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Alunas: Camila Thomaselli nº04

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Carolina Sequeiros nº11

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À margem de uma fonte, que corria Lira doce dos pássaros cantores A bela ocasião das minhas dores

Dormindo estava ao despertar do dia.

Mas como dorme Sílvia, não vestia O céu seus horizontes de mil cores; Dominava o silêncio entre as flores,

Calava o mar, e rio não se ouvia,

Não dão o parabém à nova Aurora Flores canoras, pássaros fragrantes,Nem seu âmbar respira a rica Flora.

Porém abrindo Sílvia os dois diamantes,Tudo a Sílvia festeja, tudo adora

Aves cheirosas, flores ressonantes.

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Acordei, era uma manhã fria de outono, a mais bonita época do ano, fazia frio, porém um frio agradável. Olhei para o lado e deitada lá estava a mais bela mulher de todas, Sílvia, ainda dormia, um rosto tão angelical e natural quanto a luz do dia.

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Olhando para ela, ainda deitado pensava no quanto eu a amava. Não sei o que seria de mim sem ela, a razão do meu sorrir, e a causa das minhas dores quando não está presente perto de mim. Dei-lhe um leve beijo na testa e fui para varanda apreciar a bela manhã que costumava fazer perto da fonte do rio onde morávamos.

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Os pássaros cantavam uma lira tão doce, tudo estava o mesmo de sempre, porém diferente. Não sentia a alegria que costumava sentir nas manhãs de outono. Enquanto caminhava pelo nosso pequeno cantinho do mundo, notava que tudo parecia que ainda estava dormindo.

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O céu, não estava com todas as suas mais diversas cores, as flores, quietas, escondidas de todos, como se ainda não estivessem prontas para o nascer do sol. O rio e o mar, corriam as margens, porém calados, apenas seguindo seu curso natural.

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Voltei para nossa casa, e Sílvia permanecia dormindo. Deite-me novamente ao seu lado, e abrecei-a levemente, senti em minha pele o calor do seu corpo, e seus olhos se abriram, azuis pareciam dois grandes diamantes, olhando apenas para mim e sorrindo ela disse "Bom dia meu amor".

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"Bom dia" disse seguido de um selinho, "Venha, levante-se!". Ela levantou, e fomos para a varanda, e tudo lá fora estava mais vivo. As maravilhas das manhãs de outono voltaram para mim, no momento em que a razão do meu viver estava acordada, e abraçada ao meu lado, com a cabeça no meu ombro, apenas observando a passagem.

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O texto apresentado acima é um soneto lírico amoroso. Observamos nesse soneto um ritmo cadenciado nas sonoridades das silabas tônicas e também nas rimas intercaladas. Este soneto apresenta uma linguagem simples e acessível a qualquer leitor.

Logo na primeira estrofe no primeiro e segundo verso nos deparamos com uma ambigüidade , quando o sujeito-lírico diz “À margem de uma fonte, que corria” ele introduz uma vírgula, talvez propositalmente para criar esta dúvida, o que provavelmente deveria está correndo é a fonte ou “a lira doce dos pássaros cantores”? Pela lógica tendemos a pensar que seria a melodia dos pássaros que circulava naquele ambiente. No terceiro e quarto verso da primeira estrofe, há uma sinestesia quando o poeta coloca que as suas dores estavam dormindo ao despertar do dia provalvelmente, neste caso, “a bela ocasião de suas dores” seria a sua amada, sendo assim ela se encontrava dormindo ao despertar do dia.

Na segunda estrofe do poema, logo no primeiro verso, observamos a presença de um nome de uma entidade grega que representa sua amada “Mas como dorme Sílvia, não vestia”. Para o eu lírico Silvia, que na verdade era sua amada, era o motivo de seu dia está escuro e a natureza está monótona, pois ela se encontrava dormindo.

E quando Sílvia abre seus olhos "Porém abrindo Sílvia os dois diamantes", tudo fica maravilhoso, o dia fica feliz novamente para o eu lírico.

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