aplicação 8 Artigo 2º Destinatários 8

Artigo 3º Princípios Orientadores e Objectivos 8

CAPÍTULO II ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 4º Órgãos do Agrupamento 9

SECÇÃO I

Conselho Geral

Artigo 5º Definição 9

Artigo 6º Composição 9 Artigo 7º Designação dos Representantes 9

Artigo 8º Competências 10 Artigo 9º Mandato 11

Artigo 10º Funcionamento

11

Artigo 11º Comissões ou Grupos de trabalho 11

SECÇÃO II O Diretor

Artigo 12º Definição 11

Artigo 13º Subdiretor e Adjuntos do Diretor 11 Artigo 14º Competências 12

Artigo 15º Recrutamento do Diretor 12 Artigo 16º Procedimento Concurso 13

Artigo 16º-A Candidatura 13 Artigo 16º-B Avaliação das candidaturas 14

Artigo 17º Eleição 14 Artigo 18º Posse 14

Artigo 19º Mandato 15 Artigo 20º Regime de exercício de funções 15 Artigo 21º Direitos e deveres do Diretor 15

Artigo 22º Assessoria da Direção 16

SECÇÃO III Conselho Pedagógico

Artigo 23º Definição 16

Artigo 24º Composição 16 Artigo 25º Mandato 16

Artigo 26º Competências 16 Artigo 27º Funcionamento 17

Artigo 28º Comissões ou Grupos de Trabalho 17 Artigo 29º Regimento 18

SECÇÃO IV

Conselho Administrativo

Artigo 30º Definição 18

Artigo 31º Composição 18

Artigo 32º Competências 18

Artigo 33º Funcionamento 18

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SECÇÃO V

Coordenação de Escola ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar

Artigo 34º Composição 18

Artigo 35º Competências 18

CAPÍTULO III ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

SECÇÃO I Estruturas de Coordenação e Supervisão

Artigo 36º Âmbito e Composição 19

Artigo 37º Objectivos 19

Subsecção I Estruturas de articulação e gestão curricular

Artigo 38º Articulação e Gestão Curricular 20

Artigo 39º Departamentos Curriculares 20

Artigo 40º Competências dos Departamentos Curriculares 21

Artigo 41º Regime de Funcionamento 21

Artigo 42º Coordenação 22

Artigo 43º Competências do Coordenador 22

Subsecção II

Organização, acompanhamento e avaliação das atividades na sala de aula

Artigo 44º Competências dos Educadores de Infância, titulares de grupo 22 Artigo 45º Competências dos Professores Titulares de Turma do 1º Ciclo 23

Artigo 46º Organização, acompanhamento e avaliação das atividades de turma 24 Artigo 46º A Constituição e funcionamento do conselho de docentes do 1º ciclo para efeitos de avaliação dos alunos 24 Artigo 46º B Constituição e funcionamento do conselho de turma do 2º e 3º ciclo para efeitos de avaliação dos alunos 24

Artigo 47º Conselho de Turma 24 Artigo 48º Diretor de Turma 25

Subsecção III Estruturas de Coordenação

Artigo 49º Âmbito e Composição 26 Artigo 50º Competências do Conselho de Diretores de Turma 26

Artigo 51º Funcionamento do Conselho de Diretores de Turma 27 Artigo 52º Coordenação Pedagógica do Ensino Básico 27

Artigo 53º Competências do Coordenador dos Diretores de Turma 27 Artigo 54º Mandato 27

SECÇÃO II Atividades de Grupo/Turma

Subsecção I Atividades de Enriquecimento Curricular (1ºCiclo)

Artigo 55º Componente de apoio à família/Prolongamento de horário 28 Artigo 56º Definição 28 Artigo 57º Supervisão Pedagógica 28

Artigo 58º Inscrições 29 Artigo 59º Frequência 29

Subsecção II

Visitas de Estudo

Artigo 60º Definição 29 Artigo 61º Âmbito 29

Artigo 62º Aprovação e autorização 29 Artigo 63º Planificação e organização 29

Artigo 64º Relatório 31 Artigo 65º Saída da Escola 31 Artigo 66º Geminação, Intercâmbio Escolar e visitas ao estrangeiro 31

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Subsecção III Projetos e Clubes

Artigo 67º Equipa de Projetos 32 Artigo 68º Desporto Escolar 32

Artigo 69º Educação para a Saúde 34

SECÇÃO III Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico Pedagógicos

Subsecção I Serviços Técnico-Pedagógicos

Artigo 70º Definição 35

Artigo 71º Serviços de Psicologia e Orientação 35 Artigo 72º Grupo de Educação Especial 36

Artigo 73º Composição do Grupo de Educação Especial 37 Artigo 74º Competências do Grupo de Educação Especial 37

Artigo 75º Funcionamento do Grupo de Educação Especial 37 Artigo 76º Competências do Professor de Educação Especial 37 Artigo 77º Competências do Subcoordenador de Educação Especial 38

Artigo 78º Processo de Referenciação e Avaliação 38 Artigo 79º Unidade de Apoio Especializado de Alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita 39

Artigo 79º A Serviço Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) 39 Artigo 80º Subsídio de Educação Especial 39

Artigo 81º Apoios Educativos no 1º ciclo 39 Artigo 82º Apoios Educativos no 2º ciclo 40

SECÇÃO IV

Outras estruturas de coordenação

Subsecção I A biblioteca escolar

Artigo 83º Definição da BE 40

Artigo 84º Missão 40 Artigo 85º Objetivos 40 Artigo 86º Designação de professores bibliotecários 41

Artigo 87º Conteúdo funcional 41 Artigo 88º Equipa da biblioteca Escolar 41

Artigo 89º Mandato 42 Artigo 90º Assistente Operacional 42

Artigo 91º Funcionamento 42 Artigo 92º Recursos documentais 43

Artigo 93º Parcerias 43 Artigo 94º Subsídio de Educação Especial 43

SECÇÃO V Plano Tecnológico de Educação

Artigo 94º Definição 43

Artigo 95º Composição 43 Artigo 96º Coordenador TIC 44

Artigo 97º Competências do Coordenador TIC 44 Artigo 98º Documentação on-line 44

Artigo 99º Formatos Digitais 45 Artigo 100º Comunicações electrónicas 45

Artigo 101º Acesso às infraestruturas de rede 45

SECÇÃO VI Equipa de Autoavaliação do Agrupamento

Artigo 102º Princípios Gerais 45

Artigo 103º Finalidades 45 Artigo 104º Procedimentos 45

Artigo 105º Composição 45 Artigo 106º Coordenação 46

Artigo 107º Competências 46 Artigo 108º Participação da Comunidade Educativa 46

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Artigo 109º Garantias Específicas 46 Artigo 110º Equipa responsável pelas atividades de articulação entre Ciclos 46

CAPÍTULO IV AVALIAÇÃO

SECÇÃO I Pré-Escolar

Artigo111º Avaliação na Educação Pré-Escolar 46

Artigo112º Finalidades 46 Artigo 113º Procedimentos de Avaliação 47

Artigo114º Parâmetros de Avaliação 47 Artigo115º Instrumentos de Avaliação 47

Artigo116º Momentos de Avaliação 48

SECÇÃO II Avaliação Ensino Básico

Artigo 117º Enquadramento Legal 49

Artigo 118º Procedimentos Avaliação Interna 49 Artigo 119º Procedimentos Avaliação Externa 49

CAPÍTULO V Ação Social Escolar

Artigo 120º Âmbito 49 Artigo 121º Livros e material escolar 50

Artigo 121º A Bolsas de manuais escolares 50 Artigo 121º B Devolução de manuais escolares 50

Artigo 121º C Disposição Transitória 50 Artigo 122º Seguro Escolar 50 Artigo 123º Leite escolar 51

CAPÍTULO VI COMUNIDADE ESCOLAR, AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE

SECÇÃO I

Artigo 124º Responsabilidade dos membros da comunidade educativa 51

Docentes Artigo 125º Autoridade do professor 51

Artigo 126º Papel Especial dos Professores 51 Artigo 127º Direitos 52

Artigo 128º Deveres 52 Artigo 129º Faltas, Licenças e Férias 53

Artigo 130º Aproveitamento pleno dos tempos escolares 53

Artigo 131º Organização do serviço lectivo do agrupamento 53

Artigo 132º Regras a observar na gestão do serviço docente em situação de ausência de curta duração 53

Artigo 133º Permutas (2º e 3º ciclo) 54 Artigo 134º Formação Contínua 55

Artigo 135º Regime de Avaliação 55

SECÇÃO II

SECÇÃO II

Pessoal Não Docente

Artigo 136º Papel do pessoal não docente nas escolas 55 Artigo 137º Intervenção de outras entidades 55

Artigo 138º Direitos 55 Artigo 139º Deveres 55

Artigo 140º Faltas 57 Artigo 141º Regime de Avaliação 57

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SECÇÃO III Alunos

Artigo 142º Responsabilidade 57

Artigo 143º Representação dos alunos 57 Artigo 144º Eleição do Delegado de Turma 58

Artigo 145º Destituição / ou substituição do cargo 58 Artigo 146º Competências do Delegado de Turma 58 Artigo 147º Perfil do Delegado de Turma 59

Artigo 148º Assembleia de Turma 59

Subsecção I Assembleia de Delegados

Artigo 149º Composição 59 Artigo 150º Competências 59

Artigo 151º Funcionamento 59

Subsecção II Direitos e Deveres do aluno

Artigo 152º Direitos e deveres da cidadania 59

Artigo 153º Responsabilidade dos alunos 59 Artigo 154º Direitos do aluno 60

Artigo 155º Direitos específicos dos alunos 61 Artigo 156º Prémios de mérito 61

Artigo 157º Deveres gerais dos alunos 61 Artigo 158º Deveres específicos dos alunos 62

Subsecção III Processo individual e outros instrumentos de registo

Artigo 159º Processo individual do aluno 64 Artigo 160º Outros instrumentos de registo 64

Subsecção IV Ação Disciplinar

Artigo 161º Âmbito 64 Artigo 162º Qualificação da infração 64

Artigo 163º Participação da ocorrência 65 Artigo 164º Advertência 65

Artigo 165º Procedimento disciplinar 65 Artigo 166º Suspensão preventiva do aluno 65

Subsecção IV Medidas Disciplinares

Artigo 167º Finalidade das medidas corretivas e sancionatórias 65 Artigo 168º Determinação da medida disciplinar 66

Artigo 169º Medidas disciplinares corretivas 66 Artigo 170º Medidas disciplinares sancionatórias 66

Artigo 171º Cumulação de medidas disciplinares 67 Artigo 172º Execução das medidas disciplinares 67

Subsecção V Competências e Procedimentos

Artigo 173º Ordem de saída da sala de aula 67 Artigo 174º Tarefas e atividades de integração escolar 68

Artigo 175º Condicionamento no acesso a certos espaços ou na utilização de certos materiais ou equipamentos 69 Artigo 176º Mudança de Turma 69

Artigo 177º Reparação de danos/substituição dos bens lesados/indminização 69 Artigo 178º A apreensão e retenção do telemóvel, equipamentos tecnológicos, outros instrumentos ou engenhos 69 Artigo 179º A reflexão sobre o seu comportamento, durante o intervalo 69

Artigo 180º Formalização de pedido de desculpa 69 Artigo 181º Comunicação da infracção via telefone 69

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Artigo 182º Repreensão registada 70 Artigo 183º Suspensão da escola até 3 dias úteis 70

Artigo 184º Suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis 70 Artigo 185º Transferência de escola 70

Subsecção VI

Faltas de natureza disciplinar Artigo 186º Efeitos das faltas 70

Artigo 187º Efeitos decorrentes das faltas por suspensão preventiva 70

Subsecção VII Tipificação/Qualificação de condutas infractoras e determinação da aplicação das medidas disciplinares

Artigo 188º Qualificação de condutas 71

Artigo 189º Determinação da medida disciplinar 72 Artigo 190º Notificação 72

Artigo 191º Responsabilidade civil e criminal 72 Artigo 192º Execução das medidas corretivas e disciplinares sancionatórias 72

Artigo 193º Recursos 73 Artigo 194º Salvaguarda da convivência escolar 73

Subsecção VIII Dever de Assiduidade

Artigo 195º Frequência e assiduidade 73 Artigo 196º Faltas 73

Artigo 197º Dispensa da atividade física 73 Artigo 198º Natureza das faltas 74

Artigo 199º Justificação das faltas 74 Artigo 200º Faltas injustificadas 74

Artigo 201º Excesso grave de faltas 74 Artigo 202º Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas 74

Artigo 203º Medidas de recuperação e integração 75 Artigo 204º Incumprimento ou ineficácia das medidas 75

SECÇÃO IV Matrícula e Frequência

Artigo 205º Obrigatoriedade de matrícula e frequência 76

Artigo 206º Matrícula 76 Artigo 207º Dever de matrícula 76

Artigo 208º Renovação de matrícula e distribuição da crianças e dos alunos 76 Artigo 209º Falsas declarações 77

SECÇÃO V Pais e Encarregados de Educação

Artigo 210º Direitos 77 Artigo 211º Responsabilidade dos Pais e Encarregados de Educação 77

Artigo 212º Incumprimento dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação 78 Artigo 213º Contraordenações 79

Artigo 214º Associação de Pais e Encarregados de Educação 79 Artigo 215º Direitos da Associação de Pais 79 Artigo 216º Deveres da Associação de Pais 79

SECÇÃO VI Protocolos e Parcerias

Artigo 217º Protocolos e Parcerias 79

CAPÍTULO VII NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO

SECÇÃO I Espaços Comuns Prestadores de Serviços

Artigo 218º Definição 80

Artigo 219º Papelaria 80 Artigo 220º Refeitório 80

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Artigo 221º Bufete 80 Artigo 222º Reprografia 81

SECÇÃO II Acesso, circulação, entradas e saídas

Artigo 223º Acesso à escola 81 Artigo 224º Circulação 81

SECÇÃO III Segurança

Artigo 225º Plano de emergência 81

SECÇÃO IV Direção de Instalações

Artigo 226º Diretor de Instalações 81 Artigo 227º Competências do Diretor de Instalações 82

Artigo 228º Pavilhão Gimnodesportivo 82 Artigo 229º Espaços e equipamentos sujeitos a requisição prévia 82

CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 230º Regime subsidiário 82 Artigo 231º Divulgação do Regulamento Interno e do Estatuto do Aluno e Ética Escolar 82

Artigo 232º Revisão do Regulamento Interno 83 Artigo 233º Disposições finais 83

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PREÂMBULO

O regulamento interno, enquanto instrumento normativo da autonomia da escola, prevê e garante as regras de convivência que assegurem o cumprimento dos objetivos do projeto educativo, a harmonia das relações interpessoais e a integração social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos alunos, a preservação da segurança destes e do património da escola e dos restantes membros da comunidade educativa, assim como a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º Âmbito de aplicação

O Regulamento Interno (doravante abreviadamente designada por RI) aplica-se a toda a comunidade educativa do Agrupamento Vertical de Escolas de António Feijó, constituído pela escola sede E. B. 2.3 de António Feijó e por todos os estabelecimentos de ensino público (E.B.1 e J. I.): EB1 de Ponte de Lima; EB1 de Ribeiro, Rebordões-Souto; J.I. de Ponte de Lima; J.I de Ribeiro, Rebordões-Souto; J.I. de Igreja, Rebordões-Santa Maria; J.I. de Barreira, Serdedelo; Centro Educativo da Ribeira; Centro Educativo da Feitosa; Centro Educativo de Gandra; Centro Educativo de Trovela, que servem as seguintes freguesias: Anais, Arca, Beiral do Lima, Boalhosa, Feitosa, Fornelos, Gemieira, Gondufe, Ponte de Lima, Queijada, Rebordões Souto, Rebordões Santa Maria, Ribeira, S. Martinho da Gandra, Santa Cruz e Serdedelo, e ainda de outros agrupamentos do concelho e de outros concelhos limítrofes por opção dos encarregados de educação de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 2º Destinatários

O RI aplica-se à Comunidade Educativa do Agrupamento António Feijó, compreendendo os órgãos de direção, administração e gestão, estruturas de orientação educativa, docentes, alunos, pais e encarregados de educação, pessoal não docente, visitantes e utilizadores das instalações e espaços escolares.

Artigo 3º Princípios Orientadores e Objectivos

1. A autonomia, administração e gestão da Escola deve-se orientar pelos princípios de igualdade, da participação e da transparência e subordinam-se particularmente aos princípios e objectivos consagrados na Constituição da República Portuguesa e na Lei de Bases do sistema Educativo

2. Neste sentido deve-se assegurar: a) A Democraticidade e participação de todos os intervenientes no processo educativo, de modo adequado às

características específicas dos vários níveis de educação e de ensino; b) O Primado de critérios de natureza pedagógica e científica, por modo a obter o sucesso escolar, sobre critérios de

natureza administrativa; c) A Representatividade dos órgãos de administração e gestão da comunidade educativa e representantes do município

e da comunidade local; d) O Reforço da liderança do Agrupamento, assegurado pelo Diretor, dotado da autoridade necessária para desenvolver

o projeto educativo da Escola e executar localmente as medidas de política educativa; e) O Reforço da autonomia da Escola.

3. A Gestão do Agrupamento, nomeadamente todos os seus órgãos, agentes ou intervenientes funcionam sob o princípio da responsabilidade e da prestação de contas do Estado.

4. No quadro de princípios referidos nos números anteriores, a autonomia, administração e gestão do Agrupamento organizam-se no sentido de:

a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados em particular;

b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de oportunidades para todos; c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de desenvolvimento pessoal e profissional; d) Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis, normas ou regulamentos e manter a disciplina; e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios de natureza administrativa nos limites de

uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua missão; f) Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e administração escolar, designadamente através dos

adequados meios de comunicação e informação; g) Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade educativa e promover a sua iniciativa. h) Reconhecer e valorizar o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho escolar, bem como o desempenho de ações

meritórias em favor da comunidade em que o aluno está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela.

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5. Os titulares de cargos previstos neste RI devem observar no exercício das suas funções os valores fundamentais e princípios das atividades administrativas consagrados na Constituição de República Portuguesa e na lei, designadamente os da legalidade, justiça, imparcialidade e isenção, lealdade, zelo, competência, correção, responsabilidade, proporcionalidade, transparência e boa-fé.

CAPÍTULO II ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 4º Órgãos do Agrupamento

São órgãos de direção, administração e gestão do Agrupamento os seguintes: a) O Conselho Geral; b) O Diretor; c) O Conselho Pedagógico; d) O Conselho Administrativo;

SECÇÃO I Conselho Geral

Artigo 5º Definição

1. O Conselho Geral é o Órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº 4 do artigo 48º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz-se ainda através das câmaras municipais no respeito pelas competências dos conselhos municipais de educação, atribuídas por lei.

Artigo 6º Composição:

1. A composição do Conselho Geral é a seguinte: - 6 Representantes do Corpo Docente - 2 Representantes do Corpo não Docente - 4 Representantes dos Pais e Encarregados de Educação - 2 Representantes do Município - 3 Representantes da Comunidade Local (por cooptação)

2. O Diretor do Agrupamento participa nas reuniões do Conselho Geral sem direito a voto.

Artigo 7º Designação dos Representantes

1. Os representantes do Município são designados pela Câmara Municipal, podendo esta delegar tal competência nas Juntas de Freguesia.

2. Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação são eleitos em assembleia-geral da respectiva associação, sob proposta das respectivas organizações representativas com o seguinte procedimento:

a) A assembleia-geral é convocada pelo Presidente do Conselho Geral, após consulta às direcções das respectivas associações das diferentes escolas do Agrupamento.

b) A Mesa da Presidência desta AG é constituída pelo Presidente do Conselho Geral e por um representante presente da cada uma das associações de pais das escolas do Agrupamento.

c) A apresentação das listas candidatas à eleição é da responsabilidade, nos termos da lei, das respectivas organizações representativas.

d) O Presidente da Assembleia Geral fixa um prazo nunca inferior a oito dias para a apresentação das respetivas listas que irão ser votadas em Assembleia Geral.

e) Na falta de listas, em sede de Assembleia Geral o Presidente da Mesa convida os representantes das Associações de Pais e encarregados de educação presentes, a apresentar lista, a qual, após um período de discussão, será colocada a sufrágio.

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f) Na falta de organizações representativas dos Pais e Encarregados de Educação, ou de as mesmas se encontrarem desertas, o presidente do Conselho Geral marcará uma reunião de Pais em cada Escola ou Centro Educativo, a fim de eleger o respectivo representante que assumirá essa função nos termos das alíneas anteriores.

3. Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente são eleitos por todos os docentes e formadores em exercício de funções no Agrupamento nos termos das alíneas seguintes:

a) Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas separadas pelos respetivos corpos.

b) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número igual ao dos respectivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a membros suplentes.

c) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

d) A representação dos docentes nas respectivas listas deve respeitar a seguinte distribuição: - Jardim de Infância – Um representante - 1º Ciclo - Dois representantes - 2º Ciclo - Dois representantes - 3º Ciclo - Um representante

e) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

4. Os membros da direção, os coordenadores de escolas ou de estabelecimentos de educação pré -escolar, bem como os docentes que assegurem funções de assessoria da direção, não podem ser membros do conselho geral.

5. Os representantes da comunidade local são indicados pelas respectivas instituições, após convite endereçado pelo presidente do Conselho Geral, depois de ter sido decidido na primeira reunião do órgão, quais as instituições a convidar/cooptar.

6. Os resultados do processo eleitoral para o conselho geral produzem efeitos após comunicação ao diretor--geral da Administração Escolar.

Artigo 8º Competências

1. a) Eleger o respectivo Presidente, de entre os seus membros; b) Eleger o Diretor; c) Aprovar o Projeto Educativo e avaliar a sua execução; d) Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento; e) Aprovar os Planos Anual e Plurianual de Atividades; f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de atividades; g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução pelo Diretor das atividades no domínio da ação social

escolar; j) Aprovar o relatório de contas de gerência; k) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação; l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão; n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa; o) Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas; p) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do projeto educativo e o

cumprimento do plano anual de atividades; q) Participar no processo de avaliação do desempenho do diretor; r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos; s) Aprovar o mapa de férias do diretor. t) Constituir a Comissão Permanente

2. O presidente do Conselho Geral é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho em efetividade de funções.

3. Os restantes órgãos devem facultar ao conselho geral todas as informações necessárias para este realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

4. A comissão permanente constitui -se como uma fração do conselho geral, respeitada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

5. Competências do Presidente do Conselho Geral: a) Empossar o Diretor, em ato público, na presença dos restantes membros do conselho geral; b) Coordenar as atividades decorrentes das competências próprias do conselho geral; c) Comunicar aos membros do conselho geral as faltas injustificadas às reuniões, as quais serão consideradas para

efeito de perda de mandato;

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d) Convocar as assembleias eleitorais para a designação dos representantes do pessoal docente e não docente ao conselho geral, nos 60 dias anteriores ao termo do respectivo mandato;

e) Convocar a Assembleia-Geral para eleição dos representantes dos pais e encarregados de educação. f) Solicitar à Câmara Municipal, nos 60 dias anteriores ao termo do respectivo mandato, a designação dos respectivos

representantes no conselho geral; g) Solicitar às instituições cooptadas a designação dos respectivos representantes no conselho geral, após a primeira

reunião do órgão.

Artigo 9º Mandato

1. O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de quatro anos, cessando, no entanto, se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.

2. O mandato dos pais e encarregados de educação tem a duração de dois anos. 3. Não há substituições temporárias de membros 4. Sempre que um membro cesse o seu mandato, será substituído da seguinte forma:

a) Pelo representante eleito do mesmo nível de educação/ensino ou ciclo, caso isso seja possível; b) Pelo 1º membro suplente da lista, caso não possa ser respeitado o estipulado na alínea a); c) Nas instituições cooptadas, deve ser indicado pelas respectivas instituições os elementos a substituir.

5. Se no decorrer do mandato se esgotarem os elementos suplentes, deverão abrir-se tantos processos eleitorais intercalares quantos os necessários para se eleger (em) o (s) membro (s) efetivo (s) em falta, bem como os membros suplentes.

6. A não justificação das faltas a 2/3 das reuniões origina perda de mandato. 7. A não comparência a três reuniões seguidas ou cinco interpoladas, equivale a perda de mandato. Exceptuam-se situações

de força maior como por exemplo doença prolongada ou outras situações devidamente comprovadas e justificadas. 8. A perda de mandato é decidida em reunião ordinária do plenário, cabendo ao presidente informar o membro em causa da

decisão tomada.

Artigo 10º Funcionamento

1. O Conselho Geral reúne, ordinariamente, uma vez por trimestre e, extraordinariamente, sempre que seja convocada pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de serviço ou por solicitação do Diretor.

2. As deliberações do Conselho Geral, devem ser dadas a conhecer à comunidade educativa através de minuta aprovada pelo referido Conselho, com afixação nos lugares habituais.

Artigo 11º Comissões ou Grupos de Trabalho

1. Comissão Permanente a) É da competência do Conselho Geral a constituição de uma Comissão Permanente, na qual pode delegar

competências de acompanhamento da atividades do Agrupamento entre as suas reuniões ordinárias. b) A comissão permanente constitui-se como uma fracção do Conselho Geral, respeitada a proporcionalidade dos

corpos que nele têm representação. 2. Nos termos da lei, a Comissão Permanente é constituída pelos seguintes elementos:

- 3 Representantes do Corpo Docente - 1 Representante do Corpo Não Docente - 2 Representantes dos Pais e Encarregados de Educação - 1 Representante do Município - 2 Representante da Comunidade

SECÇÃO II Diretor

Artigo 12º Definição

O Diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógicas, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 13º Subdiretor e adjuntos do Diretor

1. O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por um a três adjuntos.

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2. O número de adjuntos do diretor é fixado no respeito pelos critérios estabelecidos por despacho do membro do governo responsável pela área da educação.

Artigo 14º Competências

1. Compete ao Diretor do Agrupamento submeter à aprovação do Conselho Geral o Projeto Educativo elaborado pelo Conselho Pedagógico.

2. Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Diretor: a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral:

- As alterações ao Regulamento Interno; - Os Planos Anual e Plurianual de atividades; - O Relatório Anual de Atividades; - As propostas de celebração de Contratos de Autonomia

b) Aprovar o Plano de Formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso o Município.

3. No Ato de apresentação ao Conselho Geral, o Diretor faz acompanhar os documentos referentes na alínea a) do número anterior, dos pareceres do Conselho Pedagógico.

4. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao Diretor em especial:

a) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas; b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral; c) Superintender na constituição de turmas, elaboração de horários e em todo o processo relativo à realização de

exames nacionais; d) Distribuir o serviço docente e não docente; e) Designar os coordenadores de Escola ou Estabelecimento de educação pré-escolar; f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular nos termos da lei e designar os diretores

de turma; g) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da Ação Social Escolar em conformidade com as linhas

orientadoras definidas pelo Conselho Geral; h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos bem como os outros recursos educativos; i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de

formação, autarquias e colectividades, em conformidade com os critérios definidos pelo Conselho Geral nos termos da alínea o) nº1 do art.º 8º.

j) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis; k) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente,

nos termos da legislação aplicável; l) Dirigir superiormente os Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-Pedagógicos. m) Exercer as demais competências previstas por lei e neste regulamento interno.

5. Compete ainda ao Diretor: a) Representar a Escola; b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente; c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos; d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação do pessoal docente; e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente; f) Diligenciar nos termos do art.º 132 do presente regulamento. g) Garantir os suportes administrativos adequados ao registo de faltas dos alunos e respetiva atualização, de modo

que este possa ser, em permanência, utilizado para finalidades pedagógicas e administrativas. 6. O Diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pelo Município 7. O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos ou nos coordenadores de escola ou de estabelecimento

de educação pré -escolar as competências referidas nos números anteriores, com exceção da prevista da alínea d) do n.º 5. 8. Nas suas faltas e impedimentos, o Diretor é substituído pelo Subdiretor;

Artigo 15º Recrutamento do Diretor

1. O Diretor é eleito pelo Conselho Geral. 2. Para recrutamento do diretor, desenvolve -se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos termos do artigo

seguinte. 3. Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior docentes de carreira do ensino público ou

professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte.

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4. Consideram -se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:

a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário;

b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos cargos de diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, presidente ou vice--presidente do conselho executivo, diretor executivo ou adjunto do diretor executivo ou membro do conselho diretivo e ou executivo, nos termos dos regimes aprovados respetivamente pelo presente decreto -lei, pelo Decreto –Lei n.º 115 -A/98, de 4 de maio, alterado pelo Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, pela Lei n.º 24/99, de 22 de abril, pelo Decreto -Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e pelo Decreto -Lei n.º 769 -A/76, de 23 de outubro;

c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

d) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como tal considerado, em votação secreta, pela maioria dos membros da comissão prevista no artigo 16.º

5. As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem as alíneas b), c) e d) do número anterior só são consideradas na inexistência ou na insuficiência, por não preenchimento de requisitos legais de admissão ao concurso, das candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea a) do número anterior.

6. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo diretor de entre os docentes de carreira que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

Artigo 16º Abertura do Procedimento concursal

1. Não sendo aprovada a recondução do diretor cessante, o conselho geral delibera a abertura do procedimento concursal até 60 dias antes do termo do mandato daquele.

2. Em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, o procedimento concursal para preenchimento do cargo de diretor é obrigatório, urgente e de interesse público.

3. O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

a) O agrupamento de escolas ou escola não agrupada para que é aberto o procedimento concursal; b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal previstos no regime de autonomia administração e gestão dos

estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com indicação do respetivo prazo

de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e demais elementos necessários à formalização da candidatura;

d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura. 4. O procedimento concursal é aberto em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, por aviso publicitado do

seguinte modo: a) Em local apropriado das instalações de cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada; b) Na página electrónica do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e na do serviço competente do Ministério

da Educação e Ciência; c) Por aviso publicado no Diário da República, 2.ª série, e divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional através

de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado 5. Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral incumbe a sua comissão permanente ou uma

comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um relatório de avaliação. 6. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente\para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e do seu mérito; b) A análise do projeto de intervenção na escola; c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

Artigo 16º-A Candidatura

1. A admissão ao procedimento concursal é efetuada por requerimento acompanhado, para além de outros documentos exigidos no aviso de abertura, pelo curriculum vitae e por um projeto de intervenção no agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

2. É obrigatória a prova documental dos elementos constantes do currículo, com exceção daquela que já se encontre arquivada no respetivo processo individual existente no agrupamento de escolas ou escola não agrupada onde decorre o procedimento.

3. No projeto de intervenção o candidato identifica os problemas, define a missão, as metas e as grandes linhas de orientação da ação, bem como a explicitação do plano estratégico a realizar no mandato.

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Artigo 16º-B Avaliação das candidaturas

1. As candidaturas são apreciadas pela comissão permanente do conselho geral ou por uma comissão especialmente designada para o efeito por aquele órgão.

2. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 22.º, os métodos utilizados para a avaliação das candidaturas são aprovados pelo conselho geral, sob proposta da sua comissão permanente ou da comissão especialmente designada para a apreciação das candidaturas.

3. Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão referida no número anterior procede ao exame dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não preencham, sem prejuízo da aplicação do artigo 76.º do Código do Procedimento Administrativo.

4. Das decisões de exclusão da comissão de apreciação das candidaturas cabe recurso, com efeito suspensivo, a interpor para o conselho geral, no prazo de dois dias úteis e a decidir, por maioria qualificada de dois terços dos seus membros em efetividade de funções, no prazo de cinco dias úteis.

5. A comissão que procede à apreciação das candidaturas, além de outros elementos fixados no aviso de abertura, considera obrigatoriamente: a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e o seu mérito; b) A análise do projeto de intervenção no agrupamento de escolas ou escola não agrupada; c) O resultado da entrevista individual realizada com o candidato

6. Após a apreciação dos elementos referidos no número anterior, a comissão elabora um relatório de avaliação dos candidatos, que é presente ao conselho geral, fundamentando, relativamente a cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição.

7. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a comissão não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos.

8. A comissão pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito. 9. Após a entrega do relatório de avaliação ao conselho geral, este realiza a sua discussão e apreciação, podendo para o

efeito, antes de proceder à eleição, por deliberação tomada por maioria dos presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus membros em efetividade de funções, decidir efetuar a audição oral dos candidatos, podendo nesta sede serem apreciadas todas as questões relevantes para a eleição.

10. A notificação da realização da audição oral dos candidatos e as respetivas convocatórias são efetuadas com a antecedência de, pelo menos, oito dias úteis.

11. A falta de comparência do interessado à audição não constitui motivo do seu adiamento, podendo o conselho geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para o efeito do interesse do candidato na eleição.

12. Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato.»

Artigo 17º Eleição

1. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho geral procede à eleição do diretor, considerando -se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

2. No caso de o candidato ou de nenhum dos candidatos sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são admitidos consoante o caso, o candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira eleição, sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos favoráveis, desde que em número não inferior a um terço dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

3. Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes casos, não obtenha, na votação a que se refere o número anterior, o número mínimo de votos nele estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do Ministério da Educação e Ciência, para os efeitos previstos no artigo 66.º do presente decreto -lei.

4. O resultado da eleição do diretor é homologado pelo diretor -geral da Administração Escolar nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando -se após esse prazo tacitamente homologado.

5. A recusa de homologação apenas pode fundamentar--se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 18º Posse

1. O diretor toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo diretor geral da Administração Escolar, nos termos do n.º 4 do artigo anterior.

2. O diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse. 3. O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo diretor.

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Artigo 19º Mandato

1. O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos. 2. Até 60 dias do termo do mandato do diretor, o Conselho Geral delibera sobre a recondução do diretor ou a abertura do

procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição. 3. O Diretor pode ser reconduzido por decisão do Conselho Geral tomada por maioria absoluta dos membros em efetividade

de funções, não sendo permitida a recondução para um terceiro mandato consecutivo. 4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente ao

termo do quarto mandato consecutivo. 5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do diretor de acordo com o disposto nos números anteriores, abre-

se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do diretor, nos termos do art.º 14. 6. O mandato do Diretor pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao diretor--geral da Administração Escolar, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados; b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho

b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada por maioria de dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respectiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

7. A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal. 8. Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do Diretor. 9. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e salvaguardadas as situações previstas na lei, quando a cessação do

mandato do diretor ocorra antes do termo do período para o qual foi eleito, o subdiretor e os adjuntos asseguram a administração e gestão do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada até à tomada de posse do novo diretor, devendo o respetivo processo de recrutamento estar concluído no prazo máximo de 90 dias.

10. Não sendo possível adotar a solução prevista no número anterior aplicam-se as normas previstas no regime de autonomia administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

11. O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do diretor.

Artigo 20º Regime de exercício de funções

1. O diretor exerce as funções em regime de comissão de serviço. 2. O exercício das funções de diretor faz -se em regime de dedicação exclusiva. 3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer outras funções, públicas ou

privadas, remuneradas ou não. 4. Exceptuam -se do disposto no número anterior:

a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal docente; b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho de Ministros ou por

despacho do membro do Governo responsável pela área da educação; c) A atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a percepção de remunerações

provenientes de direitos de autor; d) A realização de conferências, palestras, ações de formação de curta duração e outras atividades de idêntica natureza; e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de associações ou organizações não-governamentais.

5. O diretor está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.

Artigo 21º Direitos e Deveres do Diretor

1. Direitos do Diretor a) O Diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos aos docentes do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada em que exerça funções. b) O Diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está abrangido, não

podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele cargo.

2. Direitos específicos a) O Diretor, o subdiretor e os adjuntos gozam do direito à formação específica para as suas funções definidas por

despacho do membro do Governo responsável pela área da educação. b) O Diretor, o Subdiretor e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base correspondente à categoria de origem,

sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de função, estabelecido pelo respectivo decreto regulamentar

3. Deveres específicos

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Para além dos deveres gerais dos trabalhadores que exercem funções públicas aplicáveis ao pessoal docente, o Diretor e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa; b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica competente, sobre todas

as questões relevantes referentes aos serviços; c) Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os legítimos interesses da

comunidade educativa.

Artigo 22º Assessoria de Direção

1. Para apoio à atividade do Diretor e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções na escola.

2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias são os definidos pelo respectivo despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

3. O Diretor poderá delegar funções específicas nos assessores.

SECÇÃO III Conselho Pedagógico

Artigo 23º Definição

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, nomeadamente nos domínios pedagógico -didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente.

Artigo 24º Composição

1. A composição conselho pedagógico é a seguinte: a) Diretor b) Coordenador do departamento de Línguas c) Coordenador do departamento de Ciências Sociais e Humanas d) Coordenador do departamento de Matemática e Ciências Experimentais e) Coordenador do departamento de Expressões f) Coordenador do departamento de 1º ciclo g) Coordenador do departamento de Educação Pré-Escolar h) Coordenador dos Diretores de Turma i) Coordenador do Plano Tecnológico de Educação j) Coordenador de Biblioteca Escolar k) Coordenador da Equipa de Autoavaliação l) Representante dos Serviços de Psicologia e Orientação m) Representante da Educação Especial

2. Os representantes do pessoal docente no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico

Artigo 25º Mandato

1. O mandato dos membros docentes está condicionado ao período de mandato que os mesmos têm nas estruturas ou órgãos que representam;

2. Todos estes mandatos cessam, no entanto, se, entretanto, os membros em causa perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição/ designação.

Artigo 26º

Competências São competências do Conselho Pedagógico as seguintes:

1. Elaborar a proposta do Projeto Educativo a submeter pelo Diretor ao Conselho Geral. 2. Apresentar propostas para elaboração do Regulamento Interno e dos Planos Anual e Plurianual de Atividades e emitir

parecer sobre os respectivos projetos. 3. Elaborar a proposta do Projeto Educativo a submeter pelo Diretor ao Conselho Geral.

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4. Apresentar propostas para elaboração do Regulamento Interno e dos Planos Anual e Plurianual de Atividades e emitir parecer sobre os respectivos projetos.

5. Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia. 6. Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente 7. Definir critérios gerais no domínio da informação e orientação escolar e vocacional do acompanhamento pedagógico e de

avaliação dos alunos. 8. Definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos Departamentos Curriculares; 9. Dar o parecer vinculativo no caso de alunos propostos para uma segunda retenção no mesmo ciclo, mediante análise do

relatório elaborado pelo Conselho de Turma/ Conselho de Docentes Titulares de Turma e da informação constante nos dossiers individuais dos alunos em causa;

10. Tomar a decisão final, nos termos da legislação em vigor, relativa à revisão dos resultados da avaliação de alunos no final do 3.º período;

11. Aprovar as propostas de integração de alunos no quadro de mérito, apresentadas pela Comissão de Avaliação do Quadro de Mérito;

12. Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local bem como as respectivas estruturas programáticas.

13. Definir princípios gerais no domínio da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar.

14. Adoptar os manuais escolares ouvidos os departamentos curriculares. 15. Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação no âmbito do Agrupamento de Escolas

ou escola não agrupada e em articulação com instituições ou estabelecimentos de ensino superior vocacionados para a formação e a investigação.

16. Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural. 17. Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários. 18. .Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável; 19. Apreciar o relatório anual de atividades; 20. Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos docentes; 21. Analisar e dar parecer sobre as propostas apresentadas pelas diferentes estruturas pedagógicas e de orientação educativa

do Agrupamento, destinadas a melhorar a qualidade do ensino/aprendizagem; 22. Dar parecer sobre o Projeto Curricular de Agrupamento; 23. Definir os critérios para a substituição dos docentes em falta. 24. Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem como da aprendizagem dos

alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens;

25. Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no processo de avaliação do desempenho do pessoal docente.

26. Aprovar o Programa Educativo Individual (PEI) e o Plano Individualizado de Intervenção e Apoio à Família (PIIAF) por proposta apresentada pelos docentes de Educação Especial e Educadoras de Infância a exercer funções no âmbito da Intervenção Precoce na Infância.

27. Aprovar na primeira reunião ordinária do ano lectivo do calendário anual de reuniões dos diferentes órgãos e estruturas de Coordenação.

28. Aprovar as propostas de visitas de estudo. 29. Aprovar o Projeto do Desporto Escolar 30. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na Lei ou no Regulamento Interno;

Artigo 27º Funcionamento

1. O Conselho Pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respectivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral ou do Diretor o justifique.

2. A duração máxima das reuniões será de três horas. 3. Nas reuniões plenárias ou de comissões especializadas, designadamente quando a ordem de trabalhos verse sobre as

matérias previstas nas alíneas nos números 1, 2, 5, 11, 15 e 16 do artigo anterior, podem participar, sem direito a voto, a convite do presidente do conselho pedagógico, representantes do pessoal não docente, dos pais e encarregados de educação e dos alunos.

Artigo 28º Comissões ou Grupos de Trabalho

1. O Conselho Pedagógico pode decidir da oportunidade de constituir as comissões ou grupos de trabalho que achar convenientes com o objectivo de elaborar ou compilar as propostas dos documentos a apresentar ao Diretor e ao Conselho Geral, dando assim eficácia a este órgão.

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2. A nomeação dos elementos das comissões tem a duração correspondente à atividade para a qual foram designados ou

nomeados.

Artigo 29º Regimento

Compete ao Conselho Pedagógico rever o seu regime de funcionamento nos trinta dias subsequentes ao início do ano lectivo, e submetê-lo à aprovação.

SECÇÃO IV Conselho Administrativo

Artigo 30º Definição

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo - financeira do Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 31º Composição

O conselho administrativo tem a seguinte composição: 1. O diretor, que preside; 2. O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o efeito e que exerce as funções de vice-presidente 3. O chefe dos serviços administrativos, ou quem o substitua, que exerce as funções de secretário

Artigo 32º Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao conselho administrativo: 1. Aprovar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral; 2. Elaborar o relatório de contas de gerência; 3. Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da

gestão financeira; 4. Zelar pela atualização do cadastro patrimonial; 5. Rever o seu próprio regimento.

Artigo 33º Funcionamento

1. O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente, ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

2. As atas de reunião são elaboradas pelo Chefe de Serviços Administrativos, ou por quem o substitua, registadas em livro próprio, que ficará à sua guarda.

SECÇÃO V Coordenação de Escola ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar

Artigo 34º Composição

1. A coordenação de cada Jardim-de-infância e EB1 com mais de dois docentes titulares de turma é assegurada por um coordenador.

2. O coordenador é designado pelo diretor, de entre os professores em exercício efetivo de funções na escola ou no estabelecimento de educação pré -escolar.

3. O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de 4 anos e cessa com o mandato do Diretor. 4. O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do Diretor. 5. O Coordenador será substituído no exercício do cargo se entretanto perder a qualidade que determinou a respectiva

designação. O substituto completará o mandato do titular substituído.

Artigo 35º Competências

1. Compete ao coordenador de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar:

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b) Coordenar as atividades educativas do estabelecimento, em articulação com o Diretor; c) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por este lhe forem delegadas; d) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos; e) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da autarquia nas

atividades educativas; f) Cumprir e velar pelo cumprimento das deliberações do Conselho Geral, das orientações ou recomendações dos

Departamentos Curriculares, do Conselho Pedagógico e das decisões do Diretor no respectivo estabelecimento de educação;

g) Comunicar ao Diretor qualquer anomalia que se verifique no respectivo estabelecimento de educação; h) Colaborar na organização das turmas no respectivo estabelecimento de educação; i) Assinar o registo biográfico, os boletins de matrícula e preencher o livro de registo de matrículas dos alunos do

respectivo estabelecimento de educação; j) Organizar e coordenar as tarefas relacionadas com o processo de avaliação dos alunos; k) Zelar pela disciplina no estabelecimento; l) Gerir e zelar pela conservação dos equipamentos e instalações do respectivo estabelecimento de educação,

solicitando se necessária, a intervenção da autarquia local, da Associação de Pais e Encarregados de Educação ou do Diretor no sentido de a reparar;

m) Providenciar a deslocação e a prestação de socorros e de assistência a alunos sinistrados; n) Preencher os documentos relativos a acidentes, que envolvam alunos do respectivo estabelecimento de educação; o) Comunicar ao Diretor eventuais acidentes em serviço; p) Organizar e manter atualizado o inventário de bens e equipamentos do respectivo estabelecimento de educação; q) Dar parecer sobre a afectação e gestão de verbas do respectivo estabelecimento de educação; r) Coordenar a elaboração do relatório das atividades desenvolvidas pelo respectivo estabelecimento de educação; s) Coordenar o trabalho do pessoal docente e não docente; t) Anotar as faltas do pessoal docente e não docente no respectivo livro de ponto, informando os serviços

administrativos do AVEAF; u) Assinar o expediente do respectivo estabelecimento de educação ou de ensino; v) Divulgar a correspondência recebida na escola de molde a que todos os interessados dela tenham conhecimento e

organizá-la em arquivo anual, assim como a expedida; w) Submeter à apreciação do Diretor os assuntos que excedam a sua competência; x) Participar na avaliação do pessoal não docente; y) Promover a eleição de representantes dos pais e encarregados de educação, um efetivo e um suplente, por sala de

atividades e por turma;

CAPÍTULO III ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

SECÇÃO I Estruturas de Coordenação e Supervisão

Artigo 36º Âmbito e Composição

1. Com vista ao desenvolvimento do Projeto Educativo, as estruturas de coordenação e supervisão colaboram com o Conselho Pedagógico e com o Diretor, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

2. As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica são as seguintes: a) Departamentos curriculares (Pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos) b) Conselhos de Turma c) Conselho de Diretores de Turma d) Conselho de docentes no primeiro ciclo e) Equipa de Autoavaliação.

Artigo 37º Objectivos

1. São objectivos destas estruturas:

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a) Reforçar a articulação e gestão curricular na aplicação nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do Agrupamento.

b) Organizar, acompanhar e avaliar as atividades da turma ou grupo de alunos. c) Fazer a coordenação pedagógica dos vários anos de escolaridade. d) Avaliar o desempenho do pessoal docente e) Fomentar na Escola uma interpelação sistemática sobre a qualidade das suas práticas e dos seus resultados.

Subsecção I Estruturas de Articulação e Gestão Curricular

Artigo 38º Articulação e Gestão Curricular

1. A articulação e gestão curricular devem promover a cooperação entre os docentes, procurando adequar o currículo aos interesses e necessidades dos alunos.

2. A articulação e gestão curricular são asseguradas por Departamentos Curriculares nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares, de acordo com os cursos leccionados e o número de docentes.

3. O número de departamentos curriculares é de seis, sendo quatro no 2º e 3º ciclo, um de educação pré-escolar e um de primeiro ciclo do ensino básico podendo este número ser aumentado por proposta aprovada em Conselho Pedagógico e ratificada no Conselho Geral

4. O coordenador de departamento curricular deve ser um docente de carreira detentor de formação especializada nas áreas de supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente ou administração educacional.

5. Quando não for possível a designação de docentes com os requisitos definidos no número anterior, por não existirem ou não existirem em número suficiente para dar cumprimento ao estabelecido no presente decreto -lei, podem ser designados docentes segundo a seguinte ordem de prioridade: a) Docentes com experiência profissional, de pelo menos um ano, de supervisão pedagógica na formação inicial, na

profissionalização ou na formação em exercício ou na profissionalização ou na formação em serviço de docentes; b) Docentes com experiência de pelo menos um mandato de coordenador de departamento curricular ou de outras

estruturas de coordenação educativa previstas neste regulamento interno, delegado de grupo disciplinar ou representante de grupo de recrutamento;

c) Docentes que, não reunindo os requisitos anteriores, sejam considerados competentes para o exercício da função. 6. O coordenador de departamento é eleito pelo respetivo departamento, de entre uma lista de três docentes, propostos

pelo diretor para o exercício do cargo. 7. Para efeitos do disposto no número anterior considera -se eleito o docente que reúna o maior número de votos

favoráveis dos membros do departamento curricular. 8. O mandato dos coordenadores dos departamentos curriculares tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do

Diretor 9. Os coordenadores dos departamentos curriculares podem ser exonerados a todo o tempo por despacho fundamentado

do Diretor após consulta ao respetivo departamento. 10. Em função da complexidade organizacional da escola - sede, constituem-se subestruturas de departamento curricular,

organizadas por área curricular ou por disciplina.

Artigo 39º Departamentos Curriculares

Os Departamentos Curriculares deste Agrupamento de Escolas são os seguintes:

Departamentos Curriculares

Educação Pré Escolar Educadores de Infância

1º Ciclo Docentes do 1º ciclo

2º e 3º ciclo

Departamentos Secções Disciplinas

Línguas

Português Português

Língua Estrangeira L. Inglesa, L. Francesa, L. Espanhola

Ciências Sociais e Humanas

História e Geografia História e Geografia de Portugal, História, Geografia.

Educação Moral e Religiosa EMRC, outra(s)

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Matemática e Ciências Experimentais

Matemática e Ciências Naturais Matemática, CN

Físico-Química Oferta de Escola - (Educação Tecnológica) / T.I.C.

Físico-Química, CN, ET, ITIC

Expressões

Educação Visual (2º ciclo) Educação Tecnológica (2º ciclo), Educação Visual (3º ciclo) Educação Física Educação Musical Educação Especial

ET, EV Educação Física Educação Musical

Artigo 40º

Competências dos Departamentos Curriculares 1. Proceder à articulação entre os diferentes ciclos e áreas disciplinares. 2. Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação, no domínio da avaliação das aprendizagens. 3. Avaliar as suas atividades. 4. Colaborar na construção do projeto educativo e do plano anual de atividades do Agrupamento. 5. Elaborar, desenvolver e avaliar o plano de atividades do departamento, tendo em conta o plano anual de atividades e em

vista a concretização do projeto educativo do AVEAF. 6. Pronunciar-se sobre a adopção de modelos pedagógicos, de métodos de ensino e de avaliação, de materiais de ensino -

aprendizagem e dos manuais escolares, bem como sobre a conveniência do agrupamento na gestão flexível de cargas horárias semanais das diferentes disciplinas.

7. Programar, desenvolver e avaliar, em conjugação com os serviços de psicologia e de orientação, os professores de apoio e os diretores de turma, medidas de orientação, acompanhamento e avaliação que contribuam para o sucesso educativo dos alunos.

8. Colaborar com os diretores de turma, os respectivos coordenadores e os professores de apoio educativo na elaboração de programas específicos no âmbito das atividades e medidas de apoio educativo aos alunos.

9. Elaborar e avaliar planos, atividades e medidas de apoio educativo proporcionado aos alunos no 1º CEB. 10. Colaborar com outras entidades no desenvolvimento de projetos com incidência educativa de âmbito local e regional,

numa perspectiva de investigação - ação. 11. Propor princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular. 12. Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação. 13. Colaborar na definição de competências e na elaboração de provas aferidas, no quadro do sistema de avaliação dos

alunos. 14. Definir as competências essenciais. 15. Promover a interdisciplinaridade. 16. Desenvolver atividades e medidas no domínio da formação contínua dos docentes do departamento. 17. Elaborar propostas para o plano de formação e de atualização do pessoal docente. 18. Propor critérios de avaliação dos alunos. 19. Desenvolver, em conjugação com os serviços especializados de apoio educativo e os professores titulares, no 1º CEB,

medidas no domínio da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir para o sucesso educativo. 20. Analisar e refletir sobre práticas educativas e o seu contexto. 21. Analisar, trabalhar e refletir sobre as metas de aprendizagem. 22. Rever o regimento sempre que necessário.

Artigo 41º Regime de funcionamento

1. O Departamento Curricular deve reunir, ordinariamente, no início e no fim do ano lectivo, para planificação/ avaliação do trabalho, e duas vezes por período. Reunirá extraordinariamente sempre que o Coordenador, o Diretor ou o Conselho Pedagógico achar necessário, ou ainda por requerimento de 2/3 dos seus elementos.

2. O Regimento do Departamento deverá definir a organização e modo de funcionamento das reuniões. 3. De cada reunião deve ser lavrada ata, a qual deve ser assinada pelo coordenador e pelo secretário. 4. As reuniões ordinárias devem, preferencialmente, ser marcadas no início do ano lectivo. O Coordenador deve dar,

atempadamente, conhecimento da agenda de trabalhos. a) As convocatórias para as reuniões extraordinárias são afixadas nos expositores da sala de professores da escola -sede

e da secretaria e em todos os locais destinados à afixação de informações das outras escolas, sendo feitas com, pelo menos, 48 horas de antecedência e também sempre que possível enviadas por correio electrónico.

b) O Coordenador deve providenciar no sentido de que todos os docentes tomem conhecimento da realização da reunião;

c) No caso das reuniões extraordinárias, a convocatória deve ser assinada pelo coordenador e pelo Diretor.

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Artigo 42º Coordenação

1. No 2º e 3º ciclo os Coordenadores dos Departamentos Curriculares serão coadjuvados por um subcoordenador de cada área disciplinar, com exceção daquela a que pertence o coordenador.

2. A redução da componente lectiva dos Coordenadores e dos Subcoordenadores de Departamentos Curriculares faz-se anualmente nos termos previstos na lei. Caso a lei seja omissa as horas de redução saem da componente não letiva do docente.

Artigo 43º Competências do Coordenador

1. Compete ao Coordenador: a) Representar os docentes da respectiva estrutura no Departamento Curricular. b) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos; c) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por este lhe foram delegadas. d) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram a estrutura; e) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação dos

seus objectivos e conteúdos à situação concreta da (s) escola (s); f) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços, com vista ao desenvolvimento de estratégias de

diferenciação pedagógica; g) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adopção de medidas

destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos; h) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da autarquia nas

atividades educativas i) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia; j) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das

práticas educativas; k) Orientar e coordenar a atuação pedagógica dos docentes em articulação com o Diretor; l) Apoiar e enquadrar os docentes menos experientes; m) Colaborar com as estruturas de formação, na identificação das necessidades de formação dos docentes que

coordena; n) Promover medidas de planificação e avaliação das atividades do Conselho/ Departamento; o) Fazer o levantamento do material didático necessário para o grupo e fazer a sua inventariação; p) Acompanhar a aplicação de programas específicos integrados nas atividades e medidas de apoio educativo; q) Elaborar / aprovar no início de cada ano lectivo, com os colegas, as planificações a curto, médio e longo prazo; r) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido; s) Organizar um dossier do Departamento Curricular onde deve constar a legislação em vigor, o nome e horários dos

professores do Departamento Curricular, outros documentos, tais como convocatórias de reuniões, planificações, competências essenciais, programas das disciplinas, avaliação de atividades, correspondência e regimento interno.

2. Compete aos Subcoordenadores de Área Disciplinar: d) Presidir às reuniões restritas de Área Disciplinar a realizar, sempre que se justifique, no seguimento da reunião de

Departamento. e) Coadjuvar o Coordenador nas suas funções.

Subsecção II Organização, acompanhamento e avaliação das atividades de Turma

Artigo 44º Competências dos Educadores de Infância, Titulares de Grupo

Compete ao educador de infância, titular de grupo: 1. Promover a realização de ações conducentes à aplicação do Projeto Educativo do Agrupamento, numa perspectiva de

envolvimento dos encarregados de educação e de abertura à comunidade; 2. Assegurar o desenvolvimento do Projeto Curricular de Grupo, do Plano de Atividades e do Projeto do AVEAF. 3. Cooperar na construção e avaliação do projeto educativo do agrupamento; 4. Conceber e gerir o projeto curricular do seu grupo de crianças, em articulação com o projeto educativo e com o plano de

atividades do agrupamento; 5. Desenvolver ações que promovam e facilitem a correta integração das crianças na vida escolar, criando-lhes as

necessárias condições de segurança, acompanhamento e de bem-estar;

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6. Organizar os espaços e os materiais, concebendo-os como recursos para o desenvolvimento curricular, de modo a proporcionar às crianças experiências educativas diversificadas, significativas e integradas;

7. Mobilizar e gerir os recursos educativos, nomeadamente, os ligados às tecnologias da informação e comunicação; 8. Avaliar, numa perspectiva formativa, a sua intervenção, o ambiente e os processos educativos adoptados, bem como o

desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo, tendo em conta as orientações curriculares definidas a nível nacional, as especificidades de cada comunidade educativa, os critérios de desenvolvimento e de aprendizagem e as Metas de aprendizagem.

9. Elaborar uma avaliação descritiva das áreas de conteúdo a realizar no final de cada período. Dever-se-á assegurar: a) A avaliação do Plano Anual de Atividades – em articulação com os outros níveis de ensino, privilegiando o 1ºciclo do

ensino básico; b) A avaliação do Projeto Curricular de Grupo; c) A avaliação do PEI; d) A avaliação das aprendizagens das crianças; e) A avaliação das atividades desenvolvidas na Componente de Apoio à Família; f) A informação descritiva aos encarregados de educação sobre as aprendizagens e os progressos de cada criança.

10. No período de encerramento do ano letivo, além das alíneas anteriores dever-se-á assegurar também: a) A articulação com o 1º CEB dos Processos Individuais das Crianças que transitam para este nível de ensino; b) A elaboração do relatório circunstanciado definido no artigo n.º 13 do DL n.º 3/2008 c) A preparação do ano letivo seguinte.

11. Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades das crianças, colaborando com os serviços de apoio existentes no agrupamento, nos domínios psicológico e socioeducativo;

12. Solicitar a avaliação especializada prevista nos diplomas legais sobre a avaliação das crianças; 13. Promover um acompanhamento individualizado das crianças, divulgando, junto dos docentes de apoio, a informação

necessária à adequada orientação educativa das crianças e fomentando a participação dos pais e encarregados de educação na concretização de ações para a sua orientação e acompanhamento;

14. Elaborar, fixar e pôr em ata, o horário de atendimento aos pais e encarregados de educação; 15. Atender os encarregados de educação dentro do horário previsto, garantindo uma informação atualizada, junto dos pais,

acerca da integração das crianças na comunidade escolar, da avaliação formativa e das faltas às atividades educativas; 16. Analisar situações de comportamentos atípicos, ocorridos com crianças do grupo e colaborar no estabelecimento das

medidas de apoio que julgar mais ajustadas, no quadro de um programa específico de intervenção; 17. Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar e educativa, mantendo as crianças e

encarregados de educação, informados da sua existência. 18. Supervisão pedagógica das atividades de animação e de apoio à família, nomeadamente:

a) Colaborar na planificação/ programação das atividades; b) Acompanhar as atividades através de reuniões com as respetivas animadoras/ dinamizadores; c) Avaliar a sua realização; d) Reunir com os encarregados de Educação.

Artigo 45º Competências dos Professores Titulares de Turma do 1º Ciclo

1. Compete ao professor titular de Turma do 1º Ciclo: a) Fomentar e desenvolver ações que promovam e facilitem a integração dos alunos na turma e na vida escolar; b) Elaborar e assegurar o desenvolvimento do Plano de Estudos de Turma, no âmbito do Plano Anual de Atividade, do

Projeto Educativo e Plano de Estudos de Escola; c) Colaborar de uma forma articulada com o Conselho de Docentes; d) Responsabilizar-se pelo processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, solicitando se necessário a

participação dos outros intervenientes na avaliação; e) Determinar a retenção de alunos no mesmo ano de escolaridade, à exceção do 1º ano, em caso da não realização de

aprendizagens que comprometam o desenvolvimento das competências definidas para o ciclo de escolaridade, depois de ouvido o Departamento Curricular;

f) Identificar as aprendizagens não realizadas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do Plano de Estudos de turma em que o aluno venha a ser integrado;

g) Manter informado os pais e encarregados de educação sobre a avaliação dos seus educandos e atendê-los dentro do horário definido no início do ano lectivo e sempre que o solicitem;

h) Submeter à aprovação do Conselho Pedagógico as propostas de retenção repetida dos alunos, através do Coordenador do Departamento;

i) Comunicar aos encarregados de educação, no prazo de 3 dias úteis, a existência de faltas por justificar, sempre que essa justificação não tenha sido entregue no prazo previsto;

j) Comunicar por escrito, as faltas injustificadas dos alunos aos encarregados de educação quando forem atingidas duas semanas de faltas;

k) Convocar os pais ou encarregados de educação, pelo meio mais expedito, com o objectivo de os alertar para as consequências e encontrar uma solução para garantir o cumprimento do dever de assiduidade;

l) Elaborar e conservar o processo individual do aluno, facilitando a sua consulta, sempre que necessário;

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m) Dar parecer e colaborar sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar que digam respeito à turma ou à Escola.

2. São ainda da competência do professor titular todas as funções previstas na lei, relativas ao procedimento disciplinar dos alunos previstas neste Regulamento.

Artigo 46º Organização, acompanhamento e avaliação das atividades de turma

A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias são asseguradas:

a) Pelos educadores de infância, na educação pré-escolar a quem compete planificar as atividades tendo em conta o nível de desenvolvimento das crianças e promover as melhores condições de aprendizagem em articulação com as famílias;

b) Pelos professores titulares de turma no 1º ciclo do ensino básico (com as mesmas competências dos conselhos de turma);

c) Pelo conselho de turma, no 2º e 3º ciclo do ensino básico;

Artigo 46 - A Constituição e funcionamento do conselho de docentes do 1.º ciclo para efeitos de avaliação dos alunos

1. O conselho de docentes será constituído, para efeitos de avaliação dos alunos, por todos os professores titulares de turma do 1.º ciclo de cada estabelecimento constituinte do agrupamento.

2. No conselho de docentes, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com competência em matéria de apoio educativo e serviços ou entidades cuja contribuição o conselho pedagógico considere conveniente.

3. A classificação final a atribuir em cada área disciplinar é da competência do professor titular de turma, ouvido o conselho de docentes.

4. As deliberações do conselho de docentes devem resultar do consenso dos professores que o integram, admitindo -se o recurso ao sistema de votação, quando se verificar a impossibilidade de obtenção desse consenso.

5. No caso de recurso à votação, todos os membros do conselho de docentes devem votar nominalmente, não havendo lugar a abstenção, sendo registado em ata o resultado da votação.

6. A deliberação só pode ser tomada por maioria, tendo o presidente do conselho de docentes, cooptado entre os membros, voto de qualidade em caso de empate.

7. Na ata da reunião de conselho de docentes, devem ficar registadas todas as deliberações e a respetiva fundamentação.

Artigo 46 - B Constituição e funcionamento dos conselhos de turma do 2.º e 3.º ciclo para efeitos de avaliação dos alunos

1. Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma é constituído por todos os professores da turma, sendo seu presidente o diretor de turma.

2. Nos conselhos de turma, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo ou entidades cuja contribuição o conselho pedagógico considere conveniente.

3. Sempre que por motivo imprevisto se verificar ausência de um membro do conselho de turma, a reunião é adiada, no máximo por quarenta e oito horas, de forma a assegurar a presença de todos.

4. No caso de a ausência a que se refere o número anterior ser presumivelmente longa, o conselho de turma reúne com os restantes membros, devendo o respetivo diretor de turma dispor de todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno, fornecidos pelo professor ausente.

5. A deliberação final quanto à classificação a atribuir em cada disciplina é da competência do conselho de turma que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações que a suportam e a situação global do aluno.

6. As deliberações do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores que o integram, admitindo -se o recurso ao sistema de votação, quando se verificar a impossibilidade de obtenção desse consenso.

7. No caso de recurso à votação, todos os membros do conselho de turma votam nominalmente, não havendo lugar a abstenção, sendo registado em ata o resultado da votação.

8. A deliberação é tomada por maioria absoluta, tendo o presidente do conselho de turma voto de qualidade, em caso de empate.

9. Na ata da reunião de conselho de turma devem ficar registadas todas as deliberações e a respetiva fundamentação.

Artigo 47º Conselho de Turma

1. Composição Fora do âmbito previsto nos artigos 46-A e 46-B, esta estrutura é composta pelos Professores da Turma, um representante dos alunos da Turma no caso do 3º ciclo, dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação dos alunos da turma.

2. Competências: a) Assegurar a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos; b) Realizar a avaliação sumativa dos alunos no final de cada período; c) Elaborar planos de trabalho, integrando estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular;

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d) Promover a melhoria de condições de aprendizagem e promover a articulação escola/família; e) Desenvolver iniciativas, nomeadamente através da apresentação, planificação, acompanhamento e avaliação de

projetos de carácter interdisciplinar; f) Detectar dificuldades de aprendizagem e outras necessidades dos alunos, colaborando com os serviços de apoio

existentes na escola, nos domínios psicológico e socioeducativo; g) Analisar situações de insucesso escolar ocorridas com alunos da turma e colaborar no estabelecimento de medidas

de apoio que julgar mais ajustadas no quadro de um programa específico; h) Estabelecer, sempre que necessário, medidas relativas a apoios e complementos educativos a proporcionar a alunos; i) Decidir relativamente a situações que impliquem a retenção do aluno no mesmo ano e elaborar o respectivo

relatório e plano de apoio específico; j) Detectar problemas graves de aprendizagem nos alunos, que possam levá-los a usufruírem do apoio dos serviços

especializados de Apoio Educativo; k) Elaborar relatórios analíticos identificadores das aprendizagens não realizadas por alunos retidos; l) Garantir o carácter globalizante e integrador da avaliação dos alunos. m) Emitir parecer sobre matérias de cariz disciplinar, por convocatória do Diretor.

3. Regime de funcionamento a) Preside a esta estrutura um Diretor de Turma, designado pelo Diretor sempre que possível pertencente ao quadro do

Agrupamento. b) O Conselho de Turma reúne, ordinariamente, no início de cada ano lectivo e uma vez por período, para proceder à

avaliação sumativa dos alunos. c) O Conselho de Turma reunirá, extraordinariamente, sempre que o Diretor de Turma ache conveniente para tratar de

assuntos pedagógicos, nomeadamente no âmbito do Plano de Estudos de Turma, e/ou disciplinares e ainda se solicitado por 2/3 do Conselho de Turma.

d) Destas reuniões será lavrada ata em impresso próprio, assinado por todos os presentes. e) As convocatórias para as reuniões devem ser feitas por escrito e afixadas, com pelo menos 48 horas de antecedência,

na sala de professores. f) As convocatórias para as reuniões extraordinárias devem ser assinadas pelo Diretor de Turma e pelo Diretor. g) O Diretor pode designar por sua iniciativa ou por proposta do Conselho de turma, Professores Tutores para

acompanhamento em particular do processo educativo de um grupo de alunos.

Artigo 48º Diretor de Turma

1. O Diretor de Turma deve ser preferencialmente um professor profissionalizado, com competência pedagógica e com capacidade de relacionamento com docentes e discentes. O Diretor de Turma é designado pelo Diretor.

2. Sem prejuízo do que foi referido, sempre que possível, deverá ser designado Diretor de Turma o professor que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que pertencem os mesmos alunos, excepto nos casos em que tenha havido problemas de relacionamento entre o Diretor de Turma e os alunos ou encarregados de educação.

3. Competências do Diretor de Turma: a) Compete ao Diretor de Turma, ao docente de educação especial aos encarregados de educação e sempre que se

considere necessário ao departamento de educação especial e serviço de psicologia e orientação, a elaboração de um Programa Educativo Individual para os alunos referenciados pela educação especial;

b) Informar os Pais e Encarregados de Educação no início de cada ano lectivo sobre os critérios de avaliação e decisões aprovadas no Conselho Pedagógico, planificações dos conteúdos das várias áreas disciplinares, número de aulas previstas, nomenclatura a aplicar nas fichas de avaliação sumativa bem como dos direitos e deveres dos alunos.

c) Promover junto do Conselho de Turma a realização de ações conducentes à aplicação do Projeto Educativo, numa perspectiva de envolvimento dos encarregados de educação e de abertura à comunidade;

d) Assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos alunos da turma, bem como a criação de condições para a realização de atividades interdisciplinares;

e) Fomentar a participação dos alunos nas atividades propostas pela Escola; f) Promover o acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos professores da turma a informação

necessária à adequada orientação educativa dos alunos e fomentar a participação dos encarregados de educação na concretização de ações para orientação e acompanhamento;

g) Apreciar ocorrências de carácter disciplinar e agir em conformidade com as suas competências, previstas na legislação em vigor;

h) Promover a integração de alunos na turma e na escola, em especial daqueles que vão revelando dificuldades de relacionamento e adaptação;

i) Assegurar a participação dos alunos, pais e encarregados de educação na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de insucesso escolar;

j) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu carácter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação dos outros intervenientes na avaliação;

k) Coordenar a elaboração de relatórios e planos de recuperação dos alunos e manter informados os encarregados de educação;

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l) Garantir junto dos encarregados de educação uma informação pormenorizada sobre as aprendizagens dos seus educandos;

m) Fomentar a filosofia da Escola Inclusiva, junto do Conselho de Turma e dos discentes; n) Presidir às reuniões do Conselho de Turma, realizadas, entre outras, com as seguintes finalidades:

Avaliação da dinâmica global da turma

Planificação e avaliação de projetos de âmbito interdisciplinar

Formalização da avaliação formativa e sumativa

Avaliação de situações de carácter disciplinar o) Comunicar aos encarregados de educação as faltas dadas pelos alunos, segundo a legislação em vigor; p) Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar e educativa, mantendo os

alunos e encarregados de educação informados da sua existência; q) Organizar um dossier da turma contendo informações sobre cada aluno, colhidas no início do ano lectivo e ao longo

do ano escolar, registo atualizado de faltas, legislação relativa à direção de turma, nome e horários dos professores da turma e outra documentação que considere de interesse;

r) Elaborar e remeter ao Conselho Pedagógico parecer sobre eventuais retenções de alunos em situação de retenção repetida, por não terem atingido as competências definidas para o final de ciclo ou por faltas injustificadas, dentro da escolaridade obrigatória, após a reunião de avaliação sumativa de final de ano.

s) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido t) Divulgar a existência dos diversos instrumentos reguladores e legislativos, nomeadamente o Regulamento Interno do

Agrupamento e o Estatuto do Aluno, aos alunos e Encarregados de Educação, desenvolvendo as diligências necessárias para no início do ano lectivo obter e recolher as respectivas declarações de conhecimento e aceitação destes instrumentos.

Subsecção III Estruturas de Coordenação

Artigo 49º Âmbito e Composição

1. As estruturas de coordenação de Ciclo pretendem articular e harmonizar as atividades desenvolvidas, pelas turmas de um mesmo Ciclo.

2. As estruturas de coordenação de Ciclo são as seguintes: a) Departamento Curricular do Pré-escolar e do 1º CEB; b) O Conselho de Docentes o 1º ciclo; c) Conselho de Diretores de Turma do 2º e 3º ciclo;

3. O Departamento Curricular de 1º ciclo é constituído por todos os docentes titulares de turma e docentes do grupo 110 que desempenham funções de Apoio Educativo.

4. O Departamento Curricular do Ensino da Educação Pré-escolar é constituído por todos os docentes titulares de grupo e docentes do grupo 100 que desempenham outras funções.

5. O Conselho de Diretores de Turma do 2º e 3º ciclo é constituído por todos os diretores de turma do 2º e 3º ciclo.

Artigo 50º Competências do Conselho de Diretores de Turma

Compete ao Conselho de Diretores de Turma 1. Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico; 2. Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do conselho pedagógico; 3. Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e submetê-lo através do Coordenador ao Conselho Pedagógico; 4. Articular com os diferentes departamentos curriculares o desenvolvimento de conteúdos programáticos e objectivos de

aprendizagem, no caso do 2º e 3º ciclo; 5. Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio educativo na gestão

adequada de recursos e na adopção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens; 6. Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas; 7. Identificar necessidades de formação no âmbito da direção de turma; 8. Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos diretores de turma exercício e aos outros docentes do

agrupamento para o desempenho dessas funções; 9. Propor ao conselho pedagógico a realização de ações de formação no domínio da orientação educativa e da coordenação

das atividades das turmas; 10. Propor ao conselho pedagógico a realização de ações de formação no domínio da orientação educativa e da coordenação

das atividades das turmas; 11. Promover a interação entre a escola e a comunidade; 12. Planificar e coordenar o trabalho dos Diretores de Turma; 13. Rever o regimento do Conselho de Diretores de Turma, sempre que necessário, definindo as respectivas regras de

organização e de funcionamento nos termos fixados na legislação em vigor.

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Artigo 51º Funcionamento do Conselho de Diretores de Turma

1. O Conselho de Diretores de Turma reúne ordinariamente no início do ano lectivo, antes de cada momento de avaliação sumativa interna, e extraordinariamente sempre que sejam convocados pelo Diretor ou pelo Coordenador dos Diretores de Turma, por sua iniciativa ou a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções.

2. As reuniões serão secretariadas de acordo com as decisões do órgão. 3. Executar o calendário anual de reuniões aprovado aquando da primeira reunião ordinária do Conselho Pedagógico.

Artigo 52º Coordenação Pedagógica do Ensino Básico

1. A Coordenação Pedagógica destina-se a articular e harmonizar as atividades desenvolvidas pelas turmas de um mesmo ciclo ou nível de ensino.

2. Esta coordenação é realizada pelo Departamento Curriculares, no Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico e pelo Conselho de Diretores de Turma, no 2.º e 3.º ciclo do ensino básico;

3. O Diretor designará, de entre os membros que integram o Conselho de Diretores de Turma um Coordenador de Diretores de Turma do 2º e 3º ciclo;

Artigo 53º Competências do Coordenador dos Diretores de Turma

1. Convocar e presidir às reuniões do conselho de diretores de turma. 2. Representar os diretores de turma no Conselho Pedagógico. 3. Colaborar com os diretores de turma e os serviços especializados de apoio educativo na elaboração de estratégias

pedagógicas a aplicar aos alunos. 4. Divulgar junto dos diretores de turma a informação sobre os normativos legais e as orientações ou recomendações dos

Conselhos Pedagógico e do Diretor. 5. Apoiar os diretores de turma nas averiguações e na instrução dos processos disciplinares instaurados pelo Diretor aos

alunos. 6. Coordenar o trabalho dos diretores de turma e o processo de renovação de matrículas e de organização das turmas. 7. Propor ao Conselho Pedagógico, ouvido o Conselho de Diretores de turma, critérios de avaliação dos alunos. 8. Colaborar, em articulação com os professores de apoio educativo, em atividades de informação e de formação na área dos

apoios educativos e Necessidades Educativas Especiais. 9. Articular as atividades desenvolvidas pelos diretores de turma, cuja coordenação assegura, com as dos departamentos

curriculares e dos serviços técnico-pedagógicos, nomeadamente no que se refere à elaboração e aplicação de programas específicos integrados nas medidas de apoio educativo e tendo em vista a sua optimização, racionalização e adequação às necessidades educativas dos alunos.

10. Planificar em colaboração com o conselho de diretores de turma as atividades a desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação.

11. Apresentar ao Diretor, o relatório de avaliação das atividades desenvolvidas. 12. Apreciar e submeter ao Conselho Pedagógico as propostas de projetos a desenvolver no âmbito dos Projectos

Curriculares/ Plano de Estudos de Turma. 13. Colaborar com o Conselho Pedagógico na apreciação e avaliação de projetos e de atividades de complemento curricular. 14. Acompanhar e monitorizar a elaboração, desenvolvimento e avaliação dos Projetos curriculares/Plano de Estudos de

Turma.

Artigo 54º Mandato

O coordenador é designado pelo Diretor. No entanto, o seu mandato pode cessar a todo o tempo, por decisão fundamentada do Diretor depois de ouvido o Conselho Pedagógico, ou a pedido do interessado no final do ano lectivo, ou ainda se, por outros motivos o coordenador perder a qualidade que determinou a respectiva designação. Em caso de cessação de funções, haverá lugar à designação de um substituto, que completará o mandato do substituído.

SECÇÃO II Atividades de Grupo/Turma

Subsecção I

Componente de Apoio à Família / Prolongamento de Horário

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Artigo 55º

Componente de Apoio à Família / Prolongamento de Horário 1. O tempo das atividades de animação e apoio à família é marcado por um processo educativo informal, trata-se de um

tempo em que a criança escolhe o que deseja fazer, não havendo a preocupação de proporcionar aprendizagens estruturadas como acontece com o período em que decorrem as atividades lectivas e consta de documento próprio aprovado em reunião de Departamento do Pré Escolar).

2. A planificação das atividades de apoio à família é da responsabilidade dos órgãos competentes do Agrupamento, em articulação com a Câmara Municipal, de acordo com a legislação em vigor, envolvendo, obrigatoriamente, a programação, acompanhamento e a supervisão pedagógica dos educadores de infância responsáveis pelo grupo.

3. A Componente de Apoio à Família e o Prolongamento de Horário funciona em todos os Jardins de Infância do Agrupamento com exceção do Jardim de Infância de Rebordões Santa Maria. Destina-se às crianças inscritas nos Jardins-de-Infância e integram todos os períodos para além das 25 horas lectivas (entrada das crianças, o período de almoço, os períodos após as atividades lectivas e nas interrupções lectivas). As atividades da Componente de apoio à família surgem como uma estratégia complementar do sistema educativo.

Têm como objectivo dar resposta as famílias cujo horário laboral não seja compatível com o horário da componente lectiva. A Componente de Apoio à Família funciona igualmente nas interrupções lectivas e até 31 de Julho, de acordo com as necessidades das famílias, auscultadas através de questionários do Agrupamento.

4. Qualquer criança oficialmente inscrita no Jardim-de-Infância pode beneficiar dos serviços prestados pela Componente de Apoio à Família / Prolongamento de Horário desde que comprovadamente necessite ou venha a necessitar dos mesmos. Além da intenção manifestada na ficha de inscrição do Jardim-de-Infância, a Autarquia aprova as inscrições em ficha de inscrição própria.

5. Sempre que não funcione a Componente lectiva, apenas poderão frequentar a Componente de Apoio à Família / Prolongamento de Horário as crianças nelas inscritas.

Subsecção II

Atividades de Enriquecimento Curricular (1ºCiclo)

Artigo 56º Definição

1. Consideram-se Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.ºciclo do ensino básico as que incidem nos domínios desportivo, artístico, científico, tecnológico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da educação.

2. As Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º ciclo do ensino básico são selecionadas de acordo com os objectivos do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas e fazem parte do Plano Anual de Atividades.

3. No Plano de Atividades do Agrupamento constam obrigatoriamente, para todo o 1.º ciclo, as Atividades de Enriquecimento Curricular de Apoio ao Estudo e Ensino do Inglês.

Artigo 57º Supervisão Pedagógica

1. É da competência do professor Titular de Turma assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo do Ensino básico tendo em vista garantir a qualidade das atividades, bem como a articulação com as atividades curriculares.

2. Por atividade de supervisão pedagógica deve entender-se a que é realizada no âmbito da componente não lectiva de estabelecimento do docente para o desenvolvimento dos seguintes aspectos:

a) Programação das atividades; b) Acompanhamento das atividades através de reuniões com os representantes das entidades promotoras ou parceiras

das atividades de enriquecimento curricular; c) Avaliação da sua realização no final de cada período lectivo d) Realização das atividades de apoio ao estudo; e) Reuniões com os encarregados de educação nos termos legais; f) Observação pontual das atividades de enriquecimento curricular, uma vez por período lectivo, cuja referencia faz

parte integrante da avaliação prevista na alínea c).

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Artigo 58º Inscrições

As inscrições são feitas em ficha própria elaborada pelo Órgão de gestão, anualmente, e em data a estabelecer no final de cada ano lectivo.

Artigo 59º Frequência

No ato de inscrição os Encarregados de Educação vinculam-se através de declaração escrita que os seus educandos frequentem as Atividades de Enriquecimento Curricular até final do ano lectivo.

Subsecção III Visitas de Estudo

Artigo 60º Definição

1. Considera-se Visita de Estudo toda e qualquer atividade decorrente do Projeto Educativo ou do Plano de Estudos da Turma da Escola e enquadrável no âmbito do desenvolvimento dos Projetos Curriculares /Plano de Estudos do Agrupamento e de Grupo/Turma, quando realizada fora do espaço físico da escola ou sala de aula.

2. Uma visita de Estudo é uma atividade curricular, intencionalmente planeada, servindo objectivos e conteúdos curriculares disciplinares ou não disciplinares, é assim uma atividade lectiva, obrigatória para todos os alunos da turma ou para um conjunto de turmas para a qual foi estruturada.

3. A participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola não é considerada falta relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, considerando -se dadas as aulas das referidas disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma.

4. A participação em visita de estudo releva para a justificação de falta às disciplinas ou áreas disciplinares mencionadas no artigo anterior.

Artigo 61º Âmbito

O presente regulamento aplica-se a visitas de estudo que cumulativamente preencham as seguintes condições: a) Se realizem durante os primeiro e segundo períodos, em território nacional para o 2º e 3º Ciclo. b) Se realizem em qualquer período para o Pré-Escolar e o 1º Ciclo. c) Tenham uma duração até três dias.

Artigo 62º Aprovação e autorização

1. A aprovação das propostas de visitas de estudo é da competência do Conselho Pedagógico. 2. Cada turma só pode realizar visitas de estudo que não excedam um crédito anual de dois dias de atividades lectivas.

Exceptuam-se casos especialmente fundamentados. 3. As visitas de estudo realizadas em Portugal com duração superior a 2 dias carecem da autorização do Diretor.

Artigo 63º Planificação e organização

1. As visitas devem ser planificadas, com os objectivos de aprendizagem cuidadosamente definidos, visando complementar os conhecimentos teórico-práticos previstos nos conteúdos programático, se possível, revestindo um carácter multidisciplinar.

2. As propostas de visitas de estudo devem ser apresentadas preferencialmente no início do ano lectivo a fim de integrarem o Plano Anual de Atividades. Em situações extraordinárias, poderão ser apresentadas posteriormente, com trinta dias de antecedência e entregues ao Conselho Pedagógico que as avaliará.

3. Na proposta a apresentar, em modelo próprio do Agrupamento, deve constar: a) Razões justificativas da visita; b) Calendarização; c) Roteiro da visita; d) Objectivos específicos; e) Guiões de exploração do(s) local(ais) a visitar; f) Aprendizagens e resultados esperados; g) Portfólio da Visita

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h) Orçamento; i) Transporte; j) Docentes e não docentes a envolver; k) Contacto do (s) professor (es) responsável (eis) e acompanhante (s); l) Regime de avaliação dos alunos e do projeto m) Plano de atividades a desenvolver pelos alunos não integrantes na visita no respectivo horário lectivo.

4. A hora de chegada deve ser compatível com os horários dos transportes escolares. 5. Quando a visita tiver lugar apenas durante uma manhã ou uma tarde, alunos e docentes devem comparecer nas restantes

aulas, salvaguardando-se um período para o almoço. 6. Na planificação referente aos acompanhantes da Visita, deverá ter-se em conta:

a) A relevância pedagógica da Visita para as diferentes disciplinas/áreas curriculares e não curriculares; b) O rácio de um educador/professor por cada grupo de dez crianças/ alunos no Pré-Escolar e 1º Ciclo (poderão ser

acompanhados pelo professor e pelo auxiliar, nos estabelecimentos onde o houver) e de um professor por cada quinze alunos no 2º e 3º ciclo. No ensino Pré-Escolar e no 1º Ciclo, poderão ainda ser acompanhados por Encarregados de Educação. A inclusão de qualquer funcionário (no 2º e 3º ciclos) deve ter o acordo prévio do Diretor.

c) O acompanhamento dos alunos com deficiências físicas e/ou motoras deverá ser previamente estabelecido mediante o grau da deficiência evidenciada, podendo os acompanhantes serem os pais ou encarregados de educação, auxiliares da ação educativa ou professores de apoio.

d) O acompanhamento dos alunos com deficiências físicas e/ou motoras deverá ser previamente estabelecido mediante o grau da deficiência evidenciada, podendo os acompanhantes serem os pais ou encarregados de educação, auxiliares da ação educativa ou professores de apoio.

7. Estes programas poderão ser subsidiados com verbas do Orçamento da Escola afectas a esta rubrica. O subsídio a atribuir será diretamente proporcional ao custo do programa e será objecto de análise em reunião do Conselho Administrativo.

8. Na primeira visita de estudo de cada ano lectivo, as despesas de alimentação, transporte e entradas dos alunos subsidiados poderão ser comparticipadas em 100% ou em 50%, consoante se trate de alunos com escalão A ou B, respectivamente.

9. A gestão dos fundos é da inteira responsabilidade dos organizadores. Caso seja efectuada alguma campanha de recolha de fundos junto de entidades públicas ou privadas, deverão ser utilizados uma credencial de identificação assinada pelo Diretor e uma declaração com a certificação das quantias recebidas. Todo o dinheiro arrecadado deverá ser entregue na Tesouraria que o depositará na conta da escola, saindo posteriormente, em cheque ou transferência bancária à ordem dos professores responsáveis ou das entidades prestadoras dos serviços.

10. Para o transporte, caso este não seja assegurado pela autarquia, deverão ser efectuados os procedimentos legais relativos à respectiva contratação.

11. Para o pagamento de entradas ou outras despesas decorrentes da visita, o professor responsável deverá apresentar uma relação de necessidades devidamente preenchida, nos Serviços Administrativos – área de contabilidade com o valor exato da despesa a fim de lhe ser passado um cheque com a quantia solicitada. Após o término da visita, deverão ser entregues os recibos/facturas comprovativos das despesas, nos mesmos serviços.

12. As visitas de estudo estão cobertas pelo Seguro Escolar e por Seguro de Viagem e Estadia, obrigatório no caso de visitas ao estrangeiro e a ser contratado pelo professor responsável pela visita junto de uma agência de seguros.

13. Os professores e funcionários que integram a atividade são, no seu todo, responsáveis pelo decorrer da mesma. 14. Possíveis danos causados pelos alunos no decurso destas atividades, que se não enquadrem no âmbito do Seguro Escolar

ou de Grupo, serão da responsabilidade dos respectivos encarregados de educação ou do aluno, quando maior. 15. O professor interessado na realização de uma visita de estudo deverá apresentar a proposta ao conselho da turma

envolvida, que dará o seu parecer. 16. Após aprovação da visita, os professores proponentes/organizadores devem ainda cumprir as seguintes formalidades:

a) Comunicação aos Encarregados de Educação dos objectivos, data e localização da visita; b) Obtenção, por escrito, das autorizações dos respectivos encarregados de educação dos alunos participantes na visita

de estudo com duração superior à das atividades lectivas de um dia (a guardar no dossiê da turma); c) Declaração de autorização de saída para o estrangeiro expressa pelo encarregado de educação, acautelando as

especificidades relativas ao exercício das responsabilidades parentais. d) Certificação da afixação, na sala de professores, com a antecedência mínima de três dias, da data, duração e turmas

envolvidas; e) Elaboração e entrega ao Diretor de Turma, até à véspera da visita, da lista dos alunos participantes.

17. As visitas de estudo com a duração de um dia são de carácter obrigatório, pelo que, na ausência do discente, ser-lhe-á marcada falta, que deverá ser justificada de acordo com a legislação em vigor.

18. A não participação de um aluno na visita de estudo deverá ser assumida e fundamentada por escrito pelos pais ou encarregados de educação. O aluno ficará à guarda do encarregado de educação.

19. No dia seguinte ao da conclusão da visita, o professor responsável deverá comunicar ao Diretor de Turma as ausências dos alunos previamente indicados como participantes.

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20. Os professores da turma solicitados para o acompanhamento e indispensáveis para a concretização da visita terão de fundamentar, por escrito, caso recusem participar.

21. Os professores organizadores e acompanhantes da visita de estudo assinam o livro de ponto, sumariam e numeram a lição na (s) turma (s) que acompanham bem como nas turmas constantes do seu horário lectivo e que realizam a visita no mesmo dia. Nas restantes turmas constantes do seu horário lectivo, a lição será sumariada pelo professor de substituição e só será numerada se estiver munido do plano de aula previamente entregue pelo professor participante na visita, caso não tenha havido permuta.

22. O professor da turma que não acompanha os alunos à visita de estudo assina o livro de ponto. 23. Se tiver alunos, numera a lição e faz o sumário; se não tiver alunos, não numera a lição, mas escreve no sumário “Visita de

Estudo…” 24. Sempre que a visita de estudo se prolongue para além das 22 horas, os docentes/discentes envolvidos serão dispensados

da componente lectiva do 1.º bloco do dia seguinte. No 1.º ciclo e pré-escolar, será o turno da manhã. 25. O Transporte dos alunos tem que obedecer à legislação relativa ao Transporte Colectivo de Crianças.

Artigo 64º Relatório

No prazo de 15 dias após a realização da visita, deverá ser entregue ao Diretor um registo de avaliação/ relatório síntese da visita de estudo elaborado em documento próprio.

Artigo 65º

Saída da Escola 1. Considera-se saída da escola a deslocação que coincide exclusivamente com horário da disciplina a que diz respeito, que

não implique a utilização de transporte (no caso da escola-sede), nem se efectue fora do concelho de Ponte de Lima. 2. Os pais e encarregados de educação deverão assinar uma autorização, preferencialmente no início do ano lectivo, que

permita a realização de actividades no exterior da escola, desde que constem no Plano Anual de Actividades ou aprovadas pelo Conselho Pedagógico ou ainda constantes do Plano de Apoio Pedagógico individual ou no Plano de Trabalho da Turma.

3. As saídas da escola carecem apenas de comunicação prévia e autorização do Director.

Artigo 66º Geminação, Intercâmbio Escolar e Visitas ao estrangeiro

1. A geminação entre dois estabelecimentos de ensino, um português e um estrangeiro, consiste no estabelecimento de uma relação de intercâmbio que possibilite a realização de atividades culturais, visando promover a solidariedade e cooperação entre a população escolar, familiares e instituições.

2. O intercâmbio escolar é uma atividade interdisciplinar que assenta num processo de permuta de alunos e docentes e deve ser entendido como uma atividade interdisciplinar de índole pedagógica e cultural, integrado no processo de ensino - aprendizagem, organizado segundo objectivos previamente definidos, visando um melhor conhecimento mútuo, através, através da correspondência escolar, troca de material e participação na vida escolar do estabelecimento de ensino.

3. O intercâmbio escolar com deslocação ao estrangeiro pode ocorrer em duas modalidades: a) Em período de férias escolares, ou seja, nos períodos fixados no calendário escolar para interrupção das atividades

lectivas; b) Em período lectivo, até sete dias úteis, sem prejuízo do número de dias lectivos consignados no despacho anual de

calendário escolar. 4. A proposta de intercâmbio deve ser apresentada ao Diretor, por delegação de competências da DREN, em impresso

próprio, nos seguintes períodos: a) Intercâmbio a decorrer em período de férias escolares com a antecedência mínima de 30 dias a contar da data de

início do intercâmbio; b) Intercâmbio a decorrer em período lectivo até 30 de Outubro de cada ano escolar.

5. Na situação do intercâmbio ocorrer em períodos de férias escolares, os alunos participantes poderão ser de mais do que de uma turma, devendo cada grupo de 10 alunos ser acompanhado por um professor, no 1º e 2º ciclos e no 3º ciclo, um docente por cada grupo de quinze alunos.

6. No caso de o intercâmbio ocorrer em período lectivo, os grupos participantes têm de ser constituídos por todos os alunos de uma mesma turma, não podendo o número de professores ser superior a três.

7. Todas as propostas de intercâmbio devem conter a indicação do professor acompanhante e que é o responsável pela viagem.

8. No prazo de 30 dias após a conclusão da viagem de intercâmbio será enviado à DREN um exemplar do relatório, em impresso próprio, elaborado pelo professor responsável e apreciado pelo Conselho Pedagógico.

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Subsecção III Projetos e Clubes

Artigo 67º

Equipa de Projetos 1. Definição:

a) O Coordenador de projetos coordena e assegura o desenvolvimento de atividades de enriquecimento do currículo de natureza eminentemente lúdica e cultural incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico, ambiental e tecnológico, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia na educação.

b) As atividades desenvolvidas no âmbito dos projetos têm carácter facultativo e específico cabendo nessas atividades projetos como o Educar para a Saúde, Jornal Escolar, Moodle, Desporto Escolar, Clubes, Oficinas e outros projetos de natureza semelhante.

2. O Coordenador de projetos é designado pelo Diretor. 3. Competências do Coordenador de projetos:

a) Colaborar na atualização do Projeto Educativo; b) Colaborar na elaboração do Plano Anual de Atividades; c) Promover e coordenar atividades de enriquecimento curricular, datas festivas e outras atividades culturais; d) Apresentar, no final do ano lectivo, um relatório da atividade; e) Apresentar ao Diretor, no início do ano lectivo, as propostas de projetos a desenvolver; f) Realizar reuniões periódicas com os responsáveis pelos projetos de desenvolvimento educativo; g) Promover e coordenar atividades de enriquecimento curricular, datas festivas e outras atividades culturais, com a

colaboração dos responsáveis dos diferentes projetos; h) Apresentar um relatório final dos trabalhos desenvolvidos, no âmbito dos projetos em curso; i) Apresentar ao Diretor um Relatório Crítico Anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 68º Desporto Escolar

1. Organização local do desporto escolar: a) As atividades de desporto escolar organizam-se e desenvolvem-se sob a responsabilidade dos órgãos de gestão do

Agrupamento. b) A organização do desporto escolar faz-se em cada Agrupamento através do respectivo núcleo de acordo com o

previsto na lei. c) Na medida do possível, os órgãos de gestão e administração do Agrupamento devem, na preparação dos respectivos

horários, prever uma manhã ou uma tarde semanal reservada à prática desportiva, independentemente das outras atividades correntes do núcleo de desporto escolar e sem prejudicar a atividade curricular, designadamente os horários de Educação Física.

2. Núcleo do desporto escolar: a) O núcleo do desporto escolar é a unidade organizativa da escola na qual se processam as práticas do desporto

escolar. b) O núcleo do desporto escolar organiza-se de acordo com o grau de ensino, o projeto educativo da escola e a

especificidade da região. c) Salvo o disposto no número seguinte, o núcleo do desporto escolar é dirigido por um professor de Educação Física,

para o efeito nomeado pelo órgão de gestão e administração do Agrupamento, sob proposta dos professores da disciplina em serviço na mesma.

d) Nas escolas do 1.º ciclo do ensino básico poderá ser designado um professor coordenador de Educação Física e de desporto escolar.

f) Constituem o núcleo do desporto escolar, para além do seu coordenador, todos os docentes intervenientes no desporto escolar que nele trabalharem, todos os alunos praticantes que, a título voluntário, o integrem, bem como, quando exista, um representante da respectiva associação de estudantes.

3. Desenvolvimento do desporto escolar. a) O desporto escolar desenvolve-se a dois níveis:

I. No primeiro nível, através de um quadro de atividades formativas e recreativas sistemáticas, integrando o treino e a competição, processadas de acordo com horário semanal e especificadas num plano e programa anual integrado no plano de atividades do Agrupamento.

II. No segundo nível, através da participação da escola nos diversos quadros competitivos a nível local, regional ou nacional, organizados segundo a iniciativa e regulamentos,

b) As atividades de primeiro nível são desenvolvidas de modo a assegurar a participação de todos os alunos, na perspectiva do integral aproveitamento das potencialidades formativas e integradoras da prática desportiva.

c) O acompanhamento médico dos praticantes e o controlo médico para a Educação Física são assegurados pelos serviços competentes de apoio aos estabelecimentos de ensino definidos por lei.

d) O seguro escolar para cobertura dos riscos inerentes à Educação Física cobre, nos mesmos termos e condições, os inerentes a todas as atividades do desporto escolar.

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e) Salvaguarda a supervisão técnica e pedagógica dos professores da respectiva escola, serão fomentados, nomeadamente ao nível do ensino secundário, os mecanismos necessários que conduzam e incentivem os estudantes a participar na organização e gestão das práticas desportivas do núcleo.

f) A articulação das iniciativas das escolas com as autarquias locais e com os clubes desportivos da respectiva área geográfica desenvolve-se de acordo com o quadro de modelos definido por lei.

4. Professor-coordenador do desporto escolar: a) Sem prejuízo das especialidades ao nível das escolas do 1.º ciclo do ensino básico, compete ao professor-

coordenador do desporto escolar: I. Elaborar em conjugação com os docentes intervenientes no processo e de acordo com as diretivas

superiormente determinadas, o planeamento e a programação, assegurando que estas estejam integradas no plano de atividades da escola.

II. Incentivar o desenvolvimento de um quadro de práticas desportivas abertas à participação da generalidade da respectiva população escolar, concretamente através da coordenação das atividades previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo anterior.

III. Fomentar a participação dos alunos na gestão do desporto escolar, intervindo no desenvolvimento, organização e avaliação das respectivas atividades.

IV. Enviar, sob a forma de projeto, o programa e o orçamento do desporto escolar para o órgão competente da respectiva estrutura de coordenação da direção regional de educação, através dos órgãos de administração e gestão da escola, de forma que o mesmo passe a fazer parte do planeamento regional do desporto escolar.

b) Ao professor-coordenador do desporto escolar nas escolas do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário é vedada a acumulação com qualquer outro cargo na escola.

5. Nos temos dos artigos anteriores o Agrupamento deve elaborar um projeto, tão especificado quanto possível, que enviará ao organismo competente. O Núcleo formaliza a adesão desta ao programa de Desporto Escolar, após aprovação do mesmo em Conselho Pedagógico e da sua integração no Plano Anual de Atividades da Escola.

6. O Projeto de Desporto Escolar deve integrar-se, de forma articulada e continuada, no conjunto dos objectivos gerais e específicos do seu Projeto Educativo e constituir-se como parte integrante do Plano de Atividades do Agrupamento.

7. Na elaboração do projeto devem ser considerados os seguintes aspectos: a) A ideia geral que preside ao desenvolvimento do projeto de desporto escolar nesse ano escolar e seguintes e

atividades a desenvolver; b) O Plano de Atividades, especificando as modalidades e a periodicidade; c) As Instalações e o número de horas disponíveis para a realização das atividades incluídas no plano; d) As especificidades decorrentes da lei.

8. O Órgão de Direção e Gestão do Agrupamento deve garantir a articulação horizontal e vertical das áreas da Expressão e Educação Físico-Motora (EEFM), do Programa das Atividades Físicas e Desportivas (AFD), das Atividades Extracurriculares (AEC), da Educação Física e do Desporto Escolar, para que exista comunicação entre os vários sectores, para que as competências desenvolvidas nos vários sectores, para que as competências desenvolvidas nos vários níveis de ensino e de escolaridade sejam factor de evolução e motivação dos alunos na prossecução dos objectivos educativos, permitindo aos diversos professores ter uma visão sempre atualizada da real evolução e necessidades dos alunos.

9. O Órgão de Gestão deverá cumprir e fazer cumprir os programas do Desporto Escolar apresentados pela Direção Geral- de Inovação e do Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação.

10. A aceitação de um grupo/equipa obriga à realização de atividades sistemática de formação continuada, ao longo do ano, que deve decorrer durante os períodos em que as instalações estão disponíveis, sem prejuízo das atividades curriculares.

11. Deverá fazer-se uma escolha criteriosa, quanto às modalidades a desenvolver, considerando-se que a atividade de um grupo/equipa, em qualquer modalidade, incluirá a realização de ações de animação específica, mobilizadoras da população escolar e também a participação na organização e realização de um sistema de provas adequado aos objectivos das atividades de formação, às características da modalidade e às aptidões dos praticantes.

12. Os professores e alunos que aderirem às atividades de Desporto Escolar devem fazê-lo na consciência de que as competições entre/escolas terão de ser predominantemente ao sábado;

13. Os Clubes de Desporto Escolar organizam-se de acordo com a seguinte estrutura: a) O Órgão de direção e Gestão do Agrupamento deverá em consonância com os docentes de Educação Física,

providenciar as condições para a criação e organização de Clubes de Desporto Escolar e ajudar a encontrar condições mínimas para as atividades desportivas designadamente:

I. Docentes ou treinadores qualificados II. Espaços, equipamentos e materiais adequados para a prática das modalidades/atividades propostas, durante

todo o ano lectivo; III. Tempos disponíveis para as atividades, com uma clara distinção dos períodos destinados aos treinos e às

competições, isto é, sem sobreposição de jogos com as horas destinadas aos treinos. b) O Agrupamento, no final de cada ano lectivo, divulga junto dos alunos as inscrições para o ano lectivo seguinte,

disponibilizando ficha de inscrição com a possível oferta de atividades. c) O Clube de Desporto Escolar é a unidade organizativa da Escola que serve de suporte ao desenvolvimento e

execução do Programa do Desporto Escolar e só poderá funcionar com a dimensão do Projeto da Escola, aprovado em reunião do Conselho Pedagógico.

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d) O cargo de Coordenador do Clube de Desporto Escolar é exercido por um professor de Educação Física indicado pelo Órgão de Gestão do Agrupamento.

e) O Clube de Desporto Escolar é constituído por: I. Elemento da Direção do Agrupamento II. Coordenador do Desporto Escolar que preside III. Docentes com grupos com grupo equipa e/ou professores de educação física IV. Alunos praticantes V. Todos os que voluntariamente o queiram integrar.

14. O projeto do Clube de Desporto Escolar deverá incluir a organização de grupos/equipas de vocação específica (basquetebol, voleibol, patinagem, canoagem, atividades e exploração da natureza…).

15. Deve ser incentivada a participação dos alunos na organização e gestão das atividades desportivas do Clube de Desporto Escolar da Escola.

16. A Direção do Agrupamento, a quem compete a gestão técnico-pedagógica do Desporto Escolar e a respectiva articulação com todos os restantes componentes do Projeto Educativo, é constituída por:

a) Presidente do Clube de Desporto Escolar nomeado pelo Órgão de Direção e Gestão, de entre os seus membros, podendo ser de Delegação no Coordenador do Desporto Escolar desde que este faça parte do Conselho Pedagógico;

b) Coordenador do Clube de Desporto Escolar; c) Coordenador do Departamento ou Delegado de Disciplina de Educação Física; d) Representante da Associação de Estudantes ou caso não exista, os seus representantes eleitos. e) Representante de cada um dos grupos/equipa existentes, podendo ser docente ou discente; f) Outros docentes que se entenda por conveniente.

17. Os Clubes de Desporto Escolar podem constituir-se como Clubes Escolares Federados. 18. No final do ano lectivo será apresentado ao Diretor do Agrupamento um Relatório Crítico Anual do trabalho desenvolvido

quer do Desporto Escolar quer do Clube.

Artigo 69º Educação para a Saúde

1. Definição A Equipa da Educação para a Saúde é uma estrutura que pretende assegurar o acompanhamento, monitorização e desenvolvimento das atividades da saúde em meio escolar, na vertente da Educação para a Saúde e Educação Sexual.

2. O Diretor da Escola designa o respectivo professor coordenador da educação para a saúde, no qual se inclui a educação sexual, de entre os docentes que reúnam sucessivamente, os requisitos de formação e experiencia previstos na Lei.

3. O Agrupamento constitui uma equipa de educação para a saúde, na qual se inclui a educação sexual, com uma dimensão proporcional ao número de turmas existentes, a definir pelo diretor da escola, coordenada pelo professor coordenador da educação para a saúde e educação sexual.

4. O Diretor designa os elementos que integram a equipa referida no número anterior preferencialmente de entre os diretores de turma do agrupamento ou de entre os professores de escolas do 1º ciclo.

5. Finalidade e Objectivos gerais do projeto de Educação para a Saúde. A criação de hábitos tendentes a melhorar o nível de saúde da população escolar e da comunidade constitui a finalidade do presente projeto. Para tal, definem-se como prioritários os seguintes objectivos:

a) Identificar, no Agrupamento, as situações que representam um risco potencial para a saúde dos alunos e restantes elementos da comunidade escolar;

b) Procurar soluções para os problemas detectados; c) Promover atividades que visem não só resolver/atenuar/suprir/satisfazer problemas, necessidades ou aspirações

identificadas, como também, criar condições para o desenvolvimento intelectual, físico, motor, sensorial e emocional dos envolvidos, de modo que a adopção de comportamentos saudáveis seja a opção mais fácil a tomar;

d) Proporcionar e executar e ações que visem uma Escola mais saudável e agradável para todos; e) Desenvolver nos Professores, Funcionários e Pais/Encarregados de Educação competências em Promoção/Educação

para a Saúde; f) Desenvolver a consciência cívica de toda a comunidade como elemento fundamental no processo de formação de

cidadãos responsáveis, ativos e intervenientes. g) Fomentar o reconhecimento da Saúde como um bem precioso que todos desejamos e devemos promover. h) Contribuir para uma tomada de consciência da responsabilidade individual e colectiva a nível da Saúde como bem

comum. i) Fomentar hábitos de vida saudável.

6. Ao coordenador da educação para a saúde compete: a) Apresentar no início do ano, o Plano Anual de Atividades a desenvolver pela equipa; b) Coordenar projetos e atividades no âmbito da educação para a saúde; c) Articular com O Coordenador de Projetos do Agrupamento; d) Apresentar ao Diretor, no final do ano lectivo, um relatório sobre o trabalho desenvolvido.

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7. Competências da Equipa: a) Desenvolver projetos em articulação com os educadores do pré-escolar, os titulares de turma, os diretores de turma,

as famílias e o centro de saúde, de acordo com as seguintes temáticas prioritárias: - Alimentação e atividade física; - Consumo de substâncias psicoativas (tabaco, álcool e drogas); - Sexualidade e afectos; - Infecções sexualmente transmissíveis, designadamente o VIH/SIDA; - Violência em meio escolar

b) Estabelecer contactos com o exterior, necessários à realização de atividades; c) Elaborar programas e instrumentos de divulgação das atividades; d) Disponibilizar materiais facilitadores da inclusão da educação/promoção da saúde e estilos de vida saudáveis nos

planos curriculares disciplinares e não disciplinares. e) Promover a aplicação do regime jurídico da educação sexual em meio escolar.

8. Os Conteúdos curriculares da Educação Sexual devem respeitar os objectivos mínimos estabelecidos por Portaria. 9. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os conteúdos da educação sexual são ministrados nas áreas curriculares não

disciplinares, designadamente em formação cívica e completados pelas áreas curriculares disciplinares. 10. A gestão curricular da educação sexual enquadrada na área de formação cívica deve ser estabelecida pelo professor

coordenador da educação para a saúde, em articulação com os diretores de turma. 11. Os termos em que se concretiza a inclusão da educação sexual nos projetos educativos no Agrupamento são definidos pelo

respectivo conselho pedagógico e dependem de parecer do conselho geral, no qual têm assento os professores da escola, representantes dos pais e, nos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas onde seja leccionado o ensino secundário, representantes dos estudantes.

12. O conselho pedagógico deve assegurar que os pais e encarregados de educação sejam ouvidos em todas as fases de organização da educação sexual no respectivo agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

SECÇÃO III Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-Pedagógicos

Subsecção Serviços Técnico-Pedagógicos

Artigo 70º Definição

Os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos funcionam na dependência do diretor e destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de orientação educativa.

1. Constituem serviços técnico-pedagógicos: a) Os Serviços de Psicologia e Orientação - SPO ou Equipa Multidisciplinar (quando os anteriores não existam); b) Grupo de Educação Especial; c) Bibliotecas d) As salas de estudo; e) Medidas de promoção do sucesso escolar e situações especiais de avaliação de acordo com a legislação em vigor.

2. Os serviços técnico-pedagógicos destinam-se ao desenvolvimento de atividades de apoio educativo da escola, designadamente:

a) Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todas as crianças e jovens, promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas adequadas às suas necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global;

b) Promover a existência de condições nas escolas para a integração socioeducativa das crianças e jovens com necessidades educativas especiais;

c) Colaborar na promoção da qualidade educativa, nomeadamente nos domínios relativos à orientação educativa, à interculturalidade, à saúde escolar e à melhoria do ambiente educativo;

d) Articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança social, da qualificação profissional e do emprego, das autarquias e de identidades particulares e não-governamentais.

Artigo 71º Serviços de Psicologia e Orientação

1. Os Serviços de Psicologia e Orientação, designados por SPO, são serviços especializados de apoio educativo, cuja função é a

de possibilitar a adequação das respostas educativas às necessidades dos alunos. No âmbito das suas atribuições

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asseguram o acompanhamento do aluno individualmente ou em grupo, ao longo do seu percurso educativo, bem como o

apoio.

2. Os SPO desenvolvem atividades de forma integrada, em estreita colaboração com os serviços de Educação Especial, com os

docentes de apoio educativo, com os docentes titulares de grupo/turma, com os diretores de turma, com os Serviços de

Ação Social Escolar e com instituições da comunidade.

3. São competências do SPO:

a) Colaborar com os educadores e professores, prestando apoio psicopedagógico às atividades educativas;

b) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor medidas tendentes à sua eliminação;

c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, com dificuldades de

aprendizagem, com competências e potencialidades específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado;

d) Colaborar na elaboração dos programas educativos individuais, ouvidos os restantes intervenientes no processo

educativo, e acompanhar as situações de elegibilidade para a Educação Especial;

e) Articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de educação especial, tendo em

vista, tanto a individualização do ensino e a organização de grupos de alunos, como a adequação de currículos e de

programas;

f) Propor, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, o encaminhamento de alunos com

necessidades especiais e dificuldades de aprendizagem/necessidades educativas para modalidades adequadas de

resposta educativa;

g) Colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos de direção, administração e gestão da escola em que se

inserem;

h) Colaborar em todas as ações comunitárias destinadas a eliminar e prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, o

abandono precoce e o absentismo sistemático;

i) Articular a sua ação com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da saúde e de segurança social, de

modo a contribuir para o correto diagnóstico e avaliação sócio-médico-educativa de crianças e jovens com NEE e

dificuldades de aprendizagem/necessidades educativas, planear as medidas de intervenção mais adequadas;

j) Estabelecer articulações com outros serviços de apoio educativo a alunos necessários ao desenvolvimento de planos

educativos individuais;

k) Colaborar em ações de formação e participar na realização de experiências pedagógicas;

l) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes comunitários a nível local;

m) Na educação pré-escolar e no 1º e 2º ciclo de ensino básico, desenvolver ações de informação e sensibilização dos

pais e encarregados de educação e da comunidade em geral no que respeita às condicionantes do desenvolvimento

e da aprendizagem;

n) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projeto de vida;

o) Planear e executar atividades de orientação vocacional, nomeadamente através de programas a desenvolver com

grupo de alunos ao longo do ano lectivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha;

p) Realizar ações de informação escolar e profissional sob modalidades diversas, garantindo a participação ativa dos

alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados;

q) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras

formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das atividades profissionais;

r) Colaborar com outros serviços, designadamente o Instituto do Emprego e Formação Profissional, a Associação

Empresarial de Ponte de Lima, a Associação de Amigos da Pessoal Especial Limiana (AAPEL) e a Associação

Portuguesa de Pais e Amigos de Crianças com Deficiência Mental (APPACDM) da região na organização de programas

de informação e orientação vocacional;

s) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em geral no que respeita à problemática

que as opções escolares e profissionais envolvem;

t) Orientar e supervisionar estágios profissionais e curriculares.

4. O SPO define a sua forma de funcionamento através do seu Regimento.

Artigo 72º Grupo de Educação Especial

O Grupo de Educação Especial integra o Departamento de Expressões e tem como finalidade última, em conjunto com os vários órgãos de Agrupamento e outras estruturas da comunidade, a criação de respostas diferenciadas para atender às necessidades de crianças/jovens com NEE de carácter prolongado. O enquadramento do apoio caracteriza-se num conjunto de medidas que tem por objectivo a promoção da igualdade de oportunidades, assim como o acesso e sucesso educativo.

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Artigo 73º Composição do Grupo de Educação Especial

O Grupo de Educação Especial é constituído por docentes com formação especializada, em áreas específicas, no domínio da educação especial (grupos 910, 920 e 930).

Artigo 74º Competências do Grupo de Educação Especial

Compete ao Grupo de Educação Especial: a) Colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica do agrupamento, na referenciação e avaliação dos

alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, bem como na organização e incremento das respostas educativas adequadas;

b) Contribuir ativamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos de forma a promover o desenvolvimento e aprendizagem das crianças e dos jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente, do agrupamento;

c) Colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica do agrupamento, com o serviço de psicologia e com os professores na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às capacidades e interesses dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente;

d) Participar na melhoria das condições do ambiente educativo do agrupamento, numa perspectiva de fomento da qualidade e da inovação educativa;

e) Participar na elaboração, desenvolvimento e avaliação do regulamento interno, do projeto educativo, dos planos de trabalho da turma e do plano anual de atividades;

f) Colaborar em experiências pedagógicas e em ações de formação bem como realizar e promover a investigação nas áreas da sua especialidade;

Artigo 75º

Funcionamento do Grupo de Educação Especial 1. O grupo de educação especial deverá dispor de instalações próprias para o desenvolvimento da sua actividade. 2. O grupo de educação especial será orientado por um subcoordenador e na dependência directa do Coordenador do

Departamento de Expressões. É designado pelo Director, cujas funções são de supervisão e orientação pedagógica. 3. O grupo de educação especial reúne-se ordinariamente com o Departamento de Expressões, quando convocado para o

efeito pelo respectivo Coordenador. 4. Reunirá ordinariamente ou extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo subcoordenador, por sua

iniciativa ou por solicitação da maioria dos membros. 5. Convocatórias:

O pessoal que exerce funções técnico-pedagógicos é convocado pelo subcoordenador do grupo de educação especial em articulação com o Diretor.

Artigo 76º Competências do Professor de Educação Especial

1. Prestar, relativamente aos alunos com NEE de carácter permanente, apoio aos estabelecimentos de educação do AVEAF, ao aluno, ao professor e ao encarregado de educação, na organização e gestão dos recursos e medidas diferenciadas a introduzir no processo de ensino-aprendizagem.

2. Colaborar com os Conselhos de Docentes ou de Turma na identificação de alunos que exijam recurso ou adaptações no processo ensino-aprendizagem e apoiá-los na elaboração do PEI(s).

3. Participar na avaliação de alunos com NEE aos quais preste apoio directo. 4. Elaborar os relatórios e registos de avaliação dos alunos apoiados. 5. Colaborar na avaliação informal de alunos com NEE (mesmo quando não apoiados). 6. Contribuir activamente para a implementação de estratégias e medidas educativas que se ajustem ao desenvolvimento

das aprendizagens nas crianças com NEEcp. 7. Colaborar no desenvolvimento das medidas previstas no Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro relativas a alunos com

NEE. 8. Orientar e assegurar o desenvolvimento dos currículos específicos individuais; 9. Colaborar na elaboração, implementação e avaliação dos programas educativos individuais dos alunos com necessidades

educativas especiais de carácter permanente; 10. Participar nas reuniões de Conselho de Docentes e de Turma; 11. Desenvolver parcerias, protocolos e projetos de cooperação com as instituições particulares de solidariedade social,

centros de recursos especializados, e outros nomeadamente das áreas da saúde, da Segurança Social, da qualificação profissional e do emprego, autarquias e outras entidades particulares e não-governamentais;

12. Apoiar a utilização de materiais didáticos adaptados e tecnologias de apoio, utilizadas pelos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente;

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13. Assegurar a implementação de Planos Individuais de Transição (PIT) 14. Assegurar o reforço e desenvolvimento de competências específicas e locionar áreas curriculares específicas, conteúdos

conducentes à autonomia pessoal e social dos alunos com currículo específico individual; 15. Colaborar na elaboração do relatório circunstanciado dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, no final do ano

letivo;

Artigo 77º Competências do Subcoordenador de Educação Especial

Compete ao Subcoordenador do Grupo de Educação Especial: a) Convocar e presidir às reuniões deste serviço; b) Representar nas diferentes estruturas educativas, o respectivo grupo, nomeadamente em Conselho Pedagógico

quando necessário; c) Assegurar a gestão dos recursos humanos e físicos (horários e espaços disponíveis); d) Assegurar a coordenação dos trabalhos no âmbito destes serviços; e) Promover a articulação com as outras estruturas ou serviços do agrupamento de escolas ou outras entidades, com

vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica e à obtenção de respostas educativas atempadas e adequadas;

f) Representar o grupo e levar a Conselho Pedagógicos, para homologação, os relatórios técnico-pedagógicos, PEI/PIIAF e relatórios circunstanciados;

g) Organizar, em dossiers individuais os vários assuntos respeitantes ao funcionamento do Grupo de Educação Especial nomeadamente: legislação; documentos organizadores, documentos internos; instrumentos para avaliação dos alunos referenciados, por referência à CIF; correspondência;

h) Supervisionar e manter atualizada a lista de alunos com NEE do Agrupamento, com informações atualizadas relativas à situação escolar de cada aluno;

Artigo 78º Processo de Referenciação e Avaliação

1. As medidas para apoio educativo específico, pressupõe a referenciação e avaliação dos alunos e poderá ser feita por iniciativa dos docentes, pais e encarregados de educação ou por outros elementos que intervêm com a criança ou aluno, que incidem na existência de necessidades educativas.

2. Na uniformização do processo de referenciação e avaliação existem três documentos para esse efeito:

a) Formulário de referenciação; b) Declaração de anuência; c) Relatório técnico pedagógico.

3. Todo o processo passa pela fase de referenciação e pela fase de avaliação, a saber: I. Referenciação a) A referenciação efetua-se por iniciativa dos pais ou encarregados de educação, dos serviços de intervenção precoce,

dos docentes ou de outros técnicos ou serviços que intervêm com a criança ou jovem ou que tenham conhecimento da eventual existência de necessidades educativas especiais.

b) Envolvimento e autorização dos encarregados de educação no processo quando não sejam eles os autores da referenciação.

c) Entrega dos documentos ao Diretor d) Na posse dos documentos o Diretor encaminha-os para os serviços de educação especial e de psicologia e orientaç

que realizam uma avaliação e procedem à elaboração de um relatório técnico-pedagógico conjunto. e)

II. Avaliação: a) Análise do processo individual do aluno; b) Avaliação pela equipa multidisciplinar; c) Tomada de decisão: elaboração do relatório técnico-pedagógico. d) Elaboração de PEI/PIIAF em caso de elegibilidade para usufruir de resposta no âmbito da educação especial

4. Após a avaliação, se o aluno não apresenta necessidades educativas especiais de caráter permanente, que exijam a aplicação de medidas no âmbito de educação especial, deverá proceder-se ao encaminhamento para os apoios disponíveis na escola que mais se adeqúem às suas necessidades.

5. A elegibilidade dos alunos para aplicação de medidas no âmbito da educação especial abrange os que se enquadrem no âmbito da legislação em vigor, sendo o respetivo PEI submetido à concordância do Encarregado de Educação, à aprovação pelo Conselho Pedagógico e posterior homologação pelo do Diretor.

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Artigo 79º Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita 1. A Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita (UAEEAM) é

um recurso pedagógico especializado deste agrupamento de escolas, de forma a constituir uma resposta educativa diferenciada, que visa apoiar a educação dos alunos com multideficiência, fornecendo-lhes meios e recursos diversificados.

2. Constituem objectivos desta Unidade: a) Promover a participação dos alunos com multideficiência nas atividades curriculares e de enriquecimento curricular,

junto dos pares da turma a que pertencem. b) Aplicar metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares, visando o desenvolvimento e a integração social

e escolar dos alunos. c) Assegurar a criação de ambientes estruturados, securizantes e significativos para os alunos. d) Elaborar e implementar as medidas educativas constantes dos PEI(s) dos alunos. e) Adoptar opções educativas flexíveis, de carácter individual e dinâmico, pressupondo uma avaliação constante do

processo de ensino e aprendizagem do aluno e o regular envolvimento e participação da família. f) Avaliar os apoios necessários às crianças (ao nível das terapias, de psicologia e da orientação e mobilidade) e articular

com os intervenientes permitindo que estes ocorram. g) Promover a autonomia pessoal e social nas atividades da vida diária. h) Organizar o processo de transição para o seguinte ciclo de ensino (2º ciclo).

3. Os recursos humanos da UAE são: docentes especializados em educação especial; auxiliares de ação educativa e técnicos especializados.

Artigo 79º - A Serviço Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI)

1. O SNIPI abrange as crianças entre os 0 e os 6 anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam a participação nas atividades típicas para a respectiva idade e contexto social ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem como as suas famílias. O Agrupamento Vertical de Escolas de António Feijó foi homologado como Agrupamento de Referência para a colocação de docentes no âmbito da Intervenção Precoce na Infância (IPI), abrangendo a área dos concelhos de Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez.

2. As Educadoras de Infância colocadas para o exercício de funções no âmbito da IPI participam nas reuniões do Grupo de Educação Especial.

Artigo 80º Subsídio de Educação Especial

1. O subsídio de educação especial visa compensar o encargo financeiro do agregado familiar, resultante de medidas específicas de educação especial, quando o apoio é ministrado ao aluno fora do estabelecimento de ensino.

2. O subsídio de educação especial é atribuído nos termos da lei.

Artigo 81º Apoios Educativos no 1º Ciclo

1. O apoio a prestar aos alunos visa garantir a aquisição, consolidação e desenvolvimento da aprendizagem consagrada nos currículos do ensino básico e destina-se a alunos com dificuldades de aprendizagem.

2. O apoio educativo visa também contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo, promovendo respostas pedagógicas adequadas, através da aplicação de medidas de diferenciação pedagógica e didática, organizadas de forma integrada, para complemento e adequação do processo normal de ensino e aprendizagem, individualmente ou em grupo, preferencialmente dentro sala de aula, ou então fora dela, quando assim se mostre mais adequado.

3. A aplicação das medidas de ensino e aprendizagem resultam do diagnóstico, planificação e reflexão resultantes da articulação do professor titular de turma com o professor de apoio educativo e da avaliação do plano de acompanhamento pedagógico individualizado.

4. Para afetação dos docentes de apoio educativo aos diferentes estabelecimentos do 1º Ciclo são observados, além dos critérios previstos na lei, os seguintes critérios:

- Número de turmas; - Número de professores em funções no Centro Educativo/EB1; - Número de alunos por turma; - Número de alunos com dificuldades de aprendizagem; - Número de alunos retidos no ano letivo anterior.

5. Para designação dos alunos a apoiar, estabelecem-se os seguintes critérios: a) Nível das dificuldades detectadas ao aluno (o desfasamento relativamente ao ano em que se encontra matriculado

deve ser, no mínimo, de 1 ano de escolaridade); b) Número de alunos da turma (deverão ser prioritariamente apoiados os alunos integrados em turmas completas ou

com número elevado de alunos);

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c) Cumprimento de um Plano de Acompanhamento Pedagógico Individualizado, onde esteja previsto o apoio educativo.

Artigo 82º

Apoios Educativos no 2º ciclo Sob proposta fundamentada dos conselhos de turma, o diretor da escola garante, no âmbito da sua autonomia, a prestação do «Apoio ao Estudo» aos alunos do 2.º ciclo, recorrendo, sequencialmente, às horas da componente não letiva de estabelecimento e às horas do crédito de tempos.

SECÇÃO IV Outras estruturas de coordenação

Subsecção I A biblioteca escolar

Artigo 83º Definição da BE

1. A BE é na escola um verdadeiro centro de recursos educativos multimédia (livros, programas informáticos, periódicos, registos de áudio e vídeo, filmes, CD-ROM e todos os outros suportes de informação e pesquisa), que se encontram em regime de livre acesso. O seu fundo deve constituir um autêntico recurso pedagógico e disponibilizar todos os tipos de documentos quer para serem utilizados nos tempos escolares quer para serem utilizados no domicílio.

2. A biblioteca escolar não deve ser apenas um suporte ou espaço de apoio á atividade lectiva. Deve ser um núcleo de organização pedagógica da Escola e ser um dos principais recursos para o desenvolvimento curricular.

3. É um recurso que deve criar e desenvolver nos alunos competências de informação para que estes se tornem mais conscientes, informados e participantes.

4. Assim, a BE deve incluir espaços e recursos onde são recolhidos, disponibilizados e tratados todos os tipos de documentos que servirão quer para a atividade pedagógica quer para atividades de índole não curricular ou de ocupação de tempos livres e de lazer.

5. A BE deve dispor de instalações próprias, adequadas às suas funções e para sua utilização exclusiva. As instalações deverão estar todas concentradas, com uma localização de fácil acesso e que permita as diferentes valências deste recurso educativo (sala de leitura, sala de áudio visuais e espaço de leitura informal).

6. No agrupamento de escolas de António Feijó existem as seguintes bibliotecas escolares: EB 2,3 de António Feijó; EB 1 de Ponte de Lima; EB 1 de Ribeiro – Rebordões-Souto; Centro Educativo da Ribeira; Centro Educativo da Feitosa, Centro Educativo da Gandra e Centro Educativo de Trovela.

Artigo 84º Missão

1. A sua missão prende-se com o desenvolvimento de competências para a aprendizagem ao longo da vida. 2. É missão da BE tornar-se um recurso central da Escola e do Ensino das aprendizagens e um foco de permanente

atualização dos conhecimentos e de desenvolvimento das literacias. 3.

Artigo 85º Objectivos

1. Apoiar e promover os objectivos educativos definidos no projeto educativo do agrupamento e do currículo escolar. 2. Possibilitar a plena utilização dos recursos existentes e dotar as escolas de um fundo documental adequado às suas reais

necessidades, quer a nível das disciplinas, quer a nível de projetos, quer a nível de desenvolvimento da leitura e do desenvolvimento das literacias.

3. Proporcionar oportunidades de produção e utilização da informação, que possibilitem a aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento da compreensão e da imaginação.

4. Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho, baseados na consulta, tratamento e produção da informação. 5. Proporcionar a todos os utilizadores o acesso a variadas formas de informação e de comunicação. 6. Criar e manter nos utilizadores o hábito e prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da

vida. 7. Associar a leitura, os livros e a frequência de bibliotecas à ocupação lúdica dos tempos livres. 8. Apoiar os professores e outros agentes educativos no desenvolvimento de atividades curriculares e extracurriculares. 9. Promover a liberdade intelectual e promover a construção de uma cidadania efetiva e responsável. 10. Organizar e dinamizar atividades no âmbito do projeto educativo e do currículo definido para o agrupamento.

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Artigo 86º Designação de professores bibliotecários

Em cada agrupamento ou escola não agrupada deve ser designado para o exercício da função de professor bibliotecário um ou mais docentes, independentemente do nível de ensino ou da categoria a que pertençam, tendo em conta a tabela constante de Portaria emanada pelo Governo.

Artigo 87º Conteúdo funcional

1. Ao professor bibliotecário cabe, com apoio da equipa da biblioteca escolar, a gestão da Biblioteca do Agrupamento. 2. Sem prejuízo de outras tarefas a definir em regulamento interno, compete ao professor bibliotecário:

a) Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do agrupamento ou da escola não agrupada; b) Promover a articulação das atividades da biblioteca com os objectivos do projeto educativo, do Plano de Estudos do

agrupamento/escola e dos Planos de Estudos de turma. c) Assegurar a gestão dos recursos humanos afectos à(s) biblioteca(s) d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais afectos à

biblioteca; e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a sua integração nas

práticas de professores e alunos; f) Apoiar as atividades curriculares e favorecer o desenvolvimento os hábitos e competências de leitura, da literacia da

informação e das competências digitais, trabalhando colaborativamente com todas as estruturas do Agrupamento; g) Apoiar atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no plano de atividades ou projeto

educativo do Agrupamento; h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projetos de parceria com entidades locais; i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de autoavaliação a remeter ao

Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares (GRBE); j) Representar a biblioteca escolar no conselho pedagógico e inscrever os assuntos a ela referentes na agenda de

trabalhos do conselho pedagógico. k) Coordenar a equipa da Biblioteca Escolar; l) Elaborar ou colaborar com a equipa, o Plano Anual de Atividades.

Artigo 88º Equipa da Biblioteca Escolar

1. A equipa da biblioteca escolar coadjuva os professores bibliotecários. 2. Os elementos da equipa deverão reunir como requisitos a formação específica na área das bibliotecas escolares e ou áreas

afins, com competências nos domínios pedagógico, de gestão de projetos, de gestão de informação e das ciências documentais.

3. Os docentes que integram a equipa da biblioteca escolar são designados pelo diretor do Agrupamento de entre os que disponham de competências nos domínios pedagógico, de gestão de projetos, de gestão da informação, das ciências documentais e das tecnologias de informação e comunicação.

4. Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada a titularidade de formação de base que abranja as diferentes áreas do conhecimento de modo a permitir uma efetiva complementaridade de saberes.

5. A Equipa da BE deve integrar docentes dos diferentes níveis e estabelecimentos de ensino, bem como dos vários departamentos curriculares.

6. O coordenador da equipa da biblioteca escolar é designado pelo diretor de entre os professores bibliotecários 7. Os professores da equipa responsável pela BE devem apresentar os seguintes perfis funcionais:

a) Competências na área das literacias, em particular nas da leitura e da informação b) Competências no desenvolvimento do trabalho em rede c) Competências na área da avaliação d) Competências de trabalho em equipa.

8. Os professores que fazem parte da equipa responsável pela BE são designados de entre os professores da escola e devem apresentar um dos seguintes requisitos:

a) Formação académica na área da gestão da informação/BE b) Formação especializada em ciências documentais c) Formação contínua na área das BE d) Formação em técnico profissional BAD e) Comprovada experiência na organização e gestão das BE f) Mandato: o mandato da equipa da BE será de quatro anos.

9. Funções: a) Elaborar o Plano Anual de Atividades;

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b) Apoiar a gestão do fundo documental; c) Organizar a informação, serviços de referência e fontes de informação; d) Apoiar os utilizadores da BE na produção de informação em diversos suportes; e) Assegurar o regular funcionamento da BE durante o seu período de funcionamento; f) Elaborar o regimento / revisão interno da BE; g) Estabelecer relações cordiais com todos os utilizadores;

10. O professor bibliotecário coordenador deve apresentar o seguinte perfil: a) Deve ser um professor, com competências nos domínios pedagógico, de gestão de projetos, de gestão da informação e de preferência das ciências documentais. b) Competências na área das literacias, em particular nas da leitura e da informação. c) Competências no desenvolvimento do trabalho em rede d) Competências na área da avaliação e) Competências de trabalho em equipa.

Artigo 89º Mandato

O mandato do professor bibliotecário terá a duração de quatro anos podendo cessar de acordo como previsto na respetiva legislação.

Artigo 90º Assistente Operacional

1. O funcionário a designar para o trabalho na biblioteca escolar deve apresentar capacidades no domínio do conhecimento

das novas tecnologias da comunicação/informação, ter conhecimentos básicos no domínio das ciências documentais e do sistema de empréstimo informatizado e deve ser recrutado pelo órgão de gestão de entre os funcionários da escola que apresentem as condições acima referenciadas.

2. Funções do funcionário: a) Responder às solicitações de professores, alunos ou outros utilizadores. b) Supervisionar os alunos que se encontram a realizar tarefas neste espaço. c) Tirar as fotocópias solicitadas pelos utilizadores. d) Arrumar e limpar as instalações. e) Fazer o empréstimo domiciliário. f) Comunicar ao professor coordenador qualquer anomalia decorrida no espaço da BE. g) Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Regulamento e o Regimento Internos da BE. h) Estabelecer relações cordiais com todos os utilizadores.

Artigo 91º Funcionamento

1. Articulação com as várias Bibliotecas do Agrupamento tendo por base um Plano Anual de Atividades comum elaborado pela equipa da BE e supervisionado pelos professores bibliotecários.

2. Sempre que oportuno será pedida a colaboração de pais e encarregados de educação, alunos e/ou professores aposentados, para optimizar o serviço da BE. Tal procedimento deverá ser feito com a anuência e supervisão do Coordenador de Estabelecimento e dos professores bibliotecários.

3. Regimento: Cada BE elaborará, com base no presente Regulamento Interno, o seu regimento, do qual deverão constar todas as questões de rotina e de funcionamento, não previstas neste documento. O Regimento deverá ser apresentado e aprovado em Conselho Pedagógico, e revisto sempre que necessário.

4. Atividades: a) No final de cada ano lectivo serão delineadas as linhas gerais de orientação para o Plano Anual de Atividades do ano

lectivo seguinte, em conformidade com as orientações do projeto Educativo do Agrupamento e das diretrizes da RBE. b) No início de cada ano lectivo será elaborado pela equipa da BE, o Plano Anual de Atividades da BE, tendo em conta as

linhas gerais já delineadas bem como os Projetos Curriculares/Planos de Estudo de Escola e de Turma. c) O Plano Anual de Atividades será apresentado e aprovado em Conselho Pedagógico. d) A execução do Plano Anual de Atividades é da responsabilidade de todos os docentes dos diferentes níveis de ensino

do Agrupamento. e) O acompanhamento e avaliação do PAA é da responsabilidade da equipa, cabendo ao Professor bibliotecário a

elaboração de um relatório no final do ano lectivo, de acordo com o modelo de autoavaliação das BE(s) e enviado para a Rede de Bibliotecas Escolares.

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Artigo 92º Recursos documentais

1. Política Documental do Agrupamento A política documental será definida, ouvidos o Diretor, o Conselho Pedagógico, os diferentes departamentos, os professores e alunos e restante comunidade educativa, e estará de acordo com:

a) O Currículo Nacional; b) O Projeto Educativo do Agrupamento; c) Os Projetos Curriculares/ Plano de Estudo da Escola e de Turma; d) O equilíbrio entre os diferentes ciclos e níveis de ensino existentes no agrupamento; e) As necessidades educativas especiais e as origens multiculturais dos alunos; f) As áreas curriculares, extracurriculares e lúdicas; g) O equilíbrio entre suportes (livro e não livro); h) As diferentes áreas do saber, respeitando as áreas disciplinares (temáticas), a literatura e as obras de referência;

2. Os professores bibliotecários, com o apoio da equipa da BE, serão os principais responsáveis pela execução da política documental definida, cujas aquisições serão feitas de acordo com a dotação orçamental consignada para o efeito.

3. Os documentos adquiridos têm o seguinte tratamento: a) Todos os documentos serão inventariados na secretaria do agrupamento; b) Todos os documentos serão tratados e catalogados pela Biblioteca Municipal; c) Os documentos relativos à BE da EB23 serão ainda registados na respectiva BE, em livro próprio; d) Todos os documentos ficam acessíveis à pesquisa no catálogo on-line da Biblioteca Municipal (que inclui todas as

Bibliotecas do Concelho). 4. Os documentos adquiridos pela escola (oferta, permuta ou compra) devem ficar no espaço da BE, sem prejuízo de haver

requisições a médio e longo prazo devidamente justificadas. 5. Todos os documentos das BE (s) do Agrupamento poderão circular pelas diferentes escolas em regime de empréstimo

interescolar. 6. As orientações respeitantes à Política Documental constarão do Manual de Procedimentos de cada BE.

Artigo 93º Parcerias

Cooperação com o exterior A BE trabalhará em parceria com diferentes estruturas, entre as quais:

a) Biblioteca Municipal: responsável pelo tratamento documental; articulação em atividades de animação à leitura, quer no espaço BM, quer nos espaços BE; apoio documental e logístico para a visita de escritores e ilustradores; formação de docentes através das ações do programa “Itinerâncias” do DGLB; formação de funcionários na área do empréstimo domiciliário.

b) Rede de Bibliotecas Escolares: candidatura e financiamento de projetos; articulação com os membros, nomeadamente com a coordenadora inter concelhia ou local.

c) Plano Nacional de Leitura: financiamento de projetos; apoio a iniciativas de promoção da leitura; d) Fundação Calouste Gulbenkian: candidatura e financiamento de projetos; formação. e) SABE: responsável pela definição de linhas orientadoras de gestão e funcionamento das BE do concelho; articulação

em atividades de promoção da leitura a nível concelhio. f) CENFIP: responsável pela disponibilização de formação no âmbito das BE’s e da Promoção da Leitura e Literacias da

Informação para pessoal docente e não docente. g) Outros agrupamentos e concelhos em projetos inter concelhios.

SECÇÃO V Plano Tecnológico de Educação

Artigo 94º Definição

A equipa PTE é uma estrutura que visa implementar as Tecnologias de informação e Comunicação nos Agrupamentos de forma integradora e atual e garantir a execução e o acompanhamento de todos os projetos de Âmbito do Plano Tecnológico da Educação em desenvolvimento.

Artigo 95º Composição

Composição: 1. Um docente, preferencialmente da área de informática, responsável pela componente pedagógica e técnica;

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2. O Coordenador da BE/CRE; 3. O Chefe dos Serviços Administrativos; 4. Não docentes com competências TIC relevantes;

Artigo 96º Coordenador TIC

O coordenador da equipa PTE é exercido por inerência, pelo Diretor do Agrupamento podendo ser delegada num dos docentes do agrupamento, preferencialmente da área de informática, que reúna competências ao nível pedagógico e técnico, adequadas às funções a seguir indicadas.

Artigo 97º Competências do Coordenador PTE

1. A nível pedagógico: a) Elaborar um plano de acção anual para as TIC (Plano TIC), o qual visa a promoção e integração da utilização das TIC

nas actividades lectivas e não lectivas, rentabilizando os meios informáticos disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os meios informáticos disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os elementos da comunidade educativa;

b) Colaborar no levantamento de necessidades de formação em TIC dos professores do agrupamento; c) Incrementar o acesso e o uso da tecnologia pela comunidade educativa; d) Promover uma efectiva utilização das TIC nos processos de ensino, aprendizagem, na avaliação e nas tarefas

administrativas e de gestão escolar; e) Estimular e consolidar atitudes e metodologias de trabalho colaborativo ao nível docente e discente desenvolvendo

novas competências e partilhando recursos e boas práticas; f) Promover o uso das TIC em contextos inter e transdisciplinares, fomentando o desenvolvimento de projectos

educacionais, colaborativos e comunidades virtuais de aprendizagem; g) Promover o acesso de toda a comunidade escolar; aos recursos online (página web, plataformas, etc.)

disponibilizados pelo Agrupamento; h) Promover o reforço da utilização das TIC, nas práticas lectivas das diferentes áreas curriculares disciplinares e não

disciplinares; i) Respeitar as questões éticas relacionadas com as TIC, tais como direitos de autor, obrigações legais relacionadas com

software e manifestar preocupação com questões pedagógicas relacionadas com a segurança no uso das TIC, em particular da Internet;

j) Elaborar, no final de cada ano lectivo, e em conjunto com os parceiros envolvidos, o balanço e a avaliação dos resultados obtidos, a apresentar aos órgãos competentes;

2. A nível técnico: a) Zelar em colaboração com as entidades institucionais pelo funcionamento do equipamento informático,

infraestruturas e redes no agrupamento na escola sede e colaborar com as entidades responsáveis pelo pré-escolar e 1.º ciclo, de acordo com os normativos legais.

b) Ser interlocutor junto dos serviços centrais e regionais de educação para todas as questões relacionadas com os equipamentos, redes e conectividade, estando disponível para receber a formação necessária proposta por aqueles serviços;

c) Articular com os técnicos da Câmara municipal que apoiam o 1º ciclo do ensino básico; d) Articular com as empresas que, eventualmente, prestem serviço de manutenção ao equipamento informático; e) Proporcionar aos colegas educadores e professores o apoio técnico de que venham a necessitar na utilização das

diversas aplicações informáticas e sistemas de tecnologia educativa, na diversificação de estratégias, no desenvolvimento de projectos e na produção de recursos educativos, contemplando mecanismos presenciais e à distância.

f) Manter actualizados os recursos online disponibilizados pelo Agrupamento.

Artigo 98º Documentação on-line

1. A criação de recursos on-line para a utilização no processo de ensino-aprendizagem será definida, ouvidos o Departamento, Coordenador PTE e, se necessário o Conselho Pedagógico. Estes recursos devem constar no dossiê de departamento. Estão incluídos os seguintes recursos:

a) Plataformas de gestão de aprendizagem; b) Blogues; c) Foruns; d) Páginas Web; e) Outros

2. A informação disponibilizada nos recursos online é da responsabilidade dos departamentos / entidades que representam. A informação desactualizada é da responsabilidade do departamento / entidade que representa.

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Artigo 99 º Formatos Digitais

As especificações técnicas e formatos digitais disponibilizados devem, sempre que possível, estar de acordo com o Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital.

Artigo 100 º Comunicações electrónicas

Todas as comunicações são afixadas nos expositores da sala de professores da escola sede e da secretaria e em todos os locais destinados à afixação de informação das outras escolas, e não obstante a comunicação via correio eletronico institucional (email ou correio-e) será priveligiada.

Artigo 101 º Acesso às infra-estruturas de rede

O Agrupamento disponibiliza nas áreas abrangidas, acesso sem fios às redes informáticas nos vários espaços escolar, desde que se disponha de equipamento informático devidamente equipado.

a) O acesso será disponibilizado através da criação de um login de rede pela equipa PTE ou equipa respnsável. b) A utilização por parte dos alunos carece de autorização prévia dos encarregados de educação através da assinatura

do contrato / termo de responsabilidade disponibilizado pelo Agrupamento, pelo aluno e respectivos encarregados de educação.

SECÇÃO VI Equipa de Auto-Avaliação do Agrupamento

Artigo 102º Princípios Gerais

1. No sentido de garantir o princípio da avaliação, um dos princípios gerais e orientadores do R.I., o Agrupamento de Escolas institui uma equipa de auto - avaliação com a finalidade de estabelecer formas de avaliação de todos os serviços e atividades escolares para promover o aperfeiçoamento e desenvolvimento da ação organizacional no sentido da qualidade da ação educativa.

2. A avaliação constitui uma oportunidade para o Agrupamento se (re) conhecer, refletir, desenvolver uma racionalidade própria e melhorar o seu desempenho.

3. Nesse sentido, a autoavaliação é um exercício colectivo, assente no diálogo e no confronto de perspectivas sobre o sentido da escola e da educação.

Artigo 103º Finalidades

1. Registar aspectos positivos da organização e funcionamento da escola; 2. Identificar áreas mais problemáticas; 3. Identificar aspectos a melhorar; 4. Propor soluções mais adequadas; 5. Potenciar aspectos positivos de organização e funcionamento da escola.

Artigo 104º Procedimentos

1. Recolha e tratamento de informação sobre a escola; 2. Diálogo entre membros da comunidade educativa (professores, funcionários, pais, alunos, etc.); 3. Elaboração, aplicação e tratamento de questionários; 4. Tratamento e análise de dados; 5. Interpretação dos resultados; 6. Elaboração e apresentação de relatórios.

Artigo 105º Composição

1. Composição: a) Um docente da Educação Pré-Escolar; b) Um docente do 1º CEB; c) Um docente do 2º CEB; d) Um docente do 3º CEB; e) Um representante do Pessoal não docente;

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f) Um representante dos Pais e Encarregados de Educação; g) Dois representantes dos alunos do 2º Ciclo: h) Dois representantes dos alunos do 3º Ciclo.

2. A equipa de autoavaliação é constituída no início do mandato por decisão do Diretor, mantendo-se em funções durante os 4 anos de mandato, podendo os seus elementos ser substituídos a qualquer momento por motivos justificados.

Artigo 106º Coordenação

A equipa de autoavaliação é coordenada por um docente, designado pelo Diretor.

Artigo 107º Competências

1. Definir e adoptar instrumentos de observação e acompanhamento das práticas educativas e dos seus resultados; 2. Fomentar na escola uma interpelação sistemática sobre a qualidade das suas práticas e dos seus resultados; 3. Analisar resultados e, a partir deles, detectar necessidades de ajustamentos; 4. Organizar e acompanhar programas externos de avaliação da escola.

Artigo 108º Participação da comunidade educativa

1. Dar informação (responder a questionário e a entrevista, emitir opinião em reunião); 2. Receber informação (ler relatório, ouvir apresentação); 3. Pronunciar-se sobre a avaliação.

Artigo 109º Garantias específicas

1. Confidencialidade da informação prestada por cada um; 2. Tratamento agregado dos dados.

Artigo 110º Equipa responsável pelas atividades de articulação entre Ciclos

1. Será constituída no início do mandato do Diretor uma equipa para a promoção e desenvolvimento da articulação entre ciclos, constituída pelo Coordenador de cada um dos estabelecimentos da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo deste Agrupamento e dois docentes da Escola sede: um do 2.º e outro do 3.º ciclo, designados pelo Diretor.

2. Esta equipa será responsável pela elaboração e coordenação do plano das atividades de implementação e/ou desenvolvimento de ações de articulação entre os diferentes ciclos ou entre diferentes estabelecimentos do Agrupamento.

3. Esta equipa será coordenada por um dos professores que dela fazem parte com assento no Concelho Pedagógico e na dependência direta de um dos Adjuntos a designar pelo Diretor, cabendo-lhe a apresentação do plano de atividades no início de cada ano lectivo e do respectivo relatório final.

4. Esta equipa reúne obrigatoriamente no início e no fim do ano lectivo e por sua livre iniciativa, sempre que necessário e oportuno.

CAPÍTULO IV AVALIAÇÃO

SECÇÃO I Pré-Escolar

Artigo 111º

Avaliação na Educação Pré-Escolar A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu, das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.

Artigo 112º Finalidades

1. A avaliação formativa é um processo integrado que implica o desenvolvimento de estratégias de intervenção adequadas às características de cada criança do grupo, incide preferencialmente sobre os processos, entendidos numa perspetiva de

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construção progressiva das aprendizagens e de regulação da ação. Avaliar assenta na observação contínua dos progressos da criança, indispensável para a recolha de informação relevante, como forma de apoiar e sustentar a planificação e o reajustamento da ação educativa, tendo em vista a construção de novas aprendizagens.

2. A avaliação formativa constitui-se, assim, como instrumento de apoio e de suporte da intervenção educativa, ao nível do planeamento e da tomada de decisões do educador.

3. Avaliar os processos e os efeitos, implica tomar consciência da ação para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução. Tem como principal função a melhoria da qualidade das aprendizagens, visando a criação de contextos facilitadores de um percurso educativo e formativo de sucesso.

Artigo 113º Procedimentos de Avaliação

1. De acordo com as suas concepções e opções pedagógicas, cada educador utiliza técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados, tais como:

a) Observação; b) Entrevistas; c) Abordagens narrativas; d) Fotografias; e) Gravações áudio e vídeo; f) Registos de autoavaliação; g) Portefólios construídos com as crianças; h) Questionários a crianças, pais ou outros parceiros educativos; i) Outros.

2. A diversidade de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados utilizados na recolha de nformação permite, ao educador “ver” a criança sob vários ângulos de modo a poder acompanhar a evolução das suas aprendizagens, ao mesmo tempo que vai fornecendo elementos concretos para a reflexão e adequação da sua intervenção educativa. Neste sentido os instrumentos de avaliação devem ser adaptados para responder às necessidades individuais das crianças. Considerando que a avaliação é realizada em contexto, qualquer momento de interação, qualquer tarefa realizada pode permitir ao educador a recolha de informação sobre a criança e o grupo, tendo como finalidade registar evidências das aprendizagens realizadas pelas crianças que permitam documentar os seus progressos, acompanhar a sua evolução e simultaneamente recolher elementos concretos para a reflexão e adequação da sua intervenção educativa.

Artigo 114º Parâmetros da Avaliação

O educador avalia o desenvolvimento e aprendizagem da criança tendo em conta as áreas de conteúdo definidas nas Metas de Aprendizagem:

1. Área de Formação Pessoal e Social, nos seguintes domínios: a) Identidade/Autoestima b) Independência/Autonomia c) Cooperação d) Convivência democrática/cidadania

2. Área das Expressões, nos seguintes domínios: a) Expressão plástica b) Expressão Dramática /Teatro c) Expressão Musical d) Dança e) Expressão Motora

3. Área da Linguagem Oral/ Abordagem à escrita, nos seguintes domínios: a) Consciência Fonológica b) Reconhecimento e escrita de palavras c) Conhecimento das convenções gráficas d) Compreensão de discursos orais e interação verbal

4. Área da Matemática, nos seguintes domínios: a) Números e operações b) Geometria e Medida

5. Área do TIC, no domínio da Produção 6. Área do Conhecimento do Mundo, nos seguintes domínios:

a) Localização no espaço e no tempo b) Conhecimento do Ambiente Natural e Social c) Dinamismo das inter–relações natural-social

Artigo 115º Instrumentos de Avaliação

1. Relatórios de especialistas

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2. Produções das crianças 3. Inquéritos/Questionários / Entrevistas 4. Registos de observação/avaliação) 5. Grelha de avaliação descritiva realizada no final de cada período

Artigo 116º Momentos de Avaliação

Os tempos dedicados à avaliação correspondem a 3 dias e são obrigatoriamente coincidentes com os períodos de avaliação estipulados para os outros níveis de ensino, por forma a permitir a articulação entre os educadores de infância e os docentes do 1.º ciclo do ensino básico, e tendo como objectivo a passagem de informação integrada sobre as aprendizagens e os progressos realizados por cada criança, a sequencialidade e a continuidade educativas, promotorasda articulação curricular. No final de cada período dever-se-á assegurar:

a) A avaliação do Plano Anual de Atividades – em articulação com os outros níveis de ensino, privilegiando o 1ºciclo do ensino básico;

b) A avaliação do Projeto Curricular de Grupo; c) A avaliação do PEI; d) A avaliação das aprendizagens das crianças; e) A avaliação das atividades desenvolvidas na Componente de Apoio à Família; f) A informação descritiva aos encarregados de educação sobre as aprendizagens e os progressos

de cada criança. No período de encerramento do ano lectivo, além das alíneas anteriores dever-se-á assegurar também:

a) A articulação com o 1º CEB dos Processos Individuais das Crianças que transitam para este nível de ensino; b) A elaboração de relatório circunstanciado previsto na legislação para os apoios especializados (ensino especial) c) A preparação do ano lectivo seguinte

SECÇÃO II Avaliação Ensino Básico

Artigo 117º Enquadramento legal

A avaliação dos alunos do Ensino Básico é uma exigência decorrente dos princípios e competências definidos para este nível de ensino de artigo 7º da Lei nº 46/86, de 14 de Outubro, Lei de Bases do Sistema Educativo e regulamentada pelo Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Despacho Normativo nº 24-A/2012, permitindo aferir, a cada momento, do estádio de realização dos mesmos.

Artigo 118º Procedimentos Avaliação Interna

1. Os critérios de avaliação definidos nos termos legais, no início de cada ano lectivo, estarão disponíveis na sala dos Diretores de Turma, Gabinete do Diretor e online, na página do Agrupamento, no átrio de cada um dos estabelecimentos em local acessível para consulta pelos encarregados de educação.

2. Os professores darão conhecimento aos alunos e encarregados de educação, dos critérios específicos da sua disciplina, nas respectivas aulas, fazendo referência no sumário.

3. Nos 1.º, 2.º e 3.º anos de escolaridade, a informação resultante da avaliação sumativa interna, nos três períodos letivos, expressa –se de forma descritiva em todas as áreas disciplinares e não disciplinares.

4. No 4.º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna, nos três períodos letivos, expressa -se numa escala de 1 a 5 nas áreas disciplinares de Português e de Matemática e de forma descritiva nas restantes áreas.

5. No 4.º ano de escolaridade, no final do 3.º período, e antes de serem divulgados os resultados da avaliação externa, o professor titular de turma atribui a classificação final nas áreas disciplinares de Português e de Matemática e uma menção qualitativa nas restantes áreas.

6. No 2.º e 3.º ciclo, a classificação final de cada disciplina, em cada ano de escolaridade, é atribuída pelo conselho de turma no final do 3.º período.

7. Nos instrumentos de avaliação deve constar a classificação qualitativa (reduzido, não satisfaz, satisfaz, satisfaz bastante e excelente), bem como a data da elaboração e da entrega no 2º e 3º ciclo do Ensino Básico;

8. O prazo de entrega dos instrumentos de avaliação corrigidos não deverá ultrapassar dez dias úteis. 9. As provas de avaliação escritas, deverão ser assinadas pelo Encarregado de Educação. 10. As informações relativas à avaliação sumativa interna serão entregues aos respectivos Encarregados de Educação em

reunião específica e de acordo com o calendário a definir pelo Conselho Pedagógico para cada momento de avaliação.

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11. As pautas são afixadas em cada um dos estabelecimentos em local acessível para consulta pelos encarregados de educação, após a realização da reunião, sendo também nessa altura disponibilizadas na página electrónica do agrupamento.

Artigo 119º Procedimentos Avaliação Externa

1. Todo o serviço e procedimento relacionado com a Avaliação Externa é da responsabilidade do secretariado de exames que é presidido pelo respetivo coordenador, nomeado pelo Diretor, exercendo as funções de acordo com as instruções e legislação em vigor.

2. O acesso ao Pavilhão onde decorrem os exames está interdito a qualquer elemento da Comunidade Educativa que não esteja diretamente envolvido na prova em curso.

3. Alunos: a) Toda a legislação, documentação e resultados referentes aos exames nacionais e de equivalência à frequência serão

publicitados nos expositores destinados a tal, e na página do Agrupamento sendo da responsabilidade de cada aluno a sua consulta.

b) Os alunos que se façam acompanhar de aparelhos electrónicos proibidos nas salas onde se realizam as provas de exame terão de os entregar à guarda do funcionário de ação educativa designado para o efeito.

4. Professores a) Para uma melhor organização do serviço de exames realizar-se-ão reuniões parcelares de professores, onde serão

dadas todas as informações oportunas e pertinentes; b) O serviço de exames será afixado na sala de professores. c) A permuta do serviço de exames carece de autorização prévia do Diretor mediante o preenchimento de impresso

próprio. d) Os professores coadjuvantes, vigilantes-suplentes devem comparecer no Secretariado de Exames 30 minutos antes

do início da cada prova. e) Todos os professores (coadjuvantes, vigilantes e vigilantes-suplentes) têm 5 (cinco) minutos de tolerância em cada

prova. Passado este tempo ser-lhes-á marcada falta. f) A justificação dessas faltas é da competência do Diretor. g) Os professores vigilantes devem permanecer dentro da sala de exame durante a sua realização exercendo uma

vigilância efetiva, não sendo permitido conversar ou ler. h) Os professores vigilantes-suplentes deverão permanecer na sala destinada para o efeito durante o decorrer das

provas. i) Os professores vigilantes que, por razão de força maior, necessitem abandonar a sala de exame, devem avisar o(a)

funcionário(a) do serviço que comunicará o facto ao Secretariado de Exames, que procederá à sua substituição. j) Os professores vigilantes devem proceder à chamada lendo o nome do aluno na íntegra evitando confusão na

marcação das presenças e das faltas ao exame. k) A distribuição dos alunos dentro das salas de exames deverá ser feita por fila, respeitando sempre a ordem da pauta

de chamada. l) Os professores vigilantes devem avisar os alunos para que não escrevam nas margens das folhas de resposta. m) Os professores vigilantes devem entre eles decidir quem rubrica as provas de exame. n) Os professores vigilantes são ambos responsáveis pelo preenchimento do mapa da distribuição das provas sujeitas a

versão, rubricando o respectivo documento. o) Os professores vigilantes de cada sala devem, no final do tempo regulamentar da prova, dirigir-se à sala do

Secretariado de Exames, com toda a documentação, só a abandonando por ordem do mesmo.

CAPÍTULO V Ação Social Escolar

Artigo 120º Âmbito

1. O aluno pertencente aos agregados familiares integrados no 1º e 2º escalão de rendimentos, determinados para efeitos de atribuição do abono de família tem direito a beneficiar de apoio sócio – educativo: atribuição de benefícios em espécie ou de natureza pecuniária, no que diz respeito ao apoio alimentar e atribuição de auxílios económicos.

2. Para o efeito, os Encarregados de Educação deverão fazer prova do seu posicionamento nos escalões de atribuição de abono de família nos Serviços Administrativos do Agrupamento em data a fixar no final de cada ano lectivo.

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Artigo 121º Livros e material escolar

Os alunos economicamente carenciados recebem um subsídio para livros e material escolar.

Artigo 121º A Bolsa de manuais escolares

1. É criada e gerida por este agrupamento na área específica do SASE uma bolsa de manuais escolares destinada a apoiar os alunos que são considerados carenciados, constituída por manuais escolares devolvidos pelos alunos que deles foram beneficiários e que se encontrem em estado de conservação adequado à sua reutilização, de acordo com as especificidades das disciplinas a que respeitam e o tipo de utilização para que foram concebidos, bem como por aqueles que sejam doados à escola, designadamente por outros alunos, por intercâmbio entre escolas ou sejam adquiridos com verbas próprias ou, para o efeito, postas à disposição do agrupamento por quaisquer entidades públicas ou privadas.

2. Os alunos beneficiários de apoio em manuais escolares, bem como o encarregado de educação do aluno menor, obrigam -se a conservá-los em bom estado, responsabilizando -se pelo seu eventual extravio ou deterioração, ressalvado o desgaste proveniente do seu uso normal, prudente e adequado, face ao tipo de uso e disciplinas para que foram concebidos e do decurso do tempo, obrigando -se ainda a devolvê-los à escola ou agrupamento, nos termos estabelecidos no artigo seguinte.

Artigo 121º B Devolução dos manuais escolares

1. A devolução dos manuais escolares postos à disposição do aluno ou cuja aquisição foi comparticipada pela ação social escolar ocorre no final do ciclo de estudos, relativamente a todos os manuais escolares correspondentes aos anos de escolaridade do ciclo em que o aluno beneficiou do apoio.

2. O dever de restituição a que se refere o presente artigo recai sobre o encarregado de educação ou no aluno, quando maior, e ocorre nos oito dias úteis subsequentes ao da afixação das pautas de avaliação do ano e ciclo de escolaridade frequentado pelo aluno, só sendo exigível àqueles que concluíram os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e o ensino secundário, relativamente aos manuais escolares cujo nível de atualização possibilite a respetiva reutilização, neste ou em qualquer outro agrupamento.

3. Sempre que se verifique a retenção do aluno beneficiário, mantém -se o direito a conservar na sua posse os manuais escolares relativos ao ciclo ou disciplinas em causa até à respetiva conclusão.

4. A não restituição dos manuais escolares, nos termos dos números anteriores, ou a sua devolução em estado de conservação que, por causa imputável ao aluno, impossibilite a sua reutilização, implicam a impossibilidade de atribuição deste tipo de apoio no ano letivo seguinte.

5. No ato da recepção dos manuais escolares é emitido pelo agrupamento o correspondente recibo de quitação, com o averbamento sobre o estado de conservação dos mesmos, o qual, em caso de mudança de escola, deve ser exibido no novo estabelecimento de ensino, para os efeitos previstos no número anterior.

6. Para os efeitos de candidatura a apoios socioeducativos em qualquer ciclo ou nível de ensino, designadamente em situação de mudança de escola, pode qualquer aluno que tenha frequentado a escola sem apoios solicitar a emissão de declaração comprovativa da sua situação.

Artigo 121ºC Disposição Transitória

1. A obrigação da devolução dos manuais escolares constitui -se, para o encarregado de educação ou para o aluno maior, nos seguintes termos:

a) No final do ano escolar de 2012 -2013, para os alunos que, tendo concluído o respetivo ciclo de estudos, frequentaram o 6.º e 9.º ano de escolaridade, relativamente aos manuais escolares referentes às disciplinas daqueles anos de escolaridade;

b) No final do ano escolar de 2013 -2014, para os alunos que, tendo concluído o respetivo ciclo de estudos, frequentaram os 5.º, 6.º, 8.º e 9.º anos de escolaridade, relativamente aos manuais escolares referentes às disciplinas daqueles anos de escolaridade;

c) No final de 2014 -2015 e nos anos escolares seguintes, para os alunos que, tendo concluído o respetivo ciclo de estudos, frequentaram os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, relativamente aos manuais escolares referentes às disciplinas dos diferentes anos dos referidos ciclos de escolaridade.

Artigo 122º Seguro Escolar

O seguro escolar atribui aos alunos de todos os níveis de ensino o direito de serem indemnizados pelos dados recorrentes de eventuais acidentes escolares de acordo com a legislação aplicável em vigor.

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Artigo 123º Leite Escolar

Aos alunos da Educação Pré – escolar e do 1º ciclo do ensino Básico da rede pública de estabelecimentos de ensino, é assegurado diária e gratuitamente ao longo do ano lectivo o consumo de leite, com todos os cuidados necessários em matéria de higiene e conservação.

CAPÍTULO VI COMUNIDADE ESCOLAR, AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE

SECÇÃO I

Artigo 124º Responsabilidade dos membros da comunidade educativa

1. A autonomia dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda efetiva do direito à educação, à igualdade de oportunidades no acesso à escola bem como a promoção de medidas que visem o empenho e o sucesso escolares, a prossecução integral dos objectivos dos referidos projetos educativos, incluindo os de integração sócio -cultural e o desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, de democracia e exercício responsável da liberdade individual e do cumprimento dos direitos e deveres que lhe estão associados.

2. A escola é o espaço colectivo de salvaguarda efetiva do direito à educação, devendo o seu funcionamento garantir plenamente aquele direito.

3. A comunidade educativa referida no n.º 1 integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais ou encarregados de educação, os professores, o pessoal não docente das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respectivas responsabilidades e competências.

Docentes

Artigo 125º Autoridade do professor

1. A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico, organizacional, disciplinar e de formação cívica.

2. A autoridade do professor exerce -se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções.

3. Consideram -se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as propostas ou as decisões dos professores relativas à avaliação dos alunos quando oralmente apresentadas e justificadas perante o conselho de turma e sumariamente registadas na ata, as quais se consideram ratificadas pelo referido conselho com a respetiva aprovação, exceto se o contrário daquela expressamente constar.

4. Os professores gozam de especial proteção da lei penal relativamente aos crimes cometidos contra a sua pessoa ou o seu património, no exercício das suas funções ou por causa delas, sendo a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus limites mínimo e máximo.

Artigo 126º Papel especial dos professores

1. Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino e aprendizagem, devem

promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, em ambiente de ordem e disciplina, nas atividades na sala de aula e nas demais atividades na sala de aula e na escola.

2. O diretor de turma ou, tratando -se de alunos do 1.º ciclo do ensino básico, o professor titular de turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é o principal responsável pela adopção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhes articular a intervenção dos professores da turma e dos pais e encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.

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Artigo 127º Direitos

O professor tem direito: 1. A ser respeitado por todos os elementos da comunidade escolar; 2. A participar nas decisões que envolvam a comunidade escolar; 3. A eleger e ser eleito para Órgãos Colegiais ou singulares do estabelecimento de ensino; 4. A ser informado de toda a legislação que lhe diga respeito enquanto profissional da educação; 5. A participar em ações de formação, de forma a sentir-se permanentemente atualizado nos domínios pedagógico e

científico; 6. Ao trabalho de investigação no que respeita à ciências da pedagogia e de matéria curricular; 7. A ser acompanhado no conhecimento da escola e ser esclarecido sobre o material existente, pelo que deverá ser

devidamente apoiado pelas estruturas escolares; 8. A solicitar a intervenção dos órgãos competentes sempre que se julgue lesado; 9. A receber apoio pedagógico e científico sempre que necessário ao desempenho de qualquer função específica; 10. A ser apoiado por pessoas especializadas (psicólogo, assistente social e outros) na resolução de problemas disciplinares, já

que muitos deles têm origem em factores externos à escola (condições socioeconómicas, sócio-afectivas, ambiente familiar, etc.);

11. A escolher os métodos de ensino, as tecnologias de educação e os meios auxiliares de ensino mais adequados; 12. À inovação e diferença, desde que não ponham em causa o aproveitamento escolar dos alunos; 13. A exigir dos intervenientes da comunidade escolar o cumprimento dos seus deveres; 14. A espaços próprios ao exercício da atividade educativa; 15. A circular nos locais de passagem com segurança, sem ser lesado ou incomodado com os jogos e brincadeiras dos alunos;

Artigo 128º Deveres

O professor tem o dever de: 1. Participar na administração e gestão da escola; 2. Respeitar todos os elementos integrantes da comunidade escolar; 3. Manter comportamento exemplar no trato com os alunos e outros membros da comunidade escolar; 4. Desenvolver o espírito democrático de solidariedade, colaboração e liberdade de opinião com toda a comunidade escolar; 5. Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e o desenvolvimento de relações de

respeito mútuo em especial entre docentes, alunos, pessoal não docente e encarregados de educação; 6. Criar e preservar, conjuntamente com o pessoal não docente, um clima de disciplina e convivência entre todos, intervindo

sempre que necessário na correção de atitudes menos corretas, tanto dentro como fora da sala de aula; 7. Cumprir o que está determinado por lei, nomeadamente, o Regulamento Interno e as determinações dos órgãos de gestão

da escola; 8. Manter sigilo quando a isso estiver obrigado sobre toda a matéria inerente à atividade escolar; 9. Contribuir para a formação e realização integral dos alunos; 10. Estar atualizado científica e pedagogicamente; 11. Promover a aprendizagem dos alunos; 12. Identificar dificuldades na aprendizagem dos alunos e definir atividades de apoio à organização e sistematização dos seus

conhecimentos; 13. Dialogar com os alunos sobre os critérios de avaliação e manter o diálogo em todas as circunstâncias como método

privilegiado da ação educativa; 14. Avisar o assistente operacional sempre que, por motivos imperiosos, necessite abandonar a sala de aula; 15. Organizar e participar ativamente nas atividades educativas propostas pela comunidade escolar; 16. Ser assíduo e pontual no exercício de todas as atividades, nomeadamente, aulas e reuniões; 17. Cumprir o horário integral da aula; 18. Coresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor medidas de

melhoramento e renovação; 19. Ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula, não a abandonando nunca com os alunos lá dentro, e tomar as

providências necessárias no sentido de que a sala de aula fique fechada, na devida ordem; 20. Responsabilizar-se pelo transporte do livro de ponto e sua reposição no devido local; 21. Preencher o livro de ponto com todos os elementos legais: número de lição, sumário, faltas dos alunos e rubrica; 22. Permitir que o aluno assista à aula quando chegar atrasado; 23. Registar sistematicamente o sumário com os alunos nos seus cadernos diários; 24. Evitar marcação de trabalhos de casa excessivos; 25. Marcar os testes com a maior antecedência a fim de se evitar a sobreposição e registar a data dos mesmos no livro de

ponto em folha própria; 26. Apresentar o enunciado dos testes escritos com clareza; 27. Assinar, no devido tempo, os livros de ponto dos diversos cargos e outros serviços equiparados a serviço docente nos

respectivos horários;

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28. Arquivar no dossier de Grupo/Departamento um exemplar de todo o material utilizado; 29. Colaborar com os Diretores de Turma, fornecendo pontualmente todas as informações solicitadas; 30. Não utilizar na sala de aula quaisquer objetos (telemóvel, p. ex.) que possam perturbar o normal funcionamento da aula; 31. Participar por escrito qualquer infracção dos alunos ao Diretor de Turma; 32. Encaminhar para o Diretor, caso seja necessário, através de um Assistente operacional, todo e qualquer aluno que tenha

recebido ordem de saída da sala de aula; 33. Não fumar no recinto escolar; 34. Consultar os expositores que contêm informações essenciais para a sua atividade profissional, nomeadamente,

convocatórias, ordens de serviço, avisos e outras; 35. Executar o Plano de Aula.

Artigo 129º Faltas, Licenças e Férias

1. Serão marcadas faltas aos professores ausentes por quem estiver responsável por essa tarefa, salvo se este tiver recebido ordens em contrário, ou de alguma forma tiver a informação de que os professores em causa se encontram na escola disponíveis para dar a aula.

2. As faltas serão justificadas nos termos e nos prazos da legislação em vigor. 3. No enquadramento legal referido no ponto anterior, o professor deve entregar a justificação da respectiva falta nos

Serviços Administrativos do Agrupamento. 4. Sempre que previr a sua ausência, o professor deve providenciar a permuta/substituição com outro professor ou deixar

junto do funcionário o Plano de Aula.

Artigo 130º Aproveitamento pleno dos tempos escolares

É fundamental que a escola se organize de modo a respeitar integralmente o horário que, no início do ano, foi entregue aos alunos e encarregados de educação; por outro lado, é importante, também, possibilitar o cumprimento das aulas previstas de cada disciplina. A falta de qualquer docente deve ser colmatada através da leccionação da mesma ou de outra disciplina (ou, quando tal não for possível, através da ocupação educativa dos alunos).

Artigo 131º Organização do Serviço lectiva do agrupamento

As regras de organização do serviço lectivo do agrupamento e das turmas e horários dos alunos são efectuadas no início de cada ano escolar em documento próprio apresentado pelo Diretor do Agrupamento e submetido à aprovação em reunião do conselho Pedagógico, o qual funcionará como anexo a este Regulamento Interno.

Artigo 132º Regras a observar na gestão do serviço docente em situação de ausência de curta duração

1. Vigoram as regras definidas no documento interno anexo a este R.I. “Organização do serviço letivo do Agrupamento” 2. Plano Organizacional das Atividades Educativas de Substituição de docentes em situação de ausência de curta duração:

Intervenientes Funções /Competências

Dir

eção

- Criar ou favorecer mecanismos de programação e planeamento das atividades educativas de substituição. - Providenciar os recursos humanos, físico e materiais necessários ao desenvolvimento e execução das atividades educativas de substituição. - Proceder à aprovação de um plano anual de distribuição de serviço docente que assegure as atividades educativas de substituição. - Submeter o projeto de organização, gestão e avaliação da ocupação plena de tempos escolares à apreciação do Conselho Pedagógico. - Elaborar o plano anual de atividades educativas de substituição a integrar no plano anual de atividades da escola. - Elaborar o relatório anual de avaliação (processos e resultados alcançados). - Acompanhar e apoiar a execução das atividades. - Promover a articulação entre os vários intervenientes. - Colaborar no plano anual de atividades educativas de substituição de complemento e enriquecimento curricular. - Elaborar relatórios de avaliação do desenvolvimento das atividades.

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Artigo 133º Permutas (2º e 3º ciclo)

1. A permuta de aulas deve ser utilizada como medida preferencial para ocupação plena dos tempos escolares dos alunos, evitando-se também que sejam marcadas faltas aos docentes que utilizem esta modalidade, os quais devem proceder à articulação com os alunos, colegas e órgão de gestão.

2. Será permitida a permuta como estratégia propiciatória do cumprimento do currículo e dos programas de cada disciplina/área, na observância das seguintes normas:

a) Mediante troca direta entre docentes da mesma turma, na mesma semana, e/ou; b) Entre docentes da mesma disciplina/área disciplinar. Esta modalidade de permuta tem como condição

imprescindível a apresentação do respectivo Plano de Aula; c) No início do ano lectivo, os diretores de turma devem informar os alunos e os pais e/ou encarregados de educação

sobre a possibilidade de ocorrerem permutas; d) A iniciativa da permuta deve partir do professor cuja ausência seja previsível; e) Com antecedência, este docente deve contactar com outro professor do Conselho de Turma e/ou Área Disciplinar,

que com ele possa permutar; f) O mesmo docente deve confirmar com 48 horas de antecedência, no mínimo, a exequibilidade da permuta e outra

informação relevante sobre a mesma, preenchendo uma ficha própria da escola que será entregue na Direção; g) Confirmada a possibilidade de permuta, o docente deverá informar os alunos diretamente ou através do diretor de

turma ou do delegado de turma, até ao início do último tempo lectivo da turma no dia anterior, para que estes sejam portadores do material didático necessário;

h) As aulas permutadas devem ser sumariadas no livro de ponto na hora em que efetivamente decorreram, respeitando a numeração sequencial;

i) Por baixo do nome da disciplina substituída, deve ser registada a disciplina efetivamente leccionada, seguida da menção “permuta”;

j) A permuta nunca poderá representar alteração da mancha horária semanal dos alunos, nem ultrapassar as oito horas diárias de trabalho do docente;

k) A permuta não representa qualquer falta para o docente;

Co

nse

lho

Ped

agó

gico

- Emitir parecer sobre o projeto de organização, gestão e avaliação da ocupação plena dos tempos escolares. - Apresentar propostas de atividades educativas de complemento e enriquecimento curricular para o plano anual de atividades. - Apreciar os relatórios de avaliação e apresentar propostas de reajustamentos.

Dep

arta

me

nto

s

- Elaborar propostas de atividades educativas de complemento e enriquecimento curricular para o plano anual de atividades educativas de substituição. - Construir materiais pedagógicos adequados ao desenvolvimento de atividades educativas de substituição e os respectivos instrumentos de avaliação.

Co

nse

lho

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e

Turm

a

- Elaborar o plano de trabalho/plano de estudos a desenvolver na turma, programando atividades de enriquecimento e complemento curricular e atividades de apoio educativo em articulação com a oferta das atividades educativas da escola. - Definir materiais pedagógicos adequados ao desenvolvimento de atividades educativas de substituição e os respectivos instrumentos de avaliação. - Avaliar os resultados das atividades educativas de substituição no sucesso educativo dos alunos.

Pro

fess

or

- Elaborar planos de aulas e respectivos materiais pedagógicos e instrumentos de avaliação das turmas a que irá faltar. - Considerar os elementos de avaliação proporcionados pelo professor que fez a substituição.

Pro

fess

or

Sub

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- Executar as atividades educativas de substituição. - Planear atividades e conceber materiais e instrumentos de avaliação a implementar por si em eventuais atividades de substituição.

Au

xilia

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de

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Edu

cati

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- Apoiar, no âmbito das suas competências, os professores substitutos.

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Artigo 134º Formação contínua

Todo o docente está obrigado a frequentar ações de formação de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 135º Regime de avaliação

A avaliação de desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com a Lei.

SECÇÃO II Pessoal Não Docente

Artigo 136º Papel do pessoal não docente nas escolas

1. O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.

2. Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação, integrados ou não em equipa multidisciplinar, com formação para o efeito, incumbe ainda o papel especial de colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e fenómenos de violência, na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.

3. O pessoal não docente das escolas deve realizar formação em gestão comportamental, se tal for considerado útil para a melhoria do ambiente escolar.

4. A necessidade de formação constante do número anterior é identificada pelo diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e deve, preferencialmente, ser promovida pela equipa multidisciplinar.

Artigo 137º Intervenção de outras entidades

1. Perante situação de perigo para a segurança, saúde ou educação do aluno, designadamente por ameaça à sua integridade física ou psicológica, deve o diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada diligenciar para lhe pôr termo, pelos meios estritamente adequados e necessários e sempre com preservação da vida privada do aluno e da sua família, atuando de modo articulado com os pais, representante legal ou quem tenha a guarda de facto do aluno.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, deve o Diretor do Agrupamento quando necessário, solicitar a cooperação das entidades competentes do sector público, privado ou social.

3. Quando se verifique a oposição dos pais, representante legal ou quem tenha a guarda de facto do aluno, à intervenção da escola no âmbito da competência referida nos números anteriores, o Diretor do Agrupamento deve comunicar imediatamente a situação à comissão de proteção de crianças e jovens.

4. Se a escola, no exercício da competência referida nos nºs 1 e 2, não conseguir assegurar, em tempo adequado, a proteção suficiente que as circunstâncias do caso exijam, cumpre ao Diretor do Agrupamento comunicar a situação às entidades referidas no número anterior.

Artigo 138º Direitos

São direitos gerais do pessoal assistente técnico e assistente operacional: a) Ser respeitado no exercício das suas funções de modo a salvaguardar a sua dignidade profissional e pessoal; b) Intervir e participar na vida escolar, conforme previsto na lei; c) Ter condições que permitam a sua formação; d) Reunir-se, de acordo com a lei geral, para discussão de problemas relacionados com o serviço; e) Ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam diretamente respeito; f) Usar o bufete da escola e outros serviços; g) Consultar os mapas onde se registam as suas faltas; h) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas pelo Diretor ou serviços competentes; i) Ser escutado nas suas sugestões e críticas que se prendam com as suas tarefas.

Artigo 139º Deveres

1. São deveres gerais do pessoal assistente técnico e assistente operacional: a) Contribuir para o bom funcionamento da escola; b) Tratar com respeito os restantes elementos da população escolar; c) Cumprir o que está superiormente legislado, o Regulamento Interno e quaisquer outras determinações do Diretor;

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d) Assinar, o livro de ponto diariamente; e) Guardar segredo profissional relativamente aos factos que tenha conhecimento em virtude do exercício das suas

funções e que não se destinem a ser do domínio público; f) Comparecer regular e continuamente ao serviço; g) Comparecer ao serviço dentro das horas que lhe forem designadas; h) Ser portador de identificação em local visível no seu vestuário, conforme o modelo aprovado para uso no

Agrupamento i) Conhecer as normas legais regulamentares e as instruções dos seus superiores hierárquicos, bem como possuir e

aperfeiçoar os seus conhecimentos técnicos e métodos de trabalho de modo a exercer as suas funções com eficiência e correção.

2. São deveres específicos do pessoal assistente técnico (administrativo): a) Atender com diligência e correção todo aquele que recorra aos seus serviços; b) Procurar informar com competência e clareza qualquer esclarecimento que lhe seja solicitado; c) Fazer com que seja comunicado aos elementos da comunidade escolar qualquer assunto oficial que lhes diga

respeito; d) Desempenhar com eficiência o cargo para o qual foi nomeado, e empenhar-se com afinco na realização das tarefas

que o chefe dos serviços lhe atribuir de acordo com as normas legais em vigor; e) Divulgar pelos restantes elementos dos serviços todas as instruções de que disponha; f) Sugerir as modificações e adaptações que no seu entender contribuam para o melhor funcionamento da escola.

3. São atribuições específicas do encarregado do pessoal assistente operacional: a) Orientar e coordenar o trabalho do pessoal assistente operacional; b) Colaborar com o Diretor na elaboração da distribuição de serviço pelo pessoal em questão; c) Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo soluções; d) Comunicar infracções disciplinares do pessoal a seu cargo; e) Comunicar estragos ou extravios de material e equipamento; f) Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas, horários, etc.; g) Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo e elaborar o plano de férias, a submeter à aprovação do Diretor; h) Requisitar e fornecer material de limpeza, de primeiros socorros e de uso corrente nas aulas; i) Todas e demais funções que lhe forem atribuídas pelo Diretor.

4. São deveres específicos do pessoal assistente operacional: a) Ser responsáveis pelo sector que lhes for atribuído, participando toda e qualquer ocorrência que ponha em causa a

conservação de instalações e equipamento; b) Diligenciar para que todas as instalações a si confiadas permaneçam nas melhores condições de apetrechamento e

limpeza;

c) Controlar, identificar e comunicar a presença de pessoas estranhas à escola; d) Fazer-se anunciar antes de entrar nas salas em aula; e) Atuar com determinação, prudência e educação junto dos alunos, nunca usando de violência física ou verbal; f) Exercer vigilância, durante os intervalos e sempre que se verifique a permanência de alunos fora da sala de aula, de

forma a evitar a ocorrência de acidentes; g) Estar vigilante e atento durante as aulas para poder responder imediatamente a qualquer solicitação da parte dos

professores ou a circunstâncias que de algum modo impeçam o bom funcionamento das aulas; h) Não permitir que os alunos permaneçam dentro das salas de aula durante os intervalos, sozinhos; i) Impedir a permanência dos alunos junto das salas durante o funcionamento das aulas; j) Evitar a saída dos alunos da escola sem prévia autorização, durante os tempos lectivos; k) Providenciar todo o material didático solicitado pelos professores; l) Não abandonar o local de trabalho sem prévia autorização e substituição; m) Fazer circular convenientemente todas as convocatórias, ordens de serviço ou comunicações; n) Participar qualquer caso de desobediência às ordens ou comportamento incorreto, por parte de qualquer aluno ao

chefe do pessoal, que tomará as medidas convenientes; o) Manter comportamento exemplar no trato com os alunos e outros membros da comunidade escolar.

5. São deveres específicos do pessoal assistente operacional: a) Ser responsáveis pelo sector que lhes for atribuído, participando toda e qualquer ocorrência que ponha em causa a

conservação de instalações e equipamento;

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b) Diligenciar para que todas as instalações a si confiadas permaneçam nas melhores condições de apetrechamento e limpeza;

c) Controlar, identificar e comunicar a presença de pessoas estranhas à escola; d) Fazer-se anunciar antes de entrar nas salas em aula; e) Atuar com determinação, prudência e educação junto dos alunos, nunca usando de violência física ou verbal; f) Exercer vigilância, durante os intervalos e sempre que se verifique a permanência de alunos fora da sala de aula, de

forma a evitar a ocorrência de acidentes; g) Estar vigilante e atento durante as aulas para poder responder imediatamente a qualquer solicitação da parte dos

professores ou a circunstâncias que de algum modo impeçam o bom funcionamento das aulas; h) Não permitir que os alunos permaneçam dentro das salas de aula durante os intervalos, sozinhos; i) Impedir a permanência dos alunos junto das salas durante o funcionamento das aulas; j) Evitar a saída dos alunos da escola sem prévia autorização, durante os tempos lectivos; k) Providenciar todo o material didático solicitado pelos professores; l) Não abandonar o local de trabalho sem prévia autorização e substituição; m) Fazer circular convenientemente todas as convocatórias, ordens de serviço ou comunicações; n) Participar qualquer caso de desobediência às ordens ou comportamento incorreto, por parte de qualquer aluno ao

chefe do pessoal, que tomará as medidas convenientes; o) Manter comportamento exemplar no trato com os alunos e outros membros da comunidade escolar.

6. São deveres específicos do assistente operacional (em serviço no Bufete): a) Comunicar, de imediato, aos superiores hierárquicos, qualquer anomalia detectada quer nos materiais que utiliza,

quer nos equipamentos. b) Prestar as informações necessárias para a aquisição de géneros e controlar os bens consumidos diariamente. c) Propor, sempre que considere necessário, a atualização do bufete, de modo a mantê-lo operacional; d) Cumprir e fazer cumprir os horários atribuídos ao sector do bufete; e) Usar o vestuário adequado e previsto na Lei;

Artigo 140º Faltas

As faltas serão justificadas nos termos e nos prazos da legislação em vigor; a justificação de faltas deve ser entregue nos Serviços Administrativos do Agrupamento.

Artigo 141º Regime de avaliação

Objecto: 1. A avaliação do Pessoal Não Docente é feita nos termos da legislação em vigor, considerando o acordo de transferência de

competências para o Município de Ponte de Lima em vigor. 2. O SIADAP visa o desenvolvimento coerente e integrado de um modelo global de avaliação que constitua um instrumento

estratégico para a criação de dinâmicas de mudança, de motivação profissional e de melhoria.

SECÇÃO III Alunos

Artigo 142º

Responsabilidade Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pela componente obrigacional inerente aos direitos que lhe são conferidos no âmbito do sistema educativo, bem como por contribuírem para garantir aos demais membros da comunidade educativa e da escola os mesmos direitos que a si próprios são conferidos, em especial respeitando ativamente o exercício pelos demais alunos do direito à educação.

Artigo 143º Representação dos alunos

1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia-geral de alunos e são representados pela associação de estudantes, delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia de delegados de turma, nos termos da lei e deste regulamento interno.

2. A associação de estudantes tem o direito de solicitar ao diretor da escola ou do agrupamento de escolas a realização de reuniões para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da escola.

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3. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades lectivas.

4. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o professor titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

5. Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou estruturas da escola, aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão registada ou sejam, ou tenham sido nos últimos dois anos escolares, excluídos da frequência de qualquer disciplina ou retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos do presente Estatuto.

Artigo 144º Eleição do Delegado de Turma

1. No início do ano lectivo deve o diretor de turma promover a eleição do delegado e subdelegado de turma; 2. No 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico a eleição far-se-á na aula de Educação para a cidadania 3. O diretor de turma preside à eleição, da qual elabora uma ata a arquivar no dossier de turma; 4. Devem ser eleitos nominalmente, por voto direto e secreto, por todos os alunos da turma; 5. São elegíveis os alunos que frequentam todas as disciplinas, excepto as facultativas. 6. Em caso de empate, efetua-se um segundo escrutínio, onde são candidatos os alunos que obtiveram no primeiro

escrutínio maior e igual número de votos.

Artigo 145º Destituição e/ou substituição do cargo

1. Será destituído o delegado ou subdelegado a quem seja aplicada medida disciplinar, prevista no nº 5 do art.º 143 deste RI. 2. Será substituído, em qualquer momento, o aluno eleito se:

a) Ele próprio o solicitar, mediante fundamentação a apresentar em assembleia de turma; b) For solicitado pela maioria da turma, mediante a apresentação de abaixo-assinado; c) O diretor de turma apresentar proposta fundamentada nesse sentido e o conselho de turma a sufragar.

Artigo 146º Competências do Delegado de Turma

1. Compete ao Delegado de Turma: a) Representar a turma junto do órgão de direção da escola e das estruturas educativas; b) Participar nas reuniões para que for convocado, designadamente nas reuniões de conselho de turma, excepto nos

pontos da ordem de trabalhos relativos à avaliação e ainda no conselho de turma de natureza disciplinar. c) Solicitar a realização de reuniões da turma com o respectivo diretor de turma, nos termos do nº2 do art.º 143 do RI. d) Consultar os colegas, antes das reuniões para que foi convocado, registando os problemas, preocupações e

propostas a fim de serem apresentadas e discutidas na reunião. e) Manter-se informado e informar os colegas sobre os assuntos da escola e tratados nas reuniões em que participou. f) Promover a ligação entre os seus colegas e o diretor de turma, dando-lhe a conhecer as ocorrências e problemas que

afectem a turma ou algum colega, sempre que possível, por escrito. g) Auxiliar o diretor de turma e os restantes professores em tarefas do interesse da turma, por iniciativa própria ou

quando for solicitado. h) Colaborar com os professores e funcionários na supervisão: da limpeza, da conservação das salas de aula, do

mobiliário e material escolar, informando das anomalias constatadas. i) Intervir, assumindo papel mediador e apaziguador, na resolução de eventuais problemas ou conflitos entre colegas; j) Promover o cumprimento do regulamento interno. k) Integrar, desde que eleito em plenário de delegados de turma a equipa de autoavaliação.

2. O subdelegado de turma coadjuva o delegado no desempenho das suas funções e substitui-o na sua ausência ou impedimento.

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Artigo 147º Perfil do Delegado de Turma

1. Ter um relacionamento fácil com todos os membros da Turma; 2. Cultivar valores de respeito e cooperação em relação a todos os elementos da comunidade escolar; 3. Assumir com facilidade o papel de porta-voz dos colegas e interlocutor válido entre estes e os professores; 4. Ser capaz de representar os colegas nas reuniões.

Artigo 148º Assembleia de Turma

O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma com o respectivo diretor de turma, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades lectivas nos seguintes termos:

1. O pedido é apresentado ao diretor de turma, sendo precedido de reunião informal da turma para determinação das matérias a abordar;

2. Por iniciativa dos alunos da turma, o diretor de turma pode solicitar a participação do representante dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma referida;

3. A intenção de realizar a reunião deverá ser participada pelo diretor de turma ao Diretor.

Subsecção I Assembleia de Delegados

Artigo 149º Composição

A assembleia de delegados de turma, como órgão de representação e participação dos alunos, é composta pelos delegados ou subdelegados de todas as turmas do agrupamento.

Artigo 150º Competências

À Assembleia de delegados de turma compete o seguinte: 1. Eleger anualmente, de entre os membros do ensino básico, os seus representantes 2. Dar parecer sobre todos os assuntos que lhe sejam apresentados pelos Diretor do agrupamento.

Artigo 151º Funcionamento

1. A primeira reunião anual da assembleia de delegados de turma é convocada pelo Diretor e tem por finalidade eleger o presidente, o vice-presidente e o secretário, que orientarão os trabalhos deste órgão.

2. Em caso de impedimento do Diretor, este far-se-á representar pelo Vice-diretor. 3. A eleição será feita por voto secreto, sendo elegíveis os delegados ou subdelegados do ensino básico (2º e 3º Ciclos). 4. A assembleia de delegados de turma será convocada pelo Diretor, por sua iniciativa ou a pedido do presidente da

assembleia de delegados, ou ainda a pedido de pelo menos um terço dos membros.

Subsecção II

Direitos e Deveres do aluno

Artigo 152º Direitos e deveres da cidadania

No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores

da dignidade da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na Constituição

da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e princípios de afirmação da humanidade.

Artigo 153º

Responsabilidade dos alunos 1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelo exercício dos direitos

e pelo cumprimento dos deveres que lhe são outorgados pelo Estatuto do Aluno e Ética Escolar, pelo presente regulamento interno e pela demais legislação aplicável.

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2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, pelo presente regulamento interno, pelo património da mesma, pelos demais alunos, funcionários e, em especial, professores.

3. Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

Artigo 154º Direitos do aluno

1. O aluno tem direito a: a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum,

ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso;

c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou, quando menor, através dos seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade;

d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino;

h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito; i) Beneficiar de outros apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou às suas aprendizagens, através

dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo; j) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa; k) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral, beneficiando,

designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade escolar; l) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no

decorrer das atividades escolares; m) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza

pessoal ou familiar; n) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão da escola, na

criação e execução do respectivo projeto educativo, bem como na elaboração do regulamento interno; o) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, bem

como ser eleito, nos termos da lei e pelo presente regulamento interno; p) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, diretores de

turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

q) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres; r) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e pelos meios definidos pelo Agrupamento, em termos

adequados à idade e ao ano frequentado pelo aluno, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, os processos e critérios da avaliação, bem como sobre a matrícula, abono de família e apoios socioeducativos, as normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao projeto educativo da escola;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS ANTÓNIO FEIJÓ

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s) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e pelo presente regulamento interno; t) Participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de auto e heteroavaliação. u) Beneficiar das medidas definidas pela escola, adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de ausência

devidamente justificada às atividades escolares. 2. A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas g), h) e s) do número anterior pode ser, no todo ou em parte,

temporariamente vedada em consequência de medida disciplinar corretiva ou sancionatória aplicada ao aluno, nos termos previstos no presente Regulamento Interno.

Artigo 155º Direitos específicos dos alunos

De acordo com as particularidades inerentes ao funcionamento deste agrupamento, são direitos específicos dos alunos: 1. Ter um cartão que o identifique (escola-sede); 2. Possuir uma caderneta escolar no primeiro, segundo e terceiro ciclos; 3. Usufruir, dentro dos edifícios escolares de um ambiente saudável em especial pela limpeza e higiene das instalações: salas

de aula, balneários, corredores, espaços desportivos, instalações sanitárias; 4. Utilizar os cacifos para guardar materiais de cariz didático e/ou desportivo (escola-sede); 5. Afixar no local determinado para o efeito, informação útil e do interesse dos alunos, após autorização do Diretor; 6. Ser informado pelo professor do material indispensável às atividades escolares da respectiva disciplina; 7. Ocupar um lugar adequado na sala de aula, sempre que tenha dificuldades de ordem física; 8. Assistir à aula, quando chegar atrasado, mesmo que o professor já tenha marcado a respectiva falta; 9. Tanto quanto possível, não ser submetido a mais de um teste sumativo por dia, não devendo estes ser marcados na última

semana de cada período escolar; 10. Gozar o período dos intervalos, desde que não esteja sujeito a uma medida corretiva; 11. Ter refeições bem confeccionadas, com real valor nutritivo e em quantidade suficiente; 12. Beneficiar de uma tolerância de 10 minutos ao primeiro tempo de cada turno lectivo.

Artigo 156º

Prémios de mérito 1. Para efeitos da h) do nº 154º do presente regulamento e na previsão do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, institui-se o

prémio de mérito regulamentado no “Regulamento de Atribuição dos Prémios de Mérito do Agrupamento Vertical de António Feijó”, aprovado pelo Conselho Pedagógico, destinado a distinguir alunos que preenchem um ou mais dos seguintes requisitos:

a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades; b) Alcancem excelentes resultados escolares; c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares ou de complemento curricular de

relevância; d) Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social.

2. Cabe ao Agrupamento estabelecer parcerias com entidades ou organizações da comunidade educativa no sentido de garantir os fundos necessários ao financiamento dos prémios de mérito.

Artigo 157º Deveres Gerais dos alunos

De acordo com o Estatuto do Aluno e Ética Escolar o aluno tem o dever de: a) Estudar, aplicando -se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano de escolaridade que

frequenta, na sua educação e formação integral; b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das atividades escolares; c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino; d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser

discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas.

e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e pessoal não docente; g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração no Agrupamento de todos os alunos; h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas no agrupamento, bem como nas demais atividades

organizativas que requeiram a participação dos alunos; i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa, não praticando

quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes das Escolas do Agrupamento, fazendo uso correto dos mesmos;

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l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa; m) Permanecer nas respectivas Escolas do Agrupamento durante o seu horário, salvo autorização escrita do

encarregado de educação ou da direção da Escola; n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração; o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno e ética escolar, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o

presente regulamento interno, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da comunidade educativa;

r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso;

s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada;

t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via Internet ou através de outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do diretor da escola;

u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual; v) Apresentar -se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade do espaço e à

especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas na escola; w) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em equipamentos ou

instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.

Artigo 158º Deveres Específicos dos alunos

1. Sem prejuízo da legislação em vigor, nomeadamente do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, são considerados deveres específicos dos alunos os que a seguir se apresentam em função do contexto.

2. No recreio, intervalos e tempos livres, o aluno deve: a) Ter o cartão de estudante devidamente operacional e exibi-lo sempre que lhe seja solicitado; b) Usar exclusivamente a portaria para entrar e sair do recinto escolar; c) Evitar aglomerados junto aos portões, nos átrios dos pavilhões, nos corredores das salas de aula, nas escadas, junto

às portas e nos sanitários e balneários, salvo durante a sua normal utilização; d) Manter, em todo o recinto, um comportamento de aprumo, asseia, moderação de linguagem e delicadeza no trato,

de modo a dignificar a comunidade escolar a que pertence; e) Conviver sempre com respeito por si e pelos outros, sem recorrer a brincadeiras ou jogos que envolvam práticas

violentas; f) Evitar todos os tipos de ruído que impeçam o normal funcionamento das atividades, nos diversos sectores da escola; g) Depositar o lixo nos recipientes próprios; h) Preservar a estética do espaço escolar e dos espaços verdes, não danificando os mesmos. i) Ser responsável, não deixando ao abandono material ou objetos de uso pessoal; j) Respeitar os espaços ao ar livre, onde decorram aulas de Educação Física ou outras atividades lectivas; k) Utilizar para práticas desportivas, brincadeiras ou jogos com bola somente os espaços reservados para esse fim; l) Respeitar os jogos e as brincadeiras dos colegas. m) Comunicar ao assistente operacional ou professor quaisquer danos que detectem ou causem no material ou

instalações; n) Entregar ao assistente operacional do sector qualquer objecto perdido que encontrem no recinto da escola; o) Logo que oiça o toque de entrada, dirigir-se para o bloco ou salas de aula, sem atropelos, correrias ou barulho,

fazendo-se acompanhar de todo o material necessário ao trabalho e aguardando disciplinadamente a chegada do respectivo professor;

p) Após o toque, aguardar de forma ordeira a chegada do professor; q) Esperar pela indicação do assistente operacional que informará se haverá atividade de substituição, em caso de

ausência do professor e só se retirar para o recreio quando este o determinar; r) Respeitar todas as sinaléticas, painéis, trabalhos e informações afixadas no recinto da escola; s) Respeitar a ordem nas filas; t) Cumprir as normas específicas respeitantes ao funcionamento dos diversos locais da escola, nomeadamente

laboratórios, oficinas, balneários, espaços desportivos, cantina, bufete, salas de computadores e biblioteca;

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u) Não permanecer junto às grades da escola em conversas com pessoas estranhas; 3. Na sala de aula o aluno deve:

a) Ser pontual, respeitando o toque de entrada de cada tempo lectivo; b) Ocupar sempre o mesmo lugar na sala de aula, salvo indicação do contrário; c) Apresentar o material indispensável à execução dos trabalhos escolares, inclusive a caderneta escolar; d) Assistir à aula, mantendo uma atitude atenta e correta, intervindo de forma oportuna e ordenada, dentro de um

clima de solidariedade, participação e respeito não só para com o professor mas também para com todos os colegas; e) Realizar as tarefas que lhe foram atribuídas, contribuindo ativamente para o seu enriquecimento e o dos outros,

quer em trabalho de grupo quer individualmente; f) Permanecer na aula, não se ausentando no decorrer da mesma, salvo em casos especiais, sem carácter sistemático e

apenas com autorização do professor. g) Respeitar a proibição de utilizar objetos, equipamentos tecnológicos e outros que prejudiquem o funcionamento da

aula; designadamente a utilização do telemóvel, para fazer ou receber chamadas, dentro da sala de aula, a não ser excepcionalmente e com aviso prévio e autorização do docente

h) Abster-se de usar boné ou chapéu; i) Utilizar os recipientes próprios para o depósito do lixo; j) Evitar mexer nos estores ou cortinados, a não ser com autorização do professor; k) Utilizar o equipamento informático ou outro com o máximo de zelo; l) Não comer, beber ou mastigar pastilhas elásticas, à exceção de água com a devida autorização do professor; m) No final da aula, sair da sala de aula com ordem, depois de arrumar a sua cadeira e deixar o seu espaço limpo.

4. No acesso ao edifício da cantina e na sala do refeitório o aluno deve: a) Aceder de forma ordenada e silenciosa respeitando a ordem de chegada, a estipulada pelo Diretor ou Assistente

operacional responsável; b) Aguardar ordeiramente, na fila, a sua vez de ser servido; c) Lavar as mãos antes de iniciar a refeição; d) Alimentar-se equilibradamente, ingerindo uma refeição completa; e) Respeitar o momento da refeição não podendo importunar com atitudes tais como: atirar comida ou outros

materiais, brincar, gritar e falar demasiado alto; f) No final da refeição, levar o tabuleiro para o local apropriado, deixando a mesa limpa e a cadeira arrumada; g) Sair do refeitório, pelo local estipulado, logo que a refeição tenha sido concluída.

5. Em geral, o aluno deve: a) Respeitar a interdição de acesso ao livro de ponto; b) Encaminhar a resolução dos seus problemas através do seu diretor de turma, que os apresentará aos órgãos

competentes conforme a sua natureza; c) Colaborar com o diretor de turma/professor titular e restantes professores, fornecendo-lhe (s) informações corretas

e transmitindo ao encarregado de educação todas as mensagens emitidas por aqueles; d) Conhecer a organização do plano de estudos do seu ano ou curso; o programa e os objectivos e conteúdos

significativos de cada disciplina ou área disciplinar, bem como os critérios de avaliação; e) Conhecer toda a documentação oficial que lhes diga respeito, solicitando o apoio e esclarecimento do Diretor e do

assistente técnico, nomeadamente sobre o processo e condições de matrícula, abono de família, regimes de candidatura a apoios socioeducativos e prémio de mérito;

f) Pagar, nos prazos devidos, quaisquer despesas legalmente exigidas, nomeadamente da ASE ou Serviços Administrativos, sob pena de suspensão dos respectivos direitos, como por exemplo a obtenção, em qualquer altura de documentos da escola;

g) Desempenhar com responsabilidade as funções ou cargos para que tenham sido eleitos; h) Pagar as despesas clínicas provocadas por qualquer ato que seja considerado voluntário, designadamente a

agressão; i) Participar nas atividades dos clubes em que se inscreveram; j) Frequentar as salas de alunos e a biblioteca respeitando os regulamentos desses locais. k) Respeitar as orientações do professor ou educador no decorrer das visitas de estudo; l) Tomar conhecimento do plano de emergência interna e externa da escola;

m) O aluno e o seu encarregado de educação são os únicos e exclusivos responsáveis pelo desaparecimento ou danificação de quaisquer computadores, telemóveis e outros aparelhos vídeos e áudio de uso pessoal que traga para a escola. A escola/agrupamento declina qualquer responsabilidade por eventuais desaparecimentos;

n) Não circular de bicicletas, patins, skates ou similares em qualquer parte dos estabelecimentos de ensino com exceção de provas desportivas ou enquadradas na disciplina de Educação Física;

o) No uso dos transportes escolares: tratar com respeito o condutor; o equipamento da viatura; não sujar ou danificar os bancos; entrar na sua vez; mostrar sempre o passe ao condutor; esperar em fila no local de entrada; ir devidamente sentado; não se debruçar fora da janela; não correr ao lado da viatura enquanto esta se encontrar a estacionar, nem sair com a mesma em andamento e utilizar sempre o cinto de segurança;

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Subsecção III Processo individual e outros instrumentos de registo

Artigo 159º Processo individual do aluno

1. O processo individual do aluno acompanha -o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo devolvido aos pais ou encarregado de educação ou ao aluno maior de idade, no termo da escolaridade obrigatória.

2. São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e medidas disciplinares aplicadas e seus efeitos.

3. O processo individual do aluno constitui -se como registo exclusivo em termos disciplinares. 4. Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio, os pais ou encarregados de educação, quando aquele for

menor, o professor titular da turma ou o diretor de turma, os titulares dos órgãos de gestão e administração da escola e os funcionários afetos aos serviços de gestão de alunos e da ação social escolar.

5. Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do diretor da escola e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, outros professores da escola, os psicólogos e médicos escolares ou outros profissionais que trabalhem sob a sua égide e os serviços do Ministério da Educação e Ciência com competências reguladoras do sistema educativo, neste caso após comunicação ao diretor.

6. O processo individual do aluno pode ser consultado na secretaria do Agrupamento no horário normal de expediente. 7. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar

são estritamente confidenciais, encontrando –se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.

Artigo 160º

Outros instrumentos de registo 1. Constituem ainda instrumentos de registo de cada aluno:

a) O registo biográfico; b) A caderneta escolar; c) As fichas de registo da avaliação.

2. O registo biográfico contém os elementos relativos à assiduidade e aproveitamento do aluno, cabendo à escola a sua organização, conservação e gestão.

3. A caderneta escolar contém as informações da escola e do encarregado de educação, bem como outros elementos relevantes para a comunicação entre a escola e os pais ou encarregados de educação, sendo propriedade do aluno e devendo ser por este conservada.

4. As fichas de registo da avaliação contêm, de forma sumária, os elementos relativos ao desenvolvimento dos conhecimentos, capacidades e atitudes do aluno e são entregues no final de cada momento de avaliação, designadamente, no final de cada período escolar, aos pais ou ao encarregado de educação pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo, ou pelo diretor de turma, nos restantes casos.

Subsecção IV Ação Disciplinar

Artigo 161º

Âmbito 1. As regras de disciplina do Agrupamento, para além dos seus efeitos próprios, devem proporcionar a assunção, por todos os

que integram a vida da escola, de regras de convivência que assegurem o cumprimento dos objectivos do projeto educativo, a harmonia de relações, a integração social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual, cívico e moral dos alunos, a preservação da segurança destes e ainda a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

2. Consequentemente toda a atuação ligada à disciplina dos alunos deverá no estrito respeito do Estatuto do Aluno e Ética Escolar e do Regulamento Interno.

Artigo 162º

Qualificação da infracção Constitui infracção, passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, qualquer comportamento do aluno que:

1. Viole os devedores do aluno previstos no Estatuto do Aluno e Regulamento Interno de forma reiterada. 2. Seja perturbador do regular funcionamento das atividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa;

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Artigo 163º Participação da ocorrência

1. O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos susceptíveis de constituir infracção disciplinar nos termos do artigo anterior deve participá-los imediatamente ao diretor do agrupamento.

2. O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma ou ao diretor de turma, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao diretor do agrupamento.

Artigo 164º Advertência

1. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno.

2. Na sala de aula, a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo, fora dela, a qualquer professor ou membro do pessoal não docente.

Artigo 165º

Procedimento Disciplinar O procedimento disciplinar rege-se de acordo com o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, do Regulamento Interno e subsidiariamente pelos demais normativos legais aplicáveis.

Artigo 166º

Suspensão preventiva do aluno 1. No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou, ou no decurso

da sua instauração por proposta do instrutor, o diretor pode decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado sempre que:

a) A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal funcionamento das atividades escolares; b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na escola; c) A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.

2. A suspensão preventiva tem a duração que o diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada considerar adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por razões devidamente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da decisão do procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer caso, exceder 10 dias úteis.

3. Sem prejuízo do disposto no Estatuto do Aluno, sempre que um aluno seja suspenso preventivamente, o conselho de turma/conselho docentes reunirá extraordinariamente com carácter de urgência a fim de elaborar o plano de atividades pedagógicas aí referido, tendo em conta o período de aplicação e as necessidades curriculares do aluno visado. Deste plano será dado a conhecimento ao aluno e encarregado de educação.

4. Deverá a concretização deste plano de atividades pedagógicas ser valorada para efeitos de avaliação formativa do aluno. 5. Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da medida disciplinar

sancionatória previstas nas alíneas b) e c) do n.º 2 do artigo 170.º do presente Regulamento Interno a que o aluno venha a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar.

6. Os pais e os encarregados de educação são imediatamente informados da suspensão preventiva aplicada ao filho ou educando e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe, o diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve participar a ocorrência à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens.

Subsecção IV

Medidas Disciplinares

Artigo 167º Finalidades das medidas corretivas e sancionatórias

1. Todas as medidas disciplinares prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa.

2. As medidas corretivas e sancionatórias prosseguem os objectivos previstos no Estatuto do Aluno.

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Artigo 168º Determinação da medida disciplinar

1. Na determinação da medida disciplinar corretiva ou medida disciplinar sancionatória aplicável deve ser tido em consideração, a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias atenuantes ou agravantes apuradas, em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2. As circunstâncias agravantes e atenuantes são as que se encontram previstas no Estatuto do Aluno.

Artigo 169º Medidas disciplinares corretivas

1. As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração, assumindo uma natureza eminentemente preventiva. São medidas corretivas:

a) A Advertência b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar; c) A realização de tarefas e atividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de

permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola, nos termos do artigo seguinte; d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem

prejuízo dos que se encontrem afectos a atividades lectivas; e) A mudança de turma; f) A apreensão e retenção do telemóvel, equipamentos tecnológicos, outros instrumentos ou engenhos que

prejudiquem o normal funcionamento das atividades lectivas, g) A indemnização às escolas do Agrupamento ou às vítimas dos danos, comprovadamente causados quer por

descuido, quer propositadamente; h) A reflexão sobre o seu comportamento, durante o intervalo das atividades lectivas; i) Formalização de um pedido de desculpa à (s) pessoa (s) lesada (s) j) Ser o último a almoçar ou a ser o último a ser atendido no bufete, papelaria ou outros serviços da escola. k) A comunicação da infracção cometida ao respectivo encarregado de educação, via telefone da escola. l) O condicionamento à participação em visitas de estudo ou outras atividades culturais ou desportivas previstas no

Plano Anual de Atividades do Agrupamento; 2. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas c), d) e e) é da competência do diretor do Agrupamento, que para

o efeito procede sempre à audição do diretor de turma ou do professor titular de turma a que o aluno pertença. 3. A aplicação, e posterior execução, da medida corretiva prevista no nº 1 da d) não pode ultrapassar o período de tempo

correspondente a um ano lectivo. 4. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas a), b), c), d), e) e f) do nº1 é comunicada aos pais ou ao

encarregado de educação. 5. O cumprimento por parte do aluno da medida corretiva prevista na alínea c) do n.º 1 deste artigo obedece, ainda, ao

disposto nos números seguintes. 6. O cumprimento das medidas corretivas realiza –se em período suplementar ao horário letivo, no espaço escolar ou fora

dele, neste caso com acompanhamento dos pais ou encarregados de educação. 7. O cumprimento das medidas corretivas realiza –se sempre sob supervisão da escola, designadamente, através do diretor

de turma 8. O previsto no n.º 6 não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo da turma em que se encontra inserido ou

de permanecer na escola durante o mesmo.

Artigo 170º Medidas disciplinares sancionatórias

1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos susceptíveis de a configurar ser participada de imediato, pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela teve conhecimento, à direção do agrupamento com conhecimento ao diretor de turma.

2. São medidas disciplinares sancionatórias: a) A repreensão registada b) A suspensão até 3 dias úteis; c) Suspensão da Escola entre 4 e 12 dias úteis; d) Transferência de escola. e) A expulsão da escola.

3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infracção for praticada na sala de aula, é da competência do professor respectivo, sendo do diretor do agrupamento nas restantes situações, averbando -se no respectivo processo individual do aluno a identificação do autor e do ato decisório, a data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito, de tal decisão.

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4. A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a devida fundamentação dos factos que a suportam, pelo diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado.

5. Compete ao diretor da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas.

6. Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar previsto no art.º 165, podendo previamente ouvir o conselho de turma.

7. O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número 5 pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância agravante.

8. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete, com possibilidade de delegação ao diretor-geral da educação, após a conclusão do respetivo procedimento disciplinar, com fundamento na prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.

9. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicável a aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou escolar.

10. A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade de delegação, ao diretor -geral da educação precedendo a conclusão do procedimento disciplinar e consiste na retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente seguintes.

11. A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

12. Complementarmente às medidas previstas no n.º 2, compete ao diretor do agrupamento decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação socioeconómica.

Artigo 171º Cumulação de medidas disciplinares

1. A aplicação das medidas corretivas previstas é cumulável entre si. 2. A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar

sancionatória. 3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar

sancionatória.

Artigo 172º Execução das medidas disciplinares

1. A tramitação do procedimento disciplinar e a execução das medidas disciplinares rege-se de acordo com o Estatuto do Aluno.

2. No que respeita às equipas de integração previstas no Estatuto do Aluno e Ética Escolar, estas serão constituídas essencialmente por auxiliares de ação educativa e/ou responsáveis pelas áreas/serviços onde o aluno cumpra as medidas.

Subsecção V Competências e Procedimentos

Artigo 173º Ordem de saída da sala de aula

1. A aplicação da medida corretiva da ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, é da exclusiva competência do professor respectivo, implica a permanência do aluno na escola, a marcação de falta injustificada e a enunciação de quais as atividades que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo.

2. A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias.

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3. Na sequência da aplicação desta medida o aluno é encaminhado para a estrutura de orientação educativa designada para

o efeito, devendo ser acompanhado por um funcionário não docente, ou na impossibilidade deste pelo delegado de turma, no 2º e 3º ciclos. Nesse espaço o aluno:

a) Fornece ao docente / não docente que o receber os dados necessários para preenchimento de formulário de registo da sua presença e assina o mesmo.

b) Preenche relatório individual de reflexão sobre o comportamento que originou a ordem de saída; c) Realiza a atividade estipulada pelo professor que aplicou a medida.

4. O relatório de reflexão redigido pelo aluno é recolhido, entregue ao Diretor de turma ou Coordenador da escola e/ou estabelecimento, no 1º ciclo, para dele dar conhecimento ao encarregado de educação.

5. O diretor de Turma deve comunicar ao Encarregado de Educação, as ocorrências verificadas no momento da ordem de saída da sala de aula, bem como todos os registos escritos relativos à mesma.

6. As tarefas realizadas serão registadas e entregues para verificação e/ou avaliação, pelo professor que deu a ordem de saída.

Artigo 174º Tarefas e atividades de integração escolar

1. As tarefas e atividades de integração escolar consistem no desenvolvimento de tarefas e atividades de carácter pedagógico que contribuam para o reforço da formação cívica do aluno e promovam um bom ambiente educativo.

2. A aplicação desta medida é da exclusiva competência do diretor, podendo este para o efeito ouvir o Conselho de Turma / Conselho docentes ou Encarregado de Educação.

3. O período de aplicação das tarefas abaixo designadas será definido pelo responsável pela sua aplicação, visando o melhor ajuste a cada situação particular, não podendo este ultrapassar a duração de 30 dias úteis.

4. As tarefas serão executadas em horário não coincidente com as atividades lectivas e decorrem no período compreendido entre as 8.30h e as 18.30h de segunda a sexta-feira.

5. Durante a realização destas tarefas o aluno é sempre supervisionado por um adulto. 6. Compete ao diretor de turma ou ao professor titular de turma, o acompanhamento do aluno na execução das tarefas e

atividades a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua atuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

7. Na prossecução das finalidades referidas no número anterior, a escola conta com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo.

8. A não concordância com a aplicação desta medida corretiva, da parte do encarregado de educação, não tem efeitos suspensivos da mesma.

9. As tarefas e atividades de integração escolar que o aluno deve realizar no caso de o seu comportamento traduzir incumprimento de um dever são as seguintes:

a) Resumo escrito/oral de uma obra adequada à faixa etária; b) Trabalhos individuais de pesquisa que abordem as temáticas implícitas na infracção disciplinar cometida; c) Apresentação, à comunidade educativa, nomeadamente durante as aulas de Formação Cívica, de reflexões críticas

baseadas nos comportamentos irregulares de que foi alvo, bem como na análise dos direitos e deveres dos alunos especificados neste regulamento;

d) Desenvolvimento de um plano individual de trabalho definido pelo (s) professore (s) ou pelo Conselho de turma, a realizar durante o período sem atividades lectivas, com a supervisão de um professor ou funcionário não docente, de acordo com o estipulado em documento próprio (grelha de controle), para efeitos de avaliação, apenas no 2º e 3º ciclos;

e) Cumprimento de um contrato pedagógico de responsabilização, acordado com o professor e com conhecimento do diretor de Turma/Conselho de Turma, apenas no 2º e 3º ciclos;

f) Apoio aos funcionários não docentes no controle e vigilância dos espaços escolares, apresentando relatório das ocorrências anómalas verificadas, apenas no 2º e 3º ciclos;

g) Manutenção e limpeza de espaços do recinto escolar; h) Prestar apoio aos serviços escolares, designadamente: cantina, bufete e papelaria, apenas no 2º e 3º ciclos; i) Execução de trabalhos de jardinagem no recinto da escola; j) Prestação serviço cívico numa entidade local, apenas no 2º e 3º ciclos; k) Participação na reparação de instalações, equipamentos e/ou materiais danificados, sob a supervisão de um

docente, podendo para o efeito utilizar salas e ferramentas especificas pertencentes ao Agrupamento; l) Elaboração de recursos didáticos para apoio a alunos de NEE e outros; m) Execução de tarefas nos Serviços Administrativos ou na Direção; n) Colaboração na organização das instalações desportivas e das restantes salas específicas.

10. Para além das atividades de integração acima especificadas, poderá o diretor decidir adoptar outras, visando um melhor ajuste à reparação do dano causado e o reforço da formação cívica do aluno;

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Artigo 175º Condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais ou equipamentos 1. A aplicação da medida de condicionamento de acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e

equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a atividades lectivas é da competência do diretor do agrupamento que, para o efeito, procede sempre à audição do diretor de turma ou do professor titular de turma a que o aluno pertença.

2. A aplicação, e, posterior execução desta medida corretiva, não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo.

3. Tendo em vista a aplicação e posterior execução desta medida corretiva o infractor poderá ser interdito o acesso a espaços onde foi praticada a infracção, sem prejuízo de outros que se julguem necessários, tais como:

a) Laboratórios; b) Sala de informática; c) Biblioteca; d) Campos desportivos; e) Pavilhão gimnodesportivo; f) Cantina e bufete.

4. Também lhes poderá ser vedada a utilização de certos materiais e equipamentos, nos termos do citado no ponto anterior, a saber:

a) Equipamentos informáticos; b) Jogos didáticos; c) Material científico.

Artigo 176º Mudança de turma

A aplicação da medida corretiva de mudança de turma é da competência do diretor que, para o efeito, procede sempre à audição do diretor de turma ou do professor titular de turma a que o aluno pertença.

Artigo 177º Reparação de Danos/ Substituição dos bens lesados/Indemnização

A aplicação da medida complementar prevista no nº 12 do art.º 170 do presente regulamento interno é da exclusiva competência do Diretor.

Artigo 178º A apreensão e retenção do telemóvel, equipamentos tecnológicos, outros instrumentos ou engenhos

Sempre que um aluno utilize telemóvel, equipamentos tecnológicos, outros instrumentos ou engenhos sem que para tal esteja autorizado e que prejudiquem o normal funcionamento das atividades lectivas ser-lhe-á apreendido o objecto, sendo o mesmo entregue ao diretor de turma/coordenador de escola para ser posteriormente devolvido ao respectivo encarregado de educação.

Artigo 179º A reflexão sobre o seu comportamento, durante o intervalo

1. A aplicação desta medida compete ao diretor, privando o aluno do gozo do intervalo junto dos colegas. 2. Neste período, que não deverá ultrapassar um dia útil, o aluno deverá ser sempre supervisionado por um professor ou

funcionário não docente, devendo proceder à realização de uma reflexão escrita sobre as suas atitudes e/ou de outras atividades consideradas ajustadas à situação.

3. A aplicação desta medida será precedida pela audição do diretor de turma ou do professor titular de turma.

Artigo 180º Formalização de pedido de desculpa

1. O aluno que comprovadamente viole os deveres de respeito e correção para com outrem deve, como forma de reconhecimento e arrependimento do erro cometido, formalizar por escrito um pedido de desculpas à (s) pessoa (s) lesada (s), podendo este vir ainda a ser efectuado perante a (s) turma (s) e / ou na presença do Diretor.

2. Esta medida é da competência do diretor do agrupamento.

Artigo 181º Comunicação da infracção via telefone

Após a realização de inquérito em que são ouvidos o próprio, as vítimas e eventuais testemunhas, a aplicação da medida comunicação da infracção cometida ao respectivo encarregado de educação, via telefone da escola é da competência do Director de turma / Professor titular ou do Diretor.

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Artigo 182º Repreensão registada

A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada faz-se nos termos do nº 3 do art.º 170 do presente Regulamento Interno.

Artigo 183º Suspensão da escola até 3 dias úteis

A suspensão da escola até 3 dias úteis, é competência do Diretor do Agrupamento, e faz-se nos termos do nº4 e 5 do art.º 168 do presente Regulamento Interno.

Artigo 184º Suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis

1. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola é da competência do Diretor do Agrupamento, podendo previamente ouvir o Conselho de turma / Conselho de docentes.

2. Nos termos do nº 5 do art.º 170 do RI, a escola poderá estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos, para a execução da suspensão, com:

a) Associações locais tais como: Bombeiros Voluntários, Associações culturais, recreativas e desportivas, Associações de cariz humanitário e Lares);

b) Serviços públicos (Centro de Saúde, Juntas de Freguesia, Câmara Municipal, Guarda Nacional Republicana, PSP, Biblioteca Municipal, estabelecimentos de ensino).

3. A execução da suspensão recorrendo ao estabelecido no ponto anterior, só se pode verificar por acordo entre a escola, o encarregado de educação e as entidades públicas ou privadas envolvidas.

4. Das parcerias protocolos ou acordos referidos no ponto 4 devem constar: a) O local onde se executa a suspensão; b) Os dias de suspensão e o horário que o aluno terá que cumprir; c) As tarefas a desenvolver pelo aluno; d) O registo da assiduidade e pontualidade; e) As competências e responsabilidades de cada um dos intervenientes no acordo, bem como a sua identificação. f) A obrigatoriedade do aluno, no final da suspensão, apresentar um relatório sobre o que adquiriu e aprendeu.

Artigo 185º

Transferência de escola 1. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola reporta -se à prática de factos notoriamente

impeditivos do prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.

2. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola é aplicada nos termos do nº 9 do art.º 170.

Subsecção VI Faltas de natureza disciplinar

Artigo 186º Efeitos das Faltas

1. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias, consideram -se faltas injustificadas.

2. Determina-se que as faltas dadas na sequência da aplicação da medida – Suspensão preventiva, sejam consideradas justificadas se na decisão final do procedimento não for imputada infracção ao aluno ou injustificadas se na decisão final for imputada infracção ao aluno.

3. As faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola são consideradas injustificadas para efeitos de retenção. O comportamento indesejado tido pelo aluno deverá ser objecto de ponderação nos vários momentos de avaliação.

Artigo 187º Efeitos decorrentes das faltas por suspensão preventiva

Durante os dias de suspensão preventiva do aluno serão marcadas faltas de presença, que poderão ser justificadas se a decisão que vier a ser proferida demonstrar a sua inocência, e contam para o previsto no nº 5 do art.º 170 do presente Regulamento Interno e para os critérios de assiduidade.

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Subsecção VII Tipificação/Qualificação de condutas infractoras e determinação da aplicação das medidas disciplinares

Artigo 188º Qualificação de condutas

1. O comportamento que se traduza no incumprimento do dever geral ou específico do aluno pode ser qualificado de pouco grave, grave, muito grave ou extremamente grave, de acordo com o a seguir estipulado.

2. São considerados comportamentos pouco graves aqueles que por omissão não se encontrem expressos a seguir e que não possam vir a ser qualificados de outra forma.

3. Para os comportamentos que venham o ocorrer e que não se insiram nas situações referidas nos pontos quatro, cinco e seis caberá ao Diretor, mediante auscultação do diretor de turma, definir o seu grau de gravidade.

4. São considerados graves os seguintes comportamentos: a) Entrada de forma turbulenta na sala de aula; b) A saída da sala sem autorização; c) Perturbação do decorrer normal da aula com ações que ponham em causa a sua concentração ou a dos restantes

alunos (ex. conversas sobre temas exteriores à aula, uso indevido de aparelhos electrónicos); d) Danificação ou destruição deliberada ou por desleixo do seu material escolar ou do (s) colega (s); e) Recusa sistemática e ostensiva em trazer o material escolar necessário às atividades lectivas; f) Provocação a um colega ou resposta agressiva a provocações; g) Participação em brincadeiras que ponham em causa o bom ambiente escolar ou o normal funcionamento da aula; h) Incumprimento das disposições regulamentares, designadamente as relativas à utilização das instalações bem como

à arrumação, manutenção de equipamento e outros utensílios de utilização comum; i) Agressão verbal a um colega; j) Falta injustificada às aulas, encontrando-se no recinto escolar; k) Desrespeito pela ordem estabelecida nas filas; l) Desrespeito pelas normas de higiene, segurança e saúde; m) Prática de jogos de azar ou fortuna. n) Transporte e exibição de objetos que notoriamente ponham em causa a integridade física dos elementos da

comunidade educativa. 5. São considerados muito graves os seguintes comportamentos:

a) Atuação provocatória ou recusa no cumprimento de uma indicação legítima, pondo em causa a autoridade do professor ou funcionário não docente;

b) Falta injustificada às aulas, estando presente no recinto escolar, com recusa, quando interpelado, a dirigir-se para a sala de aula;

c) Prática intencional ou com grave negligência, de atos lesivos do interesse patrimonial alheio; d) Injúria ou difamação em relação a um colega; e) Prestação de falsas declarações; f) A saída da escola, durante o horário das atividades, sem prévia autorização. g) Provocação reiterada de conflitos com outros alunos; h) O incitamento a práticas de violência física ou outras; i) Uso de objetos cortantes; j) A captação não autorizada e divulgação indevida da imagem de outrem. k) Danificação intencional de documentos, como por exemplo o livro de ponto, a caderneta escolar, o cartão de

estudante entre outros; l) A utilização de telemóvel e outros equipamentos tecnológicos que perturbem o normal decorrer da aula; m) A violação do dever de respeito e correção para com qualquer elemento não discente. n) Consumo de tabaco, drogas ou álcool dentro do recinto escolar.

6. São considerados extremamente graves os seguintes comportamentos: a) Ameaça ou intimidação a qualquer elemento da comunidade educativa; b) Injúria ou difamação de qualquer elemento não discente; c) Agressão verbal a um professor ou funcionário não docente; d) Agressão física a qualquer elemento da comunidade educativa; e) Furto ou extorsão valores ou objetos com ou sem violência; f) Falsificação de documentos ou assinaturas; g) Reincidência sistemática no incumprimento dos deveres do aluno ou normas do regulamento interno; h) A utilização indevida do nome da escola ou do agrupamento, bem como dos símbolos a ela associados; i) O desrespeito ou incumprimento de ordens ou instruções de um elemento do órgão de gestão; j) Utilização de substâncias tóxicas ou material explosivo; k) Pratica ou incitação ao consumo de álcool, estupefacientes ou quaisquer drogas que prejudiquem a saúde; l) Apresentação em estado de embriaguez ou sob o efeito de estupefacientes ou quaisquer drogas; m) Incitação sistemática para a prática de ações gravemente prejudiciais para a saúde, integridade física ou emocional

dos membros da comunidade educativa;

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n) Prática ou incitamento de atos de grande insubordinação ou indisciplina. o) Uso de objetos pondo em causa a integridade física dos elementos da comunidade educativa.

Artigo 189º Determinação da medida disciplinar

1. Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar deve ter -se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias atenuantes e agravantes apuradas em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2. Face à ocorrência de comportamentos pouco graves, que se verifiquem dentro ou fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente, tem competência para advertir o aluno, confrontando-o verbalmente com o comportamento perturbador do normal funcionamento das atividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, alertando-o para o dever de evitar tal tipo de conduta.

3. O comportamento grave é passível da aplicação de medidas disciplinares corretivas. 4. O comportamento muito grave é passível da aplicação cumulativa ou não de medidas disciplinares corretivas e

sancionatórias, podendo a aplicação da medida sancionatória suspensão de frequência da escola ir de 1 a 5 dias úteis. 5. O comportamento extremamente grave implica obrigatoriamente a instauração de processo disciplinar, a eventual

suspensão preventiva e a aplicação, cumulativa ou não, de medidas disciplinares corretivas e sancionatórias, podendo a aplicação da medida sancionatória suspensão de frequência da escola nos termos do presente RI ou do Estatuto do aluno e Ética Social.

6. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento com arrependimento da natureza ilícita da sua conduta.

7. São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

Artigo 190º Notificação

1. Da aplicação de qualquer medida disciplinar é dado conhecimento ao aluno termos e nos prazos previstos no Estatuto do aluno ou sempre que se revele pertinente.

2. Quando a medida aplicada decorrer de procedimento disciplinar, o aluno é notificado nos termos e prazos previstos no Estatuto do Aluno.

Artigo 191º Responsabilidade civil e criminal

1. A aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória não isenta o aluno e o respetivo representante legal da responsabilidade civil e criminal a que, nos termos gerais de direito, haja lugar.

2. Sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais, quando o comportamento do aluno maior de 12 anos e menor de 16 anos puder constituir facto qualificado como crime, deve a direção da escola comunicar o facto ao Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de menores.

3. Caso o menor tenha menos de 12 anos de idade, a comunicação referida no número anterior deve ser dirigida à comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta deste, ao Ministério Público junto do tribunal referido no número anterior.

4. O início do procedimento criminal pelos factos que constituam crime e que sejam suscetíveis de desencadear medida disciplinar sancionatória depende apenas de queixa ou de participação pela direção da escola, devendo o seu exercício fundamentar -se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do aluno em questão.

5. O disposto no número anterior não prejudica o exercício do direito de queixa por parte dos membros da comunidade educativa que sejam lesados nos seus direitos e interesses legalmente protegidos.

Artigo 192º Execução das medidas corretivas e disciplinares sancionatórias

1. Compete ao diretor de turma ou ao professor titular o acompanhamento do aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua atuação com os pais ou encarregados de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida corretiva de atividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.

3. O disposto no número anterior aplica -se também aquando da integração do aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.

4. Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo seguinte.

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Artigo 193º Recursos

Da decisão final da aplicação de medida disciplinar cabe recurso nos termos do Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

Artigo 194º Salvaguarda da convivência escolar

1. Qualquer professor ou aluno da turma contra quem outro aluno tenha praticado ato de agressão moral ou física, do qual tenha resultado a aplicação efetiva de medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola por período superior a oito dias úteis, pode requerer ao diretor a transferência do aluno em causa para turma à qual não lecione ou não pertença, quando o regresso daquele à turma de origem possa provocar grave constrangimento aos ofendidos e perturbação da convivência escolar.

2. O diretor decidirá sobre o pedido no prazo máximo de cinco dias úteis, fundamentando a sua decisão. 3. O indeferimento do diretor só pode ser fundamentado na inexistência na escola ou no agrupamento de outra turma na qual o aluno possa ser integrado, para efeitos da frequência da disciplina ou disciplinas em causa ou na impossibilidade de corresponder ao pedido sem grave prejuízo para o percurso formativo do aluno agressor

Subsecção VIII Dever de assiduidade

Artigo 195º Frequência e assiduidade

1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade previstos no presente regulamento interno.

2. Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.

3. O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou equipamentos necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino.

4. O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida no número anterior, em todas as atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou devam participar.

Artigo 196º Faltas

1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento necessários, nos termos estabelecidos no Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno. 3. As faltas são registadas pelo professor titular de turma, ou pelo diretor de turma em suportes administrativos adequados. 4. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída de sala de aula têm a natureza prevista no nº 1 do art.º 171 do

presente Regulamento Interno. 5. A participação em visitas de estudo segue o regime previsto no nº2 do art.º 60 do presente RI 6. Sempre que o aluno não apresente o material necessário à execução das tarefas escolares serão marcadas faltas de

material, em impresso próprio; 7. A marcação de três faltas de material injustificadas seguidas ou interpoladas, implica, obrigatoriamente, a comunicação ao

encarregado de educação, por parte do professor da disciplina em causa, através da caderneta do aluno e é-lhe marcada uma falta de presença.

8. As faltas de material, quando injustificadas, têm efeito negativo na avaliação dos alunos.

Artigo 197º Dispensa da Atividade Física

1. O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou desporto escolar por razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico, que deve explicitar claramente as contraindicações da atividade física.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço onde decorre a aula de educação física.

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3. Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve ser encaminhado para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado.

Artigo 198º Natureza das faltas

As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.

Artigo 199º Justificação de faltas

1. São consideradas justificadas todas as faltas dadas pelos motivos previstos na legislação em vigor. 2. O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou encarregados de educação, ao professor titular

de turma ou ao diretor de turma, com indicação do dia, hora e da atividade em que a falta ocorreu, referenciando os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar.

3. O diretor de turma ou o titular de turma, pode solicitar aos pais ou encarregados de educação, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente qualquer entidade que para o efeito for contactada, contribuir para o correto apuramento dos factos.

4. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao terceiro dia útil subsequente à verificação da mesma.

5. Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o aluno tem o direito a beneficiar de medidas a definir pelo docente titular de turma, tendo em conta as caraterísticas do aluno e pelo respetivo conselho de turma, devendo neste caso ser marcado um conselho de turma extraordinário ou ser decidido no conselho de turma imediato no caso deste se realizar em data próxima do término do período de faltas do aluno.

Artigo 200º Faltas injustificadas

As faltas são injustificadas quando: a) Não tenha sido apresentada justificação nos termos do artigo anterior. b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo; c) A justificação não tenha sido aceite; d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória. e) Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não-aceitação da justificação apresentada deve ser

devidamente fundamentada de forma sintética. f) As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação pelo diretor de turma ou pelo

professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.

Artigo 201º Excesso grave de faltas

1. No 1.º ciclo do ensino básico o aluno não pode exceder 10 faltas injustificadas. 2. Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas injustificadas não podem exceder o dobro do número de tempos lectivos

semanais, por disciplina excepto na Educação Pré-Escolar que segue o regime previsto na alínea n) do art.º 211 do presente Regulamento Interno.

3. Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas, os pais ou encarregados de educação são convocados, à escola, pelo meio mais expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma.

4. A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as consequências da violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

5. Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respectiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim como dos procedimentos e diligências até então adoptados pela escola, e pelos encarregados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

6. O excesso de faltas das crianças que frequentam a Educação Pré-Escolar segue o regime previsto na n) do artº 199 do presente Regulamento Interno.

Artigo 202º Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas

1. A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no n.º 1 do artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzirem à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias, nos termos do presente Estatuto.

2. A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas formativas a que se refere o n.º 2 do artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e tem para o aluno as consequências previstas nos números 9,10 e 11 deste artigo.

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3. O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de educação do aluno,

designadamente, nos termos do Estatuto do Aluno e Ética Escolar. 4. Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo são obrigatoriamente

comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou ao encarregado de educação e registadas no processo individual do aluno.

5. A ultrapassagem do limite de faltas relativamente às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão do aluno das atividades em causa.

6. O limite de faltas injustificadas relativamente às atividades de apoio ou complementares de inscrição facultativa é de 10. 7. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o conselho de turma de avaliação do final

do ano lectivo pronunciar -se -á, em definitivo, sobre o efeito da ultrapassagem do limite de faltas injustificável verificado. 8. A manutenção da situação do incumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno, determina que o diretor da

escola, na iminência de abandono escolar possa propor a frequência de um percurso curricular alternativo no interior do Agrupamento.

9. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano de escolaridade que o aluno frequenta.

Artigo 203º Medidas de recuperação e integração

1. As medidas previstas nos números 8 e 9 do art.º 202 do presente Regulamento Interno 2. As medidas corretivas previstas no art.º 167 do presente Regulamento Interno 3. As atividades de recuperação da aprendizagem, quando a elas houver lugar, são decididas pelo professor titular da turma

ou pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, de acordo com as regras aprovadas pelo conselho pedagógico e previstas no regulamento interno da escola, as quais privilegiarão a simplicidade e a eficácia nos termos do art.º 199 nº 5 do presente regulamento interno.

4. As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, que podem revestir forma oral, bem como as medidas corretivas enunciadas no presente artigo ocorrem após a verificação do excesso de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano letivo.

5. O disposto no número anterior é aplicado independentemente do ano de escolaridade ou do número de disciplinas em que se verifique a ultrapassagem do limite de faltas, sendo que as atividades de recuperação são realizadas oito dias após a cessação das faltas, sendo que as matérias a trabalhar são aquelas que ocorreram aquando das faltas dadas pelo aluno, competindo ao docente titular de turma ou ao conselho de turma em reunião extraordinária decidir através de um plano simples e eficaz as medidas especificas de recuperação do aluno e a respetiva avaliação, submetido à sua aprovação pelo Conselho Pedagógico.

6. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno são desconsideradas as faltas em excesso. 7. Cessa o dever de cumprimento das atividades e medidas a que se refere o presente artigo, com as consequências daí

decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concreta situação, sempre que para o cômputo do número e limites de faltas nele previstos tenham sido determinantes as faltas registadas na sequência da aplicação de medida corretiva de ordem de saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.

8. Ao cumprimento das atividades de recuperação por parte do aluno é aplicável, com as necessárias adaptações e em tudo o que não contrarie o estabelecido nos números anteriores, o previsto no n.º 6 do artigo 169.º, e o nº 5 do presente artigo quanto às matérias e à avaliação das mesmas, dando especial relevância e prioridade à respetiva eficácia, tendo as mesmas de ser aprovadas pelo Conselho Pedagógico.

Artigo 204º Incumprimento ou ineficácia das medidas

1. O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia ou impossibilidade de atuação determinam, tratando -se de aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta desta, ao Ministério Público junto do tribunal de família e menores territorialmente competente, de forma a procurar encontrar, com a colaboração da escola e, sempre que possível, com a autorização e corresponsabilização dos pais ou encarregados de educação, uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social e socioprofissional, considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento do aluno para diferente percurso formativo.

2. A opção a que se refere o número anterior tem por base as medidas definidas na lei sobre o cumprimento da escolaridade obrigatória, podendo, na iminência de abandono escolar, ser aplicada a todo o tempo, sem necessidade de aguardar pelo final do ano escolar.

3. Tratando -se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano letivo anterior, o mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em causa e por decisão do diretor da escola, à prorrogação da medida corretiva aplicada nos termos do artigo anterior.

4. Quando a medida a que se referem os n.ºs 1 e 2 não for possível ou o aluno for encaminhado para oferta formativa diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra após 31 de janeiro, o não cumprimento das atividades e ou medidas previstas no artigo anterior ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola determinam ainda, logo que definido pelo professor titular ou pelo conselho de turma:

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a) Para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico, a retenção no ano de escolaridade respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes;

b) Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, sem prejuízo da obrigação de frequência da escola até final do ano letivo e até perfazerem os 18 anos de idade, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes.

5. As atividades a desenvolver pelo aluno decorrentes do dever de frequência estabelecido na alínea b) do n.º 4, no horário da turma ou das disciplinas de que foi retido ou excluído são definidas de acordo com os procedimentos previstos no nº 5 do art.º 199 deste RI com as necessárias adaptações, nomeadamente a sua aprovação pelo Conselho Pedagógico.

6. O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades referidas no presente artigo implica também restrições à realização de provas de equivalência à frequência ou de exames, sempre que tal se encontre previsto em regulamentação específica de qualquer modalidade de ensino ou oferta formativa.

7. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se refere o número anterior pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias previstas no presente Regulamento Interno ou no estatuto do Aluno e Ética Escolar.

SECÇÃO IV Matrícula e Frequência

Artigo 205º Obrigatoriedade de matrícula e frequência

1. Todos os alunos com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos devem frequentar o regime de escolaridade obrigatória nos termos previstos na lei.

2. A escolaridade obrigatória determina: a) Para o encarregado de educação, o dever de proceder à matrícula do seu educando. b) Para o aluno, o dever de frequência.

Artigo 206º Matrícula

A frequência de qualquer das ofertas educativas deste Agrupamento implica a prática de um dos seguintes atos: a) Matrícula; b) Renovação de matrícula

Artigo 207º Dever de matrícula

1. A responsabilidade pela matrícula cabe ao encarregado de educação, quando o aluno seja menor; 2. A primeira matrícula deve ser efetuada entre o dia 15 de abril e o dia 15 de junho de cada ano relativamente às crianças

que, nesse ano, atinjam a idade legalmente fixada para ingresso na escolaridade obrigatória.

Artigo 208º

Renovação de matrícula e distribuição das crianças e dos alunos 1. A renovação da matrícula tem lugar nos anos escolares subsequentes ao da matrícula, até à conclusão do ensino básico. 2. A renovação da matrícula realiza -se automaticamente neste Agrupamento ou no estabelecimento frequentado pelo aluno

no ano escolar anterior àquele em que se pretende inscrever. 3. Excetuam -se do disposto no número anterior as disciplinas de oferta obrigatória pela escola e de frequência facultativa

pelos alunos. 4. A matrícula ou a sua renovação deve considerar-se condicional, só se tornando definitiva quando estiver concluído o

processo de distribuição das crianças e dos alunos pelos estabelecimentos de educação pré -escolar e de ensino. 5. A distribuição das crianças e dos alunos pelos estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino a que se refere o

número anterior obedece, em cada nível ou ciclo de educação e ensino, aos critérios, prioridades e prazos definidos por despacho do governo.

6. Findos os prazos a que se refere o número anterior, vigoram os seguintes critérios e prioridades de distribuição de crianças:

a) Crianças que completem os cinco anos de idade até 31 de Dezembro b) Crianças com necessidades educativas especiais de caráter permanente. c) Crianças filhas de pais estudantes menores.

7. Na matrícula de crianças nos estabelecimentos de educação pré-escolar devem ser observadas as prioridades definidas por despacho do governo

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8. Havendo desempate devem ser observados, além dos definidos em despacho de governo sucessivamente as seguintes prioridades:

a) Crianças com nível etário mais elevado b) Os que se matricularam ou renovaram a matrícula mais tarde

Artigo 209º

Falsas declarações A prestação de falsas declarações no ato de matrícula ou da sua renovação implica procedimento criminal e disciplinar para os seus autores, nos termos da lei geral, podendo, no caso de alunos não abrangidos pela escolaridade obrigatória, levar à anulação da matrícula.

SECÇÃO V Pais e Encarregados de Educação

Artigo 210º Direitos

São direitos dos pais e encarregados de educação: 1. Participar ativamente nas atividades da comunidade escolar e participar nos órgãos de administração e gestão através das

associações de pais ou dos seus legítimos representantes; 2. Informar-se, ser informado e informar a comunidade escolar sobre as matérias relevantes do processo educativo do seu

educando; 3. Comparecer na escola por sua iniciativa para se inteirar ou expor matéria de interesse da educação do seu educando; 4. Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino/aprendizagem do seu educando; 5. Ser convocado para reuniões com o professor titular da turma ou com o Diretor de Turma e ter conhecimento da sua hora

mensal e semanal, de atendimento; 6. Ser informado, no final de cada período escolar, do aproveitamento e do comportamento do seu educando; 7. Participar, a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando, ou sempre que as estruturas de orientação

educativa o considerem necessário; 8. Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos; 9. Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas, Projeto Educativo, Projeto Curricular de Agrupamento e

Projeto das Atividades Extra Curriculares; 10. Apresentar, através do Diretor de Turma, ao Diretor quaisquer problemas, críticas ou sugestões que aquele, por si só, não

possa resolver; 11. Ser atendido corretamente e com brevidade sempre que necessite dos serviços da Secretaria e do SASE; 12. Eleger os seus representantes; 13. Participar ativamente na vida das Associações que os representam no Agrupamento.

Artigo 211º

Responsabilidade dos pais e encarregados de educação 1. Aos pais e encarregados de educação incumbe, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a

educação dos seus filhos e educandos no interesse destes e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.

2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais e encarregados de educação, em especial:

a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando; b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola; c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres

que lhe incumbem, nos termos do presente Regulamento Interno, procedendo com correção no seu comportamento e empenho no processo de ensino;

d) Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno da escola e participar na vida da escola;

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus educandos;

f) Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e incutir nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores, o pessoal não docente e os colegas da escola, contribuindo para a preservação da disciplina e harmonia da comunidade educativa;

g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando participando nos atos e procedimentos para os quais for notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação

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cívica, do desenvolvimento equilibrado, da sua da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que participam na vida da escola;

i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando-a e informando-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

j) Comparecer na escola sempre que tal se revele adequado ou quando para tal for solicitado; k) Conhecer o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, bem como o presente regulamento interno e subscrever declaração

anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral; l) Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando; m) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania,

nomeadamente através da promoção de regras de convivência na escola. n) Na educação pré-escolar, pese embora ser de frequência facultativa, devem os encarregados de educação

responsabilizarem-se pela frequência regular dos seus educandos. As faltas seguidas, em número superior a 30, deverão ser justificadas e, na ausência desta justificação, o docente titular da sala de atividades, enviará uma carta registada com aviso de recepção aos encarregados de educação, solicitando a justificação das mesmas. A inscrição será anulada sempre que o encarregado de educação não justifique as faltas do seu educando, no prazo de 5 dias úteis, após a recepção da carta.

o) Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas estruturas de orientação educativa, bem como pela Associação de Pais e Encarregados de Educação.

p) Informar o Diretor de Turma de todo e qualquer problema, de qualquer foro relacionado com o seu educando e que se revele importante no seu dia-a-dia escolar.

q) Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e electrónico, bem como os do seu educando, quando diferentes, informando a escola em caso de alteração.

3. Os pais e encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus filhos e educandos, em especial quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.

4. Para efeitos do disposto no presente Regulamento Interno, considera -se encarregado de educação quem tiver menores a residir consigo ou confiado aos seus cuidados: a) Pelo exercício das responsabilidades parentais; b) Por decisão judicial; c) Pelo exercício de funções executivas na direção de instituições que tenham menores, a qualquer título, à sua

responsabilidade; d) Por mera autoridade de facto ou por delegação, devidamente comprovada, por parte de qualquer das entidades

referidas nas alíneas anteriores. e) Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos progenitores, o encarregado de educação será o

progenitor com quem o menor fique a residir. 5. Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos progenitores, deverão estes decidir, por acordo ou, na falta

deste, por decisão judicial, sobre o exercício das funções de encarregado de educação. 6. O encarregado de educação pode ainda ser o pai ou a mãe que, por acordo expresso ou presumido entre ambos, é

indicado para exercer essas funções, presumindo –se ainda, até qualquer indicação em contrário, que qualquer ato que pratica relativamente ao percurso escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.

Artigo 212º Incumprimentos dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação

1. O incumprimento pelos pais ou encarregados de educação, relativamente aos seus filhos ou educandos menores ou não emancipados, dos deveres previstos no artigo anterior, de forma consciente e reiterada, implica a respetiva responsabilização nos termos da lei e do presente Estatuto.

2. Constitui incumprimento especialmente censurável dos deveres dos pais ou encarregados de educação: a) O incumprimento dos deveres de matrícula, frequência, assiduidade e pontualidade pelos filhos e ou educandos,

bem como a ausência de justificação para tal incumprimento. b) A não comparência na escola sempre que os seus filhos e ou educandos atinjam metade do limite de faltas

injustificadas, ou a sua não comparência ou não pronúncia, nos casos em que a sua audição é obrigatória, no âmbito de procedimento disciplinar instaurado ao seu filho ou educando.

c) A não realização, pelos seus filhos e ou educandos, das medidas de recuperação definidas pela escola nos termos do presente Estatuto, das atividades de integração na escola e na comunidade decorrentes da aplicação de medidas disciplinares corretivas e ou sancionatórias, bem como a não comparência destes em consultas ou terapias prescritas por técnicos especializados.

3. O incumprimento reiterado, por parte dos pais ou encarregados de educação, dos deveres a que se refere o número anterior, determina a obrigação, por parte da escola, de comunicação do facto à competente comissão de proteção de crianças e jovens ou ao Ministério Público, nos termos previstos no presente Estatuto.

4. O incumprimento consciente e reiterado pelos pais ou encarregado de educação de alunos menores de idade dos deveres estabelecidos no n.º 2 pode ainda determinar por decisão da comissão de proteção de crianças e jovens ou do Ministério

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Público, na sequência da análise efetuada após a comunicação prevista no número anterior e a frequência em sessões de capacitação parental, sempre que possível, com a participação das entidades a que se refere o Estatuto do Aluno e da Ética Escolar e no quadro das orientações definidas pelos respetivos ministérios.

5. Compete à comissão de proteção de crianças e jovens dinamizar as ações de capacitação parental a que se refere o número anterior, mobilizando, para o efeito, a escola ou agrupamento.

6. Tratando -se de família beneficiária de apoios sociofamiliares concedidos pelo Estado, o facto é também comunicado aos serviços competentes, para efeito de reavaliação, nos termos da legislação aplicável, dos apoios sociais que se relacionem com a frequência escolar dos seus educandos e não incluídos no âmbito da ação social escolar ou do transporte escolar recebidos pela família.

7. O incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação do disposto na parte final da alínea b) do n.º 2 do presente artigo presume a sua concordância com as medidas aplicadas ao seu filho ou educando, exceto se provar não ter sido cumprido, por parte da escola, qualquer dos procedimentos obrigatórios previstos a nível dos procedimentos disciplinares referentes à aplicação das medidas disciplinares sancionatórias ou da celeridade do procedimento disciplinar previstas no presente Regulamento Interno ou do Estatuto do aluno e Ética Escolar.

Artigo 213º Contraordenações

A manutenção da situação de incumprimento consciente e reiterado por parte dos pais ou encarregados de educação de alunos menores de idade dos deveres previstos do Estatuto do aluno e ética escolar constituem contraordenação nos termos do referido estatuto.

Artigo 214º

Associação de pais e encarregados de educação 1. Os Pais e/ou Encarregados de Educação dos alunos/Educandos deste agrupamento são representados pelas Associações

de Pais 2. As Associações são instituições autónomas de duração indeterminada, e regem-se por estatuto próprio de acordo com a

legislação em vigor; 3. As Associações são constituídas por pais e encarregados de educação dos alunos das escolas que integram o

Agrupamento”, sendo as inscrições facultativas e renováveis anualmente. 4. Os direitos e deveres dos associados estão consagrados nos estatutos da Associação de Pais e Encarregados de Educação.

Artigo 215º Direitos da Associação de Pais

São direitos das Associações de Pais e Encarregados de Educação que integram o Agrupamento de Escolas de António Feijó: 1. Manifestar a sua opinião em assuntos diretamente relacionados com os alunos; 2. Colocar problemas ou inquietações de âmbito educacional junto das entidades com competências no processo educativo; 3. Envolver-se e participar, sempre que desejar e para tal for solicitado, nas atividades de complemento curricular; 4. Tomar conhecimento do Projeto Educativo e Projetos curriculares; 5. Distribuir documentação de interesse da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento e afixá-la em

locais destinados para o efeito; 6. Reunir com os órgãos de gestão para acompanhar a participação dos Pais nas atividades da escola.

Artigo 216º Deveres das Associações de Pais

São deveres das Associações de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de António Feijó: 1. Informar-se acerca do funcionamento geral do Agrupamento; 2. Fazer-se representar nos órgãos em que a legislação assim o permita 3. Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento e o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, assim como de toda a legislação

referente à sua atividade.

SECÇÃO V Protocolos e Parcerias

Artigo 217º

Protocolos e Parecerias 1. O regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas prevê a participação de diversos intervenientes sociais como

estruturas que podem assegurar a interligação da comunidade com a Escola. Isto porque podem tratar-se de entidades portadoras de saberes e experiências em domínios relevantes para o Projeto Educativo, perspectivando-se, assim, a constituição de Parcerias.

2. Constituem contratos de parceria os acordos de cooperação ou de associação e protocolos entre a Escola e as entidades e organismos locais e extra locais de diversa índole, que se insiram nos objectivos do Projeto Educativo.

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3. Os acordos e protocolos referidos no ponto 5 do art.º 170 serão sujeitos a negociação entre as partes interessadas de modo a definir, designadamente, o âmbito, objecto, compromissos de ambas as partes, recursos afectados, duração, avaliação e mecanismos de suspensão ou renovação.

4. O Agrupamento será representado na negociação destes acordos e protocolos pelo Diretor e ou por outro órgão ou estrutura da escola em quem o Diretor delegue essa responsabilidade, cabendo sempre ao Presidente do Conselho Geral a formalização definitiva do protocolo.

5. O estabelecimento de um acordo ou protocolo formalizado entre a Escola e outra entidade será sempre antecedido de consulta ao Conselho Pedagógico e terá de ser ratificado pelo Conselho Geral.

6. Constituem direitos e deveres gerais das entidades subscritoras de acordos e protocolos com o Agrupamento os seguintes: a) Acompanhar a execução dos protocolos e das convenções celebradas; b) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania; c) Beneficiar das vantagens fiscais e outras previstas na lei para situações de parcerias e mecenatos.

7. Nos protocolos realizados com empresas e/ou profissionais de fotografia e vídeo tendo em vista fotografar/filmar os alunos, deverão ser garantidos os seguintes itens:

a) A atividade só poderá ser exercida no recinto da Escola desde que devidamente autorizada pelo Diretor; b) Ser dada autorização expressa e nominal de cada Encarregado de Educação; c) A segurança e preservação das instalações e equipamentos do estabelecimento de ensino; d) As finalidades da Escola enquanto instituição; e) A necessidade do cumprimento rigoroso da legislação relativa à proteção do consumidor, dos direitos de autor,

proteção de dados e da atividade publicitária, particularmente no que concerne à publicidade para criança e jovens; f) A garantia de não resultarem prejuízos para as atividades lectivas.

CAPÍTULO VII NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO

SECÇÃO I

Espaços Comuns Prestadores de Serviços

Artigo 218º Definição

No Agrupamento existem os seguintes espaços comuns prestadores de serviços: 1. Papelaria; 2. Refeitório; 3. Bufete; 4. Reprografia;

Artigo 219º Papelaria

1. A papelaria fornece materiais de uso escolar a todos os alunos do Agrupamento. 2. A papelaria dispõe de um balcão de atendimento público, pelo que não é permitida a entrada nas respectivas instalações,

a pessoas não autorizadas.

Artigo 220º Refeitório

1. Na EB 2,3 de António Feijó, no refeitório: a) São fornecidas refeições completas a alunos, docentes, não docentes e demais pessoal devidamente autorizado; b) A senha de refeição deve ser adquirida com a antecedência prevista nos regulamentos oficiais da ASE; c) As senhas de refeição adquiridas no próprio dia ficam sujeitas ao pagamento de uma taxa suplementar, definida,

anualmente, de acordo com a Lei em vigor. 2. Nos Jardins-de-Infância e nos estabelecimentos do primeiro ciclo o funcionamento dos refeitórios é regulamentado pelas

entidades responsáveis (IPSS, Juntas de Freguesia, Câmara Municipal e Associações de Pais e Encarregados de educação).

Artigo 221º Bufete

1. O bufete presta os respectivos serviços dentro do horário definido, no início de cada ano escolar, pelo Órgão de Gestão. 2. O bufete encontra-se encerrado para uso dos alunos no período de funcionamento da cantina.

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Artigo 222º Reprografia

1. A reprografia fornece serviço de cópias, podendo ser utilizada por alunos, pessoal docente, pessoal não docente e associação de Pais e Encarregados de Educação.

2. Os serviços de reprografia, quando utilizados para fins particulares, são pagos, mediante tabela a definir anualmente.

SECÇÃO II Acesso, circulação, entradas e saídas

Artigo 223º Acesso à escola

1. Não é permitida a permanência nas Escolas de pessoas a ela estranhas. 2. Na E.B. 2,3, de António Feijó, têm acesso condicionado os pais e encarregados de educação dos alunos que a frequentam e

qualquer outra pessoa que tenha assuntos a tratar nela pelo que deverão dirigir-se ao funcionário em serviço na portaria ou nas suas imediações e solicitar o cartão de visitante que deverá ser devolvido à saída do estabelecimento.

3. Nos restantes estabelecimentos, se existir funcionário, em serviço na portaria, este poderá solicitar um documento identificativo e perguntar qual o assunto a tratar, de forma a serem encaminhados para o local onde serão atendidos.

4. Estão impedidos de entrar nas instalações escolares quaisquer indivíduos que se recusem a ser identificados.

Artigo 224º Circulação

1. A circulação dentro dos espaços das escolas deve ser feita de forma a preservar a integridade física de todos os seus membros, utentes e visitantes.

2. Nos momentos de reuniões de avaliação não é permitida a circulação ou permanência de alunos e encarregados de educação nos blocos onde decorrerem essas reuniões.

3. Durante a realização de exames unicamente se permite permanecerem no bloco respectivo os examinandos, os professores convocados e os funcionários de serviço.

4. Não é permitida a entrada de veículos motorizados nos recintos escolares, exceção feita a veículos de abastecimento (gás e outros), a veículos de emergência ou outros devidamente autorizados pelo Diretor.

SECÇÃO III Segurança

Artigo 225º Plano de emergência

Âmbito e Organização 1. Cada escola dispõe de um plano de emergência, da responsabilidade do Diretor, destinado à evacuação das instalações

em caso de incêndio ou catástrofe. 2. Em cada estabelecimento existe um delegado de segurança, designado pelo Diretor. 3. Em cada edifício do AVEAF encontra-se afixada a respectiva planta com referência aos percursos de evacuação.

SECÇÃO IV Direção de instalações

Artigo 226º Diretor de instalações

1. O Diretor de Instalações é designado anualmente pelo Diretor, de entre os professores do 2.º ou 3.º ciclo do agrupamento, tendo em conta o seu grupo de recrutamento.

2. O Diretor de Instalações tem a missão de zelar pela manutenção e conservação dos espaços e equipamentos confiados a um grupo ou conjunto de grupos afins.

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3. Considera-se no AVEAF as seguintes Direções de Instalações: a) Ciências Físico-Químicas; b) Ciências Naturais/Natureza; c) Educação Visual e Tecnológica; d) Educação Tecnológica; e) Educação Musical; f) Educação Física.

Artigo 227º Competências do Diretor de Instalações

Compete ao Diretor de Instalações: a) Organizar o material/equipamento de apoio pedagógico entregue ao grupo e zelar pela sua conservação. b) Promover a manutenção e a inventariação do material e equipamento confiado ao grupo, nos 2.º e 3.º ciclos. c) Apresentar nos serviços administrativos propostas para a aquisição de material/equipamento necessário à

prossecução dos objectivos curriculares ou de enriquecimento curricular. d) Apresentar ao Diretor o inventário e um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 228º Pavilhão Gimnodesportivo

1. O Pavilhão Gimnodesportivo é um equipamento que permite servir todos os estabelecimentos de ensino do AVEAF. 2. O Pavilhão funciona entre as 8h00 e as 23h00 dos dias úteis e aos sábados das 9h00 às 18h00, ao serviço do AVEAF. 3. Entre as 18h30 e as 23h00, o pavilhão pode ser alugado a qualquer pessoa singular ou colectiva para o desenvolvimento de

atividades desportivas. 4. As equipas de desporto escolar têm prioridade na ocupação do pavilhão relativamente aos utentes referidos no ponto

anterior, nomeadamente nos dias úteis das 18h30 às 20h30 e aos sábados das 9h00 às 12h30.

Artigo 229º Espaços e equipamentos sujeitos a requisição prévia

1. A Escola EB 2.3 dispõe de vários espaços e equipamentos cuja utilização está sujeita a requisição prévia, tais como: Sala TIC, anfiteatro, biblioteca, centro de recursos, material informático, audiovisual e didático.

2. A requisição destes espaços e equipamentos é feita em documento próprio, com indicação do espaço a requerer, data e duração da atividade a desenvolver, professor responsável e turma.

CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 230º

Regime subsidiário Em matéria de procedimento, aplica-se subsidiariamente o disposto na lei e no Código de Procedimento Administrativo.

Artigo 231º

Divulgação do Regulamento Interno e do Estatuto do Aluno e Ética Escolar 1. O regulamento interno é publicitado no Portal das Escolas e na escola, em local visível e adequado, sendo fornecido

gratuitamente ao aluno, quando inicia a frequência da escola, e sempre que o regulamento seja objecto de atualização. 2. Os pais e encarregados de educação devem, no ato da matrícula, conhecer o regulamento interno da escola e subscrever,

fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.

3. O Estatuto do Aluno, o Regulamento Interno e demais legislação relativa ao funcionamento do Agrupamento e das escolas pode ser consultado na página Web do Agrupamento (www.eb23-antonio-feijo.rcts.pt) e no Rés-do-chão do Edifício Administrativo na Sede do Agrupamento em local especialmente criado para o efeito. Em cada estabelecimento de ensino do agrupamento existirá um exemplar do Estatuto para consulta.

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Artigo 232º Revisão do Regulamento Interno

O Regulamento Interno pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a sua aprovação e extraordinariamente, a todo o tempo, por deliberação do Conselho Geral, aprovado por maioria absoluta dos membros em efetividade de funções.

Artigo 233º

Disposições Finais 1. As situações omissas, que não possam ser definidas pela legislação em vigor, são decididas pelo Diretor, ouvido o conselho

pedagógico sempre que se trate de áreas da sua competência. 2. Os processos eleitorais previstos no Regulamento Interno devem realizar-se por sufrágio secreto e presencial. 3. O presente regulamento foi aprovado pelo Conselho Geral Transitório do AVEAF em 28 de Maio de 2009 após

homologação da Direção Regional do Norte, tendo posteriormente sido alterado duas vezes por proposta do Conselho Pedagógico, cujas alterações foram aprovadas a 25 de Janeiro de 2011 e 21 de Janeiro de 2013 pelo Conselho Geral do Agrupamento, entrando sempre em vigor no dia seguinte à sua aprovação.

Ponte de Lima, 21 de Janeiro de 2013 O Presidente do Conselho Geral, ______________________________________________________