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AMANDA DIAS AMARAL TRABALHO EM ALTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL MEDIDAS PREVENTIVAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

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Cidade Ano

AMANDA DIAS AMARAL

TRABALHO EM ALTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

MEDIDAS PREVENTIVAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Page 2: AMANDA DIAS AMARAL

São Luis - MA 2019

TRABALHO EM ALTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

MEDIDAS PREVENTIVAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição Pitágoras São Luís, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia de Produção.

Orientador: Sthefan Piccinini

AMANDA DIAS AMARAL

Page 3: AMANDA DIAS AMARAL

AMANDA DIAS AMARAL

TRABALHO EM ALTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

MEDIDAS PREVENTIVAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição Pitágoras São Luís, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia de Produção.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

São Luis, 28 de maio de 2019.

Page 4: AMANDA DIAS AMARAL

Dedico este trabalho a minha família e

Agradeço а Deus, pois sem ele eu não

teria forças para essa longa

jornada, agradeço aos meus professores е

aos meus colegas que me ajudaram na

conclusão da minha formação acadêmica.

Page 5: AMANDA DIAS AMARAL

AGRADECIMENTOS

Primeiramente а Deus pela minha saúde e força para superar as dificuldades ao

longo da minha vida, agradeço não somente há estes anos como universitária, mais

em todos os momentos, pois é o meu maior mestre.

A esta universidade e seu corpo docente, direção е administração pela

oportunidade de fazer о curso e ao meu orientador, pelo empenho dedicado à

elaboração deste trabalho.

Agradeço а todos os professores por proporcionar о conhecimento е afetividade

da educação no processo da minha formação profissional.

Meus agradecimentos aos amigos, companheiros de trabalhos е amizade que

fizeram parte da minha formação е que vão continuar presentes em minha vida.

Aos meus pais e minha família, pelo amor, incentivo e apoio moral.

E a todos que direta ou indiretamente contribuiu com minha formação, meu muito

obrigado.

Page 6: AMANDA DIAS AMARAL

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o

que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples

medo de arriscar.

(William Shakespeare).

Page 7: AMANDA DIAS AMARAL

AMARAL, Amanda Dias. Trabalho em Altura na Construção Civil: Medidas Preventivas de Segurança do Trabalho, 2019. 25. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Produção) – Instituição Pitágoras São Luis, São Luís-MA, 2019.

RESUMO

O presente trabalho trata-se da prevenção de Acidentes do Trabalho na construção civil, tendo como objetivo geral estudar e compreender a metodologia de segurança do trabalho em execução de atividades com diferença de nível havendo risco de queda, à prevenção de acidentes de trabalho na construção civil estabelecidas pelo Ministério do Trabalho, bem como a sua real contribuição para a promoção da Integridade física e saúde do trabalhador. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura, pesquisa feita em artigos científicos, livros e outros matérias pesquisados, tendo como fontes principais a Norma Regulamentadora NR 6– BRASIL (2017), Norma Regulamentadora NR 18– BRASIL (2018), Norma Regulamentadora NR 35– BRASIL (2016) do Ministério do Trabalho. Este trabalho está dividido em três capítulos. Capítulo 1 relata sobre conhecer o uso correto dos equipamentos de proteção individual. Capítulo 2 aponta os meios de capacitação e treinamentos dos trabalhadores, para execução das atividades de trabalho em altura. O capítulo 3 trata da análise de risco e permissão de trabalho e descreve os equipamentos de proteção coletiva. As principais conclusões é que este trabalho demonstra que os locais de trabalho podem ser mais seguros, se aplicados corretamente os procedimentos de segurança regulamentados por normas, contribuindo de forma eficaz para a redução do número de acidentes e doenças do trabalho na construção civil. Palavras-chave: Segurança do Trabalho; Trabalho em Altura; Acidente do Trabalho;

Equipamento de Proteção.

Page 8: AMANDA DIAS AMARAL

AMARAL, Amanda Dias. Construction Work at Construction Height: Preventive Measures of Work Safety, 2019. 25. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Produção) – Instituição Pitágoras São Luis, São Luis-MA, 2019.

ABSTRACT

The present work deals with the prevention of Accidents of Work in the civil construction, having as general objective to study and to understand the methodology of work safety in execution of activities with difference of level with risk of fall, to the prevention of work accidents in the construction civil society established by the Ministry of Labor, as well as their real contribution to the promotion of Physical integrity and health of the worker. The methodology used was the literature review, a research done in scientific articles, books and other researched materials, having as main sources the Regulatory Norm NR 6 BRAZIL (2017), Regulatory Norm NR 18 - BRAZIL (2018), Regulatory Norm NR 35 - BRASIL (2016) of the Ministry of Labor. This work is divided into three chapters. Chapter 1 reports on knowing the correct use of personal protective equipment. Chapter 2 indicates the means of training and training workers to carry out the work activities at a height. Chapter 3 deals with risk analysis and work permit and describe collective protection equipment. The main conclusions are that this work demonstrates that workplaces can be safer, if correctly applied safety procedures regulated by standards, effectively contributing to reduce the number of accidents and diseases of work in construction. Key-words: Workplace Safety; Work at Height; Work Accident; Protection

Equipment.

Page 9: AMANDA DIAS AMARAL

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – EPI’s para Proteção da Cabeça ............................................................... 16

Figura 2 – EPI’s para Proteção dos Olhos ................................................................ 16

Figura 3 – EPI’s para Proteção para Audição ........................................................... 16

Figura 4 – EPI’s para Proteção Respiratória ............................................................. 17

Figura 5 – EPI’s para Proteção dos Membros Superiores ........................................ 17

Figura 6 – EPI’s para Proteção Contra Queda .......................................................... 18

Figura 7 – EPI’s para Membros Inferiores ................................................................. 19

Figura 8 – Análise Preliminar de Risco ...................................................................... 21

Figura 9 – Permissão de Trabalho ............................................................................. 22

Figura 10 – Equipamentos de Proteção Coletiva ...................................................... 23

Page 10: AMANDA DIAS AMARAL

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

APR Análise Preliminar de Risco

CA Certificado de Aprovação

CLT Consolidação das Leis Trabalhista

EPI’s Equipamento de Proteção Individual

NBR Norma Brasileira

NR Norma Regulamentadora

PET Permissão de Entrada e Trabalho

SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho

Page 11: AMANDA DIAS AMARAL

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12

2. USO CORRETO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ......... 14

3. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DOS TRABALHADORES ........................ 20

4. ANÁLISE DE RISCO, PERMISSÃO DE TRABALHO E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA .............................................................................................. 21

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 24

REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 25

Page 12: AMANDA DIAS AMARAL

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1. INTRODUÇÃO

A segurança do trabalho no ramo da construção civil é de fundamental

importância para garantir a segurança ao trabalhador em suas atividades, mas nem

sempre é isso o que acontece, pois infelizmente os acidentes do trabalho atingem

muitas pessoas no dia-a-dia. Por essa razão é essencial a aplicação das medidas

regulamentadora de segurança do trabalho, buscando a prevenção de acidentes do

trabalho na construção civil. A construção civil apresenta um grande índice de

acidentes do trabalho por se tratar de atividades dinâmicas, e os riscos são variados

e de acordo com a fase em que se encontram as atividades, sendo as principais:

escavação, demolição, alvenaria, entre outros, também em atividades como a

carpintaria, armação e operações de soldagem.

Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m

(dois metros) de altura, onde haja risco de queda. Quando não se pode evitar o

trabalho em altura, as medidas de eliminação de riscos são adotadas, como é o caso

da utilização de proteção coletiva, a cultura prevencionista no Brasil é muito falha e

com pouca conscientização por parte dos proprietários e funcionários, deixando a

segurança em segundo plano e consequentemente havendo contribuição ao aumento

do numero de acidentes na construção civil.

Para eliminar os riscos e diminuir a ocorrência dos acidentes envolvendo queda

de pessoas no ramo da construção civil, deve-se fazer o uso das normas

regulamentadoras de modo a antecipar as ações de segurança de forma preventiva e

não somente corretiva, garantindo ao trabalhador as condições necessárias de

segurança e trabalho durante suas atividades. Normas como a NR 35: Trabalho em

Altura e NR 18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho a Indústria da Construção,

são ferramentas necessárias e indispensáveis para garantir boa execução dos

serviços na área da construção civil visando à segurança e a saúde dos trabalhadores

por meio de planejamentos e medidas de controle de forma a tornar a realização do

trabalho e o ambiente de trabalho seguro. O trabalho irá apresentar segundo normas

regulamentadoras e recomendações técnicas, os dispositivos de segurança

obrigatórios a serem utilizados durante as atividades realizadas.

Objetivo geral do trabalho é estudar e compreender a metodologia,

apresentando informações sobre questões de segurança do trabalho para atividades,

Page 13: AMANDA DIAS AMARAL

13

que serão realizadas acima de dois metros de altura onde há risco de queda, conforme

as exigências contidas na Norma Regulamentadora – NR35.

Os objetivos específicos do trabalho são respectivamente, conhecer o uso

correto dos equipamentos de Proteção Individual, apontar os meios de capacitação e

treinamento dos trabalhadores para execução das atividades e estudar de forma

correta as Análises de Risco, Permissão de Trabalho e descrever os Equipamentos

de Proteção Coletiva.

O tipo de pesquisa realizado neste trabalho foi uma revisão bibliográfica, no

qual foi realizado a consulta em artigos científicos, livros e outros materiais

pesquisados, tendo como fontes principais a Norma Regulamentadora NR 6 – BRASIL

(2017), Norma Regulamentadora NR 18 – BRASIL (2018), Norma Regulamentadora

NR 35 – BRASIL (2016) do Ministério do Trabalho. Este trabalho apresentou ainda

algumas das principais medidas de proteção individual e coletiva, para serviços

executados na construção civil, com o propósito de promover o incentivo e o interesse

pela prevenção de acidentes de trabalho.

Page 14: AMANDA DIAS AMARAL

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2. USO CORRETO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.

2.1 A Historia e Evolução dos EPIs

Desde os primórdios dos tempos, o homem busca a proteção individual quase

que instintivamente, a relato que os primeiros EPIs foram registrados já na época das

cavernas, quando o homem primata utilizava a pele de animais como vestimenta para

se proteger das condições climáticas, mantendo a temperatura do corpo aquecida e

estável.

Ao longo dos anos, essa necessidade foi ganhando outros contornos e as

vestimentas de proteção foram se aprimorando, não tem como falar da evolução dos

EPIs sem mencionar como exemplo, as armaduras e elmos, que foram utilizadas por

cavaleiros na Idade Médias.

Já a evolução dos EPIs, na idade media a técnica passou a ser usada quando

os cavaleiros medievais passaram a se proteger das lanças de ataque dos inimigos,

usada juntos das armaduras. Por sua vez, os povos indígenas utilizavam roupas feitas

de couro de animais e penas de aves e empregavam arcos e flechas nos combates e

caçadas.

2.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo e qualquer

equipamento de uso individual utilizado pelo colaborador diariamente, buscando à

proteção de riscos e ameaças que podem vim a abalar a segurança e a saúde do

colaborador. A importância do uso de equipamentos de proteção individual encontra-

se previsto nas Leis de Consolidação do Trabalho (CLT) e regulamentado pela Norma

Regulamentadora (NR6) do Ministério do Trabalho e Emprego, que de acordo com o

(subitem 6.6.1, 2017), cabe ao empregador quanto ao EPI “fornecer ao trabalhador

somente o aprovado pelo órgão nacional, orientar e treinar o trabalhador sobre o uso

adequado guarda e conservação”.

De acordo com Oliveira Ayres e Peixoto Corrêa (2001), “Os acidentes do

trabalho e as doenças profissionais nos país ainda apresentam índices elevados,

Page 15: AMANDA DIAS AMARAL

15

embora tenha havido expressiva redução segundo dados do Ministério da Previdência

e Assistência Social (MPAS)”.

Quanto ao sistema de distribuição e fiscalização dos EPI’s, nas maiorias das

empresas o Técnico de Segurança do Trabalho que fica responsável em utilizar fichas

para controlar e atender às necessidades dos trabalhadores. Nestas fichas consta o

termo de responsabilidade do empregado e da empresa, onde todos os EPI’s

utilizados pelo empregado deverão ser anotados nessa ficha, contendo os tipos de

EPI’s requisitados, seus C.A (Certificado de Aprovação) e as datas de entrega e

substituição.

Todos os equipamentos de proteção individual (EPI), só podem ser utilizados

se possuírem impresso no produto o número de CA (Certificado de Aprovação)

fornecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Compete ao Serviço Especializado

em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão

Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o

SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em

determinada atividade. De acordo com Oliveira Ayres e Peixoto Corrêa (2001, p. 42,

cap.2), é importante que o trabalhador tenha em mente que:

✓ De ordem técnica: consiste em determinar a necessidade do uso do

EPI e selecionar o tipo adequado ao risco;

✓ Treinamento: instruções praticas devem obrigatoriamente ser

ministradas, afim de que o EPI seja corretamente usado; a comprovação do

treinamento deve ser feita em ficha de controle contendo assinatura do

empregado;

Conformes os estudos e pesquisas infelizmente nas maiorias das vezes as

empresas apenas fornecem o EPI, mas não há um treinamento e tão pouco uma

reposição do EPI quando necessário. O simples fornecimento de EPIs e exigência de

seu uso vem a contribuir significativamente em evitar acidentes se utilizados

corretamente, mas o ponto principal no combate e redução desses acidentes se dar

pela preocupação em fornecer aos empregados um ambiente seguro, com os mais

adequados equipamentos de proteção individual e um eficiente e constante

treinamento e conscientização do mesmo.

Page 16: AMANDA DIAS AMARAL

16

2.2.2 TIPOS DE EPI’S

Poderemos afirmar que os EPI’s são todos instrumentos de uso pessoal que

fornecem proteção ao trabalhador contra os riscos que são expostos no ambiente de

trabalho, pois são capazes de neutralizar e evitar lesões em casos de acidentes. Logo

os equipamentos de proteção individuais mais utilizados na Construção Civil,

conforme a NR-6, encontram-se agrupados em EPI’s para:

Figura 1 – EPI’s para Proteção da Cabeça

Nestor Waldhelm Neto (2012)

A figura acima temos como os principais utilizados na construção civil, o capacete

aba frontal, aba Total, onde a função do capacete é proteger a cabeça de quaisquer

eventualidades por queda de objetos.

Figura 2 – EPI’s para Proteção dos Olhos

Nestor Waldhelm Neto (2012)

A figura acima tem os Equipamentos de Proteção dos Olhos e Face; Os óculos

de segurança para proteção são utilizados para evitar contato direto de objetos

indesejáveis com os olhos, buscando sua total proteção.

Figura 3 – EPI’s para Proteção para Audição

Page 17: AMANDA DIAS AMARAL

17

Nestor Waldhelm Neto (2012)

Na figura acima temos o Protetor Auditivo tipo (plug) e Protetor Auditivo tipo

concha respectivamente, são utilizados para proteção dos ouvidos, em uso

especificamente em locais com ruídos, buscando proteger o colaborador de possíveis

doenças ocupacionais. Na construção civil existem algumas atividades que o uso da

proteção auditiva e obrigatória como, por exemplo, o operador de betoneira, atividades

com ferramentas elétricas cortantes.

Figura 4 – EPI’s para Proteção Respiratória

Nestor Waldhelm Neto (2012)

Na figura acima temos como os mais utilizados o purificador de ar descartável

(sem filtro e com filtro) e o purificador de ar (com filtro refil) respectivamente, buscando

combater problemas respiratórios adquiridos ao longo do tempo, devidos o constante

contato em ambientes com altos índices de poeiras e pó químicos. A sua correta

utilização visa proporcionar ao colaborador conforto e segurança.

Figura 5 – EPI’s para Proteção dos Membros Superiores

Page 18: AMANDA DIAS AMARAL

18

Nestor Waldhelm Neto (2012)

Na figura acima temos como os mais comuns utilizados na construção civil

temos; Luva de proteção látex, Luva de proteção de algodão, Luva de proteção tipo

vaqueta, respectivamente. Equipamentos utilizados para proteção contra produtos

abrasivos e rebarbas. Na construção civil as luvas de raspa são utilizadas para o

transporte de argamassa e atividades com cortes em matérias resistentes, as luvas

de látex usadas para proteger as mãos de matérias químicos como por exemplo o pó

de cimento que pode trazer ao colaborador várias doenças e irritações na pele.

Figura 6 – EPI’s para Proteção Contra Queda

Nestor Waldhelm Neto (2012)

Na cima na figura temos EPI’s de Proteção Contra Queda em Diferença de

Nível de Altura; Cinturão de segurança tipo pára-quedista e Dispositivo trava-

Page 19: AMANDA DIAS AMARAL

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queda.Conforme o estudo feito referente ao alto índice de acidentes em serviços onde

exista diferença de nível onde haja risco de queda. Um dos equipamentos mais

utilizado na construção civil é o cinto de segurança, onde a responsabilidade do

colaborador é a maneira correta de sua utilização. Devem-se fazer toda verificação

dos equipamentos de segurança para que o colaborador fique seguro e possa

executar sua atividade com segurança. O dispositivo Trava – Queda é essencial, para

garantir segurança ao colaborador e evitar que o mesmo venha a chegar ao chão,

evitando um acidente inesperado.

Figura 7 – EPI’s para Membros Inferiores

Nestor Waldhelm Neto (2012)

Calçados de segurança: Bota de Segurança e Bota de Borracha Profissional.

Um equipamento de segurança utilizado para a proteção dos pés e pernas evitando

cortes, perfurações indesejáveis, contato direto com produtos químicos, transmitindo

segurança e conforto ao colaborador.

Page 20: AMANDA DIAS AMARAL

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3. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DOS TRABALHADORES

A Norma Regulamentadora NR 18 – BRASIL (2018) em seu item 18.28

determina que “todos os empregados em obras de construção civil devem receber

treinamentos admissional e periódico, visando garantir a execução de suas atividades

com segurança”.

Sendo assim é importante acrescentar que os colaboradores devem conter

qualificações adquiridas através de treinamentos específicos, para que seja permitido

desenvolver atividades, relacionadas as exigências da NR 18. Onde a fiscalização e

controle dos treinamentos ficam por responsabilidade das empresas.

Os acidentes no trabalho em altura que afetam pelo menos 600 trabalhadores

ao ano de forma grave, deixando seqüelas ou ate mesmo provocando a morte, estão

de alguma maneira relacionadas a falta de capacitação e treinamentos.

Atender a Norma Regulamentadora NR-35 – BRASIL (2018) do MTE que prevê

que toda empresa que realize trabalhos em altura, promovam treinamento para

capacitação dos trabalhadores, sendo assim considera-se funcionário capacitado,

após aprovação nos treinamentos prático e teóricos, com carga horária mínima de oito

horas.

O treinamento deve ser composto por normas técnicas voltada ao trabalho em

altura, considerando-se procedimentos internos da empresa, o funcionário deve ser

capacitado a compreender e contribuir para aprimoramento das análises de risco, o

treinamento deve conter conhecimento teórico e pratico para utilização dos

equipamentos de proteção coletiva necessária para execução das atividades em

altura, conhecer os equipamentos de proteção individual para trabalho em altura ,

conservação, inspeção,conduta para situações de emergência, primeiros socorros, e

noções de técnica de resgate.

Visando garantir a capacitação sobre os riscos, medidas de controle, de

emergência e salvamento, o certificado será entregue e consignada no registro do

funcionário e uma copia arquivada na empresa.

Page 21: AMANDA DIAS AMARAL

21

4. ANÁLISE DE RISCO, PERMISSÃO DE TRABALHO E EQUIPAMENTOS DE

PROTEÇÃO COLETIVA

4.1 Análise de Risco

Para que possa garantir e implementar as medidas de proteção no trabalho em

altura os colaboradores devem preencher obrigatoriamente a Análise de Risco que

consiste em avaliar de forma detalhada e antecipada os prováveis riscos envolvidos

na execução de determinados trabalhos ou procedimentos a serem realizados numa

área específica, buscando minimizar a possibilidade de acidentes, a fim de identificar

possíveis problemas para o meio ambiente e as pessoas.

Figura 8 – Análise Preliminar de Risco

Cardella,B.Segurança no Trabalho e prevenção de Acidentes (2011)

Conforme a norma regulamentadora NR35 – BRASIL (2016) “assegurar a

realização da Análise de Risco - AR e quando necessário a emissão da Permissão de

Trabalho PT”.

Page 22: AMANDA DIAS AMARAL

22

4.2 Permissão de Trabalho

Emissão da Permissão de Trabalho – PT, documento que autoriza execução

das atividades em áreas de risco por tempo determinado. Sendo assim o empregador

se respalda que somente os trabalhadores capacitados no desempenho da atividade

adentrem na área de risco. Para que possa ser proibida a entrada de pessoas não

capacitadas, a Permissão de Trabalho reduz os índices de acidentes e exposição

indevida aos agentes de risco no ambiente controlado. As áreas que mais se utiliza a

Permissão de Trabalho são: Atividades executadas em diferença de nível de altura

onde haja risco de queda, Trabalhos com alta temperatura, Áreas com utilização de

produtos químicos, gases ou explosivos, Atividades em espaço confinado e

escavações e em outras quando necessário.

A Permissão de Trabalho não tem norma própria, porém é sitada em algumas

Normas Regulamentadoras, como a NR35 (item 35.2.1 letra “b”, e item 35.4.7), NR34

(item 34.2.1 letra “d”, item 34.4.2.), e na NR33 (item 33.2.1 letra “f”, item 33.3.3 letra

“e”).

Figura 9 – Permissão de Trabalho

Manual de Formulário VMZ – JF (2006)

A Permissão de Trabalho deve ter como principal foco o detalhamento das

particularidades do ambiente onde se executa as atividades.

Page 23: AMANDA DIAS AMARAL

23

4.3 Equipamentos de Proteção Coletiva

Conforme a norma regulamentadora NR35 – BRASIL (2016) “de sistema de

proteção coletiva contra quedas - SPCQ; (NR)”. Para o Trabalho em Altura o

Equipamento de Proteção coletiva contra queda, é obrigatório a instalação de

proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de

materiais, podendo ser citados os mais utilizados na construção civil, bandeja de

proteção, linha de vida e guarda corpo.

Figura 10 – Equipamentos de Proteção Coletiva

http://www.sestr.com.br/2014/11/equipamento-de-protecao-coletiva-

epc.html– JF (2014)

Os Equipamentos de proteção coletiva são fundamentais para proteção dos

funcionários e pessoas que transitam pelo canteiro de obra, pois a queda de matérias

são as mais comuns na construção civil.

Page 24: AMANDA DIAS AMARAL

24

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A busca pela proteção do trabalhador com o passar dos anos, vem cada vez mais

se tornando essencial a segurança na construção civil, a pesquisa buscou demonstrar

a importância da segurança sobre a utilização do uso correto dos equipamentos de

proteção individual e coletiva no trabalho em altura.

Sabe-se que a capacitação dos colaboradores e uma boa avaliação medica,

assim como a realização dos procedimentos exigidos pela norma regulamentadora

NR-35, são necessário para que possa garantir segurança ao trabalhador na

execução das atividades desenvolvidas

Vale ressaltar que para garantir a segurança do trabalho em altura, é importante

implementar e supervisionar as medidas de proteção, que consiste em detectar

possíveis riscos na área de atuação especifica, buscando a sua conscientização e

supervisão do trabalhador.

Page 25: AMANDA DIAS AMARAL

25

REFERÊNCIAS

AYRES, Dennis de Oliveira; CORRÊA, José Aldo Peixoto. Manual de prevenção de

acidentes do trabalho: aspectos técnicos e legais. São Paulo: Atlas, 2001.

Disponível em: <https://issuu.com/grupogen/docs/9788597012262_issu>. Acesso

em: 05 de mar. 2019.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamentos de proteção

individual. Disponível em: <

http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 06 de mar.

2019.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18 - Condições e meio ambiente de

trabalho na indústria da construção. Disponível em:

<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm>. Acesso em: 06 de mar.

2019.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 35 - Trabalho em Altura. Disponível

em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr35.htm>. Acesso em: 06 de

mar. 2019.

NETO, Nestor Waldhelm. O que é EPI – Equipamento de Proteção Individual.

Disponível em: <http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-epi/>. Acesso em: 05 de

mar. 2019.