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Enf. Mônica Saladini Sundin

Agua e Filtros-Aula

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Filtros

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  • Enf. Mnica Saladini Sundin

  • GUAGases dissolvidosFerroCondutividadeCloretosSlidos Totais DissolvidosDurezaAlcalinidadeSulfatoEndotoxinaspHSlicaBactrias

  • Cirar News Informativo Tcnico Bimestral 2004INFANTI, L. O. S., MUHLEN, S. S. Qualidade da gua hospitalar. Revista SBCC, novembro/dezembro 2002.

  • pH: a medida de concentrao de hidrognio na gua que confere caracterstica cida (7).

    Alcalinidade: indica a capacidade de reao de um meio, sendo expressa em ppm de CaCO3. originada, principalmente, por ons carbonato, bicarbonato e hidroxila. Estas trs formas so encontradas concomitantemente.

  • Gases dissolvidos: mais comuns so: dixido de carbono (CO2), oxignio (O2), nitrognio (N2), amnia (NH3) e o sulfeto de hidrognio (H2S). A presena elevada de CO2 na gua produz cido carbnico, causando a queda do pH.

    Dureza: presena de sais alcalino-ferrosos (clcio, magnsio e outros). A gua dura causa incrustaes principalmente em processos de alta temperatura e ainda precipita sabes reduzindo a eficincia da limpeza. A dureza expressa em ppm de CaCO3.

  • Slica: tem grande afinidade com clcio e magnsio, produzindo silicato de clcio e magnsio. Precipitado, forma incrustao durssima, atuando como isolante trmico.

    Sulfato presente como sulfato de clcio, magnsio ou sdio: precipitado, pode ocasionar corroso puntiforme e/ou sob depsito.

  • Condutividade: capacidade de conduzir a corrente eltrica, indicando a quantidade de slidos dissolvidos.

    Ferro: altos teores de ferro formam depsitos porosos, iniciando corroso. Nas guas brutas encontrado bicarbonato ferroso.

    Cloretos: na forma de cloretos de clcio, sdio e magnsio. O on cloreto capaz de estabelecer pontos localizados de corroso, altamente agressivos, tipo piting.

  • Slidos Totais Dissolvidos (STD): a somatria de todos os ons dissolvidos na gua, que causam condutividade. Quanto maior o STD, maior a velocidade de incrustao e corroso. expresso em NaCl.

  • gua potvel

  • gua potvel a gua para consumo humano cujos parmetros microbiolgicos, fsicos, qumicos e radioativos atendam ao padro de potabilidade e que no oferea riscos sade.

  • Qualidade da gua para LimpezaQuando a gua apresenta qualidade insatisfatria pode provocar:= oxidao no instrumental cirrgico

    = contaminao com pirognios e endotoxinas

    = oxidao na cmara das lavadoras

    = manchas nos instrumentais

  • Qualidade da gua A qualidade da gua pode impactar em diferentes eventos adversos relacionados ao reprocessamento. So eles:

    Mal funcionamento do produto da sade devido corroso de instrumentais causada por deposio de sais que podem provocar a quebra dos mesmos, assim como, provocar obstrues que impeam o processo de limpeza;

    Efeitos txicos devido interao de sais da gua com o xido de etileno;

    Reaes inflamatrias, incluindo as reaes pirognicas;

    Inativao de detergentes, desinfetantes e esterilizantes.Fonte: Silma Pinheiro, APECIH, 2010.

  • Qualidade da gua (continuao)Presena de bactrias: bactrias Gram negativas e micobactrias no tuberculosas podem crescer em qualquer tipo de gua.

    Endotoxinas: compostos orgnicos oriundos da parede celular de bactrias Gram negativas; no so destrudos pela desinfeco ou esterilizao.

    Carbono orgnico: indicao de que a gua contm material oriundo de microorganismos, plantas ou animais; sua presena em alta quantidade pode provocar alterao da colorao original do produto, interfere na efetividade dos detergentes, desinfetantes e esterilizantes. O carbono nutriente para microorganismos.Fonte: Silma Pinheiro, APECIH, 2010.

  • Qualidade da gua (continuao)pH: nveis extremos podem interferir na efetividade do detergente, principalmente, dos detergentes enzimticos.

    Dureza da gua: indicada pela concentrao de CaCO3 e causada pela presena de sais (tipicamente clcio e magnsio); pode interferir na efetividade de muitos detergentes porque os componentes da gua dura se ligam aos agentes surfactantes dos detergentes impedindo a disperso da sujidade.

    ons: cloreto, ferro, cobre e mangans so os ons de maior importncia na gua usada no processamento de artigos. Seu excesso pode manchar e provocar corroso de ao inoxidvel; desta forma a corroso torna a superfcie rugosa e permite que os microorganismos e matria orgnica se acumulem o que poder dificultar a ao de limpeza.Fonte: Silma Pinheiro, APECIH, 2010.

  • Washer-disinfectorsPart 1: General requirements, terms and definitions and tests

  • Teste de pureza qumica:- condutividade- pH- substncias oxidveis (oxidizable substances)- dureza total (clcio, magnsio, slica)- slidos totais dissolvidos- fosfato inorgnico e silicatos- cloretos

  • Teste de endotoxinas bacterianas para a gua de enxgue

    Teste de qualidade microbiolgica

  • Esterilizao de produtos para sade VaporParte 1: Requisitos para o desenvolvimento, validao e controle de rotina nos processos de esterilizao de produtos para sade

  • Recomenda-se que a gua de alimentao para produo de vapor e a gua para resfriamento direto sejam livres de contaminantes numa concentrao que poderia prejudicar o processo de esterilizao, danificar o esterilizador ou comprometer os produtos a serem esterilizados.Fonte: ISO 11.134, de 1994(substituda)

  • Valores Normais de Qualidade Fsico-Qumica da guaFonte: ISO 11.134, de 1994

    ElementoValoresMetais pesadosMenor que 0,1 mg/LpH6,5 a 8 CondutividadeMenor que 50 uS/cmFerro totalMenor que 0,2 mg/LCloretosMenor que 0,3 mg/L

  • Principais Tecnologias de Sistemas de Tratamento de gua Filtrao= Consiste basicamente, na reteno de impurezas e partculas em suspenso na gua. Atua como um coador (os elementos filtrantes normalmente so cartuchos, areia, carvo, seixos, velas ou refis).

    Purificao: = So processos mais eficientes que visam a reduo de compostos txicos dissolvidos na gua (metais pesados, bactrias, inseticidas, etc.).

    Permution

  • Fervura: elimina ( desde que dentro do tempo necessrio) quase todos os microorganismos, mas no elimina produtos qumicos.

    Destilao: a gua fervida, evaporada e condensada, atravs de resfriamento. Praticamente todos os poluentes so eliminados nesse ciclo.

    Ozonizadores: a oxidao da gua tem uma ao bactericida alta.

    Filtro de carvo ativado: o carvo ativado possui uma alta capacidade de adsoro, retendo assim, odores e sabores desagradveis da gua, principalmente o cloro.Permution

  • Purificadores por ultravioleta: eliminam microorganismos presentes na gua ( vrus, bactrias, fungos e protozorios), agindo em DNA e RNA, realizando a esterilizao da gua.

    Desmineralizao ou Deionizao de gua: esse processo, utilizado para remoo de substncias inorgnicas ( sais minerais) , que no podem ser retiradas pelos processos normais de filtrao.

    Osmose reversa: a gua produzida neste sistema bastante pura, rejeita at 98% das centenas substncias qumicas contidas na gua.

    Permution

  • Osmose reversaOKTE Engenharia e Consultoria LtdaOsmose natural(gua ou solvente da soluo menos concentradatende a passar para a soluode maior salinidadeOsmose naturalOsmose reversa(aplicao de pressono lado da soluomais concentrada revertendo a tendncianatural)

  • Sistema de Tratamento por Osmose Reversa

  • Qualidade da gua

  • RecomendaoO ideal que qualquer produto que venha a ter contato com o sistema vascular passe por enxgue final, utilizando gua de qualidade para que no deixe endotoxina residual no produto.SOBECC, 2009

  • Recomendaes para melhorar a qualidade da gua e do vaporInstalar filtros de vapor em todas as lavadoras

    Providenciar um sistema de filtragem de gua e vapor na rea de lavagem dos artigos

    Trocar a tubulao de vapor de ferro para cobre

    Utilizar gua destilada, desmineralizada ou osmose reversa

  • Este Regulamento Tcnico tem como objetivo estabelecer os requisitos para funcionamento dos servios que realizam o processamento de produtos para a sade, incluindo instrumental cirrgico, visando segurana do paciente e dos profissionais envolvidos.Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.brConsulta Pblica n 34, de 3 de junho de 2009D.O.U de 4/06/09

  • Seo XVQualidade da gua utilizada no CME

    Art. 135 A gua utilizada pelo CME deve atender aos padres de potabilidade, conforme as especificaes da Portaria/MS n. 518/2004.

    Art. 136 Na rea de limpeza do CME classe II deve existir 01 (um) reservatrio de gua destilada esterilizada ou tratada por osmose reversa para ser utilizada no ltimo enxge de produtos para sade que entram em contato com o endotlio vascular.

    Pargrafo nico: A gua esterilizada deve ser utilizada no prazo mximo de 24horas, devendo ser descartada aps este perodo e o reservatrio submetido a desinfeco antes de nova utilizao.

    Art. 137 A gua utilizada no processo de gerao do vapor das autoclaves deve atender as especificaes do fabricante da autoclave.

  • Consideraes FinaisElaborar Procedimento Operacional Padro para Controle da gua:

    POPs STERILAB

  • STERILAB PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO PARA CONTROLE DE QUALIDADE DA GUAPOP N: 54Data: 10/2010Verso: 2Pgina 1 de 3OBJETIVO: Estabelecer procedimentos para o controle e vigilncia da qualidade da gua para consumo humano, gerao de vapor para a autoclave de esterilizao e lavagem de produtos mdicos, estabelecendo seus parmetros microbiolgicos e fsico-qumicos.

  • Procedimentos, Aes Preventivas e CorretivasPara controle da qualidade da gua de consumo humano

    Para controle da qualidade da gua do gerador de vapor da autoclave

    Para controle da qualidade da gua do sistema de osmose reversa

  • STERILAB PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO PARA MANUTENO DO SISTEMA DE OSMOSE REVERSAPOP N: 46Data: 10/2010Verso: 4Pgina 1 de 4OBJETIVO: Estabelecer procedimentos para a manuteno do sistema de osmose reversa preservando seu funcionamento adequado e promovendo abastecimento de gua de elevada pureza qumica e microbiolgica para a Unidade de Reprocessamento e Unidade de Esterilizao a Vapor.

  • Procedimentos, Aes Preventivas e Corretivas

    Manuteno preventiva diria, mensal, trimestral e semestral

    Qualificao de desempenho do sistema anualmente

  • [email protected]