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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA Curso de Psicologia Disciplina de Psicopatologia I ALTERAÇÃO DE FUNÇÕES PSÍQUICAS Elaboração: Profª Rosane Romanha Tubarão SC

Alterações Das Funções Psíquicas - Para 6º Semestre

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Alterações Das Funções Psíquicas

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  • UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA Curso de Psicologia

    Disciplina de Psicopatologia I

    ALTERAO DE FUNES PSQUICAS Elaborao: Prof Rosane Romanha

    Tubaro SC

  • ALTERAES DAS FUNES PSQUICAS

    ATENO

    CONCEITO um processo psicolgico mediante o qual concentramos a nossa atividade psquica

    sobre um estmulo que a solicita, seja este uma sensao, percepo, representao, afeto ou desejo, a fim de fixar, definir e selecionar as percepes e elaborar o pensamento.

    FATORES QUE EXERCEM INFLUNCIA NO PROCESSO DE ATENO

    ESTMULO Interno ou externo CAPACIDADE DE CONCENTRAO DO PSIQUISMO CARACTERES DA ATENO

    TENACIDADE a propriedade de a ateno estar orientada de modo permanente num mesmo sentido (HIPOTENAZ - HIPERTENAZ)

    VIGILNCIA a possibilidade de desviar a ateno para um novo objeto (HIPOVIGIL HIPERVIGIL)

    DISTRAO O termo pode ser utilizado em dois sentidos opostos. Como impossibilidade de manter constante e concentrada a ateno ou em contrapartida como a condio em que o individuo mantm sua ateno to tenazmente concentrada que no se d conta daquilo que se passa sua volta

    FORMAS DE ATENO

    ESPONTNEA Exercida ante um estmulo externo, sem interveno da nossa vontade.

    VOLUNTRIA Produzida mediante a interveno da nossa vontade, que por sua prpria iniciativa concentra-se num objeto.

    PSICOPATOLOGIA DA ATENO

    DISPROSEXIA Lentido e debilidade da ateno APROSEXIA a falta absoluta de ateno, dependente de fatores txicos, afetivos

    e traumticos (diferente da ausncia de ateno proveniente da indiferena afetiva ou negativismo).

    HIPERPROSEXIA Aumento quantitativo da ateno. Refere-se a uma superatividade da ateno.

    HIPOPROSEXIA uma diminuio global da ateno. PARAPROSEXIA Diminuio da intensidade e clareza das demais percepes,

    quando a ateno acha-se dirigida para um s objeto.

    DISTRABILIDADE , ao contrrio da distrao, um estado patolgico que se exprime por instabilidade marcante e mobilidade acentuada da ateno voluntria.

  • SENSO-PERCEPO

    CONCEITO o processo pelo qual o indivduo torna-se consciente dos objetos e relaes no

    mundo circundante, na medida em que essa conscincia depende de processos sensoriais. O termo percepo empregado corretamente para designar, em Psicologia, o ato

    pelo qual tomamos conhecimento de um objeto do meio exterior considerando como real, isto , como existente fora da prpria atividade perceptiva.

    Sensao o fenmeno psquico elementar que resulta da ao da luz, do som, do calor sobre os nossos rgos do sentido.

    ENERGIA AMBIENTE => RGOS TERMINAIS => IMPULSO NERVOSO =>ZONA

    APROPRIADA DO CRBRO => IMAGEM SENSORIAL: Auditivas Visuais Gustativas Tteis Olfativas

    As sensaes representam as condies prvias para a percepo. Sem as

    sensaes no existiriam percepes.

    H um ESTMULO

    Introjeta-se no INDIVDUO Em forma de SENSAO

    Chega ao CREBRO Faz-se CONSCIENTE

    Converte-se D-se a PERCEPO

    PSICOPATOLOGIA DA SENSO-PERCEPO Pode alterar-se em dois sentidos: PERTURBAES QUANTITATIVAS 1.- Por aumento do nmero de intensidade: (hiperestesia) todos os sons parecem

    altos, todas as cores parecem vivas 2.- Por diminuio do nmero de intensidade: (hipoestesia) tudo parece escuro,

    cinzento, os alimentos j no tem mais sabor 3.- Por abolio da sensibilidade: (anestesia ou analgesia) grau extremo de

    hipoestesia

    PERTURBAES QUALITATIVAS ILUSO a percepo deformada de um objeto, ela existe e real, o indivduo

    interpreta-a erroneamente. ALUCINAO a percepo sem objeto. Podem ser classificadas:

  • 1.- Segundo o momento de produzir-se: Hipnaggicas imediatamente antes do sono Hipnopmpicas imediatamente aps o sono 2.- Segundo o seu contedo: Elementares Quando so indiferenciadas (chama, rudos, murmrios...) Complexas Quando so diferenciadas (viso de objetos, palavras, frases,

    pessoas...) 3.- Segundo o rgo ou sistema afetado: A) SENSORIAIS Visuais O paciente cr ver algo (objetos, pessoas...) que no existem Liliputianas v uma srie de personagens minsculos, isolados ou acompanhados

    de pequenos animais em movimento. Autoscpicas percebe a sua imagem corporal como se estivesse diante de si

    prprio. Extracampina v objetos, pessoas, animais, que se encontram fora do seu campo

    visual.

    Auditivas Os pacientes ouvem rudos, sons ou vozes, que podem ser elementares ou complexas (geralmente as vozes so auto-acusatrias, pode ocorrer tambm vozes imperativas).

    Tteis Os pacientes sentem sobre a pele pequenos animais como barata, pulgas, piolhos...

    Gustativas e Olfativas So mais raras. Apresentam-se quase sempre associadas. O paciente perseguido por sensaes repugnantes de mau odor ou gosto estranho. s vezes so sabor e gosto que no podem ser identificados.

    B) CINESTSICAS, CINTICAS OU MOTORAS Relacionadas ao equilbrio. O paciente cr efetuar um movimento, sente-se

    erguido ou assinala que lhe esto levantando um membro. C) CENESTSICAS Esto relacionadas com sensaes anormais em diferentes partes do corpo. O

    paciente pode reclamar que seu estmago est podre, que seus olhos esto aumentados... (tambm conhecida como alucinao somtica).

    MEMRIA

    CONCEITO um conjunto de atividades que integram processos biofisiolgicos, assim como

    psicolgicos, os quais no se podem produzir atualmente, seno por certos fatos anteriores, prximos ou distantes no tempo.

  • a faculdade de fixar determinado estmulo, conservar durante um longo tempo, evocar quando necessita ou cr conveniente e por ltimo reconhec-lo ou identific-lo.

    ETAPAS DO PROCESSO MNMICO A) FIXAO A fixao depende naturalmente da repetio do prprio ato de

    fixar. Pelo ato da fixao se estabelece a disposio mnmica ou seja a potencialidade de recordar o fixado.

    Na prtica distinguimos trs modalidades de fixao:

    MECNICA O texto fixado repetido literalmente (decorado) RACIONAL Ao fixar procuramos integrar os fatos ao nosso cabedal intelectual MENMOTCNICA Acontece quando criamos relaes esdrxulas para facilitar a

    disposio mnmica. B) CONSERVAO Alguns autores negam a existncia desta fase. Notando

    falhas no relato temos dificuldades em concluir se isso decorre de insuficincia conservao ou de defeito de evocao.

    C) EVOCAO OU RECONHECIMENTO A evocao a memria propriamente

    dita. a capacidade de reconhecer a representao evocada como um componente previamente fixado e no como uma experincia nova da conscincia. Traz-se a conscincia o material previamente fixado e conservado.

    A evocao exige a existncia de um evocador. Quanto mais agradveis forem os afetos ligados ao material fixado, tanto mais fcil

    ser sua evocao. ESQUECIMENTO (oposto da evocao) Se d por trs vias: 1) Esquecimento normal, fisiolgico: por desinteresse do indivduo ou por desuso; 2) Esquecimento por represso (Freud): Quando se trata de material desagradvel

    ou pouco importante para o indivduo, podendo ainda, o sujeito, por esforo prprio, voltar a recordar certos contedos reprimidos;

    3) Esquecimento por recalque (Freud): Certos contedos mnmicos, devido ao fato

    de serem emocionalmente insuportveis, so banidos da conscincia, podendo ser recuperados apenas em circunstncias especiais.

    PSICOPATOLOGIA DA MEMRIA QUANTITATIVAS Referem-se ao nmero de representaes mnmicas, que podem

    variar para mais, quando um estado de excitao psquica traz como conseqncia uma exaltao da memria ou para menos quando h inibio (de causa orgnica ou afetiva) que produz uma diminuio do nmero de representaes.

    Classificam-se em:

    HIPERMNSIA Assim denomina-se o aumento simples da memria, no constituindo por si s um fato patolgico, mas a capacidade para um grau exagerado de lembranas.

  • DISMNSIA O paciente esquece alguns fatos em forma total e absoluta, outros em forma fragmentadas e outros no esquecem.

    HIPOMNSIA a diminuio do nmero de lembranas evocveis na unidade de tempo.

    AMNSIA a perda total da memria. Classifica-se segundo sua extenso em PARCIAIS (se produzem num determinado sentido visual, gustativa, auditiva...) ou GERAIS (quando abrangem todos os dados do conhecimento). Podem ser produzidas ainda por fatores ORGNICOS (quando h alguma perturbao fisiolgica) ou PSICOGNICA (quando a recordao est inibida por razes psicolgicas).

    Tipos de amnsia: 1.- AMNSIA DE FIXAO ou ANTERGRADA o paciente no consegue recordar

    fatos recentes 2.- AMNSIA DE EVOCAO ou RETRGRADA o paciente no recorda fatos h

    muito fixado pela memria, que ou no podem ser evocados ou o so a custa de grande esforo.

    3.- AMNSIA TOTAL ou RETROANTERGRADA o paciente perdeu toda a capacidade mnmica.

    QUALITATIVA Tambm chamadas de PARAMNSIAS ou FALSOS

    RECONHECIMENTOS, ou seja, reconhecimento que no correspondem a realidade.

    Dja vu Impresso de j ter vivenciado antes o que na realidade visto pela primeira vez.

    Fenmeno do Nunca Visto O paciente acredita nunca ter visto algo que na realidade j vivenciou.

    Iluso de Memria (iluses mnmicas - Criptomnsia) um falseamento da memria Trata-se de evocao deformada ou com detalhes imaginrios.

    Alucinao de Memria (alucinaes mnmicas - Confabulao) a evocao de algo que nunca se fixou nem conservou. Consistem no relato de coisas fantsticas que, na realidade, nunca aconteceram. H incapacidade do doente de reconhecer como falsas as imagens produzidas pela fantasia. So invenes, produtos da imaginao do paciente que preenchem um vazio da memria.

    Ecmnsia Consiste na revivncia muito intensa, s vezes de durao breve, de lembranas anteriores que pareciam esquecidas.

    ORIENTAO

    CONCEITO - o processo pelo qual apreendemos o ambiente e nos situamos em

    relao a ele. TIPOS DE ORIENTAO: AUTOPSQUICA ou mundo interior Refere-se a prpria pessoa. Compreende: A) Conscincia da situao (qual q minha situao) B) Conscincia da enfermidade (noo de que realmente est doente) C) Noo da prpria personalidade.

  • ALOPSQUICA Compreende: A) No tempo (dia, ms e anos) B) No espao (lugar onde se encontra) PSICOPATOLOGIA DA ORIENTAO Observam-se tanto nos processos orgnicos, quanto nos processos psicognicos.

    Desorientao Pode ser AUTOPSQUICA ou ALOPSQUICA Desorientao Completa Quando atingem ambos os casos. Desorientao Amnsia Quando h transtornos de memria presente. Desorientao Delirante Quando decorre de idias delirantes. Desorientao Aptica Quando existe falta de interesse de energia psquica

    insuficiente, embora o paciente esteja completamente lcido.

    Desorientao Confusa Quando decorre de um obscurecimento da conscincia (em estados txicos ou infecciosos).

    CONSCINCIA

    CONCEITO Definio neuropsicolgica Emprega o termo no sentido de estado vigil estar

    desperto, acordado, lcido. Trata-se especificamente do nvel de conscincia. Definio psicolgica A soma total das experincias conscientes de um indivduo em

    um determinado momento. Na relao do eu com o meio ambiente, a conscincia a capacidade de o indivduo entrar em contato com a realidade, perceber e conhecer os seus objetos um processo de coordenao e de sntese da atividade psquica.

    ORIENTAES DA CONSCINCIA Conscincia do eu conhecimento que temos de existirmos como individualidade

    distinta das demais coisas do mundo. Conscincia dos objetos - tudo que aprendido e que se encontra no campo da

    conscincia seja uma percepo, uma representao, ou um conceito. NVEIS DA CONSCINCIA Clareza Grau de lucidez - expressa o nvel de clareza. Amplitude O alcance do campo da conscincia - a capacidade de apreender,

    simultaneamente, determinado nmero de objetos com clareza e preciso (percepo, representao ou conceito).

    Integrao Capacidade associativa.

  • ALTERAES NORMAIS SONO um estado especial da conscincia, que ocorre de forma recorrente e

    cclica nos organismos superiores. tambm, ao mesmo tempo, um estado comportamental e uma fase fisiolgica normal e necessria do organismo.

    SONHO a maneira d o pensamento se manifestar durante o sono pode ser

    denominado de pensamentos onricos. Durante o sono, o pensamento liberta-se das referncias lgicas e ambientais que o dirigem e regulam, e passam a flutuar livremente e manifestar idias em forma de imagens onricas.

    ALTERAES PSICOPATOLGICAS ALTERAES QUANTITIVAS - Rebaixamento do nvel de conscincia desde um

    estado vigil, desperto at o coma profundo. 1.- OBNUBILAO (ou turvao da conscincia) Rebaixamento da conscincia em

    grau leve e moderado. Caracteriza-se, essencialmente, pela diminuio do grau de clareza do sensrio, com lentido da compreenso , dificuldade de concentrao.

    2.- SOPOR (ou torpor) um estado de marcante turvao da conscincia, podendo

    ser definido como sono doentio ou forte sonolncia patolgica. 3.- COMA Estado mais acentuado de perda de conscincia com desaparecimento

    total da atividade motora. 4.- DELRIO ONIRIDE (ou estado onrico) alterao da conscincia na qual,

    paralelamente turvao da conscincia e confuso mental, o indivduo entra em um estado semelhante a um sonho muito vvido, acompanhado de uma carga emocional marcante.

    5.- DELIRIUM (ou sndromes confusionais agudas) Quadros com rebaixamento leve

    a moderado do nvel de conscincia acompanhados de desorientao temporo-espacial, dificuldade em concentrar-se e agitao ou lentificao psicomotora

    ALTERAES QUALITATIVAS Estados alterados os quais se tm uma alterao

    parcial ou focal do campo da conscincia. (Neurologistas: transtornos focais ou do contedo da conscincia psiquiatras: alteraes qualitativas da conscincia)

    1.- ESTADOS CREPUSCULARES Reduo acentuada da amplitude do campo da

    conscincia, com a conservao de uma atividade psicomotora mais ou menos coordenada, permitindo a ocorrncia de atos automticos.

    2.- DISSOCIAO DA CONSCINCIA (estado segundo) Fragmentao ou diviso

    do campo da conscincia, ocorrendo perda da unidade psquica comum do ser humano.

  • 3.- TRANSE Estado de dissociao da conscincia que se assemelha a um sonho acordado, mas dele difere pela presena da atividade motora automtica e estereotipada acompanhada de suspenso parcial dos movimentos voluntrios.

    4.- ESTADO HIPNTICO um estado dE conscincia reduzida e estreitada e de

    ateno concentrada que pode ser induzido por outra pessoa. um estado de conscincia semelhante ao transe, no qual a sugestionalidade do indivduo est aumentada, a sua ateno concentrada sobre o hipnotizador.

    ALTERAES DA CONSCINCIA DO EU (PAIM, 1993) 1.- XTASE Em termos psicolgicos, representa o mais elevado grau do

    sentimento vital... a vivncia de sentir-se fora de si... a existncia vital experimentada como dotada de uma extenso sem limites e o mundo no mais vivenciado como barreira que nos torna conscientes da limitao da nossa individualidade.

    2.- VIVNCIA DE TRANSFORMAO DO EU - No incio dos quadros psicticos ou

    aps remisso de sintomas possvel observar, em alguns enfermos, o sentimento de transformao ntima e interna... algo vago e indefinido, sentindo seu eu mudado ou transformado.

    3.- POSSESSO Caracterizada pelo fato de o indivduo sentir-se possudo por

    entidades sobrenaturais, especialmente por espritos ou pelo demnio. 4.- ESTADOS SEGUNDOS Alterao especial da conscincia vigil, que surge em

    conseqncia de acontecimentos desagradveis... o enfermo vivencia estados de conscincia alternantes, correspondentes a duas personalidades distintas: a consciente e a inconsciente, sem que uma conserve lembrana da outra.

    5.- CONVICO DE INEXISTNCIA a convico de inexistncia do prprio corpo

    ou de certos rgos, ou de que o enfermo no se encontra vivo e sim morto.

    PENSAMENTO

    CONCEITO O pensamento o aspecto funcional da vida psicolgica, mediante a qual os dados

    elaborados do conhecimento selecionam-se e orientam-se ao redor de um propsito, seguindo-se as vias estabelecidas pelo processo associativo.

    Julgar, abstrair, conceber, raciocinar, recordar, prever e de certo modo, imaginar, so formas caractersticas do pensamento.

    Mediante o pensamento elaboramos as nossas idias, as associamos, estabelecemos a crtica e efetuamos as snteses das coisas.

  • FUNES QUE INTEGRAM O PENSAMENTO:

    IDEAO - o processo pelo qual nossa mente elabora idias. Idia a concepo que nossa mente faz de qualquer fato subjetivo ou objetivo.

    ASSOCIAO DE IDIAS o mecanismo psquico, atravs do qual conectamos uma idia com outra. importante observar se a associao de idias realiza-se com ritmo normal e se seu contedo efetua-se de uma forma coerente.

    JUZO a capacidade para comparar os fatos, idias, compreender suas reaes e tirar concluses. Representa a capacidade pessoal de resolver situaes, aprovando-as ou desaprovando-as. Distinguem-se o juzo subjetivo (quando dirigido ao prprio indivduo) e o juzo objetivo (quando dirigido ao mundo externo). Utiliza-se ainda o termo juzo da realidade (ou exame da realidade) para designar o processo mental pelo qual somos capazes de distinguir um estmulo interno de um externo.

    PSICOPATOLOGIA DO PENSAMENTO

    Os distrbios do pensamento podem ser quanto produo, ao curso e ao contedo.

    QUANTO PRODUO: Refere-se a estrutura bsica, a arquitetura, preenchida

    pelos mais diversos contedos e interesse do indivduo.

    PENSAMENTO LGICO (pensamento normal) caracterizado por ser regido pela lgica formal, bem como por orientar-se segundo a realidade e os princpios da racionalidade.

    PENSAMENTO MGICO o tipo de pensamento que fere frontalmente os princpios da lgica formal e tambm no respeita os indicativos imperativos da realidade. O pensamento mgico segue os desgnios dos desejos e fantasias, adequando a realidade ao pensamento e no ao contrrio.

    (Breurer chamava de pensamento derresta semelhante ao pensamento mgico, um tipo de pensamento que se ope radicalmente ao pensamento realista; aqui o pensamento obedece lgica e realidade s naquilo que interessa ao desejo do indivduo, distorcendo a realidade para que ela se adapte aos seus anseios.)

    QUANTO AO CURSO: (FORMA) - Propicia uma coordenao coerente e lgica das

    idias afins, passando de forma ininterrupta e sem desvios da idia inicial a uma idia final (mecanismo pelo qual conectamos uma idia a outra).

    Quando isso no ocorre temos:

    FUGA DE IDIAS (DESCARRILAMENTO DO PENSAMENTO AFROUXAMENTO DAS ASSOCIAES) Produo extremamente rpida de uma idia a outra sem levar em conta os processos lgicos. As idias so atropeladas uma pelas outras. H uma incapacidade absoluta de levar o raciocnio a uma concluso ( comum nos estados manacos).

    INIBIO DO PENSAMENTO (LENTIFICAO DO PENSAMENTO) uma alterao na qual, tanto o incio como o curso do pensamento so muito lentos. Os

  • pacientes falam devagar e habitualmente em voz baixa. A inibio se encontra mais em estados depressivos, mas pode ocorrer tambm na esquizofrenia.

    PERSEVERAO Consiste na repetio automtica e freqente de idias que so introduzidas como um material de recheio, para preencher as falhas na evocao de novos elementos.

    PROLIXIDADE Termo usado para designar a minuciosidade excessiva do pensamento. O pensamento prolixo pouco muda de tema. A todo instante, o paciente, se perde numa srie de pormenores desnecessrios.

    DESAGREGAO DO PENSAMENTO (SALADA DE PALAVRAS) uma seqncia ilgica de idias, onde se perde toda a coerncia, no s de seu conjunto como em seus termos de idias. O pensamento desagregado mostra-se despedaado e desorganizado.

    INTERCEPTAO (BLOQUEIO) Tanto a expresso como o curso do pensamento cessam bruscamente. s vezes a interrupo momentnea e passados alguns segundos o paciente retorna e s vezes definitivo e quando retorna comea outro pensamento completamente diferente.

    ROUBO DO PENSAMENTO Geralmente associado ao bloqueio do pensamento. O paciente tem a ntida sensao de que seu pensamento foi roubado de sua mente, por uma fora ou ente estranho.

    QUANTO AO CONTEDO 1- IDIAS SUPERVALORIZADAS (IDIAS PREVALENTES) Centralizao do

    contedo do pensamento em torno de uma idia particular, associada a um tom afetivo intenso. Quando existe uma idia supervalorizada o indivduo fica cego para o resto, selecionar unicamente lembranas e observaes que convenham ao seu propsito de confirm-la. A personalidade absorvida pela idia e posta sua disposio.

    2.- DELRIOS uma idia, ou conjunto de idias errneas, aceitas pelo juzo de realidade como verdadeiras. Geralmente caracteriza-se pela falta de conscincia do transtorno, pela irredutibilidade e tendncia difuso.

    CLASSIFICAO DOS DELRIOS :

    DELRIO DE GRANDEZA (ENORMIDADE) Concepo exagerada da prpria importncia. O paciente acredita-se poderoso, rico, belo, forte, amado... Pode surgir de maneira sbita como tambm de maneira lenta e progressiva.

    DELRIO DE AUTO-ACUSAO (CULPA) O indivduo sente-se responsvel por coisas ou atos que no cometeu. H um falso sentimento de remorso.

    DELRIO PERSECUTRIO Caracteriza-se por desconfiana excessiva, especialmente em relao s pessoas com as quais se encontra em contato imediato. Tudo serve de motivo para alimentar a desconfiana.

    DELRIO DE INFLUNCIA No raramente aparece associado a idias de perseguio. Os pacientes se sentem vtimas de influncias telepticas, de radiaes, de choques eltricos que lhe so aplicados distncia, atravs de aparelhos especiais.

    DELRIO DE REFERNCIA ou de RELAO Fatos, atos, situaes ou palavras de outras pessoas so interpretados pelo paciente como sendo significativamente relacionados a si prprio, sempre expressando acusaes ou depreciaes.

  • DELRIO HIPOCONDRACO Presena de crenas e preocupaes injustificadas e irredutveis em relao ao estado de sade corporal. Os pacientes declaram a sua convico de que esto afetados por graves doenas.

    DELRIO DE NEGAO DE RGOS A pessoa nega sua prpria existncia, se sente morta ou nega a existncia de seus rgos. Em casos graves os doentes fogem da corrente de ar e pedem encarecidamente que ningum lhes toque, com receio de que seu corpo se desfaa pelo simples contato.

    DELRIO DE RUNA (NIILISTA) O indivduo vive em um mundo repleto de desgraa, est condenado misria, ele e sua famlia passaro fome, o futuro reserva apenas sofrimentos e fracassos.

    DELRIO MSTICO - Caracteriza-se por idias religiosas que pela sua intensidade podem levar ao estado de xtase. O paciente acredita que tem poderes msticos.

    DELRIO REFORMADOR (SALVACIONISMO) Ocorre em indivduos que se sentem destinados a salvar, reformar, revolucionar ou redimir o mundo ou a sociedade.

    DELRIO DE INVENO (DESCOBERTA) Reveste o aspecto de inveno de aparelhos e descobertas cientficas (mquinas especiais, cura para enfermidades, mudar as estaes do ano...), Geralmente trata-se de inventos com escassa finalidade prtica. Diante do pouco caso que do sua inveno, rapidamente, se junta ao quadro um delrio de perseguio.

    DELRIO DE CIMES (INFIDELIDADE) a convico inabalvel de traio por parte da pessoa amada, embora no haja base real no passado ou presente (encontrado com freqncia nos alcoolistas crnicos).

    DELRIO DE REINVIDICAO (QUERELNCIA) O indivduo de forma completamente desproporcional em relao realidade, afirma ser vtima de terrveis injustias e discriminaes e, em conseqncia disso, envolve-se em interminveis disputas legais, querelas familiares, processos trabalhistas.

    DELRIO DE DESCENDNCIA O paciente cr-se filho de algum personagem ilustre, ao mesmo tempo em que nega seus verdadeiros pais.

    DELRIO ERTICO (EROTOMANACO) O indivduo afirma que uma pessoa, em geral de destaque social, ou de grande importncia para ele, est totalmente apaixonado por ele e ir abandonar tudo para com ele se casar.

    DELRIO CENEOSPTICO O indivduo afirma que existem animais ou objetos dentro de seu corpo, baseando-se em sensaes corporais vivenciadas por ele, mas sem a temtica de doenas.

    DELRIO DE INFESTAO (Sndrome de Ekbom) O indivduo acredita que seu corpo (principalmente sua pele e seus cabelos) est infestado por pequenos (macroscpicos) organismo.

    DELRIO MITOMANACO (FANTSTICO PSEUDOLOGIA) O indivduo descreve histrias fantsticas com convico plena, sem qualquer crtica. Um tipo de mentira na qual a pessoa parece crer na realidade de suas fantasias e age de acordo com estas.

    3.- OBSESSES (RUMINAO): So pensamentos que por si s, irrompem na

    conscincia contra o desejo inconsciente do doente, que no compreende seu significado e se esfora em recha-lo, sem conseguir. Geralmente associados ansiedade, caracterizam-se por no serem desejados, no serem compreendidos e por no poderem ser rechaados.

  • 4.- FOBIAS: Medo forte, persistente e irracional provocado por um estmulo ou situao especfica. um terror exagerado e invariavelmente patolgico de algum tipo especfico de estmulo ou situao; ocasionando um desejo compulsivo de evitar o estmulo temido.

    LINGUAGEM

    CONCEITO a expresso do pensamento por meio de palavras. o conjunto de sinais

    convencionais que o homem utiliza para expressar seus pensamentos e sentimentos. Tomando a linguagem como meio de expresso, ela pode ser: ORAL, ESCRITA e

    MMICA. PERTURBAES DA LINGUAGEM ORAL: (duas grandes perturbaes) 1.- POR PERTURBAES AFETIVAS Incluem os casos nos quais a expresso

    verbal apresenta-se perturbada por causas afetivas, sem que haja comprometimento dos elementos encarregados da articulao da linguagem.

    VERBORRIA OU TAQUILALIA (LOGORRIA - TAQUIFASIA) Acelerao da velocidade de expresso por acelerao associativa. Caracterstica dos estados de excitao.

    JARGONOFASIA Consiste na produo contnua de palavras sem ordem lgica, tornando a linguagem completamente incoerente e incompreensvel. a clssica salada de palavras.

    VERBIGERAO a repetio incessante durante dias, semanas e at meses de palavras e frases pronunciadas em tom montono, declamatrio ou pattico.

    MUSSITAO Expresso da linguagem em voz muito baixa; o paciente movimenta os lbios de maneira automtica produzindo murmrios ou sons confusos; como se o paciente falasse somente para s, apenas movendo discretamente os lbios, emitindo fonemas, palavras ou frases pouco compreensveis e muito repetitivas.

    BRADILALIA (BRADIFASIA) Diminuio da velocidade de expresso por lentido associativa (aparece geralmente nos melanclicos).

    MUTISMO Consiste na inibio da palavra falada (deve ser distinguida da afasia, onde o paciente no fala porque no pode falar).

    PARALOGIA (FENMENO DAS PARA-RESPOSTAS) Emprego de respostas verbais sistematicamente inadequadas s perguntas, mas ligadas a elas por certa relao de sentido.

    ALOGIA - a pobreza do discurso. manifestada por respostas breves, lacnicas e Vazias.

    NEOLOGISMO So palavras criadas pelos pacientes, freqentemente por combinao de slabas de outras palavras, empregadas com sentido desfigurado, e por razes psicolgicas idiossincrticas.

    ECOLALIA Repetio, como um eco, das ltimas palavras que chegam ao ouvido do paciente. um fenmeno quase que automtico, involuntrio, que o paciente realiza sem planejar ou controlar.

  • PALILALIA (LOGOCONIA) Repetio automtica e estereotipada pelo paciente da ltima ou das ltimas palavras que o prprio paciente emitiu.

    ESTEREOTIPIA VERBAL Consiste na repetio automtica de uma palavra, slaba ou som, que se intercala entre frases, sem nenhuma finalidade.

    TIQUES VERBAIS (TIQUES FONTICOS COPROLALIA) Produo de fonemas ou palavras de forma recorrente, imprpria e irresistvel. O paciente produz, via de regra, sons guturais, abruptos e espasmdicos. algo desagradvel, mas impossvel de ser contido. A coprolalia a emisso involuntria e repetitiva de palavras obscenas, vulgares ou relativas a excrementos.

    2.- MODIFICAES NA EMISSO DA LINGUAGEM ORAL Compreende um

    vasto grupo de perturbaes decorrentes de problemas no aparelho fonador.

    PERTURBAES DA LINGUAGEM MMICA: Podemos classific-las em:

    HIPERMMICA Aumento dos movimentos faciais patognmico dos estados de excitao mental.

    HIPOMMICA Diminuio da expresso facial. AMMICA Imobilidade facial absoluta (estados catatnicos e melanclicos). PARAMMICA A mmica reflete um estado que na realidade no traduz o estado

    afetivo do indivduo. como se houvesse uma impropriedade mmica. PERTURBAES DA LINGUAGEM ESCRITA: Diz respeito escrita dos pacientes.

    AFETIVIDADE

    CONCEITO

    a capacidade de experimentar sentimentos e emoes. Os componentes afetivos so eminentemente dinmicos e participam de toda a vida mental, determinando nossa atitude geral de aceitao ou rejeio em face de uma experincia, favorecendo certas tendncias ou inibindo as inaceitveis, interferindo com os processos associativos, com a clareza da conscincia, com o contedo do pensamento, em toda a atividade do homem.

    PSICOPATOLOGIA DA AFETIVIDADE

    HIPERTIMIA (AFETOS PRAZEIROSOS ou ELAO) um estado de nimo morbidamente elevado. Destaca-se: Euforia Patolgica ou xtase.

  • HIPOTIMIA (HIPOTIMIA ou Humor Deprimido ) um estado de nimo diminudo, podendo variar desde uma ligeira indisposio at o estupor; distinguindo em formas mais leves ou formas mais intensas.

    HUMOR DISFRICO Um estado de nimo desagradvel. EUFORIA Intensa relao com sentimentos de grandeza. DEPRESSO Sentimento psicopatolgico de tristeza. APATIA (INDIFERENA AFETIVA) a diminuio da excitabilidade emotiva e

    afetiva.

    AFETO EMBOTADO (EMBOTAMENTO AFETIVO) a perda profunda de todo tipo de vivncia afetiva.

    ALEXITIMIA Incapacidade ou dificuldade para descrever ou conscientizar-se das prprias emoes e estados de?animo.

    ANSIEDADE uma contnua e acentuada sensao de ameaa na maioria das vezes de motivao subjetiva, provocando modificaes fisiolgicas.

    MEDO a resposta a um perigo real e reconhecido que desaparece quando a situao que lhe deu origem eliminada.

    TENSO Ansiedade com aumento da atividade motora e psicolgica de caractersticas desagradveis.

    ANGSTIA um estado exaltado de tenso acompanhado de um sentimento vago, mas muito inquietante, de perigo imediato.

    PNICO Ataque agudo de ansiedade associado com sentimentos sufocantes de medo e de descarga autnoma.

    AFETO INADEQUADO - Quando a emoo no corresponde ao estmulo.

    INSTABILIDADE AFETIVA Se produz a mudana rpida e imotiva do humor, sempre acompanhada de extraordinria intensidade de reao afetiva, que se processa com durao muito limitada.

    INCONTINNCIA EMOCIONAL Facilidade com que se produzem as reaes afetivas, acompanhadas de certo grau de incapacidade para inibi-las.

    TENACIDADE AFETIVA Persistncia anormal de certos estados afetivos, como o ressentimento, o dio e o rancor.

    PUERILISMO Regresso da personalidade adulta ao nvel do comportamento infantil (o paciente adota inconscientemente as atitudes e a linguagem de uma criana).

    IRRITABILIDADE PATOLGICA Predisposio especial ao desgosto, ira e ao furor, acompanhada por impacincia, irritabilidade, aumento da capacidade de reao a determinados estmulos e intolerncia pelos rudos.

    AMBIVALNCIA AFETIVA Consiste em experimentar sentimentos opostos, simultaneamente e em relao ao mesmo motivo.

    ANEDONIA - Falta de prazer.

    CULPA Emoo secundria a fazer algo que percebido como errado.

    CONDUTA (Atividade Voluntria Ao Conao)

    CONCEITO

  • A atividade voluntria intervm uma srie de processos psquicos conscientes (senso-percepo, idias, sentimentos, idias...) que determinam a direo e a intensidade da ao.

    No em si uma funo ou faculdade, mas uma tendncia psicomotora da atividade psquica.

    Interfere tambm na atividade voluntria uma srie de elementos reflexos, automticos e instintivos que, na prtica no podem ser diferenciados.

    A repetio voluntria transforma os atos volitivos em atos automticos. PSICOPATOLOGIA DA CONAO

    AUMENTO DA ATIVIDADE Tambm denominado Hiperatividade. Tal atividade tem um propsito que nunca alcanado, pois o objeto do trabalho constantemente mudado. (Agitao Psicomotora)

    DIMINUIO DA ATIVIDADE Tambm denominado Hipoatividade. Existe tipicamente um alongamento do tempo necessrio para iniciar uma atividade e uma vez iniciada se executa lentamente, como se fosse um esforo penoso.

    CATAPLEXIA Perda temporria do tnus muscular e fraqueza, precipitada por uma variedade de estados emocionais. Designa em medicina, a atonia muscular sbita que provoca a queda do doente, que fica consciente, mas incapaz de falar ou de se mexer, o que uma experincia assustadora.

    ESTEREOTIPIAS Padro repetitivo fixo de ao ou fala. MANEIRISMO Um tipo de estereotipia caracterizada por movimentos bizarros e

    repetitivos, geralmente complexos, que perseguem certo objetivo, mesmo que esdrxulo.

    OBEDINCIA AUTOMTICA o automatismo s ordens, ou seja, as sugestes ou ordens exteriores so compulsivas e automaticamente obedecidas. O Indivduo obedece automaticamente, como um rob teleguiado, as solicitaes.

    ATOS EM ECO (FENMENOS EM ECO) - Pode tomar a forma de ecolalia: uma repetio das palavras do interlocutor ou ecopraxia: imitao dos movimentos observados em outras pessoas

    NEGATIVISMO Resistncia do paciente em executar o que se pede a ele, ou ainda, fazer exatamente o contrrio do pedido.

    ATOS COMPULSIVOS Tendncia insistente, imperativa e repetitiva para realizar um ato no-desejado, que contraria os desejos comuns e os prprios padres de conduta. O ato pode ser de natureza simples ou em forma de ritual.

    COMPORTAMENTO DESORGANIZADO O comportamento desorganizado varia desde o comportamento tolo e pueril at agitao imprevisvel. A pessoa pode tornar-se acentuadamente desleixada, vestir-se de modo incomum, exibir condutas sexuais inadequadas (masturbao em pblico, por exemplo), ou tornar-se agitada sem um fator desencadeante (gritar ou praguejar).

    AVOLIO Caracteriza-sepor incapacidade de iniciar e persistir em atividades dirigidas a um objetivo. Pode apresentar pouco interesse em participar de atividadesprofissionais e sociais.

    AMBITENDNCIA Em nvel de conduta a pessoa no sabe se faz uma coisa ou outra. So impulsos antagnicos que se fazem conscientes simultaneamente (desejar ao mesmo tempo duas coisas).

  • ATOS IMPULSIVOS So aes isoladas, sbitas, involuntrias, sem reflexo e desprovidas de finalidade.

    ATOS AUTOMTICOS Consistem em atos praticados pelo indivduo sem a interferncia da vontade e sem que ele saiba o que est realizando.

    HIPOBULIA ou ABULIA Debilidade ou ausncia da vontade. CATATONIA Anomalias motoras em distrbios no orgnicos.

    a) Catalepsia Estado em que se observa uma rigidez crea dos msculos, de modo que o paciente permanece na posio em que colocado, e que no h contraes, embora os msculos se apresentem mais ou menos rijos.

    b)Excitabilidade Catatnica atividade motora agitada, sem finalidades, no influenciada por estmulos externos.

    c) Estupor Catatnico Estado de ausncia completa de resposta, com imobilismo e mutismo. Tipicamente o indivduo em estupor fica restrito ao leito, acordado, porm sem reagir de modo algum ao ambiente.

    d) Flexibilidade Crea A pessoa pode ser moldada em uma posio que , ento, mantida. Quando o examinador movimenta um membro da pessoa, sente como se este fosse feito de cera.

    e) Rigidez Catatnica manuteno de uma postura rgida, contrria a todos os esforos para a mobilizao.