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Alec News novembro/dezembro – 2011 Uma publicação da ALEC - Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis | www.alec.org.br |

ALEC News Dez 11

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ALEC News Dez 11

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Uma publicação da ALEC - Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis

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Chegando ao final de meu mandato à frente da ALEC, agradeço pela honra de ter sido escolhido para representar esta Associação. Como já disse, vem sendo uma experiência muito gratificante e desafiadora. E, posso declarar que fiz o melhor possível.

O mais importante é sabermos que a ALEC vem evoluindo ao longo dos úl-timos anos e chegará aos seus 20 anos em 2012, apoiada numa base sólida, exercendo um trabalho sério e tendo conquistado o respeito e admiração do mercado em que atuamos.

O grande desafio é mantermos nossa evolução, afinal temos aprendido que o mundo é dinâmico e se pararmos, em pouco tempo, estaremos obsoletos. Por esta razão, devemos olhar para o futuro para enxergar o quanto temos que evoluir e, principalmente, qual direção seguir. Para isto é imprescindível con-quistarmos mais associados que participem e contribuam com suas sugestões.Agradeço o apoio recebido de toda a Diretoria, à equipe da ALEC, a nossa as-sessoria de imprensa e também a participação dos fabricantes associados em nossas atividades.

Aos associados deixo um grande abraço e informo que serei o Presidente do Conselho nestes dois próximos anos, lembrando que sempre estarei à disposição para colaborar no que for possível. Anotem meu e-mail [email protected] e sintam-se à vontade para entrar em contato.

Desejo à nova Diretoria muito sucesso e ofereço meu apoio.

Durval C. Gasparetti

PALAVRA DO PRESIDENTE

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O ALEC NEWS é um informativo bimestral exclusivo da ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil.

ASSOCIAÇÃO DE LOCADORAS

Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens MóveisAvenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão

02550-000 - São Paulo - SP - Tel: 11 3965-9819

www.alec.org.br

Gestão 2010/2011Diretoria Executiva

Presidente: Durval C. GasparettiVice-presidente: Fernando ForjazDiretor Tesoureiro: Stavros E. RoussoglouDiretor Secretário: Paulo Cesar Chiomento

Diretoria RegionalDiretor Regional - Baixada Santista: Claudio CampanaDiretor Regional - Bauru: Arlindo KanoDiretor Regional - Itu: Rodrigo LawDiretor Regional - Porto Alegre: Francisco Carlos Olendzki ReisDiretor Regional - Região Norte: Paulo Henrique LoboDiretor Regional - Rio Claro: Expedito Eloel ArenaDiretor Regional - São José do Rio Preto: Ronaldo D. Vidotto

Diretoria SetorialDiretor de Acesso - Ronaldo Max Ertel / Rui Manuel VenturaDiretor de Bombas - Rodrigo LawDiretor de Bombas de Concreto - Laércio FranzaDiretor de Canteiro de Obras - Elvio Luiz LorieriDiretor de Elevadores - Julio Tadashi IvassiDiretor de Equipamentos - Marco Aurélio da CunhaDiretor de Ferramentas Elétricas - Victor PenaDiretor de Estruturas Tubulares - Renato CaetanoDiretor de Fabricantes - Geancarlo Leomil / Willy StozekDiretor de Formas e Escoramentos - João NevesDiretor de Geradores - Amarildo CirinoDiretor de Gruas - Paulo M. A. Carvalho

Diretoria Adjunta Diretor de Relações Sociais - Carlos Arasanz LoechesDiretor de Sede - Seiji IkedaDiretor Jurídico - Gilson Macedo Santana

Conselho Consultivo Presidente - Expedito Eloel Arena1º Vice-presidente - Seiji Ikeda2º Vice-presidente - José Eduardo de Souza3º Vice-presidente - Adilson Vicari

SUMáRIO

3| Palavra do Presidente

6| Fique por Dentro

10| Matéria: BALANÇO DAS ATIVIDADES 2010/2011

14| Matéria: METAS PARA 2012

15| Notícias do Mercado

16| Matéria Técnica: NR-18 IRá MUDAR POR COMPLETO AS SERRAS CIRCULARES DE BANCADA

18| Matéria: IMPLICAÇãO DO FATOR ACIDENTáRIO DE PREVENÇãO (FAP) NOS CUSTOS FIxOS DAS EMPRESAS LOCADORAS, PRESTADORAS DE SERVIÇOS E CONSTRUTORAS

20| Dicas: 12 LIÇõES qUE GUy KAWASAKI APRENDEU COM STEVE JOBS

22| Entrevista: PRESIDENTE DA ABCP,RENATO GIUSTI FALA SOBRE O MERCADO DE CONSTRUÇãO E SOBRE A IMPORTâNCIA E FORÇA DE UMA ASSOCIAÇãO

25| Agenda de Feiras

26| Agenda de Cursos e Novos Associados

REDAÇãO, EDIÇãO E PRODUÇãO GRáFICA Tel.: 11 3554-3503 | 3758-8138www.multifocogroup.com.br

Jornalista responsável: Marot Gandolfi - [email protected]ão: Grafcopy Gráfica e Editora

Tiragem: 2500 exemplares - Periodicidade: bimestralEdição: novembro/dezembro 2011

As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas.

Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.

®

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REDAÇãO, EDIÇãO E PRODUÇãO GRáFICA Tel.: 11 3554-3503 | 3758-8138www.multifocogroup.com.br

Jornalista responsável: Marot Gandolfi - [email protected]ão: Grafcopy Gráfica e Editora

Tiragem: 2500 exemplares - Periodicidade: bimestralEdição: novembro/dezembro 2011

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Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.

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6 - Alec News - novembro/dezembro - 2011

FIqUE POR DENTRO

Mais de 1000 profissionais presti-giaram a FELOC e o ALUGAR BRA-SIL 2011 em busca de novidades so-bre equipamentos e serviços para o mercado de locação.

Os expositores mostraram seus produtos e serviços para locadores de todo o Brasil. A FELOC, ao contrário de outras feiras do segmento, reúne um público seleto e al-tamente qualificado, o que interessa muito aos fabrican-tes de equipamentos e prestadores de serviço da área.

MAIS UMA CONQUISTA PARA O MERCADO DE LOCAÇÃO

L 2011Feira de Equipamentos para Empresas Locadoras

LBrasil

2011Encontro de Prof issionais das Empresas Locadoras

&

O primeiro dia do ALUGAR BRASIL teve início com a palestra de Ricardo Forjaz que explicou detalhadamente o FAP – Fator Acidentário Previdenciário, afinal as empresas que possuírem um histórico elevado de índices de afastamento por acidente de trabalho poderão sofrer um acréscimo de 100% na alíquota de contribuição do RAT que é recolhido men-salmente com as contribuições previdenciárias.

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FIqUE POR DENTRO

Em seguida, Renato Nunes Caetano falou sobre as prin-cipais alterações da NR-18 relativas aos andaimes.

O encerramento do primeiro dia do ALUGAR BRASIL e FELOC 2011 se deu em grande estilo. Ao som de ritmis-tas, expositores e visitantes interagiram com a atração que promoveu um ambiente descontraído após um dia de intenso trabalho.

No final do dia, Daniel Milanez deu uma aula sobre ava-liação de empresas. quantos proprietários de locado-ras realmente sabem quanto vale o seu negócio? Esta apresentação colaborou para esclarecer um pouco este tema desconhecido para o mercado.

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8 - Alec News - novembro/dezembro - 2011

O segundo dia do ALUGAR BRASIL foi aberto com a palestra de Plínio de Oliveira Júnior que abordou mercado de crédi-to, ferramentas de análise, garantias, análise e risco de crédito, recuperação de crédito (cobrança), estratégia, modelos, ações de recuperação, negociação, tipos de acordos e perfil do cobrador.

L 2011Feira de Equipamentos para Empresas Locadoras

LBrasil

2011Encontro de Prof issionais das Empresas Locadoras

&

Atitude, bom humor, iniciativa e criatividade são ele-mentos fundamentais para o relacionamento profissio-nal e, consequentemente, fechamento de negócios. Foi o que Alexandre Claro mostrou em sua palestra, que chamou a atenção das equipes das locadoras.

FIqUE POR DENTRO

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L 2011Feira de Equipamentos para Empresas Locadoras

LBrasil

2011Encontro de Prof issionais das Empresas Locadoras

&

Leila Navarro mostrou porque é uma das 20 maiores palestrantes do Brasil. Todo mundo saiu da sua apresentação com a forte impressão que pode mudar para melhor, que todos somos presos a paradigmas que nos limitam e que nos impedem de evoluir.

Alugar é uma venda de serviços. Encantar o cliente é um dos maiores objetivos, um dos mais difíceis, mas que após alcançado tem um sabor especial. Nada cai do céu, depende de planejamento, dedicação, in-vestimento. Isso é o que faz a diferença em um profissional.

Esta palestra que encerrou o ALUGAR BRASIL 2011 foi uma injeção de ânimo para proprietários e para suas equipes.

FIqUE POR DENTRO

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10 - Alec News - novembro/dezembro - 2011

Edições Carga horária Participantes

2010 03 18 horas 127 pessoas

2011 06 48 horas 253 pessoas

TOTAL 9 edições 68 horas 380 pessoas

Edições Carga horária Participantes

2010 19 117 horas 164 pessoas

2011 29 431 horas 322 pessoas

TOTAL 48 edições 548 horas 486 pessoas

Nos dois últimos anos, a ALEC caminhou a passos largos dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelas diretorias anteriores.

Estas ações foram fundamentais para consolidar o conceito de locação junto ao mercado em que atuamos e surtiram um resultado extremamente positivo para o nosso segmento.

Acompanhe aqui as ações colocadas em prática:

BALANÇO DAS ATIVIDADES 2010/2011

ASSOCIAÇÃO DE LOCADORAS

ALUGAR REGIONAL

ALUGAR MANUTENÇÃO

| MATÉRIA |

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Quantidade Carga horária Participantes

2010 1 2 horas 8 pessoas

2011 1 2 horas 55 pessoas

TOTAL 2 palestras 2 horas 63 pessoas

Sem título-3 1 02/12/2011 15:26:57

PALESTRAS

PORTAL ALEC

• Inovador• Fácil de navegar• Completo• Atualizado frequentemente

| MATÉRIA |

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Logotipo antigo Logotipo novo

ASSOCIAÇÃO DE LOCADORAS

BALANÇO DAS ATIVIDADES 2010/2011

2010 26 expositores

2011 39 expositores*

* Edição 2011 no Expo Center Norte em São Paulo

2010 6 edições - 8 páginas

2011 6 edições - 24 páginas

• Novo layout – mais moderno e inovador• Incremento no número de páginas• Aumento no número de entrevistas• Mais informações sobre o mercado• Maior número de anunciantes

FELOC

ALEC NEWS

ALTERAÇÃO DO LOGOTIPO

O novo logotipo teve como objetivo enfatizar uma associação de classe forte focada em locação.

| MATÉRIA |

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2010

BALANÇO DAS ATIVIDADES 2010/2011

PARCERIAS

DIVULGAÇÃO

PARTICIPAÇÃO EM FEIRAS

A ALEC apoiou a realização de duas pesquisas de mercado realizadas pela Florenzano Marketing – 2010 e 2011.Uma valiosa ferramenta para avaliar o segmento de locação.

MAIOR INTEGRAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADESA ALEC estreitou seu relacionamento com associações congêneres como a ERA – European Rental Association, tendo sido convidada a apresentar o mercado de locação brasileiro na Convenção que foi realizada em junho/11 em Amsterdã.

Campanha de divulgação nas revistas M&T, Guia da Construção e Construção Latino-Americana. (Em português e espanhol).

2011

| MATÉRIA |

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14 - Alec News - novembro/dezembro - 2011

ALUGAR REGIONAL

2012 carga horária

8 edições 64 horas

ALUGAR MANUTENÇãO2012 52 edições (fechadas até novembro de 2011)

DeWalt 8 edições

Menegotti 10 edições

Bosch 22 edições

Honda 4 edições

CSM 4 edições

Raisman 4 edições

ALEC NEWS (impresso e eletrônico)

6 edições com 24 páginas

PARTICIPAÇãO EM FEIRAS 2012

Brazil Road Expo

M&T Expo

Construsul/Expo Máquinas

Concrete Show

CATáLOGO DE EqUIPAMENTOS/ GUIA ALEC 2012

JANTAR DE CONFRATERNIZAÇãO ALEC 2012

Clube Paineiras do Morumby - São Paulo - Dezembro de 2012

METAS PARA 2012

Seguir um planejamento é fundamental para preservar e forta-lecer o que já foi realizado e intensificar mais ainda suas ações, acompanhando a evolução do mercado.

Para alcançar o alvo que queremos atingir, precisamos estabe-lecer um norte. Com esta meta, algumas ações já foram traça-das. Acompanhe a seguir:

| MATÉRIA |

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NOTÍCIAS DO MERCADO

A European Rental Association (ERA) prevê 5,5% decrescimento para o mercado de locação europeu em 2011

Segundo o mais recente relatório publicado pela ERA neste ano de 2011, o mercado de locação de equipa-mentos para construção civil terá um crescimento de 5,5% em 2011. Os índices estimados para os anos se-guintes serão um pouco menores: 4% para 2012 e 3% para 2013.

De acordo com o relatório, que foi redigido pela con-sultoria IHS Global Insight, a receita do mercado euro-peu de locação caiu 2,5% em 2010, atingindo a cifra de € 19,3 bilhões, seguindo-se à queda de 17,2% em 2009.

O relatório confirma que o mercado de locação reto-mou o crescimento, embora não sejam esperados índi-ces altos devido à crise econômica na zona do euro.

Os mercados mais fortes na Europa são, atualmente, a Suécia, a Finlândia, a Noruega, a Alemanha e a Polônia. A ERA incluiu a Polônia pela primeira vez em suas pesqui-sas e estima que neste país o crescimento será espeta-cular, alcançando 27,7%, saltando de € 365 milhões em 2010 para € 466 milhões em 2011.

O relatório fornece estimativas detalhadas das receitas com locação de equipamentos em 12 países para o ano de 2010 e, pela primeira vez, os dados de atividade in-dustrial da European Union - NACE, a mais abrangente fonte europeia sobre atividade industrial.

A ERA afirma que o desenvolvimento do mercado de lo-cação não foi consistente país-a-país em 2010. Na maio-ria dos países a demanda por locação de equipamentos caiu em meados de 2010, à exceção de Alemanha, Polô-nia e países nórdicos (exceto Dinamarca) que apresenta-ram crescimento moderado.

Os outros mercados permaneceram estáveis. Espanha e Dinamarca tiveram as maiores quedas, com perdas acima de 15%. O Reino Unido apresentou estabilidade, com redução de 3,3%.

O relatório imediatamente anterior foi publicado pela ERA em abril de 2010. A publicação do relatório deste ano foi prorrogada por 6 meses para permitir a utiliza-ção dos dados da European Union - NACE resultando em valores detalhados do ano de 2010.

A ERA estima que, de acordo com estatísticas oficiais de 2008, havia 13.000 empresas de locação (de máquinas

sem operadores). Estas empresas empregavam 112.000 pessoas e utilizavam 21.100 depósitos.

O relatório de 2011 European Equipment Rental Industry apresenta análise país-a-país de 12 nações (a Polônia jun-tou-se aos 11 países até então analisados), incluindo índi-ces e informações sobre o tamanho do mercado, entre as quais, tamanho da frota e investimento, bem como taxas de penetração.

O relatório também inclui previsões para 2012 e 2013 para cada país analisado. São mais de 60 páginas de da-dos estatísticos, detalhados por país. Para cada país há 4 páginas com informação detalhada em moeda local, pera melhor mensuração das tendências, independen-temente da variação da taxa de câmbio em relação ao Euro.

O relatório publicado pela ERA está disponível para os associados à ERA por € 300 e para outros interessados não membros por € 900.

Fonte: tradução de artigo da KHL escrito por Murray Pollock

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| MATÉRIA TÉCNICA |

NR-18 irá mudar por completo as Serras Circulares de Bancada

Responsáveis por 15% dos acidentes com mutilação, as serras circulares de bancada são os próximos equipamentos a passar por mudanças.

A ALEC, juntamente com outras entidades, tem participado das discussões nos CPRs e, ao que tudo indica, estamos próximos do texto final.

Atualmente, ninguém sabe ao certo a quantidade de equipamentos existente no mercado, porém conforme dados captados em uma pesquisa realizada pela Florenzano Marketing com apoio da ALEC, em 2008, havia cerca de 150 mil serras de bancada no Brasil. A quantidade ainda que incerta, leva a uma conclusão, pelo número de equipamentos e acidentes em decorrência do uso deles, é imprescindível fabricar somente serras circulares dentro das normas de segurança. Atualmente com apenas um eixo, um disco, um motor e correia qualquer um pode fabricar uma serra, possibilitando acidentes gravíssimos.

Por que não importamos serra circulares de bancada para obra já que é tão difícil atender a tantas exigências? Nos países desenvolvidos, a fôrma das estruturas já vem pronta de fábrica e é feita em escala industrial. No Brasil e em outros países em que a construção ainda é artesanal, a fôrma é feita na obra. qualquer um compra um eixo, um motor, um disco e monta uma serra de bancada. Por isso, tantos acidentes. Até o momento, nenhum fabricante conseguiu apresentar um protótipo do equipamento capaz de atender a todas mudanças.

Texto proposto com as mudanças sugeridas e aguardando aprovação final no CPN – Comitê Permanente Nacional pode ser encontrado no seguinte link:

http://w w w.cpn-nr18.com.br/propostas/emcurso/42/carpintaria-item-187

“Este assunto até parece simples, mas possui muitas variáveis envolvidas. Há hoje no Brasil excelentes máquinas de serra utilizadas na indústria moveleira, totalmente automatizadas, que praticamente trabalham sozinhas, seguindo um controle pré-programado. Por que não usá-las na construção? As obras são sempre em locais de difícil acesso, com instalações não permanentes e os cortes mudam a cada peça da fôrma, sendo quase impossível fazer uma produção em escala. O Brasil terá que mudar seus métodos de trabalho se quiser figurar entre as nações desenvolvidas.” qual o papel da ALEC neste momento? A ALEC tem trabalhado junto aos vários setores e, principalmente, junto aos fabricantes, na esperança de termos logo um produto homologado junto ao Ministério do Trabalho para que nós, locadores, tenhamos logo esse equipamento em condições de alugarmos aos nossos clientes. Até o momento, não encontramos ainda um fornecedor que atenda todas as exigências da nova norma. Expedito ArenaEngenheiro Civil – Diretor da CASA DO CONSTRUTOREx-presidente da ALEC

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| MATÉRIA TÉCNICA |

Coifa de proteção do disco com anteparo contra arremesso de objetos após o corte e anteparo antes do início do corte, evitando que o disco atinja a mão do operário.

Proteção das correias caso a serra seja composta de eixo e motor com correia.

Coifa coletora de serragem (para quem for fazer a limpeza não cortar a mão e, se possível, colocar um exaustor de aspiração de pó).

Aterramento - toda máquina elétrica (exceto as manuais que são de dupla isolação) devem possuir aterramento.

Chave liga x desliga na mão do operador e com acesso a uma pessoa externa caso haja algum acidente. Este interruptor (chave) deve possuir um cadeado que não permita pessoas não autorizadas a utilizar a serra (15% dos acidentes com mutilação ocorrem com serras e quem se acidenta não são os carpinteiros e marceneiros, mas sim pedreiros, armadores e auxiliares).

Disco com regulagem de altura para facilitar e proporcionar segurança a qualquer tipo de corte de madeira industrializada.

Anteparo metálico na frente e atrás, capaz de segurar algum estilhaço que possa sair do disco (rompimento de uma pastilha de vídea, por exemplo).

Prolongamento da mesa de corte para propiciar cortes de madeira tipo madeirite.

Guia para regular o corte.

A serra tem que estar ligada a um circuito com proteção (disjuntor) para que possa ser desligada durante as manutenções.

A serra tem que estar apoiada sobre um piso antiderrapante e nivelado (tipo um piso concretado).

A serra não pode estar exposta ao sol e chuva, deve ficar embaixo de um local coberto.

Se estiver nas imediações de um prédio vertical, sua cobertura deve ser capaz de suportar impactos de objetos que possam cair sobre a serra.

No local deve haver uma lista com os nomes dos profissionais que podem usar o equipamento (aqueles que receberam treinamento para tal).

Deve possuir identificação do fabricante – data, CNPJ, etc. Será proibida a construção de serras com material de obra.

O carpinteiro deverá usar os EPIs e roupas adequadas - conforme necessário.

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA SERRA CIRCULAR DE BANCADA Veja os itens mínimos que uma serra de bancada deve possuir:

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18 - Alec News - novembro/dezembro - 2011

| MATÉRIA |

O Fator Acidentário de Prevenção (FAP), criado em 2003 e aplicado pelo Governo a partir de 2010, consiste num índice, que varia de 0,5 a 2 pontos, aplicados sobre a alíquota de contribuição do RAT (Riscos Ambientais do Trabalho), que é recolhido mensalmente por cada em-presa juntamente com as contribuições previdenciárias.

A instituição do FAP tem por objetivo a redução dos acidentes de trabalho com o incentivo na melhoria das condições de trabalho, bem como a criação de novos mecanismos para o custeio dos benefícios concedidos pelo INSS decorrentes de acidentes do trabalho.

De acordo com as novas normas estabelecidas pelo Governo, as empresas que investirem em segurança e melhoria nas condições de trabalho poderão obter uma redução em até 50% sobre as alíquotas de contribuição do RAT. Já para as empresas que possuírem um histórico elevado de índices de afastamento por acidente de tra-balho poderá haver um acréscimo de 100% na alíquota de contribuição do RAT, que passaria no caso das em-presas locadoras, prestadoras de serviços e construto-ras dos atuais 3% para 6% mensal, implicando desta forma, em aumento de custo para as empresas.

Implicação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) nos custos fixos das empresas Locadoras, Prestadoras

de Serviços e ConstrutorasA fórmula criada pelo gover-no visa punir financeiramente as empresas que apresen-tarem índices de acidentes acima da média de seu seg-mento econômico e, por ou-tro lado, premiar aquelas que comprovadamente investirem na prevenção e no controle de acidentes do trabalho.

Para obter a redução nas alí-quotas do RAT as empresas deverão investir em segurança e melhorias nas condições de trabalho.

O FAP é apurado anualmente, com base nas informações dos últimos dois anos anterio-res a sua divulgação, ou seja, o FAP a ser aplicado em 2012,

divulgado em 2011, é resultante do histórico de incapa-cidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho verificados nos anos de 2009 e 2010.

Muitas empresas desconhecem as condições para a apli-cação do cálculo do FAP e poderão ser surpreendidas no próximo ano com o aumento da contribuição do RAT.Desde o dia 30 de setembro de 2011 encontram-se pu-blicados na página da internet da Previdência Social (www.previdencia.gov.br) os índices para o cálculo do FAP para o exercício de 2012 referentes a cada empresa. Para a consulta do FAP é necessário que a empresa infor-me a raiz de seu CNPJ e a senha obtida junto à Secretaria da Receita da Receita Federal.

As empresas deverão estar atentas para eventuais equí-vocos que poderão ser cometidos pelo órgão previden-ciário quando da divulgação do FAP, pois nem todas as ocorrências de afastamentos de empregados poderão ser computadas para a apuração da alíquota do FAP.

Page 19: ALEC News Dez 11

| MATÉRIA | | MATÉRIA TÉCNICA |

Exemplo disso são os casos de afastamentos relacionados a acidentes de trajeto ou de em-pregado afastado por concessão de auxílio do-ença, circunstâncias estas que não implicam na responsabilidade da empresa, pelo fato de não guardarem relação direta com o ambiente de tra-balho.

Também deve-se atentar para equívocos que po-derão ser cometidos pelo INSS, como já ocorreu no ano passado, como o cômputo de afasta-mentos em duplicidade, inclusão de emprega-dos terceirizados ou de empregados que já fo-ram demitidos e, portanto, não integram mais o quadro da empresa.

Para evitar serem surpreendidas com o aumen-to indevido da contribuição, as empresas devem acessar o site da Previdência para verificar as ocorrências a elas imputadas.

Existindo divergências nos dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social as empre-sas poderão, até o dia 30 de novembro de 2011, apresentar impugnações às informações relacio-nadas ao FAP do ano 2012 por meio de formulá-rio eletrônico, disponível na internet nos portais da Previdência Social e da Receita Federal do Brasil, e encaminhá-las ao Departamento de Po-líticas de Saúde Ocupacional (DPSO). Após esta data, não será possível a realização de nenhuma ação no âmbito administrativo para impugnação do FAP relativo ao ano de 2012.

Ricardo Forjaz

Advogado e sócio da Forjaz Neto Advogados As-sociados

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| DICAS |

Guy Kawasaki é uma dessas pessoas que sempre terá seu nome associado à Apple, por ter sido um dos principais propagadores do Macintosh durante anos. Ele também é o criador do fantástico livro: Presentation Zen, o qual eu particularmente reco-mendo à qualquer um que queira melhorar suas apresentações.

Diante disso, é evidente que ele prestaria sua homena-gem a Steve Jobs, até porque, ao contrário da maioria das pessoas que fizeram isso nesta semana, Kawasaki trabalhou na Apple e conviveu com Jobs.

E que homenagem! Num post interessantíssimo publica-do no Google+, ele fala sobre as 12 lições que aprendeu com o ex-CEO da Apple e nos dá uma visão bastante completa do jeito Jobsiano de trabalhar.

12 lições que Guy Kawasaki aprendeu com Steve Jobs

Vale demais a pena conferir o texto completo, mas aqui destacamos os principais pontos:

1| Experts não sabem de nada: “Experts — jornalistas, analistas, consultores, banqueiros e gurus não conse-guem ‘fazer’, então eles ‘aconselham’. […] Ouça o que experts têm a dizer, mas nem sempre preste atenção a eles.”

2| Os clientes não podem te dizer o que eles precisam: “Se você perguntar o que os clientes querem, eles vão dizer ‘Melhor, mais rápido e mais barato’ — isto é, uma mesmice melhorada, e não mudança revolucionária.”

3| Salte para a próxima curva: “Grandes vitórias vêm quando você vai além da mesmice melhorada.”

4| Os maiores desafios dão origem aos melhores trabalhos: “Eu e empregados da Apple antes e depois de mim de-mos o nosso melhor porque tínhamos que fazer o me-lhor trabalho possível para superar os maiores desafios.”

5| O design conta: “Steve deixava as pessoas doidas com seus pedidos de design […]. Steve era um perfec-cionista desses — um perfeccionista Além da Cúpula do Trovão — e ele estava certo.”

6| Gráficos e fontes grandes não têm erro: “Dê uma olhada nos slides do Steve. […] Olhe para os slides de outros apresentadores de tecnologia.”

7| Mudar de ideia é um sinal de inteligência: “quan-do a Apple vendeu o iPhone pela primeira vez não havia algo como apps. […] [Web] apps no Safari era a única saída até seis meses depois, quando Steve decidiu, ou alguém o convenceu de que apps era a rota a se seguir.”

8| “Valor” é algo diferente de “preço”: “Preço não é tudo o que importa — o que é importante, pelo menos para algumas pessoas, é o valor. E valor leva em conta o treinamento, o suporte e a alegria intrínseca de usar as melhores ferramentas que há.”

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9| Jogadores nível A contratam jogadores nível A+: “É evidente, porém, que jogadores nível B contratam joga-dores nível C […] para se sentirem superiores a eles. Se você começar a contratar jogadores de nível B, espere pelo que Steve chamava de ‘explosão de palhaços’ na sua organização.”

10| CEOs de verdade demonstram: “[…] por que é que tantos CEOs chamam o vice-presidente de enge-nharia para fazer o demo de um produto? […] É mais provável que seja porque o CEO não entende o que a companhia dele faz bem o bastante para conseguir ex-plicar. O quão patético é isso?”

11| CEOs de verdade vendem: “Mesmo com todo o seu perfeccionismo, Steve conseguia vender. […] A Apple é uma empresa centrada em engenharia, não uma centrada em pesquisa.”

12| Marketing se resume a prover um valor único: “[…] o iPod era único e valioso porque ele era a única forma de baixar músicas das seis maiores gravadoras de forma legal, barata e fácil.”

13| Bônus! Algumas coisas, é preciso ver para crer: “quando você está saltando curvas, desafiando ou ig-norando experts, encarando grandes desafios, se de-bruçando sobre design e pondo foco em valor único, você precisa convencer as pessoas a acreditar no que você acredita para que seus esforços gerem frutos. […] Nem todo mundo vai acreditar — mas tudo bem. O pon-to inicial da mudança, porém, é fazer algumas poucas cabeças mudarem de ideia. Essa é a maior lição de todas que aprendi com o Steve.”

Dessas lições, eu diria que a que mais me afetou foi a de saltar para a próxima curva. quando vi pela primeira vez um MacBook Air saindo de um envelope, eu percebi que havia algo de especial na Apple: como é que ne-nhuma dessas fabricantes de PCs danadonas conseguia fazer algo como aquele notebook finíssimo? E como é que elas ainda não conseguem? Hoje a resposta me é bem evidente: enquanto todo mundo em campo se pre-ocupava em correr para onde a bola estava num dado momento, Jobs corria para onde a bola ia estar. E como ele sabia aonde ela estaria? Simples: ele era o único que chutava pro gol, enquanto todo mundo se contentava com o meio de campo. Fonte: Washington Souza – Blog CCMI

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ENTREVISTA

uu qual é a área de atuação da ABCP e qual é o papel da ABCP na indústria da construção?

Em 2011 a ABCP comemora seu Jubileu de Diamante, 75 anos de vida dedicados ao bom uso do cimento e dos sistemas e produtos que o empregam. Nesse período, a Associação consolidou-se como instituição de prestí-gio, reconhecida tecnicamente aqui e fora do país.

É difícil imaginar a construção civil brasileira sem o apoio e o trabalho da ABCP, principalmente em termos da difusão de conhecimento e promoção das melhores práticas no emprego do concreto e seus derivados, ainda mais sabendo que o Brasil é um país tradicional-mente edificado em concreto.

Temos cinco premissas básicas que nos governam e orientam ao longo desse tempo, e com mais rigor na última década:

â Visão de futuro, ou seja, sempre olhamos o amanhã. Em outras palavras, o que temos que fazer hoje para se-guirmos úteis, ágeis e atuais amanhã, seja a nossa enti-dade, sejam os nossos projetos;

â Prática ininterrupta da qualidade, palavra de ordem da indústria e de nossa Associação. Não basta a quali-dade estar presente no cimento. Ela deve estar presente em toda a cadeia produtiva que o emprega: nos produ-tos, nos sistemas construtivos e, finalmente, no merca-do de edificações como um todo;

â Capacitação, transferência constante de tecnolo-gias e de conhecimento por meio de cursos, palestras, eventos, feiras etc. Pois capacitar faz parte do DNA da ABCP;

â Integração, ou seja, nunca atuar sozinho e sempre em parcerias com toda a cadeia;

â Intercâmbio técnico nacional e internacional, de modo a conhecer e promover as melhores práticas e tecnologias.

Essas premissas têm permitido à ABCP elaborar pes-quisas, projetos e manter uma equipe de profissionais, como arquitetos, engenheiros, geólogos e químicos, à disposição do mercado para consultoria e supor-te a grandes obras da engenharia brasileira. Por isso somos reconhecidos nacional e internacionalmente pela excelência de nossos serviços, o que nos tornou benchmarking de outros setores, obrigando-nos a ser ainda mais atentos e eficazes em nossas ações.

Destacam-se, também, nossos laboratórios que foram agraciados com prêmios baseados em pesquisas feitas pelo Ibope. E esse reconhecimento se dá porque somos um centro de excelência e referência na prestação de serviços, não só ao setor cimenteiro, mas por toda a ca-deia produtiva da construção que emprega os sistemas à base de cimento e concreto. Para tanto, a ABCP possui a certificação ISO 9001 e acreditação no Instituto Nacio-nal de Metrologia e qualidade (Inmetro) para fazer toda a gama de ensaios que oferecemos.

Oferecemos as mais modernas técnicas analíticas para o desenvolvimento de produtos, investigação e pre-venção de manifestações patológicas nas estruturas de concreto. Tudo isso nos permite conceder, tanto para cimento Portland quanto para produtos à base de cimento, como blocos de concreto e peças para pavi-mentação, o Selo da qualidade ABCP, uma garantia real de que a qualidade do produto está sendo atendida e mantida pelo fabricante. Vale destacar que, de todos os produtos dessa cesta básica da construção, o cimento é o que apresenta maior índice de conformidade (99%), segundo programa oficial do Governo.

Presidente da ABCP, Renato Giusti fala sobre o mercado de construção e sobre a importância e força de uma Associação

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ENTREVISTA

O crescimento da economia previsto para os próximos 12 anos exigirá inovação tecnológica e mão de obra qua-lificada e estamos preparados para auxiliar nesse senti-do. uu A ABCP vem se destacando na difusão do co-nhecimento e de melhores práticas no uso do con-creto. O resultado tem sido positivo?

O resultado tem sido positivo, pois a ABCP está sempre atenta às necessidades de capacitação e aperfeiçoa-mento de profissionais e estudantes de engenharia e arquitetura. A ABCP tem atuação marcante na oferta de cursos de atualização para a cadeia produtiva, o que faz desde 1954 por intermédio de uma grade anual de trei-namentos disponibilizados ao mercado. Já foram minis-trados mais de 1.600 cursos que atenderam uma popu-lação de cerca de 31 mil profissionais. Atuamos também junto às Universidades levando mais conhecimento so-bre as tecnologias dos sistemas à base de cimento para professores e alunos.

uu Além do apoio das indústrias cimenteiras, vo-cês tem apoio de entidades congêneres? Vocês conseguem abranger todo o território brasileiro?

O trabalho da ABCP sempre teve o apoio de entidades congêneres. Meu lema é “Ninguém faz nada sozinho”, e o trabalho e missão da ABCP refletem bem isso. Procu-ramos em todas as nossas ações agregar parceiros e aju-dar todos os agentes do nosso setor de forma que aju-dem o país. Prova disso é que no último Concrete Show (maior feira de concreto da América Latina, realizado em setembro passado) em um estande de 300m², chamado de “ConcrESPAÇO - União do ConheCIMENTO”, a Asso-ciação integrou 11 entidades parceiras do setor: ABEA (Ensino de Arquitetura e Urbanismo), ABECE (Projetistas e Engenheiros), ABENGE (Ensino em Engenharia), ABESC (Concreteiras), ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), ASBEA (Escritórios de Arquitetura), IAB-SP (Arquitetos), SINAENCO (Arquitetura e Engenharia) SI-NAPROCIM (Indústria de Produtos de Cimento), SINDUS-CON-SP (Sindicato da Construção) e IBRACON (Instituto Brasileiro de Concreto).

A ABCP atua em todo território nacional, por meio de seus escritórios e representações regionais, hoje locali-zadas em Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Flo-rianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janei-ro, Salvador, São Paulo e Vitória.

A integração da cadeia, as parcerias e a atuação em re-des capilares para ampliar a cobertura de nossas ações são as diretrizes principais que tem orientado esses 75 anos de vida da Entidade.

uu Como vê o mercado de construção civil neste momento no país?

Após 20 anos de estagnação, o Governo reconheceu que a construção como locomotiva do desenvolvimen-to do País e estabeleceu um diálogo aberto e franco com toda a cadeia produtiva do segmento.

Tratou de disponibilizar recursos e de gerar programas e políticas públicas que auxiliassem no combate às imen-sas necessidades habitacionais e de infraestrutura. E isso, naturalmente, levou ao aquecimento mencionado.

O setor de cimento, sempre atento e preparado para atender a necessidade do mercado, foi ainda mais de-mandado e cuidou de fazer expressiva ampliação de instalações e na construção de novas fábricas com o ob-jetivo de manter a mercado abastecido. Esse compor-tamento das nossas indústrias destaca que enxergamos esse momento como positivo e promissor, devendo se-guir assim nos próximos anos. uu A construção civil alcançou um PIB em 2010 como há muito tempo não se via. Em 2011, a previ-são é bem menor, mas ainda assim maior que o PIB Brasileiro. quais são suas perspectivas para o setor de construção civil para os próximos anos? Como já mencionei, o momento é promissor e assim deve permanecer. Em 2010 a produção de cimento al-cançou 59,1 milhões de toneladas de cimento, 14,8% maior que o ano anterior 2009, nível de produção que mantém o Brasil entre os 10 maiores produtores mundiais.

Esse ano o crescimento estimado é de cerca de 8% e esse crescimento está fazendo com que a indústria au-mente sua capacidade nos próximos cinco anos, deven-do saltar dos atuais 67 milhões de toneladas para, cerca de 100 milhões de toneladas anuais até 2016. uu

Renato Giusti

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24 - Alec News - novembro/dezembro - 2011

uu O Brasil está vivendo um “boom” no segmento de construção civil ou já passamos pelo “boom”? A construção civil está vivendo um momento de cres-cimento maduro e sustentável. Mais do que nunca, estamos preparados para atender com qualidade a de-manda brasileira. No entanto, temos muito trabalho pela frente. O Brasil é um país a ser construído, tanto que se transformou em um grande canteiro de obras, ainda mais com os eventos esportivos internacionais que aqui se realizarão.

Dados recentes mencionaram que até 2022 – bicente-nário da independência – o Brasil necessitará de investi-mentos de mais de R$ 2 trilhões em infraestrutura e mais de R$ 3 bilhões em habitação. Essa constatação reforça algo que há muito se sabe: a importância da moradia, dos transportes, da energia, do saneamento e das tele-comunicações para o bem estar econômico e social da população. E o Governo está sensibilizado que investir em construção é um bom negócio. uu A ABCP adota ações ecossustentáveis ou in-centiva/orienta seus associados a adotarem?

A indústria do cimento do Brasil é reconhecida como a mais ecoeficiente no cenário mundial. O setor sempre esteve atento à questão ambiental e de sustentabilidade. A indústria adota, há quase duas décadas, a tecnologia

ENTREVISTARenato Giusti

do coprocessamento de resíduos em fornos de cimento, uma das mais efetivas contribuições da indústria para o meio ambiente. Em 2010, por sua importância, essa tec-nologia passou a integrar a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A ABCP, somando esforços com o SNIC (Sindica-to Nacional da Indústria do Cimento), está também en-gajada no tema Mudanças Climáticas, contribuindo com os governos federal e paulista no preparo do Inventário Nacional de Emissões do setor para formulação de dire-trizes e metas para a indústria nacional sobre a redução dos gases de efeito estufa.

Além disso, desde os anos 50 a indústria brasileira de ci-mento produz os cimentos de alto-fornos e pozolânicos que consomem passivos da indústria siderúrgica e das termoelétricas. Desse modo é inequívoca a contribuição da indústria. E tudo isso é amplamente divulgado pela ABCP à sociedade. A Entidade elabora e conduz pro-jetos de desenvolvimento do mercado da construção civil, voltados à atender as demandas sociais do gover-no. Basta citar nossos Programas “Habitação 1.0, Bairro Saudável. População Saudável” que propôs o conceito da Casa 1.0r, de qualidade, preço acessível e produzida em escala, amplamente adotada nos programas habita-cionais. Isso tudo demonstra de modo inequívoco que estamos comprometidos com o desenvolvimento do Brasil.

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05/02/12 a 08/02/12New Orleans/EUA

www.therentalshow.com

08/02/12 a 11/02/12Orlando/EUA

www.buildersshow.com

27/03/12 a 31/03/12São Paulo/SP

www.feicon.com.br

02/04/12 a 04/04/12www.brazilroadexpo.com.br

29/05/12 a 02/06/12São Paulo/SP

www.mtexpo.com.br

27/06/12 a 30/06/12Belo Horizonte/MG

www.feiraconstruir.com.br/mg/

01/08/12 a 04/08/12Porto Alegre/RS

www.feiraconstrusul.com.br/construsul/

29/08/12 a 01/09/12Salvador/BA

www.feiraconstruir.com.br/ba/

27/09/12 a 30/09/12Portugal

www.exposalao.pt

09/10/12 a 11/10/12Chicago – Illinois/EUAwww.metalcon.com

29/08/12 a 31/08/12São Paulo/SP

www.concreteshow.com.br

Agosto – data a definirRio de Janeiro/RJ

www.feiraeletronrio.com.br

11/09/12 a 13/09/12São Paulo/SP

www.expogbcbrasil.org.br

08/05/12 a 10/05/12São Paulo/SP

www.feiratraffic.com.br

24/10/12 a 27/10/12Curitiba/PR

www.diretriz.com.br

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26 - Alec News - novembro/dezembro - 2011

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16/02/2012 9h às 17h Sorocaba/SP

14/03/2012 9h às 17hSede ALEC Av. Mandaqui, 67 - São Paulo/SP

DATA: HORáRIO: LOCAL:

14/02/2012 e 15/02/2012 9h às 17hSede ALEC Av. Mandaqui, 67 - São Paulo/SP

14/03/2012 e 15/03/2012 9h às 17h Litoral

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