Outubro de 2009 • Ano VII • Edição 73 • Distribuição Dirigida

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ALERTA SERVIDORInformativo do SINDSERV - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Sebastião

Dia do Servidor Público28de Outubro

“Meu trabalho sempre me fez bem. Até quando eu es-tava doente; nos momentos mais difíceis da minha vida pessoal, o trabalho é um local onde vou buscar energia”.

Servidor mais assíduo, ser-vidor mais antigo, servidor mais recente, aposentado mais recente da PMSS e ser-vidores mais antigos da CMSS são homenageados pelo Alerta Servidor.

Servidores em DestaqueSINDSERV

O dia a dia e trabalho de funcionários como Antônio, Paulo, Murilo, Ailton, Oswaldo e José

Conheça melhor o Departamento de Frotas

SINDSERV

Servidores exemplares: a assistente administrativa Teresa Célia (Celinha), o psicólogo Francisco Chaparro e o engenheiro civil Claudio Nagamo revelam como superar dificuldades físicas e alcançar êxito profissional

Servidores Exemplares

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SINDSERV

ALERTA SERVIDOROutubro de 20092

A partir da Constituição Federal de 1988, foi estendido a todos os servidores públicos o direito de montarem seus sindicatos para representação de seus direitos e interesses.

O Sindserv, ao longo destes quase 20 anos de fundação, através de suas Diretorias, vem tentando, de todas as formas, cumprir a sua função social de bem representar os interesses e direitos de vocês, servidores municipais.

A partir de 2005, tive a honra de ser con-vidado a compor o quadro do Departamento Jurídico do Sindserv; e posso lhes assegurar que a luta pela garantia de seus direitos é árdua, dura e incessante.

Infelizmente, ainda temos servidores que não entendem a grandeza de um Sindicato, e não se associam. A estes fun-cionários, quero dizer que Sindicato é como seguro de carro - você paga para não usar! É verdade, ou você conhece alguém que quando contrata um seguro de um veiculo pensa mais ou menos assim – Agora eu já posso bater meu carro ?!! Ou, agora podem até roubar meu carro?!! Também não. Por isso digo: pagamos o seguro do carro por longo tempo sempre na esperança de nunca usá-lo; porque ninguém quer se ferir num acidente ou ter seu carro roubado; mas, se isso acontecer, esta lá a seguradora pronta e apta a reembolsar nosso prejuízo.

Assim é o Sindserv - o servidor paga para não usá-lo; mas, se for necessário, é

Editorial

no Sindicato que se buscará a assessoria jurídica, na qual atuo juntamente com meu colega de profissão Ricardo Harada. Nisto, cito alguns exemplos de situações em que estamos a postos para socorrê-lo: em rep-resentações no Processo Administrativo Disciplinar; para lhe garantir a busca pela sexta-parte e a aplicação correta da base de cálculo da mesma; nos casos em que uma professora sai de licença gestante e não recebe a hora suplementar; ou um in-spetor de alunos realiza horas extras e não as recebe com a argumentação de falta de autorização; ou mesmo quando falece um servidor e, por este não ser casado, a família carece do direito de receber as indenizações que lhe cabem; quando um servidor, por for-ça de profissão, é acusado e torna-se vitima ou agente de qualquer boletim de ocorrên-cia; quando um motorista se envolve em um acidente...em todos estes casos, a quem se recorre? É no Sindserv que você encontrará o respaldo para seu imediato socorro. Es-tes conflitos mencionados são alguns dos muitos que passam diariamente por nosso Sindicato.

A importância da sindicalização é con-tribuir para o crescimento da sua classe. Não é pensar se eu vou precisar. É pensar sempre no coletivo, no fortalecimento da instituição, na possibilidade de contratação de bons profissionais, na possibilidade de se firmar bons convênios - é assim o sentido

A IMPORTÂNCIA DE SER SINDICALIZADOsindical.

Assim tem sido nossa luta; assim tem sido o comportamento da atual Diretoria. Pensamento voltado para o coletivo, mas precisando muito de sua contribuição indi-vidual.

No mês do servidor, quero parabenizá-los, estendendo as felicitações a cada um dos funcionários. No princípio constitucio-nal, é dever do Estado a SAÚDE e a EDUCA-ÇÃO, e é através do trabalho individual de cada um dos senhores e senhoras - da fun-ção mais humilde na limpeza de rua ao tra-balho burocrático das repartições; das salas de aula às angustias nas salas de espera de um Pronto Socorro ou Hospital ou no lazer da população - em todos estes locais está a participação do servidor público. Assim, considero que é através do trabalho único e dedicado do mais humilde ao mais con-ceituado servidor que encontramos, não só a consolidação da democracia, mas a prin-cipal função do Estado de levar à população, principalmente aos mais carentes, o direito à SAÚDE e EDUCAÇÃO.

Por todo o exposto, em nome dos fun-cionários do Sindserv e em meu nome, queremos desejar aos servidores públicos de São Sebastião parabéns pelo seu dia, e dizer que temos orgulho e satisfação em servi-los.

Marcelo GalvãoAdvogado do Sindserv

Com a palavra, o presidente!Hoje é motivo de orgulho es-

tarmos comemorando o dia do servidor público. Eu, que sempre lutei pelo reconhecimento do nosso trabalho, sinto-me honrado por estar presidindo o sindicato de uma categoria de tão grande importância para o município.

Há três meses, aceitei o desafio de estar à frente desta Instituição.

Neste período, com auxílio da diretoria e funcionários do Sin-dicato, estamos realizando mu-danças e lutando a favor da volta de diversos benefícios que foram retirados do Estatuto do Servidor Público, tais como: sexta-parte; abonadas; incorporação; vale-transporte; licença prêmio de for-ma justa; proporcional de horas-

extras, entre outros. Desta forma, acredito que teremos o retorno da nossa dignidade. Para isso, contamos com a compreensão e colaboração da Administração e Câmara Municipal.

O Sindicato não é formado so-mente pelo presidente e diretoria, mas sim por todos os servidores de diferentes categorias. Portanto, companheiros, venham participar! Dê sugestões, denuncie, seja críti-co! Venha ao Sindserv e saiba mais sobre o nosso trabalho.

Tivemos durante estes últimos meses absolvição de funcionários que estavam sofrendo processo administrativo; estamos acom-panhando e dando todo suporte as professoras que, ao nosso ver, são vítimas de perseguição. Além de realizar várias atividades no dia-a-dia, levando a todos os fun-cionários, de Boracéia ao Canto do Mar, o desejo de fazer um sin-dicalismo mais justo.

“Estamos de olho” E convida-mos a todos para juntos come-morarmos os 20 Anos do Sindserv no dia 28 de Dezembro!

ALERTA SERVIDOR Outubro de 2009 3

Resguardando o que diz res-peito à vida do funcionário pú-blico na administração municipal, o Departamento de Recursos Hu-manos (DRH), recebe neste espa-ço as homenagens do Jornal Aler-ta Servidor por todo apoio dado à produção desta edição. Este é um departamento que encontra dificuldades em definir-se dentro do corpo administrativo – mui-tos dizem que é a “cabeça” ou “a perna”; mas o importante é saber que podemos contar com vocês. “Não sei se é o pulmão, cérebro, braço; mas é uma parte muito im-portante da administração. Isso porque temos que zelar pelo bom atendimento ao servidor para deixá-lo satisfeito”, afirma o dire-tor do DRH, André Chagas.

Conheça aqui alguns dos 22 funcionários públicos que estão por trás deste trabalho!

DRH

O Sindserv parabeniza a toda equipe do DRH pelo Dia do Servidor Público e deseja a todos muito sucesso!

Fotos: SINDSERV

Folha de Pagamento

André Chagas - Diretor do DRH

Frequencia

Admissão

Equipe do DRH

ALERTA SERVIDOROutubro de 20094

Conheça parte da equipe de servidores de São SebastiãoO Sindserv parabeniza a todos os servidores públicos pelo Dia do Servidor!!

O Sindserv parabeniza a todos os servidores públicos pelo Dia do Servidor!

Escola Municipal Guiomar Aparecida da Conceição Souza – Boi-çucanga

UBS Boiçucanga

Regional Costa Sul – Seadre – Divisão Regional de Juquehy Regional Costa Sul – Seadre – Sub-Prefeitura Boiçucanga (Pátio Joaquim Mariano dos Santos)

Divisão de Esportes Costa Sul, Espaço Cultural, Correio, Pat e Biblioteca Divisão de Maresias – Seadre

Fotos: SINDSERV

ALERTA SERVIDOR Outubro de 2009 5

O Sindserv parabeniza a todos os servidores públicos pelo Dia do Servidor!Parabéns Tetê! Maria Tereza,

funcionária da PMSS há 14 anos. Hoje, presta ser-viços ao almoxari-fado e completa 63 anos no Dia do Servidor Público. “Agradeço a Deus por ter me presta-do o concurso e passado; e por estar todos estes anos com pes-soas capacitadas para administrar cada setor”.

Fotos: SINDSERV

Departamento de Frotas (Defrota)

Seadre (Centro)

Setradh

Almoxarifado

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Servidor mais antigo

Há 38 anos como funcionário público da Prefeitura – Rubens do Nascimento, 55 anos, mais conhecido como Marrom. As-sistente administrativo da agora denominada Secretaria da Hab-itação, o funcionário mais antigo da Prefeitura de São Sebastião no momento foi admitido no dia 20 de dezembro de 1971, uma semana depois de completar 18 anos. Trabalhando sempre no ca-dastro, entrou como auxiliar de desenhista; passou pelo cargo de desenhista cadastrador, chefe de setor e chefe de divisão.

“O que me motiva a trabalhar por tanto tempo é a vontade de me dedicar e poder lidar com o público em geral – O segredo é entende-los e manter a calma”, orienta o servidor. Casado com Júlia Isabel, Marrom tem dois fil-hos: Tarsílio Mariano, 23 anos e Tamires, 17.

Servidor mais assíduo

Eleito o servidor mais assíduo de acordo com os registros do De-partamento de Recursos Huma-

nos (DRH), Júlio César de Souza, 49 anos, há 32 anos na Prefeitura, conta que alcançou este mérito por ver o seu trabalho como algo que lhe faz muito bem. “Meu trabalho sempre me fez bem. Até quando eu estava doente; nos momentos mais difíceis da minha vida pessoal, o trabalho é um local onde vou bus-car energia. Inúmeras vezes; muitas vezes, eu fui trabalhar doente”, con-fessa o servidor.

Júlio hoje é procurador de carreira e ocupa o cargo de pro-curador chefe da procuradoria fiscal da Secretaria de Assuntos Jurídicos e, além do mérito de servidor mais assíduo, orgulha-se também por outras razões: “Meu maior orgulho é que desde 1982 sou escolhido como procurador chefe por todas as administra-ções. Orgulho-me de conseguir esta confiança em pouco tempo pelos administradores”.

Para Julio, casado com Ana Paula e pai de Marta, 11 anos, or-gulho é a palavra chave do Dia do Servidor e orienta: “Todos são muito importantes. Se um dia es-colheram ser servidores públicos que se orgulhem disto”.

Servidora mais recente

No dia do fechamento desta edição, a auxiliar de enfermagem Helena Ambrósio Eberl, 32 anos, apresentava-se para trabalhar no Almoxarifado da Saúde da PMSS. Um pouco assustada e acanhada com o convite do Jornal Alerta Servidor para ser nossa entrevis-tada especial, Helena nos recebeu

em seu primeiro dia de trabalho e contou um pouco de sua história. Moradora de Caraguatatuba por mais de 20 anos, a nova servidora, revela que este foi seu primeiro concurso público para o cargo de auxiliar de enfermagem.

Formada há dois anos, nos primeiros dias na PMSS, prestará serviços ao almoxarifado e, de lá, será transferida para a Farmácia de Maresias, onde ficará perman-entemente, segundo prevê. Pela alegria da servidora, perguntar se estava feliz era desnecessário, mas, ainda assim, não resistimos e tivemos como resposta um sor-riso enorme que dizia: “Graças a Deus, estou muito feliz!”.

Servidor aposentadomais recente

No dia 11 de outubro de 2009, ao completar 70 anos, o fiscal de obras particulares Waldir Fer-nandes Paes, despedia-se de seus colegas de trabalho e finalizava os serviços prestados à PMSS. Até o fechamento desta edição, Waldir era o aposentado mais recente da Prefeitura e, depois de trabalhar há 19 anos, confessa que, por sua vontade, não teria parado: “Since-ramente, sinto-me triste porque tenho vontade de continuar trabal-hando. Não me conformo por estar aposentado; mas, como a lei não permite. Agora vou curtir minha aposentadoria e ver se consigo al-guma coisa, porque ficar à toa, não dá não;ainda tenho saúde, graças a Deus”, desabafa Waldir. Casado com Ilza há 42 anos, o servidor tem três filhas e cinco netos. Servidora aposentada mais antiga

– Nilda Furtado de Oliveira – aposentou-se em 1993

Fotos: SINDSERV

Do mais antigo ao mais recente servidor, conheça um pouco da história de alguns funcionários que, de acordo com o DRH, se destacaram em diversos quesitos. Seja pela

assiduidade ou por maior tempo de casa, estes são os nossos SERVIDORES EM DESTAQUE!

Servidores CMSS

Servidora mais antiga da Câmara Mu-nicipal de São Sebastião (CMSS) – Benedita Souza de Oliveira, 68 anos, há 25 anos foi a primeira telefonista da CMSS. Ainda hoje, com sua voz e jeito meigo, garante que para conseguir tanto êxito em seu trab-alho contou com a amizade e sinceridade dos colegas. “Estávamos sempre em paz. Nunca tivemos pro-blemas lá dentro”, conta Benedita.

A servidora, que no final do ano que vem será aposentada por idade, confessa que já estava mesmo na hora e aproveita para dar algumas dicas aos que ficam: “Ah, chega, já foi muito tempo. Mas que os outros dêem continuidade a este clima de harmo-nia, porque eu não me arrependo de ter me dedicado a este trabalho!”.

Servidor mais antigo da Câmara Municipal de São

Sebastião (CMSS)

Durval Puertas dos Santos, 46 anos – há 30 anos na Câmara, como aos 16 anos como office-boy, motorista e chefe de transportes. Hoje como motorista da CMSS, conta que a previsão é que se aposente em 2016.

Durval, com boas lembranças do que já viveu ali, conta que começou a trabalhar cedo para ajudar à família: “A necessidade de manter a casa - porque perdi meu pai muito cedo – foi o que me motivou. Tive que batalhar ainda novo”.

Para aqueles que ainda tem muito para percorrer nesta estrada, sem rodeios ele aconselha: “Lutem! Lutem e muito!”.

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“Portadores de necessidades especiais”, “deficientes”...sem se importarem com qualquer no-menclatura, Celinha, Francisco e Cláudio revelam como superar preconceitos e ser conhecido, aci-ma de tudo, por suas eficiências e capacidades.

Cláudio Nagamo, 32 anos, engenheiro cívil há um ano da Secretaria de Obras Públicas da Prefeitura Municipal de São Se-bastião (PMSS). Quando cursava o segundo ano da faculdade, em 1998, sofreu um acidente de moto e precisou amputar o braço direito. “Tive que reapre-nder tudo com a mãe esquerda: escrever, comer, escovar o dente, amarrar cadarço. De repente acor-dar e ver que depende dos outros para fazer tudo não é fácil – Nos sentimos fracos, vemos que não somos nada. Aí, enxergamos a im-portância dos amigos, da família”, avalia o engenheiro. Querido em seu local de trabalho, conta du-rante a entrevista que, com o pas-sar do tempo, foi adquirindo ha-bilidades e, hoje em dia, o outro braço não faz falta.

Quando perguntamos o que tem a dizer aqueles que por mui-to menos desistem, com toda simpatia revelada desde o início da conversa, ele afirma sem ro-deios: “A vida está aí para ser viv-ida da melhor maneira possível por você, na alegria e na tristeza”.

Quanto ao melhor termo para definição do portador de neces-

sidades especiais, deficiente ou portador de deficiência, Cláudio logo ressalta que opta pela igual-dade. “Nunca pensei sobre isso, mas somos todos iguais, a mel-hor denominação é mesmo a de ser humano”, afirma sorridente e cheio de orgulho de ser o que é – um servidor público repleto de eficiências e com muitas razões para comemorar seu dia!

Há dois anos casado com Gis-laine, Cláudio aguarda a chegada de Danilo, que está para nascer na segunda semana de novembro.

Francisco Eduardo Chaparro, 44 anos, psicólogo. Formado há 19 anos, trabalha na PMSS há um ano. Com uma paraplegia con-gênita dos membros inferiores, Francisco faz uso de aparelho or-topédico e muleta. O psicólogo não nega ter escolhido a pro-fissão para entender melhor a si mesmo; mas confessa ter optado pela psicologia principalmente para estar mais próximo do ser humano e conhecer, assim, o que ele tem de singular. “Às vezes, du-rante a minha adolescência, eu me via triste por coisas da vida e as pessoas achavam que era pela deficiência; mas não me recordo de nenhum momento marcante que tenha me traumatizado por ser deficiente”, lembra o servidor.

Em sua profissão, Francisco acredita que não poderá mudar seus pacientes, mas sim facilitar algumas mudanças: “O máximo que o profissional de psicologia pode fazer é facilitar a mudança; pois o ser humano muda somente se quiser”.

De sua experiência como por-tador de necessidades especiais, ele confessa que não tira ne-nhum trauma e que a luta maior foi dentro de si mesmo. “A minha experiência em tentar superar a deficiência hoje está implícita em mim e me ajuda a encarar as dificuldades vividas pelo outro. Desta forma, procuro mostrar que as dificuldades não precisam ser iguais para serem superadas”.

Com uma postura profis-sional e usando palavras con-cisas e, ao mesmo tempo, mar-cantes, Francisco passa seu recado aqueles que, muitas vezes, pensam em parar e re-sumi um pouco do que apren-deu até aqui: “Devemos ver em alguma impossibilidade outras possibilidades de viver e não focar no que não é possível – o importante é não prender-se no que falta, na carência e não fazer da impossibilidade uma parada, mas uma retomada para fazer de outro jeito”.

Teresa Célia dos Santos, 50 anos, mais conhecida como Celinha, assistente administrativo na Prefeitura há 20 anos, desde os três anos tem dificuldades de caminhar com a perna esquerda. Aos 12 anos, passou a usar mule-tas por tempo integral para pod-er se locomover. No momento, aguarda uma órtese – aparelho ortopédico que sustenta melhor o músculo. Fonte de muitas lições de vida, Celinha afirma encontrar no trabalho prazer e motivação. Conhecida por sua simpatia e de-licadeza, a servidora de forma simples resume o valor do tra-balho em sua vida: “Para mim ele é tudo na vida de uma pessoa. Se eu não trabalhasse, iria me sentir inútil. Sem trabalho a gente não vive. Eu não entendo aqueles que fazem de tudo para não trabalhar. Como eu gosto de ser indepen-dente, eu faço de tudo para me-lhorar”.

Em um bate papo descon-traído em plena manhã de quin-ta-feira, Celinha, timidamente, dá a receita de sua felicidade e finaliza a conversa dando mais uma grande lição de vida: “Sem-pre me lembro do que passou de bom e não me recordo das coisas ruins. O que aconteceu de ruim é conseqüência do dia-dia e precisamos superar”.

Cláudio Nagamo Teresa Célia dos SantosFrancisco Eduardo Chaparro

Fotos: SINDSERV

Exemplos de Servidores

ALERTA SERVIDOROutubro de 2009

Oswaldo Francisco dos San-tos, 53 anos; função: funilaria e calderaria; 36 anos de profissão, há 18 está na Prefeitura.

“O que mais gosto de fazer é trabalhar na área de montagem, calderaria. Esta função, se a pes-soa não gostar, não vai”, afirma Oswaldo. Casado, com quatro filhos, destaca gostar do que faz: “Com 18 anos eu já era profission-al e olha que tinha que aprender no campo, na prática com as fer-ramentas. Na época, existia até o engenheiro de campo, que, de tanta prática, se formava um pro-fissional”, relembra o servidor.

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José Cícero Laurindo da Sil-va, 54 anos; função: funilaria e calderaria; soldador geral há 31 anos, trabalha na Prefeitura há 17. “O que mais gosto de fazer é soldar. Se deixar, eu pego às 7h e passo até o outro dia trabal-hando, porque eu gosto”.

Quanto às atividades extras: “Vou da casa para o trabalho e de casa para a igreja”, brinca o servidor que, assim com Oswal-do, sua dupla, também gosta muito do que faz.

Conheça alguns dos mecânicos que trabalham no Departamento de Frotas e entenda melhor o trabalho desta equipe

Antônio Delmar, 55 anos; trabalha há 30 anos como mecânico e há 22 anos na Pre-feitura de São Sebastião. Das 7h às 16h concerta ambulância, caminhão, carros pequenos, máquinas e ônibus. O que mais gosta de fazer em seu dia dia é o serviço de montagem.

“Nossa atividade física é an-dar para lá e para cá, deitar e levantar; isso já rende uma boa caminhada”. Casado há quatro anos, Antônio afirma gostar do que faz!

Paulo Vitor Nascimento, 57 anos; mecânico há 30 anos, tra-balha há 14 na Prefeitura. “Con-certamos caminhão, máquina, ambulância, tudo que estiver precisando de concerto. Gosto de trabalhar e fazer meu serviço. Adoro o que faço!”, relata Paulo; casado, com cinco filhos.

Murilo Anderson, 37 anos; mecânico há 25, trabalha há 15 anos na Prefeitura.

- maior dificuldade: burocra-cia da máquina administrativa

Como atividade física, joga futebol três vezes na semana. Casado, com dois filhos, quando questionado se gosta do que faz, afirma categoricamente: “Amo! Adoro o que faço!”.

Ailton dos Santos, 45 anos, braçal; trabalha na borracharia. Em seu trabalho, o que mais gosta de fazer é conversar com os amigos. Casado, tem uma filha de dois anos e outro que está para nascer. Trabalha há seis anos como borracheiro.

Fotos: SINDSERV

R. MA. DEODORO DA FONSECA, 45 - CENTROSÃO SEBASTIÃO - SP - TEL.: (12) 3892-3810