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Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1304, de 09 de Julho de 2009 e não pode ser vendido separadamente. Ak adémicos 37 Nuno Rancho Músico “Não fiquem quietinhos no vosso cantinho a fazerem a vossa música, mostrem-na.” 06 e 07 Verão em movimento Ocupação de Férias 04 e 05

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Edição N.º 37 do Jornal Akadémicos Kapa: Ocupação de férias - Verão em movimento

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Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1304,de 09 de Julho de 2009 e não pode ser vendido separadamente.

Akadémicos37

Nuno RanchoMúsico

“Não fiquem quietinhos

no vosso cantinho a fazerem

a vossa música, mostrem-na.”

06 e 07

Verão em movimentoOcupação de Férias

04 e 05

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A transição e integração dos recém-licenciados no mercado de tra-balho poderá beneficiar da sua participação em algumas experiências profissionais ao longo da formação de base. De facto, num processo de aprendizagem ao longo da vida, tão ou mais importante que o conhecimento de conceitos teóricos sobre a or-ganização e cultura empresariais (desiderato das Instituições de Ensino Superior), reveste-se de particular relevância a observação in loco do ambiente empresarial. A colaboração com as empresas e outras organizações pode e deve constituir um objectivo estratégico de qualquer Instituição de Ensino Superior, de modo a poder formar profissionais competentes, potencian-do a sua empregabilidade, num mercado de trabalho crescentemente global, exigente, competitivo e selectivo. Assim sendo, importa, cada vez mais, proporcionar aos estudantes do ensino superior experiências profissionais, ainda que de curta dura-ção, que lhes permitam ter um contacto, tão cedo quanto possível, com a realidade empresarial e organizacional. Numa postura inovadora e proactiva, os estudantes, em nome indi-vidual ou através das associações de estudantes e respectivos núcleos de curso, em articulação com as estruturas das Instituições formadoras podem e devem promover contactos que viabilizem a criação de oportu-nidades de estágios de curta duração. É nesse sentido e para esse fim

que se encontram disponíveis no IPL os gabinetes de estágio, nos quais poderão ser encontradas informações e oportunidades concretas. Ao proporcionarem a possibilidade de estágios (de verão, curricu-lares, etc.), as empresas e organizações, passam a contar com uma base de recrutamento diversificada, que lhes permitirá, posteriormente, seleccionar os recém-licenciados que tenham demonstrado as compe-tências mais adequadas e o perfil mais ajustado aos desafios da orga-nização. Por outro lado, permite-lhes manter uma relação mais próxima com a realidade académica, usufruindo, assim, do potencial das novas gerações e daquilo que estas poderão oferecer, em termos de novas ideias e visões, novos objectivos e formas de trabalhar. Também, num mundo cada vez mais sem fronteiras, uma oportu-nidade de um estágio internacional, para além de uma experiencia de vida, constitui a possibilidade do estudante conhecer e experienciar contextos sociais, culturais e organizacionais distintos. Em suma, as Instituições de Ensino Superior, as empresas/organiza-ções e os estudantes devem procurar desenvolver uma articulação cola-borativa. Só assim os estudantes serão capazes de construir e desenvolver as competências que lhes permitirão enfrentar com sucesso um mercado de trabalho marcado pela imprevisibilidade, instabilidade, flexibilidade e criatividade. Cabe a cada um dos vértices deste trinómio tomar plena consciência das suas responsabilidades, potencialidades e papéis.

TeaTro16 de Julho, 21:30Saia Curta e Consequências“Gosta do meu rabo? Não pára de olhar para ele, é porque gosta!”Antes de sequer ter tempo para pensar numa resposta, o personagem masculino vê-se confrontado por uma mulher revoltada com os homens. Esta decide acertar contas com o primeiro homem que lhe aparece à frente, passando por declara-ções e ameaças. Na primeira volta o homem é claramente vencido, mas depois disto decide mostrar o seu contra-ataque. As duas per-sonagens irão cruzar-se num encontro que mudará as suas vidas para sempre. Em cena no teatro José Lúcio da Silva.

MúsicaDe 4 de Julho a 30 de AgostoPraça VivaDurante o período de Verão, Leiria contará com animação do Pra-ça Viva. Esta é uma iniciativa cultural e musical, organizada pela Câmara Municipal de Leiria, que vem trazer mais vida às noites quentes que se avizinham.

Os espectáculos do Praça Viva irão ter lugar no Jardim Luís de Camões, Pátio do Mercado Sant’Ana – Centro Cultural e na Praça Rodri-gues Lobo, contando com um vasto leque de actuações que vão desde a música à dança, passando também pela representação.

pinTura

Até 30 de JulhoNadir Afonso - Século XXIEstá patente até 30 de Julho, no Edifício Banco de Portugal, em Lei-ria, a exposição de pintura de Nadir Afonso, um dos mais reputados artistas plásticos nacionais e internacionais que completou este ano sete décadas de uma carreira.A sua pintura, marcada por visões de cidades de todo o mundo e que tem sido objecto de inú-meros prémios e distinções, constitui o acer-vo da Fundação Nadir Afonso, parte do qual se apresenta nesta exposição retrospectiva. A entrada é livre.

02 JORNAL DE LEIRIA 09.07.2009

a equipa do serviço de apoio ao estudante (sape/ipL)

MARCELO bRITESUma agenda do mês

Director:José Ribeiro [email protected]

Director adjunto:João Nazá[email protected]

coordenadora de redacçãoAlexandra [email protected]

coordenadora pedagógicaCatarina [email protected]

apoio à ediçãoAlexandre [email protected]

secretariado de redacçãoAndré Mendonça, Sara Vieira

redacção e colaboradoresAna Arsénio, André Mendonça, Ângela da Mata, Élio Salsinha, José Pires, Luís Almeida, Marcelo brites, Pedro Jerónimo, Sara Vieira, Sónia Soares, Tiago Gil

Departamento GráficoJorlis - Edições e Publicações, LdaIsilda [email protected]

MaquetizaçãoLeonel brites – Centro de Recursos Multimédia ESECS–[email protected]

presidente do instituto politécnico de LeiriaLuciano de [email protected]

Director da esecsLuís Filipe [email protected]

Directora do curso de comunicação sociale educação MultimédiaAlda Mourã[email protected]

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do IPL e/ou da ESECS e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.

[email protected]

Vai lá, vai...

abertura estágios: investir no futuro!

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: IOL

ANDA

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Kapas

No romance “ O Planalto e a Estepe”, Pe-petela convida o leitor a visualizar e a sentir o disfuncionamento do sistema através das per-sonagens, ora planas, ora redondas. A história de amor entre o narrador (an-golano, branco, de olhos azuis, do planalto) e Sarangerel (mongol, olhos castanhos, cara re-donda – meia lua, pequena, das estepes) serve de pretexto para o leitor se deixar enlear num drama amoroso, digno de um Romeu e Julieta ou Tristão e Isolda. Escrito numa linguagem coloquial (com al-guns neologismos) e num ritmo rápido, prende-nos de fio a pavio e, quando necessário, o narra-dor dirige-se ao leitor (narratário) para manter esse fluxo contínuo. O facto de o narrador ser homodiegético, auto-diegético e omnisciente induz no leitor uma cer-teza tal que nem se questiona sobre a veracidade do modo como funcionava o sistema socialista e como ele próprio criou a sua autodestruição. A relação entre as personagens adjuvantes e os namorados (sujeito da história) ajuda a essa ade-são, enquanto que a relação entre as oponentes e o sujeito cria, no leitor, um sentimento de repúdio, diria mesmo de “ homo horrendus” aceitando e de-sejando mesmo o desmoronamento de um sistema tão insensível a um princípio básico da existência – o humanismo e o amor incondicional. Não quero deixar de salientar a capacidade do autor em dar-nos a conhecer diversidades culturais como a angolana, a russa, a mongol, argelina e cubana e a psicoadaptação a todas elas por parte do narrador, facilitando a sua epo-peia revolucionária, mas dificultando a sua rea-lização humana nas relações inter-pessoais. Se a um nível profundo (genotexto) podemos fazer esta leitura, a um nível superficial( fenotexto) a história de amor entre o narrador e Sarange-rel chega para fazermos uma leitura, em que o amor vence todas as barreiras, preconceitos, es-tereótipos e ideologias. Afinal os continentes são apenas convenções humanas, como diria Pepe-tela. Pena é não haver espaço para transcrever máximas filosóficas plenas de sabedoria. Porque não, o socialismo a nível mundial? Porque ruiu no país que o implementou? É a personagem Sergei (general conselheiro em Luanda) que nos esclarece: “ perdera as ilusões sobre a sua missão histórica e o seu internacio-nalismo…”, “ falhámos em toda a linha, cama-rada…Não construímos a sociedade do futuro, nem a mais justa, como prometemos aos povos do mundo… o sistema não vai aguentar, estoira por algum lado, só não sei quando”. Muito mais poderia ser dito, tratando-se de uma obra literária. Espero, no entanto, ter mos-trado que vale a pena ser lida. Para quem não ficou ainda convencido, su-giro que vá a uma livraria, pegue no livro e leia apenas o epílogo (página e meia).

O Planalto e a Estepe

josé pires

Está ainda a decorrer, nas diversas praias da região, a de-monstração da Tripela, a nova modalidade desenvolvida por Rui Matos, professor da ESECS. O circuito teve inicio no dia 26 de Junho, na Praia de S.Pedro de Moel, e no passado fim-de-semana esteve no Pedrógão. Passará ainda pela Nazaré e por último na Praia das Paredes. Estas demonstrações têm como objectivo dinamizar as praias e incentivar as pessoas a experi-mentar esta nova modalidade. A ideia destas demonstra-ções aconteceu “aquando da preparação do I Colóquio sobre Tripela, que decorreu no dia 6 de Junho passado, no Estádio Municipal de Leiria” referiu o mentor desta modalidade. Rui Matos, em conjunto com a As-sociação Distrital de Andebol de Leiria, com o INATEL – De-legação de Leiria e também com a Associação de Solida-

riedade Académico de Leiria, chegaram à conclusão que “a variante de praia da Tripela po-deria ser interessante”. Uma questão bastante per-tinente foi o de perceber as condicionantes que a praia poderia trazer a esta modali-dade. Haverá a possibilidade de avaliar noutra perspectiva a performance dos jogadores, visto que ao jogarem descalços e em terreno mais irregular, o desempenho poderá ser afec-tado. Assim, Rui Matos explica que apesar das várias dificul-dades que o terreno possa cau-sar, “permite realizar as acções motoras com menor risco, uma vez que uma eventual queda na areia não é tão penalizado-ra, em termos físicos, tal como o poderá ser no piso de madei-ra!”. “Isto permitirá, inclusive, maior espectacularidade em alguns lances”, referiu o men-tor da modalidade.

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Está a dar

O grande vencedor da sexta edição do Concurso Poliempreen-de – Projectos de Vocação Empre-sarial, ao nível regional, foi atri-buído no passado dia 15 de Junho na Escola Superior de Educação de Ciências Sociais (ESECS), ao projecto “Belaspekta”, produzido por Luis Farinha e Maria Elisa-bete Santos, dois ex-alunos da Escola Superior de Artes e Design (ESAD). “O projecto consiste basica-mente na criação e concepção de joalharia, como brincos, colares e outros em material de cerâmica, sempre com materiais novos na área, como é o caso do metal”, revela Luís Farinha, jovem de 28

anos que em conjunto com a sua namorada Maria Elisabete, de-senvolveram o produto. Esta ideia, “surgiu há dois anos para um trabalho final do curso de Design de Cerâmica, mas foi este ano que iniciámos o proces-so”, explica o ex-aluno. O casal decidiu participar no Poliempre-ende porque “é sempre uma opor-tunidade” e com a vitória no con-curso, o prémio de dois mil euros “é sempre algum dinheiro que entra para começar a comprar os materiais necessários”. Depois desta vitória, o “Be-laspekta” vai concorrer a nível nacional com os vencedores das outras regiões, onde irá ser fei-

ta uma apresentação do produ-to. Apesar de não saber muito bem quais são os projectos con-correntes, Luís Farinha afirma que “a marca registada e o site chamam sempre a atenção” e espera que isso possa influen-ciar o júri da final. O segundo lugar no concur-so foi para Ana Oliveira, ex-aluna da ESECS, com o Centro Educativo “Pequenos Explora-dores”, enquanto o terceiro pos-to foi para o projecto “Bengala Virtual para pessoas invisuais”, idealizado por Ricardo Ribeiro e Edson Sousa, dois estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG).

6.º concurso poliempreende

circuito de demonstrações da nova modalidade

éLio saLsinha

projecto Belaspekta é o vencedor

Tripela nas praiasÂnGeLa Da MaTa e Luís aLMeiDa

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Não lhe apetece sair de casa para comer e está farto de fast food? Tem convidados de últi-ma hora? Decidiu tirar de vez o avental? A funcionar desde 1998, com dezassete lojas espalhadas pelo país (sendo a mais recente a loja de Leiria), NoMenu Home Service apresenta-se como um novo conceito no que diz res-peito à restauração da cidade, o

verdadeiro gourmet na entrega de refeições ao domicílio. “Hoje em dia o stress di-ário não permite às pessoas cozinharem, no entanto isso não tem de ser sinónimo de uma alimentação desequili-brada”, garante André Pleno, sócio gerente da loja da Fi-gueira da Foz e Leiria. Visan-do um público-alvo de classe média-alta, o gerente con-

firma o sucesso da empresa. Em Lisboa, por exemplo, “a grande maioria dos clientes são actores, jornalistas… até o primeiro-ministro é nosso cliente”, revela. A empresa pioneira na en-trega de comida tem por lema servir os seus clientes com a qualidade que eles merecem. Não é uma simples refeição, é uma panóplia de sabores que

vão bater à porta. O objecti-vo “é proporcionar maior co-modidade ao cliente”, remata André Pleno. Com um simples telefone-ma ou uma breve consulta no sítio da Internet – www.no-menu.com – o cliente pode desfrutar da melhor gas-tronomia da cidade: Casa da Nora, Pipo Velho, O Casarão, O Telheiro, entre outros. O pro-

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Está a dar

Para quem trabalha du-rante todo o ano é viável que, quando chegue o Verão, o maior desejo sejam as férias. No entanto, para os estudan-tes, a época estival propor-ciona uma extensa lista de oportunidades de trabalho, que podem ser a oportunida-de ideal para ganhar dinheiro extra, aliada à vantagem de trabalhar ao ar livre, conhe-cer novas pessoas ou mesmo aproveitar o sol.

Mas para Tânia Santos, do-cente na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) e supervisora dos es-tágios curriculares do curso de Relações Humanas e Co-municação Organizacional, o trabalho de Verão pode ser também “uma forma de o es-tudante reforçar a sua rede de contactos com as empresas, bem como a possibilidade de trabalhar em organizações de referência”, uma vez que estas

estão “mais disponíveis para receber alunos nesta altura de férias para os seus quadros efectivos” refere.

Opções no IPJO Instituto Português da Ju-ventude (IPJ) de Leiria tem à disposição várias ofertas para ocupar o tempo livre. O voluntariado pode ser uma opção. Actualmente encontram-se a funcionar os programas “Voluntaria-

do Jovem para as f lorestas” e o “Voluntariado para pro-moção da eficiência no con-sumo da energia eléctrica”. Este último, a funcionar pela primeira vez este ano, destina-se a jovens entre 16 e 30 anos e coloca o desa-fio de integrar uma equipa que, durante 4 meses, fará a entrega ‘porta a porta’ de lâmpadas LFC e de um mini guião de sensibilização, em Bairros Sociais.

Verão não é só praia. No interregno das aulas, existem

variadas ofertas para jovens estudantes:

florestas para vigiar, campos de férias para organizar e fruta para apanhar. Actividades que são organizadas

por várias instituições para diferentes gostos

e faixas etárias

Trabalhos de Verão ocupam fériasprogramas de ocupação para jovens

TeXTo: anDré MenDonça e sara VieirafoTos: sara Vieira

Konsumo Obrigatório

Comer fora sem sair de casa

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tocolo é fácil. O cliente es-colhe o restaurante preten-dido e a respectiva ementa, num pedido mínimo de 10 euros. Depois é só aguardar até 60 minutos e o restau-rante chega a casa. Como complemento à entrega de refeições confec-cionadas, a empresa dispõe ainda do serviço pick-up, onde se podem encomen-

dar bebidas, produtos de mercearia, tabaco, ou ain-da jornais. As entregas podem ser feitas das 12:00 às 15:00 (almoços) e das 19:00 às 23:00 (jantares), sendo que o atendimento é feito das 11:30 às 14:30 e das 18:30 às 22:30. Basta marcar 244 820 177 ou 927 022 209. Do que está à espera?

De Karas

05JORNAL DE LEIRIA 09.07.2009

Por outro lado, o IPJ dispõe também de campos de férias (internacionais e nacionais). Ana Luísa Brito, 20 anos, já experiente em campos de férias, conta que o primeiro ano em que par-ticipou neste tipo de actividade foi ape-nas por curiosidade. “Estou no curso de educação básica e achei que para mim era interessante começar a ter um maior contacto com as crianças”, refere. Acrescenta que ser monitora acarreta grandes responsabilidades, tornando-se compensador, já que aju-dará a “saber como lidar com cada criança, dependendo das suas carac-terísticas”. A docente Tânia Santos também destaca a importância da compatibilização entre o trabalho de verão e a área a que o jovem dedica o seu estudo. “É sempre uma boa forma de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos nas aulas”, explica. O Instituto Português da Juven-tude possui ainda o programa OTL – Ocupação de Tempos Livres. Jorge Bastos, 23 anos, participa pelo se-gundo ano consecutivo no progra-ma OTL do IPJ justificando que “por um lado é uma forma de quebrar a rotina, e por outro permite ganhar algum dinheiro”. Quanto às tarefas desempenhadas, Jorge explica que “o mais comum é ser incumbido de vi-giar a floresta.” Todavia, refere que

o ano passado fez trabalho adminis-trativo numa junta de freguesia.

Outras opções Há quem não necessite de recor-rer às actividades propostas pelas instituições. É o caso de Ana Lau-ra Ramos, 20 anos, que trabalha na empresa de artesanato dos pais. “Desde miúda que ajudo no que é preciso, mas de momento traba-lho com mais responsabilidades”, afiança a aluna da ESECS. Quando questionada pelo porquê de traba-lhar, a resposta é clara: “sinto mes-mo necessidade de ajudar os meus pais, não só porque precisam de mim, como também é uma forma de compensar a ajuda que também me dão”, confessa Ana Laura. Na opinião de Tânia Santos, uma experiência profissional como é o trabalho de Verão, poderá facilitar uma futura entrada no mercado de trabalho. “Permite aos estudantes adquirirem experiência profissional e competências pessoais na sua área de eleição”, considera. É o caso de Helga Sousa, de 16 anos, que optou pelas Grutas de Mira de Aire para primeiro trabalho, porque quer “se-guir turismo”. Por isso aproveita esta oportunidade para estar em contac-to com pessoas, na área que esco-

lheu para o seu futuro. Mas também faz questão de ir trabalhar para estar ocupada. “Não aguentava em casa três meses inteiros”, desabafa a es-tudante, que até compara o trabalho de férias a um passatempo.

Férias em casa Francisco Dias, 19 anos, estudante de Comunicação Social e Educação Multimédia na ESECS vai aproveitar as férias de Verão para descansar e passar tempo com a família, uma vez que é residente na Ilha da Madeira: “Passo todo o ano lectivo a estudar em Leiria, e como vou regressar, por apenas um mês, quero aprovei-tar todo o tempo para estar com a família e os amigos.” É por isso que, ao contrário de outros verões, decide não ir trabalhar. “Antes de vir para o ensino superior, trabalhei na cons-trução civil e numa padaria”, mas sendo o primeiro ano fora de casa procura “gozar ao máximo todo o tempo livre para matar saudades da minha terra”.

Maior procura O recurso a agências de trabalho, especialmente as que disponibili-zam trabalho temporário, é visto por muitos jovens como uma solu-ção para encontrar um trabalho de

Verão. Raquel Matos da empresa Select, especialista em recursos humanos, diz que a procura relati-vamente ao ano passado “é maior”, sobretudo entre jovens estudantes na faixa etária dos 20 aos 25 anos. A oferta é variada, mas as saídas mais usuais para os meses de Verão fazem-se para as “áreas de promo-ção, reposição em supermercados ou para o sector industrial”, refere a responsável.

Futuro agora Um trabalho de Verão pode então significar muito mais que um sim-ples passatempo ou a angariação de dinheiro extra. “Pode ajudar a tomar opções de carreira e conhe-cer novas perspectivas de trabalho”, afirma Tânia Santos, acrescentando que um trabalho de Verão é sempre um bom instrumento para se refe-rir no Curriculum Vitae dos jovens. “Demonstra iniciativa e interesse, mas é importante que se ajuste o Curriculum ao lugar a que nos es-tamos a candidatar. Por exemplo, para um jovem que estude Comuni-cação Social faz todo o sentido que refira experiências profissionais em que o contacto com os clientes seja frequente, como por exemplo, num restaurante”, conclui.

SARA VIEIRA

Vais trabalhar? Onde?1. Já trabalhaste no Verão2. o?Porquê?3.

Sim., numa loja de Artesanato.1. Sim, desde há 4 Verões atrás.2. Pela experiência e ordenado, claro.3.

Não.1. Não.2. Férias são férias.3.

Em princípio sim, como 1. barmaid.Sim, desde os 15 anos.2. Pelo dinheiro e um pouco pela experiência.3.

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“as rádios só apostam naquilo que é mainstream”

Como nasceu o teu interesse pela música? Desde pequeno. Os meus pais sempre tiveram alguns discos lá em casa, e o meu interesse nasceu daí. O meu irmão mais velho começou a ouvir rock e eu acabei por ir atrás dele. Ouvia a música que ele ouvia e depois ele acabou por comprar uma guitarra… Foi por influência do teu irmão ter comprado uma gui-tarra que apreendeste a to-car? Sim. Eu apreendi a vê-lo tocar guitarra, foi uma apren-dizagem gradual. Sou músico hoje, graças ao meu irmão mais velho.

O que significa para ti a tua maquete, “Unready Demo”? Foi o começo de uma nova aventura a solo. Nasceu da minha vontade de querer fazer algo só meu, sem influ-ência de ninguém ou de uma

banda, e é isso que significa, fi-lo para mim e acabei por ter repercussões posteriores.

Qual é o processo de cons-trução de uma canção de Nuno Rancho? Primeiro vem sempre a me-lodia, aliás a melodia é sem-pre o mais importante numa canção, é sem dúvida o que eu mais prezo. Normalmente nasce com um riff de guitar-ra que eu depois acompanho com a voz. Ainda sem letra, invento, improviso palavras ou até nem uso palavras. Só no fim de ter a melodia da voz e da guitarra é que vou à procura das letras e das pala-vras para encaixar na melo-dia que criei.

Como é participar em projectos musicais distin-tos? Kyoto, Ti Maria e Nuno Rancho… É devido ao meu gosto diver-so. Não me vejo só a fazer um

tipo de música porque há vá-rias características da músi-ca que me fascinam e atraem. Por isso toco em projectos di-ferentes. Surgiu naturalmen-te, não faço esforço nenhum para isso acontecer. No meu projecto a solo as canções são feitas em casa, são as minhas canções. Ti Maria tem sons de componente electrónica porque também gosto desse tipo de sonoridade. Depende do ambiente de cada banda e do tipo de som que estamos a fazer na sala de ensaios. Os Kyoto estão em hibernação por tempo indeterminado.

Não consegues definir só um estilo musical que gostes? Tens várias influências? Em casa ouço música va-riada. Tanto gosto de um son-gwriter como de uma banda com sonoridade electrónica, ou de música mais ‘pesada’, com mais guitarras. Como ouço tanta música, também

acabo por ter influência de vários estilos.

Tens na frase de abertura no teu myspace “Ceci n’est pas musique”. Para ti o que significa a música? Isso é um trocadilho do qua-dro de Magritte, que tem de-senhado um cachimbo. Neste momento, para mim a música é a minha vida. Não sei ex-plicar ou definir o que é para mim a música, sei que ela exis-te e não consigo viver sem ela.

Como vês o panorama musical de Leiria? E a nível nacional? Em Leiria acho que está de boa saúde. Há projectos in-teressantes e um constante surgimento de novas ideias. A nível nacional também acho que estamos a passar uma boa fase, notando-se isso na colectânea dos novos talentos FNAC deste ano, em que eu participei. Estão lá

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Sentado no mochoSentou, vai ter k explicar

nuno rancho, músico

A estrada de uma carreira musical é

descrita pelo músico de 27 anos da

bajouca, Leiria. Nuno Rancho tem deixado

o seu legado em diversos projectos, como o já extinto

Wheelchair, Kyoto, Ti Maria e o seu projecto

a solo. Faz parte de uma nova geração de

músicos que ganha reconhecimento unicamente pelo

esforço do seu trabalho.

KurTas

um concerto dadoTi Maria na Semana Académica da Covilhã

um concerto vistoQueens of the Stone Age em 2003

um concerto por verRadiohead

um músicoJeff Buckley

uma músicaGrace – Jeff Buckley

um álbumOk Computer- Radiohead

um instrumentoVoz

um festivalParedes de Coura

TeXTo: TiaGo GiLfoTos: sara Vieira

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trinta e três novos projectos que ainda são pouco conhecidos do público e que são um bom refle-xo do momento positivo que a música portuguesa está a pas-sar neste momento.

Achas que esse bom momento da música portuguesa se deve a algo em específico? Acho que é a evolução natural das coisas, não consigo atribuir isso a nenhum factor.

Sentes receptividade do públi-co à tua música? Sim, tenho tido alguma receptividade. Tive a sorte de ter passado na Portugália, do Henrique Amaro (programa de rádio da Antena 3 de música portuguesa). Ele apostou em mim e essa projecção abriu-me as portas para ir tocar a mais lados porque mais pessoas ou-viram a minha música e con-sequentemente procuraram os meus concertos. Não tem sido tão bom como eu gostaria, mas para uma demo gravada em casa, acho que está óptimo.

A Internet tem lançado mui-tos novos talentos. Tu próprio tens myspace. Achas que estes espaços são uma boa aposta para os músicos? A Internet sem dúvida que é o futuro da indústria musical. Hoje é mais fácil ter mais projecção

graças ao myspace ou a outras redes sociais. Há mesmo muitos projectos musicais e poucos são os meios que temos em Portu-gal, e em todo o mundo, para divulgarmos a nossa música. A Internet surge como o único e o melhor que temos, isto porque as rádios só apostam naquilo que é mainstream (a música que a maioria da população gosta), e que sabem que vai vender, logo há pouco espaço para nós que fazemos música alternati-va. Neste momento a Internet é provavelmente o meio privile-giado da maior parte dos artis-tas da cena alternativa portu-guesa e mundial.

Ocorre, ano após ano, um fe-nómeno contraditório: se por um lado, estamos a passar por uma crise económica grave, por ou-tro, vemos os festivais de Verão a terem cada vez mais público. Porque achas que isto acontece? É um fenómeno estranho re-almente. Se calhar os festivais

estão na moda. Além disso o pes-soal vê cinco ou seis bandas no mesmo dia. Para quem gosta de música são umas boas férias.

Que conselho dá a quem este-ja agora a iniciar uma carreira musical? Não sou muito bom a dar conselhos (risos). Que traba-lhem muito, que experimentem e que não desistam. Não fiquem quietinhos no vosso cantinho a fazerem a vossa música, mos-trem-na.

O blog ‘Santos da Casa’ da Rádio Universidade de Coim-bra considerou a tua maquete a melhor de 2008.O que significa esse prémio para ti? Foi completamente inespera-do, não estava à espera. Fiquei muito contente e é uma boa for-ma de ver o meu trabalho reco-nhecido.

Que projectos tens para o fu-turo? Em relação ao meu projecto a solo penso gravar outra demo ou EP, em casa. Os Ti Maria es-tão à procura de editora para lançar o álbum para os escapa-rates. Esperamos tê-lo à venda em Setembro ou Outubro. Seria uma altura ideal para lançar o álbum porque é quando os ba-res reabrem e recomeçam com os concertos.

07JORNAL DE LEIRIA 09.07.2009

Kultos

Guitar Hero: Metallica

éLio saLsinha

DR

A melodia é sempre o mais importante numa canção”

Um dos franchises mais populares no mundo dos videojogos é o Guitar Hero, que apresenta na sua última entrega uma edição especial dos Me-tallica. Esta aposta da Activision vai de encontro a todos os fãs de uma das bandas mais famosas do Heavy Metal, de forma a garantir uma das melhores experiências musicais presentes num videojogo. O modo história é bastante simples: nós somos uma banda que tenta seguir os passos dos Metallica e vamos tocando várias músicas, onde primeiro abrimos o concerto para a banda norte-americana e depois, à medida que vamos progredindo, somos convidados a actuar com eles. Ao longo da carreira vamos desbloquean-do novas músicas e extras, tais como vídeos e informações do grupo. Os modos de jogo são diversos, podemos jo-gar com uma guitarra, um baixo, microfone ou bateria, onde o Drum Over permite desligar os indicadores visuais e tocar a música como qui-sermos. Também podemos criar a nossa própria melodia, embora este seja um modo que exige muita paciência e dedicação. No modo online po-demos competir contra outros jogadores, pondo à prova o real valor da nossa banda. No geral está muito bem conseguido, mas é sem dúvida na apresentação que o jogo revela toda a sua qualidade, onde os efeitos visuais es-tão fantásticos e os elementos da banda recriados ao pormenor. É também na playlist das músicas que é superior aos outros, embora a maioria se-jam temas dos Metallica, estão presentes outros grandes nomes do Metal como Judas Priest ou System of a Down. Bom para jogar sozinho e ideal para jogar em grupo, principalmente no modo cooperativo, onde desempenhamos o papel de uma banda. Guitar Hero: Metallica é o melhor jogo da série e vale a pena experimentá-lo. 9/10

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O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) pretende colocar painéis solares em cada campus da instituição a fim de rentabilizar a energia solar, ao mesmo tempo que protege o meio ambiente. É assinalável a preocupação das empresas com a conservação do meio ambiente. Este sentimento é partilhado não só pelas instituições universitárias e politécnicas, mas também por parte dos próprios estudantes. Neste domínio foi assinado um

protocolo entre o IPL e o Estado Por-tuguês para a realização de audito-rias e obras com vista à melhoria da eficiência energética dos edifícios do Instituto. Em comunicado, o IPL informa que o protocolo celebrado prevê um investimento global de €3.531.816,20 em auditorias energéticas e obras com vista à melhoria da eficiência energé-tica dos edifícios, a realizar no Servi-ços Centrais do Instituto, nos cinco

campi do IPL e nas Residências de Es-tudantes de Caldas da Rainha e Peni-che, durante o ano 2009. Entre 2009 e 2011, o IPL compro-mete-se a, ainda no âmbito do referido Protocolo, a realizar obras adicionais de melhoria da eficiência energética e ambiental dos edifícios, estimadas em 883 354,29€. Esta nova aposta retrata o IPL como um instituto que aposta na ino-vação e ecologia.

aposta em painéis solares no ipL

08 JORNAL DE LEIRIA 09.07.2009

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ana arsénio

homenagem aos campeõesTeXTo e foTo: peDro jerÓniMo

Gala do Desporto do IPL

O encerramento da época desportiva irá con-cretizar-se com a participação da equipa de fute-bol 11 no Campeonato da Europa Universitário, a ter lugar na Polónia, de 18 a 28 de Julho. Mas antes, é tempo de homenagear quem se distinguiu desportivamente ao serviço do Instituto Politécnico de Leiria (IPL). Foi o que sucedeu, no dia 16 de Junho, na sexta edição da Gala do Desporto do IPL. O principal destaque vai para a ho-menagem aos campeões nacionais uni-

versitários em 2008/2009 e para os tí-tulos de “Técnico do Ano”, alcançado por Paulo Reis (atletismo) e de “Moda-lidade do Ano”, que foi para a equipa de futebol 11. Com um total de 5 títulos nacionais, 7 segundos lugares e 6 terceiros lugares, o IPL terminou a época desportiva universitária no 6.º lugar, entre as 43 equipas/insti-tuições participantes nos Campeonatos Nacionais Universitários.

atleta revelação atleta do anoandebol feminino Diana Pereira Karine Lopesandebol Masculino André Santos Nuno Leonoratletismo Diogo Correia Cândida bairradaBodyboard Fábio Duarte Hugo Chicharrofutebol 11 Ricardo Rodrigues Ruben Caetanofutsal feminino Carina Xavier Rita Ascensofutsal Masculino Pedro Santos Micael Dominguessurf David Santos Marco Silva

Treinador do ano Paulo Reis (Atletismo)

Modalidade do ano Futebol 11

Menção honrosa Inês Cristóvão

reconhecimento e Mérito Desportivo (não atletas)Marco Afra – Treinador AndebolAna Lúcia Correia – Treinadora Futsal FemininoJoão Pedro Espírito Santo – Treinador Futsal MasculinoJoão Moreira – Treinador Futebol 11Paulo Reis – Técnico Atletismo

reconhecimento e Mérito Desportivo (atletas)Raquel Pinho – Andebol FemininoArmando Cardoso – Andebol MasculinoSalete Fernandes – Futsal FemininoCarlos Afonso – Futebol 11

campeãs nacionais universitáriasCândida BairradaCândida Bairrada, Ana Filipa Neves, Catarina Rosa e Diana Morgado— Estafeta 4x200m Pista Coberta

campeões nacionais universitáriosJoão Lopes – Atletismo 3000 Metros Ar LivreJoão Lino – Taekwondo – 70kgEquipa de Futebol 11, constituída pelos atletas: André Francisco, André Sousa, Carlos Ferreira, Daniel Cesário, Dárcio Feliciano, Dércio Ribeiro, Fábio Gomes, Fábio Ribeiro, Filipe Leal, João Gago, João Videira, Joel Domingues, Joel Silva, LUis Correia, Luis Lagoa, Miguel Neves, Paulo Correia, Paulo Sousa, Pedro Mesquita, Ricardo Rodrigues, Ruben Caetano, Ruben Sousa, Tiago Reis, Tito Simões e Vítor Henriques

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agradável Este site permite a visu-alização gratuita de milha-res de fotografias tiradas por um satélite da NASA. As imagens mostram os fenómenos naturais mais estranhos e maravilhosos do planeta, assim como a influência do homem no território, tal como incrí-veis formações de nuvens, ou as fantásticas imagens nocturnas de cidades ilu-minadas por todo o mundo. Tudo isto visto do espaço.

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5ª edição do concurso nacional inovação Bes Nesta edição o con-curso é aberto para projectos nas áreas da energia com ênfase nas energias renová-veis, biotecnologia e agro-indústria, novos materiais e processos industriais, tecnolo-gias da saúde e tecno-logias de informação e serviços. De salientar que o período de candidatu-ra termina no dia 31 do corrente mês.

Workshop rendering Manual A ESAD.CR promo-ve um workshop nos dias 15,16, 22 e 23 de Julho, destinado aos alunos e ex-alunos de design e artes plásticas e público em geral. Serão abordados neste workshop temas relacionados com os aspectos a ter em con-ta na comunicação de conceitos e ideias; ex-periencias práticas de desenho, entre outros.

2º Mat-oeste: Mate-mática na região oeste O Departamento de Matemática da ESTG irá organizar no dia 17 de Julho, no Campus 2 do IPL, a segunda edição do Mat-Oeste. Dirigido a docentes de todos os níveis de ensino e ao público em geral, este evento pre-tende ser um encontro onde se troquem ideias e experiências nas mais diferentes ver-tentes da Matemática. A iniciativa contará com a presença de di-versas personalidades que se têm vindo a des-tacar na divulgação, no ensino e na investi-gação em Probabilida-des e Estatística. DR

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