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ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO INTERNO APROVADO PELO CONSELHO GERAL TRANSITÓRIO EM 1/06/2009, COM AS ALTERAÇÕES APROVADAS PELO CONSELHO GERAL DE 3 DE NOVEMBRO DE 2010 1. A presente proposta de alteração ao Regulamento Interno não pretende assumir-se como um processo de revisão. É uma proposta de alterações pontuais que surgem, antes de mais, por força de legislação saída e, depois, por questões prementes do funcionamento de órgãos e estruturas do Agrupamento. 2. Assim, por proposta apresentada pelo Diretor, nos termos do ponto i) da al. a) do n.º 2 do artº 20º do Dec.-lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, ouvido o Conselho Pedagógico, o Conselho Geral, nos termos da al. d) do art.º 13º do mesmo Dec.-lei, aprovou por unanimidade a seguinte alteração aos artigos n.ºs 6.º, 21º, 23º, 30º, 32º, 46º, 47º e 49º do Regulamento Interno aprovado pelo Conselho Geral Transitório em 1 de Junho de 2009, com as alterações aprovadas pelo Conselho Geral de 3 de Novembro de 2010. Artigo 6.º Organograma Autarquia Representantes da Comunidade Local Associação de Pais e E.E. Pessoal Não docente Conselho Geral Pessoal Docente Coordenador de Estabelecimento Diretor Conselho Administrativo Coordenadora dos prof. bibliotecários Estruturas Orientação Educativa Conselho Pedagógico Subdiretora Adjuntos CSEA Vice- presidente Presidente Coord. Dir. Turma Dep. Ciênc. Soc. Humanas Dep. Línguas Dep. 1º Ciclo Dep. Ed. Pré-Escolar Ed. Moral Rel. Católica Língua Portuguesa Dep. Mat. e Ciênc. Exp. Mat. (2ºe 3º) e TIC Ciências (Nat./Fís-Q.) Línguas Estrangeira s Cons. Doc. 3º e 4º anos História Geografia Cons. Doc. 1º e 2º anos SPO Dep. Expressões Ed. Musical Ed. Física EVT, DT, EV e OE Dep. Ed. Especial S.A.S.E. Secção III CONSELHO PEDAGÓGICO Artigo 21.º Definição e composição 1. ……. 2. No cumprimento e ao abrigo da legislação em vigor, o Conselho Pedagógico do AEAB é constituído por 10 (dez) membros de pleno direito, a saber: a) …………….. b) …………….. c) …………….. d) …………….. e) …………….. f) …………….. g) …………….. h) Coordenador do departamento curricular de educação especial; i) ……………..

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ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO INTERNO APROVADO PELO CONSELHO GERAL TRANSITÓRIO EM 1/06/2009, COM AS

ALTERAÇÕES APROVADAS PELO CONSELHO GERAL DE 3 DE NOVEMBRO DE 2010

1. A presente proposta de alteração ao Regulamento Interno não pretende assumir-se como um processo de revisão. É uma proposta de alterações pontuais que surgem, antes de mais, por força de legislação saída e, depois, por questões prementes do funcionamento de órgãos e estruturas do Agrupamento.

2. Assim, por proposta apresentada pelo Diretor, nos termos do ponto i) da al. a) do n.º 2 do artº 20º do Dec.-lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, ouvido o Conselho Pedagógico, o Conselho Geral, nos termos da al. d) do art.º 13º do mesmo Dec.-lei, aprovou por unanimidade a seguinte alteração aos artigos n.ºs 6.º, 21º, 23º, 30º, 32º, 46º, 47º e 49º do Regulamento Interno aprovado pelo Conselho Geral Transitório em 1 de Junho de 2009, com as alterações aprovadas pelo Conselho Geral de 3 de Novembro de 2010.

Artigo 6.º

Organograma

Autarquia Representantes da

Comunidade Local Associação de

Pais e E.E. Pessoal Não

docente

Conselho Geral

Pessoal Docente

Coordenador de Estabelecimento Diretor Conselho

Administrativo

Coordenadora dos prof. bibliotecários

Estruturas Orientação Educativa

Conselho Pedagógico

Subdiretora

Adjuntos CSEA

Vice-presidente

Presidente

Coord. Dir. Turma

Dep. Ciênc. Soc. Humanas

Dep. Línguas

Dep. 1º Ciclo

Dep. Ed. Pré-Escolar

Ed. Moral Rel. Católica

Língua Portuguesa

Dep. Mat. e Ciênc. Exp.

Mat. (2ºe 3º) e TIC

Ciências (Nat./Fís-Q.)

Línguas Estrangeira

s

Cons. Doc. 3º e 4º anos

História

Geografia

Cons. Doc. 1º e 2º anos

SPO

Dep. Expressões

Ed. Musical

Ed. Física

EVT, DT, EV e OE

Dep. Ed. Especial

S.A.S.E.

Secção III

CONSELHO PEDAGÓGICO Artigo 21.º

Definição e composição 1. ……. 2. No cumprimento e ao abrigo da legislação em vigor, o Conselho Pedagógico do AEAB é constituído por 10 (dez)

membros de pleno direito, a saber: a) …………….. b) …………….. c) …………….. d) …………….. e) …………….. f) …………….. g) …………….. h) Coordenador do departamento curricular de educação especial; i) ……………..

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j) …………….. k) Revogado; l) Revogado;

Artigo 23.º Designação dos Representantes

1. O Diretor é, por inerência, presidente do conselho pedagógico, sendo substituído nas suas faltas e impedimentos pelo subdiretor.

2. Os Representantes do Pessoal Docente sê-lo-ão, por inerência dos cargos desempenhados; 3. Revogado; 4. Revogado; 5. Revogado;

Capítulo III ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Secção I Artigo 30.º

Estruturas de coordenação e supervisão e subdepartamentos 1. ……………..

a) …………….. b) …………….. c) …………….. d) …………….. e) ……………..

2. Nos termos e ao abrigo da legislação em vigor, no AEAB as ECS integram sete departamentos (organizados em subdepartamentos) e o Conselho de Diretores de Turma. 2.1 …………….. 2.1.1 …………….. 2.1.2 …………….. 2.1.3 …………….. a) …………….. b) …………….. 2.1.4 …………….. a) …………….. b) …………….. c) …………….. 2.1.5 …………….. a) …………….. b) …………….. 2.1.6 Departamento de Expressões, integrando três subdepartamentos: a) …………….. c) …………….. d) …………….. e) Revogado; 2.1.7 Departamento de Educação Especial, composto pelos docentes dos grupos de recrutamento 910, 920,

930, todos os docentes que estejam afetos unicamente à educação especial e à intervenção precoce. 2.1.8 …………….. 2.1.9 ……………..

Artigo 32.º Coordenação dos Departamentos e Subdepartamentos

1. …………….. 1.1 Os coordenadores de departamento são eleitos pelo departamento, nos termos da legislação em vigor; 1.2 …………… 1.3 Revogado; 1.4 …………..

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1.5 ……………

Secção II SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO

Artigo 46.º Identificação dos Serviços

1. Os serviços especializados de apoio educativo são constituídos pelos elementos do departamento de Educação Especial e pelos técnicos dos apoios educativos especializados.

2. …………….. 3. Este serviço será coordenado obrigatoriamente pelo coordenador de Educação Especial.

Artigo 47.º Revogado

Artigo 49.º Atribuições dos Serviços Especializados de Apoios Educativos

1. Os elementos destes serviços desempenham a sua intervenção educativa junto dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente (abrangidos pelo decreto-lei n.º 3/2008) e intervenção precoce.

2. ……………..

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REGULAMENTO INTERNO

DO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AFONSO BETOTE

APROVADO EM 01-06-2009

PELO CONSELHO GERAL TRANSITÓRIO, COM AS ALTERAÇÕES APROVADAS PELO CONSELHO GERAL EM 03-11-2010 E EM 23-07-2012

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Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Afonso Betote

Página 1

Preâmbulo

Os Regulamentos Internos das organizações destinam-se a regulamentá-las essencialmente naquilo em que a Lei é omissa. Definem a estrutura da organização, as suas relações, as suas regras de funcionamento. Definem ainda os direitos, os deveres e o modo como os indivíduos devem proceder dentro da organização. É isso que se ambiciona com este Regulamento Interno: Regular o modelo de organização do Agrupamento, como instrumento operacionalizador do Projecto Educativo, tendo sempre em conta que o fim desta organização é o sucesso educativo de todos os alunos. Por isso, o presente documento pretende reflectir os princípios e objectivos enunciados que estiveram subjacentes à sua elaboração nas seguintes dimensões:

a) Tamanho – um Regulamento curto é mais fácil de ser bem conhecido e, portanto, de mais fácil cumprimento;

b) Flexibilidade – um Regulamento que não copie os normativos legais em vigor, que não esteja demasiado vinculado a normativos legais específicos, mas cuja construção antes permita uma fácil incorporação / adaptação às alterações legislativas;

c) Responsabilidade – um Regulamento que responsabilize os vários membros e as várias estruturas da comunidade educativa;

d) Confiança – um Regulamento que promova a confiança nos membros e nas estruturas da comunidade educativa e destes entre si;

e) Clareza – um Regulamento que seja claro, que reduza as dúvidas de interpretação ao mínimo; f) Funcionalidade – um Regulamento adaptado ao Agrupamento, que reflicta a sua realidade, que mostre a

sua utilidade e evite a burocratização dos procedimentos.

Capítulo I Secção I

Disposições Gerais Artigo 1.º

Definição, Objecto e Âmbito de aplicação

1. Nos termos da lei, o Regulamento Interno é o documento que define o regime de funcionamento do

agrupamento de escolas […], de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de

orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e os deveres dos

membros da comunidade escolar1.

2. Assim, visa o presente regulamento estabelecer as regras organizacionais do Agrupamento de Escolas Afonso Betote (daqui em diante AEAB) nos domínios do funcionamento dos órgãos e serviços, das relações entre os seus elementos, da conservação das instalações e da responsabilidade individual e colectiva dos membros da Comunidade Escolar.

3. O cumprimento das normas que a seguir se definem é observância obrigatória para todos os membros da referida comunidade, bem como para todos os utentes das instalações.

Secção II Caracterização Geral do AEAB

Artigo 2.º Composição e patrono

1. A Sede do AEAB é a Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Frei João de Vila do Conde e dele fazem parte ainda os seguintes estabelecimentos de educação e ensino:

- Escola Básica do 1.º Ciclo / Jardim-de-infância das Caxinas; - Escola Básica do 1.º Ciclo / Jardim-de-infância dos Benguiados; - Escola Básica do 1.º Ciclo dos Sininhos; - Jardim-de-infância Os Girassóis;

1 Dec.-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril (daqui em diante DL 75/08), al. b), n.º 1, art.º 9.º

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Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Afonso Betote

Página 2

- Jardim-de-infância Frei Mauro; - Jardim-de-infância Finlândia;

3. A alteração dos estabelecimentos que compõem o AEAB pode, a qualquer momento, ser determinada pelas estruturas do Ministério da Educação.

4. O Patrono do Agrupamento é o Afonso Betote, Conde que foi presor e donatário das terras vilacondenses.

Artigo 3.º Oferta Educativa

1. O AEAB pode funcionar em regime diurno e nocturno. Em regime diurno, lecciona os três ciclos de escolaridade básica e a educação pré-escolar, bem como todos os outros cursos destinados ao cumprimento da escolaridade obrigatória. No regime nocturno, poderão funcionar cursos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, de Educação e Formação para adultos ou outros aprovados pelas entidades para tal competentes.

2. Em complemento podem existir clubes e projectos que, através de actividades de complemento curricular, visem proporcionar aos alunos outras aprendizagens com o objectivo do desenvolvimento de competências que os levem à mudança de atitudes, no sentido do “saber ser”, “saber estar” e “saber fazer”.

Artigo 4.º Regime de Funcionamento

1. A escola sede funciona em regime diurno com horário normal das 8:25 às 18:30 horas. 2. As Escolas do 1.º Ciclo funcionam em regime normal das 09:00 às 17:30 horas, sem prejuízo do determinado no

n.º seguinte para as que são EB1/JI. 3. Nos JIs os horários são elaborados nos termos previstos na legislação aplicável. 4. O regime nocturno funcionará preferencialmente das 19:00 às 23:00 horas. 5. Estes horários poderão ser alterados pelo Director sempre que este o considere necessário, dentro dos limites e

conforme os procedimentos determinados na legislação em vigor. Artigo 5.º Parcerias

1. Serão estabelecidas as parcerias julgadas convenientes para o desenvolvimento do Projecto Educativo e do Plano Anual de Actividades do AEAB.

2. Estas parcerias serão objecto de acordo escrito entre os parceiros intervenientes, bastando para isso, salvo nos casos em que a Lei dispuser em contrário, a aprovação e assinatura do Director.

Artigo 6.º Organograma

Autarquia Representantes da

Comunidade Local Associação de

Pais e E.E. Pessoal Não

docente

Conselho Geral

Pessoal Docente

Coordenador de Estabelecimento Diretor Conselho

Administrativo

Coordenadora dos prof. bibliotecários

Estruturas Orientação Educativa

Conselho Pedagógico

Subdiretora

Adjuntos CSEA

Vice-presidente

Presidente

Coord. Dir. Turma

Dep. Ciênc. Soc. Humanas

Dep. Línguas

Dep. 1º Ciclo

Dep. Ed. Pré-Escolar

Ed. Moral Rel. Católica

Língua Portuguesa

Dep. Mat. e Ciênc. Exp.

Mat. (2ºe 3º) e TIC

Ciências (Nat./Fís-Q.)

Línguas Estrangeira

s

Cons. Doc. 3º e 4º anos

História

Geografia

Cons. Doc. 1º e 2º anos

SPO

Dep. Expressões

Ed. Musical

Ed. Física

EVT, DT, EV e OE

Dep. Ed. Especial

S.A.S.E.

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Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Afonso Betote

Página 3

Capítulo II ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 7.º 1. Nos termos da legislação em vigor, são órgão de administração e gestão do AEAB:

a) O Conselho Geral; b) O Director; c) O Conselho Pedagógico; d) O Conselho Administrativo.

Secção I CONSELHO GERAL

Artigo 8.º Definição e composição

1. O Conselho Geral é o órgão responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade do Agrupamento,

com respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República e na Lei de Bases do Sistema Educativo. 2. Nos termos e ao abrigo da legislação em vigor, o Conselho Geral é constituído por 21 elementos repartidos da

seguinte forma: a) Pessoal Docente – 8 elementos; b) Pessoal não Docente – 2 elementos; c) Pais / Encarregados de Educação – 6 elementos; d) Autarquia – 3 elementos; e) Representantes da Comunidade Local – 2 elementos;

3. O Director participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto. Artigo 9.º

Competências Para além das definidas na legislação em vigor é ainda competência do Conselho Geral acompanhar o cumprimento do Regulamento interno e apresentar recomendações para a sua alteração.

Artigo 10.º

Competências do Presidente do Conselho Geral 1. Para além das que lhe forem atribuídas pela Lei, são competências do Presidente do Conselho Geral:

a) Representar o Conselho Geral; b) Convocar e dirigir o Conselho Geral nos termos da Lei; c) Exercer todas as demais competências que lhe forem atribuídas ou delegadas pelo Conselho Geral.

Artigo 11.º Designação de Representantes

1. Os representantes da comunidade educativa no Conselho Geral são designados nos termos expressos nos art.ºs 14.º e 15.º do Dec.-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril (daqui em diante DL 75/08).

2. Salvaguardado o determinado no n.º 1 do art.º 50.º do DL 75/08, as listas de pessoal docente têm que conter pelo menos um representante que, cumulativamente, pertença a grupo de recrutamento de cada um dos níveis de ensino e exerça nele funções efectivas, a saber: pré-escolar; 1.º ciclo; 2 e 3.º ciclos. Os docentes colocados pelos grupos 910, 920 e 930 são consideradas no grupo dos 2.º e 3.º ciclos.

3. As listas do pessoal docente devem conter, pelo menos, dois elementos da categoria de titular. 4. As listas do pessoal docente devem conter a identificação dos candidatos a membros efectivos, em número,

categoria e níveis de ensino iguais aos dos respectivos representantes candidatos a suplentes. 5. As listas do pessoal não docente devem conter a identificação dos candidatos a membros efectivos, bem como a

de dois candidatos a suplentes. Artigo 12.º

Mandatos e Funcionamento do Conselho Geral 1. O mandato dos membros do Conselho Geral é o definido no art.º 16.º do DL 75/08. 2. Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade que

determinou a respectiva eleição ou designação, ou se violarem comprovada e injustificadamente preceitos do

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Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Afonso Betote

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regimento interno do órgão, nomeadamente o regime de assiduidade dos seus membros que aquele vier a estabelecer.

3. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros em função são preenchidas pelo primeiro candidato suplente, segundo a respectiva ordem de precedência na lista a que pertencia o titular do mandato, tendo que ser sempre salvaguardado o facto de o substituto ter que ser do mesmo nível de ensino do substituído.

4. Sempre que da cessação de mandato dos membros eleitos resulte numa situação de falta de quórum, após esgotada a lista de suplentes, proceder-se-á a eleições intercalares no prazo máximo de 30 dias.

5. O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que seja convocada pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por solicitação do director.

Artigo 13.º Processo Eleitoral

1. Sem prejuízo das disposições gerais para eleições previstas no artigo 28.º deste Regulamento, são ainda aplicáveis as seguintes:

a) Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no Conselho Geral são eleitos por distintos corpos eleitorais, constituídos, respectivamente, pelo pessoal docente e não docente, em exercício efectivo de funções no Agrupamento;

b) No caso de eleições intercalares para completar a composição do Conselho Geral a data deve ser fixada até 20 dias antes da data de eleição;

c) As eleições intercalares destinam-se apenas a preencher o número de elementos em falta; d) As listas concorrentes às eleições intercalares contêm um número de efectivos igual ao dos elementos em

falta, respeitando o respectivo nível de ensino assim como igual número de suplentes.

Secção II DIRECTOR Artigo 14.º Definição

1. O Director é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas ou escola não agrupada nas áreas

pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial. 2. O Director é eleito pelo Conselho Geral, desenvolvendo-se para o seu recrutamento um procedimento

concursal, prévio à eleição, o qual observa regras próprias definidas em Portaria governamental. Artigo 15.º

Subdirector e adjuntos do Director 1. O Director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e por adjuntos em número definido

em diploma legal. 2. O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo Director de entre docentes dos quadros de nomeação definitiva

que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento de

escolas ou escola não agrupada2.

Artigo 16.º Competências do Director

1. Além das competências definidas na legislação em vigor e das que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela câmara municipal, são ainda competências do Director:

a) Apreciar os requerimentos de férias e mandar elaborar o respectivo mapa, de que conste todo o pessoal, docente e não docente, em serviço no AEAB;

b) Apreciar o pedido de justificação das faltas do pessoal docente e não docente, de acordo com as disposições legais;

c) Convocar todas as reuniões que entenda como necessárias ou convenientes ao bom funcionamento do Agrupamento.

2. O Director pode delegar e subdelegar no subdirector e nos adjuntos as competências referidas nos números anteriores.

2 DL 75/08, n.º 5 art.21.º

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Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Afonso Betote

Página 5

Artigo 17.º Condições de elegibilidade e mandato do Director

1. São condições de elegibilidade para o cargo de Director as definidas na legislação em vigor3.

2. De igual modo todas as determinações e procedimentos relativos ao mandato do Director, como ainda aos do subdirector e adjuntos são os determinados na lei

4.

3. As situações referidas nos dois pontos precedentes devem ser expressas de forma precisa e detalhada aquando da abertura do procedimento concursal previsto no art.º seguinte.

Artigo 18.º

Procedimento Concursal, eleição e posse 1. O procedimento concursal é aberto no AEAB, por aviso publicitado nos termos da lei5. 2. No acto de apresentação da sua candidatura os candidatos fazem entrega do seu curriculum vitae, e de um

projecto de intervenção na escola. 3.Quer para o procedimento concursal quer para a eleição, respeitar-se-ão as acções determinadas na legislação

em vigor6. 4. Nos termos da legislação em vigor, o Director toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à

homologação dos resultados eleitorais pelo Director Regional de Educação, designando, por sua vez, o subdirector e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse, os quais tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo director.

Artigo 19.º Regime de exercício de funções, direitos gerais e específicos

O regime de exercício de funções do director, os seus direitos gerais e específicos, bem como os dos adjuntos,

assim como os seus deveres específicos são os definidos na legislação em vigor7.

Artigo 20.º Assessoria da direcção

Para apoio à actividade do Director e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no AEAB e cujos critérios para a constituição e dotação daquelas são definidos por diploma próprio.

Secção III CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 21.º Definição e composição

1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e orientação educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

2. No cumprimento e ao abrigo da legislação em vigor, o Conselho Pedagógico do AEAB é constituído por 10 (dez) membros de pleno direito, a saber:

a) Director, que preside; b) Coordenador do departamento curricular da educação pré-escolar (Conselho de Docentes); c) Coordenador do departamento curricular do 1.º ciclo (Conselho de Docentes); d) Coordenador do departamento curricular de línguas; e) Coordenador do departamento curricular de matemática e de ciências experimentais; f) Coordenador do departamento curricular de ciências sociais e humanas; g) Coordenador do departamento curricular de expressões; h) Coordenador do departamento curricular de educação especial;

3 DL 75/08, n.ºs 3 e 4 art.º 21.º

4 DL 75/08, art.º 25.º 5 DL 75/08, n.º 2 art.º 22.º 6 DL 75/08, n.ºs 4 e 5 art.º 22.º e art.º 23.º 7 DL 75/08, art.ºs 26.º a 29.º

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Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Afonso Betote

Página 6

i) Coordenador dos professores bibliotecários; j) Coordenador dos directores de turma;

Artigo 22.º Competências

1. Para além das previstas na Lei8, são ainda competências do Conselho Pedagógico: a) Monitorizar e avaliar os planos de recuperação e desenvolvimento elaborados ao longo do ano e aprovar

os de acompanhamento; b) Pronunciar-se sobre as situações de retenção repetida; c) Analisar os resultados escolares (por período e finais) e decidir sobre propostas/estratégias a desencadear; d) Pronunciar-se, nos termos da lei, sobre a decisão do conselho de docentes ou do conselho de turma,

perante pedido efectuado pelo encarregado de educação de reapreciação da avaliação do final do 3.º período; e) Pronunciar-se sobre a necessidade da realização de reuniões extraordinárias de conselhos de turma ou de

outras estruturas de orientação educativa; f) Analisar e pronunciar-se sobre situações excepcionais de aprendizagem; g) Emitir parecer sobre a constituição e encerramento de núcleos de estágio/formação; h) Solicitar às Estruturas de Orientação Educativa e Serviços Especializados de Apoio Educativo, emissão de

pareceres, informações e relatórios; i) Promover e acompanhar a articulação entre os diferentes ciclos; j) Pronunciar-se sobre a adopção, implementação e monitorização das medidas de regime educativo especial

constantes no plano educativo individual dos alunos com necessidades educativas de carácter permanente / prolongado;

k) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações; l) Emitir pareceres sobre todos os assuntos que forem solicitados pelo Conselho Geral e pelo Director,

nomeadamente sobre os critérios de atribuição de créditos horários e elaboração de horários. Artigo 23.º

Designação dos Representantes 1. O Director é, por inerência, presidente do conselho pedagógico, sendo substituído nas suas faltas e

impedimentos pelo subdirector. 2. Os Representantes do Pessoal Docente sê-lo-ão, por inerência dos cargos desempenhados;

Artigo 24.º Funcionamento

Nos termos da lei, o Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral ou do Director o

justifique9.

Secção IV CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 25.º Definição, composição e funcionamento

1. O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

2. O conselho administrativo tem a seguinte composição: a) O director, que preside; b) O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito; c) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

3. O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros10.

8 DL 75/2008 art.º 33.º 9 DL 75/08 n.º 1 art.º 34.º 10 DL 75/08 art.º 39.º

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Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Afonso Betote

Página 7

Artigo 26.º Competências

1. São competências do Conselho Administrativo as definidas no art. 38.º do DL 75/08 e as que lhe venham a ser cometidas por lei.

2. São competências do Presidente do Conselho Administrativo as definidas na lei e as que lhe forem delegadas pelo órgão, em decisão aprovada por unanimidade.

Secção V COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO

Artigo 27.º Coordenador de Estabelecimento

1. A coordenação de cada estabelecimento de educação pré-escolar ou de escola do 1.º CEB poderá ser assegurada por um coordenador, nos termos da lei.

2. Os coordenadores de estabelecimento são designados nos termos da legislação em vigor11. 3. Além das definidas na legislação em vigor, são ainda competências do coordenador de estabelecimento:

a) Comunicar ao Director qualquer anomalia que verifique no respectivo estabelecimento de ensino ou educação;

b) Comunicar as faltas dos docentes e dos auxiliares de acção educativa do respectivo estabelecimento aos serviços de administração escolar;

c) Velar e zelar pela conservação dos equipamentos e instalações, solicitando, se necessário a intervenção da autarquia local ou do Director;

d) Providenciar a deslocação e a prestação de socorros e de assistência a alunos sinistrados; e) Comunicar ao Director eventuais acidentes em serviço; f) Organizar e manter actualizado o inventário de bens e equipamento do respectivo estabelecimento; g) Dar parecer sobre a afectação e gestão de verbas do respectivo estabelecimento; h) Coordenar a elaboração do relatório das actividades desenvolvidas; i) Supervisionar o cumprimento da componente não lectiva de estabelecimento; j) Participar na avaliação do pessoal auxiliar de acção educativa que presta serviço no respectivo

estabelecimento, nos termos previstos na legislação em vigor.

Secção VI ELEIÇÕES Artigo 28.º

Conselho Geral 1. Até ao dia 31 de Março do ano em que termina o seu mandato, o Conselho Geral reúne para efeitos de

definição dos prazos eleitorais e aprovação do regulamento eleitoral, o qual será afixado com a convocatória referida no número seguinte, tendo o acto eleitoral que realizar-se no prazo máximo de sessenta dias a contar dessa data.12

2. A convocatória para as eleições será anunciada e afixada nos locais de estilo e é feita pelo presidente do Conselho Geral, com a antecedência mínima de vinte dias, não podendo a data das mesmas coincidir com um período de interrupção das actividades lectivas.

3. Em simultâneo com a convocatória referida no n.º anterior serão afixados os cadernos eleitorais, cuja actualização é da competência do Director. Destes pode haver recurso para o Director até três dias úteis após a sua afixação.

4. Constituição das mesas eleitorais. a) O acto eleitoral para formação das mesas eleitorais (pessoal docente e não docente) será convocado pelo

Presidente do Conselho Geral; b) A supervisão desse acto será efectuada por dois membros docentes e dois não docentes do Conselho Geral

a designar pelo Presidente;

11 DL 75/08, art.º 40.º 12 DL 75/08 nº4; 5 art.º 62º

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c) As urnas terão que estar abertas por um período mínimo de quatro horas, abrangendo os dois turnos de funcionamento do AEAB;

d) A eleição será efectuada por escrutínio secreto e presencial; e) Serão eleitos para cada universo eleitoral um Presidente, dois secretários e respectivos suplentes, que

respeitarão o número de votos obtidos. As situações de empate serão decididas pela idade, preferindo os de maior idade.

f) Deste processo eleitoral serão lavradas actas, nas quais constarão, para além de ocorrências dignas de registo, os resultados obtidos e os elementos eleitos, sendo assinadas pelos elementos da mesa.

5. Eleição do Conselho Geral: a) A eleição do Conselho Geral realiza-se por voto secreto e presencial, não sendo admitido o voto por

procuração ou correspondência; b) As mesas eleitorais (Pessoal Docente e Não Docente) serão constituídas por um Presidente e dois

Secretários, eleitos nos termos do número 4.; c) As mesas eleitorais têm que estar abertas por um período mínimo ininterrupto de sete horas; d) O apuramento dos resultados será feito pelas mesas logo após o encerramento das urnas. Havendo

discrepância de votos entre o número de votantes descarregados nos cadernos eleitorais e o número de votos entrados na urna, prevalecerá este último;

e) As listas são entregues nos serviços administrativos, até ao oitavo dia útil anterior à data das eleições, inclusive, durante o expediente normal de serviço;

f) Cada lista deve indicar um delegado da mesma que poderá acompanhar todo processo eleitoral; g) A regularidade formal das listas é verificada pelo Presidente do Conselho Geral no dia útil imediato ao final

do prazo de entrega de listas. Caso se verifique alguma irregularidade deve o delegado da lista em causa ser contactado, a fim de se proceder à correcção das irregularidades detectadas no prazo de dois dias úteis;

h) Não sendo nesse prazo suprida a ou as falhas apontadas é a lista rejeitada e não admitida ao acto eleitoral, sendo de tal notificado formalmente o respectivo delegado;

i) As listas admitidas são afixadas nos locais de estilo, até ao quinto dia útil que antecede o acto eleitoral depois de rubricadas pelo Presidente do Conselho Geral;

j) Serão enviadas cópias das listas a todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento; k) A elaboração do boletim do voto é da responsabilidade do Conselho Geral; l) A elaboração das actas das Assembleias Eleitorais é da responsabilidade das respectivas mesas; m) As reclamações são feitas às Mesas Eleitorais, que decidirão; n) A solicitação de impugnação dos resultados será feita ao Presidente do Conselho Geral no prazo de 24

horas após a afixação dos resultados eleitorais. Artigo 29.º

Director 1. O Director é eleito pelo Conselho Geral13. 2. O procedimento eleitoral é regulamentado pelo estabelecido nos artigos 17º e 18º do presente Regulamento

Interno.

Capítulo III ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Secção I Artigo 30.º

Estruturas de coordenação e supervisão e subdepartamentos 1. As estruturas de coordenação e supervisão (ECS), em colaboração com o Director e o conselho pedagógico,

visam assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos na perspectiva da promoção da melhoria e da qualidade das aprendizagens escolares dos alunos bem como:

a) O reforço da articulação curricular na aplicação dos planos de estudo definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do Agrupamento;

13 DL 75/08, art.º 21.º

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b) O acompanhamento da prática lectiva dos docentes através de processos colaborativos de supervisão que permitam a melhoria e da qualidade das aprendizagens escolares dos alunos e a identificação das áreas prioritárias de formação contínua;

c) A monitorização dos resultados escolares em termos quantitativos e qualitativos, comparando-os com instrumentos de avaliação internos e externos de aplicação universal;

d) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso, assim como a sua articulação; e) A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades de turma ou grupo de alunos.

2. Nos termos e ao abrigo da legislação em vigor, no AEAB as ECS integram sete departamentos (organizados em subdepartamentos) e o Conselho de Directores de Turma.

2.1 Estruturas de coordenação e supervisão: 2.1.1 Departamento de docentes do pré-escolar, composto pela totalidade dos educadores de infância titulares de

turma do AEAB; 2.1.2 Departamento de docentes do 1.º ciclo, composto pela totalidade dos professores titulares de turma e por

todos aqueles que, sendo deste nível de recrutamento, não estejam, pelas funções que exercem, integrados noutro departamento do AEAB. Este departamento é composto por dois subdepartamentos: subdepartamento dos 1º e 2º anos e subdepartamento dos 3º e 4º anos;

2.1.3 Departamento de Línguas, integrando dois subdepartamentos: a) Língua Portuguesa – composto por todos os elementos que estejam a leccionar a disciplina de LPO; b) Línguas Estrangeiras – composto por todos os elementos que estejam a leccionar qualquer Língua

Estrangeira; 2.1.4 Departamento de Ciências Sociais e Humanas, integrando três subdepartamentos:

a) História; b) Geografia; c) Educação Moral e Religiosa Católica ou outra;

2.1.5 Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, integrando dois subdepartamentos: a) Matemática (2.º e 3.º ciclo) e Tecnologias da Informação e Comunicação; b) Ciências (da Natureza, Naturais e Físico-químicas);

2.1.6 Departamento de Expressões, integrando três subdepartamentos: a) Educação Visual e Tecnológica, Educação Tecnológica, Educação Visual e Oficina de Expressão; c) Educação Física 2.º e 3.º ciclos; d) Educação Musical;

2.1.7 Departamento de Educação Especial, composto pelos docentes dos grupos de recrutamento 910, 920, 930, todos os docentes que estejam afectos unicamente à educação especial e à intervenção precoce.

2.1.8 Pertencem a cada um dos subdepartamentos referidos em 2.1.3, 2.1.4, 2.1.5 e 2.1.6 os docentes que leccionem as respectivas disciplinas.

2.1.9 Conselho de Directores de Turma (2º e 3º Ciclos). Artigo 31.º

Periodicidade das reuniões 1. Sem prejuízo do determinado no ponto 2., os departamentos e subdepartamentos realizarão, no conjunto, três

reuniões ordinárias por período, sendo uma delas obrigatoriamente de departamento, convocada pelo respectivo coordenador / subcoordenador, reunindo extraordinariamente sempre que aquele o entenda como necessário e conveniente ou nos termos a estabelecer no respectivo regimento.

2. O departamento do pré-escolar reunirá ordinariamente duas vezes por período. 3. A realização destas reuniões obedecerá em tudo ao preceituado no CPA, sem prejuízo de prescrições

regimentais, desde que não contrariem a legislação em vigor. Artigo 32.º

Coordenação dos Departamentos e Subdepartamentos 1. A coordenação dos departamentos curriculares e das suas subestruturas é realizada por docentes que

preencham os requisitos definidos na legislação em vigor; 1.1 Os coordenadores de departamento são eleitos pelo departamento, nos termos da legislação em vigor;

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1.2 Sem prejuízo do disposto no número seguinte, os Subcoordenadores são designados pelo Director, por proposta do Coordenador;

1.3 Os subcoordenadores do 1.º ciclo são, no ano de designação, obrigatoriamente docentes do ano de escolaridade inicial do respectivo subdepartamento;

1.4 O mandato dos coordenadores e subcoordenadores é de 4 anos. Artigo 33.º

Departamentos 1. Para além da presidência das reuniões do respectivo departamento, as competências dos coordenadores são as

definidas na legislação em vigor. 2. As competências dos departamentos curriculares são as definidas na legislação em vigor, que se traduzem

essencialmente nas contidas nas alíneas seguintes e sem prejuízo do contido no número 1. a) Planificar e adequar à realidade do AEAB a aplicação das orientações curriculares e dos planos de estudos

estabelecidos a nível nacional; b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas; c) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do agrupamento de escolas,

a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer das orientações curriculares quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;

d) Articular o desenvolvimento de conteúdos programáticos e objectivos de aprendizagem; e) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas

destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão; f) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio

educativo na gestão adequada de recursos e na adopção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

g) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos; h) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de

estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens; i) Identificar necessidades de formação dos docentes e não docentes; j) Definir e aplicar orientações de carácter pedagógico / didáctico no âmbito das necessidades curriculares do

respectivo departamento; k) Desenvolver e coordenar as actividades extra curriculares relacionadas com a sua área de actuação; l) Promover e participar em acções de troca de experiências e intercâmbio pedagógico, metodológico,

didáctico e técnico; m) Reflectir sobre os problemas relacionados com a avaliação dos alunos e com a aplicação dos programas

curriculares; n) Proceder à análise crítica de todas as questões que lhe forem colocadas pelas administrações educativas e

escolares; o) Gerir e coordenar as instalações e equipamentos que estão ao serviço do departamento; p) Propor a constituição de núcleos de estágio/formação no âmbito do departamento.

Artigo 34.º Subdepartamentos

1. Os subdepartamentos são, no Agrupamento, as estruturas responsáveis pela implementação e avaliação da actividade de disciplinas / áreas curriculares específicas.

2. Para além da presidência das reuniões, são competências dos subcoordenadores: a) Coordenar e distribuir todo o serviço inerente ao subdepartamento; b) Apresentar ao departamento todos os documentos oficiais comprovativos do trabalho realizado em

subdepartamento, à excepção do de Ensino Especial; c) Organizar o dossier do subdepartamento; d) Fazer no final de cada período e em subdepartamento o balanço da gestão das matérias leccionadas; e) Orientar e coordenar a actuação pedagógica dos professores do subdepartamento ou disciplina; f) Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua e apoiar os professores menos

experientes;

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g) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o subdepartamento;

h) Proceder à inventariação das necessidades em termos de equipamento e material didáctico; i) Ser responsável pelas instalações e materiais afectos ao respectivo subdepartamento.

3. Sem prejuízo do disposto na lei em vigor, colectivamente aos subdepartamentos compete: a) Planificar as actividades lectivas e não lectivas, fazer o ponto da situação dos calendários lectivos e

adequar à realidade do AEAB a aplicação das orientações curriculares e dos planos de estudos estabelecidos a nível nacional;

b) Elaboração da lista de competências essenciais e objectivos para cada ano/ nível; c) Elaboração dos critérios de avaliação a nível de disciplina; d) Elaboração das matrizes e todas as provas/exames a realizar a nível do Agrupamento; e) Articular o desenvolvimento de conteúdos programáticos e objectivos de aprendizagem; f) Analisar os resultados escolares dos alunos tendo em conta as recomendações do Conselho Pedagógico; g) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos; h) Assegurar a adopção de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de estratégias de

diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens; i) Desenvolver actividades extra curriculares relacionadas com a sua área de actuação; j) Participar em acções de troca de experiências e intercâmbio pedagógico, metodológico, didáctico e técnico. k) Apresentar proposta para a escolha de manuais escolares; l) Estruturar actividades afectas estritamente ao subdepartamento.

Artigo 35.º Reuniões coordenador /subcoordenadores

1. O coordenador e os subcoordenadores do respectivo departamento, à excepção do do Ensino Especial, deverão reunir sempre que necessário e após as reuniões ordinárias do conselho pedagógico, podendo aquelas reuniões ser substituídas por reuniões de departamento, realizadas nos mesmos prazos.

2. As reuniões referidas em 1. são convocadas pelo Coordenador. Artigo 36.º

Conselho de Directores de Turma 1. O Conselho de Directores de Turma é constituído pelos Directores das turmas dos 2º e 3º ciclos. 2. Os directores de turma são designados, anualmente, pelo director, tendo em conta a competência pedagógica,

capacidade de relacionamento humano, bem como, sempre que possível, todas as características constantes em perfil para o cargo a definir pelo Agrupamento.

3. O número de direcções de turma a atribuir a cada docente deve ser contemplado nos critérios gerais a aprovar nos termos da lei para a distribuição de serviço docente.

Artigo 37.º Competências

1. Promover a execução das orientações do conselho pedagógico, coordenar a actuação dos directores de turma e realizar acções que estimulem a interdisciplinaridade;

2. Analisar as propostas dos conselhos de turma e submetê-las, através do coordenador dos directores de turma, ao conselho pedagógico;

3. Propor e planificar formas de actuação junto dos pais e encarregados de educação; 4. Promover a interacção entre a escola e a comunidade.

Artigo 38.º Coordenação de Directores de Turma dos 2º e 3º Ciclos

1. A coordenação pedagógica dos 2º e 3º ciclos tem por finalidade a articulação das actividades das turmas, sendo assegurada pelo Conselho de Directores de Turma, o qual será presidido pelo Coordenador dos Directores de Turma.

2. O coordenador dos directores de turma é designado pelo Director de entre os professores titulares que sejam directores de turma.

3. O mandato do coordenador dos directores de turma é por quatro anos. Artigo 39º

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Competências do Coordenador dos Directores de Turma 1. São competências do Coordenador dos Directores de Turma:

a) Promover a execução das orientações do conselho pedagógico; b) Articular as actividades desenvolvidas pelas várias turmas; c) Coordenar o trabalho dos directores de turma; d) Representar os directores de turma no conselho pedagógico; e) Propor e planificar medidas de actuação adequadas junto dos pais e encarregados de educação; f) Apresentar os relatórios que lhe sejam solicitados, nomeadamente sobre o balanço das avaliações do final

de período; g) Participar na organização do processo de matrículas.

Artigo 40º

Conselho de Turma 1. O Conselho de Turma tem a seguinte constituição:

a) Os professores da turma; b) Dois representantes dos pais e encarregados de educação; c) Um representante dos alunos, no caso do 3º ciclo do ensino básico.

2. O Conselho de Turma reúne-se ordinariamente no início do ano lectivo e, pelo menos, mais uma vez por período.

3. O Conselho de Turma reúne-se extraordinariamente sempre que um motivo de natureza pedagógica ou disciplinar o justifique.

4. Nas reuniões destinadas à avaliação individual dos alunos apenas participam os membros docentes. 5. Nas reuniões destinadas à avaliação individual dos alunos poderão participar, quando convocados, outros

técnicos especializados, mas sem direito a voto. 6. Nos casos em que o director de turma o considere necessário poderá estar presente também o subcoordenador

da educação especial. 7. Sempre que possível e conveniente as reuniões não destinadas à avaliação dos alunos devem ser marcadas para

depois do turno da tarde do respectivo estabelecimento de ensino. Artigo 41.º

Competências do Conselho de Turma 1. Compete especialmente ao Conselho de Turma, para além das competências previstas na Lei:

a) Elaborar o Projecto Curricular de Turma; b) Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar que à turma digam respeito; c) Analisar, em colaboração com o conselho de directores de turma, os problemas de integração dos alunos e

o relacionamento entre professores e alunos da turma; d) Colaborar em acções que favoreçam a inter-relação da escola com a comunidade, em especial com os

encarregados de educação; e) Assegurar o desenvolvimento do plano curricular de forma integrada e numa perspectiva de articulação

interdisciplinar; f) Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos, colaborando com os

serviços de apoio existentes no agrupamento nos domínios psicológico e socio-educativo; g) Analisar situações de insucesso disciplinar ocorridas com alunos da turma e colaborar no estabelecimento

das medidas de apoio que julgar mais ajustadas no quadro de um programa específico de intervenção; h) Nos conselhos de turma disciplinares, nos 2.º e 3.º ciclos, exercer a competência disciplinar e aplicar as

sanções aos alunos nos termos da lei; i) Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível nacional e as especificidades

da comunidade educativa; j) Estabelecer, com carácter sistemático e contínuo, medidas relativas a apoios e complementos educativos a

proporcionar aos alunos, nomeadamente nos termos do plano de recuperação; k) Solicitar a avaliação especializada prevista no regulamento sobre a avaliação dos alunos;

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l) Decidir relativamente a situações que impliquem a retenção do aluno e colaborar com o director de turma, serviços especializados de apoio e Conselho Pedagógico na elaboração do respectivo relatório e plano de apoio específico;

m) Elaborar e avaliar o plano anual de actividades de sala e da turma em articulação com o previsto no plano de actividades do agrupamento.

Artigo 42.º Conselhos de Turma de Avaliação

1. Aos conselhos de turma de avaliação aplica-se o disposto no artigo 40 º com as devidas adaptações. 2. Todos os professores têm de lançar os respectivos níveis no sistema informático, até ao último dia de aulas. 3. O professor que faltar ao conselho de turma de avaliação, se não tiver lançado os níveis dos alunos respectivos

no sistema informático, até ao último dia de aulas, deve fazer chegar, com a antecedência necessária, ao Director um registo escrito contendo os resultados de avaliação dos alunos, em envelope fechado.

4. O envelope fechado referido no ponto anterior deverá ser entregue ao director de turma / Subcoordenador de ano que lançará oportunamente os respectivos níveis no sistema informático.

Artigo 43.º

Conselhos de Turma de natureza disciplinar 1. Sempre que o Conselho de Turma reúna por questões de natureza disciplinar é presidido pelo Director ou por

quem as suas vezes fizer. 2. O Director pode solicitar a presença de um representante dos Serviços de Orientação Educativa (psicólogo ou

professor de Apoio a alunos com Necessidades Educativas Especiais). Artigo 44.º

Director de Turma 1. O director de turma é designado pelo Director nos termos da legislação em vigor e respeitando, sempre que

possível, o perfil aprovado pelo Agrupamento; 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, sempre que possível e se revele pedagogicamente vantajoso,

deverá ser nomeado director de turma o professor que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que pertenceram os mesmos alunos.

3. Caso o director de turma se encontre impedido de exercer funções por um período superior a uma semana, poderá ser nomeado para as funções, em regime transitório, outro professor da turma.

Artigo 45.º Competências do Director de Turma / Professor Titular de Turma

1. Presidir ao respectivo conselho de turma, excepto quando o mesmo seja de natureza disciplinar. 2. Coordenar a elaboração do projecto curricular de turma. 3. Dinamizar interdisciplinarmente as actividades da turma, devendo desempenhar um papel de primordial

importância na definição das actividades de complemento curricular a desenvolver (de acordo com as realidades dos alunos, dos professores e das condições físicas e materiais da escola).

4. Fazer o acompanhamento sistemático do processo avaliativo dos alunos, procurando manter um diálogo frequente com os encarregados de educação.

5. Acompanhar os planos de recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, fazendo aplicar as medidas de apoio e complemento educativo que estiverem ao seu alcance.

6. Garantir de acordo com a lei o processo de avaliação, promovendo a dinamização e a participação de todos os elementos envolvidos neste.

7. Gerir o dossier individual de cada aluno, bem como responsabilizar-se pelo acesso aos dados nele constantes. 8. Garantir uma informação actualizada junto dos pais e encarregados de educação acerca da integração dos

alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, das faltas a aulas e das actividades escolares. 9. Entregar documentos de avaliação aos pais / enc. de educação. 10. Receber os encarregados de educação em dia e hora marcados para o efeito. 11. Registar em suporte próprio as faltas dos alunos. 12. As competências do educador/professor titular de turma são as inerentes ao director de turma,

salvaguardando as especificidades do respectivo grau de ensino.

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Secção II SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO

Artigo 46.º Identificação dos Serviços

1. Os serviços especializados de apoio educativo são constituídos pelos elementos do departamento de Educação Especial e pelos técnicos dos apoios educativos especializados.

2. Este serviço reunirá obrigatoriamente uma vez por período e sempre que necessário com todos os elementos de modo a haver um acompanhamento das situações de todos os alunos com necessidades educativas especiais, proceder à análise, avaliação, reavaliação e encaminhamento dos alunos para os diferentes serviços/recursos do agrupamento ou externos.

3. Este serviço será coordenado obrigatoriamente pelo coordenador de Educação Especial. Artigo 47.º Revogado Artigo 48.º

Competências dos Serviços Especializados de Apoios Educativos 1. Os Serviços Especializados de Apoio Educativo são uma estrutura técnico-pedagógica cujas competências, para

além das legais, são as de organizar e assegurar todas as actividades de apoio educativo, designadamente: a) Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todos os alunos, promovendo a

existência de respostas pedagógicas diversificadas adequadas às suas necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global;

b) Promover a existência de condições no agrupamento para a integração socioeducativa dos alunos com necessidades educativas especiais;

c) Colaborar na promoção da qualidade e inovação educativa, nomeadamente nos domínios relativos à orientação educativa, à interculturalidade, à saúde escolar e à melhoria do ambiente educativo;

d) Articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança social, da qualidade profissional e do emprego, das autarquias e de entidades particulares e não governamentais.

e) Colaborar na aplicação e no desenvolvimento das medidas previstas no decreto-lei 3/2008 de 7 de Janeiro, relativas aos alunos com necessidades educativas especiais.

Artigo 49.º Atribuições dos Serviços Especializados de Apoios Educativos

1. Os elementos destes serviços desempenham a sua intervenção educativa junto dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente (abrangidos pelo decreto-lei n.º 3/2008)e intervenção precoce.

2. Cabe ainda a estes serviços prestar apoio às escolas e jardins-de-infância, no seu conjunto, e, em particular, ao professor, ao aluno, ao auxiliar de acção educativa e à família, ao nível da organização e gestão dos recursos existentes e de a implementação de medidas educativas diferenciadas, a introduzir no seu processo de ensino/aprendizagem e nas diferentes áreas de desenvolvimento.

Artigo 50.º Serviços de psicologia e orientação

1. Os serviços de psicologia e orientação, a ser constituídos por uma equipa técnica nos termos da legislação em vigor, colaboram na promoção do desenvolvimento cognitivo, pessoal, social e vocacional dos alunos, em particular, e da comunidade educativa, em geral.

2. Os serviços de psicologia e orientação desenvolvem a sua actividade de acordo com um plano que apresentarão anualmente e que integra o plano anual de actividades do agrupamento, no quadro de desenvolvimento do projecto educativo do AEAB.

3. Os técnicos dos serviços de psicologia e orientação participarão em todas as reuniões (avaliação, disciplinares, etc.), apresentação de projectos da escola e emissão de pareceres, para que forem solicitados.

4. No final do ano lectivo estes serviços apresentarão um relatório sumário de suas actividades ao conselho pedagógico.

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5. Até à instalação dos serviços de psicologia e orientação considerados mínimos para as necessidades do AEAB, o director, poderá recorrer, nos termos da lei e dentro das possibilidades financeiras, à aquisição de serviços de psicologia para assegurar essas necessidades indispensáveis neste domínio.

6. A prestação destes serviços faz-se no âmbito das competências previstas na lei para os serviços de psicologia e orientação.

Artigo 51.º Atribuições dos Serviços de psicologia e orientação

1. Os serviços de psicologia e orientação (SPO), nos termos da legislação em vigor14, asseguram, na prossecução das suas atribuições, o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo do processo educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no interior da escola e entre esta e a comunidade.

2. São atribuições dos serviços: a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal; b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de relações interpessoais

da comunidade escolar; c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógico a alunos, professores, pais e encarregados de

educação, no contexto das actividades educativas, tendo em vista o sucesso escolar, a efectiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;

d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente os de educação especial, a detecção de alunos com necessidades especiais, a avaliação da sua situação e o estudo das intervenções adequadas;

e) Contribuir, em conjunto com as actividades desenvolvidas no âmbito das áreas curriculares, dos complementos educativos e das outras componentes educativas não escolares, para a identificação dos interesses e aptidões dos alunos de acordo com o seu desenvolvimento global e nível etário;

f) Promover actividades específicas de informação escolar e profissional, susceptíveis de ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e formações como no das actividades profissionais, favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho;

g) Desenvolver acções de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos, apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreiras;

h) Colaborar em experiências pedagógicas e em acções de formação de professores, bem como realizar e promover a investigação nas áreas da sua especialidade.

Artigo 52.º Competências dos Serviços de Psicologia e Orientação

1. Os serviços desenvolvem a sua acção nos domínios do apoio psicopedagógico a alunos e professores e do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade escolar.

2. No 3.º ciclo do ensino básico, os serviços exercem ainda a sua actividade no domínio da orientação escolar e profissional.

3. A nível do apoio psicopedagógico compete-lhes, designadamente: a) Colaborar com os educadores e professores, prestando apoio psicopedagógico às actividades educativas; b) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à sua eliminação; c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, com

dificuldades de aprendizagem, com competências e potencialidades específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado;

d) Elaborar os planos educativos individuais, ouvidos os restantes intervenientes no processo educativo, e acompanhar as situações de colocação dos alunos em regime educativo especial;

e) Articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de educação especial, tendo em vista tanto a individualização do ensino e a organização de grupos de alunos como a adequação de currículos e de programas;

14 Decreto-lei 190/91 de 17 de Maio; Despacho conjunto 31/SEEBS/SERE/93; Despacho conjunto 217/MF/ME/96; Despacho 65/SEAE/97; Despacho Conjunto nº 105/97; Decreto-Lei nº 35/90 de 25 de Janeiro.

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f) Propor, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, o encaminhamento de alunos com necessidades especiais para modalidades adequadas de resposta educativa.

4. A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa, compete-lhes, designadamente:

a) Colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos de direcção, administração e gestão da escola em que se inserem;

b) Colaborar em todas as acções comunitárias destinadas a eliminar e prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático;

c) Articular a sua acção com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da saúde e da Segurança Social, de modo a contribuir para o correcto diagnóstico e avaliação sócio-médico-educativa de crianças e jovens com necessidades especiais e planear as medidas de intervenção mais adequadas;

d) Estabelecer articulações com outros serviços de apoio socioeducativo necessários ao desenvolvimento de planos educativos individuais;

e) Colaborar em acções de formação e participar na realização de experiências pedagógicas; f) Colaborar, na sua área de especialidade, com professores, pais ou encarregados de educação e outros

agentes educativos, na perspectiva do seu aconselhamento psicossocial; g) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes comunitários a

nível local; h) Na educação pré-escolar e nos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, desenvolver acções de informação e

sensibilização dos pais e encarregados de educação e da comunidade em geral no que respeita às condicionantes do desenvolvimento e da aprendizagem.

5. A nível da orientação escolar e profissional, compete-lhes, designadamente: a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projecto de vida; b) Planear e executar actividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de programas

a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano lectivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha;

c) Realizar acções de informação escolar e profissional sob modalidades diversas, garantindo a participação activa dos alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados;

d) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das actividades profissionais;

e) Colaborar com outros serviços, designadamente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, na organização de programas de informação e orientação profissional;

f) Desenvolver acções de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem.

CAPÍTULO IV NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

Artigo 53.º Dia da escola

1. O dia do Agrupamento será o último dia de aulas do ano lectivo, sem prejuízo de todas as escolas que constituem o AEAB terem o direito de instituir o “Dia da Escola”, integrando-o anualmente no PAA.

2. Nesses dias, além de, sempre que se achar conveniente se celebrar a efeméride, poder-se-ão enquadrar homenagens diversas (professores ou funcionários aposentados, por exemplo), inaugurações e todas as actividades incluídas no plano anual de actividades que se tenham por adequadas ao dia.

SECÇÃO I ORGANIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

Artigo 54.º Acesso e permanência nas escolas e jardins-de-infância do Agrupamento

1. O acesso e a saída das escolas e jardins-de-infância do AEAB apenas poderão ser efectuados pelos portões/portas habitualmente destinados para o efeito.

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2. O acesso por outras entradas é permitido para fornecimento de mercadorias, operações de carga e descarga e execução de obras, devendo, no entanto, os motoristas comunicar previamente a intenção de acesso junto da portaria das escolas do AEAB.

a) Os outros portões de acesso também poderão ser abertos para a realização de provas desportivas ou outras realizações especiais, com autorização prévia do Director do AEAB;

b) Os veículos motorizados e velocípedes devem circular com o devido cuidado e a velocidade muito reduzida (nunca superior a 10 Km/hora) no recinto das escolas do AEAB e só pelo tempo mínimo indispensável para cumprir os fins da sua utilização. Excepto nas situações de extrema necessidade, não deverão circular nos intervalos;

c) O órgão de gestão do AEAB declina qualquer responsabilidade por furto, roubo e danos causados em veículos ou velocípedes dentro do recinto das suas escolas, o que não invalida o empenhamento no apuramento de responsabilidades.

3. Os professores, funcionários e elementos das direcções das associações de pais (devidamente identificados) das escolas do AEAB têm livre acesso àquelas a que pertencem, durante o horário normal de funcionamento.

4. Os alunos do ensino básico deverão ser sempre portadores do Cartão de Estudante, que todos os anos será emitido pelos serviços administrativos após o acto da matrícula, devendo exibi-lo ao funcionário da portaria, para terem livre acesso à escola, bem como para dela poderem sair.

5. Na falta do cartão de estudante, o aluno poderá entrar ou sair mediante a apresentação da respectiva caderneta devidamente preenchida (horário, declaração do encarregado de educação, respectiva assinatura bem como a do director de turma).

a) Numa eventual perda do cartão de estudante, o aluno ou o encarregado de educação deve, no prazo máximo de 5 dias, providenciar junto dos serviços administrativos uma 2ª via, os quais darão posteriormente conhecimento ao respectivo director de turma;

b) Na falta do cartão de estudante e da caderneta, o aluno só poderá sair após confirmação do horário da turma e autorização do director.

6. No 1.º ciclo, mediante prévia autorização dos encarregados de educação, os alunos, na falta do professor, no início do turno, podem regressar a casa ou ir para o ATL que frequentem.

7. Os membros de clubes que utilizem as instalações desportivas da escola sede ou outra do AEAB, através de protocolos com ela estabelecidos, deverão cumprir rigorosamente o definido no protocolo anexo a este RI.

8. O acesso dos pais, encarregados de educação ou de outras pessoas que tenham assuntos a tratar às escolas do AEAB também é permitido, devendo as pessoas em causa dirigir-se ao funcionário da portaria, deixando-lhe ficar um documento / cartão que o identifique, o qual lhe será devolvido aquando da saída.

a) Os visitantes, antes de se dirigirem ao sector ou pessoa pretendidos, devem ser acompanhados para a recepção por um funcionário, onde comunicarão as suas intenções, a fim de serem postos em contacto com quem pretendem;

9. Não é permitida a permanência de pessoas estranhas ao AEAB, a não ser que estejam devidamente autorizadas, devendo neste caso permanecer nas instalações escolares apenas o tempo estritamente necessário para tratar dos assuntos pretendidos.

Artigo 55.º Preservação do meio ambiente e manutenção das instalações escolares

1. Todos os elementos da comunidade escolar deverão contribuir para: a) Manter os estabelecimentos de educação e ensino do AEAB limpas, utilizando os recipientes próprios

existentes para deitar fora o lixo ou objectos sem utilidade; b) Manter em boas condições de higiene, organização e segurança todas as instalações escolares ao seu

dispor; c) A conservação e manutenção em bom estado de funcionamento e de utilização das instalações,

equipamentos, mobiliário e material didáctico. 2. Qualquer anomalia verificada deve ser comunicada por escrito em impresso próprio que deve ser pedido junto

do funcionário de cada pavilhão / ala / estabelecimento, devendo depois ser entregue à enc. do pessoal assistente operacional ou coordenador de estabelecimento.

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3. Todos os grupos de pessoas exteriores à Escola, que utilizem as suas instalações através de aluguer ou protocolos celebrados deverão cumprir rigorosamente as instruções definidas para o efeito no protocolo que assinam.

4. É proibido no AEAB o consumo de droga, álcool e prática de jogos de azar, de actos e palavras indecorosas e o roubo.

5. Todos os elementos da comunidade escolar devem evitar fazer barulho que perturbe o bom funcionamento das escolas e jardins-de-infância do AEAB.

a) A circulação no interior dos pavilhões e a entrada e saída das salas de aula deve fazer-se com ordem e sem atropelos.

b) Os alunos não podem aproximar-se das janelas das salas durante o decorrer das aulas. 6. Todos os elementos da comunidade escolar devem promover um convívio são na base do respeito mútuo, da

camaradagem, da solidariedade, da disciplina e da correcção de atitudes. Artigo 56.º

Afixação, venda ou entrega de bens, produtos ou serviços 1. É vedada a afixação ou entrega aos alunos de quaisquer formas de propaganda de produtos, bens ou serviços de

organismos privados ou de particulares dirigida aos alunos nos vários estabelecimentos de ensino ou de educação do AEAB.

2. É vedada a exposição ou venda de produtos, bens ou serviços particulares nos vários estabelecimentos de ensino ou de educação do AEAB que não tenham relação directa com a educação, a instrução ou a cultura. Os produtos didácticos poderão ser vendidos em local a indicar pelo órgão de gestão, mas nunca na sala dos professores.

3. Os editores de programas educativos e os livreiros que pretendam expor ou vender programas educativos, livros ou material didáctico carecem de autorização do director, não podendo nunca afectar o normal desenvolvimento das actividades lectivas ou o desempenho profissional dos que trabalham no AEAB.

4. Não se encontram abrangidos pelas limitações fixadas as situações de exposição de bens, produtos e serviços que se insiram no âmbito da actividades previstas no Plano Anual de Actividades.

5. Só têm entrada os fotógrafos acreditados pela Direcção Regional, mas qualquer trabalho a executar tem que ter autorização do Director e dos encarregados de educação, quando se proponham fotografar os alunos.

6. É vedada a afixação de quaisquer formas de propaganda partidária ou de confissão religiosa em todos os estabelecimentos de ensino e de educação do AEAB.

7. Não é permitida a passagem de questionários ou inquéritos aos alunos, exceptuando os que visem desenvolver estudos por parte de investigadores de serviços públicos de ensino e de saúde ou de organismos de defesa do consumidor, autorizados para o efeito pelo Director (podendo este, sempre que o entenda fazer depender a decisão de audição do Conselho Pedagógico).

Artigo 57.º Equipamentos audiovisuais e informáticos

1. Relativamente à sua utilização, devem ser cumpridas rigorosamente as instruções contidas em regulamento específico, a elaborar, sem prejuízo do contido no n.º seguinte.

2. Os computadores portáteis afectos a docentes ficam em termos de responsabilidade e utilização à responsabilidade do docente ou do respectivo subdepartamento / departamento.

3. Participação das avarias: a) Qualquer docente que detecte ou tome conhecimento de qualquer avaria em qualquer equipamento no

seu local de trabalho deve comunicá-lo, por escrito, ao funcionário do sector, declarando expressamente se houve responsável intencional. O funcionário, por sua vez (e tendo em conta a gravidade e a dimensão da avaria) comunica o facto ao director, ou directamente ao serviço de manutenção da escola, no caso da EB 2,3;

b) Qualquer avaria que não permita a sua reparação na escola, ou não a permita de todo, terá de ser sempre participada ao Director.

SECÇÃO II INSTALAÇÕES DE APOIO PEDAGÓGICO – DIDÁCTICO

Artigo 58.º

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Instalações de apoio pedagógico – didáctico 1. Consideram-se instalações de apoio pedagógico – didáctico: 1.1. Sala de professores:

a) A sala de professores destina-se a uso do pessoal docente, não docente e a outros agentes educativos devidamente autorizados, para fins de descanso, trabalho e convívio entre os utentes;

b) Os utentes referidos no n.º anterior devem colaborar na manutenção da ordem e asseio deste espaço. 1.2. Sala de directores de turma:

a) A sala dos directores de turma destina-se ao trabalho dos directores de turma e à recepção de encarregados de educação e alunos;

b) Nesta sala devem guardar-se todos os materiais de apoio ao trabalho dos directores de turma. 1.3. Bibliotecas:

As bibliotecas escolares são espaços de apoio pedagógico – didácticos integrados no projecto pedagógico do AVAB e na Rede de Bibliotecas Escolares, constituindo serviços abertos a toda a comunidade educativa, nos termos a definir no regulamento específico; 1.3.1 São objectivos das bibliotecas escolares:

• Contribuir para a aprendizagem da escrita e da leitura, a literacia, a criação e desenvolvimento do prazer de ler e de hábitos de leitura;

• Apoiar o desenvolvimento curricular, nomeadamente o apoio educativo; • Criar hábitos de pesquisa, recolha, selecção e processamento de informação, úteis na concretização

dos objectivos curriculares, bem como no processo de construção da autonomia do indivíduo, ajudando-o no desenvolvimento da cultura cívica, científica, tecnológica e artística.

• Apoiar e promover os objectivos educativos delineados de acordo com as Finalidades e curriculum da escola;

• Desenvolver e manter nas crianças o hábito e o prazer da leitura e da aprendizagem, e também da utilização das bibliotecas ao longo da vida;

• Proporcionar oportunidades de produção e utilização de informação para o conhecimento, compreensão, imaginação e divertimento;

• Apoiar os estudantes na aprendizagem e prática de capacidades de avaliação e utilização da informação, independentemente da natureza, suporte ou meio, usando de sensibilidade relativamente aos modos de comunicação de cada comunidade;

• Providenciar acesso aos recursos locais, regionais, nacionais e globais e às oportunidades que exponham os estudantes a ideias, experiências e opiniões diversificadas;

• Organizar actividades que favoreçam a tomada de consciência cultural e social e a sensibilidade; • Trabalhar com os estudantes, professores, administradores e modo a alcançar as finalidades da

escola; • Defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso informação são essenciais à construção de

uma cidadania efectiva responsável e à participação na democracia; • Promover a leitura e os recursos e serviços da biblioteca escolar junto da comunidade escolar e do

meio. 1.3.2 A equipa das Bibliotecas escolares:

a) A equipa das Bibliotecas escolares são constituídas, sempre que possível, nos termos previstos no art.º 4.º da Portaria n.º 756/2009, de 14 de Julho.

b) Para cumprimento do referido na alínea precedente o Director poderá ocupar tempos de estabelecimento ou, se tal não for possível, recorrer e fazer uso quer do crédito que a escola disponha ou a assessorias.

1.3.3 O Professor bibliotecário: a) O perfil do professor bibliotecário é, sempre que tal seja possível, o que melhor responda ao definido

no n.º 2 do art.º 3.º do diploma supra referido, conjugado com os n.ºs 2 e 3 do seu art.º 11º. b) O processo de nomeação do professor bibliotecário é o estabelecido no capítulo III do diploma acima

mencionado.

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c) O professor bibliotecário tem representação no conselho pedagógico nos termos definidos na lei e no Regulamento Interno.

d) A duração do mandato do professor bibliotecário é o definido no art.º 12º do diploma supra referido. 1.3.4 Funcionamento das bibliotecas:

• Integradas na Rede das Bibliotecas Escolares, têm regulamentos próprios;

• A organização e dinamização das bibliotecas escolares estão a cargo de equipas coordenadoras, nomeadas pelo director, mediante aprovação do conselho pedagógico;

• Estas equipas devem, dentro do possível, ser estáveis e possuírem cada uma um técnico-adjunto destacado de entre os auxiliares de acção educativa;

• O horário de funcionamento das diferentes áreas das bibliotecas escolares deve ser devidamente tornado público e afixado nos locais próprios;

• A utilização dos serviços da biblioteca escolar é aberta a toda a comunidade escolar, nos termos a definir no regulamento específico;

• A consulta local e o empréstimo domiciliário são gratuitos;

• Sem prejuízo do estabelecido no Programa da Rede de Bibliotecas Escolares e no desenvolvimento das suas actividades, as bibliotecas escolares podem estabelecer parcerias, sob a forma de protocolos, com organizações públicas e/ou patrocínios de entidades particulares, tendo em vista o apoio à aquisição de fundo documental e a actividades de dinamização.

1.4 Ginásio e campo de jogos. 2. São ainda outras instalações de apoio pedagógico-didáctico: 2.1. Ginásio e campo de jogos; 2.2. Salas de E.V.T, E.V. e E.T.; 2.3. Salas de apoio aos alunos com necessidades educativas especiais; 2.4. Salas de educação musical; 2.5. Laboratório de ciências da natureza; 2.6. Laboratório de ciências naturais; 2.7. Laboratório de físico-química; 2.8. Salas de informática; 2.9. Outros espaços que, entretanto, venham a ser criados e definidos pelo Director como tal.

Artigo 59.º Outros serviços específicos de apoio

1. São ainda outros serviços específicos de apoio: a) Serviços administrativos; b) S.A.S.E. (serviços de acção social escolar); c) Gabinete de apoio psicopedagógico; d) Posto médico.

Artigo 60.º Regulamentos específicos

1. Às instalações e serviços referidos nos art. 58.º e 59.º pode o órgão de gestão impor a elaboração de regulamentos específicos.

a) Esses regulamentos específicos não podem conter disposições que contrariem o RI do AEAB e a legislação em vigor;

b) Os regulamentos das instalações específicas devem ser elaborados pelos subcoordenadores das respectivas disciplinas sobre propostas dos subdepartamentos disciplinares e aprovados pelo director;

c) Os regulamentos dos serviços específicos de apoio devem ser elaborados pelo director de instalações, chefe de serviços, coordenador ou responsável do sector;

d) Os regulamentos específicos poderão ser revistos anualmente ou sempre que, por razões que entenda por válidas, o Director considere conveniente.

2. Nos serviços referidos na al. a) do n.º 1 do art.º anterior existe um livro de reclamações.15

15

Em cumprimento da Resol. do Cons. de Ministros n.º189/96 de 28/11, definida na Portaria n.º355/97 de 28 de Maio.

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SECÇÃO III ESTRUTURAS DE APOIO LOGÍSTICO DO AEAB

Artigo 61.º Portarias das escolas do AEAB

1. A portaria é um dos serviços de apoio da escola que, sendo o que permite o acesso à escola, se reveste de importância vital para o seu funcionamento e segurança. Para que este serviço funcione com normalidade, é necessário cumprir as seguintes regras:

a) Todos os elementos da comunidade escolar deverão ser portadores de elementos de identificação; b) Quando solicitada, a identificação é obrigatória apresentá-la ao funcionário de serviço na portaria; c) Os visitantes terão que entregar, obrigatoriamente, um elemento de identificação e indicar qual o sector

ou pessoa que pretende contactar. O funcionário entregará um cartão com o destino pretendido (átrio, serviços administrativos, direcção de turma, Órgão de Gestão) que será entregue à saída, para que lhe seja devolvido o meio de identificação;

d) Não é permitida a presença demorada junto ao espaço da portaria. 2. Ao funcionário da portaria compete:

a) Proceder à identificação de todas as pessoas que pretendam entrar nas instalações da escola, solicitando-lhes que se identifiquem e que indiquem o assunto que pretendem tratar ou a pessoa que pretendem contactar;

b) Encaminhar as pessoas para os sectores ou serviços que desejam contactar; c) Controlar a saída dos alunos, mediante a apresentação do cartão de autorização, ou por pedido expresso

dos seus pais ou encarregados de educação, devidamente confirmados, ou autorização do director; d) Controlar a entrada e saída de viaturas para cargas ou descargas; e) Vigiar o espaço adjacente à entrada da escola, prevenindo possíveis estragos e / ou comportamentos

incorrectos; f) Não se ausentar da portaria sem previamente garantir a sua substituição; g) Colaborar na limpeza e manutenção dos espaços que lhe estiverem destinados.

Artigo 62.º Recepção

1. Às funcionárias de serviço na Recepção compete: a)Receber e encaminhar as chamadas telefónicas para os devidos sectores; b) Receber os pedidos, proceder à marcação e fazer o registo das chamadas oficiais para o exterior; c) Autorizar a realização de chamadas telefónicas autorizadas pelo Director. d) Efectuar o relatório diário das chamadas; e) Atender e orientar as pessoas que sejam dirigidas pelo porteiro, encaminhando-as para os diversos

serviços ou locais, consoante o caso; f) Vedar a entrada dos alunos pela porta principal e a entrada ao interior a pessoas estranhas ou não

autorizadas; g) Colaborar na limpeza e manutenção dos espaços que lhe estiverem destinados.

Artigo 63.º Outras estruturas de apoio logístico

1. São ainda estruturas de apoio logístico: a) A papelaria; b) A reprografia; c) Os bufetes; d) Cantinas/refeitórios.

2. O funcionamento destas estruturas obedece a regulamentos específicos, anexos a este RI. Artigo 64.º Inventários

1.Todas as disciplinas, sectores, clubes ou estabelecimentos de ensino, são obrigados a elaborar e manter actualizados os inventários dos bens duradouros a seu cargo.

2.Considera-se bem duradouro aquele que, se presume, irá ter uma duração superior a um ano.

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3. Em local visível ou de fácil acesso deve estar colocado um exemplar do inventário dos bens em causa. 4. No final de cada ano lectivo é entregue ao Director um exemplar actualizado do inventário de cada

sector/disciplina, com as anotações que se julguem pertinentes, nomeadamente no que se refere à substituição ou reparação dos equipamentos avariados.

Artigo 65.º Gestão das instalações escolares

1. A gestão das instalações escolares é da responsabilidade do director. 2. Desde que não haja prejuízo para as actividades da escola, o Director poderá estabelecer:

a) Protocolos de utilização regular de instalações escolares, com organismos oficiais e instituições de carácter formativo, cultural ou desportivo;

b) Regimes de aluguer ou cedência regulares ou pontuais de instalações escolares, a instituições, grupos de pessoas ou a nível individual.

3. Os protocolos e regimes de aluguer estabelecidos são feitos e assinados em triplicado, ficando um na posse de

cada uma das partes e o terceiro nos serviços administrativos, onde pode ser consultado, a requerimento de qualquer interessado.

4. Os regimes de aluguer de instalações desportivas obedecem à legislação em vigor. 5. Os regimes de aluguer ou cedência das instalações escolares serão definidos pelo Director em cada ano lectivo,

que poderá decidir a cedência gratuita de instalações escolares a organismos oficiais, instituições de carácter não lucrativo, grupos recreativos ou culturais, organizações profissionais ou sindicais de professores e funcionários, associações académicas e outros grupos de pessoas não instituídos.

6. O aluguer ou cedência das instalações escolares ficarão sujeitos à seguinte ordem de prioridades: a) Actividades de complemento curricular, desporto escolar, clubes escolares, outras actividades promovidas

pela comunidade escolar bem como propostas de actividades ou formação apresentadas por entidades sem fins lucrativos e que se dirijam em grande parte a alunos deste AEAB;

b) Organismos ou instituições com protocolos estabelecidos com as escolas do AEAB; c) Organismos oficiais; d) Instituições ou organismos de carácter não oficial; e) Outros utilizadores.

7. Sem prejuízo do contido no ponto 5 e ao abrigo dos pontos 1 e 2 deste art.º, o Director pode em qualquer altura do ano proceder ao aluguer ou cedência de instalações escolares.

8. As verbas envolvidas no previsto no ponto 5 devem ser aprovadas pelo conselho administrativo, por proposta do director.

SECÇÃO IV FUNCIONAMENTO DAS ACTIVIDADES CURRICULARES E DE COMPLEMENTO CURRICULAR

Artigo 66.º Horários das aulas, tempos lectivos, intervalos e toques de campainha

1. A definição dos horários de funcionamento dos estabelecimentos de ensino do AEAB é, no respeito pelo estipulado legalmente, da competência do órgão de gestão ouvido o Conselho Pedagógico e, relativamente ao pré-escolar, ouvidos a autarquia e os encarregados de educação.

2. Os horários em título constam como anexo do presente RI. 3. Todos os elementos da comunidade escolar (educadores, professores, funcionários e alunos) devem cumprir

com pontualidade os horários que lhes forem destinados. 4. Os horários são distribuídos a todos os elementos da comunidade escolar antes do início de cada ano lectivo.

a) Qualquer elemento que integre a comunidade escolar após o início do ano lectivo, receberá o seu horário aquando da sua apresentação ao serviço;

b) Qualquer alteração de horário deverá ser comunicada aos interessados, com a devida antecedência, pelo director.

5. Na EB 2,3 o toque de campainha assinala o início de cada tempo lectivo e nas EB 1 assinala o início do turno da manhã e da tarde.

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6. O segundo toque de campainha, apenas no primeiro tempo da manhã e da tarde, é de tolerância e serve de orientação aos auxiliares de acção educativa para registarem as faltas dos professores ausentes, salvo se tiverem recebido ordens em contrário.

7. O funcionamento do segundo toque noutros momentos de pausa ou em quaisquer outras situações que o justifiquem, serão decididos da forma adequada pelo órgão de gestão.

8. Da mesma forma, poderá servir para o professor registar no livro de ponto / diário de frequência a falta do aluno se este não se encontrar na sala de aula. No entanto, este procedimento não poderá ser impeditivo de que o aluno, quando chegar, assista à aula.

9. Qualquer alteração pontual ou não cumprimento integral do horário estabelecido, só é possível após conhecimento e aprovação do director.

10. Os horários de pessoal não docente são os definidos na legislação em vigor. Artigo 67.º

Funcionamento das aulas 1. Para que as actividades lectivas decorram com toda a normalidade é fundamental que os docentes cumpram os

seguintes deveres: a) Responsabilizar-se pelo transporte e reposição, no respectivo local, do livro de ponto, na EB2,3; b) Dirigir-se de imediato, para as salas de aulas, após o toque de entrada; c) Preencher o livro de ponto com todos os elementos legais: número de lição, sumário, faltas dos alunos e

assinatura, nos 2.º e 3.º ciclos, e preencher o diário de frequência, no pré-escolar e 1.º ciclo; d) Permanecer no local onde decorre a actividade lectiva ou não lectiva tanto tempo quanto ela durar ou

estiver determinado; e) Marcar a data dos testes de avaliação sumativa, tendo em conta o calendário dos testes da turma e as

actividades do PAA que respeitam a cada turma., evitando que os alunos realizem mais do que uma prova por dia ou que estas se realizem na última semana de aulas de cada período;

f) A tarefa de registo nos livros de ponto das actividades referidas na alínea precedente fica a cargo do dinamizador/es das mesmas;

g) Classificar, entregar e corrigir os testes de avaliação no mais curto prazo possível, nunca realizando no 2.º e 3.º ciclos, um teste sem que o anterior tenha sido devidamente corrigido, avaliado e entregue aos alunos;

h) Colocar nos testes, no caso dos 2.º e 3.º ciclos a classificação qualitativa obtida pelos alunos de acordo com a escala aprovada em sede de conselho pedagógico.

i) Ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula e tomar as providências necessárias para a sua boa utilização posterior, garantindo que a sala onde desenvolveu a sua actividade fique limpa e arrumada;

j) Garantir que as janelas fiquem fechadas antes de abandonar as salas do rés-do-chão; k) Providenciar para que o quadro fique limpo; l) Fechar a porta da sala à chave ao abandonar o local.

2. Não comer, nem mastigar pastilhas elásticas. 3. Para não perturbar o normal funcionamento das aulas, não utilizar telemóveis ou outros objectos afins. 4. Assegurar que, no final, a sala fique normalmente arrumada e disposta na sua forma original. 5. Compete aos professores e aos alunos no final de cada aula:

• Arrumar todo o material;

• Alinhar as mesas e as cadeiras na posição inicial;

• Deitar no lixo papéis e objectos inúteis;

• Limpar o quadro. 6. Os alunos e professores são responsáveis pela verificação do estado de conservação, asseio e limpeza da sala e

mobiliário no início de cada aula. 7. Se no início de uma aula for detectado mobiliário riscado, devem os alunos e professores alertar o funcionário

de serviço. 8. Na EB 2,3 os alunos que utilizaram essa sala, na aula anterior, serão responsabilizados pela sua limpeza, num

intervalo, sob a orientação de um funcionário. 9. A utilização dos meios audiovisuais e outros aparelhos de carácter didáctico deve ser feita pelos professores ou

sob sua vigilância.

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10. Não é permitida a permanência dos alunos na sala de aula durante os intervalos, salvo excepções devidamente autorizadas.

Artigo 68.º Substituição das actividades lectivas / Ocupação plenas dos tempos escolares

1. A ocupação plena dos alunos, nas faltas de docentes será assegurada pelas aulas de substituição com plano de aula, pelas actividades de substituição, pela permuta de aulas e por outras formas que venham a ser propostas, de forma a ser regulamentada pelos órgãos competentes da forma mais adequada e sempre no respeito pelos normativos em vigor.

2. Nas ausências do docente titular de turma, os alunos do 1.º ciclo serão distribuídos pelas outras turmas da escola, quando existirem, preferencialmente pelas do mesmo ano de escolaridade.

3. Na educação pré-escolar, na ausência da educadora, as crianças são distribuídas pelas outras salas. Não sendo possível, ficam com a assistente operacional realizando actividades orientadas por outra educadora, com conhecimento dos pais. As crianças inscritas no prolongamento a tempo inteiro devem ser entregues à assistente responsável por esse serviço.

4. No Pré-escolar e 1.º Ciclo, nas ausências do docente previstas com antecedência, os encarregados de educação serão informados no dia anterior e os alunos não irão à escola nesse dia, desde que seja essa a opção do encarregado de educação.

SECÇÃO V ORGANIZAÇÃO/DISTRIBUIÇÃO DAS TURMAS

Artigo 69.º Constituição de turmas no Pré-escolar

A organização das turmas segue as orientações dadas nas Orientações Curriculares da Educação Pré-escolar quanto à formação de grupos heterogéneos, criando, sempre que possível grupos equilibrados em género e idade.

Artigo 70.º Constituição de turmas no 1.º ciclo

1. A organização das turmas obedece à legislação em vigor e às orientações emanadas superiormente, devendo prevalecer critérios de natureza pedagógica, tendo em conta as recomendações específicas provenientes dos conselhos de docentes e do conselho pedagógico.

2. Consideram-se os seguintes critérios gerais qualitativos: a) No primeiro ano de escolaridade, nas escolas em que os alunos admitidos pela primeira vez são

distribuídos por mais do que uma turma, esta distribuição deverá ter em consideração: a ficha de anamnese preenchida aquando da matrícula; procurar, em primeiro lugar, sem prejuízo do contido na alínea seguinte, manter, sempre que possível, o grupo proveniente do pré-escolar;

b) Deve tentar garantir-se um equilíbrio numérico nas turmas no que respeita a alunos que frequentaram e que não frequentaram o pré-escolar;

c) Nos 2.º e 3.º anos de escolaridade, as turmas são constituídas de tal maneira que o aluno permaneça no mesmo grupo até ao final de ciclo;

d) Um aluno retido no 2.º ou 3.º ano de escolaridade poderá integrar uma turma do ano de escolaridade em que se encontra, se o conselho de docentes de ano e o Conselho Pedagógico considerarem que essa é a melhor opção para o processo de aprendizagem do aluno.

3. A decisão do número anterior é tomada no conselho de docentes de ano, no final do ano lectivo, por maioria simples, sob proposta fundamentada do professor titular da turma.

4. A decisão de mudança de turma do aluno retido no 2º ou 3º ano de escolaridade carece de aprovação pelo conselho pedagógico, tendo em conta a decisão fundamentada do conselho de docentes de ano e o parecer dos serviços especializados de apoio educativo, nomeadamente, os Serviços de Psicologia e Orientação e o Núcleo de Apoio Educativo.

Artigo 71.º Constituição de turmas nos 2.º e 3.º CEB

1. A organização das turmas obedece à legislação em vigor e às orientações emanadas superiormente, devendo prevalecer critérios de natureza pedagógica, tendo em conta as recomendações específicas provenientes dos conselhos de turma.

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2. Consideram-se os seguintes critérios gerais qualitativos: a) Respeitar o nível etário dos alunos; b) Equilíbrio numérico de sexos; c) Desde que não exista indicação em contrário, manter a constituição de grupos / turmas do ano anterior; d) Desde que não exista indicação em contrário, os alunos retidos devem ser distribuídos de forma

equilibrada pelas turmas; e) Alunos provenientes de turmas com escolaridade irregular ou vindos de países estrangeiros devem ser

agrupados de forma a possibilitar o apoio pedagógico necessário. Artigo 72.º

Distribuição das turmas / alunos pelos turnos manhã/tarde 1. O critério para a distribuição das turmas pelos turnos manhã/tarde será definido pelo Conselho Pedagógico e

revisto sempre que aquele órgão considere justificável e conveniente. a) Respeitando o critério referido no n.º 1, tentar manter um equilíbrio na distribuição dos alunos de cada

ano de escolaridade pelos turnos de manhã e tarde. 2. O critério referido em 1. deverá ter por base essencialmente razões pedagógicas, mas também questões

técnicas de distribuição das turmas e equilíbrio do funcionamento da escola. 3. Sem prejuízo do referido em 1., o critério adoptado deverá ter a aplicabilidade de pelo menos um ciclo de

estudos de 5 anos para os 2.º e 3.º CEB.

SECÇÃO VI DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO E HORÁRIOS DOS DOCENTES

Artigo 73.º Distribuição de Serviço

1. O serviço distribuído a cada docente deve obedecer ao que está definido na legislação em vigor, no que se refere ao número de horas, reduções, cargos, acumulação de cargos, número de níveis, etc.

2. Cumprido o referido no ponto anterior, e ao abrigo do definido na alínea d) do n.º 4 do art.º 20.º do DL 75/08 e restante legislação em vigor, compete ao director, ouvido o conselho pedagógico, definir ordinariamente de quatro em quatro anos os critérios gerais de distribuição do serviço docente, e excepcionalmente sempre que a situação o justifique, salvaguardados sempre os que são impostos legalmente ou por normativos superiores.

3. Além das questões de natureza administrativa, o critério adoptado deve possibilitar a viabilização de questões de natureza pedagógica (por exemplo, continuidades).

4. Os critérios definidos, bem como a graduação deles resultante, serão afixados até ao final de Julho nos placares oficiais.

5. Sem prejuízo do referido nos números precedentes, desde que não haja violação das disposições legais, qualquer situação excepcional poderá ser sempre ponderada e decidida pelo órgão de gestão da forma que entender mais conveniente e adequada.

SECÇÃO VII REGISTO, FORMAS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO AEAB

Artigo 74.º Comunicação oficial do director

1. A comunicação oficial do Director com a comunidade escolar será feita normalmente na forma de Aviso, Convite, Convocatória, Informação e Ordem de serviço. Extraordinariamente poderá assumir outra forma que mais se adeqúe a uma situação específica que o justifique.

2. Os meios/canais e os locais de divulgação serão decididos pelo Director e obrigatoriamente comunicados formalmente a toda a comunidade escolar no início do ano lectivo.

3. Casos há em que a divulgação pode assumir formas diferentes: a) Quando as formas de comunicação contidas no n.º 1, por se dirigirem especificamente a uma pessoa ou

um grupo restrito de pessoas, obriguem a uma tomada de conhecimento; b) As comunicações para conhecimento dos alunos serão lidas pelas várias turmas; c) As comunicações dirigidas às associações de pais serão enviadas, por ofício / e-mail, aos respectivos

presidentes;

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d) As comunicações destinadas a todos os pais e encarregados de educação serão apresentadas por escrito e enviadas através dos alunos.

Artigo 75.º Comunicação oficial entre docentes

1. Dos subcoordenadores e coordenadores: a) As convocatórias emanadas dos subcoordenadores /coordenadores devem cumprir os prazos previstos na

legislação em vigor, sem prejuízo de regimentalmente poderem ser decididos prazos maiores; b) A divulgação deve ser feita através da afixação no “placar” do respectivo conselho de

docentes/subdepartamento/departamento, no caso de existir, ou em local a estabelecer pelo Director ou em paralelo por correio electrónico, incluindo o documentação a tratar.

c) A divulgação referida, a fim de evitar sobreposição de reuniões, tem que ser remetida, pelo mesmo meio, ao Director;

d) Não obstante o referido na al. b), a entidade que convoca poderá, também aqui, utilizar outro processo complementar de tomada de conhecimento, em casos específicos que o justifiquem.

2. Dos professores/directores de turma: a) Todas as comunicações dos professores ao director de turma devem ser feitas usando o cacifo respectivo

que se encontra na sala dos professores sem prejuízo de forma electrónica que venha a ser aprovada. 3. Dos directores de turma ou professores da turma /encarregados de educação:

a) Sem prejuízo de situação específica que justifique outra via, a comunicação entre directores de turma ou professores da turma e encarregados de educação e vice-versa é feita preferencialmente através da caderneta individual do aluno.

4. Da psicóloga/directores de turma: a) O primeiro contacto da psicóloga e os directores de turma é feito numa das duas primeiras reuniões do

ano lectivo onde aquela, além de apresentar sumariamente o respectivo P.A.A a ser aprovado pelo Conselho Geral, definirá com eles as formas mais convenientes de intercomunicação.

5. Do núcleo de apoios educativos/directores de turma/docentes titulares de turma: a) O representante do núcleo de apoio educativo, docentes desse núcleo e os directores de turma definirão

igualmente entre eles as formas mais convenientes de intercomunicação.

Artigo 76.º Informação associativa, cultural, desportiva e sindical

1. Toda a informação deve ser afixada nos expositores destinados a esse fim pelo director, comprometendo-se este, dentro das possibilidades do AEAB, a disponibilizar o número de expositores necessários.

2. É proibida a afixação de informação fora desses expositores, excepto com a autorização expressa do director. 3. Findo o prazo útil, a informação deve ser retirada dos expositores e de acordo com o interesse documental,

arquivada ou inutilizada, pelos responsáveis respectivos. 4. Poderá ser afixada toda a informação de carácter associativo, cultural, desportivo ou sindical, emanada de

organismos ou grupos de elementos pertencentes à comunidade escolar. a) Também poderá ser afixada toda a informação proveniente de organismos exteriores ao AEAB, desde que

tenha reconhecido valor associativo, cultural ou desportivo, contribuindo assim para a formação e valorização dos elementos da comunidade escolar.

5. A informação de carácter associativo, cultural ou desportivo a afixar tem de ser do conhecimento prévio do director, que a rubricará, registando a data da sua afixação.

a) A afixação e distribuição de informação sindical não carece de autorização do Director sendo da inteira responsabilidade dos delegados sindicais dos estabelecimentos do AEAB.

6. A distribuição de informação no AEAB, só é permitida após aprovação do director, ficando a cargo do funcionário de cada sector.

a) A distribuição de informação sindical é da inteira responsabilidade dos delegados sindicais dos estabelecimentos do AEAB.

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7. Não é permitida a distribuição e afixação de qualquer tipo de propaganda, mormente de carácter político-partidário, nos recintos do AEAB, nem outras acções que pelo seu âmbito ou conteúdo sejam susceptíveis de gerar conflitos ou ofender a liberdade de pensamento, salvaguardadas as situações previstas na lei.

8. Todas as formas de comunicação referidas nos art.s 86.º e 87.º, terminada a sua utilidade / oportunidade, deverão ser retiradas pela entidade que as emitiu e arquivadas em “dossiers” próprios, para consulta.

9. Todas as situações de comunicação não previstas ou que resultem de situações novas serão definidas e reguladas pelo director.

Artigo 77.º Correspondência

1. Directamente para docentes/subcoordenadores/coordenadores: a) A correspondência dirigida aos docentes, subcoordenadores ou coordenadores será directamente

entregue pela chefe dos serviços de administração escolar à encarregada de coordenação dos assistentes operacionais, na escola sede, a qual, por sua vez, providenciará pela entrega da correspondência ao respectivo destinatário;

b) Nos jardins-de-infância e escolas do 1.º CEB do AEAB, essa correspondência será remetida aos respectivos destinatários da forma que for entendida como mais célere, mais segura e eficiente.

2. Despachada pelo director: a) A correspondência dirigida ao director, mas que diga respeito ou interesse especificamente a um docente,

a um subcoordenador /coordenador de conselho de educadores, de docentes, departamento ou a uma disciplina/departamento, será levado ao conhecimento desses elementos, e de acordo com aquilo que as suas características revelem ser mais conveniente e adequado, por ofício, tomada de conhecimento pessoal, entrega de fotocópia ou outra.

3. Qualquer outro tipo de correspondência que surja ou forma de distribuição diferente que possa ser criada e entendida por mais conveniente, serão regulamentadas e dadas a conhecer pelo director.

Artigo 78.º Divulgação e comunicação aos encarregados de educação dos resultados da avaliação sumativa

1. Depois de verificados os procedimentos legais, no prazo máximo de três dias úteis, serão afixados os resultados da avaliação sumativa.

2. Desde essa afixação até ao final da primeira semana do período seguinte, o docente titular de turma ou o director de turma comunicará, pessoalmente, ao encarregado de educação.

3. No terceiro período, os resultados são comunicados aos encarregados de educação até ao prazo a definir pelo Director, atentos os prazos do serviço seguinte de actualização de dados feitura das turmas.

Artigo 79.º Actas, Livros de ponto e registos de assiduidade

1. As diferentes actas, depois de devidamente aprovadas pelos órgãos que as produziram e devidamente assinadas são entregues ao Director e ficam à guarda deste.

2. Os livros de ponto encontram-se, nos vários estabelecimentos do AEAB, em locais a definir e dados a conhecer no início de cada ano a todos os docentes.

3. O transporte do livro de ponto de/e para a sala de aula, nos estabelecimentos em que tal se verificar, é da responsabilidade do professor.

4. Pessoal não docente: a) Pessoal assistente operacional e administrativo da EB2,3 – o registo da assiduidade é feito em livro próprio

ou, se existir, por marcação em relógio de ponto e aplicação informática, sendo mensalmente tiradas listagens que, depois de devidamente conferidos, são arquivadas nos serviços administrativos;

b) Pessoal assistente operacional educativa dos JI e EB1 – o livro de ponto encontra-se sob responsabilidade do coordenador de estabelecimento ou do representante de estabelecimento ou docente titular de sala ou de turma.

Artigo 80.º

Requisição de materiais

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1. A requisição de materiais/relação de necessidades é da competência dos responsáveis de cada sector, disciplina ou actividade e é efectuada através de impressos próprios a fornecer pelos serviços de administração escolar.

2. A análise e despacho da requisição são da competência do conselho administrativo. 3. Não sendo autorizada a aquisição no todo ou em parte, deve tal facto ser comunicado ao requisitante. 4. É da competência dos serviços de administração escolar a aquisição do material requisitado, tendo em conta a

legislação vigente e a relação preço/qualidade, sem prejuízo de outras condições que o conselho administrativo, no uso das suas competências entenda colocar.

CAPITULO V DAS ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR

Artigo 81.º O plano anual de actividades

1. Todas estas actividades são definidas e aprovadas no Plano Anual de Actividades (P.A.A.) do AEAB elaborado em coerência com o projecto educativo do AEAB.

a) O P.A.A. é elaborado pelo Director a partir das propostas apresentadas pelo conselho pedagógico e aprovado pelo Conselho Geral;

2. Serão elaborados relatórios periódicos e final sobre a execução do P.A.A. pelo órgão executivo do AEAB, que serão submetidos à apreciação do Conselho Geral do AEAB.

a) O não cumprimento do proposto e aprovado no P.A.A. terá que ter devida justificação do educador/professor/subdepartamento/departamento responsável, e que merecerá parecer do órgão de gestão e do Conselho Geral.

SECÇÃO I FUNCIONAMENTO DAS ACTIVIDADES CURRICULARES E DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

Artigo 82.º As actividades de enriquecimento curricular

1. As actividades de complemento curricular compreendem as realizadas no espaço escolar e fora dele. 2. As Actividades referidas no número anterior têm que ser apresentadas, entre outros, com os seguintes

elementos definidos: a) Dinamizador/responsável pela actividade (educador, professor ou subdepartamento); b) Público-alvo; c) Objectivos e articulação com o professor da disciplina; d) Prazos de execução.

3. Pelo menos com 15 dias de antecedência (salvo casos excepcionais em que tal não seja possível) o responsável pela actividade deve entregar ao órgão de gestão um plano mais específico da actividade o qual conterá:

a) Dias ou períodos do dia a utilizar; b) Espaços necessários; c) Lista de professores participantes; d) Lista de assistentes operacionais participantes; e) Forma de participação e mapa com essa participação; f) Listagens completas de turmas ou alunos envolvidos a fim de se proceder à comunicação dos docentes e

directores turma; g) Ocupação de espaços, lista de professores e prazos devem ser comunicadas para eventuais alterações da

sala; h) Materiais, transportes e recursos necessários; i) Custos parciais e totais previsíveis; j) Contactos a estabelecer com outras instituições.

4. Para efeitos da alínea h) do n.º anterior, a requisição (relação de necessidades) dos materiais necessários será sempre feita pelo educador, docente responsável pela actividade ou delegado / coordenador responsável.

5. Nos casos do pré-escolar, deve ser garantida, se for o caso, a concordância expressa por parte dos pais com eventual mudança de horário;

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6. As actividades referidas no n.º 1 são actividades escolares e, como tal, aplicam-se (claro que com as devidas adaptações) todas as regras de comportamento e atitudes por parte dos alunos exigidas para as actividades curriculares.

7. Na sequência do disposto no ponto anterior, nessas actividades, verificando-se procedimentos considerados incorrectos ou que configurem infracção disciplinar, é igualmente e com total propriedade aplicável o procedimento disciplinar definido nos n.º 2 art.º 92.º deste RI.

8. As visitas de estudo, incluídas no P.A.A., são equiparadas a actividades lectivas. 9. Devido a condutas anteriores, ou a reincidentes atitudes incorrectas na escola, o aluno, a proposta dos

professores envolvidos na actividade, do conselho de turma ou do director de turma, ouvidos os professores do conselho de turma, pode ser impedido de participar nas actividades realizadas fora do espaço escolar, em especial nas visitas de estudo.

a) Os alunos referidos anteriormente, terão obrigatoriamente que assistir às aulas dos docentes que não participarem na actividade e, nos outros períodos, serão obrigados a cumprir actividades de ocupação a definir pela escola (biblioteca, clubes existentes, sala de estudo, ou outros que existam na escola).

10. As actividades de enriquecimento curricular realizadas extra-horário normal do aluno, as saídas da escola e as visitas de estudo carecem sempre de autorização expressa do encarregado de educação do aluno.

11. As actividades de enriquecimento curricular devem ser, sempre que possível, documentadas no suporte mais adequado a fim de fazerem parte do arquivo do AEAB e de poderem ser úteis a outras actividades futuras a realizar.

12. No final de cada uma das actividades referidas, o responsável tem que elaborar um relatório final, onde conste, além de outros, os seguintes aspectos:

a) Número efectivo de alunos, docentes e outros agentes envolvidos; b) Objectivos atingidos; c) Ocorrências dignas de registo; d) Parcerias que efectivamente participaram na realização da actividade; e) Subdepartamentos envolvidos; f) Custos finais da actividade; g) Apoios conseguidos.

13. Para algumas destas actividades poderão os órgãos competentes aprovar regulamentos específicos, aos quais deverão aquelas dar cumprimento.

SECÇÃO II Actividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 83.º Organização e funcionamento

1. Consideram-se actividades de enriquecimento curricular [daqui em diante AECs] no 1º ciclo do ensino básico as

que incidam nos domínios desportivo, artístico, científico, tecnológico e das tecnologias da informação e

comunicação, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da

educação, nomeadamente:

a) Actividades de apoio ao estudo;

b) Ensino do Inglês;

c) Ensino de outras línguas estrangeiras;

d) Actividade Física e Desportiva;

e) Ensino da Música;

f) Outras expressões artísticas;

g) Outras actividades que incidam nos domínios identificados.

2. Estas AECs são seleccionadas de acordo com os objectivos definidos no Projecto Educativo do agrupamento de

escolas e devem constar do respectivo plano anual de actividades.

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3. Sem prejuízo do número anterior, nos termos da lei, os planos de actividades dos agrupamentos de escolas incluem obrigatoriamente para todo o 1º ciclo como AECs o Apoio ao estudo e o Ensino do Inglês.

4. O projecto para as AECs é elaborado pelo Agrupamento em parceria com a Autarquia, mediante a celebração de um acordo de colaboração.

5. Estas AECs funcionarão nos espaços das escolas como salas de aulas, centros de recursos, bibliotecas, salas TIC, ou outros, os quais devem ser disponibilizados pelo Director, sem prejuízo de poderem ainda ser utilizados outros espaços não escolares, nomeadamente quando tal disponibilização resulte de protocolos de parceria.

6. Estas AECs poderão decorrer durante todo o período em que as escolas do 1.º ciclo estão em funcionamento, sem prejuízo da salvaguarda do intervalo para almoço e para os recreios.

7. Os órgãos competentes dos agrupamentos de escolas podem, desde que tal se mostre necessário, flexibilizar o

horário da actividade curricular de forma a adapta-lo às condições de realização do conjunto das actividades

curriculares e de enriquecimento curricular tendo em conta o interesse dos alunos e das famílias, sem prejuízo

da qualidade pedagógica. 8. Na planificação das AECS os recursos humanos para o apoio ao estudo são obrigatoriamente mobilizados de

entre os existentes nas escolas do Agrupamento, podendo todos os outros ser disponibilizados por qualquer dos parceiros.

9. A frequência das actividades de enriquecimento curricular depende da inscrição por parte dos encarregados de

educação. Uma vez realizada a inscrição, os encarregados de educação assumem um compromisso de honra de

que os seus educandos frequentam as actividades de enriquecimento curricular até ao final do ano lectivo. Artigo 84.º

Organização pedagógica 1. A planificação das AECs deve envolver obrigatoriamente os professores titulares de turma, bem como, nos

termos da lei, é da sua competência assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das

actividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico, tendo em vista garantir a qualidade das

actividades, bem como a articulação com as actividades curriculares. 2. A articulação das AECs é feita, num primeiro nível no âmbito do Departamento do 1.º ciclo e, posteriormente,

com o professor titular da turma, de acordo com o Projecto Curricular de Turma; 3. A coordenação pedagógica de cada uma das AECs implementadas é da responsabilidade directa do

subcoordenador da área do 2.º e 3.º ciclos a que respeite, o qual, para tal, reunirá com os docentes dessas AECs pelo menos uma vez por mês.

4. Os docentes responsáveis pelo desenvolvimento das AECs elaborarão no final de cada período um relatório reflexivo sobre o trabalho desenvolvido ao longo do período, o qual será entregue ao coordenador referido no ponto precedente. Deverá também entregar ao professor titular de turma a avaliação dos respectivos alunos.

5. A partir do relatório referido em 4. cada subcoordenador elaborará um relatório síntese da respectiva AEC que apresentará ao respectivo Coordenador de Departamento para apreciação do Conselho Pedagógico, sem prejuízo do fornecimento de todos os elementos que lhe venham a ser solicitados pela Comissão de Avaliação Interna.

6. No final do ano lectivo cada subcoordenador apresentará ao Director um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

CAPÍTULO VI DOS DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

SECÇÃO I DO CORPO DOCENTE

Artigo 85.º Direitos

1. Para além dos definidos no ECD, o professor tem direito: a) A ser respeitado por todos os elementos da comunidade escolar; b) A exigir dos elementos da comunidade escolar o cumprimento dos respectivos deveres; c) A ser informado e a ter acesso a toda a legislação que diga respeito à sua acção profissional e ao ensino em

geral;

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d) A exigir que todos os actos que afectem a sua dignidade pessoal ou profissional sejam objecto de apreciação ou por parte do Conselho Geral, do Director ou do Conselho Pedagógico (consoante o âmbito em que se enquadrem) e que sejam tomadas medidas apropriadas;

e) A dispor de salas de aula convenientemente equipadas e em boas condições de limpeza e conservação; f) A ter acesso a material didáctico em boas condições, necessário à sua actividade lectiva, de acordo com o

regulamento do serviço específico de apoio; g) A usufruir das diversas instalações escolares, durante o período de normal funcionamento dos

estabelecimentos do AEAB, de acordo com as regras definidas; h) Apresentar críticas e sugestões sobre o funcionamento da escola e das mesmas receber resposta.

Artigo 86.º Deveres

1. Além de estar obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os funcionários e agentes da Administração Pública em geral e dos determinados no ECD, são ainda deveres do professor:

a) Respeitar todos os elementos integrantes da comunidade escolar; b) Desenvolver nos alunos o espírito de solidariedade e colaboração, promovendo entre si e os restantes

membros da comunidade escolar um clima de confiança e convívio; c) Colaborar com os órgãos do AEAB e seguir as suas directrizes; d) Colaborar com os directores de turma, nomeadamente no fornecimento de informações solicitadas pelos

encarregados de educação; e) Participar por escrito qualquer infracção dos alunos nos termos da lei que exceda a falta de material

didáctico e comunicar a infracção ao director de turma/coordenador ou representante de estabelecimento;

f) Dialogar com os alunos sobre critérios de avaliação e manter o diálogo em todas as circunstâncias como método privilegiado da acção educativa;

g) Ter sempre presente o papel que lhe cabe no processo educativo, assumindo-o em todas as circunstâncias, mesmo fora da aula;

h) Procurar conhecer, no âmbito das suas funções, os seus alunos e os problemas deles; i) Estar atento aos comportamentos individuais de cada criança ou aluno de maneira a poder caracterizá-los e

assim contribuir com a sua disciplina ou nível de ensino para a formação integral da criança ou do aluno, com vista à sua avaliação e orientação escolar e profissional;

j) Colaborar em todas as circunstâncias para a existência de um ambiente e hábitos de disciplina, factor importante na formação dos alunos;

k) Ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula, comunicando qualquer anomalia verificada; l) Providenciar para que as salas de aula se mantenham devidamente arrumadas e limpas; m) Deixar os quadros limpos no fim de cada aula; n) Levantar o livro de ponto (quer das aulas normais, quer das aulas de A.P.A.) e colocá-lo no cacifo

respectivo após a aula; o) Assinar os livros de ponto de registo diário de assiduidade, o dos subcoordenadores / coordenadores de

departamento, directores de turma, e outros serviços equiparados a serviço docente nos respectivos horários junto aos funcionários dos livros de ponto;

p) Não permitir nunca que os livros de ponto sejam levados ou trazidos por alunos. Se por qualquer motivo o docente não levar o livro para a sala, deve solicitá-lo pelo funcionário do pavilhão;

q) Cumprir o que está determinado na lei, no RI e nas determinações dos órgãos do AEAB ou seus mandatários.

Artigo 87.º Do regime de faltas

1. O regime de faltas e sua justificação são os previstos na legislação em vigor. 2. As faltas às aulas motivadas por sobreposição de actividades serão justificadas pelo registo de presença a essas

mesmas actividades.

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3. Nos 2.º e 3.º CEB, no livro de ponto, quando essa actividade envolver alunos, o professor rubricará e numerará a aula que iria ter com esses alunos, sumariando o nome da respectiva actividade. Às outras aulas a que falte, o professor sumariará, indicando a actividade em que participou, e rubricará, não numerando a lição.16

4. O Director divulgará todos os meses o mapa de faltas do corpo docente nos estabelecimentos do Agrupamento para apreciação e controle individual de cada professor.

5. Quando circunstâncias especiais obrigarem à interrupção da aula, o professor informará o Director ou o funcionário do sector, que registará a ocorrência e comunicará posteriormente ao director, que apreciará a situação e actuará em conformidade.

Artigo 88.º Avaliação de Desempenho

1. Para além do cumprimento de toda a legislação e orientações emanadas superiormente respeitantes à avaliação de desempenho dos docentes (ADD), deverão ser cumpridas todas as orientações e deliberações dos órgãos do Agrupamento, nos termos das competências e no exercício das funções que lhe estão definidas e atribuídas.

2. Todas as situações não previstas neste artigo, para o corrente ano, serão apreciadas e deliberadas pelo Director, Conselho Pedagógico e Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho, salvaguardado sempre o estrito respeito e cumprimento da legislação e normativos em vigor.

SECÇÃO II DO CORPO DISCENTE

Artigo 89.º Direitos

1. O aluno tem direito, em termos gerais: a) A ter uma escola bem organizada e dirigida, cujo ambiente contribua para a sua formação integral; b) A exprimir livremente as suas opiniões desde que o faça com respeito e oportunidade; c) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de

efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;

d) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade;

e) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

f) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

g) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

h) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio-familiar, económico ou cultural que dificultam o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;

i) Poder usufruir de prémios que distingam o mérito; j) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas

aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

k) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa; l) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral; m) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou

manifestada no decorrer das actividades escolares;

16 Evitando-se assim um falso desajuste entre o número de aulas previstas e dadas pelo professor, bem como o aluno não regista um sumário de uma lição que não teve.

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n) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

o) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão da escola, na criação e execução do respectivo projecto educativo, bem como na elaboração do regulamento interno;

p) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento interno da escola;

q) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

r) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres; s) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em termos

adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, os processos e critérios de avaliação, bem como sobre matrícula, abono de família e apoios sócio--educativos, normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e iniciativas relativas ao projecto educativo da escola;

t) Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do respectivo regulamento interno; u) Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de auto e hetero-avaliação. v) A utilizar, se lhe for atribuído, um cacifo, nos termos definidos no regulamento específico, anexo a este

regulamento. Artigo 90.º

Representação dos alunos Nos termos da legislação em vigor: 1. Os alunos, que podem reunir-se em assembleia de alunos, são representados pelo delegado ou subdelegado da

respectiva turma e pela assembleia de delegados de turma, nos termos da lei e do regulamento interno da escola.

2. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma com o respectivo director de turma ou com o professor titular para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

3. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o director de turma ou o professor titular pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

Artigo 91.º Deveres do aluno

1. Sem prejuízo do disposto nos artigos anteriores, do que esteja ou venha a estar previsto na legislação e dos demais deveres previstos no regulamento interno da escola, o aluno tem o dever de:

a) Participar na vida da escola e na criação de um ambiente propício à sua formação plena, observando as regras de convivência democrática;

b) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral; c) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das actividades

escolares; d) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e aprendizagem; e) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa; f) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; g) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente; h) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os alunos;

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i) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;

j) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa; k) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as

circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos; l) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário e espaços

verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos; m) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa; n) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação ou da

direcção da escola; o) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração; p) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o

regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral;

q) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

r) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a terceiros;

s) No caso dos telemóveis, estes serão obrigatoriamente desligados à entrada da sala de aula. Se tal não se verificar, o equipamento será retirado e entregue no Director, o qual dele fará entrega apenas ao Encarregado de Educação.

t) Comunicar as críticas e sugestões necessárias ao bom funcionamento da escola, através do director de turma / professor titular da turma;

u) Respeitar o exercício do direito à educação e ensino dos outros alunos; v) Ser diariamente portador do cartão de estudante e da caderneta escola; w) Sem prejuízo do definido na alínea anterior, manter o cartão de estudante e a caderneta escolar em bom

estado de conservação. Em caso contrário, será obrigado, no prazo máximo de 5 dias, a providenciar junto dos serviços administrativos para proceder à sua substituição;

x) Exibir à saída o cartão de estudante e sempre que tal seja solicitado por um funcionário ou um professor, dentro das instalações escolares;

y) Apresentar ao director de turma / professor titular da turma, nos prazos definidos em lei, a justificação das faltas dadas;

z) Por questões de segurança dos seus bens, cumprir as regras estabelecidas nas instalações de educação física;

aa) Não entrar, sem autorização prévia, nos espaços ou instalações de utilização condicionada; bb) Não permanecer nas salas de aulas, corredores e átrios dos pavilhões durante os intervalos. O referido

relativamente aos átrios não se aplica nos dias de chuva; cc) Conservar a Escola asseada, sem riscos nem desenhos nas mobílias e nas paredes; dd) Executar todos os trabalhos necessários a uma aprendizagem eficiente, quer na aula, quer em casa, e

trazer o material necessário para cada disciplina; ee) Ocupar o lugar que lhe for destinado na sala e não perturbar os trabalhos escolares; ff) Entregar todo o objecto achado aos auxiliares de acção educativa; gg) Cumprir o regulamento interno e tudo o mais a que a legislação em vigor o possa determinar.

Artigo 92.º Regime Disciplinar

1. A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo [anterior] ou no regulamento interno da escola, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção, passível da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.

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2. As medidas educativas correctivas ou disciplinar sancionatória, sua caracterização e competência de aplicação são as definidas na legislação em vigor.

3. Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória aplicável deve ser tido em consideração, a gravidade do incumprimento do dever violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus antecedentes disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a infracção foi praticada que militem contra ou a seu favor.

Artigo 93.º Medidas correctivas

1. Para além das medidas previstas na legislação em vigor, são ainda medidas correctivas: a) A sua aplicação será competência do Director, podendo este ouvir o Director de turma ou o docente que

participou a ocorrência; b) A duração e o acompanhamento da medida aplicada será da responsabilidade do Director de turma, do

docente participante ou outro por decisão do Director; c) Colaborar em actividades inerentes ao funcionamento e manutenção dos diferentes espaços das escolas.

2. As actividades anteriores expressas em a) serão facultadas na medida das possibilidades da escola; 3. A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar apenas se justifica por

razões de grave má-educação, ofensa ou grave perturbação da aula; 4. Desta situação tem o docente responsável pela medida correctiva que efectuar comunicação ao DT e ao

Encarregado de Educação do aluno; 5. No que respeita às actividades de integração previstas na legislação em vigor, bem como as referidas na al. a) do

n.º 1: a) A sua aplicação será competência do Conselho de Turma/Conselho de Docentes; b) Tipo de medida e duração, bem como acompanhamento da mesma será da responsabilidade do Conselho

de Turma/Conselho de docentes, na pessoa antes de mais do director de turma/professor Titular de Turma; c) Estas medidas não deverão ter uma duração superior a um mês.

Artigo 94.º Medidas sancionatórias

1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo director de turma, para efeitos da posterior comunicação ao director.

2. Será considerada infracção grave a prática de actos que danifiquem os equipamentos ou instalações da escola; a) Além da aplicação de medida sancionatória aos actos referidos, fica o aluno, pela pessoa do Encarregado

de Educação, obrigado à reparação dos danos, na forma e valor indicados pelo Director; 3. O DT deve averiguar sumariamente o ocorrido para apurar da gravidade do acto, antes de a comunicar ao

Director; 4. Sem prejuízo da competência do respectivo professor prevista na legislação para a aplicação da medida de

repreensão registada, a aplicação dessa medida tem que ser sempre comunicada ao DT e este dar dela conhecimento ao E.E.;

Artigo 95.º Regime de matrícula e assiduidade (faltas) dos alunos

1. O Regime de matrícula, faltas dos alunos, formas e prazos de justificação, procedimentos formais e respectivos prazos, são o que se encontram definidos na legislação emanada do Ministério da Educação.

2. No acto de matrícula, além dos documentos oficiais, o AEAB, por decisão do órgão de gestão, ouvido o conselho pedagógico, pode incluir outro tipo de documentos com interesse para o funcionamento e organização do AEAB.

3. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição.

a) Nas actividades de frequência obrigatória são consideradas as que substituem aulas e as aulas / medidas de recuperação;

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b) Nas actividades facultativas, caso tenha havido lugar a inscrição, incluem-se o Desporto Escolar, as AECs e todas as outras cuja frequência seja opção;

c) A área curricular disciplinar de carácter confessional de frequência facultativa está sujeita ao regime de faltas das restantes disciplinas.

4. As faltas de material são as que resultam do facto de o aluno não se fazer acompanhar do material indispensável às actividades escolares que nesse dia vai realizar, não sendo, por isso, de considerar faltas de material por outros quaisquer motivos, tais como, por exemplo, esquecimento de trazer algo assinado, não fazer o T.P.C., etc.

5. A primeira falta de material dada após três faltas de material registadas e comunicadas pelo docente ao Encarregado de Educação do aluno, converter-se em falta de presença. Nas situações seguintes de reincidência, tal ocorrerá à terceira falta, depois à segunda e, depois, cada vez que a situação se verificar;

6. Estas faltas são justificáveis, sem prejuízo da aplicação relativamente a elas das competências do director de turma previstas na lei para as restantes;

7. Deverá ser elaborado um impresso próprio de comunicação destas faltas ao Encarregado de Educação. 8. As faltas marcadas a todos os alunos numa mesma aula darão sempre lugar a averiguações das razões que a elas

levaram. Artigo 96.º

Efeitos das faltas 1. Sem prejuízo e para além dos efeitos das faltas e consequentes procedimentos definidos na legislação em

vigor17, não são contabilizadas as faltas dadas a aulas de substituição a não ser a aulas de substituição com plano de aula;

2. Relativamente ao artigo 22.º do Estatuto do Aluno, e para efeitos do determinado no seu n.º 4, o Conselho Pedagógico definirá os termos da realização do plano individual de trabalho.

SECÇÃO III

PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO Artigo 97.º

As associações de pais e encarregados de educação 1. Nos termos da legislação em vigor, as associações de pais existentes no AEAB são organismos autónomos. 2. A cada uma destas associações será atribuída, na medida das disponibilidades de cada escola, instalações de uso

próprio. 3. Estes organismos definirão as suas próprias regras de funcionamento, sendo única condição que não colidam

com o RI do AEAB e a legislação em vigor.

Artigo 98.º Direitos dos pais e encarregados de educação

1. Participar individual e colectivamente, através da estrutura que os representa, e dentro dos limites que a lei prevê, na vida do AEAB.

2. Conhecer o horário do educando. 3. Ser informado do comportamento e aproveitamento do seu educando, após cada um dos momentos de

avaliação e, entre estes, semanalmente, no dia e hora fixados no horário do professor titular de turma e do director de turma para o efeito, salvo sobre avaliação, nas duas semanas que precedem os momentos de avaliação do final de período.

a) O horário referido no ponto anterior deve ser marcado preferencialmente ao final da tarde. 4. Ser avisado pelo professor titular de turma e pelo director de turma acerca das faltas dadas pelo seu educando,

nomeadamente as intercalares. 5. Ser bem recebido por todas as pessoas ao serviço do AEAB.

17 Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro

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6. Recorrer ao Director sempre que o assunto a tratar ultrapasse a competência do educador, professor titular de turma ou do director de turma ou, na ausência destes, por motivo inadiável.

7. Reclamar da avaliação feita ao seu educando, nos termos e dentro dos prazos previstos na legislação em vigor. 8. Os encarregados de educação podem ainda participar na avaliação dos alunos, nos termos e para os efeitos

previstos nos n.ºs seguintes: a) No que respeita à avaliação formativa, os encarregados de educação têm direito a:

• Conhecer as competências essenciais definidos para cada disciplina e para o ciclo de estudos correspondente;

• Ser regularmente informados do grau de consecução dos objectivos;

• Manifestar opinião quanto a necessidades educativas dos seus educandos;

• Propor uma determinada intervenção pedagógica e/ou psicológica para recuperação de dificuldades.

b) Este procedimento é revogado de acordo com os prazos definidos no art.º 20.º do Dec.-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro.

9. Nos termos do art.º 44.º do Desp. Norm. n.º 30/2001, de 19 de Julho, sem prejuízo de outra legislação a vigorar ou de formas entendidas por mais adequadas ou convenientes, a participação dos encarregados de educação e do Conselho Pedagógico nas situações de retenção repetida.

10. A participação dos encarregados de Educação nas situações de retenção repetida traduz-se, a partir de convocatória emanada do director de turma ou professor titular de turma, em emissão de parecer escrito sujeito à apreciação do Conselho de Turma e Conselho Pedagógico. A participação do Conselho Pedagógico faz-se nos termos definidos na lei.

11. Participação nos órgãos em que por direito pode estar presente (C. Turma, Disciplinar, Pedagógico e Conselho Geral).

12. Propor actividades e vê-las integradas no Plano Anual de Actividades. Artigo 99.º

Deveres dos pais e encarregados de educação 1. Participar, nos termos e dentro dos limites indicados no n.º 1 do art.º precedente, na vida da escola do seu

educando em particular e do AEAB em geral; 2. Acompanhar com desvelo todo o processo de aprendizagem do seu educando; 3. Contribuir por todas as formas para a educação integral do aluno; 4. Comparecer na escola sempre que seja solicitado pelo director, pelos serviços de administração escolar, pelo

S.A.S.E., pelo professor titular de turma, director de turma ou, na sua ausência ou impedimento, por outro qualquer professor;

5. Comparecer às reuniões convocadas pelo professor titular de turma, director de turma ou outras do seu interesse; 6. Contactar regularmente o professor titular de turma e o director de turma, no horário previamente

estabelecido, colhendo informações sobre o aproveitamento e comportamento do seu educando ou outras que julgue de interesse, prestando informações, acompanhando, em suma, o processo de aprendizagem daquele;

7. Verificar a assiduidade e pontualidade do seu educando, colaborando com o professor titular de turma e o director de turma na busca de soluções que para elas contribuam, caso não se verifiquem;

8. Fornecer ao professor titular de turma e ao director de turma dados que sejam importantes para um mais completo conhecimento do aluno.

9. Verificar regularmente a caderneta do aluno. 10. Assumir a reparação de danos praticados pelo respectivo educando nos equipamentos e instalações da escola,

nos termos definidos na legislação e na al. a) do n.º 2 do art.º 94º deste RI; 11. Sem prejuízo de legislação em vigor, o encarregado de educação deve assinar um termo de tomada de

conhecimento do contido nos art.ºs 87.º a 94.º, o qual lhe será entregue em momento a definir.

SECÇÃO IV PESSOAL ASSISTENTE TÉCNICO E OPERACIONAL

Artigo 100.º Direitos e deveres do pessoal assistente técnico e assistente operacional

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1. Os direitos e deveres enunciados de todas as categorias de pessoal não docente referidas aplicam-se a todos os que, não sendo de determinada categoria, estejam de qualquer modo a exercer as respectivas funções.

2. São direitos gerais do pessoal assistente técnico e assistente operacional: a) Ser respeitado no exercício das suas funções de modo a salvaguardar a sua dignidade profissional e pessoal. b) Intervir e participar nos órgãos de gestão democrática do AEAB quando previsto na lei. c) À existência de condições que permitam a sua formação. d) Reunir-se, de acordo com a lei geral, para discussão de problemas relacionados com o serviço. e) Exercer livremente a sua actividade sindical de acordo com a legislação vigente. f) Ser informado sobre todos os assuntos que lhe dizem directamente respeito. g) Usar o bufete de professores da escola, os outros serviços e restantes espaços comuns, nas mesmas

condições que os restantes membros da escola. h) Consultar os mapas onde se registam as suas faltas. i) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas pelos órgãos ou serviços competentes. j) Ser escutado nas suas sugestões e críticas que se prendam com as suas tarefas. k) Ter, em função das capacidades da escola, um espaço próprio para reuniões. l) As reuniões referidas poderão ser convocadas por qualquer dos representantes do pessoal não docente ou

a requerimento de um terço dos seus elementos. m) As reuniões não poderão ser convocadas para horário que ponha em causa o normal funcionamento da escola. n) Propor, organizar e participar em actividades enquadradas no PAA.

3. São deveres gerais do pessoal assistente técnico e assistente operacional: a) Contribuir para o bom funcionamento do AEAB; b) Tratar com respeito os restantes elementos da população escolar; c) Cumprir o que está superiormente legislado, o RI do AEAB e quaisquer outras determinações dos órgãos do

AEAB ou dos seus mandatários; d) Assinar, de forma legível, o livro de ponto, quer à entrada quer à saída de ambos os turnos; e) Usar identificação própria em local visível (vulgo crachat com nome e categoria).

4. São deveres específicos dos funcionários administrativos: a) Atender com diligência e correcção todo aquele que recorra aos seus serviços; b) Procurar informar com competência e clareza qualquer esclarecimento que lhe seja solicitado; c) Fazer com que seja comunicado aos elementos da comunidade escolar qualquer assunto oficial que lhes

diga respeito; d) Desempenhar com eficiência o cargo para que foi nomeado, e empenhar-se com afinco na realização das

tarefas que o chefe dos serviços entendeu atribuir-lhe; e) Divulgar pelos restantes elementos dos Serviços todas as instruções de que disponha, muito

particularmente todas as que colheu em cursos de aperfeiçoamento e reciclagem; f) Sugerir as modificações e adaptações que no seu entender contribuam para o melhor funcionamento do AEAB; g) Providenciar para que todos os alunos disponham de identificação própria de que são alunos desta escola.

5. São deveres específicos dos técnicos do S.A.S.E. ou quem as suas vezes fizer: a) Estabelecer, de acordo com a legislação em vigor, os alunos que irão beneficiar da acção social escolar; b) Providenciar, antes do início do ano escolar, todo o material para os alunos referidos no ponto anterior; c) Providenciar os passes escolares; d) Providenciar o seguro escolar em caso de acidente; e) Fornecer os elementos respeitantes aos seus sectores de responsabilidade para preenchimento dos mapas

mensais ou trimestrais da A.S.E.; f) Cumprir tudo o resto definido em lei18.

6. São deveres específicos dos técnicos e dos assistentes operacionais: a) Ser responsáveis pelo sector que lhes for atribuído, participando toda e qualquer ocorrência que ponha em

causa a conservação de instalações e equipamento.

18 Anexo D.L. 223/87 e Anexo ao Dec. Lei n.º 191/89 de 7 de Junho.

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b) A responsabilidade do funcionário será declinada, quando em situações anómalas – violação de instalações, extravios, depredações, etc. – participar os estragos e extravios;

c) Fora das situações a trás caracterizadas e quando as anomalias não forem participadas, o funcionário do sector assumirá total responsabilidade pelos e estragos e extravios de material no seu sector;

d) Executar com brio todas as tarefas que lhe forem destinadas; e) Diligenciar para que todas as instalações a si confiadas permaneçam nas melhores condições de

apetrechamento e limpeza; f) Controlar, identificar e comunicar a presença de pessoas estranhas à Escola; g) Fazer-se anunciar antes de entrar em qualquer local; h) Fazer-se respeitar dando o exemplo de boa educação, compreensão e respeito por todos os grupos

humanos que circulam nos estabelecimentos do AEAB – nunca fazer justiça por suas mãos; i) Actuar com determinação, prudência e educação junto dos alunos, nunca usando de violência física ou verbal; j) Resolver, com bom senso, situações de conflito; k) Exercer vigilância, durante os intervalos e sempre que se verifique que a permanência de alunos fora da

sala de aula, de forma a evitar a ocorrência de acidentes; l) Estar vigilante e atento durante as aulas para poder responder imediatamente a qualquer solicitação da

parte dos professores ou a circunstâncias, que de algum modo impeçam o bom funcionamento das aulas; m) Não permitir que os alunos permaneçam dentro das salas de aula durante os intervalos, salvo em

excepções determinadas pelo director; n) Permitir sempre aos alunos a utilização das casas de banho e dos bebedouros de qualquer pavilhão; o) Impedir a permanência dos alunos junto das salas durante o funcionamento das aulas; p) Evitar a saída dos alunos das escolas do AEAB sem prévia autorização, durante os tempos lectivos; q) Preparar todo o material didáctico solicitado pelos professores, e providenciar para que não faltem giz e

esponja nas salas de aulas; r) Estar atento ao painel com os números das salas existentes no átrio de cada pavilhão e comparecer,

prontamente, na sala de aula sempre que for solicitado pelo professor – não sendo permitido costurar, tricotar ou executar qualquer tarefa alheia ao serviço que lhe está atribuído;

s) Não abandonar o local de trabalho sem prévia substituição (e prévio aviso ao enc. de pessoal); t) Não utilizar o bufete durante os intervalos, salvo por motivo de doença; u) Conduzir-se de modo a que possam ser exemplo de boa convivência, disciplina e respeito entre todos os

elementos da comunidade escolar; v) Além de tudo o definido, cumprir o que está definido em lei; w) Impedir os alunos de jogar com a bola junto às salas de aula.

Artigo 101.º Atribuições do encarregado de coordenação dos assistentes operacionais

Para além de todas as demais que lhe forem atribuídas pelo Órgão de Gestão, os deveres, funções e atribuições do encarregado de coordenação dos assistentes operacionais são os definidos na legislação em vigor.

CAPÍTULO VII PROJECTOS E PARCERIAS

Artigo 102.º Autonomia

1. No desenvolvimento da sua autonomia, o AEAB deverá ser capaz de responder eficazmente às solicitações e apoios da comunidade em que está inserida.

2. Ao AEAB cabe tomar decisões nos domínios estratégico, pedagógico, administrativo, financeiro e organizacional, tendo em conta o seu projecto educativo, bem como as competências e os meios que lhe estão consignados.

Artigo 103.º Projectos

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1. No desenvolvimento da sua autonomia, o AEAB deverá dinamizar projectos de âmbito local, regional, nacional e europeu que possibilitem a concretização do seu projecto educativo.

2. Os projectos a desenvolver deverão ir ao encontro dos seguintes objectivos: a) A formação científica, pessoal e social dos alunos; b) A cooperação com o meio; c) A integração e aplicação dos diferentes saberes; d) A promoção da qualidade do AEAB.

Artigo 104.º Parcerias

1. Tendo em conta os princípios gerais da autonomia do AEAB, a sua estrutura organizacional e funcional e a promoção da iniciativa e participação da sociedade civil, estabelecer-se-ão parcerias com instituições de preferência das seguintes áreas:

a) Instituições educativas; b) Autarquias; c) Instituições de solidariedade social; d) Segurança Social; e) Instituições de saúde; f) Empresas; g) Associações culturais, recreativas e desportivas; h) Outras instituições públicas ou privadas de interesse para o desenvolvimento do projecto educativo do AEAB.

CAPÍTULO VIII AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS

SECÇÃO I ENQUADRAMENTO DA AVALIAÇÃO

Artigo 105.º Âmbito

As disposições constantes neste capítulo aplicam-se aos alunos do pré-escolar e dos três ciclos do ensino básico e estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens, assim como os efeitos dessa avaliação.

Artigo 106.º Finalidades

1. A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.

2. A avaliação visa: a) Apoiar o processo educativo de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos, permitindo o

reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente, quanto à selecção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos alunos;

b) Certificar as diversas competências adquiridas pelo aluno, no final de cada ciclo e à saída do ensino básico; c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de decisões para o seu

aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no seu funcionamento. Artigo 107.º

Objecto 1. A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas

e disciplinas, de cada ciclo, considerando a concretização das mesmas no projecto de AEAB e no projecto curricular de turma, por ano de escolaridade.

2. As aprendizagens ligadas a componentes do currículo de carácter transversal ou de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa ou da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem objecto de avaliação em todas as áreas curriculares e disciplinas.

Artigo 108.º

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Princípios 1. A avaliação das aprendizagens assenta nos seguintes princípios:

a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas, através da utilização de modos e instrumentos de avaliação diversificados, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem;

b) Primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de auto-avaliação regulada, e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;

c) Valorização do aluno, nomeadamente, ao longo de cada ciclo; d) Transparência do processo de avaliação, nomeadamente, através da clarificação dos critérios adoptados; e) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

Artigo 109.º Intervenientes

1. O processo de avaliação, sempre sob a supervisão do Conselho Pedagógico, é conduzido pelo educador, professor ou equipa de professores responsáveis pela organização do ensino e da aprendizagem, envolvendo, também:

a) Os alunos, através da sua auto-avaliação; b) Os encarregados de educação; c) Os técnicos de serviços especializados de apoio educativo, outros docentes implicados no processo de

aprendizagem dos alunos e os Directores Regionais de Educação quando tal se justifique. Artigo 110.º

Participação dos alunos no processo de avaliação 1. Os alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos (com excepção dos 1.º e 2.º anos) realizam no final de cada ano, na presença

do professor titular da turma ou dos professores da turma, a sua auto-avaliação formalizada numa ficha elaborada para o efeito.

2. Sem prejuízo do referido no número anterior, os alunos devem igualmente realizar a sua auto-avaliação no final de cada período.

Artigo 111.º Participação dos encarregados de educação no processo de avaliação

1. Os encarregados de educação participam na avaliação dos seus educandos através dos contactos com o professor titular da turma ou com o director de turma.

2. Os encarregados de educação dos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos participam ainda pelos seus representantes no Conselho Pedagógico e no Conselho Geral.

Artigo 112.º Dossier Individual do aluno

1. O percurso escolar do aluno deve ser documentado de forma sistemática, num dossier individual que o acompanha ao longo de todo o ensino básico e proporciona uma visão global do processo de desenvolvimento integral do aluno, facilitando o acompanhamento e intervenção adequada dos professores, encarregados de educação e, eventualmente, outros técnicos, no processo de aprendizagem.

2. O dossier é da responsabilidade do professor titular de turma, no 1.º ciclo e no Pré-escolar, e do director de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, acompanhando, obrigatoriamente, o aluno sempre que este mude de estabelecimento de ensino, sendo entregue ao encarregado de educação no termo do 3.º ciclo.

3. No dossier individual do aluno, devem constar: a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno; b) Um registo com a identificação e o percurso escolar do aluno; c) Um registo actualizado de caracterização do aluno; d) Os registos de avaliação; e) Os planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam; f) O programa educativo individual, no caso de o aluno estar abrangido pela modalidade de educação especial; g) Os produtos mais significativos do trabalho do aluno que documentem o seu percurso escolar; h) Uma auto-avaliação do aluno, no final de cada ano, com excepção dos 1.º e 2.º anos, de acordo com os

critérios definidos. Artigo 113.º

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Acesso ao dossier individual do aluno 1. Os professores, o encarregado de educação ou o próprio aluno, têm acesso ao respectivo dossier individual na

presença do professor titular da turma, no 1.º ciclo e Pré-escolar, e na presença do director de turma nos 2.º e 3.º ciclos. 2. Este acesso realiza-se entre o dia um de Setembro e o dia quinze de Julho, no período de atendimento aos

encarregados de educação. 3. No caso de total impedimento do professor titular da turma ou do director de turma, poderá um elemento do

órgão de gestão substitui-lo.

SECÇÃO II PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Artigo 114.º A avaliação no pré-escolar

1. Avaliação deve ser global, contínua e formativa, sem carácter de promoção, nem classificação da criança de acordo com as orientações curriculares do pré-escolar.

2. A este nível, deve avaliar-se: a) O processo ensino-aprendizagem; b) A prática educativa; c) O desenvolvimento das capacidades das crianças.

3. Esta avaliação deve ter como principais objectivos: a) Contribuir para melhorar a actividade educativa e servir de ponto de referência na planificação e

desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem. b) Orientar as medidas de reforço ou as adaptações curriculares necessárias;

4. Esta avaliação deve fazer-se em três tempos: a) Avaliação inicial; b) Avaliação contínua; c) Avaliação final.

5. A avaliação deve ajustar os processos de ensino-aprendizagem e modelar a prática curricular. Artigo 115.º

Critérios de avaliação 1. Para cada ano lectivo, compete ao Conselho Pedagógico do AEAB, de acordo com as orientações do currículo

nacional, definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta, no 1.º ciclo, dos conselhos de docentes e, nos 2.º e 3.º ciclos, dos departamentos curriculares.

2. Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referências comuns, no interior do AEAB, sendo operacionalizados pelo professor titular de turma, no 1.º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, no âmbito do respectivo projecto curricular de turma.

Artigo 116.º Divulgação dos critérios de avaliação

1. O encarregado de educação toma conhecimento dos critérios de avaliação, no primeiro período, durante o momento de atendimento subsequente à sua aprovação pelo conselho pedagógico. O professor titular da turma, no 1.º ciclo, ou o director de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, deverá convocar expressamente os encarregados de educação para este efeito.

2. O aluno tomará conhecimento dos critérios de avaliação pelo professor titular da turma ou pelo director de turma no momento curricular destinado à Formação Cívica, logo que estes sejam aprovados pelo conselho pedagógico.

Artigo 117.º Avaliação formativa

1. A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e em colaboração com os outros professores, designadamente no âmbito dos órgãos colectivos que concebem e gerem o respectivo projecto curricular e, ainda, sempre que necessário, com os respectivos serviços especializados de apoio educativo e os encarregados de educação, devendo recorrer, quando tal se justifique, a registos estruturados.

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2. Compete ao director, sob proposta do professor titular, no 1.º ciclo, e do director de turma, nos restantes ciclos, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar e coordenar os recursos educativos existentes no estabelecimento de ensino com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos.

3. Compete ao Conselho Pedagógico apoiar e acompanhar o processo definido no número anterior. Artigo 118.º

Avaliação sumativa 1. A avaliação sumativa ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e de cada ciclo. 2. A avaliação sumativa é da responsabilidade do professor titular da turma e dos respectivos conselhos de

docentes, no 1.º ciclo, e dos professores que integram o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, reunindo, para o efeito, no final de cada período.

3. Sempre que se realiza uma avaliação sumativa, compete ao professor titular, no 1.º ciclo, em articulação com os competentes conselhos de docentes, e ao conselho de turma, nos restantes ciclos, reanalisar o projecto curricular de turma, com vista à introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano lectivo seguinte.

4. Compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao director de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação referidos nos números 1 e 2 do artigo 115.º.

SECÇÃO III EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA

Artigo 119.º Progressão e retenção

1. A decisão de progressão do aluno ao ano seguinte é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o professor titular de turma, ouvidos os competentes conselhos de docentes, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem:

a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente;

b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo.

2. Um aluno retido no 2.º ou 3.º ano de escolaridade deverá integrar até ao final de ciclo a turma a que já pertencia salvo se houver decisão em contrário por o conselho de docentes de ano e o Conselho Pedagógico considerarem que essa é a melhor opção para o processo de aprendizagem do aluno.

3. A decisão do número anterior é tomada no conselho de docentes de ano e no conselho pedagógico, no final do ano lectivo nos termos dos n.ºs 3. e 4. do artigo 70.º, deste regulamento.

4. Sempre que na avaliação sumativa do 2.º período seja previsível uma segunda retenção no mesmo ciclo, o professor titular da turma ou o director de turma, reunirá com o encarregado de educação, no decurso do 3.º período, para que este se pronuncie sobre a eventual retenção, o que deverá ser registado em documento próprio.

5. O parecer do encarregado de educação sobre a eventual retenção torna-se mais um elemento que o conselho de docentes/conselho de turma terá em consideração no processo de avaliação.

6. As decisões de uma segunda retenção são tomadas no conselho de docentes ou conselho de turma e devem ser analisadas e ratificadas em conselho pedagógico.

CAPÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 120.º Elaboração do regimento interno

De acordo com a lei, além das normas de funcionamento definidas neste RI, todos os órgãos colegiais nele previstos deverão elaborar o seu próprio regimento interno.

Artigo 121.º Cumprimento do Regulamento Interno

1. É dever de todos os elementos da comunidade escolar cumprir o RI.

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2. Todo aquele que deixar de observar os preceitos reguladores da vida do AEAB, e os destas normas em particular, é responsável perante os elementos integrantes da Comunidade Escolar pelas consequências que daí resultem, ressalvados os casos de não observância devidamente justificados.

3. O Conselho Geral, o Director e o conselho pedagógico, na esfera das respectivas atribuições, criarão condições para o cumprimento deste RI e exigirão de todos o respeito pelas normas que o mesmo contém.

Artigo 122.º Revisão do Regulamento Interno

1. O presente regulamento poderá ser revisto nos termos da lei. 2. Todas as alterações impostas por normativo superior (legislativo ou de superior hierárquico competente), sem

prejuízo de não constarem neste RI, entrarão em vigor nos termos e prazos que naquele sejam definidos, sendo aplicados à realidade escolar/regulamentados pelo órgão de administração e gestão competente, sem prejuízo da audição de outros.

3. O referido no n.º anterior será divulgado pelo órgão competente à comunidade escolar da forma tida por mais eficaz e adequada.

4. Todas as situações previstas em 2., bem como as resoluções tomadas nos termos e para os efeitos previstos no art.º 124 deste RI deverão ser estruturadas e aprovadas pelos órgãos competentes nos termos da legislação em vigor para constituírem aditamentos ou até alterações ao RI.

Artigo 123.º Normas subsidiárias

Em tudo o que não se encontrar regulado neste documento deverá ser aplicada a legislação em vigor. Artigo 124.º

Casos omissos 1. Todos os casos omissos neste RI, as situações nele não contempladas e que surjam no decorrer do ano lectivo

serão resolvidos pelo órgão de gestão e administração do AEAB competente, em conformidade com a legislação em vigor.

2. A resolução será sempre passada a normativo escrito e dada a conhecer à comunidade escolar ou ao segmento desta a que especialmente se dirigir pelas formas mais adequadas.

CAPÍTULO X NORMA TRANSITÓRIA

Artigo 125.º Eleição do primeiro Conselho Geral

1. Após a aprovação do presente RI, é desencadeado, nos termos da lei, o processo eleitoral e de constituição do Conselho Geral.

2. O processo eleitoral referido no número anterior terá que estar concluído até 15 de Julho, devendo o Conselho Geral estar constituído até ao dia 30 de Julho.

3. As listas de candidatos serão entregues até ao quinto dia útil anterior à data das eleições, inclusive, durante o expediente normal de serviço.

4. Em tudo o não previsto nesta norma transitória, cumpre-se o estipulado nos artigos 11.º, 13.º e 28.º deste RI, bem como o definido na legislação em vigor.

CAPÍTULO XI ENTRADA EM VIGOR

Artigo 126.º Entrada em vigor e produção de efeitos

O presente documento entra em vigor no dia imediato à sua aprovação pelo Conselho Geral.

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ÍNDICE

Preâmbulo ..................................................................................................................................................................... 1 Capítulo I ....................................................................................................................................................................... 1 Secção I ......................................................................................................................................................................... 1

Disposições Gerais ........................................................................................................................................... 1 Artigo 1.º .............................................................................................................................................................. 1

Definição, Objecto e Âmbito de aplicação ....................................................................................................... 1 Secção II ........................................................................................................................................................................ 1

Caracterização Geral do AEAB ......................................................................................................................... 1 Artigo 2.º .............................................................................................................................................................. 1 Composição e patrono ......................................................................................................................................... 1 Artigo 3.º .............................................................................................................................................................. 2

Oferta Educativa .............................................................................................................................................. 2 Artigo 4.º .............................................................................................................................................................. 2

Regime de Funcionamento .............................................................................................................................. 2 Artigo 5.º .............................................................................................................................................................. 2

Parcerias ........................................................................................................................................................... 2 Artigo 6.º .............................................................................................................................................................. 2

Organograma ................................................................................................................................................... 2 ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ........................................................................................................ 3

Artigo 7.º .............................................................................................................................................................. 3 Secção I ......................................................................................................................................................................... 3

CONSELHO GERAL ............................................................................................................................................ 3 Artigo 8.º .............................................................................................................................................................. 3

Definição e composição ................................................................................................................................... 3 Artigo 9.º .............................................................................................................................................................. 3

Competências ................................................................................................................................................... 3 Artigo 10.º ............................................................................................................................................................ 3

Competências do Presidente do Conselho Geral ............................................................................................. 3 Artigo 11.º ............................................................................................................................................................ 3

Designação de Representantes ........................................................................................................................ 3 Artigo 12.º ............................................................................................................................................................ 3

Mandatos e Funcionamento do Conselho Geral .............................................................................................. 3 Artigo 13.º ............................................................................................................................................................ 4

Processo Eleitoral ............................................................................................................................................. 4 Secção II ........................................................................................................................................................................ 4

DIRECTOR ......................................................................................................................................................... 4 Artigo 14.º ............................................................................................................................................................ 4

Definição .......................................................................................................................................................... 4 Artigo 15.º ............................................................................................................................................................ 4

Subdirector e adjuntos do Director .................................................................................................................. 4 Artigo 16.º ............................................................................................................................................................ 4

Competências do Director ............................................................................................................................... 4 Artigo 17.º ............................................................................................................................................................ 5

Condições de elegibilidade e mandato do Director ......................................................................................... 5 Artigo 18.º ............................................................................................................................................................ 5

Procedimento Concursal, eleição e posse........................................................................................................ 5 Artigo 19.º ............................................................................................................................................................ 5

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Regime de exercício de funções, direitos gerais e específicos ......................................................................... 5 Artigo 20.º ............................................................................................................................................................ 5

Assessoria da direcção ..................................................................................................................................... 5 Secção III ....................................................................................................................................................................... 5

CONSELHO PEDAGÓGICO ................................................................................................................................. 5 Artigo 21.º ............................................................................................................................................................ 5

Definição e composição ................................................................................................................................... 5 Artigo 22.º ............................................................................................................................................................ 6

Competências ................................................................................................................................................... 6 Artigo 23.º ............................................................................................................................................................ 6

Designação dos Representantes ...................................................................................................................... 6 Artigo 24.º ............................................................................................................................................................ 6

Funcionamento ................................................................................................................................................ 6 Secção IV ....................................................................................................................................................................... 6

CONSELHO ADMINISTRATIVO .......................................................................................................................... 6 Artigo 25.º ............................................................................................................................................................ 6

Definição, composição e funcionamento ......................................................................................................... 6 Artigo 26.º ............................................................................................................................................................ 7

Competências ................................................................................................................................................... 7 Secção V ........................................................................................................................................................................ 7

COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO .......................................................................................................... 7 Artigo 27.º ............................................................................................................................................................ 7

Coordenador de Estabelecimento ................................................................................................................... 7 Secção VI ....................................................................................................................................................................... 7

ELEIÇÕES .......................................................................................................................................................... 7 Artigo 28.º ............................................................................................................................................................ 7

Conselho Geral ................................................................................................................................................. 7 Artigo 29.º ............................................................................................................................................................ 8

Director ............................................................................................................................................................ 8 Capítulo III ..................................................................................................................................................................... 8

ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA .......................................................................................................................... 8 Secção I ......................................................................................................................................................................... 8

Artigo 30.º ............................................................................................................................................................ 8 Estruturas de coordenação e supervisão e subdepartamentos ....................................................................... 8

Artigo 31.º ............................................................................................................................................................ 9 Periodicidade das reuniões .............................................................................................................................. 9

Artigo 32.º ............................................................................................................................................................ 9 Coordenação dos Departamentos e Subdepartamentos ................................................................................. 9

Artigo 33.º .......................................................................................................................................................... 10 Departamentos .............................................................................................................................................. 10

Artigo 34.º .......................................................................................................................................................... 10 Subdepartamentos ......................................................................................................................................... 10

Artigo 35.º .......................................................................................................................................................... 11 Reuniões coordenador /subcoordenadores .................................................................................................. 11

Artigo 36.º .......................................................................................................................................................... 11 Conselho de Directores de Turma .................................................................................................................. 11

Artigo 37.º .......................................................................................................................................................... 11 Competências ................................................................................................................................................. 11

Artigo 38.º .......................................................................................................................................................... 11 Coordenação de Directores de Turma dos 2º e 3º Ciclos .............................................................................. 11

Artigo 39º ........................................................................................................................................................... 11

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Competências do Coordenador dos Directores de Turma ............................................................................. 12 Artigo 40º ........................................................................................................................................................... 12

Conselho de Turma ........................................................................................................................................ 12 Artigo 41.º .......................................................................................................................................................... 12

Competências do Conselho de Turma ........................................................................................................... 12 Artigo 42.º .......................................................................................................................................................... 13

Conselhos de Turma de Avaliação ................................................................................................................. 13 Artigo 43.º .......................................................................................................................................................... 13

Conselhos de Turma de natureza disciplinar ................................................................................................. 13 Artigo 44.º .......................................................................................................................................................... 13

Director de Turma .......................................................................................................................................... 13 Artigo 45.º .......................................................................................................................................................... 13

Competências do Director de Turma / Professor Titular de Turma ............................................................... 13 Secção II ...................................................................................................................................................................... 14

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO ....................................................................................... 14 Artigo 46.º .......................................................................................................................................................... 14

Identificação dos Serviços .............................................................................................................................. 14 Artigo 47.º .......................................................................................................................................................... 14

Atribuições do Subcoordenador dos Serviços Especializados de Apoios Educativos....................................... 3 Artigo 48.º .......................................................................................................................................................... 14

Competências dos Serviços Especializados de Apoios Educativos ................................................................. 14 Artigo 49.º .......................................................................................................................................................... 14

Atribuições dos Serviços Especializados de Apoios Educativos ..................................................................... 14 Artigo 50.º .......................................................................................................................................................... 14

Serviços de psicologia e orientação ............................................................................................................... 14 Artigo 51.º .......................................................................................................................................................... 15

Atribuições dos Serviços de psicologia e orientação ..................................................................................... 15 Artigo 52.º .......................................................................................................................................................... 15

Competências dos Serviços de Psicologia e Orientação ................................................................................ 15 CAPÍTULO IV ................................................................................................................................................................ 16

NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO ....................................................................... 16 Artigo 53.º .......................................................................................................................................................... 16

Dia da escola .................................................................................................................................................. 16 SECÇÃO I ..................................................................................................................................................................... 16

ORGANIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES ........................................................................ 16 Artigo 54.º .......................................................................................................................................................... 16

Acesso e permanência nas escolas e jardins-de-infância do Agrupamento .................................................. 16 Artigo 55.º .......................................................................................................................................................... 17

Preservação do meio ambiente e manutenção das instalações escolares .................................................... 17 Artigo 56.º .......................................................................................................................................................... 18

Afixação, venda ou entrega de bens, produtos ou serviços .......................................................................... 18 Artigo 57.º .......................................................................................................................................................... 18

Equipamentos audiovisuais e informáticos ................................................................................................... 18 SECÇÃO II .................................................................................................................................................................... 18

INSTALAÇÕES DE APOIO PEDAGÓGICO – DIDÁCTICO .................................................................................... 18 Artigo 58.º .......................................................................................................................................................... 18

Instalações de apoio pedagógico – didáctico ................................................................................................. 19 Artigo 59.º .......................................................................................................................................................... 20

Outros serviços específicos de apoio ............................................................................................................. 20 Artigo 60.º .......................................................................................................................................................... 20

Regulamentos específicos .............................................................................................................................. 20

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SECÇÃO III ................................................................................................................................................................... 21 ESTRUTURAS DE APOIO LOGÍSTICO DO AEAB ................................................................................................ 21

Artigo 61.º .......................................................................................................................................................... 21 Portarias das escolas do AEAB ....................................................................................................................... 21

Artigo 62.º .......................................................................................................................................................... 21 Recepção ........................................................................................................................................................ 21

Artigo 63.º .......................................................................................................................................................... 21 Outras estruturas de apoio logístico .............................................................................................................. 21

Artigo 64.º .......................................................................................................................................................... 21 Inventários ..................................................................................................................................................... 21

Artigo 65.º .......................................................................................................................................................... 22 Gestão das instalações escolares ................................................................................................................... 22

SECÇÃO IV ................................................................................................................................................................... 22 FUNCIONAMENTO DAS ACTIVIDADES CURRICULARES E DE COMPLEMENTO CURRICULAR ......................... 22

Artigo 66.º .......................................................................................................................................................... 22 Horários das aulas, tempos lectivos, intervalos e toques de campainha ...................................................... 22

Artigo 67.º .......................................................................................................................................................... 23 Funcionamento das aulas .............................................................................................................................. 23

Artigo 68.º .......................................................................................................................................................... 24 Substituição das actividades lectivas / Ocupação plenas dos tempos escolares ........................................... 24

SECÇÃO V .................................................................................................................................................................... 24 ORGANIZAÇÃO/DISTRIBUIÇÃO DAS TURMAS ................................................................................................ 24

Artigo 69.º .......................................................................................................................................................... 24 Constituição de turmas no Pré-escolar .......................................................................................................... 24

Artigo 70.º .......................................................................................................................................................... 24 Constituição de turmas no 1.º ciclo ............................................................................................................... 24

Artigo 71.º .......................................................................................................................................................... 24 Constituição de turmas nos 2.º e 3.º CEB ...................................................................................................... 24

Artigo 72.º .......................................................................................................................................................... 25 Distribuição das turmas / alunos pelos turnos manhã/tarde ........................................................................ 25

SECÇÃO VI ................................................................................................................................................................... 25 DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO E HORÁRIOS DOS DOCENTES ............................................................................. 25

Artigo 73.º .......................................................................................................................................................... 25 Distribuição de Serviço ................................................................................................................................... 25

SECÇÃO VII .................................................................................................................................................................. 25 REGISTO, FORMAS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO AEAB ........................................................................... 25

Artigo 74.º .......................................................................................................................................................... 25 Comunicação oficial do director .................................................................................................................... 25

Artigo 75.º .......................................................................................................................................................... 26 Comunicação oficial entre docentes .............................................................................................................. 26

Artigo 76.º .......................................................................................................................................................... 26 Informação associativa, cultural, desportiva e sindical.................................................................................. 26

Artigo 77.º .......................................................................................................................................................... 27 Correspondência ............................................................................................................................................ 27

Artigo 78.º .......................................................................................................................................................... 27 Divulgação e comunicação aos encarregados de educação dos resultados da avaliação sumativa .............. 27

Artigo 79.º .......................................................................................................................................................... 27 Actas, Livros de ponto e registos de assiduidade........................................................................................... 27

Artigo 80.º .......................................................................................................................................................... 27 Requisição de materiais ................................................................................................................................. 27

CAPITULO V ................................................................................................................................................................. 28

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DAS ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR .................................................................................... 28 Artigo 81.º .......................................................................................................................................................... 28

O plano anual de actividades ......................................................................................................................... 28 SECÇÃO I ..................................................................................................................................................................... 28

FUNCIONAMENTO DAS ACTIVIDADES CURRICULARES E DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ..................... 28 Artigo 82.º .......................................................................................................................................................... 28

As actividades de enriquecimento curricular ................................................................................................. 28 SECÇÃO II .................................................................................................................................................................... 29

Artigo 83.º .......................................................................................................................................................... 29 Organização e funcionamento ........................................................................................................................... 29

CAPÍTULO VI ................................................................................................................................................................ 30 DOS DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR ................................................................................. 30

SECÇÃO I ..................................................................................................................................................................... 30 DO CORPO DOCENTE ..................................................................................................................................... 30

Artigo 85.º .......................................................................................................................................................... 30 Direitos ........................................................................................................................................................... 30

Artigo 86.º .......................................................................................................................................................... 31 Deveres .......................................................................................................................................................... 31

Artigo 87.º .......................................................................................................................................................... 31 Do regime de faltas ........................................................................................................................................ 31

Artigo 88.º .......................................................................................................................................................... 32 Avaliação de Desempenho ............................................................................................................................. 32

SECÇÃO II .................................................................................................................................................................... 32 DO CORPO DISCENTE ..................................................................................................................................... 32

Artigo 89.º .......................................................................................................................................................... 32 Direitos ........................................................................................................................................................... 32

Artigo 90.º .......................................................................................................................................................... 33 Representação dos alunos ............................................................................................................................. 33

Artigo 91.º .......................................................................................................................................................... 33 Deveres do aluno ........................................................................................................................................... 33

Artigo 92.º .......................................................................................................................................................... 34 Regime Disciplinar .......................................................................................................................................... 34

Artigo 93.º .......................................................................................................................................................... 35 Medidas correctivas ....................................................................................................................................... 35

Artigo 94.º .......................................................................................................................................................... 35 Medidas sancionatórias ................................................................................................................................. 35

Artigo 95.º .......................................................................................................................................................... 35 Regime de matrícula e assiduidade (faltas) dos alunos ................................................................................. 35

Artigo 96.º .......................................................................................................................................................... 36 Efeitos das faltas ............................................................................................................................................ 36

SECÇÃO III ................................................................................................................................................................... 36 PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ......................................................................................................... 36

Artigo 97.º .......................................................................................................................................................... 36 As associações de pais e encarregados de educação ..................................................................................... 36

Artigo 98.º .......................................................................................................................................................... 36 Direitos dos pais e encarregados de educação .............................................................................................. 36

Artigo 99.º .......................................................................................................................................................... 37 Deveres dos pais e encarregados de educação ............................................................................................. 37

SECÇÃO IV ................................................................................................................................................................... 37 PESSOAL ASSISTENTE TÉCNICO E OPERACIONAL ........................................................................................... 37

Artigo 100.º ........................................................................................................................................................ 37

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Direitos e deveres do pessoal assistente técnico e assistente operacional ................................................... 37 Artigo 101.º ........................................................................................................................................................ 39

Atribuições do encarregado de coordenação dos assistentes operacionais ................................................. 39 CAPÍTULO VII ............................................................................................................................................................... 39

PROJECTOS E PARCERIAS ............................................................................................................................... 39 Artigo 102.º ........................................................................................................................................................ 39

Autonomia ..................................................................................................................................................... 39 Artigo 103.º ........................................................................................................................................................ 39

Projectos ........................................................................................................................................................ 39 Artigo 104.º ........................................................................................................................................................ 40

Parcerias ......................................................................................................................................................... 40 CAPÍTULO VIII .............................................................................................................................................................. 40

AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS ........................................................................................... 40 SECÇÃO I ..................................................................................................................................................................... 40

ENQUADRAMENTO DA AVALIAÇÃO ............................................................................................................... 40 Artigo 105.º ........................................................................................................................................................ 40

Âmbito............................................................................................................................................................ 40 Artigo 106.º ........................................................................................................................................................ 40

Finalidades ..................................................................................................................................................... 40 Artigo 107.º ........................................................................................................................................................ 40

Objecto ........................................................................................................................................................... 40 Artigo 108.º ........................................................................................................................................................ 40

Princípios ........................................................................................................................................................ 41 Artigo 109.º ........................................................................................................................................................ 41

Intervenientes ................................................................................................................................................ 41 Artigo 110.º ........................................................................................................................................................ 41

Participação dos alunos no processo de avaliação ........................................................................................ 41 Artigo 111.º ........................................................................................................................................................ 41

Participação dos encarregados de educação no processo de avaliação ........................................................ 41 Artigo 112.º ........................................................................................................................................................ 41

Dossier Individual do aluno ............................................................................................................................ 41 Artigo 113.º ........................................................................................................................................................ 41

Acesso ao dossier individual do aluno ........................................................................................................... 42 SECÇÃO II .................................................................................................................................................................... 42

PROCESSO DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................................. 42 Artigo 114.º ........................................................................................................................................................ 42

A avaliação no pré-escolar ............................................................................................................................. 42 Artigo 115.º ........................................................................................................................................................ 42

Critérios de avaliação ..................................................................................................................................... 42 Artigo 116.º ........................................................................................................................................................ 42

Divulgação dos critérios de avaliação ............................................................................................................ 42 Artigo 117.º ........................................................................................................................................................ 42

Avaliação formativa ....................................................................................................................................... 42 Artigo 118.º ........................................................................................................................................................ 43

Avaliação sumativa......................................................................................................................................... 43 SECÇÃO III ................................................................................................................................................................... 43

EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA............................................................................................................... 43 Artigo 119.º ........................................................................................................................................................ 43

Progressão e retenção ................................................................................................................................... 43 CAPÍTULO IX ................................................................................................................................................................ 43

DISPOSIÇÕES FINAIS ....................................................................................................................................... 43

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Artigo 120.º ........................................................................................................................................................ 43 Elaboração do regimento interno .................................................................................................................. 43

Artigo 121.º ........................................................................................................................................................ 43 Cumprimento do Regulamento Interno ......................................................................................................... 43

Artigo 122.º ........................................................................................................................................................ 44 Revisão do Regulamento Interno ................................................................................................................... 44

Artigo 123.º ........................................................................................................................................................ 44 Normas subsidiárias ....................................................................................................................................... 44

Artigo 124.º ........................................................................................................................................................ 44 Casos omissos ................................................................................................................................................ 44

CAPÍTULO X ................................................................................................................................................................. 44 NORMA TRANSITÓRIA .................................................................................................................................... 44

Artigo 125.º ........................................................................................................................................................ 44 Eleição do primeiro Conselho Geral ............................................................................................................... 44

CAPÍTULO XI ................................................................................................................................................................ 44 ENTRADA EM VIGOR ...................................................................................................................................... 44

Artigo 126.º ........................................................................................................................................................ 44 Entrada em vigor e produção de efeitos ........................................................................................................ 44