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Aluno(a): _ Série e Turma: _______ Nº: _____ OBSERVAÇÕES IMPORTANTES [ 01 ] - Este Caderno de Questões contém 45 questões numeradas de 1 a 45. [ 02 ] - Confira se o seu Caderno de Questões contém a quantidade de questões corre- tas e se essas estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis. [ 03 ] - Não dobre, não amasse nem rasure o cartão-resposta, pois ele não poderá ser substituído. [ 04 ] - Para cada uma das questões objetivas são apresentadas 5 opções identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. [ 05 ] - No cartão-resposta, preencha todo o espaço compreendido no retângulo correspondente à opção escolhida para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. [ 06 ] - O tempo disponível para esta prova é de 2h30min. [ 07 ] - Reserve os 20 minutos finais para marcar seu cartão-resposta. Os rascunhos e as marcações assinaladas no caderno de questões não serão consideradas na avaliação. [ 08 ] - Você poderá deixar o local da prova somente após decorrida ½ hora do início da aplicação e poderá levar o seu caderno de questões ao deixar em definitivo a sala de provas nos 30 minutos que antecedem o término da prova. ''A prova deve servir como instrumento de aprendizagem''. S ie e urma:

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Aluno(a): _ Série e Turma: _______ Nº: _____

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

[ 01 ] - Este Caderno de Questões contém 45 questões numeradas de 1 a 45.[ 02 ] - Confira se o seu Caderno de Questões contém a quantidade de questões corre-

tas e se essas estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.

[ 03 ] - Não dobre, não amasse nem rasure o cartão-resposta, pois ele não poderá ser substituído.

[ 04 ] - Para cada uma das questões objetivas são apresentadas 5 opções identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão.

[ 05 ] - No cartão-resposta, preencha todo o espaço compreendido no retângulo correspondente à opção escolhida para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

[ 06 ] - O tempo disponível para esta prova é de 2h30min. [ 07 ] - Reserve os 20 minutos finais para marcar seu cartão-resposta. Os rascunhos e

as marcações assinaladas no caderno de questões não serão consideradas na avaliação.

[ 08 ] - Você poderá deixar o local da prova somente após decorrida ½ hora do início da aplicação e poderá levar o seu caderno de questões ao deixar em definitivo a sala de provas nos 30 minutos que antecedem o término da prova.

''A prova deve servir como instrumento de aprendizagem''.

_ Série e Turma: Série e Turma: Série e Turma: _______

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G:\2014\Pedagógico\Documentos\Avaliacoes\Resoluções\2º Período\Objetivas\ENEM_Prova_3.doc 2

NOME COMPLETO - LEGÍVEL: _______________________________________________________

1.

Disponível em: http://conversademenina.wordpress.com. Acesso em: 23 de mai de 2014. A partir da análise da linguagem utilizada no texto retirado de um blog há como levantar hipóteses sobre quem o escreveu. Sobre o(a) autor(a) do texto é possível inferir que:

a) é escolarizada e proveniente de uma metrópole. b) é um sertanejo morador de uma área rural. c) é uma idosa que habita uma comunidade urbana. d) é escolarizada e habita uma zona rural. e) é uma estrangeira que fez uso da palavra “muvuca”, específica de seu país.

Letra A: Com a leitura do texto é possível entender que ele foi escrito por uma mulher jovem, escolarizada (que aqui vos fala) e moradora de um centro urbano e ou metrópole, pois ela (blogueira) utiliza blog contendo também linguagem mais relaxada e próxima da oralidade com expressão informal como muvuca (sinô-nimo de excesso de gente) e principalmente um vocativo que denota intimidade e forma de tratamento entre as mulheres em grupo.

2. Leia o trecho do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa sobre a palavra senhor.

Disponível em: http://www.unicamp.br.(Adaptado) Acesso em: 23 de mai de 2014.

Em relação ao sentido exposto no item 8 do texto acima, a situação que melhor exemplifica a diferença econômico-social quanto ao sentido produzido pelo uso da palavra “senhor (a) ” está em:

a) Por favor, senhor, que horas são? (mocinha ao rapaz “não tão mais velho”) b) Chefe, o senhor autoriza meu pedido de aumento?(empregado se dirigindo ao patrão) c) Professora, a senhora já corrigiu os trabalhos?(aluno questionando à professora)

senhor /ô/ s.m. 1 na idade Média, proprietário de um feudo 2 aquele que possui algo; dono, proprietá-rio 3 dono da casa; dono da fazenda, amo 4 pessoa que exerce poder, dominação, influência 5 fig. aquele que tem pleno domínio sobre si, sobre uma coisa, sobre uma situação 6 aquele que tem autori-dade como rei, imperador; soberano, chefe 7 possuidor de algum Estado ou Território 8 pessoa nobre ou distinta; homem da burguesia ou de outra condição social que seja superior 9 homem de meia-idade ou idoso 10 tratamento cerimonioso ou respeitoso dispensado aos homens [abrev.: Sr.] 11 ho-mem indeterminado; pessoa que não é conhecida ou cujo nome não se deseja revelar 12 abs. o Ser Supremo; Deus; Jesus Cristo; a hóstia consagrada, o viático (...)

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NOME COMPLETO - LEGÍVEL: _______________________________________________________

d) Quanto o senhor vai pagar pelo carregamento do caminhão de banana?(produtor rural ao dono do mercado)

e) O senhor não tem um trocado pra me dar? (pedinte nas ruas para condutor do veículo) Letra E: Os sentidos expressos são respectivamente – a) diferença de sexo; b) diferença profissional; c) diferença escolar e/ou acadêmica d) diferença na urbanização

3.

O humor pretendido pelo chargista está diretamente relacionado a um conceito linguístico conhecido co-mo:

a) regionalismo. b) jargão. c) coloquialismo. d) gíria. e) neologismo.

Letra B: Há na charge a presença de jargões específicos do profissional do direito, ou seja, o juridiquês.

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NOME COMPLETO - LEGÍVEL: _______________________________________________________

Leia o texto para responder às questões que seguem.

Haikai (俳句, Haiku ou Haicai) é uma forma poética de origem japonesa, que valoriza a concisão e a obje-tividade. Os poemas têm três linhas, contendo na primeira e na última cinco caracteres japoneses (totali-zando sempre cinco sílabas), e sete caracteres na segunda linha (sete sílabas). Em português é escrito Haicai, no Brasil, e Haiku, em Portugal. Haikai no Brasil Segundo Goga (1988), o primeiro autor brasileiro de Haicai foi Afrânio Peixoto, em 1919. [...] Quem o po-pularizou, porém, foi Guilherme de Almeida, com sua própria interpretação da rígida estrutura de métrica, rimas e título. No esquema proposto por Almeida, o primeiro verso rima com o terceiro, e o segundo verso possui uma rima interna (A 2ª sílaba rima com a 7ª sílaba). A forma de haikai de Guilherme de Almeida ainda tem muitos praticantes no Brasil. Outra corrente do haikai brasileiro é a tradicionalista, promovida inicialmente por imigrantes ou descen-dentes de imigrantes japoneses, como H. Masuda Goga e Teruko Oda. Essa corrente define haikai como um poema escrito em linguagem simples, sem rima, estruturado em três versos.

Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Haikai.Acesso em: 23 de mai de 2014.

4. No texto, a função da linguagem classifica-se com base em

a) o discurso do emissor que tem como foco o próprio código. b) a atitude do emissor que se sobrepõe àquilo que está sendo dito. c) o receptor que é o foco do emissor na construção da mensagem. d) o referente que é o elemento que exprime veracidade ao assunto. e) o código que tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.

Letra D: A única alternativa, pois a função referencial é a que está presente com exclusividade por se tratar de um texto informativo.

5. A respeito da explicação dada sobre estrutura do poema haikai, a única alternativa que se enquadra na forma tradicional de se fazer o poema está em

Letra C: O único que atende as exigências tradicionais do tipo de poema em questão (escrito em linguagem sim-ples, sem rima, estruturado em três versos).

a) Devagar devagar, a folha sem escolha, vaga pelo ar.

Rodrigo Siqueira

b) a lua no cio os elefantes caminham na beira do rio.

Mário Prata

c) persigo um pássaro e alcanço apenas no muro a sombra de um vôo.

Hekena Kolody

e) memória rã meu micro sóft! na lagoa poeta nua no moon da lua.

Edu Hoffmann

d) isso aqui acaso é lugar para jogar sombras? coração pra cima escrito em baixo frágil!

Paulo Leminski

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6.

Disponível em: http://croove.com.br/crie/propagandas-criativas. Acesso em: 23 de mai de 2014. As escolhas verbais e não verbais feitas pelo autor do anúncio conferem ao texto

a) caráter atual devido o uso de linguagem e imagens exclusivas de meios virtuais. b) argumentação com as imagens que representam o sentido de palavras de outra língua. c) caráter antiquado uma vez que busca alertar para um problema recorrente e antigo. d) exclusividade, pois revela que só o produto faz o que nenhum outro faz. e) originalidade uma vez que associa o sentido de palavras à ação do produto em questão.

Letra E: O anúncio é original, pois cria o sentido de fazer o produto funcionar, ser funcional “ligar” com a palavra “on” e desligar, não funcionar, permitir que os insetos fiquem vivos “off”

7. Leia o texto para responder à questão.

O JOVEM FRANK

Às vezes eu me pergunto que diabo de papel estou fazendo aqui.

Não pedi para nascer,

não escolhi o meu nome, e tenho um corpo montado

com pedaços de avós, fatias de pai

e amostras de mãe.

Nas reuniões de família o esporte predileto

é dissecar Frankenstein:

"Os olhos são do Arruda..." "Os pés lembram os Botelho..." "Tem as mãos do velho Braga!"

"...e o nariz é dos Fonseca!".

Certamente o resultado de um tal esquartejamento

não pode ser coisa boa, pois tantos retalhos colados não inteiram uma pessoa.

Sendo assim...eu não sou eu,

sou outra coisa qualquer: Um personagem perfeito

para filme de terror.

Um andróide, um mutante, um bicho extraterrestre, um berro de puro pavor!

Graças a Deus, meu espelho não é daqueles que falam... Diante dele, com cuidado,

posso até reconhecer este rosto que é só meu

e sorrir aliviado.

Cheio de cravos e espinhas, pode não ser um modelo de perfeição ou beleza,

mas com certeza é alguém e esse alguém...sou eu, sou eu!

Carlos Queiroz Telles, Sementes

de Sol.1992. A inquietação existencial do eu lírico com a autoimagem corporal se desdobra em questões existenciais que têm origem

a) na guerra contra o padrão corporal imposto pela mídia e pela família.

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b) na não aceitação das imposições da sociedade seguindo a influência de outros. c) na confiança no futuro, ofuscada pelas tradições e culturas corporais familiares. d) no conflito proveniente da adolescência e todas as insatisfações geradas pela fase. e) na certeza da exclusão, revelada pela indiferença de seus parentes.

Letra D: Por se tratar de um título com a palavra “jovem” entende-se que o eu lírico está passando por uma fase de transformação- a adolescência- (com cravos e espinhas) e sente-se insatisfeito com sua aparência.

8.

A palavra gare é um substantivo feminino de origem francesa e tem como significado “embarcadouro e de-sembarcadouro das estações de estrada de ferro”. Sabendo disso, é possível inferir sobre o sentido da ex-pressão “GARE DO INFINITO” (título), mediante ao contexto em que é apresentada, que essa expressão pode ser simbolicamente representada pelo sentido expresso em

a) a palavra infância. b) a palavra melancolia. c) a palavra saudade. d) a palavra esperança. e) a palavra morte.

Letra E: Como o texto faz referência à morte do pai, pode-se concluir que a expressão foi empregada com o sen-tido simbólico de morte, pois o substantivo “gare”, que se associa às ideias de partida e despedida, é ca-racterizado pelo adjetivo “infinito” (sem fim, para sempre), ou seja, uma ida que não terá mais volta.

9.

[...] Sabemos que a internet exerce um papel muito importante nesse processo de viver num mundo globa-lizado. Não digo que a existência da vida social dependa da internet, ou seja, só há vida social com inter-net. Afinal de contas, se o homem é um ser capaz de se adaptar às mais duras condições de vida, também é capaz de desenvolver novas formas de se relacionar com o outro. O que quero dizer é que, realmente, por conta das grandes transformações ocorridas na sociedade, e que continuam ocorrendo, a internet tor-nou-se uma forma de incrementar as nossas relações sociais. Por exemplo, quando temos dúvidas sobre determinadas “coisas”, praticamente, recorremos sempre à internet em busca de informações, soluções.

Disponível em: http://kfpconceicao.blogspot.com.br/2009/10/vida-social-sem-internet-e-possivel.html. Acesso em: 11 de jun de 2014.

O texto revela uma crítica à internet, porque

a) considera as relações sociais como menos importantes que as virtuais. b) questiona a integração das pessoas nas redes virtuais de relacionamento. c) enaltece a pretensão do homem de estar em todos os lugares ao mesmo tempo. d) descreve com precisão as sociedades humanas no mundo globalizado. e) concebe a rede de computadores como o espaço mais eficaz para a construção de relações sociais.

Letra B Está clara a crítica ao relacionamento construído exclusivamente por ambientes virtuais como comprova-do no trecho “Não digo que a existência da vida social dependa da internet, ou seja, só há vida social com internet”.

GARE DO INFINITO

Papai estava doente na cama e vinha um carro e um homem e o carro ficava esperando no jardim.

Levaram-me para uma casa velha que fazia doces e nos mudamos para a sala do quintal onde tinha uma figueira na janela.

No desabar do jantar noturno a voz toda preta de mamãe ia me buscar para a reza do Anjo que carregou meu pai.

(Oswald de Andrade)

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10.

Disponível em:http://www.parnaiba.pi.gov.br Acesso em: 23 de mai de 2014.

Pelas informações verbais e não verbais expressas no cartaz, observa-se que, predominantemente, bus-ca-se:

a) noticiar um fato que ocorrerá na data expressa no cartaz. b) conseguir a adesão do leitor à causa anunciada. c) enfatizar os sentimentos e as impressões do enunciador. d) o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e o hino nacional. e) a avaliação da imagem como uma sátira ao pretendido pelo anunciante.

Letra B: Por se tratar de um cartaz sobre cadastramento biométrico-obrigatoriedade de todo cidadão votante- es-pera-se uma maior adesão possível desses cidadãos.

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NOME COMPLETO - LEGÍVEL: _______________________________________________________

11.

Disponível em: http: www.blogwiltonveras.com. Acesso em: 23 de mai de 2014

O argumento presente na charge consiste, principalmente, em

a) relatar a corrupção política no país com base no senso comum. b) valorizar a importância do recadastramento para as próximas eleições. c) ironizar a cidadania exercida pelo eleitor em épocas de eleições. d) denunciar as fraudes no sistema eleitoral antes da informatização. e) criticar o trabalho desempenhado por funcionários da justiça eleitoral.

Letra C: Apesar de o título estar voltado para a temática que aborda o recadastramento biométrico, o chargista só se utiliza desse fato para compor a figura do eleitor ao passo que o principal propósito foi de ironizar o papel do cidadão frente às eleições, considerando-o um palhaço como comprova a figura.

12.

“Para mim, a principal função da arte é a conscientização”

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhe-cido como Di Cavalcanti, foi um pintor, desenhista, ilustrador e caricaturista brasileiro. Um dos idealizadores da semana de Arte Moderna de 1922, foi um dos primeiros artistas a pintar elementos da realidade brasilei-ra, como favelas, festas populares, operários. Influenciado por nomes importantes da cena brasileira de seu tempo, como José do Patrocínio, Olavo Bilac, Machado de Assis, entre outros, Di Cavalcanti é, juntamente com outros grandes no-mes como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Graça Aranha, um dos mais ilustres representantes do Modernismo brasileiro. Di Cavalcanti contava em sua obra o que via e o que vivia, seja no desenho, na caricatura ou na pintura, o que se pode perceber é o cotidiano das pessoas comuns. A obra de Di Cavalcanti retrata, portanto, o cotidiano da sociedade brasileira de seu tempo, aquilo que seu olhar pôde perceber.

(Disponível em: http://www.mercadoarte.com.br/artigos/artistas/di-cavalcanti/di-cavalcanti/)

O texto traz a concepção artística de um dos grandes nomes do Modernismo brasileiro: Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo. Assinale dentre as obras do pintor indicadas a seguir aquela que me-lhor represente a função da arte expressa por Di Cavalcanti, segundo o texto anterior.

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a) Primavera d) Árvore

b) Paisagem Marítima e) Favela no Rio de Janeiro

c) Natureza Morta I

Letra E: O texto assinala a referência ao cotidiano da sociedade brasileira, reconhecida em elementos populares como a favela.

13.

Texto 1 “A Literatura é, e não pode ser outra coisa, senão uma espécie de extensão e de aplicação de certas pro-priedades da Linguagem. (...) No discurso literário, como no discurso cotidiano, o sentido pode ser isolado de um conjunto de outros sen-tidos aos quais se poderia dar o nome de interpretações. Entretanto, o problema do sentido é aqui mais complexo: enquanto, na palavra, a integração das unidades não ultrapassa o nível da frase, em literatura, as frases se integram de novo em enunciados, e os enunciados, por sua vez, em unidades de dimensões maiores, até a obra inteira.”

(TODOROV, Tzvetan. As Estruturas Narrativas. São Paulo: Perspectiva, 2006. pp. 52-58)

Texto 2

(Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/coletaneas/ calvin-seus-amigos-428892.shtml)

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NOME COMPLETO - LEGÍVEL: _______________________________________________________

Sobre os textos 1 e 2, é possível inferir que:

a) Possuem finalidades iguais: o entretenimento do leitor e a promoção do humor dentre o público a que se destina.

b) Ainda que pertençam a gêneros distintos, tratam de características do texto literário: respectivamente, a plurissignificação e a ficcionalidade.

c) Em nada dialogam, uma vez que possuem gêneros diferentes, a saber, lírico e narrativo, com finalida-des completamente distintas.

d) Possuem gêneros diferentes, mas finalidades comuns: ambos têm caráter informativo e função lírica. e) Os dois textos são literários, uma vez que possuem subjetividade e função estética expressa pela mu-

sicalidade das palavras. Letra B: Os textos pertecem a gêneros textuais distintos, sendo o primeiro informativo e o segundo, uma história em quadrinhos. No entanto, ambos fazem referência ao processo de criação literária. O primeiro trata das várias interpretações possíveis, em função da plurissignificação, enquanto o segundo, com efeito de hu-mor, trata do processo de invenção de histórias ficcionais.

14.

Texto 1 A Menina que Roubava Livros – sinopse do filme: Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger (Sophie Nélisse) sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo (Geoffrey Rush), ela aprende a ler e partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu (Ben Schnetzer) que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe (Emily Watson) e brinca com o amigo Rudy (Nico Liersch).

(Disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-204237/)

Texto 2 “Com o correr dos anos, os judeus passaram a ser aleatoriamente aterrorizados em todo o país e, na pri-mavera de 1937, quase envergonhado, Hans Hubermann finalmente se submeteu. Fez umas indagações e pediu para se filiar ao Partido. Depois de entregar seu formulário na sede do Partido Nazista, na Rua Munique, viu quatro homens atira-rem vários tijolos numa loja de roupas chamada Kleinmann. Era uma das poucas lojas judaicas ainda em funcionamento em Molching.”

(ZUSAK, Markus. A Menina que Roubava Livros. Rio de Janeiro: Intríseca, 2007.) A leitura dos textos 1 e 2 aponta como função da literatura:

a) Promover a reflexão no leitor, a partir da denúncia com relação a elementos da realidade. b) Construir o universo fantástico da narrativa a partir da fuga de elementos reais. c) Negar a realidade a partir de metáforas, a fim de desenvolver a imaginação do leitor. d) Desmentir a visão de mundo do leitor a partir da criação de um mundo ficcional mágico. e) Usar a linguagem denotativa para analisar objetivamente elementos históricos e sociais.

Letra A: Dos textos, apenas o segundo pode ser considerado literário, mas o primeiro faz referência à obra repre-sentadada no segundo texto, a qual realiza a mímese da realidade a partir do contexto da Segunda Guer-ra, denunciando a realidade e provocando a reflexão por parte do público leitor.

15.

“Dizem que a epopeia se dirige a um público elevado, porque não exige a exterioridade dos gestos, e a tragédia, aos rudes, e que, sendo vulgar, decerto que é inferior. Em primeiro lugar, digamos que tal censura não atinge a arte do poeta, mas sim a do ator, visto que tam-bém é possível exagerar a gesticulação recitando rapsódias, como Sosístrato, ou cantando [poemas líri-cos], como Mnasíteo de Oponte. E depois, que nem toda espécie de gesticulação é de reprovar, se não reprovamos a dança, mas tão-somente a dos maus atores — que tal se repreendia em Calípides, e agora nos que parecem imitar os meneios de mulheres ordinárias. Acresce ainda que a tragédia pode atingir a

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NOME COMPLETO - LEGÍVEL: _______________________________________________________

sua finalidade, como a epopeia, sem recorrer a movimentos, pois uma tragédia, só pela leitura, pode reve-lar todas as suas qualidades. Por conseguinte, se noutros aspectos a tragédia supera a epopeia, não é necessário que este defeito lhe pertença essencialmente.”

(ARISTÓTELES, Os Pensadores. v. 2, São Paulo: Nova Cultural, pp. 284-285)

Nesse fragmento, Aristóteles compara dois gêneros literários, são eles: a) Narrativo e épico b) Épico e dramático c) Lírico e argumentativo d) Didático e épico e) Dramático e didático

Letra B: O texto de Aristóteles estabelece uma comparação entre o gênero épico, referenciado pela epopeia, e o gênero dramático, referenciado pela tragédia.

16.

Meu amigo de papel, Pedro Bandeira

Era domingo e uma chuvinha chata prendia todo mundo dentro de casa. – Ai, ai, ai! – lamentava-se Patrícia. – Vou passar o domingo todo sem nada pra fazer... – E eu? – intrometeu-se uma vozinha. – Por que você não se ocupa comigo? Que vozinha era aquela? Patrícia olhou para todos os lados. Quem estava falando? Ela estava sozinha no quarto. Seria um fantasma? Não era um fantasma: em cima da mesa, um livro falava feito gente! – Você... você... fala? – Eu faço qualquer coisa, Patrícia! – riu-se o livro. – Comigo, você pode fazer o que quiser. Que negócio é esse de dizer que não tem nada pra fazer? É justamente nessas horas que eu posso levar você em via-gens maravilhosas para qualquer lugar, para qualquer tempo. Venha sonhar comigo! Patrícia pegou o livro. Aos poucos, agachada no tapete, esqueceu-se da vida. Até que, lá de fora, a voz da mãe veio despertá-la: – Patrícia! Venha aqui um minuto! Sem levantar os olhos do livro, a menina respondeu: – Agora não posso, mãe. Estou muito ocupada!

(Disponível em: www.bibliotecapedrobandeira.com.br)

Essa narrativa de Pedro Bandeira, do ponto de vista de seus elementos constitutivos

a) apresenta narrador em 3ª pessoa, que traz como enredo o encontro entre dois personagens: Patrícia e o livro.

b) tem título que resume o conteúdo do texto, quebrando a expectativa do leitor quanto aos sentimentos expressos no poema.

c) informa sobre uma ação real, com riqueza de detalhes; não apresentando, portanto, a ficcionalidade. d) dirige-se ao leitor por meio de um narrador em primeira pessoa, cuja função é persuadir o público com

base em argumentos. e) introduz um dado com a finalidade de comprovar a autenticidade das ideias apresentadas ao londo do

drama. Letra A: O texto é uma narrativa (não um poema ou um drama teatral), logo, possui narrador em 3ª pessoa; enre-do, que trata da própria atividade leitora, pelo encontro fantástico, ficcional, entre os personagens; perso-nagens, no caso, os protagonistas são Patrícia e o livro, que assume vida e voz; tempo, um domingo chuvoso; e espaço, a casa da menina.

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NOME COMPLETO - LEGÍVEL: _______________________________________________________

17. O gráfico abaixo mostra os hábitos de diversão de 200 entrevistados pertencentes ao Alib (Atlas Linguísti-co Brasileiro):

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

cinema teatro show s manif.folclóricas

futebol outrosesportes

frequentemente

às vezes

raramente

nunca

não obtido

(Fonte: ISQUERDO, A. N. e ROMANO, V. P. Discutindo a dimensão sociolinguística do projeto ALiB: uma reflexão a partir do perfil

dos informantes. Alfa, rev. linguíst. (São José Rio Preto) vol.56 no.3 São Paulo 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1981-57942012000300008&script=sci_arttext)

As informações do gráfico indicam que:

a) Segundo a maioria dos entrevistados, o futebol raramente é empregado como atividade de lazer. b) Pela análise dos itens “nunca” e “não obtido”, é possível afirmar que as manifestações folclóricas são

as menos valorizadas pelos entrevistados. c) Os entrevistados, em sua maioria, não têm o teatro como hábito de lazer frequente. d) “Outros esportes” destacam-se como a atividade de lazer mais praticada pelos entrevistados. e) Dentre as atividades indicadas como prática mais frequente, destacam-se o teatro e os shows.

Letra C: Dentre os hábitos de lazer, o futebol apresenta um número considerável de pessoas que o adotam, fre-quentemente ou às vezes; no que se refere às manifestações folclóricas, tendem a ser mais frequentes, inclusive, que o futebol; quanto ao teatro, a análise dos itens “nunca” elevado e “frequentemente” quase inexistente, permitem afirmar que esse não é o hábito de lazer preferido dos entrevistados; e os outros esportes apresentam baixa frequência.

18.

Balõezinhos, Manuel Bandeira

Na feira do arrabaldezinho Um homem loquaz apregoa balõezinhos de cor: — "O melhor divertimento para as crianças!" Em redor dele há um ajuntamento de menininhos pobres, Fitando com olhos muito redondos os grandes balõezinhos muito redondos. No entanto a feira burburinha. Vão chegando as burguesinhas pobres, E as criadas das burguesinhas ricas, E mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza. Nas bancas de peixe, Nas barraquinhas de cereais,

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NOME COMPLETO - LEGÍVEL: _______________________________________________________

Junto às cestas de hortaliças O tostão é regateado com acrimônia. Os meninos pobres não vêem as ervilhas tenras, Os tomatinhos vermelhos, Nem as frutas, Nem nada. Sente-se bem que para eles ali na feira os balõezinhos de cor são a única mercadoria útil e verdadeira-mente indispensável. O vendedor infatigável apregoa: — "O melhor divertimento para as crianças!" E em torno do homem loquaz os menininhos pobres fazem um círculo inamovível de desejo e espanto. A memória é um importante recurso do patrimônio cultural de um povo. No poema de Manuel Bandeira, a memória:

a) É descrita em prosa, de modo a abordar sociologicamente a problemática da desigualdade social no país.

b) É revelada em versos, que resgatam com lirismo a magia da infância, mesmo que marcada pela desi-gualdade social.

c) É expressa por diálogos que evidenciam a estrutura dramática da infância perdida. d) É representada por uma estrutura argumentativa que defende a visão das classes sociais mais favo-

recidas financeiramente. e) É detalhada em parágrafos que ressaltam a importância de estudos históricos para o entendimento

das contradições sociais. Letra B: O texto, pertencente ao gênero lírico, é composto em versos e essa foi a estrutura textual escolhida pelo autor para tratar de beleza da memória da infância.

AS QUESTÕES 19 A 22 REFEREM-SE AO LIVRO “O HOBBIT” 19.

“Como todas as coisas chegam a um fim, até mesmo esta história, houve um dia em que finalmente avista-ram a terra onde Bilbo nascera e fora criado, onde os contornos da paisagem e das árvores eram-lhe tão familiares quanto suas mãos e os dedos dos seus pés. Chegando a uma elevação, pode ver na distância a Colina; parou de repente e disse: Estradas sempre em frente vão, Sob copas, sobre pedras a passar,

Por cavernas sempre sem o sol,

Por rios que nunca vêem o mar:

Sobre a neve que o inverno semeia,

Pelas flores que junho cultua,

Sobre seixos, sobre o verde capim,

E sob as montanhas da lua.

Gandalf olhou para ele. – Meu querido Bilbo! – disse ele. – Há algo errado com você! Não é mais o hobbit que era.”

(TOLKIEN, J.R.R. O Hobbit. 8. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013, pp.293-294.) Com relação aos procedimentos de construção do texto lido, é possível afirmar que o autor

a) utiliza descrição excessiva, a fim de introduzir o leitor no ambiente narrativo. b) mescla elementos do gênero lírico à narrativa, ao transcrever os versos de Bilbo. c) utiliza diversas figuras de linguagem, a fim de construir uma atmosfera racional e verdadeira.

Estradas sempre em frente vão

Sob nuvens e estrelas a passar,

Mas os pés que percorrem os caminhos

Um dia para casa vão voltar.

Olhos que fogo e espada conheceram

E em antros de pedra horror pungente,

Um dia verdes prados recontemplam

E as colinas e as matas de sua gente.

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d) emprega dados verídicos, a fim de promover reflexões e críticas sociais. e) recorre a ironias para propor os argumentos que justificaram a jornada.

Letra B: O fragmento aponta, já no momento final da narrativa, para a mistura de gêneros textuais, em que os pa-rágrafos, característicos das narrativas em prosa, são entrecortados por versos, típicos do gênero lírico. Esse recurso remete às canções dos anões que são pronunciadas em diversos momentos da narrativa, confirmando essa mescla de elementos linguísticos de diferentes gêneros literários.

20.

“Bombur não queria subir nem pela corda nem pela trilha. – Sou gordo demais para esses malabarismos – disse ele. – Ficaria zonzo e pisaria em minha própria bar-ba, e então vocês seriam treze de novo. As cordas amarradas são finas demais para meu peso. – Para a sorte dele, isso não era verdade, como vocês irão ver.”

(TOLKIEN, J.R.R. O Hobbit. 8. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013, p. 203.) Considerando as informações abordadas no texto, bem como o enredo da obra “O Hobbit”, ao afirmar que “Para a sorte dele, isso não era verdade, como vocês irão ver”, o narrador tem por objetivo:

a) Confirmar a visão do personagem Bombur sobre a impossibilidade de entrar na Montanha Solitária. b) Desmentir a afirmativa proposta por Bombum, já que a corda arrebentou quando Bilbo o levantou. c) Antecipar ao leitor que a corda não é fraca para Bombur, que a utilizará para fugir de Smaug. d) Problematizar a construção dos personagens e conduzir o leitor a uma atitude piedosa e emotiva. e) Reforçar a memória do personagem Bombur, que se lamenta por estar longe de sua toca de Hobbit.

Letra C: A frase, que traz um diálogo com o leitor, aponta para uma ideia de antecipação do que virá a ocorrer no enredo (“como vocês irão ver”). O texto “isso não era verdade” desmente a expectativa apresentada pelo personagem Bombur, de que a corda não suportaria o seu peso.

21. Sobre o personagem Beorn, da obra “O Hobbit”, é possível afirmar que:

a) Vive nas montanhas cinzentas, sendo um dos mais antigos representantes das terras de Valle. b) É descendente de antigos corvos que viviam ao pé da Montanha Solitária, quando esta pertencia a

Thor. c) Primo de Thorin, chega para ajudar os anões presos na Montanha Solitária, a fim de derrotar os Elfos

da Floresta. d) Ajuda o grupo de Thorin em diferentes momentos, desde o caminho até a Floresta das Trevas, até a

batalha contra orcs e wargs. e) Protagoniza a primeira aventura da longa travessia de Bilbo, pois é um dos três trolls que o ataca nas

Montanhas Sombrias. Letra D: Beorn mora em uma floresta de carvalhos, em uma casa de madeira. É um troca-peles, um personagem que mescla as formas de homem e urso, sendo fundamental para a jornada de Thorin, seu grupo de anões e o pequeno Hobbit. Ele dá dicas muito importantes sobre como atravessar a Floresta das Trevas e luta, em sua forma de urso, contra lobos e orcs na batalha final da narrativa.

22.

“Andavam em fila indiana. A entrada para a trilha era como uma espécie de arco que conduzia a um túnel sombrio e era formada por duas grandes árvores que se inclinavam uma em direção à outra, por demais antigas e por demais estranguladas pela hera e cobertas de liquens para poderem suportar mais do que algumas folhas enegrecidas. A própria trilha era estreita e serpenteava em meio aos troncos. Logo depois, a luz na entrada era apenas um pequeno buraco brilhando lá atrás e o silêncio era tão profundo que seus pés pareciam retumbar no chão, enquanto todas as árvores se debruçavam para escutar. À medida que seus olhos se acostumavam à escuridão, conseguiam enxergar, até certa distância dos dois lados da trilha, um vislumbre de luz verde e escurecida. Às vezes um fino raio de sol, que tivera a sorte de penetrar através de alguma abertura nas folhas lá em cima, e ainda mais sorte por não ficar preso nos ga-lhos emaranhados e nos arbustos entrelaçados lá embaixo, cortava o ar, tênue e claro diante deles.”

(TOLKIEN, J.R.R. O Hobbit. 8. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013, p. 137. )

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A Floresta das Trevas é um local temido e sombrio. Nesse local, Bilbo teve oportunidade de mostrar sua utilidade aos anões. Sobre as aventuras desenvolvidas nessa floresta, é correto afirmar que:

a) Um dos anões morre afogado ao cruzar o Rio Negro, sendo motivo de grande tristeza e abatimento dentre os viajantes.

b) A jornada pelas tristes terras da Floresta das Trevas torna-se menos penosa pela presença do mago Gandalf e dos pôneis de Beorn.

c) É no lago da floresta que Bilbo se encontra com Gollum e, de suas mãos, recebe o anel mágico como pagamento após perder a disputa de adivinhas.

d) Prisioneiros dos orcs na Floresta, Bilbo e seus amigos são salvos pelo Senhor das Águias, que os le-va para a cidade dos elfos jangadeiros: Valfenda.

e) Na Floresta, Bilbo e os anões presenciaram banquetes élficos e foram atacados por aranhas, por fim, os anões foram aprisionados pelo Rei Élfico.

Letra E: Quando o grupo de anões e o hobbit entraram na Floresta das Trevas, Gandalf e os pôneis não os acompanharam. Apesar das dificuldades, todos saíram vivos, em grande parte pela ajudade Bilbo e do anel mágico, que havia sido encontrado por ele anteriormente, nos túneis das cavernas dos orcs. Dentre as aventuras pelas quais passaram na floresta, estão terríveis aranhas, banquetes élficos e os anões fo-ram feitos prisioneiros pelos elfos e posteriormente aprisionados pelo Rei Élfico.

AS QUESTÕES 19 A 22 REFEREM-SE AO LIVRO “ODISSEIA”

19. Texto 1 “Sempre enfadado nos baixéis, o ardente Generoso Pelides na assembleia De heróis não comparece ou nas batalhas; Do ócio porém seu coração ralado, Almeja o alarma e pela guerra brame. (...) “Enquanto cura a Eurípilo o Menécio, Renhia-se o conflito; nem já fosso Nem já larga trincheira às naus valia. Feita sem hecatombes tal defensa Da frota e presa opima, em ódio aos numes, Longa dura não teve. Irado Aquiles, Vivo Heitor, inda assente a régia Tróia, Era em pé dos Aqueus o ingente muro; Dos Frígios morta a flor, ao décimo ano Destruída a cidade, e retirados Os restantes Grajúgenas, as obras Tratou com Febo de assolar Netuno.”

(HOMERO. Ilíada. Tradução de Manoel Odorico Mendes. Harvard College Library, 1874, pp. 75-240)

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Texto 2

(HOMERO, Odisseia. Porto Alegre, RS: L&PM, 2012, p. 9)

A comparação entre os recursos expressivos que constituem os dois textos revela que

a) tratam de assuntos diferentes, mas pertencem ao mesmo gênero literário: o lírico. Recorrem, portanto, à mesma forma de linguagem.

b) o segundo texto estabelece diálogo com o primeiro (este pertencente ao gênero épico), ao tratar das aventuras de heróis e da mitologia de antigas civilizações.

c) compartilham da fesma finalidade: expressar sentimentos e promover a comoção no público leitor, ainda que pertençam a gêneros distintos.

d) ambos os textos foram produzidos com a finalidade de ser encenados e, assim, transmitir de geração a geração a história oficial do povo.

e) os textos apresentam intertextualidade, no entanto, a finalidade discursiva é diferente, uma vez que o primeiro destina-se à narração de fatos cotidianos.

Letra B: Os gêneros textuais são distintos, sendo o primeiro, épico e o segundo, uma história em quadrinhos que se inspira na estrutura heroica e mitológica do gênero épico, a fim de imortalizar heróis e feitos guerreiros de antigas civilizações.

20. Com base na obra Odisseia, de Homero, com adaptação e roteiro de Christophe Lemoine, pode-se afir-mar que:

a) Ao todo, a odisseia de Ulisses durou cerca de dez anos, desde o momento que saiu de sua amada Ítaca, até o regresso para os braços de sua amada Calipso.

b) A interferência dos deuses nas ações humanas é comum no gênero épico. Na “Odisseia”, Poseidon, Hermes, Circe e Zeus são rivais de Ulisses.

c) Ulisses, perdido havia tempos no mar, chegou à terra dos Feácius e contou ao Rei Alcino sobre aven-turas e sofrimentos desde que saiu de Troia com seus homens.

d) Éolo, deus dos ventos, foi um dos grandes inimigos de Ulisses. Junto a Poseidon, os deuses destruí-ram a esquadra do herói, levando os náufragos à ilha do Cíclope.

e) Circe aprisionou Ulisses no reino de Hades por oito anos. Lá, o herói encontrou sua mãe e soube que sua esposa Perséfone havia sido desposada por outro rei, em Ítaca.

Letra C: A jornada de Ulisses dura cerca de 20 anos, desde o momento que saiu de Ítaca para lutar na Guerra de Troia (enredo do épico Ilíada) até o retorno para os braços de sua amada Penélope, com o auxílio da deusa Atena, além de Zeus, Hermes e Éolo. Na obra “Odisseia”, em sua versão em HQ, a narrativa é contada em flashback e mistura os planos mitológico e humano. No que se refere a Ulisses, sua narrativa tem início com a chegada à terra dos Feácios em que ele narra ao rei os sofrimentos de sua viagem ao retornar de Tróia e tentar chegar a Ítaca, e conta com sua ajuda para, posteriormente, voltar aos braços de sua amada. Tais sofrimentos foram motivados pelo ódio de Poseidon, pelo fato de Ulisses ter cegado Ciclope, o filho do deus dos mares.

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21.

“Ele mostrou os cartões, e eu queria um. Sabia que, se pegasse jamais iria embora. Ficaria ali, feliz para sempre, jogando para sempre, e logo esqueceria minha mãe, e minha missão, e talvez até meu próprio nome. Ficaria jogando Atirador Virtual com o bicho joinha Darrin Discoteca para sempre. (...) Então disparamos pelas portas do Cassino Lótus e saímos correndo pela calçada. A sensação era de meio de tarde, mais ou menos a mesma hora que havíamos entrado no cassino, mas algo estava errado. O tempo mudara completamente. Estava tempestuoso, com raios de calor relampejando no deserto. (...) Corri para o jornal mais próximo e li o ano primeiro. Graças aos deuses, era o mesmo ano de quando en-tramos. Então reparei na data: 20 de junho. Tínhamos ficado no Cassino Lótus por cinco dias.”

(RIORDAN, Rick. O Ladrão de Raios. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2008, p. 152) O texto da série Percy Jackson acima transcrito faz referência ao esquecimento provocado nos persona-gens durante o momento em que estiveram no Cassino Lótus. As obras clássicas de Homero exerceram influência no processo de criação de inúmeros escritores até a contemporaneidade, como, por exemplo, Rick Riordan. O episódio que, na “Odisseia” de Homero, dialoga com a temática desenvolvida no fragmen-to de “O Ladrão de Raios” transcrito nesta questão é:

a) A busca de Telêmaco pelos mares da Grécia, até seu encontro com o Rei Menelau. b) A contrução e a desconstrução contínua da mortalha de Ulisses feita por Penélope. c) O momento em que Ulisses e seus homens foram levados à terra dos gigantes Lestrígones. d) A chegada a uma ilha desconhecida onde belas mulheres oferecem flores aos homens de Ulisses. e) O momento em que Atena assume sua forma humana e Ulisses chega à cova de Caríbdis.

Letra D: A temática do esquecimento é apresentada na obra “Odisseia” no momento em que Ulisses e seus ho-mens aportam em uma ilha desconhecida e recebem flores de belas mulheres, cuja degustação provoca o esquecimento.

22. A imagem a seguir, “Saturno Devorando a seu Filho”, é de autoria do pintor espanhol Francisco de Goya.

(Disponível em: http://www.studyblue.com/notes/note/n/final/deck/11093337)

Na obra “Odisseia”, de Homero, há um momento de semelhante brutalidade, ainda que não representado por membros da mesma família. Esse momento é protagonizado pelo personagem:

a) Alcino. b) Calipso.

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c) Mausícaa. d) Argos. e) Cíclope.

Letra E: O episódio do cíclope traz o momento em que o ser mitológico e gigantesco devora diversos companhei-ros de Ulisses.

23.

“A família estava reunida em torno do fogo, Fabiano sentado no pilão caído, Sinhá Vitória de pernas cru-zadas, as coxas servindo de travesseiros para os filhos. A cachorra Baleia, com o travesseiro no chão e o resto do corpo levantado, olhava as brasas que se cobriam de cinza.”

(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. )

A descrição que se apresenta no fragmento textual em questão, implica

a) a ação em seu foco principal, uma das características marcantes desse estilo. b) o estado em sua essência, uma vez que o tempo é marcadamente parado, a fim de que se pontuem

os elementos descritos para o observador. c) mudança de aspectos e ações, uma vez que impera a transição de um ambiente para outro. d) a semelhança entre seres e ambientes a fim de marcar a espaço como elemento preponderante. e) um momento inexato sem maiores identificações acerca do sentido que cada personagem toma na

cena descrita. Letra B: O trecho apresenta uma descrição em que o que predomina é o estado das coisas e não uma ação. Pois não há um tempo de ações e sim um tempo parado.

24.

O humor expresso na charge pode ser identificado por circunstâncias contemporâneas que auxiliam em muito um escritor que queira traçar

a) um conto de fadas mais moderno retratando as relações humanas e suas implicações no que tange à solidariedade e à tolerância social.

b) uma crônica social em que se destacam os acontecimentos que se impelem constantemente nas rela-ções atuais das novas sociedades complexas.

c) Uma poesia intertextual que tenha como foco as mesmas circunstâncias vividas pelos personagens tanto do texto original quanto do texto contemporâneo.

d) Um editorial em que é nítido o posicionamento do autor que fala em nome de uma mídia apontando os problemas sociais vividos pelos mesmos personagens da charge em nossa sociedade.

e) uma fábula em que a moral da história é que o crime não compensa. Letra B: As situações a que a charge retrata dizem respeito a questões de cunho contemporâneo, por isso mais pertinentes a uma crônica.

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25.

A imagem em questão infere

a) um discurso infantil a fim de atrair as crianças para o valor do esporte olímpico a partir de elementos significativos de seu universo como palhaço e balões.

b) um discurso polêmico, pois apresenta o atleta carregando a tocha olímpica e poluindo a atmosfera. c) um discurso inovador uma vez que retrata tanto o atleta na figura de um palhaço, o que atrai as cri-

anças, contribuindo para o futuro do evento e ao mesmo tempo apresenta o quanto esse esporte re-presenta para todas as esferas mundiais a partir das grandes empresas que o patrocinam.

d) Um discurso crítico envolvendo denúncias de corrupção claramente expressas pelas imagens que su-gestionam investimentos escusos comprometendo a transparência dos investimentos nas Olimpíadas.

e) Um discurso crítico que envolve denúncias acerca da forma como os patrocinadores resolveram in-vestir nas Olimpíadas, uma vez que estão dando dinheiro diretamente ao atleta ao invés de repassar para a organização do evento.

Letra D: Os referenciais dessa imagem retratam uma série de denúncias acerca de questões escusas e negativas sobre as Olimpíadas, em relaçao ao interesse das empresas sobrepor ao significado do evento esportivo. O fato de haver dinheiro saindo do bolso do corredor e esse ter aspectos com vestimentas próximas a do famoso menino de um fast food é um indício das empresas envolvidas nesse contexto.

26. Gênero textual e literário que trabalha com intuito de passar um ensinamento, uma moral, uma instru-ção. Intenciona ensinar ou passar uma lição de vida por meio de símbolos ou elementos que possam, sobretudo, para as crianças ser um atrativo de aprendizagem com personagens animais. Refere-se es-se trecho a

a) um texto argumentativo como um artigo de opinião. b) um texto narrativo como o relato. c) um texto narrativo como a fábula. d) um texto cronístico, pois retrata sempre assuntos contemporâneos. e) um texto como o diário, pois passa sempre um fato confessional.

Letra C: A narrativa é uma fábula, porque há a referência à moral e ao fato de que os personagens são animais.

27.

Joãozinho no busão Joãozinho pegou um ônibus e, ao entrar, pergunta para o cobrador: -Moço quanto custa o ônibus? -São dois e trinta, garoto! Então, o Joãozinho fala alto: -Ei, pessoal! Todo mundo vai descendo, porque eu vou comprar!

Pode-se inferir pelo teor do texto acima sua função anedótica, assim, é característica desse discurso

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a) o humor que, no geral, é uma provocação, em que algumas vezes pode ser uma quebra ou ruptura do sentido do discurso, levando o espectador para outro rumo inesperado, daí provocar a graça como o desfecho da piada do Joãozinho.

b) o humor que, no geral, é uma provocação, uma forma de levar à graça imediata, desde o início do discurso, porque, se não, não haverá a garantia do riso.

c) o humor que, no geral, impõe uma reflexão crítica sempre ao final do texto, como forma de garantir a graça.

d) o humor que, nem sempre é possível de alcançar, pois em algumas anedotas há formas rebuscadas de expressões o que compromete o entendimento do espectador.

e) o humor que, é sempre mordaz, variando entre o crítico despretensioso e o satírico. Letra A: O desfecho da piada já deixa claro que a sua graça está na inesperada dedução (rumo inesperado) de Joãozinho que supõe que o valor da condução, no caso, a passagem, é o valor do veículo.

28.

Aí, eu aprendi. Eu sei fazer igual onça. Poder de onça é que não tem pressa: aquilo deita no chão, apro-veita o fundo bom de qualquer buraco, aproveita o capim, percura o escondido de detrás de toda árvore, escorrega no chão, mundéu-mundéu, vai entrando e saindo, maciinho, pô-pu, pô-pu, até pertinho da caça que quer pegar. Chega, olha, olha, não tem licença de cansar de olhar, eh, tá medino o pulo. Hã, hã... Dá um bote, às vez dá dois. Se errar, passa fome, o pior é que ela quage morre de vergonha... Aí, vai pular: olha demais de forte, olha pra fazer medo, tem pena de ninguém... Estremece de diante pra trás, arruma as pernas, toma o açoite, e pula pulão! - é bonito...

(ROSA,João Guimarães. (Trecho do conto Meu tio, o Iauaretê) Como elemento preponderante da narrativa em questão, infere-se que a mesma, também, toma força de onça porque é predominante e envolvente quanto

a) à descrição da ação. b) ao flasback. c) à intertextualidade. d) à metalinguagem. e) à descrição da paisagem.

Letra A: A forma como a narrativa conduz os atos detalhados da ação da onça, mostra que o elemento preponde-rante desse discurso está na descrição da ação e não da paisagem, que no contexto é apenas fundo de pano nas ações da onça.

29.

Heinrich Harrer nasceu em Hüttenberg na região de Caríntia. Entre 1933 e 1938 Harrer estudou geogra-fia e desporto na Universidade Karl-Franzens em Graz. Harrer fez parte da primeira equipe que escalou a face norte do Eiger na Suíça, junto com Anderl Heck-mair, Fritz Kasparek e Ludwig Vörg, a 24 de Julho de 1938. Mais tarde Harrer recontou esta escalada no livro The White Spider. Exílio na Ásia e Tenzin Gyant Com a ascensão do partido Nazista na Áustria, Harrer tornou-se membro da SS, tendo em 1938 integra-do uma expedição alemã ao Nanga Parbat nos Himalaias, atualmente parte do Paquistão. Após o início da II Guerra Mundial em 1939, Harrer foi capturado pelo exército colonial britânico. Em 1944 conseguiu fugir junto com Peter Aufschnaiter e após 21 meses em fuga conseguiu atravessar as altas montanhas até ao Tibete, onde ficou durante sete anos, tendo estabelecido amizade com o jovem Dalai Lama, fi-cando conhecido como o Professor do Lider Espiritual. Após a ocupação chinesa do Tibet em 1950, Harrer regressou à Àustria onde documentou as suas aven-turas nos livros Sete Anos no Tibet e Lost Lhasa. Sete anos no Tibet Em 1997, o livro Sete Anos no Tibet, foi adaptado ao cinema pelo realizador francês Jean-Jacques An-naud, que teve como protagonista principal o actor americano Brad Pitt.

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Morte Heinrich Harrer faleceu com 93 anos em Friesach no sul da Áustria. A causa da morte não foi divulgada pela família que finaliza dizendo: partiu com grande serenidade rumo a sua última expedição. O livro Sete Anos no Tibet (Adaptado para o cinema com o título homônimo) por seu estilo em que o au-tor relata momentos de sua vida a cada dia em uma caderneta, acerca de sua expedição ao Himalaia e tudo o que lhe acontece, pertence a uma categoria de textos muito comuns na literatura como

a) Relato pessoal. b) Diário. c) Notícia. d) Carta pessoal. e) Crônica.

Letra B: A obra e a forma como ela foi montada está mais para um diário em virtude de que não apenas os fatos, mas também, as emoções são confifencialmente retratadas e o fato de que datas são determinantes no ocorrido.

30.

“Um modo de vida ecologicamente sustentável é o que todos almejam no século XXI, mas ao mesmo tempo ninguém quer diminuir o padrão elevadíssimo de consumo atual. Conciliar esses interesses será a tônica do porvir, porém dependerá, cada vez mais, de políticas públicas que eduquem a população, in-vestimento em pesquisas de produtos menos impactantes ao meio ambiente e também apostar na pro-moção da reciclagem ainda mais.”

(Disponível em: http://oblogderedacao.blogspot.com.br/2012/11.html)

O fragmento textual em questão

a) Apresenta cunho argumentativo, pois apresenta tema e tese. b) Apresenta cunho narrativo, pois apresenta o drama a ser narrado. c) Apresenta cunho descritivo, pois descreve e detalha os acontecimentos. d) Apresenta cunho expositivo, pois apenas apresenta o tema. e) Apresenta cunho dissertativo, pois apenas apresenta o tema.

Letra A: O texto é argumentativo, pois apresenta o assunto social (vida ecologicamente sustentável), com uma te-se (ninguém quer diminuir o padrão elevadíssimo de consumo).

31.

Ele já estava alguns minutos atrasado. A namorada dele havia pedido que estivesse lá no relógio do shopping às oito horas em ponto porque a sessão começaria às oito e quinze. O chefe dele pediu para que ele terminasse um serviço. Mesmo ele correndo para dar tempo de fazer tu-do, ele acabou se atrasando na hora de sair do trabalho. Quando se deu conta já eram sete e quarenta e cinco. Imediatamente, ele se lembrou de que o estacio-namento onde estava o carro dele fechava às dezenove e trinta da noite. Mesmo tendo perdido a hora ele foi correndo para ver se dava tempo dele ainda pegar o carro. Tarde demais! O tiozinho do estacionamento disse ao rapaz da relojoaria vizinha que ele não podiria esperar por mais ninguém. Ele tinha que fechar o estabelecimento na hora certa por conta de um compromisso importan-tíssimo que ele tinha às oito horas da noite lá no centro da cidade. Ele olhou para o relógio. Já eram sete e cinquenta e oito. Ele resolveu ligar para a namorada e dizer a ela que, infelizmente, apesar dele ter corrido contra o relógio, ele não conseguiria chegar a tempo de assistir ao filme que ela há tantos dias esperava ver. Ela deu um tempo e pensou. Depois, num gesto de extrema compreensão, disse ao rapaz: Tudo bem, amor! Não vai faltar tempo e nem oportunidade para que, no futuro, a gente possa assistir a esse filme da hora.

Edilson Rodrigues Silva

Por seu conteúdo (cotidiano) e estilo (espontâneo) infere-se que o texto tem caráter

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a) Cronístico. b) Argumentativo. c) Descritivo. d) Narrativo. e) Emotivo.

Letra A: O contexto é de crônica, pois é um tema do cotidiano (os afazeres do serviço e as implicações comuns no dia a dia) e a linguagem é coloquial e espontânea. Ao final, o desfecho inesperado quebra a expectati-va do leitor. O trocadilho com a ideia de hora é bem sugestivo e irônico, típicos de uma crônica.

32.

Indígena estende faixa por demarcação na abertura da Copa Imagem foi ignorada pela transmissão de tevê. Ação foi pensada há cerca de um mês, quando guaranis foram convidados à abertura.

por Piero Locatelli — publicado 13/06/2014 14:26, última modificação 13/06/2014 18:06

Luiz Pires/Comissão Guarani Yvyrupa

Garoto indígena faz protesto durante a cerimônia de abertura da Copa do Mundo

Uma criança branca, uma negra e um índio com um cocar entraram juntos na abertura da Copa do Mun-do nesta quinta-feira 12. As imagens da televisão mostraram as crianças soltando uma pomba branca minutos antes do início da partida entre Brasil e Croácia. As emissoras omitiram, porém, a imagem do in-dígena abrindo logo em seguida uma faixa onde estava escrito “demarcação”.

(Disponível em http://www.cartacapital.com.br/sociedade/indio-estende-faixa-por-demarcacao-na-abertura-da-copa-1454.html)

Por seu teor e conteúdo pode-se inferir que o texto acima é jornalístico e que o mesmo apresenta

a) Um perfil em concordância com a atitude das emissoras de televisão. b) Um perfil denunciativo ao mostrar o que as emissoras de televisão não puderam expor. c) Uma visão lamentável, pois também a mídia impressa tentou encobrir os fatos. d) Uma percepção equivocada, pois a criança não era índia. e) Um perfil explicativo, pois busca explicar o que está acontecendo com as terras indígenas.

Letra B: A imagem e o texto revelam um perfil denunciativo do que ocorreu no evento da copa do mundo em que a televisão não pode transmitir por ser obrigada a seguir as normas da FIFA. E ao trazer a público a re-vista faz duas denúnicas: a de que a TV não pode transmitir e a de que há o problema quanto á questão indígena no Brasil.

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33.

“Eram, aproximadamente, cinco horas da manhã quando um barulho me acordou. Abri os olhos, vi que o sol não iluminava ainda o dia. Os ponteiros do relógio na parede, na verdade, não tinham chegado a hora presumida, mas, daí a um segundo deram as cinco da manhã. E, agora, me perguntava que barulho es-tranho era aquele? Por que eu somente acordara e todos dormiam? Aquilo, também, me intrigava. Fiquei meio aflito e preocupado. Mas, mesmo assim, abri a porta um pouco desconfiado e uma vaga imagem surgia diante de mim, embaçada pelo nevoeiro que tomava a manhã...”

Mello, M. Manhã em segundos.

O trecho em questão se apresenta como um relato, pois

a) apresenta um enredo com ações em que o personagem principal procura contar as aventuras e pe-ripécias pelas quais passa em uma madrugada ao acordar.

b) apresenta um enredo narrado em 1ª pessoa, em que um fato enigmático ocorre em uma manhã com tempo cronológico e tempo psicológico.

c) apresenta as emoções vividas pelo personagem ao receber uma visita na madrugada. d) apresenta um fato corriqueiro ocorrido em uma manhã em que muitos dormiam em sua residência. e) apresenta um flasback em que narra algo ocorrido há muito tempo em sua vida.

Letra B: O texto em questão traz um fato, no caso enigmático (barulho estranho) em um tempo definido- cronoló-gico (cinco da manhã) e um tempo psicológico (aflito preocupado). A narrativa é em 1ª pessoa e a maioria dos verbos se apresenta no passado. Por isso é um relato.

34. (ENEM 2003) Saúde, no modelo atual de qualidade de vida, é o resultado das condições de alimentação, habitação, educação, renda, trabalho, transporte, lazer, serviços médicos e acesso à atividade física regu-lar. Quanto ao acesso à atividade física, um dos elementos essenciais é a aptidão física, entendida como a capacidade de a pessoa utilizar seu corpo — incluindo músculos, esqueleto, coração, enfim, todas as partes —, de forma eficiente em suas atividades cotidianas; logo, quando se avalia a saúde de uma pes-soa, a aptidão deve ser levada em conta. A partir desse contexto, considera-se que uma pessoa tem boa aptidão física quando

a) apresenta uma postura regular. b) pode se exercitar por períodos curtos de tempo. c) pode desenvolver as atividades físicas do dia a dia, independentemente de sua idade. d) pode executar suas atividades do dia a dia com vigor atenção e uma fadiga de moderada a intensa. e) pode exercer atividades físicas no final do dia, mas suas reservas de energia são insuficientes para

atividades intelectuais. Letra C: Atualmente pssoas de todas as idades procuram por alguma atividade física, com intuito de melhorar a saúde, e consequentemente a qualidade de vida.

35. (ENEM 2011) A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspec-tos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas(com letras simples e populares), figurinos e cenários representativos.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo. Educação Física. São Paulo: 2009 (adaptado)

A dança, como manifestação e representação da cultura rítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela

a) manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de expressar-se no mundo.

b) aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos históricos.

c) acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada religião, sobrepondo aspec-tos políticos.

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d) tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas, são classificadas em um ranking das mais originais.

e) lendas, que se sustentam em inverdades históricas, uma vez que são inventadas, e servem apenas para a vivência lúdica de um povo.

Letra A: A dança é uma das atividades que mais dá liberdade de expressão

36. Uma jovem atleta, desejosa de melhorar seu desempenho, começou a submeter-se a um tratamento in-tensivo que consistia em exercícios e injeções intramusculares periódicas, providenciada pela equipe téc-nica de seu clube. Depois de algum tempo, ela notou que sua massa muscular, sua velocidade e sua re-sistência tinham aumentado, mas seus cabelos passaram a cair, ao mesmo tempo em que surgiram pêlos em seu corpo e as mestruações começaram a falhar.

Que tipo de substância os técnicos do clube estariam ministrando à atleta?

a) Amoxilina. b) Simeticona. c) Paracetamol. d) Testosterona. e) Nimesulida.

Letra D: A Testosterona é um hormônio de característcas masculinas, com a alteração do equilíbrio hormonal, a atleta adquirindo algumas dessas características.

37. O “David”, do artista italiano Michelangelo Buonarroti (1475 – 1564), considerada uma das mais famosas esculturas de história da arte, tem pequenas fissuras na parte inferior das pernas devido, de acordo com especialistas, a sua própria inclinação.

As análises indicam que a inclinação da obra é de 5 graus, e que é a causa de que está quebrando o mármore seus tornozelos. Embora essas pequenas rachaduras estão presentes na parte superior de ambas as pernas e tronco só são visíveis ao olho no tornozelo esquerdo e o lado direito do tronco. A escultura retrata o herói bíblico Davi no momento em que está preparado para enfrentar Golias e era fei-to de mármore branco, com 4,10 metros de altura por Michelangelo, encomendado pela Opera del Duomo da Catedral de Santa Maria del Fiore, em Florença. Atualmente está localizado na Galleria dell’Accademia de Florença, no entanto, há uma cópia da escultura na Piazza della Signoria.

A que período da História da Arte reflete esse enfoque artístico:

a) Cubismo. b) Surrealismo. c) Barroco. d) Renascimento. e) Bizantino.

Letra d: O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e cientifica que surgiu na pas-sagem da Idade Média para a Moderna. Período que abrangia respectivamente uma parte do século XIV ao XVI. Entre os artistas que mais se destacaram está Michelangelo Buonarroti.

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38. Obras de Henri Matisse, Alberto Giacometti e Pablo Picasso foram as estre-las do leilão que a Sotheby’s fez no mês de maio/2014, em Nova York.

Para atrair compradores, a Sotheby’s de Nova York fez um tour em Hong Kong este mês com suas principais obras, inclusive os grandes lotes da tem-porada que vai começar mês que vem. O lote principal estimado inclui “La Seance du Matin”, de Matisse, uma pintu-ra de 1924 que mostra um retrato da assistente do artista Henriette Darricar-rere num robe amarelo listrado.

“La Seance du Matin” É correto afirmar que o artista Henri Matisse é o principal representante do movimento:

a) Cubista. b) Surrealista. c) Fauvista. d) Impressionista. e) Expressionista.

Letra C: Fovismo ou Fauvismo é uma tendência estética da pintura, surgida no final do século XX, que tinha por características o uso exacerbado das cores fortes e com teor dramático nas obras. Seu principal artista foi Henry Matisse.

39. Uma determinada expressão passou a ser muito usada com frequência por muitos brasileiros: é surreal! Significa absurdo, algo estranho que não corresponde à realidade. A cidade do Rio de Janeiro, está com uma exposição com as principais obras de Salvador Dalí, o mestre do Surrealismo.

O Dalí pintor, o desenhista, o Dali do cinema. As 29 pinturas fazem um passeio pela obra do artista – as influências renascentistas, impressionistas, cubistas – desde o período de sua formação como pintor, co-mo o "Autorretrato", de 1923. É claro que não faltam na mostra obras-primas da fase surrealista, que deu fama mundial ao catalão, co-mo "Monumento imperial à mulher menina", um ícone daliniano, com referências a Napoleão, à Monalisa e aos terrores infantis. Ao todo, são 150 peças inéditas na América Latina. E a contribuição de Dalí para a sétima arte. No escuri-nho do cinema instalado em um cofre, dá para assistir a filmes como "Quando fala o coração”, de Alfred Hitchcock, que teve as cenas do sonho desenhadas pelo artista.

Dentre as telas abaixo indique qual é a de Salvador Dali

a)

b)

c)

d)

e)

Letra A: O nome completo da composição é “Rosto de Mae West Podendo Ser Utilizado como Apartamento Sur-realista”. Quando teve contato com Hollywold, Salvador Dali ficou conhecendo a atriz Mae West, uma das provocantes divas da época, carregada de sex symbol. Tomando como base uma página de revista onde estava o rosto da atriz, Dali usou lápis, guache e colagem e fez uma extravagante composição.

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40. A moda e a arte andam lado a lado, e volta e meia os caminhos se cruzam. É o que aconteceu há pouco com diversas grifes famosíssimas do mundo fashion: de Jil Sander a Rodarte, Moschino a Sportmax, as inspirações foram unânimes: pintores renomados saíram das telas para desfilarem nas passarelas!

Nesta imagem, o ícone absoluto é o vestido que Yves Saint-Laurent criou em 1965 com base nos quadros de um artista famoso. Esta peça fez muito sucesso, é a cara de uma época, que nunca deixou de encantar e têm lugar de destaque em qualquer enciclopédia de moda que se preze.

Yves Saint-Laurent criou o vestido inspirado na obra de:

a) Van Gogh. b) Piet Mondrian. c) Wassily Kandinsky. d) Kazimir Malevich. e) Juan Miró.

Letra B: O interesse de Saint Laurent pela arte nunca foi mais literalmente traduzido do que em seu vestido Mon-drian. A peça gerou milhões de cópias, sendo uma interpretação do mundo moderno que juntou a estéti-ca com a arte. Usando um artista abstrato de renome Piet Mondrian.

41. O quadrinista pode nos transmitir mensagens importantes por meio da linguagem dos quadrinhos (ou quando muito curtos também chamados de tira ou tirinha) empregando ou não o humor. Baseando-se nas tirinhas abaixo de Charles M. Schulz podemos inferir que:

Speak Up. Nº 229. Ed. Peixes. 2006. p. 49.

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a) O menino está apaixonado pela menina. b) Ambos estão apaixonados um pelo outro. c) O amor é um sentimento fácil de ser explicado. d) A garota gostaria que o menino explicasse o amor dando-se como exemplo, porque ela provavelmen-

te o ama. e) O menino odeia a menina e só quer aborrecê-la.

Letra D: O diálogo começa com a fala de Patty Pimentinha dizendo não entender o amor. Daí, ela pede para que Charlie Brown explique-o. Porém, ele diz saber recomendá-la um livro, uma pintura, uma músi-ca ou um poema, menos explicar o amor. Ela insiste para que ele tente. Ele, então, todo sem jeito come-ça a dizer que ver a garota engraçadinha passar por ele e... Ela o interrompe questionando se não é pos-sível alguém se apaixonar por uma menina que não seja engraçadinha e que tenha sardas e um nariz grande, ficando extremamente irritada. Reinsiste para que Charlie explique tal sentimento mais uma vez e ele diz que ela talvez esteja correta complementando a característica desta menina em ter o nariz grande e... De uma vez por todas ela diz “bem alto” não ter dito a respeito de um enorme nariz. Portanto, Charlie diz para Patty que ela não consegue explicar o que é o amor como também na verdade não consegue nem sequer conversar a respeito.

42. De acordo com o texto proposto:

a) Os professores gostariam de estar no lugar dos alunos. b) Os alunos gostariam de estar no lugar dos professores. c) Os alunos querem se tornar professores. d) Ensinar é uma boa carreira para ganhar dinheiro. e) Professores e alunos deveriam trocar de papéis na escola, às vezes.

Letra E: O texto traz como título “Uma proposta interessante”. Existe uma afirmação já no início que diz haver às vezes uma falta de compreensão e respeito entre alunos e professores e, sugere uma solução para este problema: a troca de função por um dia no semestre.

INTERESTING PROPOSAL I find that there is sometimes a lack of understanding and respect between students and teachers.

In order to solve this problem, we should have a teacher-student swap day once a semester. On this day, students would be the teachers and the teachers would be the students. The reas on for this is so that students and teachers can learn from the challenges the others face. This could benefit the school in several ways. First, students could see what teachers have to do to prepare for a class. Second, teachers could learn new ideas from students and how students learn best. Another ad-vantage would be that students could find out if teaching is something they’d like to do as a career.

This could be easily put into practice. Each semester, every teacher would become a student and let two students take over the classe – one in the morning and one in the afternoon. Students who are interested would volunteer to teacher a subject they feel comfortable with. They would then be chosen at random.

Finally, maybe a student could know how much money a teacher makes and how much work a teacher has.

Adapted from McCARTHY, Michael et al. Touchstone workbook 4, ed. Cambridge. USA, 2007, p. 57.

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43. De acordo com o cartoon abaixo pode-se inferir que:

www.glasbergen.com/images/wed.gift

a) O homem tem as melhores ideias para o sucesso quando está no banheiro. b) O sucesso da chave é trancar a porta do banheiro. c) Ambos os homens estão tentando encontrar a chave para o sucesso. d) A chave para o sucesso é relaxar na porta do banheiro. e) O amigo do homem deveria usar a chave para abrir a porta do banheiro.

Letra A: Um dos personagens deste cartoon diz que a chave para o sucesso é a que bate na porta do banheiro, onde ele desenvolve seus melhores pensamentos.

44. Leia a tirinha:

SCHULZ, Charlie M. Good ol’ Snoopy. 15 ed. Greenwich: Fawcett Publications

A indagação ‘Is Snoopy a hunting dog?’ no primeiro quadrinho expressa:

a) uma ideia, no futuro, de Charlie e seu amigo. b) uma circunstância sobre o desempenho do Snoopy. c) uma dúvida sobre a raça do Snoopy.

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d) respeito de Charlie e seu amigo ao cachorro. e) um pensamento sobre a vida passada do Snoopy.

Letra C: O questionamento que Charlie Brown faz a respeito do Snoopy é se ele é um cão de caça, en-quanto seu amigo pergunta se ele caça animais ou pássaros. Charlie responde que não caça nenhum de-les. O que ele caça na maioria das vezes é uma forma mais fácil de vida.

45.

ANDERSON, N. Available at: www.slideshare.net/emacon/ingls-interpretando-charges

Marque a sequência correta após analisar as assertivas em TRUE (verdadeiro) ou FALSE (falso), de acordo com a cena exibida na história acima:

I) (_______) O homem presta muita atenção ao pássaro e desconsidera o computador.

II) (_______) Parece que o homem nem sequer olha para o pássaro e, se o fizesse, ele provavelmente perceberia que o papagaio não parece estar bem.

III) (_______) Na verdade, é claro que o homem passou muito tempo on-line e parece que está mais in-teressado em navegar na Web a cuidar de seu animal de estimação.

IV) (_______) O papagaio parece estar morto e a morte aparente do pássaro é completamente ignorada pelo homem.

V) (_______) Em relação ao pássaro na gaiola, o homem parece agir negligentemente.

VI) (_______) O homem nem sequer conversa com o papagaio. a) FALSE, FALSE, FALSE, FALSE, FALSE, FALSE. b) FALSE, TRUE, TRUE, TRUE, TRUE, FALSE. c) TRUE, FALSE, TRUE, TRUE, TRUE, TRUE. d) FALSE, FALSE, FALSE, TRUE, TRUE, TRUE. e) TRUE, TRUE, FALSE, TRUE, TRUE, FALSE.

Letra B: Ao observarmos a ilustração e o texto acima percebemos com muita clareza que o rapaz encon-tra-se completamente desligado em relação ao papagaio, pois o mesmo está de cabeça para baixo na gaiola enquanto ele só pensa em navegar na net.