Upload
adriano-sampaio
View
225
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Uma introdução as mudanças ambientais e seus impactos.
Citation preview
ALTERAES CLIMTICAS
Laura Soares 2013/2014
ALTERAES CLIMTICAS
CHINA, 2010
NDIA, 2010
BRASIL, 2011
ALTERAES CLIMTICAS
http://video.google.pt/videoplay?docid=-5576670191369613647&ei=thccS4nACZDJ-AbC8tD3DQ&q=The+Great+Global+Warming+Swindle&hl=pt-PT#
THE GREAT GLOBAL WARMING SWINDLE
ALTERAES CLIMTICAS
As temperaturas na Terra tm subido moderadamente
Ento, regista-se aquecimentoqualquer que seja a causa.
Richard S. Lindzen, Professor of Atmospheric Science Massachusetts Institute of Technology (MIT)
O QUE RELATIVAMENTE CONSENSUAL (EMBORA ALVO DE ALGUMA CONTROVRSIA)
1. A temperatura mdia global da superfcie terrestre est sempre a mudar. Nos ltimo 60 anos,
tanto aumentou como diminuiu. No ltimo sculo aumentou provavelmente cerca de 0,6 0,15C,
o que significa que se registou um certo aquecimento global.
2. O CO2 um gs de efeito de estufa e o seu aumento pode contribuir para o aquecimento. O CO2
est de facto a aumentar e a duplicao dos seus valores poder implicar um acrscimo do efeito
de estufa (principalmente devido ao vapor de gua) de cerca de 2%.
3. Existem evidncias de que o Homem responsvel pelo recente aumento do CO2, embora o
prprio clima (assim como outros fenmenos naturais), possa provocar alteraes no teor de CO2.
http://quadrant.org.au/opinion/doomed-planet/2009/07/resisting-climate-hysteria/
http://ebooks.cambridge.org/ebook.jsf?bid=CBO9780511608285
ALTERAES CLIMTICAS
O QUE QUE SABEMOS?
1. O nvel do mar subiu cerca de 100m desde o ltimo mximo glaciar.
2. As temperaturas globais aumentaram cerca de 0,8C desde o incio dos registos
instrumentais, em finais do sculo XIX.
3. As alteraes climticas so um processo comum e por vezes rpido.
4. As temperaturas, nos ltimos 10 000 anos, foram por vezes superiores s
actuais.
5. O Perodo Quente Medieval, ou ptimo Climtico (1000-1200 AC) foi mais
quente do que a actualidade.
ALTERAES CLIMTICAS
Mas o aquecimento recente no global nem acentuado
As temperaturas aumentaram cerca de 0,3C desde 1979, utilizando os dados de satlite.
Apesar disso, o que os defensores da teoria do aquecimento global, atribuindo ao Homem a
responsabilidade, prevem para os prximos anos do sculo XXI?
O aumento projectado da temperatura at 2100 de 2,0c a 6,3c. No rctico ser de 4 a 7c.
O gelo polar e os glaciares vo derreter.
O nvel do mar poder subir cerca de 6m.
Os furaces vo aumentar em nmero e intensidade.
A rpida alterao climtica poder levar extino de vrias espcies.
Estas alteraes vo resultar em milhes de refugiados.
MAS SER QUE ISTO VAI ACONTECER?
ALTERAES CLIMTICAS
AS MUDANAS CLIMTICAS OCORREM A VRIAS ESCALAS TEMPORAIS
As previses anteriores ignoram que h vrios tipos de
alteraes climticas e que profundas mudanas no
clima ocorreram vrias vezes antes e aps o
aparecimento do Homem na Terra.
ALTERAES CLIMTICAS
AS PREMISSAS.
1. A Terra sempre experimentou alteraes climticas desde a sua
origem, h cerca de 4,6 bilies de anos.
2. Existem factores de ordem natural que explicam essas alteraes.
3. Se a presena do Homem na Terra tem uma histria to curta e
recente no contexto da escala de tempo geolgico, podemos
atribuir-lhe exclusivamente as alteraes climticas actuais?
ALTERAES CLIMTICAS
DEFINIO DE ALTERAO CLIMTICA
Uma alterao climtica consiste numa variao estatistica
significativa da mdia das variveis que definem o clima, e
que persiste durante um perodo longo, tipicamente da ordem
de dcadas ou maior, sem identificar especificamente a causa
daquela alterao
(Intergovernamental Panel on Climate Change, IPCC, 2001)
DE ACORDO COM ESTA DEFINIO, UMA ALTERAO CLIMTICA PODE TER CAUSAS
NATURAIS, ANTRPICAS, OU RESULTAR DE AMBAS
ALTERAES CLIMTICAS
VARIAES DA RBITA TERRESTRE CICLOS DE MILANKOVITCH
VARIAES DO OUTPUT DA ENERGIA SOLAR
TEORIA DOS RAIOS CSMICOS
MODIFICAES DA POSIO E CARACTERSTICAS DOS CONTINENTES (TECTNICA DE PLACAS)
VULCANISMO
ALTERAES DA COMPOSIO DA ATMOSFERA TERRESTRE
CAUSAS DAS ALTERAES CLIMTICAS
CLIMA
ATMOSFERA
HIDROSFERA
CRIOSFERA
LITOSFERA
ANTROSFERA
BIOSFERA
SISTEMA CLIMTICO
TECTNICA DE PLACAS
VULCANISMO
CORRENTES
OCENICAS
COMPOSIO QUMICA
REFLECTIVIDADE
ALBEDO
ACO SERES VIVOS
(VEGETAO,
ANIMAIS)
ACO DO HOMEM
VARIAES
CLIMTICAS
(DINMICA
SISTMICA) VARIAES DO
OUTPUT DE ENERGIA
SOLAR
VARIAES DOS
PARMETROS
ORBITAIS DA TERRA
FACTORES
EXTERNOS
RAIOS CSMICOS
ALTERAES CLIMTICAS
MILUTIN MILANKOVITCH (1879-1958): considera
que a geometria do movimento da Terra em torno
do Sol sofre variaes cclicas, que, condicionando a
quantidade de energia solar que a Terra recebe, est
na base das grandes alteraes climticas
VARIAES DA RBITA TERRESTRE CICLOS DE MILANKOVITCH
Estes ciclos foram relacionados com o avano e retrocesso
dos glaciares.
ALTERAES CLIMTICAS
A MODIFICAO DESTES PARMETROS CONDICIONARIA O
RITMO DAS GLACIAES.
1. Variaes da EXCENTRICIDADE da rbita terrestre (forma da
rbita em torno do Sol)
2. Variaes da INCLINAO OU OBLIQUIDADE do eixo da
Terra
3. Variaes da PRECESSO (orientao) do eixo de
rotao da Terra
Excentricidade da rbita terrestre varia em ciclos de 100.000anos
A inclinao do eixo da Terra relativamente ao plano orbital
varia em ciclos de 41.000 anos
A precesso varia em ciclos de 23.000/19.000 anos
TEORIA DE MILANKOVITCH
Excentricidade
Inclinao Precesso
Perodo: 100.000 anos
Perodo: 41.000 anos Perodo: 26.000 anos
http://www.youtube.com/watch?v=6lbJrvtxWNE
http://www.youtube.com/watch?v=qlVgEoZDjok
http://www.youtube.com/watch?v=TWJyeyV92W4
http://www.youtube.com/watch?v=pyJtm4uZrWI
http://www.youtube.com/watch?v=CUZOXczMfMo
QUATERNRIO _2014/ciclos de milankovitch.mp4
ALTERAES CLIMTICAS
Manchas solares
O primeiro registo das modificaes das manchas solares
(sunspots) data de 800 BC (China). Em 1610, os astrnomos
comearam a usar o telescpio na sua observao (Galileu), e no
incio do sculo XIX, existiam j registos em nmero suficiente
para inferir a ciclicidade da actividade solar.
Nmero de MANCHAS
SOLARES associa-se com a
quantidade de energia
emitida pelo Sol: valores
elevados de radiao esto
associados a um maior n de
manchas solares.
Em termos simples, quando o n de manchas elevado a Terra
mais quente, quando baixo implica arrefecimento
ALTERAES CLIMTICAS
R. WOLF (director do Observatrio de Berna, Suia) prosseguiu observaes, reafirmando a periodicidade das
manchas solares. Em 1868, apresenta reconstituio at 1745, e admite existncia de ciclos de maior durao.
http://cse.ssl.berkeley.edu/segwayed/lessons/sunspots/
H. SCHWABE (1843) estudo sobre manchas solares (sunspots), leva-o a considerar que em cada 11 anos o
nmero de manchas alcana um valor mximo.
1755-1766 ciclo 1
Ciclo 23
Mxima
Mnima
https://www.youtube.com/watch?v=ei7MBRaoVu4
../Powerful sun _ our Solar System _ 11 year Sunspot cycle 22 year Solar cycle _ Solar cycle 24.mp4
CICLO 23
Images of the first sunspot of SOLAR CYCLE 24 taken by the NASA/ESA Solar and
Heliospheric Observatory (SOHO)
NOAA predicts solar cycle 24 "weakest since 1928"
https://www.youtube.com/watch?v=APQwASGGbXY
A AMPLITUDE DOS CICLOS SOLARES PODE VARIAR, OCORRENDO PERODOS DE
INACTIVIDADE OCASIONAL, COMO SE VERIFICOU ENTRE 1645-1715 (MNIMO DE MAUNDER), E
PERODOS DE FRACA ACTIVIDADE (MNIMOS DE OORT, WOLF, SPORER, DALTON)
Dalton
Minimum
ALTERAES CLIMTICAS
VARIO N MANCHAS SOLARES AO LONGO DO TEMPO, REVELA
PERODOS DE MXIMA E MNIMA INTENSIDADE DA ACTIVIDADE SOLAR
Modern Maximum
(c.1950 - ....)
ALTERAES CLIMTICAS
Dalton
Minim.
PEQUENA IDADE DO GELO PERODO QUENTE MEDIEVAL
Durante a Pequena Idade do Gelo, o Sol was virtually spotless Mnimo de Maunder.
ALTERAES CLIMTICAS
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/5/5c/Carbon14_with_activity_labels.svg
TEMPERATURA MDIA GUA MAR E N MANCHAS SOLARES (REID, 1999).
A similaridade das curvas, demonstra a influncia do Sol sobre o clima, nos ltimos 150 anos.
ALTERAES CLIMTICAS
O nvel de actividade solar durante os ltimos 70 anos, foi
verdadeiramente excepcional o ltimo perodo de magnitude similar,
ocorreu h cerca de 8,000 anos.
Estudos desenvolvidos, assinalam importante acrscimo da actividade solar
I. USOSKIN (2003): as manchas solares so mais frequentes desde 1940,
relativamente aos 1150 anos anteriores.
Nature, 2007: cientistas da Alemanha, Finlndia e Suia, referem que
necessrio recuar 8.000 anos para encontrar um perodo em que o Sol
manifestava uma actividade to significativa como a dos ltimos 60 anos.
Baseando-se em estudos estatsticos de perodos de grande actividade
solar, os investigadores prevm que o actual nvel de actividade solar
provavelmente se manter por algumas dcadas. (?)
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
O actual ciclo solar (23), mais fraco que o precedente, e os prximos dois ciclos sero ainda mais fracos.
BASHKIRTSEV e MISHNICH consideram que o mnimo secular da actividade solar deve ocorrer entre 2021 e 2026,
o que se traduzir pela temperatura global mais baixa. A transio de um clima quente para um clima
frio, pode j ter comeado. (Z. JAWOROWSKI, 2004)
D. HATHAWAY (NASA):
defende que o ciclo 25, que
culminar em 2022, pode ser
the quietest in centuries,
correspondendo, tendo em
conta os dados histricos, a
um perodo frio.
ALTERAES CLIMTICAS
MAS:
Ap index: indce planetrio da actividade geomagntica.
A actividade solar controlada pelo campo magntico do Sol e medida
atravs do NDICE AP*. O ndice de 2009 foi o mais baixo at ento registado.
ALTERAES CLIMTICAS
* Ap is defined as the earliest occurring maximum 24-hour value obtained by computing an 8-point running average of successive 3-hour ap indices during a geomagnetic storm event
T. LANDSCHEIDT, considera que o declnio contnuo da actividade solar, at um nvel semelhante
ao Mnimo de Maunder, pode ser atingido em 2030 (Ice Age Instead of Global Warming)
K. ABDUSAMATOV (Academia das
Cincias da Rssia), refere que de
um estudo efectuado com vrios
colegas, se pode concluir que um
perodo de arrefecimento global
similar ao registado em finais do
sc. XVII, poderia ter incio em
2012-2015, atingindo um pico em
2055-2060
O DECLNIO PROJECTADO DAS TEMPERATURAS, TER UM IMPACTO ALARMANTE!
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
DIMINUIO DE INTENSIDADE
DA ACTIVIDADE SOLAR
ARREFECIMENTO DA
SUPERFCIE TERRESTRE
AUMENTO DA REA
COBERTA POR GELO
AUMENTO DO ALBEDO
(reflexo dos raios solares)
DIMINUIO DA
ABSORO DA
RADIAO SOLAR
ALTERAES CLIMTICAS
?
?
ALTERAES CLIMTICAS
https://www.youtube.com/watch?v=ANMTPF1blpQ
ALTERAES CLIMTICAS
Os RAIOS CSMICOS so partculas
dotadas de alta energia que se deslocam a
velocidades prximas da luz no espao
sideral, tendo origem fora do Sistema
Solar.
Os RAIOS CSMICOS PRIMRIOS so
constitudos essencialmente por protes
de elevada energia*, e a sua origem ainda
no totalmente clara. Alguns cientistas
associam-nos actividade solar (solar
cosmic rays SCR) ou exploso de
supernovas, mas pensa-se que ncleos
galcticos activos tambm os podem
produzir (galactic cosmic rays GCR)
ALTERAES CLIMTICAS
Quando interagem com a atmosfera
terrestre convertem-se em PARTCULAS
SECUNDRIAS, atingindo por vezes a
superfcie.
*Cerca de 87% dos raios csmicos observados so ncleos de Hidrognio. 12% so ncleos de Hlio e os restantes so elementos mais pesados como o Carbono e o Ferro
http://imagine.gsfc.nasa.gov/docs/science/know_l1/cosmic_rays.html
Quando os raios csmicos entram na
atmosfera terrestre, colidem essencialmente
com molculas de oxignio e azoto
originando partculas mais leves (radiao
secundria)
O fluxo de raios csmicos que atinge a
atmosfera, depende do vento solar, do
campo magntico da Terra e da energia dos
prprios raios.
Como a fora do vento solar no constante,
acompanhando as variaes do prprio
campo magntico do Sol, considera-se que o
FLUXO DE RAIOS CSMICOS TEM UMA
RELAO EVIDENTE COM A ACTIVIDADE
SOLAR.
ALTERAES CLIMTICAS
The white lines represent the solar wind; the purple line is the bow shock line; and the blue lines surrounding Earth represent its protective magnetosphere.
O campo magntico terrestre tende a
deflectir os raios csmicos, pelo que o
fluxo vai depender da latitude, longitude
e ngulo azimutal. As linhas do campo
magntico desviam os raios para os plos,
dando origem s auroras boreais
https://www.youtube.com/watch?v=lySD_YZAGIc
ALTERAES CLIMTICAS
../Svensmark, CERN - Cosmic Ray Theory proven right - CBN News - August 31, 2011.wmv.mp4
Em 1995, Henrik Svensmark descobriu
uma ligao surpreendente entre o fluxo
de raios csmicos e a nebulosidade:
quando o sol est mais activo (maior n
de manchas solares, campo magntico e
vento solar mais fortes, auroras boreais
de maior dimenso) A PERCENTAGEM DE
RAIOS CSMICOS QUE ATINGEM A TERRA
MENOR, ASSIM COMO REDUZIDA A
COBERTURA NEBULOSA, RESULTANDO EM
TEMPERATURAS MAIS QUENTES.
http://wattsupwiththat.com/2013/09/04/svensmarks-cosmic-ray-theory-of-clouds-and-global-warming-looks-to-be-confirmed/
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
Um campo magntico com menor potncia significa um menor n de manchas solares; um
menor n de manchas solares implicam diminuio do vento solar; menos vento solar implica
maior intensidade dos raios csmicos; mais raios csmicos originam formao de maior
cobertura nebulosa; maior cobertura nebulosa reflecte maior quantidade de energia solar
para o espao, o que implica menor aquecimento da atmosfera e superfcie terrestre.
IF THE LINK IS BETWEEN COSMIC RAYS AND CLOUDS, WHAT WOULD THE MECHANISM BE?
Quando as nuvens se formam, contm milhes de
gotas de gua em cada metro cbico de ar. Cada
gota de gua desenvolve-se em torno de partculas
aerossois - que derivam de processos naturais e
antrpicos e em torno das quais se acumula o vapor
de gua.
Os ies formados a partir dos raios csmicos,
aumentam a eficincia da formao de nuvens.
ALTERAES CLIMTICAS
THE NET EFFECT OF CLOUDS IS COOLING https://www.youtube.com/watch?v=J2ImCO3XYXQ
../The Cosmic Climate Connection.mp4
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
Cosmic rays could be the link between solar variation and cloud cover on earth, and therefore have a significant effect on the climate.
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
https://www.youtube.com/watch?v=bix2NkOoXrk
Actividade vulcnica injecta aerossis e partculas na estratosfera, que podem reflectir e/ou absorver
radiao solar.
Pode implicar diminuio temperatura da troposfera (0.5-1.0C) durante cerca de 2-4 anos.
Aquecimento da estratosfera de 2-3C.
Curta durao mas impacte significativo.
ALTERAES CLIMTICAS
https://www.youtube.com/watch?v=2QENyRWdImY
../Volcano Could Impact Climate.mp4
Emisso de aerossis vulcnicos
Mxico
Filipinas
15/06/1991
28/03/1982
"Volcanic eruptions cause short-term
climate changes and contribute to
natural climate variability," https://www.youtube.com/watch?v=7180GpwVDFc
PINATUBO (1991) - Mt. Pinatubo erupted in the Philippines on June 15, 1991, and one month later
Mt. Hudson in southern Chile also erupted. The Pinatubo eruption produced the largest sulfur oxide
cloud this century. The combined aerosol plume of Mt. Pinatubo and Mt. Hudson diffused around the
globe in a matter of months. The data collected after these eruptions show that mean world
temperatures decreased by about 1 degree Centigrade over the subsequent two years. This cooling
effect was welcomed by many scientists who saw it as a counter-balance to global warming.
Pinatubo early eruption
ALTERAES CLIMTICAS
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9c/Pinatubo_early_eruption_1991.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/11/VulcanoPinatuboJune1991.gif
Pinatubo: a temperatura global baixou cerca de 0.5C.
absoro radiao
diminuio radiao incidente
The stratospheric cloud from the 1982 eruption of El Chichon remained detectable until late 1985!
Diferena T estratosfera (+) e troposfera (-)
ALTERAES CLIMTICAS
Diminuio radiao solar transmitida na sequncia erupes vulcnicas
Pinatubo
ALTERAES CLIMTICAS
Associado emisso de aerossis, verifica-se libertao de grande quantidade de dixido
sulfrico (SO2). Na atmosfera, este gs mistura-se com a gua e o oxignio, transformando-se
em cido sulfrico, que promove a degradao do ozono.
Mt. Pinatubo injected 20 million tons of sulfur dioxide into the stratosphere!
ALTERAES CLIMTICAS
Disruption of this circulation could cause rapid climate change due to changes in the distribution of heat across the planet
OUTRAS CAUSAS ASSOCIADAS S ALTERAES CLIMTICAS
Tectnica de placas: implica novas relaes continente/oceano e importantes modificaes do relevo
(milhes de anos). Induzem variaes da circulao atmosfrica e ocenica afectando a distribuio do calor
no planeta. So os fenmenos geolgicos mais adequados para desencadear eras e pocas glaciares
ALTERAES DA COMPOSIO DA
ATMOSFERA TERRESTRE
ALTERAES CLIMTICAS
DESDE O INCIO DA REVOLUO INDUSTRIAL, EM MEADOS DO SC. XVIII, AT 2004, AS EMISSES ANTROPOGNICAS DE
CO2 AUMENTARAM A CONCENTRAO ATMOSFRICA DESTE GS, EM 35%.
EM ERAS GEOLGICAS MAIS RECUADAS, A CONCENTRAO DE CO2
FOI, PROVAVELMENTE, VRIAS VEZES SUPERIOR AO VALOR ACTUAL.
FACTO? ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
Eocnico Carbonfero Ordovcico
H cerca de 55 Ma (Eocnico) a
concentrao de CO2 era 6 vezes
superior actual, mas a temperatura era
apenas 1.5C mais elevada. No
Cretcico (145-65Ma), a concentrao de
CO2 era 7 vezes superior e no
Carbonfero (360-300Ma) quase 12
vezes. Quando a concentrao de CO2
era 18 vezes superior, h 440 Ma atrs
(Ordovcico), existiam glaciares nos
continentes de ambos os hemisfrios.
No final do sculo XIX, a quantidade de
CO2 emitida pela indstria era 13 vezes
inferior actual, mas a temperatura
nessa altura aumentou em resultado de
causas naturais, pois a Terra emergiu
da Pequena Idade do Gelo que
decorreu, aproximadamente de 1350 a
1880.. (cit. por Z. JAWOROSKI, 2004)
ALTERAES CLIMTICAS
Temperature and CO2 variations in the Vostok ice cores compared with changes in solar
irradiance due to orbital variation (Image: US Global Change Research Program)
ALTERAES CLIMTICAS
As temperaturas mundiais apresentam oscilaes importantes, enquanto
o CO2 aumenta progressivamente
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
A maior parte do aquecimento global observado nos ltimos 50 anos resulta provavelmente das emisses
para a atmosfera de gases com efeito de estufa (GEE) provocados pelas actividades humanas,
especialmente a queima de combustveis fsseis e as alteraes do uso dos solos, em particular a deflorestao
FACTOS?
3 Relatrio do IPCC, 2001
VAPOR DE GUA
DIXIDO DE CARBONO (CO2)
METANO (CH4)
XIDO NITROSO (N2O)
OZONO (O3)
CLOROFLUORCARBONETOS (CFC)
HIDROFLUORCARBONETOS (HCFC)
ALTERAES CLIMTICAS
Na ausncia de GEE a superfcie terrestre irradiaria directamente
para o espao: a radiao infravermelha no seria absorvida pela
atmosfera e esta no emitiria energia para a superfcie. Nesta
situao hipottica, a temperatura mdia global da atmosfera
superfcie, seria prxima dos -18C!
O AUMENTO DA CONCENTRAO ATMOSFRICA DE GEE,
PROVOCA UM FORAMENTO RADIATIVO QUE TENDE A
AUMENTAR A TEMPERATURA DA ATMOSFERA.
FACTO ALTERAES CLIMTICAS
O MAIS IMPORTANTE GEE O VAPOR DE GUA: RESPONSVEL POR CERCA DE
95% DO EFEITO DE ESTUFA. O CO2, CONTRIBUI APENAS 3% E (...) THE MAN-MADE
CO2 CONTRIBUTION TO THIS EFFECT MAY BE ABOUT 0.05 TO 0.25 PERCENT (Z.
JAWOROWSKI, 1999)
F.Singer, 2003
FACTO
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
Os padres de temperatura e CO2 apresentam uma relao evidente
nos ltimos 400 000 anos;
O oceano retm 50 vezes mais CO2 do que a atmosfera;
medida que aumenta a temperatura da atmosfera, aumenta
igualmente a do oceano, libertando CO2 para a atmosfera. Quando
o oceano arrefece absorve mais CO2.
Assim, as alteraes de temperatura podem por si s implicar
alteraes no teor de CO2!!
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
R. PRZYBYLAK (Nicolaus Copernicus University, Poland): (...) nas regies polares, os perodos quentes e frios podem ser avaliados
de forma mais clarae as alteraes climticas devem ocorrer mais cedoestas regies podero desempenhar um importante
papel na deteco das mudanas globais
Recolheu dados de 46 estaes (Arctico e regies sub-arcticas), para perodo 1874-2000: no rctico, as temperaturas mais
elevadas ocorreram na dcada de 1930; mesmo durante a dcada de 1950, a temperatura foi mais elevada que na dcada de
1990; desde meados dos anos 70 a temperatura anual no regista uma tendncia clara; a temperatura na Gronelndia nos ltimos
10 a 20 anos, similar observada no sculo XIX.
Desde 1875, o rctico aqueceu cerca de 1.2C, o que corresponde a um ritmo de
aquecimento de 0.094C por dcada. Para o sculo XX, corresponde a 0.05C por dcada:
(...) como a temperatura na dcada de 1930-1940 foi mais elevada do que nas dcadas
recentes, a tendncia calculada desde 1920 revela ARREFECIMENTO!
All four major global temperature tracking outlets (Hadley,
NASAs GISS, UAH, RSS) have released updated data. All show
that over the past year, global temperatures have dropped
precipitously.
http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/
http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/http://windfarms.wordpress.com/2008/02/26/temperature-monitors-report-widescale-global-cooling/
Estudos de Paleoclimatologia revelam claramente vrios exemplos de alteraes climticas abruptas nos ltimos
100.000 anos, especialmente nos perodos de transio para a ltima poca glaciar, e desta para a actual
interglaciar. H indcios de variaes abruptas da temperatura mdia global de cerca de 5C, em intervalos de
tempo curtos, da ordem de poucas dcadas. Um dos exemplos mais conhecidos o YOUNGER DRYAS
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
There has been no SIGNIFICANT global warming since 1995, NO WARMING since 1998, and global COOLING
for the past few years Citing metrics gathered by University of Alabama Huntsvilles Dr. Roy Spencer,
Morano adds: The latest global averaged satellite temperature data for June 2009 reveal yet another drop in
Earths temperature. . . . Despite his dire warnings, the Earth has cooled 0.74 degrees F since former Vice
President Al Gore released An Inconvenient Truth in 2006.
THE ICE AGE IS COMING ?
muito provvel que o aumento da temperatura mdia global da atmosfera, desde meados do sc. XIX,
tenha contribudo significativamente para o aumento do nvel mdio do mar durante o sc. XX, por meio da
expanso trmica das camadas superficiais do oceano e da fuso dos gelos das regies montanhosas.
FACTO?
ALTERAES CLIMTICAS
?
ALTERAES CLIMTICAS
O aumento do nvel mdio do mar projectado at ao
final deste sculo pelo IPCC, est compreendido
entre 0,09 e 0,88 metros.
ALTERAES CLIMTICAS
O aumento do nvel mdio do mar, observado na rede mundial de margrafos durante o
sc. XX, situou-se entre 1,0 e 2,0mm/ano, sendo 10 vezes superior ao valor mdio
estimado por meio de observaes indirectas, para os ltimos 3.000 anos.
Sabe-se que o nvel mdio do mar tem uma variao significativa e rpida na
transio entre pocas glaciares e interglaciares. No final da ltima poca
glaciar, a subida do nvel mdio do mar, foi de 10mm/ano
ALTERAES CLIMTICAS
Variaes do nvel do mar durante os ltimos 65 Ma
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
O aumento do nvel mdio do mar no o mesmo para todos os oceanos e para todas as
regies de uma dado oceano, devido variao geogrfica da expanso trmica, s variaes
da salinidade, aos ventos e circulao ocenica.
Durante o sc. XX e especialmente nos ltimos 50 anos, observou-se um recuo da grande maioria
dos glaciares de montanha, e uma reduo da massa de gelo nas grandes altitudes.
FACTO
E em perodos anteriores?
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
Na Europa, 8 em cada 9 glaciares esto
a recuar, e de 1850 a 1980 os glaciares
do Alpes perderam, aproximadamente,
1/3 da sua rea e cerca de metade da
sua massa. Aps 1980, perderam mais
20 a 30% da restante massa de gelo.
ALTERAES CLIMTICAS
A rea de gelos martimos estivais no rctico reduziu-se de 16 a 20% nos
ltimos 30 anos. Na Gronelndia, a rea da camada de gelo sujeita a fuso
durante o vero, aumentou 16% de 1979 a 2002.
ALTERAES CLIMTICAS
ptimo Medieval
O clima do sc. XX no atingiu o nvel de aquecimento que teria existido durante ptimo Climtico
Medieval. Mas tal pode acontecer ainda no sc. XXI. Os glaciares mostram sinais de retrocesso desde a
Pequena Idade do Gelo (Robinson et al. 2007).
ALTERAES CLIMTICAS
NASAs 1982-2004 map showing Antarctica cooling
ALTERAES CLIMTICAS
Al Gore gosta de afirmar que o glaciar de UPSALA , PATAGONIA est em retrocesso.
Mas apenas a 15Km deste glaciar situa-se o de PERITO MORENO, que est a crescer...
ALTERAES CLIMTICAS
Enquanto na mesma regio da Patagnia, quer na Argentina quer no Chile, existem pequenos glaciares em retrocesso,
existem outros de dimenso mdia que esto estveis e grandes glaciares que esto a crescer a uma velocidade - PIO XI,
is growing very quickly.
Christopher Horner, The Politically Incorrect Guide to Global Warming and Environmentalism, D.C.:Regenery Pubs., 2007, P. 223.
ALTERAES CLIMTICAS
FACTOS
EXISTE AINDA UMA INCERTEZA CONSIDERVEL NA QUANTIFICAO DA
CONTRIBUIO ANTROPOGNICA PARA O AQUECIMENTO GLOBAL.
H AINDA MUITO DESCONHECIMENTO E INCERTEZA SOBRE O FUNCIONAMENTO DETALHADO DO SISTEMA
CLIMTICO E SOBRE AS CONSEQUNCIAS FUTURAS DA INTERFERNCIA HUMANA SOBRE ESSE SISTEMA.
A incerteza torna-se muito maior quando
pretendemos efectuar a descrio do
comportamento e evoluo de um sistema to
complexo como o climtico: h incertezas nos
dados de base; na descrio e conhecimento dos
processos de natureza fsica, qumica, biolgica;
no comportamento passado das variveis;
incertezas sobre a evoluo da emisso de GEE;
incertezas resultantes da dificuldade em separar os
efeitos provenientes das transformaes sociais,
econmicas, tecnolgicas ou ambientais, dos que
provm especificamente da mudana climtica....
Finalmente h incertezas resultantes das
aproximaes necessrias para simular o seu
comportamento por meio de modelos matemticos.
ALTERAES CLIMTICAS
COMPLEXIDADE DO SISTEMA CLIMTICO
ALTERAES CLIMTICAS
Todas as previses climticas so baseadas nos GCMs (General Circulation Models)
Frmulas matemticas representam os mecanismos atmosfricos, tentando prever o clima
futuro baseando-se num conjunto de pressupostos.
Simplificao excessiva de processos climticos
Ignoram processos: ciclos de Milankovitch
Diferentes modelos originam resultados muito distintos
Os mesmos modelos produzem resultados distintos
Estaes meteorolgicas :
Concentrao nos EUA e Europa ocidental. Vastas reas do mundo sem cobertura.
Oceanos abrangem cerca de 70% da superfcie.
Its very clear we do not have a climate
observing systemThis may come as a shock
to many people who assume that we do know
adequately whats going on with the climate
but we dont.
Kevin Trenberth, National Center for
Atmospheric research Boulder, CO.
ALTERAES CLIMTICAS
Temperaturas monitorizadas por satlite
ALTERAES CLIMTICAS
Mother Natures Weapon of Mass Destruction is actually Global Cooling, not Global Warming.
In the history of humanity climatic optimums are more associated with prosperity and progress, ice ages
with hardships and catastrophes.
CENRIOS PARA O FUTURO?
ALTERAES CLIMTICAS
A resposta da concentrao atmosfrica de CO2 variaes na emisses muito
lenta, porque, em mdia, as suas molculas permanecem cerca de 100 anos na
atmosfera, antes de desaparecerem por meio de vrios processos a dissoluo nos
oceanos, a fotossntese e a meteorizao das rochas so os mais importantes.
SE FOSSE POSSVEL REDUZIR AT ZERO A EMISSES DE CO2 DE FORMA REPENTINA, POR
EXEMPLO, EM 1 ANO, S PASSADOS CERCA DE 100 ANOS QUE A CONCENTRAO
ATMOSFRICA DESSE GS SOFRERIA A CORRESPONDENTE REDUO
A severidade das alteraes climticas futuras, depende do comportamento das
emisses de GEE ao longo do tempo, e especialmente nos prximos 100 anos.
The Kyoto Protocol buys the world six years (Z.JAWOROWSKI, 2004): em
2100, perante a restrio de emisses de CO2, a temperatura poder diminuir
0.2C, ou seja, com Kyoto, o aumento de temperatura esperado para 2094, ser
adiado at ... 2100.
ALTERAES CLIMTICAS
O IPCC, utilizando vrios modelos climticos, projecta para 2100 um aumento da
temperatura mdia global situado no intervalo de 1,4C a 5,8C relativamente
mdia de 1961 a 1990.
O aquecimento registado no sculo XX no nico nem sequer o mais pronunciado na
histria da civilizao
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
NA EUROPA, O AUMENTO PROJECTADO DA TEMPERATURA AT 2100 DE 2,0C A 6,3C. NO RCTICO SER DE 4 A 7C.
A amplitude trmica tende a diminuir, e as ondas de calor (T>35C) iro
aumentar em frequncia e intensidade
Na Europa, as projeces dos modelos climticos indicam, para o perodo at
2100, que a precipitao ir aumentar no Norte e diminuir no Sul
Nos prximos 100 anos, pode agravar-se
a tendncia, agora observada, para uma
maior frequncia de fenmenos
climticos extremos.
Um aumento da temperatura mdia global superior a 3C, poder conduzir `fuso
integral da camada de gelo sobre a Gronelndia num intervalo de tempo superior
a 1000 anos. Essa fuso elevaria o nvel mdio do mar em cerca de 7 metros.
A fuso da totalidade da actual calote polar antrctica, produziria um aumento de 60 metros
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
ALTERAES CLIMTICAS
Silvalde, Espinho
Esmoriz
ALTERAES CLIMTICAS
http://www.drroyspencer.com/global-warming-natural-or-manmade/
CLIMATE CHANGE IT HAPPENS, WITH OR WITHOUT OUR HELP
Roy W. Spencer
ALTERAES CLIMTICAS
Em cincia no existem verdades absolutas,
apenas concluses que tm maior ou menor
probabilidade de descrever e prever os
fenmenos com preciso
ALTERAES CLIMTICAS
Richard S. Lindzen
IN THE MEAN TIME, WE CAN CONTINUE TO PLAY OUR
PARTS IN THE MODERN VERSION OF THE EMPERORS
NEW CLOTHES.OUR DESCENDENTS WILL BE AMUSED
FOR GENERATIONS TO COME.