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BRASIL FOTOGRAFIA – DAS PRIMEIRAS ENGENHOCAS ÀS CÂMERAS DIGITAIS, OS REGISTROS HISTÓRICOS E FAMILIARES SOB A PERSPECTIVA DE QUEM TRABALHA NA AGU Informativo semanal da Advocacia-Geral da União Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil A arte de retratar o mundo e o tempo AS SI BR SIL L L S S L L L Para Roland Barthes, es- critor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filó- sofo francês, a fotografia faz um registro histórico de um instante que não poderá ser reproduzido. Fotogra- far, portanto, segundo ele, é imortalizar um momento. E quem sabe pela presen- ça constante dos celulares com câmeras, a mania de eternizar reuniões, épocas, tradições e costumes está cada vez mais presente em nossas vidas. Na semana em que celebramos o Dia Mundial da Fotografia, 19 de agosto, fomos ouvir de nossos colaboradores que importância eles dão para a arte de retratar tempos, pes- soas e lugares. Mas antes de entrar nos depoimentos, vamos falar um pouco de história. O Dia da Fotografia celebra a criação de um outro francês, Louis Daguerre. Em 1837, ele inventou o daguerreoti- po, primeiro equipamento capaz de produzir uma ima- gem fotográfica sem negati- vo. O processo de revelação era bastante complicado. A placa de prata do equipa- mento ficava exposta à luz por meio de uma câmara es- cura por 30 minutos até que a foto fosse fixada no papel. De lá para cá muita coi- sa mudou. Mas até chegar- mos à fotografia digital, a técnica teve que ser aper- feiçoada e os equipamentos tiveram que evoluir (veja infográfico). Com a chega- da dessa tecnologia e das redes sociais, as pessoas passaram a ter novos hábi- tos. Um estudo feito pela pesquisadora da consutoria KBCP Mary Meeker, regis- trou , em 2013, que cerca de 500 milhões de fotos foram publicadas por dia na inter- net. Os principais respon- sáveis por esse número são o Instagram, o Facebook, o Flickr e o Snapchat. Só no Instagram são 60 milhões por dia, segundo dados de 2014 do aplicativo. RECORDAÇÕES - Mas ainda há quem opine pela moderação nas redes sociais e valorize os tradicionais ál- buns de fotografia. Sidney Rosim, agente administra- tivo da PU/TO, por exem- plo, defende que a medida resguarda a intimidade. “Devemos, ao invés de pos- tar o tempo todo, continuar revelando fotos, pois ter um velho álbum de fotografias com momentos inesquecí- veis para serem apreciados pela família é sempre bom”, diz. Ana Cybelle Fernan- des, estagiária PU/RN, compartilha o gosto pelos impressos. Ela conta que tem o costume de revelar retratos, mas escolhe sem- pre aqueles que trazem as melhores lembranças. “As fotos que eu posto nas re- des sociais não precisam ter tanto significado para mim. Em contrapartida, te- nho um mural apenas com aquelas que me remetem a algo de importante”, conta. Na internet ou impres- sas, as fotografias repro- duzem uma realidade, mas cada pessoa tem um senti- mento diferente quando re- gistra um momento ou vê um retrato. Elvio Gusmão, procurador federal da PF/ MG, tenta mostrar uma vi- são diferente de algo comum quando fotografa. “Costumo dizer que uma foto boa tem que causar algum sentimen- to, quer seja de ódio ou de amor. Do contrário, não é uma boa foto”, explica. Para Sidney Rosim, agente administrativo da PU/TO, a fotografia tem um valor ainda mais sentimental e pode até fazer até o pas- sado voltar. “Podemos ter novamente aquela sensação gostosa que ficou clicada naquele momento.” Acesse www.flickr.com/ advocaciageraldauniao e confira os mais de três mil registros fotográficos da AGU na internet. Imagens: Freepik.com “Essa é uma das minhas fotos preferidas. A árvore é incrível e resistente. A copa dela atra- vessa toda rua. Fica aqui em Rio Branco, no Bairro Jardim Tropical.” Geiza de Araújo Analista administrativa - PU/AC “A foto é de minha filha engatinhan- do na sala. Fi- cou muito linda, para mim teve um enquadra- mento perfeito e registro de um momento muito es- pecial na vida de um pai” Sidney Alexandre Vidal Contador - PU/MA “Esta mostra a harmonização entre a natureza e a intervenção humana. Foi tira- da na região de restinga de Barra dos Coqueiros (SE). Pensei no convívio da fauna e flora com o homem.” Elder Vasconcelos Procurador federal - PF/SE Tecnologias na fotografia Abrindo portas - A pri- meira câmera comercial foi concebida por Da- guerre e fabricada pela Alphonse Giroux, a par- tir de 1839. A histórica portátil - Em 1900, a East- man Kodak lançou a Brownie, que tornou a fotografia um meio de registro ao alcan- ce de todos. Ela pro- porcionava fotografias de qualidade (para a época), no formato 6x6 cm, sobre rolo de filme em cassete. Instantânea – Em 1947, nos Estados Unidos, é lançada a primeira Polaroid, que “im- primia” uma foto 60 segun- dos depois de ser tirada. Nova era - A Kodak Company cria o que se considera a primeira câ- mera digital do mundo. Sem a tecnologia do LCD, era necessário colocar a fita cassete em um reprodutor portátil ligado a um computador que exibia a imagem em uma tela de TV. Nunca foi comercializada. Digital – A Sony Mavica, de 1997, foi a primeira das digitais a atingir um imenso sucesso, aboca- nhando 40% do mercado de câmeras digitais nos EUA. Ela usava disquetes para salvar as fotos. No telefone - Em 1999, quando o celular começava a se popularizar no Brasil, o Japão já tinha em suas lojas primeiro telefone com câmera, o Kyocera VP-210. Ele era capaz de armazenar 20 imagens. Fonte: Da Fotografia Analógica à Ascensão da Fotografia Digital. REBEJ, 2012. 17/08/2015 – Nº 24

AGU Brasil digital - N 24

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O Informativo AGU Brasil é uma publicação digital semanal voltada para o público interno.

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Page 1: AGU Brasil digital - N 24

BRASILFOTOGRAFIA – DAS PRIMEIRAS ENGENHOCAS ÀS CÂMERAS DIGITAIS, OS REGISTROS HISTÓRICOS E FAMILIARES SOB A PERSPECTIVA DE QUEM TRABALHA NA AGU

Informativo semanal da Advocacia-Geral da União

Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil

A arte de retratar o mundo e o tempo

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Para Roland Barthes, es-critor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e fi ló-sofo francês, a fotografi a faz um registro histórico de um instante que não poderá ser reproduzido. Fotogra-far, portanto, segundo ele, é imortalizar um momento. E quem sabe pela presen-ça constante dos celulares com câmeras, a mania de eternizar reuniões, épocas, tradições e costumes está cada vez mais presente em nossas vidas. Na semana em que celebramos o Dia Mundial da Fotografi a, 19 de agosto, fomos ouvir de nossos colaboradores que importância eles dão para a arte de retratar tempos, pes-soas e lugares.

Mas antes de entrar nos depoimentos, vamos falar um pouco de história. O Dia da Fotografi a celebra a criação de um outro francês, Louis Daguerre. Em 1837, ele inventou o daguerreoti-po, primeiro equipamento

capaz de produzir uma ima-gem fotográfi ca sem negati-vo. O processo de revelação era bastante complicado. A placa de prata do equipa-mento fi cava exposta à luz por meio de uma câmara es-cura por 30 minutos até que a foto fosse fi xada no papel.

De lá para cá muita coi-sa mudou. Mas até chegar-mos à fotografi a digital, a técnica teve que ser aper-feiçoada e os equipamentos tiveram que evoluir (veja infográfi co). Com a chega-da dessa tecnologia e das redes sociais, as pessoas passaram a ter novos hábi-tos. Um estudo feito pela pesquisadora da consutoria KBCP Mary Meeker, regis-trou , em 2013, que cerca de 500 milhões de fotos foram publicadas por dia na inter-net. Os principais respon-sáveis por esse número são o Instagram, o Facebook, o Flickr e o Snapchat. Só no Instagram são 60 milhões por dia, segundo dados de

2014 do aplicativo.

RECORDAÇÕES - Mas ainda há quem opine pela moderação nas redes sociais e valorize os tradicionais ál-buns de fotografi a. Sidney Rosim, agente administra-tivo da PU/TO, por exem-plo, defende que a medida resguarda a intimidade. “Devemos, ao invés de pos-tar o tempo todo, continuar revelando fotos, pois ter um velho álbum de fotografi as com momentos inesquecí-veis para serem apreciados pela família é sempre bom”, diz.

Ana Cybelle Fernan-des, estagiária PU/RN, compartilha o gosto pelos impressos. Ela conta que tem o costume de revelar retratos, mas escolhe sem-pre aqueles que trazem as melhores lembranças. “As fotos que eu posto nas re-des sociais não precisam ter tanto signifi cado para mim. Em contrapartida, te-

nho um mural apenas com aquelas que me remetem a algo de importante”, conta.

Na internet ou impres-sas, as fotografi as repro-duzem uma realidade, mas cada pessoa tem um senti-mento diferente quando re-gistra um momento ou vê um retrato. Elvio Gusmão, procurador federal da PF/MG, tenta mostrar uma vi-são diferente de algo comum quando fotografa. “Costumo dizer que uma foto boa tem que causar algum sentimen-to, quer seja de ódio ou de amor. Do contrário, não é uma boa foto”, explica.

Para Sidney Rosim, agente administrativo da PU/TO, a fotografi a tem um valor ainda mais sentimental e pode até fazer até o pas-sado voltar. “Podemos ter novamente aquela sensação gostosa que fi cou clicada naquele momento.”

Acesse www.fl ickr.com/advocaciageraldauniao e confi ra os mais de três mil registros fotográfi cos da AGU na internet.

Imag

ens:

Fre

epik.

com

“Essa é uma das minhas fotos preferidas. A árvore é incrível e resistente. A copa dela atra-

vessa toda rua. Fica aqui em Rio

Branco, no Bairro Jardim Tropical.”Geiza de Araújo Analista administrativa - PU/AC

“A foto é de minha fi lha engatinhan-do na sala. Fi-cou muito linda, para mim teve um enquadra-

mento perfeito e registro de um

momento muito es-pecial na vida de um pai”Sidney Alexandre VidalContador - PU/MA

“Esta mostra a harmonização entre a natureza e a intervenção humana. Foi tira-da na região de

restinga de Barra dos Coqueiros (SE).

Pensei no convívio da fauna e fl ora com o homem.”Elder VasconcelosProcurador federal - PF/SE

Tecnologiasna fotografi a

Abrindo portas - A pri-meira câmera comercial foi concebida por Da-guerre e fabricada pela Alphonse Giroux, a par-tir de 1839.

A histórica portátil - Em 1900, a East-man Kodak lançou a Brownie, que tornou a fotografi a um meio de registro ao alcan-

ce de todos. Ela pro-porcionava fotografi as de qualidade (para a época), no formato 6x6 cm, sobre rolo de fi lme em cassete.

Instantânea – Em 1947, nos Estados Unidos, é lançada a primeira Polaroid, que “im-primia” uma foto 60 segun-dos depois de ser tirada.

Nova era - A Kodak Company cria o que se

considera a primeira câ-mera digital do mundo. Sem a tecnologia do LCD, era necessário

colocar a fi ta cassete em um reprodutor portátil

ligado a um computador que exibia a imagem em uma tela de TV. Nunca foi comercializada.

Digital – A Sony Mavica, de 1997, foi a primeira das digitais a atingir um imenso sucesso, aboca-nhando 40% do mercado de câmeras digitais nos EUA. Ela usava disquetes para salvar as fotos.

No telefone - Em 1999, quando o celular começava

a se popularizar no Brasil, o Japão já tinha em suas lojas

primeiro telefone com câmera, o Kyocera VP-210. Ele era capaz de armazenar 20 imagens.

Fonte: Da Fotografia Analógica à Ascensão da Fotografia Digital. REBEJ, 2012.

17/08/2015 – Nº 24

Page 2: AGU Brasil digital - N 24

Informativo AGUBRASIL17/08/2015 – Nº 24

Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]

[email protected](61) 2026-8524

Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira

Coordenação: Bárbara Nogueira

Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá

Redação: Rebeca Ligabue

Diagramação: Renato Menezes, Bruno San e Roberto Ferreira

Assessoria de Comunicação

Social

Os membros AGU que atuam no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) reuniram em uma publicação es-pecial o entendimento consolidado para assegurar o direito à assis-tência social. Em parceria com a Escola da AGU, a Consultoria Ju-rídica junto ao órgão lançou a re-vista “LOAS - Comentários à Lei Orgânica da Assistência Social Co-mentada”.

O lançamento ocorre pelas co-memorações dos dez anos do Sis-tema Único de Assistência Social (Loas), criado com o objetivo de assegurar a efetivação dos disposi-tivos constitucionais de garantia do direito à assistência social.

A obra traz contribuições dos advogados públicos da Conjur para o entendimento jurídico e para so-lucionar divergências de interpre-tação entre os entes responsáveis pela sua execução na área de assis-tência social.

A consultora jurídica junto ao MDS, Vanessa Mazali, desta-ca na apresentação da revista que a publicação estuda os comandos previstos nos artigos 203 e 204 da Constituição Federal, que estabele-cem os objetivos e a organização da assistência social.

“Como diretrizes de orga-nização da assistência social, a Constituição Federal estabeleceu a descentralização político-adminis-trativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal , e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades benefi centes e de assis-tência social”, ressalta a advogada.

Colaborou Wilton Castro

CAPACITAÇÃO

Conjur/MDS lança livro

A AGU defendeu, durante sessão ordinária do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), no fi nal do mês passado, a edição de uma resolução que discipline recomen-dações aos membros do Ministério Público de modo a evitar a expedição de recomen-dações ministeriais para órgãos jurídicos. A Advocacia-Geral entende que tais orien-tações interferem na atividade-fi m de advo-gados públicos, o que seria inconstitucional.

“Temos relato de que que membros do MP destinaram recomendações à advocacia pública federal em sua atividade própria de consultoria e de assessoramento jurídico. A Constituição, dando a qualidade de função essencial à Justiça da advocacia pública, não permite que isso ocorra”, destacou o consul-tor da União Rui Piscitelli, responsável pelo Núcleo de Assuntos Extrajudiciais da Con-sultoria-Geral da União (Nuaex/CGU), na tribuna do CNMP.

Em entrevista ao AGU Brasil, Piscitelli fez um balanço da atuação do setor junto ao Conselho e em defesa das prerrogativas dosmembros da instituição.

AGU Brasil: O senhor foi ao CNMP pedir que sejam regulamentadas normas que im-peçam a interferência de membros do MP na atuação dos membros da AGU. Em que linhas se sustentou sua defesa?Rui Piscitelli: Os processos específi cos em que fi z sustentações orais pedem a edi-ção de resoluções que vão tratar, para todo

o Ministério Público brasileiro, do respeito às prerrogativas da AGU. Nos TACs [termos de ajustamento de conduta], por exemplo, defendemos que deve estar prevista a auto-rização prévia do advogado-geral da União quando a controvérsia envolver órgãos pú-blicos. Isso reforça a missão exclusiva da AGU de consultoria e assessoramento jurí-dicos da Administração Direta. AGU Brasil: As interferências que, no fi m das contas ferem a independência técnica da AGU, tem sido comuns?Piscitelli: Na verdade, tem diminuído bas-tante, mas ainda ocorrem. Às vezes não é só o ato de um juiz ou de um procurador da República que causa esse embaraço, mas a falta de normatização no âmbito dessas ins-tituições. Por isso, temos cobrado a edição de resoluções do CNMP e CNJ. Na regu-lamentação conseguimos evitar futuros pro-blemas para a advocacia pública, como, por exemplo, as ingerências na sua atividade fi -nalística jurídica.

AGU Brasil: A CGU publicou recentemente

duas portarias que regulamentam a atuação extrajudicial. De que tratam essas normas e que peso elas terão na atuação do Nuex?Piscitelli: A Portaria nº 12, do consultor-ge-ral da União, racionalizou e criou condições para um controle mais efetivo no cumpri-mento dos compromissos assumidos pelos órgãos públicos federais. Com a Portaria 13, também da CGU, passamos a prever uma análise jurídica para garantir a juridicidade do ato praticado pelo agente público. Com certeza isso valoriza ainda mais a atividade da nossa função essencial à Justiça. AGU Brasil: Como o senhor avalia a atua-ção do Nuex até o momento?Piscitelli: Ainda não temos quatro meses de vida, mas com certeza estamos lançando sementes para um processo que irá crescer muito. Principalmente na área da represen-tação extrajudicial, que colocará a advocacia pública federal em destaque nas suas ativi-dades de função essencial à Justiça. Desta forma, será fácil demonstrar que as prerro-gativas são necessárias para garantir um de-sempenho funcional satisfatório.

A utilização da mão de obra dos estagiários tem sido cada vez mais comum. A avaliação é da Associação Brasileira de Está-gios, que contabiliza mais de 800 mil aspirantes a profi ssionais em atividade no país. Só na AGU eles são cerca de mil, segundo a Diretoria de Gestão de Pessoas. O dia deles, 18 de agosto, é ce-lebrado esta semana e o que não faltam na instituição são histó-rias de inspiração dos aprendizes que trabalham na instituição.

Uma dessas histórias vem da Procuradoria Federal no Es-tado de Alagoas (PF/AL). A es-tudante de ensino médio Melissa Souza entrou para o estágio na

AGU ainda sem a perspectiva de uma carreira. A decisão viria após nove meses de convi-vência com os procuradores federais. Ela agora quer ser advogada.

“Esse estágio na AGU abriu muito a minha men-te, me fez enxergar o mun-do de outra forma e ter cer-teza do que eu quero fazer do meu futuro. Era o sonho de meu pai que eu fi zesse direito. Hoje, graças à minha escolha, ele está muito feliz e agradecido”, conta.

EXPERIÊNCIA - O decre-to 87.497, de 18 de agosto de 1982, (que deu origem ao Dia do Estagiário), considera es-tágio curricular as atividades de aprendizagem social, pro-fi ssional e cultural, proporcio-nadas ao estudante pela parti-cipação em situações reais de vida e trabalho de seu meio. A

vida profi ssional de muita gen-te, inclusive, começou como aprendiz.

Foi o caso da procuradora federal Fernanda Correira, da PRF5, que aprendeu nos está-gios da Procuradoria-Geral de Pernambuco e no Ministério Público Federal a desenvol-ver, segundo ela, o raciocínio

e a habilidade na escrita, hoje determinantes na carreira. A

experiência e os contatos que fez neste período a ajudou, inclusive, a conseguir o primeiro emprego, como assessora na mesma pro-curadoria na qual ela havia sido estagiária.

“Eu acho a realização de estágio atividade mui-

to importante na formação do profi ssional em direito, pois alia a teoria aprendida na faculdade à aplicação prática, permitindo ao estudante conhecer melhor a re-alidade da atividade profi ssional e tomar escolhas após formado”, avalia a procuradora.

Na versão digital do informa-tivo AGU Brasil você encontra dicas de postura profi ssional que devem ser segui-das pelo estagiário. Acesse issuu.com/agubrasil/stacks.

Pelo fi m das recomendações do MP à AGU

ENTREVISTA

Estágio: o início da vida profi ssional

O ASSUNTO HOJE É

Melissa decidiu pelo direito, para a felicidade do pai, seu Edivan

“Por aqui os estagiários con-tribuem com as atividades da unidade, auxiliando, inclusive,

na elaboração das peças pro-cessuais. Em contrapartida, nós,

advogados, buscamos colaborar com o seu crescimento técnico e profi ssional”Rodrigo Feitoza, procurador federal /AC

“O ambiente de trabalho é extre-mamente acolhedor, todos mui-to dispostos a ajudar. Quando

eu entrei me ensinaram tudo com paciência e disposição. Acredito

que irá me auxiliar, tanto no meu futuro profi s-sional, quanto no pessoal”Gabriela Rosa, estagiária na PF/RR

“Ao longo de quase dois anos aqui na procuradoria, passei por diversas áreas e a contribuição para minha formação foi mui-to importante. Vou levar comigo

aquilo que é de maior importância na vida profi ssional, o conhecimento”Adonias Araújo, estagiário na PF/GO

Foto

: Rob

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Gon

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O estágio é importante? Fotos: arquivo pessoal

Rui Piscitelli coordena o Nuex/CGU