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Alteração e solos Tomasz Boski
Meteorização • Desintegração física e alteração química
de rochas na superfície terrestre
O Tipo e a intensidade da meteorização são zonais e constituem a base para a definição de sistemas morfoclimáticos
Principais fatores de desintegração física (alteração mecânica): • gelo • raízes • sais • mudanças de temperatura • descompressão • abrasão durante transporte
Cunhas de gelo – congelação de água e derretimento de gelo
Preenchimento da fenda por água
Congelação
9% de aumento em volume
Aumento do tamanho da fenda
Cunhas de gelo Intervalo térmico optimal -5º a -15ºC
Em zonas de alta montanha prevalece alteração mecânica
Principais factores de alteração mecânica: • gelo, • Raízes - a procura dos nutrientes minerais faz os raízes penetrarem nas fendas de rochas • sais • mudanças de temperatura • descompressão • abrasão durante transporte
Cristalização de sais
• gelo • raízes • A ascenção de água por capilaridade, no solo desértico faz precipitar os sais que criam o efeito de “cunha” • mudanças de temperatura • descompressão • abrasão durante transporte
Mudanças de temperatura
• gelo • raízes • sais • Os repetidos ciclos de dilatação e contracção diminuem a coesão da rocha • descompressão • abrasão durante transporte
Efeito de descompressão
Blocos exfoliados
Aumento de superfície específica durante a alteração mecánica/fraturação tectónica
Superfície específica aumenta
volume constante 1 m3
Superfície específica e grau de dispersão do sólido
A superficie total de cotnacto controla a velocidade de reacção!
Cubo com aresta de 1cm 6 cm2 = 6 x 10-4 m2 = 6 x 108 µm2
moagem
Aresta passa a 10µm
10 µm = → S‘ = 6 x 102 µm2
109 partículas → S‘total = 109 x 6 x 102
µm2 = 6 x 1011 µm2
A superficie total do sólido aumentou 103 vezes
a) Alteração/Meteorização química As principais reações que envolvem sempre o poderoso solvente natural que é água: • Dissolução
• Oxidação • Hidrólise • Quelação
E o processo de eliminação dos componentes dissolvidos :
• Lixiviação
Alteração química- carbonatos -dissolução: CaCO3 +H2O+ CO2 >> Ca++ + 2HCO3
-
Alteração de calcários - Algarve
a) Dissolução b) Oxidação c) Hidrólise d) Lixiviação
a) A dissolução em maiores proporções ocorre nos terrenos com rochas carbonatadas aflorantes a) Calcáreos b) Calcarenitos c) Margas d) Dolomites (em grau menor)
Alteração de calcários – Gui Lin
Alteração de calcários – Gui Lin
Alteração de calcários/calcarenitos Tortonianos – Albufeira
Quedas
FeS2 + 7/2H2O+ 15/4O2 >> Fe(0H)3 + 2H2SO4
Dissolução Oxidação Hidrólise Lixiviação
Oxidação(perda de electrões) atua entre os elementos de valencia multipla
T.Boski 1991
Alteração dos xistos Carbónicos - Porto Tipicamente a alteração de silicato é de natureza hidrolítica: Fe2SiO4 + 4H2O+ 1/2O2 >> 2FeOOH+ H4SiO4 + 2OH-
Garrels and Christ, 1965, in Summerfield, 1991
Valores de Eh-pH em ambientes naturais
Alcalino oxidante
Ácido oxidante
Ácido redutor
Alcalino redutor
Eh e pH variáveis mestres das reações redox
Mineral Composição Ácida Intermédia Básica Ultrabásica
Granito Riolito
Diorito Andesito
Gabbro Basalto
Peridotito
Quartzo SiO2 22 2
K-feldspato
KAlSi3O8 40 1
Na-feldspar
NaAlSi3O8 15
Ca-feldspato
CaAl2Si2O8 30 25
Biotite mica
Fe/Mg aluminosilicato
12 30
Amfíbola Fe/Mg aluminosilicato
6 2
Piroxena Fe/Mg aluminosilicato
17 60 40
Olivina (Fe,Mg)2SiO4 18 15 60
Resistente a alteração
Alteração facil
Mineralogia de rochas ígneas(%)
Hidrólise nos sienitos nefelínicos – Foia, Monchique alteração desenvolve-se preferencialmente ao longo dos diaclasamentos produzindo A padrão de exfoliação esferoidal 3 KAlSi3O8 + 2H2O = KAl2(AlSi3)O10(OH)2 + 6SiO2 + 2K + + 2OH-
É o reação química de alteração mais comum na superficie terrestre.
Argila insolúvel - ilite Compostos solúveis
2 KAlSi3O8 + 3H2O +2CO2= Al2Si2O5(OH)4 + 4SiO2 + 2K+++ 2HCO3-
Argila insolúvel - caulinite Compostos solúveis Meteorização esférica
Trata-se de dissolução incongruente, isto é: dissolução que remove uma parte de componentes e deixa outra parte insolúvel
Alteração dos aluminosilicatos - clima temperado processo hidrolítico (Basaltos em Rocha da Pena)
Sem remoção dos catiões solúveis 2(CaNa)Al2Si2O8+nH2O+2CO2 =(½Ca,Na)(Al...)4(Si,Al)8O20(OH)4.nH2O + Ca++ + Na+ HCO3..... Montmorillonite (smectite) Com remoção dos catiões solúveis CaAl2Si2O8 + 3H2O +2CO2 = Al2Si2O5(OH)4 + Ca++ + 2HCO3
-
kaolinite
Escoregramento e desabamento da encosta formada por piroclastos e terra rossa Serro de Galvana - Alte, Algarve
T.Boski, 2001
Caminho gelado
Escorregamento
Alteração química e o ciclo de Carbono
Cadeias montanhosas expõem uma grande massa de rochas a alteração química que absorve CO2 atmosférico....
CaAl2Si2O8 + 3H2O +2CO2= Al2Si2O5(OH)4 + Ca++ + 2HCO3
-
Alteração dos aluminosilicatos - clima tropical Pode chegar a etapa final de hidrólise, isto é a formação de oxi/hidroxidos livres de Al, Fe e Ti KAlSi3O8+2H2O = Al (OH)3 + 3SiO2 + K + + OH -
Alteração dos aluminosilicatos - clima tropical
Frente de alteração laterítica
Alteração de dolerite em 3 estapas - Guiné
Filosilicatos 1:1 Folha tetraédrica
Folha octaédrica
Camada 1:1
A junção da folha tetraédrica e octaédrica em camada 1:1 é consumada através da partilha de oxigénios e grupos OH-. As cargas eléctricas da camada são balaçadas e as camadas ligam-se através de pontes de hidrogénio. Os espaços intercamada não admitem moléculas polares. Caulinite é um mineral comum que resulta de alteração intensa (hidrolise) dos aluminosilicatos. Classificamos a caulinite como mineral dioctaéderico, ja que dois em cada três sitios octaédricos são ocupados por catião Al+3. No caso de catiões bivalentes, como p.ex. Mg+2, todos os sitios octaédricos são ocupados e a o mineral (p.ex. serpentina) cclassifica-se como trioctaédrico
Estrutura e imagem SEM de caulinite
Imagens SEM webmmineral.com
Filosilicatos 2:1 Estrutura de Moscovite Substituição de Si por Al num em cada 4 tetraedros provoca defice de carga, compensado por K+. A estrutura de ilite é identica, mas uma parte de de potásio é removida. Ilite é o mineral argiloso mais comum dos solos e sedimentos da faixa de climas temperados
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DOS FILOSSILICATOS, EXEMPLO DE ESMECTITES
Adaptado de Thorez(1987)
Componente Amostra nr./intervalo de amostragem [m]
quim/miner 104 105 106 107 108 109 110 111
25.5-25.1 22.8-22.5 19.8-19.5 18.3-18.1 15.8-15.6 9.0-8.0 3.7-3.5 0.4-0.5
[wt%]
Al2O3 10.6 11.8 28.2 23.6 27.6 29.2 27.6 48.4
SiO2 42.3 53.8 33.9 26.8 6.9 3.6 1.8 0.1
Fe2O3 12.6 16.6 22.9 34.6 46.9 46 50.9 24.9
TiO2 0.8 1 1.9 1.6 1.7 1.6 1.3 2.7
CaO 8.4 0.5 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1
MgO 19.9 5.9 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1
K2O 0.5 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1
Na2O 0.9 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1 <0.1
H20 3.6 9 13.1 12 16.2 18.7 18.2 22.1
Gbs -.- 7.0* 32.7 31.1 25.7 33.1
Bhm -.- 0 0 6.6 6.4 32.3
Kln 72.0* 49.0* 11.3 3.3 0 0
Q -.- 4.0* 2.2 2.1 1.7 1
Ant -.- 1.6 1.7 1.5 1.3 2.7
Gth n.d n.d 9.8 32 45.9 0.8
Hm n.d n.d 39 20.7 16.7 23.9
Traços [ppm]
Sr 363 246 198 233 112 28 26 700
Ba 105 216 30 250 5 10 14 28
La 33 45 20 30 33 64 58 63
Ca 5 5 260 415 379 558
Mg 5 189 15 175 166 108
Cu 85 225 17 250 86 158 401 18
Zn 111 404 65 260 118 80 213 27
V 224 136 475 360 991 750 833 693
Ni 528 2866 34 1860 30 82 108 39
Co 195 258 32 515 17 49 53 49
Mn 1272 2770 528 4750 323 1260 1003 342
Ga 14 40 75 45 51 57 46 56
Cr 855 2680 598 4720 2085 780 617 810
Zr 112 210 307 323 297 334 301 277
Alteração de dolerite em 3 estapas - Minerais e química
Alteração de dolerite num etapa
Os termites que continuamente revolvem a parte superficial do perfil laterítico, a escala de tempo do formação deste perfil (105-106 anos jogam sem dúvida um papel crucial na eficiência de lexiviação dos elementos libertos pelas reacções de alteração
Componente Amostra nr./intervalo de amostragem [m]
quim/miner A B 1 5 7 9 10 11
aflor. 27m 25 - 24.7 21- 20.7 10 -9.7 4.20 - 4 3 - 2.70 superf.
% peso
Al203 12.83 13.18 36.7 40.65 41.75 14.83 20.47 9.12
SiO2 49.98 49.6 11.02 6.44 7.91 14.45 16.11 5.03
Fe203 15.7 16.31 28.75 27.5 24.2 58.55 48.33 71.4
TiO2 2.42 2.42 4.21 3.66 2.81 1.83 1.94 0.58
CaO 7.73 7.3
MgO 4.72 4.46
K2O 0.72 0.8
Na2O 2.53 2.57
H2O 2.8 3.15 19.7 21.88 22.35 8.8 13.04 12.36
Gbs 55.1 58.1 60.4 7.5 9.3 4.1
Bhm 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Kln 0.0 3.1 0.0 14.2 18.6 15.1
Q 11.0 3.9 7.9 8.2 6.5 3.0
Ant 4.2 3.7 2.8 1.8 1.9 0.6
Gth 19.3 16.8 11.8 52.5 46.2 49.8
Hm 10.1 12.3 14.3 14.1 17.1 26.1
[ppm]
Sr 190 180 0 0 0 0 0 0
Ba 225 255
La
Cu 172 276 74 48 82 335 438 223
Zn 116 140 27 22 17 114 137 111
V 331 335
Ni 42 48 24 21 13 98 107 83
Co 42 45
Mn 1400 1400
Ga 26 28 47 43 31 95 85 80
Cr 16 17
Zr
Rb 34 25 0 0 0 0 0 0
Alteração de dolerite num estapa minerais e química
Solubilidade de sílica
Silicatos - sequência de alteração hidrolítica
Elementos lixiviados Componentes minerais Processo químico
K,Na Hidratação e hidrólise
K, Na, Ca, Mg, Si Hidrólise
Si Hidrólise + Ferrolise
Al ou Fe Dissolução seletiva em função do Eh/pH e da complexação orgânica
Modificação da litosfera- meteorização
Sendo a distribuição da água superficial no Planeta condicionada pela latitude, também o são, quer a natureza dos processos da meteorização quer a sua intensidade e rapidez
SISTEMAS MORFOCLIMÁTICOS com os BIOMAS associados
Relação de clima com o manto de alteração
Adaptado de Strakhov, 1967
SISTEMAS MORFOCLIMÁTICOS Clima frio continental
Latitudes elevadas e no Inverno a precipitação é quase sempre na forma de neve
Taiga e Floresta boreal
A Taiga siberiana é a maior do mundo
Clima polar tundra
SISTEMAS MORFOCLIMÁTICOS ESPESSURA DO MANTO DE ALTERAÇÃO E BIOMAS
Tund
ra
Taiga
SISTEMAS MORFOCLIMÁTICOS
Florestas temperadas, estepes (pradarias)
Clima temperado- Quatro estações do ano bem marcadas Clima temperado continental- amplitudes térmicas elevadas e Invernos rigorosos Clima temperado oceânico- menor amplitude térmica
Floresta temperada- árvores de folha caducifólia (caiem no Outono), como por
exemplo o carvalho e a Nogueira
SISTEMAS MORFOCLIMÁTICOS
Latitude 60-90º N ou S 30-60º N ou S 0-30º N ou S
Sazonalidade Muito contrastada Pouco contrastada inexistente
Meteorização Principalmente física Química = física Principalmente química
Floresta equatorial
Temperatura e precipitação elevadas durante todo o ano. Baixa amplitude térmica e chuvas de convecção
Exemplos: Amazónia, Congo, Indonésia e Malásia
Savana e florestas tropicais Temperaturas elevadas estação seca e húmida bem marcadas Nas zonas alagadas, como por exemplo junto à desembocadura dos rios, formam-se os mangais
SISTEMAS MORFOCLIMÁTICOS DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DOS BIOMAS
SISTEMAS MORFOCLIMÁTICOS DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DAS ZONAS DE METEORIZAÇÃO
Intensa meteorização. Caulinite, gibsite, óxidos e hidróxidos de Al
Intensa meteorização. óxidos e hidróxidos de Fe Meteorização moderada. Ilite e esmectite
Meteorização química fraca. Ilite
Meteorização química fraca.
Zonas cobertas por gelo
Meteorização química muito variável. Fraca acumulação de resíduos
SISTEMAS MORFOCLIMÁTICOS COMPARAÇÃO ENTRE BIOMAS E INTENSIDADE DE ALTERAÇÃO
Sendo o clima o factor que controla quer
a distribuição dos biomas quer o tipo e
intensidade da meteorização, os padrões
de distribuição mundial de biomas e de
meteorização, apresentam fortes
semelhanças.
Em casa Identifique e justifique os principais mecanismos da meteorização para cada um dos sistemas morfoclimáticos
No final desta aula deverá:
- Explicar o mecanismo de cada um dos tipos de meteorização química
- Exemplificar ambientes naturais combinando ambientes redutores, oxidantes, ácidos e alcalinos
- Identificar e caracterizar os principais sistemas morfoclimáticos
- Explicar as relações entre manto de alteração, biomas e latitude
Transformação da matéria orgânica nos solos
outros compostos
Insol. em ácidos, sol. em bases C <62, O < 30, pm ≤300000 Cores escuras
Hor.A
Hor. B
Hor. C
Glúcidos, ácidos carboxilicos, aminoácidos, ácidos gordos, comp.aromáticos……
Organismos mortos
proteinas linhina tanina pigmentos
B I O P O L Í M E R O S
Decomposição por bactérias e fungos
Policondensação química/bioquímica
Ácidos húmicos Substâncias húmicas
Ácidos fúlvicos Solúveis em ácidos e bases C<45, O< 48, pm<2000 Cores claras
Humina Insoluvel em ácidos e bases
hidr. de carbono lípidos
1500 Gt C
120 Gt C/a 119 Gt C/a
Solos A pedogénese definimos como a soma de processos de que resulta a formação do solo - mistura de minerais primários e neoformados, matéria orgânica, água e gases. Estes componentes são distribuídos em proporções variadas por entre os horizontes de solo ou, em outras palavras, camadas +/- paralelas a superfície de terreno, texturalmente e composicionalmente distinguíves.
Hor.A
Hor.B
Hor.C
Hor.E
Hor.0
Mistura Eluviação Iluviaçao Alteração da rocha
T.Boski 2002
Gambelas - pefil de solo com 3 horizontes bem desenvolvidos
A
B
E
Propriedades físico químicas de solos a) estrutura
granular
colunar
em bloco
granular solta maciça
prismática
em placa
Propriedades físico químicas de solos b) Cor - definida a base de escala padronizada de Munsell Permite fazer elações sobre mineralogia, quantidade de matéria orgânica, estado de oxidação.. c) Textura - definida a base de análise granulométrica d) Condição química: acido/alcalino e) Capacidade de troca cationica
Classificação de solos
600mm <Pluviosidade anual > 600mm Chernozem frio tundrico
Pedocal Castanho temperado podzólico Pedalfer Arídico quente laterítico
• tipo da cobertura edáfica s é função (Dokutchaev, 1882) de 5 parámetros ambientais:
S= ƒ(c,r,o,m,t) Clima, relevo, organismos, material de origem, tempo A classificação dos solos é um problema longe de ser resolvido pois existem ca de 100 sistemas de clasificação.Em primeira aproximação podemos considerar esta simples divisão:
USSR (Russian) Soil Classification System Natural Soil System of Kubiena French Soil Classification System Belgium Soil Classification British System of Classification Soil Classification of Canada Australian Soil Classification System Brazilian Soil Classification System US Soil Taxonomy..................... FAO/UNESCO Soil Map of the World (1988) e World Reference Base for Soil Ressources 1998 e 2006
Classificação de solos
Base Mundial de Referência para Recursos Edáficos
Somente 32 grupos de referência (em primeiro nivel)
• Baseada nas propriedades características definidas em termos de horizontes diagnósticos e materiais constituintes observáveis e mensuráveis no campo • Propriedades características relacionadas com processos pedogenéticos • Características diagnósticas selecionadas em termos da relevância para gestão de solos • Parámetros climáticos não são aplicados na classificação mas devem ser usados aquando da interpretação • Prevê acomodação dos sistemas nacionais de classificação • Adição dos prefixos e sufixos permite grande detalhamento de classificação no segundo nível
Base Mundial de Referência para Recursos Edáficos
Sequência de introdução dos grupos de solos 1. solos orgânicos separados dos solos minerais 2. solos de clara influência antrópica 3. solos com limitação para desenvolvimento de raizes 4. solos desenvolvidos sob a forte influência de água 5. solos em que a química de Fe e Al joga papel preponderante 6. solos em ambiente de água stagnada 7. solos de zonas de esteppes com espeso horixonte orgânico 8. solos de zonas áridas em precipita gesso ou sílica ou carbonato de cálcio 9. solos com subsolo argiloso 10. solos recentes com horizontes pouco desenvolvidos
1. Solos com espessa camada orgânica Histosolos 1 2. Solos com longo uso agricola Antrosolos 3. Solos contendo materiais oriundos de produção industrial Tecnosolos 4. Solos afectados por gelo Gelisolos 5. Solos sobre substrato rochoso ou de seixo Leptosolos 6. Solos afectados por ciclos de saturação e dessicação, ricos em argilas expansíveis Vertisolos 7. Solos das planicies de inundação ou sapais Fluvisolos 8. Solos alcalinos Solonetz 9. Solos enriquecidos em sal por causa da evaporação Solontchacs 10. Solos afectados por toalha freática Gleisolos 11. Solos com abundantes alofanos ou Al-complexos húmicos Andosolos 12 Solos afectados por queluviação e argiloeluviação Podzois 13. Solos afectados por acumulação de Fe em condições hidromórficas Plintosolos 14. Solos de estrutura muito aparente, com argilas pouco activas e fixação de P Nitisolos 15. Solos dominados por caulinite e oxihidroxidos de Fe,Al,Ti,Mn (sesquióxidos) Ferralsolos 16. Solos com a abrupta descontinuidade textural Planosolos 17. Solos com a moderada descontinuidade textural Stagnoslos 18. Solos mólicos com espeço horizonte orgánico Chernozems 19. “””----”””” em tranzição para clima mais seco Kastanozems 20. “””----”””” Em transição para clima mais húmido Phaeozems
21. Solos com acumulação de gesso Gipsisolos 22. Solos com acumulação de sílica Durisolos 23. Solos com acumulação de carbonato de cálcio Calcisolos
2
3
4
5
6
7
8
24. Albeluvicos Albeluvisolos
25. Solos pobres em bases, com argilas activas Alisolos
26 Solos pobres em bases com argilas de baixa actividade Acrisolos
27. Solos ricos em bases, com argilas activas Luvisolos
28. Solos ricos em bases com argilas de baixa actividade Lixisolos
29 Solos com too acídico, escuro Umbrisolos
30.Solos arenosos Arenosolos
31. Solos moderadamente desenvolvidos Cambisolos
32. Solos sem desenvolvimento de perfil Regosolos
10
9
molisolo
podzol
Podzol – na sequência de lixiviação prolongada , exibe um horizonte E esbranquiçado, pobre em sesquióxidos e horizonte B escurecido por acumulação dos sesquióxidos
Histosolo – composto principalmente por matéria orgânica que acumula devido a baixa velocidade de remineralização
Gelisolo – desenvolvido sobre permafrost, congelação e e derretimento são os principais agentes pedogénicos
Leptosolo – muito raso, desenvolvido, sobre substrato rochoso, frequente nas montanhas
Vertisolo – desenvolvido em Terrenos de argilas hidroexpansíveis (smectites), sujeitos a dessicação periódica
Fluvisolo – muito recente, quase sem horizontes, desenvolvido sobre sedimentos fluviais, sapais etc.
Solonetz- possui horizonte rico em sódio, desenvolvido sobre substratos salinos,em clima seco
Solontchak – solo coberto por eflorescências salinas
Gleisolo – solo afectado por subidas temporárias da toalha freática que cria anóxia, respiração anaeróbica e geralmente redução de Fe+3