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A maior fadista portuguesa

Amália Rodrigues

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Uso de uma biografia para o estudo dos dois tempos passados (pretérito perfeito e pretérito imperfeito)

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A maior fadista portuguesa

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Amália Rodrigues Nasceu em 1920, no bairro da

Mouraria, em Lisboa. Os seus pais eram naturais da Beira Baixa e foram para Lisboa, em busca de uma melhor qualidade de vida. Amália foi a quinta filha deste casal e tinha mais oito irmãos e irmãs.

Em 1921 os seus pais regressaram à Beira Baixa, por graves dificuldades económicas. Amália ficou com os seus avós, e os seus pais e irmãos partiram.

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Amália Rodrigues Em 1929 cantou pela

primeira vez. Este ano também é marcado pelo regresso dos seus pais a Lisboa, embora Amália continue a viver com os seus avós.

1932 começou a trabalhar como bordadeira, depois de sair da escola.

1934 voltou à casa dos seus pais e irmãos, perto do Rio Tejo, em Lisboa.

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Amália Rodrigues

No ano de 1935, Amália começou a trabalhar com a sua irmã Celeste e com a sua mãe na venda de fruta. E, numa festa, cantou pela primeira vez, e nunca mais deixou de o fazer!

Em 1938 competiu num concurso Da rainha do Fado do Bairro mas, acabou por desistir pois as restantes concorrentes ameaçaram a organização que não cantavam, se Amália cantava. No mesmo ano conheceu Francisco da Cruz com quem se casou em 1940.

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Amália Rodrigues

Em 1939 estreou-se no Retiro da Severa, como fadista profissional. E é um sucesso. Imediatamente passou a cabeça de cartaz.

Em 1940 estreou-se nos palcos no Teatro Maria Vitória na revista Ora Vai Tu!. Amália foi a atracção convidada. Inventa a fadista vestida de negro com xaile negro.

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Amália Rodrigues 1941 - Cantou na Cervejaria Luso,

recebeu um conto de réis por actuação, quantia nunca antes paga. Foi atracção da revista do Teatro Variedades Espera de Toiros, onde Amália interpreta três fados.

1942 – Estreou-se no Variedades da revista Boa Nova, interpretou quatro fados e cuja canção –”Título” é mais um êxito.

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Amália Rodrigues 1943 inicou a sua carreira fora de Portugal, em Madrid, onde conheceu, também, a música flamenga, a qual muito gostou. Separou-se de Francisco Cruz e regressou a casa dos seus pais. Estreia do filme “Capas negras”

(1947)

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Em 1944 actuou pela primeira vez no Brasil, no casino de Copacabama. Estava prevista uma estadia de seis semanas e, com o sucesso que obteve, ficou cerca de três meses. Regressou a Portugal somente com a promessa de regressar no ano seguinte.

No ano de 1945 regressou ao Brasil, onde foi a protagonista de de “Boa Nova”. Amália nesse ano os seus primeiros discos, o que não lhe era recomendado pelo seu agente, em Portugal, que preferia que cantasse ao vivo.

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Amália Rodrigues Em 1946 regressou a

Portugal, a Lisboa. Em 1947 participou

na revista “Se aquilo que a gente sente” e no filme “Capas Negras”. Participou, também, em Madrid num outro filme, chamado “10 Fados”.

Em 1948 recebeu um premio SNI por melhor actriz no filme “História de uma cantadeira”.

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Amália Rodrigues 1949 cantou pela

primeira vez em Paris, (no Chez Carrère), Londres (no Ritz), Rio de Janeiro e S. Paulo.

1952 cantou em Nova Iorque, na boite La Vie En Rose, por cuatro meses . Recibeu convites para cantar na Broadway, em inglês. Cantou, também, em Genebra, Lausana e Madrid.

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1953 cantou no México e foi a primeira cantora portuguesa a aparecer na televisão NBC em Nova York.

1954 cantou em Hollywood no Mocambo; foi convidada para participar como actriz no filme “Os amantes do Tejo”, um filme francês e realizado em Lisboa e Lisboa. Em Portugal o filme estreou em 1955. Nesse ano Amália foi viver para a rua S. Bento onde permaneceu até à sua morte.

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Em 1956 cantou na Bélgica, Argélia, México e Brasil e no ano de 1957 cantou em França, Suécia, Suíça e Venezuela.

Em 1958 cantou pela primeira vez na televisão portuguesa.

1959 recebeu uma medalha de honra na cidade de Paris. Neste ano cantou em França, Espanha, Tunísia, Argélia, Grécia e Israel.

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Amália Rodrigues 1961 casou-se o brasileiro

César Seabra, engenheiro, que conheceu seis anos antes. Nesse ano jurou que se dedicava ao lar e que deixava de cantar. Viveu 10 meses no Brasil.

Em 1962 participou em muitos outros filmes e cantou novas canções como “Estranha Forma de Vida”, “Povo Que lavas No Rio”.

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Em 1966 participou num júri para o Festival da Canção do Rio de Janeiro. Nesse ano, actuou em Israel, Brasil, África do Sul, Angola e Moçambique. Também cantou na inauguração da Ponte sobre o Rio Tejo. Recebeu o prémio Pozal Domingues pelo seu disco "Fandangueiro“

Em 1967 foi considerada a melhor cantora de música ligeira pela enciclopédia Laurosse. Serge Reggiani afirmou mesmo que Amália é alguém que pertence aos portugueses, mas também pertence ao mundo.

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1968 cantou na Roménia, Espanha, França e Canadá. Recebeu do estado espanhol a Ordem de Isabel, a Católica, laço de dama.

Entre 1969 a 1985 continuou o seu percurso pelo mundo, como Itália, Holanda, África do Sul, Zimbabué, Argentina. Recebeu, igualmente, muitos prémios, por exemplo, a medalha de ouro da cidade de Lisboa e de França recebeu a Ordem das Artes e das Letras. Em Toronto, o dia de sua morte, 6 de Outubro, está consignado como dia oficial de Amália Rodrigues.

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Amália Rodrigues

Desde 1986 até 1995 gravou várias canções, que contribuíram para o seu grande sucesso, como as canções: “Cantigas da Boa Gente”, “Fado Português”, “Oiça Lá ó Senhor Vinho”, “Amália”, “Maldição”, “Cantigas numa Língua Antiga” . Manteve o seu percurso artístico por todo o mundo, por exemplo, Japão, Luxemburgo, Reino Unido.

Em 1996 encontrava-se bastante doente. Em 1997, o seu marido, César Seabra, morreu, colocando fim a um casamento de 36 anos.

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Amália Rodrigues

Em 1999 Amália Rodrigues morreu, em Lisboa, no dia 6 de Outubro, com 79 anos de idade.

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Cristina Alves, Abril de 2012