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AINST/16/00100 — Relatório final da CAE AINST/16/00100 — Relatório final da CAE I - Avaliação da Instituição Perguntas A1. e A2. A1.1 Instituição de Ensino Superior: Instituto Politécnico Da Maia A1.2 Entidade instituidora: Maiêutica – Cooperativa De Ensino Superior, C.R.L. A2. Natureza da instituição: <sem resposta> Requisitos Gerais A3. Projeto educativo, científico e cultural da Instituição. A3.1. Projeto educativo, científico e cultural da Instituição. Está definido e é coerente com a natureza politécnica e a missão da Instituição A3.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa. De acordo com o próprio relatório de auto-avaliação (RAA), e tal como decorre dos Estatutos do IPMaia, "o seu projecto educativo, científico e cultural consubstancia-se na promoção do conhecimento científico e tecnológico nas diferentes áreas do saber, nomeadamente: Educação; Artes e Humanidades; Ciências Sociais, Comércio e Direito; Ciências, Matemática e Informática; Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção; Saúde e Proteção Social e Serviços. O projeto educativo, científico e cultural do IPMaia contempla, entre outras, as seguintes vertentes: a) Manutenção e desenvolvimento de um ambiente educativo e relacional apropriado à sua missão e objetivos; b) Prestação de ensino de qualidade e apoio permanente à investigação científica, enquadrados numa dinâmica interdisciplinar, flexível e de atualização e inovação; c) Produção e difusão de conhecimento científico, tecnológico e cultural e sua valorização económica, com sentido social, quer por iniciativa própria quer em parceria; d) Realização de eventos diversos e de acções de formação, no âmbito dos cursos, visando o reforço da sua qualidade e da eficácia do ensino/aprendizagem para a inserção na vida activa dos seus diplomados; e) Prestação de serviços à comunidade, em conformidade com a vocação politécnica e a capacidade da instituição". Com os CTeSP cria-se uma fileira formativa que pode contribuir para uma melhor procura dos ciclos de estudo conferentes de grau. Inicialmente com apenas uma componente universitária (ISMAI) no âmbito da Entidade Instituidora (Maiêutica), oferecendo cursos tecnológicos não conferentes de grau (CET), tornou-se necessário criar uma componente politécnica (IPMaia) a fim de poder continuar a ter aquele tipo de oferta formativa (agora designada por CTeSP) dado o novo imperativo legal. Alguns cursos, como o de Solicitadoria e o de Contabilidade foram "exportados" do ISMAI para o IPMaia. De acordo com a informação prestada durante a visita, o IPMaia apostou fortemente na área do desporto, desde o início da sua actividade. pág. 1 de 15

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAE

AINST/16/00100 — Relatório final da CAEI - Avaliação da InstituiçãoPerguntas A1. e A2.

A1.1 Instituição de Ensino Superior:Instituto Politécnico Da MaiaA1.2 Entidade instituidora:Maiêutica – Cooperativa De Ensino Superior, C.R.L.A2. Natureza da instituição:<sem resposta>

Requisitos GeraisA3. Projeto educativo, científico e cultural da Instituição.

A3.1. Projeto educativo, científico e cultural da Instituição.Está definido e é coerente com a natureza politécnica e a missão da InstituiçãoA3.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.De acordo com o próprio relatório de auto-avaliação (RAA), e tal como decorre dos Estatutos doIPMaia, "o seu projecto educativo, científico e cultural consubstancia-se na promoção doconhecimento científico e tecnológico nas diferentes áreas do saber, nomeadamente: Educação;Artes e Humanidades; Ciências Sociais, Comércio e Direito; Ciências, Matemática e Informática;Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção; Saúde e Proteção Social e Serviços.O projeto educativo, científico e cultural do IPMaia contempla, entre outras, as seguintes vertentes:a) Manutenção e desenvolvimento de um ambiente educativo e relacional apropriado à sua missão eobjetivos;b) Prestação de ensino de qualidade e apoio permanente à investigação científica, enquadradosnuma dinâmica interdisciplinar, flexível e de atualização e inovação;c) Produção e difusão de conhecimento científico, tecnológico e cultural e sua valorização económica,com sentido social, quer por iniciativa própria quer em parceria;d) Realização de eventos diversos e de acções de formação, no âmbito dos cursos, visando o reforçoda sua qualidade e da eficácia do ensino/aprendizagem para a inserção na vida activa dos seusdiplomados;e) Prestação de serviços à comunidade, em conformidade com a vocação politécnica e a capacidadeda instituição".

Com os CTeSP cria-se uma fileira formativa que pode contribuir para uma melhor procura dos ciclosde estudo conferentes de grau. Inicialmente com apenas uma componente universitária (ISMAI) noâmbito da Entidade Instituidora (Maiêutica), oferecendo cursos tecnológicos não conferentes degrau (CET), tornou-se necessário criar uma componente politécnica (IPMaia) a fim de podercontinuar a ter aquele tipo de oferta formativa (agora designada por CTeSP) dado o novo imperativolegal. Alguns cursos, como o de Solicitadoria e o de Contabilidade foram "exportados" do ISMAI parao IPMaia.De acordo com a informação prestada durante a visita, o IPMaia apostou fortemente na área dodesporto, desde o início da sua actividade.

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAE

A4. Organização e gestão

A4.1. Órgãos de governo da Instituição e das suas Unidades Orgânicas estatutariamenteconsagrados

A4.1.1 Órgãos de governo da Instituição e das suas Unidades Orgânicas estatutariamenteconsagrados.Existem, mas não satisfazem as condições legais ou não funcionam regularmenteA4.1.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.Conforme descrito no RAA e de acordo com os Estatutos do IPMaia e com a legislação em vigor, sãoórgãos estatutários do IPMaia:

- O Presidente do Instituto;- O Conselho Geral:- O Conselho de Gestão;- O Conselho Técnico-Científico (CTC);- O Conselho Pedagógico (CP).

As escolas do IPMaia - Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) e Escola Superior de CiênciasSociais, Educação e Desporto (ESCSED) - são unidades orgânicas permanentes que asseguram oensino, a investigação e outros serviços especializados, agrupando ciclos de estudos com interessescientíficos e pedagógicos afins. São órgãos de governo das escolas do IPMaia:

- O Director de escola – nomeado pela entidade instituidora, sob proposta do presidente do IPMaia,de entre professores com o grau de doutor ou detentores do título de especialista, em exercício naescola;- O Conselho Directivo - constituído pelo Director da escola, que preside, e pelos Coordenadores doscursos;- Os Coordenadores dos cursos - nomeados pela entidade instituidora por proposta do Presidente doInstituto, ouvido o Director da escola, para o mandato de um ano. Os Coordenadores são nomeadosde entre os professores que leccionem no curso com o grau de doutor ou detentores do título deespecialista.

O IPMaia dispõe ainda de um Núcleo de Investigação (N2I). O Núcleo de Investigação é umaestrutura organizativa de coordenação e apoio aos projetos de investigação desenvolvidos nasescolas.

No entanto e em consequência da juventude da instituição (ainda em regime de instalação),verificam-se algumas divergências em relação ao que está estipulado nos Estatutos:

- O Conselho Geral ainda não está constituído;- Ainda não existe uma Associação de Estudantes pelo que o seu representante (Presidente) noConselho Geral ainda não foi designado;- Os membros do CTC foram nomeados e não eleitos, como indicado nos Estatutos, (embora esteprocedimento seja sustentado no enunciado do Artigo 38º do Regime Jurídico das Instituições deEnsino Superior (RJIES), relativo ao período de instalação).

Note-se ainda que os Estatutos do IPMaia referem que as Escolas gozam de autonomia científica,pedagógica e cultural. No entanto e por si só, não dispõem de órgãos que assegurem estasautonomias.

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAEExiste um Provedor do Estudante, como previsto nos Estatutos. No entanto, este é também Directordos Serviços de Acção Social (SAS). Nestas condições, a sua independência, isenção eimparcialidade pode estar em causa.

A4.2. Autonomia científica e pedagógica do estabelecimento

A4.2.1 É assegurada a autonomia científica e pedagógica do estabelecimento:Em parteA4.2.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.No RAA afirma-se que a autonomia científica e pedagógica do IPMaia está assegurada pelosseguintes órgãos:- Conselho de Gestão (CG), constituído pelo Presidente e pelos Directores das escolas;- Conselho Técnico-Científico (CTC), nomeado pela entidade instituidora, mediante proposta doConselho de Gestão;- Conselho Pedagógico (CP), constituído de acordo com os Estatutos, incluindo representantesdocentes e discentes dos cursos das duas unidades orgânicas. O CP é constituído por 42 elementos(21 docentes e 21 alunos);- Conselhos Directivos das duas unidades orgânicas, integrando o Director da Escola e osCoordenadores dos cursos;- Coordenadores de curso nomeados pela entidade instituidora, por proposta do Conselho de Gestão,a apoiar e gerir os cursos desde o seu arranque.

Note-se que os Estatutos do IPMaia referem que as Escolas também gozam de autonomia científica,pedagógica e cultural. No entanto e por si só, estas não dispõem de órgãos que assegurem estasautonomias.

A4.3. Participação de docentes, investigadores e estudantes no governo do estabelecimento

A4.3.1 É assegurada a participação de docentes, investigadores e estudantes no governo doestabelecimento:Em parteA4.3.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.O Conselho Geral ainda não está constituído. Da mesma forma, ainda não existe uma Associação deEstudantes.A participação dos docentes é praticamente limitada ao CTC (por enquanto por nomeação) e ao CP.Os estudantes participam no CP.A nível das Escolas não é claro que os estudantes tenham participação para além das respostas ainquéritos.

A4.4. Sistema interno de garantia da qualidade

A4.4. Sistema interno de garantia da qualidade (artigo 4º, nº 1, alínea c) do RJAES):Existe, a nível da Instituição, não estando certificado pela A3ES (campo A4.4.2)A4.4.1. Evolução do sistema (no caso de sistema certificado pela A3ES).Sistema interno de garantia da qualidade definido a nível da Instituição e certificado pela A3ES:<sem resposta>A4.4.2. Breve descrição do sistema (no caso de sistema não certificado pela A3ES)Sistema interno de garantia da qualidade definido a nível da Instituição e ainda não certificado pelaA3ES:A entidade instituidora (Maiêutica) criou, em 2008, um Gabinete de Estudos, Planeamento,

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Page 4: AINST/16/00100 — Relatório final da CAE · 2018. 11. 5. · AINST/16/00100 — Relatório final da CAE Avaliação e Qualidade (GEPAQ) e um Gabinete de Estatística (GE). Presentemente,

AINST/16/00100 — Relatório final da CAEAvaliação e Qualidade (GEPAQ) e um Gabinete de Estatística (GE).Presentemente, encontra-se a ser aplicado o Manual da Qualidade da Maiêutica aprovado pelaDirecção, em Dezembro de 2016, após pronúncia favorável do Conselho de Gestão do IPMaia.Note-se que, de acordo com informações prestadas durante a visita, o Manual da Qualidade temprocessos que ainda não são aplicados. Em 2016 iniciou-se o processo de certificação da qualidadedos serviços da Maiêutica em concertação com os requisitos da norma “NP EN ISO 9001:2015 –Sistema de Gestão da Qualidade”. Esta certificação será promovida por uma Entidade Certificadoraexterna, não havendo ainda conhecimento dos seus resultados.Em síntese, o Sistema Interno de Qualidade (SIGQ) da Maiêutica encontra-se ainda numa fase deaprofundamento e consolidação de mecanismos. O SIGQ em criação existe a nível da entidadeinstituidora, sendo portanto comum aos dois subsistemas (universitário e politécnico).Ainda não existe um Regulamento de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente.Não existe qualquer plano de formação do pessoal docente e não docente.Chama-se ainda a atenção para a necessidade de implementar um sistema mais claro de gestão ereclamações (e também de sugestões e elogios), incluindo a implementação de livro de reclamaçõeson-line (Decreto-Lei n.º 74/2017).O CP não participa na concepção nem na revisão dos modelos de inquérito de desempenhopedagógicos aplicados. Não há ainda metodologias de auscultação implementadas para avaliar asatisfação de serviços como os SAS ou bibliotecas.Não são ainda elaborados Relatórios de Auto-avaliação dos Ciclos de Estudos (RACE) conformeprevisto no Manual da Qualidade.Os objetivos estratégicos não são desdobrados em indicadores e metas, incluindo desdobramentopor UO.

A5. Ensino

A5.1. Procura e acesso

A5.1.1. A instituição tem uma política de recrutamento de novos estudantes:SimA5.1.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.O IPMaia iniciou as suas actividades em 2015/16, oferecendo18 CTesp, 4 licenciaturas (2 por escola)e 1 mestrado. Note-se que a página web da instituição apenas refere 17 CTeSP pelo que se concluique um dos CTeSP terá sido descontinuado posteriormente (Mais à frente, na análise da UO EscolaSuperior de Tecnologia e Gestão verificou-se que a página web referida não inclui o CTeSP emQualidade Ambiental).De 244 alunos em 2015/16, o IPMaia evoluiu para 492 em 2016/17 e para 689 em 2017/18 (estesúltimos dados foram fornecidos à CAE durante a visita). É evidente que a instituição apostafortemente nos CTeSP verificando-se que dos 689 alunos em 2017/18, 422 são dos CTeSP, 262 daslicenciaturas e 5 do mestrado.O crescimento global anterior comprova haver, por parte da instituição, uma política bem sucedida(com excepção do mestrado) de promoção do recrutamento de novos estudantes. O RAA listadiversas acções promovidas pela instituição, não sendo, no entanto, explícito em relação à admissãode maiores de 23 anos. Só posteriormente, na componente do RAA referente às Unidades Orgânicas(UO), existem alguns indicadores denotando um número reduzido de inscritos com mais de 23 anos(a maior parte dos inscritos são do chamado contingente geral).

A5.2. Sucesso escolar

A5.2.1. A instituição tem políticas para promover o sucesso escolar e a integração dos

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAEestudantes:Em parteA5.2.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.A resposta anterior deveria ser N/A.Com efeito, não é ainda possível avaliar o sucesso escolar uma vez que os cursos se iniciaram apenasem 2015/16.Em alternativa, o RAA indica taxas de progressão dos diferentes cursos em 2016/17. Os valoresindicados são muito elevados, não sendo claro quais as estratégias adoptadas para os conseguir.

A5.3. Ligação à investigação orientada

A5.3.1. A instituição tem medidas que garantem o contacto dos estudantes com ainvestigação orientada desde os primeiros anos:Em parteA5.3.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.A juventude da instituição não permite ainda responder adequadamente a esta questão. É feitareferência ao N2I como orgão estratégico para alcançar estes objectivos mas apenas sãomencionadas 2 acções, no âmbito das actividades desportivas, em que os estudantes participaram.Note-se que o N2I só iniciou actividades em 2017.

A5.4. Inserção dos diplomados no mercado de trabalho

A5.4.1. A Instituição promove de forma eficaz a monitorização da empregabilidade e o apoioaos estudantes para a sua inserção no mercado de trabalho:Em parteA5.4.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.A informação fornecida no RAA refere-se ao apoio com estes objectivos. Esse apoio é, no essencial,centralizado no Gabinete de Estágios e Inserção no Mercado de Trabalho (GEIMT). No entanto,ainda não existem formados pelo que se desconhecem os resultados.

A6. O corpo docente

A6.1. A Instituição dispõe de um corpo docente adequado e tem uma política derecrutamento:Em parteA6.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.Com 492 alunos, o corpo docente do IPMaia, em 2016/17, é constituído por um total de 124 docentescorrespondendo a 66,93 ETI (Equivalentes a Tempo Inteiro). De entre estes, 20,17 ETI sãodoutorados sendo 12 a tempo inteiro, num total de 29 doutorados. O número total de Especialistas éde 36 (20,08 ETI). O número total de doutorados corresponde a menos de 25% do número total dedocentes. Nestas condições:

- Doutorados+Especialistas = 40,25 ETI (ou 65 em número) que é superior ao mínimo requerido de492/30 = 16,4;- Percentagem de doutorados a 100% = 17,93% (cálculo em ETI) superior ao mínimo requerido de15% ou 9,68% (cálculo em número), inferior ao mínimo requerido de 15%;- Percentagem de Especialistas = 30% (cálculo em ETI) que é inferior ao mínimo requerido de 35%ou 29,03% (cálculo em número), também inferior ao mínimo requerido de 35%.

Verifica-se que a instituição ainda não cumpre totalmente os requisitos legais.

A idade média do corpo docente é de 45 anos o que não suscita preocupações em termos do

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAEenvelhecimento.Quanto à estabilidade, ainda não é possível avaliar dada a juventude da instituição.

A7. A atividade científica e tecnológica

A7.1. Políticas de investigação orientada, desenvolvimento tecnológico e desenvolvimentoprofissional de alto nível

A7.1.1. A Instituição tem uma política para a investigação orientada, o desenvolvimentotecnológico e o desenvolvimento profissional de alto nível, e para a sua valorizaçãoeconómica:Em parteA7.1.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.A juventude da instituição e o facto do N2I ter iniciado a sua actividade apenas em 5 de Abril de2017, impedem uma adequada resposta a esta questão.No entanto, a instituição faz referência a alguma actividade neste domínio nomeadamente a nível dodesporto. Para além disso, o RAA apenas indica objectivos de futuro.

A7.2. Políticas de prestação de serviços à comunidade

A7.2.1. A Instituição dispõe de uma política institucional consistente para a prestação deserviços à comunidade, adequada à sua contribuição para o desenvolvimento regional enacional:Em parteA7.2.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.Tal como no caso da investigação orientada, a prestação de serviços à comunidade baseia-se aindaem contactos estabelecidos e em acções de divulgação, não sendo evidente qualquer realizaçãoobjectiva. Note-se que as Unidades de Prestação de Serviços referidas no RAA não são do IPMAIA mas sim daentidades instituidora.

A7.3. Políticas de captação de receitas próprias

A7.3.1. A instituição tem uma política de captação de receitas próprias e o seu nível éadequado:Em parteA7.3.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.Não é ainda evidente a sua existência. As fontes de financiamento do IPMaia resultamessencialmente de receitas próprias provenientes de ciclos de estudos e de outras atividades ligadasà educação e formação (fundamentalmente propinas). Não é claro que exista uma política decaptação de receitas próprias para além daquelas.

A8. Políticas de colaboração nacional

A8.1. A Instituição dispõe de uma política institucional para a cooperação com outrasinstituições nacionais:Em parteA8.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.A instituição menciona que, nos dois últimos anos, foram encetados contactos com diferentesinstituições dasociedade tais como Câmaras Municipais, Instituições e Organismos do Estado, Ordens Profissionais,Federações,

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAEEmpresas, Associações e Escolas de diferentes níveis de ensino, regular e profissional. Concretizaindicando que já foram estabelecidos protocolos com as Câmaras Municipais da Maia, Gaia, SantoTirso e Lousada, embora sem clarificar os seus objectivos. Acrescenta a existência de colaboraçõesna área do desporto salientando o curso de nadador-salvador.

A9. Políticas de internacionalização

A9.1. A Instituição dispõe de uma política institucional para a internacionalização:Em parteA9.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.Em termos de internacionalização e para além de programas como o Erasmus, a instituição prestafundamentalmente informação sobre objectivos de futuro. Ainda não são claros os resultados dasacções empreendidas.

A10. Instalações

A10.1. A Instituição dispõe de instalações com as características exigíveis à ministração deensino politécnico:Em parteA10.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.De acordo com a informação do RAA e obtida durante a visita, o IPMaia utiliza instalaçõesadequadas. Note-se que é dito que a Entidade Instituidora (Maiêutica) afectou exclusivamente àutilização do IPMaia e das suas unidades orgânicas um total de 1.861 m2 de áreas dedicadas aoensino (designadamente, vinte salas de aula e três salas de informática), partilhando ainda com aoutra instituição de ensino superior detida pela Maiêutica (o ISMAI - instituição universitária) autilização de mais 17.328,5 m2 de áreas dedicadas ao ensino (maxime, áreas desportivas oulaboratoriais). Os serviços de apoio são também partilhados (com excepção das secretarias).As áreas visitadas mostraram espaços em muito bom estado de conservação e bem apetrechados (aárea do desporto destaca-se). A CAE observou que a sinalética indica sempre o ISMAI e nunca oIPMaia. É importante salientar que (conforme informa a ESTG em C6 do RAA), as instalaçõesutilizadas pelas unidades orgânicas do IPMaia não têm carácter exclusivo. Conclui-se que, para alémda partilha de serviços, a utilização dos espaços (salas de aula, laboratórios, etc.) pelo IPMaia étambém partilhada e depende de uma gestão centralizada. A CAE foi informada de que esta partilhamereceu o acordo da DGES.

A11. Serviços de ação social

A11.1. São assegurados serviços de ação social:Em parteA11.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.Existe um serviço de acção social (SAS) a nível da Entidade Instituidora. No entanto, a suaactividade parece ser dedicada quase exclusivamente ao apoio dos estudantes com dificuldadeseconómicas e à concessão de bolsas. Menciona-se ainda apoio a alunos com necessidades educativasespeciais (dificuldades motoras, invisuais e auditivas, entre outras).O número total de bolsas concedidas aumentou de 249 para 492 entre 2015/16 e 2016/17. O valormédio da bolsa diminuiu ligeiramente embora o máximo se tenha mantido.O Director do SAS é também o Provedor do Estudante o que coloca a questão de a suaindependência, isenção e imparcialidade poderem estar em causa.

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAE

A12. Informação para o exterior

A12.1. A Instituição publicita de forma adequada informação sobre a oferta educativa,incluindo os relatórios de autoavaliação e avaliação externa e das decisões da Agência:Em parteA12.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.Para além de diversas informações sobre a instituição e de informações detalhadas sobre a ofertaeducativa, publicadas no portal da instituição, verifica-se que, no mesmo portal:- não são publicados os guiões de auto-avaliação. nem os relatórios de avaliação e de decisão daA3ES;- não há informação publicitada sobre relatórios de actividades;- não há informação publicitada sobre: Corpo docente, regime do vínculo à instituição e regime deprestação de serviços; - não há informação publicitada sobre regime de avaliação escolar; Índices de aproveitamento e deinsucesso escolar, etc.

A instituição não obedece aos requisitos legais no que diz frespeito à informação para o exterior.

Requisitos EspecificosA13. Oferta educativa

A13.1. INSTITUTO POLITÉCNICO: A Instituição dispõe de, pelo menos:- Duas escolas de áreas diferentes;- Quatro ciclos de estudos de licenciatura acreditados, dois dos quais técnico-laboratoriais, em pelomenos duas áreas diferentes compatíveis com a missão própria do ensino politécnico.OUTRO ESTABELECIMENTO DE ENSINO SUPERIOR POLITÉCNICO:A Instituição dispõe de,pelo menos:- Um ciclo de estudos de licenciatura acreditado.SimA13.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.A instituição tem 2 escolas de áreas de formação diferentes, oferecendo 4 ciclos de estudo delicenciatura acreditados (dados de 2016) sendo, pelo menos 2 numa área Técnico-laboral.De acordo com as informações prestadas, o IPMaia dispõe de mais 1 ciclo de estudos de licenciatura,acreditado em 2017.

A14. Corpo docente

A14.1. No conjunto dos docentes e investigadores que desenvolvam atividade docente ou deinvestigação, a qualquer título, na Instituição:- A Instituição dispõe, no mínimo, de um especialista ou doutor por cada 30 estudantes;- Pelo menos 15% são doutores em regime de tempo integral;- Para além desses doutores, pelo menos 35% são especialistas (que poderão ser igualmentedetentores do grau de doutor).Em parteA14.2. Evidências que fundamentam a apreciação expressa.Como referido em A6:

Com 492 alunos, o corpo docente do IPMaia, em 2016/17, é constituído por um total de 124 docentescorrespondendo a 66,93 ETI (Equivalentes a Tempo Inteiro). 20,17 ETI são doutorados sendo 12 atempo inteiro, num total de 29 doutorados. O número de Especialistas é de 36 (20,08 ETI). O número

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAEtotal de doutorados corresponde a menos de 25% do número total de docentes. Nestas condições:

- Doutorados+Especialistas = 40,25 ETI (ou 65 em número) que é superior ao mínimo requerido de492/30 = 16,4;- Percentagem de doutorados a 100% = 17,93% (cálculo em ETI) superior ao mínimo requerido de15% ou 9,68% (cálculo em número), inferior ao mínimo requerido de 15%;- Percentagem de Especialistas = 30% (cálculo em ETI) que é inferior ao mínimo requerido de 35%ou 29,03% (cálculo em número), também inferior ao mínimo requerido de 35%.

Verifica-se que a instituição ainda não cumpre totalmente os requisitos legais.

A15. Observações

A15. ObservaçõesTrata-se de uma instituição criada muito recentemente pelo que ainda não é possível obterindicadores adequados a uma avaliação melhor concretizada. Tornou-se evidente para a CAE que acriação do IPMaia foi fundamentalmente consequência da necessidade de dispôr de uma instituiçãode nível politécnico para poder oferecer cursos de formação profissional não conferentes de grau(CTeSP). Com efeito, verifica-se que, oferecendo 18 CTeSP, apenas 5 licenciaturas (uma acreditadaem 2017) e um mestrado (também acreditado em 2017) são oferecidos em 2 escolas (cumprindopouco mais do que os mínimos requisitos específicos de uma instituição politécnica).Muitas das debilidades encontradas são consequência da juventude da instituição, ainda em regimede instalação.

Tendo tomado conhecimento do relatório preliminar da CAE, a instituição apresentou pronúncia quese agradece e que foi atentamente lida.- A CAE reconhece a pertinência das observações da instituição no que diz respeito ao Provedor doEstudante e ao Livro de reclamações, pelo que introduziu ligeiras alterações nas conslusões;- Quanto aos restantes pontos, apenas se conclui que a instituição se compromete a providenciar (nofuturo) no sentido de os corrigir, pelo que a CAE entende manter as correspondentes observações econclusões. Chama-se a atenção para o facto de a inobservância dos requisitos legais de informaçãopara o exterior incluir a publicação, de imediato, dos relatórios de auto avaliação institucional e doscursos.

II - Avaliação das Unidades OrgânicasB1. Ensino

B1.1. Adequação da oferta educativaApreciação geral da adequação da oferta formativa das Unidades Orgânicas da Instituição, face,designadamente, à missão de uma Instituição de natureza politécnica.A oferta formativa é adequada à missão das duas Unidades Orgânicas e enquadra-se no PlanoEstratégico do IPMaia. Está organizada numa fileira de formação contemplando dois ou três níveisacadémicos. Trata-se de uma instituição cuja actividade se iniciou em 2015/16, pelo que os dadosexistentes ainda necessitam de consolidação.B1.2. EstudantesApreciação geral da evolução do número de estudantes nas Unidades Orgânicas.Note-se que os dados indicados nas tabelas finais referem-se a 2015/16 e 2016/17 e não a 2014/15 e2015/16, como lido no RAA (confirmado em C12 do RAA). Considerando os números de 2016/17:

- ESCSED: oferece 6 CTeSP, 2 licenciaturas e 1 mestrado (este último acreditado em 2017). Não tem

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAEofertas formativas não acreditadas ou descontinuadas. Os CTeSP em Acompanhamento de Criançase Jovens e Serviços Jurídicos não tiveram procura. Com excepção de Lazer Desportivo e ServiçoFamiliar e Comunitário (que quase preencheram as vagas oferecidas), os dois restantes mostrampouca procura. A licenciatura em Treino Desportivo também mostra pouca procura. O mestrado nãoofereceu vagas. Entre 2015/16 e 2017/18 verificou-se um bom aumento do número global deestudantes inscritos nas licenciaturas. Por solicitação da CAE, foram obtidos os números referentesa 2017/18, verificando-se um crescimento global de alunos em todas as ofertas formativas sendo oseu número de 153 nos CTeSP, 195 nas licenciaturas e 5 no mestrado.

- ESTG: oferece 12 CTeSP, 3 licenciaturas acreditadas (uma a partir de 2017) e nenhum mestrado.Uma das licenciaturas oferecidas não foi acreditada. Dos CTeSP, 5 não tiveram qualquer procura(Condução de Obra e Reabilitação, Gestão Administrativa de Recursos Humanos, Gestão Industrial,Marketing Digital e Qualidade Ambiental). Os restantes mostram uma procura razoável. Apenas alicenciatura em Contabilidade teve alguma procura (ainda assim menos de 50% das vagas). Alicenciatura em Tecnologias de Informação, Web e Multimédia não teve qualquer procura (tendooferecido 50 vagas) e a licenciatura em Gestão da Manutenção e Segurança Industrial não ofereceuvagas. Quanto à evolução do número de alunos, apenas se pode referir que a licenciatura emContabilidade aumentou de 13 para 29 o número total de inscritos. A grande maioria dos alunos sãodos CTeSP. Por solicitação da CAE, foram obtidos os números referentes a 2017/18, verificando-setambém um crescimento global de alunos em todas as ofertas formativas, sendo o seu número de269 nos CTeSP e 67 nas licenciaturas. Como nota final e conforme já referido em A.5.1.2, verifica-seque o CTeSP em Qualidade Ambiental não consta na página web da ESTG/IPMaia pelo que seconclui ter sido descontinuado e portanto que a ESTG só oferece 11 CTeSP actualmente.Cerca de 70% dos alunos provém da área metropolitana do Porto.

B1.3. DiplomadosApreciação geral da evolução do número de diplomados nas Unidades Orgânicas.Ainda não há diplomados.

B2. Corpo docente

B2.1. Adequação em número, qualificação e especializaçãoApreciação geral da adequação do corpo docente das Unidades Orgânicas.Tendo-se verificado que existiam incorrecções nas listagens do RAA, a instituição forneceu à CAEnovas listagens devidamente corrigidas. Relativamente ao ano de 2016/17:

Situação na ESCSED:

Número total de docentes = 57 correspondendo a 27,65 ETI;Número total de estudantes = 231;Número total de Especialistas = 16 correspondendo a 7 ETI;Número total de Doutores = 16 correspondendo a 11,1 ETI;Doutores a 100% = 7;Doutores+Especialistas = 18,1 ETI ou 32 (em número) > 7,7 (mínimo requerido) ;Percentagem de Doutores a 100% = 25,32% (cálculo em ETI) ou 12,3% (cálculo em número) -mínimo é 15%;Percentagem de Especialistas = 25,32% (cálculo em ETI) ou 28,07% (cálculo em número) - mínimo é35%;O número total de doutores corresponde a 28,1% do número total de docentes.

Situação na ESTG:

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAENúmero total de docentes = 67 correspondendo a 39,28 ETI;Número total de estudantes = 261;Número total de Especialistas = 20 correspondendo a 13,08 ETI;Número total de Doutores = 13 correspondendo a 9,07 ETI;Doutores a 100% = 5;Doutores+Especialistas = 22,15 ETI ou 33 (em número) > 8,7 (mínimo requerido) ;Percentagem de Doutores a 100% = 12,73% (cálculo em ETI) ou 19,4% (cálculo em número) -mínimo é 15%;Percentagem de Especialistas = 33,3% (cálculo em ETI) ou 29,9% (cálculo em número) - mínimo é35%;O número total de doutores corresponde a 19,4% do número total de docentes.

Em ambos os casos verifica-se que não são totalmente cumpridos os requisitos legais.B2.2. Estabilidade e dinâmica de formaçãoApreciação geral do grau de estabilidade do corpo docente das Unidades Orgânicas.Dada a juventude da instituição, ainda não é possível avaliar a estabilidade do corpo docente. Adinâmica de formação é adequada em ambos os casos (16 docentes na ESCSED e 19 na ESTG afrequentar doutoramento há mais de 1 ano).

Perguntas B3. a B5.

B3. InstalaçõesApreciação geral da adequação das instalações das Unidades Orgânicas.Como referido em A10.2 deste relatório:De acordo com a informação do RAA e obtida durante a visita, o IPMaia utiliza instalaçõesadequadas. Note-se que é dito que a Entidade Instituidora (Maiêutica) afectou exclusivamente àutilização do IPMaia e das suas unidades orgânicas um total de 1.861 m2 de áreas dedicadas aoensino (designadamente, vinte salas de aula e três salas de informática), partilhando ainda com aoutra instituição de ensino superior detida pela Maiêutica (o ISMAI - instituição universitária) autilização de mais 17.328,5 m2 de áreas dedicadas ao ensino (maxime, áreas desportivas oulaboratoriais). Os serviços de apoio são também partilhados (com excepção das secretarias).As áreas visitadas mostraram espaços em muito bom estado de conservação e bem apetrechadas (aárea do desporto destaca-se). A CAE observou que a sinalética identificando os diferentes espaçosindica sempre o ISMAI e nunca o IPMaia. É importante salientar que (conforme informa a ESTG emC6 do RAA), as instalações utilizadas pelas unidades orgânicas do IPMaia não têm carácter exclusivo.Conclui-se que, para além da partilha de serviços, a utilização dos espaços (salas de aula,laboratórios, etc.) pelo IPMaia é também partilhada e depende de uma gestão centralizada.Não existem espaços separados para as duas unidades orgânicas do IPMaia.B4. Atividades de investigação orientada, desenvolvimento tecnológico e desenvolvimentoprofissional de alto nívelApreciação geral das atividades de investigação orientada, desenvolvimento tecnológico edesenvolvimento profissional de alto nível nas Unidades Orgânicas.A instituição apenas lista as publicações do corpo docente, não dando informações concretas sobreas actividades de investigação orientada, de desenvovimento tecnológico, e de desenvolvimentoprofissional de alto nível.É importante salientar que as publicações que foram verificadas pelos membros da CAE (ereferentes já aos anos de funcionamento do IPMaia), indicam os seus autores como afiliados aoISMAI e não ao IPMaia.Chama-se a atenção para a necessidade de definição de uma politica de divulgação e de acessoaberto da produção cientifica do IPMaia.B5. Produção artística

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAEApreciação geral das atividades de produção artística nas Unidades Orgânicas.A ESCSED menciona fundamentalmente a participação em actividades de coreografia de dança.

Perguntas B6. a B7.

B6. Prestação de serviços à comunidadeApreciação geral das atividades de prestação de serviços à comunidade (incluindo atividades depromoção cultural, artística e desportiva) nas Unidades Orgânicas.Aparentemente, estas actividades envolvem também (e talvez principalmente) o subsistemauniversitário.A leitura do RAA e as informações recolhidas durante a visita não mostram nada de especialmenterelevante, no caso da ESCSED. Idem no caso da ESTG que refere apenas algumas actividades (derelevância discutível) a nível dos CTeSP.B7. Colaboração nacional e internacionalApreciação geral das atividades em cooperação nacional e internacional nas Unidades Orgânicas.Em geral, a internacionalização é fraca nomeadamente em termos de mobilidade (o que é naturaldada a juventude da instituição).

No caso da ESCSED, são mencionados 3 projectos propostos, em colaboração com instituiçõesnacionais. Indicam-se ainda protocolos com vista, fundamentalmente, à realização de estágios pelosalunos. A nível internacional referem-se a colaborações no âmbito da mobilidade de alunos e staff.

No caso da ESTG apenas se referem algumas colaborações, mas não é evidente que envolvam estaescola (parece ser mais do interesse do subsistema universitário). A nível internacional referem-setambém a colaborações no âmbito da mobilidade de alunos e staff.

B8. Sistema interno de garantia da qualidade

B8. Sistema interno de garantia da qualidadeNo caso de o sistema estar definido a nível institucional (certificado ou não pela A3ES) preencher ocampo B8.3.B8.1. Evolução do sistema (no caso de sistemas certificados a nível de Unidade Orgânica)Apreciação geral da evolução dos sistemas certificados a nível de Unidade Orgânica, desde a suacertificação.<sem resposta>B8.2. Breve descrição do sistema (no caso de sistemas não certificados a nível de UnidadeOrgânica)Apreciação geral do estado de desenvolvimento dos sistemas definidos a nível de Unidade Orgânicanão certificados pela A3ES.<sem resposta>B8.3. Contributo da Unidade Orgânica para o funcionamento do sistema (no caso desistema a nível da Instituição)Apreciação do contributo das Unidades Orgânicas para o funcionamento do sistema interno degarantia da qualidade da Instituição.Basicamente, a contribuição das unidades orgânicas para o sistema, assenta nos aspectos de ensinoe aprendizagem nomeadamente pela realização de inquéritos.No RAA (em C11.3), a forma como é referida essa contribuição pelos Inquéritos não garante aparticipação do Conselho Pedagógico (e deveria). Com efeito, é dito: “O Gabinete de Estudos,Planeamento, Avaliação e Qualidade/Gabinete de Estatística (GEPAQ/GE) da entidade instituidorapromove a avaliação periódica dos ciclos de estudos e publica os seus resultados de uma forma clara,

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAEapresentando os critérios e descrevendo os procedimentos que lhes estão associados. Emarticulação com o GEPAQ/GE, o Director de Escola e os Coordenadores dos respectivos cursosprocuram apoiar o trabalho de aplicação dos inquéritos de avaliação institucional".

B9. Apreciação global, pontos fortes, pontos fracos e recomendações demelhoria

B9.1. Apreciação global das Unidades OrgânicasApreciação global da organização e funcionamento das Unidades Orgânicas.Nada de especial a dizer excepto o facto de, por si sós, não ser evidente disporem de orgãos queassegurem a sua autonomia científica, pedagógica e cultural, tal como estipulam os Estatutos doIPMaia.Tal como dito anteriormente, a juventude da instituição, ainda em regime de instalação, não permiteuma melhor apreciação global.B9.2. Áreas de excelênciaIdentificação de áreas de excelência.Não é ainda possível identificar.B9.3. Áreas com fragilidadesIdentificação de áreas com fragilidades específicas.Reconhece-se que, estando ainda em regime de instalação, as UO do IPMaia só muito recentementeinciaram a sua actividade, pelo que não se indicam fragilidades neste espaço. Nas recomendações demelhoria identificam-se as principais áreas que as UO deverão encarar como ainda débeisnecessitando de esforços de melhoria ou de correcção.B9.4. Recomendações de melhoriaRecomendações de melhoria da organização e funcionamento das Unidades Orgânicas.Dada a semelhança de debilidades das UO, recomenda-se para ambas que, entre outrasmencionadas neste relatório:- desenvolvam esforços no sentido de garantir que o corpo docente obedece aos requisitos legais;- criem orgãos de governo que garantam adequadamente a sua autonomia científica e pedagógica;- desenvolvam a actividade de colaboração com outras instituições/entidades tanto a nível nacionalcomo internacional;- assegurem que a produção científica do corpo docente seja aumentada e indique a afiliação aoIPMaia, definindo a forma da sua divulgação;- implementem adequadamente as actividades de investigação orientada e de prestação de serviços.

B10. Observações

B10. ObservaçõesNada de especial a dizer.

III - Apreciação global da instituiçãoPerguntas C1. a C5.

C1. Apreciação globalApreciação global da Instituição.O IPMaia, através das suas duas UO, tem uma oferta formativa que demonstrou um bomcrescimento na captação de alunos nos seus 3 primeiros anos de funcionamento.Sofre ainda de diversas debilidades que se consideram naturais em face da sua juventude,encontrando-se ainda em regime de instalação.C2. Pontos fortes

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAEPontos fortes da organização e funcionamento da Instituição.Salientam-se os seguintes:- Excelentes instalações;- Satisfação dos alunos com o ambiente de trabalho;- Boa proximidade docentes/alunos e satisfação destes com a formação entretanto adquirida;- Facilidade de acesso aos orgãos de gestão;- Motivação, empenho e entusiasmo do corpo docente e dos alunos.C3. Pontos fracosPontos fracos da organização e funcionamento da Instituição.Salientam-se os seguintes:

- Inobservância dos requisitos legais no que diz respeito ao corpo docente;- Inobservância dos requisitos legais no que diz respeito à informação para o exterior;- Conselho Geral ainda não constituído;- Associação Académica ainda não constituída;- Conselho Técnico-Científico criado por nomeação e não por procedimentos eleitorais;- Sistema interno de gestão da qualidade ainda em desenvolvimento;- Inexistência de um regulamento para avaliação do desempenho do corpo docente;- Provedor do Estudante acumulando o cargo com o de Director dos SAS;- Debilidade das actividades de investigação orientada e de prestação de serviços;- Debilidade de colaborações com entidades/instituições nacionais e internacionais.

Faz-se notar que algumas destas fragilidades decorrem da instituição se encontrar ainda em regimede instalação.C4. Recomendações de melhoriaRecomendações de melhoria da organização e funcionamento da Instituição.- Adoptar uma política de recrutamento do pessoal docente que atenda aos requisitos legais;- Corrigir não conformidades com os requisitos legais de informação para o exterior;- Providenciar condições para a criação de uma Associação Académica e eleição do respectivoPresidente;- Criar o Conselho Geral;- Providenciar, logo que possível, para que o Conselho Técnico-Científico seja formado por eleiçãodos seus membros;- Desenvolver e implementar um sistema de gestão da qualidade;- Garantir que o Provedor do Estudante não exerça outros cargos que possam por em causa a suaindependência, isenção e imparcialidade;- Aprovar e implementar um regulamento de avaliação do desempenho do corpo docente;- Aumentar as actividades de investigação orientada e de prestação de serviços;- Incrementar a produção científica do corpo docente e a sua participação em centros deinvestigação com boasclassificações;- Adoptar medidas para incrementar as actividades de colaboração nacional e internacional.C5. Recomendação Final(Acreditar, Acreditar com condições, Não Acreditar)Acreditar com condições:

De imediato:1 - Disponibilizar, interna e externamente, todos os documentos produzidos no âmbito dos váriosporcessos de auto-avaliação, cumprindo com o estipulado nos artigos 16 e 18 alínea e) i) do RJAES e161 e 162 do RJIES, nomeadamente os relatórios de auto avaliação institucional e dos cursos;2 - Disponibilizar publicamente toda a demais informação de acordo com o estipulado nas

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AINST/16/00100 — Relatório final da CAEorientações do padrão 1.8 dos ESG e referencial 12 da A3ES para os Sistemas Internos de Garantiada Qualidade;3 - Nomear um Provedor do Estudante independente com efeitos a partir do próximo ano lectivo.

No prazo de 1 ano:1 - Desenvolver e implementar na totalidade os SIGQ;2 - Elaborar e implementar um Regulamento de Avaliação do Desempenho do Corpo Docente, comregras claras quanto aos processos e métodos, mas também quanto às consequências dos resultados;3 - Definir um plano de formação docente;4 - Desenvolver uma política de internacionalização; 5 - Desenvolver uma estratégia para a investigação aplicada, definindo políticas claras de incentivo eapoio às actividades de investigação dos docentes;6 - Desenvolver uma estratégia para a expansão da prestação de serviços à comunidade;7 - Formar o Conselho Geral.

No prazo de 3 anos:1 - Adoptar medidas com vista a corrigir a inobservância dos requisitos legais quanto ao corpodocente;2 - Apresentar melhoria substancial nos indicadores referentes à internacionalização;3 - Apresentar melhoria substancial nos indicadores referentes investigação aplicada;4 - Apresentar melhoria substancial nos indicadores referentes à prestação de serviços àcomunidade.

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