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AGRUPAMENTO VERTICAL VALLIS LONGUS
PROJECTO CURRICULAR
2010/2013
________ Projecto Curricular 2010/2013 ________________________________________________________________________________
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NDICE
INTRODUO
1. ENQUADRAMENTO TERICO DO PROJECTO CURRICULAR ..................................................... 5
2. ORGANIZAO E OPES CURRICULARES .......................................................................... 18
2.1 Matrizes curriculares / carga horria ................................................................................ 18
2.1.1 Pr-Escolar ........................................................................................................... 18
2.1.2 1 Ciclo ................................................................................................................ 19
2.1.3 2 Ciclo ................................................................................................................ 20
2.1.4 3 Ciclo ................................................................................................................ 21
2.1.5 Percursos Curriculares Alternativos ........................................................................ 22
2.1.6 Cursos de Educao e Formao ............................................................................. 24
2.2 Critrios para a constituio de turmas ............................................................................ 25
2.3 Critrios para a distribuio do servio docente ................................................................ 26
2.3.1 Distribuio do cargo de Direco de Turma ........................................................... 27
2.3.2 Plano Anual de Ocupao de Tempos Lectivos ........................................................ 28
2.4 Critrios para a organizao dos horrios ........................................................................ 31
2.5 Orientaes para as reas Curriculares No Disciplinares ................................................. 33
2.6 Oferta da Escola ............................................................................................................ 36
2.6.1 Oficina Experimental .............................................................................................. 36
2.6.2 Educao Artstica .................................................................................................. 42
2.7 Especificaes sobre desdobramento de aulas ................................................................. 42
3. TEMA DO PROJECTO-CRESCER A APRENDER/APRENDER A CRESCER .................................... 43
3.1 Pr-Escolar .................................................................................................................... 44
3.2 1 Ciclo ......................................................................................................................... 51
3.3 2 Ciclo ........................................................................................................................ 71
3.4 3 Ciclo ......................................................................................................................... 97
4. METODOLOGIAS ............................................................................................................... 159
5. SERVIOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO .......................................................... 161
6. ORIENTAES PARA APOIOS EDUCATIVOS ....................................................................... 163
6.1 Critrios de Atribuio dos Apoios Educativos ................................................................ 165
7. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO E CURRICULAR / PLANOS E PROGRAMAS NACIONAIS. 166
8. AVALIAO DOS ALUNOS ................................................................................................. 167
8.1 Critrios de Avaliao ................................................................................................... 170
8.1.1 Orientaes para a deciso de reteno / progresso dos alunos ......................... 170
9. ORIENTAES PARA O PROJECTO CURRICULAR DE TURMA ............................................... 173
10. AVALIAO DO PROJECTO CURRICULAR ......................................................................... 174
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Introduo
Tendo o projecto educativo identificado a Escola que temos, compete ao
projecto curricular dar resposta s mudanas necessrias para atingir as metas
propostas.
Dever ento o Projecto Curricular de Agrupamento criar mecanismos que
permitam combater o insucesso e abandono escolares, sendo eficaz nas
alternativas que escolhe para a soluo do grave problema que a desmotivao
da grande maioria dos nossos alunos que, no tendo perspectivas de entrada no
ensino superior, no encontram na escola resposta para outros horizontes.
Tendo como tema do projecto: Crescer a Aprender / Aprender a
Crescer, o desenvolvimento do currculo deve ser organizado em torno de
pressupostos concretos.
I - Perseguir uma meta:
O aluno tem de crescer como Homem, Pessoa e Cidado, a fim de se
tornar: Criativo, Eficiente, Autnomo, Atento, Crtico e Interventivo.
II Ter como lema: Aprender a Aprender.
Com base na teoria subjacente ao desenvolvimento do currculo, o aluno
vai desenvolvendo competncias que lhe permitam construir o seu prprio saber
de acordo com o seu ritmo e necessidades, sem serem descurados os contedos
essenciais/ fundamentais, para atingir o perfil de sada, passando pelos perfis
intermdios.
III Efectivar a articulao das reas disciplinares/ reas no
disciplinares.
A construo do saber deve concretizar-se mobilizando os temas, tcnicas
e mtodos de trabalho e de estudo desenvolvidos nas reas curriculares no
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disciplinares para aquisio dos contedos fundamentais das reas curriculares
disciplinares definidos e articulados com os contedos transversais do Projecto
Curricular de Agrupamento. As actividades de enriquecimento devero reforar
este trabalho.
IV Criar condies e dispositivos que conduzam melhoria das
situaes de ensino-aprendizagem e de organizao do currculo.
Se o que pretendemos a formao holstica dos nossos alunos, ento
temos de pensar a Escola enquanto local de deciso e gesto curricular
considerando a prtica pedaggica como actividade de investigao e de
interveno. ento necessrio promover modos de trabalho dentro da escola,
que promovam uma cultura colaborativa, e novos processos e mtodos de
trabalho pedaggico. Todos os professores como se fossem um s e todos a
trabalhar para cada aluno.
V Avaliar aprendizagens e competncias de forma contnua e
formativa, fomentando a auto e hetero avaliao e utilizando
instrumentos produzidos ao longo do ano.
O processo de avaliao dever ser contnuo, permanente e essencialmente
formativo, centrando-se no s no produto do trabalho mas tambm, e
principalmente, nos processos. Dever tambm ser tido em conta o ponto de
partida e os progressos realizados por cada aluno.
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1. Enquadramento Terico do Projecto Curricular
Desde a Reforma Educativa muitas mudanas se verificaram, contudo, no
haver mudanas efectivas sem produo de inovaes.
... dos professores, e ainda mais da sua formao que depende muito
do sucesso ou insucesso de uma mudana e inovao educativa, tornando-se
necessrio olhar para a escola como um lugar habitado por profissionais que
decidem e que agem de acordo com inmeras coordenadas que nem sempre so
susceptveis de mudana por via burocrtica. Pacheco, J. 1995:7
Entendendo inovao como mudana das prticas, com esta reflexo
vamos tentar dar resposta seguinte questo:
Como pode o professor consumidor do curriculum tornar-se professor
construtor do curriculum?
Tentaremos abordar as ferramentas tericas consideradas importantes
para que o professor possa, justificadamente, tomar as decises que considera
mais adequadas ao exerccio da profissionalidade docente.
Curriculum um conceito polissmico no possuindo um sentido unvoco.
Num contexto de variedade e at de divergncia conceptual do termo, duas
definies mais comuns se contrapem:
Curriculum como plano previamente planificado (formal);
Curriculum como um processo decorrente da aplicao do referido plano
(informal)
Segundo Pacheco (1994:7) Integram-se na 1 as definies que apontam
para o currculo como conjunto de contedos a ensinar (academicismo), e como
plano de aco pedaggica, fundamentado e implementado num sistema
tecnolgico; na 2 as definies que caracterizam o curriculum como um conjunto
de experincias de aprendizagem, e como um sistema dinmico e complexo, sem
uma estrutura pr-determinada.
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Stenhouse, Gimeno e Zabalza, apresentam-no, ora como o conjunto de
experincias educativas vividas pelos alunos dentro do contexto escolar, ora como
propsito, bastante flexvel, que permanece aberto, e dependente das condies
da sua aplicao. o curriculum de uma forma abrangente, englobando as
decises tanto a nvel das estruturas polticas, como ao nvel das estruturas
escolares.
Segundo Zabalza (1987), curriculum o conjunto dos pressupostos de
partida, das metas que se deseja alcanar, e dos passos que se do para as
alcanar; o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes, que
considerado importante para ser trabalhado na escola.
O termo curriculum pode ser entendido em sentido restrito ou em sentido
lato. Em sentido restrito, o curriculum constitudo pelo conjunto das actividades
lectivas, ficando fora dele todas as actividades no-lectivas ainda que
reconhecidamente de grande interesse educativo. Em sentido lato, curriculum
coincide com o conjunto de actividades (lectivas e no-lectivas) programadas pela
Escola, de carcter obrigatrio, facultativo ou livre.
O entendimento que temos do curriculum, para o Projecto Curricular de
Escola, o que corresponde ao sentido lato:
Por desenvolvimento curricular entende-se um processo que abarca tudo o que se
decide, desde os pressupostos at ao que se passa na sala de aula.
De acordo com Ribeiro C. (1993) o desenvolvimento curricular define-se
como um processo dinmico e contnuo que engloba diferentes fases, desde a
justificao do curriculum at sua avaliao e passando necessariamente pelos
momentos de concepo-elaborao e de implementao.
Por isso to importante a ideia de curriculum sob o ponto de vista prtico,
j que h uma grande diferena entre o professor que actua na aula, sabendo
justificar as suas opes metodolgicas, sabendo qual o seu contributo para o
desenvolvimento global do aluno, face ao seu progresso no conjunto das
matrias, e aquele outro, que simplesmente, cumpre o seu programa.
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Tendo como ponto de partida a acepo de curriculum j exposta, e na
tentativa de dar resposta s seguintes questes:
para qu ensinar?, o que ensinar?, a quem ensinar?, passamos a abordar as
vrias teorias do currculo.
Quando se fala em Teoria Curricular no se pode falar de teorias como se
abordam no campo das cincias exactas. Elas so uma tentativa de
sistematizao do currculo. So vlidas na medida em que contribuem para a
resoluo de problemas prticos, e para a anlise e compreenso do sistema
curricular.
dentro da complexidade do campo curricular e das muitas reflexes
crticas de variados autores que surgem as teorias curriculares propostas por
Kemnis (1988):
A Teoria Tcnica tem como orientao principal o racionalismo acadmico,
com razes na Idade Mdia. de todas as teorias a que mais tem influenciado os
estudos curriculares at aos nossos dias.
Currculo ser ento, a expresso de um plano estruturado de modo a ser
implementado na base de eficincia.
A Teoria Prtica caracteriza-se, segundo Kemnis, por um discurso
humanista, e est ligada s discusses curriculares da dcada de 70. O curriculum
uma prtica que resulta da relao entre especialistas curriculares e
professores, e tambm das condies reais dessa mesma prtica.
Segundo Stenhouse (1981), a inovao curricular tem de partir do grupo
de professores de uma escola, que discute, modela e leva a cabo o curriculum,
participando na avaliao de resultados.
Para esta linha de orientao curricular o currculo um processo, algo
que est em permanente construo, uma hiptese de trabalho sujeita a
deliberaes e negociaes.
, como afirma Zabalza, uma programao descentralizada e participada
a nvel de cada escola.
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Ao professor cabe adequar e adaptar o currculo aos alunos e escola, o
que, segundo Zabalza, levar o professor a modelos de desenvolvimento
curricular mais sensveis especificidade de territrio, e adequados ao contexto
das condies locais.
A Teoria Crtica insere-se numa perspectiva emancipadora do curriculum,
assente no conceito de praxis que constitudo pela aco e pela reflexo.
Segundo Kemnis (1988:134) o curriculum no o resultado nem dos
especialistas nem do professor individual, mas dos professores agrupados
segundo interesses crticos e portadores de uma conscincia crtica.
Esta teoria preconiza uma viso crtica do curriculum e este resultante
dos interesses e das experincias desejadas por todos quantos participam nas
actividades escolares.
Numa viso comparativa das trs teorias, a definio de curriculum jamais
deixar de se questionar luz destas diferentes perspectivas que se interligam e
completam.
No sendo possvel ensinar tudo a todos, como defende Comenio, esta
situao faz com que o curriculum seja um projecto de formao que tem um
significado social e poltico, cujos pressupostos esto presentes nas fontes
apontadas por Tyler para a identificao dos objectivos educacionais: cultura,
sociedade e aluno.
Trs questes fundamentais
1. Que conhecimento ou cultura se pretende veicular?
Como sntese e tentativa de resposta a esta questo, apresenta-se o
seguinte quadro, extrado do Caderno 2 Gesto Pedaggica da Escola ME
(1993)
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Atitude predominante perante o conhecimento:
Relativismo/Construtivismo
O Conhecimento :
relativo;
resulta de uma construo pessoal e social;
est sujeito a influncias sociais, polticas, culturais e histricas.
Concepo de currculo
Currculo como processo de reelaborao da informao concebida como:
problemtica
provisria
dilemtica
mediatizada
reelaborada
recurso para pensar mais do que assimilar (conhecimento/investigao
educativa na praxis)
Estrutura e organizao do currculo
Currculo aberto e flexvel (respeito pelas sub-culturas)
conjunto integrado de disciplinas de igual categoria ou status (currculo de
integrao: perspectiva holstica/integradora)
2. Qual o contexto e que condies scio-poltico-institucionais
envolvem o processo educativo?
Sendo a sociedade em que vivemos profundamente heterognea e
diferenciada, a escola no foge a essa realidade. No podendo desligar-se a
questo social da questo poltica e da forma de organizar e gerir a sociedade,
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fundamental a criao de condies poltico-institucionais que possibilitem o
direito e o respeito pela diferena.
Na segunda metade do sculo XX, d-se um fenmeno educacional de
grandes repercusses: o alargamento da escolaridade obrigatria e o
aparecimento da Escola de massas.
Nesta escola de massas h que ter em conta diferentes
heterogeneidades:
a heterogeneidade discente, j que o universo de alunos das nossas escolas ,
biolgica, psicolgica e sociologicamente diversificado;
a heterogeneidade docente, porque os professores, para alm de grande
diversidade de habilitaes acadmicas, apresentam diferentes tipos de formao
profissional;
a heterogeneidade scio-cultural da escola, que marcada pelo contexto
geogrfico, fsico e institucional em que se desenvolve;
a heterogeneidade de contextos poltico-administrativos, que dependendo de
quem formula o curriculum (poder central, poder regional ou escola) e com que
finalidade (para instruir ou para educar), nos conduz a tipos diferentes de escola;
Ser a Escola Comunidade Educativa:
aberta participao da comunidade alargada (no s escolar), de pais,
professores, alunos, funcionrios, representantes dos interesses sociais,
econmicos e culturais locais;
dotada de autonomia pedaggica e administrativa;
capaz de elaborar, gerir e concretizar um Projecto Educativo prprio, no
respeito pelos valores culturais e ticos da comunidade que serve;
aquela que poder dar resposta aos desafios que o Sc. XXI apresenta.
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3. Quais os contextos de deciso curricular?
O design curricular, afirma Gimeno (1988:339), agrupa uma acumulao
de decises que do forma ao currculo e aco. a ponte entre a inteno e a
aco, entre a teoria e a prtica.
Neste processo participam um conjunto variadssimo de actores, cuja
responsabilidade e autonomia dever ser interligada e interdependente.
sabido que o professor tem mais ou menos responsabilidade e
autonomia, consoante o contexto em que se enquadra. Enquanto no contexto
didctico, o professor o mediador principal do projecto educativo/didctico, no
contexto institucional e administrativo, est dependente de limites impostos.
O curriculum decide-se a trs nveis
Assim, para DHainaut:
1. Contexto poltico-administrativo (Ministrio da Educao-
componente nacional) que engloba:
Organizao educativa
Planos curriculares
Objectivos curriculares
Programas
Normativos sobre avaliao
Normativos sobre manuais e livros de texto
Organizao de grupos de docncia
Critrios de organizao dos alunos
ainda no contexto politico-administrativo que se integram as decises da
Administrao Regional e Local.
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2. Contexto de Gesto (Escolas) que pode traduzir-se num projecto
educativo que engloba:
Projecto Curricular
Projecto Organizativo
Projecto de Formao
Ser neste contexto de gesto que se faz a integrao das componentes
regionais e locais e a adaptao da componente curricular disciplinar ou dos
programas de contedos nacionais a contedos que fazem parte do contexto dos
alunos.
3. Contexto de realizao (Professores) - Currculo planificado e real
que se pode traduzir no Projecto Curricular de Turma, onde se
operacionalizam os objectivos de aprendizagem, tendo em conta o
projecto curricular de Agrupamento, e que engloba:
Sequencializao e gesto da extenso e da profundidade dos contedos
Organizao de situaes de aprendizagem
Escolha de mtodos, tcnicas e actividades
Seleco dos recursos educativos
Implementao de procedimentos de avaliao
Considerando que estes trs contextos de deciso curricular do expresso
s diversas fases do desenvolvimento do currculo, pode dizer-se que este um
conjunto de decises e prticas (de administrao, de escola e de sala de aula)
planificadas e orientadas, em funo da aprendizagem dos alunos.
Professor Reflexivo
De acordo com estes pressupostos:
... fundamental que as Escolas saibam e possam decidir. (...) Tomar
decises significa estar informado, estar formado, ter capacidade tcnica,
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capacidade cientfica, poder analisar, corrigir, reformar e melhorar... (Azevedo,
J.- Nosis n 24)
A autonomia curricular ter interpretaes diversas, dependendo dos
processos e das prticas de um dado modelo organizacional.
Constata-se que o modelo explicativo dos processos e prticas curriculares
das escolas diverso, enquadrando-se:
ou numa aco uniforme de acordo com o modelo curricular centrado nos
objectivos, em que os professores so meros implementadores;
ou numa aco colegial e numa interpretao subjectiva, segundo o modelo
curricular centrado no processo, em que os professores so agentes activos
construtores do currculo.
As diversas contribuies da investigao sobre o pensamento e a tomada
de deciso dos professores, em busca dum melhor conhecimento da profisso
docente, permitem confirmar a existncia de um novo modelo de professores em
que os processos de pensamento se constroem na aco, na prtica, de uma
forma interrogativa e reflexiva, ao tratar de resolver problemas concretos, ao
compreender os fundamentos da aco e ao justificar as suas decises.
Neste modelo, o professor, considerado como um profissional, tem de:
ser entendido como possuidor de uma base de conhecimento suficientemente
ampla para desempenhar a sua funo em permanente reconstruo;
ser capaz de gerar conhecimento a partir da sua prtica e de procurar
recursos necessrios para a melhorar;
ser capaz de gerir a sua autonomia;
contextualizar a prtica docente no seu territrio educativo;
cooperar com os outros profissionais;
possuir um cdigo de tica;
ter mecanismo de autocrtica;
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No portanto suficiente na formao de professores, dot-los de
habilidades e destrezas. necessrio capacit-los para analisar o que fazem,
examinando as causas e consequncias da sua aco, de forma a convert-los em
agentes da sua prpria formao. Assim, ser capaz de entender a prtica como
aplicao de conhecimentos ou como construo do conhecimento.
De acordo com Schon (1987), a prtica dos profissionais ser um
conhecimento a que o autor chama de conhecimento em aco o qual se apoia
numa concepo construtivista da realidade com que o professor confrontado.
(Schon, 1987; pag36).
Nesta perspectiva as decises que o professor toma, as suas respostas s
situaes concretas de cada sala de aula relacionam-se com o porqu de cada
situao, rejeitando decises baseadas em hbitos e rotinas.
Desta forma, o professor um profissional de ensino, reflexivo, crtico da
sua prpria actuao, e dos contextos em que a desenvolve.
Como foi j sustentado, sem uma formao profissional de acordo com
estes princpios no haver mudana na escola, uma vez que o desenvolvimento
profissional dos professores conduz ao desenvolvimento e inovao curricular.
Com efeito, a participao dos professores no desenvolvimento curricular
considerada como um meio para o crescimento da autonomia profissional.
Neste contexto, mais importante que possuir muitos conhecimentos sobre
o curriculum ser a prtica do curriculum.
Contudo, a reflexo aportada ao curriculum, no pode ser exclusivamente
individual, j que este tarefa de toda a escola e de cada escola, pelo que se
exige uma reflexo em equipa.
Nesta perspectiva construtivista, ser ento pertinente debruarmo-nos
sobre o pensamento de John Dewey. Este autor defende que um dos grandes
objectivos da educao formar indivduos que sejam sensveis e activos em
relao sociedade e que os temas acadmicos devem conter em si valores
prticos ou utilitrios.
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Segundo ele, a vida na escola dever oferecer oportunidades para que a
criana actue moralmente e a julgar o seu prprio comportamento, em termos de
ideias sociais como cooperao e participao.
Para este autor, o objectivo de um curriculum no deve ser a simples
aquisio de contedos. Defende que um novo objectivo dever ser a organizao
dos contedos de forma a tornarem-se uma ferramenta para a compreenso e
experincia ordenada inteligentemente.
Partindo de alguns dos princpios de Dewey, expressos em My Pedagogic
Credo:
A educao um processo de vida e no uma preparao para a vida;
A escola deve representar a vida to real e vital para a criana como a que
ele vive em casa, na rua, no recreio;
O professor deve empenhar-se, no simplesmente no treino de indivduos,
mas na formao da prpria vida social.
Professor construtor do curriculum
Modelo subjacente a este projecto curricular:
Estudo do programa
Enfoque holstico, tendo em conta em que medida o programa afecta o
aluno no seu todo;
nfase nas metodologias, adaptao de estratgias;
Valorizao do meio e das necessidades do mesmo:
- componentes locais e regionais;
- currculos diversificados.
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Recursos:
Enfoque nos recursos humanos ( central o crescimento pessoal dos
professores);
Uso de uma grande variedade de recursos materiais e humanos, numa
perspectiva de investigao/aco:
- manuais / textos de apoio;
- audiovisuais;
- informticos;
- visitas de estudo.
Papis
Papis muito flexveis, permitindo a interaco entre professores e alunos;
Professor activo e facilitador;
Trabalho em equipa / partilha.
Desenvolvimento profissional
Professor reflexivo:
- Reflexo em aco;
- Investigao;
- Inovao;
-Trabalho em equipa;
-Troca de experincias.
Cronograma
Implementao vista como um processo holstico:
- Extenso no tempo;
- Flexvel.
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Sistema de comunicao
Procurando ir alm dos elementos cognitivos;
Reflexiva;
Interactiva;
Multidireccional.
Sistema de acompanhamento
Centralizao na avaliao contnua e formativa;
Recurso a mtodos diversificados e mais informais;
Promoo da auto e hetero-avaliao.
Ao longo desta reflexo pretendeu-se analisar os campos que nos parecem
poder, quando dominados, constituir espaos de inovao e autonomia, de forma
a permitir que o professor possa ser um construtor do curriculum. Pensamos que,
encontrados estes espaos, eles permitem aos professores produzir inovaes.
Sem elas no haver mudanas efectivas, e na capacidade de inovao
educativa e curricular que os professores forem capazes de pr em prtica, que
reside o pilar fundamental da Reorganizao Curricular.
O exerccio da Autonomia e da Inovao constitui um desafio, e a
formao contnua (nesta dimenso reflexiva) que deve dar resposta a estes
desafios, visando o aperfeioamento pessoal e profissional dos professores, no
mbito dos saberes, das tcnicas e das atitudes necessrias ao exerccio da
profisso docente.
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2. Organizao e opes curriculares
2.1 Matrizes Curriculares / Carga horria
No ensino pr-escolar e no primeiro ciclo a carga horria de 25 horas.
Nos 2 e 3 ciclos, os horrios sero organizados em blocos de 90 minutos. Cada
bloco corresponde a um tempo dedicado a uma nica disciplina ou a dois
perodos de 45 minutos dedicados a disciplinas diferentes. Considera-se que
tempos lectivos mais prolongados permitem um trabalho mais diversificado dos
alunos, valorizando-se a aula como tempo de trabalho e de aprendizagem,
favorecendo-se a promoo de uma actividade escolar com menos disciplinas e
interrupes dirias.
A carga horria semanal no 2 ciclo no exceder os 34 tempos lectivos e
no 3 ciclo no dever exceder os 35 tempos lectivos.
2.1.1 Pr-Escolar
reas de Contedo a)
rea da Formao Pessoal e social b)
- Socializao
rea de Expresso e Comunicao
Domnio das expresses:
- Expresso motora
- Expresso dramtica
- Expresso plstica
- Expresso musical
Domnio da linguagem oral e abordagem da escrita
Domnio da matemtica
rea de Conhecimento do Mundo
Total: 25 horas
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a) - Consideram-se reas de contedo como mbitos do saber, com uma estrutura prpria e com
pertinncia scio-cultural, que incluem diferentes tipos de aprendizagem, no apenas conhecimentos, mas
tambm atitudes e saber-fazer. (Lopes da Silva, 1997)
b) - Estas reas devem ser desenvolvidas em articulao entre si, visto que a construo do saber se
processa de forma integrada, e que h inter-relaes entre os diferentes contedos e aspectos formativos
que lhes so comuns. (Lopes da Silva, 1997)
2.1.2 1 Ciclo
COMPONENTES DO CURRCULO
reas curriculares disciplinares Carga horria
semanal
Lngua Portuguesa 8 Horas
Matemtica 7 Horas
Estudo do Meio 5 Horas
Expresses
artsticas
fsico-motoras
5 Horas
Formao
Pessoal e
Social
REAS CURRICULARES NO DISCIPLINARES
a)
rea de Projecto
Estudo Acompanhado
Formao Cvica
Total: 25 horas
Educao Moral e Religiosa b)
Actividades de enriquecimento c)
a) - Estas reas devem ser desenvolvidas em articulao entre si e com as reas disciplinares, incluindo uma
componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informao e da comunicao e constar
explicitamente do projecto curricular de turma.
b) - rea curricular disciplinar de frequncia facultativa, nos termos do n. 5 do artigo 5..
c) - Actividades de carcter facultativo, nos termos do artigo 9., incluindo uma possvel iniciao a uma
lngua estrangeira, nos termos do n. 1 do artigo 7..
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2.1.3 2 Ciclo
Carga horria semanal (x 90
min.)a)
Educao
para a
Cidadania
COMPONENTES DO CURRCULO 5. ano 6. ano Total ciclo
REAS CURRICULARES DISCIPLINARES 13 13,5 26,5
Lnguas e Estudos Sociais 5 5,5 10,5
Lngua Portuguesa 2 2 4
Lngua Estrangeira 1,5 2 3.5
Histria e Geografia de Portugal 1,5 1,5 3
Matemtica e Cincias 3,5 3,5 7
Matemtica 2 2 4
Cincias da Natureza 1.5 1.5 3
Educao Artstica e Tecnolgica 3 3 6
Educao Visual e Tecnolgica b) 2 2 4
Educao Musical 1 1 2
Educao Fsica 1,5 1,5 3
Formao
Pessoal e
Social
REAS CURRICULARES NO DISCIPLINARES c) 3 2,5 5,5
rea de Projecto 1 1 2
Estudo Acompanhado 1,5 1 2,5
Formao Cvica 0,5 0.5 1
TOTAL 16 16 32
Oferta de Escola 0,5 0,5 1
Educao Moral e Religiosa d) 0,5 0,5 1
Mximo global 17 17 34
Actividades de enriquecimento e)
a) - A carga horria semanal refere-se a tempo til de aula e est organizada em perodos de 90 minutos,
assumindo a sua distribuio por anos de escolaridade um carcter indicativo.
b) - A leccionao de Educao Visual e Tecnolgica estar a cargo de dois professores.
c) - Estas reas devem ser desenvolvidas em articulao entre si e com as reas disciplinares, incluindo uma
componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informao e da comunicao e constar
explicitamente do projecto curricular de turma. A rea de projecto e o estudo acompanhado so assegurados
por equipas de dois professores da turma, preferencialmente de reas cientficas diferentes.
d) - Disciplina de frequncia facultativa, nos termos do n. 5 do artigo 5..
e) - Actividades de carcter facultativo, nos termos do artigo 9 .
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2.1.4 3 Ciclo
Educao
para a
Cidadania
Carga horria semanal (x 90 min.) a)
COMPONENTES DO CURRCULO 7 ano 8 ano 9 ano Total Ciclo
REAS CURRICULARES DISCIPLINARES 14,5 14,5 15 44
Lngua Portuguesa 2 2 2 6
Lnguas Estrangeiras 3 2,5 2,5 8
Lngua Estrangeira I 1,5 1 1,5 4
Lngua Estrangeira II 1,5 1,5 1 4
Cincias Humanas e Sociais 2 2,5 2,5 7
Histria 1 1,5 1,5 4
Geografia 1 1 1 3
Matemtica 2 2 2 6
Cincias Fsicas e Naturais 2 2 2,5 6,5
Cincias Naturais 1 1 1 3
Fsico-Qumica 1 1 1.5 3.5
Ed. Artstica / Ed. Visual b) 1 1
1,5 5,5 Outra disciplina (oferta da escola) c) 1 1
Educao Tecnolgica
Educao Fsica 1,5 1,5 1,5 4,5
Introduo TIC - - 1 1
Formao
Pessoal e
Social
REAS CURRICULARES NO DISCIPLINARES d) 2,5 2,5 2 7
rea de Projecto 1 1 1 3
Estudo Acompanhado 1 1 0,5 3
Formao Cvica 0.5 0.5 0.5 1.5
TOTAL 17 17 17 51
Oferta de escola 0,5 0,5 - 1
Educao Moral e Religiosa e) 0,5 0,5 0,5 1,5
Mximo global 18 18 18 54
Actividades de enriquecimento f) - - - -
a)- A carga horria semanal refere-se a tempo til de aula e est organizada em perodos de 90 minutos,
assumindo a sua distribuio por anos de escolaridade um carcter indicativo.
b) - A escola na rea da Educao Artstica oferece a disciplina de Artes da Ardsia.
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c) -Nos 7. e 8. anos os alunos tm Educao Visual ao longo do ano lectivo e, semestralmente, as
disciplinas de Artes da Ardsia e Educao Tecnolgica. No 9. ano, os alunos escolhem livremente uma
nica disciplina, entre as ofertas da escola nos domnios artstico e tecnolgico.
d) - Estas reas devem ser desenvolvidas em articulao entre si e com as reas disciplinares, incluindo uma
componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informao e da comunicao e constar
explicitamente do projecto curricular de turma. A rea de projecto e o estudo acompanhado so assegurados
por um professor da turma.
e) - Disciplina de frequncia facultativa, nos termos do n. 5 do artigo 5..
f) - Actividades de carcter facultativo, nos termos do artigo 9 .
2.1.5 Percursos Curriculares Alternativos
Visando assegurar o cumprimento da escolaridade obrigatria e combater a
excluso dos alunos que revelem insucesso escolar repetido e/ou problemas de
integrao na comunidade educativa, o Agrupamento Vallis Longus, sempre que
haja alunos nestas condies, propor DREN a criao de turmas de Percursos
Curriculares Alternativos, atravs da apresentao de um projecto enquadrado
nos princpios e objectivos que enformam o Projecto Educativo. Caracterizando-
se, o Agrupamento, por ser um espao plural, do ponto de vista social e cultural,
em que as motivaes, os interesses, as expectativas e as capacidades de
aprendizagem dos alunos so muito diferenciados, importa, por esta razo,
garantir a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todas as
crianas e jovens, promovendo a incluso atravs da existncia de respostas
pedaggicas diversificadas adequadas s suas necessidades especficas e ao seu
desenvolvimento global, para que estas evoluam no sentido da aquisio de
conhecimentos, competncias, desenvolvimento de atitudes e valores
consagrados nos currculos em vigor numa perspectiva de formao integral como
cidados.
A matriz curricular deste projecto deve ter como objectivo assegurar a
aquisio de competncias essenciais definidas para o 2 e para o 3 ciclos do
percurso alternativo, a fim de permitir a permeabilidade entre percursos e a
transio para outras modalidades de formao ou o prosseguimento de estudos.
A equipa de docentes, na aplicao dos planos curriculares vigentes, ter de ter
em conta a necessidade de promover estratgias de pedagogia diferenciada e de
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ensino individualizado, ao longo do percurso. Atendendo ao perfil dos alunos da
turma, o desenho curricular deve ser suficientemente motivador e aliciante para
os alunos, sem perder de vista as competncias essenciais. Neste sentido, todas
as disciplinas ou reas disciplinares devem ter um carcter inovador, com maior
incidncia na vertente prtica, quer atravs do uso de materiais, de actividades de
natureza exploratria, experimental e investigativa quer ainda pela utilizao das
tecnologias de informao e comunicao. O Conselho de Turma dever ter
sempre presente na prtica pedaggica, que as aprendizagens significativas so
as que so reconhecidas, pelos aprendentes, como necessidades a satisfazer.
Assim, ir recorrer a situaes da vida quotidiana dos alunos como forma de
introduzir e desenvolver, atravs de casos prticos, os contedos a abordar
dimenso funcional das aprendizagens. Deve privilegiar-se a designao do
mesmo docente por rea disciplinar de forma a facilitar a interdisciplinaridade e a
integrao dos contedos programticos. Esta integrao assume especial
importncia nas disciplinas da rea de formao artstica, vocacional, pr-
profissional e/ou profissional com as restantes disciplinas, reas disciplinares e
reas curriculares no disciplinares.
No 2 Ciclo ser proposta uma nova disciplina, Oficina de Artes e Ofcios,
tendo por base o referencial de competncias constantes dos documentos
Currculo Nacional do Ensino Bsico Competncias Essenciais. O programa a
adoptar na Oficina de Educao Artstica Tecnolgica - Oficina de Artes e Ofcios
visa permitir a incluso de um ou mais domnios de formao (artstico ou
vocacional) que proporcionem uma primeira abordagem no campo das artes e
ofcios, das tcnicas, das tecnologias em geral, ou ainda, a clarificao das
experincias e conhecimentos de que os alunos so detentores. Estes domnios de
formao possuem um programa discriminando competncias, contedos, nveis
de desempenho actividades e recursos.
A distribuio da carga horria deve ser definida de forma a permitir um
equilbrio entre as disciplinas de carcter mais prtico e as de carcter mais
terico e de modo a permitir o desenvolvimento de actividades necessrias
construo de objectivos de aprendizagem, tais como, actividades de superao,
reorientao, aprofundamento de contedos ou, apenas, para a avaliao
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diagnostica e aquisio de pr-requisitos. Considera-se tambm necessrio que o
horrio seja distribudo quer pelo turno da manh, quer pelo turno da tarde, j
que a retaguarda familiar em muitos casos deficitria, permanecendo assim os
alunos mais horas na escola, ou seja mais acompanhados.
A carga curricular de Educao Fsica dever ser reforada com a rea
especfica da natao por ser uma disciplina que tem como objectivo o
desenvolvimento de competncias nos domnios fsico e motor visando a
promoo de hbitos de qualidade de vida, de sade e de bem-estar e ser,
tambm, normalmente, do agrado deste tipo de alunos.
As TIC devem ser trabalhadas em todas as disciplinas e de acordo com os
projectos individuais dos alunos.
2.1.6 Cursos de Educao e Formao
Educao e Formao de Adultos a)
Designao Grau de Ensino COMPONENTES DO
CURRCULO
Tipo B1
Equivalncia ao 1 Ciclo do Ensino Bsico
Linguagem e
Comunicao
Matemtica para a Vida
Cidadania e
Empregabilidade
Lngua Estrangeira
(Ingls)
Tecnologias de
Informao e
Comunicao
Tipo B2 Equivalncia ao 2 Ciclo do Ensino Bsico
Tipo B3 Equivalncia ao 3 Ciclo do Ensino Bsico
a) Cursos nocturnos e destinados a adultos que pretendem adquirir equivalncias ao 1, 2 e 3 ciclos.
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CEF Operador de Fotografia
O Agrupamento oferece a possibilidade, aos jovens com o 8 ano de
escolaridade ou 9 ano sem aprovao, e com idade igual ou superior a 15 anos,
de concluso da escolaridade obrigatria e o prosseguimento do percurso escolar,
atravs do CEF - Operador de Fotografia. Este visa preparar os jovens com as
competncias escolares e profissionais especficas do curso de Operadores de
Fotografia de forma a possibilitar-lhes a entrada no mundo activo de mercado de
trabalho.
As matrizes curriculares e a avaliao desenvolvem-se de acordo com a
legislao em vigor.
2.2 Critrios para a constituio de turmas
A constituio de turmas deve, em primeiro lugar, obedecer legislao em
vigor.
Em qualquer dos nveis de ensino, devero prevalecer critrios de ordem
pedaggica nomeadamente:
Dar continuidade ao mesmo grupo de alunos ao longo dos trs ciclos do
ensino bsico, salvo as excepes que vierem a ser aprovadas em
Conselho Pedaggico;
A distribuio dos alunos pelas turmas dever ser feita de forma a
manter o equilbrio relativamente idade e sexo;
A distribuio dos alunos retidos far-se- de forma equilibrada pelas
vrias turmas, tendo em ateno o seu nvel etrio;
Sero tomadas em considerao as indicaes escritas dos Educadores,
dos Professores do primeiro ciclo, dos Conselhos de Turma no segundo
e terceiro ciclos e dos Encarregados de Educao, desde que estas no
contrariem as normas estipuladas.
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2.3 Critrios para a distribuio do servio docente
No mbito da distribuio de servio docente, reafirma-se o primado da
importncia fulcral do aluno na escola, pelo que as preferncias dos docentes
apenas devero ser tomadas em conta quando no colidam com os objectivos da
escola enquanto instituio, no prejudiquem o seu bom funcionamento nem
contrariem as disposies legais e regulamentares.
Assim, devem ser seguidos os seguintes critrios gerais: a responsabilidade
ltima da elaborao dos horrios e consequente distribuio de servio da
competncia do Conselho Executivo; procurar-se- manter a continuidade do
professor na turma, desde que no haja motivos que aconselhem a sua
substituio; em caso de igualdade de situaes, ter prioridade na atribuio de
turma, no primeiro ciclo, o professor com mais tempo de servio continuado no
Agrupamento; a distribuio de nveis pelos vrios professores do grupo/disciplina
dever ser equilibrada.
Em relao aos segundo e terceiro ciclos, um aspecto importante a ter em
conta na distribuio do servio docente a necessidade de limitao do nmero
de turmas com que cada professor trabalha. Um professor no dever ter mais do
que sete turmas e s em situaes excepcionais dever ter oito. Estas orientaes
apenas no so aplicadas quando a componente lectiva dos professores e as
cargas horrias das disciplinas o no permitirem.
A constituio de equipas educativas, isto , grupos de professores das
diversas reas e disciplinas a quem so atribudas, aproximadamente, as mesmas
turmas, deve ser claramente privilegiada. Com esta orientao pretende-se
facilitar o trabalho cooperativo ao nvel dos Conselhos de Turma. Estas equipas
devem manter-se ao longo de cada ciclo, na medida do possvel.
O cargo de director de turma dever ser atribudo, na medida do possvel,
aos professores do quadro. Deve ser privilegiada a continuidade da turma.
A rea curricular no disciplinar de Estudo Acompanhado, no segundo ciclo,
dever ser leccionada por dois professores de reas diferentes, sendo um deles,
obrigatoriamente, da rea das cincias experimentais; no terceiro ciclo, seguindo
o projecto j assinado com o Ministrio da Educao no mbito do Plano de Aco
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da Matemtica, o docente de Matemtica da turma dever ter prioridade na
atribuio da rea de Estudo Acompanhado.
A rea de Formao Cvica dever ser leccionada pelo respectivo director de
turma.
A rea de Projecto, tanto no segundo ciclo como no terceiro, poder ser
distribuda a professores de qualquer rea disciplinar da respectiva turma,
excepo do oitavo ano em que dever ser atribuda ao docente de TIC, de
acordo com Despacho de vinte e sete de Junho de dois mil e sete.
Os tempos supervenientes nos termos da tabela do nmero um do
Despacho 13781/2001 e as horas de componente no lectiva dos docentes de
Matemtica, envolvidos no projecto antes referenciado, sero destinadas
exclusivamente ao trabalho nas suas reas especficas e ao desenvolvimento do
respectivo projecto. Os docentes de Matemtica nos seus tempos supervenientes,
prestaro apoio educativo aos alunos em sala de aula, na forma de parceria, em
quarenta e cinco minutos da aula de Matemtica. No terceiro ciclo, em ltimo
caso, poder ser prestado em quarenta e cinco minutos de Estudo Acompanhado.
Assim, na elaborao dos horrios dos professores esta deve ser uma das
prioridades.
Estes critrios devem ser desenvolvidos no cumprimento rigoroso da
legislao em vigor.
2.3.1 Distribuio do cargo de Direco de
Turma
Considerando que a funo de Director de Turma incorpora um conjunto de
vertentes de actuao, nomeadamente as de coordenador do conselho de turma,
gestor/coordenador do projecto curricular da turma e interlocutor/mediador
privilegiado entre professores, alunos e encarregados de educao, deve haver a
preocupao de, sempre que possvel, nomear um director de turma com o
seguinte perfil: ser, preferencialmente, professor do quadro da escola; leccionar
totalidade ou maioria dos alunos da turma; ser um docente com facilidade de
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comunicao / relacionamento interpessoal capaz de criar climas de empatia entre
os vrios intervenientes no processo educativo; trabalhar em equipa e ter
competncias de liderana e coordenao. Dever ter carcter de rotatividade,
salvaguardando-se casos excepcionais devidamente ponderados pelo Conselho
Executivo.
2.3.2 Plano Anual de Ocupao de Tempos
Lectivos
O Plano de Ocupao dos Tempos Escolares (OTE) dos alunos enquadra-se no
estipulado no despacho n. 13599/2006, com as alteraes que lhe foram
introduzidas pelos despachos 17860/2007, 19117/2008 e pelo Despacho 11120-
B/2010.
Visa criar as condies necessrias para a ocupao plena dos alunos deste
Agrupamento, durante o seu horrio lectivo, na situao de ausncia do docente
titular de turma/disciplina.
Pretende-se que a operacionalizao deste plano seja um instrumento
organizativo capaz de contribuir para assegurar o aproveitamento eficiente e
racional dos recursos humanos existentes nas escolas, garantindo o
acompanhamento educativo dos alunos durante o perodo de permanncia no
espao escolar.
Continuam a verificar-se constrangimentos, dificuldades e limitaes na
implementao deste Plano. Assumindo alguma relevncia a escassez de recursos
humanos ao nvel do pr-escolar e no 1. CEB, no 2 e 3 Ciclos a questo
recorrente das instalaes, ou, melhor, a falta delas, que marcar, de forma
indelvel quer a quantidade quer a qualidade e diversidade das actividades de
ocupao a proporcionar.
Deve realar-se que na Escola Bsica 2, 3 de Valongo todas as turmas ocupam
uma sala fixa, deslocando-se, apenas, para salas especficas s disciplinas de Ed.
Musical, Ed. Fsica, Ed. Visual, Oferta da Escola e EMRC. Estas decorrem,
normalmente, em turno contrrio. No turno da manh as salas fixas esto todas
ocupadas, ficando duas livres, no turno da tarde. Assim, em determinados
momentos h actividades de enriquecimento que no se podem realizar devido
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falta de espao, havendo, inclusive, actividades de apoio e aulas a decorrer na
sala de trabalho dos docentes e actividades de apoio no Refeitrio. A atribuio
de duas salas pr-fabricadas por parte da Dren veio permitir atribuir uma sala ao
Ensino Especial, mas em relao s restantes actividades as dificuldades
continuam.
OPERACIONALIZAO
1. NO PR-ESCOLAR
Com recurso bolsa de horas de trabalho de estabelecimento definidas e s
instalaes / salas existentes, est garantido o prolongamento de horrio.
2. NO 1. CEB
Em relao substituio dos professores, esgotados os recursos humanos
disponveis (isto docentes de apoio e outros sem servio lectivo), os alunos
sero distribudos pelas outras turmas em actividade, prioritariamente pelas do
mesmo ano de escolaridade e, depois, pelas dos mais prximos.
3. NOS 2. E 3. CICLOS
A bolsa de docentes resultante das horas de reduo ao abrigo do art. 79 do
ECD e das horas de trabalho de estabelecimento permitir a ocupao dos alunos
na ausncia dos docentes.
Descreve-se, de seguida, como se vai proceder no caso de ausncia de um
docente:
3.1. SITUAES DE AUSNCIA PREVISTA
3.1.1.A Permuta
Ser permitida a permuta, como estratgia propiciatria do cumprimento do
currculo e dos programas de cada disciplina/rea, na observncia das seguintes
normas:
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a) No incio do ano lectivo, os directores de turma devem informar os alunos e
os pais e/ou encarregados de educao sobre a possibilidade de ocorrerem
permutas.
b) A iniciativa da permuta deve partir do professor cuja ausncia seja
previsvel.
c) Com antecedncia, o docente deve contactar outro professor do Conselho
deTurma ou do respectivo Grupo disciplinar, que com ele possa permutar.
d) Confirmada a possibilidade de permuta, o docente deve informar os alunos
directamente ou atravs do director de turma ou do delegado de turma at ao
incio do ltimo tempo lectivo da turma no dia anterior.
e) O mesmo docente deve confirmar, com 48 horas de antecedncia, no
mnimo, a exequibilidade da permuta e outra informao relevante sobre a
mesma, preenchendo um impresso prprio, onde todos os professores declaram
que aceitam a permuta, que ser entregue na Direco.
f) As aulas permutadas entre docentes do Conselho de Turma devem ser
sumariadas no livro de ponto na hora em que efectivamente decorreram,
respeitando a numerao sequencial. A disciplina substituda colocada entre
parnteses e deve ser registada a disciplina efectivamente leccionada.
g) A permuta nunca poder representar alterao da mancha horria semanal
dos alunos.
h) A permuta no representa qualquer falta para o docente.
3.1.2 Plano de Aula de Substituio
No caso de no ser possvel efectuar a permuta de aulas e a fim de
operacionalizar o que est determinado, o professor deve comunicar a inteno
de faltar com, pelo menos, cinco dias de antecedncia, entregando na Direco o
Plano de Aula, para que um professor da mesma rea disciplinar lhe possa dar
cumprimento, caso esteja disponvel.
O Livro de Ponto da Turma ser assinado pelo professor substituto que
sumariar a matria efectivamente leccionada e numerar a lio
sequencialmente relativamente disciplina substituda.
Ser marcada falta ao professor substitudo.
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Caso no seja possvel afectar um professor da mesma rea disciplinar a esta
aula, recorrer-se- Bolsa de Professores para Substituio, procedendo-se como
nos casos de falta imprevista.
3.2 SITUAES DE AUSNCIA IMPREVISTA
Nestas situaes recorrer-se- obrigatoriamente aos professores que fazem
parte da Bolsa de Professores para Substituio que, como foi aprovado pelo
Conselho Pedaggico, sero convocados pela seguinte ordem: 1. Docentes do
Conselho de Turma; 2 Docentes da disciplina; 3. Docentes do quadro com
horrio incompleto 4 Restantes docentes. A aplicao destas regras ser avaliada
periodicamente e, caso se verifique sobrecarga de servio de alguns docentes,
introduzir-se-o ajustamentos de forma a assegurar uma distribuio o mais
equitativa possvel.
Nestas substituies, devido s condies fsicas da escola, as actividades de
substituio decorrero, por regra, nos espaos em que a aula normal iria
decorrer, com as excepes das aulas (prticas) em turno contrrio.
O professor seleccionado para realizar actividades educativas de substituio
deve dirigir-se para a sala onde se encontra a turma, registar no livro de ponto o
sumrio (que deve sintetizar com objectividade as actividades realizadas) e
marcar eventuais faltas dos alunos; a lio no numerada mas o sumrio deve
ser registado pelos alunos no caderno dirio.
2.4 Critrios para a organizao dos horrios
O horrio de funcionamento do estabelecimento de educao pr-escolar
ser fixado antes do incio das actividades de cada ano, sendo ouvidos,
obrigatoriamente, para o efeito, os pais e encarregados de educao ou os seus
representantes, os educadores e a autarquia.
O 1 ciclo funciona em regime normal.
Os 2 e 3 ciclos funcionam em regime de desdobramento dada a
inexistncia de espaos que tornem possvel o funcionamento em regime normal.
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A organizao dos horrios dos alunos dever obedecer a uma lgica de
natureza pedaggica e so organizados de acordo com a carga lectiva curricular
semanal de cada disciplina ou rea disciplinar definida na matriz curricular.
As tabelas seguintes demonstram como devero ser distribudos os blocos
de aulas e os intervalos.
2 E 3 CICLOS
MANH
TARDE
ENTRADA
SADA
ENTRADA
SADA
1 Bloco
(2 tempos)
8.20
9.50 1 Bloco
(2 tempos)
13.30
15.00
Intervalo de 20 minutos Intervalo de 10 minutos
2 Bloco
(2 tempos)
10.10
11.40 2 Bloco
(2 tempos)
15.10
16.40
Intervalo de 10 minutos Intervalo de 20 minutos
3 Bloco
(2 tempos) 11.50 13.20
3 Bloco
(2 tempos)
17.00
18.30
Na elaborao dos horrios dos alunos dos 2 e 3 ciclos deve-se ter em
conta o seguinte:
Ser conveniente que, por regra, o horrio de cada turma no ultrapasse o
equivalente a 4 blocos num mesmo dia e se atenda natureza dominante
dos tipos de actividades em que os alunos estaro envolvidos vrias horas
seguidas;
Os horrios das turmas sero distribudos em perodos da manh ou da
tarde coexistindo at trs vezes por semana a carga lectiva distribuda ao
longo de todo o dia. As disciplinas de carcter prtico devem ser
leccionadas, preferencialmente, no turno contrrio;
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de evitar que as aulas de Lngua Portuguesa, Matemtica, Lnguas
Estrangeiras e Educao Fsica, mesma turma, tenham lugar em dias
consecutivos;
As aulas de Lngua Estrangeira II no devem ser leccionadas em tempos
lectivos consecutivos Lngua Estrangeira I e vice-versa;
Se possvel, deve-se proceder libertao do ltimo tempo da manh e
primeiro da tarde, em dois dias da semana para reunies de articulao
curricular ou pedaggica.
Na elaborao dos horrios dos docentes deve-se ter em conta o seguinte:
No devem incluir mais de trs blocos ou seis segmentos lectivos
consecutivos, nem devem incluir mais de oito segmentos lectivos dirios;
Na medida do possvel, devero ser criados tempos especficos para o
trabalho cooperativo dos Conselhos de Turma.
2.5 Orientaes para as reas Curriculares No
Disciplinares
REA DE PROJECTO
A rea de Projecto visa a concepo, realizao e avaliao de projectos,
atravs da articulao de saberes de diversas reas curriculares em torno de
problemas ou temas de pesquisa ou de interveno, de acordo com as
necessidades e interesses dos alunos. (Decreto-lei n6/2001)
Cada turma ter um projecto especfico, de acordo com as suas
caractersticas e a situao pedaggica.
As actividades a desenvolver no tempo lectivo prprio da rea de Projecto
devero promover a articulao de saberes de diversas reas curriculares,
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contextualizando-os e fazendo a ligao terico-prtica. Pretende-se tambm que
estes saberes faam sentido noutros contextos, fora da sala de aula. Interessa
aqui todo o processo (o modo como o conhecimento construdo e utilizado) e
no apenas o produto final.
As metodologias a utilizar tero de permitir que as aprendizagens dos
alunos se desenvolvam por esforo prprio; retiram ao professor o papel de
transmissor de conhecimentos; o grau de conhecimento do aluno, seja ele qual
for, sempre um recurso. Contudo, o professor no tem um papel subalterno
pois o elo de ligao interactiva, sistemtica e planificada, entre o aluno e o
saber. Ao aluno exige-se um papel activo, colocam-se desafios, j que o
conhecimento um processo dinmico e interactivo.
Esta construo do saber por parte do aluno valoriza a pesquisa, e o meio
local um recurso a aproveitar, no s como fornecedor de informao mas
tambm como possvel destinatrio dos projectos.
Nos projectos a desenvolver dever existir interaco com outras reas
curriculares disciplinares e no disciplinares, aumentando assim os recursos
educativos e concretizando a aplicao de saberes noutros contextos por parte
dos alunos. Mas a rea de Projecto deve ser autnoma. A interaco com outras
reas no pode implicar a escolha obrigatria de um tema central, nem uma
obrigatoriedade de contribuio de todas as disciplinas, sob pena de os projectos
no se poderem desenvolver por condicionalismos do modo de funcionamento
pedaggico e didctico das disciplinas.
O desenvolvimento da rea de Projecto assume especificidades prprias
de acordo com as caractersticas de cada ciclo, sendo da responsabilidade do
professor titular da turma, no caso do 1 ciclo, e do conselho de turma no caso
do 2 e 3 ciclos. (Decreto-lei 6/2001)
ESTUDO ACOMPANHADO
De acordo com o Decreto-lei n 6/2001, o Estudo Acompanhado visa a
aquisio de competncias que permitam a apropriao pelos alunos de mtodos
de estudo e de trabalho e proporcionem o desenvolvimento de atitudes e de
capacidades que favoream uma cada vez maior autonomia na realizao das
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aprendizagens. uma rea que procura responder necessidade de se ensinar
os alunos a Aprender a Aprender e de se organizarem contextos educativos que
estimulem aprendizagens significativas.
O Estudo Acompanhado nasce como rea curricular eminentemente
transversal onde o Aprender a Aprender objectivo estruturante. Assim sendo,
no se pode reduzir o Estudo Acompanhado a uma sala de estudo ou de
explicaes mas deve ser, sobretudo, um espao de consciencializao da
vontade, de desafio consigo prprio e com os outros, um local de recolha de
informao e de pesquisa, um local de aprendizagem de tcnicas e mtodos de
trabalho e estudo.
No 1 ciclo, com a designao de Apoio ao Estudo, a gesto e planificao
desta rea discutida em Conselho de Docentes, sendo a sua operacionalizao
da responsabilidade do professor titular de turma e trabalhada de forma
interdisciplinar na prtica pedaggica.
FORMAO CVICA
A educao deve visar o pleno desenvolvimento da personalidade humana e o reforo
dos Direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreenso, a
tolerncia e a amizade entre todas as naes
Declarao Universal dos Direitos do Homem, 1948 (Artigo 26, 2)
A sociedade actual exige que a escola ensine, eduque e forme os alunos de
modo a torn-los cidados autnomos, solidrios e intervenientes e a
proporcionar-lhes uma realizao pessoal to plena quanto possvel.
A Formao Cvica, como espao privilegiado para o desenvolvimento da
educao para a cidadania, visando o desenvolvimento da conscincia cvica dos
alunos , indubitavelmente, a rea curricular mais indicada para se fazer a
abordagem de temas que proporcionem um trabalho de reflexo, de participao
crtica e de interveno no meio, interior ou exterior escola.
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A seleco dos temas a tratar em cada turma dever atender s
caractersticas dos alunos, aos seus interesses e s necessidades de formao
previamente diagnosticadas.
As Relaes Interpessoais, a Educao para os Direitos Humanos, a
Educao para a Sade, a Educao Ambiental so algumas sugestes de
possveis problemticas a debater no espao da Formao Cvica.
de salientar a importncia da realizao de assembleias de turma e de
representantes de turma.
2.6 Oferta da Escola
Quanto ao meio bloco opcional a decidir pela escola, no 5 ano privilegiou-
se as Tecnologias de Informao e Comunicao, devido importncia que esta
rea tem vindo a assumir no Mundo.
Nos 6 e 7 anos, a deciso da atribuio do meio bloco ser do Conselho
Pedaggico, na sua ltima reunio do ano lectivo. Poder ser atribudo como
reforo horrio de uma disciplina curricular ou como componente formativa
complementar. No primeiro caso, o Conselho Pedaggico dever tomar em
especial considerao as situaes de incumprimento das planificaes ou de
elevado insucesso e o parecer fundamentado dos conselhos de turma. No
segundo caso, dever ser tomada em considerao a pertinncia da componente
para o desenvolvimento do projecto educativo. Admite-se que a atribuio do
meio bloco possa ser diferente de turma para turma.
2.6.1 Oficina Experimental
No 8 Ano, o meio bloco opcional a decidir pela escola atribudo a uma
OFICINA EXPERIMENTAL que pode ser leccionada por professores dos grupos 510
(Fsica e Qumica) e/ou 520 (Cincias Naturais)
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Esta actividade surge como forma de consolidar saberes no domnio
cientfico e tornar os alunos conscientes do papel das cincias na explicao de
fenmenos no mundo que os rodeia. Pretende tambm desenvolver competncias
relacionadas com o trabalho de laboratrio no s ao nvel da execuo mas
tambm da planificao e organizao.
O tema central - A gua - apresentado com algumas questes -
problema contextualizadas no dia-a-dia para as quais se pretende encontrar
respostas, levando os alunos a entender as cincias como algo prximo e
necessrio ao desenvolvimento da sua formao pessoal e social (educao do
consumidor, impacto das actividades humanas no ambiente, rigor e honestidade
na ponderao de argumentos).
So feitas propostas de trabalho como forma de resposta s questes
colocadas mas a explorao do tema pode ser mais vasta e, dependendo dos
alunos, pode (e deve) ser aprofundada utilizando outras situaes, cativando os
alunos para o estudo das cincias e proporcionando-lhes um maior
desenvolvimento de atitudes e valores no mbito da Cincia Tecnologia
Sociedade Ambiente.
OBJECTIVOS:
desenvolver o interesse, a curiosidade e o gosto pelo estudo das Cincias;
desenvolver competncias no domnio do conhecimento, raciocnio,
comunicao e atitudes;
proporcionar a vivncia de situaes experimentais utilizando materiais do
dia a dia;
proporcionar situaes de transversalidade de conhecimentos nas
diferentes reas;
complementar o ensino das Cincias numa vertente mais prtica e ldica.
TEMA : A GUA
UNIDADE INICIAL
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CONTEDOS COMPETNCIAS ESPECFICAS
O ALUNO DEVE SER CAPAZ DE::
INTRODUO S PRTICAS LABORATORIAIS:
material de laboratrio
regras de segurana
sinais de perigo e advertncia
procedimentos em caso de acidente
reconhecer a necessidade da utilizao de
regras de segurana no manuseamento de
produtos qumicos;
identificar smbolos, sinais de perigo e
advertncia;
conhecer e utilizar em segurana algum
material de laboratrio;
conhecer as regras bsicas de interveno em
caso de acidente.
MEDIO DE GRANDEZAS FSICAS
(utilizando preferencialmente a gua)
volume
massa
tempo
temperatura
reconhecer que para efectuar a medida de uma
mesma grandeza existem vrios processos;
utilizar instrumentos de medida;
ler e/ou interpretar os valores obtidos;
reconhecer a existncia de outros sistemas de
unidades;
reconhecer que a evoluo tecnolgica
acompanha a evoluo do conhecimento e
vice-versa.
Notas:
nas regras de segurana e nos sinais de perigo exemplificar com os
reagentes qumicos e referir os procedimentos bsicos no caso de acidente
com os reagentes mais vulgares ou situaes que possam ocorrer; pode-se
tambm aproveitar para treinar o plano de evacuao da sala atendendo s
especificidades do local;
pode estabelecer-se a relao entre o litro e dm3 (ou o mililitro e o cm3)
utilizando os slidos de enchimento sendo oportuno referir tambm a
medio da distncia;
explorar a evoluo e os diferentes tipos de balana;
relembrar a diferena entre peso e massa;
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utilizar aparelhos diferentes (balana dinammetro, balana de dois pratos,
balana analtica, fita mtrica, rgua, etc.) e referir outros sistemas de
unidades para alm do S.I, fazendo a respectiva converso numrica.
para a medio do tempo pode-se construir uma ampulheta usando a gua,
fazendo aluso clepsidra.
UNIDADE 1 PORQUE IMPORTANTE A QUALIDADE DA GUA QUE CONSUMIMOS?
CONTEDOS COMPETNCIAS ESPECFICAS
O ALUNO DEVE SER CAPAZ DE::
A A gua e os seres vivos
Observao de microrganismos numa
amostra de gua de um charco
B Como se pode identificar a presena de
gua?
na respirao (sulfato de cobre anidro)
outros testes qumicos relacionados com os
seres vivos:
o CO2 na respirao
o clcio nos ossos
o hidratos de carbono (acares e
polissacardeos o amido)
o protenas (nos ossos, por exemplo)
C Como identificar a gua pura? Porque flutua
o gelo? Porque que os oceanos no congelam
na totalidade?
testes fsicos:
o determinao da massa volmica
o determinao do ponto de fuso e
do ponto de ebulio
planificar a actividade experimental;
reconhecer a presena de microrganismos
em meio aquoso;
utilizar o microscpio na observao de
microrganismos;
conhecer processos qumicos de
identificao de substncias e materiais;
conhecer propriedades fsicas como forma
de identificar substncias;
prever, experimentar, observar e discutir
resultados;
manusear equipamento de laboratrio de
acordo com as regras de segurana;
fundamentar opes na utilizao da gua
no nosso dia-a-dia;
encontrar explicaes para os diferentes
fenmenos observados.
Notas:
a gua do charco pode ser substituda por uma infuso preparada a partir de
restos de palha e/ou folhas secas;
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a observao de levedura do po pode ser tambm feita como mais uma
experincia educativa tal como a observao das clulas vegetais de epiderme
de cebola ou a observao das bactrias de iogurte;
a identificao do dixido de carbono feita recorrendo gua de cal; pode-
se aproveitar o facto da respirao ser considerada uma combusto e por
deslocao de gua determinar-se o volume de oxignio gasto numa
combusto;
o clcio pode ser identificado num osso de galinha mas tambm na casca de
um ovo, tornando-o mole;
na determinao da massa volmica utiliza-se vrios materiais lquidos e
slidos determinando o volume dos slidos pela deslocao de gua ; no final
deve-se confrontar com os valores tabelados e apontar possveis causas para
as diferenas de valor;
no ponto de fuso e de ebulio utiliza-se a gua destilada e uma soluo de
gua salgada para verificar a diferena de valores;
UNIDADE 2 A GUA E O MEIO AMBIENTE
CONTEDOS COMPETNCIAS ESPECFICAS
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O ALUNO DEVE SER CAPAZ DE::
A Porque se formam as chuvas cidas? Quais
as consequncias no meio ambiente? Como
combater as chuvas cidas?
as solues aquosas:
o caractersticas das solues
o as solues cidas e as solues
bsicas ou alcalinas o pH
B Por que razo os monumentos calcrios so
mais sensveis s chuvas cidas? Como se
formam as estalagmites e as estalactites? Como
alterar a dureza da gua?
reaco do calcrio com cido
formao de estalactites e estalagmites
determinao da dureza da gua
reduo da dureza da gua
C Como purificar a gua?
processos de separao de misturas:
o decantao
o filtrao
o cristalizao
o destilao
caracterizar solues identificando o soluto
e o solvente;
identificar o carcter qumico de diferentes
materiais;
distinguir processos qumicos de processos
fsicos;
conhecer processos fsicos para separao
de componentes de uma mistura;
planificar e organizar a actividade
experimental;
aplicar processos de separao de
misturas;
prever , experimentar, observar e discutir
resultados;
manusear equipamento de laboratrio de
acordo com as regras de segurana;
pr em aco procedimentos necessrios
para a compreenso da realidade e para a
resoluo de problemas;
propor situaes de interveno, individual
e, ou colectiva, que constituam tomadas de
deciso em face de um problema, em
contexto.
Nota:
Depois da determinao do carcter qumico das solues pode-se explorar o carcter qumico dos solos
e qual o tipo de cultura adequado.
METODOLOGIAS
O trabalho ir ser desenvolvido em torno de uma questo chave para a
qual tentar obter-se resposta mediante a execuo de um trabalho prtico. Os
alunos tero de percorrer o caminho desde a execuo at elaborao de um
relatrio final onde constaro o registo, a anlise e a concluso dos resultados
obtidos. Estes trabalhos tero como suporte uma pesquisa prvia e a troca de
impresses sobre os assuntos a abordar.
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AVALIAO
Ser realizada de acordo com o Decreto-Lei 6/2001 de 18 de Janeiro,
concretizadas no Despacho Normativo n1/2005, e segundo as orientaes
emanadas pelo Conselho Pedaggico.
2.6.2 Educao Artstica
Por deciso do Conselho Pedaggico, a disciplina artstica de opo, no 3
ciclo, Artes da Ardsia. Pesou para esta deciso a existncia na escola de
docentes com formao nesta rea e ainda o desejo de que os alunos possam
desenvolver uma componente artstica to enraizada na Histria Local de
Valongo.
Esta disciplina tem um programa especfico elaborado pelo Professor
responsvel pela sua criao, reconhecido e autorizado pelo DGIDC (Direco-
Geral de Inovao e de Desenvolvimento Curricular).
2.7 Especificaes sobre desdobramento de aulas
No 7 e no 8 ano, as turmas sero desdobradas em dois turnos para
que metade dos alunos trabalhe em Educao Tecnolgica e a outra metade na
segunda disciplina da Educao Artstica - Artes da Ardsia (trocando depois,
numa organizao equitativa ao longo do ano, semestralmente), mas em cada
uma delas a leccionao do turno respectivo estar a cargo de um nico
professor.
No tempo a decidir pela escola (oferta da escola), as turmas sero
desdobradas em dois turnos que frequentaro esta oferta quinzenalmente,
facilitando o desenvolvimento de um trabalho eminentemente prtico.
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3. Tema do Projecto
CRESCER A APRENDER
APRENDER A CRESCER
CONTEDOS TRANSVERSAIS :
Organizao Espacio-Temporal
Cidadania
Qualidade de Vida
Literacia Artstica, Cientfica e Tecnolgica
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3.1 Pr-Escolar
P R I N C P I O S D E O R G A N I Z A O
reas de Contedo
Formao Pessoal e Social
Expresso Comunicao
Representao
Conhecimento do Mundo
Favorecer a compreenso do meio natural e humano para melhorar a integrao
a criana. Sensibilizao s diferentes cincias.
Assegurar a metodologia e rigor cientfico
Educao para a sade Educao Ambiental
Domnio da linguagem oral e abordagem
escrita
Domnio da Matemtica
Domnio de Expresses
Alargar as oportunidades de comunicao
Explorar o carcter ldico da linguagem
Apropriao das diferentes funes da linguagem
Contactar com cdigos simblicos convencionais ou
convencionados Familiarizao com o cdigo
escrito Familiarizao com as novas
tecnologias
Expresso Motora Expresso Dramtica Expresso Plstica
Expresso Musical
Espao e Tempo Princpios lgicos
Medida Padres Nmero
Resoluo de problemas
Objectivos gerais L.B.S.E.
Estimular as capacidades de cada criana e
favorecer a sua formao e o desenvolvimento
equilibrado de todas as suas potencialidades
Assegurar a igualdade de oportunidades no acesso
escola e no sucesso de aprendizagem
Proceder despistagem de inadaptaes, deficincias ou
precocidades e promover a melhor orientao e encaminhamento da
criana
Princpios de organizao do ambiente educativo
Princpios de organizao do ambiente e papel do
educador
Organizao: - do grupo - do espao - do tempo
Organizao do meio
institucional
Relao com os pais e outros parceiros
educativos
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Competncias Gerais a Desenvolver no Pr-Escolar
REA DA FORMAO PESSOAL E SOCIAL
SOCIALIZAO
Desenvolver atitudes procedimentos e conceitos
Interiorizar valores espirituais morais e crticos
Desenvolver capacidade para a resoluo de problemas
Permitir a partilha e a participao democrtica
Promover o desenvolvimento da identidade
Desenvolver a sua autonomia
Desenvolver a sua. auto-estima
Desenvolver o seu esprito crtico
REA DA COMUNICAO E EXPRESSO
DOMNIO DA ORALIDADE
COMUNICAO EXPRESSIVA
Gostar de comunicar
Exprimir-se por iniciativa prpria
Articular bem as palavras
Descobrir sons e suas relaes (rimas, lengalengas, trava lnguas e poemas)
Saber articular com clareza
Compreender o funcionamento da Lngua
Ser capaz de narrar, reproduzir e inventar histrias
Adquirir novos vocbulos
Saber planear oralmente o que pretende fazer
Saber transmitir mensagens ou recados
Saber fazer perguntas e compreender as respostas
Regular a participao nas diversas situaes comunicativas (aguardar a vez
de falar, ouvir e respeitar a fala dos outros)
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Formular perguntas
Experimentar variaes expressivas da lngua oral (variar a entoao de uma
Frase, dizendo-a como quem chora, como quem pede, como quem manda,
como quem pergunta...)
COMUNICAO RECEPTIVA
Conseguir decifrar cdigos convencionais e convencionados por eles
Recolher produes do patrimnio literrio (lengalengas, adivinhas, rimas,
trava-lnguas, contos, cantares, etc.)
Participar em jogos de reproduo da literatura oral
DOMNIO DA ABORDAGEM ESCRITA
Experimentar mltiplas situaes que despertem e desenvolvam o gosto pela
leitura, lngua escrita (actividades de biblioteca de sala, de escola,
municipais, etc.)
Familiarizar-se com o cdigo escrito
Registar icnicamente
Distinguir nmeros de letras
Escrever o seu nome
Copiar letras e palavras
Identificar letras e palavras
Orientar a escrita da esquerda para a direita Imitar a escrita ( grafismos )
Gostar de livros
Interessar-se e partilhar estratgias de leituras (conto redondo, identificao
de ttulos com os contedos, identificao de nomes com personagens, etc.)
Interpretar a informao escrita (imagens, receitas, etc.)
Registar actividades
Perceber a funo informativa a necessidade / oportunidade de consulta de
livros e dos mdia
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Estar sensibilizado s novas tecnologias
Saber usar os registos udio visuais
Realizar os primeiros contactos com o computador
DOMNIO DA MATEMTICA
Orientar-se no espao e no tempo
Ser capaz de classificar, seriar, formar conjuntos
Ser capaz de representar diferentes formas e nome-Ias
Ser capaz de ordenar e reconhecer as propriedades que permitam
estabelecer uma classificao ordenada
Ter a noo de nmero e quantidade. Reconhecer o numero ordinal
Ser capaz de encontrar forma, padres e sequncias. Ser capaz de medir,
pesar e reconhecer semelhanas. Ser capaz de encontrar solues para as
questes expostas (pensar, reflectir,...)
DOMNIO DAS EXPRESSES
EXPRESSO MOTORA
Em situao de grande movimento resistir e realizar com empenho todas as
actividades
Controlar a pos