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Universidade Estadual de Santa Cruz Pelodireitoaviversemviolência UESC SERVIÇO DE REFERÊNCIA DOS DIREITOS DA MULHER Rodovia Jorge Amado, Km 16, Campus Universitário Pavilhão do Juizado Modelo - 1º andar Fone: (73) 3680-5099 E-mail: [email protected] Site: http://www.ser-mulher.org Facebook: http://www.facebook.com/sermulherorg Projeto auxiliado com recursos do PROEXT Convênio MEC/SESu nº 019/2011 Coordenador PROF. GUILHARDES JÚNIOR Vice-Coordenadora PROFª. SASKYA LOPES Discentes ARIENE BOMFIM CERQUEIRA (Direito) ÉRICA LEAL (Direito) JHADER CERQUEIRA (LEA) PAULA CARINE M. DE SOUZA (Direito) Participação neste folder: Ilustração da Capa: SANQUEILO LIMA Organização UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS Composição/Impressão/Acabamento TELEFONES ÚTEIS Delegacia de Apoio à Mulher : 180 Polícia Militar: 190 | SAMU: 192 Disque Direitos Humanos: 100 Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher. Algumas idéias que sustentam a violência Ninguém de fora deve se meter nos problemas da família? Ruim com ele pior sem ele. O casal deve se manter unido a qualquer preço? Só batendo! Com esse daí, só assim! Esse menino está pedindo pra apanhar! Bater é a melhor forma de educar? Ah quando seu pai souber disso! Só os homens devem exercer o poder e a autoridade sobre a família? Ele pode não saber porque está batendo, mas ela sabe porque está apanhando! Há justificativas para a violência?

Algumas idéias que sustentam a violência …ªncia... · pedindo pra apanhar! ... a inclusão de informações básicas sobre o tema “violência contra a mulher” nos ... Muitas

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Universidade Estadual de Santa Cruz

Pelo�direito�a�viver�sem�violência

UESC

SERVIÇO DE REFERÊNCIA DOS DIREITOS DA MULHERRodovia Jorge Amado, Km 16, Campus Universitário

Pavilhão do Juizado Modelo - 1º andarFone: (73) 3680-5099

E-mail: [email protected]: http://www.ser-mulher.org

Facebook: http://www.facebook.com/sermulherorg

Projeto auxiliado com recursos do PROEXTConvênio MEC/SESu nº 019/2011

CoordenadorPROF. GUILHARDES JÚNIOR

Vice-CoordenadoraPROFª. SASKYA LOPES

DiscentesARIENE BOMFIM CERQUEIRA (Direito)

ÉRICA LEAL (Direito)JHADER CERQUEIRA (LEA)

PAULA CARINE M. DE SOUZA (Direito)

Participação neste folder:Ilustração da Capa:SANQUEILO LIMA

Organização

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

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Composição/Impressão/Acabamento

TELEFONES ÚTEISDelegacia de Apoio à Mulher : 180Polícia Militar: 190 | SAMU: 192

Disque Direitos Humanos: 100

Em briga de marido e mulher ninguém

mete a colher.

Algumas idéias quesustentam a violência

Ninguém de fora deve se meter nos

problemas da família?

Ruim com ele pior sem ele.

O casal deve se manter unido a qualquer preço?

Só batendo! Com esse daí, só assim! Esse menino está

pedindo pra apanhar!

Bater é a melhor forma de educar?

Ah quando seu pai souber disso!

Só os homens devem exercer o

poder e a autoridade sobre

a família?

Ele pode não saber porque está

batendo, mas ela sabe porque está

apanhando!

Há justificativas para a violência?

Universidade Estadual de Santa CruzDCJUR | SER Mulher | Violência Doméstica

Aqui, vamos tratar da violência intra-familiar – aquela que se dá nas relações entre pessoas da família. Este tipo de violência pode ser classificado como violência física, violência psicológica, violência sexual ou negligência. Em geral, numa mesma família, acontecem várias formas de violência.

Acontecem com mais constância: Entre parceiros íntimos (namorados,

casais hétero ou homossexuais, ex-namorados, ex-cônjuges);

Contra crianças e adolescentes; Contra idosos.

As desavenças fazem parte da vida, já que somos diferentes uns dos outros. Muitas pessoas pensam que a violência é a única forma de resolvê-los. Entretanto, podemos resolver esses conflitos de forma pacífica, aceitando pontos de vista diferentes.

Violência contra a MULHER

As diferenças entre homens e mulheres muitas vezes não são vistas só como distinções, mas como um tendo mais valor ou importância do que o outro. Isso faz com que muitos

homens e mulheres sintam-se no direito de usar diferentes formas de violência para impor suas opiniões e vontades. Até hoje, na nossa cultura machista, se espera que os homens sejam fortes, mantenham a família e resolvam problemas. Das mulheres, espera-se que sejam carinhosas, cuidadosas, delicadas, compre-ensivas, donas de casa e que obedeçam as decisões dos seus pais ou maridos.

LEI MARIA DA PENHA

A Lei nº 11.340/06, denominada Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 7 de agosto de 2006, representa um grande avanço no direito das mulheres e uma conquista para toda a sociedade. Esta lei cria e estabelece mecanismos para impedir a violência doméstica e familiar contra as mulheres e aponta novos mecanismos de proteção que possibilitam um maior encorajamento das mulheres para denunciar as agressões e outros tipos de violência sofrida por elas. As penas que puniam os agressores tornaram-se mais severas. Dependendo do caso, o criminoso pode ser proibido de se aproximar da mulher e dos filhos. As vítimas podem reaver seus bens e cancelar procurações feitas para o agressor. Para o caso de detenção, a pena triplica: a punição que era de seis meses a um ano pode chegar a três anos. O combate à violência não se restringe a tornar mais severas as medidas contra os autores da violência. A lei também estabelece

medidas de assistência social, como a inclusão da mulher em situação de risco no cadastro de programas assistenciais dos governos federal, estadual e municipal e prevê a participação dos autores de violência em programas de recuperação e reeducação. Também estabelece a inclusão de informações básicas sobre o tema “violência contra a mulher” nos conteúdos escolares.

Os tipos de violência são:· Violência física: conduta que cause danos

corporais, como socos, empurrões, chutes, etc.

Violência psicológica: conduta que cause danos emocionais, como ameaças, humilhações, chantagens, etc.

Violência sexual: conduta que a constranja a manter, presenciar ou participar de relação sexual indesejada.

Violência patrimonial: conduta que configu-re retenção, destruição ou subtração dos bens, valores, recursos econômicos ou direitos da vitima.

Violência moral: conduta que configure calúnias, difamação ou injúria.

Muitas vezes a violência doméstica começa com pequenas manifestações de início (gritos, ameaças e humilhações) que tomam maiores proporções com o tempo. Não maquie a violência domestica. Ela é crime, Denuncie!