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Copyright 2013 por Alexandre Silva Caria

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por

quaisquer meios e para qualquer fim, sem autorização prévia,

por escrito, do autor.

Revisão gramatical

Nilse Pinto

Diagramação

Alexandre Silva Caria

Capa

Deivinson Bignon

Contatos do Autor

Cel.: (21) 98888-8551

E-mail: [email protected]

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

CARIA, Alexandre Silva. Mensagens Para o Mundo. Edição do

Autor: Rio de Janeiro, 2013.

143p.

1ª Edição: Janeiro /2014

ISBN: 978-1494891107

CDD: 240 – Moral Cristã e Teologia Devocional

Sumário

PREFÁCIO 7

AGRADECIMENTOS 9

VENDO ALÉM DAS CIRCUNSTÂNCIAS 11

CRITICAR OU ADORAR 13

O DEUS DAS IMPOSSIBILIDADES 17

O DEUS QUE MUDA AS SENTENÇAS 21

O VERDADEIRO CAMINHO DA SALVAÇÃO 23

APRENDENDO A VER O MELHOR DAS PESSOAS 25

SE O PECADO MARCOU MEU PASSADO, EM CRISTO HÁ UM

FUTURO GLORIOSO 27

QUANDO DEUS SILENCIA 29

LEVITAS - CHAMADOS PARA SEREM ADORADORES 31

APRENDENDO A PASSAR PELAS TRIBULAÇÕES 33

CORAÇÃO DE ADORADOR 37

SANTIDADE – UM ESTILO DE VIDA 43

NÃO TEMA – COM DEUS VOCÊ É MAIORIA 47

PARA PASTORES TEMEREM E TREMEREM E PARA IGREJA ORAR E

BUSCAR A FACE DE DEUS 49

A ÚLTIMA PALAVRA É DO SENHOR 53

O TOQUE QUE FAZ A DIFERENÇA 55

O BASTA DE DEUS 59

O JOVEM E A PUREZA 63

VIVENDO O MILAGRE EM MEIO À ESCASSEZ 65

ESPÍRITO SANTO – O AZEITE QUE NOS FAZ TRANSBORDAR 67

QUER ENTRAR OU FICAR DE FORA? 69

QUEM MATOU JESUS? 71

VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ 75

A IGREJA QUE DEUS QUER QUE SEJAMOS 77

AMOR, IMENSO AMOR 83

REFLETINDO A LUZ DE CRISTO 85

INTIMIDADE 89

DEUS MUDOU? E, SE EM ALGUMAS SITUAÇÕES, ELE AGISSE HOJE,

COMO NO PASSADO? – MINISTROS 91

DEUS MUDOU? E, SE EM ALGUMAS SITUAÇÕES, ELE AGISSE HOJE,

COMO NO PASSADO? – LEVITAS 93

DEUS MUDOU? E, SE EM ALGUMAS SITUAÇÕES, ELE AGISSE HOJE,

COMO NO PASSADO? – IGREJA DO SENHOR 95

ATITUDES 97

A PRESENÇA DE DEUS FAZ A DIFERENÇA 101

AMANDO E SENDO AMADO 103

VIVENDO CRISTO EM MINHA VIDA 105

BOAS LEMBRANÇAS, DIAS MELHORES. 107

GERANDO VIDA PELO ARREPENDIMENTO 109

MOTIVOS PARA LOUVAR 111

SER AMIGO DE DEUS 113

AQUELE QUE PÕE ORDEM NO CAOS 117

O DIA EM QUE TUDO O QUE SE É E TEM DEIXA DE TER

IMPORTÂNCIA 119

QUANDO O PERDER É GANHAR 121

O DEUS QUE DIRIGE A NOSSA HISTÓRIA 123

VIVENCIANDO O MILAGRE DE DEUS 133

Prefácio

Em primeiro lugar quero agradecer ao Pr. Alexandre Caria pelo

convite de participar de seu primeiro livro. Certamente é um sonho

que se torna realidade, por causa da graça de Deus e, dividir este

momento com um amigo, é algo precioso.

Em “Mensagens Para o Mundo”, encontramos reflexões na Es-

critura que trazem desafios para a nossa caminhada com Cristo. Ora

para a consagração e busca de uma vida santa, outras vezes para a

necessidade de intimidade com Deus e obediência ao nosso chamado

como Igreja de Cristo no mundo.

A obra é recomendada aos que, seguem Àquele que é o Cami-

nho, e estão na estrada diária da vida, precisando sempre da Palavra

de Deus, que é a lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso cami-

nho.

Conforme a afirmação do grande pregador do passado, Spur-

geon, sobre a Bíblia: “Ou a Palavra de Deus nos afasta do pecado ou o

pecado nos afastará da Palavra de Deus”, vale a pena termos ferra-

mentas que nos ajudem na meditação diária, na busca de uma jornada

dirigida pelo Autor e Consumador de nossa fé.

Firmes neste propósito, lancemos mão desta ferramenta que

Deus está utilizando através desta obra, como um auxílio em nosso

tempo diário com a Escritura e com o Deus que a inspirou.

Boa leitura!

Pr. Bruno de Almeida Xavier.

Agradecimentos

Primeiramente, ao Senhor Todo Poderoso, que abriu minha

mente e coração, falando comigo, profundamente, em cada texto que

escrevi. A Ele, a honra, a glória e o louvor!

A minha querida esposa Sirlane, que é minha maior crítica e

apoiadora.

As minhas filhas, Keyla e Karyne, pela compreensão de muitas

vezes me utilizar do computador por longos períodos, privando-as de

utilizá-lo.

Aos amigos que me apoiaram e incentivaram a editar as men-

sagens e reflexões que o Senhor tem me concedido e colocá-las nesta

obra, que hoje é uma realidade.

Alexandre Caria

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Vendo Além das Circunstâncias

“E Eliseu orou, e disse: Ó senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para

que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu; e eis que o

monte estava cheio de cavalos e carros de fogo em redor de Eliseu.” (2

Reis 6:17)

o contexto desse versículo, Eliseu estava com seu mo-

ço em Dotã e o rei da Síria havia enviado um exército

para prendê-los. À noite o exército se acampou ao

redor da cidade e, pela manhã, quando o servo do profeta acordou e

viu aquele exército, temeu e perguntou ao profeta o que seria deles.

Eliseu respondeu para que não temesse, pois mais eram os que esta-

vam com eles e fez a oração do versículo acima.

Esse texto e essa história nos ensinam a não olharmos simples-

mente para o natural, o óbvio. Pelas circunstâncias tudo levava a crer

que Eliseu e seu moço já estariam mortos, que não haveria escapató-

ria, solução. O servo de Eliseu estava vendo o que estava aparente, as

circunstâncias e temeu (2 Reis 6:15 – “Ai, meu senhor! Que fare-

mos?”), mas Eliseu conseguiu contemplar o invisível, o sobrenatural,

aquilo que não é possível vermos apenas com os olhos, com o sentido

da visão. O Profeta não temeu o óbvio (2 Reis 6:16 – “E ele disse: Não

temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com

eles.”), mas contemplou a salvação do Senhor, através do envio do

exército dos céus.

Quantas vezes, diante das situações adversas, vemos apenas o

natural, aquilo que está claro, evidente aos nossos olhos! Olhamos as

circunstâncias e esquecemos que temos um Deus que prometeu que

estaria conosco todos os dias (Mateus 28.20 – “... e eis que eu estou con-

vosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”) e que envia seus

anjos para nos guardarem (Salmos 91:11 – “Porque aos seus anjos dará

N

Mensagens Para o Mundo

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ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus cami-

nhos.”). Temos dificuldades para ver o sobrenatural, aquilo que está

além das circunstâncias, do óbvio, do que nossos olhos podem ver e

nossas mãos apalparem. Deixamos de olhar com os olhos da fé e

crermos nas promessas de Deus. É preciso que oremos e peçamos ao

Senhor que, assim como fez com o moço do profeta, faça conosco

também. Que abra nossos olhos para vermos o sobrenatural, aquilo

que está além da nossa mera visão humana, a fim de que possamos

ver o livramento do Senhor antes mesmo dele acontecer. Creia que

por mais que tudo pareça contrário e não haja mais solução visível, o

Deus do sobrenatural, Aquele que age em meio às impossibilidades, já

está movendo os céus em seu favor. Com certeza verá como Elizeu o

sobrenatural, não se atemorizará e experimentará o livramento do

Senhor.

Alexandre Caria

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Criticar ou Adorar

Um dos fariseus convidou-o para comer com ele; e entrando em

casa do fariseu, reclinou-se à mesa. E eis que uma mulher peca-

dora que havia na cidade, quando soube que ele estava à mesa

em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com bálsamo; e

estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe

os pés com lágrimas e os enxugava com os cabelos da sua cabe-

ça; e beijava-lhe os pés e ungia-os com o bálsamo. Mas, ao ver

isso, o fariseu que o convidara falava consigo, dizendo: Se este

homem fosse profeta, saberia quem e de que qualidade é essa

mulher que o toca, pois é uma pecadora. E respondendo Jesus,

disse-lhe: Simão, tenho uma coisa a dizer-te. Respondeu ele: Di-

ze-a, Mestre. Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia

quinhentos denários, e outro cinquenta. Não tendo eles com

que pagar, perdoou a ambos. Qual deles, pois, o amará mais?

Respondeu Simão: Suponho que é aquele a quem mais perdo-

ou. Replicou-lhe Jesus: Julgaste bem. E, voltando-se para a mu-

lher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e

não me deste água para os pés; mas esta com suas lágrimas os

regou e com seus cabelos os enxugou. Não me deste ósculo; ela,

porém, desde que entrei, não tem cessado de beijar-me os pés.

Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta com bálsamo un-

giu-me os pés. Por isso te digo: Perdoados lhe são os pecados,

que são muitos; porque ela muito amou; mas aquele a quem

pouco se perdoa, pouco ama. E disse a ela: Perdoados são os

teus pecados. (Lucas 7:36-48)

sse texto relata o encontro de duas pessoas, de vidas

totalmente opostas, com o Senhor Jesus. Simão, o fariseu

e a mulher “pecadora”. Vale ressaltar que, dentro do

contexto, Jesus vinha dando testemunho de João Batista para a multi-

dão, inclusive os fariseus (versos 29 e 30 do mesmo capítulo), onde o

E

Mensagens Para o Mundo

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povo, como um todo, reconheceu que o “caminho de Deus” era justo e

foram batizados por João, mas os fariseus não reconheceram. Após o

término do discurso, Jesus é então convidado pelo fariseu Simão, que

estava entre a multidão, para ir a sua casa. Logo em seguida, após

descobrir que Jesus estava na casa do fariseu, a mulher “pecadora” foi

também, sem ser convidada, ao encontro de Jesus. Duas pessoas, con-

forme falamos, com vidas opostas e com atitudes também bem distin-

tas.

Era costume da época, quando se convidava alguém para ir a

sua casa, oferecer água para lavar os pés, pois geralmente as pessoas

vinham andando por estradas de terra e essas caminhadas eram lon-

gas e cansativas. Os pés ficavam bem sujos e a água era para limpeza,

purificação. O beijo também era um costume de saudação. O óleo era,

entre outras coisas, um sinal de boas-vindas quando se recebia al-

guém em casa. Simão, apesar de ter convidado Jesus para ir a sua

casa, não teve a menor consideração pela Sua pessoa, e isso compro-

vado pela falta dessas atitudes básicas. Ele não considerou o fato de

Jesus ser Deus, mesmo porque não o reconhecia como tal, não levou

em consideração Sua santidade, Seus milagres, Suas palavras e, sequer

as Escrituras, pois se assim procedesse, saberia que Ele era o Messias,

ou pelo menos, iria desconfiar. Em contra partida à atitude de Simão,

veio a mulher “pecadora” e, se humilhando, lavou os pés de Jesus

com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos. Nessa atitude ela

estava dizendo: “purifica-me”. O fato de enxugar os pés de Jesus com

seus cabelos era também um sinal de humilhação, pois a honra da

mulher, entre outras coisas, estava em seus cabelos. Ela ainda beijou

Seus pés, reconhecendo a Sua santidade e, vale ressaltar que Jesus

estava sentado sobre os joelhos, com os pés para trás, e certamente

com as solas para cima. Que maravilhoso! Era um sinal de admiração,

contrição e amor! E depois, ainda derramou sobre eles um perfume à

base de óleo, onde simbolicamente estava dizendo: seja bem-vindo

Senhor! Esta mulher, apesar de “pecadora”, contrastando com o fari-

Alexandre Caria

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seu que se julgava “santo”, teve uma atitude de adoração sincera,

reconhecendo a pessoa de Jesus, sua santidade, poder e divindade.

Interessante notarmos o julgamento de Simão a respeito de Je-

sus: “Se este homem fosse profeta, saberia quem nele está tocando e

que tipo de mulher ela é... e da mulher: ...uma “pecadora”.” Ele não se

via na condição de pecador. Achava que pelo fato da mulher ser uma

prostituta, a tornava inferior e menos merecedora da graça de Deus

que ele. Mas Jesus via diferente! Jesus não olhou o que ela era, mas o

que se tornara. Não olhou quem era Simão ou seu “titulo”, mas o que

era no coração. Por isso ele fez a pergunta sobre os devedores.

Existe uma diferença entre o fariseu e o adorador! O fariseu se

acha mais santo que todos, mas quando está na presença do Mestre,

não o reconhece como tal e não faz caso da Sua pessoa, nem da Sua

santidade. Se preocupa com a forma de adorar, o ato do próximo, e

além de não o ver como digno, o critica. Ele vive de tradição, mas

esquece a misericórdia. O adorador, por sua vez, reconhece que é

pecador e que carece do perdão e da misericórdia do Senhor, tem

prazer na Sua presença e O adora com seu melhor, onde quer que

esteja, pois não se preocupa com olhares nem palavras de julgamento.

Seu prazer está no Senhor.

Queridos, temos duas escolhas: criticar ou adorar. Que possamos

adorar ao Rei dos reis e Senhor dos senhores, reconhecendo Sua san-

tidade e nossa pequenez. Que deixemos de lado nossos achismos,

sabendo que se chegamos a Sua presença é pela graça em Cristo Jesus,

pois certamente sairemos justificados e perdoados.