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FACULDADES ALVES FARIA (ALFA) MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL Kleybe Lemes de Morais ALINHAMENTO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE COMBATE AO DENGUE Um estudo no município de Goiânia no período de janeiro/2001 a dezembro/2009. GOIÂNIA MARÇO DE 2011

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FACULDADES ALVES FARIA (ALFA)

MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Kleybe Lemes de Morais

ALINHAMENTO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO COM AS

POLÍTICAS PÚBLICAS DE COMBATE AO DENGUE

Um estudo no município de Goiânia no período de janeiro/2001 a dezembro/2009.

GOIÂNIA

MARÇO DE 2011

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FACULDADES ALVES FARIA (ALFA)

MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Kleybe Lemes de Morais

ALINHAMENTO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO COM AS

POLÍTICAS PÚBLICAS DE COMBATE AO DENGUE

Um estudo no município de Goiânia no período de janeiro/2001 a dezembro/2009.

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Desenvolvimento Regional das Faculdades Alves Faria, como requisito principal para obtenção do Título de Mestre, sob a orientação da Profª. Drª. Maria Cristina Pereira Matos.

Linha de pesquisa: Análise e Políticas de Desenvolvimento Regional

GOIÂNIA

MARÇO DE 2011

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FACULDADES ALVES FARIA (ALFA)

MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Kleybe Lemes de Morais

ALINHAMENTO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO COM AS

POLÍTICAS PÚBLICAS DE COMBATE AO DENGUE

Um estudo no município de Goiânia no período de janeiro/2001 a dezembro/2009.

AVALIADORES:

______________________________________________________________________

Profª. Drª. Maria Cristina Pereira Matos (Orientadora) Faculdades Alves Faria

______________________________________________________________________ Profº. Dr. Paulo César Bontempo

Faculdades Alves Faria

______________________________________________________________________

Profº. Dr. Charles Artur Santos de Oliveira Centro Universitário Lusíada

GOIÂNIA

MARÇO DE 2011

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Dedico este estudo a Deus que me rege e me

acompanha em cada momento desta trajetória. Dedico também a todas as pessoas que direta ou

indiretamente contribuíram para a realização e conclusão deste trabalho.

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Não poderia deixar de mencionar e agradecer pessoas tão especiais que contribuíram

significativamente para a conclusão deste trabalho.

À minha orientadora Drª. Maria Cristina Pereira Matos que foi mais que uma orientadora,

foi incentivadora e conselheira, acreditando na proposta do projeto e me acompanhando

incansavelmente durante toda minha trajetória.

À Secretaria Municipal de Saúde na pessoa do Sr. Paulo Rassi, que gentilmente

autorizou a utilização dos dados, fundamentais para a realização da pesquisa.

À minha família e aos meus familiares, que

me apoiaram com paciência e amor durante todo o decorrer do projeto, que compartilharam de minhas alegrias, dúvidas e dificuldades e que

cederam parte da sua convivência comigo para a realização deste trabalho.

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“O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.”

Madre Teresa de Calcutá (CALCUTÁ, 2011, On Line)

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RESUMO

KLEYBE LEMES DE MORAIS. Alinhamento da Tecnologia de informação com as políticas públicas de combate ao dengue, um estudo no município de Goiânia no período de janeiro/2001 a dezembro/2009. Dissertação de mestrado, 2011. 144 f. Programa de mestrado em desenvolvimento regional das Faculdades Alves Faria. Goiânia, 2011.

Este estudo versa sobre as bases conceituais de políticas públicas, evidenciando a importância da compreensão destes termos. Visa ainda, clarificar suas características e fundamentos como forma de entender as políticas públicas desenvolvidas para o combate ao dengue em Goiânia/GO. Enfoca também a relevância da Tecnologia da Informação, como aliada e suporte no processo decisório por parte dos órgãos competentes em relação ao controle e combate ao dengue no município. Este trabalho evidencia principalmente o Sistema de Informação Geográfica (SIG) (Geographic Information Systems – GIS), seus conceitos e aplicações e sua utilização como ferramenta de coleta, processamento e transferência de informações no mapeamento dos casos notificados de dengue na cidade, gerando assim, possibilidade de auxiliar os gestores públicos nas tomadas de decisão, quando da elaboração, definição e controle de políticas públicas que venham a contribuir com desenvolvimento regional.

Palavras-chave: Dengue. Goiânia. Políticas públicas. Tecnologia da informação.

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ABSTRACT

KLEYBE LEMES DE MORAIS. Alignment of information technology with public politics to combat dengue, a study in Goiania in the period from January 2001 to December 2009. Dissertation of the master, 2011. 144 f. Program of the master in regional development of Colleges Alves Faria. Goiânia, 2011.

This study focuses on the conceptual foundations of public politics, emphasizing the importance of understanding these terms. It also aims to clarify their characteristics and foundations as a way to understand the public politics to combat dengue in Goiânia, Goiás. It also focuses on the relevance of Information Technology, as an ally and support in decision-making by the competent bodies in relation to control and fight against dengue in the city. This paper mainly highlights the Geographic Information System (GIS), its concepts and applications and its use as a tool for collecting, processing and transfer of information on the mapping of reported cases of dengue in the city, thereby generating opportunity to help politics makers in decision making, when the development, definition and control of public politics that will contribute to regional development.

Keywords: Dengue. Goiânia. Public politics. Information technology.

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Principais ações estratégicas de combate ao dengue no município de Goiânia ....30 Quadro 2 – Períodos marcantes das mudanças nas organizações empresariais .......................33 Quadro 3 – Classificação do SIG .............................................................................................38 Quadro 4 – Questionamentos para informação espacial..........................................................38 Quadro 5 – Variáveis correlatas de habitat do dengue.............................................................43 Quadro 6 – Ferramentas de informática utilizadas...................................................................44 Quadro 7 – Descrição dos procedimentos quanto à utilização das ferramentas de informática........................................................................................................45 Quadro 8 – Campos do banco de dados de notificações doados pela SMS (SINAN) utilizados para a geração dos mapas da pesquisa ..................................................47 Quadro 9 – Campos do banco de dados do IBGE para tratamento da variável esgoto ..........47 Quadro 10 – Campos do banco de dados utilizados na pesquisa para tratamento da variável (condição sócio-econômica) ..................................................................48 Quadro 11 – Campos do banco de dados do CAE (cadastro de atividade econômica) utilizados na pesquisa para tratamento das variáveis condomínio fechado, cemitério, ferro-velho, hospital e lote baldio.......................................................48 Quadro 12 – Amálgama das tabelas SINAN, IBGE e CAE, utilizada na análise estatística para cada trimestre...............................................................................................49 Quadro 13 – Notificações dos casos de dengue .......................................................................50

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LISTA DE SIGLAS CAE Cadastro de atividade econômica

COMDATA Companhia de processamento de dados de Goiânia

DISME Distrito metropolitano

FHD Febre hemorrágica de dengue

GIS Geographic information systems

IA Inteligência artificial

IBGE Instituto brasileiro de geografia e estatística

IQV Índice de qualidade de vida

LEP Linguagem estruturada de pesquisa

OMS Organização mundial de saúde

ONG Organizações não governamentais

PEDCO Plano estratégico de desenvolvimento do centro-oeste

PMCD Programa municipal de controle da dengue

PSF Programa de saúde da família

SCD Síndrome do choque de dengue

SEPLAN Secretaria de planejamento do município de Goiânia

SES Secretaria estadual de saúde do estado de Goiás

SIG Sistema de informação geográfica

SINAN Sistema de informação de agravos de notificação

SISFAD Sistema de informações de febre amarela e dengue

SMS Secretaria municipal de saúde de Goiânia

SPSS Statistical package for the social sciences

SQL Structured query language

TI Tecnologia da Informação

VE Vigilância epidemiológica

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LISTA DE MAPAS

Mapa 1 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2001 na cidade de Goiânia.................................................................................................................56 Mapa 2 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2001 na cidade de Goiânia.................................................................................................................57 Mapa 3 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2001 na cidade de Goiânia.................................................................................................................58 Mapa 4 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2001 na cidade de Goiânia.................................................................................................................59 Mapa 5 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2002 na cidade de Goiânia.................................................................................................................60 Mapa 6 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2002 na cidade de Goiânia.................................................................................................................61 Mapa 7 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2002 na cidade de Goiânia.................................................................................................................62 Mapa 8 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2002 na cidade de Goiânia.................................................................................................................63 Mapa 9 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2003 na cidade de Goiânia.................................................................................................................64 Mapa 10 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2003 na cidade de Goiânia...............................................................................................................65 Mapa 11 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2003 na cidade de Goiânia...............................................................................................................66 Mapa 12 – Notificações dos casos de dengue no segundo quarto do ano de 2003 na cidade de Goiânia...............................................................................................................67 Mapa 13 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2004 na cidade de Goiânia...............................................................................................................68 Mapa 14 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2004 na cidade de Goiânia...............................................................................................................69 Mapa 15 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2004 na cidade de Goiânia...............................................................................................................70 Mapa 16 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2004 na cidade de Goiânia...............................................................................................................71 Mapa 17 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2005 na cidade de Goiânia...............................................................................................................72 Mapa 18 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2005 na cidade de Goiânia...............................................................................................................73 Mapa 19 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2005 na cidade de Goiânia...............................................................................................................74 Mapa 20 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2005 na cidade de Goiânia...............................................................................................................75 Mapa 21 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2006 na cidade de Goiânia...............................................................................................................76 Mapa 22 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2006 na cidade de Goiânia...............................................................................................................77 Mapa 23 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2006 na cidade de Goiânia...............................................................................................................78

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Mapa 24 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2006 na cidade de Goiânia...............................................................................................................79 Mapa 25 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2007 na cidade de Goiânia...............................................................................................................80 Mapa 26 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2007 na cidade de Goiânia...............................................................................................................81 Mapa 27 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2007 na cidade de Goiânia...............................................................................................................82 Mapa 28 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2007 na cidade de Goiânia...............................................................................................................83 Mapa 29 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2008 na cidade de Goiânia...............................................................................................................84 Mapa 30 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2008 na cidade de Goiânia...............................................................................................................85 Mapa 31 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2008 na cidade de Goiânia...............................................................................................................86 Mapa 32 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2008 na cidade de Goiânia...............................................................................................................87 Mapa 33 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2009 na cidade de Goiânia...............................................................................................................88 Mapa 34 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2009 na cidade de Goiânia...............................................................................................................89 Mapa 35 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2009 na cidade de Goiânia...............................................................................................................90 Mapa 36 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2009 na cidade de Goiânia...............................................................................................................91

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SUMÁRIO

LISTA DE QUADROS .................................................................................................... 8 LISTA DE SIGLAS ......................................................................................................... 9 LISTA DE MAPAS........................................................................................................ 10 INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 13 1 DENGUE E POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO HISTÓRICO, REGIONAL E URBANO DE GOIÂNIA................................................................. 19 1.1 Dengue............................................................................................................... 19 1.2 Goiânia – Contexto histórico, regional e urbano............................................... 20 1.2.1 Histórico de casos de dengue em Goiânia.............................................. 21 1.3 Políticas Públicas............................................................................................... 24 1.3.1 Bases conceituais de políticas públicas .................................................. 25 1.3.2 Políticas públicas de combate ao dengue em Goiânia............................ 28 2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA NO COMBATE AO DENGUE...................................................... 33 2.1 O papel da Tecnologia de Informação no contexto social................................. 34 2.2 Sistemas de Informação Geográfica (SIG)........................................................ 36 2.2.1 Conceitos e aplicações dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) no desenvolvimento regional.................................................................. 36 3 METODOLOGIA...................................................................................................... 40 3.1 Procedimentos metodológicos........................................................................... 40 3.2 Locus da pesquisa .............................................................................................. 42 3.3 Coleta de dados.................................................................................................. 43 3.4 Tratamento dos dados........................................................................................ 46 4 APRESENTAÇÃO, ANÁLISES E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS OBTIDOS.................................................................................................................. 51 4.1 Análise estatística .............................................................................................. 51 4.2 Apresentação dos mapas gerados no geoprocessamento................................... 55 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 93 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 95 APÊNDICES ................................................................................................................ 100 ANEXOS ................................................................................................................... 134

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INTRODUÇÃO

A dengue é reconhecida como a principal doença reemergente, principalmente em países

em desenvolvimento, pois, na atualidade, aproximadamente 40% da população mundial corre

o risco de adquiri-la. O aumento e a disseminação para novas áreas geográficas,

especialmente para as regiões tropicais, promovem a doença a um grave problema de saúde

pública.

O fato de dengue se configurar como um problema de saúde pública grave acaba por

acarretar danos aos cidadãos, ao governo e à sociedade como um todo, influenciando no

contexto sócio-econômico da população do município. Sendo assim, esse evento culmina

suscitando a necessidade de se identificar os gargalos existentes no processo de controle e

combate à doença, como forma de auxiliar os gestores públicos de saúde a intervir

proativamente para melhoria de suas ações, com o objetivo de adequar os programas para que

eles realmente atinjam os resultados esperados.

Por ser uma doença que atinge grande parte da população mundial dos países em

desenvolvimento, os gastos em saúde pública são altos no tratamento dos pacientes

acometidos por esse vírus. Normalmente, a dengue não leva ao óbito, mas para o paciente, no

período de latência da doença, conforme as orientações passadas pelos serviços de saúde, o

quadro é de desconforto físico, com dores angustiantes e, geralmente, duram de quatro a dez

dias, do início dos sintomas da doença ao seu término. No Brasil, os gastos em saúde pública

no combate a essa doença atingem valores expressivos em poucos dias.

Nesse contexto, o panorama goianiense em relação à dengue apresenta as mesmas

características de outras regiões, e os cenários gerados pela Secretaria Municipal de Saúde de

Goiânia (SMS) visam, normalmente, os casos notificados no período de um ano, assim como

acontece em todas as cidades do território brasileiro.

A realidade goianiense, apresentada pelas notificações dos casos da doença, reflete esse

cenário global. A primeira epidemia na cidade ocorreu em 1994 e, a partir de então, o

município de Goiânia/GO sofre com o avanço e as consequências da doença, trazendo à sua

população e ao governo, prejuízos significativos, tanto no aspecto social, de saúde, quanto no

econômico.

Ante ao exposto, é possível observar a relevância da definição de políticas públicas que

promovam e garantam ações estratégicas em relação ao combate e controle da dengue na

cidade de Goiânia.

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Sabe-se que algumas doenças infecciosas, principalmente as disseminadas por vetores

(insetos), como a dengue, estão geograficamente limitadas por padrões ambientais como

clima e vegetação (OMS, 2004b, p.10). São tradicionalmente conhecidas como “doenças da

pobreza” (PAIM, 2003, p.563) ou “doenças da modernidade” (ANDRADE; DANTAS, 2004,

p.01) e estão relacionadas a populações de baixo poder aquisitivo e a países em

desenvolvimento, (OMS, 2004b, p.37). Dentre essas doenças, está a dengue, que é

disseminada pelo seu vetor (Aedes aegypti) e que possui influência sazonal (OMS, 2004b).

Estudiosos do assunto como Castro (2005), explicam que na saúde pública, a

epidemiologia é uma das áreas cujo maior número de estudos e publicações encontrados

referentes à dengue, é realizado através de inquéritos sorológicos e estudos estatísticos.

O modelo de detecção existente e determinado por leis, no Brasil, utiliza dados do

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) para detectar padrões de

comportamento e de surto de uma doença em uma região, cidade ou estado (FUNASA, 2002).

Em uma breve análise, é possível também observar um aspecto relevante em relação ao

mapeamento da doença no município, que é o fato de que o processo de notificação dos casos

de dengue é feito manualmente e apesar de ter um formulário padrão, muitas das informações

são passadas conforme o entendimento do notificador, dificultando a interpretação e a

padronização dos dados para possíveis levantamentos e estudos futuros.

Outro contraponto observado é o fato de que dentro das políticas públicas definidas para

o combate à dengue em Goiânia, os órgãos competentes determinam que a avaliação dos

resultados ocorram dentro de um ano após as implementações. Porém, para começar a

digitalizar as notificações, já são gastos, normalmente, esse período. Analisando estas

informações, surge a indagação: seria a TI uma aliada no sentido de proporcionar agilidade no

processo, possibilitando também subsidiar com maior dinamismo a análise dos dados e

fomentar com informações o gestor público de saúde no que tange à tomada de decisão, em

relação às políticas públicas de controle e combate à dengue em Goiânia/GO?

Nessa mesma linha de raciocínio, pode-se também refletir a variável tempo em relação

ao processo. Os ganhos em agilidade proporcionados pelo uso de bancos de dados confiáveis

são significativos e podem propiciar aos gestores públicos possibilidades reais de tomada de

decisões com base em informações geradas em tempo real, o que é um diferencial

considerável tanto na condução do processo quanto nas ações corretivas. Além disso, as

possibilidades de cruzamento, processamento e mapeamento destas informações por meio do

uso da TI, como subsídios para a avaliação dos resultados, podem ser promissoras.

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Entretanto, na percepção de Alves (2007), outra dimensão a ser considerada é o fato de

que, na ciência regional, na qual as variáveis espaço e localização são dimensões

indispensáveis, e dentro do contexto da TI, os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) se

apresentam como importantes ferramentas de processamento de dados e mapeamento.

A utilização das técnicas de geoprocessamento no mapeamento da dengue na cidade de

Goiânia surge como uma alternativa positiva no levantamento das informações espaciais em

relação à concentração da doença no município, propiciando às entidades e às autoridades

interessadas analisar o cenário atual da doença no contexto social goianiense, para

desenvolvimento e alinhamento das políticas públicas, bem como estratégias de combate à

epidemia.

Até o momento, foram observadas questões relacionadas ao uso da TI, mas outras

análises podem ser realizadas. Uma delas remete à reflexão em relação às questões

econômicas e sociais, uma vez que problemas como dengue podem ser refletidos, em parte,

por problemas de saneamento básico, pobreza, desigualdade social e educação.

De acordo com o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Centro-oeste: 2007 – 2020

(PEDCO 2007 – 2020), dois dos macro-objetivos para o desenvolvimento da região dizem

respeito à melhoria de qualidade de vida da população e redução da desigualdade social e

aumento da capacidade gestora do setor público em relação à eficiência e à eficácia da

aplicação dos recursos públicos de forma a garantir desenvolvimento regional do centro-oeste

(CENTRO-OESTE, 2007). Goiânia como principal cidade do estado de Goiás, o principal

estado da região, merece atenção prioritária para que esses objetivos sejam atingidos.

Ao se projetar melhoria de qualidade de vida da população, uma das dimensões a ser

considerada como primordial é a saúde pública. Reduzir os problemas de saúde pública como

dengue, que pode acometer uma parcela significativa dos habitantes da capital goiana,

conforme estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), consequentemente, resultará em

ganhos em relação ao modo de vida das pessoas.

No tocante ao uso dos recursos públicos, munir os gestores públicos de saúde com

informações acuradas, devidamente processadas e em tempo real, poderá proporcionar

melhores possibilidades de análise e maiores chances de decisões acertadas.

O problema de controle e combate ao dengue em Goiânia transcende a esfera da saúde e

adentra em outras dimensões sociais que permeiam o poder do estado e a atuação do governo.

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Portanto, não se trata apenas de um problema de saúde pública, mas também de um

entrave para o desenvolvimento regional, uma vez que suas consequências vão além dos

sintomas que a doença porventura cause ao doente.

Todavia, de forma genérica, as instituições de saúde pública, no Brasil, notificam, ao

longo dos anos e de forma compulsória, ao Departamento de Vigilância Sanitária da cidade a

que pertencem e à Secretaria Estadual de Saúde de seu estado, cerca de trinta e cinco (35)

doenças diferentes, determinadas por lei (dentre elas, os casos notificados de dengue). As

notificações são feitas na forma de registros padronizados de prontuários médicos e

digitalmente armazenadas no SINAN, por meio de uma coleção de dados disponíveis, na

forma de banco de dados eletrônico (FUNASA, 2002). Existe, porém, a necessidade de

suporte à decisão para os problemas de saúde pública como um todo. Dentre os principais

problemas existentes, está o que concerne à Vigilância Epidemiológica (VE) (OMS, 2005) e,

nesse caso, cada país possui suas próprias regras em relação à VE.

No Brasil, a VE de doenças contagiosas é feita por meio de um sistema passivo de

notificações conhecido como SINAN. Esse sistema tem duas versões, uma para ambiente DOS e

outra para ambiente Windows. Os arquivos eram mantidos em formatos diferentes (dbf e mdb) em

um único computador (LAGUARDIA et al, 2004). Seu objetivo é a coleta e processamento dos

dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional, fornecendo informações para a

análise do perfil da morbidade e contribuindo, dessa forma, para a tomada de decisões nos

âmbitos municipal, estadual e federal. O sistema foi concebido para possibilitar, por meio da

definição de caso, a transmissão de dados de forma hierárquica pelas três esferas de governo,

acesso rápido à base de dados para análise e disseminação da informação (LAGUARDIA et al,

2004). Dentre essas doenças de notificação compulsória, está a dengue.

No Brasil, como o sistema SINAN é passivo, normalmente (OMS,2004b) a epidemia de

dengue eclode primeiro para que depois haja um combate ao seu vetor (SIQUEIRA JÚNIOR,

2004; CASTRO, 2005). Os métodos de combate são: visitas domiciliares em massa em

regiões (setores) com alto índice de casos notificados; uso de fumacê para combate ao vetor;

tratamento dos doentes acometidos por essa doença.

Neste sentido, são possíveis as seguintes reflexões: De que forma o sistema de

informação computacional pode tornar as políticas públicas de controle e combate ao dengue

mais eficaz no município de Goiânia? Como se antecipar aos períodos de incidência do surto

da doença de forma a concentrar recursos e ações preventivas de combate? Que medidas

preventivas a prefeitura realiza que antecipe as ações para os períodos do surto de dengue?

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Esta pesquisa visa elucidar as incógnitas que norteiam o tema proposto, no que diz

respeito às políticas públicas de controle e combate ao dengue em Goiânia e o uso da TI, de

forma a contribuir com possíveis aprimoramentos e melhorias no processo.

Sendo assim, norteando-se por estes questionamentos reflexivos, este estudo busca

responder se as ferramentas de TI estão alinhadas às ações preventivas nos períodos de surto

de dengue em Goiânia.

Com o propósito de melhor entender o fenômeno que engloba dengue, o contexto

urbano goianiense, as políticas públicas desenvolvidas para seu combate e o uso da TI no

processo, foram propostos objetivos que direcionaram o presente estudo e a aplicação de

técnicas, métodos e procedimentos como forma de buscar possíveis respostas para o problema

a ser solvido, ou seja, identificar se as ferramentas de TI estão alinhadas às ações preventivas

nos períodos de surto de dengue em Goiânia. Logo, o objetivo geral foi alinhar o uso da TI às

políticas públicas de combate e monitoramento ao dengue nos setores censitários (anexo A)

existentes em Goiânia.

Já, como objetivos específicos, pretende-se: Levantar os casos notificados de dengue,

por trimestre, no período de janeiro/2001 a dezembro/2009, de acordo com o Sistema de

Informação de Agravos de Notificação (SINAN) utilizado pela Secretaria Municipal de Saúde

de Goiânia (SMS); Mapear os setores censitários de Goiânia; Identificar, nos mapas, os

setores censitários mais e menos propensos ao surto; Organizar os dados de surto de dengue

para análise trimestralmente de janeiro de 2001 a dezembro de 2009; Identificar, nos setores

censitários de Goiânia, no período de janeiro/2001 a dezembro/2009, a incidência quanto ao

gênero, faixa etária e, se existirem, os agrupamentos de casos ocorridos; Subsidiar os gestores

públicos de saúde com informações, a partir dos mapeamentos gerados de notificações de

dengue, favorecendo as condições de ações preventivas delineadas por diagnósticos e aviso

prévio que possam auxiliar nas tomadas de decisões dos gestores da Secretaria Municipal de

Saúde (SMS); Gerar indicadores sócio-econômicos e ambientais em relação aos casos

notificados de dengue no município de Goiânia.

Para que os objetivos pudessem ser atingidos, o presente trabalho empregou uma

metodologia exploratória, tendo como método, a pesquisa documental, na qual foi necessário

organizar os dados, cruzar as informações e delimitar as variáveis relevantes para o estudo.

Também foi adotada como método, a pesquisa bibliográfica, pois para conhecer os

pressupostos teóricos e levantar as informações relacionadas ao assunto abordado, além de

contribuir para um melhor entendimento da problemática e auxiliar na análise das questões

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correlacionadas. Este estudo foi estruturado considerando quatro eixos teóricos que servirão

de sustentação do tema: Dengue, Goiânia, políticas públicas e tecnologia da informação. Após

a discussão e a interpretação dos resultados obtidos com a pesquisa de campo, foi possível

emitir as considerações finais.

Convém ressaltar que, ao longo deste estudo, foi empregada as expressões ‘o dengue’ e

‘a dengue’. Quando se expressa a palavra dengue com artigo feminino, a dengue, refere-se à

doença. Ao passo que, quando se emprega a expressão no masculino, ou seja, o dengue, diz

respeito ao vírus.

Por ser um tema que vem sendo explorado na literatura, a expectativa é de que o

presente trabalho possa refletir sua relevância acadêmica, social e profissional, uma vez que

os dados e informações trazidos à realidade poderão servir de subsídios para que outros

estudiosos interessados na temática reflitam, discutam e aprofundem as investigações desse

processo.

Para atender ao que se expõe nesta introdução, esta dissertação de mestrado está

composta, em seus elementos textuais, por este componente introdutório e mais quatro

capítulos. O primeiro versa sobre dengue e políticas públicas no contexto histórico, regional e

urbano de Goiânia. O segundo aborda aspectos e práticas da TI, trazendo ao núcleo central

deste estudo o alinhamento da TI no combate e no monitoramento ao dengue em Goiânia.

No terceiro capítulo, são apresentados os dados coletados na pesquisa documental, bem

como a interpretação dos mesmos. Já o quarto capítulo destinou-se a apresentar a análise e as

discussões dos resultados obtidos, construindo-se uma síntese interpretativa, segundo a ótica

deste autor.

Algumas considerações fecham os estudos realizados, evidenciando a obtenção ou não

dos objetivos, a pertinência ou não dos procedimentos metodológicos e os saberes advindos

da tarefa proposta.

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1 DENGUE E POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO HISTÓRICO, REGIONAL E URBANO DE GOIÂNIA

Conhecer os pressupostos teóricos e levantar as informações relacionadas ao assunto

abordado contribuiu para um melhor entendimento da problemática e auxiliou na análise das

questões correlacionadas. Sendo assim, este capítulo foi estruturado com base nas temáticas

dengue e políticas públicas no contexto histórico, regional e urbano de Goiânia.

1.1 Dengue

A dengue está entre as seis doenças mais importantes em Saúde Pública do mundo. Seu

principal vetor de transmissão, reconhecido no Brasil, é o mosquito Aedes Aegypti e,

atualmente, encontra-se distribuído por mais de quatro mil e quinhentos municípios

brasileiros (SIQUEIRA DE SOUZA, 2006).

Possui quatro sorotipos em âmbito mundial, sendo eles Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4, e

estes podem causar doenças em seres humanos que variam desde infecções até as formas mais

graves que, geralmente, podem levar o paciente a óbito (OMS, 2005).

Castro (2005) e Oms (2005) esclarecem que esse fenômeno ocorre praticamente em

todo o mundo, em países com predominância de clima temperado, principalmente na região

dos trópicos, atingindo, indistintamente, gêneros, faixas etárias, regiões de um país e classes

sociais. Dessa forma, o clima exerce influência sazonal de bloqueio sobre o vetor em duas

possibilidades: temperatura, onde a temperatura média abaixo de 18 graus Celsius prejudica a

reprodução do vetor; índice pluviométrico, uma vez que o vetor precisa de água para eclodir

seus ovos.

A Oms (2005) ainda esclarece que o vetor atinge principalmente as grandes cidades e

pode ocorrer também em regiões de baixa concentração demográfica e até mesmo manter um

reservatório natural do vírus em alguns tipos de macacos.

Atualmente, é considerada a arbovirose mais frequente no mundo, principalmente nos

países tropicais e sub-tropicais, sendo endêmica em 112 países e está presente em todos os

países tropicais. É estimado que mais de 50 milhões de pessoas contraia anualmente dengue e

que ocorram 500 mil internações por febre hemorrágica de dengue - FHD (MORAES

ROCHA, 2008).

A dengue ressurgiu no Brasil a partir da década de 1980, com os sorotipos Den-1 e Den-

4 confirmados, inicialmente em Roraima, nos anos de 1981 e 1982. No Rio de Janeiro, em

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1986 ocorreu uma grande epidemia causada pelo sorotipo Den-1 e, a partir daí, espalhou-se

por todo o país (MORAES ROCHA, 2008; OSANI et al, 1983). Os sorotipos Den-1, Den-2 e

Den-3 estão presentes em todo território brasileiro, o sorotipo Den-4 não foi mais registrado

(CASTRO, 2005; MACIEL, 2008; SIQUEIRA DE SOUZA, 2006).

Dengue é uma doença de notificação compulsória1 no território brasileiro e é

exclusivamente disseminada pelo seu vetor, o mosquito Aedes Aegypti. Os casos e locais de

ocorrência de dengue são registrados por meio de formulários de preenchimento manual,

específicos e regulamentados, sendo que esse procedimento burocrático é uniforme para todo

o país, por ter amparo legal.

1.2 Goiânia – Contexto histórico, regional e urbano

Goiânia, capital do estado de Goiás, situada no planalto central, região centro-oeste do

Brasil, foi fundada em 24 de outubro de 1933, por Pedro Ludovico Teixeira. O nome

“Goiânia”, foi sugerido pelo Prof. Alfredo de Faria Castro, sendo planejada pelos arquitetos

Atílio Correia Lima e Armando de Godói, que basearam o projeto na Bacia do Rio Meia

Ponte. Foi uma cidade planejada para ter até 50.000 habitantes.

A cidade nasceu da necessidade de mudança da capital do Estado, da antiga Vila Boa,

hoje, cidade de Goiás, para uma região de localização estratégica, sem limitação topográfica.

Isso ocorreu na década de 30 (trinta) e o local escolhido foi próximo ao povoado de

Campinas, hoje Bairro de Campinas.

O urbanista que elaborou o projeto criou um traçado no qual do centro do poder partiam

03 (três) retas interligadas por uma curva que se materializava na Praça Cívica (Centro do

Poder): Avenidas Araguaia, Goiás e Tocantins (três retas) e a Avenida Paranaíba (curva de

interligação).

Em 24 de outubro de 1937, foi lançada a pedra fundamental que marcou o início das

obras de edificações urbanas, sendo em 1942 declarada oficialmente a capital do estado de

Goiás. Após 20 (vinte) anos de existência, com a explosão demográfica, já existiam mais de

150.000 habitantes (CINTRA, 2010, On Line).

1 Doenças de notificação compulsória são doenças ou agravos à saúde que devem ser notificados à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de controle pertinentes. Em alguns casos, como na vigilância das paralisias flácidas e do sarampo, é necessário notificar a não ocorrência da doença - Notificação Negativa. As ações preventivas e de controle são norteadas pelas notificações recebidas. Algumas doenças que devem ser notificadas: cólera, febre tifóide, botulismo, tuberculose, peste, dengue[...] (BRASIL, 2010).

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o

crescimento demográfico dessa cidade superou as maiores expectativas de seu idealizador

Pedro Ludovico Teixeira, na época governador do estado de Goiás, atingindo-se

aproximadamente 1.244.645 habitantes sendo que 99% destes residem em região urbana

(IBGE, 2010, On Line).

Ainda de acordo com os dados do IBGE, seu delineamento geográfico apresenta: Área

739,492 km²; Densidade 1.683,1 hab./km²; Altitude média de 749 metros; clima tropical

semi-úmido (IBGE, 2010, On Line); possui uma região de topografia praticamente plana e

está equidistante dos demais estados, porém, considerado de fácil acesso além de possuir

clima predominante tropical semi-úmido com temperatura anual média de 23ºC, as chuvas

ocorrem normalmente nos meses de verão, entre outubro e abril, variando entre 1.500 e

2.000mm anuais. Já o período seco inicia-se em maio e acaba normalmente em setembro. As

temperaturas mais baixas são normalmente registradas entre os meses de maio e de agosto. A

primavera é predominantemente a estação mais quente do ano (CASTRO, 2005; COMDATA,

2010).

A cidade de Goiânia possui 1.066 (hum mil e sessenta e seis) Setores Censitários (anexo

A), 8 (oito) Distritos Sanitários, sendo eles Campinas, Centro, Sul, Leste, Oeste, Norte,

Sudoeste e Noroeste, 741 (setecentos e quarenta e um) Bairros Oficiais e 81 (oitenta e um)

Distritos Administrativos, também conhecidos como micro-regiões (COMDATA, 2010). O

número de Distritos Sanitários, Bairros e Distritos Administrativos varia com o tempo

(CASTRO, 2005; SILVA, 2007; MACIEL, 1999) e pode, em cada obra, apresentar

divergências em relação à quantidade. Este fenômeno pode ser atribuído ao crescimento

populacional da cidade ao longo dos últimos anos.

Apesar de ter sido considerada em 2005, como a segunda cidade com melhor Índice de

Qualidade de Vida (IQV) do Brasil, conforme pesquisa da Fundação Getúlio Vargas

(SECOM, 2010, On Line), ainda sofre surtos e epidemias de dengue em toda sua região

metropolitana.

1.2.1 Histórico de casos de dengue em Goiânia

Em Goiânia, a dengue ressurgiu entre o final do ano de 1993 e o início do ano de 1994

(SMS, 2010). Diversos autores estudaram as ocorrências dos casos notificados de dengue

nessa cidade, como é o caso de Maciel (1999), que em seus estudos de mestrado, utilizou

técnicas estatísticas para estudar os casos notificados de dengue ocorridos no período de 1994

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a 1997 em Goiânia/GO. Seu estudo foi realizado por meio de série histórica, ou seja, série

pesquisada, de casos no período, taxas de ataque por gênero, faixa etária e local de residência,

sendo que o ano de 1994 foi considerado o primeiro ano epidêmico da década, ou seja, o ano

que mais ocorreu notificações até então.

Nessa perspectiva, os estudos de Maciel apontaram diferença estatística significante

entre os gêneros, sendo o feminino o de maior ocorrência (ataque); faixa etária de 20 a 49

(vinte a quarenta e nove) anos com mais ocorrências e, região central concentrando 19,8% dos

casos notificados de toda a cidade. Os casos notificados eram do sorotipo Den-1.

Siqueira Júnior (2004), em seus estudos de doutoramento, utilizou técnicas de diagrama

de controle para determinar a ocorrência do surto nos primeiros meses de 2001. Todavia, o

resultado apresentado foi epidemia por ambas as técnicas, sendo que o diagrama de controle

sinalizou a detecção da epidemia com duas semanas de antecedência e, identificou a região

Nordeste, como área com excesso significativo de casos.

Ainda em 2004, aprofundando os estudos, Siqueira Júnior pesquisou 1610 voluntárias as

quais tiveram seu sangue testado para a presença dos anticorpos anti-dengue. Este estudo foi

feito por meio dos testes sorológicos (IgG e IgM). A técnica utilizada foi o método kernel,

que mostra a distribuição espacial dos casos e os fatores de risco individuais, apontando que o

risco de infecção se dá em pessoas mais velhas, com baixo nível de educação e menores

salários, além da presença maciça dos casos em regiões urbanas mais afastadas das regiões

valorizadas. Os casos notificados eram do tipo Den-1 e Den-2.

Corroborando com Siqueira Júnior, Castro (2005) apresentou um estudo sobre os dados

relativo às notificações de dengue realizadas na cidade de Goiânia no período de 2001 a 2004,

com o intuito de predizer, com determinada faixa de confiança, o número de casos

confirmados de dengue que iriam ocorrer futuramente na cidade, em uma faixa de tempo de

uma semana. Outros estudos anteriores ao de Castro (2005), até aonde foi possível pesquisar

no Brasil, não trabalharam com predição, por meio das técnicas de inteligência artificial (IA).

Sendo assim, Castro fez uma análise extensa do banco de dados do Sistema de

Informação de Agravos de Notificação (SINAN), sua condição de utilização e preenchimento

e chegou a conclusão de que o banco de dados do SINAN não foi preparado para o processo

de descoberta de conhecimento em base de dados, ou seja, não estava tabulado para oferecer

interpretações com boa margem de precisão.

Ainda assim, os estudos de Castro apresentaram resultados interessantes no que diz

respeito à amálgama, ou seja, unificação de várias bases de dados tais como: SINAN, Dados

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do Vetor, Secretaria de Planejamento do Município de Goiânia (SEPLAN), Companhia de

Processamento de Dados de Goiânia (COMDATA), Vigilância Epidemiológica (VE) e 10º

DISME (Distrito Metropolitano) para o estudo.

Dentre estes resultados, chamaram a atenção: verificação de que o ano 2002 foi o mais

epidêmico dentro da série estudada, concentrando cerca de 49% dos casos; o tipo de infecção

clássica totalizava aproximadamente 88% dos casos clássicos, enquanto os que haviam tido

complicações chegaram a aproximadamente 12% e, finalmente, a febre hemorrágica de

dengue (FHD) tendendo a 0,5%; o banco totalizava perto de 89% de respostas de pacientes

que declaravam não ter tido infecção anterior dessa doença; o banco apresentou

aproximadamente 88% da população não vacinada contra a febre amarela no período da

pesquisa; apresentou ainda a predominância do gênero feminino no período analisado;

apresenta um dado previamente não levantado, que houve incidência maior de dengue em

regiões (bairros) com maiores concentração populacional, levantando a possibilidade de

ocorrência de acordo com a densidade demográfica; mudança de ataque em faixas etárias

diferentes das publicadas por Maciel (1999).

Enquanto no estudo de Maciel a faixa de ataque era de 20 a 39 anos, para Castro (2005)

a faixa de ataque foi de 30 a 49 anos o que indica incidência na faixa de menor ataque

anterior; mostrou também que não havia relação visível entre os casos de dengue e o número

de cemitérios existentes, o número de lotes vagos, o percentual de área verde por bairros, o

número de feiras livres semanais por bairros, o número de hospitais por bairros, a quantidade

de escolas, ou finalmente os prédios por bairros. O autor registra a presença dos sorotipos

Den-1, Den-2 e Den-3.

Reforçando os estudos na temática dengue, Finotti (2005) realizou um trabalho de

circulação dos sorotipos circulantes em Goiânia no período de 2001 a 2002, focando na

circulação dos sorotipos circulantes de dengue entre indivíduos assintomáticos do inquérito

realizado em 2002. Foi possível então, detectar a ocorrência dos sorotipos Den-1 e Den-2 e,

até mesmo, a de dois sorotipos no mesmo paciente, não sendo, porém, encontrados os

sorotipos Den-3 e Den-4.

Retornando aos estudos de Siqueira de Souza (2006), foi possível observar a forte

relação entre o número de casos ocorridos, entre o índice pluviométrico e o índice de

infestação predial larvário. Nesse contexto, foi possível também, verificar que no período

analisado, de 2001 a 2005, a região metropolitana de Goiânia apresentou mais de 80%

(oitenta por cento) dos casos de dengue do estado. O autor ainda encontrou indícios

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estatísticos que confirmam que o índice de infestação predial é capaz de predizer a

transmissão de dengue, de forma relevante.

Entretanto, Silva (2007) focou em uma técnica de predição estatística, conhecida como

regressão linear simples, que pudesse oferecer subsídios à tomada de decisão do Gestor da

área de Saúde Pública. Por intermédio desta técnica, foi possível fornecer suporte, com a

informação do número de casos notificados, para até um mês de antecedência. Sendo assim,

esse período de antecedência superou aquele de uma semana estudado por Castro.

Portanto, as diferenças entre Castro (2005) e Silva (2007) concentraram-se a

granularidade da análise das informações, isto é, semanas e meses e técnicas utilizadas,

inteligência artificial e estatística, respectivamente, para seu objetivo final que é dar suporte à

decisão ao Gestor da Área de Saúde Pública.

Compactuando com os estudos de Castro, Siqueira de Souza e Silva, Guilarde (2007)

afirma que, no Brasil, o atual sistema de vigilância epidemiológica e o SINAN, apontam para

o incremento dos casos graves de FHD e Síndrome do Choque de Dengue (SCD) no período

de janeiro a junho de 2005. De 254 casos analisados, 185 foram confirmados e 50.3%

apresentaram dengue clássica, 26,5% dengue com complicações e 23,2% FHD. O principal

sorotipo de dengue detectado no período estudado de 2005 foi o Den-3.

Ainda assim, mais recentemente, Moraes Rocha (2008) se propôs analisar as

características clínico-epidemiológicas, de dengue, em menores de 15 anos, na cidade de

Goiânia. Os dados utilizados foram o do SINAN de 2001 a 2006. Os resultados apresentados

acusaram não haver diferença proporcional entre adultos e crianças na forma grave de

infecção de dengue. Houve, no entanto, a identificação de ocorrência de FHD em crianças e

evidenciada uma baixa capacidade do SINAN para classificar casos potencialmente graves de

FHD em menores de 15 anos.

Por se tratar de uma doença epidêmica e com agravo à saúde pública, o poder público

municipal, alinhado com o poder estadual e federal, desenvolveu políticas públicas de

controle e combate ao dengue com o objetivo de erradicar a doença (CASTRO, 2005).

1.3 Políticas Públicas

A convivência em sociedade exige a organização coletiva do interesse comum dos

cidadãos, aspectos esses que compreendem a esfera pública.

Portanto, as várias dimensões da vida em sociedade, como segurança, educação,

saneamento básico e saúde, apesar de não serem providas exclusivamente pelo poder público,

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são de responsabilidade do Estado2 e devem ser asseguradas pelo governo3 por ações

específicas para estes propósitos, conhecidas como políticas públicas.

1.3.1 Bases conceituais de políticas públicas

O convívio dos cidadãos em sociedade exige a organização coletiva do interesse e/ou

propriedade comum que integra a dimensão pública, que por sua vez mantém primazia sobre

o privado, com o objetivo de que o interesse público seja alcançado e a liberdade individual

garantida. Para tanto, independentemente do regime, seja ele democrático ou não, o poder do

governo dependerá da sua competência em levantar as necessidades e os desejos sociais e

convertê-los em políticas públicas que promovam benefícios na sociedade, respondendo

efetivamente aos problemas que se quer enfrentar (COELHO, 2009).

Na visão de Matos (2007, p.27): “Nas sociedades modernas, pois, compete ao estado

garantir a soberania dos países, manter a ordem institucional interna vigente e promover o

bem-estar social do conjunto da população [...]”.

Visando o alcance dos objetivos desta pesquisa, se fez necessário empreender especial

atenção ao tema políticas públicas e sua relevância dentro do contexto político-social da

sociedade e da administração pública.

Sob essa vertente, Bucci, (2007 apud ALVES, 2009 p.35) conceitua políticas públicas

da seguinte forma:

Política pública é o programa de ação governamental que resulta de um processo ou conjunto de processos judicialmente regulados – processo eleitoral, processo de planejamento, processo de governo, processo orçamentário, processo legislativo, processo administrativo, processo judicial – visando coordenar os meios à disposição do Estado e as atividades privadas, para a realização dos objetivos socialmente e politicamente determinados.

De acordo com Souza (2006), não existe uma única e definitiva conceituação de

políticas públicas, vários estudiosos contribuíram com seus posicionamentos e definições.

Mas, para o autor “a definição mais conhecida continua sendo a de Laswell, ou seja, decisões

e análises sobre política pública implicam responder às seguintes questões: quem ganha o quê,

por quê e que diferença faz” (SOUZA, 2006, p.5).

2 Estado: “organização que exerce o poder supremo sobre o conjunto de indivíduos que ocupam um determinado território” (COELHO, 2009, p.15). 3 Governo: “Poder Executivo que dispõe dos meios coercitivos do Estado. Embora não crie as regras gerais que balizam a vida dos cidadãos (função legislativa), nem decida sobre a adequação dessas regras aos casos particulares (função judiciária), é o governo que, por meio do seu aparato coercitivo, garante o cumprimento das decisões dos outros poderes e executa as políticas do Estado” (COELHO, 2009, p.19).

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Na visão de Rabelo e Bernardes (2004, p.16), “Por políticas públicas entende-se, de

forma simplista, as ações que um governo faz”. Apesar de estes autores conceituarem o tema

de forma básica, levantam uma importante questão no tocante à forma como o Estado e a

sociedade se relacionam no que diz respeito ao suprimento das demandas sociais. Para eles, o

Estado, representado pelo governo, não se compeliu no decorrer dos tempos, em desenvolver

políticas públicas de forma participativa e democrática, nem tão pouco promover

transparências em suas ações e programas, não dispondo, portanto, de instrumentos que

favoreçam a avaliação de seus resultados.

Por outro lado, Rua (2009) converge o pensamento para o modo como a sociedade, de

uma maneira geral, principalmente fora do âmbito científico, entende o termo política e,

consequentemente, políticas públicas. De acordo com a autora, a sociedade, em sua maioria,

associa política com o momento eleitoral, com candidatos que disputam por um mandato e se

valem de promessas de promoção de bem estar social para atingir objetivos particulares em

prejuízo dos interesses públicos. Com isto, os cidadãos acabam se tornando céticos em relação

a políticos e a política, distanciando-se do processo político e consequentemente não o

percebendo como princípio fundamental no desenvolvimento de uma sociedade.

De acordo com esses argumentos, percebe-se a dicotomia entre as partes envolvidas

nesse processo. De um lado, o governo, que, historicamente, não se compromete com a

avaliação e controle dos resultados obtidos por meio de políticas públicas; e de outro, uma

sociedade descrente com dificuldade de compreender a dimensão dos termos política e

políticas públicas e sua importância no contexto social.

Ante essa realidade, convém pontuar distintivamente esses dois conceitos, política e

políticas públicas, que permeiam e conduzem as ações do governo no tocante às demandas

sociais de uma sociedade.

Ainda na concepção de Rua (2009, p. 19), “é possível sustentarmos que as políticas

públicas são uma das resultantes da atividade política: compreendem o conjunto das decisões

e ações relativas à alocação imperativa de valores envolvendo bens públicos”. Já o termo

política, diz respeito às atividades políticas, ou seja, o uso de diversos processos que

exprimem relações de poder que buscam influenciar o comportamento das pessoas, com a

finalidade de conceber ou proporcionar uma solução pacífica de conflitos ligados às decisões

públicas.

Por este prisma, a autora fomenta a necessidade de mais uma distinção, agora entre os

termos políticas públicas e decisões públicas, uma vez que as políticas públicas, geralmente,

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envolvem mais de uma decisão política por englobar várias ações estratégicas que

possibilitam a implementação das decisões tomadas, enquanto que uma decisão política

envolve apenas a escolha de uma única ação dentre várias possibilidades, considerando um

ajustamento entre os fins pretendidos e os recursos disponíveis.

Isto implica dizer que, apesar de toda política pública envolver uma decisão política,

nem toda decisão política constitui uma política pública.

Outro aspecto pertinente ao tema que deve ser clarificado é que apesar das políticas

públicas terem efeito sobre a dimensão privada (família, mercado, religião), elas não são

privadas, o que é evidente, mas, é essencial esse aspecto, com o intuito de afirmar que mesmo

que entidades privadas participem da formulação e/ou implementação de políticas públicas, a

possibilidade dessa participação está resguardada por decisões políticas tomadas pelo

governo, sob o poder do Estado. Portanto, políticas públicas diz respeito a questões públicas

(RUA, 2009).

Ainda no raciocínio de Rua, há outras nuances relevantes na definição de políticas

públicas: sua abrangência, seu caráter jurídico e sua exterioridade. Devido ao poder soberano

do Estado, as ações e decisões políticas que norteiam uma política pública, vão além dos

limites governamentais do Estado, pois, seu poder regulatório, do Estado, alcança a sociedade

como um todo, o que não ocorre com entidades privadas, que mesmo que promovam ações de

interesse público, são reguladas e limitadas internamente.

Dessa forma, é possível observar, que apesar de várias abordagens, enfoques e

proposições, em linhas gerais, as definições sobre políticas públicas assumem uma concepção

holística e preconiza que o todo é mais importante do que as partes e que os atores

envolvidos, como cidadãos, instituições e suas ideologias e interesses, importam no processo,

mesmo que existam diferenças em relação à importância relativa destes elementos, e, por

influenciar e repercutir na economia e na sociedade como um todo, as políticas públicas

buscam explicar as inter-relações entre Estado, política, economia e sociedade, tornando-se

interesse comum de várias áreas do saber, como antropologia, ciências sociais aplicadas,

ciências políticas, sociologia e gestão (SOUZA, 2006).

Como apresentado até o momento, o tema políticas públicas é abrangente, de dimensões

globais, no que tange à sociedade e envolve várias perspectivas, apresenta características

particulares e se mantém sob a regulamentação do governo através do poder imperativo do

Estado.

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Acredita-se que o entendimento dos conceitos e definições acima apresentados, podem

favorecer as interpretações em relação às políticas públicas formuladas e implementadas para

o combate ao dengue na cidade de Goiânia, bem como permitir uma melhor compreensão do

problema para que elas foram desenvolvidas, os possíveis conflitos, o caminho a ser

percorrido e o papel dos atores envolvidos no processo e nas decisões que serão influenciadas

por elas.

1.3.2 Políticas públicas de combate ao dengue em Goiânia

De acordo com Rabelo e Bernardes (2004), o perfil do Brasil no âmbito da saúde, é

caracterizado por uma gestão pública insipiente, pela falta de competências essenciais na

gestão da saúde pública e resistência às mudanças provocadas pela implementação dos

projetos de políticas públicas, o que qualifica o país como retrógrado em suas técnicas nessa

área, uma vez que ele está inserido em um ambiente de sistema aberto, no qual a interação

acontece de forma dinâmica e ampla, englobando os aspectos mercadológicos, sociais,

ambientais e produtivos, ocasionando mudanças constantes e frequentes.

Esse panorama indica um complexo contexto relacionado às questões de saúde no país,

que ainda sofre com epidemias de doenças como a dengue, que assola a população mundial e

avança principalmente em países de clima tropical.

Sabe-se que uma das obrigações do Estado é garantir condições básicas de saúde aos

cidadãos, e uma questão iminente no contexto atual em relação à saúde, é o combate ao vírus

da dengue, considerada a principal doença reemergente em âmbito mundial, o que a qualifica

como um grave problema de saúde pública (MACHADO et al, 2009).

No Brasil, existem leis sobre a notificação compulsória de 44 (quarenta e quatro)

doenças, dentre elas, a dengue. Para cada uma dessas doenças, o médico é obrigado a

informar, caso seu quadro clínico se apresente em algum paciente, a presença dessa, às

autoridades de saúde da cidade ou do estado, por escrito ou por telefone, dependendo da

doença.

Algumas doenças, inclusive a dengue, possuem o número de casos totalizados, por

semana epidemiológica, de forma a se verificar a possibilidade de existência de um surto

epidêmico.

No caso específico de dengue, a notificação é feita nos Postos de Saúde e o número de

casos controlado por semana epidemiológica. A técnica adotada, por lei, no Brasil, é

conhecida como Diagrama de Controle.

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Nessa técnica, o ano é dividido em semanas epidemiológicas e os casos são somados,

por semana, em cada cidade brasileira. A somatória dos casos é representada através de um

gráfico estatístico de linhas, que compara as seguintes informações específicas: os casos

notificados; os casos esperados; e o limite máximo de casos.

Se os casos notificados superarem o limite máximo estipulado, considera-se como

ocorrência de epidemia (surto) em uma determinada região, estado ou cidade brasileira.

Em caso de surto, as autoridades de saúde podem combater a dengue de três formas:

pelo tratamento dos pacientes acometidos pelo vírus; por meio do combate ao vetor do vírus;

criação de uma vacina que previna a infecção pelo vírus (OMS, 2005).

Na primeira opção, tratamento dos pacientes, são indicados tratamentos que possibilitem

a pessoa infectada, nesse caso o paciente, ter o quadro clínico mais confortável possível.

Na segunda opção, combate ao vetor, existem diversas maneiras através das quais o

Gestor da Área de Saúde pode investir seus limitados recursos humanos e financeiros para

reduzir o número de mosquitos transmissores de dengue. Dentre essas maneiras estão: espirais

ou vaporizadores elétricos; mosquiteiros; telas nas portas e janelas que impeçam a entrada do

vetor nas casas; tampar os recipientes ou depósitos de água que possam servir como local de

reprodução do mosquito; remoção de lixo; controle químico através de larvicidas; limpeza de

recipientes que contenham água; qualidade e quantidade de água; Inspeção domiciliar para

controle da reprodução de mosquitos; Campanhas de educação em saúde em toda a sociedade

local; soltura de mosquitos machos estéreis na tentativa de diminuir a proliferação;

planejamento dos limitados recursos humanos e financeiros para o combate em caso de surto,

por intermédio do uso de uma ou todas as alternativas anteriores, incluindo até mesmo o uso

de fumacê na região (BRASIL, 2010).

Na terceira opção, criação de uma vacina, a Organização Mundial de Saúde (OMS)

informa a data provável de sua disponibilidade para o ano de 2015 (VACCINES, 2010). A

grande dificuldade, nesse caso, é que existem quatro sorotipos de vírus existentes em todo

mundo (Dengue-1, Dengue-2, Dengue-3 e Dengue-4) e que esses vírus podem sofrer mutação.

A dengue está presente na realidade do município de Goiânia/GO que teve caracterizada

em 1994 a primeira epidemia da doença na cidade (MACIEL, 1999). Sendo assim, as políticas

públicas de combate ao dengue, em Goiânia, por meio de ações estratégicas, conforme

expostas no quadro 1, a seguir (SALERA JÚNIOR, 2010):

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Quadro 1 – Principais ações estratégicas de combate ao dengue no município de Goiânia

Intensificar as ações de combate ao mosquito vetor da dengue, o Aedes aegypti, através de visitas aos imóveis e estabelecimentos comerciais desta cidade.

Criar equipes que possam agir no horário noturno e de fins de semana para o atendimento de denúncias a criadouros do mosquito transmissor de dengue.

Desenvolver ações integradas entre os órgãos públicos Federais, Estaduais e Municipais e a comunidade em geral para a eliminação dos criadouros do mosquito da dengue. Isso poderá ser feito através de: visitas Domiciliares; limpeza de bocas de lobo; limpeza e roçagem de lotes baldios; a realização de mutirões de limpeza das margens de córregos, logradouros públicos e todos os possíveis locais com criadouros do mosquito incluindo recolhimento de garrafas ou lixo que possam servir de criadouro. Disponibilizar um número de ligação gratuita (0800) para recebimento de ligações telefônicas, inclusive nos horários não-comerciais, tais como de 18:00 às 22:00 horas e, aos finais de semana, para orientar sobre a doença e o controle do mosquito. Esse número servirá para o recebimento de denúncias sobre focos e casos de infestação da dengue. Disponibilizar informações no site da Secretaria Municipal de Saúde deste Município, que abordem dicas e sugestões para a comunidade a respeito do vetor Aedes Aegypti e mostrem também as técnicas de combate e ações que possam ser utilizadas no combate ao dengue.

Integrar, quando possível, as ações do Programa de Saúde da Família (PSF) com as ações do “Programa Municipal de Controle da Dengue”, em Setores e Bairros da cidade. Estabelecer parcerias com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e outras instituições no sentido de reforçar a contratação de mais funcionários e a aquisição de mais equipamentos.

Realizar continuamente a capacitação dos “Agentes de Saúde” do PSF e dos “Agentes Municipais de Controle da Dengue” para que estes possam atuar com a máxima eficiência nas ações desse “Programa Municipal de Controle da Dengue”.

Criar um “Banco de Dados sobre a Dengue”, que conterá todos os índices de infestação predial do vetor de dengue, por semana e mês de cada ano, para cada Setor e Bairro da cidade.

Articular o trabalho da Vigilância Epidemiológica do Município com as operações de campo e as Unidades de Saúde (Hospitais, Clínicas, Postos de Saúde). Atualizar o banco de dados eletrônico em relação ao repasse de informações ao “Banco de Dados sobre a Dengue” e ao “Sistema de Informações de Febre Amarela e Dengue – SISFAD” fornecidos pelas Unidades mencionadas. Realizar parcerias com igrejas, pastorais, entidades filantrópicas, associações de moradores, Escolas públicas e privadas, entidades classistas, organizações não governamentais (ONG), dentre outros, para realização de atividades de combate ao dengue, como caminhadas, campanhas, etc. A divulgação do “Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD)” contará com uma equipe que periodicamente visitará todos os parceiros, citados acima, e realizará palestras, apresentações de teatro, oficinas de capacitação, etc. Tentar envolver todas as Escolas (particulares ou públicas) nas ações educativas para prevenção de dengue. O PMCD, sempre que possível, fará a capacitação de professores e promoverá a distribuição de material educativo (fôlderes, adesivos, panfletos, cartilhas, etc.) para alunos e população em geral. Realizar campanhas publicitárias de conscientização da população usando os veículos de comunicação disponíveis na cidade sejam eles: rádios, programas televisionados, jornais impressos, revistas ou até mesmo a internet. Criar um protocolo de visitas a imóveis fechados no intuito de combate ao dengue utilizando até mesmo os corretores destes imóveis.

Estabelecer parceria com o Ministério Público e Judiciário para a utilização de instrumentos legais que facilitem o trabalho do PMCD na eliminação de criadouros em imóveis comerciais, que não possuírem corretores, casas abandonadas etc.

Elaborado a partir de SALERA JÚNIOR (2010)

Essas ações estratégicas compõem o programa municipal de controle da dengue em

Goiânia e segue o direcionamento do programa nacional desenvolvido pelo ministério da

saúde, com objetivo de erradicar o vetor da dengue a longo prazo, considerando a mobilização

e participação de toda a sociedade.

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A proposta de avaliação de resultados é prevista após um ano de sua implantação. Como

sua divulgação no diário oficial do município ocorreu em 18 de março de 2010 (Anexo B), os

resultados deverão ser levantados a partir de março de 2011. No momento, não foram

encontrados registros de acompanhamento em relação à implementação dessas ações no

município, conforme fora determinado.

De acordo com informações obtidas por observações não participante junto à SMS,

atualmente, os registros de notificação de dengue, são preenchidos e arquivados de forma

manual e existem duas formas de captação em Goiânia: uma, pelas unidades de saúde

privadas que devem notificar a ocorrência da doença em formulário padrão e encaminhar para

a unidade de saúde pública responsável por sua região e, a outra, pelas unidades de saúde

públicas que registram os casos confirmados e os mantém guardados até o recolhimento por

parte do agente público de saúde.

O agente público de saúde, por sua vez, recolhe estas notificações nas unidades públicas

de saúde, quinzenalmente, e as encaminham para a SMS, centralizando assim, as notificações

de dengue no município.

Vale ressaltar que, uma vez, centralizadas estas informações, o processo de digitação

das notificações, geralmente, começa após um ano de sua captação.

Na concepção de Dowbor, Ianni e Resende (1997), ponderam que os impactos globais

foram diferenciados, pois algumas dimensões foram globalizadas e outras se tornaram mais

locais, tais como, a dinamização das políticas públicas municipais e a descentralização da

educação e saúde, entre outras. Os autores ressaltam que nesse processo global, as cidades

adquiriram papel mais importante. Ressaltam também que não há mais barreiras ou fronteiras

que impeçam a sintonia com qualquer ponto do planeta, haja vista que por um simples toque

em um teclado do telefone, do computador ou ainda pela tela da televisão, a comunicação se

faz presente.

Essas ponderações permitem refletir que com a autonomia adquirida pelas cidades e

pelos estados, associada aos avanços tecnológicos, os quais permitem comunicação em tempo

real, não é compreensível, no caso especifico do combate ao dengue, que as notificações da

doença sejam praticadas pelos órgãos competentes da área da saúde, de forma manuscrita.

A partir dessa reflexão, é possível também, inferir que a tecnologia de informação, teor

central do capitulo a seguir, se alinhada às políticas públicas, poderá ser tornar uma forte

aliada das ações estratégicas de prevenção, combate e monitoramento ao dengue.

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Entretanto, é possível inferir que qualquer política pública que venha a ser

implementada, não apenas no combate ao dengue, mas em âmbito geral, só poderá obter

resultados satisfatórios se a sociedade civil fizer a parte que lhe compete.

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2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA NO COMBATE AO DENGUE

Dentro de um contexto global, a maioria dos países vem passando por várias

transformações de grande relevância, principalmente nas áreas da economia, sociologia e

política. Essas mudanças, entretanto, constituem ameaças, oportunidades e desafios para

países, governos, empresas, trabalhadores e também pessoas de forma mundial. Um dos

principais aspectos dessas mudanças intensas está atrelado aos impactos da globalização.

Os efeitos provocados pelo processo de globalização podem ser observados sob dois

prismas: efeitos negativos e efeitos positivos. Como efeitos negativos, podem ser destacados,

principalmente a falência de empresas, os mercados de riscos, as mudanças constantes nas

organizações, a mudança cultural – adaptabilidade – (pessoas e organizações), exclusão social

(desigualdade social, pobreza, miséria), entre outras não menos importantes. Já entre os

principais efeitos positivos se destacam: avanços tecnológicos, transferência de tecnologia,

exigências por qualidade, fim das barreiras de comunicação entre países e povos e geração de

novos conhecimentos.

Na concepção de Lastres e Albagli (1999), a necessidade de geração de conhecimentos

como implicações dos impactos globais, constitui um ponto de partida na análise de

especificidades da Era do Conhecimento.

Nesse sentido, Rifkin (1999) já sinalizava que estava chegando em seu final, a Era

Industrial, que se caracterizou pela força mecânica e velocidade. Nas constatações de Rifkin,

essa era estendeu-se durante cinco séculos, mudando profundamente a maneira que as pessoas

viviam, trabalhavam e viam a si próprias e ao seu mundo. Sendo assim, compactuando com as

sinalizações de Rifkin, Chiavenato (2004) salienta que, as organizações passaram por

mudanças, pelo menos por três períodos considerados marcantes. Cada um desses períodos

teve características próprias em seus ambientes organizacionais e também denominação

especifica, conforme ilustra o quadro 2, a seguir:

Quadro 2 – Períodos marcantes das mudanças nas organizações empresariais

Períodos Denominação Ambiente organizacional

1900 – 1950

Era da Industrialização Clássica

-Estático; -Previsível; -Poucas e gradativas mudanças; -Poucos desafios ambientais

1950 – 1990

Era da Industrialização Neoclássica -Intensificação das mudanças e com maior velocidade

Após 1990

Era da Informação e do

Conhecimento

-Mutável; -Imprevisível; -Turbulento; -Com grandes e intensas mudanças

Fonte: Adaptado de Chiavenato (2004, p. 25).

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É dentro desse conceito, que o uso da TI se apresenta como propulsora de ferramentas

que possibilitam a coleta, o processamento e a transferência de informações, com maior

velocidade de comunicação que otimizam as possibilidades de cruzamento de dados de forma

a proporcionar maior agilidade aos gestores de diversas áreas nas tomadas de decisão e

elaborar ações estratégicas com base nas análises realizadas.

Há que considerar, que essas tiveram papel marcante em seus períodos. Porém, em

países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, a Era da Informação e do Conhecimento

ecoou retumbante, principalmente pelo fato do país ter algumas décadas de atraso em sua

inserção no processo de globalização, conforme Moura (IN: ALBERTIN e MOURA, 2007).

Complementando Moura, Sposati (IN: DOWBOR, IANNI E RESENDE, 1997, p. 43)

reforça que “o processo de globalização não ocorre de maneira uniforme, padronização, uma

vez que não atinge a todos os que vivem no mesmo país do mesmo modo”.

Todavia, a era da informação, por intermédio do computador e da internet, promoveu a

aproximação de povos e países, eliminando ou mesmo diminuindo, a distancia entre eles.

Sendo assim, para Dowbor, Ianni e Resende (1997), o mundo encolheu e a era da

informação pode ser também denominada de Era Tecnológica, uma vez que um dos efeitos

positivos da globalização foram o avanço e as inovações tecnológicas.

Nesse sentido, no raciocínio de Kon (IN: DOWBOR, IANNI E RESENDE, 1997), o

desenvolvimento de novas tecnologias tem se destacado, ao longo da evolução da sociedade,

como um ator social fundamental, por direcionar à expansão de oportunidades das

potencialidades e expansão de combinações de recursos, tanto materiais quanto humanos

disponíveis. Dessa forma, a inovação tecnológica decorre da necessidade de aumento da

produtividade e da eficiência nos uso dos recursos, visando buscar, de forma integrada, a

resolução para os conflitos.

Esse raciocínio de Kon permite inferir que um dos conflitos que precisam ser resolvidos

são os surtos de dengue, latente não só no município de Goiânia, mas na maior parte do

Brasil.

2.1 O papel da Tecnologia de Informação no contexto social

A tecnologia de informação (TI) já é matéria constante do dia-a-dia das pessoas em boa

parte do mundo. Norteando-se pelos relatos de Moura (IN: ALBERTIN e MOURA, 2007),

nos Estados Unidos, a explosão dos microcomputadores ocorreu nos anos 70, porém, no

Brasil, se deu ao fim dos anos 80, passando a exercer influencia não só nos ambientes de

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trabalho, mas também na prestação de serviços, na educação, na saúde, enfim, em diversas

áreas do saber. Os serviços bancários, mais diretamente, os cartões de bancos, podem

exemplificar de forma mais clara, essa interação homem e máquina.

Entretanto, Castells (2001) argumenta que essa relação entre sociedade e tecnologia é

muito estreita. Ainda que a sociedade não determine a tecnologia, ela pode criar mecanismos

que impeçam seu desenvolvimento por meio de ações governamentais.

Nessa vertente de Castells, Moura (IN: ALBERTIN e MOURA, 2007) ressalta que não

se pode atribuir as responsabilidades de uma má utilização da TI, haja vista que esta pode

oferecer formas mais justas e eficientes de permitir que a sociedade seja mais igualitária e,

conscientizar de que este caminho, além de viável, a médio e longo prazo, é no mínimo,

interessante para todos os atores sociais envolvidos.

Ainda nos argumentos de Castells (2001), um desenvolvimento de sociedade em rede

não será possível sem a interação entre o desenvolvimento de novas tecnologias de

informação e a tentativa da sociedade atender ao poder da tecnologia, dentro dos aspectos

positivos que esta proporciona.

Dessa forma, as novas tecnologias de informação também contemplam a área da saúde,

pois Barsottini, et al (In: SCARPI, 2004, p. 291) afirmam que:

A prática médica digital é exigência da atual sociedade da informação [..]. Esse novo espaço é o principal modo de trocas de informações e de memória da humanidade a partir do século XXI. Trata-se de um novo espaço de comunicação, de organização, de informação, de conhecimento e, é claro, de desenvolvimento da prática da medicina.

A conexão com a internet facilita ao profissional da saúde, principalmente o médico, o

acesso às principais fontes de armazenamento de dados, permitindo-lhe buscar informações

sempre que elas forem necessárias para uma eficaz tomada de decisão e, consequentemente,

para a melhoria da prática médica. Sendo assim, é possível refletir que uma eficaz tomada de

decisão, no que tange ao combate à dengue, poderia ser extraída deste contexto.

Portanto, é possível inferir que a globalização e a tecnologia de informação vêm

transformando a vida das pessoas e também das organizações, sejam estas privadas ou

públicas e, aliadas às inovações tecnológicas, como é o caso dos Sistemas de Informação

Geográfica, que proporcionam um maior controle e monitoramento organizacional.

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2.2 Sistemas de Informação Geográfica (SIG)

Antes de dissertar a respeito de um SIG, se faz necessário definir inicialmente, o que é

um Sistema de Informação (SI). Nos ensinamentos de Laudon e Laudon (2004, p. 7), um SI

pode ser definido de forma técnica como:

Um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui (sic) informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização. Além de dar suporte à tomada de decisões, à coordenação e ao controle, esses sistemas também auxiliam os gerentes e trabalhadores a analisar problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos.

Essa definição de Laudon e Laudon remete à reflexão de que um SI também pode

contribuir para antecipar, prevenir e combater os surtos de dengue, objeto de estudo do

presente trabalho. Com informações obtidas em dados espaciais, é possível mapear e assim

localizar os bairros e regiões propensas às manifestações e surtos de dengue.

2.2.1 Conceitos e aplicações dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) no desenvolvimento regional

Com o advento da internet e a explosão tecnológica, os sistemas de informação tornam

acessíveis produtos e serviços de elevados conteúdos tecnológicos, em tempo real, que podem

ser assimilados com relativa facilidade pelos usuários, mas que na sua concepção, apresentam

conceitos extremamente complexos (VALLE, 1996).

Com base nesse conceito, é que o uso da TI se apresenta como propulsora de

ferramentas que possibilitam a coleta, o processamento e a transferência de informações, com

maior velocidade de comunicação que otimizam as possibilidades de cruzamento de dados de

forma a proporcionar maior agilidade aos gestores de diversas áreas nas tomadas de decisão e

elaborar ações estratégicas com base nas análises realizadas. Nesse contexto, insere-se os

Sistemas de Informação Geográfica.

Na concepção de Davis (2002), “os sistemas de informação geográfica são ferramentas

projetadas para coletar, manipular e apresentar grandes volumes de dados espaciais”. Para

Davis (2002, p. 13):

Tais sistemas são considerados como uma classe especial de sistemas de informação criado para modelar aspectos do mundo real (inseridos num espaço geográfico), normalmente com diferentes graus de dependência e relacionados com questões que surgem no domínio da atividade humana.

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Davis (2002) afirma também que o termo sistemas de informação geográfica é conferido

aos sistemas que realizam o tratamento computacional de dados geográficos e recuperam as

informações não somente de acordo com suas características alfanuméricas, mas também por

meio de sua localização espacial, ou seja, a geometria e atributos dos dados devem estar

georreferenciados, isto é, localizados na superfície terrestre e representados numa projeção

cartográfica4.

Ainda Davis (2002) comenta que as principais características do SIG são: integrar, numa

única base de dados, informações espaciais provenientes de dados cartográficos, dados de

censo e cadastro urbano e rural, imagens de satélite, redes e modelos numéricos de terreno;

combinar as várias informações, por meio de algoritmos de manipulação, para gerar

mapeamentos derivados; consultar, recuperar, visualizar e plotar o conteúdo da base de dados

geocodificados.

Observa-se que, as definições propostas pelos autores e apresentadas neste trabalho,

convergem para a característica principal do SIG, que é o tratamento computacional de dados

geográficos.

É exatamente por esta sua propriedade, que o SIG é considerado um técnica

indispensável nos domínios da ciência regional, na qual as variáveis espaço e localização são

dimensões relevantes que norteiam a problemática do desenvolvimento regional, que se

caracteriza por duas vertentes: a necessidade de explicar e compreender os padrões de

organização espacial e a necessidade em tomar decisões com base no conhecimento dos

processos territoriais (ALVES, 2007). Desse modo, o SIG contribui de forma significativa

para a compreensão e conhecimento da organização territorial, fornece informações para

análises e subsidiam a tomada de decisão de forma ágil em diversos níveis de análise,

combinando informação gráfica georeferenciada com informação alfanumérica, em tempo

hábil (NEGRET, 2010).

Davis (2002) classifica o Sistema de Informação Geográfica em três categorias distintas,

conforme ilustra o quadro 3, abaixo:

4 Projeção em mapas geográficos ou topográficos.

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Quadro 3 – Classificação do SIG

GRUPO OBJETIVO

SIG para Suporte à Tomada de Decisão

• Tipicamente usados em problemas de planejamento e gestão; • Partilha muitas características dos Sistemas de Apoio à Decisão; • Requerem o desenvolvimento de ambientes especialmente adequados à resolução de problemas, em que a integração de muitos produtos informáticos e a criação de interfaces Homem-Máquina simples e potentes se coloca como questões centrais; • Destina-se a objetivos que não se encontram completamente definidos quando o sistema é criado. • Resolução de problemas bem definidos que ocorrem com caráter repetitivo; • Caracterizam-se por suportar diversos tipos de funcionalidades, particularmente, para organização e armazenamento de dados e para obtenção de dados pré–definidos;

SIG Operacionais

• Solucionar problemas nas áreas de gestão e análise de redes de infra-estruturas, de cadastro e registro de propriedades, etc.

• Destinguem-se pelas freqüentes alterações de dados e por envolverem muitas variáveis com características temporais fundamentais; • Destinam-se a resolver problemas de caráter global e de monitoramento de redes;

SIG Operacionais com requisitos de tempo real

• Utiliza modelos complexos e base de dados volumosos, com recurso a alta tecnologia.

Fonte: Davis (2002)

Nas observações de Negret (2010), os SIG podem ser utilizados para responder a seis

questionamentos básicos relacionados com a informação espacial, conforme ilustra o quadro

4, a seguir:

Quadro 4 – Questionamentos para informação espacial

Fonte: Elaborado a partir de Negret (2010)

Essas questões estão intimamente relacionadas às atividades fundamentais do

desenvolvimento regional: o ordenamento e planejamento da organização do território, onde o

SIG é mais usado. Ainda de acordo com o autor, as funções básicas do SIG no

1 – Identificação O que é......?

2 – Localização Onde está......?

3 – Tendência/evolução O que mudou......?

6 – Simulação e modelagem Se...o que é que....?

5 – Estrutura Qual é a estrutura......?

4 – Caminho/percurso Qual é o melhor caminho......?

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desenvolvimento regional são: inventário e análise de fatos e fenômenos localizados:

populações, atividades, uso do solo, recursos, potencialidades, problemas, carências,

disfunções, etc.; elaboração e gestão de planos e programas de ordenamento e de

desenvolvimento regional; monitoramento e avaliação de planos, programas e medidas com

dimensionamento espacial; apoio à decisão em sistemas de base espacial; construção e

simulação de cenários de desenvolvimento espacial; modelação de fenômenos com incidência

espacial; pesquisa temática com dimensão espacial.

Caixeta e Souza (2007) constatam que apesar do geoprocessamento ser uma técnica

recente e pouco conhecida no Brasil, com base no contexto teórico que fundamenta o sistema

de informação geográfica, a aplicação e utilização desta ferramenta na identificação e análise

das áreas onde se concentra o maior número de ocorrência de casos de dengue em Goiânia,

pode colaborar nas tomadas de decisões dos gestores dos setores responsáveis no combate ao

mosquito transmissor da doença.

As constatações de Caixeta e Souza remetem à reflexão de que se o sistema de

informação geográfica pode, enquanto ferramenta de gestão, identificar e analisar as área de

concentração dos casos de dengue. Sendo assim, a tecnologia de informação (TI) pode fazer

muito mais na prevenção, combate e monitoramento, antecipando-se aos momentos de surto

da doença, se seu alinhamento for mais consistente nas políticas públicas, conforme investiga

o presente estudo.

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40

3 METODOLOGIA

O presente estudo elegeu como problema de pesquisa, como as ferramentas de TI

alinhadas às ações preventivas de combate ao dengue em Goiânia podem contribuir de forma

a evitar danos maiores nos períodos de surtos. No intuito de responder ao problema deste

estudo, a pesquisa bibliográfica e também a pesquisa documental foi elementar para que se

pudesse então, discutir e analisar os resultados obtidos.

Nos ensinamentos de Gil (2002, p. 17), pesquisa “pode-se definir como o procedimento

racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são

propostos” e acrescenta que as razões pelas quais se faz pesquisas podem ser agrupadas em

duas categorias específicas: razões intelectuais e de ordem prática.

Complementando Gil, Minayo apud Leite (2004, p. 30), diz que, pesquisa “é uma

atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma

combinação particular entre teorias e dados”.

3.1 Procedimentos metodológicos Para atingir o objetivo geral que se concentra na identificação do alinhamento do uso da

TI às políticas públicas de combate e monitoramento ao dengue nos setores censitários

existentes em Goiânia, bem como os objetivos específicos, do presente estudo, se fez

necessário organizar os dados, cruzar as informações e delimitar as variáveis relevantes para

este trabalho.

Nesse sentido, para a realização deste trabalho empregou-se uma metodologia

exploratória, que nos ensinamentos de Gil (2002) tem por objetivo familiarizar um

determinado assunto quando este ainda não foi amplamente discutido. Com base nestes

ensinamentos, para desenvolver este estudo, utilizou-se como métodos, a pesquisa

bibliográfica e a pesquisa documental.

De acordo com Galliano (1986, p. 32), “o método científico é um instrumento utilizado

pela ciência na sondagem da realidade, um instrumento formado por um conjunto de

procedimentos, mediante os quais os problemas científicos são formulados e as hipóteses

científicas são examinadas”.

Para uma melhor compreensão dos métodos de pesquisa, torna-se preciso distinguir

pesquisa bibliográfica e pesquisa documental, que devido às similaridades entre elas, dificulta

a percepção dessa diferenciação.

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41

De acordo com Gil (2002), a diferença principal entre as duas está na origem das fontes,

uma vez que a pesquisa bibliográfica vale-se dos estudos realizados por diversos autores

acerca de um determinado assunto, já a pesquisa documental utiliza-se de materiais que

normalmente não são tratados analiticamente, ou então, que podem ser desenvolvidos de

acordo com a pesquisa. Pode-se dizer que na pesquisa documental as fontes são mais variadas

e dispersas como, por exemplo, documentos de arquivos de entidades públicas.

O primeiro método utilizado, a pesquisa bibliográfica, serviu como base de sustentação

do tema, uma vez que a pesquisa exploratória na maioria das vezes assume a forma de

pesquisa bibliográfica que por sua vez, é desenvolvida com base em material já elaborado,

principalmente em livros e artigos científicos (GIL, 2002).

Já o segundo método, a pesquisa documental, foi desenvolvida com base em dados de

âmbito interno dos setores de saúde, doados pela Secretária Municipal de Saúde de Goiânia

(ver apêndice A), sobre as notificações compulsórias de dengue no município, no período de

janeiro de 2001 a dezembro de 2009, para os quais ainda não foram dispensados estudos mais

aprofundados.

Por conseguinte, quanto à abordagem pode-se classificá-la como pesquisa quantitativa,

que de acordo com Zanella (2009, p. 77); “[...] é aquela que se caracteriza pelo emprego de

instrumentos estatísticos, tanto na coleta como no tratamento dos dados”. A análise dos

resultados obtidos se deu por meio de cruzamentos dos dados com as variáveis a serem

estudadas, utilizando como ferramenta o software estatístico SPSS (Statistical Package for the

Social Sciences), com a finalidade de transformar os dados em informações substanciais sobre

o mapeamento da dengue em Goiânia.

Porém, algumas perspectivas foram trabalhadas considerando a realidade e a

subjetividade, o que, neste caso, remete à pesquisa qualitativa que, ainda segundo Zanella

(2009, p. 75) “pode ser definida como a que se fundamenta principalmente em análises

qualitativas, [...] Esse tipo de análise tem por base conhecimentos teórico-empíricos que

permitem atribuir-lhe cientificidade”.

A opção por integrar as duas abordagens, qualitativa e quantitativa, se deve ao fato delas

serem complementares, conforme alude de Diehl e Tatim (2004, p. 52), quando relatam que:

“a integração de dados qualitativos com dados quantitativos não é negada, e sim a

complementaridade desses dois modelos é estimulada”.

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Quanto à sua finalidade, o presente estudo pode ser classificado como pesquisa aplicada,

pois visa gerar conhecimentos para aplicações práticas com intuito de solucionar problemas

específicos.

Nessa perspectiva, Oliveira (1999, p. 123) esclarece que a pesquisa aplicada “tem por

objetivo pesquisar, comprovar ou rejeitar hipóteses sugeridas pelos modelos teóricos e fazer a

sua aplicação às diferentes necessidades humanas”.

Mediante posicionamento dos autores referenciados, parece, pois, pertinente o emprego

da metodologia exploratória com a utilização dos métodos compostos pela pesquisa

bibliográfica e pesquisa documental.

3.2 Locus da pesquisa

A pesquisa foi realizada na cidade de Goiânia, que possui aproximadamente 1.245.000

habitantes, onde cerca de 99% são residentes na região metropolitana (IBGE, 2010, On Line).

A capital do Estado de Goiás, o principal estado da região Centro-oeste, foi considerada

em 2005 como a segunda cidade com melhor Índice de Qualidade de Vida (IQV) do Brasil, de

acordo com a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (SECOM, 2010, On Line).

A cidade, em sua composição estrutural, possui as seguintes características: 741 bairros

oficiais, 1.066 setores censitários, conforme explicitado no Anexo A, 8 distritos sanitários e

81 distritos administrativos, também conhecidos como micro-regiões (COMDATA, 2010).

1.066 setores censitários

741 bairros oficiais

81 distritos administrativos

8 distritos sanitários

Figura 1 – Composição estrutural do município de Goiânia/GO.

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43

Apesar das características de desenvolvimento, esta região ainda sofre surtos e

epidemias de dengue. Este paradoxo, portanto, justifica a opção em eleger Goiânia como

locus da pesquisa e, por conseguinte, destinar atenção prioritária dentro deste estudo de

análise do desenvolvimento regional.

3.3 Coleta de dados

A coleta de dados diz respeito à amostragem e inicia com a escolha adequada das

variáveis de entrada com o objetivo de assegurar que a amostra conseguida represente o

máximo possível o fenômeno estudado (CHIWF e MEDINA 2006). Esses autores afirmam

que no tratamento dos dados, utilizam-se técnicas para descrever os dados coletados,

identificar possíveis falhas e, aumentar o conhecimento do estudo proposto.

No presente trabalho, a coleta de dados se deu por intermédio da doação do banco de

dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), conforme disposto no Apêndice A.

Sendo assim, para a coleta e tratamento dos dados, fez-se uso concomitante dos

pressupostos teóricos e das ferramentas de TI, na perspectiva inicial de organizar os dados e,

posteriormente, as informações a serem extraídas, com o auxilio dos aplicativos de

informática. Dessa forma, foi possível o delineamento de diagnósticos e aviso prévio, cujas

informações poderão auxiliar os gestores públicos de saúde, nas tomadas de decisões da SMS

no que tange ao controle e combate ao dengue em Goiânia.

Com a finalidade de verificar a incidência ou não de surtos de dengue em determinada

região da cidade, foi possível identificar oito variáveis que podem favorecer, em função de

seus cenários, a criação e proliferação de dengue. Estas variáveis estão apresentadas no

quadro 5 a seguir:

Quadro 5 – Variáveis correlatas de habitat do dengue

Hospitais

Lotes baldios

Ferros-velhos

Cemitérios

Condomínios fechados

Córregos

Esgotos

Condição sócio-econômica

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O motivo pelo qual estas variáveis foram sugeridas se dá pelo fato de que elas estão

intimamente relacionadas às questões sócio-econômicas, ambientais e aspectos gerais de

proliferação de dengue, que representam o favorecimento para o aparecimento da doença no

município.

A variável hospital se tornou relevante para a pesquisa, porque os doentes infectados

pelos vírus, passam a ser os vetores de transmissão da doença. Mesmo no hospital em

tratamento, ao serem picados pelos mosquitos transmissores não infectados, estes se tornarão

infectados e continuarão o ciclo de proliferação da doença. O objetivo, neste caso, foi

verificar se nas proximidades dos hospitais, houve ou não um agrupamento de notificação dos

casos de dengue.

No caso das variáveis, lotes baldios, ferros-velhos, cemitérios e córregos, o que se

pretendeu verificar foi se por causa das questões ambientais, principalmente devido à

presença de água parada e despejo de lixo comumente encontrados nestes locais, se amplia ou

não a ocorrência de notificações da doença na população que reside próxima a estes

estabelecimentos e também aos córregos.

No que diz respeito às variáveis condomínios fechados, esgoto (presença de rede pública

de esgoto) e condição sócio-econômica, o interesse foi analisar a influência da questão de

saneamento básico e também do poder aquisitivo da população em relação à aglomeração dos

casos de dengue notificados.

Os conceitos sobre as técnicas, ferramentas e aplicativos de informática que foram

utilizados no modelo de diagnóstico estão apresentados no quadro 6, a seguir:

Quadro 6 – Ferramentas de informática utilizadas

Modelo de dados Modelo para organização dos dados de um banco ou base de dados que define um conjunto de conceitos para a representação de dados.

SINAN (Sistema de informação de agravos de notificação)

Relativo aos dados de dengue de Goiânia no período de janeiro/2001 a dezembro/2009.

Linguagem Estruturada de Pesquisa (LEP) ou Structured Query Language (SQL)

Possibilitou reunir os dados no formato desejado.

Planilhas Microsoft Excel e banco de dados Microsoft Access

Tratamento e refinamento dos dados obtidos.

SPSS 18.0 Software estatístico utilizado com freqüência na área de saúde. No presente estudo, utilizou-se dele, para mensurar o perfil epidemiológico nas variáveis desejadas.

ArqView 9.3 Elaboração e construção dos mapas dos casos notificados de dengue.

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45

Portanto, é pertinente elencar e descrever como foram considerados os procedimentos

para o desenvolvimento da pesquisa, conforme ilustra o quadro 7 abaixo:

Quadro 7 – Descrição dos procedimentos quanto à utilização das ferramentas de informática

Ferramenta Descrição do procedimento Planilhas Microsoft Excel e banco de dados Microsoft Access

Tratamento, refinamento e agrupamento dos dados obtidos.

Modelo de dados Ao serem analisados, os dados da referida cidade foram agrupados por trimestre de forma a possibilitar a observação da influência da alteração climática, principalmente no que diz respeito ao período de chuva, no aumento ou diminuição das ocorrências. Os trimestres foram fixados, sempre, por ano, nos períodos de: 01/jan a 31/mar, 01/abr a 30/jun, 01/jul a 30/set e 01/out a 31/dez, visando representar a influência sazonal que o vetor pode sofrer (CASTRO, 2005; COMDATA, 2010). Vale ressaltar que, em função de força maior, o período de abrangência do estudo foi de jan/2001 a dez/2009, conforme disponibilização dos dados pela SMS.

ArqView 9.3 Mapeamento dos casos com a utilização do Software ArqView, para a localização espacial dos casos notificados em Goiânia e cruzamento destes dados com as variáveis que se deseja verificar a influência direta ou não, com a incidência e recorrência de casos de dengue no município, no período de jan/2001 a dez/2009. Para essa análise inicial, foram levantadas as seguintes variáveis: proximidade com hospitais, lotes baldios, ferros-velhos, cemitérios, condomínios fechados, córregos, esgotos e condição sócio-econômica. Para identificar a proximidade e concentração dos casos notificados em relação às variáveis hospitais, lotes baldios, ferros-velhos, cemitérios e condomínios fechados, considerando a localização geográfica, os dados cedidos pela SMS foram cruzados com o Cadastro de Atividade Econômica (CAE) da prefeitura de Goiânia. Agora, em relação às variáveis córregos e esgotos, os dados da SMS foram georeferenciados com o levantamento topográfico da cidade. Em relação à variável condição sócio-econômica, os dados da Secretaria Municipal Saúde foram relacionados com as informações divulgadas pelo IBGE, com base na renda média dos setores censitários. Para essas comparações, foi obedecido o critério de um raio de 1005 (cem) metros em relação ao endereço do caso notificado, fornecido na notificação, fator importante dentro da análise, uma vez que esta é a área de atuação que o mosquito transmissor da doença consegue percorrer e consequentemente, o espaço de atuação do agente de saúde pública no caso de identificação de focos e bloqueio do vírus.

SPSS 18.0 Utilização do SPSS para traçar o perfil epidemiológico, de acordo com as variáveis estudadas.

Linguagem Estruturada de Pesquisa (LEP) ou Structured Query Language (SQL)

Utilizar as classificações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para classificar as notificações de dengue nas faixas e verificar qual faixa etária existe ocorrência definidas pelo IBGE: 00 a 04 anos, 05 a 09 anos, 10 a 19 anos, 20 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos, > 60 anos.

SINAN (Sistema de informação de agravos de notificação)

Visita ao IBGE, à SMS, à SEPLAN e à Prefeitura de Goiânia, no intuito de buscar as bases de dados que foram utilizadas nesta pesquisa.

5 “É pequena a capacidade de dispersão do Aedes aegypti pelo vôo, quando comparada com a de outras espécies. Não é raro que a fêmea passe toda sua vida nas proximidades do local de onde eclodiu, desde que haja hospedeiros. Poucas vezes a dispersão pelo vôo excede os 100 metros”. (FUNASA, 2001).

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46

A descrição dos procedimentos e ferramentas de informática que foram utilizados no

desenvolvimento da pesquisa serviu como norteador para o seu desenvolvimento do estudo

apresentado.

3.4 Tratamento dos dados

Os dados foram tratados com o objetivo de selecionar as variáveis pertinentes à

pesquisa realizada.

O refinamento dos dados teve por finalidade, remover informações que não eram

relevantes para o escopo da pesquisa, bem como resguardar os dados sigilosos dos cidadãos

que contraíram a doença e passaram pelo processo de notificação no período estudado, como

por exemplo, nome, quadro clínico, doenças pré-existentes, escolaridade, nação, etc.

Outra medida adotada foi atender aos pressupostos levantados por Castro (2005, p.84),

alínea f, onde diz que para divulgação de informações sobre pacientes do cadastro do SINAN

e identificação dos setores censitários há necessidade de autorização prévia dos órgãos

responsáveis pelos dados.

Portanto, em atendimento às solicitações de sigilo proposta pela SMS e COMDATA, no

ato da doação dos dados estudados neste trabalho, foram suprimidas dos mapas a

representação gráfica das varáveis córregos, cemitérios, ferros-velhos, esgotos, hospitais,

condomínios fechados e nomes dos setores censitários.

Contudo, estas variáveis foram examinadas na análise de resultados obtidos, com base

em pressupostos estatísticos, onde foi verificada apenas sua correlação ou não, com

agrupamento de notificação de casos de dengue.

Após o refinamento, foram mantidos apenas os dados que permitiram produzir

resultados pertinentes a responder os objetivos propostos deste trabalho.

No apêndice B, encontram-se elencadas as estruturas de bancos de dados originais

doados pela SMS e COMDATA que resultaram nas estruturas utilizadas no processo de

geração de dados, conforme disposto nos quadros a seguir.

No quadro 8, encontra-se o resultado do refinamento da estrutura original do banco de

dados doado pela SMS (apêndice B – Tabela 1) que representa as informações contidas no

formulário padrão de notificações de caso de dengue preenchidas nas unidades de saúde no

ato do atendimento ao paciente (SINAN).

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Quadro 8 – Campos do banco de dados de notificações doados pela SMS (SINAN) utilizados para a geração dos mapas da pesquisa

Campo Descrição

CD_SCE Código do setor censitário da notificação do caso de dengue

DT_NOTIFIC Data da notificação do caso de dengue

NU_IDADE_N Idade do paciente

CS_SEXO Gênero do paciente

ID_MN_RESI Código do município em que reside o paciente

ID_BAIRRO Código do bairro em que reside o paciente

ID_LOGRADO Código do logradouro em que reside o paciente

NU_NUMERO Número que identifica o lote em que reside o paciente

NM_COMPLEM Complemento do endereço em que reside o paciente

Estes campos foram selecionados por comporem três conjuntos de dados pertinentes à

pesquisa.

O primeiro refere-se à identificação da localização espacial da notificação do caso de

dengue nos setores censitários por meio do endereço do paciente.

O segundo apresenta as informações sobre gênero e idade como forma de identificar

qual faixa etária e gênero de maior incidência da doença dentro dos setores censitários.

E o terceiro conjunto de dados trata da data de notificação que permite agrupar as

notificações por ano e trimestre conforme a proposta deste trabalho.

Seguindo o raciocínio de levantamento de dados, o quadro 9 apresenta o resultado do

tratamento da estrutura original dos dados do IBGE doados pela COMDATA (apêndice B –

Tabela 3).

Quadro 9 – Campos do banco de dados do IBGE para tratamento da variável esgoto

Campo Descrição

V01 Código do setor censitário

V25 Domicílios particulares permanentes – com banheiro ou sanitário

V32 Domicílios particulares permanentes – com banheiro

Este conjunto de dados possibilitou a análise estatística da existência ou não de

correlação entre a variável esgoto e o agrupamento de notificações de casos de dengue nos

setores censitários, observados num raio de 100 (cem) metros do endereço do paciente.

Elaborado a partir dos dados doados do IBGE (2010).

Elaborado a partir dos dados doados do SINAN (2010).

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48

O quadro a seguir demonstra o resultado da filtragem dos dados da estrutura original do

banco de dados do IBGE doados pela COMDATA referentes à renda financeira dos

responsáveis pelos domicílios (apêndice B – Tabela 5).

Quadro 10 – Campos do banco de dados utilizados na pesquisa para tratamento da variável (condição sócio-econômica)

Campo Descrição

V0V01 Código do setor censitário

V1V98 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - até 1/2 salário mínimo

V1V99 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 1/2 a 1 salário mínimo

V1V100 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 1 a 2 salários mínimos

V1V101 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 2 a 3 salários mínimos

V1V102 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 3 a 5 salários mínimos

V1V103 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 5 a 10 salários mín.

V1V104 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 10 a 15 salários mín.

V1V105 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 15 a 20 salários mín.

V1V106 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 20 salários mínimos

V1V107 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - sem rendimento

O quadro 10 apresenta os dados que possibilitaram a análise estatística da variável

condição sócio-econômica e sua associação ou não, com a incidência do agrupamento dos

casos notificados de dengue.

A estrutura de banco de dados do CAE, doado pela COMDATA (apêndice B – Tabela

7), foi utilizada na íntegra, conforme apresentado no quadro 11:

Quadro 11 – Campos do banco de dados do CAE (cadastro de atividade econômica) utilizados na pesquisa para tratamento das variáveis condomínio fechado, cemitério, ferro-velho, hospital e lote baldio

Campo Descrição

CD_SCE Código do setor censitário

CD_MUNIC Código do município

CD_BAIRRO Código do bairro

CD_LOGR Código do logradouro do imóvel

IN_QUADRA Quadra do imóvel

IN_LOTE Lote do imóvel

IN_COMPL Complemento do endereço do imóvel

CD_TIPO Tipo do imóvel. No caso, CF = Condomínio Fechado; CE = Cemitério; FV = Ferro-Velho; HO = Hospital; LB = Lote Baldio

Elaborado a partir dos dados doados da COMDATA (2010).

Elaborado a partir dos dados doados do IBGE (2010).

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Esta coleção de dados dispõe informações sobre localização espacial dos

estabelecimentos cadastrados no CAE.

Por meio do tipo de atividade econômica, identificou-se os condomínios fechados,

cemitérios, ferros-velhos, hospitais e lotes baldios, dimensões analisadas estatisticamente e

georeferenciadas, com o objetivo de verificar a sua relação ou não quanto ao agrupamento dos

casos notificados de dengue num raio de 100 (cem) metros do endereço do paciente.

Em relação à variável córrego, por se tratar de informação geográfica, o recurso

utilizado foi o mapa hidrográfico da cidade de Goiânia, também doado pela COMDATA.

O georeferenciamento possibilitou a verificação da ocorrência ou não de agrupamento

de casos de dengue num raio de 100 (cem) metros de distância dos córregos da cidade.

Para facilitar e otimizar o processo de geração de dados estatísticos no software SPSS,

foi elaborada a amálgama6 abaixo a partir dos dados selecionados para utilização no

georeferenciamento e na análise estatística.

Quadro 12 – Amálgama das tabelas SINAN, IBGE e CAE, utilizada na análise estatística para cada trimestre

Campo Descrição

CD_SCE Código do setor censitário

CS_SEXO Gênero do paciente

FE00_04 Paciente com idade entre 0 e 4 anos (Sim/Não)

FE05_09 Paciente com idade entre 5 e 9 anos (Sim/Não)

FE10_19 Paciente com idade entre 10 e 19 anos (Sim/Não)

FE20_29 Paciente com idade entre 20 e 29 anos (Sim/Não)

FE30_39 Paciente com idade entre 30 e 39 anos (Sim/Não)

FE40_49 Paciente com idade entre 40 e 49 anos (Sim/Não)

FE50_59 Paciente com idade entre 50 e 59 anos (Sim/Não)

FE60 Paciente com idade igual ou superior a 60 anos (Sim/Não)

IN_CORREGO Possui córrego num raio de 100 metros do endereço do paciente (Sim/Não)

IN_COND_FE Possui condomínio fechado num raio de 100 metros do endereço do paciente (Sim/Não)

IN_CEMITER Possui cemitério num raio de 100 metros do endereço do paciente (Sim/Não)

IN_FERRO_V Possui ferro-velho num raio de 100 metros do endereço do paciente (Sim/Não)

IN_HOSPITA Possui hospital num raio de 100 metros do endereço do paciente (Sim/Não)

IN_LOTE_BA Possui lote baldio num raio de 100 metros do endereço do paciente (Sim/Não)

IN_ESGOTO Possui esgoto onde o paciente reside ou num raio de 100 metros do endereço do paciente (Sim/Não)

VSEMRENDIMENTO Paciente sem renda financeira (Sim/Não)

6 Amálgama: Resultado da junção de vários elementos (PRIBERAM, On Line).

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VATE05SAL Paciente com renda financeira até meio salário mínimo (Sim/Não)

V05_1SAL Paciente com renda financeira de 0,5 a 1 salário mínimo (Sim/Não)

V1_2SAL Paciente com renda financeira de 1 a 2 salários mínimos (Sim/Não)

V2_3SAL Paciente com renda financeira de 2 a 3 salários mínimos (Sim/Não)

V3_5SAL Paciente com renda financeira de 3 a 5 salários mínimos (Sim/Não)

V5_10SAL Paciente com renda financeira de 5 a 10 salários mínimos (Sim/Não)

V10_15SAL Paciente com renda financeira de 10 a 15 salários mínimos (Sim/Não)

V15_20SAL Paciente com renda financeira de 15 a 20 salários mínimos (Sim/Não)

VMAIS20 Paciente com renda financeira maior que 20 salários mínimos (Sim/Não)

Os dados acima levantados representam a síntese dos campos utilizados na pesquisa

documental, que possibilitaram o cruzamento dos dados recebidos por doação, de forma a

gerar as informações necessárias para realização das análises estatísticas e geração dos mapas,

como resposta ao problema identificado neste estudo.

Convém salientar, que o total geral de casos de dengue levantados nos dados recebidos

em doação, no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2009 foi de 114.389. Deste total,

foram mapeadas 102.703 notificações, o que representa 89,78% do total dos casos

notificados.

Quadro 13 – Notificações dos casos de dengue

Período da doação Nº de casos levantados Nº de casos mapeados

Janeiro/2001 a

dezembro/2009

114.389

102.703

A perda de informações, neste caso em específico, se deu por problemas na base de

dados, entre eles, inconsistências nos campos que compõe o endereço do paciente. Por

exemplo, um mesmo bairro foi registrado com até 10 (dez) formas diferentes de identificação

(setor centro, setor central, st. Central, st. Centro, central, centro, etc.).

A organização dos dados de forma a gerar informações, possibilitou a elaboração dos

mapas e gráficos apresentados a seguir, em capitulo destinado à apresentação, análises e

discussões dos resultados.

Elaborado a partir dos dados doados do SINAN, IBGE e CAE (2010).

Elaborado a partir dos dados doados do SINAN (2010).

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51

4 APRESENTAÇÃO, ANÁLISES E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS OBTIDOS

Nesta seção, serão apresentados, analisados e discutidos os resultados obtidos com o

mapeamento das notificações dos casos de dengue.

As figuras, gráficos, mapas e quadros, que não tiverem suas fontes de dados citadas,

foram elaborados a partir do resultado da pesquisa documental.

Foram analisados os dados tratados estatisticamente e serão apresentados os mapas

gerados no geoprocessamento, com intuito de alinhar os resultados alcançados aos objetivos

específicos propostos.

Em relação à análise dos mapas, faz-se necessário esclarecer o porquê da variação das

faixas de valores (quantitativo de notificações por setor censitário), constantes nas legendas de

cada mapa.

A princípio, pode-se imaginar que o ideal seria que todos os mapas tivessem as mesmas

faixas de valores nas legendas, porém, nos trabalhos pesquisados neste estudo ficaram a nível

de verificação por cidades (quantitativo de notificações por cidade), e não por setores

censitários, como proposto neste estudo, a informação que daria suporte a este tipo de divisão

de faixas de valores fixos, é realizada por cidade, não sendo possível aproveitá-la de maneira

detalhada por setores censitários.

Com isso, as faixas de valores nas legendas foram definidas pelas configurações

originais do software Arqview. O que não invalida a pesquisa, pois o intuito deste estudo é

demonstrar a técnica do mapeamento utilizada por meio da TI e não verificar a epidemia de

dengue em Goiânia, visto que, isto já foi objetivo de estudo em outras pesquisas realizadas.

4.1 Análise estatística

Na avaliação estatística deste estudo, utilizou-se como técnica o teste qui-quadrado

(Chi-square) com objetivo de identificar o p-value.

De acordo com Chiwf e Medina (2006 p. 36), “o teste do qui-quadrado ( χ2 ) baseia-se

no cálculo dos desvios entre as frequências acumuladas observadas em cada classe e as

frequências teóricas (usando-se o modelo escolhido), nas mesmas classes” e esclarecem

também que o “p-value, ou nível descritivo, representa o menor nível de significância que

pode ser assumido [...]”.

Por meio do teste estatístico P, tentou-se encontrar o valor de alfa < 0,05. Então, se p for

< 0,05 ele é significativo; se p for > 0,05 não possui significância estatística.

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Em relação à variável qualitativa, identificam-se duas categorias: nominal e ordinal.

Para a categoria nominal, observam-se diferentes categorias sem valores numéricos. Os dados

podem ser distribuídos em categorias mutuamente exclusivas, como, por exemplo, o gênero,

que permite distinguir duas categorias, masculina e feminina.

No caso da classificação ordinal, os dados podem ser distribuídos em categorias

mutuamente exclusivas que têm ordenação natural. O exemplo, neste caso, pode ser o grau de

instrução (as pessoas podem ser distribuídas em categorias mutuamente exclusivas, na

seguinte ordem: fundamental, médio e superior).

A estatística do qui-quadrado é adequada para variáveis qualitativas, com duas ou mais

categorias. A prova do qui-quadrado (X2) é utilizada para comprovar se existem diferenças

estatisticamente significativas entre duas ou mais distribuições, ou seja, o teste qui-quadrado

compara as variáveis qualitativas através da frequência.

Para exemplificar a interpretação do teste qui-quadrado, percebe-se que quando p >

0,05, pode-se observar que não existe relação entre os setores censitários com a causa de

dengue em Goiânia e gênero dos moradores contaminados, pois o valor p é maior que 0,05,

assim, são variáveis independentes.

Quando p < 0,05, então, é possível a observação de que os setores censitários, com

causa de dengue em Goiânia e gênero dos moradores contaminados, estão agindo de forma

significativa (p < 0,05).

Ao analisar o primeiro trimestre do ano de 2001, em relação à variável gênero, observa-

se que o gênero feminino, apresenta maior número de notificações, representando 54,96%,

enquanto o gênero masculino registrou 45,04%. Esta constatação foi verificada em 86,11%

dos trimestres estudados, conforme gráfico 1, o que, para o período da pesquisa, se confirma

nas explanações de Castro e Maciel, conforme citado neste estudo.

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53

Gráfico 1 – Percentual de casos dengue notificados por gênero em Goiânia no período de jan/2001 a dez/2009

Em relação à variável faixa etária, a avaliação estatística demonstra que a faixa etária de

20 a 29 anos apresentou 28,91% das notificações, seguida pela faixa de 30 a 39 anos, com

20,04%, representando juntas 48,95% das notificações, ou seja, aproximadamente 50% dos

registros no trimestre. Esta tendência prevalece em todo período estudado, de acordo com o

gráfico 2, o que também se confirma nos estudos de Castro e Maciel.

Gráfico 2 – Casos de dengue notificados por faixa etária em Goiânia no período de jan/2001 a dez/2009

54,59%

45,41% Feminino

Masculino

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

0 a 04 anos

05 a 09 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

> 60 anos

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54

No que diz respeito às variáveis levantadas neste estudo, por meio da técnica do teste

qui-quadrado, obteve-se os seguintes resultados: gênero não foi significante em relação ao

grupo de incidência de notificações em 97,3% dos trimestres analisados.

As variáveis renda e faixa etária foram significantes. Em relação à renda, observou-se

que os pacientes com renda até 3 salários mínimos representaram 54,73% dos casos

notificados. Se for considerada a faixa de renda até 5 salários mínimos, este percentual

aumenta para 74,38%, disposto no gráfico 3. Este dado comprova, nesta pesquisa, as

afirmações de Paim e Siqueira Júnior, que classificam a dengue como doença relacionada à

baixa renda. Este cenário é evidenciado em todos os trimestres analisados no período de

estudo.

Gráfico 3 – Casos de dengue notificados por renda financeira em Goiânia no período de jan/2001 a dez/2009

As variáveis córrego, hospital, condomínio fechado, ferro-velho, cemitério e lotes

baldios, que foram analisadas a partir da relação entre a distância de um raio de 100 metros

do endereço dos casos notificados, apresentaram significância, o que pode denotar uma

correlação entre estas variáveis e os casos notificados, no período estudado (apêndice C).

A variável esgoto esteve presente em 100% dos casos notificados em todos os trimestres

estudados na pesquisa, portanto, esta variável foi desconsiderada nas análises estatísticas. Este

resultado da análise pode ser justificado pelo fato da cidade de Goiânia ser servida com

aproximadamente 80% (oitenta por cento) de coleta de esgotos sanitários (SANEAGO, On Line).

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40

Sem rendimento

De 0,5 a 1 salário mínimo

De 1 a 2 salários mínimos

De 2 a 3 salários mínimos

De 3 a 5 salários mínimos

De 5 a 10 salários mínimos

De 10 a 15 salários mínimos

De 15 a 20 salários mínimos

Mais de 20 salários mínimos

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O sistema coletor de esgotos atende a uma população aproximada de um 1.000.000

(hum milhão) de habitantes.

No apêndice C, estão apresentados os resultados do p-value, que define a significância

ou não de cada variável por trimestre em relação ao agrupamento das notificações dos casos

de dengue e no apêndice D, estão descritos os valores absolutos e porcentagens levantados de

cada variável por trimestre.

A complementaridade destes apêndices possibilitou a elaboração das considerações

desenvolvidas nesta subseção.

4.2 Apresentação dos mapas gerados no geoprocessamento

É importante ressaltar neste momento, que em função das restrições impostas pela

necessidade de sigilo de informações, solicitadas pelos órgãos púbicos que doaram os dados

(SMS e COMDATA), algumas interpretações tiveram que ser suprimidas por

impossibilidade de divulgação da totalidade das informações.

Para demonstrar a aplicação da técnica de mapeamento, foram gerados 36 mapas, para

análise visual, dispostos a seguir.

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Mapa 1 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2001 na cidade de Goiânia

No primeiro trimestre do ano de 2001, foram registradas 2.580 (duas mil quinhentas e

oitenta) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 666 (seiscentos e

sessenta e seis) setores censitários, que representa 62,47% de um total 1.066.

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Mapa 2 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2001 na cidade de Goiânia

No segundo trimestre do ano de 2001, foram registradas 1.963 (hum mil novecentas e

sessenta e três) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 604 (seiscentos e

quatro) setores censitários, que representa 56,66% de um total 1.066.

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Mapa 3 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2001 na cidade de Goiânia

No terceiro trimestre do ano de 2001, foram registradas 421 (quatrocentas e vinte uma)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 240 (duzentos e quarenta) setores

censitários, que representa 22,51% de um total 1.066.

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Mapa 4 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2001 na cidade de Goiânia

No quarto trimestre do ano de 2001, foram registradas 997 (novecentas e noventa e sete)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 418 (quatrocentos e dezoito)

setores censitários, que representa 39,21% de um total 1.066.

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Mapa 5 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2002 na cidade de Goiânia

No primeiro trimestre do ano de 2002, foram registradas 13.111 (treze mil cento e onze)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 941 (novecentos e quarenta e um)

setores censitários, que representa 88,27% de um total 1.066.

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Mapa 6 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2002 na cidade de Goiânia

No segundo trimestre do ano de 2002, foram registradas 1.997 (hum mil novecentas e

noventa e sete) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 613 (seiscentos e

treze) setores censitários, que representa 57,50% de um total 1.066.

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Mapa 7 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2002 na cidade de Goiânia

No terceiro trimestre do ano de 2002, foram registradas 559 (quinhentas e cinquenta e

nove) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 305 (trezentos e cinco)

setores censitários, que representa 28,61% de um total 1.066.

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Mapa 8 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2002 na cidade de Goiânia

No quarto trimestre do ano de 2002, foram registradas 545 (quinhentas e quarenta e

cinco) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 296 (duzentos e noventa e

seis) setores censitários, que representa 27,76% de um total 1.066.

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Mapa 9 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2003 na cidade de Goiânia

No primeiro trimestre do ano de 2003, foram registradas 4.143 (quatro mil cento e

quarenta e três) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 818 (oitocentos e

dezoito) setores censitários, que representa 76,73% de um total 1.066.

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Mapa 10 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2003 na cidade de Goiânia

No segundo trimestre do ano de 2003, foram registradas 2.326 (duas mil trezentas e

vinte e seis) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 687 (seiscentos e

oitenta e sete) setores censitários, que representa 64,44% de um total 1.066.

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Mapa 11 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2003 na cidade de Goiânia

No terceiro trimestre do ano de 2003, foram registradas 470 (quatrocentas e setenta)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 318 (trezentos e dezoito) setores

censitários, que representa 29,83% de um total 1.066.

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Mapa 12 – Notificações dos casos de dengue no segundo quarto do ano de 2003 na cidade de Goiânia

No quarto trimestre do ano de 2003, foram registradas 587 (quinhentas e oitenta e sete)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 353 (trezentos e cinquenta e trêz)

setores censitários, que representa 33,11% de um total 1.066.

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Mapa 13 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2004 na cidade de Goiânia

No primeiro trimestre do ano de 2004, foram registradas 2.410 (duas mil quatrocentas e

dez) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 736 (setecentos e trinta e

seis) setores censitários, que representa 69,04% de um total 1.066.

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Mapa 14 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2004 na cidade de Goiânia

No segundo trimestre do ano de 2004, foram registradas 1411 (hum mil quatrocentas e

onze) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 554 (quinhentos e

cinquenta e quatro) setores censitários, que representa 51,96% de um total 1.066.

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Mapa 15 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2004 na cidade de Goiânia

No terceiro trimestre do ano de 2004, foram registradas 173 (cento e setenta e três)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 145 (cento e quarenta e cinco)

setores censitários, que representa 13,60% de um total 1.066.

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Mapa 16 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2004 na cidade de Goiânia

No quarto trimestre do ano de 2004, foram registradas 286 (duzentas e oitenta e seis)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 212 (duzentos e doze) setores

censitários, que representa 19,88% de um total 1.066.

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Mapa 17 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2005 na cidade de Goiânia

No primeiro trimestre do ano de 2005, foram registradas 2.878 (duas mil oitocentas e

setenta e oito) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 694 (seiscentos e

noventa e quatro) setores censitários, que representa 65,10% de um total 1.066.

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Mapa 18 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2005 na cidade de Goiânia

No segundo trimestre do ano de 2005, foram registradas 5150 (cinco mil cento e

cinquenta) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 799 (setecentos e

noventa e nove) setores censitários, que representa 74,95% de um total 1.066.

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Mapa 19 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2005 na cidade de Goiânia

No terceiro trimestre do ano de 2005, foram registradas 529 (quinhentas e vinte e nove)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 300 (trezentos) setores

censitários, que representa 28,14% de um total 1.066.

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Mapa 20 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2005 na cidade de Goiânia

No quarto trimestre do ano de 2005, foram registradas 1.142 (hum mil cento e quarenta

e dois) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 452 (quatrocentos e

cinquenta e dois) setores censitários, que representa 42,40% de um total 1.066.

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Mapa 21 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2006 na cidade de Goiânia

No primeiro trimestre do ano de 2006, foram registradas 7.245 (sete mil duzentas e

quarenta e cinco) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 853 (oitocentos

e cinquenta e três) setores censitários, que representa 80,01% de um total 1.066.

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Mapa 22 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2006 na cidade de Goiânia

No segundo trimestre do ano de 2006, foram registradas 3.831 (três mil oitocentas e

trinta e uma) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 760 (setecentos e

sessenta) setores censitários, que representa 71,29% de um total 1.066.

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Mapa 23 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2006 na cidade de Goiânia

No terceiro trimestre do ano de 2006, foram registradas 243 (duzentas e quarenta e três)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 168 (cento e sessenta e oito)

setores censitários, que representa 15,75% de um total 1.066.

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Mapa 24 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2006 na cidade de Goiânia

No quarto trimestre do ano de 2006, foram registradas 537 (quinhentas e trinta e sete)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 269 (duzentos e sessenta e nove)

setores censitários, que representa 25,23% de um total 1.066.

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Mapa 25 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2007 na cidade de Goiânia

No primeiro trimestre do ano de 2007, foram registradas 3.417 (três mil quatrocentas e

dezessete) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 694 (seiscentos e

noventa e quatro) setores censitários, que representa 65,10% de um total 1.066.

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Mapa 26 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2007 na cidade de Goiânia

No segundo trimestre do ano de 2007, foram registradas 1.546 (hum mil quinhentas e

quarenta e seis) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 540 (quinhentos e

quarenta) setores censitários, que representa 50,65% de um total 1.066.

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Mapa 27 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2007 na cidade de Goiânia

No terceiro trimestre do ano de 2007, foram registradas 384 (trezentas e oitenta e

quatro) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 236 (duzentos e trinta e

seis) setores censitários, que representa 22,13% de um total 1.066.

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Mapa 28 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2007 na cidade de Goiânia

No quarto trimestre do ano de 2007, foram registradas 875 (oitocentas e setenta e cinco)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 413 (quatrocentos e treze) setores

censitários, que representa 38,74% de um total 1.066.

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Mapa 29 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2008 na cidade de Goiânia

No primeiro trimestre do ano de 2008, foram registradas 6.320 (seis mil trezentas e

vinte) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 829 (oitocentos e vinte e

nove) setores censitários, que representa 77,76% de um total 1.066.

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Mapa 30 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2008 na cidade de Goiânia

No segundo trimestre do ano de 2008, foram registradas 13.647 (treze mil seiscentas e

quarenta e sete) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 925 (novecentos

e vinte e cinco) setores censitários, que representa 86,77% de um total 1.066.

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Mapa 31 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2008 na cidade de Goiânia

No terceiro trimestre do ano de 2008, foram registradas 649 (seiscentas e quarenta e

nove) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 340 (trezentos e quarenta)

setores censitários, que representa 31,89% de um total 1.066.

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Mapa 32 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2008 na cidade de Goiânia

No quarto trimestre do ano de 2008, foram registradas 1.075 (hum mil e setenta e cinco)

notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 416 (quatrocentos e dezesseis)

setores censitários, que representa 39,02% de um total 1.066.

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Mapa 33 – Notificações dos casos de dengue no primeiro trimestre do ano de 2009 na cidade de Goiânia

No primeiro trimestre do ano de 2009, foram registradas 5.647 (cinco mil seiscentas e

quarenta e sete) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 757 (setecentos e

cinquenta e sete) setores censitários, que representa 71,01% de um total 1.066.

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Mapa 34 – Notificações dos casos de dengue no segundo trimestre do ano de 2009 na cidade de Goiânia

No segundo trimestre do ano de 2009, foram registradas 6.367 (seis mil trezentas e

sessenta e sete) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 746 (setecentos e

quarenta e seis) setores censitários, que representa 69,98% de um total 1.066.

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Mapa 35 – Notificações dos casos de dengue no terceiro trimestre do ano de 2009 na cidade de Goiânia

No terceiro trimestre do ano de 2009, foram registradas 2.055 (duas mil e cinquenta e

cinco) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 590 (quinhentas e noventa)

setores censitários, que representa 55,34% de um total 1.066.

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Mapa 36 – Notificações dos casos de dengue no quarto trimestre do ano de 2009 na cidade de Goiânia

No quarto trimestre do ano de 2009, foram registradas 5.187 (cinco mil cento e oitenta e

sete) notificações de caso de dengue, distribuídas e mapeadas em 718 (setecentos e dezoito)

setores censitários, que representa 67,35% de um total 1.066.

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Gráfico 4 – Casos de dengue notificados em Goiânia no período de jan/2001 a dez/2009 O gráfico 4, apresenta a evolução da doença no decorrer da série pesquisada. Percebe-

se que o ano de 2008 foi o que apresentou o maior número de notificações.

Gráfico 5 – Casos de dengue notificados por trimestre em Goiânia no período de jan/2001 a dez/2009 Pormenorizando a análise do gráfico 4, no Gráfico 5, são apresentadas a evolução das

notificações por trimestre dentro da série pesquisada. Ao confrontar o gráfico em questão,

com a série de mapas, é perceptível a identificação visual automática que o 1º trimestre do

ano de 2002 apresenta uma maior expansão da doença.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Ca

sos

No

tifi

ca

do

s n

o S

INA

N

1 Trimestre

2 Trimestre

3 Trimestre

4 Trimestre

0

5000

10000

15000

20000

25000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os prepostos do presente estudo pautaram-se em alinhar o uso da TI, por meio da

utilização da técnica de geoprocessamento, no que se refere à efetividade de políticas públicas

de controle e combate ao dengue nos setores censitários de Goiânia.

O percurso percorrido para o desenvolvimento da pesquisa obedeceu a uma organização

onde a fundamentação teórica foi o alicerce para o avanço da discussão, levantando

considerações relevantes sobre os conceitos e aplicações de políticas públicas e tecnologia da

informação, bem como, o levantamento regional das questões pertinentes ao trabalho.

Ante ao levantamento prévio descrito, várias questões suscitaram em relação ao tema e,

a problemática identificada envolveu a necessidade de investigação sobre como os sistemas

de informação computacional podem tornar as políticas públicas de gestão e combate ao

dengue mais efetivas nos setores censitários de Goiânia.

Responder a este e a vários outros questionamentos, foi o objetivo do trabalho que

culminou em uma pesquisa documental exploratória juntamente com a utilização de recursos

de tecnologia da informação, no caso, georeferenciamento e ferramentas estatísticas.

Os resultados da pesquisa aplicada foram apresentados na seção apresentação, análises e

discussões dos resultados obtidos que possibilitaram responder aos objetivos específicos

propostos.

Como base de sustentação do estudo em relação a dados, foram levantados os casos de

dengue notificados em Goiânia, por trimestre, no período de janeiro/2001 a dezembro/2009,

por meio dos órgãos públicos SMS e COMDATA.

Após refinamento e tratamento, estes dados possibilitaram o mapeamento das

notificações dos casos de dengue nos setores censitários existentes em Goiânia.

Ao mapear os 102.703 (cento e dois mil setecentos e três) casos notificados de um total

de 114.389 (cento e quatorze mil trezentos e oitenta e nove), de janeiro/2001 a

dezembro/2009, foram gerados 36 mapas (correspondente ao número de trimestres que

compõe o período estudado), que além da apresentação visual dos casos, demonstrou por

legenda de faixas de valores (intervalos quantitativos de casos de dengue em um único setor

censitário), os setores mais e menos atingidos pela doença.

A análise e interpretação destes mapas, apesar de não serem conclusivas e terem sido

influenciadas decisivamente por inconsistência dos dados, restrições de sigilo e falta de

planejamento e modelagem dos dados para que estes pudessem ser efetivamente utilizados

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pelo sistema de informação, e consequentemente gerar informações relevantes e consistentes,

pode-se dizer que os resultados foram satisfatórios porque atenderam as expectativas

suscitadas neste levantamento.

O principal foco deste trabalho foi demonstrar a viabilidade de utilização da técnica de

georeferenciamento a fim de gerar informações que propiciem maior agilidade ao gestor

público de saúde nas tomadas de decisão no controle e combate ao dengue.

Para exemplificar essa afirmação, faz-se necessário, mesmo que hipoteticamente (uma

vez que não se detém informações técnicas apropriadas para este tipo de avaliação), fazer

algumas considerações em relação aos mapas apresentados.

Por exemplo, ao visualizar os mapas, considerando as nuances que identificam a

quantidade de casos de dengue em cada setor censitário, percebe-se instantaneamente que o

período de maior expansão da doença nos setores censitários foi o 1º trimestre de 2002 (mapa

5), com 88,27% dos setores apresentando notificação de dengue, seguido do 2º trimestre de

2008 (mapa 30), com 86,77%.

Em contra partida, pode-se visualizar nitidamente que o 3º trimestre de 2004 (mapa 15),

apresentou o menor número de setores censitários com notificações (13,60%).

Essa visualização dos mapas pode favorecer a outras interpretações e também instigar a

vários questionamentos sobre a evolução ou não da doença, no decorrer do período analisado.

De posse destas informações, cabe ao gestor, por meio dos seus conhecimentos

técnicos, agir estrategicamente, adotando políticas públicas de combate ao dengue, conforme

a identificação da necessidade.

Em complementaridade ao geoprocessamento, a análise estatística utilizada neste

trabalho, foi útil e possibilitou suplementar as informações gerando indicadores demográficos,

ambientais, sócio-econômicos e de proliferação condizentes com o avanço da doença

conforme apresentado na seção 4.1.

Ante ao exposto, pode-se dizer que as políticas públicas de gestão e combate ao dengue

em Goiânia com base nas regras atuais e disponíveis, não estão alinhadas com o uso da TI, em

relação à efetividade das ações, por parte do gestor público de saúde.

Acredita-se pelos resultados apresentados que, este alinhamento é importante e será

possível, uma vez que sejam desenvolvidas ações no sentido de planejamento, modelagem e

reestruturação dos inputs na base de dados existente de forma a gerar padronização e

consistência dos dados levantados.

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APÊNDICES

APÊNDICE A – SOLICITAÇÕES DE DOAÇÃO DOS DADOS SINAN, IBGE E CAE

APÊNDICE B – TRATAMENTO DAS ESTRUTURAS DOS BANCOS DE DADOS DOADOS PELA SMS E COMDATA UTILIZADOS NA PESQUISA

APÊNDICE C – RESULTADOS DOS CÁLCULOS DO P-VALUE PARA TODOS OS ANOS

APÊNDICE D – QUANTITATIVO DE NOTIFICAÇÕES DE CASOS DE DENGUE PARA CADA VARIÁVEL POR TRIMESTRE

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APÊNDICE A – SOLICITAÇÕES DE DOAÇÃO DOS DADOS SINAN, IBGE E CAE

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APÊNDICE B – TRATAMENTO DAS ESTRUTURAS DOS BANCOS DE DADOS DOADOS PELA SMS E COMDATA UTILIZADOS NA PESQUISA TABELA 1 – ESTRUTURA DO BANCO DE DADOS ORIGINAL DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE DENGUE DOADO PELA SMS (SINAN)

Campo Descrição NU_NOTIFIC Número sequencial que identifica o registro da notificação

DT_NOTIFIC Data da notificação do caso de dengue

CD_SCE Código do setor censitário da notificação do caso de dengue

NU_ANO Ano da notificação do caso de dengue

SG_UF_NOT Estado em que foi notificado o caso de dengue

ID_MUNICIP Código do município em que foi notificado o caso de dengue

ID_REGIONA Código da região em que foi notificado o caso de dengue

ID_UNIDADE Código da unidade hospitalar em que foi notificado o caso de dengue

NM_PACIENT Nome do paciente

DT_NASC Data de nascimento do paciente

FONETICA_N Nome em forma fonética do paciente

NU_IDADE_N Idade do paciente

CS_SEXO Gênero do paciente

CS_GESTANT Se feminino, a paciente está grávida (Sim/Não)

CS_RACA Raça do paciente

CS_ESCOL_N Escolaridade do paciente

NM_MAE_PAC Nome da mãe do paciente

SG_UF Estado em que reside o paciente

ID_MN_RESI Código do município em que reside o paciente

ID_RG_RESI Código da região em que reside o paciente

ID_DISTRIT Código do distrito em que reside o paciente

ID_BAIRRO Código do bairro em que reside o paciente

NM_BAIRRO Nome do bairro em que reside o paciente

ID_LOGRADO Código do logradouro em que reside o paciente

NM_LOGRADO Nome do logradouro em que reside o paciente

NU_NUMERO Número que identifica o lote em que reside o paciente

NM_COMPLEM Complemento do endereço em que reside o paciente

NM_REFEREN Ponto de referência em que reside o paciente

NU_CEP Número do CEP em que reside o paciente

NU_DDD_TEL DDD do número de telefone para contato com o paciente

NU_TELEFON Número de telefone para contato com o paciente

DT_DIGITA Data de digitação do registro da notificação do caso de dengue

DT_TRANSUS Data em que foi enviado o registro da notificação para o SUS

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IDENT_MICR Código de identificação do computador que foi digitada a notificação

DT_SORO Data em que foi realizado o teste sorológico

RESUL_SORO Resultado do teste sorológico

DOENCA_TRA Paciente já teve doença transmissível (Sim/Não)

SANGRAM Paciente tem sangramento (Sim/Não)

LACO_N PLASMATICO Foi feito o teste do laço no paciente (Sim/Não)

CON_FHD Confirma febre hemorrágica de dengue no paciente (Sim/Não)

HOSPITALIZ Paciente está hospitalizado (Sim/Não)

DT_INTERNA Data de internação do paciente

UF Estado da federação em que o paciente está internado

MUNICIPIO Município em que o paciente está internado

HOSPITAL Hospital em que o paciente está internado

TELEFONE Número do telefone com DDD em que o paciente está internado

DS_OBS Observações gerais do registro da notificação

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TABELA 2 – CAMPOS DO BANCO DE DADOS DE NOTICAÇÕES DOADOS PELA SMS (SINAN) UTILIZADOS PARA A GERAÇÃO DOS MAPAS DA PESQUISA

Campo Descrição CD_SCE Código do setor censitário da notificação do caso de dengue

DT_NOTIFIC Data da notificação do caso de dengue

NU_IDADE_N Idade do paciente

CS_SEXO Gênero do paciente

ID_MN_RESI Código do município em que reside o paciente

ID_BAIRRO Código do bairro em que reside o paciente

ID_LOGRADO Código do logradouro em que reside o paciente

NU_NUMERO Número que identifica o lote em que reside o paciente

NM_COMPLEM Complemento do endereço em que reside o paciente

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TABELA 3 – ESTRUTURA DO BANCO DE DADOS ORIGINAL DO IBGE DOADO PELA COMDATA PARA TRATAMENTO DA VARIÁVEL ESGOTO

Campo Descrição V01 Código de situação do Setor

V02 Código do tipo do Setor

V03 Domicílios

V04 Domicílios particulares

V05 Domicílios particulares permanentes

V06 Domicílios particulares improvisados

V07 Unidades em domicílios coletivos

V08 Domicílios particulares permanentes – tipo – casa

V09 Domicílios particulares permanentes – tipo – apartamento

V10 Domicílios particulares permanentes – tipo – cômodo

V11 Domicílios particulares permanentes – condição de ocupação - próprio –quitado

V12 Domicílios particulares permanentes – condição de ocupação - próprio -em

V13 Domicílios particulares permanentes – condição de ocupação – alugado

V14 Domicílios particulares permanentes – condição de ocupação – empregador

V15 Domicílios particulares permanentes – condição de ocupação – cedido

V16 Domicílios particulares permanentes – condição de ocupação - outra condição

V17 Domicílios particulares permanentes – abastecimento de água - rede geral

V20 Domicílios particulares permanentes – abastecimento de água - poço ou nascente

V21 Domicílios particulares permanentes – abastecimento de água - poço ou nascente

V22 Domicílios particulares permanentes – abastecimento de água - poço ou nascente

V23 Domicílios particulares permanentes – abastecimento de água - poço ou nascente

V24 Domicílios particulares permanentes – abastecimento de água - outra forma

V25 Domicílios particulares permanentes – com banheiro ou sanitário

V26 Domicílios particulares permanentes – com banheiro ou sanitário– sanitário

V27 Domicílios particulares permanentes – com banheiro ou sanitário– fossa séptica

V28 Domicílios particulares permanentes – com banheiro ou sanitário–fossa rudimentar

V29 Domicílios particulares permanentes – com banheiro ou sanitário– vala

V30 Domicílios particulares permanentes – com banheiro ou sanitário -rio, lago ou mar

V31 Domicílios particulares permanentes – sem banheiro ou sanitário

V32 Domicílios particulares permanentes – com banheiro

V33 Domicílios particulares permanentes - 1 banheiro

V34 Domicílios particulares permanentes - 2 banheiros

V35 Domicílios particulares permanentes - 3 banheiros

V36 Domicílios particulares permanentes - 4 banheiros ou mais

V37 Domicílios particulares permanentes – sem banheiro

V38 Domicílios particulares permanentes – destino do lixo – coletado

V39 Domicílios particulares permanentes – destino do lixo – limpeza

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V40 Domicílios particulares permanentes – destino do lixo – queimado (na propriedade)

V41 Domicílios particulares permanentes – destino do lixo – enterrado (na propriedade)

V42 Domicílios particulares permanentes – destino do lixo – logradouro

V43 Domicílios particulares permanentes – destino do lixo – jogado em rio, lago ou mar

V44 Domicílios particulares permanentes – destino do lixo - outro destino

V45 Domicílios particulares permanentes - 1 morador

V46 Domicílios particulares permanentes - 2 moradores

V47 Domicílios particulares permanentes - 3 moradores

V48 Domicílios particulares permanentes - 4 moradores

V49 Domicílios particulares permanentes - 5 moradores

V50 Domicílios particulares permanentes - 6 moradores

V51 Domicílios particulares permanentes - 7 moradores

V52 Domicílios particulares permanentes - 8 moradores

V53 Domicílios particulares permanentes - 9 moradores

V54 Domicílios particulares permanentes – 10 moradores ou mais

V55 Domicilios particulares permanentes - 0 morador homem

V56 Domicílios particulares permanentes - 1 morador homem

V57 Domicílios particulares permanentes - 2 moradores homens

V58 Domicílios particulares permanentes - 3 moradores homens

V59 Domicílios particulares permanentes - 4 moradores homens

V60 Domicílios particulares permanentes - 5 moradores homens

V61 Domicílios particulares permanentes - 6 moradores homens

V62 Domicílios particulares permanentes - 7 moradores homens

V63 Domicílios particulares permanentes - 8 moradores homens

V64 Domicílios particulares permanentes - 9 moradores homens

V65 Domicílios particulares permanentes – 10 moradores homens ou mais

V66 Domicílios particulares permanentes - 0 morador mulher

V67 Domicílios particulares permanentes - 1 morador mulher

V68 Domicílios particulares permanentes - 2 moradores mulheres

V69 Domicílios particulares permanentes - 3 moradores mulheres

V70 Domicílios particulares permanentes - 4 moradores mulheres

V71 Domicílios particulares permanentes - 5 moradores mulheres

V72 Domicílios particulares permanentes - 6 moradores mulheres

V73 Domicílios particulares permanentes - 7 moradores mulheres

V74 Domicílios particulares permanentes - 8 moradores mulheres

V75 Domicílios particulares permanentes - 9 moradores mulheres

V76 Domicílios particulares permanentes – 10 moradores mulheres ou mais

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TABELA 4 – CAMPOS DO BANCO DE DADOS DO IBGE DOADOS PELA COMDATA UTILIZADOS NA PESQUISA PARA TRATAMENTO DA VARIÁVEL ESGOTO

Campo Descrição V01 Código do setor censitário

V25 Domicílios particulares permanentes – com banheiro ou sanitário

V32 Domicílios particulares permanentes – com banheiro

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TABELA 5 – ESTRUTURA DO BANCO DE DADOS ORIGINAL DO IBGE DOADO PELA COMDATA PARA TRATAMENTO DA VARIÁVEL RENDA FINANCEIRA (CONDIÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA)

V0Campo Descrição V0V01 Código de situação do Setor V0V02 Código do tipo do Setor V0V03 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes V0V04 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes V0V05 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes V0V06 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 10 a 19 anos idade V0V07 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 20 a 29 anos idade V0V08 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 30 a 39 anos idade V0V09 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 40 a 49 anos idade V1V10 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 50 a 59 anos idade V1V11 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 60 a 69 anos idade V1V12 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 70 a 79 anos idade V1V13 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes-80 anos mais V1V14 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes – alfabetizadas V1V15 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes – alfabetizados V1V16 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes – alfabetizadas V1V17 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares– 10 a 19 anos de idade V1V20 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares– 20 a 29 anos de idade V1V21 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares– 30 a 39 anos de idade V2V22 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 40 a 49 anos de idade V2V23 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 50 a 59 anos de idade V2V24 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 60 a 69 anos de idade V2V25 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 70 a 79 anos de idade V2V26 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 80 anos de idade ou mais V2V27 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - não alfabetizadas V2V28 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - não alfabetizados V2V29 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - não alfabetizadas V2V30 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 10 a 19 anos de idade V2V31 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 20 a 29 anos de idade V3V32 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 30 a 39 anos de idade V3V33 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 40 a 49 anos de idade V3V34 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 50 a 59 anos de idade V3V35 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 60 a 69 anos de idade V3V36 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 70 a 79 anos de idade V3V37 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares - 80 anos de idade ou mais

V7V38 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 1 ano de estudo

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V7V39 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 2 anos de estudo V7V40 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 3 anos de estudo V7V41 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 4 anos de estudo V7V42 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 5 anos de estudo V7V43 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 6 anos de estudo V8V44 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 7 anos de estudo V8V45 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 8 anos de estudo V8V46 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 9 anos de estudo V8V47 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 10 anos de estudo V8V48 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 11 anos de estudo V8V49 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 12 anos de estudo V8V50 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 13 anos de estudo V8V51 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 14 anos de estudo V8V52 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 15 anos de estudo V8V53 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 16 anos de estudo V9V54 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes-17 anos mais V9V55 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 1 ano de estudo V9V56 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 2 anos de estudo V9V57 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 3 anos de estudo V9V58 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 4 anos de estudo V9V59 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 5 anos de estudo V9V60 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 6 anos de estudo V9V61 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 7 anos de estudo V9V62 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 8 anos de estudo V1V63 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 9 anos de estudo V1V64 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 10 anos de estudo V1V65 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 11 anos de estudo V1V66 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 12 anos de estudo V1V67 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 13 anos de estudo V1V68 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 14 anos de estudo V1V69 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 15 anos de estudo V1V70 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 16 anos de estudo V1V71 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 17 anos mais V1V72 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 1 ano de estudo V1V73 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 2 anos de estudo V1V74 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 3 anos de estudo V1V75 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 4 anos de estudo V1V76 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 5 anos de estudo V1V77 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 6 anos de estudo

V1V78 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 7 anos de estudo

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V1V79 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 8 anos de estudo V1V80 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 9 anos de estudo V1V81 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 10 anos de estudo V1V82 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 11 anos de estudo V1V83 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 12 anos de estudo V1V84 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 13 anos de estudo V1V85 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 14 anos de estudo V1V86 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 15 anos de estudo V1V87 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 16 anos de estudo V1V88 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes-17 anos mais V1V89 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 0 a 17 anos estudo V1V90 Pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes - 1 a 17 anos estudo V1V91 Anos de estudo - pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanetes V1V92 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes com 0 a 17 estudo V1V93 Homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes com 1 a 17 estudo V1V94 Anos de estudo - homens responsáveis pelos domicílios particulares permanentes V1V95 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes com 0 a 17 anos

estudo V1V96 Mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes com 1 a 17 estudo V1V97 Anos de estudo - mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes V1V98 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - até 1/2 salário mínimo V1V99 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 1/2 a 1 salário mínimo V1V100 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 1 a 2 salários mínimos V1V101 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 2 a 3 salários mínimos V1V102 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 3 a 5 salários mínimos V1V103 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 5 a 10 salários mín. V1V104 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 10 a 15 salários mín. V1V105 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 15 a 20 salários mín. V1V106 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 20 salários mínimos V1V107 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - sem rendimento V1V108 Homens responsáveis pelos domicílios– rendimento - até 1/2 salário mínimo V1V109 Homens responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 1/2 a 1 salário mínimo V1V110 Homens responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 1 a 2 salários mín. V1V111 Homens responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 2 a 3 salários mín. V1V112 Homens responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 3 a 5 salários mín. V1V113 Homens responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 5 a 10 salários mín. V1V114 Homens responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 10 a 15 salários min. V1V115 Homens responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 15 a 20 salários min. V1V116 Homens responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 20 salários mínimos V1V117 Homens responsáveis pelos domicílios – rendimento - sem rendimento

V1V118 Mulheres responsáveis pelos domicílios - rendimento - até ½ salário mínimo

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V1V119 Mulheres responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 1/2 a 1 salário min. V1V120 Mulheres responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 1 a 2 salários min. V1V121 Mulheres responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 2 a 3 salários min. V1V122 Mulheres responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 3 a 5 salários min. V1V123 Mulheres responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 5 a 10 salários min. V1V124 Mulheres responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 10 a 15 salários min. V1V125 Mulheres responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 15 a 20 salários min. V1V126 Mulheres responsáveis pelos domicílios – rendimento - mais de 20 salários mínimos V1V127 Mulheres responsáveis pelos domicílios – rendimento - sem rendimento V1V128 Pessoas responsáveis pelos domicílios - sem rendimento e com rendimento V1V129 Pessoas responsáveis pelos domicílios - com rendimento V1V130 Homens responsáveis pelos domicílios - sem rendimento e com rendimento V1V131 Homens responsáveis pelos domicílios - com rendimento

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TABELA 6 – CAMPOS DO BANCO DE DADOS DO IBGE DOADOS PELA COMDATA UTILIZADOS NA PESQUISA PARA TRATAMENTO DA VARIÁVEL RENDA FINANCEIRA (CONDIÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA)

V0Campo Descrição V0V01 Código do setor censitário V1V98 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - até 1/2 salário mínimo V1V99 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 1/2 a 1 salário mínimo V1V100 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 1 a 2 salários mínimos V1V101 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 2 a 3 salários mínimos V1V102 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 3 a 5 salários mínimos V1V103 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 5 a 10 salários mín. V1V104 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 10 a 15 salários mín. V1V105 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 15 a 20 salários mín. V1V106 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - mais de 20 salários mínimos V1V107 Pessoas responsáveis pelos domicílios– rendimento - sem rendimento

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TABELA 7 – ESTRUTURA DO BANCO DE DADOS ORIGINAL DO CAE (CADASTRO DE ATIVIDADE ECONÔMICA) DOADO PELA COMDATA PARA TRATAMENTO DAS VARIÁVEIS CONDOMÍNIO FECHADO, CEMITÉRIO, FERRO-VELHO, HOSPITAL E LOTE BALDIO

Campo Descrição CD_SCE Código do setor censitário

CD_MUNIC Código do município

CD_BAIRRO Código do bairro

CD_LOGR Código do logradouro do imóvel

IN_QUADRA Quadra do imóvel

IN_LOTE Lote do imóvel

IN_COMPL Complemento do endereço do imóvel

CD_TIPO Tipo do imóvel. No caso, CF = Condomínio Fechado; CE = Cemitério; FV = Ferro-Velho; HO = Hospital; LB = Lote Baldio

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APÊNDICE C – RESULTADOS DOS CÁLCULOS DO P-VALUE PARA TODOS OS ANOS

ANO 2001 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre p Signif. p Signif. p Signif. p Signif.

Gênero 0,509 Não 0,597 Não 0,555 Não 0,134 Não

Faixa-Etaria 0,013 Sim 0,007 Sim 0,188 Não 0,059 Não

Córrego <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Condomínio fechado <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Cemitério <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Ferro-velho <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim 0,004 Sim

Hospital <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Lote baldio <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Renda <0,001 Sim <0,001 Sim 1,000 Não 0,035 Sim

ANO 2002 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre p Signif. p Signif. p Signif. p Signif.

Gênero 0,375 Não 0,342 Não 0,449 Não 0,134 Não

Faixa-Etaria <0,001 Sim <0,001 Sim 0,377 Não 0,096 Não

Córrego <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Condomínio fechado <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Cemitério <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Ferro-velho <0,001 Sim <0,001 Sim 0,005 Sim <0,001 Sim

Hospital <0,001 Sim <0,001 Sim 0,004 Sim <0,001 Sim

Lote baldio <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Renda <0,001 Sim <0,001 Sim 0,211 Não 0,003 Sim

ANO 2003 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre p Signif. p Signif. p Signif. p Signif.

Gênero 0,373 Não 0,426 Não 0,248 Não 0,129 Não

Faixa-Etaria 0,001 Sim <0,001 Sim 0,300 Não 0,299 Não

Córrego <0,001 Sim <0,001 Sim 0,001 Sim <0,001 Sim

Condomínio fechado <0,001 Sim <0,001 Sim 0,927 Não 0,003 Sim

Cemitério <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Ferro-velho <0,001 Sim <0,001 Sim 0,005 Sim <0,001 Sim

Hospital <0,001 Sim <0,001 Sim 0,004 Sim 0,007 Sim

Lote baldio <0,001 Sim <0,001 Sim 0,001 Sim <0,001 Sim

Renda <0,001 Sim <0,001 Sim 1,000 Não 0,033 Sim

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ANO 2004 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre P Signif. p Signif. p Signif. p Signif.

Gênero 0,365 Não 0,790 Não 0,341 Não 0,645 Não

Faixa-Etaria 0,019 Sim 0,931 Não 0,485 Não 0,114 Não

Córrego <0,001 Sim <0,001 Sim 0,044 Sim 0,025 Sim

Condomínio fechado <0,001 Sim <0,001 Sim 0,044 Sim <0,001 Sim

Cemitério <0,001 Sim 0,996 Não <0,001 Sim <0,001 Sim

Ferro-velho 1,000 Não <0,001 Sim 0,044 Sim <0,001 Sim

Hospital <0,001 Sim <0,001 Sim 0,044 Sim 0,111 Não

Lote baldio <0,001 Sim <0,001 Sim 0,080 Não 0,008 Sim

Renda <0,001 Sim 0,064 Não 0,962 Não 0,747 Não

ANO 2005 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre P Signif. p Signif. p Signif. p Signif.

Gênero 0,116 Não 0,032 Não 0,331 Não 0,021 Sim

Faixa-Etaria <0,001 Sim <0,001 Sim 0,001 Sim 0,018 Sim

Córrego <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Condomínio fechado <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim 0,013 Sim

Cemitério <0,001 Sim <0,001 Sim 1,000 Não <0,001 Sim

Ferro-velho <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Hospital <0,001 Sim <0,001 Sim 0,001 Sim <0,001 Sim

Lote baldio <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Renda <0,001 Sim <0,001 Sim 0,533 Não 0,017 Sim

ANO 2006 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre P Signif. p Signif. p Signif. p Signif.

Gênero 0,011 Sim 0,400 Não 0,170 Não 0,209 Não

Faixa-Etaria <0,001 Sim <0,001 Sim 0,265 Não 0,004 Sim

Córrego <0,001 Sim <0,001 Sim 0,024 Sim <0,001 Sim

Condomínio fechado <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Cemitério <0,001 Sim <0,001 Sim 0,997 Não <0,001 Sim

Ferro-velho <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Hospital <0,001 Sim <0,001 Sim 0,012 Sim <0,001 Sim

Lote baldio <0,001 Sim <0,001 Sim 0,005 Sim <0,001 Sim

Renda <0,001 Sim <0,001 Sim 0,672 Não 0,855 Não

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ANO 2007 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre p Signif. p Signif. p Signif. P Signif.

Gênero 0,147 Não 0,201 Não 0,484 Não 0,380 Não

Faixa-Etaria <0,001 Sim 0,002 Sim 0,143 Não 0,118 Não

Córrego <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Condomínio fechado <0,001 Sim <0,001 Sim 0,142 Não <0,001 Sim

Cemitério <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Ferro-velho <0,001 Sim <0,001 Sim 0,011 Sim <0,001 Sim

Hospital <0,001 Sim <0,001 Sim 0,008 Sim <0,001 Sim

Lote baldio <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Renda <0,001 Sim <0,001 Sim 0,956 Não 1,000 Não

ANO 2008 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre P Signif. p Signif. p Signif. P Signif.

Gênero 0,222 Não 0,298 Não 0,350 Não 0,402 Não

Faixa-Etaria 0,001 Sim <0,001 Sim 0,185 Não 0,315 Não

Córrego <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Condomínio fechado <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Cemitério <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Ferro-velho 0,869 Não <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Hospital <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Lote baldio <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Renda <0,001 Sim <0,001 Sim 1,000 Não <0,001 Sim

ANO 2009 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre p Signif. p Signif. p Signif. P Signif.

Gênero 0,120 Não 0,661 Não 0,652 Não 0,205 Não

Faixa-Etaria 0,009 Sim <0,001 Sim 0,007 Sim <0,001 Sim

Córrego <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Condomínio fechado <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Cemitério <0,001 Sim <0,001 Sim 0,004 Sim <0,001 Sim

Ferro-velho <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Hospital <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

Lote baldio <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim Renda <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim <0,001 Sim

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APÊNDICE D – QUANTITATIVO DE NOTIFICAÇÕES DE CASOS DE DENGUE PARA CADA VARIÁVEL POR TRIMESTRE Variável Gênero Feminino % Masculino % Total ANO 2001

1 Trimestre 1418 54,96 1162 45,04 2580 2 Trimestre 1094 55,73 869 44,27 1963 3 Trimestre 241 57,24 180 42,76 421 4 Trimestre 547 54,86 450 45,14 997

ANO 2002 1 Trimestre 7589 57,88 5522 42,12 13111 2 Trimestre 1140 57,09 857 42,91 1997 3 Trimestre 305 54,56 254 45,44 559 4 Trimestre 271 49,72 274 50,28 545

ANO 2003 1 Trimestre 2327 56,17 1816 43,83 4143 2 Trimestre 1300 55,89 1026 44,11 2326 3 Trimestre 253 53,83 217 46,17 470 4 Trimestre 302 51,45 285 48,55 587

ANO 2004 1 Trimestre 1307 54,23 1103 45,77 2410 2 Trimestre 760 53,86 651 46,14 1411 3 Trimestre 104 60,12 69 39,88 173 4 Trimestre 142 49,65 144 50,35 286

ANO 2005 1 Trimestre 1588 55,18 1290 44,82 2878 2 Trimestre 2855 55,44 2295 44,56 5150 3 Trimestre 309 58,41 220 41,59 529 4 Trimestre 618 54,12 524 45,88 1142

ANO 2006 1 Trimestre 3988 55,04 3257 44,96 7245 2 Trimestre 2129 55,57 1702 44,43 3831 3 Trimestre 136 55,97 107 44,03 243 4 Trimestre 292 54,38 245 45,62 537

ANO 2007 1 Trimestre 1861 54,46 1556 45,54 3417 2 Trimestre 847 54,79 699 45,21 1546 3 Trimestre 211 54,95 173 45,05 384 4 Trimestre 426 48,69 449 51,31 875

ANO 2008 1 Trimestre 3381 53,50 2939 46,50 6320 2 Trimestre 7387 54,13 6260 45,87 13647 3 Trimestre 310 47,77 339 52,23 649 4 Trimestre 518 48,19 557 51,81 1075

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ANO 2009 1 Trimestre 2989 52,93 2658 47,07 5647 2 Trimestre 3414 53,62 2953 46,38 6367 3 Trimestre 1045 50,85 1010 49,15 2055 4 Trimestre 2664 51,36 2523 48,64 5187

Total 56068 54,59 46635 45,41 102703 Córrego Não % Sim % Total ANO 2001

1 Trimestre 2351 91,1 229 8,9 2580 2 Trimestre 1803 91,8 160 8,2 1963 3 Trimestre 391 92,9 30 7,1 421 4 Trimestre 948 95,1 49 4,9 997

ANO 2002 1 Trimestre 12307 93,9 804 6,1 13111 2 Trimestre 1852 92,7 145 7,3 1997 3 Trimestre 531 95,0 28 5,0 559 4 Trimestre 503 92,3 42 7,7 545

ANO 2003 1 Trimestre 3908 94,3 235 5,7 4143 2 Trimestre 2213 95,1 113 4,9 2326 3 Trimestre 455 96,8 15 3,2 470 4 Trimestre 556 94,7 31 5,3 587

ANO 2004 1 Trimestre 2261 93,8 149 6,2 2410 2 Trimestre 1317 93,3 94 6,7 1411 3 Trimestre 168 97,1 5 2,9 173 4 Trimestre 277 96,9 9 3,1 286

ANO 2005 1 Trimestre 2674 92,9 204 7,1 2878 2 Trimestre 4808 93,4 342 6,6 5150 3 Trimestre 500 94,5 29 5,5 529 4 Trimestre 1092 95,6 50 4,4 1142

ANO 2006 1 Trimestre 6920 95,5 325 4,5 7245 2 Trimestre 3597 93,9 234 6,1 3831 3 Trimestre 230 94,7 13 5,3 243 4 Trimestre 477 88,8 60 11,2 537

ANO 2007 1 Trimestre 3222 94,3 195 5,7 3417 2 Trimestre 1475 95,4 71 4,6 1546 3 Trimestre 365 95,1 19 4,9 384 4 Trimestre 830 94,9 45 5,1 875

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ANO 2008 1 Trimestre 5943 94,0 377 6,0 6320 2 Trimestre 12861 94,2 786 5,8 13647 3 Trimestre 613 94,5 36 5,5 649 4 Trimestre 1022 95,1 53 4,9 1075

ANO 2009 1 Trimestre 5353 94,8 294 5,2 5647 2 Trimestre 6013 94,4 354 5,6 6367 3 Trimestre 1952 95,0 103 5,0 2055 4 Trimestre 4905 94,6 282 5,4 5187

Total 96693 94,15 6010 5,85 102703 Condomínio fechado Não % Sim % Total ANO 2001

1 Trimestre 2572 99,7 8 0,3 2580 2 Trimestre 1951 99,4 12 0,6 1963 3 Trimestre 420 99,8 1 0,2 421 4 Trimestre 993 99,6 4 0,4 997

ANO 2002 1 Trimestre 13027 99,4 84 0,6 13111 2 Trimestre 1984 99,3 13 0,7 1997 3 Trimestre 557 99,6 2 0,4 559 4 Trimestre 539 98,9 6 1,1 545

ANO 2003 1 Trimestre 4127 99,6 16 0,4 4143 2 Trimestre 2316 99,6 10 0,4 2326 3 Trimestre 468 99,6 2 0,4 470 4 Trimestre 584 99,5 3 0,5 587

ANO 2004 1 Trimestre 2393 99,3 17 0,7 2410 2 Trimestre 1400 99,2 11 0,8 1411 3 Trimestre 171 98,8 2 1,2 173 4 Trimestre 279 97,6 7 2,4 286

ANO 2005 1 Trimestre 2861 99,4 17 0,6 2878 2 Trimestre 5098 99,0 52 1,0 5150 3 Trimestre 523 98,9 6 1,1 529 4 Trimestre 1128 98,8 14 1,2 1142

ANO 2006 1 Trimestre 7188 99,2 57 0,8 7245 2 Trimestre 3794 99,0 37 1,0 3831 3 Trimestre 243 100,0 0 0,0 243 4 Trimestre 528 98,3 9 1,7 537

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ANO 2007 1 Trimestre 3365 98,5 52 1,5 3417 2 Trimestre 1530 99,0 16 1,0 1546 3 Trimestre 377 98,2 7 1,8 384 4 Trimestre 871 99,5 4 0,5 875

ANO 2008 1 Trimestre 6272 99,2 48 0,8 6320 2 Trimestre 13504 99,0 143 1,0 13647 3 Trimestre 641 98,8 8 1,2 649 4 Trimestre 1066 99,2 9 0,8 1075

ANO 2009 1 Trimestre 5581 98,8 66 1,2 5647 2 Trimestre 6275 98,6 92 1,4 6367 3 Trimestre 2026 98,6 29 1,4 2055 4 Trimestre 5099 98,3 88 1,7 5187

Total 101751 99,07 952 0,93 102703 Cemitério Não % Sim % Total ANO 2001

1 Trimestre 2561 99,3 19 0,7 2580 2 Trimestre 1955 99,6 8 0,4 1963 3 Trimestre 420 99,8 1 0,2 421 4 Trimestre 996 99,9 1 0,1 997

ANO 2002 1 Trimestre 13060 99,6 51 0,4 13111 2 Trimestre 1993 99,8 4 0,2 1997 3 Trimestre 557 99,6 2 0,4 559 4 Trimestre 544 99,8 1 0,2 545

ANO 2003 1 Trimestre 4119 99,4 24 0,6 4143 2 Trimestre 2309 99,3 17 0,7 2326 3 Trimestre 470 100,0 0 0,0 470 4 Trimestre 587 100,0 0 0,0 587

ANO 2004 1 Trimestre 2402 99,7 8 0,3 2410 2 Trimestre 1410 99,9 1 0,1 1411 3 Trimestre 173 100,0 0 0,0 173 4 Trimestre 285 99,7 1 0,3 286

ANO 2005 1 Trimestre 2862 99,4 16 0,6 2878 2 Trimestre 5124 99,5 26 0,5 5150 3 Trimestre 528 99,8 1 0,2 529 4 Trimestre 1140 99,8 2 0,2 1142

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ANO 2006 1 Trimestre 7171 99,0 74 1,0 7245 2 Trimestre 3767 98,3 64 1,7 3831 3 Trimestre 242 99,6 1 0,4 243 4 Trimestre 528 98,3 9 1,7 537

ANO 2007 1 Trimestre 3374 98,7 43 1,3 3417 2 Trimestre 1537 99,4 9 0,6 1546 3 Trimestre 382 99,5 2 0,5 384 4 Trimestre 871 99,5 4 0,5 875

ANO 2008 1 Trimestre 6247 98,8 73 1,2 6320 2 Trimestre 13544 99,2 103 0,8 13647 3 Trimestre 647 99,7 2 0,3 649 4 Trimestre 1070 99,5 5 0,5 1075

ANO 2009 1 Trimestre 5639 99,9 8 0,1 5647 2 Trimestre 6350 99,7 17 0,3 6367 3 Trimestre 2054 100,0 1 0,0 2055 4 Trimestre 5154 99,4 33 0,6 5187

Total 102072 99,39 631 0,61 102703 Ferro-velho Não % Sim % Total ANO 2001

1 Trimestre 2575 99,81 5 0,19 2580 2 Trimestre 1960 99,85 3 0,15 1963 3 Trimestre 420 99,76 1 0,24 421 4 Trimestre 996 99,90 1 0,10 997

ANO 2002 1 Trimestre 13100 99,92 11 0,08 13111 2 Trimestre 1994 99,85 3 0,15 1997 3 Trimestre 557 99,64 2 0,36 559 4 Trimestre 545 100,00 0 0,00 545

ANO 2003 1 Trimestre 4140 99,93 3 0,07 4143 2 Trimestre 2326 100,00 0 0,00 2326 3 Trimestre 469 99,79 1 0,21 470 4 Trimestre 587 100,00 0 0,00 587

ANO 2004 1 Trimestre 2409 99,96 1 0,04 2410 2 Trimestre 1409 99,86 2 0,14 1411 3 Trimestre 172 99,42 1 0,58 173 4 Trimestre 286 100,00 0 0,00 286

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ANO 2005 1 Trimestre 2873 99,83 5 0,17 2878 2 Trimestre 5145 99,90 5 0,10 5150 3 Trimestre 528 99,81 1 0,19 529 4 Trimestre 1142 100,00 0 0,00 1142

ANO 2006 1 Trimestre 7235 99,86 10 0,14 7245 2 Trimestre 3822 99,77 9 0,23 3831 3 Trimestre 243 100,00 0 0,00 243 4 Trimestre 537 100,00 0 0,00 537

ANO 2007 1 Trimestre 3416 99,97 1 0,03 3417 2 Trimestre 1545 99,94 1 0,06 1546 3 Trimestre 382 99,48 2 0,52 384 4 Trimestre 875 100,00 0 0,00 875

ANO 2008 1 Trimestre 6314 99,91 6 0,09 6320 2 Trimestre 13616 99,77 31 0,23 13647 3 Trimestre 647 99,69 2 0,31 649 4 Trimestre 1074 99,91 1 0,09 1075

ANO 2009 1 Trimestre 5640 99,88 7 0,12 5647 2 Trimestre 6357 99,84 10 0,16 6367 3 Trimestre 2053 99,90 2 0,10 2055 4 Trimestre 5181 99,88 6 0,12 5187

Total 102570 99,87 133 0,13 102703 Hospital Não % Sim % Total ANO 2001

1 Trimestre 2467 95,6 113 4,4 2580 2 Trimestre 1890 96,3 73 3,7 1963 3 Trimestre 399 94,8 22 5,2 421 4 Trimestre 956 95,9 41 4,1 997

ANO 2002 1 Trimestre 12583 96,0 528 4,0 13111 2 Trimestre 1923 96,3 74 3,7 1997 3 Trimestre 542 97,0 17 3,0 559 4 Trimestre 524 96,1 21 3,9 545

ANO 2003 1 Trimestre 3982 96,1 161 3,9 4143 2 Trimestre 2241 96,3 85 3,7 2326 3 Trimestre 442 94,0 28 6,0 470 4 Trimestre 557 94,9 30 5,1 587

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ANO 2004 1 Trimestre 2308 95,8 102 4,2 2410 2 Trimestre 1355 96,0 56 4,0 1411 3 Trimestre 166 96,0 7 4,0 173 4 Trimestre 275 96,2 11 3,8 286

ANO 2005 1 Trimestre 2741 95,2 137 4,8 2878 2 Trimestre 4922 95,6 228 4,4 5150 3 Trimestre 507 95,8 22 4,2 529 4 Trimestre 1090 95,4 52 4,6 1142

ANO 2006 1 Trimestre 6974 96,3 271 3,7 7245 2 Trimestre 3670 95,8 161 4,2 3831 3 Trimestre 232 95,5 11 4,5 243 4 Trimestre 509 94,8 28 5,2 537

ANO 2007 1 Trimestre 3246 95,0 171 5,0 3417 2 Trimestre 1481 95,8 65 4,2 1546 3 Trimestre 366 95,3 18 4,7 384 4 Trimestre 836 95,5 39 4,5 875

ANO 2008 1 Trimestre 6065 96,0 255 4,0 6320 2 Trimestre 13134 96,2 513 3,8 13647 3 Trimestre 616 94,9 33 5,1 649 4 Trimestre 1035 96,3 40 3,7 1075

ANO 2009 1 Trimestre 5413 95,9 234 4,1 5647 2 Trimestre 6074 95,4 293 4,6 6367 3 Trimestre 1967 95,7 88 4,3 2055 4 Trimestre 4971 95,8 216 4,2 5187

Total 98459 95,87 4244 4,13 102703 Lote baldio Não % Sim % Total ANO 2001

1 Trimestre 706 27,4 1874 72,6 2580 2 Trimestre 482 24,6 1481 75,4 1963 3 Trimestre 120 28,5 301 71,5 421 4 Trimestre 292 29,3 705 70,7 997

ANO 2002 1 Trimestre 3647 27,8 9464 72,2 13111 2 Trimestre 502 25,1 1495 74,9 1997 3 Trimestre 132 23,6 427 76,4 559 4 Trimestre 128 23,5 417 76,5 545

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ANO 2003 1 Trimestre 1045 25,2 3098 74,8 4143 2 Trimestre 664 28,5 1662 71,5 2326 3 Trimestre 106 22,6 364 77,4 470 4 Trimestre 138 23,5 449 76,5 587

ANO 2004 1 Trimestre 685 28,4 1725 71,6 2410 2 Trimestre 370 26,2 1041 73,8 1411 3 Trimestre 40 23,1 133 76,9 173 4 Trimestre 65 22,7 221 77,3 286

ANO 2005 1 Trimestre 797 27,7 2081 72,3 2878 2 Trimestre 1284 24,9 3866 75,1 5150 3 Trimestre 110 20,8 419 79,2 529 4 Trimestre 277 24,3 865 75,7 1142

ANO 2006 1 Trimestre 2125 29,3 5120 70,7 7245 2 Trimestre 976 25,5 2855 74,5 3831 3 Trimestre 36 14,8 207 85,2 243 4 Trimestre 138 25,7 399 74,3 537

ANO 2007 1 Trimestre 879 25,7 2538 74,3 3417 2 Trimestre 403 26,1 1143 73,9 1546 3 Trimestre 104 27,1 280 72,9 384 4 Trimestre 235 26,9 640 73,1 875

ANO 2008 1 Trimestre 1660 26,3 4660 73,7 6320 2 Trimestre 3456 25,3 10191 74,7 13647 3 Trimestre 132 20,3 517 79,7 649 4 Trimestre 175 16,3 900 83,7 1075

ANO 2009 1 Trimestre 1094 19,4 4553 80,6 5647 2 Trimestre 1332 20,9 5035 79,1 6367 3 Trimestre 430 20,9 1625 79,1 2055 4 Trimestre 1235 23,8 3952 76,2 5187

Total 26000 25,32 76703 74,68 102703 Idade 0 a 04 anos % 05 a 09 anos % 10 a 19 anos % ANO 2001

1 Trimestre 49 1,90 68 2,64 430 16,67 2 Trimestre 28 1,43 46 2,34 311 15,84 3 Trimestre 16 3,80 16 3,80 65 15,44 4 Trimestre 49 4,91 48 4,81 182 18,25

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ANO 2002 1 Trimestre 564 4,30 716 5,46 2484 18,95 2 Trimestre 100 5,01 123 6,16 374 18,73 3 Trimestre 38 6,80 41 7,33 166 29,70 4 Trimestre 57 10,46 30 5,50 104 19,08

ANO 2003 1 Trimestre 157 3,79 183 4,42 679 16,39 2 Trimestre 70 3,01 103 4,43 416 17,88 3 Trimestre 34 7,23 30 6,38 80 17,02 4 Trimestre 19 3,24 36 6,13 107 18,23

ANO 2004 1 Trimestre 73 3,03 100 4,15 403 16,72 2 Trimestre 27 1,87 49 3,40 235 16,31 3 Trimestre 3 1,73 11 6,36 32 18,50 4 Trimestre 16 5,59 21 7,34 53 18,53

ANO 2005 1 Trimestre 76 2,64 112 3,89 449 15,60 2 Trimestre 126 2,45 237 4,60 863 16,76 3 Trimestre 34 6,43 30 5,67 96 18,15 4 Trimestre 64 5,60 114 9,98 190 16,64

ANO 2006 1 Trimestre 142 1,96 383 5,29 1193 16,47 2 Trimestre 106 2,77 236 6,16 649 16,94 3 Trimestre 10 4,12 9 3,70 43 17,70 4 Trimestre 23 4,28 27 5,03 94 17,50

ANO 2007 1 Trimestre 86 2,52 180 5,27 620 18,14 2 Trimestre 62 4,01 145 9,38 305 19,73 3 Trimestre 21 5,47 21 5,47 64 16,67 4 Trimestre 54 6,39 75 8,88 157 18,58

ANO 2008 1 Trimestre 163 2,58 259 4,10 1082 17,12 2 Trimestre 480 3,52 650 4,76 2279 16,70 3 Trimestre 51 7,86 40 6,16 98 15,10 4 Trimestre 73 6,79 87 8,09 203 18,88

ANO 2009 1 Trimestre 196 3,47 231 4,09 981 17,37 2 Trimestre 118 1,85 221 3,47 1071 16,82 3 Trimestre 46 2,24 75 3,65 416 20,24 4 Trimestre 148 2,85 131 2,53 862 16,62

Total 3379 3,29 4884 4,76 17836 17,37

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Idade (Continuação) 20 a 29 anos % 30 a 39 anos % 40 a 49 anos % ANO 2001

1 Trimestre 746 28,91 517 20,04 427 16,55 2 Trimestre 609 31,02 425 21,65 302 15,38 3 Trimestre 108 25,65 123 29,22 57 13,54 4 Trimestre 264 26,48 192 19,26 145 14,54

ANO 2002 1 Trimestre 3654 27,87 2493 19,01 1675 12,78 2 Trimestre 579 28,99 364 18,23 250 12,52 3 Trimestre 129 23,08 88 15,74 55 9,84 4 Trimestre 151 27,71 91 16,70 50 9,17

ANO 2003 1 Trimestre 1278 30,85 799 19,29 538 12,99 2 Trimestre 680 29,23 464 19,95 321 13,80 3 Trimestre 144 30,64 72 15,32 63 13,40 4 Trimestre 199 33,90 109 18,57 70 11,93

ANO 2004 1 Trimestre 715 29,67 493 20,46 328 13,61 2 Trimestre 435 30,19 288 19,99 196 13,60 3 Trimestre 51 29,48 34 19,65 24 13,87 4 Trimestre 92 32,17 49 17,13 26 9,09

ANO 2005 1 Trimestre 738 25,64 602 20,92 469 16,30 2 Trimestre 1396 27,11 1023 19,86 790 15,34 3 Trimestre 139 26,28 111 20,98 64 12,10 4 Trimestre 301 26,36 187 16,37 164 14,36

ANO 2006 1 Trimestre 1924 26,56 1381 19,06 1046 14,44 2 Trimestre 932 24,33 754 19,68 568 14,83 3 Trimestre 61 25,10 53 21,81 36 14,81 4 Trimestre 152 28,31 118 21,97 60 11,17

ANO 2007 1 Trimestre 842 24,64 607 17,76 499 14,60 2 Trimestre 343 22,19 249 16,11 195 12,61 3 Trimestre 97 25,26 72 18,75 68 17,71 4 Trimestre 239 28,28 156 18,46 96 11,36

ANO 2008 1 Trimestre 1545 24,45 1197 18,94 954 15,09 2 Trimestre 3278 24,02 2465 18,06 2026 14,85 3 Trimestre 164 25,27 103 15,87 89 13,71 4 Trimestre 255 23,72 188 17,49 126 11,72

ANO 2009 1 Trimestre 1520 26,92 1106 19,59 764 13,53 2 Trimestre 1741 27,34 1273 19,99 916 14,39 3 Trimestre 639 31,09 383 18,64 248 12,07

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4 Trimestre 1294 24,95 1014 19,55 790 15,23 Total 27434 26,71 19643 19,13 14495 14,11

Idade (Continuação) 50 a 59 anos % > 60 anos % Total ANO 2001

1 Trimestre 217 8,41 126 4,88 2580 2 Trimestre 167 8,51 75 3,82 1963 3 Trimestre 27 6,41 9 2,14 421 4 Trimestre 77 7,72 40 4,01 997

ANO 2002 1 Trimestre 911 6,95 614 4,68 13111 2 Trimestre 123 6,16 84 4,21 1997 3 Trimestre 34 6,08 8 1,43 559 4 Trimestre 37 6,79 25 4,59 545

ANO 2003 1 Trimestre 316 7,63 193 4,66 4143 2 Trimestre 181 7,78 91 3,91 2326 3 Trimestre 33 7,02 14 2,98 470 4 Trimestre 35 5,96 12 2,04 587

ANO 2004 1 Trimestre 184 7,63 114 4,73 2410 2 Trimestre 103 7,15 78 5,41 1411 3 Trimestre 9 5,20 9 5,20 173 4 Trimestre 19 6,64 10 3,50 286

ANO 2005 1 Trimestre 265 9,21 167 5,80 2878 2 Trimestre 446 8,66 269 5,22 5150 3 Trimestre 37 6,99 18 3,40 529 4 Trimestre 73 6,39 49 4,29 1142

ANO 2006 1 Trimestre 651 8,99 525 7,25 7245 2 Trimestre 334 8,72 252 6,58 3831 3 Trimestre 18 7,41 13 5,35 243 4 Trimestre 39 7,26 24 4,47 537

ANO 2007 1 Trimestre 325 9,51 258 7,55 3417 2 Trimestre 124 8,02 123 7,96 1546 3 Trimestre 23 5,99 18 4,69 384 4 Trimestre 55 6,51 43 5,09 875

ANO 2008 1 Trimestre 639 10,11 481 7,61 6320 2 Trimestre 1365 10,00 1104 8,09 13647 3 Trimestre 55 8,47 49 7,55 649 4 Trimestre 82 7,63 61 5,67 1075

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ANO 2009 1 Trimestre 481 8,52 368 6,52 5647 2 Trimestre 610 9,58 417 6,55 6367 3 Trimestre 138 6,72 110 5,35 2055 4 Trimestre 542 10,45 406 7,83 5187

Total 8775 8,54 6257 6,09 102703 Renda S rendimento % De 0,5 a 1 sal mín % De 1 a 2 sal mín % ANO 2001

1 Trimestre 30 1,16 258 10,00 895 34,69 2 Trimestre 39 1,99 195 9,93 760 38,72 3 Trimestre 3 0,71 39 9,26 222 52,73 4 Trimestre 18 1,81 95 9,53 445 44,63

ANO 2002 1 Trimestre 364 2,78 1775 13,54 3412 26,02 2 Trimestre 33 1,65 229 11,47 787 39,41 3 Trimestre 4 0,72 56 10,02 275 49,19 4 Trimestre 2 0,37 43 7,89 255 46,79

ANO 2003 1 Trimestre 65 1,57 451 10,89 1303 31,45 2 Trimestre 24 1,03 199 8,56 828 35,60 3 Trimestre 6 1,28 22 4,68 236 50,21 4 Trimestre 5 0,85 31 5,28 278 47,36

ANO 2004 1 Trimestre 28 1,16 212 8,80 857 35,56 2 Trimestre 21 1,46 97 6,73 549 38,10 3 Trimestre 1 0,58 5 2,89 99 57,23 4 Trimestre 1 0,35 6 2,10 161 56,29

ANO 2005 1 Trimestre 39 1,36 272 9,45 969 33,67 2 Trimestre 117 2,27 574 11,15 1529 29,69 3 Trimestre 3 0,57 27 5,10 247 46,69 4 Trimestre 18 1,58 77 6,74 486 42,56

ANO 2006 1 Trimestre 155 2,14 780 10,77 1980 27,33 2 Trimestre 81 2,11 372 9,71 1250 32,63 3 Trimestre 3 1,23 12 4,94 128 52,67 4 Trimestre 12 2,23 51 9,50 270 50,28

ANO 2007 1 Trimestre 76 2,22 446 13,05 1196 35,00 2 Trimestre 34 2,20 162 10,48 633 40,94 3 Trimestre 9 2,34 16 4,17 194 50,52 4 Trimestre 18 2,13 39 4,62 386 45,68

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ANO 2008 1 Trimestre 123 1,95 657 10,40 1830 28,96 2 Trimestre 335 2,45 1714 12,56 3545 25,98 3 Trimestre 8 1,23 42 6,47 287 44,22 4 Trimestre 50 4,65 115 10,70 503 46,79

ANO 2009 1 Trimestre 179 3,17 729 12,91 1778 31,49 2 Trimestre 172 2,70 814 12,78 1931 30,33 3 Trimestre 49 2,38 230 11,19 800 38,93 4 Trimestre 127 2,45 605 11,66 1561 30,09

Total 2252 2,19 11447 11,15 32865 32,00 Renda (continuação) De 2 a 3 sal mín % De 3 a 5 sal mín % De 5 a 10 sal mín % ANO 2001

1 Trimestre 229 8,88 507 19,65 527 20,43 2 Trimestre 149 7,59 374 19,05 376 19,15 3 Trimestre 14 3,33 50 11,88 76 18,05 4 Trimestre 59 5,92 147 14,74 176 17,65

ANO 2002 1 Trimestre 1811 13,81 2540 19,37 2328 17,76 2 Trimestre 146 7,31 377 18,88 358 17,93 3 Trimestre 28 5,01 72 12,88 104 18,60 4 Trimestre 28 5,14 85 15,60 106 19,45

ANO 2003 1 Trimestre 425 10,26 801 19,33 832 20,08 2 Trimestre 159 6,84 479 20,59 536 23,04 3 Trimestre 14 2,98 61 12,98 105 22,34 4 Trimestre 20 3,41 96 16,35 133 22,66

ANO 2004 1 Trimestre 177 7,34 444 18,42 548 22,74 2 Trimestre 75 5,20 259 17,97 327 22,69 3 Trimestre 0 0,00 20 11,56 41 23,70 4 Trimestre 4 1,40 35 12,24 60 20,98

ANO 2005 1 Trimestre 222 7,71 551 19,15 581 20,19 2 Trimestre 536 10,41 1008 19,57 1007 19,55 3 Trimestre 19 3,59 85 16,07 126 23,82 4 Trimestre 73 6,39 168 14,71 246 21,54

ANO 2006 1 Trimestre 785 10,84 1433 19,78 1485 20,50 2 Trimestre 373 9,74 776 20,26 787 20,54 3 Trimestre 8 3,29 32 13,17 49 20,16 4 Trimestre 21 3,91 74 13,78 90 16,76

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ANO 2007 1 Trimestre 370 10,83 603 17,65 574 16,80 2 Trimestre 100 6,47 244 15,78 287 18,56 3 Trimestre 14 3,65 52 13,54 81 21,09 4 Trimestre 49 5,80 134 15,86 196 23,20

ANO 2008 1 Trimestre 705 11,16 1308 20,70 1267 20,05 2 Trimestre 1847 13,53 2777 20,35 2554 18,71 3 Trimestre 23 3,54 102 15,72 151 23,27 4 Trimestre 75 6,98 132 12,28 173 16,09

ANO 2009 1 Trimestre 660 11,69 1093 19,36 945 16,73 2 Trimestre 829 13,02 1258 19,76 1087 17,07 3 Trimestre 166 8,08 339 16,50 375 18,25 4 Trimestre 529 10,20 978 18,85 998 19,24

Total 10742 10,46 19494 18,98 19692 19,17 Renda (continuação) De 10 a 15 sal % De 15 a 20 sal % Mais de 20 sal % Total ANO 2001

1 Trimestre 35 1,36 15 0,58 84 3,26 2580 2 Trimestre 17 0,87 3 0,15 50 2,55 1963 3 Trimestre 2 0,48 2 0,48 13 3,09 421 4 Trimestre 9 0,90 2 0,20 46 4,61 997

ANO 2002 1 Trimestre 311 2,37 156 1,19 414 3,16 13111 2 Trimestre 13 0,65 7 0,35 47 2,35 1997 3 Trimestre 3 0,54 3 0,54 14 2,50 559 4 Trimestre 0 0,00 1 0,18 25 4,59 545

ANO 2003 1 Trimestre 60 1,45 40 0,97 166 4,01 4143 2 Trimestre 23 0,99 8 0,34 70 3,01 2326 3 Trimestre 1 0,21 0 0,00 25 5,32 470 4 Trimestre 0 0,00 0 0,00 24 4,09 587

ANO 2004 1 Trimestre 23 0,95 14 0,58 107 4,44 2410 2 Trimestre 15 1,04 8 0,56 60 4,16 1411 3 Trimestre 0 0,00 0 0,00 7 4,05 173 4 Trimestre 0 0,00 0 0,00 19 6,64 286

ANO 2005 1 Trimestre 46 1,60 45 1,56 153 5,32 2878 2 Trimestre 112 2,17 54 1,05 213 4,14 5150 3 Trimestre 2 0,38 0 0,00 20 3,78 529 4 Trimestre 16 1,40 4 0,35 54 4,73 1142

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ANO 2006 1 Trimestre 189 2,61 115 1,59 323 4,46 7245 2 Trimestre 51 1,33 25 0,65 116 3,03 3831 3 Trimestre 0 0,00 0 0,00 11 4,53 243 4 Trimestre 2 0,37 1 0,19 16 2,98 537

ANO 2007 1 Trimestre 33 0,97 14 0,41 105 3,07 3417 2 Trimestre 17 1,10 3 0,19 66 4,27 1546 3 Trimestre 3 0,78 0 0,00 15 3,91 384 4 Trimestre 8 0,95 4 0,47 41 4,85 875

ANO 2008 1 Trimestre 119 1,88 69 1,09 242 3,83 6320 2 Trimestre 256 1,88 145 1,06 474 3,47 13647 3 Trimestre 4 0,62 1 0,15 31 4,78 649 4 Trimestre 2 0,19 0 0,00 25 2,33 1075

ANO 2009 1 Trimestre 58 1,03 39 0,69 166 2,94 5647 2 Trimestre 95 1,49 32 0,50 149 2,34 6367 3 Trimestre 25 1,22 4 0,19 67 3,26 2055 4 Trimestre 94 1,81 66 1,27 229 4,41 5187

Total 1644 1,60 880 0,86 3687 3,59 102703

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ANEXOS

ANEXO A – DEFINIÇÃO DE SETOR CENSITÁRIO

ANEXO B – POLÍTICAS PÚBLICAS DE COMBATE AO DENGUE E M GOIÂNIA: DIVULGAÇÃO DIÁRIO OFICIAL

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ANEXO A – DEFINIÇÃO DE SETOR CENSITÁRIO

O que é setor censitário? O país está dividido em unidades: estados, municípios, distritos e subdistritos. Os setores censitários são unidades territoriais definidas pelo IBGE para orientar a distribuição espacial da população, sendo mais de 200.000 em todo o Brasil. O setor censitário é a área de trabalho dos recenseadores (IBGE). A área de trabalho da equipe responsável pelos exames compreende quadras urbanas e vilas rurais sorteadas em determinados setores censitários. Os domicílios a serem visitados localizam-se nessa área.

O que é mapa da área? É o desenho gráfico da área geográfica com a indicação das quadras e vilas rurais sorteadas a serem pesquisadas (veja na Figura). O mapa serve para: � localizar-se durante o trabalho de campo; � identificar a área que deve ser percorrida e seus limites; � saber por onde começar, seguir e terminar o percurso.

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ANEXO B – POLÍTICAS PÚBLICAS DE COMBATE AO DENGUE E M GOIÂNIA: DIVULGAÇÃO DIÁRIO OFICIAL

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