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Faz parte do Programa Jovem de Futuro, realizado na E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser, com o apoio do Instituto Unibanco. Tem por objetivo desenvolver o protagonismo juvenil, fortalecer o vínculo com o bairro e a comunidade onde a escola está presente e contribuir para a produção de diferentes estilos de textos. Apresenta pautas indicadas e produzidas pelos próprios alunos sob a orientação de uma jornalista. > Redação: alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º e 2º anos do Ensino Médio. > Jornalista Responsável (orientação dos alunos): Isabel Duarte-MTB 22.259 > Revisão: Adriana Fátima Morelato Crema e Maria Madalena Scavassa, professoras de Língua Portuguesa e Júlia Bogajo e Silva > Fotos: Paulo Polkorny > Projeto e produção gráfica: Katia Santos > Direção da Escola: Marcia Guillarducci e Maria Ivelice Bueno de Almeida
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voz do jovem
Voz do Jovem | Almanaque - 2013 | E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser | Programa Jovem de Futuro
ALMANAQUE
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4 - AlmajovemO sentimento de quem fez esse Almanaque acontecer
6 - Mundo realInspiração, dicas e experiências sobre o admirável mundo novo do trabalho 10
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Gente, atividades e locais que fazem
dessa Vila um
lugar especial para se viver
Veja ainda no Blog da E. E. Profa. Isaura Valent ini Hanser o que não coube no nosso Almanaque. Acesse: http://escolaprofisaurahanser.blogspot.com.br
Onde fica? Saiba o CEP das ruas da Vila Rosina. Acesse o nosso blog.
Eu quero ir longe: o primeiro exercício de entrevista dos participantes desse almanaque conta o que os colegas desejam estar fazendo daqui a 5 anos.
2
Desafios1. Dicas de Português2. Problemas de matemática3. Enigmas
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Sumário
Encontro e Desencontro(Poesia - Daniella Almeida da Hora, 8º ano)
Ontem dormi e sonheiFoi um sonho tão bom,Que quase não acordei.
Tudo era fantasiaE a única coisa que importava,Era a alegria.
Um mundoOnde tudo era encanto,Mas de repente veio o espanto.
Era tudo real,Pois percebiQue estava acordada, afinal.
Vi que pouco tempo me restavaNeste mundo de ilusão,Mas eis que de repenteOuço uma voz ao fundo:“Não!”
Quando realmente pareipara revirarMeu subconscienteVi que tudo estava emminhas mãos.
E logo exclamei:“Isso não pode ser ilusão!”
Não deixei o desencanto acontecer,Pois sabia que alguma coisa,Eu poderia fazer.
Não podemos mudar o passadoMas o futuro está em nossas mãosEm cada canto, há encanto É só descobrí-lo, afinal.
(Crônica Narrativa - Ângela Dias Aguiar, 6º ano)
Vovó é uma velhinha muito legal e disse que ia jogar bola comigo. Então, fomos ao jardim, eu pedi para ela ficar no gol pra eu treinar o chute.Estava tudo bem, até eu chutar, sem querer, a bola no rosto dela, quebrando os poucos dentes que lhe restavam. Tadinha, teve que ir ao dentista!Chegando lá, pegamos a senha e esperamos o dentista chamar. A vovó tremia mais que tudo!
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Vovó foi ao dent ista
O dentista enfim a chamou. Vovó tremeu mais ainda. Entrei com ela e o dentista disse:- Não precisa ter medo, senhora.Logo acabou. Foi rapidinho. Vovó já tinha todos os dentes de volta. Ela perguntou:- Como o senhor conseguiu colocar os meus dentes de volta? Eu nem trouxe os que caíram, o senhor é mágico, é?O doutor respondeu:- Nada disso, senhora, não sou mágico não, só coloquei uma dentadura nova no lugar. Presta atenção: Nada de jogar bola, hein?!
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Em um mundo tão avançado e com tantas mudanças, hoje em dia é quase impossível viver sem o uso da internet. Crianças estão entran-do no mundo virtual cada vez mais cedo, até idosos estão aderindo este recurso. A internet é um ótimo recurso para trocar mensagens rápidas, encon-trar velhos amigos, trabalhar ou até mesmo conhecer pessoas. Não se pode esquecer, que diante de tanta tecnologia, as pessoas estão
ficando alienadas nesse mundo virtual e acabam se esquecendo de viver o que o mundo fora da tela nos proporciona. É necessário frisar que devemos sempre tomar os devidos cuidados para o uso deste recurso, e não uti-lizá-lo excessivamente é um deles. Enfim, temos sempre que utilizar a internet com parcimônia, sem dei-xar que esta ferramenta se torne um problema em nossas vidas.
Encantos e desencantos 3
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Este Almanaque é o registro da curiosidade, da pesquisa, do envolvimento e do crescimento dos alunos da E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser.
A criação deste espaço, que favorece a cria-tividade e a construção de conhecimento, foi possível graças ao Projeto Jovem de Futuro, uma ação do Instituto Unibanco que tem por finalidade dar apoio técnico e financeiro para as escolas públicas de Ensino Médio por um período de três anos, objetivando a melhoria da qualidade de ensino.
A elaboração do material exigiu muito compro-metimento e dedicação de todos os envolvidos direta ou indiretamente no processo de cons-trução do material. Desde a troca de horários de utilização do Acessa para reuniões de pauta, até as dicas de contatos dos moradores.
O Almanaque Voz do Jovem é a prova de que se todos os saberes forem compartilhados, o conhecimento se transforma. Apresenta de forma concreta o poder de mobilização da ju-
ventude em atividades de pesquisa no território da comunidade de Vila Rosina. Demonstra o olhar dos jovens sobre o espaço que habitam e o apresentam para o mundo com todo respeito a sua identidade, a sua diversidade, cultura e demandas sociais.
O mais importante foi alcançado: ao acredita-rem no projeto, os jovens foram além das pala-vras, tiveram ação. Aprenderam que o sucesso depende da participação de todos!
Agradeço em nome dos alunos a cada um e a todos que confiaram e creditaram seu tempo e conhecimento para a produção deste trabalho.
Agora, leiam o Voz do Jovem e se deliciem com o trabalho dos alunos.Até a próxima.
Pela melhoria da qualidade de ensino
Eles participaram do projeto com muita coragem, esti-veram em várias reuniões se-manais, ouviram as dicas de uma jornalista/editora que não “dá mole”. Entenderam que o jornalismo pode promover a reflexão, indicar caminhos e
agregar conhecimentos. Conheceram os vários aspec-tos da escrita jornalística e o quanto ela pode ser simples quando se entende a técnica. Discutiram em conjunto cada pauta, cada texto, e foram muito profissionais.
Genteque faz
4
Isabel Duarte
Marcia GuillarducciDiretora da E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser
Fernando Vilas Boas de Oliveira, 1º EM“Eu achei interessante, pois a cada dia mais eu aprendi.”
Suzana Kinue de Oliveira, 9º EF“Gostei, pois foi uma for-ma diferente de mostrar alguns dos nossos ‘talen-tos’ como o de pequenos textos informativos.”
Maria Luiza Gomes, 9º EF“Achei esta experiência um tanto quanto inusitada e inovadora, pois não tinha ideia da rotina de um jornalista. Nesses meses, o Almanaque só teve a agregar em minha vida. Amei poder vivenciar essa experiência.”
Caroline Pereira Queiroz, 9º EF“Pra mim foi uma experiência nova, divertida, empolgante e única na minha vida. Nunca tinha pensado em fazer algo do tipo e de ter a massa pronta em minhas mãos pra ser lida por todos e poder dizer ‘fui eu que fiz’. Com esse projeto e essa oportunidade dada pela escola, pude me desenvolver mais na escrita, entrevistar alguém, fazer perguntas reais, discutir opiniões e fatos do cotidiano do meu bairro. (...) Quero ter sim a oportunidade de fazer novamente um alma-naque. Bom eu gostei muito!”
Jociany Lopes de Vasconcelos, 9º EF“Participar da produção de um almanaque está sendo uma ex-periência impar, estou tendo a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre meu bairro e também conhe- cer a rotina de um jornalista.”
Daniel Oltramari Rosa, 1º EM“O almanaque é uma oportunidade única que tenho de entrevistar uma pessoa de verdade. Isso é uma coisa muita divertida, porque co-nheço histórias de pessoas que viveram muito tempo aqui na Rosina. É um sonho de criança que esta se realizando agora.”
Matheus Moreira Pena, 9º EF“Eu achei muito bom fazer parte do Almanaque, pois desenvolveu minha criatividade, além de me ajudar a criar responsabilidade por ter que entregar as matérias no prazo. E ainda dá mais uma opção de trabalho, pois gostei muito de fazer textos e entrevistas.”
Camila Vitoria Siqueira, anos, 2º EM“Gostei muito, pois isso nos ajudará mais no futuro e aprenderemos mais!!!!”
Arieli Stephanie Sales, 2º EM“É de grande prazer estar participando desse projeto, pois venho al-cançando meus objeti-vos e aprendendo assim novos recursos, para que eu possa evoluir. Estou adorando essa nova experiência.”
Liegy Silva de Oliveira, 2º EMÉ muito diferente, está sendo um novo aprendizado, assim superando meus limites e ajudando meus companheiros de equipe, está sendo muito boa essa experiência que irá me ajudar mais a frente.
Rodrigo Carvalho dos Santos, 1º EM“Achei bastante diferente, bem legal. Gostei muito e acho que vai me ajudar no futuro. Muito interessante, porque fez eu me esforçar bastante.”
Isabela Almeida, 1º EMMuito interessante, porque é uma coisa nova. Nunca teve algo assim na escola.
Gabriela Santos Alves, 2º EM “Bom, o Almanaque está sendo muito interessante, pois está me trazendo alguns conhecimentos sobre jornalismo e pode ajudar quem pretende seguir essa profissão.”
Almajovem 5
Micael dos Anjos, 17 anos, estuda na E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser. Cursa o 3º ano do ensino médio, no período da noite e tra-balha na escola, de manhã. Está há oito meses, como monitor do Acessa Escola, espécie de sala de informática, usada por alunos e professores.Para conseguir esse trabalho, Mi-cael passou por um teste. “Estu-dei para a prova e já tinha conhe-cimento de computação”, conta. “Acertei o maior número de per-guntas”.Diariamente, ele cuida da sala e dos equipamentos, mantendo a or-ganização e identificando neces-sidades de manutenção. Também ensina quem não tem conheci-
Ele tem um sonho
mento para utilizar o computador ou acessar a internet. Micael deseja mais. Ele tem um sonho: ser designer grá-fico. E para realizá-lo, sabe que precisa se preparar. Por isso, está se especializando desde já. “Já fiz alguns cursos em umas escolas famosas, como MicroLins e Centro Bite. Mas estou atualmente fazendo um curso técnico no SENAC. Já tenho propostas de tra-balhos e, no ano que vem, farei uma faculdade. E Já estou fazendo Freelancer”, conta Micael.
Freelancer... O que é isso?
Termo em inglês para autônomo, aque-le que presta serviço em diferentes em-presas ou trabalha em projetos, atenden-do seus clientes de forma independente. É uma tendência no jornalismo, design, na propaganda, Web, tecnologia da informa-ção e música, entre outros.A expressão deriva dos cavaleiros me-dievais mercenários, que se colocavam a serviço dos nobres que pagassem mais para guerrear, e apareceu pela primeira vez no livro “Ivanhoé”, de Sir Walter Scott, em 1819, como free lance.
Pergunte parauma vovó
Toda avó já ouviu falar em toca de Ivanhoé. Ela foi inspirada no per-sonagem Ivanhoé, que era um cava-leiro medieval.Só que ele usava uma pesada malha de ferro na cabeça e não uma toca feita de lá em tricô ou crochê.
6
Fernando Vilas Boas de Oliveira, 1° ano EM
Lenice Gomes, 42 anos, é moradora de Vila Rosina há 28 anos. Começou sua carreira profissional aos 15, como o que hoje chamaríamos de Jovem Aprendiz.Sempre trabalhou no setor de Recursos Humanos, ten-do realizado várias atividades até chegar à gestão de equipes. Passou pelas empresas MD Papéis, JM Fitafer (indústria metalúrgica), Poli-Nutri Alimentos e D’Paula Indústria e Comércio Ltda. Ela fala de pontos importantes para os jovens que es-tão à procura de emprego. Conta que quem faz a entre-vista repara nos mínimos detalhes: “se o jovem é pro-ativo (antecipando-se aos fatos), se está atento; como está vestido e como se comporta durante a espera e a entrevista”.
Veja as dicas de Lenice no Blog:http://escolaprofisaurahanser.blogspot.com.br
Conquistou o seu emprego? Parabéns!
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Suzana Kinue de Oliveira, 9º ano EF
Conselho de quem sabe o que fala
Mundo real 7
Ronaldo Alves de Araújo é morador de Vila Rosina há três anos. Ele tem 39 e, hoje em dia, trabalha fazendo pães e entregando em do-micílio. Faz cerca de 20 pães por dia e, normalmente, vende todos. Seus pães não têm conservantes e duram até três dias, “Aprendi a receita com minha mãe”, revela.
Mas nem sempre foi assim
Ronaldo trabalhou na área de segurança e também na indústria metalúrgica. Foi sua mulher quem começou a fazer o pão em casa.Certo dia, o casal recebeu a visita de um cole-ga, que provou o pão e gostou tanto que contou para o pessoal do trabalho, gerando grande interesse das pessoas, que começaram a fa-zer encomendas.
Ele conta que percebeu que os pães eram bons e que poderia complementar a sua ren-da. E deu tudo tão certo que chegou a ter mui-tos clientes, um Disk pães e um carro adesi-vado. Mas, apesar do sucesso, Ronaldo parou por um tempo.Foi o desemprego que trouxe Ronaldo de volta à produção de pães caseiros. Ele está reconquistando os antigos clientes e fazendo novos. “Novamente desejo ter um Disk pães e penso em voltar a trabalhar com minha irmã, que antes me ajudava”, comenta.
Para fazer encomendas, ligue:99634-4507 (Vivo)96307-1497 (Claro)98212-1928 (Tim)
Era uma vez (e ainda é)...... um meio de ganhar dinheiroArieli Stephanie Sales, 2º ano EMCamila Vitória J. Siqueira, 2º ano EMGabriela Santos Alves, 2º ano EM Rodrigo Carvalho dos Santos, 1º ano EM
Atenção para os gastos
Ronaldo conta que é preciso controlar os gastos, pois nesse tipo de trabalho não se tem sempre a mesma renda todos os dias.
“Tem dias que posso vender muito e em outros pouco. Então, tenho que definir o quanto gastar por dia para nunca gastar mais do que eu ganho”.
8
Receita de pão caseiro2 copos e 1/2 de água morna
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sal
1 ovo
1 copo de óleo
1 kg de farinha de trigo
50 g de fermento biológico fresco
Fonte: http://www.tudogostoso.com.br
MODO DE PREPARO
Dissolver o fermento de padaria na água morna. Le-
var ao liquidificador o açúcar, o óleo, o sal, o ovo e a
água com o fermento. Bater por alguns minutos.
Colocar esta mistura em uma bacia grande e
acrescentar o trigo aos poucos, misturando com
as mãos (a quantidade de trigo é suficiente quando
a massa não grudar em suas mãos). Deixar cres-
cer por 1 hora. Dividir a massa em partes e enro-
lar os pães.
Deixar crescer novamente por 40 minutos
Levar para assar por mais ou menos 30 minutos.
No momento, Júnior lava carros somente se for chamado. Ele está trabalhando em uma loja de artigos de surf, em Perus, e continua estudando de manhã. Se precisar lavar seu carro, ligue 97305-9629 (Vivo).
Ele lava carrosMatheus Moreira Pena, 9º ano EF
Vagner Veloso da Silva Jr., mais conhecido como Júnior, tem 17 anos e está no 9º ano do Ensino Fundamental, na E. E. Profª. Isaura Va-lentini Hanser.Ele é um jovem empreendedor, que consegue conciliar o trabalho com a escola. Montou um Lava Rápido, em julho deste ano, e já chegou a faturar cerca de R$ 350 na semana.“Tive a ideia do Lava Rápido por não ter muito gasto inicialmente”, conta Júnior que desejava ter um negócio só dele para não precisar pedir dinheiro para o pai. “Sempre gostei de carro e já tinha experiência em lavar o do meu pai”. Ele pensa em ampliar o negócio quando tiver condições para comprar outro espaço em outro
bairro. E pretende ter algum sócio, porque seria difícil cuidar sozinho dos dois pontos.
Mundo real 9
Vamos fazer um jardim?Daniel Oltramari Rosa, 1º ano EM
Sozinho, ele está fazendo um jardim. José Carlos da Silva, 37 anos, 15 deles em Vila Rosina, é um Microempresário que só quer deixar seu bairro mais bonito.Morador da rua Amábile Dela Torre, decidiu plantar árvores no trevo Padre Humberto, para deixar a entrada do bairro mais bonita. Há um ano, mais ou menos, começou e já gastou muito dinheiro do próprio bolso. Ele limpa e rega dia-riamente esse jardim que já chama a atenção dos moradores.
10
José Carlos cuida de cada ár-vore, que plantou e cercou com ripas de madeira. Para regá-las, carrega vários baldes do seu depósito de material para re-ciclagem até o trevo.
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Em vez de jogar lixo na rua, que tal fazer um jardim?
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Celina Vieira Lhem tem 24 anos, é casada e mãe de um filho. Mora em Vila Rosina há 14 anos e começou sua tra-jetória no ballet na Igreja A Luz da Verdade, aprendendo com uma antiga bailarina.Aos 18, já trabalhando, iniciou suas aulas em uma aca-demia particular. Na mesma época, começou a ensinar Ballet em uma ONG (Projeto Bilu). “Sentia necessidade de ter mais conteúdo para ensinar”, conta Celina.Foi aí que, incentivada pelo marido, procurou o Centro Educacional Cultural Isaura Neves (Cecin), onde tornou-se professora de ballet, após um tempo sob a supervisão de Adriana Souza, coordenadora de Ballet, e Simone Lacerda, coordenadora de Cursos. “A prô Adriana me ensinou tudo que sei”, completa Celina.
Vivendo na ponta dos pésMaria Luiza Gomes, 9º ano EF
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Perto ou longe?
A Vila Rosina está localizada a cerca de:3 km do centro de Caieiras ou da entrada para o bairro de Laranjeiras8,5 km do centro de Franco da Rocha43 km do centro de Jundiaí33 km do marco zero da Capital paulista, na Praça da Sé
Vila Rosina. Onde tudo começouMaria Luiza Gomes, 9º ano EF
esta região eram em maioria os mesmos que fugiam dos altos aluguéis em São Paulo.Nessas condições, formaram-se dois grandes conglomerados urbanos nesse bairro. O pri-meiro, nos anos 1970, às margens da SP-332, na altura do Km 32, em uma área de região topográfica totalmente irregular. O segundo, nos anos de 1980, entre as duas elevações do bairro, em um vale profundo, na região onde hoje estão localizados os conjuntos habitacio-nais conhecidos por “casinhas”. Atualmente, o bairro tem as ruas pavimen-tadas, duas escolas estaduais, duas creches Municipais (EMEMI), uma Unidade Básica de Saúde, um Centro de Esportes, linhas de ôni-bus, indústrias de médio porte, igrejas e esta-belecimentos comerciais.
Texto editado a partir da matéria do site: http://www.nbcaieiras.com.br/
Do ponto de vista de urbanização, Vila Ro-sina já foi o bairro mais problemático do município. Nos anos 60, a região era uma das poucas que não pertenciam à Compan-hia Melhoramentos de Papel, e seu pro-prietário, Tasso Bolívar D. Correia, filho de Dona Rosina, loteou a área a partir de 1969, sem a mínima infraestrutura necessária. O crescimento de Vila Rosina começou em 1975, chegando ao seu ápice no inicio de déca-da de 1980. Os moradores que vinham para
Para gostarde verAssista no YouTube ao filme produzido em2007, que contaessa história na íntegra:www.youtube.com.br/watch?v=036b55vcq21
12
Rua João Rosolen vista da saída da E.E. Profa. Isaura Valentini Hanser.
Criada em 26/12/1979 como es-cola agrupada, funcionava no prédio onde hoje fica a EMEMI Vovó Luiza Rizzo Pesenti. Em fevereiro de 1993, tornou-se Escola Estadual de Primeiro Grau, e passou a ocupar o pré-dio em que está até hoje, na rua João Rosolen, 31. Em junho de
1997 passou a ser Escola Es-tadual de Primeiro e Segundo Graus. E em 1998, passou a ser denominada Escola Estadual (EE). Atualmente, a Escola funciona em dois turnos diurnos de 5 horas diárias e um turno no-turno de 4 horas diárias.
A Escola Estadual Professora Isaura Valent ini Hanser
#vidarosina 13
Academia 25Área de lazer com equipamentos para exercício 19Baile Funk 22Bar 20Bar com Pagode 21Borracharia 24Brahma (distribuidora) 27Campo de Futebol 18Casa de Ração 26E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser 1E. E. Dr. Olindo Dártora 2EMEMI Nec. Vila Rosina Henrique Degasperi 4EMEMI Vovó Luiza Rizzo Pesenti 3
Fábrica de sabão 10Igrejas Evangélicas 6Lanchonete da Ivete – Mibry 15Mercado/mercearia 12Oficina Mecânica/Elétrica 23Padaria 13Pizzaria 14Posto de Gasolina 11Posto de Saúde 5Primícia 17Quadra/Capoeira 16Salão do Reino (Teste-munha de Jeová) 8Santuário/Igreja Católica 7Selo Verde 9
É legal
Funk Gênero musical que se originou nos EUA, na segunda metade da década de 1960. O funk surgiu como uma mistura de ritmos: Soul, Jazz e Rhythm
and Blues. No início, uma forma apimentada de se expressar na música. No Brasil, começou em meados dos anos 1980, nos “Bailes” do Rio de janeiro.
Pagode Gênero musical derivado do samba tem suas origens no Rio de Janeiro, no final da década de 1970, a partir da tradição de rodas de samba fei-tas nos “fundos de quintais”.
Olhar estrangeiro
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2625
2324
6
13
32
Qual é a música? Matheus Moreira Pena, 9º ano EFRodrigo Carvalho dos Santos, 1º ano EM
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1
19
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7
28
17
34
Baile Funk até tarde 22Calçada “zuada” 28Córrego a céu aberto 29Escadões e vielas em más condições 30Falta de luz e mato em torno do ponto do branquinho 31Falta de sinalização 32
Funk ou Hip Hop nos carros, em volume alto, até tarde da noite 22 e 27Lixo na rua 33 Pagode no bar até tarde 21Placa com o nome Rosina escrito errado 34Projeto de piscina no papel há anos 35
É deselegante
No tempo dos escravos, não era um estilo musical, mas o nome das festas que aconteciam nas senza-las. Mais tarde, tornou-se sinônimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria.
Hip Hop É um gênero musical, mas para alguns é a melhor forma de pro-testo que existe. Surgiu na década de 1970, nos subúrbios de Nova Iorque, como uma forma de di-versão. No Brasil, começou na cidade de São Paulo, nos anos de
1980, em encontros na Rua 24 de Maio e no metro São Bento, para dançar break e cantar rap. As principais características da cul-tura Hip Hop no Brasil são o rap e o grafite. Bonga, grafiteiro que mora em Caieiras, é um impor-tante promotor da cultura Hip Hop.
Isabela Almeida, 1º ano EMMaria Luiza Gomes, 9º ano EFMatheus Moreira Pena, 9º ano EFSuzana Kinue de Oliveira, 9º ano EF
26
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29
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#vidarosina 15
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Quem conta é Ivaldo Bezerra de Melo que fabricou as placas novas que foram colocadas este ano, nas ruas de Vila Rosina.Ivaldo tem 58 anos, é um homem muito esforçado que começou a trabalhar aos 8 anos, carre-gando carrinho de feira. Por causa de sua facilidade para desenho, começou a pintar placas de caminhão. E foi a partir daí que iniciou a sua carreira de fazer placas, como as de trânsito, sinalização de obras do go-verno, de banheiro e proibido fumar, entre outras. Ele está nesse ramo desde os 14 anos e veio até a escola para contar aos alunos que produziram o Almanaque Voz do Jovem, como é que se faz uma placa de rua.
Como se faz uma placa de rua
Voz do Jovem: O que é necessário para realizar este tipo de trabalho?Ivaldo Bezerra de Melo: Ser criativo, ter bom gosto e senso estético.Fiz cinco anos de faculdade de Comunicação Visual. VJ: Como foram feitas as placas para a Vila Ro-sina? Ivaldo: Foram confeccionadas em um material novo, chamado ACM (alumínio composto), for-mado por duas lâminas finíssimas de alumínio com uma “alma” de poliéster. Não enferru-jam e aceitam pintura ou adesivo refletivo, que brilha quando bate o farol, para garantir a visão no escuro.
VJ: O que é necessário para uma placa de rua ter boa leitura? Ivaldo: Ela pode medir 60x30cm, com um recur-so visual que se usa em grandes metrópoles: o nome mais conhecido da rua ou avenida fica em destaque para facilitar a visão de quem está dirigindo. Dessa forma, o nome pode ser visto a cerca de 10 metros de distância.VJ: Quanto tempo dura uma placa de rua que você faz?Ivaldo: Pode custar de R$ 35 a R$ 40. Ivaldo: Pode durar cerca de 20 anos, com esse material que uso: adesivo refletivo de alta per-formance sobre tinta PU, a mesma usada em pintura de carros.VJ: Que conselho o senhor dá para os jovens que vão iniciar no mundo do trabalho?Ivaldo: Ser muito dedicado no que se faz. E aí, cito uma frase de Confúcio: “Escolhe um tra-balho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.”
Quem foi Confúcio Nasceu em 551 a.C. e morreu em 479 a.C. É tido como um dos principais filósofos chineses de todo o Oriente. Seus pensamentos, compilados nos Analectos de Confúcio, livro tão importante para os orientais quanto a Bíblia é para os ocidentais. O livro é um dos poucos registros con-fiáveis sobre os seus ensinamentos.
Arieli Stephanie Sales, 2º EMLiegy Silva de Oliveira, 2º EM
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A rua ganhou esse nome em razão do trabalho realizado em Vila Rosi-na pelas irmãs pertencentes à con-gregação de Maria Bernarda Büttler, religiosa católica suíça, que atuou na América Latina.
Ela nasceu em 28/5/1848 e mor-reu em Cartagena das Índias, na Colômbia, em 19/5/1924. Trabalhou, principalmente, na Bolívia, Brasil, Colômbia, Cuba, Equador, Venezuela e Peru.
É uma personalidade muito interes-sante. Hoje, ela seria uma feminis-ta que pensa em termos globais. É importante vê-la como modelo para as mulheres na Igreja atual. Com o coração aberto, responsabilidade global e engajamento concreto, elas podem contribuir para o bem-estar social.
Onde fica?Rua Maria Bernarda Bütler Camila Vitoria Siqueira, 2º EM
Francisco Caro Dias mudou-se para a Vila Rosina, em 1969, quando o bairro ainda não tinha nem água, nem energia. Ele nasceu em junho de 1930, em Presidente Alves (SP) e morreu em agosto de 1999, em Caieiras. Foi casado com Eunice Ma-ria Rodrigues, teve nove filhos e tra-balhou por 17 anos na Primícia, até aposentar-se.
Você sabia que a rua Francisco Caro Dias passou a ter esse nome após um abaixo assinado, com quase 50 assinaturas, e a promulgação da Lei 4.084/2007?
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Os nomes não aparecem nos mapas da internet. Mas as ruas estão bem aqui!
Educação, cultura e lazer nas igrejas
As instituições religiosas de Vila Rosina, católi-cas ou protestantes, oferecem opções de edu-cação, cultura e lazer para crianças, jovens e adultos, contribuindo para o desenvolvimento sociocultural do bairro.
O Anunciarte, por exemplo, é um grupo teatral que tem como objetivo evangelizar por meio da arte. Atua em Vila Rosina com a apresen-tação da Via Sacra, o Domingo de Páscoa e o Natal, entre outros. Os ensaios acontecem aos sábados, às 18 horas e não é necessário ser católico.
Outro exemplo é o Grupo Renascer de coral, da Igreja Assembleia de Deus, que existe há três anos e se apresenta nos cultos e eventos organizados pela igreja. Os ensaios acontecem todos os domingos, das 18h30 às 21 horas.
Caroline Pereira, 9º ano EFJociany Lopes de Vasconcelos, 9º ano EF
Para part icipar Anunciarte: basta ir até o Santuário N.S.Virgem dos Po-bres, na R. João Rosolen, 303.Grupo Renascer: procurar por Katyane ou Manuel, na igreja Assembleia de Deus, que fica na Av. Davi Kasitzky, 989.
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Lugar para as crianças e os adolescentes ficarem quando não estão na escola, a Associação Patris Casa do Pai foi criada em 2004, pelo Padre Humberto Jogen, holandês que viveu por mais de 30 anos em Vila Rosina, onde construiu um santuário.
Angela Maria de Lima e Rosaria Maldonato Garcia, coordenadoras, contam que a Casa do Pai gerou ex-pectativa de mudança na vida das pessoas, tirou as crianças das ruas, da marginalidade e garantiu a elas um futuro melhor. Estima-se que, desde a sua cria-ção, cerca de 1.300 pessoas já participaram de suas atividades.
“O projeto gerou resultados muito positivos”, conta Leonardo Santana de Almeida, 18 anos, professor de informática. “Após conhecer, as pessoas do bairro acreditaram que o projeto poderia melhorar a edu-cação das crianças”.
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Cibele Maria Moura Schiavo, 31 anos, professora de artesanato e inglês, compartilha o mesmo sentimento e completa: ‘’Faz parte de minha vida. Se eu não venho, sinto falta. Adoro o convívio com as crianças e os adoles-centes, já nos tornamos uma família!’’
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Quer saber mais?A associação, que é presidida pelo pároco do Santuário Vir-gem dos Pobres, Padre Fábio, oferece curso de informática, inglês e artesanato.Funciona de segunda a quinta das 8 às 12 horas e das 14 às 16h30.Para participar, é só ir até a rua João Rosolen, 273 e fazer a inscrição. Para mais informações, ligue para 4442-4697.
O Almanaque Voz do Jovem – dezembro/2013
Faz parte do Programa Jovem de Futuro, realizado na E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser, com o apoio do Instituto Unibanco. Tem por objetivo desenvolver o protagonismo juvenil, fortalecer o vínculo com o bairro e a comunidade onde a escola está presente e contribuir para a produção de diferentes estilos de textos. Apresenta pautas indicadas e produzidas pelos próprios alunos sob a orientação de uma jornalista.
Redação: alunos do 9º ano do Ensino Funda-mental e do 1º e 2º anos do Ensino Médio (poe-sias, crônica e artigo foram desenvolvidos nas aulas, sob a orientação da professora de Língua Portuguesa. Revisão: Adriana Fátima Morelato Crema e Maria Madalena Scavassa, professoras de Lín-gua Portuguesa e Júlia Bogajo e SilvaFotos: Paulo PolkornyJornalista Responsável: Isabel Duarte MTB 22.259
Projeto e produção gráfica: Katia SantosImpressão: Elyon Indústria GráficaTiragem: 2500 exemplares
Direção: Marcia Guillarducci e Maria Ivelice Bueno de AlmeidaCoordenação: Olívia Queiroz Urzedo Giani, Renato Aparecido Marcos, Rosineide Mariano Morales e Viviane Dias Souza
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Dirigente Regional de Ensino: Celso de Jesus Nicoletti (Região de Caieiras)Supervisor de Ensino: Joaquim da Costa Filho