alinhamento de bombas

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Instrues de Instalao Operao e Manuteno

Modelo AF

Conselhos teis sobre Segurana das BombasAparelhos de Segurana: Operao:

Luvas de trabalho isoladas quando manejar rolamentos aquecidos ou quando utilizar o aquecedor de rolamentos. Luvas de trabalho reforadas quando manejar componentes com arestas afiadas, especialmente impulsores. culos de proteco (com escudos laterais) para proteco dos olhos, particularmente nas zonas de trabalho de mquinas Sapatos com biqueira protectora em ao para proteco dos ps quando se manejam componentes, ferramentas pesadas, etc. Outros equipamentos de proteco pessoal para proteger contra fluidos deflagrantes ou txicos.

No trabalhar abaixo do caudal mnimo recomendado, ou com a vlvula de aspirao / compresso fechada. Nunca abrir vlvulas de purga ou de dreno, ou remover tacos enquanto o sistema est pressurizado.

Segurana na Manuteno:

Desligar sempre a energia. Garantir que a bomba est isolada do sistema e despressurizada antes de desmontar a bomba, remover tacos ou desapertar a tubagem. Usar equipamento de elevao e de suporte apropriado para evitar acidentes. Observar os procedimentos de descontaminao apropriados. Tomar conhecimento da regulamentao de segurana da empresa e segui-la risca. Nunca aplicar calor para desmontar o impulsor. Observar todos os cuidados e avisos assinalados nas Instrues de Instalao, Operao e Manuteno da bomba.

Proteco de Acoplamentos:

Nunca pr em funcionamento uma bomba sem ter a proteco da correia em V correctamente instalada.

Ligaes Flangeadas:

Nunca forar a tubagem para fazer a ligao com a bomba Usar somente parafusos de material e dimenses apropriadas Assegurar-se de que todos os parafusos foram colocados. Ter cuidado com parafusos corrodos ou desapertados.

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PREFCIOEste manual fornece instrues para Instalao, Operao e Manuteno do Modelo Goulds (AF) de escoamento axial. Este manual cobre o produto standard. Para opes especiais sero fornecidas instrues suplementares. Este Manual deve ser lido e compreendido antes da instalao e arranque. O projecto, materiais e mo-de-obra incorporada na construo das bombas Goulds tornamnas capazes de funcionar durante bastante tempo sem problemas. Contudo, a vida til e o servio satisfatrio de qualquer unidade mecnica evidenciada e aumentada pela aplicao correcta, instalao apropriada, inspeco peridica, monitorizao e manuteno cuidada. Este manual de instrues foi preparado para ajudar os operadores na compreenso da construo e dos mtodos correctos de instalao, operao e manuteno destas bombas A Goulds no ser responsvel por danos fsicos, estragos, ou atrasos causados pelo no cumprimento das instrues para Instalao, Operao e Manuteno contidas neste manual. A garantia s vlida quando so utilizadas peas genunas da Goulds O uso do equipamento num servio diferente daquele para o qual foi especificado na encomenda, torna nula a garantia, a no ser que haja uma aprovao escrita obtida previamente de Goulds Pumps. Para assegurar uma instalao apropriada recomendada a superviso por um representante autorizado Goulds. Manuais adicionais podem ser obtidos atravs do representante local Goulds ou telefonando para 1-800-446-8537

ESTE MANUAL EXPLICA Instalao Apropriada Procedimentos de Arranque Procedimentos de Operao Manuteno de Rotina Reviso da Bomba Problemas Encomenda de Sobressalentes ou Peas para Reparao

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NDICEPag. 7 SEGURANCA Seco 1

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INFORMAO GERAL

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INSTALAO

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OPERAO

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MANUTENO PREVENTIVA

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DESMONTAGEM E REMONTAGEM

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PEAS DE RESERVA

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APNDICE 1

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SEGURANADEFINIES ......................................................................................................7 PRECAUES GERAIS ....................................................................................7

DEFINIESAs bombas de escoamento axial so um dispositivo sob presso com partes rotativas que podem ser perigosas. Elas foram projectadas para uma operao segura e fivel quando usadas apropriadamente e sujeitas a um processo de manuteno de acordo com as instrues contidas neste manual. No podem funcionar a velocidades, presses de servio, presses de sada, ou temperaturas superiores, nem ser usadas em lquidos que no os especificados no original da aceitao da encomenda, sem uma permisso por escrito de ITT Industries, Goulds Pumps, Inc. Os operadores e o pessoal da manuteno devem ter a conscincia disso e portanto seguir as medidas de segurana. ITT Industries, Goulds Pumps, Inc. no responsvel por danos fsicos, estragos, ou atrasos causados por falhas derivadas pelo no cumprimento das instrues contidas neste manual. Atravs deste manual as palavras AVISO, CUIDADO, e NOTA so usadas para indicar procedimentos ou situaes que requerem uma ateno especial do operador:

CUIDADOCuidado usado para indicar a presena de um perigo o qual causar ou poder causar danos fsicos menores ou danos no equipamento se o aviso ignorado. NOTA: Procedimento operativo, condio, etc. que essencial observar.

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EXEMPLOS

AVISOA bomba nunca deve funcionar sem a proteco da correia trapezoidal ou do acoplamento correctamente instalada.

CUIDADOObstrues ao escoamento ou incrustaes na tubagem podem causar cavitao e danos na bomba. NOTA: Um alinhamento correcto essencial para uma vida longa da bomba.

AVISOAviso usado para indicar a presena de um perigo, o qual pode causar danos fsicos graves, a morte, ou danos considerveis no equipamento se o aviso ignorado.

PRECAUES GERAIS AVISOPodem resultar danos fsicos se no forem seguidos os procedimentos que so descritos na generalidade neste manual. Nunca aplicar calor para remover o impulsor. Pode haver exploso devido ao lquido aprisionado. Nunca aplicar calor para desmontar a bomba devido ao risco de exploso do lquido aprisionado. Nunca funcionar com a bomba sem a proteco da correia trapezoidal ou do acoplamento correctamente instalada. Nunca funcionar com a bomba fora das condies nominais para as quais a bomba foi vendida.

Nunca arrancar com a bomba antes de efectuar uma ferra apropriada (liquido suficiente no corpo da bomba). Nunca funcionar com a bomba < 75% ou > 115% do ponto de rendimento mximo (BEP), as bombas AF so instveis nestas regies. Desligar sempre a alimentao ao motor antes de efectuar a manuteno da bomba. Nunca funcionar com a bomba sem os dispositivos de segurana instalados. Nunca funcionar com a bomba com a vlvula de aspirao fechada. Nunca funcionar com a bomba com a vlvula de compresso fechada. No alterar as condies de servio sem a aprovao de um representante autorizado Goulds.

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INFORMAO GERALDESCRIO DA BOMBA............................................................................. 9 INFORMAES NA PLACA IDENTIFICADORA......................................... 10 RECEPO DA BOMBA.............................................................................. 11 LISTA DE VERIFICAO DE OPERAO E MANUTENO................... 12

DESCRIO DA BOMBAA bomba AF gera fluxo pela da aco de impulso ou de elevao das palhetas axiais do impulsor ao girarem. As bombas de fluxo axial geram caudal elevado e baixa altura manomtrica o que ideal para aplicao em recirculao, evaporadores e sistemas geradores de refrigerao. A bomba AF tem uma curva que direcciona o caudal atravs da aspirao at sada da bomba. Esta pode ser usada numa configurao em que a aspirao fica na parte superior ou na extremidade dependendo da necessidade do cliente. O modelo AF baseado em (6) suportes e (12) tamanhos hidrulicos de bomba. Os primeiros (3) suportes so equipados com rolamentos de esferas, os outros tm rolamentos de rolos cnicos e rolamentos autocompensadores de rolos. Esto agrupados como segue:Suporte1MXR 2MXR 3MXR 4MXR 5MXR 6MXR

Tampa do Bucim A tampa do bucim fundida usada para fechar a parte traseira da curva e proporcionar uma superfcie de montagem para um empanque mecnico ou caixa de empanque de cordo e prensa do bucim. Do lado de dentro ela tem uma face plana maquinada com (3) ou (4) dimetros de furao para aceitar uma caixa de empanque ou um empanque mecnico de cartucho standard. Quando usada com um empanque mecnico ela tem um furo cnico fundido com uma abertura de 5 graus, para ajudar no afastamento das partculas da zona do empanque. A tampa tem presilhas de ajustamento que permitem a centragem relativamente ao veio e tambm centrar o impulsor na curva da bomba. Adaptador do Empanque Mecnico (Opcional) Quando o empanque mecnico requer uma bucha de restrio usado um adaptador opcional. Esta bucha fornecida com o empanque. Caixa do Empanque / Camisa A caixa do empanque fundida e separada da curva da bomba e da tampa do bucim. Est equipada com uma camisa de desgaste substituvel que chavetada no veio. Esto includos 5 anis de empanque de cordo e um anel circulador para vedar a rea do veio. A lubrificao do empanque de cordo garantida por dois orifcios para injeco. Para ajustamento do empanque de cordo usado um bucim. A caixa do empanque pode tambm ser modificada para alojamento de um empanque mecnico, se necessrio. Corpo Os tamanhos 700mm e 36, esto equipados com um corpo de desgaste. So usados ressaltos de regulao para centrar o corpo relativamente ao impulsor. O corpo tem flanges 150# para montagem na curva e pode ser equipado com um revestimento interno opcional. Impulsor O impulsor fundido com (4) palhetas fixas. maquinado com um escalonamento interno para maior facilidade de montagem no veio. Est configurado para 0 ou +5 graus, rotao no sentido dos ponteiros do relgio ou no sentido oposto, aspirao por cima ou axial. O impulsor mantido na posio por meio de uma anilha e parafusos. Os impulsores 700 mm e 36 tm placas de cobertura e o-rings, para vedar o veio do produto a bombear.

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Rolamento L. de dentroEsferas Esferas Esferas Autocompensados de rolos Autocompensados de rolos Autocompensados de rolos

Rolamento L. de Fora(2) Contacto Angular (2) Contacto Angular (2) Contacto Angular Rolos cnicos Rolos cnicos Rolos cnicos

Tamanho da Bomba6, 8, 10 12, 14 16, 18 20, 24 700mm, 30 36

Curva da Bomba A curva fundida, com flanges de aspirao e de compresso 150#. Tem uma abertura na parte posterior para permitir desmontar o conjunto removvel puxando-o para trs. O conjunto removvel por trs composto pelo suporte dos rolamentos veio e impulsor. A curva tem ps fundidos para a montagem numa sub-base ou pode ser montada directamente na tubagem. Como opo pode ter um revestimento interior. Revestimento interno da Curva ou do Corpo (Opcional) Um revestimento opcional proporciona proteco contra eroso e corroso para uma maior vida til da curva ou do corpo. Tem um dimetro interior serrilhado para a bombagem de material fibroso. Conjunto Removvel por trs O conjunto removvel por trs baseado nos (6) suportes indicados previamente. composto pelo suporte dos rolamentos, rolamentos, tampa do corpo, contraporcas, anilhas de presso, retentores de leo de labirinto, veio, camisa de veio (c/empanque de cordo), deflector de leo (20 ~36) impulsor, chavetas, anilha do veio, um p dianteiro e outro traseiro.

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Esta vedao impede a corroso facilitando assim a substituio do impulsor. O impulsor equilibrado dinamicamente (em dois planos) segundo ISO 1940, grau de qualidade G-16. Veio O veio montado em consola no interior da curva da bomba para evitar a necessidade de apoios internos. Est projectado para ter pequenas deflexes, velocidade critica alta e resistncia corroso. Os veios so escalonados para permitir uma montagem fcil do impulsor. Quando usado com tampas de empanque de cordo, o veio equipado com uma camisa substituvel Rolamentos O rolamento radial do lado interior absorve as cargas radiais e alinha o veio da bomba. Dependendo do tamanho da bomba pode ser um rolamento de esferas ou autocompensado de rolos. O rolamento axial do lado de fora absorve as cargas axiais do impulsor e, dependendo do tamanho da bomba, pode ser formado por dois rolamentos de contacto angular montados costas com costas ou por um rolamento de rolos cnicos. A lubrificao em banho de leo ou a massa segundo as exigncias do cliente. Refrigerao do leo (Opcional) A opo para refrigerao do leo est disponvel no tamanho 12 e maiores. Uma serpentina onde circula gua instalada no interior do suporte dos rolamentos para

refrigerao do leo. Est montada numa tampa amovvel com junta, instalada no fundo do suporte. usada quando as temperaturas do processo geram um aumento excessivo da temperatura do suporte e ou dos rolamentos. Configuraes e Accionamentos A maioria das bombas AF so accionadas por correias trapezoidais em V para permitir variao da velocidade. As correias trapezoidais em V podem ser configuradas para um accionamento lado a lado, por cima, por baixo ou em operao vertical. As bombas podem igualmente ser configuradas com redutores de engrenagem e ou com veios secundrios para uma operao com accionamento directo. Dimetro Mximo de Passagem O dimetro mximo de passagem de slidos que a bomba AF admite depende do tamanho da bomba. Os valores seguintes so os dimetros de passagem mximos para cada bomba: Tamanho Diam. das da bomba Partculas 6 8 10 12 14 16 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 Tamanho Diam. das da Bomba Partculas 18 20 24 700mm 30 36 4.5 5.0 6.0 6.0 7.5 9.0

INFORMAES NA PLACA IDENTIFICADORAToda a bomba Goulds tem uma chapa de identificao que fornece informao acerca da bomba, incluindo as suas caractersticas hidrulicas, A placa de caractersticas da AF est localizada no suporte dos rolamentos. O tamanho da bomba indicado no seguinte formato: Compresso x Aspirao Dimetro do Impulsor em polegadas (Exemplo 20x20-20, ver a Fig. 1) Quando encomendar peas de reserva necessrio identificar o modelo da bomba, tamanho, nmero de srie e o numero do item das peas requeridas Informao pode ser obtida atravs deste Manual,

Fig. 1 10 A05600E000_Final2.doc, Rev. 0

RECEPO DA BOMBAInspeccionar a bomba assim que for recebida. Verificar cuidadosamente se tudo est em perfeito estado. Na altura da recepo tomar nota dos itens defeituosos ou em falta. Apresentar queixa companhia transportadora o mais rapidamente possvel. Requisitos de Armazenamento Perodo curto: (Menos de 6 meses) A embalagem normal da Goulds sobre um estrado. Est preparada somente para proteger a bomba durante o transporte. Aps a sua recepo esta deve ser guardada num local coberto e isento de humidade. Perodo longo: (Mais de 6 meses) Embalagem GOULDS para perodo longo com grade de madeira. necessrio um tratamento para proteco dos rolamentos e das superfcies maquinadas. O veio da bomba deve ser rodado vrias vezes manualmente, cada 3 meses. Recorrer s instrues dos fabricantes do motor elctrico para os procedimentos relativos a armazenagem por longos perodos. Armazenar a unidade num local coberto e isento de humidade. NOTA: O tratamento relativo a armazenagem por perodo longo pode ser adquirido com a encomenda inicial da bomba. Fazer de imediato quaisquer reclamaes companhia transportadora. Folhas de instruo assim como manual de instrues da bomba esto includos no carregamento NO DEITAR FORA.

Manuseamento

AVISOA bomba e componentes so pesados. O levantamento e apoio incorrectos destes equipamentos podem resultar em danos fsicos graves ou na avaria das bombas. Deve ser tomado o mximo cuidado quando se movimentam as bombas. O equipamento de elevao deve ser capaz de suportar adequadamente todo o conjunto. Iar o conjunto atravs dos olhais de suspenso que se encontram na sub-base. Se o motor, as polias e a proteco estiverem instaladas, assegurar que o cabo de elevao ou a corrente no entram em contacto com estes componentes. Se necessrio remover a proteco ou usar uma barra extensvel para evitar danos. Caso o motor seja enviado separadamente usar os olhais ou orifcios de suspenso que se encontram no motor para o iar para o seu lugar na sub-base (As Figs. 2 e 3 exemplificam tcnicas apropriadas para elevao).

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DesembalagemDeve tomar cuidado quando remover o estrado ou a grade de proteco da bomba. Se a mercadoria no for entregue em bom estado e de acordo com a lista de embarque da carga, anotar os danos ou as faltas na nota de recepo e tambm no registo de carga.

FIG. 2 A05600E000_Final2.doc, Rev. 0

FIG. 3 11

LISTA DE VERIFICAO DA INSTALAO E OPERAO Modelo AFCOMPLETA INICIAL DESCRIO Manual lido e compreendido Nivelar Fundao Nivelar sub-base Verificar rotao do motor ---CW ---CCW Alinhamento aproximado do componente completo Tenso e alinhamento da correia em V segundo fabr. Alinhamento do acoplamento segundo instrues fabr. Tubagem instalada e alinhamento reverificado Ajustamento do empanque mecnico segundo o fabr. Ligao da linha de injeco do empanque Alinhamento do impulsor e tolerncia em Poleg/Lado Veio da Bomba gira livremente Tipos de Rolamentos e sua lubrificao Proteco da Correia em V ou das unies instalada Ligaes Elctricas do motor PAGE NO. 1~63 13 13,14 26 18,23 19 20 17,18,23 Mnl. Fabr. 17 23 26 9,34,59 54,55 Mnl. Fabr.

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INSTALAOPREPARAO PARA INSTALAO.......................................................... 13 LOCAL/ALICERCE ....................................................................................... 13 NIVELAMENTO DA SUB-BASE................................................................... 14 LIGAO DA TUBAGEM ............................................................................. 17 PROCEDIMENTOS DE ALINHAMENTO DO MOTOR ................................. 18 ALINHAMENTO DO IMPULSOR .................................................................. 23 VERIFICAO DO SENTIDO DE ROTAO.............................................. 26

PREPARAO PARA INSTALAONormalmente as unidades AF so despachadas completamente montadas. Verificar todos os parafusos e porcas da unidade e garantir que esto. apertadas com segurana Se necessrio instalar e ajustar os componentes do motor de acordo com as recomendaes do fabricante.

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LOCAL/ALICERCEA bomba AF deve ser localizada numa rea seca, limpa e livre de inundaes. A rea deve proporcionar espao adequado para operao, manuteno, inspeco e reparao, considerando a completa desmontagem e manuseamento do equipamento. A bomba deve ter uma linha de liquido limpo para lubrificao do empanque de cordo ou do empanque mecnico. A bomba deve ser posicionada de forma a proporcionar o mais eficiente sistema de tubagem. As bombas AF a que se referem estas instrues podem ser projectadas para ser suspensas no sistema da tubagem, fornecidas com parafusos para sub-bases montadas sobre molas ou ter uma sub-base projectada para ser chumbada e grutada fundao. A fundao deve ser suficientemente robusta para absorver qualquer vibrao e formar um suporte estvel, rgido para a unidade de bombagem ao ponto de garantir que no haja nenhum movimento adverso ou rebaixamento durante um longo perodo de tempo. Fundaes para sub-bases chumbadas e grutadas so tipicamente em beto tendo chumbadores inseridos para fixar a bomba. Os chumbadores utilizados mais frequentemente so os do tipo encamisado (Fig. 4) e do tipo J (Fig. 5). Ambos os modelos permitem algum jogo para o ajustamento final dos chumbadores. Os chumbadores devem ser localizados no beto por meio de um escantilho executado a partir do desenho de atravancamento. O topo dos chumbadores do tipo encamisado deve ser temporariamente cheio com desperdcios para evitar a entrada da argamassa durante a operao de enchimento. Os chumbadores so localizados de acordo com as dimenses das caixas dos chumbadores indicadas no desenho de atravancamento A dimenso dos chumbadores baseada na dimenso dos furos dos chumbadores, deve ser a (0,125 a 0,25 mm) abaixo do furo da sub-base. Para informaes sobre sub-bases montadas sobre molas ver a seco seguinte sobre bases montadas sobre molas.PLACA DE BASE CHUMBADOR CALOS COFRAGEM

CAMISA

Fig. 4PLACA DE BASE CHUMBADOR EM J CALOS COFRAGEM

Fig. 5 13

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NIVELAMENTO DA SUB-BASEBase GrutadaQuando a unidade recebida com a bomba e o motor montados na sub-base, esta deve ser colocada na fundao e as meias unies ou correias trapezoidais desmontadas. (Fig. 6). O acoplamento no deve ser montado at que todas as operaes de realinhamento estejam completas. Um procedimento recomendado para alinhamento das unies est includo nas seces a seguir.CALOS OU CUNHAS

ser tomadas precaues para que a tubagem de descarga seja suportada independentemente da bomba para evitar cargas excessivas e manter o alinhamento da bomba motor. 3. A sub-base deve ser nivelada para valores at 0,125 pol (3mm) ao comprimento da base e 0,0875 pol (1,5mm) largura da base. Bases chumbadas com chumbadores convencionais usam calos em ambos os lados do chumbador para nivelar a base. O dimetro dos pernos dos chumbadores que fixam a sub-base da bomba fundao deve ser (0,125 a 0,25 mm) menor do que os furos da sub-base (o dimetro do furo indicado no desenho de instalao certificado).4. Limpar a parte exterior da sub-base que ir estar

em contacto com o beto. No usar lquidos de limpeza base de leo porque a argamassa no adere a eles. Ter em ateno as instrues do fabricante da argamassa.

Fig. 61. A sub-base deve ser suportada em blocos rectangulares de metal ou em calos de metal tendo um ligeiro declive em cunha. Devem existir blocos ou calos em ambos os lados de cada chumbador. Deve haver uma separao de cerca de a 1 (19 a 38 mm) entre a sub-base e a fundao para grutagem (Fig. 7).

5. Construir uma cofragem volta da fundao e

molhar cuidadosamente a fundao (Fig. 8).PLACA DE BASE CHUMBADOR ARGAMASSA COFRAGEM FUNDAO

Fig. 86. Vazar argamassa atravs do furo na placa de base CALOS OU CUNHAS

Fig. 72. Ajustar os suportes de metal ou calos at que os veios da bomba e motor e a sub-base estejam nivelados. Verificar o nivelamento horizontal e vertical das faces do acoplamento, assim como o das flanges de aspirao e compresso da bomba, por meio de um nvel. Verificar tambm se existe qualquer atrito interno da bomba e corrigir, se necessrio, ajustando os blocos ou calos debaixo da sub-base. Na maioria dos casos, o alinhamento feito em fbrica ser readquirido calando somente por baixo da sub-base. Devem

at ao nvel da cofragem. Retirar as bolhas de ar da argamassa amassando-a com um vibrador. recomendada a utilizao de argamassa do tipo sem contraco.7. Deixar a argamassa repousar. 8. Encher as partes restantes da base com

argamassa. Retirar o ar conforme indicado anteriormente.9. Deixar a argamassa secar durante pelo menos

48h.10. Apertar os chumbadores.

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PLACA DE BASE CHUMBADORPARAFUSO DE AJUSTE CONTRAPORCA PORCA DE BATENTE

COFRAGEM ARGAMASSA FUNDAOMOLA

DISPOSITIVO DE RETENO DA MOLA

PARAFUSOS E PORCAS

Fig. 9 Base Montada sobre MolasA Fig. 10 Mostra uma bomba AF accionada por correia trapezoidal em V sobre uma sub-base montada sobre molas. Sub-bases suportadas po Invlucros de molas asseguram que a bomba permanece horizontal, apesar do movimento vertical devido expanso trmica durante a operao.

SUPORTE DAS MOLAS (SOLDADO SUB-BASE) CONJUNTO DA PORCA DE PARAFUSO DE AJUSTAMENTO

LUBRIFICAR COM LEO SUPORTE DO PARAFUSO DE AJUSTAMENTO

Fig. 11

O parafuso de ajustamento foi lubrificado na fbrica mas deve ser relubrificado com massa de proteco durante a instalao da bomba. As molas e as outras partes devem cobertas com uma pelcula para proteger a superfcie da corroso, e massa lubrificante deve ser aplicada ao invlucro do suporte do parafuso de ajustamento. Os passos seguintes so usados para ajustar as molas e nivelar a sub-base: 1. Colocar blocos por baixo da sub-base, perto de cada suporte das molas e nivelar a base sobre os blocos. Deve ficar uma pequena distncia (aprox. 1/16) (1,6 mm) entre a flange do tubo vertical e a curva da bomba com a junta no lugar (Fig. 12).

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INVLUCROS DAS MOLAS

Fig. 10A seguir considere uma breve descrio dos componentes do Invlucros de molas e da sua funo (ver Fig. 11). O parafuso de ajustamento usado para comprimir ou relaxar a mola. Rodar o parafuso origina o movimento vertical do conjunto da porca do parafuso de ajustamento alterando o valor da fora que a mola exerce contra o dispositivo de reteno da mola, que est fixo sub-base. A porca de batente serve para limitar o movimento de subida da sub-base no caso de parte da carga ser removida da unidade de bombagem quando o sistema est frio. A contraporca impede a porca de batente de girar durante a operao normal quando a sub-base for empurrada para baixo pela expanso trmica. O suporte do parafuso de ajustamento uma superfcie de apoio para a extremidade do parafuso de ajustamento e serve para manter a extremidade deste num local fixo.

PARAFUSOS DA FLANGE

1/16 (1,6 mm)

BLOCOS

Fig. 12

2. Colocar vrios dos parafusos da flange para ajudar a manter o alinhamento das flanges.

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AVISONo apertar os parafusos. 3. Posicionar os suportes do parafuso de ajustamento, enquanto a extremidade deste ainda est instalada na sua cavidade, na direco da expanso trmica horizontal. Isto permitir o movimento horizontal requerido sem que o conjunto da porca do parafuso de ajustamento bata nas paredes do suporte da mola. Certifique-se que h uma folga suficiente entre o suporte do parafuso de ajustamento e o fundo da sub-base para compensar a expanso trmica vertical, este afastamento est geralmente indicado no desenho da instalao da bomba. NOTA: Cada mola suporta parte da carga da unidade mas, geralmente no suportam cargas iguais. Cada suporte tem uma pequena janela para verificar o espaamento da mola helicoidal, que serve de indicador da carga relativa sobre a mola. O desenho de implantao pode indicar o nmero aproximado de voltas requerido para o posicionamento de cada mola, especialmente se a unidade usa mais de (4) molas. Se necessrio recorrer tabela 1 para informao sobre razo da mola. Tamanho da Mola 1 2 3 4 5 Dimenso da Espira .812 .750 .532 1.00 .375 Razo da Mola 1140 #/in. 760 #/in. 560 #/in. 1000 #/in. 133 #/in.

6. Apertar os parafusos da flange vertical, reverificar o alinhamento e ligar a flange horizontal curva da bomba. A unidade de bombagem dever estar nivelada e no dever haver nenhum atrito do impulsor na curva quando o veio rodado mo. 7. Girar cada uma das porcas de batente at fazerem um contacto leve com o dispositivo de reteno da mola. Fixar nessa posio rodando a contraporca para baixo firmemente contra a porca de batente. 8. Inspeccionar cada suporte das molas para verificar a abertura entre as espiras da mola. Deve haver uma abertura total suficiente para compensar a expanso trmica descendente do sistema sem bloquear a mola. NOTA: Nas bombas lubrificadas a leo, o nvel deste deve ser verificado enquanto a expanso trmica est a actuar. Pode ser necessrio deitar leo no suporte para garantir o nvel correcto no rolamento mais alto. Uma linha paralela com a sub-base atravs do nvel de leo apropriado mostrar o nvel correcto na extremidade mais alta da caixa de rolamentos. Uma linha horizontal de volta daquele ponto estabelecer o nvel de leo apropriado no olho visor. Alterao Carga por volta completa 190 # 127 # 93 # 222 # 13 #

Tamanho do Parafuso de Ajustamento 1-1/2-6 UNC 1-1/2-6 UNC 1-1/2-6 UNC 2-4-1/2 UNC -10 UNC

Tabela 14. Girar o parafuso de ajustamento somente at que o fundo da sub-base liberte cada bloco. Seguidamente ajustar cada parafuso uniformemente at que a flange da bomba e a junta estejam distanciadas da flange do tubo menos do que 1/32 (0,8 mm). necessrio um ajustamento cuidadoso para manter a bomba nivelada e obter a melhor distribuio do peso pelas molas. Depois das molas terem sido carregadas e ajustadas a base deve estar afastada dos blocos e nivelada. 5. Verificar o alinhamento do impulsor e da curva da bomba. Se necessrio corrigir o alinhamento ajustando as molas ou usando calos. NOTA: Se a separao da flange for superior a 1/32(0,8 mm) rodar os parafusos de ajustamento de uma quantidade uniforme para diminuir a separao. Para uma separao de 1/32 (0,8 mm) ou menor saltar este passo. O grupo deve trabalhar a temperatura normal antes dos suportes dos parafusos de ajustamento serem fixados no seu lugar com argamassa. Alguns clientes trabalham com os grupos sem fixar os suportes dos parafusos de ajustamento. Caso seja necessrio desmontar o conjunto das molas do seu invlucro, e por questes de segurana, devem ser seguidos estritamente os seguintes passos: 1. Garantir que a mola est afrouxada. Se a mola no poder ser afrouxada com o parafuso de ajustamento, o mtodo mais seguro remover com uma alavanca a tampa de Plexigas e cortar as espiras da mola com um maarico. 2. Remover os pernos ou os parafusos que fixam o dispositivo de reteno da mola ao suporte das molas e retirar por cima o conjunto inteiro.

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3. Quando a bomba est ligada ao sistema e uma mola removida, a sub-base deve ser apoiada na zona perto da mola at que esta seja substituda e ajustada. A distoro da sub-base afectar o alinhamento da bomba, sendo o peso dos componentes mais susceptvel de causar distoro quando a bomba est ligada a um sistema rgido de tubagem. 4. Se uma mola substituda enquanto o sistema est quente, a porca de batente no deve ser acertada at o sistema estar frio. As molas devem deixar empurrar a base de volta sua posio em frio. Uma execuo opcional com um invlucro de molas cheio a massa mostrada na Fig. 13. A diferena entre esta execuo e a standard a instalao de um grac de massa e de um retentor. O ajustamento e afinao do invlucro cheio a massa so idnticos.

PARAFUSO DE AJUSTE ACESSRIO PARA MASSA CONTRAPORCA PORCA DE BATENTE DISPOSITIVO DE RETENO DA MOLA

PARAFUSOS E PORCAS

MOLA SUPORTE DAS MOLAS (SOLDADO SUB-BASE) ANILHA DE VEDAO VEDANTE DA MASSA CONJUNTO DA PORCA DE PARAFUSO DE AJUSTAMENTO LUBRIFICAR COM LEO

SUPORTE DO PARAFUSO DE AJUSTAMENTO

Fig. 13

LIGAO DA TUBAGEMGeneralidadesLinhas orientadoras para instalao da tubagem encontram-se no Hydraulic Institutes Standards que podem ser obtidos no: Hydraulic Institute, 30200 Detroit Road, Cleveland OH 44145-1967 e devem ser consultados antes da instalao da bomba.

Tubagem de Aspirao e de Compresso

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AVISOO valor de NPSHA deve exceder sempre o do NPSHR, conforme indicado nas curvas de performance recebidas com a encomenda. Devem ter-se em considerao as indicaes do Hydraulic Institute relativas ao NPSH e ao coeficiente de atrito na tubagem, necessrias para anlise da tubagem de aspirao. Para garantir um funcionamento apropriado da bomba necessrio uma tubagem de aspirao correctamente instalada. A tubagem de aspirao deve ser cuidadosamente lavada ANTES da sua ligao bomba. 1. Evitar a utilizao de curvas em cotovelo perto da flange de aspirao da bomba. Deve existir um comprimento mnimo de tubagem recta igual a 2 dimetros entre a curva e a entrada da bomba. Quando tiverem de ser utilizadas, devem aplicar-se curvas de raio longo em vez de cotovelos. 2. Utilizar tubagem de aspirao com um ou dois dimetros acima do dimetro de aspirao da bomba com uma reduo para a flange de aspirao. A tubagem de aspirao nunca deve ter um dimetro inferior ao da aspirao. 3. Para evitar cavitao na aspirao os cones de reduo horizontais devem ser excntricos com a face inclinada virada para baixo, e concntricos para aplicaes na vertical. 4. A bomba nunca deve ser estrangulada na aspirao. 5. Quando mais do que uma bomba aspira do mesmo tanque ou fonte de alimentao, recomendada a utilizao de linhas de aspirao separadas.

AVISONunca mover a tubagem para o lugar forando-a nas flanges da bomba. Isso pode originar tenses perigosas na unidade e causar desalinhamento entre a bomba e o motor. A tenso na tubagem tambm afecta desfavoravelmente a operao da bomba resultando em danos fsicos e avarias no equipamento. 1. Toda a tubagem deve ser suportada e correctamente alinhada, independentemente das flanges da bomba. 2. O traado da tubagem deve ser o mais curto possvel para diminuir as perdas de carga. 3. NUNCA apertar a tubagem bomba antes de os parafusos de fixao da bomba e do motor terem sido apertados. 4. No caso da bombagem de lquidos a temperaturas elevadas, aconselhvel a utilizao de juntas de expanso ou de laos na tubagem, instalados correctamente, para que a dilatao linear da tubagem, no conduza ao desalinhamento da bomba. 5. Em servios com fluidos corrosivos a tubagem deve ter um desenho que permita a lavagem da bomba antes de ser retirada das tubagens.6.

Limpar cuidadosamente todas as partes da tubagem vlvulas, acessrios e flanges da bomba antes da montagem das tubagens.

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Condies de aspirao com a bomba acima do nvel do liquido. 1. A tubagem de aspirao deve ser isenta de bolsas de ar. 2. A tubagem de aspirao deve ter um declive a subir na direco da bomba 3. Todas as juntas devem ser hermticas Condies de aspirao com a bomba abaixo do nvel do liquido. 1. Deve ser instalada uma vlvula de isolamento na tubagem de aspirao a uma distncia no inferior a dois dimetros da aspirao da bomba, para permitir isolar a bomba para inspeco ou manuteno. 2. Manter a tubagem de aspirao isenta de bolsas de ar. 3. A tubagem de aspirao deve ser plana ou descer gradualmente at aspirao da bomba. 4. Nenhum troo de tubagem deve ficar abaixo da flange de aspirao. 5. A dimenso do orifcio de sada do reservatrio de aspirao deve ser uma a duas vezes superior ao dimetro de aspirao da bomba. 6. A tubagem de aspirao deve estar a uma cota apropriada de submergncia relativamente ao nvel mnimo do lquido no reservatrio de aspirao, para evitar vrtices e a entrada de ar na tubagem de aspirao

Tubagem de Compresso 1. Na tubagem de compresso devem ser instaladas uma vlvula de isolamento e uma vlvula de reteno. A vlvula de reteno deve ser colocada entre a vlvula de isolamento e a bomba para permitir a inspeco da vlvula de reteno. A vlvula de isolamento necessria para permitir ferrar a bomba, regular o caudal e para inspeco e manuteno da bomba. A vlvula de reteno protege a bomba e o empanque de estragos que possam ser causados pela alterao do sentido de rotao da bomba criado pela inverso do fluxo quando o motor desligado. 2. No caso de serem usados alargamentos eles devem ser instalados entre a bomba e a vlvula de reteno. 3. Devem ser usados acessrios de amortecimento para proteger a bomba de pulsaes ou de golpe de arete no caso de estarem instalados no sistema vlvulas de fecho instantneo. VERIFICAO FINAL DA TUBAGEM 1. Rodar o veio diversas vezes mo para ter a certeza de que no existem prises e que todos os componentes esto livres. 2. Verificar o alinhamento, seguindo o procedimento de alinhamento referido atrs, para verificar se no existem tenses da tubagem sobre a bomba. Caso existam corrigir a tubagem.

PROCEDIMENTOS DE ALINHAMENTO DO MOTORAVISOAntes da iniciar qualquer processo de alinhamento garantir que o motor est desligado da fonte de alimentao e com encravamento. O esquecimento deste procedimento pode provocar danos fsicos graves. As bombas AF tm duas possibilidades de serem accionadas, por correia em V ou por redutor. O alinhamento cuidadoso de ambos os sistemas essencial para uma vida longa da bomba e menos problemas. Os pontos relativamente aos quais necessrio verificar e ajustar o alinhamento so: Alinhamento Inicial a efectuar antes do incio do funcionamento quando a bomba e o motor esto temperatura ambiente. Alinhamento Final a efectuar depois do incio do funcionamento quando a bomba e o motor esto j temperatura de trabalho. O alinhamento obtido colocando ou retirando calos calibrados, debaixo das patas do motor e redutor e deslocando o equipamento horizontalmente conforme necessrio. NOTA: O correcto alinhamento responsabilidade do instalador e do utilizador do equipamento. Uma operao sem problemas pode ser conseguida seguindo estes procedimentos. Alinhamento inicial (Alinhamento a Frio) Antes da grutagem da base - Para assegurar que o alinhamento pode ser obtido posteriormente. Depois da grutagem da base Para assegurar que no ocorreram alteraes durante o processo de grutagem. Depois da regulao das molas Para assegurar que no ocorreram alteraes durante o processo de nivelamento. Aps ligao da tubagem para garantir que a tenso das tubagens no altera o alinhamento. Caso tenham ocorrido modificaes mudar a tubagem para remover a tenso das tubagens sobre as flanges da bomba.

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Alinhamento Final (Alinhamento a Quente) Depois do primeiro perodo de funcionamento para obter um alinhamento correcto quando a bomba e o motor estiverem em simultneo temperatura de funcionamento. Depois disso o alinhamento deve ser verificado periodicamente de acordo com os procedimentos operacionais da instalao fabril.

NOTA: O alinhamento deve ser verificado sempre que haja uma alterao da temperatura de funcionamento, modificao na tubagem e / ou aps uma interveno na bomba.

Accionamento por correia em V (Polias)Accionamentos por correia bem projectados e apropriadamente instalados so capazes de funcionar durante anos. As bombas AF tm vrias configuraes diferentes de accionamento por correias, i.e. lado a lado, por cima, pendente ou montagem em Z. Os processos de alinhamento so similares para todas as configuraes. Remover a proteco ou proteces de acordo com as instrues de montagem/desmontagem. Existem poucos itens que devem ser verificados durante a instalao e alinhamento. Alinhamento das Polias O alinhamento deve ser mantido para no haver perdas de potncia na transmisso, para um mnimo de vibrao e uma vida longa da correia. Um comparador pode ser usado para verificar o empeno na periferia e na face de cada polia. Uma rgua direita pode ser usada para verificar o alinhamento angular e paralelo da bomba e das polias, ver Fig. 14. 1. Instalao da Correia Na instalao de correias novas encurtar a distancia entre polias de maneira a que as correias possam ser montadas nas polias sem o uso de fora. Nunca rolar ou forar para encaixaras correias para ficarem no lugar pois isso pode danificar a estrutura interna da correia. 2. Verificar o Assentamento da Correia Independentemente da seco de correia utilizada, a correia no deve ficar demasiado funda na ranhura da polia. Isso faria com que as correias perdessem a sua firmeza e poderia ocorrer deslizamento. Polias ou correias que permitam tal condio devem ser mudadas.

Fig. 143. Manter a Tenso Apropriada da Correia Uma tenso apropriada essencial para a durabilidade da correia. Uma tenso desapropriada pode causar fadiga na correia e/ou aquecimento nos mancais. Um mtodo geral para esticar correias indicado a seguir, e satisfar a maioria dos requisitos de accionamento. Mtodo Geral: PASSO 1. Reduzir a distncia entre centros para que as correias possam passar sobre as polias e entrar ranhuras sem serem foradas sobre os lados das ranhuras. Disponha as correias para que ambos os vos da correia tenham aproximadamente a mesma flecha entre as polias. Aumentar a distncia entre centros para aplicar tenso s correias, at que estas estejam acomodadas, ver Fig. 15.

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Fig. 15

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AVISONunca pr em funcionamento uma bomba sem a proteco do acoplamento correctamente instalada. A

motor/redutor. Verificar em ambas as ligaes o alinhamento paralelo e angular usando o Mtodo do Comparador ou da Rgua descrito abaixo. Um bom alinhamento obtido quando os valores lidos no comparador para o desalinhamento paralelo e angular so 0,003 (0,076mm) ou menos para a Leitura Total Indicada (T.I.R.) quando a bomba e o motor esto temperatura de funcionamento (alinhamento final). A Fig. 16 descreve o que se deve procurar.

no observncia deste cuidado pode resultar emdanos fsicos pessoais.

PASSO 2. Faa funcionar o accionamento alguns minutos para instalar as correias nas ranhuras da polia. Observe a operao do accionamento na sua condio de carga mais alta (normalmente no arranque). Um ligeiro arco do lado frouxo da correia indica a tenso apropriada. Se o lado frouxo permanecer esticado durante a carga mxima, o accionamento demasiado apertado. Um arco excessivo ou o deslizamento indicam tenso insuficiente. Se as correias chiarem quando o motor arranca ou em algum pico de carga subsequente, ento elas no esto suficientemente apertados para fornecerem o binrio exigido pela mquina de accionamento. O motor deve ser parado e as correias apertadas. PASSO 3. Num accionamento novo verificar frequentemente a tenso das correias durante o primeiro dia observando o vo do lado frouxo. Depois de alguns dias de operao as correias vo adaptarse nas ranhuras da polia e pode ser necessrio reajustar para que o accionamento apresente novamente um ligeiro arco no lado frouxo. Outros mtodos de determinar a tenso apropriada da correia podem ser obtidos junto do fabricante. 4. Usar Proteco das Correias A proteco das correias serve para proteger as pessoas do perigo e a correia da contaminao. Inspeccione periodicamente para assegurar que as correias no roam na proteco.5. Manter as Correias Limpas A sujidade e a

Fig. 161. Montar dois comparadores numa das meias unies (X) por forma a que eles estejam em contacto com a outra meia unio (Y) (Fig. 17).

gordura reduzem a vida da correia. Uma limpeza ocasional com um tecido seco para retirar qualquer acumulao de material estranho pode aumentar a vida da correia. Se leo ou gordura salpicarem para as correias, limpar com sabo e gua. No nunca recomendado a aplicao de produtos de revestimento (sprays ou outros) sobre a correia porque eles s melhoram sua performance temporariamente. Manter a correia limpa a melhor soluo. Se surgirem quaisquer questes relacionadas com as limitaes do accionamento, consultar o fabricante. Redutores (Acoplamentos) Remover a proteco ou proteces de acordo com as instrues de montagem/desmontagem. Desligar as meias unies do motor/redutor e da bomba/redutor antes de continuar com o alinhamento. Primeiro alinhar o acoplamento da bomba/redutor, depois o do

Fig. 172. Verificar o posicionamento dos comparadores

rodando a meia unio (X), para garantir que os comparadores continuam em contacto com a meia unio (Y) mas sem a haste ficar encostada ao fundo Ajustar os comparadores se necessrio.

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MEDIO 1. Para garantir preciso nas leituras dos comparadores, rodar sempre conjuntamente as duas meias unies para que os comparadores estejam em contacto sempre com o mesmo ponto da meia unio (Y). Este procedimento evitar qualquer problema de medio devido a descentramento da meia unio (Y). 2. Fazer as leituras nos comparadores com os parafusos de fixao apertados. Desapertar os parafusos de fixao antes de efectuar correces ao alinhamento. 3. Ter cuidado para no danificar os comparadores quando mover o motor durante as correces do alinhamento. Manter este manual de instrues mo como referencia. Informao complementar pode ser obtida contactando a Slurry Pump Division, East Centre St., Ashland, PA 17921 ou o representante local. PROCEDIMENTO DE ALINHAMENTO Nas bombas AF accionadas por redutores o desalinhamento angular e paralelo corrigido na direco vertical atravs da colocao de calos debaixo das patas do motor ou do redutor, e na direco horizontal atravs de parafusos de ajustamento que fazem deslizar o motor ou o redutor na direco correcta. Depois de cada ajustamento necessrio reverificar o alinhamento das meias unies. O ajustamento numa direco pode alterar os ajustamentos j efectuados noutra direco. De qualquer modo no dever ser necessrio ajustar a bomba. ALINHAMENTO ANGULAR Os acoplamentos esto alinhados angularmente se o comparador A (Indicao angular), Fig 17, no varia mais do que 0,003 (0,076 mm) quando medido em quatro pontos distintos e separados de 90, temperatura de funcionamento. Abaixo esto descritos na generalidade dois mtodos aceitveis para obter o alinhamento desejado. MTODO 1 Mtodo do Comparador Para os passos de 1 a 5 ver a Fig.18. 1. Colocar a zero o comparador A na posio 1 da meia unio (Y). Marcar esta posio em ambas as meias unies. 2. Rodar ambas as meias unies de 180 para a posio 3. Observar os ponteiros e registar as leituras. 3. Leitura Negativa As meias unies esto mais separadas na posio 3 do que na posio 1.

Leitura Positiva - As meias unies esto mais juntas na posio 3 do que na posio 1.

Direces para observao do acoplamento Vista pela frente da bomba

Fig. 184. Corrigir qualquer desalinhamento colocando calos debaixo das patas do motor ou do redutor para obter o alinhamento apropriado. Quando utilizar as posies 2 e 4 nos passos 1-3, corrigir qualquer desalinhamento fazendo deslizar o motor para a frente e para trs para obter o alinhamento apropriado.5. Repetir os passos 1-4 substituindo posio 2 por

posio 1 e posio 4 por posio 3. Usar as mesmas marcas feitas no acoplamento desde a posio 1 e assegurar que roda ambas as meias unies do acoplamento ao mesmo tempo. MTODO 2 Mtodo do Apalpa Folgas -- Para os passos seguintes recorrer Fig. 18. 1. Inserir o apalpa folgas na periferia dos acoplamentos, posio 1. Marcar esta posio em ambas as meias unies. 2. Registar o maior valor do conjunto das laminas do apalpa folgas que entram sem forar entre as duas meias unies. 3. Rodar ambas as meias unies para a posio 3 180. 4. Inserir o apalpa folgas na periferia dos acoplamentos, posio 3. 5. Registar o maior valor do conjunto das laminas do apalpa folgas que entram sem forar entre as duas meias unies. 6. Calcular a diferena das medidas entre as leituras da posio 1 e 3. A diferena no deve ser superior a 0,003" (0,076mm).

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7. Corrigir qualquer desalinhamento introduzindo calos debaixo das patas do motor e do redutor para obter o alinhamento correcto. Quando estiver nas posies 2 e 4, nos passos 1 - 6, corrigir qualquer desalinhamento fazendo deslizar o motor ou redutor para trs e para a frente para obter o alinhamento apropriado. 8. Repetir os passos 1-6 substituindo posies 2 e 4 pelas posies 1 e 3 respectivamente. Usar as mesmas marcas feitas no acoplamento na posio 1 e garantir que ambas as meias unies so rodadas ao mesmo tempo.

4. Repetir os passos 1-3 at o comparador P ler 0,003" (0,076mm) ou menos. 5. Quando o alinhamento ideal for atingido, repetir os passos 1-4 substituindo posio 2 por posio 1 e posio 4 por posio 3. MTODO 2 Mtodo da Rgua Para os passos seguintes recorrer Fig. 18. 1. Colocar uma rgua ao longo das duas meias unies do acoplamento na posio 1 e marcar esta posio em ambas as meias unies. 2. Ajustar o motor ou redutor para que a rgua assente uniformemente sobre ambas as meias unies (dentro de 0,003" 0,076mm). 3. Rodar ambas as meias unies 90 para a posio 2 e repetir os passos 1 e 2. 4. O grupo estar alinhado paralelamente quando a rgua assentar uniformemente (dentro de 0,003 0,076 mm) na periferia do acoplamento em ambas as posies ao longo da periferia. NOTA: Deve ser tomado cuidado para ter sempre a rgua paralela ao eixo dos veios. Alinhamento Completo. O grupo est completamente alinhado quando ambos os indicadores A (angular) e P (paralelo) no variem mais do que 0,003 (0,076 mm) quando medido em quatro pontos distintos e separados de 90. Correco Vertical (Cima para Baixo) 1. Colocar a zero os comparadores A e P no topo superior (s 12 h do mostrador do relgio) da meia unio (Y). 2. Rodar os comparadores at ao extremo inferior (s 6 h do mostrador do relgio). Observar os ponteiros e registar as leituras. 3. Fazer correces conforme indicado previamente. Correco Horizontal (Lado a Lado) 1. Colocar a zero os comparadores A e P no lado esquerdo da meia unio Y, 90 a partir do topo (s 9 h do mostrador do relgio). 2. Rodar os comparadores atravs da parte inferior da meia unio at ao lado direito a 180 do ponto inicial (s 3 h do mostrador do relgio). Observar os ponteiros e registar as leituras. 3. Fazer correces conforme indicado previamente.

Alinhamento ParaleloO grupo est alinhado paralelamente quando o comparador P (Indicao de paralelismo) no varia mais do que 0,003 (0,076 mm) quando medido em quatro pontos distintos e separados de 90 temperatura de funcionamento. Abaixo esto descritos na generalidade dois mtodos aceitveis para obter o alinhamento desejado. NOTA: Quantidades iguais de espessura de calos devem ser inseridos ou removidos de cada pata do motor. Caso contrrio o alinhamento angular vertical ser afectado. MTODO I Mtodo do Comparador Para os passos seguintes recorrer Fig. 18. 1. Colocar a zero o comparador P na posio 1 da meia unio (Y). Marcar esta posio em ambas as meias unies. 2. Rodar ambas as meias unies 180 para a posio 3. Observar os ponteiros e registar as leituras. 3. Leitura Negativa A meia unio (Y) est deslocada na direco da posio 1. Se o valor superior a 0,003 (0,076mm), corrigir o desalinhamento calando o motor ou redutor uniformemente (quantidades iguais de calos em ambos os lados). Quando estiver nas posies 2 e 4, nos passos 1 - 2, corrigir qualquer desalinhamento fazendo deslizar o motor ou redutor uniformemente na direco da posio 2. Leitura Positiva - A meia unio (Y) est deslocada na direco da posio 3. Se o valor superior a 0,003 (0,076mm), corrigir o desalinhamento removendo calos do motor ou redutor uniformemente (quantidades iguais de calos em ambos os lados). Quando estiver nas posies 2 e 4, nos passos 1 - 2, corrigir qualquer desalinhamento fazendo deslizar o motor ou redutor uniformemente na direco da posio 4.

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4. Reverificar ambas as leituras verticais e horizontais para garantir que o ajustamento de um no alterou o outro. Corrigir se necessrio. Factores que podem afectar o alinhamento. O alinhamento do grupo deve ser verificado periodicamente. Se o grupo no mantiver o alinhamento depois de ser instalado apropriadamente, isso pode dever-se s seguintes causas:1.

3. Tenses da tubagem originando a deformao ou a deslocao da mquina. 4. Movimentao da sub-base devido ao calor gerado por uma fonte de calor adjacente. 5. Movimentao da estrutura da construo devido a cargas variveis ou outras causas. 6. Porcas ou parafusos da bomba ou do motor desapertados. NOTA: Com experincia, o instalador perceber a interaco entre o alinhamento angular e paralelo e far as correces apropriadamente.

Cedncia ou flexo da fundao.

2. Desgaste dos rolamentos.

ALINHAMENTO DO IMPULSORGeneralidadesO impulsor AF foi alinhado na fbrica, mas deve ser verificado antes da operao da bomba. O impulsor da bomba requer alguns milsimos de polegada de folga para impedir o atrito devido aco das foras hidrulicas que so geradas quando a bomba est em funcionamento. Muitas das ligas resistentes corroso esto sujeitas a gripar se houver algum atrito, por isso, as bombas que usam estes materiais tm de estar isentas de qualquer frico. A Tabela 2 da pgina seguinte indica valores de tolerncia e folgas para impulsores do tamanho 6 at ao 36. Girar o veio mo, se o impulsor roar no interior da curva da bomba ou corpo, ento deve ser realinhado Os prximos passos podem se usados para o alinhamento do impulsor. Existem (2) tipos de ajustamento do impulsor para a bomba AF. Tipo 1 tem alhetas de ajustamento na tampa do bucim, Tipo 2 tem alhetas de ajustamento na curva da bomba. Tipo 1 move todo o conjunto removvel por trs relativamente curva da bomba. Tipo 2 move o corpo relativamente ao impulsor para calibrar a folga (ver Figs. 19 e 20). Nota: O atrito do impulsor muitas vezes causado pela tenso da tubagem. A tenso da tubagem deve ser eliminada antes do alinhamento do impulsor. Medio da Folga A ficha de trabalho na pgina seguinte usada para alinhar o impulsor da bomba AF. O procedimento de medida o seguinte: Garantir que os parafusos que apertam o suporte de rolamentos curva da bomba, Tipo 1, ou o corpo curva da bomba, Tipo 2, esto apertados, para que possa ser feita uma medio precisa das folgas antes do ajustamento. Marcar cada p 1, 2, 3 e 4 e depois alinhar as ps do impulsor com as alhetas de ajustamento da tampa do bucim (aprox. s 2, 4, 8 e 10 h do mostrador do relgio) Tipo 1, ou curva da bomba (aprox. 4, 8 h do mostrador do relgio) Tipo 2. Rodar o veio e medir a folga entre cada p e o corpo em todas as quatro posies do mostrador do relgio indicadas na ficha de trabalho. O valor que interessa o maior valor de espessura do apalpa folgas que consegue deslizar com facilidade ao longo de toda a extremidade da p. Adicionar as medidas para todas as posies relativas e dividir pelo nmero de medies. O valor obtido a mdia das medidas. Dividir a mdia das medidas por 2. Esse valor a folga mnima. Se alguma p tem uma folga, em qualquer posio, inferior ao valor de folga mnima calculado ento o impulsor no est suficientemente centrado e deve ser ajustado. Alinhamento do Impulsor (Tipo 1) 1. Desapertar os parafusos que apertam o suporte dos rolamentos curva da bomba. 2. Usar os parafusos de ajustamento que esto mais perto da curva da bomba para ajustar a folga do impulsor, ver Fig. 19. Os (2) parafusos de ajustamento superiores so usados para subir e descer o impulsor. Os parafusos de ajustamento superior e inferior em cada um dos lados so usados para centrar o impulsor da esquerda para a direita na curva da bomba. 3. Mover o conjunto removvel por trs relativamente curva da bomba at o impulsor estar centrado. Neste ponto recomendado que a Ficha de Alinhamento (na pgina seguinte) seja preenchida com estes valores e arquivada com os registos de manuteno da bomba para futura referncia.

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Alinhamento da Tampa

Alinhamento Box da T. do Bucim

No Usado

Alignment

Ajustamento Tipo 1

Alinhamento do Impulsor

Fig. 194. Apertar os parafusos entre ao suporte dos rolamentos e a curva da bomba e reverificar a folga para ter a garantia que os ajustamentos centraram o impulsor. Se o impulsor estiver centrado o suporte dos rolamentos deve ser cavilhado curva da bomba para manter o alinhamento. Alinhamento do Impulsor (Tipo 2) 1. Desapertar os parafusos que ligam o corpo curva da bomba. 2. Usar os parafusos de ajustamento existentes na curva da bomba para ajustar a folga do impulsor Ver Fig. 20. Os (2) parafusos de ajustamento so usados para levantar e baixar o corpo e para o

Ajustamento Tipo 2

Alinhamento do Impulsor

Fig. 20

deslocar para a direita e para a esquerda relativamente ao impulsor. 3. Mover o corpo relativamente ao impulsor at que o impulsor esteja centrado. Neste ponto recomendado que a Ficha de Alinhamento (na pgina seguinte) seja preenchida com estes valores e arquivada com os registos de manuteno da bomba para futura referncia. 4. Apertar os parafusos entreo corpo e a curva da bomba e reverificar a reverificar a folga para ter a garantia que os ajustamentos centraram o impulsor. Se o impulsor estiver centrado o corpo deve ser cavilhado curva da bomba para manter o alinhamento.

TOLERNCIAS DO IMPULSOR AFTAMANHO DA BOMBA 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 24.00 700mm 30.00 36.00 TIPO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 TOLERNCIA DIAMETRAL .051/.045 .068/.048 .060/.050 .064/.054 .067/.060 .076/.066 .080/.072 .095/.080 .111/.094 .129/.107 .131/.119 .155/.130 TABELA 2 24 A05600E000_Final2.doc, Rev. 0 TOLERNCIA RADIAL .026/.023 .034/.024 .030/.025 .032/.027 .034/.030 .038/.033 .040/.036 .048/.040 .056/.047 .065/.054 .066/.060 .078/.065

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VERIFICAO DA ROTAOAntes das correias em V ou os acoplamentos serem instalados, o motor elctrico deve ser ligado e o sentido de rotao deve ser verificado. Uma seta indicando o sentido de rotao est localizada no suporte dos rolamentos (134). Se a bomba rodar no sentido incorrecto podem ocorrer estragos avultados.

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OPERAOPREPARAO PARA OPERAO ............................................................ 27 ARRANQUE DA BOMBA ............................................................................. 29 OPERAO .................................................................................................. 30 DESLIGAR A BOMBA .................................................................................. 31 ALINHAMENTO FINAL................................................................................. 31

PREPARAO PARA OPERAOVerificao do sentido de Rotao3. Certificar que as polias esto seguramente apertadas nos veios. 4. Ligar a alimentao ao motor. 5. Verificar que todas as pessoas esto a salvo. Arranque e pare logo de seguida para que o motor gire somente o tempo suficiente para determinar o sentido de rotao do veio de sada do redutor. O sentido de rotao deve corresponder ao do de uma flecha na caixa dos rolamentos. 6. Ligar a alimentao ao motor. 7. Reinstalar a proteco da correia V.

CUIDADOSe a bomba rodar no sentido incorrecto podem ocorrer estragos avultados.

AVISODesligar o motor da a fonte de alimentao e accionar o encravamento para prevenir um arranque acidental e danos fsicos graves. Deve ser feita uma verificao para assegurar que o sentido de rotao do motor coincide com o da bomba. Dependendo do tipo de montagem (Correia em V ou Redutor) utilizar um dos seguintes mtodos para verificar o sentido de rotao do motor. Ligao Directa 1. Desligar a alimentao ao motor. 2. Desmontar a proteco do acoplamento. 3. Certificar que as meias unies esto apertadas seguramente aos veios. 4. Ligar a alimentao ao motor. 5. Verificar que todas as pessoas esto a salvo. Arranque e pare logo de seguida para que o motor gire somente o tempo suficiente para determinar o sentido de rotao do veio de sada do redutor. O sentido de rotao deve corresponder ao do de uma flecha na caixa dos rolamentos. 6. Desligar a alimentao ao motor. 7. Reinstalar a proteco do acoplamento. Correia trapezoidal V. 1. Desligar a alimentao ao motor. 2. Desmontar a proteco da Correia Trapezoidal V.

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Verificar a Folga do ImpulsorVerificar a folga do impulsor antes da instalao da bomba. O impulsor no deve exercer atrito quando o veio rodado mo, por isso recomendado que a Ficha de Alinhamento do Impulsor (mostrada na pg. 25) seja preenchida com estes valores e arquivada com os registos de manuteno da bomba para futura referncia.

Verificar se Existe PrisoAntes de arrancar a bomba rod-la mo para se assegurar de que gira livremente e no roa ou prende.

Lubrificao dos RolamentosAntes de arrancar a bomba, verificar se est correctamente lubrificada. As bombas AF so lubrificadas a leo ou a massa. O tipo de lubrificao est normalmente dependente das condies de funcionamento da bomba. Os pargrafos seguintes descrevem ambos os mtodos de lubrificao. Banho de leo Os rolamentos lubrificados a leo usam um banho de leo para lubrificao. Os conjuntos lubrificados a

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leo so despachados sem leo. DEITAR LEO NO SUPORTE AT ATINGIR O MEIO DO OLHO VISOR. O leo deve ser deitado no suporte dos rolamentos antes do arranque. Se a unidade tem um sistema de lubrificao exterior, encher o suporte de rolamentos e o reservatrio para satisfazer os requisitos do sistema. Rodar a bomba durante 1 minuto para encher os canais de lubrificao e a rea dentro e volta dos rolamentos. Verificar o indicador do nvel de leo e juntar leo se necessrio. Vigiar o nvel de leo durante as primeiras 24h de operao e manter o nvel de enchimento. Mudar o leo depois das primeiras 24h de operao. Para condies normais de funcionamento, mudar o leo pelo menos quatro (4) vezes ao ano. Se o suporte dos rolamentos est exposto a ambientes sujos ou hmidos, o leo deve ser mudado mais frequentemente. Se o nvel de leo no suporte de rolamentos (134) for demasiado alto pode originar a gerao de calor excessivo devido agitao. Se o nvel do leo for demasiado baixo pode haver gerao de calor devido a insuficiente lubrificao. Pode ser usado um interruptor de nvel ligado ao reservatrio do leo para aviso em caso de condies perigosas do nvel de leo. Observe os requisitos de nvel de leo mostrados nos desenhos de montagem enviados com a bomba. Se for desenvolvido calor excessivo com estes nveis deve consultar a fbrica. preciso garantir que o veio est horizontal. Massa Os rolamentos foram lubrificados manualmente na fbrica e tm massa suficiente para pelo menos 24h de operao depois do arranque. Nas primeiras horas de funcionamento os rolamentos funcionaro a uma temperatura mais alta do que o normal at que a massa tenha sado para fora da pista das bolas e os rolamentos tenham ganho rodagem. Adicionar mais massa durante este perodo pode aumentar a temperatura dos rolamentos. Depois da primeira relubrificao deve ser adicionada uma pequena quantidade de massa atravs de cada grac todas as 500 h de funcionamento ou 3 semanas de funcionamento continuo.

Temperatura Normal dos RolamentosUma temperatura de funcionamento para um conjunto de rolamentos depende de muitos factores tais como a velocidade, cargas nos rolamentos, lubrificao, temperatura ambiente e estado dos rolamentos. Temperaturas superiores s que a mo humana pode tolerar so bastante satisfatrias para uma boa operao dos rolamentos e no devem causar qualquer alarme. Para uma dada velocidade e carga, a temperatura do suporte dos rolamentos estabilizar a uma determinada temperatura, normalmente abaixo dos

200F (93C) a qual ser a temperatura normal para a instalao Temperaturas mais altas do que esta sem alteraes da velocidade nem da carga significam uma deficiente lubrificao ou o aproximar da falha dos rolamentos. Vedao do Veio A vedao do veio da bomba AF pode ser feita atravs de empanque de cordo ou de empanque mecnico. Ambos os mtodos so descritos abaixo. Empanque de cordo O empanque de cordo do equipamento original adequado ao servio desejado. Para colocar empanque na caixa de empanque usar o seguinte procedimento. (ver a Fig23, pgina 36). 1. A caixa do empanque e a camisa do veio devem estar limpas e livres de impurezas. 2. Configurar o empanque sobre o veio ou sobre um mandril do mesmo dimetro. Cortar cuidadosamente o comprimento do anel. Deitar for a anis cortados demasiado curtos. 3. Pr-forme cada anel enrolando 1-1/2 voltas. 4. Para instalar os anis de empanque no os puxe para ficarem direitos. Expanda o anel como uma a espira de uma mola, ver Fig.22 e 36 para o mtodo correcto e incorrecto de instalar o empanque. 5. Expandir o primeiro anel conforme mostrado e inserir na caixa do empanque. Comprima firmemente contra o fundo da caixa utilizando o bucim. Preste ateno ao lugar onde fica posicionado o corte do anel. 6. Instalar o segundo e terceiro anis conforme requerido no desenho de montagem dispondo os cortes dos anis de 90 to 120. 7. Inserir o anel circulador na tampa do bucim, ter em ateno a sua posio de acordo com o indicado no desenho de montagem. A localizao incorrecta do anel circulador resultar em lubrificao insuficiente dos anis de empanque, podendo resultar em danos no veio e na camisa. 8. Depois dos anis de empanque e do anel circulador estarem correctamente instalados inserir o bucim na tampa do bucim. Apertar mo as porcas do bucim. O veio deve girar livremente. 9. Ligar a linha de alimentao de lubrificante, arrancar a bomba e ajustar o bucim conforme descrito na Seco III-E. Ajustamento da Caixa de Empanque. 10. A manuteno peridica absolutamente necessria para todas as bombas com empanque de cordo. O empeno normal do veio no pode ultrapassar 0,005 (0,127mm) para evitar o esmagamento localizado do empanque. Para valor de empeno superior a este necessrio desempenar o veio ou substitui-lo.

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Empanque Mecnico A maioria dos empanques mecnicos so instalados e ajustados na fbrica. Um empanque usado frequentemente nas bombas AF o do tipo cartucho. Os empanques de cartucho so pr montados no fabricante do empanque e no precisam de quaisquer ajustamentos no local. Devido ao tamanho e desenho, alguns empanques mecnicos instalados so fornecidos com grampos de posicionamento. Estes grampos mantm as faces de vedao afastadas para evitar danos durante o transporte. Os grampos devem ser removidos antes do veio rodar. Bombas com as faces do empanque com grampos devem ser especificamente marcadas e devem ser fornecidas instrues do fabricante do empanque para a remoo dos grampos. Se o empanque tiver sido instalado na bomba na fbrica da Goulds, esses grampos j foram retirados. Para outros tipos de empanques mecnicos, recorrer s instrues do fabricante do empanque para instalao e ajuste. Os empanques mecnicos tm uma face de vedao estacionria e uma rotativa. Normalmente estas faces

de vedao so em grafite e em cermica frgeis por natureza e facilmente danificveis. Como os anis de vedao assentam um no outro com a operao da bomba, vai desenvolver-se um desgaste controlado entre as superfcies em contacto. Quando se atinge o desgaste mximo necessrio desmontar o empanque mecnico para substituio do anel rotativo e do anel fixo. Nunca substituir s um componente. Para garantir a durabilidade e as caractersticas de vedao do empanque mecnico, deve ser injectado atravs do bucim do empanque, um liquido lubrificante limpo e isento de partculas abrasivas Goulds Pumps recomenda fortemente que o cliente tenha em stock os elementos desgastveis do empanque mecnico.

AVISONo fazer alteraes ao veio em instalaes com empanque mecnico sem consultar as instrues do empanque e o desenho de montagem da bomba. Podem resultar danos no empanque mecnico.

ARRANQUE DA BOMBAFerrar a BombaNunca arrancar com a bomba antes de ela estar ferrada. Verificar se o impulsor est submerso. A bomba deve estar cheia de lquido e com a coluna de liquido especificada sobre o impulsor. No trabalhar com a bomba em seco, j que isso pode danificar os componentes da bomba e do empanque. de lubrificao canalizado num deles. Alguns clientes simplesmente colocam um taco no outro Para uma refrigerao adicional dos elementos de vedao pode ser instalado um tubo de sada com uma vlvula para permitir a passagem de mais liquido atravs da tampa do bucim (Os empanques mecnicos duplos no tm fugas e usualmente requerem um caudal de liquido lubrificante atravs da tampa do bucim para refrigerao) O caudal do lubrificante deve ser regulado pela vlvula do tubo de sada em vez de ser por estrangulamento no tubo de alimentao.

Caudais de LubrificaoPara a vedao do veio da bomba usado o empanque de cordo ou empanques mecnicos. Geralmente usado um lquido limpo, como a gua, para lubrificar e refrigerar os elementos de vedao. A presso do liquido de lubrificao deve ser 10 15 psi (0,7 a 1 Bar) mais alta do que a presso no interior da curva da bomba para evitar que o liquido bombeado entre nos elementos de vedao. O lquido de lubrificao deve ser limpo e isento de impurezas. Um lquido de lubrificao contaminado pode originar sulcos no veio, destruio do empanque de cordo e danos na face do empanque mecnico. A tampa do bucim pode estar no lado da aspirao ou da compresso do impulsor dependendo da direco do escoamento atravs da curva da bomba que tenha sido encomendada pelo cliente. Se a presso no interior da curva da bomba no conhecida, ela deve ser medida com um manmetro durante o funcionamento da bomba. A tampa do bucim fornecida com (2) orifcios NPT para a bombagem do lquido de lubrificao. O lquido

MotorArrancar o motor.

CUIDADOObservar imediatamente os manmetros. Se a presso de compresso no for obtida rapidamente, parar o motor, verificar o nvel de submergncia e tentar arrancar novamente.

Regulao do Caudal DesejadoSe o seu sistema est equipado com variador de frequncia (VFD) ou com um accionamento por correia em V com velocidade varivel, pode querer nesta altura regular a velocidade para o caudal desejado.

CUIDADOObservar os nveis de vibrao da bomba, temperatura dos rolamentos e barulho excessivo.

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Se os nveis normais so excedidos parar a bomba e corrigir.

OPERAOConsideraes GeraisO motor pode entrar em sobrecarga se o peso especifico do fluido a bombear (densidade) for maior do que a originalmente assumida, ou se o caudal nominal for excedido. Trabalhar sempre com a bomba nas condies de funcionamento especificadas, ou perto delas, para evitar danos resultantes da cavitao ou recirculao. A maioria das bombas de fluxo axial esto aplicadas no servio de circulao de evaporadores e, visto que o rendimento do evaporador e a quantidade do produto dependem da razo de circulao do liquido, deve ser tomado cuidado para manter estas bombas em boas condies de operao. Quando a produo cai isso normalmente devido a uma razo de circulao mais baixa. Um clculo aproximado desta razo pode ser feito por vrios mtodos: Queda de temperatura atravs do permutador. Inspeco visual do escoamento no corpo do evaporador. Testar a bomba de circulao. importante tomar e registar estes valores quando o equipamento novo, para que leituras posteriores possam ser avaliadas numa base relativa. Funcionamento A Caudal Reduzido

AVISONO deixar funcionar a bomba abaixo do caudal mnimo ou contra vlvula fechada. Esta condio pode criar um perigo de exploso devido vaporizao do fluido bombeado e pode conduzir rapidamente falha da bomba e a danos fsicos. Esto listadas abaixo algumas causas para as perdas de circulao. Ter sempre presente que o funcionamento a caudais reduzidos pode causar danos na bomba. 1. Aumento da HMT contra a qual a bomba funciona pode ser causado por: a) Tubos do permutador parcialmente obstrudos. b) Demasiados tubos cegos no permutador. c) Filtro mal dimensionado ou parcialmente obstrudo. 2. Viscosidade do produto a bombear mais alta do que o devido. 3. Velocidade de rotao da bomba baixa. A correia V de accionamento pode ter deslizado e estar a fazer funcionar a bomba abaixo da velocidade de projecto. 4. A bomba tem a aspirao estrangulada. Pode ser causado pelo arrancamento do revestimento de borracha do tubo de aspirao, por slidos de grande dimenso que caram na aspirao, ou por entupimento da vlvula de aspirao. 5. A bomba parcialmente entupida por slidos de grandes dimenses encravados entre duas ps do impulsor. Isto causar um funcionamento irregular com vibrao excessiva. 6. Sentido de rotao incorrecto. Quando se mudam motores por uma razo qualquer ou aps alguma alterao ou modificao no sistema elctrico verificar sempre o sentido de rotao do motor para garantir que est correcto.

Itens (1) e (2) acima so cobertos pelo fabricante do evaporador. Embora as condies no local impeam uma preciso absoluta, uma verificao da performance da bomba dar resultados razoavelmente aproximados. Esta verificao pode ser feita instalando um manmetro de mercrio nas tomadas do tubo, localizadas pelo menos a um dimetro de afastamento da flange de aspirao ou de compresso. Se so usados manmetros, a presso diferencial vezes 2,31 a dividir pelo peso especfico do fluido, indica a HMT (altura manomtrica total) da bomba. Se usado um tubo em U ento, polegadas de mercrio vezes 1,0455 a dividir pelo peso especfico indica a HMT desde que a gua esteja em ambos os ramos do manmetro e nas linhas de ligao. Verificar a velocidade da bomba e determinar o caudal (gpm) da curva da bomba. Esta curva indicar tambm o rendimento atravs do qual pode determinar a potncia em hp absorvida pela bomba. Uma dupla verificao consiste em ler a amperagem absorvida pelo grupo, converter esse valor para potncia (hp), considerar 90% de eficincia para o motor e usar este valor na curva da bomba para calcular o caudal em gpm. Isto somente uma verificao aproximada j que a curva de potncia da bomba em algumas aplicaes muito plana mas est provavelmente dentro de 7-%. muito

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7. Impulsor e/ou corpo da bomba desgastados. Numa bomba nova, a folga entre a extremidade das ps do impulsor e o corpo determinada cuidadosamente. Consoante esta folga aumenta, a performance da bomba diminui. No vivel predizer a performance a uma dada tolerncia sem testar a bomba a esta tolerncia. Em bombas pequenas, este efeito ampliado j que a percentagem da rea da p do impulsor perdida por desgaste e corroso mais alta. Outras situaes e possveis causas so: Potencia absorvida elevada 1. Altura total manomtrica total ou viscosidade aumentadas. 2. Velocidade da bomba demasiado elevada. 3. Peso especfico do fluido a bombear mais alto do que o normal. 4. O bucim do empanque de cordo demasiado apertado. 5. O impulsor roa no corpo. Operao barulhenta ou irregular. 1. Aspirao estrangulada ou entupida. 2. O impulsor roa no corpo.

Danos Danos podem ocorrer devido a: 1. Nveis de vibrao altos - Afecta os rolamentos, a cmara do empanque da tampa do bucim, e os empanques mecnicos. 2. Aumento do calor - Vaporizao originando que as partes rotativas risquem ou gripem 3. Cavitao Danos nas superfcies internas da bomba. 4. Desapertar o impulsor. 5. Partir as ps do impulsor. 6. Rolamentos lubrificados inadequadamente 7. Empenar o veio. 8. Impulsor desequilibrado. Operao em condies de congelamento A exposio a condies de congelao quando a bomba est parada pode originar o congelamento do fluido e danificar a bomba. O lquido dentro da bomba deve ser esvaziado.

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PARAGEM1. Desligar a alimentao ao motor. 2. No caso de ser necessrio fazer manuteno ou inspeco bomba encravar o motor para impedir o funcionamento acidental.

AVISOQuando se estiverem a manusear lquidos perigosos e/ou txicos devem ser usadas proteces para a pele e para os olhos. Se a bomba estiver a ser drenada, devem ser tomadas precaues para evitar danos fsicos. O liquido bombeado deve ser manejado e eliminado tendo em ateno os regulamentos ambientais aplicveis.

ALINHAMENTO FINAL1. Fazer trabalhar a bomba nas condies de servio especificadas, durante um perodo de tempo suficiente para que a bomba e o motor atinjam a temperatura de funcionamento. 2. Verificar o alinhamento de acordo com os procedimentos de alinhamento indicados atrs.

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ESTA PGINA FOI INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO

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MANUTENO PREVENTIVACOMENTRIOS GERAIS ............................................................................. 33 PLANO DE MANUTENO ......................................................................... 33 MANUTENO DOS ROLAMENTOS.......................................................... 34 MANUTENO DAS VEDAES DO VEIO ............................................... 35 RESOLUO DE PROBLEMAS DA BOMBA......................................... 37,38

COMENTRIOS GERAISUm plano de manuteno de rotina pode aumentar a vida da bomba. Um equipamento com uma manuteno correcta dura mais e requer menos reparaes. Devem ser mantidos registos da manuteno, pois eles ajudaro a identificar as causas provveis dos problemas.

PLANO DE MANUTENOManuteno de Rotina Inspeces Trimestrais

Lubrificao dos rolamentos Monitorizao do empanque Anlise da vibrao Presso de compresso Monitorizao da temperatura

Verificar as fundaes e o aperto dos chumbadores Se a bomba esteve sem funcionar algum tempo verificar os empanques de cordo e substituir se necessrio. Se algum rudo de atrito tiver sido comunicado, voltar a alinhar o impulsor. O leo deve ser mudado no mnimo de cada 3 meses (2000 h) ou com mais frequncia se existirem condies atmosfricas adversas ou outras que possam contaminar ou deteriorar o leo, ou se este se apresentar turvo ou contaminado durante a inspeco visual atravs do olho visor o leo.

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Inspeces de RotinaPrestar ateno a rudos e vibraes anormais e temperatura dos rolamentos Inspeccionar a bomba e as tubagens para garantir que no h fugas. Verificar as fugas da cmara do empanque / tampa do bucim

Inspeces Anuais

Empanque de cordo: Se houver fuga excessiva deve ajustar os anis do empanque ou proceder sua substituio. Consultar a pagina 35, para o ajustamento do bucim. O empanque mecnico: No deve ter fugas.

Verificar o caudal a presso e a potncia da bomba. Se o rendimento da bomba no satisfizer os requisitos do processo, e se os requisitos no tiverem sido alterados, a bomba deve ser desmontada, inspeccionada e os componentes desgastados devem ser substitudos. Caso no se encontrem componentes desgastados ou outros, deve ser efectuada uma inspeco ao sistema para verificao.

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MANUTENO DOS ROLAMENTOSRolhamentos Lubrificados a leoRetirar o tampo de enchimento (408H) e deitar o leo at atingir o meio do olho visor (319). Voltar a colocar o tampo de enchimento, ver Fig.21 e Tabela 3. 408H ou um leo com um grau de qualidade igual. No entanto um leo no detergente de boa qualidade de SAE#30 ou #40 normalmente satisfatrio. Consultar um fornecedor de boa reputao para encontrar substitutos para os leos mencionados. A viscosidade do leo deve ser 150 SSU temperatura de funcionamento. Para evitar um desgaste acelerado do rolamento, 150F (65C) a temperatura mxima qual um tpico leo de 30wt ter a viscosidade indicada. Para melhores resultados, a viscosidade mnima do leo dever ser mantida nos seguintes parmetros: Temp. funcionamento abaixo 150 F (65C) - SAE 30 Temp. funcionamento abaixo 160 F (71C) - SAE 40 Temp. funcionamento abaixo 180 F (82C) - SAE 50 Um leo com uma viscosidade superior requerida aumentar a temperatura de funcionamento do rolamento por causa da resistncia adicional devido viscosidade extra, mas nunca ao ponto de a viscosidade se torna menor que a requerida pelo aumento do calor gerado. portanto sempre melhor para os rolamentos usar leo que seja mais viscoso do que seja menos viscoso. Mudar o leo aps as primeiras 200h de operao. Em condies normais de operao mudar o leo pelo menos quatro (4) vezes por ano. Se o suporte dos rolamentos est exposto a condies hmidas ou com poeira, o leo deve ser mudado mais frequentemente.

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Fig 21Mudar o leo aps 200h no caso de rolamentos novos, depois disso mudar o leo cada 2000h de operao ou cada 3 meses (o que ocorrer primeiro).

BOMBA DE FLUXO AXIAL VOLUME DE LEOTamanho da Bomba 6 8 10 12 14 16 18 20 24 700mm 30 36 Quartos 1 1 1 4 4 8 8 19 19 19 19 29 Litros 0,95 0,95 0,95 3,80 3,80 7,60 7,60 18,10 18,10 18,10 18,10 27,55

Rolamentos Lubrificados a MassaOs rolamentos so pr-lubrificado na fbrica. Voltar a lubrificar os rolamentos cada 500 h de operao ou aps cada 3 semanas de funcionamento continuo. Procedimento de re-lubrificao: NOTA Quando se lubrifica, existe o perigo de entrada de impurezas no suporte dos rolamentos. O recipiente da massa, o dispositivo de lubrificao e os acessrios deste devem estar limpos. 1. Limpar a sujidade dos acessrios de lubrificao. 2. Encher ambas as cavidades da massa atravs dos gracs (193B e 193C) que se encontram no suporte dos rolamentos (134). Usar massa recomendada e encher at sentir uma pequena resistncia na pistola de enchimento da massa, ver Fig. 22.

Tabela 3A Goulds recomenda leos comerciais tais como: Mobil D.T.E. oil BB Shell Tellus #72

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3. Limpar o excesso de massa dos gracs. 4. Verificar os retentores do suporte de rolamentos para garantir que esto no seu lugar e que no foram colocados fora do alojamento pela presso da massa.

aceitvel para temperaturas dos rolamentos de -15F a 350F (-26C a177C). Se for utilizado outro tipo de massa, deve ser verificado com o fabricante que ela equivalente anterior. A temperatura dos rolamentos geralmente cerca de 20F (18C) superior da superfcie exterior do suporte dos rolamentos.

193B

REQUISITOS DA MASSA LUBRIFICANTEMarca Consistncia NLGl Mobil Mobil Humble Exxon Shell Sunoco SKF Texaco Regal Temp. do liquido a bombear. Inferior a 350F (177C) 2 Mobilux #2 Mobilith AW2 Lidok #2 Unirex N2 Alvania #2 Multipurpose EP LGMT 2 Starfak #2 Temp. do liquido a bombear . Superior a 350F (177C) 3 ----Mobilith AW3 ----Unirex N3 --------LGMT 3 -----

193C

Tabela 4 Fig. 22NOTA: Normalmente a temperatura dos rolamentos aumenta aps a lubrificao devido colocao de massa em excesso. A temperatura regressar ao normal depois de a bomba ter funcionado e purgado o excesso de massa dos rolamentos, habitualmente duas a quatro horas. Para a maioria das condies de operao recomendado o uso de uma massa de leo mineral base de ltio de consistncia NLGI No.2. Esta massa

CUIDADONunca misture massas de diferente consistncia (NLG 1 ou 3 com NLG 2) ou diferentes espessadores. Por exemplo nunca misture uma massa base de ltio com uma massa base de poliureia. Para temperaturas do lquido a bombear superiores a 350F (177C) necessrio lubrificar com massa para alta temperatura. As massas de leo mineral devem ter estabilizadores de oxidao e uma consistncia NLGI 3.

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MANUTENO DA VEDAO DO VEIOEmpanque MecnicoQuando a bomba equipada com empanque mecnico, fornecido um desenho de consulta do fabricante do empanque mecnico, conjuntamente com os restantes elementos da bomba. Este desenho deve ser guardado para utilizao futura em aces de manuteno e de ajuste do empanque. O desenho do empanque especifica igualmente os pontos de ligao do liquido de injeco. O empanque e as tubagens do fluido de injeco devem ser verificados e instalados conforme necessrio, antes do arranque da bomba. A vida til do empanque mecnico depende de vrios factores tais como a limpeza do liquido a bombear e as suas propriedades lubrificantes. No entanto, devido grande diversidade das condies de funcionamento no possvel dar uma indicao precisa da sua vida til.

AVISONunca funcionar com a bomba sem que haja liquido fornecido ao empanque mecnico. Funcionar em seco com um empanque mecnico, mesmo durante poucos segundos, pode causar estragos no empanque e deve ser evitado. Podem ocorrer danos fsicos em caso de falha do empanque mecnico.

Empanque de CordoSe a bomba de fluxo axial equipada com tampa de empanque de cordo, os anis de empanque que fazem a vedao do veio foram instalados na fbrica mas, em alguma altura da vida til da bomba eles tm de ser substitudos. Para essa substituio devem seguir-se os passos seguintes:

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1. Drenar o sistema ou isolar a bomba do lquido a bombear, antes de substituir o cordo de empanque. 2. Remover as porcas dos pernos do bucim que mantm o bucim no lugar. 3. Usar um extractor de empanque de cordo e remover os primeiros (3) anis da caixa do empanque. 4. Usar uns tirantes roscados ou um extractor de empanque para remover o anel circulador da caixa da tampa do bucim. 5. Usar um extractor de empanque de cordo para remover os (2) anis de empanque finais. 6. Limpar a tampa do bucim de qualquer impureza ou acumulao. Limpar a camisa de veio antes da substituio do cordo de empanque. Se a camisa estiver danificada deve ser substituda. 7. Instalar o empanque de cordo e o anel circulador na forma inversa da descrita para a remoo, 2 anis de empanque, anel circulador, 3 anis de empanque e o bucim. Instalar firmemente cada anel. Escalonar a junta de cada anel de 90 relativamente ao anterior. Garantir que o posicionamento do anel circulador coincide com a ligao do lquido de lubrificao na tampa do bucim. 8. Para instalar os novos cordes de empanque na tampa de bucim so usados anis de cordo j moldados. Deve ser tomado cuidado durante a sua instalao. Para instalar o anel de cordo deve torc-lo lateralmente s o suficiente para o colocar volta do veio. No tentar puxar o anel para o abrir, ver Fig. 22.

sobreaquece e pode ser destrudo. A camisa de veio pode igualmente ser danificada. A fuga normal para um empanque correctamente ajustado, dependendo do dimetro do veio e da velocidade da bomba, varia desde algumas gotas por minuto at um pequeno fio de gua pelo bucim.

Fig. 23 Retentores de LabirintoForam instalados retentores de labirinto para aumentar a vida til dos rolamentos e prevenir uma reconstruo prematura da caixa dos rolamentos. Os retentores de labirinto so fabricados em Grafite com carga de Teflon e no necessitam de lubrificao. Ocasionalmente devem ser limpo exteriormente e verificado o seu desgaste.

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Ligao do Liquido de VedaoSe a presso na caixa do empanque superior atmosfrica e o fluido a bombear limpo, uma fuga de 40-60 gotas por minuto usualmente suficiente para lubrificar e refrigerar o empanque e no requerido um liquido de vedao. NOTA: Caso contrrio deve ser usado um liquido externo para lubrificar e refrigerar o empanque. Um liquido externo de vedao requerido quando: 1. Existem partculas abrasivas no fluido a bombear que podem riscar a camisa do veio. 2. A presso na caixa do empanque inferior atmosfrica devido bomba funcionar quando a aspirao est sob vcuo. Nestas condies o empanque no lubrificado nem refrigerado e o ar aspirado para dentro da bomba.

Fig. 229. Inserir o anel circulador com os furos de extraco virados para for a, garantir que ele est alinhado com a tomada do fluido de lubrificao da tampa do bucim, ver a Fig. 23. 10. Instalar as porcas do bucim apertando-as mo. Depois, com a linha de lubrificao do empanque ligada e com a bomba a funcionar, apertar gradualmente as porcas do bucim uma faceta de cada vez, enquanto observa a fuga do empanque e a temperatura da tampa do bucim. O empanque de cordo necessita de tempo at estabilizar. Deixar um mnimo de hora entre ajustamentos. Se a fuga reduzida muito rapidamente, o empanque

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Se necessria uma linha exterior de um lquido limpo e compatvel, a presso deve ser 15-20 psi (1,1 1,4 Kg/cm2) acima da presso de aspirao. A tubagem deve ser ligada tomada de entrada de liquido de lavagem (flush) da tampa do bucim. 3. Em casos extremos de temperatura e presso deve igualmente ser ligada uma tubagem tomada de sada do lquido de lavagem (flush). NOTA: A maioria dos empanques requerem lubrificao. A falta de lubrificao diminui a durabilidade do empanque e da bomba. 4. A bomba est equipada com um dreno exterior no tabuleiro colector (179) para canalizar a fuga normal do empanque, ver Fig. 24.

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332A, 332B

Dreno do Tabuleiro Colector

Fig. 24

Resoluo de Problemas da BombaPROBLEMA CAUSA PROVVELA bomba no foi ferrada ou desferra, o nvel do lquido no enche completamente a curva. A aspirao est obstruda. Impulsor entupido com material estranho. A vlvula da aspirao e/ou de compresso est fechada ou entupida O lquido no bombeado ou Sentido de rotao incorrecto o caudal intermitente Tubagem de aspirao incorrecta Insuficiente NPSH disponvel Passagem de ar na tubagem de aspirao Velocidade (rpm) demasiado baixa Excesso de ar no liquido Impulsor parcialmente entupido Carga insuficiente na aspirao A bomba no foi ferrada ou desferra, a bomba no tem a curva completamente cheia A vlvula da aspirao e/ou de compresso fechada ou obstruda. Tubagem de aspirao incorrecta Altura ou caudal produzidos Excesso de ar no liquido pela bomba so insuficientes Velocidade (rpm) demasiado baixa Sentido de rotao incorrecto Impulsor incorrecto ou dimetro de impulsor incorrecto Sistema com a altura manomtrica demasiado alta Os instrumentos do leituras errneas Impulsor desgastado ou partido, ps torcidas Bomba montada incorrectamente NPSH disponvel insuficiente Desgaste das partes internas em contacto com o liquido acelerado Componentes qumicos do liquido diferentes dos especificados Bomba montada incorrectamente Concentrao de slidos maior do que a especificada O bucim do empanque mal ajustado Tampa do bucim com os anis de empanque de cordo mal instalados Componentes do empanque mecnico desgastados Empanque mecnico com aquecimento excessivo Camisa de veio riscada A bomba funciona fora do ponto de projecto Vaio/camisa de veio desgastados O bucim no est correctamente ajustado Cordo do empanque mal instalado Bomba montada incorrectamente

REMDIOEncher completamente a tubagem do sistema para que o impulsor fique submerso. Remover a obstruo da tubagem de aspirao. Injectar gua na bomba ou limpar manualmente o impulsor. Abrir as vlvulas Alterar o sentido de rotao de acordo com a direco da seta colocada no suporte da bomba Substituir ou modificar a tubagem de aspirao Aumentar o nvel do lquido ou baixar a bomba Testar a tubagem de aspirao relativamente a fugas Novo motor ou redutor para obter uma velocidade maior Instalar purgas de ar na tubagem ou eliminar a fonte de produo de ar Injectar gua na bomba ou limpar manualmente o impulsor. Encher a tubagem para garantir o liquido fica acima do centro do impulsor Encher completamente a tubagem do sistema para que o impulsor fique submerso. Abrir as vlvulas para remover a condio de bloqueamento parcial Substituir ou modificar a tubagem de aspirao Instalar purgas de ar na tubagem ou eliminar a fonte de produo de ar Novo motor ou redutor para obter uma velocidade maior Verificar as ligaes do motor Verificar os ngulos da p e/ou as tolerncias do impulsor. Verifica