Alimentador predial

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Alimentador predialOnde acessar: menu Hidrulico-Alimentao predialObjetivo: Incluir, no croqui do pavimento, um elemento que ir representar um tipo especial de conexo. Definemse, como "Alimentador predial", as conexes que se destinam a representar os pontos de alimentao de gua. Estes pontos (usualmente apenas um em cada projeto) representam a ligao da tubulao da edificao com a rede externa de abastecimento de gua. Comentrio: Uma conexo especial pode ser lanada apenas sobre outra conexo j existente. Caso o ponto de insero ainda no esteja definido, deve-se utilizar o comando Conexo simples para definir a posio geomtrica da conexo e depois utilizar o comando atual para converter a conexo simples em uma especial.

ComandoAlimentador predial-Selecione a conexo: [selecione uma conexo existente] O programa solicita a seleo de uma conexo pr-existente (que pode ser tanto uma conexo Simples como de qualquer tipo) para convert-la em um Registro. Usualmente, utiliza-se este comando em um ambiente de CAD isomtrico. Neste tipo especial de janela, a representao do registro ser diferente dependendo do plano corrente no momento de sua insero. Portanto, certifique-se de que o plano corrente da janela coincida com a representao desejada para a pea de utilizao. Caso seja utilizado o plano errado, pode-se repetir o comando para corrigir o plano da pea.

Dilogo Definir Peas

Uma vez definida a conexo destino, o programa abre um dilogo para a escolha da Pea associada a esta conexo. Alimentador predial-Ponto diretor: [informe o ponto de referncia para a indicao]

Aps definir a pea associada, o programa solicita um ponto de referncia para o desenho do elemento. Este ponto possui a finalidade de definir a direo de desenho do smbolo associado, se houver. Usualmente, interessante ativar a ferramenta Ortogonal para definir o ponto diretor.

Alimentador predial-Selecione a conexo: [selecione uma conexo existente]

Este comando continua solicitando a seleo de novas conexes. Para encerrar o comando, deve-se pressionar ou .

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"Reservatrios inferiores duplos para reservar gua" em edifcios residenciais, comerciais ou na indstria. Trata-se de "reservatrios inferiores" que so compostos por uma torneira de com duas vas que, s permite sair gua por uma s via e, por sua vez s enche um "reservatrio inferior" por vez, embora o, nvel da gua seja iguais nos dois "reservatrios inferiores" , gua esta que passa por meio de um cano composto por uma torneira de passagem que permite a circulao da referida gua nos dois "reservatrios inferiores". A torneira citada fica situada nas duas laterais trazeiras dois "reservatrios inferiores j mencionados, a citada torneira que permite a circulao da gua tambm a interrompe interrompiao este que auxilia na lavagem de qualquer um dos "reservatrios inferiores", sendo um por vez, em cada conjunto de dois. "Reservatrios inferiores" que permitem a lavagem de um por vez, sem que seja interrompida a distribuio da gua nas torneiras do imvel e que por sua vez aumenta a segurao contra a incndio no referido imvel. A torneira de entrada de duas vas acima mencionada, esta por sua vez controlada a entrada

da e, ainda por sua vez controla dois interruptores eltricos fins de curso,fins de curso estes por sua vez abrem ou fecham os circuitos de duas bias eltricas de nvel inferior referentes aos dois conjuntos de "reservatrios inferiores"das figuras (1 e 2). "Reservatrios inferiores" que permitem ser lavados em perodo pre-determinados de curta durao entre uma lavagem e outra, evitando que bebamos gua de m qualidade que venha comprometer a sade dos brasileiros e de outros povos moram residem. Assunto: Definindo o item 14.3. do Manual (14.3. Liga/Desliga automtico para bombas eltricas)14.3. Liga/Desliga automtico para bombas eltricas Para fazer o liga/desliga automtico de uma bomba eltrica (tambm conhecida como motobomba) necessrio um conjunto de componentes associados entre a bomba e a rede eltrica. O liga/desliga da bomba ser feito segundo uma leitura do nvel da gua de dentro do(s) reservatrio(s). Para fazer essa leitura, usa-se bia eletronvel, ou sensor de nvel (micro-bia que comanda uma micro chave eltrica tipo microswitch). A bia eletronvel contm no seu interior uma chave microswitch, que abre ou fecha os contatos conforme a posio que a bia estiver virada (para cima ou para baixo). No cabo que presa essa bia, contm no seu interior trs fios (a, b e c) ligados nos contatos a, b e c. da chave microswitch, e para ajustar o nvel de gua desejado dentro do reservatrio, usa-se um peso ajustvel e preso nesse cabo para determinar os pontos exatos em que deve-se ligar ou desligar a bomba. Observao importante: se for usar a bia de nvel em bomba com motor trifsico, ou monofsico maior que 1hp em 125V ou 2hp em 250V, dever instalar um contator (tipo de rel com chave contatora acionada pela bia de nvel). Isso importante para no haver a queima do motor ou dos contatos da chave microswitch de dentro da bia eletronvel. Para o caso do microsensor, o uso do contator obrigatrio para ligar/desligar qualquer tipo de carga (bomba, lmpada, etc.).

Na figura ao lado, a bia eletronvel esta virada para baixo. Nessa posio, o contato (fio) b uni ao contato (fio) c.

Na figura ao lado, a bia eletronvel esta virada para cima. Nessa posio, o contato (fio) a uni ao contato (fio) b.

Baseado nessas duas condies (posies), podemos montar algumas configuraes para assumirem automaticamente o liga/desliga da bomba. A configurao mais simples com apenas uma bia eletronvel instalada dentro do reservatrio superior (normalmente uma caixa de gua). As ligaes devem ser feitas da seguinte maneira: fio a = isolar; fio b = rede eltrica; fio c = bomba; e o outro plo da bomba na rede. Assim, a bomba ser ligada cada vez que o nvel da gua no reservatrio superior baixar, ou seja, quando a bia eletronvel virar para baixo, far a unio do fio b com o fio c, permitindo a passagem da corrente eltrica. Quando o reservatrio estiver cheio, e a bia eletronvel virar para cima, o fio b ir separar do fio c interrompendo a passagem da corrente eltrica, desligando a bomba. Esse tipo de configurao s pode ser usada se no reservatrio inferior (poo, cisterna, rio, lago, etc.) NUNCA faltar gua. Colocar uma bomba de gua para funcionar a seco pode queim-la, portanto, nunca permita que isso acontea. A configurao mais correta e segura, feita com duas bias eletronvel ligadas em srie. Uma instalada no reservatrio inferior (subterrneo, cisterna, poo, rio, lago, etc.), e outra instalada no reservatrio superior. Assim, pode-se fazer uma combinao entre as posies das bias, ajustando os seus pesos e ligaes dos fios, para regular exatamente o ponto desejado para ligar ou desligar a bomba. Veja nas figuras a seguir, alguns exemplos de como deve funcionar esse tipo de configurao. Obs.: no ilustramos as ligaes desse sistema com uso do contator, para facilitar a compreenso do funcionamento das bias eletronvel com o liga/desliga da bomba.

No desenho ao lado mostrado o esquema eltrico desse sistema na posio de ligado. Isso significa que a corrente eltrica (VCA) est passando pelas bias e chegando at a bomba. Essa condio dever acontecer quando a gua do reservatrio superior baixar (bia eletronvel 2 virada para baixo). Mas, a bomba s ser ligada se no reservatrio inferior tiver gua para ser bombeada para o reservatrio superior (bia eletronvel 1 virada para cima). Nos prximos dois desenhos mostrado o esquema eltrico desse sistema na posio de desligado. Isso significa que a corrente eltrica (VCA) no est chegando at a bomba porque foi interrompida em algum ponto; nesse caso, por uma bia eletronvel.

A primeira condio para esse sistema ficar na posio de desligado, quando o nvel da gua no reservatrio superior estiver cheio (bia eletronvel 2 virada para cima). Nessa condio, a chave microswitch ir mudar de posio interrompendo a passagem da corrente eltrica, desligando automaticamente a bomba.

A segunda condio para o sistema ficar desligado, quando a bia eletronvel 1 do reservatrio inferior estiver virada para baixo, acusando que o reservatrio inferior est vazio; portanto a bomba no pode ser ligada. Isso garante a preservao da bomba.

Obs.: tambm correto e muito usado, ligar uma fase da bomba direto na rede, e a outra ligar em srie com as duas bias eletronvel. Veja exemplo na figura ao lado =>

criao, P&D por Edison Urbano

Dimensionamento das Instalaes de gua FriaDimensionamento o ato de determinar dimenses e grandezas. As instalaes de gua fria devem ser projetadas e construdas de modo a: - Garantir o fornecimento de gua de forma continua, em quantidade suficiente, compresses e velocidades adequadas para o sistema de tubulaes e peas de utilizao(chuveiro, torneiras, etc) funcionem perfeitamente; - Preservar rigorosamente a qualidade da gua do sistema de abastecimento; - Garantir o mximo de conforto aos usurios, incluindo a reduo dos nveis de rudo nas tubulaes. O dimensionamento das instalaes prediais de gua fria envolve basicamente duas etapas: Dimensionamento dos reservatrios Dimensionamento das tubulaes Veremos a seguir exemplos prticos sobre como dimensionar os reservatrios e as tubulaes para conduo de gua fria.

Norma Tcnica de Projeto A Norma que fixa as exigncias maneira e os critrios para projetar as instalaes prediais de gua fria, atendendo s condies tcnicas mnimas de higiene, economia, segurana e conforto aos usurios, a NBR 5626 Instalao Predial de gua Fria.

Dimensionamento dos ReservatriosReservatrios Inferior e Superior De acordo com a Norma NBR 5626, existe uma maneira para definir o tamanho certo dos reservatrios Inferior e Superior. A funo da caixa dgua ser um reservatrio para dois dias de consumo(por precauo para eventuais faltas de abastecimento pblico de gua), sendo que o reservatrio inferior deve ser 3/5 e o superior 2/5 do total de consumo para esse perodo. No caso de prdios, ainda deve ser acrescentar de 15 a 20% desse total para reserva de incndio. Por exemplo: Vamos supor um prdio com reservatrio superior de 5000 litros. Neste caso teramos 1000 litros para reserva de incndio, ou seja: 5000 x 20/100 = 1000 litros Vamos acompanhar um exemplo para entender melhor esses clculos. Qual a capacidade da caixa dgua de uma residncia que ir atender 5 pessoas? De acordo com a tabela de estimativa de consumo predial dirio, uma pessoa consome em mdia 150 litros de gua por dia. Este dado pode ser obtido atravs da tabela AF01: AF 01 Estimativa de consumo predial dirioTipo de construo Alojamentos provisrios Casas populares ou rurais Residncias Apartamentos Hotis (s/cozinha e s/ lavanderia) Escolas - internatos Escolas - semi internatos Consumo mdio (litros/dia) 80 por pessoa 120 por pessoa 150 por pessoa 200 por pessoa 120 por hspede 150 por pessoa 100 por pessoa

Escolas - externatos Quartis Edifcios pblicos ou comerciais Escritrios Cinemas e teatros Templos Restaurantes e similares Garagens Lavanderias Mercados Matadouros - animais de grande porte Matadouros - animais de pequeno porte Postos de servio p/ automveis Cavalarias Jardins Orfanato, asilo, berrio Ambulatrio Creche Oficina de costura

50 por pessoa 150 por pessoa 50 por pessoa 50 por pessoa 2 por lugar 2 por lugar 25 por refeio 50 por automvel 30 por kg de roupa seca 5 por m de rea 300 por cabea abatida 150 por cabea abatida 150 por veculo 100 por cavalo 1,5 por m 150 por pessoa 25 por pessoa 50 por pessoa 50 por pessoa

Importante: Quando no se sabe quantas pessoas vo morar na casa, devemos utilizar os dados da tabela AF 02: AF 02 Nmero de pessoas por ambienteAmbiente Dormitrio Dormitrio de empregado (a) Nmero de pessoas 2 pessoas 1 pessoa

Assim devemos multiplicar: 5 pessoas vezes 150 litros/dia = 750 litros/dia de consumo de gua na casa. Lembrando que o reservatrio dever atender a casa por dois dias, esse valor dever ser multiplicado por 2. Ou seja: 750 x 2 = 1500 litros para 2 dias de consumo para 5 moradores da casa.

Neste caso, o consumidor pode optar por uma caixa de 1500 litros, ou uma de 1000 litros e uma segunda caixa de 500 litros. Observao:Recomendamos o uso do bom senso nos casos onde a capacidade calculada da caixa ultrapassar as condies financeiras do consumidor e as condies tcnicas da obra (estrutura por exemplo), que deverpa resistir ao peso da caixa. Lembre-se que 1000 litros = 1000 kg. Na situao do exemplo, como o calculo foi feito para dois dias e em eventuais faltas de abastecimento de gua o consumidor j tem por hbito economizar gua, pode se decidir pelo uso de uma caixa de menor capacidade, que atenda o consumo de pelo menos 1 dia, que neste exemplo de 750 litros. Um reservatrio de 1000 litros seria o suficiente. Com base no valor calculado de 1500 litros, vamos dimensionar as capacidades dos reservatrios inferior e superior. Reservatrio Inferior: Para calcular o tamanho da caixa dgua inferior, devemos achar o valor correspondente a 3/5 de 1500 da seguinte forma: 3/5 x 1500 = 900 litros Nesse caso, como no se encontra no mercado uma caixa dgua com esse volume, deve-se instalar a Caixa dgua Tigre 1000 litros. Reservatrio Superior: Para a caixa dgua superior, o valor que devemos encontrar de 2/5 do consumo, ou seja, 2/5 de 1500: 2/5 x 1500 = 600 litros Tambm neste caso no encontramos no mercado caixa dgua com 600 litros, portanto deve-se instalar a Caixa dgua Tigre de 500 litros.

Dimensionamento das Tubulaes de gua FriaAs primeiras informaes de precisamos saber para o dimensionamento das tubulaes de gua fria so: - O nmero de peas de utilizao que esta tubulao ir atender; - A quantidade de gua (vazo) que cada pea necessita para funcionar perfeitamente. Esta quantidade de gua est relacionada com um numero chamado de peso das peas de utilizao.

Esses pesos por sua vez, tem relao direta com os dimetros mnimos necessrios para o funcionamento das peas. Portanto, para que possamos determinar os dimetros das barriletes, colunas, ramais e sub-ramais, devemos: Passo 1: Calcule a soma dos pesos das peas de utilizao para cada trecho da tubulao. Estes pesos esto relacionados na tabela AF 03: AF 03 Vazes de projeto e pesos relativos dos pontos de utilizaoVazo de projeto L/s 0,15 1,70 0,30 0,10 0,10 0,20 0,10 0,30 0,15 0,50 Peso relativo 0,30 32 1,0 0,1 0,1 0,4 0,1 1,0 0,3 2,8

Aparelho sanitrio

Pea de utilizao Caixa de descarga

Bacia sanitria Vlvula de descarga Banheira Bebedouro Bid Chuveiro ou ducha Chuveiro eltrico Lavadora de pratos ou de roupas Lavatrio Com sifo integrado Mictrio cermico Misturador (gua fria) Registro de presso Misturador (gua fria) Misturador (gua fria) Registro de presso Registro de presso Torneira ou misturador (gua fria) Vlvula de descarga

Caixa de descarga, registro de presso ou Sem sifo integrado vlvula de descarga para mictrio Caixa de descarga ou registro de presso

0,15

0,3

Mictrio tipo calha

0,15 por metro de calha 0,25 0,10 0,25 0,20

0,3

Pia

Torneira ou Torneira ou misturador (gua misturador (gua fria) fria) Torneira eltrica Tanque Torneira eltrica Torneira Torneira

0,7 0,1 0,7 0,4

Torneira de jardim ou lavagem em geral

Passo 2: Verifique no baco luneta qual o dimetro de tubo correspondente ao resultado desta soma:

Exemplo: Vamos determinar os dimetros das tubulaes da instalao das figura a seguir, que ilustra uma instalao hidrulica bsica de uma residncia. Temos a diviso desse sistema em vrios trechos: AB, BC, DE, EF EFG. O clculo deve ser iniciado partindo do reservatrio, ou seja, trechos AB e DE. Vamos iniciar calculando o trecho AB e os ramais que o mesmo atende.

Trecho AB A vazo que passa por esse trecho correspondente soma dos pesos de todas as peas alimentadas por esta tubulao, portanto: A vazo de gua que passa pelo trecho AB (1 barrilete), corresponde ao peso da vlvula de descarga que atende o vaso sanitrio. Olhando na tabela AF 03, encontramos o peso relativo de 32.

Com esse valor, vamos procurar no baco luneta qual o dimetro indicado para o trecho AB, que neste caso corresponde a 40mm (para tubulao soldvel) ou 1. (para tubulao roscvel).

Trecho BC A vazo de gua que passa pelo trecho BC (coluna), igual ao trecho AB, pois serve ao mesmo aparelho: A vlvula de descarga. Sendo assim, o trecho BC ter o mesmo valor de peso relativo que o trecho AB: Peso = 32 Tambm nesse caso, verificando no baco luneta, conclumos que a tubulao indicada de 40 mm(para tubulao soldvel) ou (para tubulao roscvel).

Observao: Como o dimetro das vlvulas de descarga nem sempre acompanham os dimetros dos tubos, a Tigre disponibiliza adaptadores soldveis curtos para transio. Normalmente em residncias so utilizadas vlvuas de descargas de 1.1/2. Dessa forma o tubo soldvel 40mm do exemplo acima pode ser interligado na vlvula atravs de um Adaptador Soldvel Curto com Bolsa e Rosca para Registro de 40mm x 1.1/2, ou pode-se adotar o dimetro de 50mm nas tubulaes, dispensando o uso do Adaptador. Trecho DE

Vamos calcular agora o dimetro necessrio para a tubulao do trecho DE, ou seja, o ramal que abastecer a ducha higincia, lavatrio, chuveiro eltrico, pia da cozinha(com torneira eltrica), tanque e a torneira de jardim. Primeiramente ento devemos somar os pesos dessas pessas de utilizao, obtidos atravs da tabela AF 03: Ducha higinica = 0,4 Torneira de lavatrio = 0,3 Chuveiro eltrico = 0,1 Pia (torneira eltrica) = 0,1 Tanque = 0,7 Torneira de jardim = 0,4 Somando todos os pesos, chegamos a um total de 2,0. Com este valor, vamos procurar no baco luneta qual o dimetro indicado para esse trecho de tubo.

Esse nmero est entre 1,1 e 3,5. Portanto os dimetros correspondentes so: 25mm (para tubulao soldvel) ou (para tubulao roscvel) para o trecho DE. Clculo dos Trechos EF e FG A vazo de gua que passa pelos trechos EF (coluna) e FG (ramal), igual a soma dos pesos dos aparelhos atendidos pelo trecho DE. Trecho EF = Trecho FG = Trecho DE

Logo, pode-se utilizar o mesmo raciocnio utilizado para o clculo do trecho DE, onde a soma dos pesos igual a 2,0 e o dimetro correspondente de 25mm(para tubulao soldvel) ou (para tubulao roscvel). Clculo dos Sub-ramais Vamos calcular agora os sub-ramais, que so os trechos de tubulao compreendidos entre o ramal a pea de utilizao. Para tanto, analisa-se individualmente o peso de cada pea de utilizao, verificando em seguida qual ser o dimetro para cada uma no baco luneta: Ducha higinica = 0,4 Torneira de lavatrio = 0.3 Chuveiro eltrico = 0,1 Pia(torneira eltrica) = 0,1 Torneira de jardim = 0,4

Nota-se que todos esto compreendidos no trecho entre 1,1 e 3,5 no baco luneta. Conclumos ento que para esses sub ramais, o dimetro das tubulaes deve ser 25 mm ( para tubulao soldvel) ou (para tubulao roscvel). Concluso: Para o nosso exemplo, utilizaremos os seguintes dimetros: Trechos AB e BC: 40mm ou 1 , Trechos DE, EF e FG: 25mm ou , Sub-ramais: 25mm ou

Dicas do HufenPara situaes de pequenas instalaes, como a que a apresentamos, pode ocorrer de o dimetro dos sub-ramais resultar em dimetro menor que o do ramal. Nestes casos, pode-se tornar anti-econmico utilizar 3 dimetros diferentes, por duas razes: 1- Devido s sobras que normalmente ocorrem em virtude da variedade de dimetros; 2- Necessidade, nestes casos, de adquirir um maior nmero de conexes(redues). O mtodo de clculo aqui exemplificado conhecido como mtodo do Consumo Mximo Possvel, que considera o uso de todas as peas atendidas por um mesmo ramal ao mesmo tempo. Outra forma de se calcular o dimensionamento das tubulaes pelo mtodo do Consumo Mximo Provvel, normalmente utilizado em construes verticais. Neste mtodo, deve-se prever quais peas de utilizao(do ramal que est sendo dimensionado) sero utilizadas simultaneamente, somar seus pesos e verificar qual o dimetro correspondente na rgua a seguir: Dimetros de tubos de PVC rgido e vazes em funo da soma dos pesos

No exemplo anterior, vamos supor que a torneira da pia da cozinha e o chuveiro fossem atendidos pelo mesmo ramal, e que viessem a ser utilizados ao mesmo tempo. Para calcular este ramal, somaramos o peso destas 2 peas: Chuveiro: 0,1 Torneira de pia: 0,7 Total: 0,8 Tomando este valor e olhando na rgua de dimetros, encontraramos o dimetro de 20mm. Como vimos, o resultado deste clculo o mesmo conforme calculado atravs do mtodo do Consumo Mximo Possvel. No caso de instalaes residenciais, no existem realmente grandes diferenas que possam gerar economia. Porm, para obras verticais ou horizontais de grande porte, onde o nmero de peas de utilizao maio, recomenda-se o uso do Consumo Mximo Provvel, pois o outro mtodo pode resultar em dimetros

maiores que o necessrio, visto que considera a utilizao de todas as peas de um mesmo ramal ao mesmo tempo.

Ventilao da ColunaA norma NBR 5626 diz que nos caos de instalaes que contenham vlvulas de descarga, a coluna de distribuio dever ser ventilada, porm a Tigre indica que seja ventilada independente de haver vlvula de descarga na rede. Trata-se de um tubo vertical instalado imediatamente na sada de gua fria do reservatrio. Deve-se seguir as seguintes recomendaes: - O tubo de ventilao dever estar ligado coluna, aps o registro de passagem existente; - Ter sua extremidade superior aberta; - Estar acima do nvel mximo dgua do reservatrio; - Ter o dimetro igual ou superior ao da coluna. Para o exemplo anterior, o dimetro do tubo ventilador devera ser de, no mnimo 40 mm ou 1 .

Dicas do HufenPor que ventilar? Caso no haja ventilao, podem ocorrer duas coisas: 1- Possibilidade de contaminao de instalao devido ao fenmeno chamado retrosifonagem (presses negativas na quede, que causam a entrada de germes atravs do sub-ramal do vaso sanitrio, bid ou banheira);

2- Nas tubulaes sempre ocorrem bolhas de ar, que normalmente acompanham o fluxo de gua, causando a diminuio das vazes das tubulaes. Se existir o tubo ventilador, essas bolhas sero expulsas, melhorando o desempenho final das peas de utilizao. Tambm no caso de esvaziamento da rede por falta de gua e, quando volta a mesma a encher, o ar fica preso, dificultando a passagem da gua. Neste caso a ventilao permitir a expulso do ar acumulado.desenvolvido por Rafael Zaina Gonsalves Renato Massano Comercial | Rua Bernardino de Campos 1573 - Piracicaba SP | Fone 19. 3422 1011

Esquema de funcionamento e dimensionamento da instalao de gua fria em residnciasPor Arq. Iber M. Campos

O uso do PVC para gua e esgoto simplificou muito a confeco destas instalaes, mas ainda tem muita gente com dvidas. Para estas mostramos aqui o diagrama bsico das instalaes prediais de gua fria em residncias, inclusive com um mtodo simplificado de dimensionamento, para quem detesta clculos. Quem teve a oportunidade de assistir a confeco de instalaes hidrulicas com tubos de ferro sabe o quanto era difcil trabalhar com este material. Os tubos de PVC mudaram totalmente esta situao, hoje qualquer pessoa com um pouco de treino pode fazer uma instalao aceitvel. Para arquitetos -- e para quem se aventura a construir por conta prpria -- interessante entender como funciona um sistema predial de gua fria, para ajudar no prprio projeto arquitetnico. Este precisa prever os locais de passagem dos tubos, bem a localizao das vlvulas, registros de controle e aparelhos sanitrios.

A instalao de gua fria comea na rede pblica ou, no caso de locais afastados, no poo onde se coleta a gua. Para efeito deste nosso estudo, vamos supor que a residncia est ligada rede pblica, que corre pela calada ou at mesmo pelo meio da rua.

Acompanhe pela figura abaixo. Quando se faz o pedido de ligao de gua a concessionria faz uma sangria na tubulao que chega at um registro localizado junto ao alinhamento do lote. Este registro pertence concessionria, que o usa para interromper o fornecimento caso o usurio no pague a conta.

Do registro de entrada da concessionria parte uma ligao que chega at o hidrmetro, que faz parte de um conjunto chamado popularmente de cavalete. O cavalete constitudo pelo medidor de consumo -- tambm pertencente concessionria -- e o registro geral da gua fria, este j pertencente ao usurio. Pelas normas das concessionrias, o cavalete pode ficar at 1,50 m afastado da frente do lote, mas conveniente coloc-lo bem na testada, voltado para fora, possibilitando a leitura do consumo sem que o funcionrio da concessionria precise adentrar o imvel. Do cavalete de entrada sai uma ramificao que sobe at o reservatrio superior, a famosa caixa d'gua. No final desta alimentao, dentro da caixa d'gua, est a torneira de bia, encarregada de manter o nvel da gua l armazenada. Da mesma sada do cavalete, tambm se costuma levar uma tubulao que alimenta a cozinha (torneira e filtro) e tambm a rea de servio, locais que precisam de mais presso e/ou de gua mais lmpida. Este ramal extra costuma ser usado tambm para alimentar as torneiras de jardim, pois a maior presso disponvel facilita o uso de mangueiras para lavagem e irrigao. Ligaes da caixa d'gua Alm da tubulao de alimentao, que termina na torneira de bia, existem na caixa d'gua mais trs tipos de ligao: ladro, lavagem e barriletes. Acompanhe pela figura abaixo: O ladro fica localizado na parte superior da caixa d'gua, prximo borda. Sua funo evitar que gua transborde, caso a torneira de bia

falhar. Justamente para isto, o dimetro do ladro tem que ser maior do que a tubulao de entrada. Em geral, nas residncias se usa tubo de 25 mm na alimentao e de 32 mm no ladro e na tubulao de lavagem. Esta ltima fica exatamente no fundo, bem rente borda, e sua funo esvaziar totalmente a caixa para limpeza ou manuteno. Para tanto a tubulao de lavagem tem um registro, para ser aberto nica e exclusivamente nesta ocasio. Chegamos ento aos barriletes. Este o nome que se d para as sadas onde sero conectadas as tubulaes de distribuio da gua fria pelo imvel. Mas qual a diferena entre um barrilete e a sada para lavagem? O barrilete coleta a gua pelo menos 10 cm acima do fundo da caixa, para evitar que se use gua contaminada pelos depsitos que vo sedimentando no fundo da caixa. A sada para lavagem coleta a gua o mais prximo possvel ao fundo, justamente para retirar as partculas sedimentadas. Ramais de distribuio Como vimos, os barriletes so o ponto de ligao entre os ramais de distribuio e a caixa d'gua. Os ramais de distribuio, por sua vez, levam a gua fria atravs do imvel conduzindo-a at os pontos de consumo, constitudos pelos chuveiros e torneiras. Em pequenas obras, costuma-se sair com um tubo de 50 mm (1 1/2)

para alimentar o banheiro (com vlvula de descarga) e outra de 25 ou 32 mm para alimentar cozinha, rea de servio e banheiros com bacia de caixa acoplada. Em obras maiores, com mais cmodos, conveniente fazer uma sada para cada banheiro, outra para a cozinha e outra para a rea de servio. Com isto, um ambiente no interfere no funcionamento do outro, pois ficam totalmente independentes. Caso o banheiro utilize caixa acoplada ao invs de vlvula de descarga, pode ser alimentado com um nico tubo de 25 ou 32 mm, que servir tambm para o chuveiro e pia. Se o projeto estiver prevendo aproveitamento de gua de chuva, de cisterna ou de reuso, dever haver uma caixa d'gua e uma tubulao especificamente para o vaso sanitrio, pois no se deve utilizar gua reciclada no chuveiro, nas pias, na cozinha e na rea de servio. As medidas de tubo que indicamos acima so genricas, mas so tambm as mais usadas, tanto que acabaram virando padro para os dispositivos encontrados no comrcio. Atendem realmente maioria dos casos de pequenas obras, mas se voc tiver um projeto diferente, como um comrcio ou indstria, ou at mesmo uma residncia um pouco mais sofisticada precisar dimensionar a tubulao, conforme veremos adiante. Dimensionando a tubulao O clculo preciso para saber o melhor dimetro de um tubo de distribuio de gua fria leva em conta diversos parmetros como comprimento e tipo do tubo, quantidade de curvas e ts, vazo e presso disponveis. Em edifcios maiores, onde o custo passa a ser crtico, conveniente fazer o clculo exato, pois cada centavo economizado ser multiplicar vrias vezes dando uma boa diferena no final do custo da obra. Em obras pequenas, digamos, com at trs andares, voc pode fazer um dimensionamento simplificado utilizando o mtodo dos pesos. Ele se baseia no consumo de cada tipo de aparelho sanitrio, de acordo com a tabela abaixo:Aparelho Vaso sanitrio (com vlvula) Lavatrio Bid Banheira Chuveiro Peso 40 0,5 0,1 1 0,5

Vamos supor um banheiro onde existe uma bacia sanitria, bid, lavatrio e chuveiro. improvvel que tudo funcione ao mesmo tempo, assim, vamos admitir que funcionaro simultaneamente apenas a descarga do vaso sanitrio e o chuveiro. Portanto, o peso mximo ser de 40 + 0,5 = 40,5. Com este valor em mos, vamos ao baco em anexo e vemos que o tubo seria um de 1 1/4", mas est quase limite; assim, vamos ficar com o tradicional tubo de 50 mm, equivalente ao o de 1 1/2". No se esquea, nos tubos de PVC so especificados pelo dimetro externo, portanto o de 2" corresponde ao de 60mm e no ao de 50mm. No baco os dimetros so internos e em polegadas, por isto fique atento a este detalhe. O dimensionamento pelo mtodo dos pesos funciona a contento em pequenas obras, mas o correto mesmo contratar um profissional especializado que poder fazer os clculos exatos e

especificar corretamente os materiais. Como em tudo na Engenharia, os clculos precisam ser interpretados, considerando-se cada situao em especial. Mais uma dica: se precisa do baco acima para seu uso, basta salvar o arquivo e depois imprimir usando um programa de edio de imagens como o Photoshop ou Corel Draw. Clique com o boto direito do mouse em cima da imagem, escolha a opo Salvar como, grave a imagem no HD de seu micro e depois use-a vontade, ela est em resoluo suficiente para ser impressa em uma folha tamanho A4.