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AIDSAIDS
A EpidemiaO agente etiológicoComportamentos de riscoComo prevenir?
AIDSAIDS
A Epidemia
É uma pandemia, afetando quase todos os países do mundo.
Estimativa de adultos e crianças vivendo Estimativa de adultos e crianças vivendo com AIDS até final 1999com AIDS até final 1999
Western Europe
520 000520 000North Africa & Middle East
220 000220 000Sub-Saharan
Africa
23.3 23.3 millionmillion
Eastern Europe & Central Asia
360 000360 000
South & South-East Asia
6 million6 million
Australia & New Zealand
12 00012 000
North America
920 000920 000Caribbean
360 000360 000
Latin America
1.3 1.3 millionmillion
Total: 33.6 Total: 33.6 milhõesmilhões99000-E-1 – 1 December 1999
East Asia & Pacific
530 000530 000
Estimativa de mortes entre adultos e crianças Estimativa de mortes entre adultos e crianças devido a HIV/AIDS do início da epidemia até devido a HIV/AIDS do início da epidemia até
final 1999final 1999
Western Europe
210 000210 000North Africa & Middle East
70 00070 000Sub-Saharan
Africa
13.7 13.7 millionmillion
Eastern Europe &Central Asia
17 00017 000East Asia & Pacific
40 00040 000South & South-East Asia
1.1 million1.1 million
Australia & New Zealand
8 0008 000
North America
450 000450 000Caribbean
160 000160 000
Latin America
520 000520 000
Total: 16.3 Total: 16.3 milhõesmilhões99000-E-3 – 1 December 1999
Estimativa de mortes entre adultos e crianças Estimativa de mortes entre adultos e crianças devido a HIV/AIDS em 1999devido a HIV/AIDS em 1999
Western Europe
9 6009 600North Africa & Middle East
13 00013 000Sub-Saharan
Africa
2.2 2.2 millionmillion
Eastern Europe &Central Asia
10 00010 000East Asia & Pacific
18 00018 000South & South-East Asia
320 000320 000
Australia & New Zealand
< 500< 500
North America
14 00014 000Caribbean
29 00029 000
Latin America
49 00049 000
Total: 2.6 Total: 2.6 milhõesmilhões99000-E-5 – 1 December 1999
Número estimado de crianças e adultos Número estimado de crianças e adultos recentemente infectados com HIV até final recentemente infectados com HIV até final
19991999
Western Europe
30 00030 000North Africa & Middle East
19 00019 000Sub-Saharan
Africa
3.8 3.8 millionmillion
Eastern Europe &Central Asia
95 00095 000 East Asia & Pacific
120 000120 000South & South-East Asia
1.3 million1.3 million
Australia & New Zealand
500500
North America
44 00044 000Caribbean
57 00057 000
Latin America
150 000150 000
Total: 5.6 Total: 5.6 milhõesmilhões 99000-E-7 – 1 December 1999
Mais de 15000 novas infecções de AIDS por Mais de 15000 novas infecções de AIDS por dia em 1999dia em 1999
Mais de 95% estão em países em
desenvolvimento
1600 são em crianças abaixo dos 15 anos
Cerca de 14.000 em pessoas entre 15 e 49
anos, dos quais:— cerca de 40% são mulheres
— Mais de 50% estão entre 15-24 anos de idade99000-E-11 – 1 December 1999
Uma visão global da epidemia30 milhões de adultos vivendo a epidemia em 1997
Estimated percentageof adults (15–49)infected with HIV
8.00% – 32.00%2.00% – 8.00%0.50% – 2.00%0.13% – 0.50%0.03% – 0.13%0% – 0.03%not available
98036-E-11 – 15 July 1998
Disseminação do HIV no tempo
América latina e Caribe, 1982–1997
Estimated percentage of adults(15–49) infected with HIV
Estimated percentage of adults(15–49) infected with HIV
2.00% – 8.00%0.50% – 2.00%0.13% – 0.50%0.0% – 0.13%
trend data unavailableoutside region
1982 1987
1992 1997
98036-E-13 – 15 July 1998
Aumento nas taxas de prevalência de HIV nos países entre 1994-1997
Over 100% (27)10% to 100% (47)0.01% to 10% (18)No growth (44)No 1997 data (36)
98036-E-15 – 15 July 1998
Infecções cumulativas pelo HIV, Infecções cumulativas pelo HIV, Russia 1987-1999Russia 1987-1999
99000-E-5 – 1 December 1999
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Infe
cti
on
s
Year
Disseminação do HIV Na Africa Disseminação do HIV Na Africa subsahariana, 1987subsahariana, 1987
Disseminação do HIV Na Africa Disseminação do HIV Na Africa subsahariana, 1987subsahariana, 1987
Percentagem estimada de Percentagem estimada de adultosadultos
(15–49) Infectados com HIV(15–49) Infectados com HIV
Percentagem estimada de Percentagem estimada de adultosadultos
(15–49) Infectados com HIV(15–49) Infectados com HIV
16.0% – 32.0%16.0% – 32.0%
8.0% – 16.0%8.0% – 16.0%
2.0% – 8.0%2.0% – 8.0%
0.5% – 2.0%0.5% – 2.0%
0% – 0.5%0% – 0.5%
trend data unavailabletrend data unavailable
outside regionoutside region
16.0% – 32.0%16.0% – 32.0%
8.0% – 16.0%8.0% – 16.0%
2.0% – 8.0%2.0% – 8.0%
0.5% – 2.0%0.5% – 2.0%
0% – 0.5%0% – 0.5%
trend data unavailabletrend data unavailable
outside regionoutside region
UNAIDS–Addis–May 1999UNAIDS–Addis–May 1999
Disseminação do HIV na Africa Disseminação do HIV na Africa subsahariana, 1997subsahariana, 1997
Disseminação do HIV na Africa Disseminação do HIV na Africa subsahariana, 1997subsahariana, 1997
Porcentagem estimada de Porcentagem estimada de adultos adultos
(15–49) infectados com HIV(15–49) infectados com HIV
Porcentagem estimada de Porcentagem estimada de adultos adultos
(15–49) infectados com HIV(15–49) infectados com HIV 16.0% – 32.0%16.0% – 32.0%
8.0% – 16.0%8.0% – 16.0%
2.0% – 8.0%2.0% – 8.0%
0.5% – 2.0%0.5% – 2.0%
0% – 0.5%0% – 0.5%
trend data unavailabletrend data unavailable
outside regionoutside region
16.0% – 32.0%16.0% – 32.0%
8.0% – 16.0%8.0% – 16.0%
2.0% – 8.0%2.0% – 8.0%
0.5% – 2.0%0.5% – 2.0%
0% – 0.5%0% – 0.5%
trend data unavailabletrend data unavailable
outside regionoutside region
UNAIDS–Addis–May 1999UNAIDS–Addis–May 1999
Estimativas de mortes entre adultos e crianças Estimativas de mortes entre adultos e crianças
por HIV/AIDS durante 1998por HIV/AIDS durante 1998
Estimativas de mortes entre adultos e crianças Estimativas de mortes entre adultos e crianças
por HIV/AIDS durante 1998por HIV/AIDS durante 1998
Africa sub Africa sub SaharianaSahariana
2 milhões2 milhões
Total global: 2.5 millionTotal global: 2.5 million Total global: 2.5 millionTotal global: 2.5 million UNAIDS–Addis–May 1999UNAIDS–Addis–May 1999
Mudanças projetadas da expectativa de Mudanças projetadas da expectativa de vida em países selecionados da Africa com vida em países selecionados da Africa com
alta prevalência de HIV, alta prevalência de HIV, 1995–20001995–2000
Mudanças projetadas da expectativa de Mudanças projetadas da expectativa de vida em países selecionados da Africa com vida em países selecionados da Africa com
alta prevalência de HIV, alta prevalência de HIV, 1995–20001995–2000
Source: Source: United Nations Population Division, 1996United Nations Population Division, 1996Source: Source: United Nations Population Division, 1996United Nations Population Division, 1996
1955195519551955 1960196019601960 1965196519651965 1970197019701970 1975197519751975 1980198019801980 1985198519851985 1990199019901990 1995199519951995 2000200020002000
Expectativa de vida média ao nascer, em anosExpectativa de vida média ao nascer, em anosExpectativa de vida média ao nascer, em anosExpectativa de vida média ao nascer, em anos6565
6060
5555
5050
4545
4040
3535
6565
6060
5555
5050
4545
4040
3535
ZimbabZimbabweweZimbabZimbabweweZambiaZambiaZambiaZambiaUgandaUgandaUgandaUganda
BotswaBotswananaBotswaBotswanana
MalawiMalawiMalawiMalawi
UNAIDS–Addis–May 1999UNAIDS–Addis–May 1999
projectionsprojections
Aumento na mortalidade entre homens 15–60 Aumento na mortalidade entre homens 15–60 entre 1986 e 1997, em países africanos entre 1986 e 1997, em países africanos
selecionadosselecionados
Aumento na mortalidade entre homens 15–60 Aumento na mortalidade entre homens 15–60 entre 1986 e 1997, em países africanos entre 1986 e 1997, em países africanos
selecionadosselecionados
Source: Source: Timaeus I, London School of Hygiene and Tropical Medicine, from Demographic and Health Survey data Timaeus I, London School of Hygiene and Tropical Medicine, from Demographic and Health Survey data Source: Source: Timaeus I, London School of Hygiene and Tropical Medicine, from Demographic and Health Survey data Timaeus I, London School of Hygiene and Tropical Medicine, from Demographic and Health Survey data
10101010
20202020
30303030
40404040
50505050
60606060
70707070
80808080
ZimbabweZimbabweZimbabweZimbabwe TanzaniaTanzaniaTanzaniaTanzania MalawiMalawiMalawiMalawi UgandaUgandaUgandaUganda ZambiaZambiaZambiaZambiaCountry and Country and survey datesurvey dateCountry and Country and survey datesurvey date
% Probabilidade de morrer de todas as causas% Probabilidade de morrer de todas as causas% Probabilidade de morrer de todas as causas% Probabilidade de morrer de todas as causas
19931993
19881988
19901990
19951995
19861986
19911991
19941994
1995/961995/96
19891989 1990/911990/91
UNAIDS–Addis–May 1999UNAIDS–Addis–May 1999
Órfãos devidos à AIDS, 1990–2010Órfãos devidos à AIDS, 1990–2010Órfãos devidos à AIDS, 1990–2010Órfãos devidos à AIDS, 1990–2010
Source: Metropolitan Life Scenario 80Source: Metropolitan Life Scenario 80
00
0.50.5
1.01.0
1.51.5
2.02.0
2.52.5
19901990 19951995 20002000 20052005 20102010
MillionsMillions
projectionsprojections
ZimbabweZimbabwe
Africa do SULAfrica do SUL
UNAIDS–Addis–May 1999UNAIDS–Addis–May 1999
Impacto da AIDS no índice de Impacto da AIDS no índice de desenvolvimento humano (HDI) na Africa do desenvolvimento humano (HDI) na Africa do
SULSUL
Impacto da AIDS no índice de Impacto da AIDS no índice de desenvolvimento humano (HDI) na Africa do desenvolvimento humano (HDI) na Africa do
SULSUL
Source:Source: HIV/AIDS & Human Development South AfricaHIV/AIDS & Human Development South Africa, UNAIDS & UNDP, UNAIDS & UNDPSource:Source: HIV/AIDS & Human Development South AfricaHIV/AIDS & Human Development South Africa, UNAIDS & UNDP, UNAIDS & UNDPUNAIDS–Addis–May 1999UNAIDS–Addis–May 1999
0.650.65
0.600.60
0.550.55
0.500.50
0.650.65
0.600.60
0.550.55
0.500.50 1995199519951995 2000200020002000 2005200520052005 2010201020102010
Sem HIVSem HIVSem HIVSem HIV
com HIVcom HIVcom HIVcom HIV
HDIHDIHDIHDI
projectionsprojections
Causas de morte, globalmente e na Causas de morte, globalmente e na AfricaAfrica
World Health Report, 1999
4.2
2.82.3
19
2.2
0.30
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
HIV/AIDS Tuberculosis Lung cancer
Per
cen
t o
f d
eath
s
Global
Africa
AIDSAIDS
O agente etiológico
Retrovírus
Spumavírus
OncornavírusLentivírus
HIV 2
SIV simm
SIV syk
HIV 1
SIV cpz
SIV agm
SIV agm
SIV mnd
Visna - Maedi
CAEV
EIAV
BIV
FIV
Primatas
Ungulados
Felinos
Há uma similaridade importante entre estes vírusinclusive na sua estrutura e modo de ação.O que se acha é que o vírus SIV presenteno macaco verde africano, de alguma forma, passou à espécie humanae aí teria sofrido uma mutação estrutural,tornando-se patogênico para nossa espécie.
Membrana Celular
AÇÃO DO VIRUS
MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS 1- Inibidores de Transcriptase Reversa Análogo de Nucleosídeos: – zidovudina (AZT) – lamivudina (3TC) 2- Inibidores de Protease: – indinavir
Citoplasma
Vírus
Núcleo
INIBIDORES DA TRANSCRIÇÃO REVERSA ZIDOVUDINA E LAMIVUDINA
TRANSCRIÇÃO REVERSA
PARTÍCULA HIV
MATURAÇÃO
RECEPTOR CD4
INIBIDOR DE PROTEASE INDINAVIR
AIDSAIDS
Os Comportamentos de Risco
Já não podemos dizer, na atualidade, que existam “grupos de risco”. A humanidade é o grupo de risco. Existem, isto sim, comportamentos de risco que vamos definir a seguir e certos subgrupos que podem estar mais associados à transmissão da AIDS às pessoas.
Comportamentos específicos relacionados à transmissão do HIV
A)Comportamentos sexuaisComportamentos sexuais
1.Parceiros sexuais
Parceiros HIV+( ou aqueles com altos títulos de HIV-DNA)
Parceiros que têm risco de exposição ao HIV, que não realizaram o teste anti-HIV
Múltiplos parceiros
Presença de ulceração mucosa ou outra DST em algum dos parceiros
2. Práticas sexuaisPráticas sexuaisa) Alto risco de infecção
Relação anal passiva sem proteçãoRelação vaginal passiva sem proteção
b) Risco documentado de infecçãoRelação oral passiva sem proteçãoRelação anal ativa sem proteçãoRelação vaginal ativa sem proteção(maior risco no período menstrualRelação oral ativa sem proteção
c) Baixo risco de infecção:Qualquer um dos fatores acima citados com preservativo de látex ou vinil(vaginal
ou peniano)Cunnilingus(especialmentese protegido por preservativo)Circuncisão favorece o homem.
d)Práticas seguras:Beijo oral(com língua)Realização de sexo seguro com parceiro HIV-negativo com comprovação
laboratorialMonogamia mútuaMasturbação mútua
e)Prática mais segura: Abstinência sexual
B. Uso de drogas injetáveis(intravenosa ou subcutânea) ou uso de Uso de drogas injetáveis(intravenosa ou subcutânea) ou uso de crack.crack. Deve-se investigar sobre o uso de esteróides anabolizantes injetáveis. Investigar o comportamento sexual de todos os usuários de drogas;
Práticas do uso de drogas: 1 Mais perigosas:
Compartilhar seringas, agulhas ou outros acessórios não esterilizados, especialmente em locais onde há uso coletivo de drogas(estudo mostrou vírus em 85% das agulhas de um destes locais)Utilizar seringas contendo sangue do outro usuário
2 Menos arriscadas:Compartilhar agulhas seringas e outros acessórios limposMaterial de uso de drogas usado repetidamente pelo mesmo usuário
3 Mínimo riscoUso único de seringas, agulhas e acessóriosSeringas, agulhas e acessórios esterilizados
C. Indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou Indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivadoshemoderivados
1. Maior risco: Indivíduos que receberam múltiplas unidades de hemoderivados entre 1978-1985Indivíduos que receberam hemoderivados obtidos de doadores de países onde o screening para o HIV não é realizado ou é pouco confiável
2. Menor risco:Indivíduos que receberam hemoderivados após 1985Receptores de hemoderivados de doadores selecionados
3 Mais seguroIndivíduos que receberam sangue deles mesmos(autólogos)Indivíduos que receberam substitutos ou hemoderivados sintéticos
Segundo dados da CN DST/AIDS do Ministério da Saúde, o primeiro caso de aids na categoria de exposição usuário de drogas injetáveis (UDI) data de 1982, quando um caso foi notificado, atingindo um patamar de 3.532 casos em 1993 e estabilizando-se, desde então, em torno de 3.000 casos ao ano, perfazendo, até 31 de maio de 1997, um total de 22.879 casos1. Esses casos representam 20,6% do total acumulado de casos de aids notificados no País até a data acima referida, e 85% dos casos de aids atribuídos à transmissão sangüínea em maiores de 12 anos.
Figura 1: Casos de aids em determinadas subcategorias de exposição. Brasil, 1980-1997.
Embora a subcategoria UDI tenha casos notificados em menor número de municípios, é a que apresenta os maiores coeficientes municipais de incidência acumulada, entre 1980 e 1997: dos municípios com pelo menos 50.000 habitantes, 7 apresentam coeficiente municipais de incidência acumulada entre 100 e 200 casos de aids em UDI, por 100.000 habitantes; e um município (Itajaí - SC), 234 casos de aids em UDI por 100.000 habitantes. (Figura 7).
Transmissão paciente-trabalhador da saúdeTransmissão paciente-trabalhador da saúde
Estudos indicam que:Transmissão associada a punções por agulhas ou injúrias percutâneas similares é de 0,25%(9 infecções seguindo 3628 exposições).
Estimativa atual de risco de transmissão mucocutânea é de 0,09% .(1 infecção seguindo 1007 exposições)
Fatores que aumentam o risco de transmissãoFatores que aumentam o risco de transmissão*Quantidade de vírus envolvida
*Estágio da infecção no paciente-fonte(títulos de vírus circulantes maiores na soroconversão e nos estados avançados)
*Volume de sangue durante exposição
*Injeções IM profundas,agulhas grossas ,injeções de sangue
*Grandes volumes de sangue,contato prolongado,porta de entrada grande( ferimento)
*Estado imunológico do receptor
Fontes de transmissãoFontes de transmissãoSANGUE:É comprovado como transmissão
SALIVA,LÁGRIMAS,URINA:Contém o vírus,mas o título é menor que no sangue e no sêmen
PELE INTACTA:Não está ligada a transmissão de forma alguma
CONTATO PESSOAL,EXPOSIÇÃO A FÔMITES,GOTÍCULAS DE SALIVA:Não tem sido relacionada a transmissão
AEROSSÓIS DE SANGUE OU SALIVA:Não têm sido relacionados a transmissão
AIDSAIDS
Como Prevenir?
A prevençãoA prevençãoFoge do objetivo desta aula falar sobre o tratamento da AIDS. No entanto, podemos tirar das transparências anteriores que o SEXO SEGURO, o USO DE PRESERVATIVOS NO ATO SEXUAL, o NÃO USO DE SERINGAS COMPARTILHADAS CONTAMINADAS, o NÃO RECEBER SANGUE NÃO PRÉVIAMENTE TESTADO são importantes medidas na profilaxia da AIDS.
Mas, e se acontece um acidente com agulha talvez contaminada, o que fazer?
Tabela I - Riscos de infecção ocupacional pelo HIV, HBV e HCV a materiais biológicos envolvidos*.
Riscos de infecção HIV HBV HCV
Após acidente percutâneo (sangue)
0.2 - 0.5 % 6 - 40 % 3 - 10 %
Após contato de sangue com mucosa
0.09 % NQ 1 NQ 1
Após contato de sangue com pele não-íntegra
NQ 1 NQ 1-2 NQ 1
MBP mais envolvido
Sangue Sangue Sangue
MBP improváveis de oferecer risco
Urina, fezes, saliva Urina, fezes Urina, fezes, saliva
Fonte: Manrique, Edison et al, Medidas Preventivas da Exposição Ocupacional dos Profissionais da Saúde aos vírus veiculados pelo sangue* Teoricamente oferecem risco: líquor, líquido peritoneal, líquido pleural, líquido amniótico, líquido sinovial e outros MBP que macroscopicamente contêm sangue.NQ = Não quantificado risco.1 = Não há dados epidemiológicos disponíveis, porém estima-se que o risco seja muito menor do que a exposição percutânea.2 = Estima-se que seja maior do que o risco para HIV, em pele lesada.
Tabela II - Conduta imediata após exposição ocupacional a Materiais Biológicos do Paciente (MBP)*.
Situação Conduta imediata Observações
Contato de MBP com pele não lesada
Remoção mecânica do MBP utilizando água e sabão
Não há necessidade do uso de antisséptico ou desinfectante
Contato de MBP com pele lesada Remoção mecânica do MBP utilizando água e sabão e antissepsia com álcool etílico a 70% ou PVPI - Tópico
Ambos os antissépticos têm atividade contra o HIV, HBV e HCV
Contato de MBP com mucosas (olhos, nariz e boca)
Lavar intensamente com água ou soro
Não deve ser utilizado antisséptico ou desinfectante sobre as membranas mucosas
Acidente com artigo pérfuro-cortante (utilizado no paciente)
Não proceder expressão do local ferido. Lavar com água e sabão, e/ou solução antisséptica detergente**
Evitar uso de substâncias cáusticas como o hipoclorito de sódio**
Fonte: Manrique, Edison et al, Medidas Preventivas da Exposição Ocupacional dos Profissionais da Saúde aos vírus veiculados pelo sangue.* A conduta imediata independe do conhecimento ou não da situação ou do estado infeccioso do paciente (fonte).** Condutas modificadas, conforme recomendações do Centro de Referência e Treinamento da Secretária do Estado da Saúde – CRT.
DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO HIV
A) Passo 1. Determinar o código da exposição(CE)
O material fonte é sangue, fluido sangüíneo ou outro material potencialmente infectante (OMPI) ou instrumento contaminado com uma dessas substâncias?
SIM NÃO Não é necessária
profilaxia
OMPI Sangue ou fluido
sangüíneo
Que tipo de exposição ocorreu?
Membrana mucosa ou pele
não íntegra
Apenas pele íntegra
Exposição percutânea
Profilaxia não necessária Volume
Pequeno: ouças gotas
e curta duração
CE1
Grande: muitas gotas, extensa aspersão de sangue e/ou grande
duração (muitos minutos).
CE2
Gravidade
Menor gravidade:
agulha sólida, lesão superficial.
Maior gravidade: Agulha oca, lesão profunda, sangue visível no dispositivo ou agulha usada em vaso do paciente.
CE2 CE3
Passo 2: Determinar o Código de Status do HIV(HIV CS) Qual o status do HIV do paciente fonte?
HIV- negativo
Profilaxia não
necessária
HIV-positivo
Exposição de baixo título:
assintomático e alto valor de
CD4+
Status desconhecido
Exposição de alto título: SIDA avançada, infecção primária pelo HIV, carga viral alta ou em ascensão ou baixo CD4+
HIV CS 1 HIV CS 2
Paciente fonte desconhecido
HIV CS desconhecido
CE HIV CS Recomendação de profilaxia
1 1 Não é recomendada 1 2 Considerar Esquema
básico: 4 semanas de AZT 100 mg 2 cp 3X/dia ou 3 cp 2X/dia + lamivudina 150 mg 1 cp 2X/dia
2 1 Recomendado esquema básico: ver acima
2 2 Recomendado esquema amplo: Esquema básico mais Indinavir 400 mg 2 cp 3X/dia por 4 semanas
2 1 ou 2 Recomendado esquema amplo: vide acima
Desconhecido Desconhecido Se o contexto da exposição sugere um possível risco para HIV, e o CE é 2 ou 3, considerar esquema básico
C: Passo 3. Determinação da recomendação de profilaxia pós-exposição ocupacional
Recomenda-se o início da profilaxia idealmente dentro da primeira hora ou até a terceira hora após o acidente, de preferência não ultrapassando 24 a 36 horas
Tabela IV - Recomendações para quimioprofilaxia após a exposição ocupacional ao HIV. Tipo de
ExposiçãoMaterial Fonte Profilaxia1 Esquema
Anti retroviral2
Percutânea: a-)Sangue3 -risco mais elevado-risco aumentado-sem risco aumentado b-)Líquido orgânico contendo sangue visível, outro líquido ou tecido potencialmente infeccioso5 c-)Outro líquido corporal (ex.:urina)
RecomendarRecomendarOferecer oferecer não oferecer
AZT + 3TC + IP4
AZT + 3TC + IP4
AZT + 3TC AZT + 3TC
Mucosa: a-)Sangue b-)Líquido orgânico contendo sangue visível, outro líquido ou tecido potencialmente infeccioso5
c-)Outro líquido corporal (ex.:urina)
oferecer oferecer não oferecer
AZT + 3TC + IP4
AZT + 3TC
Pele, risco aumentado6:
a-)Sangue b-)Líquido orgânico contendo sangue visível, outro líquido ou tecido potencialmente infeccioso5 c-)Outro líquido corporal (ex.:urina)
oferecer oferecer não oferecer
AZT + 3TC + IP4
AZT + 3TC
SERVIÇO DE FARMÁCIASERVIÇO DE FARMÁCIA
2 kits para quimioprofilaxia HIVcartilha sobre quimioprofilaxia para
HIV e Hepatite
Cartilha sobre Cartilha sobre QuimioprofilaxiaQuimioprofilaxia
MEDICAMENTOS
- mecanismo de ação
- quais medicamentos
- posologia e quantidade fornecida
- reações adversas importantes
- como tomar medicamento
- tabela medicamentos e horários
Membrana Celular
CARTILHA - ORIENTAÇÃO SOBRE TERAPIA MEDICAMENTOSA DIANTE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
AÇÃO DO VIRUS
MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS 1- Inibidores de Transcriptase Reversa Análogo de Nucleosídeos: – zidovudina (AZT) – lamivudina (3TC) 2- Inibidores de Protease: – indinavir
Citoplasma
Vírus
Núcleo
INIBIDORES DA TRANSCRIÇÃO REVERSA ZIDOVUDINA E LAMIVUDINA
TRANSCRIÇÃO REVERSA
PARTÍCULA HIV
MATURAÇÃO
RECEPTOR CD4
INIBIDOR DE PROTEASE INDINAVIR
POSOLOGIAPOSOLOGIA
Zidovudina (AZT) 100 mgZidovudina (AZT) 100 mg - 2 cáps 3x/dia, 3 cáps
2x/dia ou 1 cáps 5x/dia - total 180 cáps/mês
Lamivudina (3TC) 150 mg Lamivudina (3TC) 150 mg - 1 comp 2x/dia -
total 60 comp/mês Indinavir 400 mgIndinavir 400 mg - 2 cáps 3x/dia - total 180
cáps/mês
Zidovudina - deve ser ingerido de estômago vazio
Lamivudina - deve ser administrado com estômago vazio
Indinavir - deve ser administrado uma hora antes ou 2 horas - depois das refeições com 2 copos de água - refeições com alto teor de gordura - ingerir no mínimo 1,5 litros de líquidos por dia
COMO TOMAR OS MEDICAMENTOS
Medicamentos e Horários Nome do Paciente: ___________________________________________________________________________
MMeeddiiccaammeennttooss 4h 6h 8h 10h 12h 14h 16h 18h 20h 22h 24h 1) Zidovudina (AZT) cp - 100 mg 2 cp café almoço 2 cp jantar 2 cp
2) Lamivudina (3TC) cp- 150 mg 1 cp café almoço jantar 1 cp
3) Indinavir cp - 400 mg 2 cp café almoço 2 cp jantar 2 cp
4)
5)
6)
7)
OObbsseerrvvaaççõõeess::______________________________________________________________________________________________________________________________
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TELEFONE PARA INFORMAÇÕES: 212.7711 (ramal 9367)
MÉDICO: ________________________ FARMACÊUTICO: ______________________________
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Anotar no verso alguma reação não desejável com o remédio