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1 Profº Newton Chwartzmann [email protected] MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO II EGC0015 Alvenaria Estrutural 2013

Alvenaria Estrutural

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Guia de execução e cuidados na Alvenaria Estrutural

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  • 1Prof Newton Chwartzmann [email protected]

    MATERIAIS E TCNICAS DE CONSTRUO II EGC0015

    Alvenaria Estrutural

    2013

  • 2SUMRIO

    Introduo Alvenaria Estrutural no Brasil Potencial da Alvenaria estrutural Princpios bsicos Unidades de alvenaria Argamassas Projeto Execuo Controle tecnolgico Referncias

  • 3O uso de alvenaria estrutural tem milhares de anos de existncia e iniciou com a utilizao do conhecimento emprico.

    Os exemplos mais expressivos do uso dela na antiguidade so as catedrais.

    INTRODUO

  • Catedral deNotre Dame em Paris, Frana

  • 5Na histria da alvenaria estrutural, o dimensionamento se manteve em bases empricas at o final do sculo XIX.

    O conhecimento ento existente levava construo de edificaes de paredes com espessuras excessivas.

    INTRODUO

  • 8Um dos primeiros e mais famoso exemplo de utilizao da alvenaria estrutural talvez seja o Monadnock Building, de Chicago, nos EUA.

    Inaugurado em 1894, foi considerado um marco da engenharia para a poca.

    Com 16 pavimentos de altura, as paredes do trreo apresentam 1,80 m de espessura no trreo.

    INTRODUO

  • MonadnockBuilding, em Chicago

  • MonadnockBuilding, em Chicago

  • 11

    Incio do sculo XX Surge o Concreto Armado; Evoluo da siderurgia; Pesquisas so concentradas nestes novos

    materiais; Inicia-se uma Nova Arquitetura; A alvenaria estrutural passou a ser no tcnica.

    INTRODUO

    Empire States Building, NY, 1929.

  • 12

    O advento do concreto armado foi posterior construo do Monadnock Building. Essa nova forma de estrutura, somada ao aumento do custo dos terrenos e da mo-de-obra, produziu duas consequncias:

    1. O abandono do uso de alvenaria estrutural como opo vivel do ponto de vista tcnico e financeiro;

    2. A perda de grande parte do conhecimento a respeito da alvenaria estrutural, especialmente o de bem construir.

    INTRODUO

  • 13

    No incio da dcada de 1950, novas pesquisas e novos mtodos de clculo tornaram a alvenaria estrutural competitiva para a construo de prdios de at 16 pavimentos.

    A partir dessa dcada, a retomada do processo de construo em alvenaria estrutural pode ser considerada um resgate do processo do passado.

    INTRODUO

  • 14

    1953, o Eng Paul Haller projeta e constri na Basilia (Sua) um edifcio em alvenaria simples (no armada) com 13 andares e 41,4m de altura, com paredes de 37,5 cm de espessura;

    1954, Zurique, edifcio de 20 andares, parede com 32 cm de espessura;

    Evidenciadas as vantagens da construo em alvenaria.

    INTRODUO

  • 15

    A partir dos anos 60 ocorre a disseminao da alvenaria estrutural:

    Intensificao das pesquisas na rea;

    Criao de teorias fundamentadas em extensas bases experimentais;

    Esforos de Engenheiros e Projetistas em grandes obras em alvenaria estrutural;

    Progressos na fabricao de materiais;

    Progressos nas tcnicas de execuo.

    INTRODUO

  • 16

    No Brasil, os primeiros prdios em alvenaria estrutural surgiram em So Paulo no final da dcada de 1960. Esses prdios foram construdos em bloco de concreto e mostraram uma arquitetura muito pobre.

    ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL

  • 17

    Em 1972 foi concludo, em So Paulo, o primeiroedifcio com 12 pavimentos. Esse edifcio foi projetado por um engenheiro norte-americano e foi construdo em alvenaria estrutural armada.

    ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL

  • 18

    No incio dos anos 80 a Alvenaria Estrutural disseminada com as construes dos conjuntos habitacionais.

    ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL

  • 19

    A partir de 1990, intensificou-se o estudo da alvenaria estrutural no armada.

    Surgiu o processo Poli-Encol, que props: a adoo de blocos com modulao de 15cm, escadas prmoldadas, uso de equipamentos e ferramentas prprios para alvenaria estrutural e no preenchimento da junta vertical.

    ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL

  • Edifcio construdopelo processo Poli-Encol

  • 21

    No Brasil: Incio dos anos 90:

    Esforo de normalizao;

    Incio do desenvolvimento tecnolgico no pais;

    Formao de novos centros de pesquisa;

    Disseminao na produo de edifcios de padro mdio.

    ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL

  • 22

    ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL

    Ensaio de compresso de parede.

  • 23

    Nos ltimos dez anos, cresceu muito o nmero de pesquisadores deste tema.

    Alm disso, a oferta de cursos aos profissionais de vrias regies do Brasil e o aumento da qualidade dos materiais em oferta tm feito crescer o interesse e o uso da alvenaria estrutural.

    ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL

  • 24

    Alguns profissionais acreditam que construir emalvenaria estrutural consiste em empilhar blocos com resistncia um pouco melhor do que os usados em paredes de vedao.

    Muitos projetistas pensam que, tendo conhecimento de projeto estrutural em concreto armado, j esto aptos a projetarem quaisquer tipos de estrutura.

    ALVENARIA ESTRUTURAL CONCEITOS BSICOS

  • 25

    Em estruturas convencionais, de concreto armado ou ao: as cargas so transferidas at as fundaes atravs de elementos como pilares ou vigas.

    ALVENARIA ESTRUTURAL CONCEITOS BSICOS

  • 26

    Alvenaria estrutural um processo construtivoem que as paredes so utilizadas, simultaneamente, como elementos de vedao e como elementos resistentes s cargas verticais de peso prprioe de ocupao e s cargas horizontais devidas ao vento.

    As alvenarias so os elementos portantes das cargas at as fundaes.

    ALVENARIA ESTRUTURAL CONCEITOS BSICOS

  • 27No existem pilares ou vigas convencionais.

    ALVENARIA ESTRUTURAL CONCEITOS BSICOS

  • 29

    Existem diferentes mtodos de Alvenaria Estrutural:

    Alvenaria no armada: (Structural Masonry)

    Alvenaria simples: componentes + argamassa.

    Alvenaria armada: (Reinforced Masonry)

    Alvenaria reforada por um armadura passiva de fios, barras ou telas de ao, dimensionadas racionalmente para resistir a esforos atuantes.

    ALVENARIA ESTRUTURAL CONCEITOS BSICOS

  • 30

    Alvenaria parcialmente armada:

    Alvenaria que incorpora uma armadura mnima em sua seo, por motivos construtivos (evitar fissuras por movimentaes internas, ruptura frgil, etc.) e que no considerada no dimensionamento.

    Alvenaria Protendida:

    Alvenaria reforada por uma armadura ativa (pr- tensionada) que submete a alvenaria tenses de compresso.

    ALVENARIA ESTRUTURAL CONCEITOS BSICOS

  • 31

    Alvenaria Protendida

    ALVENARIA ESTRUTURAL CONCEITOS BSICOS

  • 32

    Que tipo de obra possvel construir em alvenaria estrutural?

    POTENCIAL DA ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 33

    Do ponto de vista puramente tcnico, a alvenaria estrutural permite obras de grande arrojo estrutural, no havendo limites quanto ao uso da mesma.

    possvel construir em alvenaria estrutural, com economia e qualidade, prdios de apartamentos, hospitais, escolas e hotis.

    POTENCIAL DA ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 34

    Do ponto de vista econmico, alguns empreendimentos sero mais viveis se forem construdos com processos convencionais de concreto armado ou em estruturas de ao.

    Servem de exemplo prdios de grande altura, (12 pavimentos em blocos cermicos e 25 pavimentos em blocos de concreto), ou obras que envolvam grandes vos ou arquitetura muito arrojada.

    POTENCIAL DA ALVENARIA ESTRUTURAL

  • Igreja de Atlntida, e Igreja de San Pedro de Durazno, no Uruguai.

  • Edifcios emalvenaria estrutural de bloco de concreto, com 15 pavimentos, em Florianpolis.

  • 37

    O que uma alvenaria de qualidade?

    Alvenaria a unio de conhecimento estrutural, materiais de qualidade e processo adequado de construo.

    ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 38

    Uma boa alvenaria inicia pela elaborao de um projeto estruturalmente correto.

    O uso de materiais de qualidade o segundo passo para a obteno de boa alvenaria.

    ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 39

    O processo de construo o terceiro componente para a obteno de uma boa alvenaria.

    Apresentar solues adequadas que favoream construtibilidade e, consequentemente, obteno de uma alvenaria estrutural segura e econmica.

    ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 40

    Processo construtivo muito utilizado no mundo todo.

    Principais razes para este crescimento:

    1. A incorporao de conceitos de racionalizao do projeto e de procedimentos em obra;

    2. O pequeno investimento inicial necessrio;

    3. E a facilidade de capacitao de mo-de-obra.

    ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 41

    A alvenaria estrutural um processo construtivo em que as paredes atuam como estrutura e tm a funo de resistir s cargas verticais, bem como s cargas horizontais.

    As cargas verticais so devidas ao peso prprio da estrutura e s cargas de ocupao.

    As cargas horizontais originam-se da ao do vento e/ou do desaprumo e so transformadaspela estrutura em aes verticais e tambm transferidas para as fundaes.

    PRINCPIOS BSICOS DA ALVENARIAESTRUTURAL

  • 42

    Uma parede de alvenaria pode suportar pesadas cargas verticais (esforos de compresso).

    Desafio do engenheiro estrutural consiste em minimizar ou em evitar esforos de flexo (tenses de trao) causadas pelo vento (o que exigiria a colocao de armaduras para resistir a estes esforos).

    PRINCPIOS BSICOS DA ALVENARIAESTRUTURAL

  • Ao de cargas sobre um prdio

  • Parede de vedao

  • Parede estrutural

  • 46

    A alvenaria estrutural para prdios de vrios pavimentos tornou-se opo de construo largamente empregada no mundo:

    flexibilidade de construo, economia, valor esttico e velocidade de construo.

    PRINCPIOS BSICOS DA ALVENARIAESTRUTURAL

  • 47

    A abertura de novas fbricas de materiais, assim como o surgimento de grupos de pesquisa sobre o tema faz com que, a cada dia, cada vez mais construtores utilizem o sistema e se interessem por ele.

    PRINCPIOS BSICOS DA ALVENARIAESTRUTURAL

  • 48

    Um dos princpios fundamentais do sistema construtivo em alvenaria estrutural a interligao entre os vrios projetos complementares, para que um no interfira nos outros.

    RACIONALIZAO

    PRINCPIOS BSICOS DA ALVENARIAESTRUTURAL

  • Reduo de improvisaes

  • 50

    Principais vantagens:

    possibilidade de obteno de maior economia do que a de prdios estruturados;

    reduo no uso de madeira para formas e na mo-de obra em carpintaria;

    menor uso de concreto, de ao e de mo-de-obra de ferreiro;

    PRINCPIOS BSICOS DA ALVENARIAESTRUTURAL

  • 51

    simplificao nas instalaes, evitando rasgos nas paredes;

    menor espessura de revestimentos;

    facilidade de encontrar ou de treinar mo-de-obra qualificada;

    adaptao fcil a grande variedade de usos funcionais;

    facilidade maior de detalhamento de projetos;

    PRINCPIOS BSICOS DA ALVENARIAESTRUTURAL

  • 52

    menor nmero de equipes ou de sub-contratados de trabalho;

    facilidade de superviso da obra;

    tima resistncia ao fogo;

    timas caractersticas de isolamento trmico e acstico;

    grande flexibilidade arquitetnica pelas pequenas dimenses do bloco.

    PRINCPIOS BSICOS DA ALVENARIAESTRUTURAL

  • 53

    Principais desvantagens:

    dificuldade em executar prdios arrojados do ponto de vista estrutural;

    pequeno nmero de profissionais habilitados;

    poucas empresas fornecedoras de blocos estruturais de qualidade;

    dificuldade de se adaptar arquitetura para um novo uso.

    PRINCPIOS BSICOS DA ALVENARIAESTRUTURAL

  • 54

    ALVENARIA ESTRUTURAL x CONVENCIONAL

  • 55

    O desenvolvimento de projetos em alvenaria estrutural exige do projetista, procedimentos diferentes dos tomados nos casos de clculos de estruturas em concreto armado convencional.

    ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 56

    A base de projetos em alvenaria estrutural assenta-se nos seguintes princpios:

    1) ajustar a forma, a espessura da parede ou a compresso inicial, de tal modo que os carregamentos no produzam tenses de trao nem fissuras excessivas a alvenaria pode suportar grandes tenses de compresso, mas pequenas tenses de trao.

    ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 57

    2) A ruptura por flambagem processa-se com rapidez, por efeito da produo de um momento fletor grande e incontrolvel.

    Geralmente iniciada por foras laterais, pela no verticalidade da parede ou, em alguns casos, pelo incompleto preenchimento de algumas juntas.

    ALVENARIA ESTRUTURAL

  • As paredes queservem de apoio escadaflambaram como se ela noexistisse.

  • 59

    3) Em paredes ou pilares sujeitos a grandes tenses de flexo pode tornar-se necessrio o aumento das cargas de compresso, ou o uso de armadura ou de protenso.

    ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 60

    Em clculos de prdios em alvenaria estrutural, deve-se considerar os esforos de compresso, cisalhamento e flexo aos quais os elementos estaro submetidos.

    ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 61

    Recomendaes para projetos complementares:

    Os maiores cuidados nos os projetos hidrulico, sanitrio, eltrico, telefnico, de gs, contra incndio e demais complementares a conscincia das limitaes do sistema estrutural.

    Parede a estrutura

    ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 62

    Os projetos complementares, quando destinados alvenaria estrutural, devero dar um passo alm no sentido de detalhamentos.

    Maior riqueza de detalhes obrigatoriamente compatibilizados com os demais projetos.

    ALVENARIA ESTRUTURAL

  • 63

    As unidades de alvenaria (tijolos e blocos) mais utilizadas no Brasil podem ser divididas da seguinte forma:

    Quanto natureza do material:

    Cermico - unidades fabricadas a partir de uma mistura de argila, normalmente moldadas por extruso.

    Concreto - unidades produzidas a partir de uma mistura de cimento, areia e brita, moldadas por vibro-prensagem.

    UNIDADES DE ALVENARIA

  • 64

    Slico-calcrio - unidades compostas por uma mistura homognea e adequadamente proporcionada de cal e areia quartzosa, moldadaspor prensagem e curadas por vapor a alta presso.

    UNIDADES DE ALVENARIA

  • 65

    Solo-cimento - unidades constitudas por uma mistura homognea, compactada e endurecida de solo, cimento, gua e, eventualmente, aditivos em propores que atendam s exigncias da NBR8491/1984.

    UNIDADES DE ALVENARIA

  • 66

    Concreto celular autoclavado - Devido adio de produtos qumicos na sua composio ocorre a incorporao de gases, proporcionando ao material baixo peso especfico.

    UNIDADES DE ALVENARIA

  • 67

    Quanto funo:

    Vedao - So tijolos e blocos projetados para serem assentados com os furos na horizontal e para resistirem apenas s cargas devidas ao peso prprio e a pequenas cargas de ocupao.

    Estruturais - So tijolos macios e blocos projetados para serem assentados com os furos na vertical e que tm a finalidade de resistir a cargas verticais, bem como a seu peso prprio.

    UNIDADES DE ALVENARIA

  • 68

    O ingrediente bsico das unidades cermicas a argila. A argila composta de slica, silicato de alumnio e variadas quantidades de xidos ferrosos.

    A argila calcria, quando cozida, produz um bloco ou tijolo de cor amarelada.

    A no calcria contm de 2 a 10% de xido de ferro e feldspato e produz uma unidade de variados tons vermelhos dependendo da quantia do xido de ferro.

    UNIDADES CERMICAS

  • 69

    A argila apropriada para a fabricao de blocos e tijolos deve ter plasticidadequando misturada com gua, de tal maneira que possa ser moldada.

    Deve ter suficiente resistncia traopara manter o formato depois de moldada.

    UNIDADES CERMICAS

  • 70

    Todas as propriedades fsicas dos materiais cermicos so influenciadas pela composio da matria prima usada e pelo processo de fabricao.

    Encontram-se unidades com resistncias baixas, em torno de 3 MPa, e outras de elevadas resistncias, que podem atingir mais de 20 MPa.

    UNIDADES CERMICAS

  • 72

    Diferentes formatos de unidades foram desenvolvidos com o objetivo de se ajustarem a uma funo especfica:

    Bloco canaleta - utilizado para a confeco de vergas e contravergas pr-moldadas e para vigas de cintamento.

    Bloco hidrulico/eltrico - Acomodam as tubulaes de gua, de energia eltrica, de gs, etc.

    UNIDADES CERMICAS

  • Detalhe de apoio de laje sobre bloco J

    Bloco J - utilizado para cintamento de paredes externas e concretagem de lajes moldadas in loco.

  • Bloco canaleta e Bloco J

  • Blocos especiais

  • Normas Brasileiras para Unidades Cermicas

  • 79

    Os blocos de concreto so unidades de alvenaria fabricadas a partir de uma mistura de cimento, agregados (areia e brita) e gua.

    UNIDADES DE CONCRETO

  • 80

    Famlias de blocos de concreto

    Existem 2 famlias, que se diferenciam em funo da unidade modular do comprimento dos blocos.

    A famlia 39 usa o mdulo 20cm. (19+1 de junta)

    Fazem parte: B39 (14x19x39 - largura x altura x comprimento), B19 (14x19x19 meio bloco), o B34 (14x19x34) e o B54 (14x19x54 bloco e meio).

    UNIDADES DE CONCRETO

  • Famlia de blocos de concreto 39

    B39 B19 B34 B54

  • Famlia de blocos de concreto 39

    O bloco B34 compensa a diferena entre a modulao do comprimento (20 cm) e da largura do bloco (15 cm).

    Bloco de 54 cm: 54 = 39+1+14Bloco de 34 cm: 34= 14+1+19

  • Famlia de blocos de concreto 39

    B39

    B54

  • 84

    Famlias de blocos de concreto

    A segunda a famlia 29. Do ponto de vista de simplificao, ela melhor, na medida em que tanto o comprimento quanto a largura do bloco seguem o mesmo mdulo 15 cm (14+1 de junta).

    Fazem parte desta famlia os blocos B30 (14x19x29), o B15 (14x19x14) e o B45 (14x19x44).

    COORDENAO MODULAR

  • Famlia de blocos de concreto 29

    B30 B45 B15

  • Blocos especiais

  • 87

    Quanto ao uso dos blocos de concreto, a NBR 6136 divide-o em duas classes: classe AE e classe BE.

    A classe AE compreende os blocos aparentes. Estes blocos podem ser usados para paredes internas ou externas sem haver a necessidade de serem revestidos com argamassas.

    Os blocos da classe BE no podero ser usados em fachadas se no receberem revestimento com argamassa.

    UNIDADES DE CONCRETO

  • Normas Brasileiras para Blocos de Concreto

  • 89

    Absoro de gua

    A absoro de gua dos blocos est indiretamente relacionada com a sua densidade. Quanto mais denso for o bloco, menor ser a taxa de absoro.

    A densidade e a absoro de gua afetam a construo, o isolamento trmico e acstico, a porosidade, a pintura, a aparncia e a qualidade da argamassa requerida.

    Para o assentamento de unidades com alta absoro de gua, necessrio utilizar argamassa com maior reteno de gua.

    UNIDADES DE CONCRETO

  • 90

    Retrao na secagem

    A quantidade excedente de gua utilizada na preparao do bloco de concreto permanece livre no interior da massa e evapora posteriormente.

    Esta evaporao gera foras capilares equivalentes a uma compresso da massa, produzindo reduo de volume.

    UNIDADES DE CONCRETO

  • 91

    A argamassa material composto por um ou mais aglomerantes (cimento e cal), por um agregado mido (areia) e gua suficiente para produzir uma mistura plstica de boa trabalhabilidade.

    Em alvenaria estrutural, usam-se, comumente, cimento e cal como aglomerantes, e a areia como agregado. Nos ltimos anos tem crescido a oferta de argamassas industrializadas, feitas base de cimento, areia e aditivos plastificantes.

    ARGAMASSA

  • 92

    A argamassa o elemento de ligao das unidades de alvenaria em uma estrutura nica. Apesar de ela ser material utilizado h milhares de anos, apenas nas ltimas dcadas que sua tecnologia passou areceber tratamento racional.

    Argamassa de assentamento Concreto

    ARGAMASSA

  • 93

    Ao contrrio do concreto, a argamassa no deve ser curada: o processo de cura umedeceria as unidades de alvenaria. (expanso e contrao)

    Estruturalmente, a principal funo da argamassa a transferncia uniforme das tenses entre os tijolos (ou blocos), compensando as irregularidades e as variaes dimensionais dos mesmos. Alm de ajud-las a resistirem aos esforos laterais.

    ARGAMASSA

  • 94

    Argamassas mistas

    So constitudas de cimento, cal e areia. Apresentam a combinao das vantagens das argamassas de cal e de cimento.

    A presena do cimento confere boa resistncia compresso, a cal melhora a trabalhabilidade da mistura.

    Por isso, essas argamassas so as mais adequadas para o uso em alvenaria estrutural.

    ARGAMASSA

  • 95

    Argamassas aditivadas

    Neste tipo de argamassa, a cal substituda por aditivo, geralmente incorporador de ar.

    Resulta uma argamassa de menor resistncia compresso relativamente s produzidas com cal.

    A resistncia compresso diminui se o tempo de mistura for excessivo.

    ARGAMASSA

  • 96

    Argamassas no estado fresco

    A propriedade mais importante da argamassa no estado fresco a trabalhabilidade.

    Argamassa de boa trabalhabilidade pode ser espalhada facilmente sobre a superfcie do bloco e penetra-lhe nos poros, assegurando a extenso da penetrao da argamassa na unidade de alvenaria.

    PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS

  • 97

    Argamassas no estado endurecido

    Para as argamassas no estado endurecido, uma das propriedades mais importantes a aderncia.

    Esta depende no s de uma argamassa adequada, mas tambm das caractersticas da interface da unidade de alvenaria. uma combinao do grau de contato entre a argamassa e a unidade e da adeso da pasta de cimento superfcie do bloco ou do tijolo.

    PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS

  • 98

    O tipo de argamassa a ser usado depende principalmente da funo que a parede vai exercer, das condies de exposio da parede e do tipo de tijolo ou de bloco que ser utilizado.

    Alvenaria estrutural = argamassas com alto consumo de cimento?

    ESCOLHA DA ARGAMASSA (TRAO)

  • 99

    No interessante que uma argamassa tenha grande resistncia compresso em prejuzo da aderncia e/ou da trabalhabilidade.

    Tambm no aceitvel que uma argamassa tenha elevado consumo de cimento, alta resistncia compresso e caractersticas de retrao que causem fissuras de separao na interface junta / unidade, resultando num caminho prprio para a penetrao de umidade.

    ESCOLHA DA ARGAMASSA (TRAO)

  • 100

    O graute um concreto ou argamassa com suficiente fluidez para preencher os vazios dos blocos completamente e sem separao doscomponentes.

    Tem a finalidade de aumentar a capacidade de resistncia compresso da parede e de solidarizar as ferragens alvenaria, preenchendo as cavidades onde estas se encontram.

    GRAUTE

  • 101

    Grautes so argamassas industrializadas, pr-fabricadas, de elevada fluidez permite que haja um preenchimento total da seo, sem a necessidade de adensamento.

    Composto dos mesmos materiais usados para produzir concreto convencional. As diferenas esto no tamanho do agregado grado (mais fino, 100% passando na peneira 12,5 mm) e na relao gua/cimento.

    GRAUTE

  • Lanamento do Graute

  • 103

    As principais propriedades que o graute deve apresentar so:

    Consistncia: a mistura deve apresentar coeso e, ao mesmo tempo, ter fluidez suficiente para preencher todos os furos dos blocos.

    Retrao: a retrao no deve ser tal que possa ocorrer separao entre o graute e as paredes internas dos blocos.

    GRAUTE

  • 104

    As principais propriedades que o graute deve apresentar so:

    Resistncia compresso: a resistncia compresso do graute, combinada com as propriedades mecnicas dos blocos e da argamassa definiro as caractersticas compresso da alvenaria.

    GRAUTE

  • 105

    O graute na alvenaria estrutural pode ser usado como:

    material de enchimento em reforos estruturais;

    em zonas de concentrao de tenses; Para armar as estruturas (armaduras

    construtivas ou para absorver esforos de trao).

    GRAUTE

  • 106

  • 107

    A resistncia da alvenaria depende no s da escolha adequada do material utilizado, mas tambm de fatores decorrentes dos procedimentos construtivos adotados.

    Os fatores que impactam na resistncia da alvenaria podem ser divididos em dois grupos:

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 108

    1) Relacionados com a resistncia bsica da alvenaria, caractersticas fsicas e mecnicas dos materiais empregados e a tcnica utilizada na construo.

    2) Fatores relacionados a concepo dos elementos da alvenaria (ex: esbeltez, excentricidade do carregamento, etc.)

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • Excentricidade acidental devido m execuo da alvenaria

  • Exemplo de alvenaria excntrica

  • 111

    Fatores que podem ser destacados:

    a) Resistncia do bloco: a resistncia a compresso do bloco funo da matria-prima empregada, do processo de fabricao, da forma e do tamanho do bloco, sendo o bloco o elemento de maior influencia na resistncia final da alvenaria.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 112

    b) Resistncia da argamassa: a influncia da resistncia da argamassa aumenta com o aumento da qualidade do bloco.

    O mecanismo de ruptura da parede est diretamente ligado interao entre a junta e a unidade.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 113

    c) Geometria da unidade: de maneira geral, quanto maior a altura do bloco em relao a espessura da junta, maior a resistncia da parede.

    O bloco deve ter superfcie plana e sem fissuras evitando assim concentraes de tenses que causam a ruptura da parede.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 114

    d) Espessura da junta: A espessura da junta um dos principais pontos que devem ser controlados em obra.

    Como regra geral, aumento na espessura da junta provoca reduo na resistncia compresso.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 115

    Espessuras pequenas, que teoricamente levariam a alvenarias mais resistentes, no so recomendveis, pois, neste caso, a junta no consegue absorver as imperfeies que ocorrem nas unidades.

    Diversos pesquisadores recomendam a adoo de juntas de aproximadamente 1cm, para garantir a resistncia compresso e a aderncia entre a argamassa e a unidade.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 116

    e) Tcnica construtiva e qualidade da mo-de-obra: A mo-de-obra no treinada e desmotivada pode produzir alvenaria de menor qualidade, com conseqente diminuio da resistncia das paredes.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 117

    Problemas mais comuns nas construes de alvenaria, relacionados com a mo-de-obra so:

    Espessura das juntas

    Uso de mo-de-obra inadequada reflete-se na construo de juntas muito irregulares, com espessura diferente dos 10 mm recomendados.

    - tendncia de produzir juntas mais grossas, pois estas aumentam a produtividade.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 119

    Preenchimento das juntas

    As juntas horizontais devem ser completamente preenchidas. Juntas incompletas podem reduzir a resistncia da alvenaria em at 33%.

    J as juntas verticais no preenchidas influenciam, alm da resistncia compresso, nas resistncias ao cisalhamento e flexo da parede.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • Preenchimento das juntas verticais

  • 121

    Condies climticas adversas

    Em dias muito quentes, devem ser tomadas medidas para evitar a perda excessiva de umidade por evaporao. Se isso ocorrer, a hidratao do cimento no ser completa, e haver reduo na resistncia da argamassa.

    Em caso de chuva logo aps o assentamento, as paredes devem ser protegidas para evitar o solapamento da junta.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 122

    Proporcionamento da argamassa

    A resistncia da argamassa diretamente proporcional ao seu trao.

    O trao da argamassa deve ser constante ao longo da obra e seguir rigorosamente as recomendaes estabelecidas no projeto estrutural.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 123

    Perturbao das unidades aps o assentamento

    A perturbao das unidades aps o assentamento pode alterar as condies de aderncia entre estas e a argamassa.

    Pode tambm produzir fissuras na argamassa, alterando, assim, a resistncia final da alvenaria.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 124

    Ritmo da construo

    Um ritmo de construo muito acelerado pode levar ao assentamento de um nmero excessivo de fiadas sobre uma argamassa que ainda no tenha adquirido uma resistncia adequada compresso, o que gera deformaes.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • 125

    Ferramentas inadequadas

    O uso de ferramentas inadequadas pode gerar paredes fora de prumo, com reentrncias ou no alinhadas com as paredes dos pavimentosinferior ou superior, produzem cargas excntricas, do que resulta reduo na resistncia.

    Um desvio de 12 a 20 mm implica diminuio de resistncia da parede entre 13 e 15%.

    COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

  • Ferramentas bsicas

  • 127

    Um bom empreendimento em alvenaria estrutural comea por um projeto adequado.

    Por projeto adequado entende-se um projeto nico, que integre todos os projetos especficos, de maneira que nenhum interfira sobre os demais, ocasionando problemas durante a construo.

    coordenao de projetos

    PROJETOS

  • 128

    Os requisitos necessrios para uma perfeita coordenao de projeto so os seguintes:

    Definir claramente os objetivos e os parmetros a serem repassados aos diversos profissionais como requisitos do projeto;

    Definir todas as partes que constituem os projetos, bem como o seu contedo;

    PROJETOS

  • 129

    Definir e padronizar a forma de apresentao das informaes (padronizao da representao grfica);

    Criar uma sistemtica de avaliao e de retroalimentao dos problemas enfrentados durante a execuo dos projetos, de tal forma que ela aumente continuamente a tecnologia da empresa atravs da experincia;

    PROJETOS

  • 130

    Integrar o projeto e a obra, inclusive durante a execuo do empreendimento, no intuito de dar suporte a possveis alteraes a serem realizadas;

    Definir antecipadamente a quem caber o detalhamento executivo de cada projeto complementar.

    PROJETOS

  • 131

    Alm das condicionantes usuais, geralmente provenientes dos cdigos de obra municipais, um projeto arquitetnico em alvenaria estrutural impe restriesespecficas aos projetistas.

    Entre essas destacam-se as seguintes restries estruturais:

    PROJETO ARQUITETNICO

  • 132

    A limitao no nmero de pavimentos que possvel alcanar pelos limites de resistncia dos materiais;

    O arranjo espacial das paredes e a necessidade de amarrao entre os elementos;

    As limitaes quanto existncia de transio para estruturas em pilotis no trreo ou em subsolos;

    A impossibilidade de remoo posterior de paredes estruturais depois da obra estar concluda.

    RESTRIES ESTRUTURAIS

  • 133

    RESTRIES ESTRUTURAIS

    Paredes de vedao(removvel)

  • 134

    Fundamentos do projeto arquitetnico para alvenaria estrutural

    Objetivar o mximo de simetria;

    Utilizar modulao;

    Compatibilizar os projetos arquitetnicos com o estrutural e com os de instalaes.

    PROJETO ARQUITETNICO

  • 135

    Prever os pontos de passagem para as tubulaes (shafts). Caso de no ser possvel o uso de shafts, prever as paredes que podem funcionar como vedao, utilizando-as para passagem de tubulaes.

    Apresentar os detalhes construtivos de forma clara e objetiva.

    Usar escalas diferentes para planta e detalhes e apresentar detalhes em escalas adequadas.

    PROJETO ARQUITETNICO

  • 136

    Um projeto simplificado favorece a construtibilidade:

    Utilizar o menor nmero de componentes (diferentes) possvel;

    Evitar projetos com ngulos, inclinaes e superfcies curvas;

    Utilizar materiais facilmente encontrveis no mercado, com tamanho e configurao padres.

    SIMPLIFICAO DO PROJETO

  • Relaes recomendadas entre as dimenses de uma edificao

  • Eficincia do envelopeexterno do prdio

  • Efeito da forma do prdio na resistncia toro

  • 140

    Simetria

    Quanto mais simtrico o projeto, mais efetivo ser o resultado. Prdios muito assimtricos podem causar concentrao dos carregamentos em uma determinada regio do edifcio.

    As paredes estruturais devem ser distribudas em ambas as direes da edificao, para garantir a estabilidade da mesma em relao s cargas horizontais.

    SIMPLIFICAO DO PROJETO

  • 141

    ARRANJO DE PAREDES

    Transversal Duplo

  • 142

    ARRANJO DE PAREDES

    Transversal Simples

  • 143

    ARRANJO DE PAREDES

    Celular

  • 144

    ARRANJO DE PAREDES

    Complexo

  • 145

    Coordenao modular a tcnica que permite relacionar as medidas de projeto com as medidas modulares por meio de um reticulado especial modular de referncia.

    a base do sistema de coordenao dimensional utilizado nos edifcios em alvenaria estrutural.

    COORDENAO MODULAR

  • 146

    A coordenao modular pode representar acrscimos de produtividade de cerca de 10%.

    O uso adequado da modulao permite evitar cortes e outros trabalhos de ajuste no canteiro que representariam perda de tempo, material e mo-de-obra.

    COORDENAO MODULAR

  • 147

    Malha para coordenao modular

  • 148

    1) Conhecer condicionantes do projeto.

    2) Fazer reticulado (malha para coordenao modular).

    3) Fazer partido sobre a malha, procurando o mximo de simetria possvel entre as paredes estruturais.

    4) Compatibilizar vos e portas com dimenses externas dos marcos e com o tipo de abertura a ser usada (madeira, ferro ou alumnio).

    5) Dispor os shafts e considerar espaos para passagens de tubulaes, estudando as paredes que podem ser utilizadas somente como vedao.

    ROTEIRO PARA O PROJETO ARQUITETNICO

  • 149

    6) Desenhar a primeira e a segunda fiadas.

    7) Fazer as paginaes de todas as paredes.

    8) Apresentar detalhes de amarrao.

    9) Detalhar vergas, contravergas, portas e janelas.

    10) Detalhar pontos grauteados.

    11) Apresentar os apoios das lajes.

    12)Participar da troca de informaes com os demais projetistas (estrututurall, hidrulica e eltrica).

    ROTEIRO PARA O PROJETO ARQUITETNICO

  • Paginao Modulada

  • 152

    Modulao Horizontal - Principais DetalhesDimenses reais

    Bloco inteiro : 2M - JMeio bloco : M - J

    Para juntas de 1 cmDimenses nominais: 15, 20, 30, 35, 45 cm, etcDimenses reais: 14, 19, 29, 34, 44 cm, etc

    COORDENAO MODULAR

  • 153

    Composto de desenhos, dos detalhes e das informaes necessrias realizao dos servios de execuo das alvenarias.

    Para obter o mximo das vantagens tericas que o processo construtivo em alvenaria estrutural proporciona, imprescindvel a elaborao do projeto executivo.

    PROJETO EXECUTIVO

  • 154

    EVITAR

    - tomada de decises sem planejamento prvio;

    - atraso nos prazos;

    - retrabalhos para correo de erros;

    - atividades de movimentao de materiais no programadas.

    aumentar o nvel de racionalizao da produo.

    PROJETO EXECUTIVO

  • 155

    Elementos de um projeto executivo:

    - planta baixa;- cortes e elevaes;- detalhes construtivos de amarraes e de ligaes das paredes, de vergas e contra-vergas, passagens de tubulaes e localizao de pontos eltricos e hidrulicos;- detalhes especiais (pontos a serem grauteados, amarraes com ferros, etc.).

    PROJETO EXECUTIVO

  • 156

    A planta baixa no projeto executivo deve indicar as paredes sem revestimento.

    Devem ser apresentadas plantas da primeira e segunda fiadas (modulao), tipos de blocos a serem usados para cada parede e representao dos pontos que recebero graute.

    PLANTA BAIXA

  • 158

    As paginaes ou elevaes devem indicar:

    a posio dos blocos especiais (instalaes eltricas e hidrulicas);

    locais de descida das prumadas de luz, gua e esgoto;

    amarrao entre as paredes;

    detalhamentos sobre a ferragem necessria.

    ELEVAO DAS PAREDES

  • Exemplo de paginao

  • Exemplo de paginao

  • 162

    No projeto e execuo das instalaes do edifcio deve-se evitar o rasgo de paredes estruturais para inserir as instalaes.

    Rasgos de paredes significam: retrabalho, desperdcio, maior consumo de material e de mo-de-obra, bem como, e principalmente, insegurana estrutural pela reduo da seo resistente.

    PROJETO HIDROSSANITRIO

  • 163

    Para evitar esse problema, podem utilizar-se vrias alternativas, tais como:

    a utilizao de paredes no estruturais para o embutimento das tubulaes;

    a abertura de passagens tipo shafts para a passagem das tubulaes;

    o emprego das tubulaes aparentes.

    PROJETO HIDROSSANITRIO

  • Exemplos de shafts

  • Tubulao deesgoto prevendo a execuode shaft e forro falso.

    shaftj pronto, com o mesmorevestimento do restante dobanheiro.

  • Tubulao deesgoto da cozinha exposta,prevendo execuo de bancada e forro falso na cozinha do apartamento de baixo.

    Bancadacontendo as tubulaes degua, esgoto e gs.

  • Shafts hidrulicos visitveis

  • 170

    A disposio dos eletrodutos nas reas comuns por onde passam os canos de maiores dimetros destinados s alimentaes das unidades, aterramentos, telefnico, TV a cabo, internet e outros do gnero, feita geralmente em um shaft ou em uma parede de vedao, geralmente posicionada na circulao, especialmente destinada a este fim.

    PROJETO ELTRICO

  • 171

    Dentro dos apartamentos, os eletrodutosdevem ser dispostos horizontalmente nas lajes ou nas fiadas de respaldo.

    Verticalmente podem ser aproveitados os vazios dos blocos para o posicionamento deles, de forma que a parede no precise ser rasgada para a insero dos mesmos.

    As caixas de tomadas ou interruptores devem ser posicionadas de tal forma que coincidam com blocos j preparados para isso.

    PROJETO ELTRICO

  • 175

    A unio das paredes estruturais deve ser realizada preferencialmente com blocos contrafiados.

    Para se evitar cortes ou compensaes na alvenaria deve-se utilizar blocos de largura e comprimento de iguais unidades de modulao.

    AMARRAO DAS PAREDES

  • Detalhe de amarrao direta

    Tipo T Tipo L

  • 177

    No caso de paredes onde no possvel fazer o contrafiamento, o uso de grampos ou telas so aceitveis desde que devidamente especificados em projeto.

    O ao dever ser galvanizado para que no ocorram futuras patologias devidas corroso.

    AMARRAO DAS PAREDES

  • Grampos entre duas paredes estruturais

  • Grampos entre duas paredes estruturais

  • 180

    Nos edifcios com estrutura convencional em concreto armado o uso de juntas de dilatao usual.

    No caso de edificaes em alvenaria estrutural so recomendadas outro tipo de junta denominada de controle ou de movimentao.

    JUNTAS DE CONTROLE OU DE MOVIMENTAO

  • 181

    Conforme Duarte (1999), as juntas de controle ou movimentao se diferem das juntas de dilatao pois so verticais e existentes somente nas paredes de alvenaria, no necessitando interromper lajes ou vigas sobre as quais estas paredes esto construdas.

    JUNTAS DE CONTROLE OU DE MOVIMENTAO

  • 182

    Situaes em que devem ser adotadas juntas:

    1) A cada 20m, em planta, dos edifcios, possibilitando as movimentaes trmicas e de variao de umidade sem a ocorrncia de fissurao nas paredes, a exemplo das juntas de dilatao dos demais sistemas construtivos;

    JUNTAS DE CONTROLE OU DE MOVIMENTAO

  • 183

    2) No encontro de paredes com grande diferena de tenses como no caso do encontro de uma parede estrutural com uma de vedao, para que sejam evitadas as trincas relacionadas transferncia de cargas da parede estrutural para a de vedao;

    JUNTAS DE CONTROLE OU DE MOVIMENTAO

  • 184

    3) No encontro de paredes com alturas ou espessuras diferentes, em chanfros, tambm evitando trincas por movimentaes diferenciadas.

    JUNTAS DE CONTROLE OU DE MOVIMENTAO

  • Detalhe de juntas de controle

  • 186

    Uma caracterstica comum a todos os tipos de juntas que, para que elas tenham eficincia, o material com que sero preenchidas deve ser bastante deformvel.

    O acabamento deve ser feito com material elstico que tenha bom acabamento ou que permita a pintura com o mesmo tipo de tinta utilizado no restante das paredes.

    JUNTAS DE CONTROLE OU DE MOVIMENTAO

  • Preenchimento da junta com selante

  • 188

    As vergas e as contra-vergas so elementos estruturais de eficincia bastante conhecida para evitar a fissurao em cantos de aberturas.

    Em prdios de at 4 pavimentos, e com vos menores do que 2 metros, suficiente a utilizao de um apoio de 20 ou 30cm, conforme a famlia de blocos utilizada.

    Em prdios mais carregados ou em vos maiores de 2 m, o apoio mnimo deve ser de 1 bloco (30 a 40 cm).

    VERGAS E CONTRA-VERGAS

  • vergas feitas com bloco canaleta

  • Posicionamento da armadura na verga e contra-verga

    verga

    Contra-verga

  • 191

    A fiada de respaldo tm a funo de fazer a ligao entre as paredes e as lajes, distribuindo esforos e aumentando a rigidez e de elasticidade do sistema.

    Para isto necessrio que a fiada de respaldo tenha capacidade resistente a esforos cortantes e de flexo.

    FIADA DE RESPALDO (CINTAS)

  • 193

    Um dos principais problemas que ocorrem nos edifcios em Alvenaria estrutural a fissurao das paredes do ltimo pavimento, devido movimentao trmica da laje.

    O projeto arquitetnico tem importncia fundamental na sua preveno

    Especificao de materiais e de detalhes pode minimizar o problema.

    COBERTURA

  • 194

    Detalhe de junta de movimentao (ou deslizante) com a utilizao de chapas de PVC entre a fiada de respaldo e a laje de forro.

    COBERTURA

  • 195

    Aps o desenvolvimento dos projetos em alvenaria estrutural, deve-se observar os cuidados necessrios na execuo das obras.

    A qualidade da obra depende da forma de execuo, portanto, de nada adiantar um bom projeto se a mo-de-obra no for suficientemente qualificada para execut-lo.

    EXECUO

  • 196

    Para que os servios sejam desenvolvidos com qualidade, fundamental oferecer aos profissionais condies mnimas de trabalho.

    A utilizao de ferramentas adequadas pode auxiliar em melhor desempenho da equipe de trabalho, tanto para obter melhor qualidade final do produto, quanto para aumentar a produtividade.

    FERRAMENTAS

  • 197

    As principais ferramentas utilizadas na alvenaria estrutural sero apresentadas a seguir.

    Muitas delas no so de uso exclusivo deste sistema construtivo, porm auxiliam na organizao do canteiro ou na implementao da produtividade das equipes.

    FERRAMENTAS

  • 198

    Escantilho metlico

    Pea metlica utilizada para auxiliar o pedreiro no assentamento da alvenaria.

    Esta ferramenta proporciona condies de manter as paredes no prumo, alinhadas e com as fiadas niveladas.

    Deve ser assentado nos encontros de paredes, principalmente nos cantos de pavimento.

    FERRAMENTAS

  • 200

    Rgua de prumo e de nvel

    Consiste em uma rgua (metlica, de PVC ou de alumnio) com bolhas de referencia de nvel e de prumo dispostas em seu comprimento.

    uma das ferramentas que mais agregam velocidade de execuo aos profissionais.

    FERRAMENTAS

  • 202

    Esticador de linha

    Esta ferramenta, fabricada no prprio canteiro de obras, possibilita ao pedreiro fixar a linha de auxlio para a colocao das fiadas de blocos com maior rapidez, dispensando a fixao de pregos nas paredes que esto sendo executadas.

    FERRAMENTAS

  • 205

    Nvel alemo

    Constitudo por um trip com um reservatrio de lquidos e uma mangueira acoplada a uma rgua de alumnio com uma escala mvel.

    Possibilita que uma nica pessoa faa conferncia dos nveis de diversos pontos da obra, reduzindo o tempo de servio e garantindo maior preciso.

    FERRAMENTAS

  • 207

    Argamasseira metlica (ou plstica)

    Utilizada para transporte e manuseio de argamassa durante a realizao dos trabalhos.

    Deve ficar posicionada sobre suporte tambm metlico, cuja finalidade de segurar o caixote de massa numa altura que facilite o trabalho do pedreiro.

    FERRAMENTAS

  • 210

    Carrinho garfo

    Utilizado para transportar blocos. Permite o carregamento de pilhas de at nove elementos, que podem ser movimentados por toda a obra, uma vez que ele no depende de base nivelada e que sua largura relativamente reduzida.

    FERRAMENTAS

  • 213

    Carrinho porta-paletes

    Equipamento, com capacidade de transportar material paletizado, depende de uma base bem nivelada para sua movimentao.

    Sua largura est associada das portas padres de uma obra.

    FERRAMENTAS

  • 216

    Bisnaga, Canaletas, Palhetas

    Estas peas, desenvolvidas no prprio canteiro de obras, so utilizadas para assentar a argamassa sobre o bloco. Elas aumentam muito a produtividade.

    FERRAMENTAS

  • Bisnaga

  • Canaletas

  • Palheta

  • 220

    Argamassadeira de pavimento

    uma espcie de betoneira pequena, que permite fazer a mistura da argamassa no pavimento em que se estiver trabalhando.

    Evita redosagens de argamassas, que acontecem naturalmente em obras convencionais.

    FERRAMENTAS

  • 222

    Ferramentas convencionais

    Alm das ferramentas descritas acima, devem ser utilizadas as ferramentas tradicionais para a execuo de alvenarias. Parte dessas ferramentas de propriedade dos operrios. Outra parte fornecida pela obra e/ou empreiteiros responsveis pela execuo dos servios.

    Alm disto o operrio deve ser orientado a sempre utilizar os EPIs.

    FERRAMENTAS

  • 223

    Marcao da alvenaria

    A marcao da alvenaria corresponde ao assentamento da primeira fiada de todas as paredes que compem um andar da obra.

    Esta fiada servir de referncia para todo o servio restante, devendo, portanto, ser confeccionada com todo o cuidado possvel, utilizando o projeto de execuo da primeira fiada.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 224

    Marcao da alvenaria

    Antes do incio da marcao e da execuo da alvenaria, alguns procedimentos preliminares devem ser verificados, a saber:

    Os projetos estruturais e complementares devem estar dispostos na obra, j compatibilizados e com todas as possveis interferncias analisadas e detalhadas.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 225

    Marcao da alvenaria

    A programao de entrega dos blocos deve estar definida com o fornecedor.

    Deve-se manter na obra os traos utilizados para graute, argamassa e concreto.

    A laje da fiada de marcao deve estar totalmente pronta e desimpedida.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 226

    Marcao da alvenaria

    Deve-se efetuar a limpeza da superfcie que receber a fiada de marcao, a fim de promover a boa aderncia entre argamassa e substrato.

    Deve-se definir em projeto o posicionamento dos escantilhes.

    ETAPAS DA EXECUO

  • Laje pronta para marcao da obra

  • 228

    Marcao da primeira fiada

    1. Utilizando-se nvel alemo ou laser, localiza-se o ponto mais alto da laje e, neste ponto, assenta-se um bloco com a menor espessura de argamassa possvel.

    Este bloco servir de referencia de nvel para toda a marcao a ser realizada.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 229

    2. Determinado o referencial de nvel, inicia-se a marcao da alvenaria pelo assentamento dos blocos dos cantos extremos do pavimento, seguindo-se as medidas do projeto de primeira fiada disponibilizado em obra.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 231

    3. Com o auxlio das linhas j esticadas, procede-se ao fechamento das fiadas de marcao, executando-se primeiramente as paredes externas da obra.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 233

    4. Concludo o assentamento de toda a primeira fiada do pavimento, faz-se a colocao dos escantilhes metlicos. O escantilho deve ser aprumado usando a rgua para aprumar e nivelar.

    A argamassa de assentamento dos blocos da primeira fiada deve ser constituda apenas de cimento e de areia e sua dosagem deve atender s resistncias previstas no projetoestrutural ou super-las.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 236

    Elevao da Alvenaria

    Esta etapa inicia-se com o assentamento da segunda fiada e prossegue at o respaldo da parede.

    O assentamento da alvenaria deve ser executado conforme os projetos de elevao (paginao) de cada parede.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 237

    As informaes dos servios que sero executados simultaneamente com a elevao da alvenaria so indicadas no projeto de paginao das paredes:

    Como os blocos sero assentados;

    Por onde passam as instalaes;

    Tipo e posio das armaduras e do graute.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 239

    Durante a elevao executam-se:

    os vos das esquadrias das janelas;

    o embutimento dos eletrodutos;

    das instalaes eltricas, telefnicas;

    os pontos de gua e esgoto;

    os detalhes estruturais (armaes e concretagens).

    ETAPAS DA EXECUO

  • 240

    Os filetes de argamassa para as juntas horizontais de assentamento devem possuir, quando aplicados, aproximadamente 1,5 cm.

    Desta forma a junta de assentamento final do bloco apresentar a espessura desejada de 1,0 cm.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 242

    Durante o assentamento da segunda fiada, faz-se o grauteamento das barras de reforo, conforme definio de projeto. Desse modo, elas ficaro bem centralizadas na clula do bloco.

    A sequncia do grauteamento deve ser feita em mais de duas etapas para evitar falhas no preenchimento das clulas.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 244

    O nmero mximo de fiadas assentadas durante um mesmo perodo deve ser limitado em 6 por dia, para que o peso da prpria alvenaria no comprometa a manuteno do prumo e a espessura das juntas pelo esmagamento das argamassas ainda mal curadas de fiadas inferiores.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 245

    Elevao da Alvenaria

    Na altura da sexta fiada sero colocadas as canaletas para execuo das contra-vergas.

    Estas devem apoiar-se em pelo menos dois blocos.

    A largura da base de apoio das vergas funo da dimenso do vo da abertura.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 247

    Elevao da Alvenaria

    A utilizao de gabaritos metlicos para delimitao exata do vo das esquadrias a ser executado possibilita o apoio direto dos blocos sem a necessidade de sustentao com madeira e garante a preciso dimensional desejada.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 249

    Concluda a stima fiada, torna-se necessrio o uso de andaimes para a continuidade dos trabalhos.

    A partir da a alvenaria pode ser finalizada.

    Andaimes metlicos possibilitam: maior rapidez de transporte, montagem e melhoram as condies ergonmicas de trabalho.

    ETAPAS DA EXECUO

  • 250

    A obteno da qualidade especificada em projeto garantida por algumas aes de controle durante o processo de construo.

    Segundo Sabbatini (2003) existem trscontroles fundamentais para garantia do desempenho estrutural.

    CONTROLE TECNOLGICO

  • 251

    1) Controle de recebimento (ou aceitao) de materiais e componentes:

    blocos estruturais, concreto estrutural, graute de enchimento e argamassas de assentamento.

    NBR7215, NBR8798 e NBR6118

    CONTROLE TECNOLGICO

  • 252

    2) Controle de aceitao da alvenaria:

    conforme a NBR 8798 deve ser determinada a resistncia compresso atravs de ensaios de prisma.

    CONTROLE TECNOLGICO

  • 253

    3) Controle de produo (ou de processo) de paredes e estrutura:

    segundo a NBR 8798 o objetivo deste controle o de avaliar uma ou mais propriedades do elemento ou componente produzido. (ex: prumo, planicidade, nivelamento, etc.)

    CONTROLE TECNOLGICO

  • NBR 12118 Blocos vazados de concreto simples Determinao da absoro de gua, teor de umidade e rea lquida Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro, ABNT, 1991;NBR 13279 Argamassa Determinao da resistncia compresso Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro, ABNT, 1995;NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria com funo estrutural Especificao, Rio Janeiro, ABNT, 1982;NBR 7171 Blocos cermicos para alvenaria Mtodo de ensaio Rio de janeiro, ABNT, Nov. 1992;NBR 7184 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Determinao da resistncia compresso Mtodo de ensaio, Rio de Janeiro, ABNT, 1982;NBR 7217 Determinao da composio granulomtrica dos agregados Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro, ABNT, 1982;NBR 7218 Determinao do teor de argila em torres nos agregados - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro, ABNT, 1982;NBR 7219 Determinao do teor de material pulverulento nos agregados Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro, ABNT, 1987;NBR 7220 Avaliao das impurezas orgnicas das areias para concreto Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro, ABNT, 1982;NBR 7222- Argamassas e concretos Determinao da resistncia trao por compresso diametral de corpos de prova cilndricos. Rio de Janeiro, ABNT,1987;

    REFERNCIAS

  • NBR 7251 Agregado em estado solto Determinao da massa unitria Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro, ABNT, 1982;NBR 8042 Blocos cermicos para alvenaria Formas e dimenses Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro, ABNT, Nov. 1992;NBR 9776 Agregados Determinao da massa especfica de agregados midos por meio de frasco Chapman Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro, ABNT, 1982;SINHA, B. P., "Historical Development of Structural Bricwork, itspotential and its relevance to India"Constrado, 87, India pp 44-49MENDES, R. K., Resistncia Compresso de Alvenaria de Blocos Cermicos Estruturais Dissertao de mestrado - Curso de Ps-Graduao em Engenharia Civil - UFSC - Agosto de 1998.MOHAMAD, G. Comportamento Mecnico na Ruptura de Prismas de Blocos de Concreto. Dissertao de mestrado - Curso de Ps-Graduao em Engenharia Civil - UFSC - Maio de 1998.ROMAGNA, R. HELEO Resistncia compresso de prismas de Blocos de Concreto grauteados e no-grauteados. Dissertao de mestrado- - Curso de Ps-Graduao em Engenharia Civil - UFSC -2000.

    REFERNCIAS

  • SABBATINI, F. HENRIQUE e ALY, V. L. CASTEX. Determinao daCapacidade Resistente do Elemento Parede de Alvenaria Armada deBlocos de Concreto, Submetido Esforos de Compresso. Boletimtcnico da escola politcnica da USP. Departamento de Engenharia deConstruo Civil So Paulo 1994;SAHLIN, S. Structural Masonry, Englewood Cliffs, N.J., Prentice Hall, 1980.SCHNEIDER, R.R., DICKEY, W.L., Reinforced Masonry Design, Englewood Cliffs, N.J., Prentice Hall, 1980.ROMAN, H. R., Influncia da posio dos furos na resistncia compresso de prismas de alvenaria, XXVI Jornadas Sudamericanas de Ingenieria Estructural, Montevideo, Uruguay, Novembro de 1993.GMEZ, L. A., ROMAN, H. R., TEIXEIRA, R. H., Sistemas de Ensaios para Prismas e Paredes de Alvenaria Estrutural, 5th International Seminar on Structural Masonry for Developing Contries - Florianpolis, Brasil, Agosto de 1994, pp. 670 674ROMAN, H.R., Caractersticas Fsicas e Mecnicas que Devem Apresentar os Tijolos e Blocos Cermicos para Alvenarias de Vedao e Estrutural - III Simpsio de Desempenho de Materiais e Componentes de Construo Civil -Florianpolis, Outubro de 1991.ROMAN, H.R., Argamassas de Assentamento para Alvenarias III Simpsio de Desempenho de Materiais e Componentes de Construo Civil - Florianpolis, Outubro de 1991.

    REFERNCIAS

  • CREMONINI, R. A. Levantamento da incidncia de manifestaespatolgicas em componentes da edificao. Florianpolis. 1988. p. 134-143. In: Simpsio de Desempenho de Materiais e Componentes de Construo Civil.

    MEDEIROS, J.S.; FRANCO L.S.. O uso de telas metlicas eletrosoldadas como armadura e ancoragem de paredes de vedao. Convnio EPUSP / MORLAN. So Paulo, 1999. 46p.

    FLAUZYNO, W. D.; UEMOTO, K. L. Durabilidade de materiais e componentes das edificaes. So Paulo. 1981. p. 203-220. Simpsio Latino-Americano de Racionalizao da Construo e sua Aplicao sHabitaes de Interesse Social.

    THOMAZ, E. Patologia. Manual tcnico de alvenaria. Associao Brasileira de Construo Industrializada ABCI. So Paulo, 1990. p. 97-117.

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