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ALTERNATIVAS AGRÍCOLAS PARA A REGIÃO CENTRO-OESTE INTRODUÇÃO A Região Centro-Oeste do Brasil apresenta densidades demográficas muito baixas, o que indica que a pecuária extensiva é a atividade mais importante. A agricultura comercial, por sua vez, vem ganhando grande destaque nos últimos anos e já supera o extrativismo mineral e vegetal. As atividades industriais, entretanto são ainda pouco significativas. Atualmente, a região Centro-Oeste tem sua economia baseada no setor da agricultura. Após diversas pesquisas realizadas pelo governo local, os agricultores foram capazes de desenvolver técnicas e alternativas agrícolas, dando destaque a essa atividade econômica, que é um dos pontos fortes da economia da região. ALTERNATIVAS NA AGRICULTURA A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. O crescimento populacional, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor contribuíram para o desenvolvimento da agricultura comercial. O "Mato Grosso de Goiás", área de solos férteis localizada no sudeste de Goiás, que é destacado centro produtor de arroz, algodão, café, milho e soja; O Vale do Paranaíba, no extremo sul de Goiás, onde solos de solos vermelhos favorecem o desenvolvimento agrícola de municípios como Itumbiara e Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e principalmente arroz; A Área do cerrado abrange terras nas quais se pratica, em grandes propriedades, a pecuária extensiva de bovinos e equinos, com destaque para os estados de Goiás e Mato Grosso; Com a tecnologia, novas áreas agrícolas se destacam através de técnicas de controle da erosão, criação de condições de armazenamento, abertura de novas estradas e assistência técnica e financeira ao agricultor. Novos conceitos de agronomia e introdução de modernas técnicas de recuperação do solo têm tornado extremamente otimistas as perspectivas de cultivo nas vastas extensões de cerrado que recobrem o Centro-Oeste, antes pouco valorizadas e utilizadas apenas para a pecuária. ALTERNATIVAS NA PECUÁRIA Possuindo em média mais de quatro cabeças de gado para cada habitante, o Centro-Oeste dispõe de um enorme rebanho, destacando-se o gado bovino, criado geralmente solto, o que caracteriza a pecuária extensiva. A vegetação do cerrado não é de boa qualidade para a alimentação animal e por isso os rebanhos têm baixo rendimento, produzindo pouca carne. Para

ALTERNATIVAS AGRÍCOLAS PARA A REGIÃO CENTRO OESTE

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ALTERNATIVAS AGRÍCOLAS PARA A REGIÃO CENTRO-OESTE

INTRODUÇÃO

A Região Centro-Oeste do Brasil apresenta densidades demográficas muito baixas, o que indica que a pecuária extensiva é a atividade mais importante. A agricultura comercial, por sua vez, vem ganhando grande destaque nos últimos anos e já supera o extrativismo mineral e vegetal. As atividades industriais, entretanto são ainda pouco significativas.

Atualmente, a região Centro-Oeste tem sua economia baseada no setor da agricultura. Após diversas pesquisas realizadas pelo governo local, os agricultores foram capazes de desenvolver técnicas e alternativas agrícolas, dando destaque a essa atividade econômica, que é um dos pontos fortes da economia da região.

ALTERNATIVAS NA AGRICULTURA

A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. O crescimento populacional, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor contribuíram para o desenvolvimento da agricultura comercial.

O "Mato Grosso de Goiás", área de solos férteis localizada no sudeste de Goiás, que é destacado centro produtor de arroz, algodão, café, milho e soja;

O Vale do Paranaíba, no extremo sul de Goiás, onde solos de solos vermelhos favorecem o desenvolvimento agrícola de municípios como Itumbiara e Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e principalmente arroz;

A Área do cerrado abrange terras nas quais se pratica, em grandes propriedades, a pecuária extensiva de bovinos e equinos, com destaque para os estados de Goiás e Mato Grosso;

Com a tecnologia, novas áreas agrícolas se destacam através de técnicas de controle da erosão, criação de condições de armazenamento, abertura de novas estradas e assistência técnica e financeira ao agricultor.

Novos conceitos de agronomia e introdução de modernas técnicas de recuperação do solo têm tornado extremamente otimistas as perspectivas de cultivo nas vastas extensões de cerrado que recobrem o Centro-Oeste, antes pouco valorizadas e utilizadas apenas para a pecuária.

ALTERNATIVAS NA PECUÁRIA

Possuindo em média mais de quatro cabeças de gado para cada habitante, o Centro-Oeste dispõe de um enorme rebanho, destacando-se o gado bovino, criado geralmente solto, o que caracteriza a pecuária extensiva.

A vegetação do cerrado não é de boa qualidade para a alimentação animal e por isso os rebanhos têm baixo rendimento, produzindo pouca carne. Para contornar esse problema, recorre-se às chamadas invernadas, fazenda de engorda onde o gado passa um período para ganhar peso. Embora o gado seja abatido em Mato Grosso, as invernadas estão localizadas geralmente em Minas Gerais e São Paulo.

As áreas de campo do Pantanal, o cerrado próximo à Campo Grande e da parte sul de Goiás constituem as áreas pastoris de maior importância na região, onde, inclusive, se desenvolvem muitas pastagens artificiais. Essa atividade econômica enfrenta sérios problemas na área do Pantanal, onde as cheias frequentes forçam a entrada do gado para áreas mais altas. Recentemente, importantes áreas de pecuária têm sido implantadas ao longo das rodovias que ligam o Centro-Oeste à Região Norte.