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ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO Parcelamento, RTT, Lei das S/A, e demais alterações. Rogério B. Ramos Atualizado até 20 de agosto de 2009

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ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO

Parcelamento, RTT, Lei das S/A, e demais alterações.

Rogério B. Ramos

Atualizado até 20 de agosto de 2009

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Palestrante

Professor Universitário. Contabilista e Advogado. Consultor Tributário da IOB a 11 (onze) anos da Área de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Física, CSLL, PIS/PASEP e COFINS, Contabilidade e Legislação Societária. Palestrante IOB Cursos e Mesas Redondas CRC. Pós-graduado Especialista e Direito Tributário pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica). Autor Livro Dacon – Demonstrativo de Apuração das Contribuições Sociais (PIS/PASEP e COFINS). Instrutor Curso Web Abertura de Empresas e o Novo Código Civil. e-mail: [email protected]

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Programa

• Introdução

• Parcelamento de débitos fiscais

• Perdão de dívida

• Novos critérios contábeis

• RTT – Regime Tributário de Transição

• FCont

• Demais alterações

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Introdução

A Lei 11.941/2009 conversão da MP 449/2008:

• Possibilita parcelamento ou pagamento a vista de tributos com beneficio de redução de multa e juros (regulamentado Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 6/2009, de 23/07/2009 – DOU 23/07/2009);

• Promove alterações na Lei nº 6.404/1976;

• Institui Regime Tributário de Transição (RTT);

• Outras alterações que impactam a vida dos profissionais de contabilidade.

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Parcelamento

• Anteriormente a MP 449 previa parcelamento de débito com vencimento entre o ano 2003 e 2005.

Lei nº 11.941/2009 - Ampliou o período para débitos vencidos até 30 de novembro de 2008.

FUND: Art. 1º - Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009

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Parcelamento

Alcance:

• Dívidas vencidas até 30 de novembro de 2008.

• Pessoas Físicas ou Jurídicas.

• Débitos administrados pela Receita Federal e pela PGFN:

• Dívidas não parceladas anteriormente, e

• Saldo remanescente de parcelamento anteriores.

• Código de Receita: ADE Codac nº 65, de 27/07/2009

FUND: Art. 1º - Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009

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Parcelamento

Dívidas não parceladas anteriormente.

Consolidadas isoladamente na data do requerimento:

• PGFN IPI;• PGFN INSS;• Demais PGFN;• RFB IPI;• RFB INSS;• Demais RFB..

FUND: Art. 1º da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009.

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Parcelamento

• Decorrentes do aproveitamento indevido de Créditos do IPI

• Retenções na fonte (alíneas “a”, “b” e “c”, do § único, do art. 11 da Lei nº 8.212/91),

• Constituídos ou não,

• Inscritos ou não em Dívida Ativa da União

• Em fase de execução fiscal já ajuizada

• COFINS das Sociedades Civis Profissão Regulamentada (DL 2.397/87)

• Parcelamentos ordinários solicitados a partir da publicação da Lei nº 11.941/09

FUND: Art. 1º, da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009

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Parcelamento

Simples Nacional:

• Os débitos referente ao Simples Nacional não serão contemplados.

FUND: § 3º, do art. 1º da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009.

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Parcelamento

Período de adesão:

• 17/08/2009 até o dia 30/11/2009 (até as 20 horas)• Inclusive com utilização de PF e BCN da CSL• 1ª Prestação: deve ser efetuado até o último dia útil do mês

em que for protocolado o requerimento de adesão.• Exclusivamente nos Sítios:

• PGFN• RFB

FUND: Art. 12, da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009

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Parcelamento

Benefícios:

• Pagos a vistaPagos a vista

• 100% - Multa de mora e de ofício

• 40% - Multas isoladas

• 45% - Juros de mora

• 100% - Encargos legais (PGFN)

• Parcelados em Até 30 mesesParcelados em Até 30 meses

• 90% - Multas de mora e de ofício

• 35% - Multas isoladas

• 40% - Juros de mora

• 100% - Encargo legal (PGFN)

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Parcelamento

• Parcelados em até 60 mesesParcelados em até 60 meses

• 80% - Multa de mora e de ofício

• 30% - Multas isoladas

• 35% - Juros de mora

• 100% - Encargos legais (PGFN)

• Parcelados em até 120 mesesté 120 meses

• 70% - Multas de mora e de ofício

• 25% - Multas isoladas

• 30% - Juros de mora

• 100% - Encargo legal (PGFN)

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Parcelamento

• Parcelados em até 180 mesesParcelados em até 180 meses

• 60% - Multa de mora e de ofício

• 20% - Multas isoladas

• 25% - Juros de mora

• 100% - Encargos legais (PGFN)

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Parcelamento

Parcela mínima:

• Pessoa Física: R$ 50,00

• Pessoa Jurídica: R$ 100,00

• IPI: R$ 2.000,00

FUND: Art. 3º da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009

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Parcelamento

Atualização pela SELIC;

• Vencimento: Último dia útil de cada mês, sendo a primeira paga no mês em que for formalizado o pedido de requerimento.

FUND: §§ 3º e 4º da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009

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Parcelamento

Podem ser parcelados os SALDOS remanescentes do:Podem ser parcelados os SALDOS remanescentes do:

• REFIS (Lei 9.964/00),

• PAES (Lei 10.684/03) e

• PAEX (MP 303/06)

• Parcelamento previsto no art. 38 da Lei 8.212/91 (INSS)

• Parcelamento do Ordinário CADIN (art. 10 da Lei 10.522/02)

• De pessoas que tinham sido excluídas de programas

FUND: Art. 4º, da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009

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Parcelamento

SALDOS constituirão parcelamentos distintos:

• PGFN – INSS;

• PGFN Demais;

• RFB – INSS e

• RFB Demais.

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Parcelamento

Benefícios de redução:

• Os débitos anteriormente incluídos no Refis terão redução de 40% das multas de mora e de ofício, de 40% das isoladas, de 25% dos juros de mora e de 100% sobre o valor do encargo legal;

• Os débitos anteriormente incluídos no Paes terão redução de 70% das multas de mora e de ofício, de 40% das isoladas, de 30% dos juros de mora e de 100% sobre o valor do encargo legal;

FUND: Art. 8º da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009.

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Parcelamento

• Os débitos anteriormente incluídos no Paex terão redução de 80% das multas de mora e de ofício, de 40% das isoladas, de 35% dos juros de mora e de 100% sobre o valor do encargo legal; e

• Os débitos anteriormente incluídos no previsto na Lei nº 8.212/1991, art. 38 e no previsto na Lei nº 10.522/2002, art.10, terão redução de 100% das multas de mora e de ofício, de 40% das isoladas, de 40% dos juros de mora e de 100% sobre o valor do encargo legal.

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Parcelamento

Parcela Mínima:Parcela Mínima:

• Demais parcelamento ativos em Novembro de 2008

• 85% do valor da última parcela devida no mês anterior ao da edição da MP nº 449,/2008 (exceto REFIS).

• REFIS - Ativo em Novembro de 2008

• 85% da média das 12 últimas parcelas devidas no programa, antes da edição da MP 449.

• REFIS - Exclusão entre Dezembro de 2007 e Novembro de 2008:

• Parcela mínima equivalente a 85% da média das parcelas devidas no REFIS neste período..

• Nota: no art. 3º, § 1º, III da lei 11.941/09 dispõe que a parcela mínima será o equivalente a 85% da media das parcelas devidas no programa antes da edição da MP 449/08(todas)

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Parcelamento

Parcela MParcela Míínima:nima:

• Demais casos não enquadrados nas hipDemais casos não enquadrados nas hipóóteses teses anteriores:anteriores:

Valor mValor míínimo R$ 100,00 (PJ)nimo R$ 100,00 (PJ)

OBS: Em nenhuma hipótese a parcela mínima será inferior a R$ 100,00(PJ)

FUND: § 7º, do art. 9º da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009.

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Parcelamento UTILIZAÇÃO DO PREJUÍZO FISCAL E BC NEGATIVA DA

CSSL:

• Quitação de Multas de Mora ou Ofício.

• Quitação de Juros de Mora.

• Inscritos ou não em Dívida Ativa.

• Prejuízo fiscal e BC Negativa da CSL devem ser próprios, sem o limite de 30%:

• Valor a ser utilizado:

Montante do Prejuízo Fiscal ou BC negativa da CSL

x Alíquotas de 25% (IRPJ) e 9% (CSL)

= Valor do crédito a ser utilizado

• Como fica o saldo restante? Restabelecimento?

Resposta: Baixar! (§§ 6º c/c 9º da Portaria)

FUND: Art. 12 e 27 da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009

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Parcelamento

Aproveitamento de prejuízos fiscais e Base negativa da CSSL:

Dados:

• Prejuízo fiscal controlado na parte B do Lalur em 31/12/08 - R$ 1.000.000,00;

• Base negativa da CSSL controlada em livro especifico em 31/12/08 - R$ 1.000.000,00

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Parcelamento

Parte B Controle dos ajustes do lucro liquido – Prejuízo Fiscal

Data histórico Controle de Valores

Debito Credito Saldo D/C

31/12/2008 Prejuízo apurado 1.000.000 1.000.000 C

30/11/2009 Baixa pela compensação de multa e juros

250.000 750.000 C

30/11/2009 Baixa do saldo remanescente

750.000

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Parcelamento

Justificativa para baixa do saldo remanescente:Combinar §§ 6º e 9º do art. 28 da Portaria RFB/PGFN nº 6/2009.

• Exemplo Prático:Vamos supor que ao invés de compensar o prejuízo fiscal com multa e juros a empresa optasse em utiliza-lo para compensar com lucro real futuro.

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Parcelamento

Premissas:

• Saldo prejuízo fiscal em 31/12/08 - R$ 1.000.000,00

• Lucro Real apurado em 31/12/09 - R$ 1.250.000,00

(Iremos desconsiderar ao limite compensação de 30%)

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Parcelamento

Cálculo com a compensação de PF:

• Lucro Real - R$ 1.250.000,00

• Prejuízo Fiscal - R$ 1.000.000,00

• Lucro Real - R$ 250.000,00

• Cálculo do IRPJ

250.000,00 X 15% = R$ 37.500,00

10.000,00 X 10% = R$ 1.000,00

Total de IRPJ devido = R$ 38.500,00

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Parcelamento

Cálculo sem a compensação de PF:

• Lucro Real – R$ 1.250.000,00

• R$ 1.250.000,00 X 15% = R$ 187.500,00

• R$ 1.010.000,00 X 10% = R$ 101.000,00

• Total de imposto a pagar = R$ 288.500,00

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Parcelamento

• Imposto a pagar:

- sem compensação de prejuízo fiscal R$ 288.500,00- com compensação de prejuízo fiscal R$ 38.500,00 Diferença R$ 250.000,00

• Diferença R$ 250.000,00, ou seja,

25% de R$ 1.000.000,00

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Parcelamento

PROGRAMAS REFIS - PAES - PAEX – Ordinário

• Os créditos originais serão restabelecidos à data da solicitação do novo parcelamento.

• Os acréscimos legais devem ser considerados, de acordo com a legislação aplicável em cada caso, consolidado à época do parcelamento anterior.

• Computar as parcelas pagas, atualizadas pelos critérios aplicados aos débitos, até a data da solicitação do novo parcelamento.

• A opção pelo novo parcelamento importará desistência compulsória e definitiva do anterior.

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Parcelamento

RESCISÃO DO PARCELAMENTO

• Motivos da Rescisão:

• 03 (Três) parcelas consecutivas ou não (vencidas em prazo superior a 30 dias) , ou de

• 01 (Uma) parcela, estando pagas todas as demais (após comunicação do fisco) . Vencida a mais de 30 dias

• Atenção!

• Parcelas pagas com até 30 dias de atraso não configura inadimplência.

(Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 6/2009, art. 21)

MP nº 449 (Conversão na Lei nº 11.941)

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Parcelamento

Débitos relativos ao Imposto de Renda na Fonte

• excepcionalmente, os débitos relativos ao Imposto de

Renda na Fonte poderão ser parcelados

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Parcelamento

Antecipação no pagamento de parcelas

• Amortização do saldo devedor:

• a) o montante de cada amortização deverá ser equivalente, no mínimo, ao valor de 12 parcelas;

• b) a amortização implicará redução proporcional da quantidade de parcelas vincendas.

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Parcelamento

Vantagem tributária

• Não será computada na apuração da base de cálculo parcela equivalente à redução valor das multas, juros e encargo legal:

• IRPJ• CSL, • PIS/Pasep e da Cofins.

• Em torno de 43,25 %

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Parcelamento

Desistência ação judicial obrigatoriedade

• O sujeito passivo que possuir ação judicial deverá, como condição para valer-se dos benefícios desistir da respectiva ação judicial e renunciar a qualquer alegação de direito sobre a qual se funde a referida ação.

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Parcelamento

Migração dos parcelamento efetuado na forma da MP 449/08:

• Pagar a vista.• Parcelar nas modalidades da nova Port. 6/2009

• Silêncio => migração automática para modalidade compatível (entretanto, necessária prestação de informações posteriores, sob pena de ser considerado “sem efeito”)

• Manutenção Port. 1/2009 => manifestar por escrito até 30/11/2009, nas unidades da RFB e PGFN.

FUND: Art. 18 da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 6/2009

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Remissão (perdão) de dividas

Débitos alcançados:Débitos alcançados:

• Que em 31/12/2007, estejam vencidos há 5 anos ou mais.

• Aplicam-se ao débitos vencidos no período de 2002 até 2007.

• Os débitos devem estar consolidados em 31/12/2007.

• Igual ou inferior a R$ 10.000,00 é o valor dos débitos consolidados.

• O limite deve ser considerado por sujeito passivo, e, separadamente, em relação à PGFN, INSS e RFB.

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Leis 11.638/07 e 11.941/09

Novos critérios contábeisNovos critérios contábeis

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Novos critérios contábeis

Objetivos:

• Permitir a convergência da contabilidade do Brasil alinhando-a as normas internacionais IRSF(International Financial Reporting Standards);

• Maior transparência nas demonstrações financeiras objetivando fortalecer o mercado de capitais,propiciando ingresso de capital estrangeiro e

incentivado o capital produtivo;

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Novos critérios contábeis

Fundamentos principais:

• Ajuste a valor presente:

• Valor futuro (contas a receber o a pagar) descontado para data atual, por meio de uma taxa de juros

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Novos critérios contábeis

Valor justo (Fair Value):

• Valor de mercado de um bem ou direito, ou valor pelo qual duas partes independentes e sem outros interesses, aceitam negociar um bem ou direito.

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Novos critérios contábeis

Nova postura:

• Essência sobre a forma;

• Fim de regras rígidas/ considerar aspecto econômico;

• Fim da intervenção do fisco;

• Capacidade de julgamento;

• Valorização profissional.

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Novos critérios contábeis

Vigência:

• As alterações são aplicáveis a partir de Janeiro de 2008.

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Novos critérios contábeis

Alcance das alterações:

• Sociedades anônimas de capital aberto;

• Sociedades anônimas de capital fechado;

• Sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações.

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Novos critérios contábeis

Criação do CPC

• O CPC tem como objetivo de estudar, preparar e emitir Pronunciamentos Técnicos sobre Procedimentos de Contabilidade e divulgar informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização, uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.

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Novos critérios contábeis

Sociedade de grande porte:

• Considera-se de grande porte a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 ou receita bruta anual superior a R$

300.000.000,00.

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Novos critérios contábeis

Novas demonstrações financeiras obrigatórias

• Demonstração dos Fluxos de Caixa

• Demonstração do Valor Adicionado, sendo esta de

elaboração obrigatória somente às companhias abertas.

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Novos critérios contábeis

Novos Grupos de contas

• Ativo: as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez;

• Ativo Circulante;

• Ativo Não Circulante, composto por: • Ativo Realizável a Longo Prazo; • Investimentos; • Imobilizado; • Intangível.

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Novos critérios contábeis

Novos Grupos de contas

• No Passivo, as contas passam a ser classificadas nos seguintes grupos:

• Passivo Circulante;

• Passivo Não Circulante;

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Novos critérios contábeis

Novos Grupos de contas

• Patrimônio Líquido passa a ser dividido em: • Capital Social; • Reservas de Capital; • Ajustes de Avaliação Patrimonial; • Reservas de Lucros;• Prejuízos Acumulados.

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Novos critérios contábeis

Demonstração do Resultado do Exercício

• Eliminação dos resultados não operacionais:

• o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;

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RTT – Regime Tributário de TransiçãoRTT – Regime Tributário de Transição

(MP 449 e Lei 11.941)

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É um regime fiscal de Ajustes Transitórios no lucro líquido do exercício (LLE), aplicável em 2008 e 2009, que tem por objetivo neutralizar os impactos dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei nº 11.638/07, e art. 36 e 37 da MP 449 (37 e 38 da Lei nº 11.941/09), na apuração das bases de cálculo do IRPJ, CSL, PIS e COFINS.

RTT – Conceito

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“Preservar o princípio da neutralidade fiscal das mudanças inseridas no padrão contábil brasileiro.”

Atenção!

Em casos de dúvida de interpretação, a PJ deverá sempre prevalecer a interpretação que assegure a neutralidade fiscal da adoção dos padrões internacionais de contabilidade (§ 1º, do art. 15 da MP/Lei)

RTT – Objetivo

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• Opcional para os anos de 2008 e 2009.

• Obrigatório a partir de 2010, até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributários de novos métodos e critérios contábeis (inclusive Lucro Presumido e Arbitrado).

• A aplicação dar-se-á ao biênio 2008-2009, vedada a aplicação do regime em um único ano-calendário.

RTT – Aplicação

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• IRPJ - Imposto de Renda das PJ.

• CSL - Contribuição Social s/ o Lucro Líquido.

• PIS - Programa de Integração Social.

• COFINS - Contribuição p/ Financiamento da Seguridade Social.

RTT – Tributos Envolvidos

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1. Tributadas pelo Lucro Real

2. Tributadas pelo Lucro Presumido.

Atenção!

A partir de 2010 também será aplicável ao Lucro Arbitrado (§ 3º, do art. 15)

RTT – Pessoas Jurídicas Envolvidas

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• É irretratável

• Opção: Será na DIPJ – 2009 (Ano-Calendário de 2008)

• Início de Atividades em 2009: A opção deve ser manifestada, de forma irretratável, na DIPJ-2010

RTT – Manifestação da Opção

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Lucro Real/Presumido (Trimestral)Lucro Real/Presumido (Trimestral)

• MP nº 449 – Recolher até o último dia útil do mês de janeiro de 2009 ou compensada.

• Lei nº 11.941 – Recolher até o último dia útil do primeiro mês subseqüente ao de publicação da lei nº 11.941 (até o dia 30 de junho de 2009).

RTT – Diferença de Imposto

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O que serO que seráá tributado ou não pelas PJ tributado ou não pelas PJ que adotaremque adotarem o o RTTRTT

1. Não serão tributadas As alterações introduzidas pela Lei 11.638 e art. 36

e 37 da MP 449 (37 e 38 da Lei 11.941), que modificarem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas no lucro líquido do exercício.

2. Serão tributadasOs métodos e critérios contábeis vigentes em 31/12/2007.

Atenção!As normas expedidas pela CVM e outros órgãos reguladores que visem alinhar a legislação com os padrões internacionais, não podem alterar a BC dos tributos (§ único, art. 16).

RTT – Neutralidade Fiscal

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““Passo a PassoPasso a Passo””11ºº Passo Passo::

Apurar o RE de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/76, com as modificações da Lei nº 11.638/07 e artigos 36 e 37 da MP 449/08.

Atenção!

S/A de capital aberto e outras que optem pela sua observância devem ainda aplicar as normas da CVM, Susep, Bacen etc.

RTT – Neutralidade Fiscal

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““Passo a PassoPasso a Passo””

22ºº Passo Passo::

As PJ que optarem pelo RTT deverão realizar ajustes específicos ao “LLE” no Lalur.

O objetivo é reverter o efeito da utilização de métodos e critérios contábeis diferentes daqueles vigentes em 31/12/2007.

RTT – Neutralidade Fiscal

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““Passo a PassoPasso a Passo””

33ºº Passo Passo::

Realizar os demais ajustes no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), de Adição, Exclusão e Compensação dos valores prescritos ou autorizados pela legislação tributária, para apuração da base de cálculo do IRPJ e CSL.

RTT – Neutralidade Fiscal

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““Passo a PassoPasso a Passo””

Ajustes TemporAjustes Temporááriosrios

Na hipótese de “ajustes temporários” do imposto, realizados na vigência do RTT e decorrentes de fatos ocorridos nesse período, que impliquem ajustes em períodos subseqüentes, permanece:

a) A obrigação de Adições relativas a exclusões temporárias, e a

b) Possibilidade de exclusões relativas a adições temporárias.

RTT – Neutralidade Fiscal

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Lucro Real/PresumidoLucro Real/PresumidoDiferenDiferençça entre o imposto devido pelo RTT e o antes a entre o imposto devido pelo RTT e o antes

apuradoapurado

ApuraApuraçção Trimestral (trimestres jão Trimestral (trimestres jáá transcorridos) transcorridos) O imposto deverá ser recolhido até o último dia útil do

mês de janeiro de 2009, ou compensada, conforme o caso (§ 2º, inciso III, art. 15 da MP).

A diferença devida não terá acréscimos (§ 4º, art. 15 da MP/Lei).

Atenção!Na conversão em lei, o prazo foi alterado para dia

30/06/2009

RTT – Neutralidade Fiscal

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Não TributaNão Tributaçção: IRPJ/CSL/PIS/COFINSão: IRPJ/CSL/PIS/COFINS

1. Subvenções e Doações feitas pelo Poder Público

2. Prêmio Recebido na Emissão de Debêntures

3. Arrendamento Mercantil

4. Ajustes a Valor Presente

5. Impairment, etc.

RTT – Neutralidade Fiscal

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RTT – Neutralidade FiscalExemplo: 01

1. Subvenções e Doações feitas pelo Poder Público:

Beneficio setorial de redução de imposto de rendaDados:IRPJ apurado R$ 100.000,00Redução do IRPJ 75%

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a) Contabilização:

A R E PROVISÃO IRPJ100.000 100.000 75.000

RECEITA 75.000

RTT – Neutralidade FiscalExemplo: 01

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b) Ajuste no LALUR e base de cálculo da CSSL:

Parte A – Registro de ajustes do lucro liquido

DATA HISTORICO ADIÇÕES EXCLUSÕES

Balanço Subvenção recebida conforme lançamento no Diário X pag. tal

75.000,00

RTT – Neutralidade FiscalExemplo: 01

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2. Prêmio Recebido na Emissão de Debêntures

Dados:Emissão de Debêntures por R$ 250.000,00Valor pagos pelos debenturistas R$ 300.000,00Premio pago R$ 50.000,00

RTT – Neutralidade FiscalExemplo: 02

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a) Contabilização:

Banco Debêntures (PC)

300.000 250.000

Premio (RES)50.000

RTT – Neutralidade FiscalExemplo: 02

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b) Ajuste no LALUR E base da CSSL:

Parte A – Registro de ajustes do lucro liquidoDATA HISTORICO ADIÇÕES EXCLUSÕES

Balanço Premio de Debêntures recebida conforme lançamento no Diário X pag. tal

50.000,00

RTT – Neutralidade FiscalExemplo: 02

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3. Arrendamento Mercantil Dados:Data do contrato 31/12/X1

Taxa de depreciação 10% ao ano

Valor do bem: R$ 40.000,00

Valor do contrato: R$ 48.000,00

Prazo do contrato: 40 meses

Valor da contraprestação 1.200,00

RTT – Neutralidade FiscalExemplo: 03

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• Maquinas Enc.fin.apropriar(pc) Enc.fin.apropriar(pnc)40,000 2.400 2.400 5.600

Leasing a pagar(pc) leasing a pagar(pnc) Banco

14.400 14.400 33.600 14.400

• Enc.financeiros Depreciação Depreciação acumulada• 2.400 4.000 4.000

RTT – Neutralidade FiscalExemplo: 03

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b) Ajuste no LALUR E base da CSSL:

Parte A – Registro de ajustes do lucro liquidoDATA HISTORICO ADIÇÕES EXCLUSÕES

Balanço Depreciação conforme lançamento Diário X pag. Tal

4.000

Balanço Encargos financ. conforme lançamento no Diário X pag. tal

2.400

Balanço Contraprestação conforme lançamento no Diário X pag. tal

14.400

RTT – Neutralidade FiscalExemplo: 03

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LINHAS NOVAS AJUSTE AO VALOR PRESENTE, VALOR

JUSTO, INTANGÍVEL ETC

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LINHAS 02 E 03 DISPONÍVEIS

SOMENTE PARA QUEM FEZ

OPÇÃO AO RTT

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1. IN RFB Nº 949, publicada no DOU de 17.06.2009- Regulamentou o RTT.- Instituiu o FCONT (Controle Fiscal Contábil de Transição).

2. ObrigatoriedadeÉ um registro auxiliar de uso obrigatório e exclusivo das pessoas jurídicas sujeitas cumulativamente ao Lucro Real e ao RTT (Lucro Presumido basta memória de cálculo).

3. O que é o FContÉ uma escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pela legislação tributária.

4. Forma de apresentação e prazoEm “forma digital”, disponível no site da RFB dia 15/10/2009 e entregue ao fisco até 30/11/2009.

RTT – Registro Fiscal Digital ““FContFCont””

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Demais alteraçõesDemais alterações(MP 449 e Lei 11.941)

““No cálculo do Juros sobre o Capital Próprio, a conta No cálculo do Juros sobre o Capital Próprio, a conta de de Ajustes de Avaliação PatrimonialAjustes de Avaliação Patrimonial (§ 3º, art. 182, Lei nº (§ 3º, art. 182, Lei nº

6.404/76), 6.404/76), deve ser desconsideradadeve ser desconsiderada.”.”

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Pis e Cofins cumulativo:

• Redução da base de calculo

• Exclusão das demais receitas

(Art. 79, XII da Lei nº 11.941/2009 – revogação do § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/1998)

Demais alteraçõesDemais alterações(MP 449 e Lei 11.941)

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Prorroga o prazo de implantação de ZPE já Prorroga o prazo de implantação de ZPE já autorizada até 13/10/1994 (art. 25 Lei 11.508/07):autorizada até 13/10/1994 (art. 25 Lei 11.508/07):

• - Lei 11.732/08 prorrogou para 12 meses a partir da - Lei 11.732/08 prorrogou para 12 meses a partir da publicação dessa lei.publicação dessa lei.

• - Lei 11.941/09 alterou art. 8º da Lei nº 11.732/08, - Lei 11.941/09 alterou art. 8º da Lei nº 11.732/08, prorrogando para até o dia 1º/07/2010.prorrogando para até o dia 1º/07/2010.

Demais alteraçõesDemais alterações(MP 449 e Lei 11.941)

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Omissão de receita:

• Ampliação do alcance

• Pis;

• Cofins;

• CSSL.

Demais alteraçõesDemais alterações(MP 449 e Lei 11.941)

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Redução de Multa de oficio:

• Sujeito passivo notificado que efetuar:

• pagamento;

• compensação;

• parcelamento.

Demais alteraçõesDemais alterações(MP 449 e Lei 11.941)

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Redução de Multa de oficio:

• Do Lançamento:

• 50% (cinqüenta por cento), se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de 30 (trinta) dias

• 40% (quarenta por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de 30 (trinta) dias

Demais alteraçõesDemais alterações(MP 449 e Lei 11.941)

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Redução de Multa de oficio:

• Da decisão ADM de primeira estância:

• 30% (trinta por cento), se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de 30 (trinta) dias;

• 20% (vinte por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de 30 (trinta) dias.

Demais alteraçõesDemais alterações(MP 449 e Lei 11.941)

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CNPJ

• Baixa de oficio:

• PJ não existente de fato;

• Declarada Inapta.

(IN RFB nº 748/2007 – em breve nova IN)

Demais alteraçõesDemais alterações(MP 449 e Lei 11.941)

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Multa da Dacon:

• Dacon semestral:

• Base valores das contribuições do Pis ou da Cofins.

Demais alteraçõesDemais alterações(MP 449 e Lei 11.941)

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Vedação de parcelamentos:

• tributos passíveis de retenção na fonte, de desconto de terceiros ou de sub-rogação;

• tributos devidos no registro da Declaração de Importação;

• incentivos fiscais devidos ao FINOR,FINAM e Fundo de Recuperação do Estado do Espírito Santo – FUNRES.

* Alteração do art. 14 da Lei nº 10.522 (CADIN)

Demais alteraçõesDemais alterações(MP 449 e Lei 11.941)

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• Recolhimento mensal obrigatório da pessoa física (carnê leão)

• Tributo já parcelado anteriormente

Demais alteraçõesDemais alterações(MP 449 e Lei 11.941)

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Obrigado pela Atenção!