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ESCOLA DE COMUNICAÇÃO,NEGÓCIOS E DIREITO Curso de Direito _____________________________________________________________________________ Rua Emílio Moreira, nº 601 – Praça 14 de Novembro – (92) 3212-5085 Disciplina: CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO – 2014-2 - TIPO 1 Turma: Data da prova: Professor(a): Denison Melo de Aguiar, Msc. Nome: Matrícula: Tabela de respostas 1 2 3 4 5 6 A A A A A A B B B B B B C C C C C C D D D D D D E E E E E E Leia a notícia e responda as questões Britânicos discordam sobre como dar poder à Escócia e são acusados de mentir a dois dias de plebiscito que rejeitou independência, líderes de Londres fizeram promessa aos escoceses. Da BBC Quatro dias após os escoceses rejeitarem em um plebiscito a independência da nação – preferindo mantê-la dentro do Reino Unido – os líderes britânicos estão divididos em uma guerra de declarações em torno de uma reforma política que foi prometida aos eleitores da Escócia. Na reta final da campanha – quando pesquisas de opinião apontavam empate entre o "sim" e o "não" no plebiscito – líderes políticos de Londres fizeram uma promessa de que caso a independência fosse rejeitada, haveria um processo de devolução de poderes ao Parlamento da Escócia. O objetivo da promessa era garantir apoio à campanha do "não" – que acabou saindo vitoriosa. A promessa foi feita por uma "frente" de políticos favoráveis à permanência da Escócia no Reino Unido, de diversos partidos: o ex-premiê britânico Gordon Brown (trabalhista), o atual premiê, David Cameron (conservador), o vice-premiê, Nick Clegg (liberal-democrata) e o líder da oposição, Ed Miliband (trabalhista). Agora o primeiro-ministro da Escócia, Alex Salmond, que liderou a derrotada campanha pela independência, acusa a frente de políticos de enganar o eleitor escocês com uma promessa falsa de devolução de poderes. Poderes sobre Inglaterra. Na sexta-feira, Cameron anunciou que pretende devolver o poder à Escócia de aumentar seus próprios impostos ao mesmo tempo em que fará uma reforma na Casa dos Comuns do Parlamento britânico – pondo fim ao poder que 59 parlamentares escoceses têm de votar leis que afetam apenas a Inglaterra. Apesar de não condicionar uma reforma à outra, a medida do premiê conservador foi contestada pela oposição. Alguns no Partido Trabalhista acusam Cameron de preparar uma "armadilha" para a sua sigla na véspera de eleições britânicas. Orientações: Prova é sem consulta; não é permitido uso de lápis, borrachas ou corretivo ou de quaisquer meios eletrônicos de comunicação sob pena de atribuição de nota zero; os celulares ou símiles devem estar desligados (não podem ficar sobre as carteiras) durante a realização da prova; as respostas deverão ser feitas integralmente à caneta esferográfica preta ou azul; respostas feitas a lápis e cobertas com caneta serão zeradas; à prova deverão ser grampeados os trabalhos antes elaborados em sala de aula ou fora dela; após a entrega da prova o aluno deve se retirar da sala de aula; responda de forma coerente, somente na tabela de respostas abaixo; cada questão correta vale um ponto.

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Disciplina: CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO – 2014-2 - TIPO 1

Turma: Data da prova:

Professor(a): Denison Melo de Aguiar, Msc.

Nome: Matrícula:

Tabela de respostas

1 2 3 4 5 6

A A A A A A

B B B B B B

C C C C C C

D D D D D D

E E E E E E

Leia a notícia e responda as questões Britânicos discordam sobre como dar poder à Escócia e são acusados de mentir a dois dias de plebiscito que rejeitou independência, líderes de Londres fizeram promessa aos escoceses. Da BBC Quatro dias após os escoceses rejeitarem em um plebiscito a independência da nação – preferindo mantê-la dentro do Reino Unido – os líderes britânicos estão divididos em uma guerra de declarações em torno de uma reforma política que foi prometida aos eleitores da Escócia. Na reta final da campanha – quando pesquisas de opinião apontavam empate entre o "sim" e o "não" no plebiscito – líderes políticos de Londres fizeram uma promessa de que caso a independência fosse rejeitada, haveria um processo de devolução de poderes ao Parlamento da Escócia. O objetivo da promessa era garantir apoio à campanha do "não" – que acabou saindo vitoriosa. A promessa foi feita por uma "frente" de políticos favoráveis à permanência da Escócia no Reino Unido, de diversos partidos: o ex-premiê britânico Gordon Brown (trabalhista), o atual premiê, David Cameron (conservador), o vice-premiê, Nick Clegg (liberal-democrata) e o líder da oposição, Ed Miliband (trabalhista). Agora o primeiro-ministro da Escócia, Alex Salmond, que liderou a derrotada campanha pela independência, acusa a frente de políticos de enganar o eleitor escocês com uma promessa falsa de devolução de poderes. Poderes sobre Inglaterra. Na sexta-feira, Cameron anunciou que pretende devolver o poder à Escócia de aumentar seus próprios impostos ao mesmo tempo em que fará uma reforma na Casa dos Comuns do Parlamento britânico – pondo fim ao poder que 59 parlamentares escoceses têm de votar leis que afetam apenas a Inglaterra. Apesar de não condicionar uma reforma à outra, a medida do premiê conservador foi contestada pela oposição. Alguns no Partido Trabalhista acusam Cameron de preparar uma "armadilha" para a sua sigla na véspera de eleições britânicas.

Orientações: Prova é sem consulta; não é permitido uso de lápis, borrachas ou corretivo ou de quaisquer meios eletrônicos de comunicação sob pena de atribuição de nota zero; os celulares ou símiles devem estar desligados (não podem ficar sobre as carteiras) durante a realização da prova; as respostas deverão ser feitas integralmente à caneta esferográfica preta ou azul; respostas feitas a lápis e cobertas com caneta serão zeradas; à prova deverão ser grampeados os trabalhos antes elaborados em sala de aula ou fora dela; após a entrega da prova o aluno deve se retirar da sala de aula; responda de forma coerente, somente na tabela de respostas abaixo; cada questão correta vale um ponto.

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O Reino Unido terá eleições gerais em 2015. Caso os trabalhistas vençam, na visão de alguns no partido, eles precisarão do apoio dos parlamentares escoceses para conseguir maioria nas principais votações no Parlamento em assuntos ingleses. Para Alex Salmond – que liderou a campanha pela independência e já anunciou que deixará seu cargo de primeiro-ministro escocês – as divergências entre os políticos de Londres são um sinal de que o Reino Unido não manterá o compromisso que assumiu com a Escócia, de devolver mais poderes ao governo de Edimburgo. Salmond diz que a promessa feita pelos líderes dos três partidos políticos na véspera do plebiscito foi "decisiva" para a vitória do "Não". A campanha acabou vencendo a consulta popular por 55% a 45%. A promessa feita dois dias antes da votação incluía a possibilidade de colocar em votação reformas de devolução de poderes já na sexta-feira, um dia após o plebiscito. "Na verdade, eu não estou surpreso que eles estão com picuinhas e voltando atrás em compromissos assumidos. Só estou surpreso com a velocidade na qual estão fazendo isso. Eles parecem fazer tudo isso completamente sem vergonha", disse Salmond à BBC neste domingo. "O primeiro-ministro [David Cameron] quer ligar as mudanças na Escócia a mudanças na Inglaterra. A liderança do Partido Trabalhista está assustada porque qualquer mudança na Inglaterra pode deixá-los sem maioria na Casa dos Comuns em assuntos ingleses." "Eu acho que a promessa [feita aos escoceses] foi firmada em desespero nos últimos dias da campanha, e acho que todos na Escócia agora percebem isso." Todos os três partidos que assinaram a promessa dizem se manter comprometidos com devolver poderes à Escócia. Neste domingo, Ed Miliband disse à BBC que tudo que foi prometido será estritamente cumprido. No entanto, ele defende um processo mais lento de discussão, acusando Cameron de apressar demais o debate, com planos que parecem ter sido "escritos em um maço de cigarro". (BBC. Britânicos discordam sobre como dar poder à Escócia e são acusados de mentir a dois dias de plebiscito que rejeitou independência, líderes de Londres fizeram promessa aos escoceses. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/britanicos-discordam-sobre-como-dar-poder-escocia-e-sao-acusados-de-mentir.html>. Acesso em 21 set. 2014). QUESTÃO 1 Considerando a quinta acepção de Ciência Pólítica desenvolvida por Azambuja (2001), na qual a qualifica como sendo as lutas em torno do poder do Estado e entre os Estados. Marque a alternativa correta: a) A Escócia não tem política de Estado. b) A Escócia estava lutando por mais autonomia no Reino Unido. c) A Escócia estava lutando pela sua independência enquanto Estado Federado. d) A Escócia estava lutando pela sua autonomia enquanto comunidade do seu país. e) A Escócia não tinha legitimidade ou legalidade para fazer qualquer tipo de consulta popular.

QUESTÃO 2 Considerando os movimentos políticos de 2014 na Escócia, enquanto um país que faz parte do Reino Unido e o conceito de fato político desenvolvido por Azambuja (2001), pode-se afirmar, corretamente, o seguinte: a) A Escócia se tornou um Estado indenpendente do Reino Unido. b) Houve uma tentativa de formação de Estado fora do Reino Unido. c) A Escócia não faz parte da estrutura de poder do Reino Unido. d) O Plesbicisto da Escócia de 2014, é um exemplo da atividade de poder no Estado. e) O Plesbicito não constitui um fato político.

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QUESTÃO 3 Valendo-se da teoria dos modos de nascimento dos Estados desenvolvida por Maluf (2010), é correto afirmar que: a) A Escócia não é um Estado. b) A União foi feita de acordo com a união nacional. c) É dispensável a ideia de concessão dos direitos de soberania no modo derivado, que é o caso da Escócia. d) A Escócia faz parte do Reino Unido, como um país constituinte. e) A Escócia tentou fazer uma divisão sucessorial em 2014. QUESTÃO 4 De acordo com a classificação das causas de extinção dos Estado, conforme, Maluf (2010), pode-se afirmar corretamente o seguinte: a) Escócia é um Estado mesmo que não tenha soberania. b) O Reino Unido deixa de existir em sua estrutura atual, pois renunciou os direitos de soberania. c) A Escócia seria um país independente, mesmo sem seu território. d) Não há caso de extinção de Estado. e) O Reino Unido irá ocupar o território da Escócia. QUESTÃO 5 Valendo-se de que a Escócia não é um país com justificação teológico-religiosa e com o trecho: “A promessa feita dois dias antes da votação incluía a possibilidade de colocar em votação reformas de devolução de poderes já na sexta-feira, um dia após o plebiscito”. No que tange à classificação de justificação do Estado, é correto afirmar que: a) é assentado ao reino Unido o direito divino sobrenatural b) o poder soberano advem da divindade, desde o nascimento. c) é assentado no Reino Unido, ordenamentos existentes e nos poderes de mando e direção que comportam a virtude da santidade, por exemplo, o premier. d) é assentado ao Reino Unido o direito divino providencial. e) O Reino Unido não possui elementos, em 2014, que corrobore com a justificação do Estado pelas Teorias Teológico-religiosas. QUESTÃO 6 Considere o seguinte: i. o Estado liberal se apresentou com vários erros, dos quais levou a sua decadência, nos termos de Maluf (2010), um dos documentos que pode representar isso é o “Rerum Novarum” do Papa Leão XIII, de 1981 e ii. conforme a frase: "Eu acho que a promessa [feita aos escoceses] foi firmada em desespero nos últimos dias da campanha, e acho que todos na Escócia agora percebem isso", para o caso da Escócia, em 2014. Considerando da relação desses elementos é correto afirmar que: a) A Escócia é liberal nos termos da Enciclíca do Papa Leão XIII. b) Houve a criminalização do Plesbicito da Escócia em 2014. c) Não houve jogo de política da Inglaterra com a Escócia, com o argumento de ajuda financeira. d) De um lado, o Reino Unido é uma facção , senhora absoluta do poder, e de outro, a escócia é uma fraqueza na indigência. e) A Escócia não precisa de mais autonomia no Reino Unido.