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Preto no brancoPáginas 12 e 13
FIM DE SEMANA, 18 E 19 DE JUNHO
DE 2016
EDIÇÃO Nº 34
2 | Você. | FIM DE SEMANA, 18 e 19 DE JUNHO DE 2016
Inspire-se
Por que pratica?Ciclismo é um esporte
prazeroso, que permite ver belas paisagens no ca-minho. Quando passamos de carro, acabamos não reparando. Diferente-mente do futebol, vôlei, basquete em que se pode perder no fim do jogo, no ciclismo, sempre se ga-nha. Seja pelo prazer de ver uma paisagem, vencer uma montanha ou fazer uma quilometragem gran-de.
O que proporciona?
Com certeza, o ciclismo proporciona sair da rotina e extravasar energias, pois é esporte extremamen-te prazeroso. Pedalando poucos quilômetros, o corpo já solta endorfina, o hormônio do bem-estar.
Como iniciou a ativida-de?
Sempre gostei de bici-cletas, mas pratiquei pou-co, pois jogava futebol e basquete. Em 2012, sofri uma lesão muito grave jo-gando futebol. Tive que operar o joelho e fiquei seis meses parado. Foi quando comecei a prati-
car o ciclismo.
Como concilia com a rotina?
Pedalo três vezes por se-mana, sempre às terças e quintas à noite e sábados de tarde. Meu objetivo é pedalar pelo menos 150 quilômetros por semana.
Aconselharia outras pessoas a praticar tam-bém? Por quê?
Aconselho sim. É um esporte divertido e pra-zeroso. Nenhuma pessoa que conheço começou a pedalar e se arrependeu.
QUEM FEZ ESTA EDIÇÃ[email protected]
Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes - Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa -
Foto de capa: Tiago Bortolotto - Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Eu curtoAgenda deeventosAgenda de
Até 29/6
Até 7/7
Exposição Pelos Pe-ludos
Local: Espaço Arte 11 da Univates
O objetivo da exposi-ção é chamar a atenção para o abandono e os maus-tratos aos ani-mais. As fotos em pre-to e branco destacam expressões de cães en-contrados nas ruas, que hoje esperam por um lar em abrigo. Os olha-res registrados revelam histórias, mesmo que o jeito brincalhão tente esconder as marcas.
Palestra Inovação – Uma Espiada no Futuro
Local: Soges. Horário: 19h30min
A Cacis de Estrela pro-move a palestra “Inovação – Uma espiada no futu-ro”, ministrada pelo co-municador Marcos Pian-gers. Com base no maior festival de tendências do mundo, o SXSW, Pian-gers discorre sobre oito tendências para os próxi-mos anos e mostra como as marcas vencem em um ambiente disputado e cheio de ruído.
Pedalando poucos
quilômetros, o
corpo já solta
endorfina, o
hormônio do
bem-estar.
CiclismoO lajeadense Fabricio
Meneghini, 35, passou a dar atenção à bicicleta de-pois de uma lesão que o impediu de jogar futebol. Agora, o ciclismo faz par-te da rotina. Ele participa de provas de resistência, chamadas de audax. A úl-tima foi em maio, com 300 quilômetros de Bagé até Mello, no Uruguai,
O grupo de ciclismo que Meneghini participa, o Va-leCiclismo, foi fundado em 2014. Um ano depois, or-ganizaram o 1° Desafio Va-leCiclismo, que reuniu 160 ciclistas. Em 2016, ocor-reu a segunda edição do evento, com 230 ciclistas. No Natal, ocorre a quarta edição do Natal Solidário ValeCiclismo.
Fabricio MeneghiniProfissão: representante
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Belezas naturais na terra do biscoito
Tradição de fazer
bolachas artesanais
surgiu em 1972
Arquitetura típica italiana, taipas de pedras, belas casca-tas e mirantes com
vistas incríveis dos rios Ferr eira e Pulador são atrativos in-dispensáveis para um agradá-vel passeio. Moinhos originais fazem parte das opções turís-
ticas. A produção de biscoito e de erva-mate é fundamental para a economia de Itapuca.
A cidade expressa potencial na fabricação de bolachas de forma artesanal. A tradição co-meçou em 1972, por um grupo de mulheres coordenado pela funcionária da Emater, Dal-va Borsatto. Ela propôs uma produção maior de biscoitos para vender em Arvorezinha. O alimento caiu no gosto da população local e a procura
aumentou significativamente. Hoje, o grupo produz cerca de seis vezes ao ano, em eventos realizados na região, tornando a cidade conhecida como Ca-pital do Biscoito.
O passeio pode começar no centro, na igreja de São Mi-guel de Arcanjo, uma cons-trução de 1917. A obra pre-serva os traços originais da arquitetura e é símbolo da fé dos moradores descendentes de italianos.
Belas cascatas
Os principais pontos tu-rísticos estão em proprieda-des particulares do interior. Duas belas cascatas escon-didas nas áreas rurais per-mitem banho e descanso à sombra, apesar da falta de infraestrutura. É importante pedir autorização e orienta-ção para os donos.
A mais bonita fica no Rio Pulador, quase na divisa com Arvorezinha, na Linha Nona. São duas quedas d´água com altura de, no máximo, cinco metros, formando um lago propício para o banho. Numa das quedas, a água abriu uma fenda na rocha, tornando o lugar ainda mais belo.
A outra cascata é a do Rio Ferreira, na Linha Sétima. A queda de cerca de 30 metros é outra bela pedida para se refrescar no verão ou mesmo apreciar a beleza e registrar bonitas imagens. Na mesma localidade, casarões antigos mantêm o cenário de estilo italiano. Muitas residências
ainda são habitadas por des-cendentes de italianos. Na maioria das vezes, são cerca-das por taipas de pedras, que dividem os grandes grama-dos devidamente cuidados – cultura herdada dos primei-ros imigrantes da Itália.
Na parte mais alta da cida-de, a vista do Rio Pulador é impressionante. É possível visualizar a curva do rio e o esplendor da mata nativa ao redor.
Embora os italianos pre-dominem, Itapuca tem uma história ligada aos portu-gueses. No princípio, os ín-dios caingangues habitavam o lugar. Os primeiros lusos chegaram em 1880. Eles for-maram o então distrito de Maurício Cardoso, sucedidos mais tarde pelos italianos.
A zona rural é imprescin-dível para a economia da cidade. Mais de 600 proprie-dades representam 80% do faturamento anual. A agri-cultura diversificada está ba-seada na produção de leite, soja, milho, aves e fumo. No entanto, a cultura da erva--mate está muito arraigada na economia local.
Itapuca faz parte da região de Guaporé, no alto do Morro do Botucaraí, e integra a con-solidada Rota da Erva-Mate.
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Caminhos Moinhos originais fazem parte das opções turísticas. A produção de biscoito e de erva-mate é fundamental para a economia de Itapuca.
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Fala Doutor
Apoiadores
Oftalmologista alerta para hábitos que podem prejudicar a visão
Proteja sua visão e evite doenças
Dados do IBGE iden-tificaram que 24.6 milhões de pessoas têm deficiência visu-
al. Desse total, 80% delas são cegas ou têm baixa visão grave. Isso representa mais de 10% da população brasileira.
Chama a atenção o fato de os dados mostrarem que a maioria dos casos de cegueira poderia ter sido evitada se o diagnóstico fosse feito em tem-po hábil.
Entre as medidas preventi-vas, estão as consultas regulares com o oftalmologista. Nelas, são feitos exames rotineiros em equipamentos de alta re-solução óptica que permitem detectar alterações das estru-turas teciduais ou mesmo das células do olho, determinadas por doenças oculares assinto-máticas, inclusive aquelas com potencial de evolução para per-da parcial ou total da visão.
De todos os órgãos do corpo, o olho é o mais acessível ao exame direto em grande au-mento, inclusive na sua parte interna, onde é possível visu-alizar os vasos sanguíneos e parte do sistema nervoso cen-tral (nervo óptico). Isso permi-te identificar e classificar por índices de gravidade altera-ções vasculares sistêmicas que se reproduzem no coração, rins
e cérebro, por exemplo.Entre as doenças visuais
mais frequentes, existem os defeitos da formação da ima-gem, como astigmatismo, miopia e hipermetropia, que incidem predominantemente na fase adulta e que necessi-tam de correção óptica.
Após os 40 anos, ocorre a denominada “vista cansada”, dificuldade de leitura para per-to. Sendo um dos primeiros sinais da senescência ocular, é resultante da incapacidade de focalização.
É comum o aumento da de-pendência ao óculos para dis-
tâncias intermediárias e longe também. Nas faixas etárias mais avançadas, a presença da catarata aumenta muito em frequência. Também é preci-so considerar a presença de DMRI (Degeneração Macular Relacionada a Idade), mais pre-valente em olhos claros e após
DIVULGAÇÃO
As consultas
regulares ao
oftalmologista são
importantes formas
de prevenção.
Quanto mais cedo
for diagnosticada
a doença de visão,
maior é a chance
de cura.
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Uma em cada cinco
meninas engravida até
os 18 anos no mundo
Coluna
Publicação recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para o grande número de mães adolescentes em todo o mundo. Estima-se que uma em cada cinco meninas fica grávida até os 18 anos. Anualmente, cerca de 16 milhões de ado-lescentes, entre 15 e 19 anos, dão à luz a um bebê.
Em muitos locais do mundo, as mulheres são pressionadas a casar-se e ter filhos com pouca ida-de, o que colabora para justificar os altos índices de gravidez na adolescência. Nos países pobres, mais de 30% das jovens casam-se antes de comple-tar 18 anos.
A pouca escolaridade também contribui para a gravidez precoce. As taxas de gestação entre mu-lheres com menos estudo é maior em comparação à das mulheres com mais anos de educação. De acordo com a OMS, muitas adolescentes não sa-bem como evitar uma gravidez ou não têm acesso aos métodos contraceptivos.
Uma significativa preocupação diz respeito aos problemas de saúde provocados por uma gestação na adolescência. Complicações na gravidez e no parto são a primeira causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos em países pobres. Ter bebês du-rante a adolescência traz sérias consequências para a saúde da garota e da criança, especialmente em locais onde os sistemas de saúde são deficientes. Inclusive, em alguns países, as adolescentes rece-bem menos cuidados durante e depois do parto em comparação às adultas. As garotas também se su-jeitam mais a abortos ilegais. Cerca de três milhões de adolescentes de 15 a 19 anos fazem abortos in-seguros todos os anos.
No mundo, estão ocorrendo transformações nos mais diversos campos: cultural, econômico, políti-co, social. E essa situação favorece o surgimento de uma geração cujos valores éticos e morais encon-tram-se desgastados. O excesso de informações e liberdade recebido pelos jovens os levam à banali-zação de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta de li-mite e responsabilidade, é um dos motivos que fa-vorecem a incidência de gravidez na adolescência.
Outro fator a ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a desestruturação familiar. Seja por separação ou pela correria do cotidiano, os pais estão cada vez mais afastados dos filhos. Isso, além de dificultar o diálogo entre les, dá ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade, que passa, muitas vezes, a não ter a quem dar sa-tisfações da rotina diária, vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou.
Portanto, diante de todas as inferências sobre o assunto, ratifico que se deve considerar a gravidez na adolescência como um pro-blema de saúde pública e, as-sim, mobilizar alternativas e políticas adequadas para abor-dagem, prevenção e atenção a essa tema.
Dr. Nedio CastoldiClínica Castoldi Oftalmologia
Fábio Vitória
psiquiatra
se deve considerar a gravidez mo um pro-
ca e, as-nativas e
ra abor-tenção a
os 50 anos. Suas causas ainda não são bem definidas, embora algumas se apresentem associa-das com mais frequência, como a exposição à luz solar, o taba-gismo, dieta pobre em ômegas 3, 6 e 9 e altos níveis de subs-tâncias oxidantes celulares e ali-mentos ricos em gordura trans.
Prevenção infantil
Um primeiro exame (teste do olhinho) é feito pelo pediatra logo após o nascimento. Tam-bém no primeiro ano de vida, é importante uma avaliação mi-nuciosa do oftalmologista, que pode revelar anormalidades con-gênitas que indicam a presença de anomalias em outros locais do corpo e necessidade de in-vestigações complementares.
Nos primeiros anos de vida, a acuidade visual deve ser ava-liada como parte do exame ge-ral da criança. Os bebês com 3 meses de idade conseguem fixar e acompanhar estímulos luminosos. Aos 4 a 6 meses, conseguem fixar e acompa-nhar o movimento de objetos ou a face de conhecidos.
Por volta dos 3 anos, torna-se possível, em crianças colabora-tivas e pais motivados, um teste de acuidade visual de resposta confiável, utilizando-se figuras ou desenhos.
Sinais de alertaOs oftalmologistas, muitas
vezes, são chamados a avaliar crianças com distúrbios de aprendizado. Pais e educado-res atribuem essa dificuldade a anormalidades visuais, o que, na maioria das vezes, é verdadeiro.
Na faixa etária dos jovens, também podem surgir proble-
mas relacionados com a fadiga pelas atividades que deman-dam alto desempenho visual. As alterações da lubrificação ocular decorrentes da ativida-de profissional em ambientes climatizados e, especialmente no uso de computadores, a re-dução da frequência do piscar, são comuns e geram descon-forto ocular.
Do mesmo modo que a ra-diação solar pode causar danos à pele humana, também pode ocasionar ou intensificar pro-blemas e doenças nos olhos. Quanto mais quantidade de energia possuir a radiação (ou seja, quanto menor o compri-mento de onda) maior o dano causado às estruturas oculares. É por essa razão que a radiação ultravioleta é mais nociva do que a luz visível ou a infraver-melha.
Os danos causados podem se distinguidos pelo tempo de exposição e intensidade. Em curto tempo de exposição, po-rém, com alta intensidade, que é o caso dos soldadores, temos as queimaduras agudas (foto-ceratite). Longas exposições com baixa ou moderada inten-
sidade (trabalhadores rurais por exemplo) produzem cataratas, pterígeos, carcinomas dos olhos ou da pele palpebral e degene-ração da retina.
A radiação chega aos olhos de forma direta e indireta (radia-ção difusa), essa forma é ainda mais importante na radiação UV. Os filtros empregados na fabricação dos óculos devem filtrar comprimentos de ondas menores que 400nm (nanôme-tros) e maiores que 700nm.
Os cristais transparentes re-duzem a exposição em 16% e os orgânicos em apenas 0.2%. Os famosos “óculos de camelô”, com lentes plásticas, pratica-mente não oferecem proteção alguma e ainda podem apre-sentar distorções que prejudi-cam o funcionamento visual. O uso de chapéus, bonés e viseiras oferece proteção de até 50%. As lentes adequadas devem elimi-nar entre 99 e 100% da radiação UV, eliminar entre 75 e 90% da radiação visível e não apresen-tar imperfeições ou distorções.
As lentes adequadas devem eliminar entre 99 e 100% da radiação UV, eliminar entre 75 e 90% da radiação visível e não apresentar imperfeições ou distorções. Portanto, é funda-mental a avaliação do oftalmo-logista e o aviamento em ópti-cas certificadas e de confiança, além da conferência das lentes após o aviamento.
As crianças merecem aten-ção especial, pois recebem, em média, três vezes mais expo-sição a raios UV em um ano
do que um adulto. Portanto, é importante a proteção UV. Lentes finas e resistentes a impactos são as mais indica-das. O uso correto e regular nessa faixa etária nem sempre é tarefa fácil. Não há um nú-mero mágico. Alguns aceitam mais cedo, outros relutam. As crianças apresentam a pupila mais dilatada em relação ao adulto e a íris tem menos pig-mentos capazes de proteger os olhos. A participação dos pais é fundamental.
Tratamento
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Sociedade
Ballet da Rússia animou plateia no Teatro da Univates
Imec promove evento de degustação
O casal Nathalie Plein e Vicente Breyer (foto 1) acompanhou a apresentação do Ballet da Rússia. O evento ocorreu no domingo passado, 12, no Teatro da Univates. Na plateia, estavam Mozart Constantin, Juliane Delazeri, Margarete Delazeri e Fer-nando Vitorio (foto 2). Sonia e Luciana Becker Delving (foto 3) também prestigia-ram o espetáculo.
O casal Egon e Mercedi Schmi-dt (foto 1) marcou presença na noite de degustação de queijos e vinhos do Imec, que ocorreu no dia 9. A família de Redes, Clarice e Sophia Brietzke (foto 2) tam-bém acompanhou a iniciativa. A renda adquirida será revertida
para a Liga Feminina de Comba-te ao Câncer de Lajeado. Tamires Gerhardt, Alessandra Glufke, Fer-nanda Lermen e Bárbara Glufke (foto 3) aprovaram a ideia. Entre os participantes, estavam Wilson e Neuri Edelésia Gabe e Liane Paaschen (foto 4).
FOTOS LISIANE SILVA
FOTOS EDUARDO AMARAL
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Richter Gruppe apresenta projetoO casal Daniel Dullius e Ana Paula Quinot (foto
1) acompanhou o evento promovido pela Richter Gruppe, no dia 9, no Salão Panorâmico, do Clube Tiro e Caça (CTC). As amigas Camila A. Ritter, Nega Heineck, Lu Brandão e Juliana Bergesch (foto 2) marcaram presença. Na confraternização, foi apresentado o inovador projeto Conventos Ur-ban Center. O empreendimento começa na BR-386 até a estrada geral de Conventos. Os amigos Damião Becker, Daniel Becker, Marcelo Delazeri e Heloisa Labres (foto 3) aproveitaram para conhe-cer as novidades da obra. Dirce Iorra, Alice Iorra Schmidt e Mauro Schmidt também prestigiaram (foto 4). Josi Birckheuer Richter e José Paulo Ri-chter (foto 5) conduziram o encontro de negócios.
FOTOS LISIANE DA SILVA
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Fisgar a atenção
deles por outro viés é
complicado. O uso de
numerais, fichinhas,
palitos e brinquedos
diversos são recursos
eficazes.”
proprietária da Academia do
Cérebro, Andreia Kreutz
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Comportamento
Os exercícios de me-mória utilizados no tratamento e pre-venção de doenças
mentais como o Alzheimer po-dem ser a saída para pacientes com problemas de concentra-ção e aprendizado.
Desde 2015, uma parceria entre duas professoras preocu-padas com a educação inclusiva tem possibilitado a melhora de pacientes na região. A ideia da neuróbica surgiu como alter-nativa à prática da educação inclusiva.
A intenção foi contribuir para a melhora no desempenho de crianças e idosos com deficiên-cia. Desde os primeiros pacien-tes, os bons resultados trouxe-ram empolgação. Interessados em prevenir doenças comuns na terceira idade também pro-
Exercícios mentaisapresentam melhora cognitiva Em uma época que se discute o uso de pílulas da inteligência para melhorar o
rendimento do cérebro, a neuróbica se torna alternativa para alcançar resultados
melhores. As práticas são voltadas ao tratamento e prevenção de doenças
degenerativas, facilitando inclusive o aprendizado escolar.
curaram os serviços. Para especialistas, esse inte-
resse é reflexo de uma socieda-de cada vez mais acelerada, em que a preocupação com as fa-culdades mentais está em alta.
Junto aos avanços tecnoló-
ralisia cerebral buscam comple-mentar a aprendizagem escolar. Com crianças, o foco é a escola, por isso, há atividades extraclas-ses. Com fácil domínio de celu-lares e tablets, a geração touch tem carências. “Fisgar a aten-ção deles por outro viés é com-plicado. O uso de numerais, fichinhas, palitos e brinquedos diversos são recursos eficazes.”
Os adultos procuram auxílio para melhorar a concentração e o foco no trabalho. “Muitos se descobrem com deficit de aten-ção depois da meia idade.”
Os idosos recorrem à neuró-
bica como forma de prevenção e tratamento de doenças da ter-ceira idade. Nessa faixa, a busca é, acima de tudo, por compa-nhia. “Em um grupo comum, quem tem reduzidas as capa-cidades lógicas é excluído. Por isso, jogos de carta ou o bingo são importantes.”
Segundo ela, muitas pessoas com Alzheimer precisam de práticas simples que ajudam a manter a memória sadia. Lem-branças por meio de fotografias são enfatizadas. Muitas vezes, a troca do relógio, de um pul-so para outro, retarda os efeitos dos apagões. “É preciso sair da zona de conforto.”
A procura por explicação e solução dessas dificuldades não pode ser amparada em uma pe-quisa rápida na internet. Quem faz a avaliação é o psicólogo. Mas dentro do tratamento os jogos de computadores, desa-fios, situações-problemas que a pessoa precisa resolver são ações que exigem concentra-ção e se somam ao tratamento tradicional. O resultado é uma melhora na atenção, concentra-ção, memória de curto e longo prazo e organização. “Não é em
“Torço para o grupo. Tem bastante criança que se encontra na mesma situação.”
professora Andrea Formiga
FOTOS TAMMY MORAES
gicos, doenças desconhecidas da mente humana desafiam a ciência. Além da aplicação cor-reta de fármacos no trato de pa-talogias do cérebro, o trabalho de prevenção é visto com bons olhos pelos psicólogos.
A proprietária da Academia do Cérebro, Andreia Kreutz, afirma que a aplicação do estí-mulo cognitivo abarca métodos simples e atinge todas as ida-des. Os clientes que buscam essas atividades geralmente tra-balham com jogos de computa-dor e atividades desafiadoras.
Crianças autistas ou com pa-
FIM DE SEMANA, 18 E 19 DE JUNHO DE 2016 | Você. | 11
uma apostila que todos vão se-guir as mesmas atividades”, res-salta Andreia.
Concurseiros recorrem
Alguns clientes procuraram a Academia do Cérebro para melhorar o desempenho ce-rebral com exercícios. “Pen-samos nos concurseiros e tive-mos clientes que registraram bom rendimento. Passaram em todas as provas que fize-ram.”
Os reflexos de tais atividades trouxeram reconforto a quem procurou diminuir os reflexos de doenças degenerativas.
Em buscade evolução
A mãe da Maria Eduarda, 15, buscou algo fora do senso co-mum para contribuir no apren-dizado da filha, uma adolescen-te com deficiência cognitiva. A professora Andrea Formiga procurou a linha de pensamen-to com a qual concorda. “As profissionais seguram o lápis na mão da Duda para fazer o tra-çado, mas não fica só insistindo, pois isso gera um gasto de ener-
gia. Então não fica só focada naquilo. Faz outros exercícios.”
De acordo com mãe, a filha ainda não está alfabetizada de-vido à patologia. Segundo ela, o trabalho coletivo melhorou o desempenho depois dos exercí-cios. “Torço para o grupo. Tem bastante criança que se encon-tra na mesma situação.”
O Caso de Maria Eduarda é tratado como paralisia, apesar de não ser. É que o diagnós-tico não aponta ao certo qual é a doença. A garota tem boa memória e controla as necessi-dades fisiológicas. Tanto que, segundo a mãe, deixou de usar as fraldas aos 2 anos. A única coisa que lhe restringe é a falta de equilíbrio e de controle so-
que seja uma adolescente feliz e uma adulta respeitada, com seus direitos sociais.”
Prepará-la para ser resolvida e independente é o objetivo da mãe. A escola regular não tem espaço para atender a todas as necessidades especiais. Diz que não pode cobrar da professora, porque em algum momento vai
ter que continuar a aula. Mes-mo assim, quer que a filha con-tinue dentro da sala com aquele grupo. Trata-se de uma forma de inclusão.
Ter a memória, o diálogo, a noção do tempo e das pessoas e para onde está indo é o mais importante. “Não é um mar de rosas, mas temos que tentar.”
bre os movimentos. Nos exercícios, ao identifi-
car uma letra tremida, pode-se imaginar o esforço que se faz. “Não sei se quero mais desco-brir o nome da doença, quero mais o bem-estar dela. Quero
Ginástica para o cérebro A capacidade intelectual é fruto da carga genética e de
influências do convívio social. Neurologistas alertam que desatenção e esquecimento, bem como redução da capa-cidade de raciocínio e da criatividade, são problemas mo-dernos.
O ritmo imposto pelo sistema não melhora o rendimen-to cerebral, pelo contrário. O principal erro que leva à que-da do rendimento é a sobrecarga de estímulos. É necessário pausa. Em tempos de pouco descanso, estresse, preocupa-ções e ansiedades, existe a necessidade do exercício.
O cérebro precisa de desafios, ser tirado da zona de con-forto, criar soluções, testar hipóteses, errar e acertar. Méto-dos que afastam o sedentarismo cerebral e potencializam a capacidade cognitiva.
Criatividade, concentração, memória, atenção e foco podem ser trabalhados em grupo. As formas de fazer o cé-rebro se exercitar se diferenciam em virtude dos objetivos pessoais.
Não é uma receita pronta. Para cada praticante, uma for-ma de melhorar o desempenho tanto escolar quanto de redução de danos em doenças mentais degenerativas.
Da esq. para a dir.: Andreia Kreutz, Bruna Martinez, Janete Inês Birck, Paula
Simonetto Marin, Gerty Zielke, Gislaine Hauschild e Paula Daniela Bavaresco
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Moda Inverno
em branco
O inverno vem chegando e com ele as maiores tendên-cias para o estilo dos gaú-chos. Além das novidades,
há cores e peças atemporais, que com-binam com qualquer estação. O jeans continua presente nos looks. As cores preto e branco também servem para qualquer época e rendem a mistura certa.
Créditos:Loja participante deste edito-rial: Drops de Menta (3011-7676)Beleza: Bel Room – Betina Lenhard (9944-7612)Modelo: Vanessa FellFotografia: Anderson LopesProdução: Tammy Moraes
Manta franjas e blusa vny color Drops de Menta e calça jeans flare Racolako, da Drops de Menta
Saia de couro Cor Doce e blusa com laço, da Drops de Menta
Calça marrom e casaco pele Drops de Menta e blusa de alça em crepe bicolor Linny, da Drops de Menta
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Calça, blusa preta e casaco off white Drops de Menta, da Drops de Menta
Calça, blusa com laço e colete preto Drops de Menta, da Drops de Menta
Cultura
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