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NOVEMBRO DE 2014 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE PROJEKTA GOVERNO PROVIN- CIAL DE LUANDA VENCE PRÉMIO p.31 VINHO MADE IN ANGOLA p.25 NALCO ANGOLA INAUGURA FÁBRICA NO SOYO p.24 PRÉMIO PERSONALIDADE DO ANO p.19 BNA AUMENTA VENDA DE DÓLARES p.6

AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

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AIM - a revista especializada sobre tudo o que se passa no mercado imobiliário em Angola.

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NOVEMBRO DE 2014

ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

PROJEKTA

GOVERNO PROVIN-

CIAL DE LUANDA

VENCE PRÉMIO

p.31

VINHO MADE IN

ANGOLA

p.25

NALCO ANGOLA

INAUGURA FÁBRICA

NO SOYO

p.24

PRÉMIO

PERSONALIDADE

DO ANO

p.19

BNA AUMENTA

VENDA DE DÓLARES

p.6

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2 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Página 2

A AIM — Angola Imobiliário Magazine é uma revista digital e online, com edições mensais.

O nosso público alvo são os quadros superiores dos sectores de Oil&Gas, Banca, Governo, Consultoras, Saude, Logistica, Construção e Transportes.

A partir de Dezembro de 2014 existirá também o respectivo website www.angolaimobiliariomagazine.com, assim como a sua página no Facebook.

A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: Angop, Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso,

Sol, Zimbo, Novo Jornal, Público, Exame, Exame Angola, Angola Global, O Pais, Expansão, Semanário Económico, Dinheiro Vivo, D istribuição Hoje e diversos press-

releases.

Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade institucional, agradecemos o contacto através do co-

[email protected] ou +244 943 831 052.

Índi

ce

12

TEMA—PROJEKTA 2014

12ª EDIÇÃO

6ECONOMIA, 10 IMOBILIÁRIO, 23 INDUSTRIAL & LOGÍSTICA,

25 RETALHO & DISTRIBUIÇÃO, 27 ARQUITECTURA & CONSTRUÇÃO,

29 HABITAÇÃO & URBANISMO, 29 INFRAESTRUTURAS,

30 SAFETY, 31 HOTELARIA & TURISMO,

32 TELECOM, 33 +&-, 34 PROJKETO ARQ

Page 3: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

3 Página 3

3 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

EDITORIAL

PAULO CRUZ

Arqt.º/ Eng.º formado na Universidade Técnica

de Delft na Holanda e na ISEG em Lisboa, é

especialista em montar operações imobiliárias,

com um percurso profissional passando pelas

maiores multinacionais e consultoras na Europa

e em Africa, tais como BP, CIF, Cushman & Wa-

kefield, DHV, EuroActiv Investments, HRC e Pre-

sild, tendo como clientes os mais proiminentes

promotores, investidores e fundos de investi-

mento imobiliários internacionais.

Membro activo da IFMA, RICS, ISCS, CMVM e AAM-

GA.

Os acontecimentos recentes tais como a

Projekta 2014 e o 2º Encontro de Manutenção

dos Países Integrantes da CPLP em Luanda

organizado pela AAMGA, são os testemunhos

reais, que depois do inicio do boom de cons-

trução em todo o território, o utilizador re-

quer além de um edifício/infra-estrutura de

qualidade, a respectiva manutenção a condi-

zer.

Já existem diversas empresas a operar,

sendo que quase todas elas sofrem do mes-

mo, entre outros: problemas logísticas, falta

de quadros formados (para não falar com

experiência profissional), falta de legislação

e falta de reconhecimento.

É neste contexto, que congratulamos as inici-

ativas destas organizações (AAMGA e FILDA)

em levar, ou melhor ainda, elevar, a imagem

deste sector em franco crecimento.

Por trás de um grande projecto, deverá sem-

pre estar um grande facility manager!

Os meses de Outubro e Novembro marcam

como sempre o regresso da época de chuva,

e como tal questionamos se é desta que a

GPL manteve as infraestruturas básicas para

garantir o escoamento pluvial. Com todo o

escepticismo, duvidamos de tal coisa, tendo

para tal imensas provas desta falta de manu-

tenção e em alguns casos até reparação, por

quais passamos no nosso dia-a-dia.

A Manutenção, deve ser escrita com letra

maiuscula, porque é através desta que o

utilizador de um activo poderá atingir os seus

níveis de conforto ou de produção, qualquer

que seja o seu sector.

Mais recentemente fomos surpreendidos que

mesmo em Europa, neste caso em Portugal, a

(falta de) manutenção teve na origem de

cinco mortos e perto de cem hospitalizados

por causa de uma bacteria: Legionella.

Acabou por não ser a temida Ebola africana a

causar estragos no velho continente, mas

sim algo que com uma Manutenção cuidada

poderia ter sido evitado!

Editorial

Page 4: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

4

29 Out – 2 Nov Barcelona Meeting Point Fira Barcelona

12 Nov – 13 Nov

IMN Conference on Financing, Investing & Real Estate Devel-opment for Data Centers

The Ritz-Carlton, Half Moon Bay, Califórnia

18 Nov – 19 Nov

Retail Congress Africa 2014 The Sandton Convention Centre, Johannesburg

19 Nov – 21 Nov MAPIC 2014 Palais des Festivals, Cannes

27 Nov

RCIS Commercial Property Con-ference 2014

Grange Tower Bridge Hotel, London

27 Nov – 28 Nov

ICSC European Retail Strategy & Trends Forum

Meliá Milano, Milan

FEIRAS INTERNACIONAIS 2014

Page 5: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

5 Página 5 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Page 6: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

6 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Página 6

AUMENTO DA VENDA DE DÓLARES

O Banco Nacional de Angola (BNA) vendeu na 3ª

semana deste mês 300 milhões de dólares ao

sistema. 282,9 milhões USD foram vendidos pelo

BNA, aos bancos comerciais, a uma taxa de câm-

bio média de 98,766 AKZ por USD. O volume de

transacções do mercado primário de câmbio foi

anunciado no site do BNA, no qual a instituição

também revela uma colocação de Títulos do Te-

souro avaliada em 18,3 mil milhões AKZ, em que

15,7 mil milhões eram Bilhetes (BT) e 2,6 mil mi-

lhões Obrigações do Tesouro (OT). Cerca de 2,1

mil milhões em Obrigações do Tesouro foram

passados em leilão de preço, em moeda nacional,

sem indexação. A taxa de juro média foi de 7,09%

ao ano para a maturidade de dois anos, registan-

inferior em cerca 5,80% ao da semana anterior,

de 291,3 mil milhões. O volume médio diário de

transacções foi de 54,9 mil milhões. A LUIBOR

overnight (um dia) apurada no último dia da se-

mana, com base nas cedências de liquidez acima

referidas, foi de 4,02%, superior em 0,11 à taxa

apurada na semana anterior, de 3,91%. A LUIBOR

para as maturidades de 30, 90, 180, 270 e 360

dias situou-se em 6,81, 7,36, 7,96, 8,70 e 9,50%

ao ano, registando variações, de 0,04, 0,03 e -

0,04% nas maturidades de 30, 90 e 270 dias. O

Comité de Política Monetária do BNA concluiu, na

sua última reunião, no fim de Setembro, que os

juros e o câmbio mantêm-se estáveis no merca-

do, em consonância com a sua política.

do-se variação de 0,01% face ao leilão preceden-

te. Também foram emitidas OT com variação

cambial fixadas em 488,2 milhões AKZ nas maturi-

dades de três e quatro anos, a taxas de juro de

7,25% e 7,50% ao ano. As taxas de juro médias

apuradas para os BT foram de 5,47% e 6,21%

para as maturidades de 182 e 364 dias. Regista-

ram-se variações de 0,08% e 0,14% em relação

ao leilão anterior. O BNA declarou ter absorvido

na semana passada 26,1 mil milhões AKZ de liqui-

dez em operações de mercado aberto nas maturi-

dades de 28 e 63 dias. No mercado interbancário

os bancos realizaram entre si cedências de liqui-

dez overnight, sem garantia de títulos, no montan-

te acumulado de 274,4 mil milhões AKZ, volume

Economia

Page 7: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

7 Página 7 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

ÁREA Escritórios desde 206 a 800 m2 LOCALIZAÇÃO Largo do Ambiente, Ingombotas,

Luanda

ÁREA Escritórios desde 218 a 4.000 m2 LOCALIZAÇÃO Rua Rainha Ginga e Major Kanhan-

gulo, Ingombotas, Luanda

ÁREA Escritórios desde 154 a 616 m2 LOCALIZAÇÃO Gaveto Rua José Lameiras com a

Rua Assalto ao Quartel da Monca-da, Ingombotas, Luanda

ÁREA Escritórios desde 300 a 600 m2

LOCALIZAÇÃO Rua Rainha Ginga, Ingombotas, Luanda

ÁREA Escritórios até 615 m2

LOCALIZAÇÃO Rua Frederico Welwitsch, Maculus-

so, Luanda

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LOCALIZAÇÃO Largo 1º de Maio, Vila Alice, Luanda

Edifício Baía Vista Towers

Edifício Kaluanda Edifício ETC

Torre Maculusso Atrium Independência

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SOLUÇÕES DE ESCRITÓRIOS EM LUANDA

Page 8: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

8

BNA AUMENTO DE CAPITAL DO BESA

Página 8 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

O Conselho de Administração do BNA deliberou no

passado dia 21, o aumento do capital por conver-

são da parte do empréstimo interbancário sénior,

no montante de 360,768 milhões AKZ. Segundo o

governador do Banco, José de Lima Massano, a

deliberação do BNA, que decorre das medidas e

providência do saneamento adoptadas no dia 4 de

Agosto de 2014, tendo por base o relatório de

revisão de finalidade especial apresentado pela

KPMG, impõe uma redução dos capitais próprios

dos accionistas por absorção da totalidade dos

prejuízos acumulados. Com esta operação, os

actuais accionistas do banco vêm as suas partici-

pações no capital social, completamente diluídas.

De acordo com o governador, o referido relatório

baseou-se nas Demonstrações Financeiras do

BESA à data de 4 de Agosto de 2014, que retrac-

tam um Activo no montante de 1.122,504 milhões

AKZ, um Passivo de 1.017,610 milhões AKZ e Fundos

Próprios de 104.894 milhões AKZ, e que permiti-

ram confirmar a existência de perdas elevadas na

carteira de crédito e em outros activos, não

cobertas por provisões, colocando assim em

causa a viabilidade do banco. “Para cumprimento

das normas de prudência vigentes, estimou-se a

necessidade de um ajustamento em fundos pró-

prios, à data de 4 de Agosto de 2014, no montante

de 488.780 milhões AKZ, com o seguinte detalhe:

Sobre a carteira de crédito no montante de

897.678 milhões AKZ, devem as provisões ser

reforçadas em 428.997 milhões AKZ, resultante

da avaliação económica da carteira, tendo em

consideração um conjunto de pressupostos, tais

como a expectativa de recuperação, a valorização

dos colaterais, se aplicável e a probabilidade de

sucesso de negociações em curso” - disse. Sobre

a carteira de imóveis no montante de 183.319

milhões AKZ, devem ser constituídas provisões na

ordem de 58.943 milhões AKZ, considerando a

actual expectativa sobre a evolução do mercado

imobiliário no País, assim como as diferentes

naturezas, tipologias e localização dos imóveis.

Sobre outros activos e com base na revisão do

plano estratégico da instituição, segundo o res-

sável, foram reconhecidos como perda total, os

montantes capitalizados associados a projectos

de investimento que foram descontinuados no

valor de 840 milhões AKZ. Em função dos ajusta-

mentos acima indicados, os fundos próprios do

banco passam a ser negativos, no valor de

383.886 milhões AKZ, confirmando-se assim a

necessidade de reforço imediato dos capitais da

instituição, num montante mínimo de 425.768

milhões AKZ. Tedo em conta a necessidade de

salvaguarda da economia e do sistema financeiro

nacional, da protecção dos interesses dos deposi-

tantes e credores do BESA, competindo ao BNA, a

determinação de um programa de saneamento

exequível ou, a revogação da licença bancária e a

liquidação da instituição. Deste modo, a delibera-

ção do BNA impõe o aumento de capital no mon-

tante de 65.000 milhões AKZ, pelos accionistas ou

por entidades por si convidadas e aceites pelo

Banco Nacional de Angola, a efectuar em numerá-

rio, com vista a reconstituir o capital social e

assegurar o cumprimento dos rácios prudenciais.

Economia

A descoberta de petróleo na costa de Angola

anunciada na terça-feira pela Repsol é mais um

passo para o país conseguir suplantar a Nigéria

na liderança dos produtores africanos, conside-

raram vários analistas. “O meu sentimento é que

na Bacia do Kwanza ainda vai haver uma série de

descobertas", indicou o analista Justin Cochrane

da IHS Global Insight, em Genebra, acrescentando

que essa zona "vai ser vista como um sítio onde

se pode perfurar e encontrar petróleo basica-

mente em todo o lado". No dia 21, a Repsol anunci-

ou a descoberta de petróleo no primeiro poço que

a multinacional espanhola está a perfurar na

camada geológica do pré-sal angolano, em águas

profundas, na bacia do Kwanza. Em causa está

uma operação no bloco 22/11, em que a Repsol

detém 30% da sociedade, além de ser o operador

desta perfuração, conhecida como 'Locosso', a

mais de 4.500 m de profundidade (água, solo e

camada de sal). "Há petróleo", disse Antonio

Brufau, considerando que "Angola vai dar muitos

resultados [pré-sal, tido com potencial idêntico

ao do Brasil], não apenas para nós, mas para os

outros [operadores] também. As perspetivas

para Angola são boas, não tão boas como o Brasil,

mas boas", concluiu. Para os analistas, a desco-

berta, cujo valor comercial ainda está a ser anali-

sado, vai ajudar Angola a superar a Nigéria na

liderança dos países africanos produtores de

petróleo, mas do ponto de vista da empresa a

descoberta tem ainda de ser comercialmente

analisada.

PETRÓLEO DESCOBERTA PÕE PAÍS NA LINHA DA FRENTE

Page 9: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

9 Página 9 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

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10 Página 10 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Imobiliário

TOP 10 EDIFÍCIOS MAIS ALTOS DO MUNDO

1º BURJ KHALIFA 828M DUBAI

2º SHANGAI TOWER 623M CHINA

Page 11: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

11 Página 11 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Imobiliário

TOP 10 EDIFÍCIOS MAIS ALTOS DO MUNDO

4º ONE WORLD TRADE CENTER 541M EUA

5º TAIPEI 101 509M TAIWAN

5º SHANGAI WORLD FINACIAL CENTER 492M CHINA

Page 12: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

12 Página 12 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Imobiliário

TOP 10 EDIFÍCIOS MAIS ALTOS DO MUNDO

7º INTERNATIONAL COMMERCE CENTER 484M JAPÃO

8º PETRONA TOWERS 452M MALÁSIA

9º ZIFENG TOWER 450M CHINA

10º WILLIS TOWER 442M EUA

Page 13: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

13 Página 13

13 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

THE REAL ESTATE ADVISOR—OPINIÃO

PAULO CRUZ

Arqt.º/ Eng.º formado na Universidade Técnica

de Delft na Holanda e na ISEG em Lisboa, é

especialista em montar operações imobiliárias,

com um percurso profissional passando pelas

maiores multinacionais e consultoras na Europa

e em Africa, tais como BP, CIF, Cushman & Wa-

kefield, DHV, EuroActiv Investments, HRC e Pre-

sild, tendo como clientes os mais proiminentes

promotores, investidores e fundos de investi-

mento imobiliários internacionais.

Membro activo da IFMA, RICS, ISCS, CMVM e AAM-

GA.

Na vida útil de um activo imobiliário, a manu-

tenção dos imóveis, é uma das ultimas fases

a fechar o ciclo.

No entanto, é na fase de projecto, que muitas

decisões são tomadas que podem influenciar

a boa operação de um bem imóvel. Inúmeros

exemplos pelo mundo fora, demonstram que

um arquitecto ou engenheiro de renome, nem

sempre consegue conciliar a funcionalidade

com a estética, sendo mais conhecido no

mundo dos arquitectos como o stigma de “Le

Corbusier vs Adolf Loos”.

Em mercados mais maduros, ensinam há

dezenas de anos, que é imperativo ter a

presença de um facility manager durante a

fase de projecto, como parte da equipa de

projecto. Este elemento terá a oportunidade

de “auditar” as diversas especialidades de

um determinado projecto, e aconselhar o

dono de obra em relação a matérias de ponto

de vista operacional do activo imobiliário,

bem como o planeamento no cronograma de

instalação de certos equipamentos.

Qual é o interesse de ser dono de um imóvel

lindíssimo, se ele acaba por não ser funcional

para os seus utilizadores?

Recordo-me um exemplo num determinado

centro comercial na Europa, onde foi deter-

minado a necessidade da instalação de um

compactador de lixos. Obviamente que para

imóveis com certos tamanhos e um número

elevado de utilizadores, será preciso instalar

um equipamento a medida. Infelizmente, so-

mente planearam e entregaram o equipa-

mento quando toda a estrutura do centro

comercial já se encontrava finalizada, tendo

como consequência que já não conseguiram

entrar com o compactador para a cave pre-

tendida. Os gestores tiveram que contactar o

fabricante para desmontar o equipamento lá

fora e voltar a montar na cave. Obviamente

que isto deve ter sido o compactador mais

caro do mundo!

Como diz um amigo chinês a trabalhar em

Angola: “Senho Paulo: Balato sai Calo !”.

Imobiliário

Page 14: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

14 Página 14 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Imobiliário

AAMGA CONGRESSO DE GESTÃO DE ACTIVOS

1º Congresso Nacional de Manutenção e Ges-

tão de Activos. 2º Encontro de Manutenção

dos Países Integrantes da CPLP. 16 e 17 de

Outubro de 2014, a Associação Angolana de

Manutenção e Gestão de Activos (A.A.M.G.A),

realizou o 1º Congresso Nacional de Manuten-

ção e Gestão de Activos em simultâneo com o

2º Encontro de Manutenção dos Países Inte-

grantes da CPLP, na ENAD (Escola Nacional

de Administração), Luanda, sob o lema:

‘Passado, Presente e Que Futuro para a Ma-

nutenção e Gestão de Activos em Angola’, em

que participaram: 149 Congressistas, 7 Em-

presas Expositoras, 20 Empresas e Institui-

do Cinfotec, em Talatona, em que estiveram

presente 26 pessoas. Sessão de Abertura –

16 de Outubro de 2014: Engº Eugênio Mil-

Homens – Presidente da Direcção da AAMGA.

Engº João Craveiro - APMI, Engº António

Gromicho – APMI, Arqº Filomeno Fialho –

Presidente da Assembléia Geral da AAMGA.

Dia 16 de Outubro de 2014 – 1.º Dia. Foram

apresentados 7 Trabalhos Técnicos. Sessão

de encerramento – 17 de Outubro de 2014,

Engº António Gromicho – APMI, Dr. José Se-

verino – Presidente da AIA, Dr. José Ribeiro –

Director Geral da ENAD, Engº Eugênio Mil-

Homens – Presidente da Direcção da AAMGA.

ções Patrocinadoras / Apoiantes, 4 Empre-

sas que fizeram Apresentações Comerciais.

Foram apresentados 14 Trabalhos Técnicos

que se repartiram por 6 áreas temáticas:

Manutenção e Gestão de Activos, Sistemas de

Informação, Certificação e Normalização,

Segurança, Saúde e Ambiente , Trabalho,

Formação e Recursos Humanos , Tecnologias

de Manutenção . Durante o Congresso decor-

reram eventos paralelos como sejam a Expo-

sição/Feira Técnica em que participaram 7

Empresas Expositoras e as 4 Apresentações

Comerciais. Decorreu também no dia 18 de

Outubro, uma Visita Técnica às Instalações

Page 15: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

15 Página 15 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Imobiliário

AAMGA CONGRESSO DE GESTÃO DE ACTIVOS

AAMGA. O restaurante Embarcad’ouro no

Embarcadouro do Mussulo, foi o cenário do

Jantar do 1º Congresso Nacional de Manuten-

ção e Gestão de Activos e o 2º Encontro de

Manutenção dos Países Integrantes da CPLP.

PROTOCOLO AAMGA /AIA. No segundo dia de

Congresso, foi assinado um protocolo de

cooperação entre a AAMGA e a AIA

(Associação Indusrial de Angola), represen-

tadas no acto pelo Engº Eugênio Mil-Homens,

Presidente da AAMGA e Dr. José Severino,

Presidente da AIA. O protocolo ora assinado,

tem como objectivo o estabelecimento de

uma parceria entre as duas Associações.

setembro de 2008, o CINFOTEC é um impor-

tante suporte para as empresas angolanas e

estrangeiras aqui instaladas alcançarem os

mais altos níveis de actualização tecnológica

e de qualificação dos seus recursos huma-

nos. Para isso, oferece soluções integradas

de formação profissional, transferência de

tecnologia, consultoria e assistência técnica

e um conjunto de produtos e serviços que

contribuem para elevar a produtividade e

competitividade da indústria nacional de

forma permanente e em bases sólidas.

Participaram na Feira Técnica 7 Empresas

Angolanas: AFM, TDGI, INFORTEL, ECOFIRMA,

NOVA SOTECMA, GEPLI, ENERSER. No dia 18 de

Outubro, decorreu a visita técnica às Instala-

ções do Cinfotec, em Talatona, em que estive-

ram presente 26 pessoas. O CINFOTEC é um

empreendimento do Governo de Angola, sob

tutela do MAPTSS (Ministério da Administra-

ção Pública, Trabalho e Segurança Social)

que visa o desenvolvimento do País, com foco

na formação profissional técnica e tecnológi-

ca. A iniciativa do MAPTSS enquadra-se nas

atribuições de formação de mão-de-obra e

promoção do emprego. Inaugurado em 2 de

Page 16: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

16 Página 16 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

TIPOLOGIA

ÁREA

Lojas desde 150 a 300 m2

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LOCALIZAÇÃO Talatona ÁREA Desde 1.000 m2 a 1.000 Ha

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Page 17: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

17 Página 17 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

TIPOLOGIA Apartamentos T2, T3 e T4 LOCALIZAÇÃO Largo do Irene Cohen, Ingombotas,

Luanda

TIPOLOGIA Apartamentos T2, T3 e T4 LOCALIZAÇÃO Praça da Independência, Luanda

TIPOLOGIA Apartamentos T1, T2 e T3 LOCALIZAÇÃO Largo do Ambiente, Ingombotas,

Luanda

TIPOLOGIA Apartamentos T2 e T3

LOCALIZAÇÃO Largo das Ingombotas, Ingombotas, Luanda

TIPOLOGIA Moradias V3 e V4

LOCALIZAÇÃO Talatona

Torres do Carmo Torre Dipanda

Torre Ambiente Edifício Elite

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TIPOLOGIA

ÁREA

Apartamentos T1, T2 e T3

Escritórios desde 165 m2 LOCALIZAÇÃO Talatona

Page 18: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

18 Página 18 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

contactos e negócios entre empresários

angolanos e estrangeiros. A evolução

favorável da economia angolana despertou a

atenção de vários players nacionais e

internacionais, interessados em investir no

país. Em muito tem contribuído também o

papel do Governo, através da implementação

de políticas de incentivo e apoio ao

investimento no âmbito do ordenamento

territorial, do urbanismo e da construção. Ao

longo dos últimos onze anos, a Projekta

cresceu a par com o nosso o país. Prova

disso são os números da edição passada, que

ditaram um total de 16.200 m2 de área de

exposição ocupada, 18.500 visitantes e 537

PROJEKTA 2014 12ª EDIÇÃO

Depois de onze edições percorridas, a

Projekta regressou à FIL, apresentando-se

como a maior feira dedicada aos sectores da

construção civil, obras públicas, urbanismo e

arquitectura realizada em Angola. Sob o lema

“Projecte o futuro construindo o presente”, o

certame foi mais uma vez organizado pela

Eventos Arena e a Feira Internacional de

Luanda. O sector da construção é uma das

áreas de actividade mais promissoras em

Angola em termos de evolução, sendo

fundamental na regeneração das economias

locais e nacional, refere a organização. Desta

forma, a Projekta procura assumir um papel

impulsionador na realização de parcerias,

expositores. Presentes estiveram

representantes de países tão distintos como

Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Itália,

Turquia, Egipto, Emirados Árabes Unidos,

Índia, China, África do Sul e Brasil. Nesta

edição de 2014, integraram também o

certame as comitivas do Paquistão e do

Kuwait. Portugal continuou a ser o país com

maior representação internacional, com 54

empresas de diferentes segmentos do sector

da construção. Uma das novidades desta

edição foi a Expo Decor, um sub-salão

exclusivo ao Mobiliário e Decoração de

Interiores para casa, escritório e espaços

comerciais.

Tema

Page 19: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

19 Página 19 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

PROJEKTA 2014 ENTREGA DE PRÉMIOS

Tema

Engenheiro Teixeira dos Santos nasceu em

Portugal, mas grande parte da sua vida foi

passada em Angola. Diplomado em Engenharia

Civil e Minas, pelo Instituto Tecnológico de Nova

Lisboa – Angola, regressa ao seu país de origem

para se licenciar em Engenharia e Gestão

Industrial pela Universidade Lusíada. Em 2001

entra para os quadros da MCA, empresa sediada

em Guimarães. Sempre com Angola no seu

coração, o Engenheiro Teixeira dos Santos torna-

se o grande impulsionador do arranque da MCA no

país, o que acontece em 2005 com a criação da

MCA VIAS, Angola. A MCA VIAS Angola rapidamente

se tornou uma referência no país, assentando os

seus valores na credibilidade, no rigor e

profissionalismo e também na inovação, sendo

hoje líder do Grupo de MCA que no nosso país

conta com mais sete empresas especializadas no

sector da construção civil. No decorrer destes

anos, o Engenheiro Teixeira dos Santos passa

pelos cargos de Director de Produção, Director

Geral, sendo hoje o Chairman do Grupo MCA África

que integra 1500 trabalhadores. A entrega do

prémio “Personalidade do Ano” entregue pela

organização da Projekta 2014 veio coroar toda a

sua dedicação ao país da Terra Vermelha.

Page 20: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

20 Página 20 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

PROJEKTA 2014 ENTREGA DE PRÉMIOS

Tema

Page 21: AIM - Angola Imobiliário Magazine: edição NOV2014

21

PROJEKTA 2014 ENTREGA DE PRÉMIOS

Página 21 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Tema

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PROJEKTA 2014 CONFERÊNCIA

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Tema

A conferência "A Construção e o Imobiliário em

Angola" decorreu no âmbito da exposição e

contou com a participação da Deloitte e da

Proprime enquanto oradores. Kénia Sandão,

reputada jornalista do programa Fair Play, da TV

Zimbo moderou o painel de debate de ambos os

sectores no qual marcaram presença a APIMA,

AECCOPA, AIA e a OMATAPALO

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NOVA FÁBRICA NACIONAL

Industrial & Logística

A unidade Serra & Coelho, importadora e

comercializadora de materiais eléctricos

para a construção civil e indústria, terá,

numa primeira fase, capacidade para produ-

zir 200 quadros por dia, dando emprego a

cerca de 30 pessoas. O arranque foi condici-

onado por falta de financiamento, mas entre-

tanto o projecto já se encontra certificado

pelo INAPEM, e, ao abrigo do Angola Investe

recebeu um financiamento do BAI. A empresa

tenciona iniciar a sua internacionalização no

final de 2015, criando uma companhia em

Moçambique, país onde já possui um arma-

zém de materiais eléctricos. A Serra & Coe-

lho, com sede e armazém central em Cacua-

co, opera em Angola com recurso a uma rede

de distribuição nas províncias de Benguela,

Malange, Uíge, Namibe e Kwanza Sul, preven-

do a curto prazo, chegar também ao Huambo.

As instalações de Cacuaco têm uma área

total de 6000 m2, incluindo uma loja de 180

m2 e o armazém com 1200 m2. Cabos, qua-

dros eléctricos, fios, lâmpadas, projectores e

interruptores são os artigos com maior volu-

me de vendas, indica o Director Comercial.

Os materiais comercializados pela empresa

são provenientes de Portugal, Espanha, Fran-

ça e Itália. Entre os principais clientes estão

empresas de construção como a, Mota Engil,

Soares da Costa, Somague, Odebretch, assim

como clientes particulares. A Serra & Coelho,

que se encontra no mercado há 7 anos, conta

com 40 trabalhadores a que irão somar-se

os da fábrica. Em 2013 a Serra & Coelho teve

um volume de negócios de cerca de 8 mi-

lhões de USD prevendo atingir ainda este ano

os 10 milhões de USD.

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SOYO COM NOVA BASE INDUSTRIAL

A Nalco Angola inaugurou no passado dia 2, a

sua base industrial no Soyo, província do

Zaire, com uma capacidade de produção

anual de 6.000 toneladas de produtos quími-

cos (das quais cerca de 1/3 de produção

local), destinados à indústria petrolífera,

formulados com base em produtos locais –

diesel, querosene e água – e componentes

importados. As instalações estão localizadas

dentro da Base do Kwanda e compostas es-

sencialmente de misturadoras e liquidificado-

ras industriais, aptas a fornecerem cerca de

30 produtos químicos diferentes às petrolífe-

ras operadoras, resultante de um investi-

mento de cerca de 787 milhões AKZ. A inau-

guração destaca as relações de uma década

entre a empresa angolana, criada em 2004

pela Propetrol e pela Nalco Corporation como

realçaram na ocasião, o presidente do con-

selho de administração da Nalco Angola, Lago

de Carvalho, e também o vice-presidente

sénior da Nalco Champion – Oilfield Chemi-

cals, Kevin Friar, uma empresa do grupo

americano Ecolab, proprietária da Nalco

Champion. Os dois responsáveis garantiram,

por outro lado, que a subsidiária angolana é

já a maior operação da Nalco Champion fora

dos Estados Unidos pelo volume de negócios

por ano, sem no entanto, revelarem os valo-

res. Os produtos químicos para a indústria

petrolífera da Nalco já se vendem em Angola

há mais de 30 anos, e a empresa, que é líder

de mercado, tem entre os seus principais

clientes companhias como Chevron, BP, Esso,

Total e Sonangol. Com o objectvo de satisfa-

zer a procura, a empresa, num investimento

de cerca de 2.3 mil milhões de AKZ, está a

construir uma nova base industrial, no Ma-

lembo, em Cabinda, cinco vezes maior que a

do Soyo, a segunda que possui, depois da

localizada na Sonils, em Luanda, que já está

certificada com a norma ISO 900 . A So-

nangol fez-se representar por Odete Graça,

administradora do Bloco, em representação

de Paulino Jerónimo, administrador da con-

cessionária para a pesquisa e produção,

salientou a importância de se manterem boas

prácticas ambientais durante a manufactura

e manuseio dos produtos, em virtude de se

estar a lidar com químicos. Actualmente com

90% de angolanos na direcção da empresa e

um total de 250 trabalhadores, dos quais

80% angolanos, a Nalco Angola é a prova de

uma “angolanização” efectiva da cúpula à

base. Na base do Soyo estarão a laborar 23

trabalhadores, dos quais 21 são nacionais.

Líder mundial no tratamento de água e pro-

dutos químicos, a Nalco iniciou actividades no

país em 92, enquanto a parceira Propetrol foi

criada em 96. A nível mundial, a Nalco tem

cerca de 10 mil funcionários e opera em mais

de 130 países.

Industrial & Logística

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BACALHÔA - VINHO MADE IN ANGOLA sa. Angola representa mais de metade do

mercado de exportação da empresa vinícola

portuguesa, que já desenvolve estudos que

identificarão os tipos de castas adaptáveis

ao terreno, bem como o seu potencial. “Os

trabalhos arrancarão imediatamente. O ano

de 2015 será decisivo para a realização deste

sonho. Esta pesquisa irá determinar o modo

como iremos materializar o sonho de avan-

çarmos mais além das vendas de vinho, cen-

trando-se nos modos de produção, porque

perspectivamos o mercado angolano com

optimismo e com bastante interesse para o

futuro”, afirmou o responsável. Eduardo

Madeiro acrescentou que o mercado angola-

no é encarado como um ponto de interesse,

tendo em conta a sua actual dinâmica. “Se

temos um mercado como Angola, onde o

consumidor aprecia os nossos vinhos, temos

o dever e a obrigação de corresponder, devi-

damente, em termos de qualidade, presença

no mercado e investimentos (…) a sensação

que somos a empresa número um a traba-

lhar em Angola agrada-nos bastante”, afir-

mou ainda o responsável. A Bacalhôa produz

vinhos como o Quinta do Carmo, Quinta da

Bacalhôa, JP, Serras de Azeitão e Quinta dos

Loridos. Dos vinhos produzidos e comerciali-

zados no país, a marca JP é considerada

como a mais apreciada e comercializada,

seguida pela marca Quinta da Bacalhôa. O

mercado angolano é fundamental para a

empresa, contribuindo com cerca de seis

milhões de AKZ anuais.

Angola afirma-se cada vez mais como um

território vinícola, e para além da importação

de vinhos, evolui a aposta na produção nacio-

nal. Depois do “Serras da Xixila”, o primeiro

vinho made in Angola com padrões de quali-

dade exigida pela União Europeia e EUA, ago-

ra é a empresa portuguesa Bacalhôa que

quer investir na produção angolana. As pro-

víncias do Namibe e do Huambo vão estar em

destaque, por serem as que apresentam

maior potencial para a produção de uvas. De

acordo com o Vice-Presidente da Comissão

Executiva, Administrador e Responsável pelo

mercado externo da Bacalhôa, Eduardo Ma-

deiro, a possibilidade de investir na produção

vinícola aconteceu por o país ser um dos

grandes mercados de exportação da empre-

Retalho & Distribuição

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26 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

ANJELIF ESTUDA ENTRADA NO MERCADO

procuram aumentar a capacidade energética

das células da epiderme, prolongando a vita-

lidade da pele e reforçando a resistência aos

efeitos do tempo. “Anjelif não só atenua ou

previne rugas, como também atrasa e dimi-

nui o processo crescente de flacidez, de

'peso' do tecido cutâneo e consequente alte-

ração de contornos do rostos e do corpo”,

explica a marca.Depois de se ter afirmado no

mercado português, o grupo Angelini estuda

agora a entrada em Angola e noutros merca-

dos emergentes. O grupo tem uma série de

marcas que são casos de sucesso, e a marca

Barral é um exemplo disso. Sentimos que

estamos preparados para oferecer ao mer-

cado angolano uma linha de cremes cujo

suporte científico é sustentado, com benefí-

cios claros para o consumidor.

Chama-se Anjelif e é a primeira linha de der-

mocosmética com Polglumyt, uma molécula

de origem marinha que provou, em testes

científicos, a capacidade de activar os meca-

nismos de renovação celular da epiderme,

acção fundamental para retardar o processo

de envelhecimento cutâneo. Nasceu em Itália,

pelas mãos de Francesca Angelini, e já pensa

em seguir para Angola. Os cremes da marca

Retalho & Distribuição

laranja, esta inovação pretende ser uma mais-

valia para o crescimento das crianças, na medida

em que lhes concede vitalidade, resistência, mai-

or capacidade de aprendizagem, ajuda à rápida

hidratação e na prevenção de infeções e de perda

de peso, como explica a marca em comunicado. A

campanha é protagonizada por uma figura bem

conhecida junto dos mais novos, o basquetebolis-

ta angolano Carlos Morais, conhecido como

“Carlinhos”, mostra como Pura Júnior ajuda

qualquer um a seguir as pegadas dos seus ídolos.

Já existe uma água criada especialmente para

jovens e crianças em Angola. Chama-se Pura

Júnior, é uma inovação da marca de água da

empresa de refrigerantes Refriango, e é enrique-

cida com vitaminas e sais minerais. Com sabor a

REFRIANGO CRIA ÁGUA PARA JOVENS

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27 Página 27 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Arquitectura & Construção

MAIS 50.OOO LOTES PARA CONSTRUÇÃO

O Ministro do Urbanismo e Habitação, José

Silva, explicou, em Luanda, que o programa de

urbanização e infraestruturação de reservas

fundiárias resultou na constituição de mais de

50.000 lotes para a autoconstrução dirigida.

Esta accão é parte de um sub-programa de

requalificação e renovação urbana para confe-

rir uma melhoria da qualidade de vida das

populações dos bairros de génese - adiantou

José Silva quando discursava na abertura da

Conferência “Liderando as Transformações

Urbanas”, no quadro do Dia Mundial das Cida-

des, que se comemorou este ano, no dia 31 de

Outubro, em todo o mundo. Manifestou a neces-

sidade da intervenção no meio rural por via da

construção de aldeamentos rurais auto-

sustentáveis, no sentido de fixar as populações

e reduzir o êxodo para as cidades de pequeno e

e médio portes e destas para as grandes

cidades. Para si, este esforço conjugado com

as acções de parceria público-privadas, coope-

rativas e outras instituições ligadas ao proces-

so de construção de infraestruturas, equipa-

mentos públicos e serviços sociais vão resultar

em cidades modernas, inteligentes, inclusivas

sustentáveis e boas para se viver. Por seu

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ESPAÇO URBANO VAI SER TAXADO

Habitação & Urbanismo

A ocupação do espaço urbano de Luanda vai

ser taxada para racionalizar o seu uso e

aumentar as receitas próprias do governo

local, revela o Plano de Desenvolvimento

Provincial 2013-2017. O documento não indica

quando as taxas começarão a ser cobradas,

nem as receitas previstas, mas refere que a

medida deverá afectar todo o tipo de ocupa-

ção, dos condomínios aos musseques e dos

espaços comerciais aos industriais, passan-

do por terrenos e imóveis devolutos. O finan-

ciamento da província, refere o Plano, baseia

-se hoje “quase exclusivamente” no Orça-

mento Geral do Estado, mas o objectivo é a

“obtenção de receitas significativas próprias,

essencialmente baseadas na taxação da

ocupação do espaço urbano”. “ Se forem

apoiadas por uma legislação de finanças

locais adequada, (as receitas) poderão ser

canalizadas para o desenvolvimento susten-

tado” da província, diz o Plano, que reconhe-

ce que, “em geral, as grandes metrópoles

geram elevada despesa, mas também recei-

tas capazes de a cobrirem. A maior receita

provém da posse/utilização do espaço para

habitação, comércio, indústria ou qualquer

outra actividade”. Quanto à tributação de

terrenos e propriedades, “pouco tem sido

feito em Luanda para proceder aos registos

definitivos, assim como à declaração de pro-

priedade horizontal, mesmo nos novos em-

preendimentos”, pelo qual terá de ser feito,

antes de mais, um cadastro urbano actualiza-

do, ou seja, uma base de dados. O documento

admite que “o problema é maior nas zonas de

construção anárquica, nomeadamente nos

musseques”, que precisam “de um cadastro

topográfico prévio e da verificação in loco de

quem são os utilizadores do espaço”. O pro-

cesso pode ser complexo, pelo que Luanda

pode retirar “lições” de processos seme-

lhantes já ocorridos noutras cidades do mun-

do. “Em alternativa ao título de posse definiti-

va, há experiências internacionais de tributa-

ção realizada sobre um título de ocupação de

cariz provisório, fornecidas a quem prove

ocupar determinada casa ou terreno, ainda

que com documentação a confirmar mais

tarde, em termos de registos da conservató-

ria competente”, explica. O processo pode

realizar-se com técnicas “não muito dispen-

diosas de cadastro do solo e imóveis (por

fotografia aérea) ” que permitam às autori-

dades provinciais “a construção de um siste-

ma de informação e gestão do uso e ocupa-

ção do solo urbano. A cobrança de taxas,

sublinha, pode vir a gerar “verbas muito

significativas que, revertendo a favor do

Governo Provincial de Luanda, serviriam para

financiar políticas urbanísticas de continui-

dade”. Tributar a ocupação nos musseques

“seria por um lado, uma forma de identificar

os seus ocupantes e, por outro, um modo de

alargar em muitas centenas de milhares os

contribuintes fiscais da província, ainda que

os valores a cobrar fossem muito diminutos,

pelo menos até profunda requalificação des-

sa malha”. O documento refere ainda que,

“em termos de dinâmica urbana, seria tam-

bém positivo poder tributar os terrenos que

estão devolutos aguardando melhores épo-

cas especulativas, ma que, ao pagarem Im-

posto Predial Urbano, ou a taxa de ocupação

já referida, poderiam ver alterado o racioci-

no dos seus proprietários”.

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ESTRADA SELES—CASSONGUE REABILITADA

Infraestruturas

Os automobilistas que circulam na estrada

que liga Seles à Cassongue, num percurso

de 120 quilómetros, já se manifestaram

satisfeitos pela reabilitação do referido

troço rodoviária, afirmaram também que o

estado actual do troço rodoviário reflecte

os esforços do governo em ver melhoradas

as condições de vida das populações, com

a reabilitação das estradas. Para o auto-

mobilista, António Venâncio, com a melho-

ria da estrada a circulação entre os dois

municípios tornou-se mais fluida, reduzin-

do o tempo de viagem de três horas para

uma hora e meia. Por sua vez, o automobi-

lista Victor José disse que a reabilitação

da estrada constitui um ganho para a po-

pulação do município do Cassongue, adian-

tando que além de facilitar a circulação vai

também impulsionar o desenvolvimento da

região. “O governo deve continuar a traba-

lhar com o mesmo dinamismo, na reabilita-

ção de estradas secundárias e terciárias,

com vista a permitir a evacuação dos pro-

dutos do campo para as cidades e vice-

versa”, concluiu. Os trabalhos de reabilita-

ção da estrada Seles/Cassongue têmtér-

mino previsto para 2015.

CAMACUPA —CENTRO GEODÉSICO O jardim municipal designado centro geo-

désico de Angola no município de Camacu-

pa, 82 quilómetros a leste do Cuito, foi

reinaugurado no passado dia 22 pelo go-

vernador da província do Bié, Álvaro Manu-

el Boavida Neto. No acto de reinauguração,

o comandante provincial da polícia nacio-

nal, o comissário Eduardo Fernando Cer-

queira, ao falar em nome do governador,

referiu que os munícipes têm espaço para

estudar, recrear, tirar fotografias, realiza-

ção de feiras, shows, lançamento de obras

literárias e discográficas e outras activi-

dades, salientou. A administradora munici-

pal, Alcida Celeste Camateli, sublinhou que,

além deste, a cidade de Camacupa conta

com mais um espaço de lazer completa-

mente requalificado, que está a propiciar

nova imagem à cidade. O jardim municipal

foi requalificado no âmbito do programa de

impacto económico e social imediato, tendo

custado aos cofres da administração muni-

cipal 21 milhões 500 mil AKZ

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Safety

TELMO dos SANTOS

Técnico Superior de Saúde e Segurança Ocu-

pacional e Mestrando em Gestão Ambiental,

Saúde e Segurança Ocupacional, pela Univer-

sidade de Sunderland, Inglaterra. Tem a Cer-

tificação e Diploma internacional em Saúde e

Segurança Ocupacional NEBOSH, e a Certifi-

cação em Higiene Ocupacional pela Faculdade

de Higiene Ocupacional da Inglaterra. Partici-

pou de dois dos mais emblemáticos edifícios

da Cidade de Luanda, as Torres Atlântico e as

Torres do Carmo, erguidos no coração da

Cidade de Luanda, com os mais elevados

padrões e exigências internancionais de

segurança. Está a dirigir o processo de cria-

ção da AASSO (Associação Angolana de Segu-

rança e Saúde Ocupacional) e é Secretário

Geral da AAMGA. É funcionário da BP Angola,

responsável pela segurança rodovária da

frota da Companhia, depois de alguns anos na

área de segurança ocupacional, tendo uma

experiência na Indústria de Petróleo e Gás há

pouco mais de 9 anos. É também docente de

um curso de especialização em higiene e

segurança no trabalho, em Luanda.

Importância da segurança e saúde no local de

trabalho

A Segurança do Trabalho é a ciência que zela

pela prevenção dos acidentes de trabalho

decorrentes de factores de risco

ocupacionais e, a saúde ocupacional é a área

que cuida da saúde do trabalhador,

especialmente na prevenção de doenças ou

problemas provenientes do trabalho. O seu

objetivo é promover o bem estar físico,

mental e social dos trabalhadores no

exercício das suas actividades laborais. As

duas áreas são de suma importância dentro

de qualquer empresa ou organização. Estas

duas áreas visam assegurar o cumprimento

das responsabilidades legais e morais do

empregador em proporcionar um local de

trabalho livre de perigos que possam

provocar danos à saúde física e mental dos

trabalhadores, bem como gerir e controlar o

risco residual. Os acidentes de trabalho e as

doenças profissionais provocam enormes

danos à integridade física e à saúde dos

trabalhadores (danos humanos), prejuízo às

pessoas afectadas, suas famílias, sociedade

danos sociais), às organizações, bem como à

economia do País (danos materiais e

financeiros). Os serviços de saúde e

segurança ocupacional têm um pano de fundo

legal bastante rico e abrangente, e

vista da reputação e imagem da Instituição no

mercado nacional, internacional, perante os seus

clientes, trabalhadores, fornecedores, investido-

res e accionistas, o tempo perdido devido a inter-

rupção das operações, a contratação e conse-

quente formação de novos colaboradores.

beneficiam as organizações em pelo menos 3

aspectos:

Legal: ajuda a cumprir com os requesitos

legais aplicáveis para a saúde e segurança

ocupacional vigente no País, a legislação

internacional e as melhores prácticas inter-

nacionais, evitando com isso as multas e

penalizações dos orgãos fiscalizadores do

Estado, à luz do código penal Angolano.

Moral: ajuda a cumprir com as obrigações morais

do empregador para com o empregado, à luz do

código civil Angolano, potenciando e melhorando o

ambiente de trabalho, levando em conta o bem

estar físico e a saúde dos trabalhadores, sendo o

capital humano o activo mais importante e valioso

de qualquer organização. Com isso aumenta a

motivação no seios dos trabalhadores e conse-

quentemente, eleva a productividade.

Económico: os serviços de saúde e segurança

ocupacional ajudam a organização a prever, avali-

ar e gerir os riscos profissionais e a adoptar

medidas mitigadoras, evitando com isso os eleva-

dos custos directos decorrentes de acidentes de

trabalho e doenças profissionais, indemnizações,

multas e penalizações ao Estado, bem como a

reparação ou reconstituição do património da

empresa, sem esquecer os custos com os possí-

veis danos ambientais.

Por outro lado, ajuda também a evitar os custos

indirectos que são sempre bastante honorosos e

sofridos para qualquer organização, do ponto de

HEALTH & SAFETY OPINIÃO

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ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA VENCE PRÉMIO A terceira edição da Okavango, a Bolsa Inter-nacional de Turismo de Angola, atribuiu o seu

Grande Prémio ao Governo Provincial de Luanda. O certame decorreu na instalações

da FILDA de 9 a 12 de Outubro, sob o lema “Uma realidade, um desafio, uma oportunida-

de, uma fonte de receitas e empregabilidade” e resultou de uma parceria entre o Ministério

da Hotelaria e Turismo e a Feira Internacional

de Luanda. Depois da atribuição da distinção, Guilhermino Paulo, Director para as activida-

des económicas do Governo Provincial de Luanda, afirmou que o turismo é um dos

sectores que mais garante postos de traba-lho. O responsável disse ainda que a diversi-

ficação da economia de Angola passa tam-bém pelos diferentes projectos turísticos

promovidos a nível governamental. Luanda

afirma-se como o maior centro de concen-tração da população angolana, necessitando

cada vez mais de infraestruturas hoteleiras capazes de corresponder ao aumento e às

exigências da procura. Guilhermino Paulo referiu ainda que os polos turísticos do Cabo

Ledo, Bela, Icolo e Bengo e aldeamentos da Quissama, entre outros empreendimentos,

constituem grande atractivos.

Hotelaria & Turismo

A cidade do Sumbe, capital da província do

Cuanza Sul, conta com uma nova unidade

hoteleira, denominada “Tulo Kafuka Ngombe”,

construída de raiz. A unidade hoteleira per-

tence ao grupo empresarial “Tulo Kafuka

Ngombe”, ligada ao comércio geral e presta-

ção de serviços. Para a construção, foram

investidos cerca de 98,2 milhões akz. O ossui

31 quartos, além de um restaurante, com

capacidade para 250 clientes e uma sala de

reuniões com a mesma capacidade bem co-

SUMBE REDE HOTELEIRA EM EXPANSÃO

a prestação de serviços na área da contabili-

dade assim como na construção. Nos últimos

anos, a rede hoteleira no Sumbe tem cresci-

do consideravelmente, numa altura em que

conta actualmente com cerca de seis hotéis,

nomeadamente Kalunda, Sol Nacional, grupo

Ritz, Mar sol, Kwendale e Hotel Sumbe e mais

de uma dezena de pensões e similares. Estas

unidades, além do alojamento prestam servi-

ço de refeições e dispõem ainda de salas de

reunião.

mo um parque de estacionamento. O

proprietário, Rodrigues Burica, explicou que,

a empresa apostou em praticar um preçário

que vai de encontro ao cliente, assim, um

quarto de casal poderá ir desde os 5.000 até

aos 7.000 akz. Com a abertura desta hospe-

daria, foram criados mais de 20 novos pos-

tos de trabalho directos. A empresa quer

estender os seus serviços para outros muni-

cípios da província do Cuanza Sul. Além dos

serviços de hotelaria, está projectada a

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LG OFERECE PRESENTE DE NATAL

CONGRESSO & EXPO GLOBALCOM

Telecom

A LG Electronics lançou uma mega promoção

até Dezembro nas lojas de Luanda. Assim, até ao final do ano, os clientes poderão adquirir

alguns modelos de LCD e frigoríficos a pre-ços bastante mais baixos e, em alguns casos,

ainda terão direito à oferta de outros produ-tos de alta qualidade. Em comunicado, Dave

Shin, responsável da LG no mercado angola-no, explicou que o objectivo desta campanha

“é oferecer algo aos nos-sos clientes de Angola.

Estamos a falar de consu-midores muito fiéis e,

como tal, achámos que a altura do Natal seria a

mais indicada para os presentearmos de forma

diferente. Descontos en-corajadores e ofertas

únicas, que passam por uma lógica de compra 1

produto e leva 2, resume a

postura e o foco da LG neste mercado: satisfação do cliente acima

de tudo”. Os modelos contemplados na pro-moção são o LCD 84LM9600, com um ecrã de

84 polegadas e imagem UHD de 8,3 megapi-xéis de resolução; o LCD 70LA8610, com ecrã

de 70 polegadas, Cinema 3D em Full HD e controlo remoto com reconhecimento de voz;

e o LCD 60LA6210 de 60 polegadas e também Cinema 3D. Estes produtos estão disponíveis

a preços que vão desde os 350,000 aos 2,000.000 AKZ e todos incluem a oferta de

um sistema de som X-Boom ou de um Home Theater. Para além dos modelos supracita-

dos, que envolvem a oferta de outros produ-tos da marca, a LG aplica ainda descontos

bastante apelativos em alguns dos seus arti-gos. Mais concretamente, o LCD 65LA9700,

de 55 ou 65 polegadas, resolução de imagem 4k e motor Tru-Ultra HD, passou de 925,000

para 700,000 AKZ, enquanto o LCD 32LA6210, de 32 polegadas e Cinema 3D, passou de

85,000 para 60,000 AKZ. Reduções na ordem

dos 25 e 30%, respectivamente. No que res-peita ao segmento dos frigoríficos, os mode-

los contemplados por esta promoção são o GL-E402RLVC, GL-E322RLVC e GL-E292RLVC.

Todos estes dispõem da tecnologia Evercool e estão com descontos que variam entre os

16 e os 20%. No que respeita ao segmento

dos frigoríficos, estão também com des-

contos que variam entre os 16 e os 20%.

O ministro das Telecomunicações e Tecnolo-

gias de Informação, José Carvalho da Rocha,

considerou a Coreia do Sul um expoente

máximo no que se refere a esta matéria,

razão pela qual Angola pretende aproveitar a

sua experiência para a implementação, na

capital do país, do Parque Tecnológico. Em

declarações à imprensa, momentos antes de

embarcar para o referido país, a fim de par-

ticipar na Conferência da União Internacional

das Telecomunicações (UIT), o governante

disse que à margem da mesma vai manter

encontros com responsáveis e especialistas

coreanos ligados a este sector. “Vamos man-

ter alguns encontros com delegações do

Gana e da Coreia. Como é do conhecimento

geral, estamos a construir um grande parque

tecnológico, e pensamos ser uma grande

oportunidade para convidarmos empresas

coreanas a instalarem-se no parque” adian-

tou o ministro, refutando a possibilidade de

qualquer acordo no local. Em princípio, enfa-

tizou José Carvalho da Rocha, não há nenhum

acordo na forja, a delegação angolana vai

procurar explorar o mercado com o intuito

de identificar novas oportunidades, tendo em

consideração o facto de o governo Coreano

ter financiado a construção do DataCenter

angolano. “Sabe-se que a Coreia é um dos

expoentes máximos no desenvolvimento das

tecnologias de informação e comunicação.

Então vamos aproveitar também esta oportu-

nidade para estreitarmos as nossas rela-

ções, motivando as grandes empresas liga-

das às TICs a instalarem-se no país para

criar-se empregos e transferirem tecnolo-

gias e conhecimentos”. De acordo com o

titular do sector das Telecomunicações e

Tecnologias de Informação, com o parque

pretende-se colocar, num único ponto, um

conjunto de empresas ligadas a este seg-

mento, com vista à partilha de múltiplas in-

fraestruturas. Acrescentou que a troca de

know how entre especialistas só vem enri-

quecer o panorama nacional. Informou que a

construção do Parque Tecnológico encontra-

se na fase de criação das infraestruturas,

um processo que se deverá prolongar até

2016, para dar lugar à etapa de mobilização

das empresas para se instalarem no referido

espaço. “Nós ainda precisamos de alguma

cooperação neste domínio, sem desprimor à

mão-de-obra nacional, e isto estimula-nos a

continuar a formar as pessoas.

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33 Página 33 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

+ & -

+ ANTECIPAÇÃO DE ENTREGA DE OBRA

PELA ODEBRECHT

Talatona - A Odebrecht dá um grande exemplo que nem sempre as grandes

obras se atrasam. Uma antecipação de

vários meses foi conseguido na entrega faseada do condominio “Caminhos das

Aguas”.

+ 2º CONGRESSO DE MANUTENÇÃO

DE CPLP EM LUANDA

Luanda - A AAMGA obteve uma grande audiência neste evento que contou com

a presença de diversos actores do sector, dando destaque a profissionali-

zação da Manutenção.

- PREPARAÇÃO PARA AS CUVAS

Luanda - Anualmente regressam as grandes

lamentações por causa das chuvas. Grande parte poderia ser evitado, havendo uma Ma-

nutenção adequada e mantendo as principais

vias de escoamento impedidas e livres. Pela foto parece que ainda nã é desta!

- SECRETARIO DE ESTADO RECONHECE

ATRASO

Luanda - O secretário de Estado da Constru-

ção, António Teixeira Flôr, pediu hoje, segun-da-feira, a compreensão dos citadinos de

Luanda devido aos constrangimentos prove-nientes das obras de estradas principais,

algumas das quais que registam certa moro-sidade.

- AVARIA REDUZ CAPACIDADE DA CENTRAL

TÉRMICA DA QUILEVA

Benguela - A Central Térmica da Quileva,

situada na zona alta da cidade do Lobito (Benguela), baixou substancialmente a sua

capacidade de produção energética de 72 megawatts para 35 megawatts, em conse-

quência da avaria de três das seis unidades térmicas existentes.

+ SEIS PROVÍNCIAS COM NOVOS INSTI-

TUTOS POLITÉCNICOS

Jamba - Seis novos institutos politécnicos de especialidade começam a ser edificados

em 2015 nas províncias da Lunda Sul, Cuan-

do Cubango, Moxico, Zaire, Lunda Norte e Cunene, no quadro do Plano Nacional de

Desenvolvimento (PND).

MAIS ou MENOS

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34 Página 34 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

um novo aeroporto em parceria com o também

conceituado arquitecto mexicano Fernando Rome-

ro e com a consultora holandesa ‘Netherlands

Airport Consultants’. Juntos, idealizaram um

modelo de aeroporto que pretende ser uma obra

emblemática para o futuro e simultaneamente

“uma celebração à monumentalidade da arquitec-

tura mexicana”. Na base da ideia está o brasão do

México, composto por uma águia com uma ser-

pente no bico, figura de simbologia libertadora,

que remonta ao tempo dos Astecas (povo índio

O novo aeroporto internacional da Cidade do

México é uma obra futurista, com características

únicas, e assume-se, desde já, como um dos três

maiores do Mundo. O projecto tem a assinatura

do arquitecto inglês Norman Foster, considerado

um dos génios da arquitectura contemporânea,

autor dos projectos dos aeroportos de Pequim e

de Hong Kong, ambos na China, entre outras

obras relevantes, como a Ponte do Milénio, em

Londres, com a qual ganhou o Prémio Pritzker, em

1999. Norman Foster desenvolveu a sua ideia para

colonizado pelos espanhóis). O governo mexicano

justifica a construção de uma nova e maior infra-

estrutura aeroportuária com o facto do actual

Aeroporto Benito Juarez ter esgotado todas as

capacidades e não ter por onde se expandir,

devendo dar lugar a uma nova zona verde e habi-

tacional. Actualmente, o aeroporto da Cidade do

Mexico movimenta 32 milhões de passageiros por

ano, tem duas pistas (que não funcionam em

simultâneo) e 96 lugares de estacionamento para

aeronaves. Na primeira fase, o novo aeroporto

Projekto Arq

PROJEKTO ARQ AEROPORTO DA CIDADE DO MEXICO

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energético, pensada para tirar o máximo proveito

das boas características climatéricas do México;

luz natural e temperatura do ar. A escolha do

terreno dependeu de estudos geotécnicos que

procuraram acautelar questões relacionadas com

os sismos e a humidade do solo. O novo aeroporto

integra um plano de desenvolvimento global que

visa transformar a capital mexicana numa cidade

policêntrica, articulada e funcional. Um dos as-

pectos contemplados é o da mobilidade. A infraes-

trutura vai implicar um investimento de cerca de

internacional, implantado num terreno com 4.430

hectares (quase seis vezes mais que o actual), vai

ter capacidade para movimentar 50 milhões de

passageiros, terá três pistas a operar em simul-

tâneo e permitirá 550 mil operações por ano. E

porque é uma obra feita a pensar no futuro, no

limite das suas capacidades poderá ir até aos 120

milhões de passageiros por ano, terá seis pistas a

operarem em simultâneo e um milhão de opera-

ções por ano. De acordo com o arquitecto, será

uma infraestrutura sustentável, do ponto de vista

10 mil milhões de dólares (cerca de 7,6 mil mi-

lhões de euros), sendo que 52% da obra é finan-

ciada pelo governo e 48% por privados. No qua-

dro da transparência que pretende dar a esta

gigantesca operação, o governo mexicano criou

um site específico para o novo aeroporto

(www.aeropuerto.gob.mx) através do qual se

compromete a partilhar toda a informação com

os cidadãos, relativamente à construção e finan-

ciamento do projecto.

Projekto Arq

PROJEKTO ARQ AEROPORTO DA CIDADE DO MÉXICO