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“O ANTÓNIO É O HOMEM QUE VAI DEVOLVER A DIGNIDADE A ESTE PAÍS“ FERNANDA TADEU JORNAL DE CAMPANHA “LEGISLATIVAS 2015” | DIRETORA: EDITE ESTRELA | WWW.COSTA2015.PT AGO 2015 2 ALTERNATIVA DE CONFIANÇA NO PRÓXIMO NÚMERO: “O PAI DO SNS” ANTÓNIO ARNAUT MANDATÁRIO NACIONAL ANTÓNIO COSTA UM POLÍTICO EXPERIENTE E COM PROVAS DADAS PÁG. 2 TODOS OS DIAS ÚTEIS CONTEÚDOS EXCLUSIVOS ACÇÃO SOCIALISTA DIGITAL DIÁRIO SUBSCREVA AQUI MULHERES DE CONFIANÇA PÁG. 7

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“ O AntóniO é O hOmem que vAi devolver A dignidAde A este pAís“ FeRnAnDA tADeu

JornAl de CAMPAnHA “LEGISLATIVAS 2015” | DIRETORA: EDITE ESTRELA | WWW.COSTA2015.PTAGO 2015

Nº2

ALteRnAtivA DeConFiAnÇA

NO PRÓXIMO NÚMERO:

“o PAi do SnS”AnTÓnio ArnAUT

mAnDAtÁRiO nACiOnAL

AnTÓnio CoSTAum pOLítiCO eXpeRientee COm pROvAs DADAs

PÁG. 2

TODOS OSDIAS ÚTEIS

CONTEÚDOSEXCLUSIVOS

ACÇÃOSOCIALISTADIGITAL DIÁRIO

SUBSCREVA AQUI

MUlHereSDe COnFiAnÇA

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PÁG. 2 ALTERNATIVA DE CONFIANÇAPÁG. 2 ALteRnAtivA De ConFiAnÇA

AnTÓnio CoSTAum pOLítiCO eXpeRiente e COm pROvAs DADAs

AnTónIO COSTA é um político expe-riente e com provas dadas em todas as funções públicas que desempenhou. Como ministro e como autarca deixou marca por onde passou, mostrando a sua capacidade de gerar consensos. Gosta de encarar os desafios políticos que se colocam pela frente como se se tratasse de mecanismos de relógios suíços, em que é preciso pôr todas as peças a trabalhar em prol do objetivo definido.Foi assim quando “herdou” o dossiê da Expo 98, exercendo o cargo de ministro dos Assuntos Parlamentares. Foi ele que pegou em mãos - a nível do Governo - a tarefa da concretização da Exposição Universal de Lisboa, que constitui um tremendo sucesso no plano da afirma-

çamentos de Estado desse Governo te-nham sido viabilizados pela Assembleia da República, apesar de não dispor de maiorias absolutas no Parlamento.Já na qualidade de ministro da Justiça do XIV Governo, António Costa desen-cadeou um profundo trabalho de pa-cificação de um setor onde existiam

profundas e públicas divergências entre os diversos operadores judiciários. Esse clima de pacificação permitiu a introdu-ção de grandes melhorias no sistema da introdução da videoconferência nas sessões de julgamento, permitindo que

testemunhas longínquas não tivessem de efetuar grandes deslocações para depor, até à introdução das pulseiras eletrónicas, permitindo aliviar a pressão sobre um sistema prisional com proble-mas de sobreocupação.Com o PS na oposição, António Costa desempenhou as funções de presidente do grupo parlamentar socialista, antes de ser candidato ao Parlamento Euro-peu, numa lista liderada por António Sousa Franco, que acabou por obter a mais elevada votação do PS em eleições europeias, apesar da morte trágica do cabeça de lista, que levou António Costa a encabeçá-la.Voltaria para o Governo para desempe-nhar as funções de ministro de Estado e

ção global de Portugal e um contributo inestimável para a autoestima dos por-tugueses. Como ministro dos Assuntos Parlamentares do XIII Governo Consti-tucional, revelou ainda toda a sua ca-pacidade negocial com todas as forças políticas, ao garantir que todos os Or-

António CostA

nasceu em Lisboa no dia 17 de Julho de 1961, filho da jornalista Maria Antónia Palla e do escritor e publicitário, Orlando da Costa, num ambiente familiar de resistência à ditadura, que ajudaria a moldar a sua personalidade e as suas opções políticas. E escolheu cedo a sua família política, inscrevendo-se na sua adolescência na Juventude Socialista. É casado com Fernanda Tadeu e tem dois filhos, Pedro e Catarina.

Sim, António Costa é um político experiente e com provas dadas. Sim, nem todos os políticos são iguais. Há quem cumpra

a palavra dada e não prometa o que sabe que não pode cumprir. António Costa é assim.

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da Administração Interna do XVII Gover-no Constitucional. Aí deixaria como mar-ca a mais profunda reforma do sistema de proteção civil, que permitiu ao país estar preparado de forma muito mais adequada, competente e eficaz para combater o flagelo dos incêndios ou a

40,22%, e em 2013 com 50,91%. Em Lisboa, Costa começou por sarar as feridas de uma situação que colocou a edilidade de Lisboa numa profundís-sima tripla crise financeira, política e de credibilidade. A sua vocação de “re-lojoeiro suíço” voltou a revelar-se, ao alargar a base do PS em acordos coli-gatórios com os movimentos Cidadãos Por Lisboa (Helena Roseta) e Lisboa é Muita Gente (José Sá Fernandes, elei-to em 2007 pelo Bloco de Esquerda). A marca da sua passagem pela Câmara de Lisboa está à vista de todos. Nos últi-mos anos, Lisboa tornou-se de uma ci-dade amorfa numa cidade cosmopolita, vibrante e intercultural, ao mesmo tem-po que saneou as finanças municipais (a dívida da CML diminui em mais de 40% nos últimos anos) e voltou a fazer da instituição uma instituição credível e respeitada.Sim, António Costa é um político expe-riente e com provas dadas. Sim, nem todos os políticos são iguais. Há quem cumpra a palavra dada e não prometa o que sabe que não pode cumprir. António Costa é assim.

eventualidade de catástrofes naturais, ainda hoje reconhecida como a reforma que permitiu virar uma página nesse se-tor. Dois anos depois, candidatar-se-ia a presidente da Câmara de Lisboa, para onde seria eleito em 2007 com 29,54% dos votos, sendo reeleito em 2009 com

Aos 10 anos assinava uma coluna semanal de crítica de televisão no Século Ilustrado a convite do diretor Francisco Mata.

(foto de Eduardo Gageiro)

2003, com o pai Orlando da Costa, escritor e publicitário.

2014, com os filhos Pedro e Catarina.

1975, com a mãe, a jornalista Maria Antónia Palla.

1990, com o seu filho Pedro, no Jardim da Estrela.

1987, em Tavira, no cumprimento do serviço militar.

1974, quando corria pelo Clube Rio de Janeiro - Bairro Alto.

EM FAMÍLiA...

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AnTónIO COSTA militou 14 anos na JS. E a Fernanda? Nunca militei em nenhuma jota. Não ve-nho de uma família politizada. O 25 de Abril para mim foi uma coisa nova. Frequentava um liceu que, esse sim, era muito politiza-do e muito extremado. Tinha amigos dos vários quadrantes políticos mas nunca me inscrevi em nenhum partido. Mas o António tentou influenciá-la? Não. O António é muito cuidadoso com a liberdade dos outros. Como é ser-se mãe de dois filhos e ainda ser-se mulher de um político? Ser-se mulher na minha geração é uma ta-refa difícil, é preciso ter autonomia financei-ra para se ser inteiramente livre. Passar a ter uma profissão e uma carreira e juntarmos a ela as tarefas tradicionais da educação dos filhos, de organização da casa, foi difícil para mim e foi difícil para a maior parte das mu-lheres portuguesas. Foi difícil sobretudo nos primeiros 15 anos de trabalho. Era docente do Ministério da Educação e pertencia ao Quadro de Vinculação Distrital de Lisboa que hoje em dia já não existe, foi substituído por Quadro de Zona Pedagógica, o que signifi-

Fernanda Tadeu, educadora, mulher de António Costa, confessa em entrevista não esperar grandes alterações na sua vida quando o marido for primeiro-ministro. Diz, isso sim, que os portugueses lucrarão com a mudança, já que ele “é o homem que vai devolver a dignidade a este país”. A única vantagem da sua futura situação será, segundo afirma, “passar a ter acesso direto ao primeiro-ministro”. Sobre a sua pessoa, considera-se igual a toda a gente, uma cidadã comum que não tem tido uma vida fácil, como a maior parte dos portugueses.

Como é que imagina a sua vida como mu-lher do primeiro-ministro? Acho que não vai haver grandes altera-ções. Sou uma pessoa com convicções, com objetivos, com valores, que aliás partilho com o António. Acho que aquilo que eu posso, e que já faço, é ter opiniões sobre o que me rodeia, é transmitir o que vejo e o que ouço como cidadã comum que sou e que anda na rua, que interage com as pessoas, que está atenta ao que a cerca. A grande vantagem, no caso de o António ganhar as eleições, é passar a ter acesso direto a um primeiro-ministro [risos...]

Costuma dar muitos conselhos a António Costa? Mais opiniões sobre a realidade que vejo. Não sou a única. Há muitas pessoas que também o fazem. Se há qualidade que ele tem, é saber ouvir os outros. E ou-vindo muita gente, ele consegue perce-ber melhor a realidade e tomar decisões.

Acho que sou das pessoas que ele enten-de que vale a pena ouvir, mas sou uma entre muitas.

Como é que ambos costumam passar os tempos livres? Como não temos muito tempo, são pre-ciosos. Ponto um: gostamos de conver-sar. Precisamos de falar, de contar a nos-sa vida e partilhar as nossas angústias. Depois, gostamos de fazer caminhadas. Uma das nossas preferidas é atravessar as praias entre o Magoito e a praia da Aguda, sobretudo no inverno. Também gostamos muito de ir ao cinema. Quan-do ele tem tempo, às vezes fazemos sessões contínuas e vemos dois filmes seguidos [risos...]. Gostamos, também, de convidar amigos para nossa casa, de fazer uns petiscos. Normalmente é ele quem os faz e eu supervisiono. Os petis-cos dele são maravilhosos, mas a cozinha fica num estado lastimável se eu não es-tiver lá.

cava que todos os anos tinha de concorrer e todos os anos não sabia em que escola ia lecionar. Começavam as férias, começava a angústia: onde é que eu fico em setembro? Foram anos difíceis! Hoje, os meus colegas sentem ainda mais duramente esta reali-dade porque muitos nem sabem se terão escola no ano seguinte.

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É uma questão de autoestima e de orgulho de ser quem sou. Não quero ser a “mulher de ninguém”. Chamo-me Fernanda Tadeu, tenho uma identidade. Para além disso orgulho-me muito do meu marido e confio em absoluto nele!

FernAndA TAdeUCiDADã iguAL A tODA A gente

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FOI A pARTIR da viagem de finalistas a Torremolinos que Fernanda Tadeu e António Costa se aproximaram. A partir daí, passaram a andar sempre juntos: “éramos muito amigos”, nada mais –

“lembro-me de passarmos noites intei-ras a conversar sobre nós e sobre tudo”. Depois, “o António foi para Direito e eu para a Escola de Educadoras e mantive-mos sempre o contacto”. O namoro “só

começou cinco anos mais tarde” recor-da. “De facto, demorou! Éramos só os melhores amigos, não éramos namora-dos. Às vezes as coisas dão um clique e mudam. Foi o que aconteceu!” Depois de casada e de uma curtíssima lua-de-mel em Veneza, “fomos os dois para Tavira” quando o António foi para a tropa. “Costumo dizer que fomos os dois para a recruta: foi uma lua-de-mel em cheio! Sozinha e a lavar fardas cheias de lama”. Desde essa altura, afirma “quase nunca tive tempo para acompanhar o António-político. O meu dia era a tra-balhar, numa atividade muito exigente. Chegava a casa cansada e sem capa-

Casados há 28 anos, Fernanda Tadeu e António Costa conheceram-se no Liceu Passos Manuel onde foram colegas nos antigos 6º e 7º anos (hoje 10º e 11º anos). “Era um, entre muitos”, diz, embora reconheça ter-lhe “achado graça” desde o início, pois era um jovem “simpático” e “corajoso”, já que era um dos poucos militantes assumidos da JS numa escola onde as posições políticas estavam extremadas – CDS e PSD de um lado; PCP e UDP do outro.

Qual é o principal petisco do António Costa? Há vários. Ele é muito rigoroso, pode es-tar horas no seu laboratório, que passa a ser a cozinha. Tem como especialidades: lombo Wellington, terrines e muqueca de camarão Também faz tripas à moda do Porto. Ele descobre boas receitas e exe-cuta-as bem e fica muito orgulhoso dos cozinhados e dos petiscos que oferece aos amigos.

Como é que descreve o António Costa? Acho que é um homem corajoso, é muito persistente, vai atrás dos objetivos, sem nunca desistir. Se ele acredita em alguma coisa, vai até ao fim. Aconteça o que acon-tecer, ele vai, ele chega lá. Ele tem uma for-ça que me parece imbatível. Persegue os objetivos e vai até ao fim. Acho que isto é o que mais o carateriza.

Vai participar na campanha? Todos os dias, ou só de vez em quando? Vou mas acho a campanha muito cansati-va. Não consigo ir todos os dias. Irei parti-cipar em alguns momentos e nos eventos mais significativos.

E os filhos vão? Quando começar a campanha, estou con-vencida de que vão. Esta família tem um lema: “Um por todos e todos por um”! Quando algum precisa, estamos lá todos.

O António Costa já ocupou muitos cargos e a Fernanda foi sempre muito reserva-da. porque é que agora decidiu dar-se a conhecer? Porque este é um momento importante. E também porque esta é uma forma de nos darmos a conhecer, de nos humanizar. Eu já ouvi dizer muitas coisas sobre mim. As pessoas não me conhecem e fantasiam. Portanto, acho que é preferível que saibam como eu sou. Sou igual a toda a gente, sou uma cidadã comum, não tenho tido uma vida fácil como a maior parte das pessoas não tem. Esta é a minha vida, está expos-ta, é a vida de uma mulher comum.

Como é que vê hoje a profissão de profes-sora? Dura, sempre foi e continua a ser. Cada vez menos valorizada. E isso é uma mágoa, porque é a educação que nos leva mais lon-ge. Acho que é uma área a que o António, se for primeiro-ministro, terá de dar uma prioridade absoluta. A educação tem de ser muito bem pensada.

Quais são as outras áreas em que consi-dera prioritária uma intervenção? O desemprego, claro. O crescimento do país. O investimento. Há muito a fazer para dignificar este país. Tenho a certeza de que o António vai tentar. Isso eu garanto! Acho que é o homem que vai devolver a dignida-de aos portugueses.

28 AnOs De viDA em COmum

cidade para fazer mais nada. Sempre entendemos que cada um de nós tinha uma vida própria e que nem sempre po-díamos estar juntos”, acrescenta. E agora, está preparada para ser mulher do primeiro-ministro? “Não. Acho que será um treino que vou ter de adquirir” [risos...]. “Penso que cada um de nós tem uma vida própria e há momentos em que nos encontraremos. Claro que continuaremos a ser o pilar um do outro e por isso vivemos juntos. Mas nunca vi-verei a vida de outra pessoa. A minha é muito importante e já me dá muito tra-balho! É uma questão de autoestima e de orgulho de ser quem sou. Eu não que-ro ser a mulher de ninguém. Chamo-me Fernanda Tadeu, tenho uma identidade. Para além disso orgulho-me muito do meu marido e confio em absoluto nele!”

O António está sempre disponível para falar com todas as pessoas que

vêm ter com ele. É engraçado que, mesmo quando viajamos e ninguém sabe

quem ele é, muitas pessoas se dirigem a ele a perguntar isto ou aquilo. Acho imensa

piada e questiono-me: até aqui?! As pessoas devem sentir uma certa empatia.

Esta família tem um lema:“Um por todos e todos por um”! Quando algum precisa, estamos lá todos.

o AnTÓnio e eU

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As pessOAs COnFiAm emAnTonio CoSTA ´

AgendAPArA

A dÉCAdAApResentA

umA visãO estRAtégiCApARA O pAís

CenÁrioMACro-

eConÓMiCoiDentiFiCA mARgem

FinAnCeiRA pARA umA pOLítiCA DiFeRente

ProgrAMAeleiTorAl

COnCRetiZAA visãO estRAtégiCA

RespeitAnDO A mARgem FinAnCeiRA

ALTERNATIVA DEConFiAnÇA

nOv 2014

ABR 2015

Jun 2015

ProgrAMAeleiTorAlum pROCessO RigOROsOe pLAneADOO Programa Eleitoral do PS é fruto de estudo e programação, com respon-sabilidade orçamental, calendários e objetivos claramente identificados e metas atingiveis.

eSTUdode iMPACToFinAnCeiroDO pROgRAmA eLeitORAL

DO ps

AgO 2015

4 Out 2015

CONCORRO A PRIMEIRO-MINISTRO COM UM PASSADO QUE AS PESSOAS CONHECEM.

A ALTERNATIVA DO PS VAI PERMITIR VIRAR A PÁGINA DA AUSTERIDADE.

O PROGRAMA DA DIREITA É PRIVATIZAR A EDUCAÇÃO, A SAÚDE E A SEGURANÇA SOCIAL.

TEMOS DE AUMENTAR OS RENDIMENTOS DAS FAMÍLIAS E DAS EMPRESAS PARA SE RELANÇAR A ECONOMIA.

A CRIAÇÃO DE EMPREGO É A SOLUÇÃOPARA OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DO PAÍS.

É UM DESCARAMENTO A DIREITA APRESENTAR-SE COMO DEFENSORA DO

ESTADO SOCIAL.

A COLIGAÇÃO DE DIREITA FALA DE NÚMEROS E O PS DE PESSOAS.

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É TeMPo de

ConFiAnÇAÉ TeMPo de

ConFiAnÇA

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7PÁG. ALTERNATIVA DECONFIANÇA 7PÁG. ALteRnAtivA DeConFiAnÇA

Já ACEITOU outros grandes desafios de António Costa. O primeiro repto do secre-tário-geral do PS foi em 2005. Na altura imperava derrubar a burocracia e trilhar caminhos modernos para um Estado mais próximo dos cidadãos e das empresas.Confessa que aceitou “a custo o desafio, mais pela admiração pelo Ministro”, que tinha conhecido em 2000-2002 quando fez parte do Conselho Consultivo no Mi-nistério da Justiça, criado por António Costa, “que pelo gosto de mudar de ativi-dade”. Houve duas qualidades na forma como António Costa decidia que admirou espe-cialmente: “a valorização do conhecimento como base de decisão política, infeliz-mente não tão frequente como de fora estamos dispostos a admitir; e o respeito pela opinião independente”.Em 2014, aceita ser coordenadora da Agenda Estratégica para a Década. Nessa altura volta a confirmar a capacidade de António Costa para traçar estratégias, a par de ações imediatas.Como secretária de Estado da Modernização Administrativa, concebe e imple-menta, em 2006, o primeiro SIMPLEX, o programa que mudou e descomplicou toda a nossa vida. Foi, assim, o rosto do cartão do cidadão; da “empresa na Hora”; do “Licenciamento Zero”; da “Casa Pronta”, entre tantas outras bandeiras de sim-plificação administrativa, reconhecidas e premiadas internacionalmente. Constitui um compromisso de António Costa relançar o SIMPLEX para os cidadãos e as empresas, aumentando a qualidade dos serviços públicos e reduzindo o tem-po e o custo do investimento.“Como costumo dizer, o SIMPLEX, muito mais do que um conjunto de medidas, era sobretudo uma mudança de cultura, o que exige paciência, persistência e envolvi-mento de muitos para ser mudada, funcionários e utentes dos serviços”, recorda. É de sublinhar que todas estas medidas foram criteriosamente escrutinadas pelos cidadãos, atingindo níveis de avaliação do programa sempre acima dos 80%.Aceitou novamente o chamamento de António Costa porque importa dar conti-nuidade ao que ficou pelo caminho com a mudança de Governo. “Quando o Antó-nio Costa me disse que era hora de retomar o trabalho interrompido e estragado por quatro anos de completa “distração” do que deve ser a verdadeira reforma do Estado e me deu o exemplo do Tiago Brandão Rodrigues que tinha deixado Cam-bridge, aceitando dar esta contribuição ao seu país, fiquei com poucos argumen-tos para recusar”. Agora corre por Viseu, uma nova causa pela qual, à semelhança de outras, se empenhará com o rigor e o trabalho do costume.

FOI UMA das fundadoras da Juventude Socialista, que liderou entre 1981 e 1984. Foi depois deputada à Assembleia da República de 1983 a 1985.“Em 1985, com a queda do Governo de Mário Soares, deixei a Assembleia da República. Tinha sido deputada cerca de dois e meio”, relembra.De 1985 a 1992, ingressa no Ministério da Educação onde ocupou o cargo de sub-diretora Geral do Gabinete de Educação Tecnológica, Artística e Profissional. É nesta área que dá o seu grande contributo à administração pública portuguesa. Margarida Marques foi responsável pela criação das Escolas Profissionais em Portugal.O PS quer agora “implementar uma agenda de valorização do ensino profis-sional que aposta na expansão e centralidade do ensino profissional, na sua valorização social e no reconhecimento desta via”.Sai para Bruxelas, em 1994, para a Comissão Europeia, chegando depois a ser a chefe da representação da Comissão em Lisboa. Cargo que ocupou até 2011. Com uma ampla experiência em matérias comunitárias, acompanhou “ com al-gum desencanto a forma como o Governo português se posicionava junto das instituições europeias. Não de bom aluno, porque o bom aluno é criativo, mas de submissão às posições mais ultraliberais que alguns governos europeus têm procurado impor”.O PS sempre foi e será um partido comprometido com a Europa. António Cos-ta acredita na função do investimento como motor do crescimento económico e da coesão europeia. O PS valoriza também ‘os passos importantes do apro-fundamento democrático das instituições europeias que importa continuar e acentuar’. São estes e outros dossiês europeus que Margarida Marques conhece com profundidade. “António Costa, desde o início do seu mandato, mostrou que coloca a dimensão europeia no lugar apropriado: tem a noção de que só no con-texto da UE se pode responder positivamente aos desafios com que Portugal é confrontado. E sabe que Portugal não pode agir sozinho e por isso tem vindo a juntar aliados, a família socialista europeia, com quem preparou ‘um novo im-pulso para a convergência’, que foi aprovado pelo Partido Socialista Europeu”.Três décadas depois, ela regressa à política como cabeça de lista pela cidade do Lis porque acredita que o PS é a alternativa de confiança de que Portugal pre-cisa. “Aceito o convite de António Costa para este desafio, 30 anos mais tarde, com um sentimento de necessidade. Tive a noção da urgência: o nosso país não pode ser mais governado por este governo”, desabafa.

MUlHereS de ConFiAnÇA

PEGAREI NO DESAFIO COM O MESMO ENTUSIASMO E

DETERMINAÇÃO COM QUE SEMPRE ENCAREI OUTROS

RISCOS PESSOAIS E PROFISSIONAIS QUE TIVE DE ENFRENTAR NA VIDA.

ACOMPANHEI COM ALGUM DESENCANTO A FORMA COMO O GOVERNO PORTUGUêS SE POSICIONAVA JUNTO DAS INSTITUIÇõES EUROPEIAS.

MArgAridA MArqUeS

Desde a troca de ideias, ao debate político e cultural, passando pela troca de simples, mas saborosas, receitas culinárias, ambas partilham a mesma tertúlia de amigos.

As duas têm larga e apurada experiência em administração pública. Conhecem os custos que a intrincada burocracia acarreta para o Estado - cada uma na sua área e experiência profissional - tratam-na sem qualquer ambiguidade

por ‘tu’. A ‘senhora SIMPLEX’ e a ‘senhora Europa’ aceitaram o desafio de António Costa com o mesmo entusiasmo e determinação com que têm pautado a sua vida profissional.

Regressam ambas à vida política porque acreditam que o PS vai voltar a reerguer o país.

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ediToriAlpor: EDITE ESTRELA

leMbrAM-Se do SiMPleX?

Confiança é o mote da campanha socialista. Uma palavra que é todo um programa político. Nunca como agora foi tão urgente restaurar a confiança perdida. Confiança nas instituições, confiança nos governantes, confiança no futuro, confiança no país. Sem confiança não há progresso nem felicidade. Já Schiller dizia que “a confiança é a mãe dos grandes atos”.

Os portugueses perderam a confiança nas instituições públi-cas, que lhes sonegaram parte das pensões e reformas; nas instituições bancárias, que lhes ficaram com as economias; nos políticos, que prometeram e não cumpriram; nos gover-nantes, que lhes impuseram sacrifícios inúteis e lhes rouba-ram a esperança.Só um homem de confiança como António Costa pode re-verter esta deprimente situação e devolver a confiança aos portugueses. Os portugueses sabem que ele é um político experiente e que, por onde passou, provou que é possível fa-zer diferente e fazer melhor.Ao contrário da coligação PAF, o PS apresentou um Programa Eleitoral sério, cujas medidas foram devidamente estudadas, testadas e avaliadas. Trabalhar com rigor é uma das qualida-des de António Costa. No presente como no passado.Em Portugal, a reforma do Estado tornou-se um “jargão” político usado a propósito de tudo. Sucessivos governos se comprometeram a reduzir o peso da burocracia na adminis-tração pública. A fazerem a “verdadeira”, “autêntica”, “deci-siva” reforma do Estado. Na campanha eleitoral seguinte, lá vinha o mesmo discurso: precisamos de uma reforma do Es-tado! “Verdadeira”, “autêntica”, “decisiva”, pois claro! Foi com o ministro António Costa que se quebrou esse cír-culo vicioso e se operou uma revolução subtil, ponderada, degrau a degrau. Medidas como o cartão do cidadão, a em-presa na hora ou o registo on line foram alguns exemplos de inovação do Programa SIMPLEX, que facilitaram a vida dos cidadãos e das empresas e a que o atual governo não deu continuidade. O SIMPLEX teve como princípio orientador o cidadão e a criação de uma relação de confiança. Por isso foi possível reduzir a burocracia e tornar a administração pública mais eficaz e transparente. Para os socialistas, reformar não significa mudar de sítio. Implica melhorar. Melhorias signi-ficativas que foram reconhecidas internacionalmente e que colocaram Portugal ao nível dos países de melhores práticas, acima da média europeia. Com o governo de direita, também neste domínio se verificou um grande retrocesso. Quem não se lembra da reforma do Estado que Paulo Portas reduziu a uma folha A4? E, mesmo essa, não chegou a sair do papel.Os portugueses sabem o que podem esperar da coliga-ção PAF. Em campanha, não vão faltar sedutoras palavras, simpatia e declarações de sensibilidade social. Depois, seria como em 2011, promessas esquecidas e o paraíso anuncia-do rapidamente se transformaria no pior dos pesadelos. Nas próximas eleições, a escolha é clara: ou nós ou eles. Um futu-ro de confiança ou o pesadelo.

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MAnTenHA-Se inForMAdo

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FiCHA TÉCniCA

direTorA Edite Estrela | ediTor João Fragoso Mendes | redAToreS Ana Margarida Valada, André Salgado, Duarte Moral, Nuno Oliveira | FoTogrAFiA Jorge Ferreira, Clara Azevedo, Paulo Henriques | grAFiSMo e PAginAÇão Miguel Andrade (coordenação) e Francisco Sandoval.ProPriedAde Partido Socialista, Largo do Rato 2, 1269-143 Lisboa.

AnTÓnio CoSTA em DiÁLOgO ABeRtO

CONGRATULO-ME COM A ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO MANDELA A JORGE SAMPAIO.

O PAÍS NÃO SUPORTA MAIS PROGRAMAS SEM CONTAS FEITAS.

O PAÍS PRECISA DE UMA NOVA RECEITA PORQUE AS POLÍTICAS DO GOVERNO FALHARAM TOTALMENTE.

O GOVERNO É RESPONSÁVEL PELA BAIXA EXPETATIVA DO INVESTIMENTO EM PORTUGAL.