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UNIVERSIDADE SALVADOR UNIFACSTcnicas ConstrutivasEngenharia Civil

Elmano dos Santos Junior Gilson Vieira de Carvalho Junior Rodrigo Machado Barreto

Salvador 2011

Elmano dos Santos Junior Gilson Vieira de Carvalho Junior Rodrigo Machado Barreto

ALVENARIA

Trabalho de alvenaria do curso de Engenharia Civil da disciplina Tcnicas Construtivas.

Orientador(a): Wellington Santos

Salvador 2011

O QUE ALVENARIA?A alvenaria um termo utilizado para designar os elementos verticais de uma construo comumente paredes e muros - constituda pela justaposio de unidades padronizadas, ligadas ou no com argamassa, pode ser executada atualmente, com uma variada gama de materiais, tais como: tijolos de barro cozido, blocos vazados de concreto, tijolo macio cermico, tijolo furado de barro cozido e pedras naturais, entre outros. Nas construes prediais ele tem funo de dividir os cmodos de uma casa e nos proteger de acontecimentos externos as paredes so usadas para outras finalidades...passar tubos de gua, gs, eletricidade, telefone,cabos de antenas, fios de campainhas, seguram as caixas que suportam as janelas e portas, prateleiras, quadros etc... e em algumas construes ela tem funo estrutural.

HISTRICO ALVENARIAAntigamente no Brasil as alvenarias eram feitas de barro. Exitiam 3 tipos de alvenaria com o barro: tiapa de pilo, taipa de sopapo e o adobe. taipa de pilo- barro socado mistura a fibras vegetais, como foi contruda boa parte da arquitetura brasileira. taipa de sopapo- era construda antes uma armao de paus redondos onde o barro era comprimido e batido. Esse tipo de casa so construdas at hoje. Adobe- feita de tijolos crus de argila seca ao sol que podem ser assentados com barro. Os tijolos apareceram em meados do sculo passado, trazidos pelo italianos. Comeando pelos tijolos macio, logo aps tijolos furados e finalmente blocos cermicos.

QUAIS OS TIPOS DE ALVENARIA1) A princpio podemos dividir as alvenarias em duas categorias: alvenaria estrutural e alvenaria de vedao (dentro da alvenaria de vedao temos a alvenaria de diviso - painis executados com blocos ou elementos especiais (drywall gesso acartonado), para diviso de ambientes, internamente, nas edificaes).. As alvenarias recebem ainda as seguintes denominaes: alvenaria ciclpica - executada com grandes blocos de pedras, trabalhadas ou no; alvenaria insossa - executadas com pedras ou blocos cermicos, assentados sem argamassa, denominadas tambm de alvenaria seca; c) alvenaria com argamassa - executadas com argamassa de ligao entre os elementos

O QUE ALVENARIA DE VEDAOA alvenaria de vedao pode ser definida como a alvenaria que no dimensionada para resistir a aes alm de seu prprio peso, se salvando apenas pequenas cargas (como por exemplo armrios, pias, lavatrios). O subsistema vedao vertical responsvel pela proteo do edifcio de agentes indesejveis (chuva, vento etc.) e tambm pela compartimentao dos ambientes internos. A maioria das edificaes executadas pelo processo construtivo convencional (estrutura reticulada de concreto armado moldada no local) utiliza para o fechamento dos vos paredes de alvenaria.

CARACTERTICAS DA ALVENARIA DE VEDAO-Como no se utiliza projeto de alvenaria, as solues construtivas so improvisadas durante a

execuo dos servios

-A mo-de-obra pouco qualificada executa os servios com facilidade, mas nem sempre com a qualidade desejada -O retrabalho: os tijolos ou blocos so assentados, as paredes so seccionadas para a passagem de instalaes e embutimento de caixas e, em seguida, so feitos remendos com a utilizao de argamassa para o preenchimento dos vazios -O desperdcio de materiais: a quebra de tijolos no transporte e na execuo, a utilizao de marretas para abrir os rasgos nas paredes e a freqncia de retirada de caambas de entulho da obra evidenciam isso -Falta de controle na execuo: eventuais problemas na execuo so detectados somente por ocasio da conferncia de prumo do revestimento externo, gerando elevados consumos de argamassa e aumento das aes permanentes atuantes na estrutura.

RACIONALIZAO DE MATERIAL NA ALVENARIA DE VEDAOA racionalizao construtiva pode ser entendida como a aplicao mais eficiente dos recursos em todas as atividades desenvolvidas para a construo do edifcio. Algumas das diretrizes de produo desenvolvidas inicialmente para a alvenaria estrutural so estendidas alvenaria de vedao. Quando se pretende implantar conceitos de racionalizao da construo, deve-se iniciar pela estrutura da edificao. Em seguida, deve-se priorizar a alvenaria de vedao. Isso porque o subsistema de vedao vertical interfere com os demais subsistemas da edificao: revestimento, impermeabilizao, esquadrias, instalaes eltricas e de comunicao,

instalaes hidrossanitrias etc. Todos esses servios somados representam uma parcela considervel do custo de uma obra. Se efetuada de forma racional ocorre: -Utilizao de blocos de melhor qualidade, preferencialmente com furos na vertical para facilitar apassagem de instalaes -Planejamento prvio -Projeto da produo -Treinamento da mo-de-obra -Utilizao de famlia de blocos com blocos compensadores para evitar a quebra de blocos na execuo -Reduo drstica do desperdcio de materiais -Melhoria nas condies de limpeza e organizao do canteiro de obras.

PLANEJAMENTOO mercado disponibiliza vrios tipos de blocos e os mais utilizados so os de concreto, cermicos e de concreto celular. Algumas construtoras adquirem os blocos de vedao pelo menor preo, sem levar em conta aspectos importantes: -Dimenses, desvios de forma e peso de cada bloco, que influenciam na produtividade -Regularidade geomtrica, que conduz a um assentamento mais uniforme com economia de argamassa de assentamento e revestimento -Condies de fornecimento: a paletizao facilita o transporte at a rea de utilizao -Absoro de gua e aderncia -Resistncia mecnica -Movimentaes higroscpicas e trmicas -Peso prprio das paredes: os blocos mais leves conduziro a elementos estruturais com menores dimenses, em contrapartida a estrutura como um todo ser menos rgida -Desempenho termoacstico

PROJETO DE ALVENARIA DE VEDAOA elaborao do projeto de alvenaria de vedao fundamental para a racionalizao dessa. Esse projeto tem como objetivo principal promover a organizao da execuo pela prvia tomada de decises. Para a sua elaborao necessria a compatibilizao dos demais projetos da edificao, ou seja, arquitetnico, estrutural e de instalaes. Para que a execuo ocorra de forma adequada deve-se proceder qualificao da mo-deobra executante. Assim, podem ser evitados problemas como retrabalhos, desperdcio de materiais e mo-de-obra, alm de futuras manifestaes patolgicas.

-Planta de numerao das paredes -Planta de primeira e segunda fiadas -Locao da primeira fiada -Paginao ou elevao de cada parede -Definio quanto ao uso de vergas e contravergas -Especificao dos componentes da alvenaria: blocos e dosagem da argamassa de assentamento -Caractersticas das juntas entre blocos e na ligao estrutura/alvenaria -Detalhamento das ligaes alvenaria-estrutura.

EXECUO DE LEVANTE DA ALVENARIA DE VEDAO

Materiais a serem utilizados: -Esquadro metlico; -Canaleta para colocar argamassa ou Colher de pedreiro com desempenadeira; -Caixa de argamassa; -Balde com gua para molhar a canaleta; -Rgua com bolhas de nvel; -Prumo de face; -Recipiente de gua (para molhar os blocos);

-Linha de nylon; -Brocha; -Trena de ao; -Andaimes regulveis.

Execuo:1) Verificar o nvel do piso (laje), se estiver desnivelada mais de 2 cm a laje deve ser, previamente, nivelada no local do assentamento com argamassa. 2) Marcao da 1 fiada (junta de assentamento mxima de 2cm). 3) Faa a limpeza e aplicao de chapisco nas faces das estruturas de concreto que estaro em contato com a alvenaria (pilares, fundos de vigas e lajes). 4) Posicionar os eixos de marcao das alvenarias (com a linha de nylon), comeando pelas paredes externas. 5) Posicionamento dos blocos, de acordo com o projeto, utilizando as devidas ferramentas (esquadro metlico, prumo de face, rgua de nvel com bolhas) checar o nvel, prumo e esquadro da primeira fiada. Todas as juntas devem ser preenchidas no assentamento, podendo chegar at 1cm. 6) Posicionar o escatilho, para checar o nvel das fiadas. 7) Se atentar as marcaes de portas e janelas. 8) Deixar os espaos previstos para as tubulaes, conhecido como shaft. 9) A amarrao das paredes com a estrutura de concreto feita com tela metlica galvanizada, sempre mais estreita que o bloco. A amarrao direta ( amarrao feita entre uma parede e outra) pode conter uma tela metlica a cada duas fiadas. 10) As vergas e contravergas podem ser peas pr-moldadas, ou se usar canaletas preenchidas com concreto autoadensvel . 11) Hoje em dia se utiliza gabaritos em portas e janelas, o que permite a retirada da pea sem danificar a alvenaria. 12) Verificar as sadas dos eletrodutos. Os blocos que contero as caixinhas eltricas devem ser recortados.

13) O encunhamento ou reaperto requer cuidados adicionais, e deve ser feito com ateno. Preencha todo o espao e procure comprimir a argamassa para melhorar a aderncia, e evitar movimentaes futuras.

DETALHES PARA EXECUO DE UMA BOA ALVENARIA DE VEDAO

Processos de assentamento e juntas de argamassa Assentamento com juntas desencontradas

1,5 c m

1 cm

Processo de assentamentoArg a m a ssa a p lic a d a no tijolo c om a c olher

Arg a m a ssa reb a tid a c om a c olher Arg a m a ssa a b und a nte

1 mtodo

2 mtodo

Tipos de amarraes consideram-se alvenarias amarradas as que apresentam juntas verticais descontnuas. A seguir, nas figuras, so mostrados os tipos de amarraes mais comuns para tijolos macios ou de dois furos. Os esquemas tambm so vlidos para outros tipos de tijolos cermicos ou blocos de concreto

1 fia da

2 fia da

1 fia da

2 fia da

Em T - pa rede de 1/ 2 vez

Cruza mento - pa rede de 1/ 2 vez

1 fia da

2 fia da

Pa rede de meia vez em pa redes de uma vez

1 fia da

2 fia da

Pa rede de meia vez

1 fia da 1 fia da 2 fia da

2 fia da

Pa rede de uma vez

Ca nto em pa rede de meia vez

1 fia da

2 fia da

Ca nto em pa rede de uma vez

-Ligaes com estruturas de concretoLigao da parede com pilares de concreto - junto s faces das peas de concreto que tero ligao com a alvenaria, aps limpeza do desmoldante, dever ser aplicado chapisco (trao 1:3 de cimento e areia). Nas ligaes com pilares, podero ser melhoradas com a colocao de

ferros de espera (ferro-cabelo) chumbados durante a prpria concretagem do pilar (dobrados e encostados na face interna da forma), ou com ferros de 6 mm embutidos.

Pilar

Chapisco

Ferro-cabelo 16mm

0,50 m

Parede 0,50 m

Ligao da parede com pilar

-Encunhamento das paredes (reaperto)Na elevao do fechamento das alvenarias de vedao, durante a cura da argamassa ocorre uma pequena reduo de dimenses. Por esse motivo, junto s lajes ou vigas superiores, aps um tempo mnimo de 10 dias, deve-se executar o encunhamento, que realizado com o assentamento na ltima fiada com tijolos cermicos macios (cozidos) um pouco inclinados com argamassa relativamente fraca. Essa prtica vem, no entanto, sendo substituda pela utilizao de novos materiais e tcnicas com o objetivo de obter um melhor rendimento, como por exemplo: Cimento expansor - argamassa pronta para uso base de cimento, que com a adio de gua expande-se ocupando o espao deixado ou ocorrido com a retrao; Polietileno expansor - produto com alta aderncia que aplicado por meio de aerosol aumenta de volume.

Viga

Pila r

Pa rede

Encunha mento com tijolos ma cios

Proteo das alvenarias na execuo de vosCom a finalidade de absorver tenses que se concentram nos contornos dos vos (portas e janelas), oriundas de deformaes impostas necessrio prever a execuo de vergas, contravergas e cintas de amarrao. A verga o elemento estrutural localizado sobre o vo e a contraverga o reforo colocado sob a abertura, como mostra a figura a seguir:

Sobrecarga sobre a esquadria colocar verga Vo de janela Provvel trinca colocar contraverga

45oVergas e contravergas para vos de at 1,0 m pode-se executar o reforo no prprio local conforme mostra a figura a seguir:

0,30

6 MPa: blocos em paredes externas sem revestimento; fbk > 4,5 MPa: blocos em paredes internas ou externas com revestimento.

Portanto, na prtica, s podem ser utilizados blocos de concreto com resistncia caracterstica de no mnimo 4,5 MPa. J a NBR 7171 - Bloco Cermico para Alvenaria menciona que para os blocos portantes cermicos a resistncia mnima deve ser de 4 MPa.

Alvenaria de PedraMuito usada na antiguidade. A alvenaria de pedras pode ser de pedra bruta com ou sem argamassa, podendo ser tambm de pedra natural ou artificial. muito usada em fundaes e

muros de conteno de terra (muros de arrimo- so estruturas destinadas a conter massas de solo cujos paramentos se aproximam da posio vertical, usados para prevenir que o material retido (solo) assuma seu inclinao natural), que no caso de no serem argamassados, permitem a sada de gua pelos intervalos entre as pedras. A alvenaria de pedra pode tambm ser de pedra aparelhada, nesse caso sempre argamassada, possuindo geralmente a forma de paraleleppedo e chamadas de alvenaria de cantaria, sendo menos usada, devido exigir mode-obra especializada e cara. A argamassa destinada alvenaria de pedra deve garantir a unio das pedras, mantendo a mesma resistncia das aglomeradas.

Alvenaria de Bloco Cermico:O bloco cermico um produto natural composto de um barro especial chamado argila. Existem os blocos cermicos: -Macio- So indicados para fundaes em baldrames, revestimento de poos, cmaras de biodigestores, silos enterrados, cisternas para armazenamento d gua, fossas spticas, muros de arrimo e paredes, externas ou internas, em que se haja necessidade de melhores caractersticas de resistncia. Em edificaes residncias, a alvenaria de blocos macios aparentes, permite a obteno de composies arquitetnicas de ambientes rsticos, de agradvel visual. Raramente possuem funo estrutural, cumprindo na maioria das vezes funo de revestimento esttico. Tm como inconveniente, quando comparada com a alvenaria de blocos furados, o fato de consumirem mais blocos por m2, mais argamassa de assentamento e mais mo-de-obra de colocao. Suas dimenses giram em torno de 6x10x20 cm3 com pequenas variaes, de acordo com a regio.

-Furado- So constitudas por paredes executadas com blocos cermicos furados, de seis, oito ou dez furos, de furos redondos ou quadrados, que proporcionam paredes mais econmicas, por apresentarem custo inferior ao do macio, bem como, sendo maiores e mais leves, propiciam maior rapidez de execuo. Os blocos furados tm tambm um bom comportamento quanto ao isolamento trmico e acstico, devido ao ar que permanece aprisionado no interior dos seus furos.

Alvenaria estrutural com bloco cermico furado:Alvenaria estrutural com Bloco Cermico um sistema de construo onde as paredes, alm da funo de vedao, so responsveis pela absoro dos esforos solicitantes do projeto e

por isso so indispensveis o uso de blocos estruturais com alto padro de qualidade e grande resistncia. Alm de incorporarem todas as vantagens da alvenaria em cermica , os Blocos Estruturais por apresentarem furos na vertical, possibilitam a passagem de tubulaes e instalaes eltricas sem a necessidade de quebras posteriores , suas paredes lisas possibilitam a aplicao direta de gesso ou textura direto dispensando o chapisco e reboco. As Canaletas"U"(vergas), Canaletas"J " e Canaletas Compensadoras proporcionam o perfeito acabamento no respaldo (cinta) para receber o apoio da laje. -Tijolo Laminado de 21 Furos- O tijolo laminado de 21 (vinte um) furos um produto de alta resistncia utilizado em alvenarias com acabamento aparente principalmente em fachadas de prdios e escolas sua textura proporciona um fino acabamento, tambm utilizado em muros e churrasqueiras. Seu tamanho facilita cortes para fazer peas de acordo com a necessidade do projeto (modulao). Obs: Nos blocos cermicos a absoro de gua no deve ser inferior a 8%, nem superior a 25%.

Alvenaria de Bloco de ConcretoPodem ser utilizados como vedao mas tambm existem os feitos especialmente para Alvenaria Estrutural. Os Blocos de Vedao e os Blocos Estruturais feitos de concreto so, aparentemente, fisicamente idnticos. Entretanto, os Blocos Estruturais possuem paredes mais espessas, o que lhe confere maior resistncia aos esforos. A diferena entre o bloco de vedao para o bloco estrutural est no valor de sua resistncia que fixado pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). O bloco de concreto obtido atravs de uma mistura homognea de Brita, Areia e Cimento Especial CP-V (Cimento de Alta Resistncia Inicial). O bloco de concreto utilizado para fazer alvenarias, alicerces, muros arrimo, etc. No caso do uso do bloco de concreto para muros de arrimo, voc economiza mo de obra especializada e madeira (taboas, escoras, carpinteiro, etc.) proporcionando menor custo e economia de tempo. O bloco de concreto aparente: so blocos, cujas faces so bastante lisas que dispensa o reboco, podendo aplicar a pintura diretamente em cima do bloco ou deixa-lo aparente. O bloco de concreto identificado pela sua resistncia a compresso obtida em laboratrios, classificando-os como bloco para alvenaria de vedao ou blocos para alvenaria estrutural. O bloco de concreto para alvenaria de vedao exigido que ele tenha uma "mdia de resistncia" (e no Fbk) maior ou igual a 2,5 M.P.A. O bloco de concreto para alvenaria estrutural, a sua resistncia mnima fixado em "Fbk" (e no em mdia) cujo valor maior ou igual a 4,5 M.P.A dependendo da sua classe (classe A ou classe B). O material para fazer o meio-bloco igual ao que se utiliza para fazer o bloco de concreto.

O meio-bloco empregado na alvenaria, principalmente nos cantos das reparties da obra, para facilitar quando o profissional for fazer o trabalho chamado de "amarrao". Facilita ao pedreiro o trabalho de utilizar um bloco de conCreto inteiro e cort-lo para fazer o meio-bloco.

Dimenso Altura Largura ComprimentoBenefcios

Valor 19 cm 9, 14, 19 (cm) 39 cm

Facilidade na instalao de redes hidrulicas e eltricas sem que seja necessria a quebra do bloco, evitando desperdcios. Agilidade na execuo do trabalho devido a suas dimenses regulares Resistncia elevada Reduo do tempo de construo Reduo no custo final da obra Capacidade de isolamento acstico devido s caractersticas fsicas Capacidade de isolamento trmico Paredes uniformes e com boa aderncia aplicao de gesso Absoro de gua: para Valores Mdios 10%; para Valores Individuais 15%

Alvenaria de Bloco de Concreto CelularO concreto celular autoclavado um produto constitudo de cal, cimento, areia e p de alumnio (um agente expansor que funciona como fermento, fazendo a argamassa crescer e ficar cheia de clulas de ar, tornando-a leve), alm de gua. Cortada em blocos ou painis, que vo para uma autoclave para cura, a argamassa d origem ao silicato de clcio, composto com alta resistncia compresso e ao fogo e de timo desempenho termoacstico. Os blocos so utilizados para vedao de vos e enchimento de lajes nervuradas, e os painis armados para paredes ou lajes. Tambm so encontrados blocos-canaletas para vergas e contra-vergas (acabamento horizontal sobre ombreiras de porta ou janela). Por ser leve, o produto indicado principalmente para estruturas que no devem sofrer sobrecargas.

preciso estar atento aos custos. O valor do bloco de concreto celular normalmente mais alto que o de outros materiais (bloco de concreto ou cermicos), porm o preo final da obra pode ser mais baixo: por serem mais leves e terem grandes dimenses, sua colocao mais rpida, permitindo economizar na mo-de-obra.

Vantagens-Garante maior produtividade e economia, alm de diminuir o prazo da obra. -Leve e resistente. -Proporciona excelente isolamento acstico. -Maior durabilidade. -Pode ser facilmente serrado, furado e escarificado (para passagem de tubulaes). -Resistente ao fogo. -Excelente resistente termico

Alvenaria com Tijolo de barro cruTambm conhecido como Adobe, j foi muito utilizado na antiguidade mas hoje praticamente caiu em desuso, pois precisa de cuidados especiais para resistir s intempries. Adobes so tijolos de terra crua, gua e palha e algumas vezes outras fibras naturais, moldados em frmas por processo artesanal ou semi-industrial. A construo feita com este tijolo torna-se muito resistente, e o interior das casas muito fresco, suportando muito bem as altas temperaturas. Em regies de clima quente e seco comum o calor intenso durante o dia e sensveis quedas de temperatura noite, a inrcia trmica garantida pelo adobe minimiza esta variao trmica no interior da construo. Infelizmente muitas casas populares de adobe so construdas sem os cuidados necessrios (especificados acima) gerando rpida degradao do material e conferindo a impresso de ser o adobe um material ineficiente.

Vantagens do uso do adobe:-Baixo custo -Conforto trmico -Uso de material regional -Pode ser preparado no prprio local da construo -Rapidez na preparao dos tijolos

-Sustentvel

Alvenaria de Tijolo de vidroDevido ao preo, so usados em locais especficos, para iluminar e tambm para conseguir determinados efeitos estticos, especialmente quando se usa iluminao projetada para tirar proveito da luminosidade e caractersticas de reflexo do material. No tm funo estrutural e s podem suportar outros tijolos de vidro. Possuem 20cm de altura x 20cm de largura, com espessuras de 6, 8 ou 10cm. Tijolo de vidro ou bloco de vidro um material de construo que pode usado em substituio aos diversos outros tipos de tijolos. composto por duas paredes de vidro, com uma camada de ar entre as mesmas. Pode ter diversos tipos de acabamento: transparentes ou translcidos, liso, ondulado ou em bastonetes. Os tijolos podem ser de vedao completa ou vazados permitindo a passagem do ar entre ambientes. possvel encontr-lo em diversas cores conforme o fabricante. Pode ser usado tanto em fachadas como em ambientes internos das construes. Principais caractersticas -Translucidez (cerca de 75 de transmisso de luminosidade) -Resistncia a alteraes trmicas -Peso aproximado de 17 kg/m -Transmisso trmica de 2,5 Kcal/m2hC -Isolamento acstico a 100Hz de 40dB -Restries -As alvenarias compostas de vidro no so estruturais -Os tijolos de vidro no devem ser instalados em ambientes com temperatura inferior a 4C -Possuem um custo mais elevado em relao aos tijolos comuns

Alvenaria de blocos solo cimento, uma forma mais sustentvel para construirO solo-cimento est por a h dcadas, mas seu uso ainda bem restrito. Com isto, florestas inteiras so devastadas para produzir tijolos cermicos que, alm de tudo, so mais caros. Conhea as caractersticas do solo-cimento e procure utiliz-lo, a natureza agradece (e seu bolso tambm). Muito se tem falado em sustentabilidade, de suas premissas e tambm de sua necessidade imediata.

O solo-cimento um material alternativo de baixo custo, obtido pela mistura de solo, gua e um pouco de cimento. A massa compactada endurece com o tempo, em poucos dias ganha consistncia e durabilidade suficientes para diversas aplicaes na construo civil, indo de paredes e pisos at muros de arrimo. Os tijolos de solo-cimento em geral no requerem massa de assentamento, consomem menos ferro e concreto nas vergas, cintas e grautes e dispensam o uso de madeira, estribos e arame para construo de vigas e pilares para apoio da laje. Utiliza-se uma tcnica similar taipa de pilo usada no perodo colonial. A massa compactada diretamente na forma montada no prprio local da parede, em camadas sucessivas, no sentido vertical, formando painis inteirios sem juntas horizontais. Uma das tecnologias construtivas ecolgicas mais difundidas no Brasil, o BTC tambm conhecido como tijolo ecolgico, devido ao reduzido uso de cimento e por dispensar a queima de tijolos.

CONSTRUO A SECOA sesso "Tecnologia" tem o objetivo de difundir entre profissionais e pblico em geral, os conceitos, materiais de construo e solues construtivas, que o mercado interno dispe para a Construo Industrializada, comumente chamada de Construo a Seco. Muito utilizada em pases desenvolvidos, como os Estados Unidos, Canad, Frana, Itlia, Portugal, etc., este sistema construtivo comea a dar sinais de crescimento acelerado no Brasil, com a vinda de empresas detentoras destes sistemas tecnolgicos de construo, assim como, pelo investimento em novas solues construtivas, por parte de empresas nacionais.

ALVENARIA DE GESSO ACARTONADOGesso acartonado uma placa produzida industrialmente com rigoroso controle de qualidade, pronta para o uso na obra. Leva o nome de suas matrias primas bsicas, ou seja, o gesso e o papel carto, conferindo respectivamente, nesta ordem, a resistncia compresso e flexo do produto acabado. Ideal para qualquer tipo de construo de interiores, seja na execuo de paredes inteiramente novas ou apenas como revestimento de paredes tradicionais, as paredes de gesso acartonado podem ser definidas como um sistema constitudo por perfis de chapas de ao zincado e placas de gesso acartonado, fixadas por meio de parafusos especiais. A zincagem fornece a proteo necessria contra a corroso, requerida para os perfis metlicos. A estrutura metlica das paredes internas formada por guias (peas horizontais fixadas no cho e teto) e montantes (peas verticais com espaamento apropriado), que so colocados no interior das guias, formando-se assim, um quadro estvel e seguro. Pronta a estrutura metlica, procede-se instalao de componentes eltricos, hidrulicos, etc., conforme requerido em projeto de instalaes. A seguir, efetua-se o fechamento da parede, com a fixao das placas de gesso acartonado que so aparafusadas estrutura metlica por meio de parafusos autoperfurantes. Aps isto, procede-se ao tratamento das juntas entre as placas,

com massa e fita apropriadas. Quando requerido em projeto, procede-se instalao no interior da parede de l mineral de vidro ou rocha, para um melhor desempenho acstico e trmico, conforme foto ao lado. O desempenho termo-acstico tambm pode ser melhorado com adio de mais placas de gesso acartonado. Em locais sujeitos umidade deve ser utilizada uma placa de gesso acartonado mais resistente, portanto com caractersticas hidrfugas. Em situaes onde a umidade crtica e/ou requer uma maior resistncia contra impactos, devem ser utilizadas as placas cimentcias. A reforma de ambientes residenciais ou comerciais ficou muito mais fcil com as placas de gesso acartonado. Trata-se de uma soluo ideal para revestimento de paredes brutas, recobrimento de instalaes eltricas, hidrulicas, de telefone, etc.

AS PLACAS CIMENTCIASAs placas cimentcias so componentes produzidos industrialmente, com alto padro de qualidade e prontas para o uso na obra. Tm como materiais bsicos o cimento e agregados minerais leves (como por exemplo, a perlita, um agregado leve, resistente e durvel), podendo tambm conter aditivos. A resistncia flexo das placas garantida com a colocao de uma tela de fibra de vidro em ambas as faces, durante o processo de produo. Esta tela tem a finalidade de absorver e distribuir as tenses s quais a placa esteja submetida. Desta maneira, evita-se o surgimento de fissuras provocadas, por exemplo, pela variao de temperatura, garantido-se assim, uma maior durabilidade do produto acabado. Estes componentes so utilizados em situaes onde se requer maior resistncia a impactos e ao das guas, como o requerido para as fachadas. Podem, no entanto, ser utilizadas para fechamento de ambientes internos (cozinhas, banheiros, saunas, etc.) conforme requisitos de projeto. O modo de instalao semelhante ao do gesso acartonado.

VANTAGENS:-Velocidade na execuo das paredes; -So adaptveis a qualquer tipo de estrutura (concreto, madeira e ao); -Ganho de rea til, em conseqncia da menor espessura das paredes; -Pequena gerao de entulho; -As instalaes eltricas, hidrulicas, entre outras, so executadas no interior das paredes e antes do fechamento das mesmas, facilitando e agilizando estes trabalhos, assim como, eliminando a perda de materiais; -Elevada resistncia ao fogo, proporcionada pelo gesso; -timo desempenho trmico e acstico;

-Reduo de cargas nas estruturas e fundaes devido ao baixo peso das paredes; -Excelente acabamento das paredes montadas, estando prontas para receber os revestimentos finais, tais como: tinta acrlica, tinta texturizada, azulejos, papel de parede, frmica, etc.

MATERIAIS DE COMUM USO PARA LEVANTE DE ALVENARIA

NORMAS TCNICAS ALVENARIABloco cermico para alvenaria - Formas e dimenses NBR8042 - PB1008 - Data 11/1992. Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio compresso simples NBR8949 - MB2162 Data 07/1985. Argamassas endurecidas para alvenaria estrutural - Retrao por secagem NBR8490 MB1904 - Data 04/1984. Elemento de fixao - Parafusos auto-atarraxantes para concreto e alvenaria Especificao - NBR14268- Data 01/1999. Bloco cermico para alvenaria - Verificao da resistncia compresso NBR6461MB53 - Data 06/1983. Bloco vazado de solo-cimento sem funo estrutural NBR10834 - EB1969 - Data 10/1994. Execuo e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto NBR8798 - NB889 - Data 02/1985. Cimento de alvenaria - Ensaios NBR10906 - MB3121- Data 01/1990. Paredes de alvenaria estrutural - Verificao da resistncia flexo simples ou flexocompresso NBR14322 - Data 05/1999. Execuo de pavimentos de alvenaria polidrica NBR7193 - NB52 - Data 02/1982. Clculo e execuo de chamins industriais em alvenaria e em concreto armado NBR7194 -NB53 - Data 02/1982. Elementos de fixao - Pregos de ao temperado para fixao em concreto e alvenaria Especificao NBR14269 - Data 01/1999. Execuo de alvenaria sem funo estrutural de tijolos e blocos cermicos NBR8545 NB788 - Data 07/1984. Blocos vazados de concreto para alvenaria - Retrao por secagem NBR12117 MB3458 - Data 10/1991. Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Determinao da absoro de gua, do teor de umidade e da rea lquida NBR12118 - MB3459 - Data 10/1991. Elementos de fixao - Pino de fixao por carga explosiva - Especificao - NBR14271 Data 01/1999.

Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural - Preparo e ensaio compresso NBR8215 - MB1849 - Data 10/1983. Tijolo macio cermico para alvenaria NBR7170 - EB19 - Data 06/1983. Paredes de alvenaria estrutural - Determinao da resistncia ao cisalhamento NBR14321 - Data 05/1999. Cimento de alvenaria NBR10907 - EB1964 - Data 01/1990. Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Determinao da resistncia compresso NBR7184 - MB116 - Data 04/1992. Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgnicas - Especificao NBR13749 Data 12/1996. Tijolo macio de solo-cimento - Determinao da resistncia compresso e da absoro d'gua NBR8492 - MB1960 - Data 04/1984. Tijolo macio cermico para alvenaria - Verificao da resistncia compresso NBR6460 - MB52 - Data 06/1983. Alvenaria modular NBR5718 -NB340 - Data 02/1982. Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural NBR6136 - EB959 - Data 11/1994. Agregados leves para concreto de elementos para alvenaria EB228 - Data 1969. Assentamento de azulejos NBR8214 - NB796 - Data 10/1983. Bloco cermico portante para alvenaria - Determinao da rea lquida NBR8043 MB1820 - Data 06/1983. Fabricao de tijolo macio e bloco vazado de solo-cimento com utilizao de prensa hidrulica NBR10833 - NB1222 - Data 11/1989. Bloco cermico portante para alvenaria - Determinao da rea lquida NBR8043 MB18200 - Data 06/1983. Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Determinao da absoro de gua, do teor de umidade e da rea lquida NBR12118 - MB3459 - Data 10/1991. Blocos vazados de concreto para alvenaria - Retrao por secagem NBR12117 MB3458- Data 10/1991. Tijolo macio cermico para alvenaria - Verificao da resistncia compresso NBR6460 - MB52- Data 06/1983. Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural - Preparo e ensaio compresso NBR8215 - MB1849- Data 10/1983.

Paredes de alvenaria estrutural - Verificao da resistncia flexo simples ou flexocompresso NBR14322- Data 05/1999. Tijolo macio cermico para alvenaria - Forma e dimenses NBR8041 - PB1007- Data 06/1983. Agregados leves para concreto de elementos para alvenaria EB228- Data 1969. Elementos de fixao - Buchas plsticas de expanso - Especificao NBR14270 - Data 01/1999. Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio compresso simples NBR8949 - MB2162 Data 07/1985. Paredes divisrias sem funo estrutural - Determinao da resistncia ao fogo NBR10636 MB2179 data 03/1989. Bloco vazado de solo-cimento sem funo estrutural - Determinao da resistncia compresso e da absoro de gua NBR10836 MB3072 data 10/1994. Segurana nos andaimes NBR6494 NB56 data 08/1990. Projeto de revestimento de paredes e estruturas com placas de rocha NBR13707 data 07/1996. Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem funo estrutural NBR7173 EB50 data 02/1982. Bloco vazado de solo-cimento sem funo estrutural - Forma e dimenses NBR10835 PB1391 data 10/1994. Paredes divisrias sem funo estrutural - Determinao da resistncia ao fogo NBR10636 MB2179 data 03/1989. Bloco slico-calcrio para alvenaria - Parte 1: Requisitos, dimenses e mtodos de ensaio - NBR 14974 -1. Bloco slico-calcrio para alvenaria - Parte 2: Procedimento para execuo de alvenaria - NBR 14974 -2. Tijolo modular de barro cozido - NBR 5711. Tijolo macio de solo-cimento - NBR 8491. Execuo de impermeabilizao - NBR 9574. Impermeabilizao - Seleo e Projeto - NBR 9575. Componentes cermicos - Parte 1 - Blocos cermicos para alvenaria de vedao Terminologia e requisitos - NBR 15270-1.

Componentes cermicos - Parte 3 - Blocos cermicos para alvenaria estrutural e de vedao - Mtodo de ensaio - NBR 15270-3. Clculo de Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de Concreto - NBR 10837 - 1989.

BIBLIOGRAFIA: LIVROS:ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO ABCP ASSOCIAO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. PROJETO DE EDIFCIOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL MARCIO A. RAMALHO E MARCIO R.S. CORRA

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