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AGENTE ESTADUAL DE TRÂNSITO NÍVEL SUPERIOR CONHECIMENTOS GERAIS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2018 DETRAN-SP Língua Portuguesa • Matemática • Direito Administrativo • Legislação • Noções de Informática • Gestão Pública • Legislação de Trânsito Alessandro Ferraz, et. al. 1ª Edição APOSTILA NEAF EDITORA DE LIVROS E APOSTILAS PARA CONCURSOS LTDA Atualizado em 20/09/2018

Alessandro Ferraz, et. al · 11. raciocÍnio lÓgico ... 10. lei nº 8.666, de 21 de junho/93 ... resoluÇÃo nº 168, de 14 de dezembro de 2004

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AGENTE ESTADUAL DE TRÂNSITO

NÍVELSUPERIOR

CONHECIMENTOS GERAISCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2018

DETRAN-SP

Língua Portuguesa • Matemática • Direito Administrativo • Legislação • Noções de Informática • Gestão Pública • Legislação de Trânsito

Alessandro Ferraz, et. al.

1ª Edição

APOSTILA

NEAF EDITORA DE LIVROS E APOSTILAS PARA CONCURSOS LTDA

Atualizado em 20/09/2018

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DIRETORIA EXECUTIVA: Alessandro FerrazCOORDENAÇÃO EDITORIAL: José Luiz de Morais

TODOS OS DIREITOS RESERVADOSConforme dispõe a Lei nº 9.610/98, este material não poderá ser reproduzido, gravado, fotocopiado ou incluído em base de dados, armazenado em computador, ou demais formas de arquivamento do gênero, sem a autorização prévia e expressa da editora.

NEAF EDITORA DE LIVROS E APOSTILAS PARA CONCURSOS LTDAAvenida São Luis, 86 - 2º Andar

República - São Paulo/SPCEP: 01046-000(11) 3129-4356

[email protected]

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a p r e s e n t a Ç Ã oPrezado(a) Aluno(a),

Este material é resultado da compilação do conteúdo programático pertinente ao Edital publica-do em 16 de maio de 2013 para o cargo de Agente Estadual de Trânsito do Detran-SP.

Em conformidade com o Edital, este material contém as seguintes disciplinas, organizadas em dois blocos distintos, conforme descrito abaixo:

CONHECIMENTOS GERAIS01. Língua Portuguesa; 02. Matemática;03. Direito Administrativo;04. Legislação;05. Noções de Informática.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS01. Gestão Pública; 02. Legislação de Trânsito.

A T U A L I Z A Ç Õ E SCADASTRE-SE E RECEBA!

Eventuais retifi cações e atualizações serão disponibilizadas na sua ÁREA DO ALUNO, em PDF, de forma GRATUITA. Portanto, ao adquirir este material, não deixe de se cadastrar em nosso site com o MESMO E-MAIL UTILIZADO NO ATO DA COMPRA, pois esse cadastro é essencial para que você receba as referidas atualizações que porventura surgirem com o edital de 2018.

IMPORTANTEAs possíveis alterações e retifi cações supracitadas serão feitas nos tópicos das matérias que compõe esta apostila. Possível mudança de banca ou inserção de novas matérias não serão contempladas por essas atualizações.

Ainda está com dúvidas? Acesse o QRCode ao lado e assista ao vídeo explicativo gravado pelo professor Alessandro Ferraz:

A sua opinião é muito importante para que possamos aperfeiçoar ainda mais os nossos ma-teriais impressos. Dessa forma, caso tenha dúvidas, sugestões, elogios ou encontre alguma falha neste material, por favor, envie-nos e-mail para: [email protected] que retornaremos o mais breve possível.

Desejamos a você um excelente estudo!

Atenciosamente,

Equipe NEAF

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s u m Á r i oLÍNGUA PORTUGUESA ......................................................................................101. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS .................................................................................................................................................. 102. SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS E PARÔNIMOS ............................................................................................................................ 503. SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS ................................................................................................................. 704. CLASSE DE PALAVRAS ............................................................................................................................................................. 805. VOZES VERBAIS ..................................................................................................................................................................... 3406. PONTUAÇÃO .......................................................................................................................................................................... 3607. COLOCAÇÃO PRONOMINAL ................................................................................................................................................. 4608. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL ................................................................................................................................ 5009. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL ........................................................................................................................................... 5410. CRASE ..................................................................................................................................................................................... 59QUESTÕES VUNESP ................................................................................................................................................ 67GABARITO COMENTADO ........................................................................................................................................ 75

MATEMÁTICA ................................................................................................... 8301. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS .................................................................................................................................... 8302. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E MÁXIMO DIVISOR COMUM ............................................................................................ 9003. POTÊNCIAS E RAÍZES ............................................................................................................................................................ 9304. RAZÃO E PROPORÇÃO .......................................................................................................................................................... 9505. PORCENTAGEM ..................................................................................................................................................................... 9706. REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA ............................................................................................................................10007. MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PONDERADA ..................................................................................................................10208. JUROS SIMPLES ................................................................................................................................................................... 10409. RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS: TABELAS E GRÁFICOS .....................................................................................................10510. SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS ..........................................................................................................................................10611. RACIOCÍNIO LÓGICO ........................................................................................................................................................... 10912. RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMA ..........................................................................................................................146QUESTÕES.............................................................................................................................................................. 148GABARITO COMENTADO ...................................................................................................................................... 151

DIREITO ADMINISTRATIVO .............................................................................1571. O DIREITO ADMINISTRATIVO E O REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO: AS FUNÇÕES DO ESTADO ............................1572. A FUNÇÃO POLÍTICA OU DE GOVERNO ..............................................................................................................................1583. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO BRASILEIRO .................................................................1584. AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PÚBLICAS, EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA ...........................1625. CONTRATO DE GESTÃO ......................................................................................................................................................... 1716. ATOS ADMINISTRATIVOS ...................................................................................................................................................... 1727. REVOGAÇÃO .......................................................................................................................................................................... 1798. INVALIDADE .......................................................................................................................................................................... 1809. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ....................................................................................................................................18110. LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO/93 ......................................................................................................................................18211. RESPONSABILIDADE DO ESTADO.......................................................................................................................................19112. CONTROLE INTERNO E EXTERNO ......................................................................................................................................19313. CONTROLE PARLAMENTAR DIRETO ..................................................................................................................................19614. CONTROLE PELO TRIBUNAL DE CONTAS ...........................................................................................................................19715. DISCRICIONARIEDADE ADMINISTRATIVA E CONTROLE JUDICIAL ..................................................................................19916. SERVIDORES PÚBLICOS: AGENTES PÚBLICOS ..................................................................................................................19917. CARGO, EMPREGO E FUNÇÃO PÚBLICA ............................................................................................................................201QUESTÕES.............................................................................................................................................................. 202GABARITO COMENTADO ...................................................................................................................................... 204

LEGISLAÇÃO ...................................................................................................207CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, DE 05 DE OUTUBRO DE 1989 .....................................................................................................207LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011 ........................................................................................................................210DECRETO Nº 58.052, DE 16 DE MAIO DE 2012 ........................................................................................................................216QUESTÕES.............................................................................................................................................................. 226GABARITO COMENTADO ...................................................................................................................................... 230

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA ............................................................................237SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 7 ....................................................................................................................................237MS-WORD 2010 ......................................................................................................................................................................... 250MS-EXCEL 2010 .......................................................................................................................................................................... 291MS-POWER POINT 2010 ........................................................................................................................................................... 331CORREIO ELETRÔNICO ............................................................................................................................................................. 354INTERNET .................................................................................................................................................................................. 357QUESTÕES.............................................................................................................................................................. 363GABARITO COMENTADO ...................................................................................................................................... 368

GESTÃO PÚBLICA ...........................................................................................3751. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA ..........................................................................................................................3752. ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO ................................................................................................................................................3833. CONCEITOS DE EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ..................................................3884. QUALIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO .....................................................................................................................................3895. AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DO DESEMPENHO GOVERNAMENTAL ...............................................................................3956. NOVAS FORMAS ORGANIZACIONAIS ..................................................................................................................................3977. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS), ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIP) ......................3988. INSTRUMENTOS DE CONTRATUALIZAÇÃO .........................................................................................................................4059. GERENCIAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS ...............................................................................................................40610. CONTROLES INTERNOS E EXTERNOS ................................................................................................................................41111. RESPONSABILIZAÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS .............................................................................................................41212. TRANSPARÊNCIA ................................................................................................................................................................. 41313. OUVIDORIA NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS ....................................................................................................................41514. PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO PÚBLICO E SEUS INSTRUMENTOS ...........................................................................42015. LC Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 .....................................................................................................................................429QUESTÕES.............................................................................................................................................................. 444GABARITO COMENTADO ...................................................................................................................................... 446

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ...........................................................................451LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 ............................................................................................................................451RESOLUÇÃO Nº 168, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2004 ...............................................................................................................490RESOLUÇÃO Nº 182 DE 09 DE SETEMBRO DE 2005 ................................................................................................................510RESOLUÇÃO Nº 425, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2012 .............................................................................................................512RESOLUÇÃO Nº 432, DE 23 DE JANEIRO DE 2013 ...................................................................................................................527RESOLUÇÃO Nº 723, DE 06 DE FEVEREIRO DE 2018 ...............................................................................................................531QUESTÕES.............................................................................................................................................................. 535GABARITO COMENTADO ...................................................................................................................................... 540

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C A P Í T U LO 1

LÍNGUA PORTUGUESA01. Interpretação de texto: verbal e não verbal;

02. Sinônimos, antônimos e parônimos;

03. Sentido próprio e fi gurado das palavras;

04. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral,

pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção (empre-

go e sentido que imprimem às relações que estabelecem);

05. Vozes verbais: ativa e passiva;

06. Pontuação;

07. Colocação pronominal;

08. Concordância verbal e nominal;

09. Regência verbal e nominal;

10. Crase.

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CONHECIMENTOS GERAIS

1NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356

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LÍNGUA PORTUGUESA

01. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

LINGUAGEM NÃO VERBALPode-se afirmar que a linguagem não verbal está manifesta em diversos lugares, por meio de signos visuais, sendo interpretada por todos os indivíduos, mesmo sem intenção. Exemplos de linguagem não verbal incluem placas de trânsito, placas indicando proibições, permissões, entre outras. Em suma, é a forma de se comunicar sem a utilização das palavras propriamente ditas. A Vunesp cobra esse tipo de assunto nas questões de interpretação de textos que exploram as famosas “charges”. Veja o exemplo a seguir:

(2016 – VUNESP – PREFEITURA DE GUARULHOS/SP – AGENTE ESCOLAR) Considere o cartum.

GLASBERGEN, Randy. Disponível em: http://pedagogiaeastis.blogspot.com.br. Acesso em: 18/09/2011.

O cartum propõe uma reflexão sobreA) as dificuldades de relacionamento entre os alunos.B) os malefícios das redes sociais para o convívio social.C) o aprendizado da leitura no contexto da cultura digital.D) os desafios da alfabetização de alunos sem a ajuda dos pais.E) a contribuição do ensino em período integral para o apren-dizado.

COMENTÁRIOS:A) No cartum, nada indica algum problema interpessoal de re-lacionamento entre os alunos.B) Não se mencionam nem se indicam redes sociais de qual-quer natureza.C) O que se lê na lousa do cartum é uma mistura de símbo-los alfabéticos ordenados com códigos digitais “internéticos”, o que evidencia uma proposta de reflexão crítica sobre o apren-dizado tradicional e analógico da leitura num mundo digital.D) Essa é a pior de todas: nada propõe o cartum sobre a parti-cipação dos pais no ensino.E) Também não há nada no cartum que diga respeito, mesmo simbolicamente, ao ensino em período integral.GABARITO ALTERNATIVA “C”

Importante ressaltar que o mais comum é a banca misturar os dois conceitos (linguagem verbal e não verbal, ou seja, imagens e palavras), conforme exemplo a seguir:

(2016 – VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL DE MARÍLIA/SP – REPÓRTER APRESENTADOR) Leia os quadrinhos.

Sem que haja alteração de sentido, transpondo-se o período final da fala da personagem do segundo quadrinho para o registro for-mal, de acordo com a norma-padrão, obtém-se:A) Minha mãe obrigava nós a dividir-lhes.B) Minha mãe nos obrigava a dividir eles.C) Minha mãe obrigava-nos a dividi-los.D) Minha mãe obrigava a gente a dividir-nos.E) Minha mãe obrigava nós a os dividir.

COMENTÁRIOS:Corrigindo uma a uma.A) ...obrigava nós (pronomes retos não podem empregar-se em função objetiva – use obrigava-nos).B) ...obrigava-nos a dividir eles (pronomes retos não podem ser empregados em função objetiva – use dividi-los).C) Ambos os verbos têm regência transitiva direta e seus ob-jetos diretos representam-se pelas formas pronominais átonas adequadas.D) ...a dividi-los.E) ...obrigava nós a os dividir... (pronomes retos não podem ter função de objeto).GABARITO ALTERNATIVA “C”

LINGUAGEM VERBALLinguagem verbal é a análise interpretativa por meio das pala-vras. Vejamos a seguir alguns conceitos essenciais.

1. INTELECÇÃO E INTERPRETAÇÃO Intelecção – significa entendimento, compreensão. As questões de intelecção ou compreensão são, normalmente, voltadas para o que efetivamente se lê no texto, funcionando como uma espécie de mera verificação de leitura. Logo, são facilmente solúveis por meio de uma leitura atenta e cuidadosa do texto.

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CONHECIMENTOS GERAIS

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PRONOMES RELATIVOS E SUAS PECULIARIDADES:

1. PRONOMES RELATIVOS CUJO / CUJA / CUJOS / CUJASOs pronomes relativos cujo, cujos, cuja, cujas empregam-se entre um substantivo antecedente e um substantivo conse-quente, sempre indicando ideia de posse entre eles.Exemplos:O tempo, cujas marcas ficam para sempre, é implacável.Substantivo antecedente: o tempo;Substantivo consequente: as marcas;Relação de posse: as marcas do tempo.A obra de cujo autor falei é interessante.Substantivo antecedente: a obra;Substantivo consequente: o autor;Relação de posse: o autor da obra.O amigo, cuja festa estava excelente, era o aniversariante. Substantivo antecedente: o amigo;Substantivo consequente: a festa;Relação de posse: a festa do amigo.

IMPORTANTE!a. No que se refere à concordância nominal, cujo, cujos, cuja, cujas sempre concordam com o substantivo subsequente, ja-mais com o substantivo antecedente.b. Esses pronomes jamais se empregam com artigos.c. Esses pronomes devem vir precedidos de preposição, caso a regência dos termos seguintes assim o exigir. Exemplos: Eis a professora de cuja didática todos gostam. (Todos gostam da didática da professora.) (Ora, quem gosta, gosta de alguma coisa.)Essa é a amiga com cujas brincadeiras não concordamos. (Não concordamos com as brincadeiras da amiga.)(Ora, quem concorda, concorda com alguma coisa.)O menino, em cujas promessas acreditei, partiu. (Acreditei nas promessas do menino.) (Ora, quem acredita, acredita em alguma coisa.)d. Somente o pronome relativo cujo poderá indicar ideia de posse. Por esse motivo não há possibilidade de trocá-lo por outros pronomes relativos.

2. PRONOMES RELATIVOS ONDE / AONDE / DONDE (= DE ONDE)Vejam na tabela seguinte as diferenças entre esses três pro-nomes relativos:

ONDE AONDE DONDE /DE ONDE

Onde equivale a lugar em que / no qual. É utilizado com verbos que re-gem a preposição EM.

O pronome relativo aonde é a junção da preposição A + o pron. relativo ONDE. É utilizado com verbos que in-dicam movimento. Equivale a a que / a qual.

Utiliza-se o prono-me relativo don-de/ de onde com a finalidade de in-dicar a origem de determinado lugar. Equivale a de que / da qual.

Exemplo:A casa onde moro é humilde.A casa na qual moro é humilde.A casa em que moro é humilde.

Exemplo:Eis a cidade aonde irei.Eis a cidade à qual irei.Eis a cidade a que irei.

Exemplo:Eis a cidade don-de/ de onde venho.Eis a cidade de que venho.Eis a cidade da qual venho.

3. PRONOME RELATIVO “QUE”O pronome relativo que pode ser utilizado para retomar pes-soa ou coisa. Sua regência se dá apenas com preposições do tipo monossilábicas.Exemplos:A cidade em que moro é bastante populosa.Esta é a apostila com que sonhamos. Aquele é o menino por que brigamos.

4. PRONOME RELATIVO “QUEM”O pronome relativo quem deve ser utilizado apenas para reto-mar pessoa. Sua regência também se dá por meio de prepo-sições do tipo monossilábicas.Exemplos:Este é o professor a quem mais admiro.Esta é a criança de quem mais gosto.Nós sabemos por quem se apaixonou.

5. PRONOME RELATIVO “QUANTO”O pronome relativo quanto deve ser utilizado quando seu an-tecedente for pronome indefinido ou demonstrativo expri-mindo ideia quantitativa. Exemplos:Tudo quanto lucrei perdi com a crise.Esta apostila é tudo quanto desejo.

6. PRONOMES RELATIVOS O QUAL / A QUAL / OS QUAIS / AS QUAISO pronome relativo o qual e suas variações são empregados para substituir outros pronomes relativos, salvo o pronome re-lativo cujo e suas variantes, que não podem ser substituídos por nenhum outro pronome relativo. Eles são usados com o in-tuito de evitar ambiguidade, sendo o antecedente alguma coisa ou pessoa ou, ainda, depois de certas preposições.Exemplos:A casa que vendi é nova. → A casa a qual vendi é nova.O bairro onde moro... → O bairro no qual moro...Os policiais em quem confio... → Os policiais nos quais con-fio...As alunas que mais estudam...→ As alunas as quais mais es-tudam...

PRONOMES INDEFINIDOSOs pronomes indefinidos são aqueles aplicados à 3ª pessoa do discurso, atribuindo-lhe sentido vago, impreciso ou indeter-minado. Eles podem ser variáveis ou invariáveis. Veja a tabela contendo os principais pronomes indefinidos:

PRINCIPAIS PRONOMES INDEFINIDOS

INVAR.VARIÁVEIS

SINGULAR PLURALFEM. MASC. FEM. MASC.

tudo toda todo todas todosalguém alguma algum algumas algunsninguém nenhuma nenhum nenhumas nenhunsoutrem outra outro outras outrosnada muita muito muitas muitoscada tanta tanto tantas tantosquem quanta quanto quantas quantosmenos pouca pouco poucas poucos

mais / de-mais vária vário várias vários

que certa certo certas certosalgo uma um umas uns

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C A P Í T U LO 2

MATEMÁTICA01. Operações com números reais;

02. Mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum;

03. Potências e raízes;

04. Razão e proporção;

05. Porcentagem;

06. Regra de três simples e composta;

07. Média aritmética simples e ponderada;

08. Juro simples;

09. Relação entre grandezas: tabelas e gráfi cos;

10. Sistemas de medidas usuais;

11. Raciocínio lógico;

12. Resolução de situações problema.

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CONHECIMENTOS GERAIS

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MATEMÁTICA

01. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS

CONJUNTOS E OPERAÇÕES NUMÉRICAS

CONJUNTOS

SIMBOLOGIA{ , } : o conjunto de...{ } ou Ø: conjunto vazio∞ : infinito∈: pertence∉ : não pertence∪ : união∩: interseção⊂ : está contido⊄ : não está contido⊃ : contém| : tal que⇒ : implica ⇔ : se, e somente se∃ : existe∀ : qualquer que sejaR : conjunto dos números reaisN : conjunto dos números naturais Z : conjunto dos números inteirosQ : conjunto dos números racionaisQ’ : conjunto dos números irracionaisI : conjunto dos números imagináriosC : conjunto dos números complexos

DEFINIÇÃOPor se tratar de um conceito primitivo, não há necessidade de definição. Entretanto, a ideia de conjunto nos remete a toda reunião de coisas agrupadas em um mesmo espaço, sem re-petição, cuja melhor definição é: “junto simultaneamente” (Au-rélio).Exemplo:O conjunto dos números pares positivos:C= {0; 2; 4; 6; 8; 10; 12...}

Sendo “x” qualquer um dos elementos do conjunto “C”, pode-mos representá-lo da seguinte forma:C = {x ∈ R ׀ x é par} lê-se: x pertence aos reais, tal que, x é par.(∈ = pertence ׀ = tal que)

RELAÇÃO DE PERTINÊNCIASendo “x” um elemento do conjunto C, temos a notação: x ∈C e sendo “y” um elemento que não pertence a C, temos a notação: y ∉ C em que: “∈” significa pertence a e ∉ significa não pertence a. Ao conjunto que não possui elementos, damos o nome de con-junto vazio e representamos por Ø.Para o conjunto vazio podemos ter, ainda, outras duas repre-sentações:

Opostamente ao conjunto vazio, temos o conjunto de todos os elementos, chamado de conjunto universo, representado pelo símbolo U.

SUBCONJUNTOSÉ a divisão de um conjunto. Para que um conjunto (A) seja subconjunto de outro (B), todos os elementos desse conjunto (A) devem pertencer, também, ao conjunto (B).Sendo assim, note que:I - O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.II - Todo conjunto é subconjunto de si mesmo.III - Um subconjunto de outro é também chamado de parte do conjunto.IV - Sendo um conjunto tal, que possua elementos, então ele possui subconjuntos.

CONJUNTOS NUMÉRICOSConjunto numérico é todo conjunto em que todos os elementos são números, portanto, existem infinitos conjuntos numéricos, entre eles estão os conjuntos numéricos fundamentais.

CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS(N)Considerando que os números naturais têm início com o zero, teremos o seguinte conjunto:N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9...} no qual as reticências indicam ser este um conjunto infinito.

Podemos ter o conjunto dos números naturais não nulos, re-presentado por N*. Nesse caso, o zero é excluído da represen-tação do conjunto. N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9...}

Operações fechadas em NSão as operações nas quais o valor do resultado tem condi-ção de existência dentro do conjunto dos valores envolvidos na operação, neste caso, no conjunto dos números naturais(N).

ADIÇÃO

Propriedades

I - Elemento Neutro: O elemento neutro da adição é o zero (0), pois não altera o resultado da adição dos valores envolvi-dos na operação.Exemplo:

1 + 2 = 3 = 1 + 2 + 0 = 3

II - Associativa: Indica que não importa o modo como se adi-cionam os números naturais, pois sempre se obtém o mesmo resultado.Exemplo:

1+2+3 = (1+2) +3 ou 1+ (2+3)

III - Comutativa: Indica que não importa a ordem dos elemen-tos envolvidos na adição, assim, podemos adicionar o primeiro ao segundo, ou vice-versa, para obtermos o mesmo resultado.Exemplo:

1 + 2 = 2 + 1

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MATEMÁTICA

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02. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E MÁXIMO DIVISOR COMUM

2.1. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.)

Consiste em encontrar o menor múltiplo que seja comum a to-dos os valores envolvidos no processo proposto, através de di-visões inteiras, consecutivas e sempre pelo menor fator primo que um ou mais valores possam ser divididos.

A ferramenta é baseada no conceito de fatoração, o qual estu-daremos brevemente a seguir:

FATORAÇÃOSignifica decompor um determinado valor nos valores (fato-res) que o compõe. Ou ainda, reduzir um produto aos seus menores fatores primos.

Fatorando um númeroFatoramos um número dividindo o valor pelo menor fator que seja divisor desse número.Assim, para descobrirmos os valores que compõe um determi-nado produto, devemos fatorar esse produto utilizando a ferra-menta abaixo:Exemplo:Os fatores que compõe o número 42,

42 0221 0307 0701 são: 2, 3 e 7 + o 1 que é divisor

de todos os produtos.

Assim, fatoram-se os valores envolvidos e multiplicam-se os fatores de maior expoente, presentes em cada uma das fato-rações. O resultado dessa multiplicação será o M.M.C. entre esses números. Vejamos o exemplo a seguir:

M.M.C. entre os números 48, 30 e 15.

48 224 212 206 203 301

30 215 305 501

15 305 501

48 = 24.330 = 2.3.515 = 3.5

Portanto, o M.M.C. entre 48, 30 e 15 será 24.3.5 = 240.

Outra maneira de se calcular o M.M.C. é a decomposição si-multânea dos valores envolvidos.

Divide-se um, ou mais de um número, sempre pelo menor fator que ele ou eles sejam divisíveis. O produto entre os fatores encontrados será o M.M.C. entre os valores.

M.M.C. entre os números 3, 5, 6 e 7.

3 5 6 7 23 5 3 7 31 5 1 7 51 1 1 7 71 1 1 1 210

Após as divisões, multiplicam-se os divisores, e o resultado será o M.M.C. Portanto, o M.M.C. entre os números 3, 5, 6 e 7 é: 210.

PROPRIEDADES DO M.M.C.I - O M.M.C. entre dois números primos sempre será igual ao produto entre esses mesmos números.II - O M.M.C. entre dois números consecutivos sempre será igual ao produto entre esses mesmos números.III - O produto entre dois números será sempre igual ao produ-to entre o M.M.C. e o M.D.C. desses dois mesmos números.IV - O M.M.C. entre dois ou mais números, em que o maior deles é múltiplo de todos os outros, será esse maior número.V - Ao multiplicarmos ou dividirmos os números envolvidos na operação de M.M.C. por um número diferente de zero (0), ob-servaremos que o M.M.C. desses números ficará multiplicado ou dividido por esse mesmo número diferente de zero (0).

MÓDULONa reta dos reais(R), o ponto de origem (zero) está distante dos outros pontos da reta na proporção dos valores de cada um desses pontos. Ao valor dessa distância dá-se o nome de módulo.Exemplo:

Reais (R)

X

0 3

x significa módulo de “x” e vale 3, pois a distância na reta, ENTRE O 3 E A ORIGEM 0, que equivale a “x”, vale 3.

Dessa forma, podemos escrever que:|4| = 4 e que |-4| = 4, pois os dois valores (-4 e 4) estão na reta dos reais a uma mesma distância da origem zero.Portanto, considerar um valor em módulo significa considerá-lo sempre como valor positivo.

DIVISIBILIDADE

ConceitosI - Não existe divisão por 0 (zero).Exemplo:Tenho 10 balinhas para dividir entre “zero” crianças. Quantas balinhas cada criança levará?Resposta: Quais crianças?II - Para que um número seja considerado divisor de outro, esse número tem que ser capaz de dividir este outro de forma inteira, sempre com resto 0 (zero).Exemplos:12 ÷ 4 = 3 com resto 0 (a divisão foi feita de forma inteira, por-tanto, o 4 é divisor do 12).

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11. RACIOCÍNIO LÓGICO

Prezado(a) aluno(a),Estamos disponibilizando o conteúdo de raciocínio lógico pertinente a concursos públicos, visto que no edital anterior a banca organizadora cobrou essa disciplina dentro de matemática, sem especificar os pontos que seriam abordados. Pelo histórico da banca, quando ela cobra raciocínio lógico dentro de matemática, geralmente as questões são direcionadas à matemática propriamente dita.

Lógica é a ciência que estuda as manifestações do conhecimento, em busca da verdade, ou seja, “do bem pensar”. Está ligada ao ramo da matemática, com forte influência da filosofia. Podemos dividir a lógica em “formal” e “material”.Lógica Formal (lógica menor ou lógica simbólica): Define rigo-rosamente os conceitos e transforma as declarações em com-ponentes simbólicos para, através de ferramentas próprias, compor as provas de validação.Lógica Material (lógica maior): É a metodologia particular de cada ciência, objeto do estudo em questão.

ERRO FORMALO “erro” será “formal” sempre que raciocinamos de forma errada, mas com dados corretos. Os dados envolvidos, ape-sar de estarem corretos, foram encadeados ou analisados de forma errada, levando a uma conclusão falha (erro formal). Raciocínio falho.

Exemplos:1 - “Dois valores falsos em uma conjunção, torna a conjunção falsa”. (verdadeiro)“Dois valores falsos em uma disjunção torna a disjunção falsa”. (verdadeiro)Logo, dois valores falsos, em qualquer estrutura, tornarão a estrutura falsa. (erro)Ora, a conclusão é falha, pois na estrutura da bicondicional, dois valores falsos tornam a estrutura verdadeira.Falha na forma de se concluir.2 - Um avião passou e não caiu e isso é uma verdade. Um outro avião passou e não caiu e isso é uma verdade. Logo, aquele avião que está vindo não cairá. Perceba que na conclu-são houve uma falha de análise formal.Falha na forma de se concluir.

ERRO MATERIALO “erro” será “material” sempre que raciocinamos de forma cor-reta, mas com dados errados. Os dados envolvidos estão erra-dos, voluntariamente (sofisma) ou involuntariamente (falácia), levando a uma conclusão falsa (erro material). Matéria falha.

Exemplos:1 - “Gatos se alimentam de peixe e são pequenos”.“Frangos se alimentam de milho e são pequenos”.Logo, não vou comer peixe e nem milho, pois não quero ser pequeno. (erro)Perceba que a apresentação da matéria, pois os gatos não são pequenos por se alimentarem de peixe, assim como, os fran-gos não são pequenos por se alimentarem de milho.Nesse caso, a conclusão é falha, pois houve erro na exposição da matéria e não no raciocínio.2 - Chegando à conclusão que devo ter um carro vermelho para ser feliz, pois todas as pessoas que conheço e que têm carro vermelho, são felizes, estarei cometendo, do ponto de vista lógico, um erro de origem material.

VALIDADE OU VERDADE?Não podemos confundir validação com verdade. Apesar da forte aparência coloquial, para a lógica são termos diferentes.Costuma-se confundir “validar” com “tornar válido”, ou, ainda, com tornar verdadeiro. Em primeiro lugar, a validade é formal, ou seja, segue regras de julgamento lógico formal para tratar a ideia analisada, en-quanto que a verdade é material, pois é a relação entre o que dizemos e o que está sendo observado, ou seja, se o que di-zemos corresponde à observação da realidade demonstra-se uma verdade, senão, uma falsidade.Assim, quando dizemos “validar” estamos nos referindo a tra-tar, sob o ponto de vista lógico, do encadeamento dos raciocí-nios envolvidos em uma determinada ideia ou estrutura. Desse “tratamento” temos como resposta a validade da coisa anali-sada que poderá ser ou “válido” ou “inválido”, ou “verdadeiro” ou “falso”.Cabe lembrar que são três as passagens de uma validação formal:• Apreender: Observação do fato. Menor parcela de represen-tação formal.• Julgar: Capacidade de afirmar ou negar.• Raciocinar: é a capacidade de, a partir de alguns julgamentos, produzir um outro que decorra, necessariamente, daqueles.Também não podemos confundir, ainda neste assunto, “afirma-ção” com “verdade” e “negação” com “falso” ou com “mentira”.As sentenças afirmativas não são, necessariamente, verdadei-ras, assim como, as sentenças negativas não são, necessaria-mente, falsas ou mentirosas.“O fundo, da página deste texto, é vermelho”.Esta é uma sentença declarativa afirmativa, mas isso não a torna verdadeira, pois o fundo, da página deste texto, é branco e não vermelho.“O fundo, da página deste texto, não é vermelho”.Está é uma sentença declarativa negativa (de negação), mas isso não a torna falsa ou mentirosa, pois o fundo, da página deste texto, não é vermelho mesmo.

FIGURAS DE LINGUAGEM E TERMINOLOGIA EM LÓGICAAMBIGUIDADE E PLEONASMOAmbos considerados vícios de linguagem, a ambiguidade aparece quando há a possibilidade de mais do que uma inter-pretação para uma mesma mensagem, ou seja, quando uma declaração tem um sentido dúbio que distorce ou provoca in-certeza sobre um raciocínio. Dependendo da forma como determinadas palavras são utili-zadas ou da posição em que são colocadas em um texto de-clarativo lógico, o texto poderá nos levar a ter diversas interpre-tações, ou seja, o sentido lógico, pretendido pela declaração, passa a ser ambíguo.Exemplos:1 - Vi o cachorro do seu irmão lá no parque.O cachorro é o próprio irmão ou o cão que o irmão cria?2 - Lá na minha cidade não faz tanto frio, como acontece por aqui. “aqui” faz ou não faz frio?3 - Gosto de comer verduras, como a cozinheira.Frequentemente a preposição “como” gera ambiguidade com o verbo “comer”.No caso, a cozinheira também gosta de comer verduras, pois senão teremos de admitir que quem está falando é canibal.

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MATEMÁTICA

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12. RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMA

É a resolução de questões interpretativas que requer ferra-menta artmética para sua resolução.O edital não cobrou expressamente, mas é a equação de 1º grau a principal ferramenta para se resolver questões de situa-ções problemas.

EQUAÇÃO E SISTEMA DO 1º GRAU

EQUAÇÃO DO 1º GRAU

É toda equação na forma: 0=+ baxEm que:I - “a” é o coeficiente do termo do primeiro grau (variável com expoente 1), pertencente aos números reais e sempre diferen-te de zero.II - “b” é o coeficiente independente ou valor do termo do grau zero (variável, subentendida, com expoente zero), pertencente aos reais e que assume qualquer valor desse domínio.

RESOLUÇÃO

Resolver uma equação, qualquer que seja ela, significa encon-trar o valor que, substituído no lugar da variável, torna válida (verdadeira) a igualdade.Exemplo:De uma incógnita (variável): 8x - 4 = 12Perceba que para tornarmos o primeiro membro (à esquerda da igualdade) igual (=) ao segundo membro (à direita da igual-dade), é necessário que se encontre o valor da variável do primeiro grau (x).Para a resolução do problema, podemos adicionar ou subtrair, multiplicar ou dividir, os dois membros da igualdade (equação) por um mesmo valor. a = b se, e somente se, a + x = b + xa = b se, e somente se, a - x = b - xa = b se, e somente se, a . x = b . x

a = b se, e somente se, xb

xa=

Assim:8x - 4 = 128x - 4 + 4 = 12 + 48x = 168x /8 = 16 /8x = 2

Claro que a simples transposição de valores ou variáveis de um lado para outro da igualdade, resolveria o problema de for-ma mais simplificada, mas o importante, para tanto, é entender o que ocorre “por trás” dessa simplificação.Na simples transposição de valores ou variáveis, invertem-se as operações aritméticas solicitadas no membro de origem.Se, de um dos lados, a operação for a adição, passará para o outro lado como subtração.Se, de um dos lados, a operação for a multiplicação, passará para o outro lado como divisão.

CUIDADO COM A IDEIA DE INVERTER O “SINAL” AO TRO-CAR O LADO DA IGUALDADE. NA TRANSPOSIÇÃO, O “SI-NAL” (- OU +) CONTINUA O MESMO.

Se houver em um dos membros, um negativo multiplicando, passará para o outro, um negativo dividindo.Assim:−8𝑥 = 24

𝑥 =24−8

𝑥 = −3Substituindo o valor encontrado para “x” (-3), na equação ini-cial, teremos uma igualdade verdadeira.−8𝒙 = 24

−8 � −3 = 24

24 = 24

Exemplo 1:4x - 3 = 134x = 13 + 34x = 16x = 16/4x = 4Para uma equação do 1º grau com duas variáveis, teremos infinitas soluções.Vejamos a solução para a + b = 3.Com dois pares ordenados, válidos para a equação, podemos representar o conjunto das possíveis soluções dessa equação no plano cartesiano.

(a, b) = (0,3) (a, b) = (3,0)

1 2 3 4 5 a0

5

4

3

2

1

b

Cada ponto da reta é a representação de um par ordenado, solução da equação.Solução para x + y = 4.Pares ordenados: (x, y) = (5, -1) e (x, y) = (-2, 6).

1 2 3 4 5 6 x0

6

5

4

3

2

1

y

-3 -2 -1

-1

-2

-3

Cada ponto da reta é a representação de um par ordenado, solução da equação.

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C A P Í T U LO 3

DIREITO ADMINISTRATIVO01. O Direito Administrativo e o Regime Jurídico-Administrati-vo: as funções do Estado;02. A função política ou de governo;03. Princípios constitucionais do Direito Administrativo Brasileiro;04. Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e So-ciedades de Economia Mista: conceito, regime jurídico. Rela-ções com a pessoa que as criou;05. Contrato de Gestão: Contrato de Gestão entre Estado e en-tidades da Administração Indireta/Organizações sociais;06. Atos administrativos: Conceito, perfeição, requisitos, ele-mentos, pressupostos, vinculação e discricionariedade;07. Revogação;08. Invalidade;09. O procedimento (ou processo) administrativo: conceito, re-quisitos, importância;10. Licitação (Lei Federal nº 8.666/93 e alterações posteriores): princípios e pressupostos; Contrato Administrativo: alterações; extinção; prazo e prorrogação; formalidades; pagamentos e equilíbrio econômico-fi nanceiro;11. Responsabilidade do Estado;12. Controle externo e interno;13. Controle parlamentar direto;14. Controle pelo Tribunal de Contas;15. Discricionariedade administrativa e Controle Judicial;16. Servidores Públicos: agentes públicos;17. Cargo, emprego e função pública.

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DIREITO ADMINISTRATIVO

1. O DIREITO ADMINISTRATIVO E O REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO: AS FUNÇÕES DO ESTADO

O chamado Regime Jurídico Administrativo é a lógica da atu-ação da Administração Pública. Essa lógica funciona com a reunião de dois aspectos fundamentais:

1º Supremacia do Interesse Público sobre o Interesse Parti-cular; e2º Indisponibilidade do Interesse Público.

Boa parte da doutrina do Direito Administrativo entende que esses dois aspectos constituem, para o Direito Administrativo, dois “sobreprincípios” (ou “superprincípios”), já que são a lógi-ca de atuação da Administração. Apesar disso, vale ressaltar que eles não são hierarquicamente superiores aos outros princípios aplicáveis ao Direito Administrativo.A Supremacia do Interesse Público sobre o Interesse Par-ticular confere prerrogativas à atuação da Administração Pública, cuja finalidade é a consecução do interesse público. A atuação da Administração se dirige para concretizar o inte-resse público e atender às necessidades da sociedade. Como se trata de um papel relevante para o bem da coletividade, a legislação confere prerrogativas a certos atos da Administra-ção, colocando-a em desigualdade, ou seja, em uma posição de superioridade em relação ao particular.A Indisponibilidade do Interesse Público, no mesmo senti-do, traz a ideia de que o interesse público não está à disposi-ção de quem quer que seja. O administrador público deve atu-ar sempre com vistas a atender ao interesse público, atuando em nome de terceiros (a coletividade). Como a Administração age em nome da coletividade, isso impõe a ela uma série de sujeições ou restrições. Sendo assim, a Administração deve agir apenas conforme determinação legal.Para ilustrar a aplicação prática desses dois sobreprincípios, podemos pensar na desapropriação. Se a Administração al-meja desapropriar um imóvel particular para que ali seja cons-truída uma estação de metrô, a regra geral é que o proprietá-rio daquele bem não pode frear o anseio da Administração. A construção da estação é pretensão legítima e almejada pela população daquela localidade e, para tanto, o imóvel será de-sapropriado, ainda que isso signifique limitar um direito ou ga-rantia individual. O bem da coletividade será privilegiado em detrimento do interesse individual. Esse caso denota uma prerrogativa (supremacia do interesse público) da Administração, pois ela pode, por um ato seu, de-sapropriar uma área de propriedade privada. Uma outra pes-soa qualquer, por exemplo, não pode por si só determinar a de-sapropriação de um bem imóvel que pertença a outra pessoa.Já se sabe que a desapropriação daquele bem imóvel irá acon-tecer, já que se constatou a necessidade de ali construir uma estação de metrô. Contudo, a Administração deve, antes de proceder à desapropriação, indenizar em dinheiro e por valor justo o proprietário do imóvel. Isso ilustra uma sujeição ou restrição (indisponibilidade do interesse público) da Adminis-tração. Ela pode desapropriar, mas isso só será feito se forem respeitados os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição, conforme dispõe o art. 5º, inciso XXIV, da CF/88:

A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

Verifica-se, portanto, que é sim possível realizar a desapropria-ção, algo que acaba limitando o direito de propriedade, mas a condição imposta pelo ordenamento jurídico é a de que se realize previamente a indenização justa e em dinheiro. Have-ria, no caso concreto, um equilíbrio entre os fatos: o cidadão

perderia a propriedade, mas teria em sua posse o valor justo em dinheiro por aquele bem desapropriado.Esse binômio “Supremacia do Interesse Público sobre o In-teresse Particular” X “Indisponibilidade do Interesse Público” deve pautar toda e qualquer atuação da Administração Pública.

FUNÇÕES DO ESTADOO Estado é composto por três Poderes independentes e har-mônicos entre si, conforme dispõe o art. 2º da Constituição Federal. Esses três Poderes são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. No entanto, embora a própria Constituição use a expressão “Poderes”, é importante frisar que o poder estatal é uno e indivisível. Na verdade, o que se tem é uma tripartição de funções estatais.Os Poderes constitucionais possuem funções típicas (princi-pais ou precípuas) e atípicas (função estranha àquela princi-pal). Veja o quadro a seguir:

PODER FUNÇÃO TÍPICA FUNÇÃO ATÍPICAEXECUTIVO Administrar: exerce

função administrativa visando o bem co-mum.

Legisla: quando elabora lei delegada. Julga: atuação do Tribunal de Impostos e Taxas – TIT.

LEGISLATIVO Legislar e Fiscalizar: exerce a representa-ção popular, inova o ordenamento jurídico por meio da elabora-ção das leis e fiscali-za os atos do Poder Executivo.

Administra: quando ins-taura processo adminis-trativo disciplinar para apurar infração cometida por servidor.Julga: no caso do Presi-dente da República nos cri-mes de responsabilidade (Art. 52, I, da CF/88).

JUDICIÁRIO Julgar (função juris-dicional): aplicação coativa da lei ao caso concreto, dando defi-nitividade para as re-lações jurídicas. Atua mediante provocação do interessado.

Administra: quando faz licitação.Legisla: quando elabora seus regimentos internos.

A função administrativa, típica do Poder Executivo e atípica para os demais Poderes, é o principal foco de estudo do Direi-to Administrativo e pode ser conceituada por exclusão, ou seja, se não for inovação da ordem jurídica ou a aplicação coativa da lei ao caso concreto de maneira definitiva, poderá estar ca-racterizada a função administrativa.Há uma enorme gama de atividades desempenhadas pela atu-ação administrativa do Estado. A prestação de diversos servi-ços públicos, que podem ser de saúde, educação, transporte, segurança pública e de assistência social, por exemplo, ilustra apenas parcialmente a quantidade de áreas em que o Poder Público pode atuar por meio da função administrativa. Uma coi-sa é certa: quando o Poder Público atua administrativamente, ele aplica a lei, já que a atuação do Estado somente se legitima se ele atuar sob os ditames da lei. A função administrativa faz com que a lei elaborada pelo Poder Legislativo, que é genérica e abstrata, se transforme em um ato individual e concreto. Celso Antônio Bandeira de Mello entende que a função ad-ministrativa se caracteriza pela gestão rotineira dos assuntos da sociedade, agindo de forma prática, concreta (materializa uma vontade da lei), direta (independentemente de provoca-ção) e imediata (sem depender de um intermediário).Sabe-se que a função jurisdicional também aplica a lei ao caso concreto. O Poder Judiciário atua, via de regra, somente quando provocado (princípio da inércia da jurisdição) e suas decisões são revestidas de caráter de definitividade (coisa jul-gada). Vale ressaltar que apenas o Judiciário produz o que se denomina de coisa julgada. Sendo assim, toda e qualquer de-cisão administrativa está sujeita a ser controlada e revista por meio da atuação do Poder Judiciário, quando provocado.

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5. CONTRATO DE GESTÃO

Via de regra, os contratos de gestão são instrumentos jurídi-cos que possuem natureza jurídica de convênio. E o que são convênios? Do ponto de vista do Direito Administrativo, o con-vênio é uma relação jurídica que tem como partícipe órgão ou entidade da Administração Pública ou entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programa de governo, a realização de projeto, atividade ou evento de interesse recí-proco, em regime de mútua cooperação.O que diferencia convênios dos contratos diz respeito à carac-terística das vontades envolvidas na relação jurídica. Nos con-vênios as vontades são convergentes, ou seja, ambos traba-lham pelo mesmo objetivo, para o alcance das mesmas finali-dades. Nos contratos, há interesses contrapostos ou vontades divergentes. No contrato administrativo, celebrado pela Admi-nistração com aquele que venceu uma licitação, por exemplo, os interesses são distintos: o fornecedor quer receber dinheiro pelo bem entregue à Administração ou pelo serviço prestado, enquanto que à Administração interessa a entrega do bem ou prestação do serviço. Logo, o convênio possui como objeto um interesse recíproco, algo que interessa às duas partes e que contará com o esforço de ambos para ser atingido.Voltando ao contrato de gestão, foi dito que ele é uma espécie do gênero “convênios”, visto que envolve interesses recípro-cos e mútua cooperação para o atingimento de certos fins. O conceito de contrato de gestão está fundamentado na Lei nº 8.666/93, em seu artigo 2º, parágrafo único:

Art. 2º, Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

Há duas espécies de contrato de gestão existentes no ordena-mento jurídico brasileiro: contrato de gestão e agências execu-tivas e contrato de gestão e organizações sociais.

5.1. Contrato de Gestão e Agências ExecutivasA primeira espécie de contrato de gestão tem previsão expres-sa na Constituição Federal, em seu art. 37, § 8º:

CF/88, Art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firma-do entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o ór-gão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:I - o prazo de duração do contrato; II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, di-reitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III - a remuneração do pessoal.

Essa primeira espécie de contrato de gestão tem como partes apenas órgãos ou entidades da Administração Pública para um caso específico. Trata-se de uma situação que visa fortalecer e recuperar órgãos ou entidades que estão ineficientes. Para melhorar seu desempenho institucional, o contrato de gestão celebrado com a pessoa federativa lhes garante mais autono-mia. No entanto, para que um contrato de gestão seja celebra-do, é necessário que a entidade ou órgão beneficiados tenham elaborado um plano de recuperação.IMPORTANTE:As autarquias ou fundações que necessitarem de melhoria em seu desempenho institucional serão qualificadas como Agên-cia Executiva.Em outras palavras, Agência Executiva é uma qualidade das autarquias ou fundações públicas comuns que, por apresentar dificuldades no cumprimento da sua finalidade, firmam com a sua Administração Direta um contrato de gestão, que tem por objetividade assegurar maior eficiência na prestação de seus serviços.

A qualidade de Agência Executiva está prevista na Lei nº 9.649/98, artigos 51 e 52:

Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvol-vimento institucional em andamento;II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Minis-tério supervisor.§ 1º A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República.§ 2º O Poder Executivo editará medidas de organização administrativa específicas para as Agências Executivas, vi-sando assegurar a sua autonomia de gestão, bem como a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para o cumprimento dos objetivos e metas definidos nos Contra-tos de Gestão.Art. 52. Os planos estratégicos de reestruturação e de de-senvolvimento institucional definirão diretrizes, políticas e medidas voltadas para a racionalização de estruturas e do quadro de servidores, a revisão dos processos de trabalho, o desenvolvimento dos recursos humanos e o fortalecimento da identidade institucional da Agência Executiva.§ 1º Os Contratos de Gestão das Agências Executivas serão celebrados com periodicidade mínima de um ano e estabele-cerão os objetivos, metas e respectivos indicadores de desem-penho da entidade, bem como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para a avaliação do seu cumprimento.§ 2º O Poder Executivo definirá os critérios e procedimentos para a elaboração e o acompanhamento dos Contratos de Gestão e dos programas estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional das Agências Executivas.

Percebe-se que Agência Executiva não é uma nova pessoa jurídica, é apenas uma qualificação atribuída à autarquia ou fundação que tenha celebrado um contrato de gestão.Outro aspecto importante, é que as Agências Executivas pos-suem o dobro do limite do valor para realizar despesas com dispensa de licitação. No art. 24, incisos I e II da Lei 8.666/93, temos as dispensas de licitação por valor. A regra geral é de 10% do valor do limite para a modalidade de licitação convite. Agências Executivas gozam de 20% desse valor, conforme se lê no § 1º do art. 24, abaixo transcrito:

Art. 24, § 1º, Lei 8.666/93. Os percentuais referidos nos in-cisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas.

Assim, de acordo com o decreto nº 9.412 de 2018, que atuali-zou os valores das modalidades de licitação, as licitações por parte das Agências Executivas poderão ser dispensadas nos seguintes casos:

a) Para obras e serviços de engenharia na modalidade convi-te até o valor de R$ 66.000,00.b) Para outros serviços e compras na modalidade convite até o valor de R$ 35.200,00.

Até aqui vimos um contrato de gestão que só pode ter como partes órgãos ou entidades públicas. O próximo caso envolve uma espécie de contrato de gestão celebrado entre o Estado e uma entidade privada sem fins lucrativos.

5.1. Contrato de Gestão e Organizações SociaisEssa espécie de convênio é celebrada entre a Administração Pública e uma pessoa jurídica privada SEM FINS LUCRATI-VOS. Essas entidades que celebram contratos de gestão com o Estado para prestar ou complementar a prestação de servi-ços públicos são denominadas de Organizações Sociais, e têm disciplina na Lei Federal nº 9.637/98.

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10. LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO/93

Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

CF/88, Art. 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações se-rão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumpri-mento das obrigações.

Devido à complexidade da Lei nº 8.666/93 e com a finalida-de de proporcionar um material direcionado, o professor res-ponsável pela organização desta disciplina tomou a liberdade de organizar os artigos obedecendo aos tópicos cobrados no edital do concurso para o DETRAN/SP. Por essa razão, você perceberá que os artigos não seguirão a ordem da referida lei.

PRINCÍPIOS E PRESSUPOSTOSArt. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusi-ve de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controla-

das direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Fe-deral e Municípios.Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Adminis-tração Pública, quando contratadas com terceiros, serão ne-cessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóte-ses previstas nesta Lei. Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Adminis-tração Pública e particulares, em que haja um acordo de vonta-des para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do prin-cípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvol-vimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos:

1. Da legalidade;2. Da impessoalidade;3. Da moralidade;4. Da igualdade;5. Da publicidade;6. Da probidade administrativa;7. Da vinculação ao instrumento convocatório;8. Do julgamento objetivo; e9. Dos que lhes são correlatos.

Os princípios implícitos podem ser observados em alguns dis-positivos da Lei nº 8.666/93, conforme segue:a) Procedimento Formal: encontra previsão no artigo 4º des-sa lei:

Art. 4o Todos quantos participem de licitação promovida pe-los órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm direi-to público subjetivo à fiel observância do pertinente proce-dimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos.Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública.

b) Não sigilo: encontra previsão no artigo 3º, § 3º dessa lei:Art. 3º, § 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva aber-tura.

c) Sigilo das propostas: encontra previsão no artigo 43, § 1º dessa lei:

Art. 43, § 1º A abertura dos envelopes contendo a documen-tação para habilitação e as propostas será realizada sempre em ato público previamente designado, do qual se lavrará ata circunstanciada, assinada pelos licitantes presentes e pela Comissão.

d) Adjudicação compulsória: encontra previsão no artigo 50 dessa lei:

Art. 50. A Administração não poderá celebrar o contrato com preterição da ordem de classificação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório, sob pena de nulidade.

Segundo Hely Lopes Meirelles, esse princípio “impede a Ad-ministração, que concluído o procedimento licitatório, atribua o seu objeto a outrem que não o vencedor”.§ 1o É VEDADO aos agentes públicos:I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frus-trem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de socie-dades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre em-presas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressal-vado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991.

Veja a tabela comparativa a seguir:

PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DA LEI Nº 8.666/93 PRINCÍPIOS IMPLÍCITOSa) Legalidade;b) Impessoalidade;c) Moralidade;d) Igualdade;e) Publicidade;f) Probidade Administrativa.

a) Vinculação ao instrumento convocatório;b) Julgamento objetivo.

a) Procedimento Formal;b) Não sigilo da licitação;c) Sigilo das propostas;d) Adjudicação compulsória.

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C A P Í T U LO 4

LEGISLAÇÃO01. Constituição do Estado de São Paulo: Artigos 111 a

116;

02. Legislação do Sistema de Acesso à Informação (SIC):

“Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011”;

03. Regulamentação no Estado de São Paulo: Decreto

n.º 58.052, de 16 de maio de 2012.

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GIS

LA

ÇÃ

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LEGISLAÇÃO

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, DE 05 DE OUTUBRO DE 1989

(Atualizada até a concessão de liminar pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na Ação Direta de Inconstitucionali-dade nº 2116917-44.2018.8.26.0000, em 12 de junho de 2018)

TÍTULO IIIDA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

CAPÍTULO IDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

SEÇÃO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 111. A administração pública direta, indireta ou funda-cional, de qualquer dos Poderes do Estado, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publici-dade, razoabilidade, finalidade, motivação, interesse público e eficiência.Art. 111-A. É vedada a nomeação de pessoas que se enqua-dram nas condições de inelegibilidade nos termos da legisla-ção federal para os cargos de Secretário de Estado, Secretá-rio-Adjunto, Procurador-Geral de Justiça, Procurador-Geral do Estado, Defensor Público-Geral, Superintendentes e Diretores de órgãos da administração pública indireta, fundacional, de agências reguladoras e autarquias, Delegado-Geral de Polícia, Reitores das universidades públicas estaduais e ainda para todos os cargos de livre provimento dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado.Art. 112. As leis e atos administrativos externos deverão ser publicados no órgão oficial do Estado, para que produzam os seus efeitos regulares. A publicação dos atos não normativos poderá ser resumida.Art. 113. A lei deverá fixar prazos para a prática dos atos ad-ministrativos e estabelecer recursos adequados à sua revisão, indicando seus efeitos e forma de processamento.Art. 114. A administração é obrigada a fornecer a qualquer cidadão, para a defesa de seus direitos e esclarecimentos de situações de seu interesse pessoal, no prazo máximo de dez dias úteis, certidão de atos, contratos, decisões ou pareceres, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo deverá atender às requisições judiciais, se outro não for fixado pela autoridade judiciária.Art. 115. Para a organização da administração pública direta e indireta, inclusive as fundações instituídas ou mantidas por qualquer dos Poderes do Estado, é obrigatório o cumprimento das seguintes normas:I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preenchem os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia, em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, declarado em lei, de livre nomeação e exoneração;III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. A nomeação do candidato aprovado obedecerá à ordem de classificação;IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de con-vocação, o aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por ser-vidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associa-ção sindical, obedecido o disposto no artigo 8º da Constituição Federal;

CF/88, Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a funda-ção de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não po-dendo ser inferior à área de um Município;III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses cole-tivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judi-ciais ou administrativas;IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tra-tando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sin-dical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negocia-ções coletivas de trabalho;VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a par-tir do registro da candidatura a cargo de direção ou represen-tação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescado-res, atendidas as condições que a lei estabelecer.

VII - o servidor e empregado público gozarão de estabilidade no cargo ou emprego desde o registro de sua candidatura para o exercício de cargo de representação sindical ou no caso pre-visto no inciso XXIII deste artigo, até um ano após o término do mandato, se eleito, salvo se cometer falta grave definida em lei;VIII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;IX - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para os portadores de deficiências, garantindo as adaptações necessárias para a sua participação nos concursos públicos e definirá os critérios de sua admissão;X - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo de-terminado, para atender a necessidade temporária de excep-cional interesse público;XI - a revisão geral anual da remuneração dos servidores públi-cos, sem distinção de índices entre servidores públicos civis e militares, far-se-á sempre na mesma data e por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso;

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C A P Í T U LO 5

NOÇÕES DE INFORMÁTICA01. MS-Windows 7: conceito de pastas, diretórios, arqui-vos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, ma-nipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, progra-mas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos;02. MS-Word 2010: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, ta-belas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, inserção de objetos, campos predefi nidos, caixas de texto;03. MS-Excel 2010: estrutura básica das planilhas, con-ceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráfi cos, ela-boração de tabelas e gráfi cos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos pre-defi nidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classifi cação de dados;04. MS-PowerPoint 2010: estrutura básica das apresen-tações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, ca-beçalhos e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de pági-nas, botões de ação, animação e transição entre slides.05. Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, prepa-ro e envio de mensagens, anexação de arquivos;06. Internet: Navegação Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Prezado(a) Aluno(a),Neste material, abordaremos os principais assuntos relacio-nados ao Sistema Operacional Windows 7, dando ênfase aos tópicos mais reccorrentes em provas de concursos.Aproveite-o, pois ele foi preparado com muita dedicação!

SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 7

ATIVANDO O WINDOWSAntes de iniciarmos os estudos acerca do Sistema Operacio-nal Windows 7, faz-se necessário conhecer a forma como se procede a sua ativação, visto que tal assunto já fora objeto de prova da banca Vunesp.Para ativar o Windows 7, você precisará de uma chave do pro-duto para a versão do Windows que está no seu computador. Uma chave do produto é um código de 25 caracteres que tem o seguinte formato:CHAVE DO PRODUTO (PRODUCT KEY):XXXXX-XXXXX--XXXXX-XXXXX-XXXXX

Para ativar o Windows 7 usando uma conexão com a Internet:1. Selecione o botão Iniciar, clique com o botão direito do mou-se em Computador, selecione Propriedades e, depois, sele-cione Ativar o Windows agora.2. Se o Windows detectar uma conexão com a Internet, sele-cione Ativar o Windows online agora. É possível que você receba uma solicitação para fornecer uma senha de adminis-trador ou confi rmar sua escolha.3. Digite sua chave do produto do Windows 7 quando solicita-do, selecione Avançar e siga as instruções.

Para ativar o Windows 7 usando o telefone:1. Selecione o botão Iniciar, clique com o botão direito do mou-se em Computador, selecione Propriedades e, depois, sele-cione Ativar o Windows agora.2. Escolha Mostrar outros métodos de ativação.3. Digite sua chave do produto do Windows 7 e selecione Avançar.4. Selecione Usar o sistema telefônico automatizado. É pos-sível que você receba uma solicitação para fornecer uma se-nha de administrador ou confi rmar sua escolha.5. Na lista suspensa, escolha sua localização (ou o local mais próximo de você) e selecione Avançar.6. Ligue para um dos números de telefone disponíveis listados. Um sistema automatizado guiará você pelo processo de ativação.

Veja como a Vunesp já cobrou esse assunto em prova:(VUNESP – PC-SP – 2014) Observe a imagem a seguir, retira-da do MS-Windows 7, em sua confi guração padrão.

Assinale a alternativa correta, em relação à imagem exibida.A) A ativação do antivírus do Windows precisa ser atualizada.B) É preciso inserir uma chave de registro do Windows.C) Um usuário administrador precisa ativar o Firewall do Win-dows.D) Nenhuma conta de usuário foi criada.E) É preciso ativar o Painel de Controle.Alternativa correta letra “B”.

SISTEMA OPERACIONALÚNICO programa essencial para o funcionamento de um com-putador.O sistema operacional possibilita a interação usuário/máquina (interface = tradução = intermediário). O sistema operacional é o responsável por fazer com que a máquina e o ser humano consigam se comunicar, embora tenham linguagem de comu-nicação distinta.GERENCIA o funcionamento básico do computador, tanto do hardware quanto do software.

ATENÇÃO!O erro mais comum é acreditar que o sistema operacional só tem a capacidade e o potencial de controlar o funcionamento de outros programas! Vale salientar que o sistema operacional também executa essas tarefas, mas essa não é a sua fi nalida-de exclusiva.Em última análise, nós mandamos e o sistema operacional apenas GERENCIA.

ÁREA DE TRABALHOEsta é área de trabalho padrão do sistema operacional Win-dows 7:

As características dos ícones da área de trabalho, como a lixei-ra e os programas, mudaram um pouco, mas as funcionalida-des continuam as mesmas.Na parte inferior da área de trabalho está disposta a barra de tarefas, a qual pode ser alterada de cor e de lugar.No canto direito nós temos o gadgets, novidade do Windows 7, que será detalhado à frente.

MENU DE CONTEXTO

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MS-WORD 2010

Caro(a) aluno(a),No decorrer deste material, trabalharemos os tópicos com maior recorrência em concursos públicos. Para tanto, fizemos um le-vantamento dos assuntos mais cobrados nos últimos concursos pelas principais bancas organizadoras.Assim, não leia apenas os conceitos aqui transcritos, mas tam-bém teste todos os botões e suas respectivas funcionalidades. Decore os caminhos dos grupos e procure trabalhar com teclas de atalho. Esse treinamento será essencial para que os seus estudos obtenham significativo progresso.

TELA PRINCIPAL

Os documentos Word têm a seguinte extensão: .docx

DICAS DE TECLASAs guias da faixa de opções do MS-Word 2010 também podem ser acessadas por intermédio de teclas de atalho. São as cha-madas “Dicas de Teclas”. Vejamos:

Para acionar as “Dicas de Teclas”, basta pressionar a tecla Alt ou a tecla de função F10.“A” representa o atalho para a guia Arquivo.“C” representa o atalho para a guia Página Inicial.“Y” representa o atalho para a guia Inserir.“P” representa o atalho para a guia Layout da Página.“S” representa o atalho para a guia Referências.“O” representa o atalho para a guia Correspondências.“V” representa o atalho para a guia Revisão.“J” representa o atalho para a guia Exibição.

Caso você queira acessar a guia Página Inicial, por exem-plo, basta apertar a tecla “C”. Isso fará com que todas as identificações de Dica de Tecla dos botões dessa guia sejam exibidas.

Veja o exemplo a seguir:

Esse assunto já foi explorado não só pela Vunesp, mas tam-bém por outras bancas organizadoras. Fique atento!

BARRA DE ACESSO RÁPIDO

No canto superior esquerdo da tela principal está disposta a Barra de ACESSO RÁPIDO, que permite acessar alguns co-mandos mais rapidamente como o Salvar (CTRL+B), Desfazer (CTRL+Z) ou Refazer (CTRL+R). É possível personalizar essa barra acessando o menu de contexto (flecha para baixo) à di-reita dela ou clicar com o botão direito do mouse em qualquer área vazia da Barra e escolher “Personalizar Barra de Ferra-mentas de Acesso Rápido”, conforme exemplo a seguir:

Analisemos os recursos disponíveis na barra de acesso rápido do exemplo supracitado:

Salvar (CTRL+B): permite salvar o documento atual (sem o fechar).

Desfazer (CTRL+Z): permite desfazer a última ação.

Refazer (CTRL+R): permite refazer a última ação desfeita.

Novo (CTRL+O): cria-se um novo documento.

CONHECENDO AS GUIASApresentaremos, a seguir, todas as guias (menus ou abas) que compõem o MS-Word 2010, em sua configuração padrão, dan-do ênfase apenas aos grupos de maior relevância para provas de concursos públicos.

GUIA ARQUIVOMicrosoft Office Backstage é o modo de exibição do MS-Word 2010 que permite ao usuário gerenciar arquivos e dados re-lacionados a eles, criando, salvando, verificando a existência de informações ocultas pessoais ou de metadados e definindo opções.

O Microsoft Office Backstage, na interface do MS-Word 2010, é acessado por meio da guia Arquivo e contém os recursos: Salvar, Salvar Como, Abrir, Fechar, Informações, Recente, Novo, Imprimir, Salvar e Enviar, Ajuda, Opções e Sair.

Analisemos, a seguir, os principais recursos do modo de exibição Backstage:

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GUIA INSERIRÉ composta pelos grupos: Páginas, Tabelas, Ilustrações, Links, Cabeçalho e Rodapé, Texto e Símbolos.

PÁGINASO candidato precisa memorizar que é nesse grupo que se en-contram os recursos relacionados à Folha de Rosto, Página em Branco e Quebra de Página.

Folha de Rosto: permite inserir uma folha de rosto for-matada, sendo necessário preencher título, autor, data, entre outras informações. Veja alguns exemplos de folha de rosto:

Página em Branco: permite inserir uma nova página em branco na posição do cursor.

Quebra de Página (CTRL+ENTER): permite iniciar uma nova página na posição atual.NÃO É POSSÍVEL excluir as quebras de página que o Word insere automaticamente.Você pode excluir qualquer quebra de página inserida manualmente, seguindo os seguintes passos:1. Clique no botão Mostrar Tudo, que fica no grupo Parágrafo da guia Página Inicial.2. Selecione a quebra de página clicando na margem ao lado da linha pontilhada, conforme imagem a seguir:

3. Pressione DELETE.

TABELASRecurso que permite ao usuário inserir ou desenhar uma tabela.

Ao clicar na seta apontando para baixo, a seguinte janela será exibida:

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:TAB: permite deslocar o cursor para a próxima célula. Caso não exista outra célula, uma nova linha será criada na tabela.ENTER: novo parágrafo dentro da mesma célula.

CUIDADO!A célula seguinte continuará a ter apenas 1 parágrafo!Caso uma coluna tenha sua largura alterada, a coluna à direita também será alterada, opostamente.

Inserir Tabela: ao clicar nesse botão, a seguinte janela será exibida:

É nessa janela em que o usuário definirá o número de colunas, linhas e largura.

Desenhar Tabela: recurso que permite desenhar as bordas de uma tabela com o cursor do mouse.Observação: o recurso “Desenhar Tabela” poderá ser acessa-do também pela guia Design das Ferramentas de Tabela.

Converter Texto em Tabela: permite ao usuário converter o texto selecionado em uma tabela. Para criar as colunas, é necessário inserir caracteres separadores, como vírgulas ou tabulações. Se houver vírgulas no texto, usam-se guias como caracteres separadores.

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MS-EXCEL 2010

TELA PRINCIPAL

Os arquivos em Excel têm a seguinte extensão: .xlsx

De acordo com a Microsoft, uma pasta de trabalho do Microsoft Office Excel é um arquivo que contém uma ou mais planilhas que você pode usar para organizar diversos tipos de informa-ções relacionadas. Para criar uma nova pasta de trabalho, você pode abrir uma pasta de trabalho em branco. Você tam-bém pode basear uma nova pasta de trabalho em uma pasta de trabalho existente, assim como pode fazer com o modelo de pasta de trabalho padrão ou qualquer outro modelo.

Por padrão, uma nova pasta de trabalho contém três planilhas, sendo possível sua alteração. Cada planilha é composta colu-nas e linhas. As colunas são designadas por letras, as linhas são numeradas.

DICAS DE TECLASAs guias da faixa de opções do MS-Excel 2010 também podem ser acessadas por intermédio de teclas de atalho. São as cha-madas “Dicas de Teclas”. Vejamos:

Para acionar as “Dicas de Teclas”, basta pressionar a tecla Alt ou a tecla de função F10.“A” representa o atalho para a guia Arquivo.“C” representa o atalho para a guia Página Inicial.“Y” representa o atalho para a guia Inserir.“P” representa o atalho para a guia Layout da Página.“U” representa o atalho para a guia Fórmulas.“S” representa o atalho para a guia Dados.“V” representa o atalho para a guia Revisão.“J” representa o atalho para a guia Exibição.

Caso você queira acessar a guia Inserir, por exemplo, basta apertar a tecla “Y”. Isso fará com que todas as identificações de Dica de Tecla dos botões dessa guia sejam exibidas. Veja o exemplo a seguir:

Esse assunto já foi explorado não só pela Vunesp, mas também por outras bancas organizadoras. Fique atento!

BARRA DE ACESSO RÁPIDO

No canto superior esquerdo da tela principal está disposta a Barra de ACESSO RÁPIDO, que permite acessar alguns co-mandos mais rapidamente como Salvar (CTRL+B), Desfazer (CTRL+Z) ou Refazer (CTRL+Y). Você pode personalizar essa barra, acessando o menu de contexto (flecha para baixo) à di-reita dela ou clicar com o botão direito do mouse em qualquer área vazia da Barra e escolher “Personalizar Barra de Ferra-mentas de Acesso Rápido”, conforme exemplo a seguir:

Salvar (CTRL+B): permite salvar o documento atual (sem o fechar).

Desfazer (CTRL+Z): permite desfazer a última ação.

Refazer (CTRL+Y): permite refazer algo que foi desfeito.

Novo (CTRL+O): cria-se um novo documento.

CONHECENDO AS GUIASApresentaremos, a seguir, todas as guias que compõem o MS--Excel 2010, em sua configuração padrão, dando ênfase aos grupos de maior relevância para provas de concursos públicos.Vale ressaltar que algumas bancas organizadoras costumam chamar estas guias de Menus, Abas ou até mesmo Palhetas.

GUIA ARQUIVOMicrosoft Office Backstage é o modo de exibição do MS-Excel 2010 que permite ao usuário gerenciar arquivos e dados re-lacionados a eles, criando, salvando, verificando a existência de informações ocultas pessoais ou de metadados e definindo opções. O Microsoft Office Backstage, na interface do MS-Excel 2010, é acessado por meio da Guia Arquivo e contém os recursos: Salvar, Salvar como, Abrir, Fechar, Informações, Recente, Novo, Imprimir, Salvar e Enviar, Ajuda, Opções e Sair.Analisemos, a seguir, os principais recursos do modo de exibição Backstage:

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Colunas: são utilizados para comparar valores em diversas categorias. Utiliza-se esse tipo de gráfico quando a ordem das categorias não for importante ou para exibir conta-gens de itens como, por exemplo, um histograma. Os gráficos tipo Colunas subdividem-se em:

Linhas: dados organizados em colunas ou linhas em uma planilha podem ser plotados em um gráfico de linhas. Nesse tipo de gráfico, os dados de categorias são distribuídos uniformemente ao longo do eixo horizontal, e todos os dados de valores são distribuídos uniformemente ao longo do eixo vertical. Gráficos de linhas podem mostrar dados contínuos ao longo do tempo em um eixo com escalas iguais e, portanto, são ideais para mostrar tendências de dados em intervalos iguais, como meses, trimestres ou anos fiscais. Os gráficos tipo Linhas subdividem-se em:

Pizza: exibem a contribuição de cada valor em relação a um total. São utilizados quando os valores podem ser soma-dos ou quando há apenas uma série de dados e todos os va-lores são positivos. Os gráficos tipo Pizza subdividem-se em:

Barras: melhor opção de gráfico quando se dese-ja comparar múltiplos valores. Utiliza-se essa opção quan-do os valores no gráfico representarem durações ou quando o texto da categoria for muito longo. Os gráficos tipo Barras subdividem-se em:

Área: enfatizam as diferenças entre vários conjun-tos de dados ao longo de um período de tempo. Em outras palavras, esse tipo de gráfico exibe a tendência de valores em relação ao tempo ou a categorias. Os gráficos tipo Área subdividem-se em:

Dispersão (XY): dados organizados em colunas e linhas em uma planilha podem ser plotados em um gráfico de dispersão (XY). Coloque os valores X em uma linha ou coluna e depois insira os valores Y correspondentes nas linhas ou co-lunas adjacentes. Um gráfico de dispersão tem dois eixos de valores: um eixo horizontal (X) e um vertical (Y). Ele combina os valores X e Y em pontos de dados únicos e os exibe em intervalos irregulares, ou agrupamentos. Gráficos de dispersão costumam ser usados para exibir e comparar valores numéri-cos, como dados científicos, estatísticos e de engenharia. São gráficos tipo Dispersão:

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

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FUNÇÕES E FÓRMULASAs formatações são muito importantes, mas atenção também às funções dessa ferramenta de cálculos.

OPERADORES ARITMÉTICOS

OPERADOR FUNÇÃO EX. RESULTADO

^ (Acento Circunflexo) Exponenciação =5^2 25* (Asterisco) Multiplicação =32*4 128

/ (Barra) Divisão =40/4 10+ Adição =72+28 100- Subtração =55-15 40

ORDEM DE PRECEDÊNCIAO MS-Excel obedece à Regra Universal Matemática! Veja o exemplo a seguir:Qual o resultado da fórmula =45+5*2? A resposta é 55. O mesmo ocorre com números entre parênteses. Primeiro re-solve o que está entre parênteses e depois o que estiver fora deles. No exemplo anterior, o resultado daria 100 se a fórmula estivesse assim: =(45+5)*2.

OPERADORES RELACIONAIS

OPERADOR DEFINIÇÃO> Maior< Menor

>= Maior ou Igual...<= Menor ou Igual...= Igual

<> Diferente

IMPORTANTE:Para a introdução de cálculos, os símbolos aceitos pelo Excel são:=+-@ (somente para funções)

Para a realização de cálculos, os símbolos aceitos pelo Excel são:+ (soma)- (subtração)* (multiplicação)/ (divisão)^ (potência)Ao solicitarmos a execução de cálculos, células que contêm letras ou símbolos serão desprezadas.Células em branco serão desprezadas, não devendo ser con-sideradas com valor 0 (zero).

FUNÇÃO ESTATÍSTICA

=PERCENTIL()Retorna o k-ésimo percentil de valores em um intervalo. Você pode usar esta função para estabelecer um limite de aceitação. Por exemplo, você pode decidir examinar candidatos com pon-tuação acima do 90º percentil.PERCENTIL(matriz,k)A sintaxe da função PERCENTIL tem os seguintes argumen-tos:

Matriz - Necessário. A matriz ou intervalo de dados que define a posição relativa.K - Necessário. O valor do percentil no intervalo 0:1, inclusivo.Observação:• Se k não for numérico, PERCENTIL retornará o valor de erro

#VALOR!.• Se k for < 0 ou se k > 1, PERCENTIL retornará o valor de

erro #NÚM!.• Se k não for um múltiplo de 1/(n - 1), PERCENTIL interpolará

para determinar o valor no k-ésimo percentil.

FUNÇÕES MATEMÁTICAS

FUNÇÃO =SOMA()=SOMA(núm1;[núm2];...)Também conhecida como AUTOSOMA. Podemos executar a soma de uma relação de valores numéri-cos de várias formas. Veja o exemplo a seguir:

A função =SOMA(A1:A5) significa que o MS-Excel vai somar o intervalo das células A1 até a célula A5.Entretanto, é suficiente posicionar-se na célula A6 e aplicar um duplo clique na ferramenta AutoSoma.O mesmo ocorre com a soma entre colunas. Veja o exemplo a seguir:

Nesse exemplo, ao clicar em AutoSoma resultará a soma da célula A1 com a célula B1.

Se substituirmos os dois-pontos pelo ponto e vírgula o re-sultado será o mesmo, pois o ponto e vírgula nesta função significa E, ou seja, a soma entre os valores 98000 E 1000. Nesse caso, a fórmula ficará assim: =SOMA(A1; B1).

Entenda a diferença:

DOIS-PONTOS PONTO E VÍRGULAUsam-se DOIS-PONTOS

quando o cálculo abrange de: A1 ATÉ A5.

Usa-se PONTO E VÍRGULA quando o cálculo é restrito:

A1 E A5.

FUNÇÃO =SOMASE()=SOMASE(intervalo; critérios; [intervalo_soma])Trata-se da soma condicional, cuja finalidade é adicionar as células especificadas por um determinado critério.

Veja os exemplos a seguir:=SOMASE(A1:B5;”<>1000”)

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MS-POWER POINT 2010

De acordo com a Microsoft, PowerPoint é um aplicativo visual e gráfico, usado principalmente para criar apresentações. Com o PowerPoint, é possível criar, exibir e efetuar apresentações de slides que combinam texto, formas, imagens, gráficos, anima-ção, gráficos, vídeos e muito mais. Estudaremos esse aplica-tivo dando ênfase aos tópicos mais recorrentes em concursos públicos realizados pela banca Vunesp.

TELA PRINCIPAL

DICAS DE TECLASAs guias da faixa de opções do MS-Power Point 2010 também podem ser acessadas por intermédio de teclas de atalho. São as chamadas “Dicas de Teclas”. Vejamos:

Para acionar as “Dicas de Teclas”, basta pressionar a tecla Alt ou a tecla de função F10.“A” representa o atalho para a guia Arquivo.“C” representa o atalho para a guia Página Inicial.“Y” representa o atalho para a guia Inserir.“G” representa o atalho para a guia Design.“Q” representa o atalho para a guia Transições.“U” representa o atalho para a guia Animações.“S” representa o atalho para a guia Apresentação de Slides.“V” representa o atalho para a guia Revisão.“J” representa o atalho para a guia Exibição.

Caso você queira acessar a guia Página Inicial, por exemplo, basta apertar a tecla “C”. Isso fará com que todas as identifica-ções de Dica de Tecla dos botões dessa guia sejam exibidas. Veja o exemplo a seguir:

Esse assunto já foi explorado não só pela Vunesp, mas tam-bém por outras bancas organizadoras. Fique atento!

BARRA DE ACESSO RÁPIDO

No canto superior esquerdo da tela principal temos a Barra de ACESSO RÁPIDO, que permite acessar alguns comandos mais rapidamente como Salvar (CTRL+B), Desfazer (CTRL+Z) ou Refazer (CTRL+Y). Você pode personalizar essa barra, acessando o menu de contexto (flecha para baixo) à direita dela ou clicar com o botão direito do mouse em qualquer área vazia da Barra e escolher “Personalizar Barra de Ferramentas de Acesso Rápido”, conforme exemplo a seguir:

Salvar (CTRL+B): permite salvar o documento atual (sem o fechar).

Desfazer (CTRL+Z): permite desfazer a última ação.

Refazer (CTRL+Y): permite refazer algo que foi desfeito.

CONHECENDO AS GUIASApresentaremos, a seguir, todas as guias que compõem o MS--Power Point 2010, em sua configuração padrão, dando ênfase apenas aos grupos de maior relevância para provas de concur-sos públicos.Vale ressaltar que algumas bancas organizadoras costumam chamar estas guias de Menus, Abas ou até mesmo Palhetas.

GUIA ARQUIVOMicrosoft Office Backstage é o modo de exibição do MS-Power Point 2010 que permite ao usuário gerenciar arquivos e dados relacionados a eles, criando, salvando, verificando a existência de informações ocultas pessoais ou de metadados e definindo opções. O Microsoft Office Backstage, na interface do MS-Power Point 2010, é acessado por meio da Guia Arquivo e contém os recur-sos: Salvar, Salvar como, Abrir, Fechar, Informações, Recente, Novo, Imprimir, Salvar e Enviar, Ajuda, Opções e Sair.Analisemos, a seguir, os principais recursos do modo de exibi-ção Backstage:

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TRANSIÇÃO PARA ESTE SLIDE

Existem três tipos de transição: Sutil, Empolgante e Conteúdo Dinâmico. Decore os ícones e seus respectivos nomes, pois eles podem ser cobrados em sua prova. Vejamos cada um de-les:

SUTIL

Recortar. Barras Aleatórias.

Esmaecer. Forma.

Empurrão. Descobrir.

Revelar. Cobrir.

Dividir. Piscar.

Revelar.

EMPOLGANTE

Dissolver. Ondulação.

Xadrez. Colmeia.

Persianas. Brilho.

Relógio. Vortex.

CONTEÚDO DINÂMICO

Panorâmica. Janela.

Roda Gigante. Órbita.

Transportadora. Voar Através.

Girar.

Opções de Efeito: recurso oferece variações em relação à transição selecionada. As variações permitem alterar proprie-dades de um efeito de transição, como a direção ou a cor, por exemplo.

INTERVALO

O grupo Intervalo oferece opções de som e duração para os efeitos de transição apresentados anteriormente.

Som: permite selecionar um som para ser tocado durante a transição entre os slides anterior e atual. Os tipos de sons dis-poníveis são:

Aplausos; Máquina de escrever;Bomba; Martelo;Brisa; Moeda;Caixa registradora; Seta;Câmera; Sinos;Chicotada; Sucção;Clique; Tambor;Empurrão; Vento;Explosão; Voltagem.Laser;

Também é possível inserir outros tipos de sons.Duração: possibilita determinar o tempo de duração da tran-sição.Aplicar a Todos: permite definir a transição entre todos os sli-des da apresentação de modo que corresponda à transição configurada para o slide atual.Ao clicar com o Mouse: aguardar um clique de mouse para se mover para o próximo slide.Após: aguardar um determinado tempo para se mover para o próximo slide.

GUIA ANIMAÇÕESNota: Animações podem ser colocadas no texto, nas imagens, nas formas, nas tabelas, nos elementos gráficos SmartArt e em outros objetos DURANTE sua apresentação para oferecer a eles efeitos visuais, incluindo entradas, saídas, alterações no tamanho ou na cor e até mesmo movimento.Esta guia é composta pelos grupos: Visualização, Animação, Animação Avançada e Intervalo.

VISUALIZAÇÃO

Como o próprio nome já diz, esse recurso permite que o usuá-rio visualize as animações do slide atual.

ANIMAÇÃO

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GESTÃO PÚBLICA01. Planejamento e gestão estratégica;02. Ética no serviço público;03. Conceitos de efi ciência, efi cácia e efetividade na admi-nistração pública;04. Qualidade no serviço público;05. Avaliação e mensuração do desempenho governamental;06. Novas formas organizacionais: consórcios públicos, agências reguladoras e executivas;07. Organizações sociais (OS), organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP);08. Instrumentos de contratualização do poder público: con-trato de gestão, termo de parceria;09. Gerenciamento de programas e projetos;10. Controles internos e externos;11. Responsabilização e prestação de contas;12. Transparência;13. Ouvidoria nas organizações públicas;14. Planejamento orçamentário público e seus instrumen-tos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual;15. Lei de Responsabilidade Fiscal.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

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GESTÃO PÚBLICA

1. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

Em que pese o seu edital não ter cobrado especificamente a evolução da Administração Pública, abordaremos aqui os prin-cipais pontos acerca dessa temática, pois a banca do seu a explorou na prova do concurso anterior. Portanto, se o edital seguir a mesma linha de raciocínio, esse assunto poderá ser cobrado novamente na próxima prova.Vale salientar que a banca não está incorreta em cobrar a evo-lução da Administração Pública em Administração Geral, visto que, quando se fala nos conceitos de eficiência, eficácia e efe-tividades, fala-se em Administração Pública Gerencial.

EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAAs três grandes fases da Administração Pública no Brasil são: a patrimonialista, a burocrática e a gerencial. O seu edital só poderá explorar questões sobre a Administração Pública Ge-rencial, mas iremos comentar as principais características da patrimonialista e da burocrática, para que possamos enrique-cer a sua bagagem de conhecimentos.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PATRIMONIALISTAVem desde o Brasil Colônia. Inicia-se em Porto Seguro, em 1500, com a descoberta do Brasil por Pedro Alvares Cabral. Portugal não vivenciou o Iluminismo e a Revolução Industrial, fatos importantes que já ocorriam na Europa, mais precisamen-te no século XVIII. A elite do serviço público, em Portugal, era oriunda da nobreza. Isso fazia com que o serviço público fosse enxergado como uma extensão da vida particular da nobreza. Com isso, o serviço Público era inchado e ineficaz, pois existia para sustentar administrativamente a realeza e não a sociedade.A ocupação das terras e sua exploração eram concessões do Estado à nobreza. Como exemplo, podemos citar as Capitanias Hereditárias, sistema que se baseava em decompor o território brasileiro em grandes faixas de terras, as quais seriam distribuí-das aos nobres do reino, para que esses pudessem explorá-las.A privatização do Estado ocorria sem controle ou critério objeti-vo. Entenda privatização no sentido de que as grandes famílias ficavam com tudo e não aquela privatização comum que ocorre nos dias atuais.A lógica desse tipo de Administração é: “aos amigos do Rei, tudo!”. É, em suma, a confusão entre o público e o privado.Esse modelo perdurou até o início do século XX.De acordo com o PDRAE...

No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotis-mo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Es-tado. Neste novo momento histórico, a administração patri-monialista torna-se uma excrescência inaceitável.

FONTE: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

Atenção!Importante frisar que, em 15 de novembro de 1889, acontece a proclamação da República, fazendo com que o Império deixe de existir e quem assume é Marechal Deodoro da Fonseca. No entanto, a vinda da República para a Administração Pública não mudou nada, continuando essencialmente patrimonialista, pois o presidente e todo seu staff continuavam privatizando o Estado sem pensar no interesse comum.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICAInicia-se com a revolução de 1930. Esse modelo é instituído por Getúlio Vargas, inspirado no modelo de Max Weber.Getúlio Vargas assumiu o poder com a finalidade de acabar com a corrupção. Ele defendia que a Administração Pública deveria ser:• Racional;• Meritocrática;• Burocrática.

Com a ascensão de Getúlio Vargas, foi criado o DASP (De-partamento Administrativo do Serviço Público), para reformar o Estado e implantar o modelo Weberiano.De acordo com o PDRAE...

Surge na segunda metade do século XIX, na época do Es-tado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepo-tismo patrimonialista. Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a ideia de carrei-ra, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administra-tivos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos adminis-tradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem deman-das. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como por exemplo na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas.Por outro lado, o controle - a garantia do poder do Estado - transforma-se na própria razão de ser do funcionário. Em consequência, o Estado volta-se para si mesmo, perdendo a noção de sua missão básica, que é servir à sociedade. A qualidade fundamental da administração pública burocrá-tica é a efetividade no controle dos abusos; seu defeito, a ineficiência, a auto-referência, a incapacidade de voltar-se para o serviço aos cidadãos vistos como clientes. Este de-feito, entretanto, não se revelou determinante na época do surgimento da administração pública burocrática porque os serviços do Estado eram muito reduzidos. O Estado limitava--se a manter a ordem e administrar a justiça, a garantir os contratos e a propriedade.

FONTE: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

Elementos Históricos:• Nacionalismo;• Intervenção Estatal (Criações da CSN – Companhia Siderúr-gica Nacional, Vale do Rio Doce, Companhia Hidrelétrica do São Francisco, reforma do IBGE);• Protecionismo econômico, o qual objetivava que o Brasil se protegesse das grandes potências.Distorção do Modelo Burocrático:• Sucesso no alto funcionalismo (Diplomacia, Banco do Brasil, altos ministérios);• Fracasso no funcionalismo de assistência, como a saúde e a educação, por exemplo;• Como consequência, a burocracia estatal era vista como efi-ciente pelo exterior, mas como inócua pela população.

Palavras-Chave:• Estruturação;• Centralização;• Controle dos atos dos servidores públicos para evitar a cor-rupção;• Separação entre Público e Privado;• Meritocracia (para ascensão e ingresso no serviço público);• Combate à corrupção (controles);• Formalismo;• Impessoalidade.

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Outro exemplo interessante é o BSC (mapa estratégico) do TCE – Tribunal de Contas de São Paulo, cujas perspectivas são diferentes, mas a ideia é a mesma:

MissãoFiscalizar e orientar para o bom e transparente usodos recursos públicos em benefício da sociedade.

Visão de FuturoSer uma instituição de referência no controle da efetividade na aplicação dos recursos públicos.

R01 – Aumentar a efetividade das ações do TCESP

R02 – Promover o controle social sobre a gestão pública

RESULTADOS

ENTREGAS

E01 – Ampliar o controleexterno concomitante

E02 – Aprimorar e ampliar a auditoria operacional (de

resultados)

E03 – Promover a transparência e a interação com a sociedade e jurisdicionados

PROCESSOS

P01 – Nortear a fiscalização por meio da seletividade

P02 – Agilizar os processos de fiscalização e julgamento

P03 – Promover a orientação e capacitação permanentes

MAPA ESTRATÉGICO DO TCESP: 2016 - 2020

- Orientação e Capacitação do Público Externo- Capacitação do Público Interno- Estruturação da Escola de Contas

- Aprimoramento da Ouvidoria- Comunicação Institucional- Estruturação da Área de Comunicação

- Modernização da Fiscalização de Contratos e Repasses ao 3º Setor- Aperfeiçoamento da Fiscalização de Contas

- Ampliação do Sistema AUDESP- Ampliação do Processo Eletrônico- Índice de Efetividade da Gestão

Projeto Athena: Modernização dos serviços de tecnologia e inteligência para a fiscalização

- Redesenho dos Procedimentos Administrativos- Aprimoramento da Gestão de Pessoas

PROJETOS

- Redesenho dos Processos Finalísticos - Elaboração do Balanço Social do TCESPNOVOS PROJETOS

FISCALIZAÇÃO CAPACITAÇÃO

TRANSPARÊNCIA E COMUNICAÇÃOADMINISTRAÇÃOTECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

FONTE: https://www.tce.sp.gov.br/sites/default/files/portal/plano_estrategico_2016_2020.pdf (adaptado)

No mapa estratégico do TCE foram exploradas as perspectivas “Processos, “Entrega” e “Resultados”. Se os processos forem melhorados, as entregas e os resultados também serão.

IMPORTANTEBSC é uma metodologia de Gestão da Estratégia que aloca os objetivos estratégicos da organização em perspectivas de análise, as quais possuem relação de causa e efeito entre si. Quando os objetivos estratégicos da organização são atingi-dos, a visão de futuro fica mais próxima.

Vamos a um exemplo lúdico:Se meu fusca falasse! O meu fusca azul me ajudou a entender melhor o BSC. Você já viu o painel de um fusca?

Se analisarmos bem, o painel de um fusca pode indicar o atin-gimento de uma série de objetivos. Quando você programa uma viagem, tem o grande objetivo de rodar uma quantidade de quilômetros em determinado tempo. O odómetro e o velo-címetro irão te dizer se você está atingindo esse objetivo. No entanto, você deve se lembrar de que o BSC nos mostra a saú-de da organização no longo prazo. Por isso, a perspectiva do funcionamento da bateria deve estar com seus indicadores em dia (olha a relação de causa e efeito aí). Da mesma forma, se o objetivo estratégico de poupar combustível não estiver bem definido, você não conseguirá concluir sua viagem. Percebeu como o painel do meu fusca é um bom BSC?!Quando se fala em BSC, se fala em Mapa Estratégico.E o que é um Mapa Estratégico?Mapa Estratégico nada mais é do que as perspectivas de análi-se do BSC em conjunto com os objetivos estratégicos alocados.É comum algumas organizações também colocarem no mapa estratégico a declaração de missão, visão e valores.

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5. HISTOGRAMAÉ uma ferramenta utilizada para se saber com que frequência determinadas “coisas” acontecem. É construído por meio de um gráfico de barras verticais e itens divididos em classes.O Histograma permite, por meio do conhecimento de uma par-te da amostra, compreender o total. Por exemplo, em uma fá-brica de camisetas, é importante saber quantas camisetas de cada tamanho é preciso fabricar.Compreendendo o histogramaPara entender essa ferramenta, será necessário conhecermos alguns conceitos de matemática. No entanto, vale ressaltar que, dificilmente a banca organizadora do seu concurso cobra-rá questões relacionadas aos conceitos matemáticos propria-mente ditos, que são utilizados na construção do histograma. Eu tenho a responsabilidade, porém, de trazer esses conceitos para que você fique preparado para quaisquer tipos de ques-tões que envolvam a ferramenta em análise. Os conceitos ma-temáticos relacionados são os seguintes:

1. Calcular o número de classes, que será igual à raiz qua-drada da quantidade de dados obtidos.2. Calcular a amplitude total dos dados, que é subtrair o maior tamanho do menor tamanho (> - <).3. Calcular a amplitude de classe, dividindo a amplitude total pelo número de classes.

Cada barra representa uma classe de acontecimentos ou fa-lhas e cada classe representa uma amplitude (tamanho).No exemplo a seguir, cada classe possui uma amplitude de cinco minutos.A quantidade de vezes em que ocorre a falha ou o aconteci-mento é medida pela frequência. Perceba que a classe cuja amplitude é de 15 a 20 minutos ocorre com maior frequência em relação à classe com amplitude de 5 a 10 minutos.Em suma...• Classe é o local onde a coisa acontece.• Amplitude é o tamanho do local onde a coisa acontece.• Frequência é a quantidade de vezes que a coisa acontece.

QUA

NTI

DADE

DE

FALH

AS

HISTOGRAMA

CLASSEAMPLITUDE

FREQU

ÊNCIA

Até 5 min. 5 a 10 10 a 15 15 a 20 20 a 25 25 a 30 Mais de 30 min.

MOMENTO DE FALHA DURANTE O TESTE

FONTE: https://gestaoindustrial.com/ferramentas-da-qualidade/ (ADAPTADO)

Tomemos como exemplo uma fábrica de camisetas.Para construir o histograma dessa fábrica, deveremos nos ater aos seguintes passos:1. Coletar os dados (tamanho das pessoas) e tabelá-los, para sa-ber quantas camisetas de cada tamanho deverão ser fabricadas;2. Calcular o número de classes, que será igual à raiz quadra-da da quantidade de dados obtidos. Ex.: 144 dados resultarão em 12 classes;3. Calcular a amplitude total dos dados, que é subtrair o maior tamanho do menor tamanho (> - <). Ex.: 2,01 - 1,50 = 0,51;

4. Calcular a amplitude de classe, dividindo a amplitude total pelo número de classes. Ex.: 0,51/12 = 0,0425m = 4,25 cm. Tabelando esses dados, teremos:

CLASSE DE A QUANTIDADE1 1,5 1,5425 82 1,5425 1,585 123 1,585 1,6275 154 1,6275 1,67 175 1,67 1,7125 206 1,7125 1,755 207 1,755 1,7975 188 1,7975 1,84 109 1,84 1,8825 8

10 1,8825 1,925 711 1,925 1,9675 412 1,9675 2,01 5

TOTAL 144Ao construir o gráfico, teremos:

0

5

10

15

20

25

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Isso significa que teremos que fabricar o maior número de ca-misetas para as pessoas que estão nas classes 4, 5, 6 e 7.Em resumo...A ideia central do histograma é saber com qual frequência determinada coisa acontece, como, por exemplo, média de idade, erros, fabricação. É pegar uma pequena amostra para entender o que acontece com a totalidade.É pegar a quantidade de itens produzidos e averiguar a quantida-de de vezes que houve falhas nesses itens e lança-los no gráfico.O tamanho de cada barra vertical indicará a quantidade de ve-zes que determinada coisa acontece, isto é, quanto maior a bar-ra, maior foi a quantidade de vezes que aquela coisa ocorreu.

6. DIAGRAMA DE DISPERSÃOO diagrama de dispersão mostra a evolução de duas variáveis em um gráfico para que se vislumbre se existe uma relação de causa e efeito entre elas. Veja o exemplo a seguir:Duas variáveis são postas em um gráfico para verificar se há relação de causa e efeito entre elas. Vamos verificar se há esse tipo de relação entre a quantidade de horas extras reali-zadas na empresa e a quantidade de licença saúde concedida. Em um dos eixos coloca-se a quantidade de horas extras fei-tas e no outro eixo, a quantidade de licença saúde concedida. Essa relação deverá ser verificada mês a mês. Vejamos nosso exemplo na prática:

LS

HE100 200 300 400 500

10

20

30

40

50

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C A P Í T U LO 7

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO01. Código de Trânsito Brasileiro e atualizações: Lei n.º 9.503 de 23 de setembro de 1997 (disponível no site do DENA-TRAN: www.denatran.gov.br). (atualizado até 01/06/2013)02. Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN): (disponível no site do DENATRAN: www.denatran.gov.br).03. Nº 168/2004 - Estabelece Normas e Procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétri-cos, a realização dos exames, a expedição de documentos de habilitação, os cursos de formação, especializados, de re-ciclagem e dá outras providências (contemplando alterações até a Resolução nº 435/13).04. Nº 182/2005 - Dispõe sobre uniformização do procedi-mento administrativo para imposição das penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação da Carteira Nacional de Habilitação.05. Nº 425/2012 - Dispõe sobre o exame de aptidão física e mental, a avaliação psicológica e o credenciamento das enti-dades públicas e privadas de que tratam o art. 147, I e §§ 1º a 4º e o art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro.06. Nº 432/2013 - Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fi scalização do consumo de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997

Institui o Código de Trânsito Brasileiro

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Na-cional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacio-nal de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas compe-tências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.§ 4º (VETADO)§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sis-tema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente.Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as aveni-das, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são conside-radas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele expressamente mencionadas.Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efei-tos deste Código são os constantes do Anexo I.

CAPÍTULO II DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e recicla-gem de condutores, educação, engenharia, operação do siste-ma viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.

Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios técnicos, financeiros e administrativos para a execu-ção das atividades de trânsito;III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de infor-mações entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema.

SEÇÃO II DA COMPOSIÇÃO E DA COMPETÊNCIA DO SISTEMA

NACIONAL DE TRÂNSITOArt. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguin-tes órgãos e entidades:I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo;II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conse-lho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;V - a Polícia Rodoviária Federal;VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; eVII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.Art. 7º-A. A autoridade portuária ou a entidade concessioná-ria de porto organizado poderá celebrar convênios com os ór-gãos previstos no art. 7o, com a interveniência dos Municípios e Estados, juridicamente interessados, para o fim específico de facilitar a autuação por descumprimento da legislação de trânsito.§ 1o O convênio valerá para toda a área física do porto orga-nizado, inclusive, nas áreas dos terminais alfandegados, nas estações de transbordo, nas instalações portuárias públicas de pequeno porte e nos respectivos estacionamentos ou vias de trânsito internas.§ 2o e § 3o (VETADOS)Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organi-zarão os respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites circunscri-cionais de suas atuações.Art. 9º O Presidente da República designará o ministério ou órgão da Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão máximo executivo de trân-sito da União.Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem a seguinte com-posição:Incisos I e II - (VETADOS)III - um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;IV - um representante do Ministério da Educação e do Desporto;V - um representante do Ministério do Exército;VI - um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal;

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§ 5º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Es-tados e do Distrito Federal deverão remeter ao DENATRAN, anualmente, a relação dos profissionais médicos e psicólogos credenciados com seus respectivos certificados de conclusão dos cursos exigidos por esta Resolução.Art. 19. Os psicólogos credenciados deverão atender, no má-ximo, ao número de perícias/dia por profissional em conformi-dade com as determinações vigentes do CFP.Art. 20. O perito examinador de trânsito manterá registro de exames oficiais, numerados, onde anotará os exames realiza-dos, contendo data, número de documento oficial de identifi-cação, nome e assinatura do periciando, categoria pretendida, resultado do exame, tempo de validade do exame, restrições, se houverem, e observação, quando se fizer necessária.Art. 21. Os honorários decorrentes da realização do exame de aptidão física e mental e da avaliação psicológica serão fi-xados pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal e terão como referência, respectivamente, a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Mé-dicos e a Tabela Referencial de Honorários da Federação Na-cional de Psicólogos e Conselho Federal de Psicologia - CFP.Art. 22. As entidades credenciadas remeterão ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Fede-ral, até o vigésimo dia do mês subsequente, a estatística rela-tiva ao mês anterior, conforme modelo nos Anexos XVIII, XIX, XX e XXI.Art. 23. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal remeterão ao DENATRAN, até o último dia do mês de fevereiro, a estatística anual dos exames de aptidão física e mental e da avaliação psicológica.

CAPÍTULO VDA FISCALIZAÇÃO E DO CONTROLE

Art. 24. A fiscalização das entidades e profissionais creden-ciados será realizada pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal com a colaboração dos Conselhos Regionais de Medicina e de Psicologia, no mí-nimo uma vez por ano ou quando for necessário.Art. 25. O descumprimento das regras previstas nesta Re-solução sujeitará o infrator às penalidades abaixo descritas, a serem apuradas em processo administrativo, assegurados o contraditório e a ampla defesa, formalizado pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Fe-deral:I – advertência;II - suspensão das atividades até trinta dias;III - cassação do credenciamento.Parágrafo único. Os relatórios conclusivos de sindicância ad-ministrativa serão encaminhados aos respectivos Conselhos Regionais de Psicologia e de Medicina e ao DENATRAN.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

Art. 26. Eventual necessidade de paralisação das atividades das entidades credenciadas, por comprovada motivação, jul-gada a critério do órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, poderá não acarretar perda do credenciamento.Art. 27. Caberá ao DENATRAN criar e disciplinar o registro das entidades credenciadas objetivando o aperfeiçoamento e qualificação do processo de formação dos condutores, bem como a verificação da qualidade dos serviços prestados, que conterá anotações das ocorrências de condutores envolvidos em acidentes de trânsito, infratores contumazes e os que tive-rem sua CNH cassada.Art. 28. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão ter disponível em seu sí-

tio na Internet a relação das entidades credenciadas para a re-alização do exame e da avaliação de que trata esta Resolução.Art. 29. Esta resolução entra em vigor na data de sua publi-cação, ficando revogadas as disposições em contrário e as Re-soluções nº 267/2008, nº 283/2008 e nº 327/09 do CONTRAN.

ANEXO IQUESTIONÁRIO

1) Você toma algum remédio, faz algum tratamento de saúde?SIM ( ) NÃO ( )2) Você tem alguma deficiência física?SIM ( ) NÃO ( )3) Você já sofreu de tonturas, desmaios, convulsões ou verti-gens?SIM ( ) NÃO ( )4) Você já necessitou de tratamento psiquiátrico?SIM ( ) NÃO ( )5) Você tem diabetes, epilepsia, doença cardíaca, neurológica, pulmonar ou outras?SIM ( ) NÃO ( )6) Você já foi operado?SIM ( ) NÃO ( )7) Você faz uso de drogas ilícitas ?SIM ( ) NÃO ( )8) Você já sofreu acidente de trânsito?SIM ( ) NÃO ( )9) Você exerce atividade remunerada como condutor?SIM ( ) NÃO ( )Obs.: Constitui crime previsto no art. 299, do Código Penal Brasileiro, prestar declaração falsa com o fim de criar obriga-ção ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Pena: reclusão de um a três anos e multa.

______________________________Local e data

________________________________________Assinatura do candidato sob pena de

responsabilidade

Observações Médicas:

________________________________________Assinatura do Médico Perito ou Especialistas em Medicina de

Tráfego responsável

ANEXO IIAVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA

1. Teste de acuidade visual e campo visual:1.1. Exigências para candidatos à direção de veículos das ca-tegorias C, D e E:1.1.1. acuidade visual central igual ou superior a 20/30 (equi-valente a 0,66) em cada um dos olhos ou igual ou superior a 20/30 (equivalente a 0,66) em um olho e igual ou superior a 20/40 (equivalente a 0,50) no outro, com visão binocular míni-ma de 20/25 (equivalente a 0,80);1.1.2. visão periférica na isóptera horizontal igual ou superior a 120º em cada um dos olhos.

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QUESTÕES

01. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSITO) O processo do candidato à habilitação ficará ativo no órgão ou entidade de trânsito do Estado ou do Distrito Federal pelo prazo deA) 18 meses, contados da data do exame médico do candidato.B) 12 meses, contados da data do exame médico do candidato.C) 18 meses, contados da data do requerimento ou do exame médico do candidato.D) 18 meses, contados da data do requerimento do candidato.E) 12 meses, contados da data do requerimento do candidato.

02. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSITO) Será reprovado na prova prática de direção veicular o candidato que cometerA) falta eliminatória ou somar mais de 3 pontos negativos.B) duas faltas leves.C) falta cuja somatória ultrapasse 2 pontos negativos.D) falta cuja somatória ultrapasse 1 ponto negativo.E) falta grave.

03. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – AGENTE DE TRÂNSITO – ADAPTADA) Segundo a Resolução nº 168/2004 do CONTRAN, são requisitos para o candidato proceder à abertura do processo de habilitação:A) ser maior de 18 anos, saber ler e escrever e possuir documento de identidade.B) ser penalmente imputável, saber ler e escrever e possuir documento de identidade e CPF.C) ser maior de 18 anos, saber ler e escrever e possuir documento de identidade ou outro documento.D) ser penalmente imputável e possuir documento de identidade e CPF.E) ser maior de 18 anos e possuir documento de identidade e CPF.

04. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) Conforme estabelece a Resolução nº 168 de 2004 em seu artigo 17, o Exame de Direção Veicular, para veículo de duas rodas, será realizado em área especialmente destinada para tal fim em pista com largura de 2m, e que deverá apresentar no mínimoA) ziguezague (slalow) com no mínimo quatro cones alinhados com distância entre eles de 6,5m (seis e meio metros).B) prancha ou elevação com no mínimo oito metros de comprimento, com 30cm (trinta centímetros) de largura e 3cm (três centímetros) de altura com entrada chanfrada.C) sonorizadores com réguas de largura e espaçamento de 0,09m (nove centímetros) e altura de 0,025m (dois centímetros e cinco milímetros), na largura da pista e com 2,5m (dois e meio metros) de comprimento.D) duas curvas sequenciais de 60º (sessenta graus) em “L” (ele).E) duas rotatórias circulares que permitam manobra em formato de “6” (seis).

05. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) Analise as seguintes alternativas e assinale a correta, acerca do que estabelece a Resolução nº 168 de 2004 sobre as faltas no Exame de Direção Veicular, para veículos das categorias “B”, “C”, “D” e “E”:A) Falta grave, entre outras, é quando o candidato transitar em contramão de direção.B) Falta leve, entre outras, é quando o candidato mantiver a porta do veículo aberta ou semiaberta durante o percurso da prova ou parte dele.C) Falta grave, entre outras, é quando o candidato desobedecer à sinalização semafórica e de parada obrigatória.D) Falta eliminatória, entre outras, é quando o candidato não for capaz de completar a realização de todas as etapas do exame.E) Falta média, entre outras, é quando o candidato interrompe o funcionamento do motor após o início da prova.

06. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSITO) Sobre o crime previsto no art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro (conduzir veículo em estado de embriaguez), nos termos do art. 7.º da Resolução CONTRAN n.º 432/2013,A) aplica-se somente a penalidade administrativa.B) a ocorrência do crime não elide a aplicação da penalidade administrativa.C) a aplicação da pena afasta a penalidade administrativa.D) o art. 165 do C.T.B. prevê apenas aplicação de medida administrativa.E) aplica-se somente a pena cominada para o crime.

07. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – AGENTE DE TRÂNSITO) Para aferição da alcoolemia na caracterização da infração administrativa do art. 165 do CTB, a resolução CONTRAN 432/2013 estabelece os seguintes critérios:A) exame de sangue com qualquer concentração de álcool e sinais de alteração da capacidade psicomotora.B) teste do etilômetro com medição igual ou superior a 0,05 miligrama (0,05 mg/L) de álcool por litro de ar expirado ou exame de sangue com concentração igual ou superior a 6 decigramas (6 dg/L) de álcool por litro de sangue.C) teste do etilômetro com medição igual ou superior a 0,05 miligrama (0,05 mg/L) de álcool por litro de ar expirado mais sinais de alteração da capacidade psicomotora.D) exame de sangue com qualquer concentração de álcool ou teste do etilômetro com medição igual ou superior a 0,05 miligrama (0,05 mg/L) de álcool por litro de ar expirado ou sinais de alteração da capacidade psicomotora.E) teste do etilômetro com medição igual ou superior a 0,10 miligrama (0,10 mg/L) de álcool por litro de ar expirado mais sinais de alteração da capacidade psicomotora.

08. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – AGENTE DE TRÂNSITO – ADAPTADA) Para aferição da alcoolemia na caracterização do crime do art. 306 do CTB, a resolução CONTRAN 432/2013 estabelece os seguintes critérios:A) exame de sangue com concentração igual ou superior a 8 decigramas (8 dg/L) de álcool por litro de sangue ou teste do etilômetro com medição igual ou superior a 0,34 miligrama (0,34 mg/L) de álcool por litro de ar expirado ou exames laboratoriais especializados ou sinais de alteração da capacidade psicomotora.B) exame de sangue com concentração igual ou superior a 6 decigramas (6 dg/L) de álcool por litro de sangue ou teste do etilômetro com medição igual ou superior a 0,34 miligrama (0,34 mg/L) de álcool por litro de ar expirado ou exames laboratoriais especializados ou sinais de alteração da capacidade psicomotora.C) exame de sangue com concentração igual ou superior a 6 decigramas (6 dg/L) de álcool por litro de sangue ou teste do etilômetro com medição igual ou superior a 0,36 miligrama (0,36 mg/L) de álcool por litro de ar expirado ou sinais de alteração da capacidade psicomotora.D) exame de sangue com concentração igual ou superior a 5 decigramas (6 dg/L) de álcool por litro de sangue e teste do etilômetro com medição igual ou superior a 0,65 miligrama (0,34 mg/L) de álcool por litro de ar expirado mais sinais de alteração da capacidade psicomotora.E) exame de sangue com concentração igual ou superior a 10 decigramas (6 dg/L) de álcool por litro de sangue ou teste do etilômetro com medição igual ou superior a 0,50 miligrama (0,34 mg/L) de álcool por litro de ar expirado ou sinais de alteração da capacidade psicomotora.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

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GABARITO COMENTADO

01. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSITO)COMENTÁRIOS:Alternativa correta letra E, conforme determina o § 3º, Art. 2º da Resolução nº 168/2004.

Art. 2º, §3º O processo do candidato à habilitação ficará ativo no órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, pelo prazo de 12 (doze) meses, contados da data do requerimento do candidato (grifo nosso).

GABARITO ALTERNATIVA “E”

02. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – OFICIAL DE TRÂNSITO) COMENTÁRIOS:Alternativa correta letra A, conforme estabelece o parágrafo único, Art. 18 da Resolução nº 168/2004.

Art. 18. O candidato será avaliado, no Exame de Direção Veicular, em função da pontuação negativa por faltas cometidas durante todas as etapas do exame, atribuindo-se a seguinte pontuação:I – uma falta eliminatória: reprovação;II – uma falta grave: 03 (três) pontos negativos;III – uma falta média: 02 (dois) pontos negativos;IV – uma falta leve: 01 (um) ponto negativo.Parágrafo único. Será considerado reprovado na prova prática de direção veicular o candidato que cometer falta eliminatória ou cuja soma dos pontos negativos ultrapasse a 3 (três) (grifo nosso).

GABARITO ALTERNATIVA “A”

03. (2013 – VUNESP – DETRAN/SP – AGENTE DE TRÂNSITO – ADAPTADA) COMENTÁRIOS:Alternativa correta letra B, conforme prevê o Art. 2º da referida Resolução.

Art. 2º O candidato à obtenção da Autorização para Conduzir Ciclomotor – ACC, da Carteira Nacional de Habilitação – CNH, solicitará ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, do seu domicílio ou residência, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão ou entidade, a abertura do processo de habilitação para o qual deverá preencher os seguintes requisitos:I – ser penalmente imputável;II – saber ler e escrever;III – possuir documento de identidade;IV – possuir Cadastro de Pessoa Física – CPF.

As demais alternativas, A, C, D e E estão incorretas, pois não preenchem os requisitos dispostos na Resolução acima citada.GABARITO ALTERNATIVA “B”

04. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) COMENTÁRIOS:Alternativa correta letra B, conforme dispõe o inciso II, Art. 17 da referida resolução:

Art. 17. O Exame de Direção Veicular, para veículo de duas rodas, será realizado em área especialmente destinada para tal fim em pista com largura de 2m, e que deverá apresentar no mínimo os seguintes obstáculos:I – ziguezague (slalow) com no mínimo quatro cones alinhados com distância entre eles de 3,5m (três e meio metros);II – prancha ou elevação com no mínimo oito metros de comprimento, com 30cm (trinta centímetros) de largura e 3cm (três centímetros) de altura com entrada chanfrada;III – sonorizadores com réguas de largura e espaçamento de 0,08m (oito centímetros) e altura de 0,025m (dois centímetros e cinco milímetros), na largura da pista e com 2,5m (dois e meio metros) de comprimento;IV – duas curvas sequenciais de 90º (noventa graus) em “L” (ele);V – duas rotatórias circulares que permitam manobra em formato de “8” (oito). (grifo nosso)

GABARITO ALTERNATIVA “B”

05. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) COMENTÁRIOS:Analisemos cada uma das alternativas:A) Incorreta, pois o ato de transitar em contramão de direção é uma falta eliminatória e não grave, conforme estabelece o art. 19, inciso I, alínea “e” da Resolução nº 168:

Art. 19. Constituem faltas no Exame de Direção Veicular, para veículos das categorias “B”, “C”, “D” e “E”:I – FALTAS ELIMINATÓRIAS:a) desobedecer à sinalização semafórica e de parada obrigatória;b) avançar sobre o meio fio;c) não colocar o veículo na área balizada, em no máximo três tentativas, no tempo estabelecido;d) avançar sobre o balizamento demarcado quando do estacionamento do veículo na vaga;e) transitar em contramão de direção;f) não completar a realização de todas as etapas do exame;g) avançar a via preferencial;h) provocar acidente durante a realização do exame;i) exceder a velocidade regulamentada para a via;j) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza gravíssima.

São faltas graves:II – FALTAS GRAVES:a) desobedecer a sinalização da via, ou ao agente da autoridade de trânsito;b) não observar as regras de ultrapassagem ou de mudança de direção;c) não dar preferência de passagem ao pedestre que estiver atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo, ou ainda quando o pedestre não haja concluído a travessia, mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;d) manter a porta do veículo aberta ou semiaberta durante o percurso da prova ou parte dele;e) não sinalizar com antecedência a manobra pretendida ou sinalizá-la incorretamente;f) não usar devidamente o cinto de segurança;g) perder o controle da direção do veículo em movimento;h) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza grave.

B) Incorreta, pois manter a porta do veículo aberta ou semiaberta durante o percurso da prova ou parte dele é uma falta grave e não leve, conforme estabelece o art. 19, inciso II, alínea “d” da Resolução nº 168:

II – FALTAS GRAVES:a) desobedecer a sinalização da via, ou ao agente da autoridade de trânsito;b) não observar as regras de ultrapassagem ou de mudança de direção;c) não dar preferência de passagem ao pedestre que estiver atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo, ou ainda quando o pedestre não haja concluído a travessia, mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;d) manter a porta do veículo aberta ou semiaberta durante o percurso da prova ou parte dele;e) não sinalizar com antecedência a manobra pretendida ou sinalizá-la incorretamente;f) não usar devidamente o cinto de segurança;g) perder o controle da direção do veículo em movimento;h) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza grave.

São faltas leves:IV – FALTAS LEVES:a) provocar movimentos irregulares no veículo, sem motivo justificado;b) ajustar incorretamente o banco de veículo destinado ao condutor;c) não ajustar devidamente os espelhos retrovisores;d) apoiar o pé no pedal da embreagem com o veículo engrenado e em movimento;e) utilizar ou Interpretar incorretamente os instrumentos do painel do veículo;