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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Na décima terceira sessão ordinária, vereadores debatem sobre águas minerais de São Lourenço São Lourenço, Quinta-feira, 17de Maio de 2018 ANO XXV - Nº 1144- R$ 2,00 Chamadas Novo prazo para o FIES ____________________ página 2__________________ Coral do presídio de São Lourenço completa 10 anos ____________________ página 3 ___________________ Coluna de Teresinha Vilella _______________ ___página 3______________________ FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Alunos da Unifenas visitam Canil Municipal Visita trouxe uma troca de experiências para os funcionários e realização de exames aos animais O Canil Municipal recebeu a visita dos alunos do curso de veterinária da Uni- fenas, da cidade de Alfenas na última 5° feira. Foram 15 alunos acompanha- dos por dois pro- fessores, Dr. Philipi Coutinho de Souza e Dra. Ana Carolina Ortegal Almeida, que juntos com os estudantes coleta- ram materiais dos animais para análi- se da doença espo- rotricose. Também realiza- ram uma biópsia e raspagem em uma xxxx O assunto da ven- da da operação de águas da Nestlé para o grupo Minalba voltou à tona na sessão desta segunda- feira (14.05). Os vereado- res continuaram a discutir o requerimento 41/2018, que pede esclarecimentos à Prefeitura sobre o paga- mento do ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qual- quer Natureza) pela nova empresa responsável pela concessão. O documento, de autoria de Evaldo Am- brósio (PROS), já havia entrado em pauta na última reunião, mas foi aprovado esta semana devido ao fim do tempo regimental. Orlando Gomes (PRB) , Waldinei Alves Ferreira (PV) e Paulo Gilson Cho- pinho de Castro Ribeiro (PSC) fizeram adendos ao texto, solicitando outros dados do Poder Executivo, como o valor de ICMS e ITBI (Impostos sobre a Cir- culação de Mercadorias e Serviços e Transmissão de Bens Móveis, respectiva- mente) arrecadado com a Foto: JCP Foto: Divulgação Prefeitura Nestlé, e a relação de em- presas que pagam ISQN ao município. Helson de Jesus Sal- gado (PPS) questionou a Prefeitura sobre a exis- tência de uma CIPA (Co- missão Interna de Pre- venção de Acidentes) no município. Paulo Gilson de Castro Ribeiro quis informações da auditoria instalada pelo SAAE nos últimos anos. Já Orlando Gomes solicitou dados sobre o pagamento de insalubridade a calceteiros e serventes que trabalham para a Prefeitura e, em ou- tro documento, ainda pe- diu as notas de empenho da Secretaria de Turismo no período de janeiro a outubro de 2017. das cadelas do canil para saber qual tipo de lesão de pele ela possui. Foram reali- zadas também exa- mes de FIV (Imuno- deficiência felina) e FELV (Leucemia felina) nos gatos saudáveis e conta- minados. A visita contou com apoio da Ve- terinária do muni- cípio Thaís Matos, que avaliou a visita como positiva para troca de experiên- cias, além do apoio ao Canil Municipal, que é sempre bem vindo. Sessão na Câmara trouxe novamente a pauta sobre a venda do Parque das Águas ao grupo Minalba Ltda. Alunos da Unifenas =, professores e a veterinária do Canil Municipal

Alunos da Unifenas visitam Canil Municipal · dados do Poder Executivo, como o valor de ICMS e ITBI (Impostos sobre a Cir-culação de Mercadorias e ... Opinião Por Gregório Duduvier

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Page 1: Alunos da Unifenas visitam Canil Municipal · dados do Poder Executivo, como o valor de ICMS e ITBI (Impostos sobre a Cir-culação de Mercadorias e ... Opinião Por Gregório Duduvier

Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Na décima terceira sessão ordinária, vereadores debatem sobre águas minerais de São Lourenço

São Lourenço, Quinta-feira, 17de Maio de 2018ANO XXV - Nº 1144- R$ 2,00

ChamadasNovo prazo para o FIES____________________ página 2__________________

Coral do presídio de São Lourenço completa 10 anos____________________ página 3 ___________________

Coluna de Teresinha Vilella_______________ ___página 3______________________

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas.

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Alunos da Unifenas visitam Canil Municipal

Visita trouxe uma troca de experiências para os funcionários e realização de exames aos animais

O Canil Municipal recebeu a visita dos alunos do curso de veterinária da Uni-fenas, da cidade de Alfenas na última 5° feira. Foram 15 alunos acompanha-dos por dois pro-fessores, Dr. Philipi Coutinho de Souza e Dra. Ana Carolina Ortegal Almeida, que juntos com os estudantes coleta-ram materiais dos animais para análi-se da doença espo-rotricose.

Também realiza-ram uma biópsia e raspagem em uma

xxxx O assunto da ven-da da operação de águas da Nestlé para o grupo Minalba voltou à tona na sessão desta segunda-feira (14.05). Os vereado-res continuaram a discutir o requerimento 41/2018, que pede esclarecimentos à Prefeitura sobre o paga-mento do ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qual-quer Natureza) pela nova empresa responsável pela concessão. O documento, de autoria de Evaldo Am-brósio (PROS), já havia entrado em pauta na última reunião, mas foi aprovado esta semana devido ao fim do tempo regimental.

Orlando Gomes (PRB) , Waldinei Alves Ferreira (PV) e Paulo Gilson Cho-pinho de Castro Ribeiro (PSC) fizeram adendos ao texto, solicitando outros dados do Poder Executivo, como o valor de ICMS e ITBI (Impostos sobre a Cir-culação de Mercadorias e Serviços e Transmissão de Bens Móveis, respectiva-mente) arrecadado com a

Foto: JCP

Foto: Divulgação Prefeitura

Nestlé, e a relação de em-presas que pagam ISQN ao município.

Helson de Jesus Sal-gado (PPS) questionou a Prefeitura sobre a exis-

tência de uma CIPA (Co-missão Interna de Pre-venção de Acidentes) no município. Paulo Gilson de Castro Ribeiro quis informações da auditoria

instalada pelo SAAE nos últimos anos. Já Orlando Gomes solicitou dados sobre o pagamento de insalubridade a calceteiros e serventes que trabalham

para a Prefeitura e, em ou-tro documento, ainda pe-diu as notas de empenho da Secretaria de Turismo no período de janeiro a outubro de 2017.

das cadelas do canil para saber qual tipo de lesão de pele ela possui. Foram reali-zadas também exa-mes de FIV (Imuno-deficiência felina) e FELV (Leucemia felina) nos gatos saudáveis e conta-minados.

A visita contou com apoio da Ve-terinária do muni-cípio Thaís Matos, que avaliou a visita como positiva para troca de experiên-cias, além do apoio ao Canil Municipal, que é sempre bem vindo.

Sessão na Câmara trouxe novamente a pauta sobre a venda do Parque das Águas ao grupo Minalba Ltda.

Alunos da Unifenas =, professores e a veterinária do Canil Municipal

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Quinta-Feira, 17 de maio de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioGerais

......................................................................O Jornal Correio do Papagaio é filiado ao SINDIJORI - Sindicato dos Proprie-tários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais.

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Circulação no Sul de Minas e Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Cambuquira, Caxambu, Con-ceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itajuba, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liberdade, Lambari, Maria da Fé, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Qua-tro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas, Três Corações, Varginha e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000

Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

MTB 0020750/MGRedação

Mayara SoaresJorge MarquesDiagramação Mayara Soares

Circulação DiáriaTerça a Sexta

TiragemEdição Cor: 5.000 a 8.000Edição P&B: 1.000 a 3000

Impressão:O Tempo Serviços Gráficos

31-2101.3807 Gráfica Novo Mundo

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Telefones: (35) 3332-1008 / 3331-6899E-mail: [email protected]

Portal: www.correiodopapagaio.com.brFacebook: Correio do Papagaio

Opinião

Por Gregório Duduvier

Fôssemos brasilianos ou brasileses, talvez restassem mais Amazônia e, quem sabe, respeito às urnas.

Peço licença para um pouco de sociolinguística de botequim. Não que antes eu fizesse, por aqui, socio-linguística séria. Mas fazia outras coisas de botequim: poesia de botequim, política de botequim, economia de botequim. A crônica, afinal, não passa da botequiniza-ção dos assuntos.

Não sei se algum aca-dêmico sério já se debru-çou sobre esse fenômeno. Quem primeiro me fez ver foi o palhaço Marcio Libar que, como todo palhaço, é um clarividente de botequim.

“Nacionalidade, no por-tuguês”, dissertou o palha-ço, “é -ano (italiano, ame-ricano, mexicano) ou -ês, (inglês, francês, polonês). Mais raramente, termina em -ino (argentino, marroquino) ou -ense (costarriquense, israelense).”

Sim, Palhaço Pasquale, mas onde o senhor quer chegar com essa gramática de botequim?

“Não tem nenhum outro povo que termine em -eiro que não o brasileiro. Pode procurar.”

Procurei. Não achei. “Quem termina em -eiro é banqueiro, pedreiro, mar-ceneiro, bicheiro. Brasileiro não é nacionalidade, é pro-fissão.”

Maldito palhaço. Nunca mais me esqueci disso. Toda vez que vejo algum brasilei-ro ferrando o Brasil lembro

que brasileiro é atividade, não é identidade. E não qualquer atividade: brasilei-ro é quem vive da extração e da venda, pro exterior, do pau-brasil.

Ou seja: brasileiro, eti-mologicamente, é quem vive de vender o Brasil. Quando terminam as riquezas, o brasileiro se aposenta e volta pra “civilização”, como gosta de chamar os lugares que mais se beneficiaram do nosso subdesenvolvi-mento.

Por isso também tantos de nós se definem como brasileiros, mas —apres-sam-se em acrescentar— descendentes de italianos, portugueses ou alemães. Estamos brasileiros, mas, no fundo, o que somos de verdade é outra coisa. O brasileiro tá de passagem.

Fôssemos brasilianos, talvez restasse mais Ama-zônia. Fôssemos brasileses, quem sabe respeitássemos as urnas. Fôssemos brasili-nos, talvez não tivéssemos exterminado, e continuás-semos exterminando, tantas nações indígenas.

Taí uma ideia: homena-gear um povo original. Nisso podíamos imitar os “civili-zados”. Afinal, franceses vêm dos francos, ingleses vêm dos anglos, e por essa lógica seríamos tupinambás, tamoios ou tabajaras.

Imagina que bonito um estádio inteiro cantando junto: “Eu sou tabajara/ Com muito orgulho/ Com muito amor”.

Curiosamente, tabajara virou sinônimo de reles, va-gabundo. Vai entender.

Brasileiro não é nacionalidade, é

profissão

Sementes distribuídas pelo Idene garantem alimento e renda para agricultores

familiares

O Governo de Minas Gerais, por meio do Institu-to de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), entregou 450 toneladas de sementes de milho, sorgo e feijão aos pequenos produtores rurais dos 258 municípios que compõem a área de atu-ação do sistema Sedinor/Idene. A ação gerou empre-go e renda e contribuiu com a segurança alimentar das famílias em situação de vulnerabilidade social.

O investimento para a compra das sementes foi de mais de R$ 4,6 milhões e a entrega foi concluída em 2017, beneficiando cer-ca de 50 mil agricultores. A distribuição de sementes faz parte da ação de Apoio à Agricultura Familiar, do Programa de Desenvolvi-mento do Norte e Nordeste, coordenado pelo Idene.

“Eu agradeço muito pelo esforço e interesse em nos apoiar, a gente espera que o Governo de Minas Gerais continue ajudando o povo da zona rural, por-que a gente precisa”, diz o agricultor José Araújo, de 63 anos, do município de Couto Magalhães de Minas, localizado no Vale do Jequitinhonha.

Segundo o diretor-geral do Idene, Gustavo Xavier, a iniciativa tem o objetivo de

fomentar à produção e fortalecer da agricultura familiar, além de incen-tivar a produção de ali-mentos para o consumo humano e animal neste período de chuvas.

“Esta é uma ação muito importante para que os produtores te-nham condições de re-cuperar um pouco dos prejuízos causados pela seca dos últimos anos. Cada produtor recebeu em média dez quilos de milho, sorgo ou feijão, que são suficientes para plantar aproximadamen-te um hectare”, afirma Xavier.

As sementes foram entregues pelos escritó-rios regionais do Idene, localizados nas cidades de Araçuaí, Chapada Gaúcha, Diamantina, Montes Claros, Janaúba, Januária, Jequitinhonha, Salinas, Teófilo Otoni e Governador Valadares.

A entrega aos agri-cultores familiares foi feita pelas prefeituras e sindicatos, que por meio de Termo de Com-promisso assumiram a responsabilidade pela or ientação técnica, acompanhamento da produção e prestação de contas.

Também foi firma-

do um acordo com o programa Sementes Presentes, desenvolvi-do pela Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), por meio do qual o Idene disponi-bilizou 1081 sacos de sementes. O conteúdo foi distribuído para famí-lias que encontram-se com alta vulnerabilidade alimentar e que residem em 13 municípios, sen-do 12 do Vale do Rio Doce e um em do Vale do Jequitinhonha.

Sementes Presentes

Por meio do Semen-tes Presentes, agricul-tores familiares estão recebendo sementes para produzir alimentos para o próprio consumo ou venda. O programa Sementes Presentes é desenvolvido pela Se-cretaria de Estado de Trabalho e Desenvol-vimento Social (Sede-se), em parceria com o Idene, e aSecretaria de Planejamento e Ges-tão (Seplag). Em 2017, foram distribuídas 226 toneladas de sementes de feijão, sorgo e milho para 23,8 mil famílias, em 159 municípios.

Distribuição do Plano de Apoio à Agricultura Fa-miliar beneficiou cerca de 50 mil produtores rurais

no Norte e Nordeste de Minas GeraisFoto:Maurício Gomes / IDENE

A ação gerou emprego e renda e contribuiu com a segurança alimentar das fa-mílias em situação de vulnerabilidade social

Prazo para inscrição de projetos da agricultura

familiar encerra-se nesta semana

O prazo para que as associações e coope-rativas de agricultores familiares interessados em participar do Pro-grama de Aquisição de Alimentos (PAA) enviem suas propostas termina nesta sexta-feira (18). As inscrições tiveram início em 14 de abril e ocorrem por meio do sistema PAANet, disponível no site da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os projetos inscritos são na modalidade de Compra com Doação Simultânea (CDS), pela

qual a Companhia adquire produtos de agricultores familiares e doam os alimentos a instituições socio-assistenciais.

Para garantir que um maior número de agricultores familiares de todo o país partici-pem do programa, cada organização fornecedora poderá apresentar apenas uma proposta, com valor máximo de R$ 320 mil e R$ 8 mil por agricultor.

Os projetos se-rão classificados de

Defensoria PúblicaEm dezenove de maio pró-

ximo comemoraremos o Dia do Defensor Público.

A Defensoria Pública é o órgão a que incumbe a orien-tação jurídica e a defesa dos necessitados.

A Constituição Federal define a Defensoria Pública como instituição permanente, essencial à função jurisdicio-nal do Estado, ou seja, diz a Carta Magna que a Defensoria Pública é indispensável para que o Estado possa distribuir Justiça.

Se e aos pobres não fosse proporcionada a assistência da Defensoria Pública, estaria negado o princípio democrático do direito universal à Justiça.

Prestando orientação jurí-dica aos cidadãos e cidadãs, socialmente desprotegidos, e promovendo a defesa deles, a Defensoria Pública assegura a seus patrocinados justamente este direito - o acesso à Justi-ça, condição indispensável ao exercício da Cidadania.

Os pobres têm direito de ter uma Defensoria Pública atuante, vigilante e competen-te. O Estado tem o dever de manter uma Defensoria Pública de excelente padrão, inclusive remunerando condignamente os Defensores Públicos.

O que a instituição da De-fensoria Pública traduz é um princípio democrático: ter o po-bre um advogado não é favor, mas direito.

A questão da Defensoria Pública toca-me profunda-mente porque de muito tempo vi a absoluta necessidade da criação desse órgão.

Em 9 de junho de 1960 eu defendia esta tese no semaná-rio Folha da Cidade, de Cacho-eiro de Itapemirim. Publiquei a respeito do assunto um artigo com o título “Defesa também para os pobres”.

Voltei à carga no jornal 6 Dias, também de Cachoeiro, em 26 de setembro de 1960 e em 4 outubro de 1961.

Pode parecer curioso que em pequenos jornais, de uma cidade do interior. estivésse-mos nos ocupando deste tema. Mas Cachoeiro de Itapemirim sempre foi uma célula de ci-dadania e não causava estra-nheza pugnar por princípios éticos, por causas humanas, por teses universais, naquela comunidade.

Parabéns aos Defensores Públicos. Prossigam, com entu-siasmo, nessa honrosa labuta

É livre a divulgação deste texto, por qualquer meio ou veículo, inclusive através da transmissão de pessoa para pessoa.

* João Baptista HerkenhoffÉ Juiz de Direito aposenta-

do e escritor.Email – jbpherkenhoff@

gmail.com

Novo Fies: Prazo de renovação de contrato é

prorrogado para 25 de maio

O Fundo Nacional de De-senvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, cria mais uma oportunidade para quem vai fazer a reno-vação do contrato do primeiro semestre de 2018 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O prazo de aditamen-to, agora, foi prorrogado para 25 de maio. Neste semestre, a previsão é de renovar 1,1 milhão de contratos.

“Essa é segunda vez que o FNDE prorroga o prazo de renovação dos contratos neste semestre”, informa o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro”, que adverte: “É importante que todos os es-tudantes façam o aditamento o quanto antes”. O período inicial de renovação termi-naria no dia 30 de abril, mas o FNDE já tinha postergado o prazo anteriormente para última quinta-feira, dia 10.

Os contratos do Fies pre-cisam ser renovados todo semestre. O pedido de adi-tamento é inicialmente feito pelas instituições de ensino,

para depois as informações serem validadas pelos es-tudantes no SisFies. Neste semestre, cerca de 1,1 mi-lhão de contratos devem ser renovados.

Caso o aditamento tenha alguma alteração nas cláusu-las do contrato, o estudante precisa levar a nova docu-mentação ao agente financei-ro (Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal) para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estu-dante no sistema.

Novo Fies – Estudantes que ingressarem no Fies a partir de 2018 já entrarão em um novo sistema de fi-nanciamento. O Novo Fies é um modelo de financiamento estudantil moderno, no qual o programa está dividido em várias modalidades diferen-tes que oferecem condições a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia para cada candidato.

Foto: Divulgação Internet.

acordo com a par-ticipação dos públi-cos prioritários, que incluem mulheres rurais, povos e co-munidades tradicio-nais e assentados da reforma agrária. Para pontuação, também serão levados em consideração crité-rios como a situação de vulnerabilidade alimentar dos muni-cípios, o valor dos projetos e o forneci-mento de alimentos orgânicos ou agroe-cológicos

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Correio do Papagaio :: Pág 3Quinta-feira, 17 de maio de 2018São Lourenço

Coral do presídio de São Lourenço completa 10 anos

Por José Henrique Martins

O “CORAL VOZES DA CELA”, foi criado em 18 de maio de 2008, como parte de um projeto de ressocialização e humani-zação através da música, dentro da Escola Estadual São Francisco de Assis, que funciona dentro do Presidio de São Lourenço. O projeto foi criado pelas professoras Shirley Rose Almeida e Cláudia Regina Paulino, onde foi dada continuidade pelo servidor e maestro José Henrique Martins.

Os ensaios do grupo, são realizados dentro da escola, que também atua como parceira, comple-mentando os conheci-mentos necessários para as apresentações, como exemplo, os professores que auxiliam em letras de músicas de outros idio-mas, ensinando-lhes o significado e a pronúncia de cada palavra.

A primeira apresenta-ção do grupo, foi realizada na Faculdade Victor Hugo, atendendo um convite de seus Diretores, Adolfo Cherman Direzenchi e Lei-la Rubinsztjn Direzenchi.

Em seu curriculum, o grupo já conta com mais de quinhentas apresen-tações, como grandes participações em eventos sociais e religiosos.

Dentre as principais apresentações do grupo, podemos citar a abertura oficial da Conferência Nacional de Seguran-ça Pública, real izada em Belo Horizonte em 2009, participação do Congresso Brasileiro de Secretários de Segurança Pública, participação no Festival Internacional de Corais de Belo Horizonte, apresentação no Teatro Municipal de Ouro Preto, apresentação no Tea-tro Municipal de Sabará, apresentação na Escola de Música da UFMG, e di-versas apresentações em São Lourenço e região sul de Minas.

O repertório do grupo é bem eclético, desde a MPB até o clássico, com arranjos feitos por músicos e diversos maes-tros voluntários, como é o caso do musicista Pablo Teixeira, e do Maestros Elias Brito da cidade Var-ginha e Daniel Andrade, de Betim.

O Presídio recebe ho-mens que cumprem o regime aberto, semiaberto e fechado. Com isso, os detentos de um regime mais flexível, servem de referência para os outros que estão em um mais restritivo. Isso estimula a evolução e a participação deles nas atividades de reinserção social.

Mas não basta apenas talento e boa conduta para ser admitido no Vozes da Cela. O preso tem que estudar e trabalhar. Foi as-sim com o setenciado Leo-nardo Lemes, 28 anos. Ele continuou seus estudos na escola prisional e hoje trabalha na Nic Artesana-tos. Mas falou mais alto a vontade que sentia na cela, ao ouvir de longe os ensaios do coral. “Sinto alegria e conforto quando me apresento com o coral. É uma forma de mudar a maneira como somos vis-tos pela sociedade. ”, diz.

O interesse da popu-

lação pelo coral cresceu ainda mais, depois que o grupo alcançou a etapa final da versão de 2015 do Prêmio Innovare, que re-conhece e premia práticas que ajudam a melhorar a qualidade do atendimento da Justiça no Brasil.

O Juiz da Vara Criminal de São Lourenço, Fábio Garcia Macedo Filho, foi o responsável pela inscri-ção do Vozes da Cela no Prêmio Innovare 2015, e acompanha de perto as ati-vidades do coral. Não por acaso, autoriza as apre-sentações fora do presídio. “A boa convivência do Judi-ciário com a direção do sis-tema prisional é primordial para acelerar o acesso dos presos aos direitos garan-tidos legalmente”, observa o magistrado.

O sucesso do Vozes da Cela inspirou outras unidades da Secretaria de Estado de Administração Prisional (SEAP), a criarem projetos de ressocialização

através da música com seus custodiados.

Segundo o Diretor de Atendimento do Presidio de São Lourenço e Maes-tro do Coral, José Henri-que Martins, o Vozes da Cela promove o encontro dos presos com o mundo da música e os motiva a buscar a ressocialização. “É uma maneira de inte-grar presídio, família e sociedade, valorizando a capacidade humana de transmitir e adquirir conhecimentos, capa-cidades de conquistas, espaço de trabalho e de cidadania”, completou.

Neste dia 18 de maio, ás 19:30 horas, na Ba-sílica de São Lourenço Mártir, o Coral Vozes da Cela estará realizando um grande concerto mu-sical em comemoração ao seu décimo aniver-sário de fundação, com a participação especial da soprano internacional Patrícia Vilches.

Foto: Divulgação

Ouvidoria Municipal conta com mais um canal de comunicação

Agora a Ouvidoria Mu-nicipal conta com mais um canal de comunicação. Pensando em agilizar e facilitar o contato com os munícipes, a ouvidoria dis-ponibiliza um número de whatsapp para atender a demanda de solicitações.

É importante ressaltar que os usuários devem enviar o nome e o endere-ço junto com a solicitação para que seja oficializada, sempre atentando para os dias e horários de atendi-mento.

Além do whatsapp, os usuários podem fazer con-tato com a Ouvidoria atra-vés do telefone 3339-2734 e também pelo site www.saolourenco.mg.gov.br

O coral já está a 10 anos na ativa

O grupo já conta com mais de 500 apresentações no currículo e um CD gravado

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Quinta-Feira, 17 de maio de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioEntretenimento

RECEITA

PIADA

CRUZADAS

MODO DE PREPARO

1.Misturar os ingredien-tes até ficar uma massa que não grude nas mãos ( se necessário colocar um pouquinho mais de farinha de trigo)2.Abrir com rolo em su-

perfície enfarinhada3.Cortar tiras no tama-

nho desejado4.Fazer um corte no

meio e passar uma ponta por dentro virando5.Fritar em óleo não

muito quente6.Descansar sobre pa-

pel toalha7.Polvilhar açúcar e ca-

nela

CUECA VIRADA

INGREDIENTES

•3 xícaras de chá de farinha de trigo•6 colheres de sopa de

açúcar•1/2 xícara de chá de

leite•1 pitada de sal•1 ovo•1 colher de sopa de

margarina•1 colher de sopa de

vinagre ou pinga•1 colher de sobremesa

de fermento em pó•Açúcar e canela mistu-

rados para polvilhar•Óleo para fritar

A Jóia Azul“Estamos muito feli-

zes que nosso filme “A Jóia Azul” finalmente está disponível em por-tuguês.

Nós não pensáva-mos em realizar isto há 5 anos atrás, e isto somente foi possível por que pessoas ao re-dor do mundo que tem um sentimento interior elevado, de que elas podem transformar o mundo, nos auxiliaram nesta realização audio-visual - todos trabalha-ram incansavelmente juntos.

E graças ao maravi-lhoso grupo GOF bra-sileiro, Luciano Araújo, Silvana Pereira e Philip Orloff - o filme “A Jóia Azul” está agora tam-bém disponível gratuita-mente em português.

Meu nome é Oliver Hauck, sou o produtor do filme e moro em Mu-nique- Alemanha.

Você é importante! E esta é a mensagem

mais importante do fil-me.

Você é muito impor-tante! Seus sentimen-tos, seus pensamentos o que você faz durante o dia, sua bela essência - a energia maravilhosa do seu coração. Cado um e todos nós somos curadores planetários e

temos a habilidade de transformar este mundo num lugar mais pacifico e mais harmonioso para todos nós. Sua alma e seus filhos vão agrade-cê- los por isto.

O filme foi realizado através de doações de pessoas comuns - então por favor se certifique,

se você assistir nosso filme que foi premiado internacionalmente, di-vulgue nosso trabalho.

Sem a sua atuação consciente, nós não seriamos capazes de trabalhar desta forma.

Nós esperamos que “A Jóia Azul” inspire você e que possa trazê-lo para mais intimamen-te de “Gaia” o planeta em que você vive.

“A JÓIA AZUL”, é um filme-documentário sobre curadores pla-netários e seu propósi-to espiritual no auxílio de cura da Terra-Gaia englobando as tecno-logias luminosas de Quinta Dimensão dos Arcturianos.

Um filme de Oliver Hauck produzido en-tre Estados Unidos e Alemanha, com par-ticipação de David K. Miller, Gudrun Miller (fundadores do Grupo de Quarenta), entre outros. A versão em

português deste lon-ga- metragem, contou com a contribuição decisiva da equipe brasileira responsável pela versão em idioma português.

Meu agradecimen-to carinhoso a Lu-ciano Araújo, Silvana Pereira e Philip Orloff, pela dedicação du-rante todo o ano na produção deste filme que será enriquecedor para as pessoas.

Assista o filme “A Jóia Azul” e veja o documentário na ínte-gra, com depoimentos sobre o trabalho das Sementes Estelares e Trabalhadores da Luz para a Ascensão Pla-netária e Pessoal.

Todo o meu amor para todos vocês e obrigado ao grupo brasileiro”

(Oliver Hauck)

https://youtu.be/HmfWYApi59o

IRMÃ MARIA JOSÉ GOULART

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

“Durante minha vida, nunca fiz a mi-nha vontade. Isto me da uma grande tranqüilidade neste momento”. Irmã Ma-ria José Goulart

Era filha de Justino José Goulart e Maria-na Cândida de Almei-da. Nasceu em São Lourenço a dois de dezembro de 1909, segunda filha do casal e tinha dez irmãos. Pouco estudou. Foram muitos os motivos: as únicas escolas da ci-dade localizavam-se longe da fazenda de seus pais; não havia condução apropriada e D. Mariana precisava de ajuda nos serviços domésticos e os irmãos de seu carinho.

Foi assim, que muito cedo apren-deu a cozinhar e a cuidar das crianças. Era uma mocinha serena, segura e transmitia esta se-gurança aos irmãos. Educava-os sem re-pressões e castigos. Era o anjo da casa! Seus pais eram ca-tólicos fervorosos e criaram os filhos dentro dos precitos da Igreja.

Havia poucos pa-dres na região. De vez em quando o pároco de Soledade ou o de Silvestre Ferraz celebravam missa na Ermida do Bom Jesus do Monte, a única igreja da cidade. Outras vezes, padres que se hospedavam em

São Lourenço, para se tratarem com as águas minerais e cumpriam a tradição da época de as usa-rem por trinta dias e, então, celebravam missas quase todos os dias. Depois a Igreja permanecia fechada até que ou-tro padre “veranista” chegasse.

Justino e Mariana reuniam os fi lhos todas as noites para rezar o terço. Na adolescência Irmã Maria José sentiu o chamado de Deus. Foi a primeira dos quatro irmãos reli-giosos a ingressar na Congregação Sa-lesiana. Serenidade, delicadeza e pru-dência eram marcas predominantes de

sua personalidade. Em sua vida reli-

giosa desenvolveu várias atividades. Foi professora de artes, em especial de pin-tura; como Sacristã, cuidava com esmero dos paramentos, dos altares e com espe-cial carinho do altar de Nossa Senhora, da qual era devota. Com tantos afaze-res, ainda era cate-quista, enfermeira dedicada e Direto-ra do Hospital e do Noviciado era muito querida das noviças e postulantes.

A cinco de de-zembro de 1996, aos oitenta e cinco anos, faleceu em Belo Horizonte, na casa Madre Maria Mazarello. Sua irmã,

Ir. Alice assim definiu sua personalidade: “Nascida em São Lourenço, no Sul de Minas e junto às fon-tes minerais, apren-deu desde cedo, a ser transparente como a água cris-talina que jorrava silenciosa”...

Outra Irmã falou: “Hoje, mais um anjo passou a habitar o céu; só que os an-jos não têm nome e este tem: Ir. Maria José”. De Irmã Ma-ria Stella Chaves Sampaio, Inspetora da Congregação, são estas palavras: “ Fiquei imaginando como terá sido o encontro das duas Marias: a de Na-zaré e a de São Lourenço”.