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15-11-2009 1 Mário Guimarães mcg ALTERAÇÕES AO IRC BRAGA, 13 DE NOVEMBRO DE 2009 MÁRIO DA CUNHA GUIMARÃES (ROC, TOC, Docente do IPCA, Consultor Fiscal) [email protected] www.jmmsroc.pt Mário Guimarães mcg ÍNDICE 1. Introdução 2. Regulamentos comunitários 3. Legislação interna 4. A Contabilidade e o CIRC 5. Conclusão 6. Bibliografia

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Mário Guimarães

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mcg

ALTERAÇÕES AO IRC

BRAGA, 13 DE NOVEMBRO DE 2009

MÁRIO DA CUNHA GUIMARÃES

(ROC, TOC, Docente do IPCA, Consultor Fiscal)

[email protected]

www.jmmsroc.pt

Mário Guimarães

2222

mcg

ÍNDICE

� 1. Introdução

� 2. Regulamentos comunitários

� 3. Legislação interna

� 4. A Contabilidade e o CIRC

� 5. Conclusão

� 6. Bibliografia

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ÍNDICE

4. A contabilidade e o Código do IRC

� 4.1. Contratos de construção

� 4.2. Rédito

� 4.3. Inventários

� 4.4. Activos fixos tangíveis / Perdas por imparidade

� 4.5. Propriedades de investimento

� 4.6. Activos não correntes detidos para venda

Mário Guimarães

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ÍNDICE

� 4.7. Activos intangíveis

� 4.8. Provisões, passivos contingentes e activos

contingentes

� 4.9. Benefícios dos empregados

� 4.10. Subsídios do governo

� 4.11. Regime transitório

� 4.12. Dossier Fiscal

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1. INTRODUÇÃO

Mário Guimarães

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1. INTRODUÇÃO

ELEMENTOS FISCAIS DE BASE:

� O livro “IMPACTO FISCAL DA ADOPÇÃO DAS NORMAS

INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE” – Relatório do Grupo de

Trabalho criado por Despacho de 23 de Janeiro de 2006 do SEAF

(Caderno de Ciência e Técnica Fiscal, n.º 200 do Centro de Estudos

Fiscais), editado em Dezembro de 2006.

ESTEVE NA BASE DAS RECENTES ALTERAÇÕES AO CIRC INTRODUZIDAS PELO DL 159/2009, DE 13/7

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1. INTRODUÇÃO

ELEMENTOS FISCAIS DE BASE:

� O DECRETO-LEI N.º 159/2009, de 13/7, que procede à adaptação

do Código do IRC (CIRC) às NIC adoptadas pela UE e ao SNC;

� A DECLARAÇÃO DE RECTIFICAÇÃO N.º 67-A/2009, de 11/9, ao

DECRETO-LEI N.º 159/2009, de 13/7;

� O DECRETO REGULAMENTAR N.º 25/2009, de 14/9 – Novo

Regime de Depreciações e Amortizações, o qual revoga o DR 2/90,

de 12/1, com efeitos a partir dos exercícios que iniciem em ou após

1/1/2010.

Mário Guimarães

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1. INTRODUÇÃO

ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS DE BASE:

� O DECRETO-LEI N.º 158/2009, DE 13/7, que aprovou o SISTEMA

DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA (SNC), a vigorar nos

exercícios que iniciem em ou após 1/1/2010;

� A DECLARAÇÃO DE RECTIFICAÇÃO N.º 67-B/2009, DE 10/9, que

rectifica algumas inexactidões do DL 158/2009, de 13/7.

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1. INTRODUÇÃO

ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS DE BASE:

� Os INSTRUMENTOS JURÍDICOS CONEXOS com o SNC:

• PORTARIA N.º 986/2009, DE 7/9: Aprova os Modelos de DF (MDF)

• AVISO 15652/2009, DE 7/9: Aprova a Estrutura Conceptual (EC)

• AVISO 15653/2009, DE 7/9: Aprova as Normas Interpretativas (NI)

• AVISO 15654/2009, DE 7/9: Aprova a NCRF-PE

• AVISO 15655/2009, DE 7/9: Aprova as NCRF

• PORTARIA N.º 1011/2009, DE 9/9: Aprova o Código de Contas (CC)

Mário Guimarães

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2. REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS

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2. REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS

Podemos afirmar que a um dos principais motivos para que

se procedesse às recentes alterações ao Código do IRC, se

prende com a publicação do REGULAMENTO (CE) N.º

1606/2002 – REGULAMENTO NIC - do Parlamento Europeu e

do Conselho, de 19 de Julho de 2002, relativo à aplicação das

NIC.

Mário Guimarães

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2. REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS

Este Regulamento, para além de estabelecer, no n.º 3 do seu artigo

3.º, que cabe à Comissão decidir da aplicabilidade na Comunidade das

NIC, requeria, em relação a cada exercício financeiro COM INÍCIO EM

OU APÓS 1 DE JANEIRO DE 2005, que as sociedades regidas pela

legislação de um EM cujos valores mobiliários estivessem

admitidos à negociação num mercado regulamentado elaborassem

as suas CONTAS CONSOLIDADAS em conformidade com as NIC que

obedecessem aos requisitos previstos no seu art.º 2.º.

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Mário Guimarães

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2. REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS

Além disso, deixava ao livre arbítrio (opção) dos Estados-Membros

permitir ou obrigar aquelas sociedades a elaborar as suas contas

individuais em conformidade com as NIC e ainda outras sociedades

relativamente às suas contas consolidadas e ou individuais.

Através do REGULAMENTO (CE) N.º 1725/2003 da Comissão, de 21

de Setembro de 2003, foram adoptadas todas as NIC vigentes em 14

de Setembro de 2002, com excepção das IAS 32 e 39 e das

interpretações conexas, que estavam na altura em fase de revisão.

Mário Guimarães

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mcg14

2. REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS

Como, entretanto, este Regulamento foi alterado de forma a

incluir integralmente todas as normas apresentadas pelo IASB,

bem como todas as interpretações apresentadas pelo IFRIC

adoptadas na Comunidade até 15 de Outubro de 2008, excepto a

IAS 39, da qual foram omitidas pequenas partes, TORNOU-SE

NECESSÁRIO INCORPORAR NUM ÚNICO TEXTO AS

NORMAS INTERNACIONAIS ADOPTADAS E OS

RESPECTIVOS ACTOS MODIFICATIVOS.

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2. REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS

Assim, foi publicado o REGULAMENTO (CE) N.º 1126/2008 da

Comissão, de 3 de Novembro de 2008, que vem adoptar as

normas internacionais de contabilidade em conformidade com o

anexo, revogando o Regulamento (CE) n.º 1725/2003.

Mário Guimarães

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3. LEGISLAÇÃO INTERNA

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Mário Guimarães

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3. LEGISLAÇÃO INTERNA

Para além de proceder a diversas alterações legislativas

necessárias por força da transposição de Directivas comunitárias

para a ordem jurídica interna, o DECRETO-LEI N.º 35/2005, DE

17/2, vem obrigar as entidades cujos valores mobiliários estejam

admitidos à negociação num mercado regulamentado a elaborar

as suas contas consolidadas em conformidade com as NIC

adoptadas nos termos do art.º 3.º do Regulamento (CE) n.º

1606/2002, a partir do exercício que se inicie em 2005.

Mário Guimarães

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3. LEGISLAÇÃO INTERNA

E tendo por base a possibilidade prevista no referido Regulamento,

este DL vem permitir (OPÇÃO) às entidades atrás referidas que

elaborem também as suas contas individuais em conformidade com as

NIC, desde que as suas demonstrações financeiras sejam objecto de

Certificação Legal das Contas (CLC).

Vem, ainda, possibilitar (OPÇÃO) as restantes empresas obrigadas a

aplicar o POC a utilizar as NIC nas suas contas individuais, desde que

sujeitem as suas demonstrações financeiras a CLC.

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Mário Guimarães

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3. LEGISLAÇÃO INTERNA

Procurando que a coexistência de NIC e POC no universo dos

sujeitos passivos de IRC não redundasse em desigualdade

tributária, o mesmo diploma prevê, no seu art.º 14.º - “O NÓ DO

ART.º 14.º” -, uma norma que estabelece que, para efeitos fiscais,

nomeadamente de apuramento do lucro tributável, as entidades

que passassem a elaborar as suas contas individuais de acordo

com as NIC eram obrigadas a manter a contabilidade

organizada de acordo com a normalização contabilística

nacional e demais disposições legais em vigor para o

respectivo sector de actividade.Dupla contabilidade !!!

Mário Guimarães

20202020

mcg20

3. LEGISLAÇÃO INTERNA

Os normativos contabilísticos já existentes, bem como a

publicação do DL 158/2009, DE 13/7, que colocará em vigor o

SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA (SNC), nos

exercícios que se iniciem ou em após 1/1/2010, aplicável à

generalidade das empresas obrigadas ao POC, obrigou a

alterações relevantes no CIRC, as quais se materializaram

através da publicação do DL 159/2009, de 13/7, cuja entrada em

ocorrerá nos exercícios que se iniciem ou em após 1/1/2010.

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4. A CONTABILIDADE E O CÓDIGO DO IRC

Mário Guimarães

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4. A CONTABILIDADE E O CÓDIGO DO IRC

Uma das alterações relevantes que foi introduzida no CIRC,

prende-se com ALTERAÇÕES DE TERMINOLOGIA que nele é

usada e que, não raros casos, difere não só do disposto no

actual POC – o CIRC não foi alterado com a entrada em vigor do

DL 35/2005, de 17/2 que procedeu a alterações, designadamente,

ao POC – como também do SNC.

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4. A CONTABILIDADE E O CÓDIGO DO IRC

Terminologia SNC Terminologia Fiscal

Activos biológicos Existências

Activos intangíveis Imobilizado incorpóreos

Activos fixos tangíveis Imobilizados corpóreos

Perdas por imparidade Provisões (Activo)

Depreciação Reintegração e amortização

Deperecimento Reintegração e amortização

Desreconhecimento -

Gastos Custos

Mário Guimarães

24242424

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Terminologia SNC Terminologia Fiscal

Imparidade -

Inventários Existências

Mensuração Valorização

Reconhecimento Registo

Rédito Proveito

Rendimento Proveito e ganho

Revalorização Reavaliação

Reversões de ajustamentos Reposições de provisões (Activo)

Valor presente Valor actual

4. A CONTABILIDADE E O CÓDIGO DO IRC

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Mário Guimarães

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Relativamente às alterações mais ou menos significativas,

verifica-se, analisando os elementos conhecidos, que HÁ UMA

PREOCUPAÇÃO CADA VEZ MAIOR DE APROXIMAR A

FISCALIDADE DA CONTABILIDADE, procurando que a

elaboração desta não fique condicionada à observância de

regras que, embora de natureza contabilística, têm sido

impostas pelo próprio CIRC e por legislação complementar.

4. A CONTABILIDADE E O CÓDIGO DO IRC

Mário Guimarães

26262626

mcg26

Para permitir uma melhor interligação entre os normativos

contabilísticos e os fiscais, vamos, para cada tema que

consideramos mais importante, começar por fazer uma breve

ALUSÃO AO TRATAMENTO CONTABILÍSTICO QUE

OBRIGOU A REPENSAR O TRATAMENTO FISCAL, após o

que abordaremos o tratamento fiscal actualmente em vigor e o

que será aplicável a partir de 1/1/2010.

4. A CONTABILIDADE E O CÓDIGO DO IRC

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Mário Guimarães

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Em relação a outros temas que CONSIDERÁMOS MAIS

SIMPLES, apenas será efectuada uma referência ao

enquadramento tributário a partir de 1/1/2010.

Com o objectivo de aplicação prática das novas regras,

apresentamos alguns EXERCÍCIOS, que se destinam tão só a

tentar consolidar as ideias que formos transmitindo.

4. A CONTABILIDADE E O CÓDIGO DO IRC

Mário Guimarães

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4.1. CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

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Mário Guimarães

29292929

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4.1.1. CONTABILIDADE

Mário Guimarães

30303030

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4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

Este tema vem tratado na NIC 11 e na NCRF 19.

Segundo estas normas, CONTRATO DE CONSTRUÇÃO

«é um contrato especificamente negociado para a construção de

um activo ou de uma combinação de activos que estejam

intimamente interrelacionados ou independentes em termos da

sua concepção, tecnologia e função ou do seu propósito ou uso

final.»

4.1.1 CONTABILIDADE

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Mário Guimarães

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4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

Numa grande parte dos casos, a actividade de um contrato de

construção é iniciada num PERÍODO CONTABILÍSTICO

DIFERENTE daquele em que a actividade fica concluída.

Daí que se tenham criado regras que vão permitir a imputação do

rédito do contrato e dos custos do contrato aos períodos

contabilísticos em que é executado o trabalho de construção.

4.1.1 CONTABILIDADE

Regime de Acréscimo (periodização económica)

Mário Guimarães

32323232

mcg32

4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

As referidas normas estabelecem que quando o desfecho de um

contrato de construção puder ser fiavelmente estimado, O RÉDITO E

OS CUSTOS do contrato devem ser reconhecidos como rédito e

gastos, respectivamente, COM REFERÊNCIA À FASE DE

ACABAMENTO À DATA DO BALANÇO.

4.1.1 CONTABILIDADE

Método da Percentagem de Acabamento

ou

Método do Progresso Físico

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Mário Guimarães

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4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

E quando for provável que os custos totais do contrato

excedam o rédito total do contrato, a PERDA ESPERADA

deve ser reconhecida de imediato como um gasto.

Assim, comparando estas normas com a DC n.º 3/91, verificamos

que o MÉTODO DO CONTRATO COMPLETADO nela previsto

tem de ser definitivamente abandonado.

4.1.1 CONTABILIDADE

PROVISÃO

Mário Guimarães

34343434

mcg34

4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

4.1.3 CÓDIGO DO IRC – RESUMO

APENAS A PERCENTAGEM DE

ACABAMENTO PODE SER USADA NO

CÁLCULO ANUAL DOS RÉDITOS E DOS

GASTOS DO CONTRATO

COMPARA A PERCENTAGEM DE

ACABAMENTO COM A PERCENTAGEM DE

FACTURAÇÃO (CIRCULAR N.º 5/90)

ESTE CRITÉRIO É DEFINITIVAMENTE

ABANDONADO, POR NÃO TER QUALQUER

SUPORTE CONTABILÍSTICO

ACEITA-SE, EM DETERMINADAS

SITUAÇÕES, O CRITÉRIO DE

ENCERRAMENTO DA OBRA

O DL 159/2009 NÃO ADOPTOU O CONCEITO

CONTABILÍSTICO DE CONTRATOS DE

CONSTRUÇÃO. O CICLO DE PRODUÇÃO

CONTINUA A TER QUE SER > 12 MESES.

O CONCEITO UTILIZADO NÃO SE

COMPAGINA COM O DE “CONTRATOS DE

CONSTRUÇÃO” PRESENTE NA NIC 11 E NA

NCRF 19

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

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4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

4.1.3 CÓDIGO DO IRC – RESUMO

A PERDA ESPERADA RECONHECIDA

CONTABILISTICAMENTE CONTINUA A NÃO

SER DEDUTÍVEL FISCALMENTE (ART.º 19.º,

N.º 3)

A PROVISÃO PARA PERDAS ESPERADAS

NÃO É ACEITE COMO CUSTO PARA

EFEITOS FISCAIS

O DIFERIMENTO DO RÉDITO ACABA MAS,

EM CONTRAPARTIDA, ESTÁ PREVISTA A

DEDUTIBILIDADE FISCAL DA PROVISÃO

PARA GARANTIAS, AINDA QUE SUJEITA A

LIMITES (ART.º 39.º, N.º 5)

EM CADA ANO SÃO DIFERIDOS 5% DOS

PROVEITOS IMPUTÁVEIS PARA FAZER FACE

A CUSTOS DE GARANTIA

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

Mário Guimarães

36363636

mcg36

EXERCÍCIO

4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

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Mário Guimarães

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4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

No período de tributação N, a sociedade X, Lda., celebrou umcontrato com uma Câmara Municipal para a construção de umaescola. A construção vai ser efectuada durante o período de 2anos, o preço de venda estabelecido com o cliente foi de €860.000 e os custos estimados são de € 800.000.

No Ano N, os custos incorridos ascenderam a € 400.000 e omontante facturado foi de € 420.000.

Determine o rédito e os gastos fiscalmente imputáveis aoperíodo de tributação N, tendo em consideração o disposto noDL 159/2008, de 13/7.

EXERCÍCIO 1

Mário Guimarães

38383838

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RESOLUÇÃO

4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

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Mário Guimarães

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4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

RESOLUÇÃO

Rédito do contrato: 860.000Custos do contrato (estimados): 800.000

Ano N

Custos incorridos: 400.000

Montante facturado: 420.000

% Acabamento = 400.000 / 800.000 = 50%

Gastos do período: 800.000 * 50% = 400.000

Rédito do período: 860.000 * 50% = 430.000

Acréscimo de rédito: 10.000 (430.000 – 420.000)

% F = 420.000 / 860.000 = 48,8%

Deixa de existir

Impostos Diferidos

Mário Guimarães

40404040

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4.2. RÉDITO

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Mário Guimarães

41414141

mcg41

4.2.1. CONTABILIDADE

Mário Guimarães

42424242

mcg42

4.2. RÉDITO

O rédito vem tratado na NIC 18 e na NCRF 20.

Em termos gerais, estas normas são aplicadas na

contabilização do rédito proveniente de VENDA DE BENS

produzidos pela entidade com a finalidade de serem vendidos

ou adquiridos para revenda, de PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

e do uso por outros de activos da entidade que produzam

JUROS, ROYALTIES e DIVIDENDOS.

Ficam afastados do âmbito destas normas os réditos que

sejam especificamente tratados noutras normas.

4.2.1. CONTABILIDADE

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Mário Guimarães

43434343

mcg43

4.2. RÉDITO

Um rédito proveniente da VENDA DE BENS só é reconhecido

como tal se forem verificadas, EM SIMULTÂNEO, determinadas

condições associadas à transferência dos riscos e vantagens

significativos inerentes à propriedade dos bens transferidos,

ao não controlo efectivo dos bens por parte do vendedor, à

probabilidade de benefícios económicos futuros fluirem para

a empresa e à fiabilidade da quantia do rédito e dos custos

incorridos ou a incorrer.

4.2.1. CONTABILIDADE

Mário Guimarães

44444444

mcg44

4.2. RÉDITO

Sendo uma PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, o reconhecimento do

rédito depende da probabilidade dos benefícios económicos

fluirem para a empresa, da mensuração fiável da FASE DE

ACABAMENTO, da quantia do rédito e dos custos incorridos

e a incorrer.

4.2.1. CONTABILIDADE

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Mário Guimarães

45454545

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4.2. RÉDITO

No caso dos JUROS, ROYALTIES e DIVIDENDOS, em termos

gerais, o rédito deve ser reconhecido quando for provável que

benefícios económicos fluam para a empresa e possa ser

fiavelmente medida a quantia do rédito.

No caso dos JUROS, o reconhecimento deve ser feito utilizando

o MÉTODO DO JURO EFECTIVO, tal como vem definido na

NCRF 20.

Os ROYALTIES devem ser reconhecidos segundo o REGIME

DO ACRÉSCIMO de acordo com a substância do acordo

relevante.

4.2.1. CONTABILIDADE

Mário Guimarães

46464646

mcg46

4.2. RÉDITO

Os DIVIDENDOS devem ser reconhecidos quando for

estabelecido o direito do accionista a receber o pagamento.

Quanto à mensuração, referem os normativos contabilísticos que

o rédito deve ser mensurado pelo JUSTO VALOR DA

RETRIBUIÇÃO RECEBIDA OU A RECEBER, líquida de

descontos comerciais e de quantidade concedidos pela entidade.

Porém, quando o influxo de dinheiro ou equivalentes de

dinheiro for diferido, o justo valor da retribuição pode ser

menor que a quantia nominal de dinheiro recebido ou a receber.

4.2.1. CONTABILIDADE

VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO

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15-11-2009

24

Mário Guimarães

47474747

mcg47

4.2. RÉDITO

Neste caso, há situações em que o JV deve ser determinado

descontando todos os recebimentos futuros usando uma

taxa de juro imputada. A diferença entre o JV e a QUANTIA

NOMINAL é reconhecida como RÉDITO DE JUROS.

Estabelece-se, ainda, que quando o desfecho de uma

transacção que envolva uma prestação de serviços NÃO

PUDER SER ESTIMADO COM FIABILIDADE deve reconhecer-

se o rédito somente na medida em que sejam recuperáveis

os gastos reconhecidos.

4.2.1. CONTABILIDADE

Mário Guimarães

48484848

mcg48

4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

MANTÉM-SE ESTA REGRA, OBRIGANDO A

CORRECÇÕES NO ANOS EM QUE SE

RECONHECE O RÉDITO DA VENDA E O

RÉDITO DOS JUROS.

O PROVEITO É CONSIDERADO PELAQUANTIA NOMINAL OU BRUTA DA QUANTIARECEBIDA OU A RECEBER

É MANTIDO O PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO

(ART.º18.º).

SEGUE O PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO PARA

O RECONHECIMENTO DOS PROVEITOS DE

VENDAS E DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

(ART.º18.º)

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.2. RÉDITO

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15-11-2009

25

Mário Guimarães

49494949

mcg49

4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

SÃO CONSIDERADOS RENDIMENTOS

TRIBUTÁVEIS, OS RESULTANTES DA

APLICAÇÃO DO MÉTODO DO JURO EFECTIVO

AOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS

VALORIZADOS PELO CUSTO AMORTIZADO

(ALÍNEA C), N.º 1, ART.º 20.º CIRC).

-

MANTÉM-SE ESTA IMPOSSIBILIDADE,

SENDO DE CONSIDERAR O RÉDITO PELO

VALOR BRUTO.

MAS PODE SER DEDUTÍVEL A PERDA

DECORRENTE DO RISCO DE

INCOBRABILIDADE, NOS TERMOS

PREVISTOS NO CÓDIGO (ART.ºS 34.º E 35.º)

EM CASO DE INCERTEZAS NO DESFECHO

DA TRANSACÇÃO, NÃO É ACEITE O

RECONHECIMENTO DO RÉDITO ATÉ AO

MONTANTE DOS CUSTOS RECUPERÁVEIS

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.2. RÉDITO

Mário Guimarães

50505050

mcg50

EXERCÍCIO

4.2. RÉDITO

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15-11-2009

26

Mário Guimarães

51515151

mcg51

4.2. RÉDITO

No final do período de tributação N, uma empresa vendeu um

determinado bem dos seus inventários a crédito (prazo de 2

anos), sem juros, por € 400.000.

Sabendo que o justo valor da contraprestação/retribuição é de

€ 380.000 e que nos anos N+1 e N+2 reconheceu, em partes

iguais, o rédito de juros, refira quais as consequências deste

procedimento em termos fiscais.

EXERCÍCIO

Mário Guimarães

52525252

mcg52

RESOLUÇÃO

4.2. RÉDITO

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15-11-2009

27

Mário Guimarães

53535353

mcg53

4.2. RÉDITO

RESOLUÇÃO

Quantia nominal ou bruta da retribuição: 400.000 (Valor Fiscal)

Justo valor da retribuição: 380.000 (Valor contabilizado)

Ano Contabilisticamente

Fiscalmente

Q07 DRM22

N Reconhece como rédito 380.000 Acresce 20.000

N+1 Reconhece como rédito (juro) 10.000 Deduz 10.000

N+2 Reconhece como rédito (juro) 10.000 Deduz 10.000

Mário Guimarães

54545454

mcg54

4.3. INVENTÁRIOS

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15-11-2009

28

Mário Guimarães

55555555

mcg55

4.3.1. CONTABILIDADE

Mário Guimarães

56565656

mcg56

4.3. INVENTÁRIOS

O tratamento contabilístico dos inventários consta da NIC 2 e da NCRF

18.

4.3.1. CONTABILIDADE

INVENTÁRIOS (Existências) são activos:

• detidos para venda no decurso ordinário da actividadeempresarial;

• no processo de produção para tal venda; ou

• na forma de materiais ou fornecimentos a seremconsumidos no processo de produção ou na prestação deserviços.

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15-11-2009

29

Mário Guimarães

57575757

mcg57

4.3. INVENTÁRIOS

Segundo estas normas, «os inventários devem ser mensurados

pelo custo ou o valor realizável líquido, dos dois o mais

baixo».

O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos

de conversão e outros custos incorridos para colocar os

inventários no local e condições actuais. Devem ser deduzidos

descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes.

4.3.1. CONTABILIDADE

Mário Guimarães

58585858

mcg58

4.3. INVENTÁRIOS

Quando os inventários requererem um período substancial de

tempo para atingirem a sua condição de uso pretendido ou de

venda - nas condições da NIC 23 e da NCRF 10 – Custos de

empréstimos obtidos - permite-se que os custos de empréstimos

obtidos possam ser incluídos no custo de aquisição ou de

produção.

O custo dos inventários pode ser atribuído pelo uso da identificação

especifica dos seus custos individuais ou, não sendo possível, pelo

uso da fórmula FIFO ou do custo médio ponderado.

Foi abandonada a fórmula LIFO.

4.3.1. CONTABILIDADE

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15-11-2009

30

Mário Guimarães

59595959

mcg59

4.3. INVENTÁRIOS

Quando o custo dos inventários FOR SUPERIOR ao valor

realizável líquido(*) é feito o correspondente ajustamento, o

qual deve ser revertido quando as circunstâncias anteriores

deixarem de existir ou quando houver uma clara evidência

de um aumento do valor realizável líquido.

(*) O VRL é «o preço de venda estimado no decurso ordinário da actividade

empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos

necessários para acabar a venda» - cf. tb ponto 5.3.9 do POC

4.3.1. CONTABILIDADE

Mário Guimarães

60606060

mcg60

4.1 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

ESTA FÓRMULA FOI ABANDONADATEM SIDO PERMITIDO O USO DA FÓRMULA

LIFO

PREVÊ-SE A SUA INCLUSÃO NO CUSTO DE

AQUISIÇÃO NOS CASOS PERMITIDOS

PELOS NORMATIVOS CONTABILÍSTICOS

OS CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

NÃO SÃO INCLUÍDOS NO CUSTO DE

AQUISIÇÃO

PREVÊ-SE ALGUMA APROXIMAÇÃO ENTRE

O CÁLCULO FISCAL DO AJUSTAMENTO E O

CÁLCULO CONTABILÍSTICO, CONSIDE-

RANDO JÁ OS GASTOS ESTIMADOS DE

ACABAMENTO E DE VENDA, MAS SEM

DETERMINAR QUALQUER REGRA.

O AJUSTAMENTO DAS EXISTÊNCIAS NÃO

TOMA EM CONSIDERAÇÃO OS GASTOS

ESTIMADOS DE ACABAMENTO E DE

VENDA

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.3. INVENTÁRIOS

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15-11-2009

31

Mário Guimarães

61616161

mcg61

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

62626262

mcg62

4.4.1. CONTABILIDADE

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15-11-2009

32

Mário Guimarães

63636363

mcg63

O tratamento contabilístico destes activos encontra-se regulado na

NIC 16 e na NCRF 7, enquanto que as perdas por imparidade estão

previstas na NIC 36 e na NCRF 12.

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS são aqueles que sejam detidos para

uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para

arrendamento a outros, ou para fins administrativos e se espera

que sejam usados durante mais do que um período.

4.4.1. CONTABILIDADE

4.3. INVENTÁRIOS4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

64646464

mcg64

Aquando do RECONHECIMENTO INICIAL como AFT, o activo

deve ser mensurado pelo seu CUSTO.

No RECONHECIMENTO SUBSEQUENTE, a entidade pode

optar pelo MODELO DO CUSTO ou pelo MODELO DE

REVALORIZAÇÃO.

4.4.1. CONTABILIDADE

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

33

Mário Guimarães

65656565

mcg65

Pelo MODELO DO CUSTO, o activo é escriturado pelo seu custo

menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por

imparidade acumuladas.

Pelo MODELO DE REVALORIZAÇÃO, usado apenas nos casos

em que o justo valor possa ser mensurado fiavelmente, o

activo é escriturado por uma quantia revalorizada, que é o seu

justo valor à data da revalorização menos qualquer depreciação

acumulada subsequente e perdas por imparidade acumuladas

subsequentes.

4.4.1. CONTABILIDADE

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

66666666

mcg66

PERDA POR IMPARIDADE é definida nos normativos

contabilísticos como sendo o excedente da quantia escriturada

de um activo, ou de uma unidade geradora de caixa, em relação

à sua quantia recuperável.

De acordo com a NIC 36 e a NCRF 12 um activo está em

imparidade quando a quantia escriturada do activo excede a sua

quantia recuperável, que é definida como a quantia mais alta de

entre o justo valor de um activo ou de uma unidade geradora de

caixa menos os custos de vender e o seu valor de uso.

4.4.1. CONTABILIDADE

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

34

Mário Guimarães

67676767

mcg67

4.4.1. CONTABILIDADE

QUANDO É QUE SE VERIFICA UMA PI DE UM ACTIVO?

VALOR DE BALANÇO

MAIOR QUE

VALOR RECUPERÁVEL

MAIOR DE

PREÇO DE VENDALÍQUIDO

VALORUSO

100

80 60

80

PI =20

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

68686868

mcg68

Uma PERDA POR IMPARIDADE deve ser imediatamente

reconhecida como um gasto, EXCEPTO se se tratar de um

activo revalorizado em que a perda por imparidade deve ser

reconhecida, primeiramente, através de um decréscimo dessa

revalorização (no capital próprio).

4.4.1. CONTABILIDADE

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

35

Mário Guimarães

69696969

mcg69

Os CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS (*), de acordo com o

tratamento alternativo permitido na NCRF 10, podem ser

reconhecidos na quantia escriturada do activo, quando os mesmos

forem directamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de

um activo que se qualifica, isto é, de «um activo que leva

necessariamente um período substancial de tempo para ficar

pronto para o seu uso pretendido ou para venda».

(*) Os custos de empréstimos obtidos incluem, por exemplo, os juros de

empréstimos obtidos a curto e longo prazo e as diferenças de câmbio

provenientes de empréstimos obtidos em moeda estrangeira até ao ponto em

que sejam vistos como um ajustamento do custo de juros.

4.4.1. CONTABILIDADE

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

70707070

mcg70

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

NO MODELO DE REVALORIZAÇÃO (JUSTO

VALOR), OS GANHOS E PERDAS DE

JUSTO VALOR NÃO SÃO ACEITES

A VARIAÇÃO PATRIMONIAL POSITIVA

RESULTANTE DE REAVALIAÇÃO LIVRE

NÃO É ACRESCIDA, MAS É ACRESCIDO

O AUMENTO DAS REINTEGRAÇÕES

CONTINUA A SER APENAS ACEITE O

MODELO DO CUSTO NA VALORIZAÇÃO

DOS ACTIVOS

OS ACTIVOS SÃO VALORIZADOS AO

CUSTO HISTÓRICO

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

36

Mário Guimarães

71717171

mcg71

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

PODE SER REQUERIDA PREVIAMENTE À

DGCI A UTILIZAÇÃO DE QUOTAS DE

DEPRECIAÇÃO INFERIORES À MÍNIMA

AS QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO

INFERIORES À QUOTA MÍNIMA GERAM

QUOTAS PERDIDAS

AS DEPRECIAÇÕES CONTABILIZADAS

QUE EXCEDAM OS LIMITES PODEM SER

DEDUZIDAS EM EXERCÍCIOS

POSTERIORES, DESDE QUE A QUOTA

ANUAL NÃO EXCEDA A QUOTA MÁXIMA

PERMITIDA

AS REINTEGRAÇÕES CONTABILIZADAS

QUE EXCEDAM OS LIMITES NÃO SÃO

ACEITES EM EXERCÍCIOS POSTERIORES,

A NÃO SER QUE A EMPRESA PROCEDA À

REGULARIZAÇÃO CONTABILÍSTICA

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

72727272

mcg72

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

PODEM SER APLICADOS MÉTODOS

DIFERENTES, SUJEITO A

RECONHECIMENTO PRÉVIO DA DGCI.

CONTUDO, SE A QUOTA ANUAL NÃO

EXCEDER A QUOTA MÁXIMA PERMITIDA

NO DR 25/2009, NÃO É NECESSÁRIO PEDIR

AUTORIZAÇÃO (N.º 3 DO ART.º 30.º)

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS DE

REINTEGRAÇÃO OU AMORTIZAÇÃO

DIFERENTES DOS LEGALMENTE

PREVISTOS OBRIGA A SOLICITAR

AUTORIZAÇÃO PRÉVIA À DGCI

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

37

Mário Guimarães

73737373

mcg73

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

AS PERDAS POR IMPARIDADE (PI) NÃO

SÃO DEDUTÍVEIS NO PERÍODO EM QUE

OCORREM, A NÃO SER AS ACTUALMENTE

PREVISTAS NO ART.º 10.º DO DR 2/90.

NO ENTANTO, AS PI DOS ACTIVOS

DEPRECIÁVEIS, NAS CONDIÇÕES DO § 27

DA NCRF 12, PODEM SER DEDUZIDAS, EM

PARTES IGUAIS, DURANTE A VIDA ÚTIL

REMANESCENTE DO BEM (N.º 4 DO ART.º

35.º)

AS DESVALORIZAÇÕES EXCEPCIONAIS

PODEM SER ACEITES, NOS TERMOS DO

ART.º 10.º DO DR 2/90

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

74747474

mcg74

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

NÃO SENDO INCLUÍDOS NO CUSTO DO

ACTIVO, SÃO GASTOS DO RESPECTIVO

PERÍODO

OS QUE NÃO FOREM INCLUÍDOS NO

CUSTO DE PRODUÇÃO TÊM DE SER

REPARTIDOS POR TRÊS ANOS (ART.º 17.º,

N.º 4, B) DO DR 2/90)

NAS CONDIÇÕES PREVISTAS NOS

NORMATIVOS CONTABILÍSTICOS, PODEM SER

INCLUÍDOS NO CUSTO DE AQUISIÇÃO,

CONSTRUÇÃO OU PRODUÇÃO OS CUSTOS DE

EMPRÉSTIMOS OBTIDOS SE DIRECTAMENTE

ATRIBUÍVEIS À AQUISIÇÃO, PRODUÇÃO OU

CONSTRUÇÃO DE UM ACTIVO QUE SE

QUALIFICA, SE O PERÍODO ANTERIOR À

ENTRADA EM FUNCIONAMENTO FOR > 1 ANO

[ART.º 2.º, N.º 5 DO DR 25/2009]

OS ENCARGOS FINANCEIROS COM A

PRODUÇÃO DE IMOBILIZADO SÓ PODEM

SER ADICIONADOS AO CUSTO DE

PRODUÇÃO QUANDO O PERÍODO DE

FABRICAÇÃO OU CONSTRUÇÃO FOR

IGUAL OU SUPERIOR A 2 ANOS (ART.º 2.º ,

N.º 6 DO DR 2/90)

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

38

Mário Guimarães

75757575

mcg75

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

O VALOR DEPRECIÁVEL DESTES BENS

PASSA A SER DE € 40.000

O VALOR DEPRECIÁVEL DAS VIATURAS

LIGEIRAS DE PASSAGEIROS OU MISTAS É

DE € 29.927,87

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

ESTE VALOR É AUMENTADO PARA € 1.000

(art.º 34.º, n.º 1, al. e); art.º 11.º DR 25/2009)

O CUSTO DE AQUISIÇÃO DOS

ELEMENTOS DE REDUZIDO VALOR É DE €

199,52 (art.º 33.º ; art.º 19.º DR 25/2009)

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

76767676

mcg76

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

O CÓDIGO PASSA A MENCIONAR QUE

PARA ESSE CÁLCULO RELEVAM AS

“DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES

FISCALMENTE ACEITES”

PARA EFEITOS DE CÁLCULO DAS MAIS-

VALIAS E MENOS-VALIAS FISCAIS, O

CÓDIGO UTILIZA A EXPRESSÃO

“REINTEGRAÇÕES OU AMORTIZAÇÕES

PRATICADAS”

EXCEPTO QUANDO ESTES ACTIVOS

ESTEJAM AFECTOS À EXPLORAÇÃO DE

SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTES OU SE

DESTINEM A SER ALUGADOS NO EXERCÍCIO

DA ACTIVIDADE DA EMPRESA, SÓ SÃO

DEDUTÍVEIS AS MENOS-VALIAS FISCAIS

CALCULADAS SOBRE O VALOR

FISCALMENTE DEPRECIÁVEL AINDA NÃO

ACEITE COMO GASTO

AS MENOS-VALIAS FISCAIS REALIZADAS

EM BARCOS DE RECREIO, AVIÕES DE

TURISMO E VIATURAS LIGEIROS DE

PASSAGEIROS OU MISTAS PODEM SER,

EM PRINCÍPIO, DEDUZIDAS

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

39

Mário Guimarães

77777777

mcg77

EXERCÍCIO N.º 1(PI NO MESMO ANO DA VENDA)

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

78787878

mcg78

Uma entidade adquiriu no ano 2010 uma máquina que reconheceu

como activo fixo tangível. O custo desse activo ascendeu a €50.000.

Tendo optado pelo modelo do custo para a mensuração do activo,

a quantia escriturada em 2012 era de €28.000, ou seja, €50.000

menos €20.000 de depreciações acumuladas fiscalmente aceites

(efectuadas em 2010 e 2011 à taxa de 20%) e €2.000 de uma perdapor imparidade não prevista no CIRC e reconhecida em resultados

em 2012.

Sabendo que alienou o activo em 2012 por €40.000 e que o

coeficiente de correcção monetária é de 1,1, determine a mais-valia

contabilística e fiscal.

EXERCÍCIO N.º 1

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

40

Mário Guimarães

79797979

mcg79

RESOLUÇÃO

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

80808080

mcg80

RESOLUÇÃO

Ano 2010Custo do activo: 50.000Deprec. Acumuladas: 10.000

Ano 2011Deprec. Acumuladas: 20.000 Quantia escriturada: 30.000

Ano 2012 (ANO VENDA)Deprec. Acumuladas: 20.000 Perda por imparidade: 2.000 (acrescida no Q07 da DR Mod. 22) Quantia escriturada: 28.000

Ano 2012 (ANO VENDA)Valor de realização: 40.000Mais-valia contabilística = 40.000 – 28.000 = 12.000 Deduz no Q07

Mais-valia fiscal = 40.000 – (50.000 – 20.000 - 0) * 1,1 = 7.000 Acresce no Q07

433- XPTO 438- XPTO

50.000 20.000

Quantia escriturada: 30.000

433- XPTO 438- XPTO

50.000 20.000

Quantia escriturada: 28.000

2.000

439- XPTO

A PI nunca foi dedutível.

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

41

Mário Guimarães

81818181

mcg81

EXERCÍCIO N.º 2

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

82828282

mcg82

No balanço do ano de 2010, a entidade “SNC, SA” tem no seu activo fixo tangível

uma máquina cuja quantia escriturada ascende a 100.000€. A vida útil estimada

foi de 8 anos, encontrando-se depreciada em 50% pelo método da linha recta

(quotas constantes).

No final do ano de 2011, como resultado do teste de imparidade anual que

efectuou, determinou uma quantia recuperável de €45.000.

Enquadre a situação exposta de acordo com as seguintes hipóteses:

HIP. 1: O bem não foi alienado durante toda a sua vida útil e a perda por

imparidade não corresponde a uma desvalorização excepcional.

HIP.2: Em 2013, a entidade alienou a referida máquina por €70.000. Assumindo

que o coeficiente de correcção monetária (ccm) é de 1,2, determine a

mais(menos)-valia contabilística e fiscal.

EXERCÍCIO N.º 2

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

42

Mário Guimarães

83838383

mcg83

RESOLUÇÃO (HIP 1: O bem não foi alienado

durante toda a sua vida útil)

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

84848484

mcg84

RESOLUÇÃO (HIPÓTESE 1)

Ano 2010

Custo do activo: 200.000 (100.000 ÷ 0,5)

Taxa de depreciação = 12,5% (vida útil: 8 anos, de 2007 a 2014)

Ano 2011

Quantia escriturada: 75.000 [200.000 - (200.000 * 12,5% * 5 anos)]

Quantia recuperável: 45.000 (Nova quota depreciação: 15.000/ano)

Perda por imparidade: 30.000 Acrescer no Q07 (PI não aceite)

Anos 2012, 2013 e 2014

Deduzir no Q07: 30.000 ÷ 3 anos = 10.000 / ano

NOTA: A PI não aceite fiscalmente em 2011 e que foi acrescida nesse ano, éfiscalmente dedutível, em partes iguais, durante a vida útil remanescente do bem.

HÁ ACTIVOS POR IMPOSTOS

DIFERIDOS

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

43

Mário Guimarães

85858585

mcg85

RESOLUÇÃO(HIP 2: O Bem é alienado durante a

sua vida útil – em 2013)

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

86868686

mcg86

RESOLUÇÃO (HIPÓTESE 2)

Ano 2010

Custo do activo: 200.000 (100.000 ÷ 0,5)

Taxa de depreciação = 12,5% (vida útil: de 2007 a 2014); Depreciação/ano: 25.000

Ano 2011

Quantia escriturada: 75.000 [200.000 - (200.000 * 12,5% * 5 anos)]

Quantia recuperável: 45.000 (Nova quota depreciação: 15.000/ano)

Perda por imparidade: 30.000 Acrescer no Q07

Ano 2013 (alienação)

MV Contabilística = 70.000 – (45.000 – 15.000) = 40.000 Deduz no Q07

MV Fiscal = 70.000 – (45.000 – 15.000 – 10.000) * 1,2 = 46.000 Acresce no Q07

PERDA POR IMPARIDADE ACEITE FISCALMENTE EM 2012 ATRAVÉS DE CORRECÇÃO FISCAL NEGATIVA NO Q07

Depreciação do ano de 2012

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

44

Mário Guimarães

87878787

mcg87

EXERCÍCIO N.º 3(Viatura ligeira de passageiros de

valor de aquisição superior aolimite máximo aceite fiscalmente –

40.000€)

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

88888888

mcg88

Um sujeito passivo de IRC adquiriu uma viatura ligeira de

passageiros no ano 2010 por € 50.000, tendo-a depreciado

pelo método das quotas constantes, à taxa de 25%.

No ano 2012 alienou-a por :

HIP1: € 40.000 ; HIP2: € 15.000 ; HIP3: € 5.000

Admitindo que o coeficiente de correcção monetária (ccm) é 1,

refira quais as correcções a fazer no Q07 da DRM22 do IRC dos

anos 2010, 2011 e 2012 relativamente a esta viatura.

EXERCÍCIO N.º 3

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

45

Mário Guimarães

89898989

mcg89

RESOLUÇÃO(HIP1: VR = 40.000€)

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

90909090

mcg90

RESOLUÇÃO

Anos 2010 e 2011

Depreciação contabilística 50.000 * 25% = 12.500

Depreciação aceite fiscalmente 40.000 * 25% = 10.000 Acresce 2.500 no Q07

nos anos 2010 e 2011

Ano 2012

Mais-valia contabilística 40.000 – (50.000 – 25.000) = +15.000 Deduz no Q07

Mais-valia fiscal 40.000 – (50.000 – 25.000) * 1 = +15.000 Regime 2009

Mais-valia fiscal aceite 40.000 – (50.000 – 20.000) * 1 = +10.000 Acresce no Q07

Depreciações praticadas

DEPRECIAÇÕES ACEITES FISCALMENTE EM 2010 E 2011 (10.000 X 2 ANOS)

HÁ PASSIVOS POR IMPOSTOS

DIFERIDOS

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

46

Mário Guimarães

91919191

mcg91

RESOLUÇÃO(HIP2: VR = 15.000€)

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

92929292

mcg92

RESOLUÇÃO

Anos 2010 e 2011

Depreciação contabilística 50.000 * 25% = 12.500

Depreciação aceite fiscalmente 40.000 * 25% = 10.000 Acresce 2.500 no Q07

nos anos 2010 e 2011

Ano 2012

Menos-valia contabilística 15.000 – (50.000 – 25.000) = -10.000 Acresce no Q07

Menos-valia fiscal 15.000 – (50.000 – 25.000) * 1 = -10.000 Regime 2009

Menos-valia fiscal aceite 15.000 – (50.000 – 20.000) * 1 = -15.000 Deduz no Q07

Depreciações praticadas

DEPRECIAÇÕES ACEITES FISCALMENTE EM 2010 E 2011 (10.000 X 2 ANOS)

HÁ PASSIVOS POR IMPOSTOS

DIFERIDOS

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

47

Mário Guimarães

93939393

mcg93

RESOLUÇÃO(HIP3: VR = 5.000€)

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

Mário Guimarães

94949494

mcg94

RESOLUÇÃO

Anos 2010 e 2011

Depreciação contabilística 50.000 * 25% = 12.500

Depreciação aceite fiscalmente 40.000 * 25% = 10.000 Acresce 2.500 no Q07

nos anos 2010 e 2011

Ano 2012

Menos-valia contabilística 5.000 – (50.000 – 25.000) = -20.000 Acresce no Q07

Menos-valia fiscal 5.000 – (50.000 – 25.000) * 1 = -20.000 Regime 2009

Menos-valia fiscal aceite 5.000 – (50.000 – 20.000) * 1 = -25.000 DEDUZ NO Q07

APENAS 20.000€!!!

Depreciações praticadas

DEPRECIAÇÕES ACEITES FISCALMENTE EM 2010 E 2011 (10.000 X 2 ANOS)

Art.º 45.º, n.º 1, al. l):

Não são dedutíveis as mvf….., excepto na parte em quecorresponda ao valor fiscalmente depreciável (40.000€) ainda nãoaceite como gasto. Neste caso 20.000€

HÁ PASSIVOS POR IMPOSTOS

DIFERIDOS

4.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE

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15-11-2009

48

Mário Guimarães

95959595

mcg95

4.5. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Mário Guimarães

96969696

mcg96

4.5.1. CONTABILIDADE

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15-11-2009

49

Mário Guimarães

97979797

mcg97

O tratamento contabilístico das propriedades de investimento

encontra-se previsto na NIC 40 e na NCRF 11.

4.5.1. CONTABILIDADE

4.5. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Mário Guimarães

98989898

mcg98

As propriedades de investimento estão definidas nestes

normativos como sendo as propriedades (terrenos ou edifícios

ou parte de edifícios, ou ambos) detidas (pelo dono ou pelo

locatário numa locação financeira) para obter rendas ou para

valorização do capital ou para ambas as finalidades, e não

para:

• uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou

para finalidades administrativas; ou

• venda no curso ordinário do negócio.

4.5.1. CONTABILIDADE

4.5. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

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15-11-2009

50

Mário Guimarães

99999999

mcg99

Estes activos devem ser MENSURADOS INICIALMENTE pelo

seu CUSTO.

APÓS O RECONHECIMENTO INICIAL, a empresa deve

escolher ou o modelo do JUSTO VALOR ou o MODELO DO

CUSTO, devendo aplicar a política contabilística que escolheu a

todas as suas propriedades de investimento (consistência).

4.5.1. CONTABILIDADE

4.5. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Mário Guimarães

100100100100

mcg100

� Se for adoptado o MODELO DO CUSTO, ao custo do activo

são deduzidas as depreciações e as eventuais perdas por

imparidade acumuladas.

� Pelo MODELO DO JUSTO VALOR, devem ser reflectidas as

condições de mercado à data do balanço. O ganho ou a

perda proveniente de uma alteração no justo valor deve ser

reflectida nos resultados do período em que ocorra.

4.5.1. CONTABILIDADE

4.5. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

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15-11-2009

51

Mário Guimarães

101101101101

mcg101

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

TAL COMO ACONTECE COM OS ACTIVOS

FIXOS TANGÍVEIS, AS DEPRECIAÇÕES

CONTABILIZADAS QUE EXCEDAM OS

LIMITES PODEM SER ACEITES EM

EXERCÍCIOS POSTERIORES

AS REINTEGRAÇÕES CONTABILIZADAS

QUE EXCEDAM OS LIMITES NÃO SÃO

ACEITES EM EXERCÍCIOS POSTERIORES,

A NÃO SER QUE A EMPRESA FAÇA A

REGULARIZAÇÃO CONTABILÍSTICA

AS PERDAS POR IMPARIDADE NÃO SÃO

DEDUTÍVEIS, EXCEPTO AS QUE VIEREM A

SER EXPRESSAMENTE CONSAGRADAS

NO CIRC

AS DESVALORIZAÇÕES EXCEPCIONAIS

PODEM SER ACEITES, NOS TERMOS DO

ART.º 10.º DO DR 2/90

APENAS SE ACEITA O MODELO DO CUSTO

PARA A MENSURAÇÃO DAS

PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO.

OS INVESTIMENTOS EM IMÓVEIS SÃO

VALORIZADOS AO CUSTO HISTÓRICO

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.5. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Mário Guimarães

102102102102

mcg102

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

NO MODELO DE JUSTO VALOR, O GANHO

OU A PERDA RESULTANTE DA ALTERAÇÃO

DO JUSTO VALOR NÃO É FISCALMENTE

ACEITE

---

PASSA A SER APLICADO O REGIME DE

REINVESTIMENTO A ESTES BENS

O REGIME DE REINVESTIMENTO NÃO SE

APLICA ÀS PROPRIEDADES DE

INVESTIMENTO

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.5. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

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15-11-2009

52

Mário Guimarães

103103103103

mcg103

4.6. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Mário Guimarães

104104104104

mcg104

4.6.1. CONTABILIDADE

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15-11-2009

53

Mário Guimarães

105105105105

mcg105

Os activos não correntes detidos para venda encontram-se

previstos na NIRF 5 e na NCRF 8.

De acordo com estes normativos, uma empresa deve

classificar um ACTIVO NÃO CORRENTE (ou um grupo para

alienação) COMO DETIDO PARA VENDA se a sua quantia

escriturada é recuperada principalmente através de uma

transacção de venda em lugar de o ser pelo uso

continuado.

4.6.1. CONTABILIDADE

4.3. INVENTÁRIOS4.6. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Mário Guimarães

106106106106

mcg106

Este activo deve, portanto, estar disponível para venda imediata

na sua condição presente e tem de existir uma GRANDE

PROBABILIDADE de a sua venda se vir a concretizar no

prazo de um ano a partir da data da sua classificação

contabilística.

Estes activos são mensurados pelo MENOR valor entre a

quantia escriturada e o justo valor menos os custos de

vender.

4.6.1. CONTABILIDADE

4.6. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

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15-11-2009

54

Mário Guimarães

107107107107

mcg107

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

COMO NÃO PODEM SER DEPRECIADOS, A

EMPRESA NÃO É OBRIGADA A

CONSIDERAR A QUOTA MÍNIMA DE

DEPRECIAÇÃO NO CÁLCULO DA MAIS-

VALIA FISCAL

---

NÃO ESTÁ PREVISTO REGIME FISCAL

ESPECÍFICO, PELO QUE MANTÊM O

REGIME QUE LHES ERA APLICÁVEL

ANTES DA RECLASSIFICAÇÃO

CONTABILÍSTICA

---

CÓDIGO DO IRC – FUTUROCÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.6. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Mário Guimarães

108108108108

mcg108

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

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15-11-2009

55

Mário Guimarães

109109109109

mcg109

4.7.1. CONTABILIDADE

Mário Guimarães

110110110110

mcg110

O tratamento contabilístico destes activos encontra-se

contemplado na NIC 38 e na NCRF 6.

De acordo com estes normativos, ACTIVO INTANGÍVEL é definido

como sendo um activo não monetário, identificável e sem

substância física. E porque é um activo, representa, portanto, um

recurso controlado pela empresa como resultado de

acontecimentos passados e do qual se espera que fluam para a

empresa benefícios económicos futuros.

4.7.1. CONTABILIDADE

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

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15-11-2009

56

Mário Guimarães

111111111111

mcg111

Por conseguinte, um ACTIVO INTANGÍVEL só deve ser

reconhecido como tal se for provável que benefícios futuros

atribuíveis ao activo fluam para a empresa e desde que seu

custo possa ser fiavelmente mensurado.

Daí que já não possam ser reconhecidas como activo

intangível, por exemplo, as despesas de instalação que eram

registadas na conta 431 do POC.

O AI pode ser adquirido ou gerado internamente.

4.7.1. CONTABILIDADE

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Mário Guimarães

112112112112

mcg112

Quando um activo é gerado internamente, torna-se necessário

avaliar se ele satisfaz ou não os critérios de reconhecimento,

para o que devemos separar a a sua formação em duas fases:

• FASE DE PESQUISA

E

• FASE DE DESENVOLVIMENTO

4.7.1. CONTABILIDADE

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

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15-11-2009

57

Mário Guimarães

113113113113

mcg113

Durante a FASE DE PESQUISA ainda não há perspectivas de

benefícios económicos futuros.

Os dispêndios incorridos nesta fase não podem ser

reconhecidos como um activo => SÃO UM GASTO DO

PERÍODO.

4.7.1. CONTABILIDADE

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Mário Guimarães

114114114114

mcg114

Na FASE DE DESENVOLVIMENTO, é maior o grau de certeza

ligado ao fluxo de benefícios económicos futuros atribuíveis ao

activo. No entanto, a ENTIDADE TEM DE SER PRUDENTE, pelo

que só deve reconhecer as despesas com projectos de

desenvolvimento como um activo intangível se puder demonstrar,

por exemplo:

4.7.1. CONTABILIDADE

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

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15-11-2009

58

Mário Guimarães

115115115115

mcg115

(1) que é viável, em termos técnicos e financeiros que o activo

venha a ser concluído, de modo a que possa ser usado ou

vendido;

(2) que existe mercado para a produção ou aquisição desse

activo; e

(3) que pode mensurar fiavelmente o dispêndio atribuível ao

activo durante a fase de desenvolvimento.

4.7.1. CONTABILIDADE

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Mário Guimarães

116116116116

mcg116

APÓS O RECONHECIMENTO INICIAL de um activo intangível

(ao custo de aquisição), este deve ser escriturado pelo MODELO

DO CUSTO (custo de aquisição menos as amortizações

acumuladas e quaisquer perdas por imparidade acumuladas) ou

pelo MODELO DE REVALORIZAÇÃO (quantia revalorizada que

seja o seu justo valor à data da revalorização deduzido de

amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas).

4.7.1 CONTABILIDADE

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

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15-11-2009

59

Mário Guimarães

117117117117

mcg117

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

ESTAS DESPESAS JÁ NÃO CONSTITUEM

UM ACTIVO PELO QUE SÃO GASTO DO

RESPECTIVO PERÍODO

AS DESPESAS DE INSTALAÇÃO E AS

DESPESAS DE INVESTIGAÇÃO SÃO

AMORTIZÁVEIS EM TRÊS ANOS

ACEITES AS AMORTIZAÇÕES EM CASO DE

DEPERECIMENTO EFECTIVO E AS PERDAS

POR IMPARIDADE EM CASO DE

DESVALORIZAÇÕES EXCEPCIONAIS

NÃO SENDO DESVALORIZAÇÕES

EXCEPCIONAIS, SEGUEM O MESMO

REGIME DAS PERDAS POR IMPARIDADE

DOS ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

ACEITES AS AMORTIZAÇÕES EM CASO DE

DEPERECIMENTO EFECTIVO

CÓDIGO DO IRC – FUTUROCÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Mário Guimarães

118118118118

mcg118

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

É ABANDONADA A OBRIGAÇÃO DE

REPARTIR OS CUSTOS RELATIVOS A ESTES

ENCARGOS, SEGUINDO, REGRA GERAL, O

TRATAMENTO CONTABILÍSTICO

OS ENCARGOS COM PROJECÇÃO

PLURIANUAL, EMBORA NÃO SENDO

IMOBILIZADO CORPÓREO, SÃO

REPARTIDOS POR TRÊS ANOS, NO MÍNIMO

AINDA QUE RECONHECIDAS COMO ACTIVO

INTANGÍVEL, ACEITAM-SE COMO GASTO

FISCAL NO PERÍODO EM QUE SÃO

SUPORTADAS

AS DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO SÃO

AMORTIZÁVEIS EM TRÊS ANOS, MAS

PODEM SER CUSTO DO EXERCÍCIO EM QUE

SÃO SUPORTADAS

CÓDIGO DO IRC – FUTUROCÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.6. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

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15-11-2009

60

Mário Guimarães

119119119119

mcg119

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

AS DIFERENÇAS DE CÂMBIO

DESFAVORÁVEIS SEGUEM O

PROCEDIMENTO CONTABILÍSTICO

PREVISTO NOS RESPECTIVOS

NORMATIVOS, OU SEJA, SÃO GASTOS DO

PERÍODO

AS DIFERENÇAS DE CÂMBIO

DESFAVORÁVEIS RELACIONADAS COM O

IMOBILIZADO E RELATIVAS AO PERÍODO

ANTERIOR AO DA SUA ENTRADA EM

FUNCIONAMENTO SÃO REPARTIDAS POR

TRÊS ANOS [ART.º 17.º, N.º 4, C) DO DR

2/90]

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Mário Guimarães

120120120120

mcg120

EXERCÍCIO

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

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15-11-2009

61

Mário Guimarães

121121121121

mcg121

Uma empresa farmacêutica suportou no ano N os seguintes

encargos, num total de 64.000€:

• Campanha publicitária ……………………………….. € 20.000

• Aq. do direito de uso de uma marca por 5 anos ….. € 30.000

• Pesquisa de um medicamento eficaz para a gripe A.. € 5.000

• Projecto de desenvolvimento de um aparelho para

os asmáticos, técnica e financeiramente viável …… € 9.000

Refira qual o montante que podia considerar como gasto fiscal no ano

N, face às futuras regras do CIRC e legislação complementar.

EXERCÍCIO

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Mário Guimarães

122122122122

mcg122

RESOLUÇÃO

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

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15-11-2009

62

Mário Guimarães

123123123123

mcg123

Encargos Gasto fiscal

• Campanha publicitária – 20.000 20.000

• Aquisição de direito de uso de marca – 30.000 x 20% 6.000

• Pesquisa de novo medicamento – 5.000 5.000

• Projecto de desenvolvimento – 9.000 x 33,33%(*) 3.000

34.000

(*) O n.º 1 do art.º 32.º do CIRC permite a amortização num só exercício (100%),pelo que a ser exercida esta opção o gasto fiscal ascenderia 40.000.

RESOLUÇÃO

4.7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Mário Guimarães

124124124124

mcg124

4.8. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

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15-11-2009

63

Mário Guimarães

125125125125

mcg125

4.8.1. CONTABILIDADE

Mário Guimarães

126126126126

mcg126

A NIC 37 e a NCRF 21 têm por objecto prescrever o tratamento

contabilístico das provisões, dos passivos e dos activos

contingentes, exceptuando, nomeadamente, os casos que são

regulados por outras normas.

Uma PROVISÃO só deve ser reconhecida (em resultados) se se

verificarem cumulativamente as seguintes condições:

4.8.1 CONTABILIDADE

4.8. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

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15-11-2009

64

Mário Guimarães

127127127127

mcg127

� Uma entidade tiver uma obrigação presente (legal ou

construtiva) em resultado de um acontecimento passado;

� For provável que um exfluxo de recursos que incorporem

benefícios económicos será necessário para liquidar a

obrigação;

� Puder ser feita uma estimativa fiável da quantia da

obrigação.

4.8.1. CONTABILIDADE

4.8. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

Mário Guimarães

128128128128

mcg128

4.8.1. CONTABILIDADE

PRINCIPAIS REQUISITOS DE RECONHECIMENTO DA NCRF 21, PARA PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES

COMEÇO

Obrigação presente como consequência de um

acontecimentoque cria obrigações?

Exfluxo possível?

Estimativa fiável?

Provisionar

Obrigação possível?

Remoto?

Divulgar passivocontingente Não fazer nada

Sim

Sim

Sim

Não

Não

Não (raro)

Sim

Não

Não

Sim

4.8. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

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15-11-2009

65

Mário Guimarães

129129129129

mcg129

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

PASSA A DESIGNAR-SE POR

AJUSTAMENTO EM INVENTÁRIOS E O

PREÇO DE MERCADO É SUBSTITUÍDO

PELO VALOR DE REALIZAÇÃO LÍQUIDO,

EMBORA COM A DEFINIÇÃO CONSTANTE

DO ARTIGO.

A PROVISÃO PARA DEPRECIAÇÃO DE

EXISTÊNCIAS É CALCULADA TENDO POR

BASE O PREÇO DE MERCADO (PREÇO DE

VENDA OU CUSTO DE REPOSIÇÃO)

A PARTE NÃO UTILIZADA É RENDIMENTOA PARTE NÃO UTILIZADA É PROVEITO

ADOPTOU-SE O MESMO MÉTODO DA

ENUMERAÇÃO EXPRESSA

PROVISÕES DEDUTÍVEIS ESTÃO

EXPRESSAMENTE ENUMERADAS NO

CÓDIGO

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.8. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

Mário Guimarães

130130130130

mcg130

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

FOI CRIADA A PROVISÃO PARA

GARANTIAS A CLIENTES AINDA QUE

SUJEITA A LIMITES

-

PASSA A DESIGNAR-SE POR PERDA POR

IMPARIDADE EM CRÉDITOS E FICA

SUJEITA ÀS MESMAS CONDIÇÕES E

LIMITES.

A PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE

COBRANÇA DUVIDOSA É ACEITE, DESDE

QUE SEJAM OBSERVADAS

DETERMINADAS CONDIÇÕES E NÃO

EXCEDA DETERMINADOS LIMITES.

A REVERSÃO DA PERDA POR

IMPARIDADE É RENDIMENTO DO

PERÍODO

A PROVISÃO QUE NÃO DEVA SUBSISTIR É

PROVEITO DO EXERCÍCIO

CÓDIGO DO IRC – FUTUROCÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.8. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

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15-11-2009

66

Mário Guimarães

131131131131

mcg131

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

AS PROVISÕES QUE NÃO DEVAM

SUBSISTIR E AS QUE FOREM UTILIZADAS

PARA FINS DIFERENTES SÃO

RENDIMENTO DO PERÍODO

AS PROVISÕES QUE NÃO DEVAM

SUBSISTIR E AS QUE FOREM UTILIZADAS

PARA FINS DIFERENTES SÃO PROVEITO

DO EXERCÍCIO

QUANDO QUALQUER PROVISÃO FOR

RECONHECIDA PELO VALOR PRESENTE,

OS GASTOS FINANCEIROS SÃO

CONSIDERADOS COMO REFORÇO DA

PROVISÃO

----

CÓDIGO DO IRC – FUTUROCÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.8. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

Mário Guimarães

132132132132

mcg132

EXERCÍCIO

4.8. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

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15-11-2009

67

Mário Guimarães

133133133133

mcg133

Uma empresa que comercializa electrodomésticos apurou nos anos N-1,

N-2 e N-3 os seguintes montantes em termos de vendas e de custos de

garantia:

Vendas Custos de garantia

N-1 € 110.000 € 5.500

N-2 € 70.000 € 3.500

N-3 € 120.000 € 6.000

Sabendo que no ano N as vendas ascenderam a € 180.000 e que efectuou

uma provisão para garantias de clientes de € 10.000, refira se a

empresa terá de proceder a alguma correcção para efeitos de

determinação do lucro tributável.

EXERCÍCIO

4.8. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

Mário Guimarães

134134134134

mcg134

RESOLUÇÃO

4.8. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

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15-11-2009

68

Mário Guimarães

135135135135

mcg135

SOMATÓRIO DAS VENDAS SOMATÓRIO DOS CUSTOS DE GARANTIA

300.000 15.000

PROVISÃO FISCALMENTE ACEITE EM N

15.000 ÷ 300.000 = 5%

180.000 * 5% = 9.000 Acrescer 1.000 no Q07

RESOLUÇÃO

HÁ ACTIVOS POR IMPOSTOS

DIFERIDOS

4.8. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

Mário Guimarães

136136136136

mcg136

4.9. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

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15-11-2009

69

Mário Guimarães

137137137137

mcg137

4.9.1. CONTABILIDADE

Mário Guimarães

138138138138

mcg138

Esta matéria é tratada na NIC 19 e na NCRF 28.

BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS são todas as formas de

remuneração dadas por uma entidade em troca de serviços

prestados pelos empregados.

4.9.1. CONTABILIDADE

4.9. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

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15-11-2009

70

Mário Guimarães

139139139139

mcg139

Segundo estas normas, as entidades devem RECONHECER os

benefícios dos empregados como um PASSIVO, quando o

empregado tiver prestado serviços em troca de benefícios de

empregados a serem pagos no futuro e um GASTO quando a

entidade consumir o benefício económico proveniente do serviço

proporcionado por um empregado em troca dos benefícios do

empregado.

4.9.1. CONTABILIDADE

4.9. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Mário Guimarães

140140140140

mcg140

Os designados PAGAMENTOS DE PARTICIPAÇÃO NOS

LUCROS E DE GRATIFICAÇÕES são agora reconhecidos

como gasto no ano em que o serviço é prestado (e não no

ano seguinte por contrapartida de resultados transitados).

4.9.1. CONTABILIDADE

4.9. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

POC SNC

GASTO NO EXERCÍCIO:

N+1 N

CONTA 59 CONTA 63

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15-11-2009

71

Mário Guimarães

141141141141

mcg141

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

É FEITA REFERÊNCIA EXPRESSA AOS

BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

INCLUÍDOS NOS RESPECTIVOS

NORMATIVOS CONTABILÍSTICOS----

MANTÉM-SE A REGRA GERALREGRA GERAL: BENEFÍCIOS DOS

EMPREGADOS SÃO CUSTO DA ENTIDADE

EMPREGADORA QUANDO SÃO

TRIBUTADOS EM SEDE DE IRS

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.9. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Mário Guimarães

142142142142

mcg142

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

COMO A CONTABILIZAÇÃO PASSA A SER

FEITA NO EXERCÍCIO A QUE O LUCRO

RESPEITA, ESTES MONTANTES SÃO

CONSIDERADOS COMO GASTOS.

MANTÊM-SE AS CONDIÇÕES ACTUAIS

PARA A SUA DEDUTIBILIDADE

AS PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS POR

MEMBROS DE ÓRGÃOS SOCIAIS E

TRABALHADORES DA EMPRESA

CONCORREM PARA A FORMAÇÃO DO

LUCRO TRIBUTÁVEL DO EXERCÍCIO A QUE

O LUCRO RESPEITA (COMO VARIAÇÃO

PATRIMONIAL NEGATIVA), MEDIANTE

DETERMINADAS CONDIÇÕES

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.9. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

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15-11-2009

72

Mário Guimarães

143143143143

mcg143

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

4.9. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

MANTÉM-SE O REGIME FISCAL

ACTUALMENTE PREVISTO NO ART.º 40.º

SÃO CUSTO FISCAL OS BENEFÍCIOS

ABRANGIDOS PELO ART.º 40.º, DE

ACORDO COM OS LIMITES E CONDIÇÕES

AÍ PREVISTOS

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

Mário Guimarães

144144144144

mcg144

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

SE NÃO ESTIVEREM ABRANGIDOS PELO

ARTIGO 40.º DO CIRC E NÃO FOREM

CONSIDERADOS RENDIMENTOS DE

TRABALHO DEPENDENTE NOS TERMOS DA

PRIMEIRA PARTE DO N.º 3) DA ALÍNEA B) DO

N.º 3 DO ART.º 2.º DO CIRS, OS GASTOS

RELATIVOS A BENEFÍCIOS DE CESSAÇÃO DE

EMPREGO, BENEFÍCIOS DE REFORMA E

OUTROS BENEFÍCIOS PÓS EMPREGO OU A

LONGO PRAZO DOS EMPREGADOS SÓ SÃO

CONSIDERADOS GASTO FISCAL NO PERÍODO

DE TRIBUTAÇÃO EM QUE AS IMPORTÂNCIAS

SEJAM PAGAS OU COLOCADAS À DISPOSIÇÃO

DOS RESPECTIVOS BENEFICIÁRIOS

NÃO SÃO FISCALMENTE DEDUTÍVEIS OS

BENEFÍCIOS PREVISTOS NO ART.º 23.º, N.º 4

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.9. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

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15-11-2009

73

Mário Guimarães

145145145145

mcg145

CÓDIGO DO IRC – RESUMO

O REGIME É ALARGADO ÀS RESTANTES

EMPRESAS QUE ADOPTAM AS NIC OU O

SNC.

O N.º 13 DO ART.º 40.º PREVÊ UM REGIME

ESPECIAL PARA AS CONTRIBUIÇÕES

SUPLEMENTARES PARA FUNDOS DE

PENSÕES E EQUIPARÁVEIS DESTINADAS

À COBERTURA DE RESPONSABILIDADES

COM BENEFÍCIOS DE REFORMA QUE

RESULTEM DA APLICAÇÃO DAS NIC

(PARA SECTOR BANCÁRIO E

SEGURADOR)

CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.9. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Mário Guimarães

146146146146

mcg146

CONTABILISTICAMENTE:

FISCALMENTE:

O gasto reconhecido em 2010 passará a ser aceite fiscalmente

(C201 do Q07 DR22) E NÃO através da consideração como

variação patrimonial negativa (C203 do Q07 D22).

RESUMO – CONTABILIDADE E FISCALIDADE

4.9. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

DÉBITO CRÉDITO

638 2722Outros gastos com o pessoal Credores por

acréscimos de gastos

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15-11-2009

74

Mário Guimarães

147147147147

mcg147

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

Mário Guimarães

148148148148

mcg148

4.10.1. CONTABILIDADE

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15-11-2009

75

Mário Guimarães

149149149149SUBSÍDIOS DO GOVERNO

� Este tema vem tratado na NIC 20 e na NCRF 22.

� Os subsídios do governo, incluindo subsídios não

monetários pelo justo valor, só devem ser reconhecidos

após existir segurança de que:

– a empresa cumprirá as condições a eles associadas; e

– os subsídios serão recebidos.

4.10.1. CONTABILIDADE

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

Mário Guimarães

150150150150SUBSÍDIOS RELACIONADOS COM ACTIVOS

� Estes subsídios devem ser inicialmente reconhecidos nos

CAPITAIS PRÓPRIOS, e subsequentemente,

reconhecidos como RENDIMENTOS durante os períodos

necessários para balanceá-los com os custos relacionados

que se pretende que eles compensem, numa base

sistemática. (se se tratarem de subsídios para activos

tangíveis depreciáveis, ou intangíveis com vida útil finita;

caso contrário, mantêm-se reconhecidos no capital próprio).

4.10.1. CONTABILIDADE

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

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Mário Guimarães

151151151151SUBSÍDIOS RELACIONADOS COM ACTIVOS

� Uma vez que estes subsídios na data de transição do POC

para o SNC, em 1/1/2010, encontrar-se-ão reconhecidos no

PASSIVO na conta “2745 – SUBSÍDIOS PARA

INVESTIMENTOS”, deverá ser efectuada a competente

RECLASSIFICAÇÃO CONTABILÍSTICA para o CAPITAL

PRÓPRIO, nos termos da NCRF 3.

4.10.1. CONTABILIDADE

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

Mário Guimarães

152152152152RECLASSIFICAÇÃO DO SUBSÍDIO

D/C Contas

D 278 Outros devedores e credores

C 593 Subsídios

RECONHECIMENTO DO RENDIMENTO EM FUNÇÃODAS DEPRECIAÇÕES

D/C Contas

D 593 Subsídios

C 7883 Imputação de subsídios para investimentos

4.10.1. CONTABILIDADE

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

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77

Mário Guimarães

153153153153

mcg153

4.10.2. CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

Mário Guimarães

154154154154

mcg154

SUBSÍDIOS OU SUBVENÇÕES DE EXPLORAÇÃO

A alínea g) do n.º 1 do art.º 20.º estabelece que são proveitos

fiscais do exercício em que são obtidos.

4.10.2. CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

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78

Mário Guimarães

155155155155

mcg155

SUBSÍDIOS OU SUBVENÇOESNÃO DESTINADOS À EXPLORAÇÃO

O art.º 22.º do CIRC prevê que:

A inclusão no lucro tributável dos subsídios ou subvenções NÃO

DESTINADOS À EXPLORAÇÃO, designadamente dos

subsídios ou subvenções de equipamento, obedece às

seguintes regras:

4.10.2. CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

Mário Guimarães

156156156156

mcg156

SUBSÍDIOS OU SUBVENÇOESNÃO DESTINADOS À EXPLORAÇÃO

� Se os subsídios ou subvenções respeitam a elementos do

ACTIVO IMOBILIZADO AMORTIZÁVEIS, deve ser incluída no

lucro tributável na mesma proporção da amortização calculada

sobre o custo de aquisição ou de produção, sem prejuízo da

quota mínima (n.º 2);

4.10.2. CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

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79

Mário Guimarães

157157157157

mcg157

SUBSÍDIOS OU SUBVENÇOESNÃO DESTINADOS À EXPLORAÇÃO

� Se os subsídios ou subvenções NÃO RESPEITAREM A

ELEMENTOS DO ACTIVO IMOBILIZADO AMORTIZÁVEIS, devem

ser incluídos no lucro tributável, em fracções iguais, durante os

exercícios em que os elementos a que respeitam são inalienáveis, nos

termos da lei ou do contrato ao abrigo dos quais os mesmos foram

concedidos, ou, nos restantes casos, durante 10 anos, sendo o

primeiro o do recebimento do subsídio ou subvenção.

4.10.2. CÓDIGO DO IRC – ACTUAL

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

Mário Guimarães

158158158158

mcg158

4.10.3. CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009

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15-11-2009

80

Mário Guimarães

159159159159

mcg159

SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

Não ocorreram alterações no tratamento fiscal vigente,

encontrando-se regulados na alínea j) (antes na alínea g)) do n.º

1 do art.º 20.º - “RENDIMENTOS” (alteração do título do artigo).

4.10.3. CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

Mário Guimarães

160160160160

mcg160

SUBSÍDIOS RELACIONADOS COM ACTIVOS NÃO CORRENTES

� Novo título do art.º 22.º, anteriormente designado “Subsídios

ou subvenções não destinados à exploração”;

� Não ocorreram alterações no tratamento fiscal vigente.

� Face ao disposto na NCRF 22, esta tipologia de subsídios são

reconhecidas no CAPITAL PRÓPRIO, pelo que, são necessárias

introduzir alterações ao articulado, a saber:

4.10.3. CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

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Mário Guimarães

161161161161

mcg161

SUBSÍDIOS RELACIONADOS COM ACTIVOS NÃO CORRENTES

� Introduzir o conteúdo do art.º 22.º no texto dos art.ºs 21.º

“Variações patrimoniais positivas” (criar alínea e)) e 24.º

“Variações patrimoniais negativas” (criar alínea f)), EXCLUINDO-

AS DE TRIBUTAÇÃO.

� REVOGAR O ART.º 22.º [NB: o texto da alínea b) contém uma

gralha, pois deveria ler-se “Quando os subsídios NÃO respeitem…” (a

palavra sublinhada não consta no texto].

4.10.3. CÓDIGO DO IRC – DL 159/2009

4.10. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

Mário Guimarães

162162162162

mcg162

4.11. REGIME TRANSITÓRIO

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15-11-2009

82

Mário Guimarães

163163163163

mcg163

Atendendo a que a adopção pela primeira vez dos novos

normativos contabilísticos vai produzir efeitos nos capitais

próprios das empresas, por força do estipulado na NCRF 3 e na

IFRS 1, está previsto um regime transitório a aplicar em sede de

IRC.

4.11. REGIME TRANSITÓRIO

Mário Guimarães

164164164164

mcg164

Segundo este regime, os efeitos nos capitais próprios que

resultem do reconhecimento ou desreconhecimento de activos

ou passivos ou de alterações na sua mensuração, QUE SEJAM

CONSIDERADOS FISCALMENTE RELEVANTES nos termos do

Código do IRC e de legislação complementar, concorrem para a

formação do lucro tributável, em partes iguais, no período de

tributação em que se adoptam aqueles normativos e nos 4

períodos seguintes (N, N+1, N+2, N+3 e N+4).

4.11. REGIME TRANSITÓRIO

CIRCULAR DA DGCI ?

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15-11-2009

83

Mário Guimarães

165165165165

mcg165

Todos os ajustamentos que forem efectuados no ano da

transição, bem como as correcções fiscais efectuadas em

cada ano, por força do regime transitório, têm de ficar

evidenciados no dossier fiscal.

4.11. REGIME TRANSITÓRIO

Mário Guimarães

166166166166

mcg166

Se, por exemplo, a empresa tinha reconhecido em custos diferidos

o montante de uma campanha publicitária, porque o DR 2/90

obrigava a repartir o custo, no mínimo, por três anos, vai ter agora de

desreconhecer o activo, ajustando o saldo aí existente para a

respectiva conta de capital próprio (resultados transitados). Essa

quantia, que iria ser custo fiscal nos próximos anos, vai ficar sujeita ao

regime transitório, ou seja, vai concorrer, em partes iguais, para a

formação do lucro tributável desse período de tributação e dos

quatro períodos de tributação seguintes. Por isso, vai ser deduzida

no Quadro 07 das respectivas DRM22 do IRC.

4.11. REGIME TRANSITÓRIO

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15-11-2009

84

Mário Guimarães

167167167167

mcg167

EXERCÍCIO

4.11. REGIME TRANSITÓRIO

Mário Guimarães

168168168168

mcg168

Uma empresa reconheceu em CUSTOS DIFERIDOS um

determinado montante referente a uma campanha publicitária,

porque o Decreto Regulamentar n.º 2/90 obrigava a repartir o

custo, no mínimo, por três anos.

Com a transição para as NCRF, vai ter de desreconhecer o

activo, transferindo o saldo aí existente (€ 50.000) para a

respectiva rubrica de capital próprio (resultados transitados).

Refira quais as consequências fiscais deste procedimento?

4.11. REGIME TRANSITÓRIO

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Mário Guimarães

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mcg169

RESOLUÇÃO

4.11. REGIME TRANSITÓRIO

Mário Guimarães

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mcg170

Custos diferidos Resultados Transitados

SI 50.000 50.000 50.000

Esta quantia que iria ser custo fiscal nos próximos anos, vai ficar

sujeita ao regime transitório.

Vai, portanto, concorrer para a formação do lucro tributável do período

de tributação em que o activo é desreconhecido e dos quatro períodos

de tributação seguintes.

Por isso, vai ser deduzida (10.000 em cada ano) no Q07 da DRM22.

4.11. REGIME TRANSITÓRIO

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Mário Guimarães

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A nova redacção do art.º 130.º, prevê um conjunto de nova

documentação a incluir, a saber:

� Ajustamentos efectuados na contabilidade, por aplicação do

regime transitório (durante 5 períodos);

� Tratam-se dos efeitos nos capitais próprios decorrentes da

adopção, pela primeira vez, das NCRF que sejam considerados

fiscalmente relevantes nos termos do CIRC e respectiva

legislação complementar, resultantes do reconhecimento ou

desreconhecimento de activos ou passivos, ou de alterações na

respectiva mensuração;

4.12. DOSSIER FISCAL

Mário Guimarães

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mcg172

� Desvalorizações excepcionais (artigo 38.º CIRC):

a) Documento comprovativo do abate físico,

desmantelamento, abandono ou inutilização dos bens,

assinado por duas testemunhas, e identificados e comprovados

os factos que originaram as desvalorizações excepcionais;

b) Relação discriminativa dos elementos em causa, contendo,

relativamente a cada bem, a descrição, o ano e o custo de

aquisição, bem como o valor líquido contabilístico e o valor

líquido fiscal;

c) Comunicação ao serviço de finanças.

4.12. DOSSIER FISCAL

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� Correcções ao VPT (artigo 64.º CIRC):

Os sujeitos passivos adquirentes de imóveis, no caso de

existir uma diferença positiva entre o VPT definitivo e o custo

de aquisição ou de construção, devem juntar ao dossier fiscal

documentos que evidenciem a diferença entre o

tratamento contabilístico e fiscal dado ao imóvel.

4.12. DOSSIER FISCAL

Mário Guimarães

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mcg174

�Contabilização de imóveis (art.º 10.º do DR 25/2009):

Este novo diploma elimina a exigência de evidenciar

separadamente na contabilidade a parte do valor dos

imóveis correspondente ao terreno, transferindo essa

exigência para o dossier fiscal.

4.12. DOSSIER FISCAL

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Mário Guimarães

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Embora a ADOPÇÃO DAS NIC E DO SNC implique

necessariamente ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO IRC

MANTÉM-SE A PERSPECTIVA ACTUAL DE CONSIDERAR

O RESULTADO CONTABILÍSTICO

(resultado líquido do período)

COMO O PONTO DE PARTIDA PARA

A DETERMINAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL

5. CONCLUSÃO

Fiscalidade

Contabilidade

Mário Guimarães

1761761761766. BIBLIOGRAFIA

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Mário Guimarães

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Muito obrigado

pela atenção dispensada

[email protected]

www.jmmsroc.pt

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