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Alimentos e alimentação saudável como ferramenta ... · Unidade Didática Nº de Encontros Horas por encontros Total de Horas Atividade I 1 2h 2h Atividade II 6 2h 12h Atividade

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

MONICA REGINA SANGLARD GESSI FILLA

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COMO FERRAMENTA FACILITADORA DO ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA

CURITIBA/PR 2016

Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica – Turma 2016

Título: Alimentos e alimentação saudável como ferramenta facilitadora do ensino de química orgânica.

Autor: Monica Regina Sanglard Gessi Filla.

Disciplina/Área: Química.

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual São Pedro Apóstolo – EFMP / Rua Primeiro de Maio, 1160, Xaxim, Curitiba – Paraná.

Município da escola: Curitiba – PR.

Núcleo Regional de Educação: Curitiba – PR.

Professor Orientador: Prof. Dr. Carlos Eduardo Rocha Garcia.

Instituição de Ensino Superior: Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Resumo:

Esta Unidade Didática será desenvolvida com alunos da 3ª Série do Ensino Médio, Colégio Estadual São Pedro Apóstolo, município Curitiba-PR, e fundamentar-se-á na temática sobre ensino de química orgânica por meio do estudo referente a alimentos, buscando oportunizar a conscientização da alimentação saudável e sua importância para a qualidade de vida, favorecendo um trabalho docente mediador do conhecimento baseado na contextualização e interação sobre os alimentos; despertar da curiosidade sobre relação química orgânica e cotidiano, importância dos nutrientes, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e sais minerais; pesquisa e compreensão sobre o papel da alimentação saudável para vida e promoção de uma aprendizagem relacionada à realidade, desenvolvendo criticidade e discernimento para ter vida mais saudável; incentivar pesquisa da rotulagem nutricional, possibilitando discussão sobre as mídias e propagandas que podem interferir na escolha da alimentação. O trabalho envolverá alunos, pais, gestores e comunidade em geral com desenvolvimento de atividades educativas e reflexivas, com intuito final de observar se os alunos conseguiram identificar a contextualização dos alimentos na matéria de

química orgânica, se houve uma promoção nos hábitos alimentares, maior respeito ao meio ambiente e aceitação do método de ensino utilizado, além do consumo responsável de alimentos saudáveis para melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: Química orgânica; Alimentação; Qualidade de vida; Contextualização.

Formato do Material Didático:

Unidade Didática.

Público:

Alunos da 3ª Série do Ensino Médio.

MONICA REGINA SANGLARD GESSI FILLA

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COMO FERRAMENTA FACILITADORA DO ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA

Produção Didático-Pedagógica – Unidade Didática,

apresentada como requisito do Programa de

Desenvolvimento Educacional (PDE), realizado pela

Secretaria de Estado da Educação/Paraná, sob

orientação do Professor Doutor Carlos Eduardo

Rocha Garcia, do Departamento Acadêmico de

Farmácia, da Universidade Federal do Paraná

(UFPR), Campus Jardim Botânico, Curitiba, PR,

Brasil.

CURITIBA/PR 2016

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Monica Regina Sanglard Gessi Filla

Área PDE: Química

NRE: Curitiba

Professor Orientador IES: Professor Doutor Carlos Eduardo Rocha Garcia

IES vinculada: Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Escola de Implementação: Colégio Estadual São Pedro Apóstolo

Público Objeto de Intervenção: Alunos da 3ª série do Ensino Médio

2. TEMA

O uso de conteúdos sobre alimentos e alimentação saudável como um

instrumento contextualizado na realidade do aluno e norteador do ensino de química

orgânica.

3. TÍTULO

Alimentos e alimentação saudável como ferramenta facilitadora do ensino de

química orgânica.

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4. APRESENTAÇÃO

Prezado(a) Professor(a),

Esta Produção Didático-

Pedagógica foi elaborada no âmbito do

Programa de Desenvolvimento

Educacional (PDE), da Secretaria de

Estado da Educação do Paraná - SEED e

suas escolas, em parceria com a

Universidade Federal do Paraná – UFPR, campus de Curitiba. O programa é um

aperfeiçoamento dos professores da rede pública estadual.

Este material fundamentar-se-á na temática sobre ensino de química orgânica

por meio do estudo referente a alimentos, buscando oportunizar a conscientização da

alimentação saudável e sua importância para a qualidade de vida, favorecendo um

trabalho docente mediador do conhecimento baseado na contextualização e interação

sobre os alimentos. A alimentação industrializada tem gerado constantes debates e

comentários, pois o alto consumo da mesma está causando danos à saúde da

população.

A Produção Didático-Pedagógica terá a administração de oito etapas de

atividades:

Atividade I: Coleta de dados através de questionário, elencando os

conhecimentos dos alunos e verificando quais são seus hábitos alimentares.

Atividade ll: Aulas expositivas dialogadas, fornecendo o conhecimento

necessário para o ensino aprendizagem.

Atividade lll: Pesquisa utilizando a tecnologia da internet para melhor

conhecimento do assunto.

Atividade lV: Socialização em grupos para pesquisar informações nos rótulos

de embalagens dos alimentos industrializados.

Atividade V: Assistir e analisar ao documentário “Muito Além do Peso”,

gerando opiniões próprias para promover a saúde e a qualidade de vida.

Atividade Vl: Discutir os problemas causados pela mídia na vida das pessoas.

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Atividade Vll: Analisar os resultados, repassando o aprendizado, pois o

conhecimento possibilita a mudança de atitudes.

Atividade Vlll: Recolher informações e dados para poder concluir a pesquisa

realizada nessa produção.

A construção desse material será realizada articulando teoria com a prática,

aproximando a realidade do cotidiano com o conteúdo cientifico, oportunizando o

processo de ensino aprendizagem, e destacando a contextualização no ensino de

química orgânica.

5. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

Será desenvolvida uma Unidade

Didática na disciplina de Química

para os alunos da 3ª Série do Ensino

Médio do Colégio Estadual São Pedro

Apóstolo – Ensino Fundamental,

Médio e Profissional, localizado no

bairro do Xaxim, em Curitiba –

Paraná.

As ações de implementação da Produção Didático-Pedagógica ocorrerão

durante o primeiro semestre de 2017 e o processo será desenvolvido e registrado

para coletar informações para a produção do artigo científico, como conclusão do

PDE no segundo semestre do mesmo ano.

Esta Produção Didático-Pedagógica quer servir como estímulo no processo de

ensino aprendizagem, tornando-os capazes de aplicar, no dia-a-dia, os

conhecimentos adquiridos através deste material.

Este material apresentará as seguintes disposições:

Caracterizar o conhecimento dos alunos por meio da contextualização de

alimentos;

Despertar a curiosidade dos alunos frente à relação química orgânica/cotidiano,

proporcionando aulas participativas e enriquecedoras;

Demonstrar a importância dos nutrientes, carboidratos, proteínas, lipídios,

vitaminas e sais minerais;

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Investigar e compreender o papel da alimentação saudável;

Promover a aprendizagem observando a realidade, podendo construir opiniões

próprias e ter uma vida mais saudável;

Pesquisar a rotulagem nutricional que está associada aos alimentos

industrializados;

Discutir as mídias e propagandas que fazem efeito na escolha da alimentação.

Será prevista uma carga horária de 36 (trinta e seis) horas-aula para a

implementação na escola, de acordo com a tabela abaixo:

Unidade Didática Nº de Encontros Horas por

encontros Total de Horas

Atividade I 1 2h 2h

Atividade II 6 2h 12h

Atividade III 2 2h 4h

Atividade IV 2 2h 4h

Atividade V 2 2h 4h

Atividade VI 2 2h 4h

Atividade VII 2 2h 4h

Atividade VIII 1 2h 2h

Total 18 Encontros 36 Horas

6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conforme Tardido e Falcão (2006, p.

117), está-se vivendo um período de

transição nutricional, pois a

industrialização e urbanização

trouxeram aumento da ingestão de

calorias e diminuição da atividade

física, evidenciando a substituição

da desnutrição pelo consumo

excessivo de alimentos

industrializados e “fast food”, os

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quais são incorporados aos hábitos alimentares e, na maioria das vezes, desprovidos

de nutrientes, podendo causar danos à saúde e ao meio ambiente. Alia-se a isso o

fato de que a mídia é utilizada pelas multinacionais, ou empresas nacionais, para

incentivar o consumo de alimentos de fácil acesso e industrializados, aproveitando-se

de que os mais jovens são facilmente influenciáveis e se deixam convencer pela

promessa de um sabor diferenciado associado a determinados lugares,

transformando a história alimentar.

O consumo inadequado de alimentos poderá prejudicar a saúde, pois o

excesso de alimentos com alta quantidade de gordura, açúcar e sal, encontrados

principalmente nos produtos industrializados, podem causar muitos problemas, mas,

em contrapartida, os bons alimentos fornecem nutrientes muito importantes para a

saúde, e somente uma alimentação adequada e baseada em frutas, verduras e

legumes, trará benefícios à saúde e maior qualidade de vida (DUTRA; CARVALHO,

2013, PORTAL DO MEC).

Como relata Gonçalves (2012, p. 48), uma das principais funções dos alimentos

é fornecer energia ao organismo, sendo compostos complexos constituídos de

carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e sais minerais, que são substâncias

usadas pelo metabolismo de um organismo e que podem ser adquiridos a partir do

meio envolvente e que os efeitos, se esses nutrientes forem ingeridos na quantidade

certa, serão benéficos para a saúde, ou seja, os nutrientes são essenciais para o bom

funcionamento do organismo.

A rotulagem nutricional está relacionada aos alimentos industrializados, pois os

processos tecnológicos causam alterações dos nutrientes. Essa rotulagem nutricional

dos alimentos é um grande ganho para a área de nutrição, pois possibilita verificar a

composição nutricional do alimento, e colabora para a redução do risco de doenças

crônicas não transmissíveis. O valor nutricional de um alimento in natura pode ser

verificado nas tabelas de composição dos alimentos (TACO, 2011).

A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire em seu

dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se

presente no início do processo de ensino aprendizagem, e a contextualização de

forma geral é o ato de vincular o conhecimento à sua origem e à sua aplicação,

acreditando na compreensão dos conhecimentos para uso cotidiano (MEC-PCNsEM,

2000).

9

De acordo com as Diretrizes Curriculares de Química (2008, p. 52-68), o

processo pedagógico deve partir do conhecimento prévio dos alunos, com ideias pré-

concebidas sobre a química, ou concepções espontâneas sobre os conceitos que o

estudante adquire no dia-a-dia, na interação em seu espaço de convivência, então,

como a concepção científica envolve um saber socialmente construído e

sistematizado, requer metodologias específicas por parte da escola que é o lugar onde

se lida com o conhecimento cientifico historicamente produzido, o que significa

compreender, mais do que ter o domínio escrito dos conceitos, o conhecimento

cientifico e tecnológico da química.

Diante do exposto é de grande importância chamar a atenção dos alunos para

o entendimento da química orgânica no sentido, não só de causar a aprendizagem

dos conteúdos, mas de gerar determinados comportamentos, exigências e atitudes

adequadas para ter boa saúde, considerando que a reflexão, conscientização e

criticidade poderão auxiliar para que se tornem indivíduos mais conscientes sobre a

realidade social na qual estão inseridos, constituindo a formação para cidadania, e

fazendo com que os mesmos passem a ter atitudes coesas e de respeito consigo

mesmos, com outras pessoas e com o meio ambiente. Precisa-se estar atento e

acompanhar os novos acontecimentos, inovações e hábitos, com a finalidade de

contextualizar a realidade da escola com a realidade vivenciada pelos educandos,

tornando a educação mais próxima e condizente com o seu dia-a-dia. Conforme cita

Lima e Barbosa (2015, p. 35), a química é uma disciplina que carece utilizar-se da

realidade do aluno, despertando interesse ao desenvolver o conhecimento dos

conteúdos, promovendo, além da aprendizagem, conscientização e prevenção.

Os professores necessitam assumir o papel de agentes transformadores para

que as mudanças ocorram, e, ensinar química, é fazer compreender além dos

conceitos científicos, ou seja, causar o entendimento sobre algumas dinâmicas do

mundo e a mudança de atitude em relação a ele, formando cidadãos conscientes e

críticos. Chassot (1990, p. 30) explica isso da seguinte forma: “A química é também

uma linguagem. Assim, o ensino da química deve ser um facilitador da leitura do

mundo. Ensina-se química, então, para permitir que o cidadão possa interagir melhor

com o mundo”.

10

6.1 História da Alimentação Humana

A história da alimentação e

nutrição ocorreu paralelamente à

história do homem, que, ao observar

os outros animais, consumia o que

era ofertado pela natureza, frutos,

raízes e folhas, e só mais tarde,

iniciou-se na prática de caçar e

pescar, consumindo, também,

carnes de animais selvagens. Dessa

forma, os homens primitivos

evoluíram de caçadores e coletores

para agricultores, desenvolvendo o

cultivo de hortaliças, tubérculos e frutas, além de domesticarem os animais, marcando

o início real da civilização, mas isso não tornou o homem exclusivamente vegetariano,

pois a criação de animais concentrou-se nas terras menos produtivas ao cultivo

(KOPRUSZYNSKI; MARIN, 2012).

A Revolução industrial influenciou nas mudanças dos hábitos de vida da

população, principalmente naquelas relacionadas aos alimentos consumidos, pois

muitos trabalhadores deixaram o campo para trabalhar em indústrias, prevalecendo a

urbanização e as mulheres começaram a trabalhar fora de casa. Com o passar dos

anos e a vida corrida, houve mudança na alimentação das famílias, o que aumentou

o consumo de alimentos rápidos e industrializados, ricos em gorduras (alimentos

congelados ou prontos para o consumo, salgadinhos, lanches), açúcar refinado

(refrigerante, guloseimas), pobres em carboidratos (arroz, batata, mandioca) e fibras

(frutas e legumes), além da redução da atividade física, aumento do sedentarismo.

Essa modificação de hábitos causou a transformação da saúde devido ao alto

consumo de gorduras e sal, associada ao baixo consumo de nutrientes protetores,

como vitaminas e minerais, colaborando para o desenvolvimento de doenças

cardiovasculares, como pressão alta, colesterol no sangue, tendo ainda, a obesidade,

responsável por aumentar o risco dessas doenças e de outras como a diabetes tipo 2

(KOPRUSZYNSKI; MARIN, 2012).

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ATIVIDADE I

OBJETIVO: Caracterizar o

conhecimento dos alunos por meio

da contextualização de alimentos,

relacionando as atividades

acadêmicas e verificando quais

são seus hábitos alimentares.

TEMPO PREVISTO: 1 encontro de 2 horas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

A Atividade I será composta,

primeiramente, pelo preenchimento do

questionário abaixo pelos alunos e servirá para

a obtenção de maiores informações sobre seus

hábitos alimentares e interesse por

informações relacionadas à alimentação

saudável. Em seguida, haverá uma

explanação docente sobre os objetivos e

interesses do projeto alimentação saudável a

partir do estudo da química orgânica.

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Questionário:

Caro aluno (a),

Você participará de um projeto nas aulas de Química Orgânica com o título

“Alimentos e alimentação saudável como ferramenta facilitadora do ensino de

química orgânica”.

Para isso, será importante que preencha o questionário investigativo abaixo

possibilitando que se conheça um pouco mais sobre você e seus hábitos

alimentares, permitindo a obtenção de informações importantes sobre o tema e

desenvolvê-lo visando, além da aprendizagem, o seu conhecimento pessoal para

seguir com uma alimentação saudável. Não precisa ser identificado, suas respostas

serão mantidas em sigilo e sem constrangimento algum mencionado.

1) Sexo:

( ) Feminino

( ) Masculino

2) Idade:

( ) Menor de 16 anos

( ) Entre 16 à 18 anos

( ) Entre 19 à 21 anos

( ) Maior de 21 anos

3) Como você avalia sua dificuldade na disciplina de química?

( ) Muita dificuldade

( ) Dificuldade moderada

( ) Pouca dificuldade

4) Essa dificuldade acontece por causa de?

( ) Cálculos

( ) Mecanizações

( ) Memorizações

( ) Interpretações

( ) Nenhum destes

5) Qual é o seu grau de motivação para estudar química orgânica neste semestre?

( ) Nada motivado

( ) Um pouco motivado

( ) Indiferente

( ) Motivado

( ) Muito motivado

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6) Você acha que a disciplina de química orgânica tem relação com os alimentos e com

a alimentação?

( ) Sim

( ) Não

Por quê? ____________________________________________________________

7) Você lê os rótulos nutricionais dos alimentos antes de comprar ou consumir?

( ) Sempre

( ) Às vezes

( ) Nunca

8) Você sabe identificar a diferença entre gorduras totais, trans, saturada e insaturadas?

( ) Sim

( ) Parcialmente

( ) Não

9) Você sabe a diferença entre carboidrato, açúcar e açúcar invertido?

( ) Sim

( ) Parcialmente

( ) Não

10) Você sabe qual a importância das proteínas, vitaminas, sais minerais e fibras

alimentares no seu organismo?

( ) Sim

( ) Parcialmente

( ) Não

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ATIVIDADE II

OBJETIVO: Despertar a

curiosidade dos alunos frente à

relação química orgânica e o

cotidiano, relacionando os compostos

orgânicos com os principais

nutrientes.

TEMPO PREVISTO: 6 encontros de 2 horas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Será exposto, através de aula expositiva dialogada, a introdução de estudos e

desenvolvimento de conteúdos da química orgânica numa abordagem temática,

contextualizando o tema de modo que mobilize os estudantes para uma articulação

que já traz consigo, com as que serão apresentadas, levando-os a entenderem as

implicações sociais da química e das inovações em sua vida, explorando os aspectos

da vivência dos mesmos, motivando a reflexão e a adoção de uma postura de

transformação e desenvolvendo valores para uma ação social responsável.

Salienta-se que o conteúdo da Química Orgânica na 3ª Série do Ensino Médio

terá enfoque e abordagem na contextualização dos alimentos constantes no livro

didático “Química Cidadã”, aprovado pelo programa nacional do livro didático (PNLD),

dos autores Santos e Mól (2013).

Os alunos, então, conhecerão mais amplamente sobre: A química e os

alimentos, carboidratos, lipídios e proteínas, e a química da conservação dos

alimentos, expostos rapidamente a seguir:

15

A química e os alimentos: Segundo o autor do livro didático Santos e Mól (2013,

p. 65), a partir do momento em que os alimentos entram no organismo, acabam

passando por muitas modificações químicas necessárias para formarem e renovarem

biomoléculas e estruturas celulares, abrangendo o consumo e a produção de energia

útil para as células, sendo chamadas de metabolismo. O estudo de processos

metabólicos é desenvolvido pela união de dois ramos da ciência – Química e Biologia

– chamada Bioquímica.

Na química, as substâncias neles contidas são divididas em: carboidratos,

lipídios, proteínas, vitaminas, minerais, conservantes, corantes, aromatizantes e

substancias prejudicais, além da água, sendo que os três grupos fundamentais

estudados na Bioquímica são: carboidratos, lipídios e proteínas.

Carboidratos: De acordo com

Santos e Mól (2013, p. 67-68), os

carboidratos também chamados de

glicídios ou açúcares, são formados

por átomos de carbono, hidrogênio e

oxigênio, incluindo-se a celulose, o

amido e os açúcares. Quimicamente,

os carboidratos podem ser vistos

como substâncias alifáticas e são

associados às funções cetona ou

aldeído.

As principais fontes de carboidratos são os vegetais, que os sintetizam por meio

da fotossíntese (exceto o leite, que contém a lactose), são responsáveis por 65% de

uma dieta e utilizados, principalmente, como fonte de energia. São eles: os cereais

(arroz, trigo, aveia, milho, entre outros), os legumes, as frutas, as leguminosas (feijão,

ervilha, lentilha, grão-de-bico) e os açúcares, conhecidos como mel, melaço, açúcar.

Grande ingestão de carboidratos poderá provocar aumento de triglicerídeos, de

tecido adiposo (gordura) e, consequentemente, aumento de peso, de colesterol

sanguíneo e de glicose no sangue, podendo, inclusive, causar a diabetes. Porém, a

falta de carboidratos pode ocasionar o emagrecimento, cansaço, desânimo, fraqueza,

depressão e irritabilidade, e até a desnutrição.

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Lipídios: Santos e Mól (2013,

p. 80-83), descrevem que a palavra

lipídio vem do grego, lipos

(“gordura”), e são identificados por

suas propriedades. A principal delas

é a solubilidade, pois os lipídios são

solúveis em solventes apolares,

como éteres e benzeno, e insolúveis

em água. Os lipídios abrangem um

conjunto heterogêneo de

substâncias divididas em cinco grupos: triglicerídeos e ceras; fosfolipídios e

glicolipídios; esteroides; prostaglandinas; terpenos.

Os triglicerídeos são ésteres (substâncias resultantes da reação entre álcoois

e ácidos carboxílicos, os quais são denominados ácidos graxos, pois tem uma cadeia

linear longa de átomos de carbono).

Segundo os autores, quase todos os óleos vegetais e gorduras animais são

triglicerídeos e que o termo “óleo” é utilizado como referência a triglicerídeos que são

líquidos à temperatura ambiente, e o termo “gordura”, a triglicerídeos sólidos.

Os triglicerídeos conseguidos a partir de vegetais (milho, soja e outros),

denominados óleos vegetais, são formados por ácidos graxos insaturados, isto é, que

tem uma ou mais ligações duplas. Os triglicerídeos sólidos (gordura, manteiga e

outros) são geralmente formados por ácidos graxos saturados.

Infelizmente, as mesmas gorduras que exercem um papel importante para a

vida e a saúde podem ser perigosas se ingeridas em excesso. Gorduras presentes

nas dietas podem contribuir para o surgimento de problemas de saúde como câncer,

doenças cardíacas e obesidade, sendo fundamental uma dieta equilibrada. Muitos

sugerem que a quantidade de calorias diárias, provenientes de gorduras, não deve

ultrapassar 30% da quantidade total, sendo recomendável o consumo de óleos

vegetais in natura, como o azeite de oliva, ou alimentos como peixe e castanhas, ricos

em triglicerídeos formados por ácidos graxos que têm uma ou mais instaurações no

3º, 6º ou 9º carbono a partir da extremidade da cadeia oposta à do grupo carboxila

(ômega 3, ômega 6, ômega 9, respectivamente).

17

Proteínas: Segundo Santos

e Mól (2013, p. 87-89), na

construção do corpo humano há

uma enorme variedade de

proteínas que contribuem,

praticamente, para a metade da

massa do corpo humano, se

excluída a água.

São funções das proteínas:

a estrutural (músculos, pele, tendões, cabelo e unhas); a catalítica (as enzimas, que

são proteínas catalisadoras das reações metabólicas); a de transporte (carregam

outras substâncias em suas estruturas, como a hemoglobina, que transporta o

oxigênio no sangue); a hormonal (muitos hormônios são proteínas, como a insulina);

a de proteção (atuam como anticorpos, como a imunoglobulina); e a função nutritiva

(fonte de aminoácidos essenciais, como a caseína, proteína muito abundante no leite

de vaca).

As proteínas são macromoléculas formadas pela combinação de aminoácidos.

Dos aminoácidos isolados de seres vivos, apenas 20 são componentes naturais de

proteínas. Sendo que oito deles são denominados essenciais por não serem

sintetizados no organismo e, por serem fundamentais para o bom funcionamento das

funções vitais, têm que ser adquiridos por meio da alimentação. Aqueles sintetizados

pelo organismo são denominados não essenciais.

Proteínas constantes em ovos, leite, queijo, nozes, soja, trigo integral, germe

de trigo, castanha-do-pará e amendoim são do tipo completas; já as encontradas em

feijões, milho, arroz, frutas e verduras são do tipo incompletas, pois não contêm os

aminoácidos essenciais, ou seja, aqueles que não são sintetizados no organismo e

que devem ser ingeridos.

Apesar de serem essenciais para uma boa saúde, os vegetais não podem ser

a única fonte de alimentação, pois há necessidade de uma complementação proteica

que supra as necessidades de aminoácidos essenciais, por isso, a importância de

uma alimentação bem equilibrada. As necessidades diárias de proteína podem variar

de acordo com a idade, o sexo e a quantidade de atividade física que uma pessoa

realiza.

18

Química da

conservação dos alimentos: De

acordo com Santos e Mól (2013, p. 94-

98), os processos de conservação de

alimentos era associado a atividades

militares, viagens marítimas,

expedições de exploração, entre

outras. A partir do processo de

urbanização, houve a necessidade de

produzir e estocar grandes

quantidades de alimentos, disponíveis em muitos lugares e distâncias. Surgiu, então,

a indústria de alimentos que se iniciou a partir do aperfeiçoamento de técnicas

caseiras que utilizavam conservantes que retardavam a decomposição de alimentos.

Essa preocupação era natural porque a maioria das reações que provocam

deterioração nos alimentos resulta da ação de microrganismos ou de substâncias do

próprio ambiente, como o oxigênio. Após conhecerem os mecanismos de

deterioração, a indústria alimentícia passou a desenvolver processos que

minimizassem e retardassem a degeneração de alimentos, aumentando sua vida útil.

São métodos de conservação de alimentos: embalagens, que impedem o

contato com o ar; refrigeração e congelamento; defumação; salga; retirada de água

dos alimentos – desidratação; pasteurização, entre outros. Além desses, há

conservantes naturais como: sal, vinagre, cravo-da-índia, canela, pimenta-do-reino e

alho, usados desde a antiguidade.

Para aumentar o tempo de vida útil e realçar determinadas características dos

alimentos, a indústria alimentícia utiliza substâncias específicas para cada caso,

chamados aditivos, e que são adicionados aos alimentos tendo, como função: manter

a consistência; melhorar ou manter o valor nutricional; manter o sabor e a frescura;

controlar a acidez e a textura; melhorar o aspecto visual e o sabor. Porém, quanto

mais os alimentos são industrializados visando valor financeiro e não nutricional, mais

riscos para a saúde, pois muitos aditivos são contraindicados para pessoas com

determinadas patologias, ou podem provocar alergias, por isso, há uma legislação que

proíbe a utilização de substâncias que poderão pôr em risco a saúde das pessoas.

Infelizmente, o efeito de um aditivo só é identificado depois de já ter sido muito

consumido pela população. Além disso, muitos produtos não são fiscalizados

19

corretamente e nem sempre as embalagens mostram as contraindicações dos

aditivos. Há, ainda, mais um agravante, a criação de produtos com aparência, sabor

e aroma atrativos, mas com baixo valor nutritivo, em substituição a outros com melhor

qualidade nutricional.

É fundamental que as mudanças de hábitos alimentares sejam consideradas

por todos os consumidores para evitar que a tecnologia sirva a outros interesses que

ameacem a própria existência.

Santos e Mól (2013, p. 61), sugerem:

Que se coma bem (de forma saudável), pois a saúde depende de uma

alimentação com regularidade, variedade e valor nutritivo. O organismo

necessita de inúmeros nutrientes presentes em diversos tipos de alimentos.

Observar que muitos alimentos são propagandas enganosas, não são

saudáveis e o consumo habitual pode provocar danos à saúde, sendo

importante saber escolher os alimentos.

Ao fazer opções alimentares diárias, saber escolher e saborear sem

comprometer a saúde. Para isso, a pirâmide alimentar pode ser uma boa forma

de organizar a alimentação.

http://murall.com.br/wp-content/uploads/2011/05/piramide-alimentar.gif

20

AVALIAÇÃO: A avaliação será pelo desenvolvimento, pesquisa e contribuição

dos estudantes durante o desenvolvimento e conhecimento do conteúdo, e pelos

questionamentos, interações e criticidade.

21

ATIVIDADE III

OBJETIVO: Investigar e compreender

o papel da alimentação saudável gerando

um processo interativo.

TEMPO PREVISTO: 2 encontros de 2 horas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Estimular a pesquisa através de trabalhos em grupo. A turma será separada

em grupos de até 5 alunos e cada grupo irá pesquisar, anotar e apresentar o conteúdo

pesquisado aos outros colegas.

Cada grupo pesquisará um dos temas abaixo:

A diferença entre gorduras totais, gorduras trans, gorduras saturadas e

gorduras insaturadas.

A diferença entre produtos diet, light e zero, e sobre o que é carboidrato,

açúcar e açúcar invertido.

Quais fatores provocam a degradação de alimentos, como é possível

minimizar esses fatores. Saber o que são os aditivos como os corantes

amarelo crepúsculo, tartrazina e amaranto.

O que a ingestão abusiva do sódio pode gerar na saúde.

No que contribui as proteínas, vitaminas, sais minerais e fibras alimentares ao

organismo.

O que são alimentos processados, ultraprocessados, in-natura e

minimamente processados.

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Para ajudar na pesquisa, serão sugeridos alguns links para consulta:

Guia alimentar para a população brasileira -

http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_alimentar_popula

cao_brasileira.pdf

A química do açúcar - http://www.crq4.org.br/quimicaviva_acucar

A química dos alimentos - http://www.usinaciencia.ufal.br/multimidia/livros-

digitais-cadernos-tematicos/A_Quimica_dos_Alimentos.pdf

Excesso de sal - http://www.brasil.gov.br/saude/2012/11/excesso-de-sal-pode-

causar-doencas-cardiovasculares

Corantes artificiais em alimentos - http://serv-

bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/viewFile/865/744

Após a realização da pesquisa e anotação dos dados, cada grupo explicará e

exporá os resultados da sua pesquisa da forma que melhor lhes convier.

AVALIAÇÃO: A avaliação estará relacionada ao interesse, exposição do conteúdo

e conhecimento adquirido.

23

ATIVIDADE IV

OBJETIVO: Pesquisar a rotulagem

nutricional que está associada aos

alimentos industrializados,

estimulando as práticas alimentares e

estilos de vida saudáveis, para a

promoção da saúde.

TEMPO PREVISTO: 2 encontros de 2 horas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Conforme Gonçalves (2012, p. 83-99), a rotulagem nutricional está associada

aos alimentos industrializados, pois os processos tecnológicos promovem alterações

significativas dos nutrientes de seus alimentos de origem.

A turma será separada em grupos de até 5 alunos e cada grupo irá pesquisar

rótulos de alimentos direcionados conforme relação abaixo, devendo, após a pesquisa

e recolhimento de dados, apresentar as informações coletadas para os outros alunos.

Grupo 1: Ácidos graxos trans. Alimentos considerados com alto teor de ácidos

graxos trans (chocolates, sorvetes, bolachas dos tipos cream cracker, água e sal e

recheados). Apresentar uma embalagem de cada produto e pesquisar a quantidade

de gorduras totais, gorduras trans e gorduras saturadas, observando também o teor

de gorduras nas diferentes marcas desses produtos.

Grupo 2: Sais minerais. O sódio é o único mineral que manteve a

obrigatoriedade da sua rotulagem nutricional, este nutriente é importante para a

24

regulação hídrica e o desempenho adequado no cérebro, mas sua ingestão excessiva,

na forma de cloreto de sódio (NaCl), é um fator predisponente da hipertensão arterial

naqueles que apresentam sensibilidade ao sódio. O grupo deverá encontrar e

apresentar embalagens dos produtos de diferentes marcas dos biscoitos aperitivos

em diversos sabores, bolachas recheadas em diversos sabores, batata tipo chips e

tipo palha, além de salgadinhos de milho.

Grupo 3: Degradação dos alimentos. O emprego de corantes em alimentos é

motivo de muita polêmica na medida em que a principal justificativa é tornar o produto

mais atrativo esteticamente pela aparência, aroma, sabor, cor, textura, valor

nutricional e conservação. Os estudos vêm demostrando a ocorrência de reações

adversas a curto e longo prazo devido ao consumo de alimentos que apresentam

esses aditivos. Os principais corantes utilizados são amarelo crepúsculo, tartrazina e

amaranto, e o grupo de alunos deverá apresentar embalagens de produtos de

diversas marcas de gelatina em pó, preparados sólidos para refrescos e refrigerantes.

Grupo 4: Carboidratos. O corpo humano não estava acostumado à ingestão

da quantidade de açúcar que é consumida atualmente e essa sobrecarga tem gerado

desequilíbrio, o que dá origem a várias doenças. Nas rotulagens nutricionais existem,

também, os alimentos diet, light e zero, e os alunos deverão buscar a apresentar as

embalagens dos refrigerantes e sucos de diversos sabores e marcas, fazendo

comparações e pesquisando a quantidade de cada produto.

Grupo 5: Proteínas. Auxiliam a construir e conservar tecidos, órgãos e células,

em doses apropriadas, garantem a manutenção da saúde. Os alunos deverão estar

com embalagens de produtos como carnes, lácteos e leguminosas (feijão, soja, grão

de bico, quinua), e pesquisar a quantidade em cada produto.

Grupo 6: Fibra alimentar. São compostos essenciais para o bom

funcionamento do organismo, com a manutenção das funções intestinais. As fibras

são encontradas em frutas, hortaliças, feijão e alimentos integrais, e os alunos

analisarão e farão comparações entre embalagens de pão integral, torrada integral,

barras de cereais de várias marcas.

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Após análise e anotação de dados retirados dos rótulos dos alimentos acima

mencionados, todos os grupos colocarão os resultados em cartolina e farão uma

apresentação dos resultados.

AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados pelo interesse, pesquisa e conhecimentos

adquiridos, além da apresentação do conteúdo aos demais colegas.

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ATIVIDADE V

OBJETIVO: Promover a

aprendizagem através da realidade

para desenvolver a criticidade e a

construção de opiniões próprias

para ter uma vida mais saudável.

TEMPO PREVISTO: 2 encontros de 2 horas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Para maior conscientização e a intenção de criar hábitos cotidianos através da

iniciativa de evitar riscos alimentares, os alunos assistirão ao documentário “Muito

Além do Peso” (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4).

Isso possibilitará, após assistirem, a promoção de debates, análise e reflexão sobre

os riscos de consumirem produtos com excesso de gordura, açúcar, sal, alto teor

calórico, e como a mídia influencia na alimentação, promovendo e construindo

opiniões.

AVALIAÇÃO: A avaliação será pela participação dos estudantes contribuindo na

exposição, questionando, respondendo, construindo opiniões, enriquecendo o diálogo

a respeito da alimentação saudável.

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ATIVIDADE VI

OBJETIVO: Discutir as mídias e

propagandas que interferem na

escolha da alimentação.

TEMPO PREVISTO: 2 encontros de 2 horas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Formar grupos de estudo para pesquisar e analisar as propagandas e a

repercussão na mídia e suas consequências para o consumidor e o meio ambiente.

Os grupos serão formados com 5 alunos para pesquisar e discutir, tecendo opiniões

próprias para debater.

Os alunos terão liberdade para buscar informações, mas, para ajudar na

pesquisa, serão sugeridos os seguintes links para consulta:

Mídia e alimentação - https://www.youtube.com/watch?v=Cx-PdJx1H-E

Influência da publicidade na escolha alimentar -

https://www.youtube.com/watch?v=WMq8rd5WN50

A influência da mídia no consumo de alimentos industrializados -

https://www.youtube.com/watch?v=3SQ1vEkXH_s

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Após estudo e pesquisa sobre a influência das mídias na alimentação, cada grupo

exporá seus conhecimentos e opiniões sobre o assunto através de teatro ou vídeos,

desenvolvidos por eles.

AVALIAÇÃO: Os alunos serão observados durante a pesquisa, devendo buscar

itens importantes para a discussão em grupo e com os demais alunos, entendendo a

importância da análise de tudo o que se lê e se assiste.

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ATIVIDADE VII

OBJETIVO: Concluir, elaborar

e produzir os estudos através do

que foi aprendido na química

orgânica e nas mudanças dos

hábitos alimentares e

responsabilidade com o meio

ambiente.

TEMPO PREVISTO: 2 encontros de 2 horas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Cada grupo, contendo 5 alunos, ficará responsável por uma parte do conteúdo

estudado para, através da elaboração e produção de mapas conceituais e cartazes,

expor seus conhecimentos à comunidade escolar.

Essa exposição acontecerá através de cartazes ou atividades espalhadas por

toda a escola (corredores, pátio, banheiros, etc.), porém, antes dela acontecer, os

alunos despertarão o interesse da comunidade escolar com perguntas ou afirmações

escolhidas pelos grupos, escritas em papel embrulho e colocadas em locais

estratégicos da escola para despertar o interesse, porém sem mencionar o assunto.

(Ex.:“Fique esperto: dia tal tem novidade!”, “Sanduíche?”, “Você merece o melhor! ”,

“O dia da novidade está chegando! ”, “A embalagem é tão bonita! ”, “Isso é bom?”,

entre outros). No dia da exposição, os grupos observarão as reações da comunidade

escolar diante dos cartazes ou atividades, fazendo observações sobre a realidade que

os rodeia, as armadilhas que os alimentos industrializados podem conter e o que é

importante para uma alimentação e vida saudável.

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AVALIACÃO: Esta avaliação estará relacionada à observação e preparação do

material a ser exposto à comunidade escolar, e à aprendizagem e interesse

demonstrado pelos alunos sobre os conteúdos estudados.

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ATIVIDADE VIII

OBJETIVO: Verificar se a aprendizagem foi

significativa para a vida dos alunos.

TEMPO PREVISTO: 1 encontro de 2 horas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Este encaminhamento terá início com a aplicação de um questionário com o

intuito de pesquisar se os alunos conseguiram identificar a contextualização dos

alimentos na matéria de química orgânica, se houve promoção nos hábitos

alimentares, e para caracterizar a aceitação do aluno no método de ensino utilizado.

Logo após, haverá uma confraternização entre os alunos contendo alimentos e

bebidas saudáveis preparados ou adquiridos pelos grupos das atividades anteriores.

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Questionário:

Caro aluno (a),

Após a finalização do projeto que buscava incentivar e promover uma

alimentação mais saudável, é muito importante contar com sua resposta para algumas

questões que permitirão recolher informações importantes sobre a aprendizagem e

aceitação do referido projeto nas aulas de química orgânica.

1) Sexo:

( ) Feminino

( ) Masculino

2) Idade:

( ) Menor de 16 anos

( ) Entre 16 à 18 anos

( ) Entre 19 à 21 anos

( ) Maior de 21 anos

3) Depois dessas atividades sobre a alimentação saudável, você consegue relacionar e

vivenciar a disciplina de química no seu cotidiano?

( ) Sim

( ) Não

Por quê? _______________________________________________________________

4) Você acha que a disciplina de química orgânica tem relação com os alimentos e com

nossa alimentação?

( ) Sim

( ) Não

Por quê? _______________________________________________________________

5) Você aprendeu a identificar a diferença entre gorduras totais, trans, saturada e

insaturadas?

( ) Sim

( ) Parcialmente

( ) Não

6) Você aprendeu a diferença entre carboidrato, açúcar e açúcar invertido?

( ) Sim

( ) Parcialmente

( ) Não

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7) Você sabe qual a importância das proteínas, vitaminas, sais minerais e fibras alimentares

no seu organismo?

( ) Sim

( ) Parcialmente

( ) Não

8) Você conseguiu ter mais aprendizado através desse projeto de contextualização da

química orgânica em relação aos alimentos na sua vida no cotidiano?

( ) Totalmente

( ) Parcialmente

( ) Indiferente

( ) Não houve aprendizado

Por quê? _______________________________________________________________

9) Você teve uma promoção (melhoria) referente aos seus hábitos alimentares e,

consequentemente, mais responsabilidade com o meio ambiente e melhor qualidade de

vida?

( ) Totalmente

( ) Parcialmente

( ) Indiferente

( ) Não houve aprendizado

Por quê? _______________________________________________________________

10) Você aprovou o método de ensino que, além da aprendizagem dos conteúdos, gerou

uma atitude adequada para ter uma boa saúde, através da reflexão, conscientização e

criticidade, e que podem auxiliar para que tornem mais conscientes sobre a realidade

social da qual fazem parte?

( ) Totalmente

( ) Parcialmente

( ) Indiferente

( ) Não houve aprendizado

Por quê? _______________________________________________________________

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7. REFERÊNCIAS

CHASSOT, A. I. A educação no ensino de química. Ijuí: Unijuí, 1990. Documentário: Muito Além do Peso. Direção: Estela Renner. 84 min. Brasil, 2012. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4>. Acesso em: 18 junho 2016. DUTRA, E.S.; CARVALHO, K.M.B. Alimentação e nutrição no Brasil. Técnico em Alimentação Escolar. Cuiabá-MT. 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/fevereiro-2016-pdf/33501-04-disciplinas-de-ft-ae-caderno-10-alimentacao-e-nutricao-no-brasil-pdf/file>. Acesso em: 28 junho 2016. GONÇALVES, E.C.B.A. Análise de alimentos: uma visão química da nutrição. 3ª Edição. São Paulo. Ed. Varela, 2012. 324 p. KOPRUSZYNSKI, C.P.; MARIN, F.A. Alimentação humana, passado, presente e futuro. 2012. 8 f. Dissertação (Doutorando) - Curso de Nutrição, Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp, Araraquara - SP, 2012. Disponível em: <http://www.ibb.unesp.br/Home/Secoes/SecaodeApoioEnsinoPesquisaExtensao-SAEPE/10a-semana---texto-agente.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2016. LIMA, J.O.; BARBOSA, L.K.A. O ensino de química na concepção dos alunos do ensino fundamental: algumas reflexões. ISSN 2178-0471, vol. 6, n.1, Abr. 2015. Disponível em: <http://www2.uesb.br/exatasonline/images/V6N1pag33-48.pdf>. Acesso em: 28 junho 2016. MEC. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Química. 2008. Disponível em: <http://www.quimica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/dce_quim.pdf>. Acesso em: 10 junho 2016. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNsEM). 2000. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf>. Acesso em: 28 junho 2016. SANTOS, W.L.P.; MÓL, G.S. Química Cidadã. 2. ed. São Paulo: Ajs, 2013. 3 v. (3ª série Ensino Médio). TACO. Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos. NEPA-UNICAMP. 4 ed. Campinas, 2011. 161 p. Disponível em: <http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada>. Acesso em: 07 junho 2016.

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TARDIDO, A.P.; FALCÃO, M.C. O impacto da modernização na transição nutricional e obesidade. Rev. Bras. Nutr. Clin. São Paulo, v. 2, n. 21, p.117-124, 20 abr. 2006. Disponível em: <http://www.ucg.br/ucg/eventos/obesidade_curso_capacitacao_ambulatorial/Material_Consulta/Material_Nutricao/O impacto da modernização na transição nutricional e obesidade.pdf>. Acesso em: 05 abr. 2016.