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Menu de guloseimas lúdicas para educadores da infância
menu de guloseimas ldicas para educadores da infncia
www.institutocea.org.br
A L M A N A Q U E
A L M A N A Q U E
menu de guloseimas ld icas para educadores da in fncia
Rea lizao: Instituto C&A Pesquisa, seleo e organizao: Jos Car los Rgo
Brasil - 2009
O Almanaque Paralaprac uma publicao do programa Educao Infantil do Instituto C&A.
Permitida reproduo segundo condies da verso 3.0 Unported da licena Creative Commons sobre direito autoral de uso no comercial e recompartilhamento. Para consultar a licena acesse http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0.
Realizao
Instituto C&A
Pesquisa, seleo e organizao
Jos Carlos Rgo (Pinduka)
Diretor-presidente
Paulo Castro
Gerente da rea Educao, Arte e Cultura
urea Maria Alencar R. Oliveira
Coordenadora dos programas Educao Infantil e Educao Integral
Priscila Fernandes Magrin
Coordenadora do programa Prazer em Ler
Patricia Monteiro Lacerda
Gerente da rea Mobilizao Social
Carla Sattler
Coordenador do programa Voluntariado
Luiz Covo
Gerente da rea Desenvolvimento Institucional e Comunitrio
Janaina Jatob
Coordenadora dos programas Desenvolvimento Institucional e Redes e Alianas
Cristiane Felix
Assessora de educao
Alais vila
Analista de projetos
Solange Martins
Consultoria de comunicao Instituto C&A
Sandra Mara Costa
Assistentes de programas
Daniela Paiva
Patrcia Souza Carvalho
Vnia Vital
Redao e produo de contedos
Avante Educao e Mobilizao Social
Coordenao do projeto: Mnica Samia
Elaborao: Jos Carlos Rgo
Reviso Tcnica: Maria Thereza Marclio de Souza
Consultoria de comunicao projeto Paralaprac
Olho de Peixe Filmes / Selo Toca Cidadania
Coordenao de Comunicao: Sabrina Alves
Reviso
Mauro de Barros
Projeto grfico, capa, diagramao e ilustraes
Ol estdio
Ilustraes (expericincias, brincadeiras e miudinhas)
Fabio Sgroi
EntradaAlmanaque ParalaParac
Ol, pronto(a) para degustar as guloseimas ldicas preparadas para voc?
Mas, antes de adentrar o Almanaque propriamente dito, bom que saiba um pouco mais sobre a natureza e a histria desse tipo de publicao e entenda o porqu de esse formato ter sido escolhido para constar entre os materiais de apoio sua ao educativa.
Originalmente, almanaque (do rabe al-manakh) o lugar onde o camelo se ajoelha, a parada numa viagem, ou seja,
hora de descanso e abastecimento para os camelos e provavelmente tambm para seus tripulantes. Com o passar dos anos, o almanaque foi
sendo associado s passagens do Sol nos signos do zodaco e/ou a livros-calendrios que demarcam algumas dinmicas do tempo (dias, meses, anos, fases da Lua, estaes do ano, datas
comemorativas, plantio e colheita, etc.).
Desde as primeiras dcadas do sculo XX, em vrias partes do mundo, a publicao de almanaques anuais gozou de grande prestgio junto s famlias, sendo tamanha a sua abrangncia e importncia no cotidiano que um tradicional almanaque francs, o Almanach Hachette, se subintitulava Petite Encilopdie Populaire de la Vie Pratique (Pequena Enciclopdia Popular da Vida Prtica).
Aqui no Brasil os almanaques tambm eram considerados uma minienciclopdia do cotidiano. At meados dos anos 70 as famlias letradas procuravam, ao fim de cada ano, os almanaques do ano vindouro, sem que isso significasse o descarte do almanaque vencido. Neles, diverso e informao se misturavam de maneira to singular que era sempre possvel, e comum, numa relida, descobrir alguma novidade.
3
O Almanaque Paralaprac se afina com algumas dessas caractersticas e tem como singularidade o fato de ser uma fonte de pesquisa, de referncias e de inspirao para o incremento de sua atuao em diferentes espaos de aprendizagem. Para tanto, buscamos ingredientes selecionados e saborosos, dos quais voc pode se servir conforme a fome de cada momento: desde pequenas entradas, passando pelos pratos quentes e chegando s sobremesas.
Alm de ser uma fonte de alimentao para educadores da infncia, o Almanaque Paralaprac para fruio e deleite, por isso incorpora as preocupaes de contedo, as formais, que caracterizam um almanaque: calendrio, textos recreativos, cientficos, literrios e informativos distribudos entre adivinhas, desafios, brincadeiras, cantigas, trava-lnguas, parlendas, curiosidades, etc. Como referncia e como fontes de pesquisa, tivemos os antigos e novos almanaques, as enciclopdias, os manuais, as revistas e outras publicaes que guardam fronteiras com as intenes dessa publicao.
O Almanaque Paralaprac se destina aos educadores e s experincias em educao que se inscrevem na busca pela igualdade de direitos e oportunidades e acenam no sentido do incentivo convivncia entre os diferentes, particularmente no tocante cultura da infncia. Sua inteno maior ser um ponto (qui um osis) onde educadores, cada qual ao seu modo, possam se abastecer e/ou descansar, se surpreender e/ou se reconhecer, nutrir a alma e/ou dar mais uma degustada em sua prpria cultura.
Agora com voc. Bom apetite!
Instituto C&A e Jos Carlos Rgo (Pinduka)
4
CalendrioElenco e notcias sobre algu
mas datas que costumam
ser destacadas no calendrio escolar em cada ms e
outras nem tanto, incluindo feriados, datas cvicas,
comemorativas e marcos de lutas sociais. H muito se
diz que os educadores no devem ficar presos s datas
comemorativas, mas importante saber mais sobre
algumas delas e avaliar quais podem sugerir a criao
de situaes de aprendizagem significativa para as
crianas. Os almanaques tradicionais, as enciclopdias
e afins, alm da internet, claro, podem ser fontes
preciosas de pesquisa e informao sobre essas datas.
Antepasto de histrias e curiosidades
sobre alguns dos brinquedos mais
tradicionais da cultura infantil. Saber
da histria dos brinquedos pode ser
um
excelente meio de se credenciar junto
s
crianas e outros educadores. Note q
ue,
entre os destacados aqui, existem os
que
esto sendo redescobertos, transform
ados
e adaptados aos nossos dias, e outros
que esto desaparecendo das ruas, qu
ase
desconhecidos das crianas. Pense na
s
muitas coisas que voc pode fazer com
(e
por) uns e outros.
Tempo de brinquedo Tempo de Brinquedo Quinho de consideraes, sugestes
e dicas para o desenvolvimento de
brincadeiras e experincias mais
adequadas para as crianas menores
(at 2 anos), o que no exclui as demais
faixas etrias, nem significa que outras
desse almanaque no possam ser
experimentadas com elas.
Miudinhas
MIuDinhaS
Iscas de adivinhas e afins, mais precisamente proposies, questes e indagaes que exigem engenhosidade e malcia para sua decifrao e resposta. As crianas costumam gostar de brincar de adivinhar e, com um estmulo seu, podem comear a trazer adivinhas novas de casa, ampliando o seu repertrio e o delas.
Q Q ?
Uma dzia de provrbios e ditos
populares dispostos ao modo
das frases que vo inscritas nas
lameiras traseiras dos caminhes.
Esto aqui para voc pensar
quanto os pequenos enunciados
podem guardar grande sabedoria.
Para-choque
de caminhozinho
Como o ttulo sugere, essa seo traz receitas de comidinhas e lanches adequados a cada estao do ano para serem feitas com a participao das crianas. Alm da confeco das iguarias, voc pode tomar as prprias receitas como gnero textual, com funes e caractersticas prprias.
Merendinha da estao
Pitu de enunciados (versos ou frases) constitudos por uma sequncia de slabas e palavras difceis de pronunciar de maneira clara e rpida, exatamente o que exigido de quem quer diz-los. recomendvel que voc treine bastante em casa antes de tentar desafiar as crianas. Se ainda assim no conseguir dizer fluentemente o trava-lngua que voc mesmo levou, se prepare, pois elas podem no perdoar e cair na gargalhada (o que at que no to mau).
Trava-lnguas
Trava-lnguas
5
66
Mundaru de dicas, informaes e
descrio de procedimentos bsicos
para
o desenvolvimento de diversas ativi
dades,
tanto junto s instituies em que v
oc
for atuar quanto diretamente com a
s
crianas, alm de observaes e cuid
ados a
serem tomados em diferentes mome
ntos,
situaes e espaos educativos.
Saiba
Saiba Poro de materiais e procedimentos necessrios para fazer de coisa
pouca alegrias tantas e tamanhas. Com as d
icas e instrues do
mineiro Adelson Murta, o Adelsin, voc po
de ensinar as crianas
a construir seus prprios brinquedos. Ele a
prendeu na interao
com meninos e meninas brincantes em suas
andanas pelo Brasil
e ps num livro que deveria compor o acerv
o bibliogrfico bsico
de qualquer escola para a infncia. Leia com
ateno e zelo a dzia
que aqui vai, organize os materiais previam
ente e v fazendo com as
crianas, explicando passo a passo. Caso no
te que alguma delas no
dar conta de fazer sozinha, ajude-a, mas d
e maneira que continue
sendo ela a autora do brinquedo. Durante
o processo atente para
as mudanas no estado de esprito das crian
as medida que elas
vo percebendo a transformao dos materi
ais em brinquedos
pelo emprego de suas prprias mos. Acred
ite, parafraseando o
poeta, so alegrias mais maiores de grandes
que saltam aos olhos e
genuinamente nutrem a alma.
BRINQUEDO, SIM!
Quinho de prticas ldicas para pr o corpo, os
pensamentos e o corao em intensa atividade. Is
so
mesmo, ginstica aerbica, intelectual e afetiva a
um s
tempo. Pode acontecer de as brincadeiras compil
adas
aqui serem um pouco diferentes do modo como
so
brincadas em sua comunidade e/ou pelas criana
s com
que estiver atuando, mas isso pode ser um timo
pretexto
para brincar com as diferentes variantes. Se voc
no
conhecer alguma ou tiver dvidas, uma conversa
com
professores, avs, pais ou crianas certamente u
m bom
comeo para dirimi-las e se pr a par dos proced
imentos
e regras de cada brincadeira mais efetivamente.
Brincadeiras Brincadeiras
Uma dzia de narrativas afins com o riso, algo que nos caracteriza e/ou que nos humaniza. O nico porm que os pequenos episdios anedticos aqui compilados precisam ser analisados por voc para avaliar a adequao das narrativas s diferentes faixas etrias e contextos de enunciao. Se o riso no puder reinar, melhor no contar. O riso social e s assim pode ser bem vivido.
Risonhas
Risonha
s
Petisco de narrativas em forma de desafio. Apresentam uma situao-problema para ser resolvida por voc, seja valendo-se do clculo, do raciocnio lgico ou mesmo de uma interpretao atenta do enunciado. Como poucos dos desafios aqui reunidos se mostram apropriados s crianas de educao infantil, caso decida usar algum, experimente no dar a resposta no mesmo dia, deixe que as crianas busquem ajuda externa e tragam suas hipteses de resposta num prximo encontro. Quanto aos mais difceis, foram postos aqui para voc queimar as pestanas. Faa um esforo para chegar ao resultado correto antes de olhar a resposta.
N cego
Meia dzia de quadrinhas, estro
fes de quatro versos.
uma forma muito difundida n
a cultura popular
e no folclore e provvel que sua
apresentao a
crianas e a colegas educadores d
ispare a recuperao
de outras. Fique atento s que en
contrar no percurso e
registre-as por escrito para inclu
-las em seu repertrio.
Geralmente os versos das quadri
nhas so compostos
com sete slabas poticas cada um
(versos setessilbicos)
e com as rimas em esquema ABC
B, ou seja, com o
segundo e quarto versos rimand
o entre si e o primeiro
e o terceiro livres. Mas existem a
s que fogem a esse
padro e chegam a resultados inte
ressantes, inclusive no
campo das chamadas quadras-ad
vinhas.
Quaquaquaquadrinhas
Quaquaqua-quadrinhas
6
77
Batelada de cantigas tradicionais da cultura infantil que h sculos fazem confirmar aquela mxima que diz que quem canta seus males espanta. Perceba que nesses cantares a msica se faz em harmonia com o movimento, o que prprio da infncia. Os gestos que acompanham as melodias ou mesmo os versos podem variar de um lugar para outro, contudo apresentamos verses bastante difundidas das letras e da descrio das aes realizadas concomitantemente ao canto. Havendo diferenas entre estas e as que voc conhece ou encontrou entre as crianas, faa os devidos ajustes e partilhe o aprendizado da variante. Caso desconhea a melodia, consulte educadores, avs, pais e crianas, pois sem esse conhecimento a cantiga (brincadeira cantada) no pode acontecer plenamente.
CantaresCantares
Poro de ditos sonoros, rimados e/ou ritmados, comumente utilizados na infncia
para brincar com as palavras, com a lgica, com a memria e com os muitos sentidos que as coisas ditas
podem ter. bem provvel que as crianas conheam o repertrio apresentado aqui, mas no se apoquente com o fato de talvez no estar levando uma novidade. A cultura da infncia costuma fazer do mesmo um outro, repetir,
repetir, repetir at ficar diferente. Alm disso, se voc quer se credenciar junto a elas, nunca ser
demais demonstrar conhecimento sobre a cultura ldica.
ParlendasConf
abulando
Quitute de fbulas apropriadas ao contexto
educativo e que podem ser um comeo de
conversa com as crianas. Um dos importantes
aprendizados a serem feitos em espaos educati
vos
o aprender a ser e a conviver. A leitura em voz
alta dessas narrativas pode disparar um bando d
e
aprendizados ticos e morais (no moralistas, p
or
favor, que coisa de gente quer ser dona do juz
o
alheio) e at questionamentos da prpria moral
da
histria.
Confabulando
Uma penca de histrias
de
tradio oral transpostas
para a forma escrita e
prontas para serem lidas
por voc, preferencialme
nte
vrias vezes e, num prime
iro
momento, de maneira
silenciosa. S quando ju
lgar
que elas j te pertencem
um pouquinho que
voc deve se aventurar a
cont-las vivamente para
as crianas. Se a gente viv
e
para ter o que contar, com
o
disse um poeta, aqui vo
mais motivos vitais. Qui
o fruir dessas narrativas
possa fazer caber no vive
r,
seu e das crianas, mais
alegria, beleza, intelignc
ia e
sensibilidade.
Contao
ContaoExperi-
cincias
Uma dzia de pequenos experimentos
e truques com gua, terra, ar, luz e som
que brincam com noes da cincia e
ajudam a perceber o funcionamento de
fenmenos fsicos, qumicos e acsticos
enquanto favorecem o desenvolvimento
das mltiplas inteligncias. Mas ateno
redobrada com as crianas no manuseio
e uso dos materiais, hein?!
Expericincias
Apanhado de curiosidades sobre coisas que voc poderia muito bem passar a vida sem saber, mas, em sabendo, vai levar uma vida melhor (ou ao menos mais sabida). Voc vai notar que no so necessariamente coisas para uso imediato com as crianas, mas que podem ser teis indiretamente em diversas situaes de aprendizagem, como as rodas de conversa aps alguma atividade.
importante que elas percebam que quem est com elas sabe um monte de coisas interessantes, engraadas e at incrveis sobre os mais diversos assuntos.
Repare
Parlendas
7
8Janeiro ( o primeiro ms do ano e tem 31 dias.
Na verdade, janeiro s passou a fazer parte do calendrio com a reforma promovida por Numa Pomplio, por volta de 713 a.C., pois anteriormente o ano se iniciava em 25 de maro. O nome vem do latim januarius, homenagem ao deus romano Jano, o guardio do Universo, deus da paz e dos incios, sendo geralmente representado por duas faces, uma olhando o passado e outra, o futuro.)
01Confraternizao Universal
e Dia Mundial da Paz
06Dia de Reis
06Dia da Gratido
07Dia da Liberdade de Culto
08Dia do Fotgrafo
15 . Dia Mundial do
Compositor
20Dia do Farmacutico
21Dia Mundial da Religio
24Dia da Constituio
25Dia do Carteiro
30Dia da Saudade
30Dia Nacional das Histrias
em Quadrinhos
30Dia da No Violncia
31. Dia Mundial do Mgico
O que , o que que
o livro de portugu
s
disse para o livro d
e matemtica?
(Ver resposta na pg
.14) O quarto escuro
Se voc adentra a uma velha casa abandonada onde no h luz eltrica, tendo apenas um palito de fsforo e, ao chegar a um quarto escuro onde lhe informaram que havia um lampio a querosene, um candeeiro, um fogo a lenha, uma vela e um cigarro, voc ouve um estrondo assustador, o que que voc acende primeiro?
(Ver resposta na pg. 13 )
9Risonhas
O sapo no lava o pNo lava porque no querEle mora l na lagoaNo lava o p porque no querMas que chul!
A sapa na lava a pna lava parqua na quarala mara l na lagna lava a p parqua na quar.Mas qua chal...
E sepe ne leve e pne leve perque ne querEle mere le ne legueNe leve e p perque ne quer.Mes que chel...
I sipi ni livi i pini livi pirqui ni quirIli miri li ni liquini livi pirqui ni qui.Mis qui chili...
O sopo no lovo o pno lovo porquo no quorOlo moro lo no loguono lovo o p porquo no quor.Mos quo chol...
U supu nu luvu u pnu luvu purquu nu quurUlu muru lu nu luquunu luvu u p purquu nu quur.Mus quu chul...
O sapo no lava o pCantares
sabendo de
onde se vem que
se
pode saber para
onde se vai.
A me do menino o mandou ir comprar um quilo de feijo, arroz, farinha e
carne. A o menino chegou l numa venda e pediu:
Moo (unf )*, me d (unf ) um quilo (unf ) de feijo(unf ), arroz (unf ),
farinha (unf ) e carne. O comerciante da loja de material de construo, achando graa, respostou
prontamente: Olhe, menino, aqui no vende isso no.A ele voltou pra casa e desresmungou: Minha me (unf ), o moo (unf ) falou (unf ) que l (unf ) no vende (unf )
isso (unf ) no.A me do menino, desconfiada que ele houvesse errado o endereo, explicou
tudo novamente e mandou-o ir venda mais uma vez. O menino, como havia
feito anteriormente, adentrou a venda um tanto encabulado e tornou a pedir:
Moo, (unf ) me d (unf ) um quilo (unf ) de feijo (unf ), arroz (unf ), farinha
(unf ) e carne.Aps a segunda negativa, o menino ia saindo de fininho quando o dono do
estabelecimento quis saber: Mas menino, me diga uma coisa, por que que voc fala assim, hein?
Ao que ele respondeu, prendendo a risada: h (unf ) pra minha (unf ) meleca (unf ) no (unf ) cair.
* unf = fungado, como quando se est resfriado e com coriza. (15)
10
A palavra calendrio vem do latim, calendas, que significa o primeiro dia do ms romano. Era o dia do pagamento de contas. Para alm de sua origem etimolgica, os calendrios normalmente so baseados em eventos astronmicos. Foram os estudos dos ciclos do Sol e da Lua que possibilitaram a construo dos primeiros calendrios.
O primeiro povo a construir seu calendrio baseado no ano solar (ou ano tropical) foi o egpcio, h cerca de 6.000 anos. O calendrio era formado de 12 meses de 30 dias (herana do calendrio lunar) e mais cinco dias epagmenos dedicados aos deuses Osiris, Horus, Isis, Neftis e Set. Os egpcios observaram que a estrela Sirius (Stis, para eles), a mais brilhante do cu, aparecia no mesmo ponto em que o Sol nasce uma vez a cada 365 dias e 6 horas, fato que coincidia com a cheia anual do rio Nilo. O ano solar egpcio possua uma preciso incrvel se comparado ao ano solar atual, que considerado como um ciclo de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.
Entre os ocidentais, o primeiro calendrio foi criado por Rmulo no ano de 753 da fundao de Roma. Nesse calendrio o ano tinha 304 dias, divididos em dez meses, e comeava em 1 de maro. O sucessor de Rmulo, Numa Pomplio, estabeleceu por volta de 713 a.C. o ano de 355 dias em doze meses. Contudo, o calendrio romano continuou tendo um ano civil menor que um ano solar, periodicamente sendo necessrio acrescer um ms ao ano para que a defasagem das estaes fosse diminuda. E mesmo com esse recurso, anomalias aconteciam, como o inverno, pelo calendrio, cair no outono.
Somente em 46 a.C. o imperador Jlio Csar (100 a.C - 44 a.C), assessorado pelo astrnomo Sossgenes, reforma o calendrio romano. Excepcionalmente nesse ano, para a sincronizao com o ano solar, o calendrio estendido para 445 dias, com 15 meses, sendo por isso nomeado como ultimus annus confusionis. O calendrio juliano nasce em 1 de janeiro de 45 a.C. e januarius e februarius so colocados como primeiros meses do calendrio, fazendo com que a denominao dos meses quintilis (quinto)
O Tempo Rei Os calendriosa december (dcimo) no mais correspondessem s suas posies no calendrio. O ano, portanto, passa a ter incio em 1 de janeiro e no mais em 1 de maro.
Mas isso ainda no foi o suficiente para ajustar o ano civil ao ano solar, pois, ao adicionar um dia de quatro em quatro anos, o calendrio juliano previa um ano solar de 365 dias e seis horas, o que um arredondamento para mais, j que o ano solar de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Esta diferena, que em poucos anos no significativa, em mil anos vai gerar uma defasagem de sete dias.
Finalmente, em 1582, para corrigir essa diferena, o papa Gregrio XIII tira dez dias do ano, fazendo com que a quinta-feira, 4 de outubro, seja seguida pela sexta-feira, 15 de outubro, respeitando a sequncia de dias da semana. Estava criado o calendrio gregoriano, no qual a contagem dos anos bissextos continuou sendo a mesma do calendrio juliano, com a exceo de que o novo calendrio no considera bissextos os anos seculares (terminados em 00) que no sejam mltiplos de 400 (como 1700 ou 1800). O ano 2000, por exemplo, bissexto, pois mltiplo de 400.
O calendrio gregoriano foi logo aceito pelos pases catlicos. A Frana o adotou no dia 20 de dezembro de 1582, segunda-feira, que sucedeu o dia 9 de dezembro, domingo. A Inglaterra, no dia 15 de setembro de 1752, que sucedeu o dia 2 de setembro. O Japo o adotou em 1873, a Rssia em 1923 e a China em 1949. No decorrer do sculo XX todos os pases o adotaram, sendo atualmente de uso internacional.
Fontes: O Guia dos Curiosos, Marcelo Duarte; http://www.numaboa.com/almanaque/calendarios/252-calendarios; http://msohn.sites.uol.com.br/ tempo.htm
11
Os anosComo vimos na pgina anterior, o conceito de ano
variou muito atravs dos tempos, em conformidade com as possibilidades de observao do movimento e de mensurao do tempo que a Terra leva para dar uma volta completa ao redor do Sol. No senso comum, dizemos que um ano tem 365 dias, mas j deu para notar que no exatamente assim.
O tempo decorrido para que a Terra retorne a um determinado ponto da sua rbita (como um solstcio ou um equincio), conhecido como ano solar ou ano tropical e tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. J o ano sideral, utilizado no clculo dos astrnomos por ser o tempo que a Terra leva para voltar sua rbita, usando como referncia estrelas fixas, tem 365 dias, 6 horas, 9 minutos e 10 segundos.
O ano bissexto, com 366 dias, no qual fevereiro tem 29 dias, acontece a cada quatro anos, quando as horas, minutos e segundos extras do ano sideral so somados ao ano solar e formam um dia a mais. E aqui vai uma dica: para saber se um ano foi, ou ser bissexto basta verificar se ele divisvel por quatro.
Os mesesEm sentido astronmico, o ms corresponde ao tempo que
a Lua leva para dar uma volta ao redor da Terra, por isso um ms lunar tem 29 dias e meio. Mas, no calendrio civil gregoriano, os meses de abril, junho, setembro e novembro tm 30 dias, fevereiro tem 29 e os demais tm 31. Veja na abertura dos captulos deste almanaque o significado dos nomes de cada ms.
Os diasO dia medido pelo tempo que a Terra leva para dar
uma volta ao redor de seu prprio eixo, o que corresponde a 24 horas. A Terra dividida em 24 zonas de tempo marcadas por linhas imaginrias chamadas meridianos (indicadores da longitude). O Sol leva uma hora para cruzar cada uma. O meridiano central fica em Greenwich, na Inglaterra, sendo este o grau zero de longitude. a partir dele que se calculam as longitudes leste e oeste para todo o mundo.
Os dias da semanaSegunda, Tera, Quarta, Quinta,
Sexta, Sbado, DomingoA nossa semana de sete dias (septimana, sete manhs)
tambm tem sua histria. Tendo sua origem entre os babilnios, que a utilizavam muitos sculos antes de Cristo, teria surgido da necessidade religiosa de oferecer um dia para cada astro-deus conhecido na poca. Estes, com isso, passaram a nomear os dias assim sucessivamente: 1- Sol (solis dies), 2 - Lua (lunae dies), 3 - Marte (martis dies), 4 - Mercrio (mercuris dies), 5 - Jpiter (jovis dies), 6 - Vnus (veneris dies) e 7 - Saturno (saturni dies).
Posteriormente, os romanos cristos, com o intuito de retirar os nomes de deuses pagos do calendrio, alteraram o nome dos dias da semana, que passaram a ser mencionados como prima feria, secunda feria, tertia feria, quarta feria, quinta feria, sexta feria, terminando no sabbatum, do shabbat hebraico, dia de descanso. No entanto, em 321 d.C., o imperador Constantino, considerando que a ressurreio de Cristo teria acontecido numa prima feria, alterou seu nome para dominicu (dominus = senhor). (19 e 20)
12
Trava-lnguas
Vi baviO velho chegou
da mata todo contente,
porque tinha pegado um baita d
um coelho, e
pediu velha pra preparar:
- minha va bava suruva bat
uqueva,
eu trouxe batrouxe surutrouxe ba
tuquetrouxe
um coei bacoei surucoei batuque
coei
da mata bamata surumata batuq
uemata.
- meu vi bavi suruvi batuq
uevi,
no tem batm surutm batuque
tm
sal bassal surussal batuquessal.
- minha va bava suruva bat
uqueva,
eu vou bavou suruvou batuquev
ou
comprar baprar suruprar batuqu
eprar
o sal bassal surussal batuquessal.
Ento ele foi comprar o sal e, qua
ndo chegou, a
velha o olhou desconsolada:
- meu vi bavi suruvi batuq
uevi,
no conto baconto suruconto ba
tuqueconto
que o home bahome suruhome b
atuquehome
robou babou surubou batuquebo
u
o coei bacoei surucoei batuqueco
ei.
- minha va bava suruva bat
uqueva,
desgraa bagraa surugraa batuq
uegraa
por que deixou baxou suruxou ba
tuquexou
o home bahome suruhome batu
quehome
roubar babar surubar batuquebar
o meu coei bacoei surucoei batu
quecoei?!
L vai bavai suruvai batuquevai
pau bapau surupau batuquepau..
. (e at
hoje a pobre da velha corre...) (1
5)
As parlendas so c
onjuntos de palav
ras entoadas
ritmicamente em
forma de versos q
ue rimam ou no.
Geralmente so p
ronunciadas em s
ituaes de jogo,
brincadeira
ou movimento c
orporal. Apesar d
e a expresso can
tar parlendas ser
muito difundida,
mais apropriad
o dizer que elas s
o expressas em fo
rma
recitativa, podend
o ser ditas em gru
po, em forma de
dilogo ou mesm
o por
um solista. Dada
s essas suas caract
ersticas e seu freq
uente uso em esp
aos
educativos, as pa
rlendas se firmara
m como poderos
os enunciados ld
ico-
pedaggicos. Pro
piciadoras do div
ertimento e da ap
rendizagem, com
sua
unidade ritmo-so
noro-motora, fav
orecem o desenvo
lvimento psicomo
tor
da criana e conti
nuam merecendo
a ateno de pais
e educadores.
Procure fazer um
a pesquisa de out
ras parlendas, al
m das que
esto aqui compil
adas, e no deixe
de se informar so
bre
o modo de diz-l
as, pois parte fu
ndamental
de sua enunciao
.
O que sAo
parlendas?
Parlend
as
MIuDinhaSBrincar de empurrar
As crianas que esto aprendendo a and
ar costumam
empurrar coisas. Gostam de observar o
movimento
e saber que fazem um objeto se mover.
Brincar de
empurrar faz uma criana pequena sen
tir-se poderosa,
no controle da situao, e uma tima
forma de
desenvolver sua confiana e coordena
o motora.
Comece escolhendo os objetos para a cr
iana empurrar.
D preferncia a objetos leves, como bic
hinhos de
pelcia ou brinquedos pequenos, de fci
l mobilidade,
mas que tenham certo nvel de adernci
a ao cho.
Assegure-se de que no h obstculos qu
e ofeream risco
de acidentes. Aos poucos, desafie a crian
a com objetos
que ofeream algum obstculo ou dificu
ldade e observe
como ela reage.
Quando ela se apropiar da situao, pr
ovavelmente
ir tomar a iniciativa de empurrar, o qu
e pode ser um
sinal de que ela est adorando a brincad
eira. (18)
Ateno: Tamanho no documento!
Ao contrrio do que se costuma pensar, o crebro de uma criana nos primeiros anos de vida est em intensa atividade e desenvolve-se numa velocidade espantosa. Aprendizados aparentemente simplrios constituem-se como oportunidades singulares de disparo das inteligncias e so fundamentais para o pleno desenvolvimento do ser infantil. Para ter uma ideia, conforme estudos da neurocincia, uma criana que est comeando a andar j ter formado cerca de um quatrilho de conexes ao final do terceiro ano, o que o dobro do que tm os adultos, e seu crebro normalmente duas vezes mais ativo que o de um estudante universitrio, de maneira que consegue absorver e organizar informaes novas muito mais rapidamente que o crebro de um adulto. Por isso, as atividades indicadas nessa seo merecem ateno especial dos educadores da infncia e exigem que a interao com as crianas seja permeada por uma escuta sensvel. ,
13
Geralmente de madeira, o pio um objeto cnico que possui na extremidade uma ponta de metal. Envolvido por uma fieira, espcie de cordo, quando lanado com habilidade ao cho faz um movimento de giro bastante veloz. Segundo registros histricos, h cerca de 3 mil anos a.C., na Babilnia, j existiam pies, com a diferena de serem feitos de argila e com as bordas decoradas com formas animais e humanas ou relevos. Outro povo que h muito confeccionou pies foram os japoneses. Eles pintavam a superfcie de seus pies com ricos detalhes, sendo os primeiros a fazer um sulco ao redor da circunferncia e produzir pies que zuniam quando movimentados. No museu John Hopkins, em Baltimore (Estados Unidos), existe um vaso grego pintado h aproximadamente 2.500 anos, em que so vistas duas pessoas observando a dana de um grande pio de madeira. Tambm foram encontrados pies nas escavaes de Pompeia (Itlia).Obs.: A indstria de brinquedos lanou recentemente mo-delos de pies mais fceis de girar, que exigem pouqus-sima habilidade dos brincantes e tornando o brinquedo mais descartvel que os tradicionais. Se souber como gi-rar um clssico pio de madeira, voc pode impressionar bem as crianas e, ao desafi-las a pr o pio com fieira para rodar, descobrir um bom jeito de coloc-las em con-tato com mais de cinco mil anos de histria.
Piao Tempo de brinquedo
Sabi l na gaiolaFez um buraquinhoVoou, voou, voou, voouE a menina que gostava tanto do bichinhoChorou, chorou, chorou, chorou.
Sabi fugiu do terreiroFoi cantar no abacateiroE a menina ps-se a chamar: Vem c sabi, vem c!
Sabi responde de l: No chore que eu vou voltar! No chore que eu vou voltar!
SabiCantares
Essa cantiga tanto encontrada entre as brincadeiras de roda simples, com os brincantes de mos dadas, voltados para o centro e girando em sentido horrio, enquanto cantam, quanto se presta ao modo das brincadeiras de cantar fazendo gestos e/ou mmicas. No caso, o gestual busca corresponder s aes citadas na letra da cano (voou, chorou, vem c, no chore voltar).
Ateno amigos da limpeza! Cuidado com aquel
as hastes flexveis
popularmente conhecidas como cotonetes! Dep
endendo de como so
usadas, elas podem ser inimigas da sade auditiva
. Sabe por qu? No?
Pois repare: a cera produzida pelas glndulas ceru
minosas, localizadas
no ouvido, no sujeira, proteo! Como assim
? Bem, a produo
dessas glndulas, a cera, que impede que partcu
las estranhas e
microrganismos entrem no canal auditivo e cau
sem infeces. E essa
mesma produo que protege o revestimento do
referido canal, que a
porta de entrada dos sons que ouvimos. Assim, a
cera do bem, galera!
A limpeza com cotonete deve ser apenas do lado
de fora das orelhas,
sem coloc-lo dentro do canal. Geralmente, l d
entro, a limpeza fica
por conta do prprio ouvido, pois, quando h u
m excesso de cera, ele
trata de expulsar. justamente esse excesso que v
emos do lado de fora e
que podemos limpar. Com todo o cuidado!
Por vezes, o cotonete at empurra a cera para den
tro do canal
do ouvido, provocando acmulo. O acmulo de
cera pode
causar otite (dor resultante de infeco) e at prej
udicar a
audio. Pessoas que produzem cera alm do nor
mal devem
fazer a limpeza dentro sim, desde que seja no m
dico
otorrinolaringologista. Mas oua bem, mesmo ne
sse caso,
limpar o canal com cotonete muito perigoso. E
scutou o
conselho bem direitinho? Pois escute! (13)
Por que o ouvido
produz cera?
,
(Resposta da pg. 8: O fsforo)
13
14
Experi-cincias
Faa um forno e asse uma batata Voc pode usar os raios infravermelhos do Sol para cozinhar alimentos deliciosos. Os fornos de micro-ondas cozinham os alimentos pelo mesmo processo.
Passo a passo1. Forre a cesta ou a vasilha com folha de alumnio, com o lado brilhante para cima, bem esticada. Prenda-a no lugar com fita adesiva. ( conveniente colocar um forro sob a folha de alumnio.)
2. Espete a batata com o garfo ou o espeto e coloque-a no meio da cesta.
3. Ponha seu fogo virado para o Sol. Para obter melhor resultado, faa essa experincia num dia muito quente, por volta do meio-dia.
4. V girando o fogo para que fique sempre de frente para o Sol.
Como funciona A folha de alumnio reflete os raios do Sol como um espelho e concentra-os sobre a batata. O calor esquenta a batata e ela ficar assada completamente se o sol for bastante forte.
Os viajantes e o ursoDois amigos iam juntos por uma estrada quando, de repente, surge um urso enorme de dentro da floresta que margeava o caminho e para diante deles, urrando. Um dos homens, mais que depressa, trata de subir na primeira rvore que encontra e agarra-se aos ramos. O outro, vendo que no tinha tempo para esconder-se, deita-se no cho, esticado, fingindo-se de morto, isto porque ouvira dizer que os ursos no tocam em homens mortos. O urso enorme, aproxima-se do homem deitado arfando, passa o focinho sobre ele, cheira-o e volta de novo para a floresta. Quando a fera desaparece no horizonte, o homem da rvore desce apressadamente e pergunta ao companheiro:
Vi o urso dizendo alguma coisa no teu ouvido. Que foi que ele disse?
Ao que ele responde de pronto:
Disse que eu nunca viajasse com amigos que me deixam sozinho no perigo.
Na hora do perigo que se conhecem os amigos. Esopo
Confabula
ndo
Materia is : Uma batata pequena, folha de alumnio, uma cesta (forrada, se possvel) ou uma vasilha redonda de metal, um espeto ou garfo, fita adesiva.
Parlendas
Hoje sbadop de quiaboamanh domingop de cachimboo cachimbo de ourod no besouro
o besouro valented no tenenteo tenente mofinod no meninoo menino chorotibufo no cho
(Resposta da pg.8:
Voc t cheio de pro
blemas
Hoje E SAbado, ,
15
Helicptero de papel (12)
Construa avies de papel. Aprenda modelos
novos com os colegas.Invente outros modelos com base num que voc j sabe. No deixe papel
jogado no cho.
Este helicptero uma maravilha.
Quem me ensinou foi o Bernardo, um
menino de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que sabe fazer
aviezinhos de papel de muitos modelos diferentes que ele
mesmo inventou ou aprendeu.
Formao:Riscar duas linhas no cho, deixando entre elas uma distncia de uns 3 metros aproximadamente.
Brincadeiras
Me da RuaComo se brinca?Escolhe-se entre os brincantes algum para ser a me da rua.
A me da rua a dona da rea entre as duas linhas e a nica que pode andar nessa rea com os dois ps. Os demais brincantes ficam nas bases e tm como misso passar de uma para a outra sem serem tocados pela me. O problema que eles s podem passar pela rua, pulando com um p s. Quem durante a travessia for tocado, ou seja, pego antes de atingir o outro lado, passa a ser a me da rua.
VariantesQuem for pego pela me da rua ajuda a pegar outro brincante, que dever ajudar a pegar outro, assim sucessivamente, at que no reste ningum para atravessar. Mas o primeiro a ser pego iniciar como me da rua na prxima rodada.
A me da rua pode ultrapassar os limites da rua, indo s bases para buscar algum e transform-lo em ajudante, mas, para isso, ela que ter que pular com um p s na rea do adversrio e pux-lo para a rua.
15
16
02Dia de Iemanj
10 . Dia do Atleta Profissional
14Dia da Amizade
16Dia do Reprter
19Dia do Esportista
27 . Dia do Idoso e Dia
Nacional do Livro Didtico
Fevereiro (Com 28 dias, exceto em anos bissextos, quando possui 29 dias, fevereiro deriva do latin februa, referncia ao festival romano Februlia, durante o qual se ofereciam sacrifcios aos mortos para apazigu-los. Era considerado um perodo de penitncia e purificao para os romanos da Antiguidade.)
Trava-lnguas
No galho de uma rvoreTem uma arara loura.Fala, arara loura! Fala, arara loura!
Numa noite de f
ortes ventos e trov
oadas, dois meni
nos traquinas
resolveram pular
o muro de um cas
aro abandonado
, para ver o
que tinha no inte
rior do imvel. U
m deles pulou e
caiu dentro de
uma antena para
blica colocada re
nte ao muro. Assu
stado com o
estrondo provoca
do pela queda do
colega, o menino
que estava
do lado de fora p
erguntou ao comp
anheiro que estav
a do lado de
dentro:
- Tem cachorro a
?
Ao que o outro re
spondeu, enquan
to tentava se reco
mpor da
queda:
- Tem sim, e acho
melhor a gente pa
rtir a mil. Se o pr
ato de
comida dele do
tamanho que vi a
qui, no quero n
em pensar
qual deve ser o ta
manho do bicho.
Numa frao de s
egundos os dois
moleques j tinha
m retomado o
caminho de casa
e estavam deitadin
hos em suas cama
s, cada qual
esperando o beiji
nho de boa-noite
de sua respectiva
mame. (17)
Risonh
as
A raposa, o galo e o milhoUm homem vai levando consigo uma raposa, um galo e um saco de milho. Chegando beira de um rio, encontra uma pinguela que mal d pra uma pessoa passar, de maneira que ele precisa levar a raposa, o galo e o milho, de um em um, para poder no cair na gua. O que fazer ento? Se levar a raposa, o galo come o milho. Se levar o milho, a raposa come o galo... (15)
(Ver resposta na pg. 21)
17
Cesto do TesouroEsta estratgia que
estimula os vrios sentidos do
beb foi criada pela educadora Elinor G
oldschmied
e oferece a todos os adultos que atua
m com essa
faixa etria uma rica oportunidade
de preparar
um material simples, mas extremam
ente rico
em aprendizagens e descobertas para
o beb.
apropriado para os bebs que j sentam
, mas ainda
no tm muita mobilidade. O cesto p
ermite que
a criana faa suas prprias descobe
rtas e que
experimente diferentes sensaes.
No que consiste o Cesto do Tesouro? Os
tesouros so
objetos simples, mas que oferecem uma d
iversidade de
descobertas para o beb. Existem duas r
egras bsicas
para a escolha dos materiais: que sejam d
iversificados,
a fim de estimular todos os sentidos, e
que sejam
seguros. Por essa razo os materiais natu
rais so mais
indicados.
Alguns exemplos: chocalhos, bolinhas de cores, tamanhos e materiais diferentes, colher, concha, panos pequenos, algumas frutas como limo (devem ser trocadas diariamente), pincel de barba, rolha, esponja, pregador de roupa, funil, sino, aros de cortina de madeira e o que mais servir para estimular o beb.
Coloque cerca de dez objetos de cada vez e deixe o beb explorar! O adulto s deve intervir caso precise. Essa uma experincia que vai entreter o beb. Deixe-o livre!
Ateno para a higiene dos objetos: lave-os a cada vez que o cesto for usado.
A criana
pai do homem
MIuDinhaS
H quem diga que o nome veio de um grupo da pesada, que se inspirou na Escola Normal Estcio de S. O compositor Ismael Silva, primeiro a usar o termo, dizia que esta a verdadeira origem e que a expresso foi adotada por causa dos professores da escola: Se havia l uma escola com professores, por que no poderia haver tambm outra de samba, com seus mestres e alunos?. Para o musiclogo Almirante, o termo surgiu graas popularidade dos instrutores dos tiros-de-guerra, que bradavam Escola! Sentido!. O termo pode ter vindo, segundo a escritora Eneida, dos ranchos-escola, onde se aprendia a cantar, danar e sair em cortejo. O cronista carioca Jota Efeg dizia que os velhos batuqueiros dos morros da Providncia e da Favela usavam o termo antes de 1928. E a denominao pode at ser do sculo passado, afirmava o jornalista Brcio de Abreu, que num recorte da revista Gil Brs de maro de 1898, leu... cordo carnavalesco extico Escola de Samba e da Serenata. Seja qual for a origem do nome, a escola de samba talvez a maior criao do povo brasileiro, exemplo de organizao e trabalho feito com amor e alegria. (1)
Por que escola de samba?
filho de meu pai
e tambm de minha me,
mas no meu irmo
nem minha irm
Quem ele?
(Ver resposta na pg. 18)
18
Este um brinquedo
fcil de construir e de
brincar. No comeo, a
gente demora um pouco
para pegar o jeito, mas,depois que
compreendeo movimento do
corrupio, no esquece
nunca mais.
Voc pode experimentarnovas formas de brincar com ocorrupio. Descubra sozinho e
com outros companheiros.
Corrupio de tampinha (12)
Um, dois, feijo com
arroz
Trs, quatro, feijo n
o prato.
Cinco, seis, falar ing
ls.
Sete, oito, comer bis
coito.
Nove, dez, comer pa
stis.
* Em uma roda de c
rianas de mos dad
as, a
parlenda acima costu
ma ser dita na form
a de
um canto-falado, se
ndo que, aps o an
ncio
de comer pastis,
comum ver os brinc
antes
simultaneamente se
agacharem ou mesmo
se
esborracharem no c
ho por vontade pr
pria,
entre risos e gargal
hadas.
Parlendas
(Resposta da pg
. 17)
Sou eu mesmo.
Um, dois...
19
Experi-cincias
Passo a passo1. Recorte um disco d
e 10 cm de dimetro.
2. Com um transferidor, divida-o em sete
partes iguais ou em ngulos de 51.
3. Pinte cada parte com uma das cores do
espectro.
4. Faa um pequeno buraco no centro do di
sco
e passe o lpis ou o palito por ele.
5. Gire o disco rapidamente. O que voc v
?
Tente tambm Faa outro disco
e divida-o em trs partes. Pinte
uma parte de vermelho, outra de azul e outr
a de
verde. Ao girar o disco, voc ver novamente
uma cor
branco-acinzentada. Isso acontece porque o
vermelho,
o azul e o verde so as principais cores s qu
ais nossos
olhos reagem. So as cores primrias da luz
.
Experimente combinar duas das cor
es primrias.
Faa um disco que seja metade vermelho e
metade
verde, e outro metade vermelho e metade a
zul. Quais
as cores que voc v quando gira o disco? (V
oc ver
que a mistura das cores da luz diferente d
a mistura
das cores da tinta.)
Faa um disco de coresEis uma maneira para
comprovar que a luz branca composta da
s
sete cores do arco-ris.
Materia is : Cartolina, tesoura, um
lpis pequeno
apontado ou um palito com ponta.
Como funcionaQuando o disco gira r
apidamente, seus olhos no
veem as cores separadas. Voc s v o resultad
o
da combinao de cores diferentes. por
isso que o disco parece branco-acinzentado,
embora ele tenha, na realidade, sete cores.
CantaresQuando o relgio bate as sete,todas as caveiras chupam chicletes.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
Quando o relgio bate as oito,todas as caveiras comem biscoito.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
Quando o relgio bate as nove,todas as caveiras danam o rock.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
Quando o relgio bate as dez,todas as caveiras comem pastis.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
Quando o relgio bate as onze,todas as caveiras tomam bronze.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
Quando o relgio bate as doze,todas as caveiras voltam pra tumba.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
Quando o relgio bate as horas
Para brincar com essa cantiga, inicial-mente todos os brincantes devem estar deitados no cho, espalhados aleatoria-mente pelo espao. Antes de comear a cantar pode haver um intrito como: Era meia noite, em um cemitrio bem sombrio quando, em passos len-tos, surge um homem com uma faca na mo... passando manteiga no po! (ou qualquer outra patacoada que brinque com ideias de medo). Ento, cada brincante passa a ser uma ca-veira e, na medida em que as estrofes vo sendo cantadas, vai fazendo ao seu modo os movimentos sugeridos pela letra da cano. Note que, ao final, todos devem retornar posio inicial, e isso pode ser feito acompanhado da-quele uuuuuhhhhhhh!!! de fantasma de brincadeira.
Quando o relgio bate a uma,todas as caveiras saem da tumba.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
Quando o relgio bate as duas,todas as caveiras pintam as unhas.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
Quando o relgio bate as trs,todas as caveiras jogam xadrez.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
Quando o relgio bate as quatro,todas as caveiras tiram retrato.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
Quando o relgio bate as cinco,todas as caveiras tocam o sino.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
Quando o relgio bate as seis,todas as caveiras imitam chins.tumba la tumba, la tumba la bai. (bis)
20
As bonecas de papel (dressing dolls) originaram-se na Inglaterra no final do sculo XVIII. Eram figuras para recortar, com roupas para trocar, e fizeram sucesso em toda a Europa, especialmente na Frana.
Em 1844, o americano Charles Goodyear patenteou uma tcnica de produzir uma borracha dura que poderia ser utilizada para fabricar bonecas prova dgua. Os italianos comearam a usar esse material em 1860, mas perceberam que ele no tinha durabilidade, pois rachava com o tempo. So raros os exemplares que restaram dessa experincia. As cabeas das bonecas continuaram sendo de massa, porcelana ou biscuit; os olhos, de cristal; os cabelos feitos com fios naturais e o corpo, de madeira ou pelica, com enchimento de serragem. O fato de algumas bonecas de porcelana terem a parte posterior da cabea cortada se deve a uma soluo encontrada pelos fabricantes para reduzir a tarifa alfandegria cobrada sobre o peso do carregamento.
As primeiras bonecas que falaram mam e pap foram apresentadas por Johan Maezel na Exposio da Indstria Francesa em 1823, mas s foram aperfeioadas em 1880, com o emprego da tecnologia fonogrfica de Thomas Alva Edison (1847-1931). Em 1826 apareceram as plpebras, que podiam se mover por meio de fios ligados a contrapesos de chumbo no interior da boneca. O celulide comeou a ser utilizado em bonecas aps 1850. No sculo XX elas passaram a ser deste material e tambm de borracha e plstico. Comearam a dar risadas, a engatinhar e a falar.
Hoje, existem bonecas mecnicas que funcionam a pilha e podem conversar, pedir beijinhos, cantar... Algumas so aromatizadas com cheirinho de talco. J existem bonecas programadas eletronicamente, que pedem comida na hora certa e respondem aproximao de algum.
A origem das bonecas se perde no tempo. Possivelmente, as primeiras es
tatuetas
de barro tenham sido feitas pelo Homo sapiens h 40 mil anos, na fr
ica e na sia,
com propsitos ritualsticos. No Museu de Histria Natural de Viena
, na ustria,
encontra-se uma das mais antigas figuras humanas conhecida, Vnus d
e Winllendorf
(25000-20000 a.C.), uma pequena estatueta de formas arredondadas,
considerada
um smbolo de fertilidade.
A transio das bonecas como dolos para brinquedos provavelmente
ocorreu
no Egito, h cinco mil anos. Poderia ser um sacrilgio uma criana eg
pcia brincar
com um dolo de argila, mas isso seria aceitvel se o objeto representa
sse um mero
mortal, como um servo. Por isso bonecas e bonecos no tinham apar
ncia infantil;
eram, antes, miniaturas de adultos e nunca ambguos, tendo os sexos be
m definidos.
Em tmulos egpcios foram encontradas, ao lado de crianas, bonecas
esculpidas em
pedaos de madeira com o cabelo feito de cordo de argila ou de contas
de madeira.
Na Grcia e em Roma, em 500 a.C., as bonecas recebiam os nomes de n
ympha e
pupa, que significavam moa pequena. Algumas tinham braos e pern
as articulados
e cabelo humano. As meninas gregas brincavam com bonecas que as ac
ompanhavam
at a poca do casamento, quando eram dedicadas a Afrodite, deusa
do amor e da
fecundidade. Os meninos romanos, por sua vez, se divertiam com bone
cos de cera e
argila que representavam soldados.
Na Idade Mdia, as bonecas passaram a ter grande importncia na
moda.
Estilistas vestiam-nas com suas criaes e as enviavam para rainhas e dam
as escolherem
os modelos dos seus vestidos. Na corte de Isabel da Baviera, casada
com o rei da
Frana Carlos VI (1368-1422), elas ficaram conhecidas como embaixat
rizes da moda.
A Alemanha tornou-se o centro da produo de bonecas, e a primeira
fbrica surgiu
em Nuremberg em 1413.
Obs.: Contudo, continuam sendo fabricadas artesanalmente bonecas de pano e estas, por conta do grande apelo que fazem sensibilidade e do quanto exigem da imaginao, fo-ram, so e parece que se mantero entre as preferidas das crianas brasileiras. O sentido fundamental do brincar de bonecas est inscrito fundamente em sua simplicidade e, mesmo que no futuro as industrializadas recebam vrios programas diferentes, que podero estar disponveis na internet e permitiro uma variedade de brincadeiras, ao que tudo indica as artesanais de pano continuaro tendo lugar de destaque.
BonecasTempo de brinquedo
O corpo tem uma temperatura mdia de 36,5 graus, e precisa se manter sempre prximo dessa temperatura. Seja vero ou inverno, nosso corpo deve ter regularmente a temperatura estabilizada e o suor um dos meios utilizados para cumprir esta funo. Ou seja, o suor uma funo importantssima para nosso organismo. O suor formado de gua e sais minerais, e bom saber que, em si, ele no tem cheiro; o cheiro, alis, devido presena de bactrias na pele.
Sempre que tomamos sol, quando est muito calor, ou quando fazemos muito esforo ou nos movimentamos durante uma atividade fsica, a temperatura do corpo se eleva. O calor deve ser dissipado para no alcanar uma temperatura fora de padres aceitveis pelo nosso corpo. Quando ele aquece alm do normal, as glndulas sudorparas que se localizam na camada interna da pele, a derme lanam suor sobre a camada externa da pele, a epiderme, fazendo o corpo se resfriar. Assim, suamos para regular a temperatura do corpo.
So quase 2,5 milhes de glndulas sudorparas espalhadas por todo o corpo. Por isso suamos nos ps, nas mos, na barriga, na testa, debaixo
do brao. Onde sua mais porque tem mais glndulas sudorparas.
Assim, ao suarmos muito ao fazermos exerccios fsicos, por exemplo , importante tomar bastante lquido para repor o que o corpo perdeu, evitando a desidratao, e normalizar a temperatura corporal. preciso tambm redobrar os cuidados com a alimentao, tanto para cuidar da desidratao quanto para evitar o mau cheiro causado pelas bactrias.
Agora voc j sabe, quando estiver suando muito, no entre em desespero, uma estratgia do seu corpo para se manter saudvel. J se o cheiro resultante da transpirao for notado com desaprovao por pessoas prximas, o melhor a fazer procurar ajuda especializada para identificar o que provoca a tal fragrncia desgraciosa, mas como ao imediata, no tenha dvida, s uma ducha salva! (13)
Obs.: No caso de jovens e adultos, um bom desodorante (e/ou uma gua de cheiro) pode ser uma bno, a bem da verdade.
Por que suamos?
20
21
Brincadeiras
Barra manteigaFormao:Acima de quatro brincantes e sempre em nmero par. Riscar duas linhas paralelas no cho, deixando entre elas uma distncia de uns 5 metros.
Como se brinca?Divide-se a turma em dois grupos com igual nmero de brincantes. Escolhe-se ou sorteia-se um grupo para iniciar o jogo. Os grupos se colocam atrs das linhas, fora do campo neutro. O grupo que inicia indica um de seus componentes para batedor. O batedor deve atravessar o campo neutro e se aproximar da linha do grupo adversrio, onde todos esto de joelhos e com a palma da mo estendida esperando uma palmada. O batedor deve dar a palmada e correr em direo linha de seu grupo. O jogador batido, ou seja, o que recebeu a palmada deve correr atrs do batedor na tentativa de toc-lo ainda no campo neutro, ou seja, antes que ele cruze a linha do outro lado.
Se o batedor conseguir cruzar a linha sem ser tocado pelo batido, est livre, caso contrrio, ele passa a fazer parte do grupo adversrio. Se o jogador batido no conseguir tocar o batedor, deve reiniciar o jogo, assumindo a posio de batedor, dando uma palmada em qualquer jogador do grupo adversrio, que deve estar de joelhos, com a palma da mo estendida, pronto para persegui-lo, reiniciando a correria em sentido contrrio, e assim sucessivamente.
Ganha o jogo o grupo que conquistar o maior nmero de jogadores.
Obs: Se durante a perseguio o jogador batido ultrapassa a linha do grupo adversrio, fica preso e passa a fazer parte deste grupo.
comer e beber e, como j era tarde, insistiram muito com ele para dormir. De noite, como ele tinha bebido demais, ferrou num sono muito pesado. As moas foram, abriram o surro e tiraram a menina que j estava fraquinha, quase para morrer. Em lugar da menina, encheram o surro de excrementos.
No dia seguinte, o velho acordou, pegou o surro, botou-o s costas e foi-se embora. Adiante em uma casa, perguntou se queriam ouvir um surro cantar. Botou o surro no cho e disse:
Canta, canta meu surro, Seno te meto este bordo.
Nada. O surro calado. Repetiu ainda. Nada. Ento o velho meteu o cacete no surro que se arrebentou todo e mostrou a pea que as moas tinham pregado no velho, o qual ficou possesso.
A menina dos brincos
de ouroUma me, que
era muito severa com os filhos,
fez presente a sua filhinha de un
s brincos de
ouro. Quando a menina ia fo
nte buscar gua
e tomar banho, costumava tira
r os brincos e
bot-los em cima de uma pedra
.
Um dia ela foi fonte, tomou b
anho, encheu
a cabaa e voltou para casa, esq
uecendo-se
dos brincos. Chegando em casa
, deu por falta
deles e, com medo de a me ral
har com ela e
castig-la, correu fonte a busc
ar os brincos.
Chegando l, encontrou um v
elho muito feio
que a agarrou, botou-a nas cost
as e levou-a
consigo. O velho pegou a meni
na, meteu-a
dentro de um surro, coseu o s
urro e disse
menina que ia sair com e
la de porta em
porta para ganhar a vida e
que, quando ele
ordenasse, ela cantasse den
tro do surro,
seno ele bateria com o bor
do. Em todo o
lugar que chegava, botava o
surro no cho
e dizia:
Canta, canta meu surro,
Seno te meto este bordo.
E o surro cantava:
Neste surro me meteram,
Neste surro hei de morrer,
Por causa de uns brincos d
ouro
Que na fonte eu deixei.
Todo mundo ficava admira
do e dava dinheiro
ao velho. Quando foi um d
ia, ele chegou
casa da me da menina que
reconheceu logo
a voz da filha. Ento convid
aram o velho para
(Recolhido por Nina Rodrigues. Compilado por Cmara Cascudo)
Contao
(Resposta da pg. 16: O homem leva primeiro o galo, pois a raposa no come milho. Depois volta para buscar a raposa. A seguir pega a raposa e leva para o outro lado, mas trazendo de volta o galo, para que esse no seja devorado pela raposa. Na sequncia deixa o galo, pega o milho e leva at o outro lado, deixando-o junto raposa. Finalmente volta para buscar o galo.)
22
Experi-cincias
Procure um tubo de cartolina ou
enrole um papel para fazer um tubo
comprido como uma luneta. Olhe atravs dele com o olho direi
to. Coloque
a mo esquerda bem prxima ao tubo com a palma virada para o
seu rosto.
Voc ver um furo na palma de sua mo.
Faa um furo na
mo sem sentir dor
Como funciona O olho direito v atravs do
tubo
e o esquerdo v sua mo aberta. O
crebro fica confuso porque recebe
sinais diferentes de cada olho. Ento,
combinar as imagens faz com que voc
veja um buraco em sua mo.
Maro (Com 31 dias, o nome maro vem de Martius, Marte, deus romano da guerra. Durante vrios dias deste ms, sacerdotes carregavam escudos sagrados em torno de Roma. Enquanto esteve vigente o calendrio lunar de dez meses, implantado segundo a lenda por Rmulo, o fundador de Roma, aproximadamente em 753 a.C., o ano se iniciava no ms de maro.)
02 Dia Nacional do Turismo e Dia da Orao
08 Dia Internacional da Mulher
10 Dia do Telefone
12 Dia do Bibliotecrio
14 Dia Nacional da Poesia e Dia dos Animais
15 Dia da Escola e Dia Mundial do Consumidor
19 Dia de So Jos, Dia do Arteso, Dia do Carpinteiro, Dia do Marceneiro
e Dia da Escola
20 Incio do outono
20 Dia do Contador de Histrias
21 Dia Internacional para a Eliminao da Discriminao Racial e Dia Mundial da Infncia
22 Dia Mundial da gua
27 Dia Mundial do Teatro e Dia do Circo
30 Dia Mundial da Juventude
Apesar de em outros lugares do mundo as estaes no serem to marcadas quanto no hemisfrio Norte, algumas culturas inclusive desconsideram essa estao do ano, o outono geralmente identificado como tempo dos frutos e das colheitas. No Ocidente simbolizado por uma mulher com folhas de videira, uvas ou outra fruta, sendo associado a Dionsio (deus grego), Baco (deus romano), lebre e aos signos de Libra, Escorpio e Sagitrio.
Cantares
Fui ao baileFui ao bailepra ver como era o bailese tudo fosse bailea dana era baile
Fui Chinapra ver como era a Chinase tudo fosse Chinaa dana era China
Fui guerrapra ver como era a guerrase tudo fosse guerraa dana era guerra
Fui ao rolelpra ver como era o rolelse tudo fosse rolel a dana era rolel
Fui ao bailepra ver como era a Chinase tudo fosse guerraa dana era rolel
Esse mais um daqueles brinquedos de mo que tanto empolgam as meninas em suas exibies de agilidade, destreza e coordenao motora. Como outras brincadeiras cantadas, essa possui muitas variantes de um lugar para outro, sendo muito difcil explicar por escrito como se brinca. Caso voc no tenha um jeito prprio, o melhor a fazer descobrir como as crianas da comunidade em que voc estiver atuando brincam e se colocar no lugar de aprendiz. Fique certo(a) de que elas vo adorar ser suas mestras.
22
23
Em pocas remotas, chocalhos com frutas secas e pedaos de argila eram usados por sacerdotes em rituais tribais por ocasio do nascimento, de doena ou morte e mesmo para afastar maus espritos. Nas localidades prximas do mar eles eram feitos com pedaos de conchas e seixos rolados nas mars.Os primeiros chocalhos para crianas de que se tem notcia surgiram no Egito por volta de 1360 a.C. Dos que esto acessveis, expostos em museus,
alguns tm o formato de pssaros, porcos e ursos e muitos so pintados de azul-celeste, cor com significado mgico para os egpcios. Hoje ainda podem ser encontrados, em tribos africanas e entre
os ndios brasileiros, chocalhos feitos de sementes secas, que conservam seu uso ancestral: fazer msica, espantar demnios e divertir crianas. (5)
Obs.: Nas grandes cidades, apesar do crescente aparato tecnolgico no entorno dos bebs, o chocalho um dos primeiros brinquedos que chegam s mos dos pequeninos e continuam tendo sucesso junto crtica e ao pblico.
ChocalhoTempo de brinquedo
O que , o que ?
Nasce grande e morre pequeno.
(Ver resposta na pg. 27)
Trava-lnguas
Num ninho de mafagafosTinha seis mafagafinhosTambm tinha magafaasmaagafas, maafinhosmafafagos, magaafasmaagafas, magafinhosisso alm dos magafafose dos magafagafinhos.(6)
RisonhasDesesperado, o chefe olha pa
ra o
relgio e, j no acreditando que
um funcionrio chegaria a tempo
de fornecer uma informao
importantssima para uma reunio,
liga para a casa do sujeito:
Al! atende uma voz de criana,
quase sussurrando. Al. Seu papai est?
T... ainda sussurrando.
Posso falar com ele?
No diz a criana, bem baixinho.
Meio sem graa, o chefe tenta falar
com algum outro adulto:
E a sua mame? Est a?
T. Ela pode falar comigo?
No. T ocupada. Tem mais algum a?
Tem... sussurra.
Quem? O pulia. Um pouco surpreso, o chefe ten
ta
saber um pouco mais, mas ainda em
tom descontrado:
Hum! E posso saber o que ele est
fazendo a? Ele? T conversando com o pa
pai,
com a mame e com o bombelo...
Ouvindo um grande barulho
do outro lado da linha, o chefe
pergunta assustado: Que barulho esse?
o licpito. Um helicptero? . Ele tlosse uma equipe de
busca. Minha nossa! O que est
acontecendo a, pelo amor de Deus?
o chefe pergunta, j desesperado.
E a voz sussurra, com um risinho
traquinas: To me puculando. (16)
24
O amor como a Lua:
quando no cresce, mngua
Como se brinca? Trs ou mais brincantes pisam sobre
uma das linhas, mais trs ou mais pisam
na outra e o mestre fica ao centro,
entre uma linha e outra, no mar.
Todos ficam em estado de prontido
aguardando os comandos do mestre.
Quando ele disser mar!, todos devem
dar um pulo para frente e quando ele
disser terra, todos devem dar um
pulo para trs da linha. O mestre deve
aleatoriamente alternar os comandos de
modo a confundir os demais brincantes.
Aquele que, quando ele disser mar,
der um pulo para trs, ou quando ele
disser terra, der um pulo pra frente,
errou e paga uma prenda ou sai da
brincadeira at que seja iniciada uma
nova rodada.
Formao:Antes de iniciar a brincadeira, riscam-
se duas linhas paralelas no cho a uma
distncia de aproximadamente uns 2
metros e escolhe-se quem ser o mestre.
Brincadeiras
Mar e terra
Salada de frutas
Ingred ientes:4 bananas 4 mas vermelhas
1 mamo papaia melo 1 abacaxi melancia1 manga-rosa grande
4 laranjas (suco)
Modo de fazer:Lave as frutas, descasque-
as e retire os caroos
quando for o caso. Corte-as sobre uma vasilha fund
a
para aproveitar os sucos e misture bem todas as
frutas, menos as laranjas, que devem ser espremidas
na vasilha para aproveitar todo o suco. Cuidado co
m
os caroos!
Se utilizar frutas que se oxidam com o contato do ar
(ma, pera, banana), preciso salpic-las com suco
de limo, logo ao cort-las, para que elas no fiquem
pretas.
Prove a salada e, caso precise, coloque um pouco de
acar, misture bem e leve para a geladeira at a hor
a
de servir.
Outras frutas podem ser acrescentadas, como
algumas uvas, com casca, cortadas ao meio, sem
caroo, morangos cortados em quatro, peras picada
s
ou outras a gosto. Experimente as frutas da estao.
Sirva em taas plsticas individuais, pura ou com
alguns complementos. A salada pode ser enriquecid
a
com iogurte natural, mel, granola, frutos secos e
passas, hortel, leite condensado.
Fazendo um regime bravo
tem no mar uma baleia
diz que quando emagrecer
vai virar uma sereia.
Quaquaqua-quadrinhas
25
Processo: 1. Lojas de miudezas so timas para encontrar bijuterias baratas.
Colar de miangas tambm funciona muito bem para essa atividade.
Dica: as correntinhas de bijuterias so perfeitas para um giro suave,
mas experimente outros tipos, como correntes de plstico, colares
de miangas, linha de costura ou cordas e barbantes.
2. Pratique o giro da corrente. Para isso, segure em uma ponta ou no
fecho, mantendo-a encostada sobre o papel na mesa. Faa-a girar, em um
movimento horizontal e circular, muitas vezes. Mantenha o polegar e o
indicador prximos ao papel.
3. Agora para valer! Mergulhe a corrente em qualquer cor de
tinta. No necessrio mergulhar os dedos. Mantenha de 3 a 5 cm
da corrente sem tinta. Segure nessa parte durante o processo de
mergulho.
4. Deixe a tinta escorrer da corrente por alguns instantes.
5. Agora, gire suavemente a corrente molhada (lembra-se do passo
2?) sobre o papel, at que no haja mais tinta pingando.
6. Mergulhe a tinta em outra cor e gire mais uma vez. D um efeito
bonito deixar que as tintas caiam umas sobre as outras no papel.
7. Quando terminar, lave as correntes em gua limpa.
Variaes: gire um barbante com um boto ou uma borracha de
vedao de torneiras amarrados na ponta.
Cole folhas de papel em uma parede, com fita adesiva, e balance a
corrente suja de tinta contra elas. Faa-as oscilar encostadas no papel
(coloque papel no cho por causa das gotas de tinta). (10)
Materia is : correntinhas de bijuteria de 20 a 50 cm, guache ou acrlico, folhas grandes de papel.
Girar correntinhas molhadas em tinta cria crculos bonitos e diferentes, feitos com cores sobrepostas. Tintas brilhantes e fluorescentes fazem desta atividade uma grande experincia visual.
Saiba
Como fazer artes visuais e brincadeira
ao mesmo tempo. (Pintura giratria)
Pais e filhosDois pais e dois filhos tinham trs mas para merendar e comeram uma ma cada um. Como fizeram para dividir assim as trs maas entre si?
(Ver resposta na pg. 26)
Parlendas
Cabra cega de on
de veio?
Vim do Pand
Que trouxes pra
mim?
Po de l
D-me um pedac
inho?
No d pra mim
Quanto mais pra
tua av.
Cabra cega
26
Isto me lembra uma histria...
H muito tempo, e muito longe daqui, existiu um contador de histrias. Um s no; muitos. Eles contavam suas histrias junto lareira, nas cozinhas, em meio estrada e durante o trabalho. Frequentavam as cortes dos nobres e os lugares onde o povo se reunia. Na Idade Mdia, os contadores de histrias cruzaram a Europa, falando do Graal, do rei Arthur, de amor e de traio. Na frica, relatavam crnicas e entoavam cantos de louvor que levavam dias para recitar. Na Amrica do Norte, narravam para as pessoas as histrias de suas tribos sobre a criao do mundo, sobre o corvo e o coiote e sobre um tempo em que os animais e os seres humanos conseguiam se entender. Na Grcia antiga, um bardo cego era guiado pela mo at um salo repleto de fazendeiros-guerreiros e tangia uma corda da sua lira clamando Cante em mim, Musa, e atravs de mim narre as lendas... Em todas as pocas viajantes, artesos, avs e contadores profissionais contaram histrias para seus vizinhos, anfitries, colegas de trabalho e para as crianas. (...)
Eu s vezes tento imaginar como o av e a av do futuro iro reagir ao eterno pedido dos netos: me conta uma histria? Porm, temo que os avs sero forados a dizer: Uma histria? No me lembro de nenhuma. Mas tenho uma base de dados genial que eu costumava acessar quando tinha a sua idade. E tenho um excelente videocassete, uma verdadeira antiguidade... A criana suspira, e resignadamente liga o programa ao computador.
Certamente nada substitui a voz viva do contador de histria, nem a sua inesquecvel sabedoria. A imaginao precisa ser despertada e nutrida por uma chama viva e no pr-gravada. As histrias foram feitas para serem passadas adiante diretamente, de boca em boca, pelo corao. Nada pode substituir a experincia de uma histria contada ao vivo.
Eu soube de uma curiosa histria atravs de meu amigo Roy Evans, filho de ndio e branco e um homem de muitas histrias.
Contou-me ele de um antroplogo que trabalhava numa aldeia africana quando l chegou o primeiro aparelho de televiso. Ele observou que durante duas semanas
A televiso e o hbito de contar histrias
as pessoas no fizeram nada, exceto olhar para aquela tela luminosa, fascinadas por todos os programas. E ento, gradualmente, foram perdendo o interesse e voltaram ao seu costume de ouvir o j idoso contador de histria do vilarejo.
E o antroplogo quis saber: Por que vocs pararam de assistir televiso?.
Um dos moradores do lugar respondeu que ouvir histrias era mais interessante.
Mas, perguntou o cientista, voc no acha que a TV conhece mais histrias do que o seu velho contador?
A televiso conhece mais histrias, disse o aldeo, mas o contador me conhece.
As nossas vidas, claro, esto cheias de televiso e carentes de contadores de histrias. A espcie humana nunca teve tantos dispositivos para preservar a linguagem da tipografia aos microprocessadores. E, no entanto, nunca tivemos to poucas histrias para passar adiante s nossas crianas nem to pouca eloquncia para faz-lo. Em meio balbrdia das impressoras, dos videocassetes e dos processadores de textos, percebemos um estranho e incmodo silncio. Pois junto com esta espantosa capacidade de armazenar informaes ns perdemos as nossas histrias. (...)
H sinais de que a arte de contar histrias vem redespertando aps um sono de sculos. H sinais de que ela vem voltando do mundo da infncia l onde pais, professores e bibliotecrias infantis (Deus abenoe as bibliotecrias infantis) mantiveram a chama viva. (...)
Vejo nos olhos das crianas quando vou contar histrias em escolas: uma fome profunda de um mundo onde haja maravilha, uma profunda satisfao com a palavra oral no rebuscada e, acima de tudo, um orgulho de possurem uma histria que elas tambm podero recordar por si mesmas. (15)
Dan Yashinsky, contador de histrias de Toronto, Canad.
Publicado no jornal The Glober and Mail. em 13 de julho de 1985
Peixe VivoComo pode o peixo vivo Viver fora da gua fria Como pode o peixe vivo Viver fora da gua fria Como poderei viver Como poderei viver Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia
Cantares Os pastores desta aldeia Ja me fazem zombaria Os pastores desta aldeia Ja me fazem zombaria Por me verem assim chorando Por me verem assim chorando Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia
Essa cantiga encontrada entre as brincadeiras de roda simples, com os brincantes de mos dadas, voltados para o centro e girando em sentido horrio, enquanto cantam.
(Resposta da pg. 25: que eram trs pessoas: av, pai e filho.)
27
MIuDinhaS
O que h na caixa? Por milhares de anos, os msicos em todo o
mundo fizeram instrumentos de ritmo como
tambores, chocalhos, sinos e gongos. Qualquer
objeto que emite um som interessante quando
golpeado ou chacoalhado pode ser utilizado como
instrumento. Instrumentos tocados dessa forma
so chamados de instrumentos de percusso ou
ideofones. Muitos desses instrumentos podem
produzir notas de s um tom.
O que h na ca ixa?Esta brincadeira desenvolve a capacidade das
crianas pequenas de ouvir e memorizar sons.
Materia isVrias caixas pequenas ou potes com tampas justas,
pequenos objetos como clipes de papel, pedrinhas,
botes, algodo, bolinhas de gude, bolinhas de
poliestireno, ervilhas secas, arroz e alfinetes.
AmarelinhaEssa brincadei
ra recebe diversos nomes em
todo o Brasil: mar, sapata,
avio, academia, macaca, mac
aquinho, amarelinha, boneco
, entre
outros.
Pelo traado no cho e os mo
dos
de jogo parece ter como ance
stral o antigo jogo romano d
os odres, em
que os jogadores deveriam sa
ltar, num p s, sobre sacos fe
itos com a
pele do bode, untados com a
zeite.
So muitas as formas de tra
ar as linhas da amarelinha no
cho, tendo
geralmente oito ou dez quad
rados numerados em ordem c
rescente,
dispostos numa sequncia alt
ernada de um quadrado cent
ralizado e
dois quadrados lado a lado.
A amarelinha tradicional mai
s comum tem
um semicrculo em uma das
pontas, onde esto as palavra
s cu, lua ou
cabea. Em algumas encontra
mos a casa do inferno ou pesc
oo e a rea
de descanso, chamada de bra
os ou asas, onde permitido
equilibrar-
se sobre os dois ps. Por ltim
o, a rea do corpo ou quadrad
o. H
outro formato menos usual,
mas razoavelmente difundido
, que o de
labirinto ou caracol, no qual
quadrados numerados em ord
em crescente
se sucedem em forma de espi
ral.
Tradicionalmente desenhada
no cho com giz ou carvo,
hoje tambm
fabricada em diversos mate
riais, como o plstico. Mas, se
houver
espao apropriado, importa
nte propor s crianas riscar a
amarelinha
cada vez que for jogar, pois o
fazer do riscado institui apren
dizados
diversos no tocante psicomo
tricidade, s noes de espao
e
proporo, ordem numeral
crescente, entre outros.
Tempo de brinquedo
Coloque cada tipo de objeto numa caixa diferente e prenda a tampa. Mostre como soa cada caixa e informe o contedo de cada uma. Repita essa operao diversas vezes para que as crianas tenham chance de contrastar os diferentes timbres. Depois vende os olhos de uma das crianas e sacuda uma das caixas de cada vez, pedindo que ela identifique qual a caixa e o que contm. Estipule um nmero mximo de enganos por criana e nesse caso convide outra criana para brincar. importante que durante a atividade as crianas no faam barulho para ajudar o desafiante a adivinhar o que h dentro de cada caixa.
O que d iz a pesquisa cerebra lAs expeincias com msica so vitais para a fala, para o desenvolvimento motor e para a integrao sensorial. (18)(Resposta da pg. 23: O lpis)
28
1 2
3
Pegue uma tampinha degarrafa e um palito dedente ou de fsforo.
Com um prego maisno que o palito, fure atampinha bem no centro.
Agora passe o palito, de dentro para fora, demaneira que ele que bem apertadinho ecom a ponta menor para baixo.
4
Agora, s segurar a parte decima do palito com dois dedose girar.
No mundo todo existem pies de muitas formas e tambm piorras. Os
pies precisam de fieira, chicote ou algum outro mecanismo para coloc-
los em movimento.A piorra a gente gira
com as pontas dos dedos. Esta piorrinha de tampinha foi inventada
por eu, menino, em So Sebastio das guas Claras, em Minas Gerais.
Mais tarde, descobri que outros meninos, de
outros lugares, j haviam inventado primeiro.
Experimente tampas de materiais e tamanhos
diferentes. Tente com duas ou
mais tampinhas no mesmo
palito. Procure conhecer e
aprender a jogar pies.
Piorrinha de tampinha (12)
As fases da Lua
Para completar sua rbita em torno
da
Terra, a Lua leva 29 dias e meio. N
este
perodo, denominado ms sindi
co,
sua face visvel reflete para ns os ra
ios
que recebe do Sol. Este
brilho, de intensidade
varivel, assume
diferentes formas:
so as chamadas
fases da Lua.
LUA NOVA o incio do ciclo, q
uando
a Lua est alinhada entre
o Sol e a Terra. Durante
sete dias, sua face pouco
visvel.
LUA CRESCENTELua, Terra e Sol
formam
um ngulo de 90 graus. A
cada dia a luminosidade
lunar aumenta e sua face
torna-se mais visvel.
LUA CHEIANeste perodo a L
ua est
oposta ao Sol e sua face
pode ser vista inteiramente.
LUA CHEIANeste perodo a L
ua est
oposta ao Sol e sua face pode
ser vista inteiramente.
29
Histria da CobraHavia em uma cidade dois fazendeiros e cada um tinha uma filha.
Sempre os fazendeiros so uns contra os outros, n? Ento morreram os dois e ficaram as duas vivas. Cada uma tinha uma filha, e essas filhas sempre ficavam esperando o Prncipe Encantado pra se casar. Quando foi um dia, a fazenda era grande, tinha bosque, tinha tudo, essas coisas, e a uma saiu pra passear pelo bosque. Quando chegou l, embaixo de uma rvore estava uma cobra, uma cobra enorme. A cobra olhou pra ela: Voc quer casar comigo?. A ela ficou assombrada e voltou pra casa correndo.
minha me, eu cheguei ali e tem uma cobra grande, e a cobra perguntou se eu queria me casar com ela.
minha filha, o prncipe, o Prncipe Encantado. Quando a cobra falar assim, voc diga que quer.
Ento ela voltou. Quando voltou, a cobra estava l. Ela chegou e ficou olhando. A cobra tornou a dizer assim: Voc quer casar comigo?. Ela chegou em casa e contou o acontecido me, e a me:
Vambora, vambora ns duas agora e voc diz que quer. Quando ela perguntar, voc diz que quer.
A ela voltou no lugar. Mal chegou e a cobra tornou a dizer: Voc quer casar comigo?.
Quero! respondeu ela de pronto. Pronto! Quando ela disse assim, j no era mais a cobra. J era um jovem bonito, e a me ficou alegre e voltou pra casa com essa filha. J no era mais a casa, j era um palcio. No sei se era no lugar que a cobra estava. No sei onde foi. Eu sei que acertaram esse casamento, fizeram o casamento bonito e casaram. A moa ficou casada com o prncipe. Mas a outra mulher, que sempre tinha inveja, disse tambm pra sua filha:
Agora ns vamos procurar tambm um lugar pra voc achar uma cobra pra virar um prncipe pra casar com voc.
A ela mandou a filha sair pelos matos. Coitada! Ela saiu por a procurando cobra. Quando saiu em um lugar, olha uma cobrona enrolada! E ela se lembrou dos dizeres da me: Quando voc chegar de junto da cobra, mesmo se ela no falar nada, voc pergunta Voc quer casar comigo?. A filha perguntou e... nada da cobra falar. E ela bulia com a cobra, e a cobra cada vez mais se enfezava. E nada de a cobra falar, a ela:
Voc quer casar comigo? E nada. A ela voltou pra casa e desabafou:
minha me, achei uma cobra, mas ela no me perguntou nada. Eu fui que perguntei.
V de novo disse a me. Ela foi e nada de a cobra falar. Perguntava: Voc quer casar comigo?. E nada de a cobra falar. A a me mandou os empregados pegarem essa cobra no sei como foi e amarrar e trazer pra casa. Pegaram. A prenderam a cobra. E no sei como foi que armaram o casamento. No sei como foi que fez. Eu sei que depois do casamento todo, depois da festa, a apanharam pra dormir, e a filha disse:
minha me, l ela* t com medo de deitar mais essa cobra, de ir pro quarto com a cobra.
V, minha filha. Deixa ver que ela vai virar o prncipe, vai desencantar, quando vocs forem pro quarto!
Chegou a noite, a moa se vestiu toda, coitada, e foi para o quarto. Fecharam a porta. A moa ficou l... A nada de essa cobra ir dormir na cama. No sei como foi a a moa... No sei se buliu com a cobra. Sei que a cobra vinha de l e mordia a moa toda, mordia a moa que gritava:
Ai, minha me, ela t me mordendo.
E a me, sem dar nada por isso, retrucava:
No nada, minha filha. Ela t te beijando.
Quanto mais ela gritava, mais a me dizia: Deixa, minha filha. Ela t te beijando. Quando amanheceu o dia, coitada, a moa no pde mais gritar, que j estava perto de morrer. A cobra mordeu a moa toda! Amanheceu o dia, nada. Deu dez e a me, sem dar f do ocorrido:
Eta, minha filha t dormindo! Botou a mesa pra tomar caf, a filha no veio. Ela abriu a porta a filha estava l, estava na cama, toda inchada. E a cobra... Foi at a. Pronto! Acabou a histria.
Contada por D. Gessy Oliveiras, natural de Amargosa-BA. (15)
* Voc reparou que a filha, em vez de dizer eu tou, usa a expresso l ela? Por que ser?
Contao
30
Risonha
s
Abril( um ms com 30 dias e para explicar a origem de seu nome h duas verses: uma diz tratar-se de homenagem a Afrodite, deusa do amor, para quem o ms consagrado; e outra de que seria originado da palavra latina aperire ou a prillis (abrir), o que tanto se entende como ms em que as terras se abrem para a semeadura quanto como referncia abertura das flores, pois durante esse ms que se inicia a primavera no hemisfrio Norte.)
01. Dia da Mentira 02Dia Internacional do Livro Infantil 07Dia Mundial da Sade 08Dia do Correio e Dia Mundial do Combate ao Cncer 13Dia dos Jovens e Dia do Hino Nacional 14Dia das Amricas 15Dia da Conservao do Solo 16 . Dia da Voz 18Dia Nacional do Livro Infantil e Dia de Monteiro Lobato 19Dia do ndio
20 . Dia do Disco 21Dia de Tiradentes, Dia da Latinidade e Dia do Metalrgico 22Descobrimento do Brasil e Dia da Comunidade Luso-brasileira e Dia do Planeta Terra 23Dia de So Jorge 23Dia Mundial do Escoteiro, Dia Mundial do Livro e Dia Nacional da Educao de Surdos 26Dia do Goleiro 27Dia da Empregada Domstica 28Dia da Educao 30Dia Nacional da Mulher
Dia da M entira - So muitas as narrativas que tentam explicar por que o 1 de abril se tornou o Dia da Mentira. Uma das mais difundidas diz que a brincadeira surgiu na Frana. Nesse pas, no comeo do sculo XVI, o Ano-Novo era festejado em 25 de maro, data que marcava a chegada da primavera na Europa. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, com a adoo do calendrio gregoriano (ver pg.10 ), o rei Carlos IX determinou que o Ano-Novo passaria a ser comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram mudana e tentaram
manter a tradio, ignorando a determinao real. S que os gozadores passaram a ridicularizar os tradicionalistas, tomando-os por conservadores, tolos e antiquados, enviando presentes esquisitos e convites para festas que no existiam. A brincadeira se espalhou pela Europa e ganhou o mundo. No raro encontrar algum que tenha tascado (sic) uma mentira cabeluda em algum no 1 de abril. Existem grupos que chegam a organizar concursos informais para ver quem narra a maior pea mentirosa pregada em parentes, amigos e conhecidos, exclusivamente por conta da data.
O que o tomate foi fazer n
o banco?
(Ver resposta na pg. 33)
Duas formigas se encontram na rua. Uma pergunta para a outra: Qual o seu nome? Fu. S Fu? No, Fumiga. E o seu? Ota. S Ota? No, Ota Fumiga. (16)
31
Confabuland
oTempo de brinquedo BOLHAS DE SABAO
Quando ao certo comeou essa borbulhante brincadeira no se sabe
bem, mas sabemos que desde a Roma antiga as crianas se divertem
fazendo bolhas de sabo, na poca usando um canudo de palha.
No sculo XVII era um divertimento praticado com frequncia
na Frana, onde recebeu o nome de bouteilles, uma referncia s
garrafas que guardavam o lquido feito com gua e sabo e, s vezes,
uma pitada de acar para aumentar sua consistncia.
No Brasil, ainda que sejam comuns os kits industrializados com
tudo j pronto para uso, o modo mais tradicional utilizar
canudos feitos com gomos do talo do mamoeiro, da mamoneira, de
abbora ou de bambu, uma canequinha com gua, sabo em p ou
detergente. Para fazer as bolas deve-se soprar a gua com sabo at
ela virar espuma, mergulhar a ponta do canudo, coloc-lo na boca
e ir soprando bem devagar. Para aumentar a consistncia das bolas,
alm da pitada de acar, podem ser feitos alguns incrementos
como acrescer mistura um pouco de baba de quiabo, ou maizena
ou azeite de oliva, em todos os casos utilizando gua morna. Outra
possibilidade, alm do canudo, fazer um aro de arame enrolado
por um cordo, mergulh-lo na mistura e com um gesto rpido ao
vento criar vrias bolas. E haja beleza! E haja alegria!!!
A amizade multiplica as
alegriase divide as tristezas
O lobo e o cordeiroAo mesmo rio vieram, compelidos pela sede, o lobo e o cordeiro. O lobo estava mais acima e o cordeiro bem mais
abaixo. Ento, o predador, incitado por sua goela maldosa,
encontrou motivo de rixa: Estou a beber e me vem voc poluir a gua?!O lanoso, tmido, responde: Como posso fazer isso, lobo? De onde voc est para
meus goles que o rio corre.Repelido pela fora da verdade, ele replicou: Cerca de seis meses atrs, voc falou mal de mim.O cordeiro retruca: Eu? Mas h seis meses eu sequer era nascido
Por Hrcules! Ento foi teu pai que me destratou!Em seguida, dilacera a presa, dando-lhe morte injusta.
Escrevi esta fbula por causa daqueles indivduos que oprimem os inocentes por razes fictcias.
Fedro
Parlendas
Tem peixe na pia
fria,
Pula gato, gato m
ia,
L vem a tia Ma
ria
E no vem de m
o vazia.
Pula gato, gato m
ia,
Caiu o chinelo q
uela trazia.
Gato na pia
,
32
Trava-lnguasMeu limo, meu limoeiro
Meu limo, meu limoeiromeu p de jacaranduma vez, tindoleloutra vez, tindolal
Companheiro me ajudeQue eu no posso cantar s.Eu so