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Amazônia – Economia Atual Resumo – História da Região Norte – Ocupação Econômica 1500 – 1600 - A Espanha era quem controlava a maior parte da região, por parte do acordo do Tratado de Tordesilhas; - Praticamente não havia pessoas de etnia branca (não havia riquezas aparentes na região). 1600 – 1800 - Época das “Drogas do Sertão”: plantas consideradas medicinais, remédios. Eram extraídas da Floresta Amazônica por portugueses e seus descendentes. Exemplos de plantas: guaraná, cacau, baunilha; - Apesar da atividade, ainda havia pouca fixação de brancos na região.

Amazônia Economia Atual · ao redor da cidade onde se instalaram indústrias em função da isenção fiscal. 4. ... como lixiviação) Solo raso, conhecido como serrapilheira (acúmulo

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Amazônia – Economia Atual

Resumo – História da Região Norte – Ocupação Econômica

1500 – 1600

- A Espanha era quem controlava a maior parte da região, por parte do acordo do Tratado de Tordesilhas;

- Praticamente não havia pessoas de etnia branca (não havia riquezas aparentes na região).

1600 – 1800

- Época das “Drogas do Sertão”: plantas consideradas medicinais, remédios. Eram extraídas da Floresta Amazônica por portugueses e seus descendentes. Exemplos de plantas: guaraná, cacau, baunilha;

- Apesar da atividade, ainda havia pouca fixação de brancos na região.

Amazônia – Economia Atual

1870 – 1920

Após um relativo abandono econômico, a Amazônia passou a ser, depois do Sudeste com o café, a área mais importante (do ponto de vista econômico) do país. Tudo em função da borracha. Explicação: a seringueira, árvore da Amazônia, solta, através de cortes, uma seiva conhecida como látex. O látex, após sofrer um processo conhecido como vulcanização, era transformado em borracha para fabricação de pneus. No final do século XIX e início do século XX, a indústria estava cada vez mais forte e necessitava de borracha. A borracha, portanto, tornou-se o 2° maior artigo de exportação do Brasil, perdendo apenas para o café. Apesar de ter feito a fortuna de muitos latifundiários, a população permaneceu na pobreza. Muitos nordestinos se deslocaram para a região, a fim de trabalhar na extração de borracha.

Causas do declínio do ciclo da borracha:

1. Foram plantadas seringueiras no Sudeste asiático, de um modo mais racional, no qual as plantas ficavam mais próximas umas das outras. Dessa forma, a produção era maior e o preço era menor;

2. A invenção da borracha sintética (feita a partir do petróleo, a partir da 2ª Guerra Mundial, 1939-1945) praticamente encerrou a época mais forte da extração de látex.

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1964 – 1985

´O governo militar incentivou a ocupação ada Amazônia. Desejava-se povoar e desenvolver a região, praticando o desmatamento para uma série de fins. São eles:

1. Extrativismo mineral, com quatro áreas de destaque:

a) Carajás, no Pará: área de grande produção de minério de fero e manganês, além de outros minérios. Sua produção é uma das maiores do mundo. Ela é praticamente exportada através da ferrovia que liga Carajás à capital do Maranhão em São Luís, no Porto de Itaqui.

b) Serra Pelada, a de grande extração de ouro. Foi muito aproveitada nas décadas de 1980 e início de 1990. Porém, esgotou-se e atualmente tem uma pequena produção.

c) Vale do Rio Trombetas (Oriximiná), também no Pará: extrativismo de bauxita (do qual se extrai a alumina e depois o alumínio).

d) Vale do Rio Madeira, em Rondônia e Amazonas: extrativismo de cassiterita (do qual se extrai estanho).

2. Estradas: através do PIN (Plano de Integração Nacional), os militares desejavam integrar a Amazônia ao resto do país. Apesar de várias estradas terem sido construídas, muitas delas ainda não foram pavimentadas, sendo que grande parte delas estão em mau estado de conservação ou mesmo inacabadas.

3. Zona Franca de Manaus: assim como J.K. os militares criaram, em 1967, a Zona Franca de Manaus, local ao redor da cidade onde se instalaram indústrias em função da isenção fiscal.

4. Expansão agrícola: incentivada fortemente, assim como no cerrado, a expansão agropecuária foi muito forte no Pará, Tocantins e Rondônia. As principais atividades são:

- Extração de madeira;

- Pecuária Bovina Extensiva;

- Monoculturas de soja e milho.

Amazônia – Economia Atual

Brasil: divisão por complexos regionais geoeconômicos

Amazônia – Economia Atual

Amazônia

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Amazônia

Vegetação principal: floresta Amazônica, com rios

caudalosos (volumosos)

Floresta Amazônica: densa, latifoliada, perene, higrófila

(adaptada a ambientes úmidos)

Solo raso, devido à erosão constante em função das

chuvas (processo conhecido como lixiviação)

Solo raso, conhecido como serrapilheira (acúmulo de restos animais e vegetais)

Clima Equatorial – quente e úmido o

ano todo

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Atividades econômicas principais

Extrativismos vegetal, mineral

e animal

Agronegócio (especialmente soja e pecuária

extensiva bovina)

Zona Franca de Manaus

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Extrativismo Mineral

Minério de ferro e manganês em Carajás (maior

reserva conhecida de ferro no

mundo).

Vale do Rio Trombetas (ou

Oriximiná): extração de bauxita, do qual se extrai o alumínio.

Vale do Rio Madeira:

extração de cassiterita, do qual se extrai

estanho.

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Zona Franca de Manaus

Fundada em 1967, é uma área na R.M. de Manaus em que há isenção fiscal total.

- Montadoras transnacionais;

- Visão desenvolvimentista da

ditadura militar.

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Transportes na Amazônia

Transporte hidroviário (fluvial), em

função dos rios caudalosos

Rodovias, principalmente

a partir da década de 1970

(PIN)

Transporte precário,

especialmente as rodovias (muitas não

pavimentadas)

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População Amazônica

População mal distribuída. O complexo Amazônico é o maior em tamanho do território, mas o menor

em densidade demográfica.

- Manaus;

- Belém;

- Outros centros urbanos;

- População ribeirinha (vivem ao longo das margens

dos rios)

Formada por mamelucos,

índios e brancos

(nordestinos e sulinos,

principalmente)