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Álbum de Casamento - Nora Roberts
Contemporâneo
Álbum de Casamento é o primeiro volume de o Quarteto de Noivas, escrito por Nora Roberts, e vai ser publicado no Brasil, há uma previsão de chegar às livrarias no final do ano. Eu terminei a sua leitura ontem, pois li a versão portuguesa (Um Dia Perfeito), e devo confessar que me diverti muito. Eis um dos livros mais engraçados da diva, com um mocinho que me encantou de uma forma mais do que inesperada, uma mocinha espevitada e o melhor de tudo, uma interação entre eles cheia de química com diálogos sagazes e espirituosos.
Edição portuguesa
A série foca em quatro amigas, que possuem uma sociedade numa empresa que organiza casamentos. O negócio fica numa grande propriedade herdada por uma delas, que é mais que um endereço de trabalho ou lugar onde os eventos são realizados, o imóvel é a casa, o lar desse quarteto. Elas funcionam como uma grande família, cuidam umas das outras e quem conhece a autora sabe, não há ninguém que escreva melhor sobre essa dinâmica fraterna do que Nora Roberts.
Parker é a organizadora geral, Laurel é responsável pela alimentação, Emma é pelas flores e decoração e Mac, a mocinha deste volume, é a fotógrafa que consegue mostrar muito mais do que imagens em seu trabalho.
Texto:
Talvez o "Felizes para sempre" fosse uma treta, mas Mac sabia que queria tirar
fotografias de momentos que fossem felizes. Porque, assim, esses momentos
seriam eternos.
Página 13.
Edição portuguesa de Um Dia Perfeito.
A trama não é muito complicada e é sobre Mac descobrindo o amor em meio a uma narrativa que envolve esse ambiente de organização de festas, o clima festivo dos casamentos, assim como suas complicações. O conflito gira em torno do fato de Mac ter uma história familiar difícil, com uma mãe tão manipuladora que poderia deixar qualquer um insano. Um passado que a faz não ter confiança em relacionamentos, em estabilidade afetiva. Um complicador para essa nova relação que irá surgir. No entanto, o forte nesse texto é a caracterização dos personagens. A forma como cada um é apresentado, como cada pessoa torna-se querida pelo leitor, nos envolvendo e tocando com suas escolhas.
Carter Maguire é o mocinho e, como disse no primeiro parágrafo deste artigo, ele me surpreendeu. Carter tem um perfil de bom moço, professor, intelectual, desastrado,... E normalmente esse tipo de mocinho doce não faz muito a minha cabeça, mas, nossa... É até um pouco difícil de explicar como Carter me conquistou totalmente, tanto que sinto que estou meio apaixonada por um homem de papel.
Carter é engraçado, inteligente e não desiste dessa mocinha complicada. Cora em momentos de satisfação ou embaraço, mas é corajoso em situações extremas. Além disso, ele é quente, tem uma paixão de adolescência pela mocinha e por isso, por estar aquilo tudo ali guardado, quando chega o momento certo, ele é intenso, e como o texto diz em um determinado momento: é como se planejasse arrastá-la para a caverna mais próxima e arrancar ansiosamente as suas roupas. Há uma dualidade no seu comportamento que me fascinou.
Eu gostei muito da leitura e vou ler os próximos volumes. Entretanto vale a pena comentar que achei que o ritmo do livro diminuiu um pouco no seu final. O exemplar português é curto, com cerca de 260 páginas de narrativa, mas deu a impressão que Nora poderia até encurtá-lo mais.
Enfim, o saldo final foi mais do que positivo. Estava com saudades da autora e tudo leva a crer que agora teremos mais livros inéditos da diva no Brasil, o que é mais do que justo, pois se há uma leitura segura no gênero dos romances, ela tem uma assinatura e é Nora Roberts.
Sinopse:
Quando eram crianças, as quatro amigas Mackensie, Emma, Laurel e Parker,
passavam horas a imaginar como seria um dia de casamento perfeito. Anos
mais tarde, as suas fantasias tornam-se realidade, mas de uma forma que não
esperavam: criaram uma empresa de organização de casamentos e realizam os
sonhos de outras mulheres.
Em Um dia Perfeito, ficamos a conhecer Mackensie Elliot, uma fotógrafa
bonita e independente, que adora captar os momentos felizes e únicos que
descobre nos casamentos. Mas tanta felicidade ao seu redor por vezes recorda-
lhe um passado de amargura e que quer deixar para trás.
Quando conhece Carter Maguire, irmão de uma noiva, sente que um inofensivo
flirt pode ser mesmo aquilo que precisa para tirar a cabeça de tantos
casamentos. O que não esperava era que o coração lhe pregasse uma rasteira
e exigisse algo que ela julgava impensável... Poderá Mackensie descobrir o
caminho para a felicidade e rumar, um dia, ao altar?
Observação: sinopse da edição portuguesa. Quando o lançamento nacional chegar
às livrarias atualizarei o texto.
Abaixo a capa em inglês.
A Refém - Sandra Brown
Romance contemporâneo
Pareciam autênticos bandoleiros. Os atores, desempenhando seus papéis à
perfeição, galoparam para fora da floresta que ladeava a ferrovia. Mascarados,
empunhando revólveres interceptaram o trem repleto de turistas excitados
com aquele surpreendente show de filme de faroeste... Mas, no instante em
que os enigmáticos olhos azuis do líder do bando pousaram nos de Miranda
Price, ela soube que aquilo não era ficção!
Imponente, dominador, ele avançou na direção de Miranda e seu filho, Scott,
de seis anos. Subjugados, ela e o menino se transformaram em reféns do
misterioso estranho. E o forçado convívio com aquele homem sedutor
despertou Miranda toda a sensualidade adormecida durante anos. Em A
REFÉM, Sandra Brown, com excepcional talento criativo, mistura fantasias
sexuais com cenas de tocante realismo.
Esse é um livro antigo da Sandra Brown, dos anos oitenta, quando ela escrevia
romance mais ao estilo de banca.
Um livro carregado de tensão sexual.
É... me joga na parede e me chama de lagartixa.
Miranda e seu filho Scott, de 6 anos, foram sequestrados por um grupo indígena
liderado porHawk O'Toole. O motivo? Só lendo o livro, mas o detalhe é
que Hawk começa a criar uma relação com Miranda na qual ele a odeia e a deseja ao
mesmo tempo.
Odeia o que ela representa como mulher branca. Ela tem uma fama de libertina e fútil
e ele a considera um símbolo do homem branco que é indiferente aos problemas
indígenas, porém ao mesmo tempo possui um desejo enorme pela mulher. Então, sai
de baixo.
Trecho:
- Não. Ele é inocente. - Hawk ergueu o corpo, introduzindo um joelho entre os
dela, forçando-a a abrir as coxas.
- Mas todos, no Estado inteiro, sabem que você não é. Ouviu o que o homem
disse. Você é uma beleza de mulher. Quantos amantes teve, antes que seu
marido se fartasse de tanta infidelidade e a largasse?
- Saia de cima de mim!
Ele a fitou, estreitando os olhos.
- Pensei que estivesse gostando.
- Não estou. Não gosto de você. Você é um ladrão, um sequestrador, um...
- Ladrão, não.
- Tirou dinheiro daquele homem no trem, apontando-lhe a arma.
- Não foi roubo. Ele me ofereceu o dinheiro, lembra?
- Mas vai gastá-lo.
- Pode apostar que sim. Foi um presente dos que têm muito para os que não
têm nada.
- Oh, poupe-me! O que pensa que é? Um Robin Hood do século vinte? Pois se
engana. Você é um criminoso. Nada mais.
Querendo empurrá-lo, ela colocou as mãos em seus ombros. Foi um erro. Ele
estava sem camisa, a pele nua era lisa. O peito, uma expansão bronzeada e
firme, exibia discos mais escuros ao redor dos mamilos retesados.
Contendo o impulso de deslizar as mãos pelo corpo dele, Miranda tentou
empurrá-lo. Hawk baixou a cabeça e pousou-a no côncavo entre o pescoço e o
ombro dela. Afundou os dedos em seus cabelos, apertando-lhe o crânio, para
não deixá-la mover a cabeça. Tomou o lóbulo da orelha entre os dentes fortes e
brancos, excitando-a com língua.
- Não!
- Por quê? Nervosa? É a primeira vez que faz isso com um índio, Senhora
Price?
Ela não encontrou um insulto que fosse bastante ofensivo.
- Se não fosse por Scott, eu...
- O quê? Se entregaria? Aqui mesmo? Fica constrangida, com seu filho
dormindo ao seu lado? É por isso que está resistindo?
- Não! Pare com isso! - ela exclamou baixinho.
- Ora, vamos, admita que tem a fantasia de fazer sexo com um selvagem. Você
resiste, eu a domino. É assim que funciona?
- Por favor, não. Por favor!
- Bom, muito bom. Pode dizer aos seus amigos que eu a violentei. Um tema
excitante para uma conversa de salão.