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IV CONGRESSO ABESE – IV CONGRESSO ABESE – Navegando nas dimensões: cuidar, ensinar, Navegando nas dimensões: cuidar, ensinar, pesquisar e gerenciar pesquisar e gerenciar Julgamento Ético Simulado Julgamento Ético Simulado Alexandre Juan Lucas Alexandre Juan Lucas Mestre em Bioética – Fiscal COREN-SP Mestre em Bioética – Fiscal COREN-SP

Alexandre Juan Lucas

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Page 1: Alexandre Juan Lucas

IV CONGRESSO ABESE –IV CONGRESSO ABESE –Navegando nas dimensões: cuidar, ensinar, Navegando nas dimensões: cuidar, ensinar,

pesquisar e gerenciar pesquisar e gerenciar

Julgamento Ético SimuladoJulgamento Ético Simulado

Alexandre Juan LucasAlexandre Juan Lucas

Mestre em Bioética – Fiscal COREN-SPMestre em Bioética – Fiscal COREN-SP

Page 2: Alexandre Juan Lucas

Lei Nº. 5.905, de 12/07/1973

Lei Nº. 5.905, de 12/07/1973

Criação do Conselho Federal e dos

Criação do Conselho Federal e dos

Conselhos Regionais

Conselhos Regionais

Lei nº. 7.498, de 25/06/1986

Lei nº. 7.498, de 25/06/1986

Lei do Exercício

Lei do Exercício

Profissional da Enfermagem

Profissional da Enfermagem

Decreto nº.94.406, de 08/06/1987

Decreto nº.94.406, de 08/06/1987

Regulamenta a lei nº. 7.498,

Regulamenta a lei nº. 7.498,

de 25/06/1986

de 25/06/1986Código de Ética

Código de Ética

Resolução COFEN 311/2007

Resolução COFEN 311/2007

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Documentos básicos de enfermagem: principais leis e resoluções que regulamentam o exercício profissional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. São Paulo: Coren-SP, 2003.

Page 3: Alexandre Juan Lucas

Fundamentação

• Conforme dispõe a Lei 5.905/1973, em seu artigo X, compete ao Conselho Federal de Enfermagem: “promover estudos e campanhas para o aperfeiçoamento profissional;

• Corrobora com a Resolução COFEN 353/2009: Corrobora com a Resolução COFEN 353/2009:

“Art. 1º Objetivando o aprimoramento profissional, a melhoria das condições do exercício profissional dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem e a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem prestada à população brasileira, ficam os Conselhos Regionais de Enfermagem autorizados a promover estudos e campanhas para o aperfeiçoamento profissional.”

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. RESOLUÇÃO COFEN N° 353/2009 – Confere aos Conselhos Regionais de Enfermagem atribuições para promover estudos e campanhas para o aperfeiçoamento profissional.

Page 4: Alexandre Juan Lucas

O Ensino

As diretrizes curriculares nacionais propõem aos cursos de Enfermagem uma formação que contemple os aspectos específicos da atuação do futuro profissional, e recomenda a inclusão de discussões que permitam a consciência ética, cidadã e o enfrentamento dos problemas ético-legais e sociais.

A construção das habilidades e competências designadas no perfil do egresso desejado se dá, em certa medida, no uso de estratégias de ensino-aprendizagem condizentes.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO /CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem.

Page 5: Alexandre Juan Lucas

A Ética Profissional

• A Ética pode ser definida como sendo a ciência da moral, da conduta ou o estudo dos princípios e valores morais que guiam as ações e comportamentos de uma pessoa ou de um grupo de pessoas.

O fruto desta reflexão é apresentado sob a forma de regras nos códigos de Ética, adotados oficialmente por um determinado corpo de profissionais. Estes códigos contêm, assuntos sobre as exigências (conjunto de direitos e obrigações) do profissional em sua relação com o cliente, o público, seus colegas e sua corporação. Além de verdadeiras normas éticas e morais, regras administrativas que visam assegurar a qualidade do exercício da profissão.

DURAND, G. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. São Paulo: Loyola, 2003

Page 6: Alexandre Juan Lucas

ObjetivosObjetivos

Geral: Geral:

• Proporcionar situações reais de interação nas quais sejam debatidas, de forma teórica e crítica, as determinações legais em Enfermagem com acadêmicos e docentes.

Específicos:Específicos:

• Possibilitar aos alunos a participação em uma plenária simulada em que eles debatam e conheçam a atuação do Conselho de Enfermagem;

• Oferecer aos participantes a discussão e o confronto dos aspectos ético-legais;

• Proporcionar à comunidade acadêmica uma vivência em defesa dos valores e práticas profissionais que respeitem os direitos dos indivíduos e da sociedade;

• Contextualizar atividades referentes a situações concretas nas atividades profissionais;

• Estimular a reflexão sobre os aspectos referentes ao processo decisório em dilemas éticos;

Page 7: Alexandre Juan Lucas

- Participaram do Programa de Julgamento Simulado do COREN-SP, do 2º Semestre de 2010 a Setembro de 2011:

- 30 Universidades e 10 Colégios Técnicos;

- Das 30 Universidades:

- 15 na região Metropolitana de São Paulo;

- 15 no interior do Estado de São Paulo;

- 02 Universidades Públicas e 28 Particulares;

IndicadoresIndicadores

Page 8: Alexandre Juan Lucas

- 60 turmas de alunos participaram dos quatro encontros;

- 30 Coordenadores de Cursos de Enfermagem participaram nas atividades;

- 3200 discentes participaram ativamente do programa simulando o processo ético, destes 1600 já são profissionais de Enfermagem;

- Aproximadamente 8400 discentes participaram, ativamente assistindo ao simulado;

- 250 docentes acompanharam o processo em sua totalidade;

IndicadoresIndicadores

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-Pode dizer-me que caminho Pode dizer-me que caminho devo tomar?devo tomar?

-Isto depende do lugar para Isto depende do lugar para onde você quer ir.onde você quer ir. (Respondeu com muito (Respondeu com muito propósito o gato)propósito o gato)

-Não tenho destino certo.Não tenho destino certo.

- Neste caso qualquer caminho - Neste caso qualquer caminho serveserve.

(“Alice no País da Maravilhas” - Lewis Carroll)

Page 19: Alexandre Juan Lucas

PODE PODE xx NÃO PODE NÃO PODE

CERTO CERTO x x ERRADOERRADO

SIM SIM xx NÃO NÃO

BEM BEM x x MAL MAL

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Page 21: Alexandre Juan Lucas

““Toda arte e toda a indagação, assim como toda ação Toda arte e toda a indagação, assim como toda ação e todo propósito, visam algum bem.”e todo propósito, visam algum bem.”

Aristóteles, Ética a Nicômaco, Livro I

Page 22: Alexandre Juan Lucas

FLORENCE NIGTHINGALEA ENFERMAGEM MODERNA

Page 23: Alexandre Juan Lucas

EnfermagemProfissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade.

Atua na promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais.

A Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo o seu ciclo vital, sem discriminação.

Page 24: Alexandre Juan Lucas

Atua

Participa

Respeita

Exercita

Page 25: Alexandre Juan Lucas

Lei Nº. 5.905, de 12/07/1973

Lei Nº. 5.905, de 12/07/1973

Criação do Conselho Federal e dos

Criação do Conselho Federal e dos

Conselhos Regionais

Conselhos Regionais

Lei nº. 7.498, de 25/06/1986

Lei nº. 7.498, de 25/06/1986

Lei do Exercício

Lei do Exercício

Profissional da Enfermagem

Profissional da Enfermagem

Decreto nº.94.406, de 08/06/1987

Decreto nº.94.406, de 08/06/1987

Regulamenta a lei nº. 7.498,

Regulamenta a lei nº. 7.498,

de 25/06/1986

de 25/06/1986

Resolução COFEN 311/2007

Resolução COFEN 311/2007

Código de Ética

Código de Ética

Page 26: Alexandre Juan Lucas

Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973

Art. 2º - O Conselho Federal de Enfermagem e os Conselhos Regionais são órgãos disciplinadores do exercício da profissão de enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos serviços de enfermagem.

É uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social.

Page 27: Alexandre Juan Lucas

Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973

Art. 15 – Compete aos Conselhos Regionais:...II – disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as

diretrizes gerais do Conselho Federal;...V – conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética profissional

impondo as penalidades cabíveis;...VIII – zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam;

Page 28: Alexandre Juan Lucas

Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973

Art. 8º – Compete ao Conselho Federal:...IV – baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade

de procedimentos e bom funcionamento dos Conselhos Regionais;

...VI – apreciar, em grau de recurso, as decisões dos Conselhos

Regionais;...X – promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento

profissional

Page 29: Alexandre Juan Lucas

Constituição Federal - Art. 5º

II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude da Lei.

III - É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a Lei estabelecer.

Page 30: Alexandre Juan Lucas

Código Civil Brasileiro

“Aquele que por omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano”.

Page 31: Alexandre Juan Lucas

Art. 20 – Parágrafo 2 º

“Responde pelo crime o terceiro que determina o erro”.

Código Penal Brasileiro

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Lei n° 10.241, de 17/03/1999Direitos dos Usuários do Serviço de Saúde

Dispõe sobre os direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Estado.

- Universal e igualitário;- Identificação dos profissionais;- Segredo;- Consentimento ou recusa no atendimento.

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Código de Defesa do Consumidor

Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.

Art. 1°

O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, ... artigo. 5° da Constituição Federal.

Page 34: Alexandre Juan Lucas

Legislação Sistema Único de Saúde

LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990

Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

Page 35: Alexandre Juan Lucas

Legislações Complementares

Estatuto da Criança e do AdolescenteEstatuto da Criança e do Adolescente

Estatuto do IdosoEstatuto do Idoso

Estatuto do TorcedorEstatuto do Torcedor

Portarias Ministério EducaçãoPortarias Ministério Educação

Portarias Ministério da SaúdePortarias Ministério da Saúde

Portarias do Ministério do TrabalhoPortarias do Ministério do Trabalho

Portarias das Secretaria de Educação e SaúdePortarias das Secretaria de Educação e Saúde

Page 36: Alexandre Juan Lucas

Conceitos

ÉTICAÉTICA

MORAL MORAL

DEONTOLOGIA DEONTOLOGIA

DICEOLOGIADICEOLOGIA

Page 37: Alexandre Juan Lucas

Resolução COFEN - 311/2007Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

• Preâmbulo• Capítulo I – Das Relações Profissionais - 80 Artigos• Capítulo II – Do Sigilo Profissional - 5 Artigos• Capítulo III – Do Ensino, Pesquisa e Produção Técnico-Científica - 17 Artigos• Capítulo IV – Dos Direitos - 9 Artigos• Capítulo V – Das Infrações e Penalidades - 12 Artigos• Capítulo VI – Da Aplicação das Penalidades - 6 Artigos• Capítulo VII – Das Disposições Gerais - 3 Artigos

• Cada Capítulo está sub-dividido com seções elencando os direitos, as responsabilidades, a relação com cliente e coletividade, os deveres e as proibições.

• ao todo – 132 Artigos

Código de Ética dos Profissionais de EnfermagemCódigo de Ética dos Profissionais de Enfermagem

Page 38: Alexandre Juan Lucas

Resolução COFEN - 311/2007Resolução COFEN - 311/2007Código de Ética dos Profissionais de Código de Ética dos Profissionais de

EnfermagemEnfermagem

Responsabilidades e deveres

• Art. 12 Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de

enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.

• Art. 13 Avaliar criteriosamente sua competência técnica,

científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem.

Page 39: Alexandre Juan Lucas

Processo ÉticoProcesso Ético

ImperíciaImperícia

Imprudência Imprudência

NegligênciaNegligência

Omissão Omissão Submissão Submissão

Conivência Conivência Subserviência Subserviência

Page 40: Alexandre Juan Lucas

Cenário ético - reflexões

Autonomia x Vulnerabilidade

Beneficência x Dano

Justiça x Ilícito

Responsabilidade x Responsabilização

Page 41: Alexandre Juan Lucas

“Sabemos a Assistência de Enfermagem

que não queremos”

Page 42: Alexandre Juan Lucas

Administração medicamentosa sem prescrição; Erro na administração de medicamentos; Erro na execução de procedimentos (SNE por EV; troca de bolsa de sangue); Delegar exercício da profissão; Realização de procedimentos privativos do Enfermeiro ou de outros profissionais; Negligência no atendimento ao paciente; Auxílio à cirurgia ou anestesia; Quebra de sigilo profissional; Liberação de pacientes pela equipe de Enfermagem sem avaliação da Enfermeira; Ausência de identificação do profissional de Enfermagem em registros do prontuário; Ausência de registros no prontuário; Cumprimento de prescrição médica por telefone; Dimensionamento de pessoal em descumprimento à legislação; Abandono de plantão; Falta de documentos de normatização (manuais, protocolos,

regimentos).

Exemplos – práticas inadequadas

Page 43: Alexandre Juan Lucas

Exemplos – práticas inadequadas

Audiometria realizada por profissionais de Enfermagem; Exame dermatológico realizado por profissionais de Enfermagem; Lavagem de canal auditivo por profissionais de Enfermagem; Sutura realizada por profissionais de Enfermagem; Estágios supervisionados por Técnicos e Auxiliares de Enfermagem; Estágios supervisionados por Enfermeiros no mesmo horário de atuação na instituição de saúde – EXCETO: GESTÃO/ADMINISTRAÇÃO Leigos realizando vacinação; Cuidadores e leigos em ações de Enfermagem; Enfermeiro delegando avaliação/ SAE a Técnicos e Auxiliares; Técnicos e Auxiliares de Enfermagem em ações obstétricas; Recepção e avaliação de recém-nascidos por Técnicos e Auxiliares; Técnicos e Auxiliares em supervisão de profissional não Enfermeiro; Enfermeiros profissionalizando leigos em ações de Enfermagem fora de instituição de ensino;

Page 44: Alexandre Juan Lucas

65%

17%

7%6% 5%

Erros de Procedimentos Exercício ilegal Agressão Furto Irregularidades em Instituições

ILÍCITOS DE MAIOR INCIDÊNCIAILÍCITOS DE MAIOR INCIDÊNCIAPeríodo 2004 - 2007 Período 2004 - 2007

Processo Ético – COREN-SP – 2004-2007.

Profissionais Atualizações Instituições

ENF TE AE Total AT EST Saúde Ensino Outros Total

60277 76607 195616 332500 1473 1347 11942 868 1175 13985

Page 45: Alexandre Juan Lucas

PERCENTUAL DE DENUNCIADOSPERCENTUAL DE DENUNCIADOS

Profissionais Atualizações Instituições

ENF TE AE Total AT EST Saúde Ensino Outros Total

60277 76607 195616 332500 1473 1347 11942 868 1175 13985

Processo Ético – COREN-SP – 2004-2007.

Page 46: Alexandre Juan Lucas

Processo Ético – COREN-SP

Page 47: Alexandre Juan Lucas

Processo Ético – COREN-SP

Page 48: Alexandre Juan Lucas

Profissionais PenalizadosProfissionais Penalizados

Processo Ético – COREN-SP

Page 49: Alexandre Juan Lucas

COREN

Assegurar a assistência de Enfermagem livre e isenta de riscos provenientes da imperícia, imprudência, negligência e omissão ético-profissional, em defesa dos interesses e direitos da sociedade e dos direito dos profissionais de Enfermagem ao pleno exercício profissional.

Page 50: Alexandre Juan Lucas

PROCESSO ÉTICO

• Instrumento a serviço da ética profissional

Page 51: Alexandre Juan Lucas

Processo Ético Processo Ético

• O QUE É PROCESSO ÉTICO ?

• Instrumento Apuração da ocorrência ou Instrumento Apuração da ocorrência ou não de infração ética. não de infração ética.

• Sucessão de atos Edição de certo ato, no Sucessão de atos Edição de certo ato, no caso, a aplicação de penalidade ou absolvição.caso, a aplicação de penalidade ou absolvição.

• Resolução COFEN 370 de 03/11/2010Resolução COFEN 370 de 03/11/2010

Código de Processo Ético em vigor desde Código de Processo Ético em vigor desde 01/01/201101/01/2011

Page 52: Alexandre Juan Lucas

Processo ÉticoProcesso Ético

Princípios do Processo Ético

– Publicidade Atos públicos - resguardado o sigilo para preservação da intimidade das partes

– Simplicidade Utilização de formas simples no processo.

– Impulso oficial Tramita de ofício- independe da vontade das partes.

– Subsidiariedade na omissão do Código de Processo Ético, aplica-se o Código de Processo Penal.

Page 53: Alexandre Juan Lucas

Procedimento Ético Disciplinar Procedimento Ético Disciplinar – Circunscrito a denunciante e denunciado– Circunscrito a denunciante e denunciado

Presidente do COREN Denúncia/ “de Ofício”Presidente do COREN Denúncia/ “de Ofício”

Fiscalização Apuração Fiscalização Apuração

Fiscal – Visita/ Depoimentos/ Orientação/ Disciplina –Fiscal – Visita/ Depoimentos/ Orientação/ Disciplina –

Elaborar Relatório Circunstanciado Elaborar Relatório Circunstanciado

Page 54: Alexandre Juan Lucas

Presidente do COREN:

Recebe relatório/ denúncia

Determina a juntada de certidão de situação cadastral, financeira e de

antecedentes e designa Conselheiro Relator

Audiência de Conciliação em até 30 dias

5 dias

5 dias

Procedimento Ético Disciplinar Procedimento Ético Disciplinar – Circunscrito a denunciante e denunciado– Circunscrito a denunciante e denunciado

Page 55: Alexandre Juan Lucas

Conciliação Conciliação

Não Sim

Parecer fundamentado Lavra Termo Conciliatório

com implicações

ético-legais e disciplinares

Plenário Encaminha autos ao Presidente do COREN

Plenário – Homologação – Arquivamento ou Julgamento

10 dias

5 dias

Procedimento Ético Disciplinar Procedimento Ético Disciplinar – Circunscrito a denunciante e denunciado– Circunscrito a denunciante e denunciado

Page 56: Alexandre Juan Lucas

FLUXO DO PROCESSO FLUXO DO PROCESSO ÉÉTICOTICO

1º COREN-SP RECEBE DENÚNCIAS OU CONSTATAÇÕES REALIZADAS EM VF

2º O DEPTO. FISCALIZAÇÃO (FISCAIS) APURA ATRAVÉS DE CONVOCAÇÕES E / OU VISITA de FISCALIZAÇÃO;

RELATÓRIO COM SUGESTÃO PARA O QUE FOI APURADO

3º PROCESSO ÉTICO (FISCAIS CONSELHEIROS E ADVOGADOS)

4º PLENÁRIA DE AVALIAÇÃO – CONSELHEIROS (ABERTO AO PÚBLICO)

5º PLENÁRIA DE JULGAMENTO – CONSELHEIROS – DENUNCIADO E DENUNCIANTE OU PROCURADORES (ABERTO AO PÚBLICO)

Page 57: Alexandre Juan Lucas

Procedimento Ético Procedimento Ético DisciplinarDisciplinar

Presidente do COREN Denúncia/ “de Ofício”Presidente do COREN Denúncia/ “de Ofício”

Fiscalização Apuração preliminarFiscalização Apuração preliminar

Fiscal – Visita/ Depoimentos/Orientação/ Disciplina –Fiscal – Visita/ Depoimentos/Orientação/ Disciplina –

Elaborar Relatório Circunstanciado em até 30 dias Elaborar Relatório Circunstanciado em até 30 dias

Page 58: Alexandre Juan Lucas

Procedimento Ético DisciplinarProcedimento Ético Disciplinar

Presidente do COREN:

Recebe relatório circunstanciado procedente da fiscalização

Determina a juntada de certidão de situação cadastral, financeira e de

antecedentes e designa Conselheiro Relator

Elabora parecer fundamentado para deliberação do Plenário

5 dias

10 dias

Page 59: Alexandre Juan Lucas

• 1) Dados da instituição

• Nome: RECANTO DA TERCEIRA IDADE • Cidade: Gotan City - Bairro: Parque • Tipo: Instituição de longa permanência para idosos • Enfermeira Responsável: Enfermeira Dra. Creusa

Santos COREN-SP 222222• Denunciante: Sra. Matilde Cruz• Denunciadas: Enfermeira Dra. Creusa Santos COREN-

SP 222222; e TE - Jerusa Pereira COREN-SP 333333

Page 60: Alexandre Juan Lucas

• 2) Dados das denunciadas:

• Denunciada: Enfermeira Dra. Creusa Santos COREN-SP 222222• Instituição de ensino: Faculdade• Ano de conclusão: 2006• Situação inscricional: com inscrição definitiva principal desde 2007 • Especialidade: não possui• Processo Ético anterior: não possui• Instituições onde atua: Recanto da Terceira Idade

• Denunciada: TE - Jerusa Pereira COREN-SP 333333• Instituição de ensino: Centro Educacional • Ano de conclusão: 2005• Situação inscricional: com inscrição definitiva de Técnico de Enfermagem • Especialidade: não possui • Processo Ético anterior: não possui• Instituições onde atua: Recanto da Terceira Idade

Page 61: Alexandre Juan Lucas

• 3) Recebimento da denúncia Em 20/07/2009 foi protocolada no COREN a

denúncia da filha do idoso Sra. Matilde, com cópia de Boletim de Ocorrências (fls.02), tendo como vitima o Sr. H.M. 62 anos, idoso com diagnóstico de “demência senil”, apresentando quadro de agitação, e que faleceu após hospitalização, devido à queda da própria altura, com “causa mortis” traumatismo crânio-encefálico, na Casa de Repouso Recanto da Terceira Idade, solicitando esclarecimentos quanto a conduta da TE Jerusa Pereira.

Page 62: Alexandre Juan Lucas

• 4) Síntese dos Fatos

• Na data de 30/01/2008, por volta das 14:30 horas, o Sr. H.M., estava Na data de 30/01/2008, por volta das 14:30 horas, o Sr. H.M., estava sob os cuidados da Sra. Berta Gomes – cuidadora, quando sob os cuidados da Sra. Berta Gomes – cuidadora, quando caminhavam na rampa de acesso ao se quarto, se desequilibrou, e ao caminhavam na rampa de acesso ao se quarto, se desequilibrou, e ao ser socorrido pela Sra. Berta Gomes ainda a empurrou, vindo ambos a ser socorrido pela Sra. Berta Gomes ainda a empurrou, vindo ambos a cair, e o Sr. H.M. ao sofrer a queda da própria altura, bateu a cabeça cair, e o Sr. H.M. ao sofrer a queda da própria altura, bateu a cabeça no chão cimentado.no chão cimentado.

• Após a queda a cuidadora Berta Gomes, levantou o idoso e o colocou Após a queda a cuidadora Berta Gomes, levantou o idoso e o colocou na cama, acionando a Técnica de Enfermagem do plantão Sra. Jerusa na cama, acionando a Técnica de Enfermagem do plantão Sra. Jerusa Pereira que a auxiliou e verificou os sinais vitais, e após o idoso Pereira que a auxiliou e verificou os sinais vitais, e após o idoso permaneceu na sala de estar e aceitou o jantar, sem intercorrências permaneceu na sala de estar e aceitou o jantar, sem intercorrências no período noturno.no período noturno.

Page 63: Alexandre Juan Lucas

• Na data de 31/01/2008, às 08 horas o idoso foi encontrado sonolento, apresentando palidez cutânea, não responsivo aos estímulos verbais e de contato, onde fora aferido os sinais vitais permanecendo com uma pressão arterial de 80x50 mmHg, 60 batimentos cardíacos por minuto e 16 respirações por minuto, e mediante os dados vitais, foi encaminhado para o Hospital Regional, conforme relatado pela Técnica de Enfermagem Josefa Marques COREN-SP 44444.

• O idoso veio a falecer em 31/01/2008, no Hospital Regional tendo como causa da morte: traumatismo crânio-encefálico, agente contundente, cardiomiopatia, isquêmica e hipertensiva, conforme laudo de exame necroscópico.

Page 64: Alexandre Juan Lucas

• 5) Análise do prontuário

• Em análise do prontuário, verificamos nos registros de Enfermagem da casa de repouso, (fls. 18 a 50), que havia prescrição de cuidados de Enfermagem elaborada e assinada pela Dra. Creusa Santos, confeccionada em formulário pré-estipulado na forma de “Check-list”, onde consta no item 07 – orientar e incentivar deambulação e passeio no pátio – acompanhar – Manhã (M) e Tarde (T), inexistindo a checagem dos cuidados pelos profissionais de Enfermagem;

Page 65: Alexandre Juan Lucas

• Referente as anotações de Enfermagem registradas em 30 e 31/01/2008, o prontuário do idoso (fl.49), evidenciamos quanto ao fato as seguintes anotações:

• “Agitado, consciente, corado, hidratado, contactuando, afebril, normotenso, deambulando com auxílio, auxiliado no banho de aspersão, apresentou agressividade, aceitou a dieta oferecida sem auxílio. 14:30 hs fez caminhada com auxílio da cuidadora Berta Gomes, o mesmo queria ficar sozinho, então empurrou a mesma, escorregou e em seguida, perdendo o equilíbrio Berta Gomes tentou segurá-lo mas ambos caíram devido peso e altura do residente. O mesmo bateu a cabeça, não houve lesão, foi aferido SSVV (sinais vitais) por técnica de Enfermagem Jerusa, devido não apresentar nenhuma alteração em seu quadro, em observação. As 16:30 hs jogou dama, às 18:00 hs jantou sem auxílio, após ficou na sala assistindo televisão, segue o plantão bem respondendo a solicitações verbais e com os cuidados de Enfermagem” anotado pela Técnica de Enfermagem - Jerusa Pereira.

Page 66: Alexandre Juan Lucas

• “Recebi o plantão com o residente assistindo a TV, agitado, corado, hidratado, contactuando, deambulando, aferido SSVV (sinais vitais), não apresentou alterações, foi levado até o quarto para dormir, mas se recusou e apresentou agressividade, empurrando a plantonista Jerusa, ficou deambulando na sala, somente as 02:30 hs, se acalmou um pouco e foi levado novamente para o quarto para dormir, segue em observação e com os cuidados de Enfermagem.”Anotado pela Técnica de Enfermagem – Idalina Rodrigues.

• “As 08:00 encontrado sonolento, afebril, apresentando palidez cutânea, não respondendo a estímulos verbais e de contato, aferido SSVV, encaminhado ao Hospital com, acompanhamento da técnica Josefa Marques. No trajeto encontrava-se ofegante”. Anotado por Josefa Marques – Técnica de Enfermagem.

• Ressaltamos, que na análise foi verificado que não constam anotações das profissionais Técnicas de Enfermagem - Jerusa Pereira, sobre a comunicação para a Enfermeira Dra. Creusa Santos e ao Médico, quanto a queda do Sr. H.M., e a solicitações de avaliações do Médico e Enfermeira e as orientações pertinentes(fl.49).

• Na cópia reprográfica do prontuário apresentado, referente ao fato, constam apenas registros de Enfermagem dos profissionais Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, e não há anotações da Enfermeira responsável pelas ações de Enfermagem - Dra. Creusa Santos (fl. 49).

Page 67: Alexandre Juan Lucas

• 7) Síntese da visita de Fiscalização

Foi realizada visita de fiscalização e foi verificado que a instituição em epígrafe encontrava-se desativada e sem as instalações referentes a instituição de longa permanência para idoso.

Page 68: Alexandre Juan Lucas

• Deste modo, conforme art. 121 do CEPE de acordo com a infração considerada gravíssima, sugerimos a instauração de processo ético contra:

• Dra. Creusa Santos, por indícios de infração aos artigos 5º, 9º, 12, 16, 17, 21, 25, 26, 38, 40, 41, 48, 56, 71, 72, 80, do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem;

• Técnica de Enfermagem Jerusa Pereira, por indícios de infração aos artigos 5º, 9º, 12, 13, 16, 17, 21, 25, 35, 38, 41, 48, 51, 52, 56, do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, com a penalidade de Cassação do Exercício Profissional.

Page 69: Alexandre Juan Lucas

Processo ÉticoProcesso ÉticoPlenário Instauração de Processo Ético- Disciplinar

Presidente do COREN designa Comissão de Instrução

Citação do Denunciado

Defesa prévia, Rol de testemunhas, Documentos e outras provas.

15 diasúteis

05 diasúteis

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Processo Ético Processo Ético

Defesa Prévia

Não Sim Depoimentos Edital Revelia Alegações Finais Defensor dativo

15 dias Mínimo 3 diasde

Antecedencia

15 dias

10 dias

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6) Síntese dos depoimentos ao COREN- COMISSÃO DE INSTRUÇÃO

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Processo ÉticoProcesso Ético

Presidente do COREN – Encaminha autos a Conselheiro

Parecer do Relator:

Parte expositiva : Relato sucinto dos fatos

Apreciação do valor da prova obtida / (se necessário:

diligências )

Indicação dos artigos transgredidos ou não – CEPE

Indicação da penalidade cabível.

5 dias

20 dias

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• Relator apresenta o relatório sem voto

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Processo ÉticoProcesso Ético

Julgamento

Relator apresentará o relatório – sem voto

Palavra às partes / procuradores - 10 min

Palavra aos Conselheiros

Votação Esclarecer fatos / Requerer diligências

Julgamento * Vistas até o próximo Plenário - COREN

30 dias

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• 8) Conclusão

• Tendo em vista os relatos dos fatos, depoimentos a Comissão de Instrução;

• Considerando o fato encaminhado referente a queda do Sr. H M, 62 anos, o que ocasionou o seu óbito, tendo como causa morte – traumatismo crânio-encefalico, agente contundente, cardiomiopatia, isquêmica e hipertensiva;

• Conforme análise das anotações e registros do prontuário do idoso Sr. H.M. e as declarações prestadas pela Dra. Creusa Santos, denunciada e pela Técnica de Enfermagem – Idalina Rodrigues, verificamos:

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• - inexistência de manuais de normas, rotinas, procedimentos e protocolos de Enfermagem, principalmente do atendimento de urgências e emergências, uma vez que ao ser verificado o atendimento e pelo que fora afirmado pelas profissionais, inexistia tais documentos norteadores da assistência de Enfermagem;

• - realização da avaliação do quadro clínico do idoso, pela Técnica de Enfermagem Jerusa Pereira, o que não lhe compete por lei;

• - delegação da Enfermeira Dra. Creusa Santos, para a equipe de Técnicos procederem a avaliação dos idosos, delegando deste modo uma atividade privativa da Enfermeira;

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• - não comparecimento da Enfermeira Dra. Creusa Santos, na instituição, no momento do ato, para a avaliação do idoso;

• - não houve o encaminhamento imediato do idoso, em se tratando de gravidade, ao serviço de saúde, imediatamente após a queda, em serviço de remoção apropriado, pela Técnica de Enfermagem Jerusa Pereira;

• - inexistência de registros ou anotações no prontuário do idoso, quanto a comunicação da ocorrência da queda, para a Enfermeira ou Médico, efetuada pelas Técnicas de Enfermagem;

• - comunicação tardia em plantão, da Técnica de Enfermagem Jerusa Pereira, para a Técnica de Enfermagem Idalina Rodrigues quanto a queda do idoso;

• - inexistência de registros ou evoluções, da Dra. Creusa Santos, no prontuário do idoso, quanto a queda, a avaliação do idoso, e o encaminhamento ao Hospital;

• - não acompanhamento do idoso, pela Dra. Creusa Santos, em se tratando da gravidade do idoso;

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• - não conhecimento ou preocupação da Dra. Creusa Santos, de como o idoso foi encaminhado para o Hospital;

• - remoção de paciente grave e de risco, em veículo particular, contrariando o disposto na Portaria 2048/2002 do Ministério da Saúde quanto a remoção em ambulâncias de acordo com a gravidade do paciente;

• - inexistência de registros de Enfermagem quanto ao acompanhamento do idoso ao hospital;

• - na oportunidade assinalamos, não comparecimento da Técnica de Enfermagem Jerusa Pereira da Silva nas Convocações da Comissão deste Regional.

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• Deste modo, somos pela CULPABILIDADE da Dra. Creusa Santos, após análise ético profissional por infração aos artigos 5º, 9º, 12, 16, 17, 21, 25, 26, 38, 40, 41, 48, 56, 71, 72, 80, do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, com a penalidade de Cassação do Exercício Profissional de Enfermagem;

• Também somos pela CULPABILIDADE da Técnica de Enfermagem Jerusa Pereira, por infração aos artigos 5º, 9º, 12, 13, 16, 17, 21, 25, 35, 38, 41, 48, 51, 52, 56, do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, com a penalidade de Cassação do Exercício Profissional.

• A qual colocamos em pauta para esta digníssima Plenária do COREN e encaminhamento ao COFEN.

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Processo ÉticoProcesso ÉticoJulgamento

Relator apresenta relatórioPalavra aos Conselheiros para voto

Presidente: voto minerva

Culpabilidade Absolvição

Aplicação da Pena

Relator redige a Decisão – Presidente COREN- PublicaçãoPrazo total para Instrução – 120 dias

5 dias

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PenalidadesCódigo de Ética dos Profissionais de EnfermagemCódigo de Ética dos Profissionais de Enfermagem

(CEPE) – Aprovado pela Res. COFEN 311/2007(CEPE) – Aprovado pela Res. COFEN 311/2007

I – Advertência Verbal: admoestação reservada na presença de 2 testemunhas : registrada em prontuário;

II- Multa: Pagamento de 1 a 10 anuidades;

III- Censura: Repreensão publicada em revista oficial e jornais de grande circulação;

IV- Suspensão: proibição do exercício profissional por até 29 dias, publicada em revista oficial e jornais de grande circulação e comunicada aos empregadores;

V – Cassação: Perda do direito ao exercício da Profissão, publicada em revista oficial e jornais de grande circulação

( Compete ao COFEN).

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Processo ÉticoProcesso Ético

RECURSOSRECURSOS

Decisão do CORENDecisão do COREN

Contra-razõesContra-razões

COFENCOFEN Julgamento em Segunda InstânciaJulgamento em Segunda Instância

10 dias

15 dias

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Processo ÉticoProcesso Ético

EXECUÇÃO DA PENAEXECUÇÃO DA PENA

Decisão Transitada em Julgado Decisão Transitada em Julgado

Devolução dos Autos ao COREN Devolução dos Autos ao COREN

Execução da decisãoExecução da decisãoArquivamentoArquivamento

Revisão Revisão

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Processo ÉticoProcesso Ético

REVISÃO DA PENAREVISÃO DA PENA

• Novas provas idôneas Inocência;Novas provas idôneas Inocência;

• Circunstâncias atenuantes e agravantes;Circunstâncias atenuantes e agravantes;

• Condenação prova testemunhal ou pericial com Condenação prova testemunhal ou pericial com falsidade comprovada;falsidade comprovada;

• Processo eivado de nulidade;Processo eivado de nulidade;

• A pena poderá ser reduzida ou extinta: nunca A pena poderá ser reduzida ou extinta: nunca agravada.agravada.

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Como evitar danos:

Conhecer legislação profissional;Saber nossas competências e limites legais, científicos e técnicos;Assumir nossa personalidade profissional;Atenção, certeza, segurança e cautela;Em caso de dúvida: não agir; Usar as perguntas: O quê, Por que, Para que, Como? Respondi a todas Usar as perguntas: O quê, Por que, Para que, Como? Respondi a todas

elas?elas?

Investir em atualização técnica e científica;Agir com consciência, atenção e cautelaImplantar e cumprir as normatizações institucionaisSistematização da Assistência de Enfermagem.

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Muito Grato!!!

COREN-SP

Al. Ribeirão Preto, 82

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