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Manual Técnico – Série SPR - 1 Separadores Água e Óleo Manual Técnico Modelos SPR 800 SPR 2000 SPR 5200        0        6           2        2           0        1        5        0        /      s      e       t        /        0        7           R      e      v        i      s        ã      o        1 Modelo SPR 5200

Alpina - Manual SPR Novo

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  • Manual Tcnico Srie SPR - 1

    Separadores gua e leo

    Manual Tcnico

    Modelos SPR 800SPR 2000SPR 5200

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    Modelo SPR 5200

  • 2 - Manual Tcnico Sr ie SPR

  • Manual Tcnico Srie SPR - 3

    A Alpina Ambiental atua h mais de 20 anos na fabricao e no fornecimento de materiais eequipamentos para combate a derramamentos de leo e hidrocarbonetos, como barreiras deconteno, materiais absorvedores, recolhedores de leo, bombas de transferncia, tanquesemergenciais e separadores de gua e leo, entre outros. Atua tambm na preveno da poluioambiental e na adequao de operaes legislao ambiental vigente.

    A Alpina Ambiental membro do PEI Petroleum Equipment Institute, associao internacionalque promove a excelncia na fabricao de produtos para a rea de petrleo.

    A Alpina Ambiental est localizada na:Rua Tiguassu, 154 - Jardim Yamber - CEP 09970-310 - Diadema - So Paulo - Brasil

    PABX: +55 (11) 4059-9999Depto. Comercial: +55 (11) 4059-9957 / 9958 / 9987 / 9990

    Fax: +55 (11) 4059-9956Departamento de Engenharia +55 (11) 4059-9963 / 9971

    Site: www.alpinaambiental.com.br / E-mail: [email protected]

    Para consultas sobre configurao de equipamentos e servios, de acordo com seu plano decontingncia, programa de qualidade ou necessidade especfica, contate nosso Departamento de

    Engenharia de Aplicaes.

    EQUIPAMENTOS PARA COMBATE A DERRAMAMENTOSDE PETRLEO E DERIVADOS E REMEDIAO DE SOLOS

  • 4 - Manual Tcnico Sr ie SPR

  • Manual Tcnico Srie SPR - 5

    1 - Embalagem e Recebimento _____________________________________________________ 61.1 - Inspeo ______________________________________________________________ 6

    1.2 - Embalagem ____________________________________________________________ 61.3 - Armazenamento ________________________________________________________ 6

    2 - Condies para assegurar a garantia do SPR _____________________________________ 6

    3 - Compromisso de sigilo _________________________________________________________ 6

    4 - Medidas de Segurana _________________________________________________________ 6

    5 - Detalhes construtivos principais _________________________________________________ 75.1 - Especificaes tcnicas e parmetros de funcionamento _______________________ 75.2 - Componentes __________________________________________________________ 8

    6 - Caractersticas do afluente de entrada ___________________________________________ 9

    7 - Caixa de areia _________________________________________________________________ 9

    8 - Instalando seu SPR _____________________________________________________________ 98.1 - Preparao da rea de instalao __________________________________________ 98.2 - Adequao do equipamento rea de instalao ____________________________ 10

    9 - Operando seu SPR _____________________________________________________________ 119.1 - Princpio bsico de funcionamento _________________________________________ 119.2 - Partida do SPR Incio de funcionamento ___________________________________ 11

    9.3 - Regulagem dos skimmers ________________________________________________ 119.4 - Posio das tubulaes de entrada e sada __________________________________ 13

    10 - Manuteno e limpeza ________________________________________________________ 14

    11 - Efluentes _____________________________________________________________________ 1511.1 - Qualidade do efluente aps o SPR ________________________________________ 1511.2 - Armazenagem do leo recuperado _______________________________________ 15

    ndice

  • 6 - Manual Tcnico Sr ie SPR

    responsabilidade pela cobertura securitria, inclusive a de

    transporte, de obra e de eventuais danos da emergentes(montagem, responsabilidade civil, lucros cessantes etc).

    As instrues para segurana, proteo e instalao so contidasneste Manual, que entregue com a nota fiscal e/ou contra

    solicitao. O recebimento do manual, pelo cliente, reconhecidoatravs da assinatura do canhoto da Nota Fiscal pelo recebimento

    fsico do material (total ou parcial) ou ainda pelo seu pagamento. O atendimento s instrues de inteira responsabilidade docliente e no depender de controle da ALPINA. Entretanto, esem compromissos adicionais, a ALPINA coloca os seus engenheiros

    disposio para esclarecimentos de eventuais dvidas. O cliente perde direito garantia sobre o equipamento casoocorram quaisquer alteraes na estrutura, bem como modificarposies de entrada e sada ou construir novas passagens que

    no constam no projeto do equipamento.

    3 - Compromisso de sigilo

    A ALPINA reserva-se o direito de no publicar, nem entregar aterceiros, desenhos de fabricao que revelem tecnologia especfica. Desenhos, clculos de preos , diagramas e outrosdocumentos similares so confidenciais e permanecem deexclusiva propriedade da ALPINA. Desde j, o cliente assume o

    compromisso de tratar como confidencial e sigiloso o contedodos documentos acima mencionados , bem como toda

    informao tcnica transmitida, e a no os usar, revelar aterceiros, seja agora ou no futuro, ou a qualquer outra pessoa

    ou entidade no diretamente relacionadas ao assunto. O mesmo prevalece para a ALPINA, com relao a documentosque lhe sejam entregues pelo cliente, por ocasio de consultae/ou execuo dos servios.

    Montagens de componentes ou instalaes fabricadas pelaALPINA, quando contratadas pelo cliente com firmas concorrentes

    a ALPINA, sero consideradas como quebra de sigilo e transfernciailegal de tecnologia, ficando sujeitas ao por perdas e danos.

    4 - Medidas de Segurana

    Precauo - antes de instalar um equipamento, leiaatentamente as precaues de segurana contidas nestemanual e siga tambm aquelas j aplicadas por sua empresa!

    Quando manipular o SPR em uso, instalao ou manuteno,use sempre equipamentos de proteo individual (EPIs) paraolhos, face, cabea e membros, tais como culos de segurana,

    luvas de borracha, capacete e vesturio adequado.

    1 - Embalagem e recebimento

    1.1 - InspeoInspecione todo o equipamento quando de sua chegada.

    Verifique se alguma parte do equipamento est danificada ecomunique imediatamente a ocorrncia e a possvel causa via

    telefone, fax ou correio eletrnico (e-mail) ALPINA.

    1.2 - EmbalagemTodo equipamento ter que ser retirado pelo cliente.

    Os Separadores modelo SPR 2000 e SPR 5200 so embaladosem engradado de madeira e o SPR 800 em caixa de papelo,

    todos apropriados para transporte rodovirio, abrigados e secos.

    1.3 - ArmazenamentoO equipamento que no for instalado logo na chegada ao

    seu destino dever ser acondicionado de maneira apropriada eprotegido pela prpria embalagem, de forma a permanecer

    intacto at a sua instalao.

    2 - Condies para assegurara garantia do SPR

    Para que o direito garantia do equipamento da srie SPR

    fique assegurado, existem alguns tpicos que devem ser respeitados: A garantia da ALPINA limita-se aos termos e condiesestabelecidos conforme o seu Certificado de Garantia. Esta Garantia abrange somente materiais e servios de suafabricao, no assumindo a ALPINA quaisquer outra sresponsabi lidades, quer seja por perdas e danos diretos ou

    indiretos, lucros cessantes, danos emergentes ou conseqentescausados ao comprador ou a terceiros. As responsabilidades

    da ALPINA sobre penalidades eventualmente aplicadas, bemcomo sobre quaisquer outras reivindicaes decorrentes, no

    podero, em nenhum caso, ultrapassar, no total, o limite de50% (cinquenta por cento) do valor do fornecimento.

    O cl iente se obriga a comunicar imediatamente a ocorrnciade eventuais defeitos que se verifiquem, a f im de que o

    equipamento no perca a garantia. A Garantia cessa se o clientetentar consertar defeitos revelia da ALPINA.

    O cliente assume a responsabilidade por todas as eventuaisexigncias legais, ambientais, necessidade de manuteno ou

    de praxe local, com respeito instalao ou ao funcionamentodo equipamento dessa oferta ou desse pedido.

    O cliente assume a responsabilidade de cobrir todos os custosde transporte, servios de campo e riscos, no evento de ocorrer

    uma substituio em garantia. O cliente tambm assume a

  • Manual Tcnico Srie SPR - 7

    Lembre-se de verificar, antes de qualquer ajuste para a instalaodo equipamento, se todas as vlvulas esto fechadas. Risco de incndio: pelo fato do efluente que entra no SPRmuitas vezes carregar compostos combustveis, deve-se mantero SPR longe do alcance de fontes de chama, fagulhas ou calor.

    Quando o SPR estiver instalado em compartimentosfechados, ou sem ventilao suficiente, gases inflamveise txicos podem se fazer presentes na atmosfera. Use

    mscaras contra vapores orgnicos ao abrir ou acessar ocompartimento.

    5 - Detalhes construtivos principais

    5.1-Especificaes tcnicas e parmetros de funcionamento**

    Modelo 5200

    Modelo 800 e 2000

    CARACTERSTICAS DO EQUIPAMENTO UNIDADE SPR 800 SPR 2000 SPR 5200

    Vazo mxima do afluente Litros / Hora 800 2000 5200

    Comprimento mximo - inclu indo os tubos externos ( A ) mm 1200 1900 2500

    Largura mxima - incluindo os tubos externos ( B ) mm 750 1000 2250

    Altura mxima - incluindo a tampa de cobertura ( C ) mm 600 1050 1100

    Altura mxima da tubulao de entrada de efluente ( D ) mm 385 755 710

    Altura mxima da tubulao de sada de efluente ( E ) mm 368 745 710

    Altura mxima da tubulao de sada de leo ( F ) mm 305 650 446

    Dimetro nominal da tubulao de entrada ( PVC Esgoto ) ( X ) mm 40 50 Obs. *1

    Dimetro nominal da tubulao de sada ( PVC Esgoto ) ( Y ) mm 40 50 Obs. *1

    Dimetro mn imo da partcu la presente no afluente de entrada m*2 20 20 20

    Peso mximo do equipamento vazio Kg 40 80 150

    Temperatura mxima de trabalho para uso contnuo ( Vazo Constante ) C 55 55 55

    Temperatura mxima de trabalho para uso no contnuo ( Vazo Varivel ) C 60 60 60

    Temperatura mnima de trabalho ( em qualquer regime de vazes ) C 5 5 5

    Obs. * 1 ( 3 Po legadas em PVC Roscado com adaptador para 4 Polegadas esgoto ) - * 2 ( 20 m = 0,020 mm )

  • 8 - Manual Tcnico Sr ie SPR

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    Entrada(afluente)

    Sada(efluente)

    Sada(leo)

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    FIGURA 4 Vista Superior do Equipamento

    FIGURA 2 vista lateral direita FIGURA 3 vista lateral esquerda

    Dreno

    5.2. Componentes

  • Manual Tcnico Srie SPR - 9

    6 - Caractersticas do afluente

    O afluente deve possuir algumas caractersticas que sonecessrias para o bom desempenho da separao gua-leo.

    Alguns fatores que podem gerar emulso (agentes emulsificantes)so: intensa agitao provocada pelo bombeamento do efluente

    at o SPR; tensoativos, como detergentes em altas concentraes;purga de vasos de presso etc. Quanto menor a presena destes

    agentes emulsificantes, maior ser a eficincia do SPR. A mistura gua-leo no pode formar uma emulso* e,para isso, o leo deve possuir dimetro de partcula superiora 20 m (0,020 mm).

    A disperso provocada por tensoativos, como detergentesem altas concentraes, solventes etc., liga quimicamente a

    gua ao leo e impossibilita a separao das duas substncias. Verificar a vazo em litros por hora e, se possvel, em litrospor minuto. Deve-se atentar para que os picos de vazo nosuperem a vazo mxima admitida para o equipamento,

    segundo a Tabela do item 5.1. No apresentar grande quantidade de particulados (areia,terra etc.), para que no ocorra o assoreamento ocasionadopela decantao das partculas, resultando no entupimento das

    passagens internas do SPR. Para isso, deve-se instalar uma caixade areia antes da entrada do SPR.

    No apresentar caracterstica pastosa, como de graxas,sebo, gis etc.

    Possuir temperatura inferior a 55 C, para que no ocorra oamolecimento e degradao da s placas inte rnas do

    equipamento.*Emulso: um processo onde as partculas de leo ficam suspensasna massa lquida e no tm fora suficiente para ir superfcie, ano ser aps um longo perodo em repouso. Essas partculas de

    leo emulsionadas so menores que 10 m e podem ser carregadaspelo fluxo interno de efluente lquido e sair do SPR pela flange (item

    2 , figura 2) e no pelos skimmers (itens 7 e 13, figura 4).

    7 - Caixa de areia

    Recomenda-se a instalao de uma caixa de areia antes da entrada

    do SPR, principalmente quando o efluente proveniente de sistemasde lavagem de peas, veculo, motores, entre outros objetos capazes

    de carregar partculas. Sugere-se que a caixa de areia possua volumede 800 litros para o SPR 800, 1.000 litros para o SPR 2000 e 1.500

    litros para o SPR 5200. A tubulao que liga a caixa de areia ao SPRdeve possuir um comprimento mnimo de 1.500 mm.

    As principais vantagens da instalao de uma caixa de areiaantes do SPR so:

    Eliminar ou reduzir a possibilidade de obstruo nas unidades dossistemas, tais como tubulaes, tanques, orifcios, skimmers etc.;

    Facilitar o transporte lquido pelo sistema, principalmente natransferncia do leo recuperado;

    Estabil izao da velocidade e regularizao do fluxo deafluente de entrada no SPR;

    Trabalhar por ao da gravidade, com baixos custos demanuteno e operao;

    Evitar abraso nos equipamentos e tubulaes.

    8 - Instalando seu SPR

    8.1- Preparao da rea de instalaoAlguns detalhes devem ser previstos para uma correta

    instalao do SPR: O equipamento poder ser instalado diretamente no piso(preferencialmente concretado) ou em compartimento especficopara esta finalidade, desde que seja impermevel, prevenindo

    que, em caso de transbordamento por falha de operao, noocorra a infiltrao no solo e a conseqente contaminao de

    guas subterrneas;

    FIGURA 6- rea de lavagem comcobertura

    FIGURA 7 - Canaleta deby pass da gua pluvial

    FIGURA 5 - Tampa de ao reforada

  • 10 - Manual Tcnico Sr ie SPR

    Caso o SPR seja instalado em um compartimento abaixo dopiso, certifique-se de que a tampa de ao permita inspees

    programadas e que a mesma suporte o trfego previsto para area (conforme figura 5);

    O separador deve estar instalado em nvel com as linhas deentrada e sada do efluente, assegurando o perfeito fluxo de

    efluente para a rede pblica, garantindo a manuteno dasvelocidades e tempos de residncia apropriados;

    Deve-se prever espao suficiente para abertura da tampa doSPR, acesso ao interior e/ou dreno para limpeza e desmontagem

    em caso de manuteno; De igual forma, deve-se prever espao para retirada das placascoalescentes e sua respectiva reinstalao. As pla ca scoalescentes s podem ser removidas de baixo para cima, no

    havendo condies para remoo em qualquer outra direo; No direcionar guas pluviais (gua de chuva) para o SPR, sob orisco de transbordamento do separador. Sugere-se que a rea delavagem seja dotada de cobertura e canaletas de by pass de guas

    no contaminadas para a rede de esgoto (conforme figura 7); O compartimento que abriga o SPR deve estar a um nvelabaixo da caixa de areia e da gerao do efluente, para quepossa funcionar por gravidade. Havendo a necessidade de

    bombeamento, utilizar bombas de diafragma ou pneumticas.

    8.2 - Adequao do equipamento rea de instalaoPara execuo da correta instalao do SPR sobre o piso ou em

    compartimento abaixo do solo, recomendamos:

    Remova a tampa superior (item 18 , figura 3); Co loque o med idor de nve l s obre o centro doequipamento. Verifique o nivelamento no sentido transversale longitudinal do SPR (respectivamente ao longo do

    comprimento e largura) de modo a manter o equilbrio entreambos os lados e evitar o acmulo de resduos em seu

    interior. Caso perceba qualquer desnvel no compartimentoque abriga o SPR, procure corrigi-lo, de forma a manter o

    equipamento nivelado; Assegure-se que as conexes de entrada de afluente, a sadade leo e os efluentes tm sua correspondente linha (tubulao)para conexo;

    Prever um tanque ou compartimento para recolhimento deleo oriundo dos skimmers;

    As tubulaes de entrada e sada no foram projetadas parasustentar o peso do equipamento. O SPR deve ser apoiado por

    toda a rea de sua base; No estrangular as tubulaes de sada com redues,vlvulas, cotovelos etc., pois poder ocorrer a sobrecarga etransbordamento do SPR;

    A descarga dos tubos coletores (skimmers) pode ser alternadaentre um ou outro lado do separador da seguinte forma:

    - Use o grifo para desapertar os flanges internos (i tens 6,10, 12 e 16, figura 4);

    - Use o grifo para desapertar os flanges externos (itens 4,5, 20 e 21, figuras 2 e 3);

    -Desrosquear at retirar os plugs externos (CAP ref. 4 e 5, figura 3);

    FIGURA 8 - Compartimento sob o piso

  • Manual Tcnico Srie SPR - 11

    9.3 - Regulagem dos skimmers fundamental uma boa regulagem do skimmer para que o

    leo possa ser recolhido sem permitir que uma grande

    quantidade de gua entre pela canaleta. Os skimmers j saemda fbrica com a regulagem mxima (90). Aps a formao

    da pelcula de leo, ajuste os skimmers conforme a necessidade(f igura 9 a 14).

    Skimmers so aparelhos destinados a recolher o leo que ficousobrenadante (na superfcie). No equipamento SPR, os skimmers

    so as duas tubulaes (itens 7 e 13, figura 4) horizontais quepossuem canaletas por onde ser coletado o leo.

    Se necessrio, os tubos coletores podem ser regulados daseguinte forma:

    - Use o grifo para desapertar os flanges internos 6, 10, 12e 16 (conforme figuras 9 e 10).

    FIGURA 9 - Operadordesapertando os flangesinternos

    - Girar os skimmers diversas vezes at que o conjunto de

    tubos externos (i tem 17, figura 4) se desprenda;- Realizar um giro de 180 nos cotovelos do conjunto de tubos

    externos (item 17, figura 4) e posicion-los no outro lado do SPR,nos mesmos locais onde foram retirados os plugs externos CAP;

    - Girar novamente os skimmers, por diversas vezes, at queo conjunto de tubos externos se conecte;

    - Utilizar os mesmos plugs externos CAP para tampar olugar anteriormente ocupado pelo conjunto de tubos externos;

    - Com uso do grifo, rosquear todos os flanges citadosanteriormente at que vedem as conexes.

    9 - Operando seu SPR

    9.1 - Princpio bsico de funcionamentoOSPR um equipamento projetado para funcionar por ao

    da gravidade, presso atmosfrica, e dispensa o uso de bombase produtos qumicos auxiliares na separao.

    O efluente que entra no SPR encontrar uma srie deobstculos at a sada (item 2, f igura 2) visando aumentar a

    rea de contato e tempo de residncia do efluente, o quefacilitar a coalescncia e a conseqente separao gua-leo.

    Por diferena de densidade, o leo se dirige para a superfciee a gua para abaixo da superfcie. O leo acumulado na

    superfcie captado pelos skimmers (itens 7 e 13, f igura 4) epercorre o conjunto de tubos externos at o reservatrio de

    leo recuperado.

    9.2 - Partida do SPR - Incio de funcionamentoAntes de iniciar a operao do SPR necessrio que os captulos

    4 - Medidas de Segurana e 8 - Instalando seu SPR tenhamsido completamente aplicados no campo de operao.

    Deve-se seguir as etapas de operao: Retirar a tampa do SPR para visualizar o funcionamento; Encher o SPR com gua limpa at que o fluxo de guacomece a fluir pela sada do equipamento, em direo rede de esgoto;

    Nunca introduzir o efluente contaminado no SPR vazio,com risco deste sair para a rede de esgoto sem separao

    de leo; Verificar, com a passagem de gua limpa pelo sistema, seexistem vazamentos nas conexes, flanges e tubulaes deentrada e sada de efluente, bem como conexes, flanges e

    tubulaes de envio para reservatrio de leo; Regular os skimmers para o nvel mximo de efluente paraos picos de vazo (verif ica r item 9.3 - regulagem dosskimmers).

  • 12 - Manual Tcnico Sr ie SPR

    FIGURA 12 - Operador desapertando os flanges externos

    FIGURA 11 - Operador desapertando os flanges externos

    FIGURA 10 - Operador desapertando os flanges internos

    Use o grifo para desapertar os flanges externos 4, 5, 20 e 21

    (conforme figuras 11 e 12).

  • Manual Tcnico Srie SPR - 13

    FIGURA 15 - Detalhe do nvel do lquido no Skimmer

    Em casos onde no for possvel instalar uma caixa de coleta

    junto descarga do conjunto de tubos externos (item 17, figura4), pode-se tamponar a sada dos mesmos e proceder a retirada

    do leo sobrenadante atravs do uso de bombas ou sistemasde vcuo. Para casos de pequenas quantidades de leos, utilizar

    mantas absorvedoras de hidrocarbonetos.

    9.4 - Posio das tubulaes de entrada e sadaA posio correta da tubulao de entrada (item 8, figura

    4) pode ser visualizada em detalhe pela figura 16. Observe quea tubulao em T deve ser colocada na posio horizontal, o

    que direcionar o afluente de entrada para as paredes e prximo superfcie.

    No colocar o T de entrada na posio vertical , pois, paraalta velocidade de fluxo, o leo poder ser direcionado

    diretamente para o segundo compartimento.

    Rotacionar os skimmers em direo superfcie do lquido,em uma situao onde ocorra a vazo mxima prevista para ainstalao (picos de vazo). Isto no signif ica que f icaro

    voltados totalmente para cima, mas sim na direo especficapara cada instalao (conforme figuras 13 e 14).

    Com uso do grifo, rosquear todos os flanges citadosanteriormente, at que vedem as conexes.

    FIGURA 13 - Rotao do Skimmer

    FIGURA 14 - Rotao do Skimmer

    FIGURA 16 - Tubo Tde entrada

  • 14 - Manual Tcnico Sr ie SPR

    O T de sada (i tem15, figura 4) deve ser mantido sempre

    na posio vertical (conforme figura 17). Isto evita que qualquermancha de leo que no tenha sido recolhida pelos skimmers

    tambm no saia para o esgoto. Na ocorrncia de mancha deleo no lt imo compartimento, podem ser usadas mantas

    absorventes de hidrocarbonetos.

    10 - Manuteno e limpezaIntroduo: a manuteno e a limpeza da carcaa do

    SPR, bem como seus componentes, devem atender aalguns cuidados para que no ocorra a contaminao desolo e guas subterrneas. Portanto, no efetuar alavagem do SPR sobre o solo, vegetao, leitos de rios,mares e lagos, sob o risco de uma contaminao destes.

    Seguir os seguintes passos para efetuar a limpeza do SPR: Interromper a gerao de afluente oriundo do processo,durante o procedimento de limpeza do SPR; Se as conexes anteriores e posteriores ao equipamento sodotadas de vlvulas, elas devem manter-se fechadas; Se as conexes anteriores e posteriores ao equipamento noso dotadas de vlvulas, retirar os T de entrada e sada(itens 8 e 15, f igura 4) e efetuar o tamponamento, utilizando

    FIGURA 19 - CAP

    FIGURA 18 - CAP

    Recolocar as placas coalescentes no SPR, respeitando a mesmaposio apresentada na figura 20. Muito cuidado ao recolocaras placas coalescentes, pois uma posio errnea no permitir

    a separao gua/leo;

    FIGURA 20 - Lavagem das placas coalescentes

    os plugs externos CAP e colocando-os no lugar dos T de

    entrada e sada (conforme figuras 18 e 19); Antes de se iniciar a limpeza do SPR, deve-se esgotar oefluente presente no equipamento, que pode ser efetuadomanualmente com uso de balde ou por meio de caminho

    dotado de bomba a vcuo. O efluente retirado deve serrecolhido em tambores ou bombonas de 200 li tros e

    armazenado em piso impermevel, dotado de diques paraconteno de vazamentos e derramamentos. No caso de postos

    de abastecimento de combustveis, o local pode ser o box delavagem ou lubrificao;

    O esgotamento deve ser efetuado a partir do compartimentode entrada, seguido pelo compartimento que abriga as placas

    coalescentes (item11, figura 4) e, por fim, o terceiro e ltimocompartimento;

    Inicialmente, devem ser retirados os mdulos de placascoalescentes e posicionados sobre o equipamento, a f im de se

    coletar a gua de lavagem. No aplicar jato de alta pressomuito prximo (conforme figura 20);

    Proceder a lavagem das paredes e fundo do SPR e recolher oefluente gerado, armazenando em tambores ou bombonas.Para

    facilitar a retirada do efluente, pode-se utilizar o dreno (item 3,f igura 2);

    Retirado todo o efluente do SPR, restar material impregnadonas paredes, fundo, tubos e placas que devero ser lavados

    util izando mangueira comum ou mquina provida de jatocom alta presso, para criar uma ao mecnica que retire as

    incrustaes. Em lt imo caso, solventes de petrleo auxil iama remoo;

    FIGURA 17Tubo T sada

  • Manual Tcnico Srie SPR - 15

    11 - Efluentes

    11.1 - Qualidade do efluente aps o SPRO efluente que sai do SPR apresenta uma contaminao

    mxima de 20 ppm em leos e graxas, desde que a concentraovolumtrica de leo na entrada seja inferior a 10%. No permitido

    o descarte deste efluente diretamente em leitos de rios, mares oulagos, pelo fato de ser requerido um tratamento posterior e,

    portanto, deve ser encaminhado para a rede de esgotos.Para uma operao contnua do equipamento, recomenda-

    se analisar periodicamente o efluente de sada e verif icar seatende aos padres de descarte estabelecidos pelo competente

    rgo ambiental local e a legislao estadual e federal vigente.A coleta de amostra de efluente deve ser efetuada aps a

    tubulao de descarte do equipamento. O operador podeinstalar um bocal para coleta de amostra aps o SPR, desde

    que no impea a sada do efluente (conforme figura 24).

    11.2 - Armazenagem do leo recuperadoO leo recuperado pelos skimmers sai pelo conjunto de

    tubos externos (i tem 17, f igura 4) e dever ser previsto um

    reservatrio para recolhimento do leo separado.O leo dever f luir por gravidade e escoar livremente pelo

    equipamento. Se a sada do conjunto de tubos externos estivertampada, deve ser prevista a remoo peridica do leo

    acumulado. Um acmulo de leo dentro do SPR pode interferirna separao e eficincia do equipamento.

    FIGURA 24 - Bocal para coleta de amostra

    FIGURA 21 - Uso correto das placas coalescentes

    FIGURA 22 - Uso incorreto das placas coalescentes

    FIGURA 23

    Terminada a limpeza, encher o SPR com gua limpa pelocompartimento n 3 e reposicionar as tubulaes em T de entrada

    e sada e os plugs externos dos skimmers (conforme figura 23).

    3

    2

    1

  • 16 - Manual Tcnico Sr ie SPR

    PLE

    NA

    RTE

    11

    4330

    -200

    2

    Rua Tiguassu, 154 - Jardim Yamber - CEP 09970-310 - Diadema - So Paulo - Brasi lPABX: +55 (11) 4059-9999 - Depto. Comercial: +55 (11) 4059-9957 / 9958 / 9987 / 9990 - Fax: +55 (11) 4059-9956

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