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alec orienta e discute a nr18 no setor de andaimes

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janeiro-fevereiro/2015 3

ÍNDICE

ALEC ApoiA A FundAção Fé E ALEgriA

ALEC oriEntA E disCutE A nr18 no sEtor dE AndAimEs

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Em FoCo

novE dúvidAs sobrE o inss quE

tirAm o sono dE EmprEEndEdorEs

prEsidEntE FAz bALAnço sobrE 2014 E FALA sobrE pErspECtivAs pArA 2015

prAzo pArA ELEvAdorEs dE obrAs AdEquArEm-sE à nr18 tErminA Em mAio

pLAnEjAmEnto E sEgurAnçA Em obrAs dE dEmoLição

Como diminuir A inAdimpLênCiA

Em suA EmprEsA

notíCiAs do mErCAdo

FiquE por dEntro

pEsquisA dE mErCAdo: pArA ondE o vEnto soprA?

Cursos, FEirAs E novos AssoCiAdos

4 janeiro-fevereiro/2015

Prezados Associados,

Estamos entregando a primeira edição da revista Rental News com várias novidades que agitarão ainda mais o mercado.

Conforme já amplamente divulgado pela mídia, o Brasil terá em 2015 um ano de ajustes na economia para viabilizar novos investimentos. Assim, esperamos que a grande engrenagem brasileira comece a movimentar-se com velocidade maior.

O mercado atual está em posição de espera, aguardando a implantação das medidas econômicas e os resultados positivos almejados por todos.

Para nós, locadores de equipamentos, é um momento de reflexão.

Temos que fazer a nossa parte, procurando, a cada dia, aumentar a união das empresas associadas. O segmento de rental tem em 2015 a grande oportunidade de continuar crescendo, como vem ocorrendo nos últimos anos.

O assunto Petrobras está provocando a suspensão da concessão de créditos para as empreiteiras envolvidas. Em paralelo ocorre a tentativa de venda de ativos para o restabelecimento do equilíbrio financeiro. Isto pode provocar uma mudança no cenário das empresas que hoje prestam serviços no segmento de construção civil, com a possível entrada de empresas estrangeiras.

A ALEC está desenvolvendo, com o Sinduscon-SP, os eventos “Capacitação de Mestres de Obras” para apresentação de novas tecnologias e experiências de aplicação disponíveis no mercado. Estes eventos acontecerão nas datas das edições do ALUGAR Regional e no ALUGAR Brasil/FELOC Expo Rental 2015.

Caso ocorram menos lançamentos imobiliários, como a mídia está anunciando, em função do alto estoque de unidades, haverá um aumento do consumo de equipamentos destinados às reformas. Existe uma demanda natural, que nós, locadores, atendemos.

As empresas associadas à ALEC precisam continuar o trabalho forte que estão realizando, organizando e profissionalizando nosso segmento.

A união das locadoras vai colaborar para que todos possam vencer os desafios de 2015.

Todas as diretorias e gerências regionais da ALEC têm um papel fundamental no aumento do associativismo em suas regiões para que todas as locadoras associem-se a ALEC e possam prosperar.

Um grande 2015. Nós merecemos!

Forjaz

EDITORIAL

janeiro-fevereiro/2015 5

A Revista RENTAL NEWS é um informativo bimestral exclusivo da ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS LOCADORESDE EQUIPAMENTOS E BENS MÓVEIS

Associação Brasileira dos Locadores de Equipamentos e Bens MóveisAvenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão 02550-000 - São Paulo - SP - Tel: 11 3965-9819www.alec.org.br

Gerente Executivo: Adalberto Cruz Filho - [email protected]: Allan Sicsic - [email protected]: Mirian Borges - [email protected]

GESTÃO 2014/2015

Diretoria ExecutivaPresidente - Fernando Augusto L. de Moraes Forjaz (Formeq Rental)Vice-Presidente - Expedito Eloel Arena (Casa do Construtor - Rio Claro)Diretor Tesoureiro - Armando Nassiff (Trimak)Diretor Secretário - Francisco Maciel (Casa do Construtor - São Paulo)

Conselho Consultivo Presidente do Conselho - Durval C. Gasparetti1º Vice-Presidente do Conselho - Expedito Eloel Arena1º Conselheiro - Rui Manuel Ventura do Rosário e Silva2º Conselheiro - Adilson Vicari3º Conselheiro - Gilson Macedo Santana4º Conselheiro - Euclides Carvalho

Diretoria/Gerência RegionalDiretor Regional - S. J. Rio Preto/SP - Carlos Cezar Galvão TeixeiraDiretor Regional - Bauru/SP - Arlindo KanoDiretor Regional - Baixada Santista/SP - Claudio Campana RodriguesDiretor Regional - Sorocaba/SP - Sidnei Xavier dos SantosGerente Regional - Sorocaba/SP - Milton Reis BarbosaDiretor Regional - Rio de Janeiro - Sebastião Lucas RentesDiretor Regional - Vale do Paraíba/SP - Talita de OliveiraGerente Regional - Vale do Paraíba/SP - Vânia SeixasGerente Regional PTA - Vale do Paraíba/SP - Luiz Fernando

Diretoria DistritalDiretor Distrital - Zona Leste/SP - Paulo Chiomento

Diretoria SetorialDiretor de Balancins - Ronaldo Max ErtelDiretor de Canteiro de Obras - Élvio Luiz LorieriDiretor de Equipamentos - Everton Ferreira de AlmeidaDiretores de Estruturas Tubulares - Renato Caetano Nunes/ Hamilton Diniz AbdalaDiretor de Fabricantes de Equipamentos de Energia Portátil e Compactação - Fernando GrobaDiretor de Ferramentas Elétricas - Márcio RodriguesDiretor de Gruas - Paulo M. A. Carvalho Diretor de Plataformas Aéreas - Miguel B. Almeida Diretor de Projetores e Misturadores de Argamassa - Stefan LindenhaynDiretor de Fabricantes de Equipamentos p/ Concreto - Marcelo Emmerich

Redação, Edição e Produção Gráfica

Multifoco Comunicação e MarketingTel.: 11 3554-3503 | 3758-8138www.multifocogroup.com.br

Jornalista responsável: Marot Gandolfi (MTB 78.293) [email protected]: 3000 - Periodicidade: bimestralEdição: janeiro/fevereiro de 2015

As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas.Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.

Menegotti Indústrias Metalúrgicas Ltda.

Fone: +55 47 3275 8000 | Fax: +55 47 3275 8001 | 0800 727 8033

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RENDIMENTO

6 janeiro-fevereiro/2015

ALEC ORIENTA E DISCUTE A NR18 NO SETOR DE ANDAIMES

A NR18 tem como objetivo regulamentar o setor de andaime, mostrando a locadores e fabricantes o melhor caminho na busca de qualidade e segurança.

A ALEC orienta os locadores a seguir a NR18 e alugar sempre o conjunto completo, que é composto por esca-das metálicas para acesso à torre, piso antiderrapante, guarda-corpo para proteção lateral, diagonais de trava-mento e, se o piso não for plano, deve ter sapata para fazer o nivelamento.

Para esclarecer dúvidas e discutir o tema, a Rental News conversou com Hamilton Diniz Abdala, Diretor de Es-truturas da ALEC e CEO da Andmax, e com Marco José Lozilla, Gerente Co-mercial da Metalpama.

Nos últimos anos foram feitas várias alterações nas normas regulamentadoras, especialmente na NR18. Como essas mudanças melhoraram a qualidade dos andaimes e como os fabricantes destes equipamen-tos estão contribuindo para avanços na NR18?HAMILTON: Participamos de diversas reuniões no CPR e Ministério do Trabalho, junto com o Sindus-con, sugerindo alterações e melhorias na qualida-de, preservando a segurança e durabilidade dos andaimes.

Essas normas passam por revisões, sofrendo constantes alterações. Isso não gera incertezas no mercado?HAMILTON: Sim, infelizmente as primeiras altera-ções feitas não tiveram a participação dos fabri-cantes e locadores. Por isso, algumas exigências na norma não contribuíram para a melhoria e qua-lidade do produto. Normas que foram retiradas posteriormente.

Pode ocorrer de o cliente adquirir um andaime e, depois de um tempo, estar fora da norma? HAMILTON: Sim, algumas empresas ainda comer-cializam andaimes fora da norma. No caso da Andmax, nossos produtos são vendidos atenden-do, na íntegra, a norma em vigor.

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ALEC ORIENTA E DISCUTE A NR18 NO SETOR DE ANDAIMES

Marco José Lozilla, Gerente Comercial da Metalpama

Quais cuidados o locador deve ter para conseguir, preservando a segurança, elevar a vida útil do an-daime? Qual a maneira correta de armazenamen-to e manutenção?HAMILTON: No caso do armazenamento, depende do espaço físico de cada locador. O ideal é que não seja exposto a áreas descobertas, evitando, assim, as corrosões. Em relação à manutenção, devemos nos preocupar em “jatear” os andaimes na devolução, retirando todas as sujeiras. E tam-bém repintar, por imersão, sempre que houver necessidade, evitando a corrosão interna do tubo.

O locador precisa ter um responsável técnico para executar a manutenção correta dos seus andaimes?HAMILTON: Aconselho que um profissional seja res-ponsável técnico pela manutenção e fabricação dos andaimes.

Existe algum dado onde podemos estimar a vida útil de um andaime?HAMILTON: Não há estudos concretos sobre essa estimativa. Mas isso certamente irá variar de acor-do com a manutenção, utilização e fatores climáti-cos onde os andaimes estarão expostos.

Ainda tem muito andaime com os locadores que não atende a NR18. O custo para adequar esses andaimes é muito elevado?HAMILTON: A Andmax foi pioneira na adequação da norma. Trabalhamos com uma margem de lu-cro muito pequena para os componentes que ade-quarão os andaimes.

Qual a recomendação dos fabricantes para quem quer iniciar uma locadora ou já tem uma e quer entrar na linha de andaimes? Quais cuidados se deve ter?HAMILTON: Adquirir andaimes de em-presas estabelecidas e bem conceitu-adas no mercado. Não comprar andai-mes fora da norma, pois há o custo de adequar esses andaimes futuramente. Fazer uma boa manutenção, aumentan-do a vida útil desses andaimes. E, por fim, comprar os acessórios de seguran-ça que compõem os andaimes.

PARA FAbRICANTE, NORMA MELhORA qUALIDADE E SEGURANçA NO PROCESSO DE FAbRICAçÃO DOS ANDAIMES.

Constantes alterações na norma regula-mentadora, realizadas nos últimos anos, melhoraram a qualidade do produto e, com o envolvimento de fabricantes na discussão do tema, o resultado vem sendo bastante positivo.

Para Marco José Lozilla, Gerente Comercial da Metalpama, “os fabricantes de andai-mes, com essas alterações, buscam alinhar o fornecimento de produtos, nos quesitos qualidade e segurança, visando uma melho-ria no processo de fabricação e da matéria- prima utilizada”.

As frequentes revisões da NR18 geram in-certezas no mercado. Lozilla alerta para a necessidade de sempre se verificar a data de fabricação dos andaimes, “pois ela deve estar compatível com a data das determina-ções da norma da época”.

Lozilla chama a atenção também para a im-portância da manutenção dos andaimes. “A avaliação e verificação dos andaimes, que necessitam de reformas, deve ser feita ape-nas por um responsável técnico. Qualquer reparo, em uma peça já utilizada, em hipó-tese alguma, deve ter alterada as condições de construção da peça, prevista em norma”.

Não há dados concretos sobre a vida útil de um andaime, mas Lozilla estima que 60 meses, a partir da data de fabricação, é um bom parâmetro. “Desde que os andaimes não tenham sofrido qualquer alteração a partir da data de sua fabricação”.

8 janeiro-fevereiro/2015

AÇÃO SOCIAL

Fé e Alegria é um Movimento Internacional de Educação Popular Integral e Promoção Social, baseado nos valores de justiça, liberdade, participação, fraternidade, respeito à diversidade e solidariedade, dirigido à população empobrecida e excluída, para contribuir com a transformação das sociedades.

O empenho de Fé e Alegria é proporcionar uma educação de qualidade para crianças, adolescentes, jovens e adultos. Para isso, instala nas áreas marginalizadas centros de educação e promoção social, que oferecem, conforme os anseios das comunidades locais, programas de educação formal, educação não-formal e educação comunitária.

Fé e Alegria conta com a comunidade local para a identificação das necessidades e prioridades locais e o estabelecimento de convênios com governos municipais e estaduais, busca financiamento de pessoas, empresas e instituições, nacionais e estrangeiras. Fé e Alegria baseia-se na convicção de que a educação é um direito de todas as pessoas, sendo sempre um bem público, embora de iniciativa particular.

A proposta pedagógica de Fé e Alegria centra-se na pessoa como primeira interessada e construtora do seu desenvolvimento integral. Inspira-se na Pedagogia Inaciana, tal como é apresentada pelos Jesuítas, nos aportes da Educação Popular e em outros enfoques psicopedagógicos que podem favorecer a consecução da meta proposta. Procura a formação das pessoas em todas as suas dimensões, através dos valores baseados na fé cristã. Esta impulsiona Fé e Alegria, através do diálogo ecumênico e inter-religioso, a reconhecer

ALEC apoia a Fundação Fé e Alegria

Pessoa física pode realizar doações diretamente pelo site da instituição www.fealegria.org.br, fazendo parte do programa “Amigos da Educação Popular”. Empresas podem apoiar o trabalho da Fundação por meio de doações, parcerias, participando do programa de voluntariado, revertendo parte de seu imposto de renda para financiamento de projetos incentivados, entre outros. Mais informações podem ser solicitadas através do e-mail [email protected] ou pelo telefone 0300-777-5998.

as sementes de verdade presentes nas diversas expressões religiosas e estabelecer com estas intercâmbio e ação conjunta. Fé e Alegria nasceu no bairro popular de Cátia, em Caracas (Venezuela), onde o jesuíta, Pe. José María Velaz (foto) e estudantes da universidade jesuíta UCAB (Universidade Católica Andrés Bello), costumavam prestar serviços de assistência social aos moradores. Indagado sobre a maior necessidade no bairro, o pedreiro Abraham Reyes logo apontou: escola para as crianças! Nove anos depois de iniciado, o ‘movimento’, patrocinado pela Companhia de Jesus, começou a ser assumido pelos jesuítas de outros países da América Latina, que passaram a motivar congregações religiosas a assumirem centros educativos nas áreas marginalizadas.

No Brasil, o trabalho da instituição inicia-se a partir de uma creche em Mauá (São Paulo), criada por lideranças leigas que haviam conhecido esse trabalho na América Central. Estatísticas de Fé e Alegria Brasil, em 2014, apontam sua presença em 21 municípios de 16 estados, em benefício de cerca de 21 mil participantes, através da ação educativa e social de 618 colaboradores.

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10 janeiro-fevereiro/2015

EM FOCO

AndmAx oFErECE soLução pArA ArmAzéns FrigoriFiCAdos

Presente em mais uma grande obra, a empresa oferece solução com qualidade e eficiência.Atendendo empresas do setor de armazéns gerais frigorificados sem interferir na rotina de trabalho, a Andmax projetou estrutura em Andaime Multidirecional para reforço das vigas pré-moldadas que sofriam cargas excessivas.

11 2088-7500 | [email protected] | www.andmax.com.br

CLippEr C13 norton CortA AsFALto E ConCrEto

Máquina compacta, econômica e ergonômica, a Clipper C13 da Norton corta concreto e asfalto a seco ou refrigerado. Seu corte preciso, reto e rápido oferece vibração reduzida graças ao seu chassi robusto. De fácil manutenção e manuseio, a remoção dos discos diamantados não oferece dificuldades aos operadores. Tem seletor manual para controle de profundidade.

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mAnipuLAdor dE 17m – mt-x 1740

Estoque de máquinas e peças a pronta entrega e rede de distribuição nacional com pós-venda qualificado. Conheça o manipulador de 17m, MT-X 1740, best seller da Manitou, referência e pioneiro na venda de manipuladores telescópicos no Brasil.

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soFtwArE dE gEstão EmprEsAriAL

PrimeStart é um software de gestão empresarial (ERP) que permite o controle de todos os processos relacionados à locação de equipamentos para construção civil, possibilitando a composição de orçamentos, controle de saída e devolução dos equipamentos, controle do faturamento, geração de relatórios e muito mais.

11 3283-2654 | [email protected] | www.primestart.net

janeiro-fevereiro/2015 11

EM FOCO

soFtwArE pArA gEstão dE LoCAdorAs

São 23 anos de muito trabalho, transparência e comprometimento com o mercado de locação que fazem da Sisloc referência em software para gestão de locadoras.

31 3269-6600 | [email protected] | www.sisloc.com.br

rosquEAdEirAs E FurAdEirAs

Na ROTHENBERGER você encontra as melhores rosqueadeiras e furadeiras com base magnética do mercado montadas e fabricadas na Europa (Alemanha e Espanha).

11 4044-4748 | [email protected] | www.rothenberger.com.br

soLuçõEs pArA sEgmEntos dA Construção

A Terex Corporation é um fabricante global de uma ampla diversidade de equipamentos, que se concentra em entregar soluções voltadas para clientes dos segmentos de construção, infraestrutura, expedição, portos, mineração, refinaria, energia, serviços públicos e de fabricação. É detentora das marcas Genie, Powerscreen e Demag.

0800 031 0100 | [email protected] | www.terex.com.br

LinhA dE FErrAmEntAs diAmAntAdAs

A linha de ferramentas diamantadas Eco Flex da Dec Superabrasivos proporciona maior rentabilidade para o locador, para o revendedor e para o usuário final, pois combina alto desempenho com baixo custo.

11 4531-8000 | [email protected] | www.decsuperabrasivos.com.br

12 janeiro-fevereiro/2015

EM FOCO

EnErgiA sEgurA

Com amplas possibilidades de uso graças a sua mobilidade e robustez, o gerador Emit E9500G-E é excelente opção como fonte standby ou para locação. À gasolina e com start elétrico, entrega até 7,5 kvA, monofásica, em 110 ou 220v. Tem proteção contra sobrecarga e falta de óleo.

11 4168-5797 | www.emitequipamentos.com.br

LAvAdorA E sECAdorA dE pisos KärChEr bd530

Adaptável a qualquer superfície, a lavadora e secadora de pisos BD530 Kärcher executa estas atividades em uma única operação de maneira automática. Seu poderoso sistema de sucção de água suja possibilita a limpeza de áreas movimentadas sem isolar o perímetro ou bloquear a circulação de pessoas.

19 99636-5530 | [email protected] | www.karcher.com.br

EquipAmEntos pArA o mErCAdo dE LoCAção

A Kawashima possui diversos equipamentos para o mercado de locação. São várias linhas de equipamentos com qualidade e preços competitivos, além de revendedores e assistência técnica em todo o Brasil.

41 2141-9100 | [email protected] | www.ccmdobrasil.com.br

novo FAbriCAntE dE AndAimEs

A Metalpama é uma indústria metalúrgica que há mais de 40 anos atua no mercado interno e externo da construção civil.Reconhecida como uma das mais importantes fabricantes de carrinhos de mão e betoneiras para concreto, agora produz também andaimes tubulares e seus acessórios.

18 3649-4000 | www.metalpama.com.br

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EM FOCO

AndAimEs, ELEvAdorEs, EsCorAmEntos E FormAs

Fundada em 1983, a Metax é especializada em engenharia de acesso e segurança, fornecendo equipamentos para a construção civil e para a montagem e manutenção industrial: andaimes (tubular, fachadeiro, multidirecional, tubo equipado) elevadores, escoramentos e formas. Segue a NR18 e possui certificação ISO 9001: 2008.

19 3729-6000 | [email protected] | www.metax.com.br

soLução Em gErAção dE EnErgiA

No setor de grupos geradores, a Pramac distribui mais de 1,3 milhão de kVAs ao mercado com grupos de 1 a 3.600 kVAs, propondo assim soluções para cada tipo de demanda, como energia de emergência, energia para profissionais e energia para atividades recreativas, entre outras situações.

16 3629-5438/3629-5465 [email protected]/[email protected] www.pramac.com.br

CortAdorA dE Fios idEAL pArA dEmoLição

A Tyrolit prioriza, em sua linha de produtos para construção, cortadora de fios, ideal para trabalhos de demolição e desobstrução de grandes estruturas de concreto reforçado. Tem duas possibilidades de acionamento: hidráulica e elétrica, excelente mobilidade e é fabricada em abrasivo de diamante.

11 4529-8700 | www.tyrolit.com.br

vEndA E LoCAção dE EquipAmEnto

A Topac Comércio de Equipamentos Industriais atua no mercado de aluguel e venda de equipamentos, atendendo com preços e condições especiais, locadoras de todo o Brasil.

São Paulo 11 3392-6653 | Praia Grande 13 3591-5461 | Goiânia 62 3093-3005www.topac.com.br

14 janeiro-fevereiro/2015

GESTÃO

Nove dúvidas sobre o INSS quetiram o sono de empreendedores

O assunto deve ter passado pela sua cabeça nos últimos anos - como será minha aposentadoria se não pago o INSS? Você até foi atrás de informação, mas, a cada palpite de colegas, horas amargadas em uma fila ou uma explicação dada de má vontade por um funcionário da Previdência, deixava para lá. Matar um leão por dia ocupa tempo demais na vida de um pequeno empresário. Mas, agora, perto da meia idade, não dá mais para jogar as dúvidas para debaixo do tapete. É hora de decidir.

Vale a pena retomar as contribuições? Ainda tenho algum direito? A Previdência vai quebrar antes que eu consiga os benefícios? Vários mitos e muita complexidade complicam o acesso a informações básicas da previdência social e atrapalham a decisão de quem deixou um emprego para empreender – e desistiu de contribuir para o INSS.

É verdade que, há alguns anos, o sistema de previdência social funcionava como um buraco negro, amedrontador e inacessível para quem não tinha carteira assinada ou não era funcionário público. Hoje, os dados de todos os contribuintes estão registrados; o acesso, automatizado, e o atendimento, organizado. Não está perfeito, mas representa um avanço considerável.

Mesmo que você já tenha ou pretenda ter algum tipo de reserva para financiar sua aposentadoria - com previdência privada, imóveis, fundos, ações ou aplicações no Tesouro Direto - as contribuições ao INSS devem ser vistas como a base da sua cesta de investimentos. O especialista em previdência Newton Conde, diretor da Conde Consultoria Atuarial e professor da Fipecafi-FEA/USP, esclarece as dúvidas mais frequentes para quem vive este dilema.

Deixar de pagar a própria previdência social é uma realidade comum entre os pequenos empresários. E não acontece apenas por falta de dinheiro.

janeiro-fevereiro/2015 15

GESTÃO

Compensa contar com o INSS nos meus planos de aposentadoria, mesmo estando tanto tempo sem pagar as contribuições?

Em que situação eu perco o direito aos outros benefícios de segurado?

Como recupero a condição de segurado?

Quais os passos para retomar as contribuições e ser considerado de novo um segurado do INSS?

Terei que pagar os atrasados dos anos em que não contribuí? É vantajoso?

Há risco de o INSS quebrar e eu perder o capital que já paguei de contribuição?

O que significa perder a condição de segurado?

Se eu interromper as contribuições e perder a condição de segurado, perco também o que já paguei ao INSS?

Os especialistas em aposentadoria e finanças pessoais asseguram que sim. A renda proporcionada pela Previdência Social, embora seja in-suficiente, garante um valor básico e vitalício para quem deixou de tra-balhar e também ajuda a compor uma renda maior, caso você consi-ga fazer outros investimentos. Além disso, dá direito a outros benefícios que não dependem da idade e cos-tumam ser subestimados pelos em-preendedores. Um deles é a pensão por morte, estendida ao cônjuge viú-vo ou aos herdeiros menores de ida-de. Não há no mercado nenhum plano de seguro tão completo e acessível quanto o da Previdência Social.

Quando interrompe a contribuição, você perde o direito aos outros be-nefícios concedidos pelo INSS: au-xílio-doença, auxílio-acidente, au-xílio-reclusão, salário-maternidade, aposentadoria por invalidez e pen-são por morte, recursos essenciais para enfrentar situações que podem levar a baques financeiros. Ao con-trário da aposentadoria, eles podem ser acionados em qualquer período da vida e fazem muita diferença, especialmente para quem trabalha como empresário ou autônomo.

Não, o que já foi pago, seja como empregado ou como autônomo, sempre fará parte do seu fundo de contribuição na Previdência. Mas se tiver feito menos de 180 contribui-ções (correspondente a 15 anos), precisará retomar os pagamentos até atingir este prazo mínimo de ca-rência para que tenha o direito de receber a aposentadoria. Se já tiver completado 180 contribuições, mes-mo que esteja há anos sem pagar, poderá se aposentar por idade, que é de 60 anos para mulheres e 65 para homens, sem precisar recupe-rar a condição de segurado. Para sa-ber os detalhes destes procedimen-tos consulte o portal do INSS.

Consigo me aposentar por idade automaticamente?

Não consegue. Você precisará com-binar a idade mínima (60 anos para mulheres e 65 para homens) com a exigência de período mínimo de contribuições ou 180 meses. Isto vale independentemente do valor da sua contribuição. Lembre-se que vale a regra: quanto maior o valor da contribuição, maior o valor do benefício; idem para o tempo de contribuição.

Há duas situações. Se tiver feito menos de 120 pagamentos, per-de os benefícios depois de um ano sem contribuir. Se tiver feito mais de 120 pagamentos, o prazo se es-tende para dois anos. A previdência concede esta vantagem para que a pessoa tenha tempo de conseguir ou-tro emprego ou condições financeiras para voltar a pagar. Passado o prazo, o direito aos benefícios é suspenso.

Assim que retomar o pagamento das contribuições como emprega-do ou como contribuinte individual você volta à condição de segurado. Mas precisará cumprir diferentes prazos de carência, entre 12 e 36 meses, para ter direito a cada um dos benefícios. Um dos mais impor-tantes para um empreendedor, o auxílio-doença, exige 12 meses de pagamento.

Agende uma consulta em um posto de atendimento do INSS pelo tele-fone 135 ou pela internet. A data marcada pode demorar algumas se-manas. Com a senha recebida, com-pareça ao posto de atendimento. A instituição exige a presença do inte-ressado para dar as informações.

O INSS permite apenas a recupera-ção das contribuições dos últimos cinco anos e, mesmo assim, após analisar cada caso. Mas os especia-listas em previdência não recomen-dam pagar os atrasados. Além dos pesados encargos de juros e multas, não valem para cobrir o período de carência necessário para os outros benefícios. É melhor retomar a con-tagem de tempo a partir do paga-mento das parcelas atuais e retar-dar o pedido do benefício.

Embora ainda tenha que arcar com um déficit bilionário, herdado do passado, o INSS conta hoje com me-canismos de proteção e organiza-ção que conferem mais segurança e transparência ao sistema. Dificil-mente vai quebrar, embora seja im-possível oferecer garantia de 100% em um horizonte de longo prazo. No entanto, mudanças para adequar o modelo à evolução da sociedade, como o aumento da expectativa de vida, ocorrerão com certeza, com diferentes impactos para quem con-tribui. Um exemplo é a modificação anunciada no fim do ano prevendo novas regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte.

16 janeiro-fevereiro/2015

ENTREVISTA

QUAL SUA AVALIAÇÃO SOBRE O MERCA-DO DE RENTAL EM 2014?O mercado de locação de equipamentos da linha leve teve crescimento em 2014.Até o mês de setembro, as projeções indicavam que teríamos um bom resul-tado. Porém, com os acontecimentos do último trimestre, ocorreu um esfriamen-to da atividade da construção civil.Várias construtoras suspenderam seus lançamentos, aguardando o anúncio das novas regras determinadas pela equipe econômica de 2015.

VOCê ESTá COMEÇANDO A SEGUNDA METADE DO SEU MANDATO. COMO AVA-LIA O DESEMPENHO ATÉ AGORA E O QUE ESPERA PARA ESTA FASE?Conseguimos, neste primeiro ano, dar um grande impulso na penetração da ALEC no mercado da construção civil.Batemos nosso recorde em horas de treinamento para os locadores asso-ciados e também nas participações em reuniões com entidades de classe de nosso segmento. O objetivo destes en-contros é aumentar a profissionalização do rental no Brasil. Foram 109 reuniões, 44 feiras e eventos da construção civil, além de 22 cursos de aperfeiçoamento para 260 colaboradores de locadoras associadas.

Em EntrEvista ao rEntal nEws, o prEsidEntE da alEC, FErnando Forjaz, Faz um balanço sobrE o mErCado no ano passado E Fala sobrE as pErspECtivas para 2015. analisa também o impaCto da opEração lava-jato no sEtor da Construção Civil E nas loCadoras. Forjaz ExpliCa, ainda, o objEtivo da alEC ao rEalizar, nEstE ano, oito EdiçõEs do aluGar rEGional Em CidadEs do intErior dE são paulo.

janeiro-fevereiro/2015 17

EM 2015 ESTÃO PREVISTAS OITO EDI-ÇõES DO ALUGAR REGIONAL. QUAL É O OBJETIVO DE REALIZAR ESTES EVEN-TOS FORA DA CIDADE DE SÃO PAULO?O objetivo do ALUGAR Regional é le-var aos locadores de equipamentos das regiões do Estado de São Paulo as informações necessárias para que todas as empresas possam acelerar seu crescimento, conhecer as novas normas de segurança, saber como um departamento jurídico pode cola-borar para a redução dos problemas e estreitar o relacionamento entre as empresas, possibilitando uma maior organização da região e melhores re-sultados.

A FELOC EXPO RENTAL SERá ABERTA TAMBÉM ÀS CONSTRUTORAS E EM-PREITEIRAS. QUAL A FINALIDADE DE ATINGIR ESTES PúBLICOS-ALVO?Construtoras prediais e empreiteiras representam mais de 70% do fatura-mento das locadoras associadas da ALEC. Estamos profissionalmente co-nectados a estes segmentos.Hoje, as empresas procuram aumen-tar a produtividade. E para que isto seja alcançado, é de extrema impor-tância que locadoras, construtoras e empreiteiras estejam mais próximas. As novas normas de segurança, apli-cadas nos canteiros de obras, visam uma grande redução dos acidentes. Na FELOC Expo Rental, apresenta-remos a mais avançada tecnologia em equipamentos e soluções para a construção civil. É um evento ímpar que ocorre no Brasil. E o Interior do Estado de São Paulo terá a oportuni-dade de manter contato com os me-lhores fabricantes de equipamentos.

ENTREVISTA

QUAIS AS PERSPECTIVAS DO SETOR PARA 2015?Iniciamos 2015 com aumento no nú-mero de consultas e com faturamento muito próximo à média de 2014.Isto significa que o mercado está rea-gindo antes do que todos esperavam.Sabemos que o segmento da cons-trução civil tem várias divisões. Na divisão de obras prediais, os negócios estão indo bem. Na divisão de obras de infraestrutura, a reação ainda não começou, em função de algumas em-preiteiras estarem se reorganizando, vendendo ativos e captando recursos.Esta mudança deve provocar um atraso na retomada deste segmento, o que poderá comprometer os resul-tados das locadoras que atendem as grandes empreiteiras.Por outro lado, as subempreiteiras, que estavam trabalhando terceirizadas, de-verão representar a oportunidade de crescimento do número de clientes, pois as obras e contratos em andamen-to precisam ter continuidade.

O ESCâNDALO DA OPERAÇÃO LAVA-JA-TO AFETOU GRANDES CONSTRUTORAS. ISTO INTERFERIU NO MERCADO DE LO-CAÇÃO DE EQUIPAMENTOS LEVES? A Operação Lava-Jato paralisou as ati-vidades das construtoras envolvidas e, diretamente, afetou as locadoras que realizavam o atendimento destas empresas.Novas informações são publicadas quase que diariamente e não sabe-mos o que está por vir. O que temos certeza é que o Brasil precisa que as obras, executadas por estas empre-sas, continuem avançando. Há mui-tos fornecedores de matérias-primas, como agregados, aço, tintas, mate-riais de acabamentos, locadores de equipamentos da linha leve e da linha pesada, onde a sobrevivência das empresas, caso esta paralização se prolongue, está comprometida. Nós, empresários da locação de equipa-mentos, temos um ônus elevado para a manutenção de nossos ativos e das estruturas de apoio. E não podemos ser prejudicados.

ESTÃO PLANEJADOS WORKSHOPS PARA MESTRES-DE-OBRAS, A SEREM REALIZADOS NAS EDIÇõES DO ALU-GAR REGIONAL. QUAL É O OBJETIVO DESTES EVENTOS?Os mestres-de-obras são os nossos gran-des parceiros, pois estão na linha de fren-te das obras, conduzindo as equipes.São os grandes responsáveis pelo cum-primento dos prazos e, no ALUGAR Re-gional, poderão aprimorar seus conhe-cimentos sobre como devem utilizar e escolher os equipamentos em função das tarefas a serem realizadas.

QUAL É A PREVISÃO PARA O SINDILEQ-SP ESTAR EM FUNCIONAMENTO E QUAL A SUA IMPORTâNCIA PARA O MERCADO?O Sindileq-SP está com o proces-so em andamento. Sua fundação foi um marco para o segmento de loca-ção de equipamentos leves. Com a homologação do Sindileq-SP, nosso segmento terá uma entidade que de-fenderá nossos interesses em prol do crescimento e da profissionalização.

NA SUA VISÃO, O QUE FALTA PARA A ALEC CRESCER E SE FORTALECER NO MERCADO?A ALEC é uma entidade que vai comple-tar 24 anos de atividades voltadas para o segmento de locação de equipamentos.Em todas as gestões, desde a sua fun-dação, os ex-presidentes e diretores setoriais desempenharam um trabalho importante que colocou a ALEC na atual posição do mercado.Com o aumento do número de locado-ras, a expansão da atividade de loca-ção de equipamentos e o crescimento do mercado imobiliário em todo o país, são de extrema importância o engaja-mento e a união de todos os diretores e locadores de equipamentos para que a ALEC se fortaleça em todas as regiões.Os locadores não podem se lembrar da Associação somente quando estão com um grande problema, que é o que nor-malmente ocorre.Isto ocorreu recentemente com a obri-gatoriedade do cumprimento das nor-mas NR12, NR18 e NR35. Locadores, que foram autuados, recorreram à ALEC para encontrar uma solução.Uma grande campanha deve ser rea-lizada para que a ALEC tenha em seu quadro de associados um maior núme-ro de empresas locadoras.Quanto maior for a união, melhores se-rão os resultados.

18 janeiro-fevereiro/2015

MATÉRIA TÉCNICA

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MATÉRIA TÉCNICA

Prazo para elevadores de obras adequarem-se à NR18 termina em maio

O “Transporte Vertical” nos cantei-ros de obras é indispensável no pla-nejamento operacional das constru-toras. Nas últimas décadas houve um aumento exponencial na altura das edificações e o tema tornou-se um fator crítico para o alcance das metas de produtividade e cumpri-mento dos cronogramas de execu-ção das etapas de obra.

Analisando a evolução dos elevado-res de obras, até o início da década de 90, a maioria não era equipada com freios de emergência e não havia, ainda, a exigência de uma barreira de segurança em cada pa-vimento, impedindo o acesso direto à torre dos elevadores.

Com o aquecimento da construção civil, houve um crescimento acen-tuado no número de instalações de elevadores de obras e, com isso, um aumento no número de aciden-tes durante a instalação e uso des-tes equipamentos. Foi necessária uma ampla discussão para aperfei-çoamento do sistema de elevado-res tracionados por meio de cabo de aço. A portaria nº 04, publicada em julho de 1995, agregou medidas de segurança, tornando indispensá-vel o uso de freios com acionamen-tos automáticos de emergência na motorização e cabine, além do uso de barreiras de proteção em cada pavimento (cancelas).

Até os anos 2000, várias melhorias foram implementadas, principal-mente no sistema de automação, como as cancelas com dispositivos elétricos de destrave; os quadros de comando, que possibilitam a operação interna e externamente à cabine; o nivelamento da cabine em cada pavimento e limitadores de início e fim de curso, entre outros.

Porém, com o crescimento mais acentuado da construção civil e o aumento do parque instalado de máquinas, a partir de 2003, o nú-mero de acidentes voltou a crescer durante a instalação, manutenção e uso destes equipamentos. Como principais fatores, destacam-se a ausência de mão-de-obra espe-cializada e de uma norma técnica específica para orientar, direcionar e regulamentar a instalação e uso destes equipamentos.

20 janeiro-fevereiro/2015

MATÉRIA TÉCNICA

Em 2004 criou-se um grupo de trabalho no CPR (Comi-tê Permanente Regional) para promover alterações nas normas vigentes e instalar dispositivos nos elevadores de obras para melhorar sua segurança. Foram oito anos de trabalho intenso até haver um consenso democrático com relação às alterações que seriam publicadas atra-vés da portaria 224, em maio de 2011.

Nesta portaria, entre as principais alterações, destacam-se a necessidade de chaves de segurança de ruptura po-sitiva, monitorando portas/cancelas, impedindo a partida do equipamento caso estas estejam abertas e o sistema de célula de carga, que impede a movimentação da ca-bine quando excedida a capacidade máxima de carga.

Em agosto de 2011, através da portaria 254, novas exi-gências foram incorporadas à NR18, melhorando ainda mais a automação e interface de segurança destes equi-pamentos.

Em paralelo à NR18, outro grupo de trabalho reuniu-se na ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), sob o comando de um responsável da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), com o intuito de elaborar uma norma que pudesse orientar na fabricação, instalação e manutenção de elevadores de obras. Esta norma serviria, também, como base técnica de apoio para as orientações contidas na NR18.

Em maio de 2013 foi publicada a ABNT NBR 16200:2013, especializada em fornecer requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores de canteiros de obras com cabine guiada verticalmente. Como principais itens, podemos citar a evolução da automação do siste-ma, em que o quadro de comando passou a ser geren-ciado por um inversor de frequência; o implemento das chaves de segurança, com ruptura positiva e monitora-mento; a célula de carga e, principalmente, a reenge-nharia implantada no projeto original dos elevadores tra-cionados por meio de cabo de aço, com destaque para o uso de dois cabos de tração. Essas mudanças afetariam sua descontinuidade, colocando em evidência o seu su-cessor o sistema de elevadores tracionados através de pinhão e cremalheira.

Entre as dificuldades mais mencionadas pelas empresas do setor aparecem a perda financeira, gerada pelo su-cateamento do parque de máquinas existente e o alto custo e investimento para adequação ou aquisição dos equipamentos normatizados, sendo que não houve, por parte do governo, qualquer incentivo ou financiamento com taxas subsidiadas. Outro ponto é que a redação das normas ainda deixam dúvidas de interpretação, poden-do elevar o nível de exigência, dependendo da região ou estado brasileiro.

Renato Nunes CaetanoDiretor de Estruturas Tubulares da ALECGerente Filial da MECAN

Na portaria 644, publicada em maio de 2013, o Ministério do Trabalho de-clarou a proibição do uso de elevado-res tracionados por meio de um cabo de aço, tornando necessário que este esteja adequado e atendendo à Nor-ma NBR 16200:2013. Porém, ofere-cendo um prazo para uso ou adequa-ção até o mês de maio de 2015, data limite em que será terminantemente proibido o uso destes elevadores nos canteiros de obras.

Com isso, fabricantes, locadores e construtoras buscam atender, até o mês de maio de 2015, os dispositi-vos destacados em normas, como já mencionados anteriormente, seja na adequação da frota de máquinas exis-tentes ou, ainda, na compra de novos equipamentos normatizados.

janeiro-fevereiro/2015 21

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NORMA DE SEGURANÇA

Planejamento e segurança em obras de demolição

Quando se fala em riscos de acidentes ligados a construção civil, o foco é sempre a construção. Raramente o alvo é a demolição, apesar dessa atividade também impactar a saúde e a segurança dos trabalhadores.

A Portaria 3.214 - NR18 define procedimentos de segurança para a execução de demolições.

Podemos dividir os riscos em dois tipos. O primeiro é aquele presente em qualquer obra: ruído, poeira, vibração, corte, batidas, esmagamentos, queda em altura ou no mesmo nível etc.

O segundo tipo é aquele presente em obras de demolição, tais como soterramento, eletrocussão, desmoronamento, contaminações etc.

Demolir não é simplesmente derrubar paredes e limpar a área. Este modelo, utilizado frequentemente, desqualifica o tipo de atividade, que exige planeja-mento, procedimentos e atendimento à legislação (alvarás, licenças, laudos etc).

Esta visão equivocada reflete o próprio perfil das empresas demolidoras, for-madas por um número significativo de pequenas empresas que trabalham, in-clusive, em troca dos resíduos retirados, além da alta taxa de informalidade.

O mercado sofre mudanças constantes e progressiva preocupação socioambien-tal. Os empreendedores exigem garan-tias, procedimentos de preservação am-biental e segurança dos trabalhadores.

A partir dessas mudanças, observa-mos a introdução do método de des-construção, voltado para o desenvol-vimento sustentável e a redução do impacto ambiental. É a desmontagem com reaproveitamento ou reciclagem de componentes. Diferente da demoli-ção, aonde os resíduos vão para aterros sanitários.

Dentro dessa ótica, é necessária, e fun-damental, a elaboração do Plano de Gerenciamento de Residuos da Cons-trução Civil – PGRCC, estabelecido pela Resolução CONAMA 307, de junho de 2002, que obriga a segregação dos en-tulhos, na própria obra, e a destinação adequada de todos os resíduos.

A destinação inadequada destes resídu-os é considerada crime ambiental. Por-tanto, a elaboração do PGRCC é indispen-sável para o cumprimento da legislação ambiental vigente.

Em função dos benefícios, diretos e indiretos, a tendência do mercado é optar por este processo. Já existem diversos empreendimentos que infor-mam sobre a política socioambiental aplicada até a conclusão da obra.

Demolição mecanizada - realizada com máquinas e implementos (tesouras hidráulicas, rompedores etc). Este tipo de demolição reduz os riscos, mas não os eliminam totalmente, pois acidentes com equipamentos acontecem. Operadores de equipamentos devem possuir treinamento para atividades de demolição.

Demolição pelo método de implosão - realizada com explosivos, embora empregada em casos específicos, é a que menos expõe o trabalhador a riscos com a segurança, em função de todos os procedimentos preliminares adotados.

Demolição manual - realizada com o auxílio de ferramentas manuais, elétricas ou pneumáticas é considerada a de maior risco de segurança.

Os métodos de demolição podem definir o tipo de risco. As demolições podem ser dividas em três tipos:

24 janeiro-fevereiro/2015

NORMA DE SEGURANÇA

Planejamento da demolição

Da mesma forma que na constru-ção, na demolição devem ser ela-borados o planejamento para cada tipo de edificação e os procedimen-tos por atividade, observando as Normas Reguladoras da Portaria 3.214.

Outro item necessário é o laudo de vistoria cautelar, ferramenta geren-cial que evidencia as característi-cas dos imóveis vizinhos, atestando o estado de uso e conservação das edificações, interferências urbanas e circulação de veículos, minimi-zando reclamações que ocorrem durante e após as obras.

No planejamento estão listados os riscos ditos ocultos, tais como con-taminações de vários tipos, presen-tes devido à atividade industrial de-senvolvida anteriormente no local.

É necessário verificar o passivo am-biental, exigindo rigor na manipula-ção de materiais e no uso adequa-do de EPI’s.

Outro item importante é ter a cer-teza do desligamento da energia e neutralização de substâncias tóxi-cas, que potencializam riscos.

Na demolição manual os riscos são semelhantes aos da construção. E o uso de EPI’s é imprescindível.

Na demolição mecanizada, os riscos são menores, porém é importante o treinamento dos operadores dessas máquinas.

A definição dos procedimentos de de-molição deve ser feita em conjunto pelo engenheiro da obra e de seguran-ça, analisando os riscos envolvidos.

A partir daí deve-se definir as me-lhores práticas que irão garantir mais segurança aos trabalhadores, supervisionadas por técnicos de se-gurança presentes na obra.

No entanto, não há 100% de se-gurança. Mas é fundamental mi-nimizar os riscos, principlamente se vislumbrada a possibilidade de ocorrência de incidente ou aciden-te, o que se torna um diferencial.

Com as novas tecnologias, a ten-dência é criar uma norma especí-fica para demolições. A NR18 não aborda, de forma objetiva, a elabora-ção do planejamento e o projeto de demolição, com a especificação da ordem de serviço dos procedimentos, riscos e medidas de controle.

Alejandro NatansonEngenheiro de SegurançaEcosena Ambiental

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26 janeiro-fevereiro/2015

JURÍDICO

Como diminuir a INADIMPLêNCIA em sua empresa

Muitas empresas se deparam com a inadimplência de seus clientes, seja qual for o segmento de atuação. O mau pagador sempre esteve presente em todas as esferas comerciais. Dependendo da extensão deste inadimplemento, as consequências para uma pequena empresa podem ser catastróficas, levando à falta de fluxo de caixa, atrasos de pagamento, empréstimos e até mesmo à falência. Pois bem, então qual seria a saída para evitar que isso aconteça em sua empresa? Ou, caso aconteça uma inadimplência, quais as medidas que se devem tomar?

A empresa sempre deve buscar evitar ao máximo uma relação comercial com um mau pagador. A análise preventiva quanto à saúde do negócio de seu cliente é essencial para avaliação dessa relação comercial, contribuindo para se determinar qual o risco efetivo da operação. A fim de auxiliar nesta questão, temos alguns órgãos de proteção ao crédito, como SERASA e SPC, através dos quais é possível descobrir se existem cheques sem fundos e roubados, dívidas com fornecedores e até mesmo relatórios mais completos, investigando a situação comercial dos sócios e suas eventuais dívidas e participações em outras empresas. Outra forma de se verificar a situação da empresa é por meio de solicitação de Certidões Negativas de Débitos perante as esferas Municipal, Estadual, Federal e Justiça do Trabalho. É claro que ficaria inviável, para muitas operações comerciais, requerer essa infinidade de documentos de seus clientes. Mas em casos de prestações de serviços de valores consideráveis, essas exigências se fazem extremamente necessárias para que se evite um prejuízo futuro maior.

janeiro-fevereiro/2015 27

JURÍDICO

Devemos incluir também o pedido de ficha cadastral com indicação de fornecedores (pelo menos três), com telefones para consulta. Ainda nesse tópico, sugerimos não aceitar como referência um contador, posto de gasolina etc. Vale ainda tentar conseguir o telefone do fornecedor, também via internet, para evitar um possível golpe. Mesmo após uma avaliação prévia da saúde financeira do cliente, o inadimplemento ainda poderá acontecer. E, nesse caso, passamos a analisar a segunda indagação acerca de medidas efetivas para receber do cliente inadimplente. É de suma importância que a cobrança do cliente inadimplente seja realizada já no dia subsequente ao vencimento, pois quanto mais tempo se passa, mais difícil se torna a efetivação do recebimento. Inclusive, é importante questionar o cliente sobre o motivo do atraso de pagamento, pois permite ao credor maior margem na negociação de nova data de vencimento ou até mesmo na forma de pagamento. Entretanto, depois de esgotadas as tentativas de cobrança administrativa, a depender da análise de risco do cliente, numa variação de 30 a 90 dias, a empresa credora deverá providenciar a notificação extrajudicial do cliente inadimplente, indicando o valor integral da dívida e destacando multa contratual e juros de mora, conforme previamente estabelecido.

Complemento ao artigo ”LOCADORA NÃO É ObRIGADA A EMITIR NF”, EDIçÃO NOVEMbRO/DEZEMbRO 2014

Ressaltamos que quando se trata da locação de andaimes, a emissão de NF de Serviços, ISS, é devida.O motivo desta exceção, segundo apuramos, é que por ocasião da votação da lei, os legisladores colocaram andaimes no mesmo grupo de locação de estruturas para palcos e arquibancadas que, usualmente são montados pelo locador do material e, portanto, obrigatória a emissão de NF de Serviços. Dessa maneira, por estar no mesmo grupo, andaime foi incluído na relação de itens sujeitos à cobrança de ISS, independentemente se for montado ou não pelo locador.

Se ainda assim o cliente permanecer inadimplente, não cumprindo o prazo de pagamento contido na notificação extrajudicial, a empresa credora deverá ingressar com demanda judicial, a fim de cobrar a integralidade da dívida, bem como a reintegração de posse e perdas e danos, de acordo com a realidade de cada caso. Desta forma, podemos concluir que a melhor forma de receber de um cliente inadimplente está na prevenção. Cuidados iniciais, como uma simples consulta em órgão de proteção ao crédito, pesquisas simples na internet e eventual flexibilização por parte do credor em receber são fundamentais. Estas simples medidas colaboram, e muito, para diminuição da inadimplência, aliando-se a uma eficaz cobrança administrativa e litigância judicial quando necessário. Dr. Douglas Cavalheiro SouzaPalma, de Natale & Teracin

28 janeiro-fevereiro/2015

NOTÍCIAS DO MERCADO

Justiça suspende adicional de periculosidade de 30% pago a motociclistas

Empresa arca com primeiros 30 dias de afastamento por problemas de saúde

A Justiça Federal, no Distrito Federal, emitiu uma decisão em favor da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir), determinando a suspensão do pagamento do adicional de periculosidade — de 30% — para motociclistas que exercem a função com registro em carteira. A ação foi movida contra a União. A entidade conseguiu a suspensão dos efeitos da Portaria 1.565, publicada em 13 de outubro deste ano pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A decisão tem validade para empresas de todo o país.

Na ação, a Abir alegou que a União não observou os procedimentos de consulta pública para normatizar a lei do pagamento do adicional. A juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara Federal, decidiu pela antecipação de tutela (liminar), suspendendo os efeitos da portaria até que haja uma decisão final sobre o caso. Com isso, o percentual de periculosidade não precisa ser pago. Ainda cabe recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que abrange 14 estados do país, além do Distrito Federal.

Fonte: www.extra.globo.com

Os empregadores estão obrigados a partir de 01 de março de 2015, a pagar os primeiros 30 dias de afastamento do empregado por problemas de saúde, e não mais 15 dias, como era previsto anteriormente. A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou convênio, terá a seu encargo os exames médicos que se fizerem necessários para o empregado, e somente poderá encaminhar o segurado à perícia do INSS após 30 dias de afastamento. É o que dispõe a Medida Provisória 664/14, de 30 de dezembro de 2014, que aumentou alguns prazos de carência para concessão de benefícios da Previdência Social e tornou a pensão por morte temporária vinculada à expectativa de sobrevida do beneficiário, dentre outros itens.

Motoboy na rua: Justiça suspendeu pagamento do adicional de periculosidade

A MP foi publicada no DOU de 30/12/2014 e republicada no DOU de 31/12/2014. As empresas também devem ficar atentas às novas regras de concessão de auxílio desemprego descritas na MP 665/2014. As duas Medidas Provisórias foram enviadas para o Congresso para conversão em lei.

Fonte: Sinduscon-SP

janeiro-fevereiro/2015 29

Financiamentos imobiliários crescem 1,6% em 2014, mas devem ter desempenho melhor neste ano

O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis em dezembro de 2014 somou R$ 10,6 bilhões. O valor representa alta de 18,3% em relação a novembro de 2014 e de 2,7% em relação a dezembro de 2013. Segundo balanço divulgado nessa quarta-feira (21) pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o resultado do mês se traduziu no melhor dezembro da série história do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Em dezembro de 2014, considerando apenas a captação de poupança nos agentes financeiros do SBPE, os depósitos superaram os saques em R$ 4,77 bilhões. Em 2014, os ingressos líquidos alcançaram R$ 23,8 bilhões. Os resultados foram registrados num ambiente em que a taxa básica de juros subiu ao longo do ano (de 10% para 11,75%), o que reduziu a competitividade das cadernetas de poupança em relação aos concorrentes. Ainda assim, as cadernetas reafirmaram o seu grau de popularidade, ocupando as primeiras posições entre as alternativas de aplicação.

Desde 2012, o endividamento das famílias vem crescendo exclusivamente em função do crédito habitacional. Em 2014, as dívidas com aquisição de imóveis chegou a 17,7% – 14,5% a mais que em 2005, por exemplo -, enquanto o endividamento sem o financiamento imobiliário vem caindo nos últimos três anos – de 31% em 2011, para 28,4% em 2014. “O endividamento das famílias vem diminuindo, sendo substituído por uma dívida saudável para o consumidor que quer ter sua a casa própria”, explica Octávio de Lazari Júnior, presidente da Abecip.

Em todo o ano de 2014, os financiamentos imobiliários com recursos da poupança viabilizaram a compra e construção de 538,3 mil unidades, um crescimento de 1,6% ao registrado em 2013. A quase estabilidade se dá pela desaceleração da economia e o desaquecimento do mercado imobiliário no país. No estado de São Paulo, por exemplo, entre janeiro e novembro de 2014 foram lançadas 27,1 mil unidades, 21% a menos do que foi lançado no mesmo período de 2013 (34,3 mil).

Segundo a Abecip, crédito viabilizou a compra de 538,3 mil imóveis no ano passado – um resultado satisfatório devido à desaceleração da economia e ao desaquecimento do mercado imobiliário no País

NOTÍCIAS DO MERCADO

Em dezembro de 2014, foram financiadas aquisições e construções de 49,6 mil imóveis. Apesar disso, o número é 2,5% inferior ao resultado de dezembro de 2013, mas superior em 19,7% ao de novembro de 2014, com 8,2 mil unidades financiadas a mais.

O volume de recursos para aquisição e construção de moradias, considerando o SBPE, somou R$ 112,9 bilhões no ano passado, R$ 3,7 bilhões a mais que em 2013 (resultado 3,4% superior).

Com relação a empréstimos para aquisição de imóveis novos, foram somados R$ 35,3 bilhões, 27% a mais do que no ano de 2013, o equivalente a R$ 27,9 bilhões. Ainda segundo a Abecip, esse valor é reflexo do bom desempenho dos lançamentos imobiliários nos anos anteriores. Já os financiamentos para imóveis usados caíram 6%, somando R$ 46,2 bilhões, contra R$ 49 bilhões do ano anterior, devido o impacto da queda de confiança do consumidor ao longo de 2014.

Referente a inadimplência do crédito imobiliário, houve uma queda em 2014, ficando em 1,3% dos financiamentos com alienação fiduciária e de 1,4% contando as hipotecas.

A Abecip projeta um crescimento de 5% do crédito imobiliário no país em 2015, a R$ 119 bilhões de reais, dado o cenário atual, o que seria considerado o maior desembolso ao longo dos últimos anos. Octávio de Lazari Júnior explica que não é saudável e nem recomendado para o mercado brasileiro crescer mais de 30% ao ano, por exemplo. “Isso não vai acontecer mais, e é até perigoso que aconteça. O crescimento de 30 a 40% ano após ano significa gargalo de mão de obra, de matéria prima, de preço, e de mais uma série de coisas”, afirma Lazari.

Fonte: Portal PINIweb

30 janeiro-fevereiro/2015

FIQUE POR DENTRO

Equipamentos da Atlas Copco fornecem energia e ar comprimido às obras do Parque Olímpico do Rio de Janeiro

Geradores e compressores portá-teis da Atlas Copco estão sendo uti-lizados nas obras do Parque Olímpi-co do Rio de Janeiro, que sediará as Olimpíadas e as Paralimpíadas de 2016. As obras acontecem em um terreno de 1,18 milhão de metros quadrados, onde antes funcionava o autódromo de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca. A estimativa é que o local receba, durante os jogos, 120 mil visitantes por dia. A infraestrutura que está sendo construída no Parque Olímpico re-ceberá atletas e equipes de 16 modalidades olímpicas e 10 para-límpicas. Além dos locais específi-cos para a realização das provas, estão sendo erguidos novos espa-ços de convivência, hospedagem e alimentação. “Os geradores tra-balham no fornecimento de ener-gia para diversos setores da obra e alimentando alguns maquinários de empresas terceirizadas”, explica Luiz Gustavo Tavares Mendes, Só-cio-Diretor da Suporte Equipamen-tos Ltda, empresa responsável pela locação dos equipamentos do Par-que Olímpico.

Já os compressores trabalham em conjunto com martelos pneumáticos para quebra de concreto e pequenas rochas, muitas vezes necessário para a plani-ficação dos terrenos. De acordo com Luiz Gustavo, a escolha da Atlas Copco como fornecedora para essa parceria foi motivada pelo nome que a empresa tem mundialmente.

A Suporte Equipamentos Ltda trabalha com a Atlas Copco há quatro anos. “A relação entre as partes é saudável e sincera”, des-creve Luiz Gustavo. Na opinião dele, profissionalismo, parceria, ética e cumplicidade são funda-mentais para o sucesso de qual-quer negócio. “O mercado de hoje exige muito mais do que vender e alugar equipamentos”, afirma. “A Atlas Copco procura entender as nossas dificuldades para que pos-samos juntos galgar um caminho de vitória. Sabemos que não é fácil, diante de uma economia instável e de um mercado que ainda aceita produtos de qualidade baixa e pre-ços ruins”, complementa.

janeiro-fevereiro/2015 31

A FEIRA ONDE OS NEGÓCIOS ACONTECEM

DESDE 1995, A M&T EXPO TEM SUPERADO

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ALEC APÓIA SEMINÁRIO TÉCNICO “TRAbALhO SEGURO E SAUDÁVEL NA INDÚSTRIA DA CONSTRUçÃO”

PRÉ-LANçAMENTO DA NOVA NR18

Em 10 de dezembro, o presidente da ALEC, o engenheiro Fernando Forjaz, participou do Seminário Técnico “Trabalho Seguro e Saudável na Indústria da Construção – Pré-lançamento da Nova NR18”, realizado no auditório do SEESP, Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo. O evento apoiado pela ALEC, além de outras entidades, contou com palestras sempre com foco em saúde e segurança no trabalho proferidas por profissionais da USP/SP, Liebherr, Adolph Lindenberg, Grumont, Andaimes Urbe, Racional Engenharia, entre outros.

32 janeiro-fevereiro/2015

FIQUE POR DENTRO

Sindicato recomenda mobilização contra interpretação de norma para máquinas

O presidente do SindusCon - SP, José Romeu Ferraz Neto, recomendou à ALEC (Associação Brasileira de Locadoras de Equipamentos) que, amparada em laudos técnicos, se mobilize, junto com os fabricantes de máquinas, pela rápida suspensão da interpretação que alguns fiscais vêm dando à NR12 do Ministério do Trabalho.

Prevista para dar segurança aos operadores de grandes máquinas industriais, a NR12 vem sendo aplicada a equipamentos de baixo risco da construção, gerando multas e ameaça de interdição de obras.

Para relatar esta questão, Fernando Forjaz, presidente da ALEC, acompanhado de diretores da entidade e fornecedores de equipamentos, visitou o SindusCon – SP em novembro. Eles se reuniram com Ferraz Neto, acompanhado de Haruo Ishikawa e Paulo Sanchez, vice-presidentes do sindicato.

Forjaz relatou que, devido à redação genérica da NR12, a fiscalização tem estendido suas disposições à construção civil, fazendo exigências que inviabilizam, por exemplo, a utilização de betoneiras, tanto nacionais como importadas.

Ishikawa informou que estava por ocorrer a primeira reunião de Comitê Interministerial de Segurança em Máquinas e Equipamentos para acompanhar a revisão da NR12. Sanchez alertou para a necessidade de se evitar que empresas que não querem cumprir normas se aproveitem da situação para fabricar ou alugar equipamentos mais baratos.

Fonte: Notícias da Construção

ERRATANa edição Novembro/Dezembro de 2014,

na página 21, o nome correto do Diretor da Sisloc é Leônidas Pereira Junior.

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PESQUISA DE MERCADO

Para onde o vento sopra?Nunca foi tão importante entender como o mercado vem se comportando para traçar estratégias de negócios que possam ser bem sucedidas. Em um ano de incertezas, qualquer decisão pode ser fundamental para seu negócio. Aqui você pode sentir um pouco os rumos do setor em pesquisa realizada pela ALEC em conjunto com o Instituto Zoomerang, em dezembro de 2014.

Faturamento da empresa em 2014 em relação ao ano de 2013

Faturamento da empresa em novembro em relação a outubro de 2014

Taxa de inadimplência

Taxa de ocupação dos equipamentos

Valores de locação

Expectativa de investimento para os próximos seis meses

34,15% 46,34% 19,51%

24,39% 29,27% 46,34%

51,22% 41,46% 7,32%

2,44% 43,9% 53,66%

9,76% 56,1% 34,15%

12,20% 17,07% 70,73%

Melhor

Igual

Pior

Melhor

Igual

Pior

Aumentando

Estável

Diminuindo

Aumentando

Estável

Diminuindo

Aumentando

Estável

Diminuindo

Maior

Igual

Menor

34 janeiro-fevereiro/2015

CURSOS

NOVOS ASSOCIADOS

FEIRAS

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MANUTENçÃO DE FERRAMENTAS ELÉTRICASData: 25, 26 e 27 de MarçoLocal: Fábrica da bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4Horário: 8h às 17h

MANUTENçÃO DE FERRAMENTAS ELÉTRICASData: 27, 28 e 29 de MaioLocal: Fábrica da bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4Horário: 8h às 17h

MANUTENçÃO DE FERRAMENTAS ELÉTRICASData: 29, 30 e 31 de JulhoLocal: Fábrica da bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4Horário: 8h às 17h

MANUTENçÃO DE FERRAMENTAS ELÉTRICASData: 25, 26 e 27 de NovembroLocal: Fábrica da bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4Horário: 8h às 17h

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bOSCh