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DIA DO TRABALHADOR Motivação trabalho é assunto em foco na AGU /02 AGU Originalidade na hora dar o nome /08 DIA DAS MÃES Mãe, sinônimo de amor /14 BRASIL Informativo semanal da Advocacia-Geral da União 02/05/2016 – Nº 52

AGU BRASIL N 52

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O Informativo AGU Brasil é uma publicação digital semanal voltada para o público interno.

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DIA DO TRABALHADOR

Motivação trabalho é assunto em foco

na AGU /02

AGU

Originalidade na hora dar o nome /08

DIA DAS MÃES

Mãe, sinônimo

de amor /14

BRASILInformativo semanal da Advocacia-Geral da União 02/05/2016 – Nº 52

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DIA DO TRABALHO DESPERTA DISCUSSÃO SOBRE DESEMPENHO E SATISFAÇÃO PROFISSIONAL

Motivação no trabalho é assunto em foco

na AGU

DIA DO TRABALHOR Primeiro de maio é Dia do Trabalhador, ou Dia do Trabalho. A Advocacia-Geral da União (AGU) aproveitou a comemo-ração desta data para celebrar o desem-penho de seus servidores e para tratar da motivação no ambiente de trabalho. Assim, funcionários que estão há mais tempo na Casa compartilham suas expe-riências profissionais e contam como se mantêm motivados ao longo da carreira no serviço público.

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Para Magda dos Santos, colaboradora na Procurado-ria Federal em Minas Ge-rais (PF-MG), o segredo da motivação está em perceber que seu trabalho é um ser-viço prestado à sociedade e que, por essa razão, deve ser feito com qualidade. “En-trei no serviço público pelos mesmos motivos de todos que batalham pela aprovação em concursos: estabilidade e salário. Depois, descobri outros valores para fazer do meu trabalho um instrumento de ajuda àqueles que pagam caro pelos serviços públicos e, quando precisam utilizá--los, são tratados com indife-rença, como se fossem ape-nas números para estatística ou papéis”, conta a servido-ra. Magda entrou no serviço público em janeiro de 1980,

e está na AGU desde 1996. Na visão de Magda, “mo-

tivação não pode ser medida pelo tempo de serviço, mas pela vontade de inovar e fa-zer o nosso melhor hoje. É preciso trabalhar com entu-siasmo e buscar nas relações de trabalho, principalmente no atendimento ao público, uma nova imagem do ser-viço público: eficiente, ágil e ético. Que essa seja nossa marca registrada”, completa a servidora.

São muitas as origens da motivação de cada servi-dor. No caso do advogado da União, Antônio Soares, o que mais preserva sua proativi-dade, ao longo de 51 anos de trabalho no serviço público, é o fato de que “a cada dia, aprendo mais sobre minha profissão. O que mais gos-

to na minha área é saber que meu serviço auxilia principal-mente na obtenção do pleno exercício das aplicações dos princípios constitucionais da economicidade, legalidade e moralidade administrativa, entre outros”. Soares atua na Consultoria Jurídica da União do Rio Grande do Sul (CJU--RS) e está na AGU desde a origem do órgão.

Entretanto, manter-se mo-tivado ao longo de anos, ou mesmo de décadas, pode ser um desafio. Tatiane Petrillo, doutora em psicologia pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e especialis-ta em gestão de pessoas, ex-plica que a motivação “é um assunto chave para o desen-volvimento das pessoas no ambiente empresarial e não está ligada a um conjunto de

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elementos específicos”. Segundo a especialista,

uma das formas básicas para desenvolver a motivação, “é buscar sempre as ‘suas’ ra-zões para trabalhar. Algumas pessoas se identificam quan-do percebem que podem pro-

mover o bem ou ajudar al-guém. Outras, por sua vez, se satisfazem com o valor ge-rado pelo trabalho, que aca-ba promovendo a inclusão de hábitos na vida pessoal, como viagens, aquisição de bens de uso e consumo, etc. Acredito

que achar o que te motiva é um grande passo inicial”. Ta-tiane defende, ainda, que es-tar motivado é um exercício diário. “Quando o servidor tenta se motivar, ele já está na direção correta”, comple-ta a doutora.

A especialista em gestão de pessoas, Tatiane Petrillo, apresenta algumas sugestões de ações que podem ser seguidas:

Como melhorar a motivação no seu ambiente de trabalho?O QUE FAZER:

• Buscar capacitação que agregue valor à carreira e, que eventualmente, possa representar crescimento profissional.• Participar de programas de qualidade de vida no trabalho.• Reforçar os laços de amizade com os colegas de trabalho.• Sentir-se importante para a equipe.

O QUE NÃO FAZER:

• Criar expectativas irreais e inalcançáveis de elementos que jamais serão possíveis naquele cargo.• Delegar ou condicionar sua própria motivação aos colegas de trabalho ou ao órgão.• Reclamar com frequência. Sentimentos negativos são desfavoráveis ao processo motivacional.

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“Não é de fora que encontramos as realizações pessoal e funcio-nal. Elas estão dentro de nós. Nossa tranquilidade pela obriga-ção cumprida e o dever profissional nos impulsionam a seguir em frente, aprendendo com nossos erros e procurando dar o melhor de nós”.

Maria de Fátima Pompilio Chefe de divisão da SAD-PE

Como você se motiva?

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“O segredo é gostar do que faz, acrescentando o ambiente, as condições de trabalho e os colegas”.Cecília Borba • Assistente técnica da informação da SAD-RS

“O que me motiva é o companheirismo e o coleguismo que encontro diariamente.”Antônio Yokoto Procurador Federal PRF1

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Originalidade na hora dar

o nome

AGU A tarefa de escolher o nome do filho não é fácil. Além de ser uma questão de gosto, é preciso decidir entre uma op-ção mais comum, ou outra com bastan-te originalidade. Quando escolhemos a alternativa mais comum, o sobrenome ajuda. Entretanto, há algumas pessoas com nomes tão únicos, que nem é pre-ciso do sobrenome para saber de quem estamos falando. Isso não quer dizer, necessariamente, que o indivíduo se incomode pela singularidade.

É o caso de Szymon Zalcman, da Supe-rintendência de Administração do Rio de Janeiro (SAD-RJ). Szymon gos-ta do nome, de origem polonesa, mas explica que, normalmente, as pessoas têm dificuldade em escrevê-lo. “Sem-pre tenho que soletrá-lo. Também te-nho que conferir os documentos, para ver se estão certos. Gosto muito dele por ser diferente”, conclui.

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Maharishe tem muito orgulho do seu nome

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Um levantamento do Tri-bunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) mostra que, a cada mês, cer-ca de 30 pessoas entram na justiça, por meio da Vara de Registros Públicos do Distri-to Federal, para solicitar a al-teração do nome. Isso ocorre devido a situações constran-gedoras ou ainda por questões mais específicas (mudança de gênero, por exemplo). Para evitar esse tipo de situação, a Lei 6015/1973 proíbe o re-gistro de prenomes suscetí-veis de expor seus portadores ao ridículo.

Mas mudar o nome não faz parte dos planos de Zodja Cristiane Medeiros, técnica de seguro social INSS (SP). “Amo o meu nome e nunca

pensei em mudar. É preciso soletrar sempre. Já ouvi mui-to ‘Vodga’, ‘Vodca’, ‘Sotya’ e outras variações. Nunca me senti constrangida, nem mes-mo quando criança”, afirma. Mesmo assim, Zodja já teve que passar por situações inu-sitadas. “Uma vez chegou uma correspondência no en-dereço do meu trabalho. O rapaz do protocolo a afixou no mural junto com um car-taz ‘Chegou correspondência para Fodja, alguém conhe-ce?’. Virou piada interna.”

Enquanto alguns se inco-modam pelo fato de o nome ser muito diferente, estranho, ou por receberem apelidos maldosos, para Maharishe de Souza, técnico de seguro so-cial INSS, o problema está na

confusão de gênero. “Os ape-lidos são uma constante na minha vida. Nunca sofri com isso. Os constrangimentos acontecem por conta do gê-nero, todos pensam que sou mulher. Por exemplo, quan-do terminei o ensino médio, meu diploma veio como fe-minino”, explica o servidor. Mesmo passando por essas situações, Maharishe gosta do nome, de origem indiana, que significa “grande sábio”. “Nunca pensei em mudá-lo. Gosto de ter um nome diferen-te, pois me sinto único e mais especial. Nunca me encontrei com outro Maharishe”, com-pleta o funcionário.

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“Meu pai leu um livro onde existia este nome, depois descobriu que tem origem russa. Quando criança, eu não gostava. Na escola, era sempre o último da chamada e quase ninguém sabia pronunciar. Alguns me cha-mavam de “amianto”, mas o apelido não pegou devido a minha estatura e porte físico. Às vezes, perguntam se tenho irmãos para ver se os nomes

deles também são diferentes.”Yanto Ferreira • Ténico administrativo PF-SE

O que você pensa sobre o seu nome?

“Meu nome é muito diferente, algumas pessoas nem conseguem pronun-ciar direito. Na escola, os professores sempre erravam e eu não gostava muito. Meus amigos me chamam de Kety porque é mais fácil. A vantagem é que não tem ninguém com um nome igual ao meu.”

Kellita de Oliveira • Recepcionista da PF-PR

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Saiba mais sobre seu nome

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou uma ferra-menta chamada Nomes no Brasil, que permite que você faça uma pesquisa detalhada sobre seu nome. Na ferramenta, é possível ver a frequência com que seu nome foi usado desde 1930, em qual estado do Brasil ele é mais utilizado e quais são os nomes mais comuns em cada década e em cada estado. A pes-quisa tomou por base o censo de 2010 e apresen-tou mais de 130 mil nomes diferentes.http://censo2010.ibge.gov.br/nomes

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A AGU promove a V Feira da Saúde nos dias 4, 5 e 6 de maio. O evento ocorrerá nas sedes I e II de Brasília e oferecerá diversas oficinas e atividades voltadas para o cuidado da saúde e para a qualidade de vida. Have-rá oficina de Power sucos, workshops para mães que têm filhos pequenos, tes-te de bioimpedância, ofi-cina de auto maquiagem, massagem expressa e spa para mãos e pés. A feira é organizada pelo AGU Mais Vida. Participe!

Feira da Saúde da AGU

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Mãe, sinônimo

de amor

DIA DAS MÃES Para o mês das mães, a AGU preparou uma série que homenageia as mais de 1,8 mil servidoras que dividem a responsa-bilidade de criar os filhos para o mundo. Mães que trabalham e vivem para supe-rar a vontade de protegê-los debaixo das asas. A cada semana, uma mãe irá contar sua história e mostrar os desafios que a maternidade exige, mas que ao mesmo tempo traz muita satisfação.

A felicidade e o drama da vida mater-na são vividos pela procuradora federal da Procuradoria Regional Federal da 2ª Região (PRF2), Alexandra Amaral. Com Felipe (25), Danillo (22), Arthur (12) e Igor (9), Alexandra afirma que as difi-culdades existem em todas as fases da maternidade. Seus filhos foram acostu-mados, desde a infância, a entender que os pais vivem uma rotina de trabalho que exigiria a ausência deles na maior parte do dia para garantir o futuro de cada um.

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Juliana Castro defende a modalidade para todas as idades

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DIA DAS MÃES

Felipe veio quando ela tinha 21 anos e estava na faculda-de de direito. Tudo foi mui-to complicado, mas ela teve a ajuda essencial do marido e da avó, que mora com eles até hoje. Danillo veio quando Alexandra se preparava para o concurso de procuradora, outra fase que exigia esfor-ço e dedicação. Quando Ar-thur e Igor chegaram, a pro-curadora já era graduada e concursada. De acordo com a mãe, Felipe era mais inde-pendente e requisitava me-nos ajuda. Danillo também usava sua autonomia. “Sem-pre foram dedicados, preci-savam apenas de um pouco de supervisão”, conta. Felipe seguiu os passos da mãe e se formou em direito e Danillo faz o curso de arquitetura.

A procuradora mora com todos os filhos e faz questão de jantar com toda a família pelo menos uma vez na se-mana e os finais de semana são tomados de compromis-sos com as crianças, impos-síveis de serem cancelados. “A convivência com eles traz muita alegria e nos faz mais comprometidos em sermos pessoas melhores”, diz.

Alexandra teve a garra de realizar os sonhos de ter sua família, a faculdade e o em-prego desejado. Para ela, a maior alegria de uma mãe é poder fazer tudo pela famí-lia e ver o sorriso no rosto de cada um. “Sempre fui uma mulher dedicada e, mesmo com as dificuldades, eu sabia que não podia deixar de lado o meu ponto de equilíbrio.

O meu lar é mais importante do que qualquer outra coisa”, esclarece.

Para ela, o principal desafio é conciliar os projetos profis-sionais e acadêmicos com os pessoais. “Acho que o exem-plo de compromisso com o trabalho é saudável, para que eles tenham no futuro esse modelo”, complementa.

Com a chegada dos filhos, tudo muda gradativamente. É preciso buscar uma rotina mais organizada e planejada, perdendo até um pouco da li-berdade. “Quando retorno ao lar, procuro dar a maior aten-ção possível às demandas de cada um. O tempo fica escas-so, mais entendo que tudo, ao final, é bem recompensado”, conclui.

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Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira

Coord. e Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá

Redação: Letícia Sá e Laís do Valle

Arte e imagens: Alex Próspero, Renato Menezes e Roberto Ferreira

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