of 20 /20
jan 11 A gente não quer só comida! 1

Almanaque Cultura

Embed Size (px)

DESCRIPTION

A primeira edição do Almanaque Cultura tem 20 páginas, duas cores e aborda questões relativas à comunidade, adotando uma linguagem acessível a leitores de diferentes classes sociais e níveis de escolaridade, com o firme propósito de democratizar o acesso à arte e à cultura (formais e populares), sem, contudo, empobrecer o conteúdo apresentado.

Text of Almanaque Cultura

  • jan 11

    A gente no quer s comida!

    1

  • Publicao bimestral da3marias Produtora Ltda.

    Jornalista ResponsvelAna Paula Pontes - Mtb 26.425

    Coordenao EditorialLuciana Teixeira - Mtb 25.863

    Coordenao Grfi caEliane Deliberali

    ArticulistasCarlos Augusto de Almeida

    Cllia BruschiEloiza TeixeiraRegina Gouvea

    RevisoJanete Stela Domenica

    CapaFoto: Eliane Deliberali

    Texto: Extrado da cano Comida, de autoria de Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Srgio Britto.

    ImpressoGrfi ca e Editora Adonis Ltda.

    Tiragem10.000 exemplares

    DistribuioGratuita

    Cartas redaoAv. 9 de Julho, 1010, sala 6

    Jardim So Domingos - Americana - SPCEP: 13471-140

    Fone: (19) [email protected]

    almanaque

    cultura

    Realizao

    Personagem

    Ver e Ver-se

    Alternativo e Independente

    Mobilizao

    Vida de Artista

    Mais que Comida

    Bom de Ir

    57 9 11 13 1719

    Lulu Benencase, um poeta americanense

    O Almanaque Cultura uma publica-o que tem como objetivo principal a divulgao da cultura como elemento de incluso social, bem como a veicula-o das diversas manifestaes e ativi-dades cul turais e artsticas realizadas na regio dos municpios de Ameri-cana, Limeira, Nova Odessa e Santa Brbara dOeste. Alm de informar, o Almanaque pretende contribuir para formar, fazendo com que a regio des-cubra seus ta lentos, fale de si e para si e, ao mesmo tempo, dialogue com a cultura em outros nveis. Com lingua-gem gil e notadamente acessvel, a publicao pretende estimular a inte-ra tividade e a participao do pblico.Mais especifi camente, o Almanaque deseja informar e formar um pblico consumidor de cultura, com enfoque para o seu potencial estratgico de desenvolvimento; divulgar os artistas e a arte locais; divulgar trabalhos e projetos que utilizam a cultura como elemento de socializao; integrar ar-tistas e produtores culturais da regio; resgatar temas e elementos da cultura popular; resgatar a histria da regio e das comunidades que a constituem; popularizar e desmistifi car a lingua-gem artstico-cultural (erudita).Esta a nossa proposta e o nosso desafio.Boa leitura!

    Editorial

    Patrocnio

    Apoio

    Msica boa em discos bons de ouvir

    Muito trabalho e boa vontade em 10 anos do Fbrica das Artes e na expanso do Cineclube Estao

    Movimento Salve o Casaro conquista recursos para o restauro

    A arte de vencer de Silvia Negrona

    Quem investe em cultura merece aplausos

    Programe-se para o 2 Americana Mostra

    Divu

    lga

    o d

    a cu

    ltura

    com

    o el

    emen

    to d

    e in

    clus

    o s

    ocia

    l

  • O almanaque um dos mais inusitados formatos editoriais j publicados, sendo considerado, inclu-sive, a primeira manifestao cultural popular do mundo.

    Os primeiros almanaques surgiram na Frana, por volta de 1450, destinados a um pblico pouco familiarizado ao hbito da leitura. Desde o incio,

    o almanaque caracterizou-se por ser escrito em linguagem fcil, apresentar-se fartamente ilus-trado e oferecer informaes para todos os gostos. Por volta de 1550, Nostradamus tornou-se clebre pelas profecias que publicou num almanaque que levava seu nome.

    No Brasil, um dos pri mei ros registros desse tipo de publica-o data de 1812, quando foi editado em Salvador o Alma-naque para a cidade da Bahia. O Almanak Histrico do Rio de Janeiro tambm dos mais antigos do pas, assim como o

    A cultura doAlmanaque

    Mei

    o de

    dis

    sem

    ina

    o d

    a ar

    te e

    da

    cultu

    ra

    Almanak da Provn-cia de So Paulo. Com o passar dos anos, as publica-es desse gnero foram sendo edita-das em cidades co-mo Franca, Cam-pinas, So Luiz do Ma ranho, entre tan tas outras. O ponto alto na evoluo dos almanaques brasileiros foi a publicao do Al-manaque do Biotnico Fontoura e Jeca Tatu, que era elaborado e ilustrado por Monteiro Lobato e distribudo gratuitamente em todo o Brasil.

    Os almanaques j foram muito utilizados como meio de disseminao da arte, especial-mente a literatura e a caricatura. Poetas e es-critores como lvares de Azevedo, Machado de Assis, Olavo Bilac e o prprio Monteiro Lobato tiveram muitos trabalhos divulgados em al-manaques; outros, como o portugus Ea de Queiroz, criaram seus prprios almanaques com o intuito de dar acesso arte s mais di-versas camadas da populao.

    3nmero um

    Um reizinho

    brasileiro

    em alemoSer que depois de exatos 50 anos, o Romi-Isetta,

    primeiro carro a ser produzido em srie no Brasil, es-tar de volta? Esse um boato que vive correndo entre os apaixonados por carros antigos e amantes do ve-culo. A empresa Indstrias Romi, que produziu o carro de 1956 a 1961, descarta a possibilidade, mesmo com os micros e pequenos automveis voltando a ter im-portncia no cenrio mundial. Cerca de trs mil Romi-Isettas foram fabricados no Brasil, sendo que muitos ainda circulam pelas mos de coleciona-dores. Para ver de perto um Romi-Isetta, v at o CEDOC da Fundao Romi (Av. Joo Ometto, 118 - Jd. Panambi - San-ta Brbara dOeste).

    Romi-Isetta volver?A escritora Luciene Regina Paulino Tognetta, de Americana, teve seu livro O reizinho e ele mes-mo, da Editora Adonis, traduzido para o alemo: Der kleine Knig und er selbst. A ideia de pu-blicar o livro em alemo surgiu dos trabalhos que realizo num curso de ps-gra duao. O livro j foi para a Alemanha e para a Sua e est nas mos de profes-sores em vrias escolas, conta a escritora.

    O livro aborda as relaes in-terpessoais e, na traduo, todo o seu contedo foi mantido. Quando falamos sobre a forma-o de pessoas mais ticas, fala-mos de seres humanos alemes, brasileiros, suos, enfatiza.

    para o alemo: Der kleinund er selbst. A ideiablicar o livro em alemdos trabalhos que realurso de ps-gra duao foi para a Alemanha Sua e est nas mos dores em vrias escolasscritora.O livro aborda as rela

    erpessoais e, na tradu seu contedo foi mQuando falamos sobre o de pessoas mais tic

    mos de seres humanos abrasileiros, suos, enfa

    eemmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalem pubdcujSsossssssssssses

    teo Qmb foto

    : div

    ulga

    o

  • Papel imuneO papel um produto que no paga imposto em algumas circunstncias, de acordo com a lei brasileira. Trata-se do chamado papel imune, que fica restrito a algumas situaes, tais como livros e jornais, entre outros. Magali afirma que esta iseno possibilita um preo menor de impresso, mas no beneficia as outras etapas de produo e distribuio do livro.

    4

    Ler - e ter um bom li vro em casa - uma via gem que ainda no pode ser rea lizada pe la maior par te da po pu lao bra sileira. O preo do livro um dos responsveis pe la difi cul-dade do a ces so leitura

    no pas. Meu sonho que o livro che gue a toda pes soa que dese je ler num valor mais aces svel; que a pes soa tenha o livro como objeto de de-sejo e de direito, em casa, na cabeceira da cama, podendo com pr-lo no valor re al, afi rma Magali

    Por que o livro to caro?

    Berggren Comelato, dire-tora da Editora Adonis, de Americana.

    Ela informa que o livro sai da grfi ca e da editora a um valor, no mnimo, trs vezes menor do que aquele que chega s li-vrarias. Para chegar li vraria, o livro enviado em consignao ao distri-buidor, que cobra entre 50% e 60% em cima do preo de capa, explica.

    Magali conta que a in-dstria do livro no Bra-sil teve incio pelas mos de Monteiro Lobato, que comeou a editar as pr-prias histrias. Monteiro

    enviava cartas a peque nos comerciantes, propondo a ven da em consignao. Ele tratava o livro como um artigo comercial como qualquer outro e vendeu muito livro desse jeito.

    Ela acredita que o mer-cado editorial vai aquecer com a disseminao do livro digital, diminuindo o preo de venda. A in-ternet vai favorecer e fa-cilitar o acesso leitura, mas o livro impresso vai continuar sendo objeto de desejo das pessoas, que vo poder comprar um produto mais bara-to, sublinha.

    LemqureadaOred

    O publicitrio america-nense Andr Bastelli via-jou com Gulliver e trouxe na bagagem a proposta de criar o Lilliput Books, livros minsculos com te-mas interes santssimos, mui tos de les tendo como foco a sua cidade, como o caso do Lilliput Ameri-cana - Museu do Casa-ro. A criao nasceu de um sonho, que completa 15 anos em 2011. Como publicar editorialmen te era muito caro, pensei em um formato em que cada pgina fosse 1/100 de um A4. A sacada da dobra veio para facili-tar o acabamento, o ta-manho foi para viabili-zar economicamente e criar um diferencial de

    miniatura cole cionvel, explica Bastelli.

    Ao todo foram lana-dos 59 ttulos, sendo um em Nova Iorque. Entre as diversas histrias desses 15 anos, destacamos a ou sadia de Bastelli, que trouxe para o lanamento Airton, um ano que fa-zia performances e estava com um chapu quase do mesmo ta manho dele. Bastelli con ta que, embo-ra no es teja produzindo mais, tem guardadas mais de cem mil unidades.

    Da onde vem Lilliput?Lilliput uma ilha fi c-

    tcia do livro As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. O autor apresen-tou-a como parte de um

    arquiplago com Blufescu, algures no Oceano ndico.

    Nessa ilha o personagem principal deparou-se com a populao de pessoas minsculas (com menos de seis polegadas de altura), chamadas lilliputeanos, que o tomaram por gigante.

    Fonte: Wikipedia - enciclopdia livre

    Lilliput americanense

    Dim

    ens

    es d

    o Li

    llipu

    t: 2,

    1cm

    x 2

    ,8cm

    x 0

    ,5cm

    FilmeLanado no Brasil em

    2011, o fi lme As viagens de Gulliver, baseado no livro, conta a histria de um rapaz que trabalha num jornal e decide fazer uma viagem pelo mar. Devido a uma tempes-tade, ele vai parar na ilha de Li lliput, onde os habi-tantes so minsculos e onde ele, um gigante, vive muitas aventuras!

  • personagempppeeerrrrrrsssssooonnnnnnnnnnnnnaaaaaaaaaaagggggggeeeeeemmmm

    Lulu

    Benencase

    Amlio Benencase (1913 - 1965), o Lulu, nasceu em Americana, fi lho de Tarquino e Ana Ventri Benencase. Era irmo do profes-sor, maestro e compositor Germano Benen-case. Desde cedo (1928), contava piadas e imitava personagens da poca no palco do saudoso Cine Central, em Americana.

    Certa vez, quando assistia a um show em So Paulo, foi at o diretor do espetculo para pedir uma oportunidade. Aps algu-ma insistncia, o diretor permitiu que Lulu apresentasse suas piadas e imitaes. O sucesso foi to grande que o pblico pedia somente Lulu no palco. Assim comeou sua vida artstica.

    Na lpide simples de seu tmulo, no Ce-mitrio da Saudade, em Americana, est escrito: Foi poeta, somente poeta.

    Lulu Benencase lan ou vrios artistas, como Mazzaropi e a dupla Tonico & Tinoco, entre outros que fi ze-ram muito sucesso no rdio, TV e cinema.

    O programa Festa na Roa, da Rdio Tupi, marcou poca. Era um programa caipira de auditrio de bom gosto, com produo do Lulu, que foi sucesso por mais de 25 anos e por onde passaram grandes nomes da nossa cul-tura caipira e popu-lar, lembra Rolando Boldrin.

    Em 1960, Lulu apre-sentou o programa no antigo Cine Brasil, em Americana, local onde hoje o Teatro Munici-pal Lulu Benencase.

    cone da televiso brasileira, Rolando Boldrin era grande amigo e discpulo de Lulu Benencase. Rolando, que atualmente apresenta o programa Sr. Brasil (TV Cultura), j declamou muitos dos poemas de Lulu na TV, tendo tambm gravado vrios textos e msicas, entre elas Vamos Tirar o Brasil da Gaveta, cujo t-tulo utilizado at hoje como slogan de um importante projeto de divulgao de talentos da msica brasileira.

    Fonte: biografia escrita por Lelo Benencase, filho do maestro Germano e sobrinho de Lulu. Fotos gentilmente cedidas pela famlia Benencase.

    Lulu Benencase foi o mestre de todas as emoes declamadas. No programa de auditrio superlotado aos domingos tardinha, o lendrio Festa na Roa, quanta lgrima aquele ator maravilhoso fez escorrer dos olhos emocionados de um pblico atento ao seu personagem Juca, o poeta do serto. O que fao hoje, nos meus programas de TV, declamando versos, Lulu j fazia nos anos 50 na Rdio Tupi de So Paulo. Lulu o meu Guru (at rimou)...A beno, poeta Lulu.

    A pedido do Almanaque Cultura, Rolando escreveu a seguinte mensagem sobre Lulu:

    Carreira

    Rolando Boldrin

    Lulu Benencase (e) e seu grande amigo Homero Silva, locutor do Festa na Roa.

    Foi poeta, somente poeta

  • Ver e ver-seRir para no chorar

    Os atores James Ribeiro (e), Ccero Edno e Bruno Agulhiari (d) em apresentao do Humor da hora, em Nova Odessa.

    O disco um tributo a Americana

    Lembra do Chez Marie?Winchester, Pampas, Pier 33, Chez Marie, Pia-

    nos Bar. A velha guarda de Americana certa-mente vai lembrar desses nomes com saudades. Bares que marcaram a carreira de muitos dos cantores da noite americanense so homenagea-dos em cano composta por Cido Moreno, que faz parte do primeiro CD do cantor. O disco um tributo a Americana, tem o ttulo Minha Cidade - Meus Amigos e produo executiva de Divina Bertlia.

    Autor de todas as 13 canes que compem o CD, Cido Moreno lanou a obra em show rea-lizado no Teatro Municipal de Americana, em setembro de 2010. Alm da msica Bares e Ami-gos da Cidade / Xote do Boteco, o disco traz ain-da Carioba, Ribeiro Quilombo, No Reinado da Princesa e outros temas relacionados cidade e trajetria do msico.

    O disco est sendo vendido pelo prprio cantor, podendo ser solicitado pelo telefone (19) 9646-4613. J vendi quase 3.000 discos e encomendei mais 1.000 unidades, declara Cido, satisfeito.

    Minha Cidade - Meus Amigos

    A a

    rte

    diz

    o in

    diz

    vel;

    expr

    ime

    o in

    expr

    imv

    el, t

    radu

    z o

    intr

    aduz

    vel

    - L

    eona

    rdo

    da V

    inci

    OeH

    6 nativo

    foto: divulgao

    foto

    : div

    ulga

    o

    No fosse trgico, seria cmico. Quantas ve zes a rea-lidade se mostra assim, quando abrimos as pginas dos jornais ou sites de notcias na rede? Pois jus-tamente a realidade que anda inspirando o escritor e ator Ccero Edno. A sua mais recente produo, Humor da hora, em ttulo mais que autoexplicativo, provoca risos da plateia a partir das notcias do dia.

    um espetculo em formato experimental, de im-proviso, j que no h texto e as piadas partem das notcias do dia. O que se v um telejornal mistu-rado com programa de variedades, no qual as notcias ou as receitas ou o horscopo ou a previso do tempo so apresentados em forma de telejornal com infor-maes verdicas, trazidas, principalmente, mas no exclusivamente, pelo pblico e pelo media dor/ncora, Ccero Edno, afi rma a produtora Mnica Galhardo, da Mbile Cultural, parceira do projeto.A ideia que o espetculo seja essencialmente atual e dinmico, misturando as interpretaes com elemen-tos da internet e msicas, quando for o caso. As apre-sentaes realizadas no saguo da Prefeitura de Nova Odessa tm agradado bastante o pblico. Mais infor-maes em www.ciceroedno.com.

  • Agora em CD: som encantado e cultura popularEncantar o pblico atravs da interao de

    msicas, histrias, conversas, viagens pela natureza e outras coisas boas da vida o mote do grupo Encantoria, de Limeira, que lanou o primeiro CD em 2010, intitulado Mos que segurei. A gravao do CD e uma s-rie de aes culturais realizadas nas cidades de Limeira, Rio Claro, Iracempolis, Ilhabela e So Lus do Paraitinga fazem parte de um projeto cultural aprovado pelo Programa de Ao Cultural (ProAC), do Governo do Estado de So Paulo, e tm patrocnio da Elektro e copatrocnio do Grupo So Martinho.

    Alm das apresentaes, o projeto idea-lizado pelo vocalista Leandro Pfeifer contem-pla ofi cinas de msica e vivncias de cultura popular. Acompanhando os onze msicos da sua formao, a gravao do disco contou com as participaes especiais do sanfoneiro e cantador Enock Virgulino, do cantador e compositor Tio Carvalho, do compositor e vio lonista Marquinho Mendona, do acordeo-nista Gabriel Levy, da atriz Tatiana Zalla, das cantoras e compositoras Rosngela Macedo

    e Ana Maria Carvalho e do quarteto de cordas forma-do por Fabio Engle, Fabio Chamma, Cristina Geral-dini e Jonas Ges. Todas as canes foram compos-tas e arranjadas pelo En-cantoria, com participao

    do maestro Luciano Filho e do produtor mu-sical Cleyver Rossi em alguns arranjos e na produo musical. Quadrilhas juninas, mo-das, ciranda, folia de reis, maracatu, canto-ria brasileira, frevo, samba de roda, o som de batuques, cordas e metais, essa mistura bem brasileira e autoral do Encantoria pode ser conferida no endereo www.encantoria.com.

    Sem

    a m

    sic

    a, a

    vid

    a se

    ria u

    m e

    rro

    - Fr

    iedr

    ich

    Niet

    zsch

    e

    A a

    rte

    um

    dos

    mei

    os q

    ue u

    nem

    os

    hom

    ens

    - L

    on T

    olst

    i

    r

    7batuque

    VIRA

    DO

    O CD Virado paulista, com canes de Isaas Andrade, compositor de Americana. Oua em http://www.myspace.com/isaiasandrade. Sugestes: Seu nome e Palavra encantada.

    paulista paulista

    foto: divulgao

  • Voc

    po

    de d

    esco

    brir

    mai

    s a

    resp

    eito

    de

    uma

    pess

    oa n

    uma

    hora

    de

    jogo

    do

    que

    num

    ano

    de

    conv

    ersa

    o

    - Pl

    ato A nova gerao de games for-

    mou uma legio de novos adictos. Jogar videogame pode at no signifi car mais sedentarismo, sendo agora uma alternativa para os adolescentes (e muitos, mas muitos adultos) da Era Digital.

    A jogabilidade on-line hoje em dia a cereja do bolo para os gamers!, afi rma Andr Leito, um americanense afi cionado por jogos como o Fifa 11 e o Guitar Hero.

    Atravs do seu console, o joga-dor pode navegar pela inter-net em busca de adversrios ou parceiros de batalha no mundo inteiro, interagindo com outras culturas ou com seus prprios amigos de turma.

    Alm de videogame, o console tambm pos-sibilita ao usurio armazenar arquivos de mdia ou comprar servios na rede. Com tudo isso, no estranho entender por que o mercado de videogames j movimenta mais di nheiro que o cinema de Hollywood, cons-tata Andr. Ele tem 23 anos e joga desde os 8, quando ganhou o primeiro Nintendo. Hoje joga de uma a duas horas por noite em dias

    Permitido para maiores

    de semana e cerca de cinco horas no sba-do. Fora os games com joystick, os simula-dores hoje atraem um grande nmero de jogadores, possibilitando, inclusive, exercitar o corpo com jogos como os do pacote Kinect Sports, em que o console reconhece os gestos e feies do jogador, que tem que executar os movimentos de boliche, tnis de mesa, boxe, vlei, entre outros. Alm de diverso, propor-cionam muito suor.

    jg

    q

    jg

    q

    8 alternativo

    A cidade de Nova Odessa no possui um teatro, mas nem por isso as apresenta-es deixam de acontecer na cidade: o saguo do prdio da prefeitura utilizado para eventos. Sempre dizemos que, se no temos um espao adequado para as atividades culturais, ns adequamos o espao que temos, conta a coordenadora de cultura, Suely Welsch Liepkaln. O saguo, que j foi utilizado at como sala

    de cine ma, tem capacidade para 250 pessoas, mas possvel acomodar at 400, dependendo do tipo de evento. Peas de atores re-nomados como Antonio Petrin e Marcelo Mansfi led, espetculos musicais como Grupo Sanfonias e Osvaldo e Marisa Viana, concertos de piano com Eudxia de Barros, concertos da Banda Sinfnica Prof. Gunars Tiss entre outras atraes, j ti-veram o saguo da prefei-tura como palco.

    Pao multifuncional

    Dive

    rso

    e m

    uito

    suo

    r

    foto: Osnei Rstio / divulgao

  • 9independente

    Nmeros do Cineclube em 2010Cine Estao48 projees de filmes na Estao1.776 espectadores

    Cine Conpacel10 sesses de cinema em praas pblicas2.500 espectadores

    Somente 8,7% das cidades brasileiras possuem salas de cinema. Levando em con-ta este triste dado do Ministrio da Cultura, podem ser considerados privilegiados os poucos municpios que tm telonas em seus territrios. O pblico de Americana sofre ain da mais com a realidade, pois a cidade j contou com magnfi cos cinemas de rua - o Cine Brasil e o Cine Cacique - e hoje j no dispe de salas, fi cando o acesso ao cinema na cidade restrito ao valioso trabalho da ONG Cineclube Estao.

    dson Boff, gerente das salas de cinema do Shopping Piracicaba, foi gerente do Cine Ca-cique, que funcionava na esquina das ruas Fernando Camargo com Washington Luiz e que fechou h dez anos por falta de pblico. Os cinemas de rua tendem a fechar quando surgem os shoppings. Foi o que aconteceu com o Cacique e com as salas do Welcome Center, onde eu tambm trabalhei.

    Reunindo apaixonados por cinema, o Cineclube Estao traz, toda tera-feira, s 20 horas, no prdio da Estao Cultura (lo-

    Cinema, pipoca e refrigerante grtiscalizada ao lado do Terminal Urbano, na Av. Dr. Antnio Lobo), um fi lme com entrada, pipoca e refrigerante grtis a um pblico cada vez mais frequente. A ONG tem am-pliado o trabalho, levando cinema para os bairros, com exibio em praa pbli-ca uma vez por ms, com patrocnio do Conpacel. Alm disso, tem desenvolvido outros projetos, como o Cine Universitrio, o Cine Civi e o Cine Fico. Para acompa-nhar a progra mao do Cineclube Estao, acesse www.quecorralavoz.com/cineclube.

    nema ases

    O Fbrica das Artes, o espao mais democrtico, al-ternativo e criativo de Americana e regio, completa 10 anos em 2011. E pelo fato de fomentar a Cultura e, prin-cipalmente, valorizar os artistas da comunidade, o local visto como um bero criativo.

    O Fbrica surgiu em 2001 a partir do sonho do ator e produtor Carlos Justi e outros artistas que sentiam a falta de um espao para ensaiar, criar e se apresentar. Justi, que hoje preside o Fbrica, conta para o Alma-naque como comemorar 10 anos.

    - O que mais marcou nesses 10 anos?Foram tantas coisas positivas... O simples fato de existir

    na cidade um espao como o Fbrica motivo de orgulho, afi nal, muitos municpios de nossa regio, que consi-derada uma das mais ricas do pas, no tm um teatro como o Fbrica. Alm disso, o esforo do Fbrica em valo-rizar os artistas locais, formar pblico e oferecer lazer cul-tural populao da cidade e regio.

    Bero criativo

    - O que signifi ca completar 10 anos?Signifi ca vencer batalhas. Acreditar que o

    sonho possvel, que apesar das difi culdades, h espao para quem para de reclamar e parte para a ao. Quando o projeto bom, parceiros se rendem a ele.

    - O que voc deseja para os prximos 10 anos?Que o Fbrica receba dos americanenses o mesmo respeito que goza fora da cidade. Que

    possamos aglutinar ainda mais a classe artstica em torno da profi ssionalizao e da valo-rizao da arte. Que consigamos parceiros e respaldo fi nanceiro para implementar nossos projetos. E que a arte seja horizontalizada em todos os segmentos da sociedade.

    Espetculo: Tchau, turma de alunos de 2009 - Direo:

    Otvio Delaneza

    foto

    : div

    ulga

    o

  • patrimnio10

    Salve o Casaro do Salto Grande!

    foto: Juarez Godoy

    Muito mais que reforma, o RESTAURO permite reconstruir o prdio com as suas caractersticas originais, resgatando a sua concepo e o contexto histrico do perodo em que foi construdo.

    A p

    ersi

    stn

    cia

    o

    cam

    inho

    do

    xito

    - C

    harle

    s Ch

    aplin

    foto

    : Jua

    rez G

    odoy

    foto

    : Jua

    rez G

    odoy

  • 11mobilizao

    O projeto Vamos Recu-perar o Casaro surgiu do inconformismo de algumas pessoas que guardavam na memria afetiva as visitas dominicais monitoradas, eventos musicais, pipoca e algodo doce com a fam-lia em um Museu lotado de gente e de histrias.

    Em 2003, quando o Ca-sa ro estava interditado de vido ao risco iminente de desabamento, uma par-ceria entre a Prefeitura de Americana, o restaurador Salvador de Cpua, a ar-quiteta Juliana Binotti e a 3marias Produtora Cultural (que nascia naquele ano) viabilizou a elaborao de um minucioso projeto de restauro para aprovao do Ministrio da Cultura (PRONAC - Lei Rouanet), permitindo o investimento de empresas mediante a deduo do patrocnio no Imposto de Renda.

    O projeto foi aprovado em 2006, mas somente em 2008 recebeu a verba necessria para que a obra fosse iniciada. Foram R$ 512 mil do Con-srcio Paulista de Papel e Celulose (Conpacel), que possibilitaram reconstruir todo o telhado e impedir que as paredes de taipa sucumbissem s fortes chuvas que derrubaram tantos prdios histricos em So Paulo em 2009. Assim que o prefeito Diego De Nadai assumiu, foi procurado pela 3marias em busca de apoio para o restauro. Deputados e vereadores da cidade, em tempos diferentes, tambm foram procurados para que auxiliassem a captao de recursos.

    #Movimento

    importante ressaltar o engajamento do Conpacel, no apenas como patrocinador do projeto, mas como grande entusias ta do restauro, na pessoa do diretor Paulo Bassetti, que em todas as oportunidades pede a participao de outras empresas, mos trando os benefcios das leis de in-centivo. Tambm na pessoa da (twitteira) Lucia na Bueno - e toda a sua equipe - ati-vamente participante do movimento.

    Empresa responsvel

    Em 2010, o restauro do Casaro recebeu um investimento inesperado: o engajamento de jo-vens que queriam a oportunidade de usufruir do Museu Histrico e Pedaggico Joo da Silva Car-ro. O Movimento Salve o Casaro teve incio em maio de 2010, quando o @LazerCultural (leia-se Rh Lopes) fez uma mobilizao pelo Twitter para chamar a ateno para a necessidade de retomar as obras, j que o Museu continuava fechado e o prazo de captao de recursos via Lei Rouanet estava quase expirando. Foi impres-sionante a adeso dos usurios da rede social, o que deu certa visibilidade ao Casaro, mas ainda sem novos investimentos.

    Em setembro, o Cineclube Estao abraou a causa e reuniu jovens e entidades com o mesmo propsito: salvar o Casaro e tambm todo o tra-balho que vinha sendo feito desde 2003. J na primeira reunio, a preocupao desses novos entusiastas encantou a 3marias.

    No dia 9 de outubro foi realizada uma ao de conscientizao no calado da rea central de Americana, com a distribuio de panfl etos ex-plicativos sobre a importncia da recuperao e da abertura do Museu. A mobilizao teve o es-sencial apoio da imprensa, o que deu nova fora ao projeto de restauro, que culminou na conquis-ta de R$ 487 mil do Ministrio do Tu rismo (com a fora do deputado Antnio Mentor) e R$ 120 mil da prefeitura (com o empenho do prefeito Diego e da equipe da Secretaria de Cultura e Turismo).

    Embora o prazo de captao do projeto via Lei Rouanet tenha efetivamente expirado em dezembro de 2010, persiste a expectativa de que o restauro tenha continuidade. Para mais infor-maes sobre todo este trabalho, acesse: www.casaraodosaltogrande.com.br (site criado e man-tido pela CM+P, empresa que abraou a causa).

    For

    tes

    raz

    es fa

    zem

    fort

    es a

    es

    - W

    illia

    m S

    hake

    spea

    re

    Tra

    nspo

    rtai

    um

    pun

    hado

    de

    terr

    a to

    dos

    os d

    ias

    e fa

    reis

    um

    a m

    onta

    nha

    - Co

    nfc

    io

    O

    nico

    luga

    r em

    que

    o s

    uces

    so v

    em a

    ntes

    do

    trab

    alho

    n

    o di

    cion

    rio

    - A

    lber

    t Ein

    stei

    n

    foto: divulgao

    Para conhecer um pouco mais sobre o Casaro e assinar o manifesto on-line, acesse www.casaraodosaltogrande.com.br.

    ooooooo

  • Com a boca no tromboneA

    s pa

    lavr

    as t

    m a

    leve

    za d

    o ve

    nto

    e a

    for

    a da

    tem

    pest

    ade

    - Vi

    ctor

    Hug

    o

    Santa ferramenta, Batman!Voc consegue ima ginar seu dia sem a

    internet? Por ser to rica em contedo, ela acabou se tornando uma fer ramenta in dis pen -svel nas ati vi dades do dia a dia, sejam elas de traba lho ou entretenimen to. Se voc um

    daque les que torcem o nariz para a rede e que ainda no foram fi sgados por ela, tente

    uma experincia: pense num tema

    que lhe agrada, coloque em um

    buscador e v garimpando os

    resultados. A chance de voc consi derar a utilidade da internet

    na sua vida imensa. E, se isso ocorrer, no deixe que vire vcio.

    Melhor que o cinto de utilidades!

    Que tal aprender um idioma?

    http://www.livemocha.com/

    Tocar cavaquinho?http://www.mvhp.com.br/cavaco1.htm

    Dar um pulo at Pari

    s, no Museu Louvre:

    http://www.louvre.fr

    /

    Pegar um cineminha na sua casa:http://www.portacurtas.com.br

    Ler os melhores textos dos melho

    res escritores:

    http://www.releituras.com.br

    conexo12

    boneA

    q

    bgar

    resultade vocutilidad

    na sua vidE, se issdei

    Lazer CulturalOutro parceiro de peso da cultura

    regional o Lazer Cultural, um perfi l do Twitter que, assim como o QCLV, divulga e promove as artes. Idealizado pela tambm entusiasta Rh Lopes, o Lazer Cultural surgiu em setembro de 2009, a partir da sua busca por op-es de lazer. Cheguei em Americana no fi nal de 2008 e tinha difi culdade para saber dos eventos. Quando fi ca-va sabendo de algo interessante, j era tarde... Lembro de uma apresentao da OSESP aqui na cidade que s fi quei sabendo vrios dias depois. Assim, Rh criou o hbito de pesquisar na internet, semanalmente, eventos inte-re s santes pela regio. Para comear a compartilhar as informaes bastou a descoberta do Twitter como ferramen-ta. Acredito que a cultura bem como a educao so muito importantes na formao das crianas e jovens! Achei que seria uma maneira de colaborar!.

    Aproveitando o slogan do QCLV, abastea-se: quecorralavoz.com e twitter.com/lazercultural.

    Que corra la voz o ttulo do sex-to disco da banda espanhola de ska/punk, a SKA-P. Que corra la voz tambm a bandeira da pgi-na de divulgao de eventos cria-da por um grupo de entusiastas da cultura de Americana e regio, liderado por Felipe Ferreira, o Pep. A ideia inicial era manter apenas um portflio na web para as criaes de Pep como designer grfi co, porm, a partir da unio com Fernando Ferreira e Hen-rique Furlan, foi criado o QCLV, com o intuito de mostrar e divul-gar Arte, Cultura, Msica, Cine-ma, Teatro, Dana, Meio Ambien-te, Literatura, em toda e qualquer forma de expresso, declaram. Em 07/03/2010, o QCLV comple-tou um ano, o que foi comemo-rado com um novo layout e um acrscimo ao nome: 2.0, simboli-zando tambm a repaginao pro-movida por terem sido agregados novos colaboradores. Alm disso, o QCLV passou a ter parcerias com o Cineclube Estao e o Es-pao Fbrica das Artes.

  • ARTE

    DE VE

    NCER

    AAARRTE

    DE VE

    NCER

    Entre tantas histrias j contadas e faladas por muitos cantos, surgiu esta, que chegou em local alegre, porm em tempo triste. Mas vamos relatar com alegria essa bela histria, pois ela conta a passagem da Negrona por este planeta.

    O apelido j diz para que veio, ferrenha lutadora pelos direitos da raa negra, dizia sempre a todos das injustias e dos dissabores que, por centenas de anos, os negros viveram.

    Moa faceira, cheia de charme, metida nos panos, com aquele sorriso alegre estampado no rosto e com uma palavra amiga sempre saindo da boca de dentes alvos e perfeitos.

    Queria tudo, era jovem, podia, n!? Amigos mil, de to-das as cores e todos os sabores.

    Ficou me cedo e, lgico, houve mudanas de planos, mas no de sonhos.

    Foi trabalhar na Escola So Vicente de Paula, como merendeira, onde conheceu o pessoal da Escola de Samba Acadmicos do Salto Grande. Foi quando seus sonhos comearam a fl uir mais positivamente, pois, vivendo o dia a dia com crianas no seu tra-balho e as tardes e noites na escola de samba, foi se colocando de frente com inumerveis problemas que,

    Receita de Samba: Silvia Regina de Barrospara ela, eram muito interessantes, j que gostava de trabalhar com crianas e percebia que havia vrias oportunidades para ajud-las.

    J fazendo com a Escola de Samba um trabalho para tirar algumas crianas da rua e dando um su-porte de aprendizado para elas, seus sonhos tomaram uma dimenso espantosa.

    Queria dominar essa fera, que existia dentro de cada jovem, tirar de dentro deles essa vontade de ser e trazer para fora, para a conquista de novos mundos.

    No comeo, ela brincava com muitos deles no meio da rua mesmo, assim no fi cavam merc de trafi can-tes, tinham o que fazer noite e tinham uma amiga do lado deles para conversar e brincar. Mas isso era pouco, ela queria muito mais, ela queria VENCER e no queria vencer sozinha, queria vencer com aquilo que ela e seus amigos tinham em mos - a ARTE. E foi assim que, de um sonho, nasceu o Arte de Vencer!

    Da foram surgindo muitas aes e uma delas foi a Escola de Samba que veio para dentro do Arte de Vencer, a Esco la de Samba Receita de Samba, porque, como dizia: chegamos para ensinar uma receita fcil. Fcil para ns, claro! Vamos fazer o samba acontecer na avenida.

    Essa foi uma mulher guerreira, amiga para sempre, companheira, me, lutadora e que se doava completa-mente a suas crianas e a seus jovens, de quem tanto sentia orgulho. Atribumos milhes de valores a ela quando abaixamos nossas cabeas e reverenciamos aquela que jamais ser esquecida por todos que ti-veram o prazer de conhec-la: Silvia Regina de Barros.

    E l se foi Silvia Negrona mostrar para o nosso DEUS que, em 2009, no cu chegou uma mulher guerreira, pronta para novos desafi os e com a cabea ainda cheia de sonhos.

    13vida de artista

    A a

    rte

    da v

    ida

    cons

    iste

    em

    faze

    r da

    vida

    um

    a ob

    ra d

    e ar

    te

    - Mah

    atm

    a Ga

    ndhi

    Uma histria, uma vida

    Cllia BruschiEx-Presidente da Associao Arte de Vencer e

    amiga para sempre de Silvia Negronafoto:

    Jua

    rez G

    odoy

  • Luteria a arte d

    e con-

    feccionar instru

    mentos de corda

    s e arcos em

    madeiras. Luthi

    er o arteso qu

    e constri ou co

    nserta ins-

    trumentos com

    caixa de resson

    ncia, como viol

    es, guitarras,

    violinos, cavacos

    , entre outros. A

    palavra tem orig

    em no Francs,

    luth, que signifi

    ca alade.

    Na nossa regio

    , Pedro Edgar F

    azenaro, de Irac

    empolis,

    um luthier co

    nceituado, avaliz

    ado por artistas

    como o

    Maestro Carlos

    Lima, Ronaldo

    Sabino, Namir N

    eves e

    Larcio Ilhabela

    , entre outros.

    Era um sonho

    que eu tinha de

    sde criana, con

    s-

    truir um instrum

    ento de cordas,

    lembra Edgar, q

    ue

    comeou no ofc

    io em 2002, ten

    do produzido ce

    rca

    de 120 violes e

    violas caipiras

    at hoje. Ele co

    nta

    que aprendeu a a

    rte com outro lu

    thier e depois pa

    ssou

    vrios anos pesq

    uisando sobre lu

    teria.

    Edgar utiliza ma

    deiras exticas,

    tais como: jacara

    nd, sitka,

    cedro, bano e

    pinho sueco no t

    rabalho, o qual

    pode ser co-

    nhecido no ende

    reo www.luthiere

    dgar.com.br.

    O al

    ade

    O artista que fabrica o

    instrumentoPe

    dro

    Edga

    r Fa

    zena

    ro

    Quem sabebeber vinho?

    Tive uma experincia pessoal interessante, na organizao de um evento de artes plsticas. Dividiram, no mesmo espao, artistas con-sagrados e alunos da APAE que fazem da arte uma vivncia de rea-bilitao. Pude perceber, independente do autor da obra, o poder e a ateno que a arte visual exerce nas pessoas que no esto acos-tumadas a conviver com esse meio de expresso. A identifi cao imediata! Se elas no tm a informao tcnica de um conhecedor habituado, tm a percepo aberta, chegando a observaes sur-preendentes. Ouvi expresses como, gostei, mas no entendo o que o artista quis dizer.

    A experincia semelhante a escutar uma ria, seja em que idio-ma for, em que somos levados a uma identifi cao plena, embora no saibamos o contedo e, na grande maioria dos casos, no pos-suamos uma educao musical.

    Observar , antes de tudo, uma experincia dos sentidos, que age diretamente com o intuitivo de cada um. Observar ter tempo

    e se deixar levar pelo emocional, que no nos engana e conduz aos caminhos mais profundos do eu interior. Ao termos um respeito por aquilo que se abre percepo, tor-namo-nos cmplices, mesmo sem o saber, da obra observada.

    Arte experincia dos sentidosCarlos Augusto de Almeida

    Curador

    especialista14

    Se h uma coisa que realmente me impres-siona o mito de que beber vinho muito complicado.

    No . As pessoas que complicam. como dirigir um carro: s parece complica-do para quem nunca dirigiu.

    H aqueles que se dedicam a estudar a bebida. E o estudam a tal ponto que, quando falam, as outras pes-soas parecem analfa-betas. Isso acontece com o vinho. Mas preciso apenas co-nhecer um ou dois bons vinhos para apreci-los. No pre-ciso ser um especia-lista para apreciar uma bebida!

    O vinho um tema ao alcance de todos. Para aprender, tem que beber. Basta pegar numa garrafa e abrir com um saca-rolhas.

    A c

    ultu

    ra e

    st

    acim

    a da

    dife

    ren

    a da

    con

    di

    o so

    cial

    - C

    onf

    cio

    Eloiza TeixeiraEnloga

    Tringulos Brancos. Acrlico sobre tela. 2009. 0,80m x 0,80m (original em preto e branco). Obra do artista plstico Milton Mota.

    foto

    : Jua

    rez G

    odoy

    foto

    : div

    ulga

    o

    Arte e

  • Literatura paraNova Odessa

    A vasta cabeleira brasileira seg

    ue crescendo pra todos os lado

    s

    e nunca foi to liberta! Foi-se o

    tempo em que o cabeludo era

    im-

    pedido de namorar a menina. H

    oje, alm das tendncias esttic

    as,

    as altas madeixas seguem ditan

    do movimentos culturais e socia

    is.

    Levar a literatura para as pessoas o que tem feito a Sociedade dos Escritores de Nova Odessa, a Seno, desde 2008. A entidade rene escritores da cidade e pro-move eventos com o objetivo de motivar os novaodessenses leitura e escrita.

    Alm das reunies mensais com os es-critores, a Seno realizou, em 2010, o 1 concurso de fotografi a entre estudantes e professores, alm de um encontro para formao de escritores e vem promoven-do o projeto Leitura na Praa a cada 15 dias: na Praa do Jardim Santa Rita, no 2 sbado, e na Praa Central Jos Gazzetta, no 4 sbado de cada ms.

    A associao tem dezenas de livros e empresta a quem tiver interesse, sem ne-nhum controle, sem nenhum registro, ape nas na confi ana de que as obras vo e voltam para que outros tenham acesso, afi rma a jornalista e escritora Marineuza Lira, que ingressou recentemente na Seno.

    Para saber mais sobre a Sociedade, acesse http://senoescritores.blogspot.com ou envie mensagem para [email protected]

    Magro e comprido, o pernilongo tem nas pernas muito longas a sua principal carac-terstica. A descrio se encaixou perfeitamente ao garoto Sidney Maurcio Tempesta, quando comeou a jogar capoeira, aos 12 anos de idade. Da o apelido: Pernilongo.

    O apelido uma tradio na capoeira, assim como no samba e no futebol. No caso da capoeira, os codinomes eram usados para camufl ar os nomes verdadeiros dos capoeiristas, j que a prtica era proibida no Brasil na poca da escravido, conta o Mestrando Pernilongo, responsvel pelo Centro Cultural e Educacional Abad Ca-poeira, em Americana.

    Depois de se encantar pela capoeira e treinar por quatro anos, ele quis seguir carreira. Pesquisei muito e conheci Mes-tre Camisa e o Abad e fui para o Rio de Janeiro conhecer de perto essa entidade. Me apaixonei e me identifi quei com a ideo-logia e a fi losofi a de trabalho. Depois de algum tempo indo e voltando do Rio para estudar, comecei a desenvolver o trabalho do Abad aqui na cidade em 1988, junto com dois amigos, o Job e o Nego Duro.

    Pernilongo acrescenta que o trabalho do Abad de Americana est vinculado a to-

    dos do Brasil. A capoeira uma arte que engloba vrias artes e, alm de ser cultura, tambm es-porte, educao, disciplina e luta.

    O que pernilongo tem a ver com cultura?

    ABADA - Associao Brasileira de Apoio e Desenvolvimento da Arte-Capoeira - est presente em todo o Brasil e em mais 53 outros pases.

    15descolado

    Good

    hai

    rDo

    cum

    ent

    rio q

    ue v

    olta

    s

    raz

    es d

    a cu

    ltura

    do

    cabe

    lo

    afro

    -am

    eric

    ano

    e tr

    ata

    das

    dific

    ulda

    des

    que

    as m

    ulhe

    res

    tm

    em

    lida

    r com

    sua

    s

    cabe

    leira

    s, fa

    zend

    o pr

    ogre

    ssiv

    as,

    rela

    xam

    ento

    s e

    sim

    ilare

    s.

    Ont

    em, h

    oje

    e am

    anh

    o h

    omem

    o c

    abel

    o pa

    rte.

    Par

    te o

    cab

    elo

    com

    art

    e at

    qu

    e o

    cabe

    lo p

    arte

    - M

    illr

    Fer

    nand

    es

    do, as as c- se te ao garoto

    mpesta, quando oeira, aos 12 anos o: Pernilongo.

    di i

    uuuuuuuuuuuuuuuuuuuullllllllllllllllllttttttttttttttttttttuuuuuuuuuuuuuura?

    Deixa meu cabelo em paz

    !

  • aventura16

    Quando escolhi meu laptop ou notebook (ainda hoje tenho dvidas sobre a dife-rena) s podia ser verde: um fruto em processo de formao. Lindo, mo derno, charmoso e ainda por cima cheio de sim-bolismos. S de olhar para ele, o meu status de mulher moderna se revelava, chegava a esboar um ar de superio-ridade, embora tmido, diante do desafi o que eu teria pela frente: conseguir deci-fr-lo e conquist-lo.

    No me intimidei! Pensei comigo: se penso, logo existo, naturalmente com ele tento, logo consigo. Puro engano! No foi to simples assim, pois nosso primeiro embate ocorreu no instante em que liguei o boto...

    Com tanta tecnologia, cheguei a acredi-tar que bastava toc-lo para que um uni-verso de possibilidades aparecesse entre o meu e o seu olhar. Por um instante, re-portei-me s probabilidades da Quntica e viajei. Nada! Era necessrio program-lo para funcionar, cedo descobri. Uma tarefa impossvel para mim. Foram pou-cos os segundos idealizados na relao amorosa com o meu note.

    No podia adiar aquele momento de prazer, ento imediatamente corri em busca da minha gurua. Hoje todo mun-do tem um personal alguma coisa: trainer, stylist, chef, diet, organizer, fi nancial con-sultant, hair, web, tools etc. H sempre al-gum que nos oriente para absolutamente tudo e eu tenho a minha personal info. S ela para socorrer minhas crises existen-ciais diante de um PC (personal computer). Algum assim, com essa habilidade, s pode ser transdisciplinar. Capaz de en-tender de informtica, tecnologia aplicada, matemtica ( claro), e tambm de fsica, qumica, medicina ayurvdica, numerolo-gia e, principalmente, psicologia, com al-gum conhecimento em psiquiatria, para amparar nos momentos de surto. E ainda consegue ser uma grande amiga, capaz de

    tentar me convencer que um dia serei ca-paz de me encantar pelo PC, sabendo do abismo que nos separa. S algum com poderes excepcionais seria capaz de ta-manha faanha: entender de magia para tentar decifrar para onde eu mando al-guns arquivos que desaparecem ao sim-ples toque dos meus dedos e encontrar numa lixeira o objeto do meu desejo.

    Quando suas mos mgicas me reve-laram a simplicidade em manipular o teclado prata foi o mximo. Uau! Eu no precisava do mouse (aquele ratinho meti-do a besta) que fugia de mim inexplicavel-mente, por mais que eu tentasse ser deli-cada e paciente. Agora bastava um leve deslizar de dedos para obrigar a setinha maluca a me obedecer.

    Bem-vindo! Ele se comunicava comi-go de uma forma amistosa. Sem dvida, uma nova conquista, to verde ainda e nada eu sabia sobre ele. Um jovem a me ensinar coisas mirabolantes. Imediata-mente me apaixonei e estremeci ao ima-ginar o que poderamos fazer juntos. S ele para me arrancar do status de mu lher madura e experiente. Um universo de possibilidades a descobrir naquele fruto verde. Agora ramos eu e ele. Olhamos um para o outro e daquele momento em diante eu me tornei uma nova mulher.

    Na

    prof

    iss

    o, a

    lm

    de

    amar

    tem

    de

    sabe

    r. E

    o sa

    ber l

    eva

    tem

    po p

    ra c

    resc

    er

    - Rub

    em A

    lves

    No

    tr

    iste

    mud

    ar d

    e id

    eias

    ; tris

    te

    no

    ter i

    deia

    s pa

    ra m

    udar

    - B

    aro

    de

    Itara

    r

    con

    (

    __ __ (oo) (oo) ___ __ __

    ( V ) (o )(o )

    ---m-m--

    ______ __ / __ \___ __ //_/_______\___

    ______ _

    (-(-([email protected]@[email protected]@[email protected]@-))___ _______ ______ _

    |===OOOo=(=(=( ))_)=ooOOOOOOo=o=o===|( @ @ )))@ @

    Quando escolhi meu laptop oup notebook

    Meu caso Meu caso com o PC

    i

    Regina Gouvea

    foto

    : Jua

    rez G

    odoy

  • 17parceria

    A Canatiba vem seguida-mente investindo em projetos culturais, pois entende que, proporcionando momentos de refl exo e entretenimento ao nosso povo, contribui para seu desenvolvimento intelectual e moral. Toda vez que temos condies de proporcionar esses benefcios, sentimo-nos de certa forma recompensados pelo investimento realizado.

    Dalmo CovolanGerente administrativo financeiro

    A gente no quer s comida

    A Ministra Ana de Hollanda as-sumiu o comando da Cultura no pas e, no seu discurso de posse, disse: Um momento novo est amanhecendo na histria do Bra-sil. Quero acreditar que tudo vai melhorar. Alis, todos ns que respiramos cultura temos que acreditar nisso sempre. Como diz Saramago: A cultura como a at-mosfera: no a percebemos, pois estamos imersos nela.

    Infelizmente, como todos j sa-bem, a cultura est entre as pastas que tm o menor oramento e, por essa razo, precisa contar muito com a iniciativa privada para co-locar o bloco na rua. So poucos os empresrios que tm a viso do quo importante ser parceiro da cultura. Alm de sair, muitas vezes, a custo zero para a empresa, princi-palmente quando se faz uso das leis de incentivo, o investimento em cul-tura proporciona um bem-estar sua comunidade e traz um retorno institucional para a empresa que no tem preo.

    Ainda mais nesse momento em que tanto se fala em sustentabili-dade, aliar-se cultura questo de estratgia, de sobrevivncia no mercado, que est cada vez mais exigente na busca pela qualidade de vida. Ter cultura = viver bem!

    Botando f na fala da Ministra, vamos acreditar que a cultura ser apoiada por mais empresas para que possamos aplaudi-las, como es-tamos fazendo com a Ober e a Txtil Canatiba, que investem nos artistas locais, patrocinando vrias aes, como a revista Almanaque Cultura, projetos literrios, festivais etc.

    E como comecei com a fala da Ministra, tambm vou terminar com ela: Erradicar a misria (...) tem de signifi car, tambm, acesso informao, ao conhecimento, s artes. Parabns a essas empresas que tm esse comprometimento com a comunidade e investem em Cultura, pois, como diz Ar-naldo Antunes, a gente no quer s comida, quer tambm diverso e arte.

    A Ober acredita no poder da cultura, e mais ainda, nos talentos que existem em nossa regio. Por isso, somos parceiros em aes culturais que contribuem para o cresci-mento de todo cidado.

    Ademir A. GobboDiretor

    Por

    que

    eu s

    ou d

    o ta

    man

    ho d

    o qu

    e ve

    jo /

    E n

    o do

    tam

    anho

    da

    min

    ha a

    ltura

    - F

    erna

    ndo

    Pess

    oa

    Ana Paula Pontes

  • bom de ir18

    Mais de 60 artistas participam do2 Americana Mostra

    O 2 Americana Mostra movimenta o cenrio cul-tural da cidade por cinco semanas, reunindo mais de 60 artistas em 19 atividades culturais, de 28 de janeiro a 27 de fevereiro. Com o objetivo de repetir o sucesso da primeira edio, o Fbrica das Artes, em parceria com a Prefeitura Municipal de Americana e a 3marias Produtora Cultural, realiza esta segunda edio do evento, com o apoio de Audaz Publicidade e Lampejos Comunicao Digital.

    So 10 espetculos teatrais, quatro shows mu-sicais, uma exposio de artes plsticas e quatro seminrios. A novidade em 2011 a incluso de apresentaes musicais, envolvendo cantores, com-positores e instrumentistas de Americana. O teatro continua sendo o motivo principal do evento, mas a cada ano, estamos inserindo outras artes, para que se cumpra o propsito da mostra de integrar os artistas locais, afi rma Carlos Justi, presidente do Fbrica das Artes e organizador do evento.

    A cerimnia de abertura da mostra, no dia 28 de janeiro, s 20 horas, no Teatro Municipal de Americana, alm de apresentaes curtas de teatro e msica, conta com o lanamento da re-vista Almanaque Cultura, que tem o patrocnio das empresas Ober e Txtil Canatiba e o apoio do Programa de Ao Cultural (ProAC) do Governo do Estado de So Paulo.

    Novidade em 2011, o Ticket Cultura promete revolucionar a relao arte/espectador/artista. A ideia simples: no se cobra ingresso na entrada nem se exige nada na sada, ape-nas se orienta o pblico a valorizar o artista local, atribuin-do ao trabalho o valor que cada um acha justo. Quando dizemos justo, estamos pensando nos dois lados: a justia na valorizao do trabalho e o respeito com a condio fi -nanceira do pblico, que poder simplesmente no pagar nada, caso no goste do que viu, ou no tenha como pagar. Com isso, esperamos ampliar o pblico da mostra em 30% em 2011 e criar o hbito nas pessoas de valorizar a arte de forma espontnea, explica Justi.

  • Teat

    ro e

    out

    ras

    man

    ifest

    ae

    s ar

    tstic

    as Integrando os artistas locais

    28/01 - Sexta - 20h // Teatro Municipal Lulu BenencaseABERTURA OFICIAL Lanamento da revista Almanaque Cultura - 3marias Produtora Cultural Performances teatrais - Show de improviso - Cia Arte Mvel e GTT - Grupo Teatral Talento Apresentaes musicais com Danny Asa, Val Nascimento, Sandro Livahck e Allan Kannon Abertura da exposio Roses, de Giuseppe Buoso

    29/01 - Sbado - 20h // Fbrica das ArtesLMINACia Cupim de TeatroAutor: Bruno Cardoso / Direo: ColetivaGnero: Realismo Fantstico / Durao: 50 minutos

    30/01 - Domingo - 20h - Estreia // Fbrica das ArtesO PINGO QUE QUERIA CHOVER NO MOLHADOGTT e DaCuiaAutor: Criao coletiva / Direo: Marcelo PorqueresGnero: Teatro Infantil / Durao: 50 minutos

    03/02 - Quinta - 20h // Fbrica das ArtesSEMINRIO - Poltica CulturalO que / Para que serve / Quais os meios para se implantarPalestrante: Representante do Ministrio da Cultura

    04/02 - Sexta - 20h // Fbrica das ArtesTODOS POR ELAShow com Orquestra de Violes (regncia: Clayton Prado)MPB com Eddie Fernan

    05/02 - Sbado - 20h // Fbrica das ArtesTICA 10Cia PeripatticosAutor: Sergio Costa / Direo: Odair VedovatoGnero: Comdia / Durao: 50 minutos 06/02 - Domingo - 20h // Fbrica das ArtesOS FABULANTESCia Arte Mvel de TeatroTexto: Colagens de fbulas de Esopo,

    La Fontaine e Monteiro LobatoDireo: Otvio Delaneza e Lays RamiresGnero: Teatro de Contao e Animao / Durao: 45 minutos 10/02 - Quinta - 20h // Fbrica das ArtesSEMINRIO - Poltica Cultural de AmericanaA linha da poltica cultural do municpioPalestrante: Melquesedec Ferreira - Diretor da Unidade de Cultura da Secretaria de Cultura e Turismo de Americana

    11/02 - Sexta - 20h // Fbrica das ArtesNS E ELESShow com Sandro Livahck, Danny Asa e convidados

    12/02 - Sbado 20h - Estreia // Fbrica das ArtesMULHERESGrupo Farrapos DelirantesTexto: Criao Coletiva / Direo: Joo NaloGnero: Drama / Durao: 50 minutos

    13/02 - Domingo 10h - CRAS Praia Azul - R. Maranho, 1595 - Praia Azul15h - CRAS Vila Mathiensen - R. dos Tucanos, 270 - MathiensenPREVENIR OU REMEDIARGrupo MCE - Malucos Complexos e EsquisitosTexto: Isaias Brugnerotto / Direo: Isaias BrugnerottoGnero: Teatro de Rua / Durao: 25 minutos

    17/02 - Quinta - 20h // Fbrica das ArtesSEMINRIO - O artista profi ssional e o artista amadorDebate sobre as atitudes dos artistas e as diferenas entre os profi ssionais e os amadoresPalestrante: Nelson Loureno, gerente do SESC por 35 anos e diretor da EmCantar Produtora

    18/02 - Sexta - 20h // Fbrica das ArtesIDENTIFICAOShow com Val Nascimento, Allan Kannon e convidados

    19/02 - Sbado - 20h // Teatro MunicipalVIDA TEMPO E MSCULO

    Grupo MCE - Malucos Complexos e EsquisitosTexto e Direo: Criao e direo coletivaGnero: Realismo Fantstico / Durao: 70 minutos 20/02 - Domingo - 20h - Estreia // Fbrica das ArtesALCATEIAGrupo Ar CnicoAutor: Dirceu de Carvalho / Direo: Vernica FabriniGnero: Ps-Dramtico / Durao: 60 minutos

    24/02 - Quinta - 20h // Fbrica das ArtesSEMINRIO - Projetos Culturais - Leis e EditaisUma conversa sobre as leis de incentivo e os projetos culturais (Rouanet e ProAC)Palestrante: Ana Paula Pontes - produtora cultural da 3marias Produtora

    25/02 - Sexta - 20h // Fbrica das ArtesENTRE TONS E MEGATONSShow com Marcio Lemos e convidados

    26/02 - Sbado - 20h - Estreia // Fbrica das ArtesTEOBALDOGrupo DaCuiaTexto: Carlos Justi e Sidney Bonfi m / Direo: Carlos Justi e Sidney Bonfi mGnero: Teatro de Animao Adulto / Durao: 45 minutos

    27/02 - Domingo - 20h // Fbrica das ArtesPLUMA E A TEMPESTADEGTT - Grupo Teatral TalentoTexto: Aristides Vargas / Direo: Marcelo PorqueresGnero: Realidade Fantstica / Durao: 90 minutos

    Fbrica das ArtesRua Dr. Ccero Jones, 146 - Vila Rehder - AmericanaFone: (19) 3014-1990

    Teatro Municipal Lulu BenencaseRua Gonalves Dias, 696 - Bairro Girassol - AmericanaFone: (19) 3461-3045

    a

  • O Almanaque Cultura est nascendo para ser o retrato da cultura da regio de Americana, Limeira, Nova Odessa e Santa Brbara dOeste.Se voc faz cultura na regio, poder ser visto no Almanaque.Se voc valoriza a cultura local, encontrar informaes no Almanaque.Se voc ainda no consome cultura por aqui ou imagina que no h produo cultural perto de voc, prepare-se para descobrir o quo rica a nossa comunidade.Esta a edio de abertura, que pretende, alm de ser um primeiro contato com quem faz e consome cultura, estabelecer um vnculo com os diversos segmentos culturais das cidades abrangidas e propor um dilogo permanente com aqueles que se propuserem a interagir com este novo e qui duradouro espao que a cultura local est conquistando.

    A cara da nossa cultura

    Orlando MarquesArtista plstico barbarense autodidata,

    experimental e performtico. Sua produo tem carter intimista com requintes

    artesanais. Seu trabalho desperta o interesse de colecionadores e crticos de arte contempornea. Possui obras em colees

    particulares no Brasil e no exterior.Santa Brbara dOeste

    AvenaCriado nos anos 80, o grupo musical limeirense mais premiado em festivais por todo o Brasil

    em todos os tempos. O grupo prepara um novo disco e

    atualmente composto por Farid Zaine (autor das letras), Joaquim Prado (autor das msicas), Marcelo Bella e Dalvo Vinco.Limeira

    O AlmnasccultLimBS

    Banda Sinfnica Professor Gunars TissCriada em 1987, desenvolve um grande trabalho, com escola de msica para formao de novos talentos e apresentaes de alto nvel musical. Orgulho e tesouro musical da cidade, consagrada em campeonatos estaduais e nacionais, com trs CDs e um DVD gravados, alm de partituras editadas em parceria com a Funarte.Nova Odessa

    Adriana TibaRepresentante da nova gerao de ceramistas, com peas utilitrias e artsticas que encantam tanto o pblico quanto profi ssionais como arquitetos, decoradores e designers. Aprendeu a arte da cermica com uma das mais conceituadas ceramistas do Brasil, Regina Tsuchimoto, irm do artista plstico Manabu Mabe.Americana

    Apoio

    Realizao

    Patrocnio

    AvenaCriado nosmusical limem festiva

    em todosprepa

    atuaFale(aMVL