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Alguns poemas e prosas
Desalento
Autor: Márcio Martins
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Sumário Notas ......................................................................................................................................... 6
Números de nobreza ................................................................................................................. 7
Novo ano ................................................................................................................................... 9
Fim da Personalidade .............................................................................................................. 10
Vou me contentar ................................................................................................................... 11
Sonetos dos primatas .............................................................................................................. 12
Amar é perdoar ....................................................................................................................... 13
Herói ........................................................................................................................................ 14
Preciso de alguém ................................................................................................................... 15
Sem título ................................................................................................................................ 16
Amor perfeito .......................................................................................................................... 17
Em cada sofrimento ................................................................................................................ 18
Os ratos e os gatos da miséria................................................................................................. 19
Último equinócio ..................................................................................................................... 25
Quando parar de amar ............................................................................................................ 26
Escorpião e a cobra ................................................................................................................. 27
Escravizado .............................................................................................................................. 28
Torno me ignoto novamente .................................................................................................. 29
Sem titulo ................................................................................................................................ 30
Quando .................................................................................................................................... 31
Corpo ....................................................................................................................................... 32
Sem titulo ................................................................................................................................ 33
Canto dos sonhos .................................................................................................................... 34
Sem titulo ................................................................................................................................ 35
Excedente ................................................................................................................................ 36
Sem titulo ................................................................................................................................ 37
Antes de um disparo ............................................................................................................... 38
Invenção .................................................................................................................................. 39
Assim ....................................................................................................................................... 40
Filosofo de botequim .............................................................................................................. 41
5
Minas de sampa ...................................................................................................................... 42
Sem titulo ................................................................................................................................ 43
Nuvens de imaginação (Ensaios) ............................................................................................. 44
Fobia ........................................................................................................................................ 45
Equilíbrio.................................................................................................................................. 46
Metodologia para a dor .......................................................................................................... 47
Sociedade da crise de 15 ......................................................................................................... 48
Relutar ..................................................................................................................................... 49
Utopia ...................................................................................................................................... 50
Solitude .................................................................................................................................... 51
Ninfa e Graças ......................................................................................................................... 52
O homem mais pobre do mundo ............................................................................................ 53
Não preciso .............................................................................................................................. 54
Ente e a coisificação das pessoas ............................................................................................ 55
Estilos ....................................................................................................................................... 56
6
Notas
Desalento ou Meu desalento é uma obra que reúne alguns rascunhos escritos entre
os anos 2000 até 2002, estão copilados neste livro; poemas, prosas, pequenos ensaios
filosóficos e sonetos. Nessa época o foco do meu estudo, era o vestibular. Os exercícios e
as leituras de algumas obras literárias, inspiram-me novas experimentações na escrita. A
elaboração deste livro foi numa época fria e obscura na minha existência, nos confins de
um frigorifico.
Certo o que ocorreu no findar, desses escritos, foi fato de raramente escrever
manuscrito posteriormente. Devido aos trabalhos braçais, cujo me deixaram entediado
com a vida e sem muito tempo, e se esvaziaram meus ensejos de ser escritor nesse pequeno
período.
Nessa época, acabou se refletindo, muito tempo depois, num futuro letrista musical que
hoje sou ou pretenso. Decidi retomar as raízes e reescrever essas reflexões do início da
minha vida adulta.
Praticamente, estou na mesma situação econômica, o ponto de onde ocorreu, a
minha inserção na arte da escrita. Claro que estamos numa época que a internet emana
luzes de inspiração, em todas as partes, porem o acesso a grande rede pouco me
influenciou naquela ocasião de quase duas décadas a trás, por que eu tive pouco acesso,
quase não experimentei a internet no seu primórdio no Brasil. Um dos poucos suporte
que tinha mais, era o livro.
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Números de nobreza
Eduardo Moraes é um filho de nobres falidos. Vive ainda nos burgos, mas por
enquanto. Seu sonho de doutor parecia dilacerar-se, as finanças, e ações da sua família
despencavam. Atos e fatos diferente a realidade do novo capitalismo. Ele ainda trabalhava
com seu pai o José Moraes e sua mãe Sarah Crespo.
Os pais de Eduardo abriram um negócio não convencional e singelo, devido à
situação financeira difícil. A vida ainda aperta como um nó na gravata, sobre o pescoço
do jovem Eduardo, nos seus vinte anos. Buscando novas chances, ele conseguiu um
emprego, com salário baixo e força de trabalho exagerada.
Era numa indústria de tecido que Eduardo labutava arduamente, cercado de
pessoas vis com moral duvidosa. Existiam varia facetas de funcionários, desde de pessoas
injuriosas, degeneradas e algumas até de boa índole.
Uma pessoa de bom agrado, boa aparência e afã, se chamava Caroline Talles. Foi
companheira de Eduardo, ela era uma moça de cabelos doirados, um facho de anjo e dona
de uma timidez indescritível.
Certa vez enquanto trabalhavam, Caroline foi caçoada com severidade por duas
outras funcionárias sobre a sua parte superior da sua vestimenta, foi puxado com força
que acabou sendo arrancado seu sutiã. Pranteava soluçando, Eduardo comprou a briga e
ganhou a simpatia dela, posteriormente. Começava a então florescer uma paixão quando
em seus olhos de tristeza, trazia o deleite.
Eduardo vendou a sua máscara, sua mão enquanto manuseava algum tecido sem
querer sua mão encontrou a mão maviosa, lisa com seda de Caroline, foi arrebatador a
chegado do amor, então decidiu lhe escrever um verso rapidamente, e entrego a seu novo
amor. Caroline se aproximou e disse.
-Você é tudo que eu poderia esperar de alguém mas meus pais nunca iriam aceitar nosso
namoro (...)
-Por que? Já sei talvez não queiras um partido pobretão, paupérrimo como eu... é isso não
é? Confuso Eduardo perguntou:
-Não é isso, eles não querem que eu namore com ninguém daqui. Disse Caroline
Eduardo filho da nobreza, mudou o prumo da sua história novamente. Todos
faziam sátira de sua admoestação e finesa, não viam como nome certo, a algum tempo
8
todos acreditavam na sua saída daquela indústria, pois o peso e o excesso de desgaste
físico convergiam a maioria para rua, mas o contrário foi provado, rapidamente ele subiu
de função.
Rapidamente é a conquista da confiança de Caroline, seu defensor prometeu tira-la
daquela vida penosa, de ajudante ele chegou ao seu Píndaro, a diretoria da empresa de
tecido.
9
Novo ano
Como querem que estejas no topo o cume de não sei o que? Se outros falam assim
sem desígnio. Não sei se meus pais, ou, meu país me envergonha mais, cujo o passado de
desgraça, e carnificina foi construído.
Desperta me a incúria e a solidão, manobras de ébrios abastados. Sou apenas um
proletariado desorientado. Quando me nortear, ganhar um prumo, nas razões que cada
prêmio seja a láurea e o jubilo de sei o que… ainda me pergunto por que… do que?
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Fim da Personalidade
Quisera sentir sórdido algumas vezes, sempre fui assim, entretanto carreguei com
máscara, ou carapuça, as esconses de minhas veras faces. Serás que quando cingir-me,
cercear-me de pessoas com vileza, me tornarei também assim?
Não como objeção, porem como dúbia dos ignorantes, apenas não sei. Se o fado é
essa vida insensata, vos não quiserdes também? Todavia parecemos inerente aos
segmentos irreais. Será que ganhei essa desesperança foi do meu pai? Amanhã pode ser
diferente?!
11
Vou me contentar
Não estudarei, os professores não dão motivos, porem mudaria se quisesse,
realmente aprender. Nem trabalharei, os empregadores não dão trabalhos, entretanto
mudaria de opinião se eu procurasse um ofício.
Não sonharei, a utopia me desanima, porem mudaria se descobrisse o valor da
alegria. Não viveria, se todos não me quisessem aqui, entretanto mudaria se mostrasse o
quanto também é importante. Nem me contentaria, se a vida fosse a prela que sempre
vence a morte, e queria encontrar as radiações entre a brenha do medo.
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Sonetos dos primatas
Oh rudes! Deste povaréu de pobres
Infames e astutos, com uma nuvem na mente,
Vejo apenas ti entre o flagelo
Não és como eles, eu espero…
Na indústria somos a mão de obra
Quando perceberem quem é a matéria prima
Porcos, guardem pra eles meu desprezo
Sou alecro, se tivesse apenas quem amo...
Que aniquile nosso corpo com labuta
Saibas quem trabalha não consegui nada
O amor é respeito, necessidade, e algo mais.
Porém preciso e consistente para vida
Ante pecúnia, pois quero o deleite
Não os lascivos prazeres altivos
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Amar é perdoar
Não tenho desdém pelos opressores
Trilhando a labuta para os senhores
Que sopitam minha lucidez e laconismo
Obrigado a retórica do sarcasmo
Num dia mudará essa peça
Noutro os imperadores deste ecúmeno
Tão exacerbado de violência e desgraças
Tão nefasta dor nas concepções heliocêntricas
Quero ti deusa da beleza
Que satura meus olhos de luzes
Visto que é alegre, a memória de quem ama
Quem sonha e chorando sem ti
Não merece, o agora
Porém serei recusado como na outrora
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Herói
Assim basta, faço o conveniente
Não sou como todos convincentes
A lei é (…) Olho por olho… dente por dente
O que se faz, paga-se novamente
Basta um olhar infecundo
Para torna-se rustico
Neste amontoado de gente
Sou bonachão se me consente
Aqueles lábios frementes
Não prelo por minha amada
Não queres te abraça exangue
E quando faltar viço
Lembrarei de ti dantes da morte
Lembrarei do fado de sorte
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Preciso de alguém
Posso amar-te a todo custo
Desde de que, me explique o mundo
Seus empecilhos e sua resolução
Que entregue em dadivas seu coração
Tanto mostre o céu sublime
Ou inferno que não se converge
Deste a sabedoria e o encanto
Faça suscitar neste ecúmeno destruído
Quero contemplar-te mulher amada
Que és a coberta de manto pomposo
Sua magnitude e beleza
Como és sapiente no instinto
Na gloria de dar luz a uma criança
E não executar de displicência
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Sem título
Estou no fundo do poço
Fico ébrio de pensar no vindouro
Quando no desemprego
Na pecúnia, na mingua, e labuta
Vos saberdes que a vida
São alegrias constantes, mas nunca perene
Sombra de maldade adorna a mente
Da muitas, que desdenho, tenho é pena
Entretanto guardo comigo boas lembranças
Das pessoas que trouxeram me a esperança
E desprezo as que empurram-me para o abismo
Parece até que não sei, quem amei
Tanto faz o fim que ainda vem
Minha vitória, é também minha vingança
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Amor perfeito
Carrego no peito, o amor-perfeito
Contrito porém apaixonado
Tenho o jubilo da reviravolta
Do jogo da vida, que convergia pra derrota
Lembrarei da outrora como exemplo
A ser, ou, não ser, seguido agora
Cujo introduziu-se na derrota
Para depois vencer fácil e glorificado
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Em cada sofrimento
Em cada frase uma breve lamuria
Da insensatez de cada néscio
Do desdém que tenho sobre os astuciosos
Ou broncos, e rude num instante de brandura
Estou a carpir sozinho, se quero
A sabedoria vai além da concomitância
Seria o elo da brandura e da alegria
Serdes do meu aparato de guisa alecro
Minhas palavras soaram no cenáculo
Entre as mentes infames das pessoas
Que dissipa se em erratas, nas bocas insanas
Não sei minha vocação agora
Pois vitória sem prêmio
Não justifica tal mártir
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Os ratos e os gatos da miséria
“Um sol radiante, porém distante
Minha amada num sonho
Como fosse tudo, utopia
Nesta única lida”
No sol a prela na mendicância e a vida conjunta, aniquila, se na labuta está a família.
Quem trabalha arduamente nunca vai ter nada, assim, Geraldo foi condenado como
mendigo, para o resto da vida. É esse o fado de quem se vende barato, em seu emprego.
Dei me uma esmola para este pobre coitado que aclama, obrigado. Ele dizia
incessantemente a todos que ali passavam, durante um longo tempo. Um jovem doutor
passou e perguntou lhe. -O que faz aqui?
- O mesmo que você! Com ironia e repulsa Gihard responde
O jovem atabalhoado pergunta. - O que?
-Vou para o trabalho também, quer dizer a vinte anos atrás até cortar o rumo
-Aonde foi e por que está aqui? O jovem mais hesitado pergunta.
-Pouco importa você perderia seu dia aqui, ainda a revolução que fiz parte, foi um
fracasso. Gihard bocejou e disse. O Doutor pensou revolução?!
-Sou um psicólogo gosto de ouvi as pessoas, ficarei o tempo que for preciso até a última
palavra que disseres.
-Está bem, foi assim.
A muito tempo atrás, eu andava atrás de emprego, por todas as partes, desde dos
burgos até as indústrias. Num certo dia, passava em frente a uma fábrica de chocolate e
vi uma turba, saindo pelo portão. Perguntei a um funcionário ali próximo. O que
aconteceu ou está acontecendo?
-Foram demitidos, todos não passaram na experiência.
O funcionário perguntou:
-Você faz o que aqui?
Gihard respondeu:
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- Estou procurando trabalho.
O funcionário (altivo) – Estamos contratando com emergência um novo pessoal, quer
trabalhar conosco.
-Sim, claro.
Um outro funcionário, levou-me ao lugar aonde eu trabalharia. Lá chegando fui
designado a diversas funções, as mais ínfimas possíveis para um trabalho. O local, era um
reduto de víboras, de pessoas infames, e capazes de tudo para prejudicar alguém que seja,
em pouco tempo.
Passou o tempo, até que conheci Melina, uma garota linda, linda, que me mostrou
o veraz mundo em que eu vivia, ali naquela sórdida indústria de sofrimentos, ela dizia
sempre.
-Você tem que tomar cuidado com tudo e com quase todos, eu já estou bastante tempo
aqui e sei como são as coisas. Fiquei perplexo mesmo foi com a sublime beleza, numa
naquela mulher.
Um jovem me interrompeu, e tentou roubar minhas esmolas, enquanto eu contava
a história para o Psicólogo.
-A lembrei de um compromisso. Disse o doutor
Gihard disse:
-Mas acabei de começar, entretanto o nobre doutor, disse que ficaria até minha última
palavra.
-Venha comigo.
-Para onde? Pergunto Gihard.
- Para minha casa, lá tem roupas novas alimentos, poderás fazer a barba.
-Não terá medo de levar um sórdido mendigo para a sua residência?
-Não, você está tão fraco, meu caro, que não conseguiria fazer mal a uma mosca. Você
disse algo sobre víboras, essas são as verdadeiras mal feitoras, eu estou sitiado dessas
pessoas, então venha.
O doutor se chamava Salustião, se apresentou, ao novo homem Gihard, depois de
lhe oferecer roupas novas e um banho e corte de barba. Salustião fez questão de continuar
a ouvir Gihard. -Vamos ao meu consultório, e continue de onde tinha parado.
Estava encantado com tamanha beleza docilidade e compaixão que medrava, e
perguntou.
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-Por que me alerta dos demais? Perguntei a ela.
- Seu semblante, dar-me a impressão de precisão de tratar todos iguais.
- Como sabe e possa saber?
-Sei, pois, serdes entre milhares diferente, tem dos poucos semblantes daqui.
- Como assim?
-Um rosto felino que adicionado da ventura e rigidez e compaixão.
-Desculpe não entendi e desde quando um felino tem essas qualidades não é o contrário
a astucia, tepidez e severidade?
-Não! É isso mesmo, pensaras que sou insana, escute meu murmúrio. A maioria daqui,
são ratos, olhe!
-Desculpe-me, não vejo nada.
-Então escolha qualquer pessoa, uma infame e outra condolente, por sua benevolência.
-Minha nossa é verdade! E aqueles que transformando no dois são o quê?
- Os que não fazem nem o mal nem o bem.
O doutor perguntou alarmado pergunto - Gihard, você conseguia ver isso?
-Pouco importa, quer que eu continue meus relatos?
-Sim! Vamos.
-Conseguia, entretanto de modo subjetivo, quando conhecia a verdadeira índole de
um indivíduo, fazia imaginando um gato ou rato. Por que se surpreendeu doutor?
- Isso influência na sua mendicância?
-Terei de continuar a história, sem mais interrupção!
Após conhecer, a maioria das as taras dos funcionários, comecei a lapidar todas as
peças fundamentais, e confiáveis para conseguir guarnição, em nossa revolução, que foi
planejada entre eu e a Melina, queríamos fazer valer.
Prometeram uma vida de proletariado justa, com o serviço, até afável, porém era a
labuta das mais penosas, possíveis. Trabalhava de sol a sol, e só a Melina me distraia.
Aproveitamos o pouco de tempo de ócio, para fazer travessuras, até quando descobri o
antro, que era aquela indústria. Todos os podres jogados em baixo do tapete. Durante esse
tempo, eu já estava entregue a paixão, não queria fugir então declarei meu amor por
Melina.
-Acho que hora de ir. Gihard disse
-Não vá, você é meu convidado fique um tempo aqui, continuaremos amanhã, está bem?
Disse o doutor
- Sim.
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No outro dia Gihard, continuando a estória. Mostrei soluções dos problemas a
quem era subordinado, logo incumbiram-me, elevaram-me a diversos cargos diferentes.
Melina olhava me estranho sempre, certa vez me disse furibunda.
-Sabe por que todos são ratos?! Não saberás nunca, entretanto se transformará, se
continuar assim.
- Por que?
- É de conivência, que as pessoas, tornam-se incapazes de mudar o seu próprio mundo, o
que é do homem, é para o homem, e assim se torna parte de todo o problema, começamos
praticar maldade, por que percebemos o mundo de pessoas, e mudar de pessoas que
sofrem, de pensar que tantos faz e fez, muitos se tornaram selvagem. Gihard, você é capaz
de tocar o coração das pessoas, que sofrem e tem capacidade de mudar o rumo, deste
sistema fétido.
-Mas, como?
-Pareci uma maneira asca, todavia o resultado, pode ser até, pitoresco. Estais no ápice,
faça da dignidade, igualdade sua vontade e conseguirá a confiança dos trabalhadores,
prometa a ajuda que eles merecem, que eles não mais serão ratos. O doutro interrompeu
e perguntou.
– E Depois?
-Segui intrépido, entre os grandes roedores, a verdadeira sucia, e a matilha que detinha a
dinastia do poder sobre os demais.
-Como assim? Agora você diz existir outras formas de personalidade?
-Sim, pelo seu viço, eles afugentaram alguns felinos, entretanto, não deixei-lhe,
perscrutar-me o medo sobre minha alma. Sempre demostrei a eles, minha capacidade de
uma sinuosa persuasão.
-Os olhos infecundos e auguro dos cães trazem a mim impressão ingênua e pérfida do
capitalismo, onde destrói as barreiras que circunda até que seja humana. Gihard disse
para Melina
-Por que?
-Vejo o mundo igual a ti. Isso é uma dadiva, pois bem, és uma dadiva dos deuses, para
mim. Porém, há vetores, da boa influência, dessas coisas. Muitos indivíduos nesse lugar,
deixariam qualquer um asco, exacerbar-se no sentido transmutável, para um animal
intratável, não quero ser assim.
-Não se aflita, tens a mim, meus encantos, e respeito. O que fizerdes, será apenas atos
inscientes.
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-E o desfecho da história? Como caiu nas ruas?
-Segui meu impulso com ferocidade de meus instintos felinos, quis uma revolução, porém
não há revolta, todos com seus crivos indiferentes, mas em busca da fraternidade em meio
a revolução uma espécie de ratazana e cobra me encantou, tratou me com toda regalia,
despertou em mim sordidez e embriaguez, entretanto uma tara, pois sou como um
escorpião. Depois desse pesadelo penumbroso. Ela tornou de suas formas animais,
psicologicamente… então duelo arduamente comigo.
-Mas como assim? Realmente eles encarnavam essas animalidades?
-Não sei mas me atrapalhou realmente
-Não pare
-Partirei agora
-Pelo amor de Deus fique e termine! (Com uma arma apontando para o mendigo).
-Sim... Mas sem interrupções! Pode abaixar
- O.k., terminarei.
- Então como uma faca ela me golpeava como uma faca segurei lá então perguntei. -Por
que disso? Ela disse. -Você é um canalha que quer mudar minha forma de agir e pensar,
senão contesta se com sistema imposto a década. Falam antes de entrar aqui, nós sempre
estivemos dispostos a escuta e escutar…
-Você nunca quis soltar seu brado de liberdade? Ela retrucou. -Você é louco! Se achas que
mudará alguma coisa, senão mudar, nós dominaremos você e pronto.
-Então é este jubilo que lhe comove, dominar outras camadas, a maior não é? Eu disse,
depois me golpearam pelas costas?
Melina entrou na frente e como escudo e me protegeu de outra facada, foi um golpe
mortal, perfurou seu coração perfeito e férvido. Declarei meu amor eternamente antes
dela morrer. A outra maldita fugiu e depois cometeu suicídio. -Eu pedi demissão, não
consegui outro emprego e me desapontei, perdi minhas crenças, e para não tentar
entender este mundo de pessoas para pessoas(...)
-Deixe me ir (…)
-Sim…
Antes de abrir a porta o Salustião falou: -Espere! Pode ir, não tenho nada a dizer.
Gihard passou pela porta, rapidamente tomou a direção da rua, foi atropelado, o doutor
foi em sua direção e parou na calçada, com olhos turvos e lacrimejados olhou um gatinho
de pelagem cinza e nada entendeu.
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25
Último equinócio
Havia algo de insano naquela cidade, fria, pequena, mórbida e pacata. Morava
alguém solitário, preste a não viver, mais viver… pois na vida inspirava lhe a odisseia de
degeneração.
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Quando parar de amar
Quando parar de amar
Meu peito padecerá
E os anjos infirmaram
Quando parar de amar
O sol começará empardecer
As estrelas vislumbraram
Quando parar de amar
Não haverá como lucidez
Existirá apenas insanidade
Por isso não esqueço ninfa
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Escorpião e a cobra
Pareço um escorpião um aracnídeo
Como quatro pares de pata e um ferrão assassino
Igual quem eu odiava noutrora
Mas estou em situação especial e notória
Lutarei contra uma peçonhenta cobra
Quem vencerá esta disputa?
Sempre trilhei meu fado singelo
De vida mentirosa, mas magna
Quando encontrei ti ofídica venosa
Subjugando minha perspicácia
Como uma indigna na Capadócia
Avassaladores neste antro
Te vencerei em qualquer batalha
Terás de deixa mear no apogeu
E enaltecer minha superioridade
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Escravizado
Sou peça do sistema dos humanos
Vou na frente como um destemido
Nada me resguarda quando combato
Apenas olho e caminho para frente
Como peões domados
O que orar? Quando e porquê?
Por que senhor? Senão viver?
No que amar? Para não respeitar seu ser?
Nos flagelos no trabalho árduo
Apaixonar pela capataz ou carrasca
Dos olhos mórbidos e boca asquerosa
Nariz estigma da doença que me enojo
Bradei dos rancores quando se livrei disso
Indaguei sobre meus valores morais
Se é isso que me faz pensar naquilo
29
Torno me ignoto novamente
Torno me ignoto novamente
Por aliciar-se pela sensualidade
Rústica e nefasta da Neusa
Uma ofídia sem dotes e beleza
Que sopitou de maus tratos
Deixou-me com seus escravos
Mas uma oportunidade esconsa
Fez me tocar sua carne
Algo despertou em mim
Fingi me estranho
Eu não sei o que senti
Apenas queria seu corpo
Mesmo que asqueroso
Não é minha natureza
Que Deus me salve
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Sem titulo
Quero ti apenas, se existir metafisica
Aqui nada mais me lembra o mundo
Aqui sempre foi o coliseu de todas ferocidades
Quando o lascivo golpeia o sentido desse humano
A penumbra dilacera minha mente
Faço do meu celeiro de admoestação
[Sic] tal forma de resquício da esperança
Do outro lado parece mais lúgubre sem nuance
Sou mártir burguês, outra vez
Filho desventurado deixado na sordidez
Descrente de minha capacidade
Crente da especulada bestialidade
Que jamais passou em crias
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Quando
Como querer algo que usurparam de mim
Algo que jamais vi, toque ou senti
Alguém que nominei Patrícia
E ainda espero o seu encanto e afago
Bradando minha sordidez iníqua
Meu devaneio lúdico e sôfrego
Faz de mim balsamo e regalia
Faz de mim infecundo e desbravado
Sinto mórbido diante da dor física
Quando apenas uma voz sepulcral e lírica
A dor causa desnível psíquico(...)
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Corpo
Oh! Dor berrante que me atinge
Infecunda, essa dor dolorida
Impavidez da perca lasciva?
Infértil desejo que me constrange
Oriundo de mim, nada...
Minha odisseia basta
Para esta prole incerta
33
Sem titulo
Estou distante da outrora nefasta
O que fosse malfada da vida
Também as de tu serdes púbere
Tiraste o semblante de lúgubre...
Da vida adulta, ilícita e distante(...)
Que não queres, eu acredito!
34
Canto dos sonhos
Murmúrio de sua voz pura, dulce e branda
Enaltecer meu langor por ti amiga de Hera
Fugas serei no antro da discrepância
Sou bombástico, nesta realidade sem assonância
Quando ouves meus langores mitigados
Desesperados, quem os ouvir de tão excêntrico
Será para ti apenas meu lirismo opróbrio
Complacente ao chegar, e dominar-te no seu peito
O mesmo amor que tenho agora
Foi singelo e abasta na outrora
Quero que sinta o mesmo por mim
Nasce um menino novamente
Dentro de mim lembro contente
Jamais mórbido frio lento e demente
Edificado está meu ego positivamente
Com que penso sobre o mundo de gente
Destes venais a qualquer prazer indecente
Que imita o que vem de repente
O povaréu será oprimido e segregado
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Sem titulo
Acordei vos magno e supremo
Saibas que o mundo é tênue e torvo
Pois a jactância faras apenas o corvo
Bicar sua altives e seu corpo
Na vida tudo é tão singelo
Lépido em brandura tosca
Sua mísera sopa com mosca
A mesma que a do capitalismo voraz
Nem apenas de lascivos vive
Supérfluos entre a morbidez iníqua
Fugaz sempre não erijo nada
Meu carpir ínfimo uma escala
Ávido, presunçoso e altivo
Lamurio, desfibrado e comedido
Importa me agora a resposta
Desta inglória e permanência
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Excedente
Eis vossa magnitude de bela
Minha deusa de sublime beleza
Transcender sôfrego estando aqui
Espero-te, depois da vida
Quando prela por glorias no vindouro
Isto será opaco e impolido
Cuja, aqui neste mundo efêmero
Sei que não criarei o amor
Apenas escutarei o langor
De prazeres sem amor verídico
A vida é o sonho depois que se acorda
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Sem titulo
Acordei de um onirismo insano
Da falta de ótica da sociedade misantrópica
Que vive sendo rabo de cometa
Dos asteroides dos sistemas
E dos mais manipuladores
Com édito de represália ao capitalismo
Declaro-me a favor de toda sublevação
Contra a pequena e agora desfibrada elite
Não precisa-se de sangue nessa revolução
Quando a mão sórdida do homem corrupto
Dispuser se sobre a riqueza do povo
Dos braços farias jus apenas o toco
Dos impávidos que lutam contra
Apenas digo vos serás alimento
No imenso mar será isca de tubarão
“Para que os porcos
Trave sem o longínquo oceano”
38
Antes de um disparo
Antes de um disparo vivi
Perante o medo e o desprezo
De qualquer outrem aqui
Cuspido e humilhado a todo custo
Antes de um disparo escutei
A palavra inércia infame
Vitalícia e minguada
Igual a todos sem sabedoria
Antes de um disparo sonhei
Com minha amada ninfa
Quero, e não sei se existirás
Antes de um disparo chorei
Pelas pessoas que não merecem ser velada
Pois de tanta altives se tornaram malfadadas
39
Invenção
O homem quer progredir
O homem criou a máquina
Não sabe mais derrota-la
O homem não tinha explicação
O homem criou Deus
Não sabe mais parar de adora-lo
Minha vida
40
Assim
A matemática e as ciências
São resposta empíricas
Da razão do homem da natureza
Música é a poesia
São resposta momentâneas
Da sensibilidade do seu instante emocional
Pois derrubei o determinismo
Não sou como a natureza que se rebela
Entre os seres e indivíduos que me adorna
“O sonho não acabou
Apenas deixei de lado
Para outra hora”
41
Filosofo de botequim
Tudo caminha para o infinito
Para universo da unicidade
Dois mundos apenas uma realidade
O ideal de um mundo cômico
Se eu no mundo algo como
De que ama um objeto
Eu contra todos, ele contra a excelência
Dentro do ego da minha essência
Deus apenas nos pensamentos
No mundo da razão
Aqui há sua manifestação
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Minas de sampa
Não falarei mal de você
Olho pra as esquinas
Para todos cantos
Lembro das minas daqui
Eu viajo e esqueço de ti, até....
Ando impaciente ligo pra você
Todas minas de sampa faz lembrar
Não consigo te esquecer
Pois você está em cada mulher
Não sei como falei
Para elas que a amo...
Passa o dia, estaciona a noite
Minha angustia aumenta
Noite em sampa dura até....
Começo a pensar o que
Sempre pensei em dizer
Se você não me querer, até....
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Sem titulo
Diz que não sei falar
E dizem que sou louco
Por viver num quarto
Falam que não sou nada
Sem os meus amigos
E o que eu eram antes?
Falam que não dá para viver
Sem lutar e trabalhar
E quando não sabiam
Como viviam?
Dizem ser os melhores
Entre todos que são também
E aonde estão os piores?
Que dó eu tenho
De quem vive por viver
Fugindo da morte
E da doença do mundo
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Nuvens de imaginação (Ensaios)
A mente guarda imagens, nelas correlaciona com o acontecimento, ou seja, a
reminiscência circunda os sentidos como o paladar, olfato, audição e visão. Através de um
momento marcante na memória de trabalho passageira, ou na memória usual de
lembranças perenes.
Caso seja pretenso, que disperse a lembrança, o que passou sobre os sentidos. Basta
sentir-se culpado, que raramente lembrará. Para que não dissipe-se será necessário
relacionar este algo com um sentido, isso ocorrendo a necessidade de recuperar as
lembranças perenes ou passageiras.
Muitos fixam visualmente um objeto, se passou ou conviveu sobre o pensamento,
quando estiver processado a imagem na memória, ainda olhando para objeto, depois
olhando para esquerda, reflita o acontecimento ou fator mais próximo daquela situação,
que virá a mente.
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Fobia
O medo pode ser apetrechado de insegurança, trazendo a ocultação, o isolamento,
e quietude. Causando sensação de reação negativa, da dor física e psíquica, do vazio
espiritual, e uma reflexão de como possa ser o pós- morte.
O homem primitivo caçava para manter sua subsistência, para manter-se veemente,
diante de seus opressores. Hoje homem contemporâneo se rebaixa aos encargos mais
ínfimos para manter sua medíocre existência.
Os casais primitivos buscavam a hierarquia, para seus progênitos serem fortes e
sábios, e semelhantes aos que estão no topo. Talvez assim, aumentaria as chances de
sobrevivência.
Desde da renascença o homem medrou de tal maneira, que em seu semelhante
desperta pavor. Ainda que o crivo da mente fosse desvendado, o prazer continuaria a ser,
o que vai contrário ao medo.
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Equilíbrio
* Num espaço situa-se você, metafórico e exterior, em até, determinado momento.
* Também no espaço de convívio longo; curto e efêmero.
* Descobrir os limites dum indivíduo desconhecido, que é o espaço efêmero leva você
sentir inculto, entretanto também haverá respeito.
* Equilíbrio com a família e com amigos, pode acontecer porém também não existirá
pleno respeito, pois relações humanas estão enquadradas em variáveis.
* Desvendar num exato instante as razoes das displicências, e causas de desequilíbrio é
improvável, porém por pouco pode-se cogitar, a alegria sem precedente alicerçados.
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Metodologia para a dor
-Deixa de prestar atenção no seu trabalho.
-Pensar no que os outros, irão pensar.
-Pensar nos ídolos, imitando-os.
-Por que não se considerar um fracassado?
-Pouco se aflija com o desdém.
-Sem espera de resultado castratrófico.
-Prazeres exacerbados e impudicos
-Relatos memoráveis
- Concentrar-se em suas atividades.
- Agradar apenas a si.
- Cria referência de si.
- Os projetos têm a mesma chance de dar certo ou errado.
- Todos estavam errados
- O que foi feito, perde-se no tempo
- Nunca se cria uma ética sozinho
- Prenda-se ao agora em vez quando
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Preludio sociedade da crise de 15
A sociedade moderna privilegia ainda, quatro fatores; a família, casa, trabalho, e o
estudo. As obrigações são basicamente sazonais. Dependendo da fase do indivíduo, por
exemplo na infância, ele se exime das obrigações do trabalho, para a finalidade de estudar,
ou seja, nesta fase, vai viver puramente no ócio.
Na fase juvenil para a adulta, o trabalho se integra, ao corpo no exercício das
obrigações de cada indivíduo. Na fase adulta até a fase da velhice; a casa, o trabalho, são
mais importantes e a família, se torna livre para opção.
As falhas dos indivíduos em alguns caracteres do sistema, podem até levar um
indivíduo, a vida leviana, aos vícios, e acometer contra outros indivíduos. A
responsabilidade e engajamento, nunca deixará de ser uma mola do salto para um futuro
prospero e promissor.
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Relutar
Centenas de vezes me deixaram para baixo
Passaram a perna para eu cair
Depositaram confiança na minha derrota
Mostraram-me que eu estava errado
E me chamaram de fracassado
Depois quando estava na lama, riram.
Por que?
Isto é que todos querem
Viverem apenas na sua normalidade
E quem consegui outro caminho
É acusado de insanidade
Centenas de vezes eu ressurgir
E quando cai
Levantei numa cama de gato
Acabei sendo premiado
Pela fortuna da arte de viver
Sempre acertei, não há verdade
Por mim não aclamaram
Para sair da lama
Desculpe, mas não posso
A lama foi feita para os porcos
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Utopia
Nunca se viu patrão pobre de rico
Nem salário pago de acordo
Nunca se viu vitoriosos na derrota
Nem o melhor com péssimos resultados
Nunca se viu amar sem idolatrar
Nem falta de sexo na lua de mel
Nunca se viu padre sem conhecer cristo
Nem alguém voltando do inferno ou céu
Nunca se viu guerra justa
Nem movimento social de uma pessoa
Nunca se viu gritos mudos
Nem o som do silêncio
Nunca se viu beber para curar
Nem se ostentar um segredo
Nunca se viu odiar por amar
Nem querer distância de quem se ama
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Solitude
Oh! Dona solidão... estas aqui?
Responda me os motivos que inseri!
Tudo na dor que me avassala
Ainda que seja bom, quando me isolas
És a discrepância da alegria
Serás sinônimo da oligarquia
Seu nome brando e displicente,
Para mim é apenas um decadente
Fugirdes de ti agora
Com a pecúnia compraria sexo
E a companhia de qualquer droga
E mais desdém por mim entranhado
Não sou adepto de ti
Porém estou sempre
Sem o necessário
Para sobreviver
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Ninfa e Graças
Da vontade brota o nada
Reduzido o que entrou
A voz muda que calou
Fez-me forte e tímido
Da minha deusa mãe alegria
Do meu divino pai a ignorância
O langor da minha madrasta
Fazem meu padrinho mexer as ostras
Quis Deus, assim fez Deus
Mortal para desvanecer na terra
Assim fez novamente o que gera
Quando é desse jeito
Tudo na vida tem explicação
Quem mandou fazer de Deus
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O homem mais pobre do mundo
Você vem a mim
Diz não mais aguentar
Essa vida miserável
Diz que sou agradável
Mas fala em me deixar
Sempre calada, guardando
Tudo que agora venho me falar
Cansada de viver ao meu lado
Que o amor não sustenta o corpo
Nem esconde a miséria no rosto
Diz não ter mais paciência
Para viver a ao lado de um assalariado
Um cara que anda apenas
Uns trocados
Diz ainda do meu amor duvidar
Se gostasse mesmo, o melhor iria lhe dar
Completando, fala que eu só gosto dela
Devido a mulher ter o corpo de viola
Ela de sai de casa quase chorando
Como fosse eu o culpado
Diz não mais voltar
Fala que vai se virar
Pois já cansou-se de tudo
E não quer mais com
O homem mais, pobre do mundo
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Não preciso
As coisas vêm até aqui
Eu não vou até elas
Esperar é bom para mim
Porém me deixa viver as minguas
Seria bom que fosse assim
Sempre da mesma maneira
Evoluir para que?
Tudo volta a ser como era
O que propõe
É muito para uma pessoa
Amar pela eternidade
Não preciso de ninguém
Que me diga ao que fazer
Não preciso de você...
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Ente e a coisificação das pessoas
Tão fácil, mais fácil viver
Sendo um guerreiro
Que luta a cada dia
Que luta para alguém defender
Eu luto por lutar
Eu lutei certo dia
Agora vou duelar de verdade
Com vigor e vontade
Tão fácil é ter o que amar
É tão fácil ter o que fazer
Sempre terá algo para recriar
E deixa o mundo esmagar
Eu sei do fim
Eu sei do começo
Eu não tenho medo
Qualquer hora estou
Preparado para partir
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Estilos
Estilo de músicas regionais
Uma maneira de tocar
Com uns acordes
Estilos dos mais triviais
De bastantes solos
Muitas harmonias
Básico de três acordes
Estilos do mais variados
Progressivo ao neoclássico
Estilo de mistureba
Heavy Metal Melódico
Estilo de tradição
Folclórica e de louvação
Estilo de música comercial
Que se lembra apenas o refrão