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Pequena e Média Grande Pequena e Média Grande Coop. dos Prod. de Palmito do Baixo Sul da Bahia Pontal Eng. Const. Incorp. Ltda. Libra Terminais S.A Wal Mart Brasil Ltda. Sustentabilidade em Processos Estratégia, Liderança e Inovação para a Sustentabilidade Pequena e Média Grande Kimberly-Clark Brasil Ind. Com. Prod. Hig. Ltda. Braskem S/A MPX Energia S.A VIM - Viação Metropolitana Ltda. Sustentabilidade em Produtos ou Serviços Categoria Empresa Porte Categoria Empresa Porte O Boticário Franchising S/A Wal Mart Brasil Ltda. Pontal Eng. Const. Incorp. Ltda. Formatta Negócios Categoria Empresa Porte Pioneiro no reconhecimento de companhias que caminham para a sustentabilidade, o Prêmio ECO completa 29 anos em 2011. Conheça a história da premiação aqui. As modalidades desta edição foram “Estratégia, Liderança e Inovação para a Sustentabilidade” (Elis), criada para identificar cases empresariais inovadores produzidos por novas ideias, conceitos e formas de fazer negócios, e “Práticas de Sustentabilidade”, subdividida nas categorias “Sustentabilidade em Produtos ou Serviços” e “Sustentabilidade em Processos”. Saiba detalhes sobre a estrutura do Prêmio ECO 2011 aqui. Foram 12 os trabalhos vencedores neste ano, inscritos por dez empresas: Acompanhe em detalhes cada um dos projetos ganhadores, “Estratégia, Liderança e Inovação para a Sustentabilidade”, “Sustentabilidade em Produtos ou Serviços” e “Sustentabilidade em Processos”. A cerimônia de entrega do Prêmio ECO 2011, em 02/12, além da homenagem aos vencedores, teve um painel de discussões sobre sustentabilidade entre Eduardo Wanick (DuPont), Guilherme Leal (Natura) e José Luciano Penido (Fibria), com moderação do professor Jacques Marcovitch (USP). Veja como foi esse debate aqui. Outro destaque do evento foi a divulgação de pesquisa da Amcham que traz um retrato estatístico sobre a evolução das práticas sustentáveis nas empresas do País. Leia mais sobre o estudo aqui. Se em 2011 o Prêmio ECO manteve as tradições, também trouxe um conjunto de novidades, como lançamentos em várias cidades do País e a constituição de um banco de práticas que permite acesso aos trabalhos inscritos desde 2008. Tenha aqui mais informações sobre os esforços realizados ao longo de todo o ano, que estimularam um aumento de 32% nas inscrições em relação a 2010. Saiba ainda sobre outros eixos da atuação da Amcham na área de sustentabilidade aqui.

Amcham Highlights - Prêmio Eco - 12-2011

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Pequena e Média

Grande

Pequena e Média

Grande

Coop. dos Prod. de Palmito do Baixo Sul da Bahia

Pontal Eng. Const. Incorp. Ltda.

Libra Terminais S.A

Wal Mart Brasil Ltda.Sustentabilidade

em Processos

Estratégia, Liderançae Inovação para a Sustentabilidade

Pequena e Média

Grande Kimberly-Clark Brasil Ind. Com. Prod. Hig. Ltda.

Braskem S/A

MPX Energia S.A

VIM - Viação Metropolitana Ltda.

Sustentabilidade emProdutos ou Serviços

Categoria EmpresaPorte

Categoria EmpresaPorte

O Boticário Franchising S/A

Wal Mart Brasil Ltda.

Pontal Eng. Const. Incorp. Ltda.

Formatta Negócios

Categoria EmpresaPorte

Pioneiro no reconhecimento de companhias que caminham para a sustentabilidade, o Prêmio ECO completa 29 anos em 2011. Conheça a história da premiação aqui.

As modalidades desta edição foram “Estratégia, Liderança e Inovação para a Sustentabilidade” (Elis), criada para identificar cases empresariais inovadores produzidos por novas ideias, conceitos e formas de fazer negócios, e “Práticas de Sustentabilidade”, subdividida nas categorias “Sustentabilidade em Produtos ou Serviços” e “Sustentabilidade em Processos”. Saiba detalhes sobre a estrutura do Prêmio ECO 2011 aqui.

Foram 12 os trabalhos vencedores neste ano, inscritos por dez empresas:

Acompanhe em detalhes cada um dos projetos ganhadores, “Estratégia, Liderança e Inovação para a Sustentabilidade”, “Sustentabilidade em Produtos ou Serviços” e “Sustentabilidade em Processos”.

A cerimônia de entrega do Prêmio ECO 2011, em 02/12, além da homenagem aos vencedores, teve um painel de discussões sobre sustentabilidade entre Eduardo Wanick (DuPont), Guilherme Leal (Natura) e José Luciano Penido (Fibria), com moderação do professor Jacques Marcovitch (USP). Veja como foi esse debate aqui. Outro destaque do evento foi a divulgação de pesquisa da Amcham que traz um retrato estatístico sobre a evolução das práticas sustentáveis nas empresas do País. Leia mais sobre o estudo aqui.

Se em 2011 o Prêmio ECO manteve as tradições, também trouxe um conjunto de novidades, como lançamentos em várias cidades do País e a constituição de um banco de práticas que permite acesso aos trabalhos inscritos desde 2008. Tenha aqui mais informações sobre os esforços realizados ao longo de todo o ano, que estimularam um aumento de 32% nas inscrições em relação a 2010. Saiba ainda sobre outros eixos da atuação da Amcham na área de sustentabilidade aqui.

Prêmio ECO completa 29 anos reconhecendo práticas de sustentabilidade

O Prêmio ECO foi lançado em 1982, sendo o pioneiro no reconhecimento de empresas socialmente responsáveis e que desenvolvem práticas de sustentabilidade. Já mobilizou 1.979 companhias (entre brasileiras e multinacionais), com 2.455 projetos inscritos e 213 condecorados.

Realizado em parceria com o jornal Valor Econômico, o Prêmio ECO abre espaço para participação de todas as classes de empresas atuantes no País segmentadas por porte, inclusive as públicas.

Desde 2009, o foco da premiação é a "Inovação Sustentável na Gestão dos Negócios", procurando valorizar a sustentabilidade nas diferentes esferas da operação empresarial.

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Conheça a estrutura doPrêmio ECO 2011

Neste ano, o Prêmio ECO foi estruturado em duas modalidades: “Estratégia, Liderança, Inovação e Sustentabilidade” (Elis) e “Práticas de Sustentabilidade” – esta subdividida nas categorias “Sustentabilidade em Produtos ou Serviços” e “Sustentabilidade em Processos”.

A modalidade Elis se relaciona a modelos de negócios e estratégias mais amplas da empresa que incorporam a sustentabilidade. Esta modalidade dá ênfase à integração da sustentabilidade nos níveis mais corporativos e sistêmicos das organizações, envolvendo a inclusão do tema no modelo de governança, em operações, produtos ou serviços, na gestão e no relacionamento com os stakeholders, e no alinhamento com os desafios e oportunidades da nova economia.

Na modalidade “Práticas de Sustentabilidade”, a categoria “Sustentabilidade em Processos” envolve processos de negócio que passaram a levar em conta atributos de sustentabilidade, tanto na sua própria operacionalização quanto nas políticas que os orientam e nos indicadores que avaliam seus resultados. Como exemplos de processos podem ser considerados: aquisição de insumos e serviços em geral; logística/ serviços de abastecimento; fabricação de produtos/ prestação de serviços; gestão de pessoas, comunicação e outros processos de apoio; logística / serviços de distribuição; comercialização; e pós-venda.

Já a categoria “Sustentabilidade em Produtos ou Serviços” trata de produtos ou serviços ou linhas de produtos ou serviços que possuem atributos de sustentabilidade incorporados. Estes atributos devem fazer parte do ciclo de vida do produto ou serviço, ou seja, da concepção/design, fabricação/elaboração, distribuição, consumo/prestação e descarte/reutilização.

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Grupo Boticário, Walmart, Pontal Engenharia e Formatta vencem Prêmio ECO

2011 na modalidade ElisO Grupo Boticário, do setor de fragrâncias e cosméticos, e o Walmart Brasil, rede supermercadista, conquistaram o Prêmio ECO 2011 na modalidade “Estratégia, Liderança, Inovação e Sustentabilidade” (Elis) para empresas de grande porte.

Pelo lado das companhias de pequeno e médio portes, as vencedoras foram a Pontal Engenharia, Construções e Incorporações, empresa goiana de construção civil com foco em edifícios residenciais, e a Formatta Negócios, franqueadora da rede Casa do Construtor, voltada ao aluguel de equipamentos.

As quatro companhias se destacaram por incorporar a busca contínua do equilíbrio ambiental, social e financeiro nos seus modelos de negócios e em estratégias mais amplas.

Grupo Boticário

No Grupo Boticário, criado em 2010 a partir da experiência de 33 anos da indústria de perfumaria e cosméticos O Boticário, hoje com mais de três mil lojas no País, a sustentabilidade incide de forma transversal e sistemática nos processos operacionais e decisórios. Há 21 anos, o envolvimento com a questão ambiental já se expressava por meio da criação do que é hoje a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, que tem exercido papel relevante na proteção de belas paisagens do País e suas espécies nativas, por meio do fomento e da execução de uma série de projetos e ações.

Os fundamentos da governança corporativa – ética, transparência, prestação de contas e responsabilidade empresarial – fazem parte da política de gestão do Grupo Boticário. Além de ter como objetivos a profissionalização e a ampliação do desempenho organizacional, a empresa busca proteger os interesses de todos os stakeholders (partes relacionadas com o negócio). Há um Comitê de Conduta, responsável por gerir os Códigos de Conduta do Grupo e da rede de franquias O Boticário e por garantir a conformidade com os princípios e valores da empresa, que compreendem integridade, paixão pela evolução e por desafios, comprometimento com resultados e valorização de pessoas e relações.

“Entendemos que ter uma estratégia de negócio orientada pela sustentabilidade nos ajuda a antecipar os desafios e as oportunidades futuros, protegendo e gerando valor para o negócio e para todos os públicos de relacionamento”, comenta Artur Grynbaum, presidente da companhia.

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Grupo Boticário, Walmart, Pontal Engenharia e Formatta vencem Prêmio ECO

2011 na modalidade ElisO Grupo Boticário, do setor de fragrâncias e cosméticos, e o Walmart Brasil, rede supermercadista, conquistaram o Prêmio ECO 2011 na modalidade “Estratégia, Liderança, Inovação e Sustentabilidade” (Elis) para empresas de grande porte.

Pelo lado das companhias de pequeno e médio portes, as vencedoras foram a Pontal Engenharia, Construções e Incorporações, empresa goiana de construção civil com foco em edifícios residenciais, e a Formatta Negócios, franqueadora da rede Casa do Construtor, voltada ao aluguel de equipamentos.

As quatro companhias se destacaram por incorporar a busca contínua do equilíbrio ambiental, social e financeiro nos seus modelos de negócios e em estratégias mais amplas.

Grupo Boticário

No Grupo Boticário, criado em 2010 a partir da experiência de 33 anos da indústria de perfumaria e cosméticos O Boticário, hoje com mais de três mil lojas no País, a sustentabilidade incide de forma transversal e sistemática nos processos operacionais e decisórios. Há 21 anos, o envolvimento com a questão ambiental já se expressava por meio da criação do que é hoje a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, que tem exercido papel relevante na proteção de belas paisagens do País e suas espécies nativas, por meio do fomento e da execução de uma série de projetos e ações.

Os fundamentos da governança corporativa – ética, transparência,

economia de água. O volume de água reciclada e reutilizada equivale a 8% do utilizado na planta do grupo, situada em São José dos Pinhais, no Paraná. Em 2010, em comparação com o ano anterior, houve redução de 3% no consumo de energia elétrica na operação da fábrica e de 34,5% no consumo de energia elétrica por mil unidades produzidas, como consequência de adequação do uso de ar-condicionado aos turnos de trabalho, substituição de lâmpadas por outras de maior eficiência e instalação de sensores de presença em locais de passagem.

Todas essas atividades são divulgadas constantemente em diversos canais de comunicação da empresa e ainda na publicação anual do Relatório de Sustentabilidade, que segue a metodologia GRI (Global Reporting Initiative), com indicadores por temas específicos. Em 2010, o faturamento do Grupo Boticário foi 33% superior ao de 2009, com as atividades da empresa O Boticário somando R$ 1,6 bilhão (indústria). Já as vendas da rede de lojas próprias e franqueadas dessa marca (varejo) somaram R$ 4,6 bilhões, contra R$ 3,5 bilhões em 2009. Os números mostram, portanto, que os investimentos em sustentabilidade têm se revelado também um bom negócio.

O presidente da companhia ressalta que o caminho da sustentabilidade é sempre ousado e inovador, pois pressupõe mudanças na forma de conduzir as atividades, exatamente o trabalho que foi reconhecido no Prêmio ECO. “Para o Grupo Boticário, é motivador o reconhecimento do Prêmio ECO como uma confirmação de que a consolidação dessa estratégia agrega resultados sólidos para reputação e perenidade dos negócios”, analisa Grynbaum.

Walmart

O Walmart iniciou as operações no Brasil em 1995 e é atualmente a terceira maior rede supermercadista do País, com faturamento de R$ 22,3 bilhões e investimentos que superam R$ 1 bilhão ao ano. São 479 lojas em 18 estados brasileiros mais o Distrito Federal, que recebem diariamente, em média, mais de um milhão de pessoas. A sustentabilidade integra a estratégia corporativa, que prima por redução do desperdício, ampliação da eficiência e busca de caminhos para auxiliar comunidades e fornecedores. Por meio de ações inovadoras e conjuntas, a empresa incentiva seus stakeholders a contribuirem para mudar os padrões de consumo e produção e usarem de forma responsável os recursos naturais.

“Para o Walmart, a sustentabilidade é uma forma inteligente de economia, com resultado positivo no negócio. Uma empresa só se mantém se cumprir a sua função social, preservando o meio ambiente e a sociedade, por meio de estratégias incorporadas na cultura organizacional”, diz Camila Valverde, diretora de Sustentabilidade do Walmart Brasil.

As iniciativas do Walmart contemplam três pilares com metas a serem cumpridas: “clima e energia”, que visa a redução do consumo de energia e da emissão de gases causadores do efeito estufa; “resíduos”, cujo objetivo é a diminuição da geração de resíduos e sua correta destinação; e “produtos”, que envolve o desenvolvimento e a oferta de itens com diferenciais de sustentabilidade.

No relacionamento com seus públicos de interesse, o Walmart coloca em prática seus valores, que são: respeito

Ele afirma que as ações de relacionamento e engajamento com os colaboradores, fornecedores, franqueados e consumidores conciliam viabilidade econômico-financeira, respeito ao meio ambiente e promoção social. Entre as iniciativas desenvolvidas para os colaboradores, estão a disponibilização de uma ouvidoria para atendimento de questões relacionadas à conduta, a Universidade Corporativa e um sistema de gestão que integra saúde, segurança e meio ambiente. Os franqueados também contam com uma ouvidoria, comitês especiais para troca de informações e um programa de gestão da sustentabilidade, com reconhecimento das melhores práticas. Para os fornecedores, há processos de avaliação de desempenho e oficinas de sustentabilidade e reconhecimento de práticas, além de um programa de reciclagem de embalagens. O grupo oferece aos consumidores uma central de relacionamento e também o projeto de reciclagem de embalagens.

O Programa Ecoeficiência visa reduzir os impactos ambientais do processo produtivo. Há tratamento dos efluentes, sendo que, no ano passado, 100% do volume gerado passaram por tratamento, com eficiência na remoção de carga orgânica de 98%. Depois, o efluente percorre etapas de filtração e desinfecção, resultando em água adequada para reutilização no processo industrial. Somando isso a outras ações que vão desde a instalação de controles de abertura de torneiras e chuveiros e a captação da água de chuva, houve importante economia de água. O volume de água reciclada e reutilizada equivale a 8% do utilizado na planta do grupo, situada em São José dos Pinhais, no Paraná. Em 2010, em comparação com o ano anterior, houve redução de 3% no consumo de energia elétrica na operação da fábrica e de 34,5% no consumo de energia elétrica por mil unidades produzidas, como consequência de adequação do uso de ar-condicionado aos turnos de trabalho, substituição de lâmpadas por outras de maior eficiência e instalação de sensores de presença em locais de passagem.

Todas essas atividades são divulgadas constantemente em diversos canais de comunicação da empresa e ainda na publicação anual do Relatório de Sustentabilidade, que segue a metodologia GRI (Global Reporting Initiative), com indicadores por temas específicos. Em 2010, o faturamento do Grupo Boticário foi 33% superior ao de 2009, com as atividades da empresa O Boticário somando R$ 1,6 bilhão (indústria). Já as vendas da rede de lojas próprias e franqueadas dessa marca (varejo) somaram R$ 4,6 bilhões, contra R$ 3,5 bilhões em 2009. Os números mostram, portanto, que os investimentos em sustentabilidade têm se revelado também um bom negócio.

O presidente da companhia ressalta que o caminho da sustentabilidade é sempre ousado e inovador, pois pressupõe mudanças na forma de conduzir as atividades, exatamente o trabalho que foi reconhecido no Prêmio ECO. “Para o Grupo Boticário, é motivador o reconhecimento do Prêmio ECO como uma confirmação de que a consolidação dessa estratégia agrega resultados sólidos para reputação e perenidade dos negócios”, analisa Grynbaum.

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Grupo Boticário

No Grupo Boticário, criado em 2010 a partir da experiência de 33 anos da indústria de perfumaria e cosméticos O Boticário, hoje com mais de três mil lojas no País, a sustentabilidade incide de forma transversal e sistemática nos processos operacionais e decisórios. Há 21 anos, o envolvimento com a questão ambiental já se expressava por meio da criação do que é hoje a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, que tem exercido papel relevante na proteção de belas paisagens do País e suas espécies nativas, por meio do fomento e da execução de uma série de projetos e ações.

Os fundamentos da governança corporativa – ética, transparência, prestação de contas e responsabilidade empresarial – fazem parte da política de gestão do Grupo Boticário. Além de ter como objetivos a profissionalização e a ampliação do desempenho organizacional, a empresa busca proteger os interesses de todos os stakeholders (partes relacionadas com o negócio). Há um Comitê de Conduta, responsável por gerir os Códigos de Conduta do Grupo e da rede de franquias O Boticário e por garantir a conformidade com os princípios e valores da empresa, que compreendem integridade, paixão pela evolução e por desafios, comprometimento com resultados e valorização de pessoas e relações.

“Entendemos que ter uma estratégia de negócio orientada pela sustentabilidade nos ajuda a antecipar os desafios e as oportunidades futuros, protegendo e gerando valor para o negócio e para todos os públicos de relacionamento”, comenta Artur Grynbaum, presidente da companhia.

Ele afirma que as ações de relacionamento e engajamento com os colaboradores, fornecedores, franqueados e consumidores conciliam viabilidade econômico-financeira, respeito ao meio ambiente e promoção social. Entre as iniciativas desenvolvidas para os colaboradores, estão a disponibilização de uma ouvidoria para atendimento de questões relacionadas à conduta, a Universidade Corporativa e um sistema de gestão que integra saúde, segurança e meio ambiente. Os franqueados também contam com uma ouvidoria, comitês especiais para troca de informações e um programa de gestão da sustentabilidade, com reconhecimento das melhores práticas. Para os fornecedores, há processos de avaliação de desempenho e oficinas de sustentabilidade e reconhecimento de práticas, além de um programa de reciclagem de embalagens. O grupo oferece aos consumidores uma central de relacionamento e também o projeto de reciclagem de embalagens.

O Programa Ecoeficiência visa reduzir os impactos ambientais do processo produtivo. Há tratamento dos efluentes, sendo que, no ano passado, 100% do volume gerado passaram por tratamento, com eficiência na remoção de carga orgânica de 98%. Depois, o efluente percorre etapas de filtração e desinfecção, resultando em água adequada para reutilização no processo industrial. Somando isso a outras ações que vão desde a instalação de controles de abertura de torneiras e chuveiros e a captação da água de chuva, houve importante economia de água. O volume de água reciclada e reutilizada equivale a 8% do utilizado na planta do grupo, situada em São José dos Pinhais, no Paraná. Em 2010, em comparação com o ano anterior, houve redução de 3% no consumo de energia elétrica na operação da fábrica e de 34,5% no consumo de energia elétrica por mil unidades produzidas, como consequência de adequação do uso de ar-condicionado aos turnos de trabalho, substituição de lâmpadas por outras de maior eficiência e instalação de sensores de presença em locais de passagem.

Todas essas atividades são divulgadas constantemente em diversos canais de comunicação da empresa e ainda na publicação anual do Relatório de Sustentabilidade, que segue a metodologia GRI (Global Reporting Initiative), com indicadores por temas específicos. Em 2010, o faturamento do Grupo Boticário foi 33% superior ao de 2009, com as atividades da empresa O Boticário somando R$ 1,6 bilhão (indústria). Já as vendas da rede de lojas próprias e franqueadas dessa marca (varejo) somaram R$ 4,6 bilhões, contra R$ 3,5 bilhões em 2009. Os números mostram, portanto, que os investimentos em sustentabilidade têm se revelado também um bom negócio.

O presidente da companhia ressalta que o caminho da sustentabilidade é sempre ousado e inovador, pois

infraestrutura; torneiras e chuveiros com fechamento automático; e iluminação com lâmpadas fluorescentes T5 (econômicas, permitindo redução do consumo de energia). Na gestão do uso da água, sempre que possível a água da chuva é coletada para reuso, assim como a que passa por tratamento de efluentes, que é reempregada em banheiros. Em 2010, com medidas de racionalização, o consumo total de água cresceu apenas 6,6%, mesmo com o aumento de 10,4% no número de lojas.

O Walmart Brasil divulga anualmente seu Relatório de Sustentabilidade para agregar transparência à sua atuação e informar seus públicos sobre ações e resultados. Há quatro anos, a publicação segue o modelo GRI.

A rede vê no Prêmio ECO a possibilidade de disseminar experiências e buscar mais conhecimento do que vem sendo feito em termos de sustentabilidade no País. “Ficamos muito orgulhosos pelo reconhecimento, que é fruto de um trabalho feito com bastante seriedade por toda a companhia. Ademais, receber um prêmio como esse, que valoriza esse tipo de trabalho, é, mais do que um estímulo, uma forma de trocar informações sobre boas práticas”, destaca Camila Valverde.

Pontal Engenharia

A Pontal Engenharia, fundada em 1986, atua no segmento de construção e incorporação de edifícios residenciais, aplicando inovações técnicas e conceitos sustentáveis.

“Nosso objetivo é, mais do que vender apartamentos, oferecer um exemplo de que é possível construir um mundo melhor, dentro de um sistema justo de oportunidades, ganhos e qualidade para todos, onde a sustentabilidade deve ser uma matéria-prima incorporada ao processo, e produto tão importante quanto cimento, aço, areia, brita e outros insumos”, explica Ricardo Mortari Faria, diretor-presidente da empresa.

Segundo ele, a Pontal é a primeira construtora no Brasil a ter cinco certificações que traduzem qualidade, saúde e segurança, responsabilidade social e gestão ambiental. São elas: NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos; PBQP-H – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat SiAC; NBR ISO 14001:2004 – Sistemas da gestão ambiental; NBR 16001:2004 – Responsabilidade social; e OHSAS 18001: 2007 – Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. “A Pontal decidiu não ser a maior construtora, mas fazer o seu melhor a cada dia”, enfatiza Faria.

A empresa elaborou um planejamento estratégico baseado nos fundamentos da governança corporativa e que também visa fomentar o conceito de sustentabilidade. Na sua declaração de crenças, constam ética, transparência, cidadania, solidariedade, honestidade, integridade, respeito do próximo, responsabilidade, comprometimento com a preservação ambiental, com a saúde e a segurança no trabalho e com a qualidade de vida. O código de conduta orienta seus diversos públicos nesse sentido.

infraestrutura; torneiras e chuveiros com fechamento automático; e iluminação com lâmpadas fluorescentes T5 (econômicas, permitindo redução do consumo de energia). Na gestão do uso da água, sempre que possível a água da chuva é coletada para reuso, assim como a que passa por tratamento de efluentes, que é reempregada em banheiros. Em 2010, com medidas de racionalização, o consumo total de água cresceu apenas 6,6%, mesmo com o aumento de 10,4% no número de lojas.

O Walmart Brasil divulga anualmente seu Relatório de Sustentabilidade para agregar transparência à sua atuação e informar seus públicos sobre ações e resultados. Há quatro anos, a publicação segue o modelo GRI.

A rede vê no Prêmio ECO a possibilidade de disseminar experiências e buscar mais conhecimento do que vem sendo feito em termos de sustentabilidade no País. “Ficamos muito orgulhosos pelo reconhecimento, que é fruto de um trabalho feito com bastante seriedade por toda a companhia. Ademais, receber um prêmio como esse, que valoriza esse tipo de trabalho, é, mais do que um estímulo, uma forma de trocar informações sobre boas práticas”, destaca Camila Valverde.

Pontal Engenharia

A Pontal Engenharia, fundada em 1986, atua no segmento de construção e incorporação de edifícios residenciais, aplicando inovações técnicas e conceitos sustentáveis.

“Nosso objetivo é, mais do que vender apartamentos, oferecer um exemplo de que é possível construir um mundo melhor, dentro de um sistema justo de oportunidades, ganhos e qualidade para todos, onde a sustentabilidade deve ser uma matéria-prima incorporada ao processo, e produto tão importante quanto

economia, com resultado positivo no negócio. Uma empresa só se mantém se cumprir a sua função social, preservando o meio ambiente e a sociedade, por meio de estratégias incorporadas na cultura organizacional”, diz Camila Valverde, diretora de Sustentabilidade do Walmart Brasil.

As iniciativas do Walmart contemplam três pilares com metas a serem cumpridas: “clima e energia”, que visa a redução do consumo de energia e da emissão de gases causadores do efeito estufa; “resíduos”, cujo objetivo é a diminuição da geração de resíduos e sua correta destinação; e “produtos”, que envolve o desenvolvimento e a oferta de itens com diferenciais de sustentabilidade.

No relacionamento com seus públicos de interesse, o Walmart coloca em prática seus valores, que são: respeito ao indivíduo, atendimento de qualidade aos clientes; e inovação nos produtos e serviços. A rede busca engajar formal e informalmente seus clientes, empregados, fornecedores, governos e organizações sociais por meio de sites institucionais, campanhas publicitárias e outros canais de comunicação, incluindo mídias sociais.

Em 2009, em um documento chamado Pacto pela Sustentabilidade, os 23 maiores parceiros comerciais do Walmart firmaram simbolicamente compromissos com a sustentabilidade. O acordo prevê, por exemplo, a não participação em financiamento, uso, distribuição, comercialização e consumo de itens pecuários que tenham qualquer ilegalidade em sua cadeia ou de produtos que tenham origem em áreas de desmatamento ilegal da Amazônia. Entre outras iniciativas acordadas, constam a redução das embalagens em 5% em toda a cadeia de abastecimento e uma diminuição de 50% no consumo de sacolas plásticas até 2013.

Ciente de que bons exemplos começam em casa, o Walmart busca oferecer aos seus 87 mil funcionários condições para que desenvolvam seus talentos e se engajem em iniciativas de desenvolvimento sustentável. O público interno é instruído e estimulado a adotar práticas responsáveis no seu dia a dia.

O Walmart trabalha intensamente para minimizar impactos ambientais de suas operações de ponta a ponta. Assim, tem se utilizado de tecnologias que permitem reduzir 25% do consumo de energia e 30% da emissão de gases do efeito estufa. As principais soluções adotadas são uso de materiais reciclados e recicláveis na

Walmart

O Walmart iniciou as operações no Brasil em 1995 e é atualmente a terceira maior rede supermercadista do País, com faturamento de R$ 22,3 bilhões e investimentos que superam R$ 1 bilhão ao ano. São 479 lojas em 18 estados brasileiros mais o Distrito Federal, que recebem diariamente, em média, mais de um milhão de pessoas. A sustentabilidade integra a estratégia corporativa, que prima por redução do desperdício, ampliação da eficiência e busca de caminhos para auxiliar comunidades e fornecedores. Por meio de ações inovadoras e conjuntas, a empresa incentiva seus stakeholders a contribuirem para mudar os padrões de consumo e produção e usarem de forma responsável os recursos naturais.

“Para o Walmart, a sustentabilidade é uma forma inteligente de economia, com resultado positivo no negócio. Uma empresa só se mantém se cumprir a sua função social, preservando o meio ambiente e a sociedade, por meio de estratégias incorporadas na cultura organizacional”, diz Camila Valverde, diretora de Sustentabilidade do Walmart Brasil.

As iniciativas do Walmart contemplam três pilares com metas a serem cumpridas: “clima e energia”, que visa a redução do consumo de energia e da emissão de gases causadores do efeito estufa; “resíduos”, cujo objetivo é a diminuição da geração de resíduos e sua correta destinação; e “produtos”, que envolve o desenvolvimento e a oferta de itens com diferenciais de sustentabilidade.

No relacionamento com seus públicos de interesse, o Walmart coloca em prática seus valores, que são: respeito ao indivíduo, atendimento de qualidade aos clientes; e inovação nos produtos e serviços. A rede busca engajar formal e informalmente seus clientes, empregados, fornecedores, governos e organizações sociais por meio de sites institucionais, campanhas publicitárias e outros canais de comunicação, incluindo mídias sociais.

Em 2009, em um documento chamado Pacto pela Sustentabilidade, os 23 maiores parceiros comerciais do Walmart firmaram simbolicamente compromissos com a sustentabilidade. O acordo prevê, por exemplo, a não participação em financiamento, uso, distribuição, comercialização e consumo de itens pecuários que tenham qualquer ilegalidade em sua cadeia ou de produtos que tenham origem em áreas de desmatamento ilegal da Amazônia. Entre outras iniciativas acordadas, constam a redução das embalagens em 5% em toda a cadeia de abastecimento e uma diminuição de 50% no consumo de sacolas plásticas até 2013.

Ciente de que bons exemplos começam em casa, o Walmart busca oferecer aos seus 87 mil funcionários condições para que desenvolvam seus talentos e se engajem em iniciativas de desenvolvimento sustentável. O público interno é instruído e estimulado a adotar práticas responsáveis no seu dia a dia.

O Walmart trabalha intensamente para minimizar impactos ambientais de suas operações de ponta a ponta. Assim, tem se utilizado de tecnologias que permitem reduzir 25% do consumo de energia e 30% da emissão de gases do efeito estufa. As principais soluções adotadas são uso de materiais reciclados e recicláveis na

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é que a companhia faz a doação de materiais de construção para reforma da moradia de colaboradores, prática que também contribui para a redução de resíduos.

A empresa desenvolve e implanta práticas sustentáveis no processo construtivo com base no conceito dos 5 Rs – reduzir, reusar, reciclar, repensar e recusar – e na logística reversa. Uma das iniciativas é a Resíduo Zero, que consiste na instalação de uma mini-usina nos canteiros voltada à produção de blocos de concreto a partir dos próprios resíduos de construção (restos de canaletas, blocos, concreto, pedras e argamassa). Além disso, lixadeiras a água evitam o levantamento de poeira e preservam a saúde dos trabalhadores. Por sua vez, os fornecedores da Pontal são orientados a cumprir requisitos sustentáveis para não serem desqualificados.

Os processos produtivos estão sendo constantemente repensados com foco na sustentabilidade e na qualidade. Nos edifícios, a água dos telhados é captada e armazenada em reservatórios específicos e distribuída por tubulação independente, para uso em bacias sanitárias dos apartamentos e na área comum em torneiras de jardins e limpeza, o que gera uma economia aproximada de 30% a 40% do consumo dos prédios nos períodos chuvosos. Nas áreas comuns dos edifícios, são colocadas lâmpadas econômicas de baixo consumo e instalados sensores de presença para diminuir o uso do recurso energético ao longo de sua vida útil.

A prestação de contas sobre sustentabilidade da Pontal Engenharia é feita a seus diversos públicos através do site institucional, bem como newsletters, eventos, congressos, workshops e jornais murais, além de notícias na imprensa.

O diretor-presidente da Pontal avalia que o Prêmio ECO é uma poderosa ferramenta de auditagem, aferição do conjunto das ações da companhia, e que ainda presta uma importante contribuição para a sensibilização da comunidade sobre a necessidade imediata do desenvolvimento sustentável. “O prêmio nos mostra que estamos no caminho certo de responsabilidade e prosperidade. Ficamos ainda mais satisfeitos porque o Prêmio ECO visa multiplicar o conceito da gestão empresarial para a sustentabilidade no País”, afirma Ricardo Mortari Faria.

Formatta Negócios

A Formatta Negócios é uma franqueadora da rede Casa do Construtor, do setor de aluguel de equipamentos de pequeno porte para construção, como betoneiras, andaimes, ferramentas elétricas, lavadoras e roçadeiras. São 100 lojas em 16 estados do Brasil, conduzidas por 700 colaboradores. De acordo com Margarete Elias, coordenadora de Recursos Humanos, a sustentabilidade permeia todas ações e decisões do negócio. Na Formatta, a gestão estratégica está pautada em três pilares: gestão ambiental, responsabilidade social e desenvolvimento econômico. “Ser uma empresa sustentável é estar alinhada às exigências do mercado, da nova economia. Se uma companhia quer crescer de forma consistente, quer ter visibilidade e credibilidade frente aos seus stakeholders, precisa pensar em sustentabilidade”, destaca Margarete. Nesse caminho, segundo ela, é necessário envolver toda a cadeia de relacionamentos.

Todos os franqueados fazem parte do projeto de responsabilidade social “Segurança no Trabalho da Construção Civil”, levando para os profissionais da área palestras gratuitas sobre a NR-18, norma regulamentadora sobre medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no ambiente de trabalho dessa indústria.

Nas operações das lojas, foram adotadas práticas para diminuir o impacto ambiental, como reciclagem e/ou correta destinação do óleo utilizado nas máquinas e colocação de caixas de retenção de resíduos na limpeza dos equipamentos.

Na escolha dos fornecedores, a Formatta leva em consideração a conduta ética e o enquadramento dos produtos dentro de normas técnicas. No momento da locação dos equipamentos, os usuários recebem um manual de segurança, o “Safety”, contendo informações sobre o uso correto.

Em relação aos colaboradores, são oferecidos cursos técnicos e de reciclagem. A companhia também colocou em prática o Projeto Inovação, com o objetivo de incentivar e disseminar para a rede melhorias implementadas em lojas. Os cases podem ser apresentados individualmente ou em grupo e estar relacionados às áreas administrativa, técnica e comercial ou ligados à responsabilidade socioambiental. Os autores das inovações mais interessantes recebem prêmios em dinheiro.

Em 2010, foi publicado o primeiro Relatório de Sustentabilidade da rede Casa do Construtor, garantindo a transparência de suas ações aos stakeholders.

Margarete Elias avalia que o Prêmio ECO representa para a Formatta o reconhecimento dos resultados positivos de sua atuação sustentável. “Saber que fomos avaliados por pessoas gabaritadas no assunto, que concorremos com tantas outras empresas, é motivo de muito orgulho.” Conforme a coordenadora, somente a inscrição do projeto na premiação já consistiu em um importante aprendizado. “Aproveitamos para rever todo o processo. Sabemos que ainda temos um longo caminho a percorrer”, diz.

também visa fomentar o conceito de sustentabilidade. Na sua declaração de crenças, constam ética, transparência, cidadania, solidariedade, honestidade, integridade, respeito do próximo, responsabilidade, comprometimento com a preservação ambiental, com a saúde e a segurança no trabalho e com a qualidade de vida. O código de conduta orienta seus diversos públicos nesse sentido.

Nos canteiros de obras da Pontal, os colaboradores contam com programas de Alfabetização e Ensino de Jovens e Adultos (ensino médio e fundamental), assim como cursos de qualificação e aperfeiçoamento. Outro benefício é que a companhia faz a doação de materiais de construção para reforma da moradia de colaboradores, prática que também contribui para a redução de resíduos.

A empresa desenvolve e implanta práticas sustentáveis no processo construtivo com base no conceito dos 5 Rs – reduzir, reusar, reciclar, repensar e recusar – e na logística reversa. Uma das iniciativas é a Resíduo Zero, que consiste na instalação de uma mini-usina nos canteiros voltada à produção de blocos de concreto a partir dos próprios resíduos de construção (restos de canaletas, blocos, concreto, pedras e argamassa). Além disso, lixadeiras a água evitam o levantamento de poeira e preservam a saúde dos trabalhadores. Por sua vez, os fornecedores da Pontal são orientados a cumprir requisitos sustentáveis para não serem desqualificados.

Os processos produtivos estão sendo constantemente repensados com foco na sustentabilidade e na qualidade. Nos edifícios, a água dos telhados é captada e armazenada em reservatórios específicos e distribuída por tubulação independente, para uso em bacias sanitárias dos apartamentos e na área comum em torneiras de jardins e limpeza, o que gera uma economia aproximada de 30% a 40% do consumo dos prédios nos períodos chuvosos. Nas áreas comuns dos edifícios, são colocadas lâmpadas econômicas de baixo consumo e instalados sensores de presença para diminuir o uso do recurso energético ao longo de sua vida útil.

A prestação de contas sobre sustentabilidade da Pontal Engenharia é feita a seus diversos públicos através do site institucional, bem como newsletters, eventos, congressos, workshops e jornais murais, além de notícias na imprensa.

O diretor-presidente da Pontal avalia que o Prêmio ECO é uma poderosa ferramenta de auditagem, aferição do conjunto das ações da companhia, e que ainda presta uma importante contribuição para a sensibilização da comunidade sobre a necessidade imediata do desenvolvimento sustentável. “O prêmio nos mostra que estamos no caminho certo de responsabilidade e prosperidade. Ficamos ainda mais satisfeitos porque o Prêmio ECO visa multiplicar o conceito da gestão empresarial para a sustentabilidade no País”, afirma Ricardo Mortari Faria.

Formatta Negócios

A Formatta Negócios é uma franqueadora da rede Casa do Construtor, do setor de aluguel de equipamentos de pequeno porte para construção, como betoneiras, andaimes, ferramentas elétricas, lavadoras e roçadeiras. São 100 lojas em 16 estados do Brasil, conduzidas por 700 colaboradores. De acordo com Margarete Elias, coordenadora de Recursos Humanos, a sustentabilidade permeia todas ações e decisões do negócio. Na Formatta, a gestão estratégica está pautada em três pilares: gestão ambiental, responsabilidade social e desenvolvimento econômico. “Ser uma empresa sustentável é estar alinhada às exigências do mercado, da nova economia. Se uma companhia quer crescer de forma consistente, quer ter visibilidade e credibilidade frente aos seus stakeholders, precisa pensar em sustentabilidade”, destaca Margarete. Nesse caminho, segundo ela, é necessário envolver toda a cadeia de relacionamentos.

Todos os franqueados fazem parte do projeto de responsabilidade social “Segurança no Trabalho da Construção Civil”, levando para os profissionais da área palestras gratuitas sobre a NR-18, norma

O Walmart Brasil divulga anualmente seu Relatório de Sustentabilidade para agregar transparência à sua atuação e informar seus públicos sobre ações e resultados. Há quatro anos, a publicação segue o modelo GRI.

A rede vê no Prêmio ECO a possibilidade de disseminar experiências e buscar mais conhecimento do que vem sendo feito em termos de sustentabilidade no País. “Ficamos muito orgulhosos pelo reconhecimento, que é fruto de um trabalho feito com bastante seriedade por toda a companhia. Ademais, receber um prêmio como esse, que valoriza esse tipo de trabalho, é, mais do que um estímulo, uma forma de trocar informações sobre boas práticas”, destaca Camila Valverde.

Pontal Engenharia

A Pontal Engenharia, fundada em 1986, atua no segmento de construção e incorporação de edifícios residenciais, aplicando inovações técnicas e conceitos sustentáveis.

“Nosso objetivo é, mais do que vender apartamentos, oferecer um exemplo de que é possível construir um mundo melhor, dentro de um sistema justo de oportunidades, ganhos e qualidade para todos, onde a sustentabilidade deve ser uma matéria-prima incorporada ao processo, e produto tão importante quanto cimento, aço, areia, brita e outros insumos”, explica Ricardo Mortari Faria, diretor-presidente da empresa.

Segundo ele, a Pontal é a primeira construtora no Brasil a ter cinco certificações que traduzem qualidade, saúde e segurança, responsabilidade social e gestão ambiental. São elas: NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos; PBQP-H – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat SiAC; NBR ISO 14001:2004 – Sistemas da gestão ambiental; NBR 16001:2004 – Responsabilidade social; e OHSAS 18001: 2007 – Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. “A Pontal decidiu não ser a maior construtora, mas fazer o seu melhor a cada dia”, enfatiza Faria.

A empresa elaborou um planejamento estratégico baseado nos fundamentos da governança corporativa e que também visa fomentar o conceito de sustentabilidade. Na sua declaração de crenças, constam ética, transparência, cidadania, solidariedade, honestidade, integridade, respeito do próximo, responsabilidade, comprometimento com a preservação ambiental, com a saúde e a segurança no trabalho e com a qualidade de vida. O código de conduta orienta seus diversos públicos nesse sentido.

Nos canteiros de obras da Pontal, os colaboradores contam com programas de Alfabetização e Ensino de Jovens e Adultos (ensino médio e fundamental), assim como cursos de qualificação e aperfeiçoamento. Outro benefício é que a companhia faz a doação de materiais de construção para reforma da moradia de colaboradores, prática que também contribui para a redução de resíduos.

A empresa desenvolve e implanta práticas sustentáveis no processo construtivo com base no conceito dos 5 Rs – reduzir, reusar, reciclar, repensar e recusar – e na logística reversa. Uma das iniciativas é a Resíduo Zero, que consiste na instalação de uma mini-usina nos canteiros voltada à produção de blocos de concreto a partir dos próprios resíduos de construção (restos de canaletas, blocos, concreto, pedras e argamassa). Além disso, lixadeiras a água evitam o levantamento de poeira e preservam a saúde dos trabalhadores. Por sua vez, os fornecedores da Pontal são orientados a cumprir requisitos sustentáveis para não serem desqualificados.

Os processos produtivos estão sendo constantemente repensados com foco na sustentabilidade e na qualidade. Nos edifícios, a água dos telhados é captada e armazenada em reservatórios específicos e distribuída por tubulação independente, para uso em bacias sanitárias dos apartamentos e na área comum em torneiras de jardins e limpeza, o que gera uma economia aproximada de 30% a 40% do consumo dos prédios nos períodos chuvosos. Nas áreas comuns dos edifícios, são colocadas lâmpadas econômicas de baixo consumo e instalados sensores de presença para diminuir o uso do recurso energético ao longo de sua vida útil.

infraestrutura; torneiras e chuveiros com fechamento automático; e iluminação com lâmpadas fluorescentes T5 (econômicas, permitindo redução do consumo de energia). Na gestão do uso da água, sempre que possível a água da chuva é coletada para reuso, assim como a que passa por tratamento de efluentes, que é reempregada em banheiros. Em 2010, com medidas de racionalização, o consumo total de água cresceu apenas 6,6%, mesmo com o aumento de 10,4% no número de lojas.

O Walmart Brasil divulga anualmente seu Relatório de Sustentabilidade para agregar transparência à sua atuação e informar seus públicos sobre ações e resultados. Há quatro anos, a publicação segue o modelo GRI.

A rede vê no Prêmio ECO a possibilidade de disseminar experiências e buscar mais conhecimento do que vem sendo feito em termos de sustentabilidade no País. “Ficamos muito orgulhosos pelo reconhecimento, que é fruto de um trabalho feito com bastante seriedade por toda a companhia. Ademais, receber um prêmio como esse, que valoriza esse tipo de trabalho, é, mais do que um estímulo, uma forma de trocar informações sobre boas práticas”, destaca Camila Valverde.

Pontal Engenharia

A Pontal Engenharia, fundada em 1986, atua no segmento de construção e incorporação de edifícios residenciais, aplicando inovações técnicas e conceitos sustentáveis.

“Nosso objetivo é, mais do que vender apartamentos, oferecer um exemplo de que é possível construir um mundo melhor, dentro de um sistema justo de oportunidades, ganhos e qualidade para todos, onde a sustentabilidade deve ser uma matéria-prima incorporada ao processo, e produto tão importante quanto cimento, aço, areia, brita e outros insumos”, explica Ricardo Mortari Faria, diretor-presidente da empresa.

Segundo ele, a Pontal é a primeira construtora no Brasil a ter cinco certificações que traduzem qualidade, saúde e segurança, responsabilidade social e gestão ambiental. São elas: NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos; PBQP-H – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat SiAC; NBR ISO 14001:2004 – Sistemas da gestão ambiental; NBR 16001:2004 – Responsabilidade social; e OHSAS 18001: 2007 – Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. “A Pontal decidiu não ser a maior construtora, mas fazer o seu melhor a cada dia”, enfatiza Faria.

A empresa elaborou um planejamento estratégico baseado nos fundamentos da governança corporativa e que também visa fomentar o conceito de sustentabilidade. Na sua declaração de crenças, constam ética, transparência, cidadania, solidariedade, honestidade, integridade, respeito do próximo, responsabilidade, comprometimento com a preservação ambiental, com a saúde e a segurança no trabalho e com a qualidade de vida. O código de conduta orienta seus diversos públicos nesse sentido.

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profissionais da área palestras gratuitas sobre a NR-18, norma regulamentadora sobre medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no ambiente de trabalho dessa indústria.

Nas operações das lojas, foram adotadas práticas para diminuir o impacto ambiental, como reciclagem e/ou correta destinação do óleo utilizado nas máquinas e colocação de caixas de retenção de resíduos na limpeza dos equipamentos.

Na escolha dos fornecedores, a Formatta leva em consideração a conduta ética e o enquadramento dos produtos dentro de normas técnicas. No momento da locação dos equipamentos, os usuários recebem um manual de segurança, o “Safety”, contendo informações sobre o uso correto.

Em relação aos colaboradores, são oferecidos cursos técnicos e de reciclagem. A companhia também colocou em prática o Projeto Inovação, com o objetivo de incentivar e disseminar para a rede melhorias implementadas em lojas. Os cases podem ser apresentados individualmente ou em grupo e estar relacionados às áreas administrativa, técnica e comercial ou ligados à responsabilidade socioambiental. Os autores das inovações mais interessantes recebem prêmios em dinheiro.

Em 2010, foi publicado o primeiro Relatório de Sustentabilidade da rede Casa do Construtor, garantindo a transparência de suas ações aos stakeholders.

Margarete Elias avalia que o Prêmio ECO representa para a Formatta o reconhecimento dos resultados positivos de sua atuação sustentável. “Saber que fomos avaliados por pessoas gabaritadas no assunto, que concorremos com tantas outras empresas, é motivo de muito orgulho.” Conforme a coordenadora, somente a inscrição do projeto na premiação já consistiu em um importante aprendizado. “Aproveitamos para rever todo o processo. Sabemos que ainda temos um longo caminho a percorrer”, diz.

Nos canteiros de obras da Pontal, os colaboradores contam com programas de Alfabetização e Ensino de Jovens e Adultos (ensino médio e fundamental), assim como cursos de qualificação e aperfeiçoamento. Outro benefício é que a companhia faz a doação de materiais de construção para reforma da moradia de colaboradores, prática que também contribui para a redução de resíduos.

A empresa desenvolve e implanta práticas sustentáveis no processo construtivo com base no conceito dos 5 Rs – reduzir, reusar, reciclar, repensar e recusar – e na logística reversa. Uma das iniciativas é a Resíduo Zero, que consiste na instalação de uma mini-usina nos canteiros voltada à produção de blocos de concreto a partir dos próprios resíduos de construção (restos de canaletas, blocos, concreto, pedras e argamassa). Além disso, lixadeiras a água evitam o levantamento de poeira e preservam a saúde dos trabalhadores. Por sua vez, os fornecedores da Pontal são orientados a cumprir requisitos sustentáveis para não serem desqualificados.

Os processos produtivos estão sendo constantemente repensados com foco na sustentabilidade e na qualidade. Nos edifícios, a água dos telhados é captada e armazenada em reservatórios específicos e distribuída por tubulação independente, para uso em bacias sanitárias dos apartamentos e na área comum em torneiras de jardins e limpeza, o que gera uma economia aproximada de 30% a 40% do consumo dos prédios nos períodos chuvosos. Nas áreas comuns dos edifícios, são colocadas lâmpadas econômicas de baixo consumo e instalados sensores de presença para diminuir o uso do recurso energético ao longo de sua vida útil.

A prestação de contas sobre sustentabilidade da Pontal Engenharia é feita a seus diversos públicos através do site institucional, bem como newsletters, eventos, congressos, workshops e jornais murais, além de notícias na imprensa.

O diretor-presidente da Pontal avalia que o Prêmio ECO é uma poderosa ferramenta de auditagem, aferição do conjunto das ações da companhia, e que ainda presta uma importante contribuição para a sensibilização da comunidade sobre a necessidade imediata do desenvolvimento sustentável. “O prêmio nos mostra que estamos no caminho certo de responsabilidade e prosperidade. Ficamos ainda mais satisfeitos porque o Prêmio ECO visa multiplicar o conceito da gestão empresarial para a sustentabilidade no País”, afirma Ricardo Mortari Faria.

Formatta Negócios

A Formatta Negócios é uma franqueadora da rede Casa do Construtor, do setor de aluguel de equipamentos de pequeno porte para construção, como betoneiras, andaimes, ferramentas elétricas, lavadoras e roçadeiras. São 100 lojas em 16 estados do Brasil, conduzidas por 700 colaboradores. De acordo com Margarete Elias, coordenadora de Recursos Humanos, a sustentabilidade permeia todas ações e decisões do negócio. Na Formatta, a gestão estratégica está pautada em três pilares: gestão ambiental, responsabilidade social e desenvolvimento econômico. “Ser uma empresa sustentável é estar alinhada às exigências do mercado, da nova economia. Se uma companhia quer crescer de forma consistente, quer ter visibilidade e credibilidade frente aos seus stakeholders, precisa pensar em sustentabilidade”, destaca Margarete. Nesse caminho, segundo ela, é necessário envolver toda a cadeia de relacionamentos.

Todos os franqueados fazem parte do projeto de responsabilidade social “Segurança no Trabalho da Construção Civil”, levando para os profissionais da área palestras gratuitas sobre a NR-18, norma regulamentadora sobre medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no ambiente de trabalho dessa indústria.

Nas operações das lojas, foram adotadas práticas para diminuir o impacto ambiental, como reciclagem e/ou correta destinação do óleo utilizado nas máquinas e colocação de caixas de retenção de resíduos na limpeza dos equipamentos.

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Na escolha dos fornecedores, a Formatta leva em consideração a conduta ética e o enquadramento dos produtos dentro de normas técnicas. No momento da locação dos equipamentos, os usuários recebem um manual de segurança, o “Safety”, contendo informações sobre o uso correto.

Em relação aos colaboradores, são oferecidos cursos técnicos e de reciclagem. A companhia também colocou em prática o Projeto Inovação, com o objetivo de incentivar e disseminar para a rede melhorias implementadas em lojas. Os cases podem ser apresentados individualmente ou em grupo e estar relacionados às áreas administrativa, técnica e comercial ou ligados à responsabilidade socioambiental. Os autores das inovações mais interessantes recebem prêmios em dinheiro.

Em 2010, foi publicado o primeiro Relatório de Sustentabilidade da rede Casa do Construtor, garantindo a transparência de suas ações aos stakeholders.

Margarete Elias avalia que o Prêmio ECO representa para a Formatta o reconhecimento dos resultados positivos de sua atuação sustentável. “Saber que fomos avaliados por pessoas gabaritadas no assunto, que concorremos com tantas outras empresas, é motivo de muito orgulho.” Conforme a coordenadora, somente a inscrição do projeto na premiação já consistiu em um importante aprendizado. “Aproveitamos para rever todo o processo. Sabemos que ainda temos um longo caminho a percorrer”, diz.

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Kimberly-Clark, Braskem, MPX e VIM levam Prêmio ECO 2011 na modalidade Práticas de

Sustentabilidade, categoria Produtos e/ou ServiçosA Kimberly-Clark e a Braskem foram as vencedoras do Prêmio ECO 2011 na modalidade “Práticas de Sustentabilidade”, categoria “Produtos ou Serviços”, entre as empresas de grande porte. A Kimberly-Clark produziu um papel higiênico com fibras recicláveis e a Braskem criou um plástico a partir do etanol de cana-de-açúcar.

Pelo lado das companhias de pequeno e médio portes, ganharam a MPX, com a construção de uma usina solar, e a Viação Metropolitana (VIM), pelo uso de combustíveis menos poluentes. O emprego de tecnologias inovadoras e sustentáveis foi fundamental para a criação de projetos menos poluentes, de acordo com ambas as empresas.

Kimberly-Clark

O papel higiênico Neve Naturali, feito de fibras recicladas e com embalagem compacta, foi a resposta da Kimberly-Clark aos pedidos dos clientes por um produto ambientalmente sustentável.

“A preocupação de nossos consumidores com a sustentabilidade está cada vez mais presente”, aponta Raquel Sampaio, gerente de Produto da Kimberly-Clark. Em pesquisas de opinião sobre a marca Neve, a empresa percebeu que o conceito de sustentabilidade em um produto como papel higiênico é associado ao reflorestamento, salienta Raquel.

Desse modo, além de fabricar itens a partir de fibra virgem originada de florestas replantadas certificadas, caso do Neve tradicional, a Kimberly passou a usar também fibras recicladas selecionadas em outros produtos, a exemplo do Neve Naturali.

A empresa decidiu reaproveitar material processado e ainda com potencial para compor produtos de qualidade com o objetivo de estender o ciclo de vida das fibras e diminuir o impacto ambiental.

Lançado exclusivamente para a rede supermercadista Walmart Brasil em junho de 2009, o Neve Naturali teve um volume expressivo de pacotes comercializados até junho de 2011. Um crescimento de 84% nas vendas desse produto se verificou entre 2010 e 2011, dando a ele maior relevância no portfólio, diz a gerente da marca Raquel Sampaio.

Adicionalmente, o conceito de papel higiênico compacto, que utiliza menos espaço e plástico na embalagem, aumentou a eficiência logística e aperfeiçoou a produção. Mais pacotes puderam ser transportados por caminhão, e as sacolas plásticas que revestiam o papel foram substituídas por alças.

Além disso, o reaproveitamento das fibras no processo produtivo se refletiu na redução de seu descarte e consequente impacto ambiental. Vale destacar que tanto a embalagem como o tubete (base de papelão) são recicláveis.

Do projeto até o produto nas prateleiras, o Neve Naturali envolveu uma equipe numerosa. “Trabalhamos com um time grande, que foi da inovação até a fábrica, para chegar onde estamos. Merecemos o reconhecimento do Prêmio ECO”, celebra Raquel.

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Braskem

Apresentado em 2007 pela Braskem, o polietileno verde (PE) é uma resina termoplástica obtida do etanol de cana-de-açúcar, cuja produção é menos poluente que a do polietileno convencional extraído dos derivados de petróleo.

Em 2010, a Braskem se tornou a líder mundial em produção de biopolímeros (polímeros produzidos por seres vivos) ao iniciar sua operação em larga escala do plástico verde em Triunfo (RS), com produção estimada de até 200 mil toneladas/ano.

Com esse volume de produção, a Braskem contribuirá anualmente para neutralizar emissões de CO2 em cerca de 900 mil toneladas. Isso equivale a neutralizar as emissões de quase 1 milhão de veículos por ano.

Reforçando o compromisso com uma cadeia produtiva sustentável, a Braskem criou o selo “I’m green”, para designar os produtos da cadeia que apresentam transparência de comunicação e atendimento a normas internacionais de selos verdes.

O polietileno serve de base à produção de plásticos resistentes para diversos setores, como o automotivo e o alimentício. O uso do etanol possibilitou diversificar a matriz de matéria-prima, até então constituída apenas por nafta e gás, derivados do petróleo.

A conquista do prêmio ECO é uma forma de validar o esforço da empresa em seguir o caminho da sustentabilidade. “É um reconhecimento tanto para a nossa equipe como aos clientes que usam essa resina, além de ser uma motivação adicional”, declara Janaina Garcia Serante, analista de Marketing e responsável pela Comunicação da área de Químicos Renováveis.

MPX

Localizada em uma das áreas de maior incidência solar do País, a cidade de Tauá, no Ceará, abriga a primeira usina geradora de energia com base em raios solares conectada a um sistema mais amplo de distribuição, comandada pela MPX Energia.

O sol é uma fonte de energia cujo processo produtivo não gera qualquer resíduo ou emissão no meio ambiente. “Isso pode, no futuro, ajudar a diversificar a matriz energética brasileira”, prevê o presidente da MPX, Eduardo Karrer.

A geração elétrica da usina de Tauá é a primeira com grande escala no Brasil, atingindo um maior número de consumidores, ao contrário das experiências anteriores com energia solar em território nacional, que estavam restritas a sistemas isolados. Essa usina entrou em operação em julho e está conectada ao sistema de produção e transmissão de energia elétrica das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte.

Em operação desde junho deste ano, a usina solar de Tauá produz 1 megawatt (MW) de energia elétrica, o suficiente para abastecer 1500 residências. Em 2012, a meta é ampliar a oferta de energia para 5 MW, chegando a 50 MW dentro de alguns anos.

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A conversão de energia solar para elétrica, feita por meio de painéis fotovoltaicos, ocorre de forma autônoma. Como o processo dispensa a presença de um operador para o funcionamento ou desligamento da usina, reduz seu custo operacional. Além disso, a conversão não gera nenhum resíduo ambiental.

A construção da usina também seguiu padrões de respeito socioambiental. As obras obedeceram critérios de monitoramento de ruídos, controle de erosão e assoreamento, além de gestão e educação ambiental.

Pelo segundo ano consecutivo, a MPX conquista o Prêmio ECO. “Acreditamos estar no caminho certo e o reconhecimento contribui para nos motivar ainda mais na busca por padrões de excelência de responsabilidade socioambiental em nossos negócios”, observa Karrer.

Em 2010, a MPX venceu o Prêmio ECO na categoria “Sustentabilidade em Novos Projetos”, com o programa Reassentamento Vila Residencial Nova Canaã, no município de Paço do Limiar (Maranhão). O projeto consistiu na transferência de uma comunidade próxima à Usina Termoelétrica Porto do Itaqui para a Vila Residencial Nova Canaã. Cada família recebeu uma casa de alvenaria mobiliada, além de acesso a cursos de capacitação profissional.

VIM

Colocando em circulação a primeira frota de ônibus movidos a etanol do Brasil em maio de 2011, na cidade de São Paulo, a Viação Metropolitana (VIM) conquistou o Prêmio ECO.

Atualmente, a VIM opera com 320 ônibus em São Paulo, sendo 280 abastecidos com uma mistura de 5% de biodiesel no óleo diesel e outros 50 a etanol. Os veículos a biocombustível emitem até 90% menos CO2.

A decisão de equipar seus ônibus com etanol foi uma forma de atender em curto prazo à Lei de Mudanças Climáticas do Município de São Paulo, que prevê a redução de 30% das emissões de gases de efeito estufa até 2012. A partir de 2018, toda a frota paulistana terá de

ser movida por combustíveis não fósseis.

Para a VIM, o emprego do etanol nos ônibus da companhia se justifica pela viabilidade comercial. Um veículo com combustível verde gera o mesmo faturamento de um movido a diesel, porém produz menos poluição.

O desempenho operacional da frota verde é semelhante ao da convencional, mas o retorno de imagem é positivo, segundo Lician Tomimatsu, gerente corporativa de Comunicação da VIM.

“Há passageiros que preferem usar a linha verde e até esperam por esses carros. Também pesa a questão do conforto, possibilitada por uma tecnologia nova e que agrada aos usuários”, salienta ele.

O acerto do projeto foi evidenciado tanto pelo retorno dos passageiros como pela queda na emissão de CO2 com a frota verde. “É muito gratificante ver um produto inovador ter repercussão positiva a ponto de ganhar um prêmio como o ECO depois do quinto mês de implementação (em maio)”, assinala Lician.

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Libra Terminais Santos, Walmart, Pontal Engenharia e Coopalm são reconhecidas pelo Prêmio ECO em Práticas de Sustentabilidade ligadas a Processos

A Libra Terminais Santos, considerada uma das líderes em operações portuárias de contêineres no Brasil, e o Walmart Brasil, rede supermercadista, foram reconhecidas com o Prêmio ECO 2011 na modalidade “Práticas de Sustentabilidade”, categoria “Processos”, para empresas de grande porte. A Libra focou a redução na geração de resíduos perigosos e o Walmart, a gestão dos resíduos, por exemplo, diminuindo a destinação de lixo a aterros sanitários.

Pelo lado das companhias de pequeno e médio portes, venceram a construtora Pontal Engenharia e a cooperativa de agricultores Coopalm. A Pontal desenvolveu um método de construção civil que reaproveita os resíduos das obras e a Coopalm conseguiu criar um modelo rentável de agricultura que fixou o pequeno produtor em sua localidade.

Libra Terminais Santos

A Libra Terminais Santos, uma das unidades de negócio do Grupo Libra, operadora de contêineres, implementou um projeto com o objetivo de atender e superar as metas de redução na geração de resíduos perigosos (Classe I) definidas pela empresa por meio de seus indicadores de gestão BSC (Business Scorecard) e dos indicadores do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

“Foi lançado um desafio para a equipe resolver o problema dos resíduos perigosos, ou seja, buscar solução. O grupo aceitou a proposta e desenvolveu o projeto tanto do ponto de vista técnico quanto de gestão”, explica Jorge Luiz França Dantas, supervisor de Qualidade e Meio Ambiente da organização.

As ações foram iniciadas em março de 2009 e revisadas em janeiro de 2010 e em janeiro de 2011. O projeto vem apresentando resultados positivos desde sua implantação.

A primeira iniciativa do projeto consiste na separação dos resíduos perigosos mais gerados pela empresa, evitando que resíduos não perigosos sejam descartados de forma inadequada nas caçambas específicas para resíduos perigosos. Isso porque, ao entrarem em contato com resíduos perigosos, os resíduos não perigosos são contaminados e passam a também ser considerados perigosos.

Um dos principais resíduos perigosos resultantes das operações são os filtros de óleo das máquinas e equipamentos. O tratamento dado a eles é totalmente inovador e fruto de estudos e pesquisas. Os filtros das máquinas e equipamentos são cortados com uma máquina específica para essa atividade. As partes metálicas dos filtros são separadas do meio filtrante (única parte considerada resíduo perigoso). Elas são, então, limpas e destinadas à reciclagem. Apenas o meio filtrante (aproximadamente 20% a 30% do peso inicial do filtro) é destinado como resíduo perigoso.

Os efluentes gerados na lavagem das peças são tratados e reutilizados na própria área de lavagem de máquinas e equipamentos. Depois disso, com uso de tecnologias, é feita a secagem, com a redução do peso do lodo gerado na área de lavagem de máquinas e equipamentos. Os funcionários envolvidos na iniciativa passam por um programa contínuo de conscientização e educação ambiental.

Esse projeto foi desenvolvido exclusivamente pela Libra Terminais Santos, demonstrando pioneirismo na adoção de práticas sustentáveis no Grupo Libra e no Porto de Santos. Desde o inicio do projeto, a companhia deixou de gerar 70,5 toneladas de resíduos perigosos.

“Inovar em processos exige muita pesquisa, tanto para se entender o problema, quanto sobre as tecnologias disponíveis e a verificação de mão de obra adequada. É preciso pensar na solução sob a ótica de diminuir o impacto ambiental, avaliando custo, benefício e produtividade do novo processo”, ressalta Dantas.

O supervisor avalia que os esforços trouxeram resultados positivos. A empresa passou a gastar menos com a destinação de resíduos perigosos (que são mais caros para se transportar e tratar) e, por outro lado, ganhou com a venda do material reciclável resultante da separação dos materiais perigosos daqueles que não apresentam riscos.

O Grupo Libra é a primeira companhia do setor portuário que conquista o Prêmio ECO. “Esse prêmio é um dos principais do mercado, consiste em um importante reconhecimento de que estamos no caminho certo. O Prêmio ECO nos ajudará a reforçar a cultura de sustentabilidade entre os colaboradores e expor nossa imagem no mercado como empresa preocupada com a sustentabilidade”, enfatiza o supervisor.

Walmart

A gestão de resíduos é um dos pilares que amparam a atuação sustentável do Walmart Brasil. Nesta área, a companhia persegue três objetivos: diminuir a destinação de lixo a aterros sanitários aos níveis máximos possíveis; reduzir embalagens em 5% em toda a cadeia de abastecimento; e diminuir em 50% o consumo de sacolas plásticas em suas unidades até 2013.

“A gestão de resíduos é um dos pilares que amparam a atuação sustentável do Walmart Brasil. Para atingir nossas metas, desenvolvemos uma série de ações complementares em 18 Estados e no Distrito Federal, em 479 lojas, 11 centros de distribuição e cinco escritórios. São iniciativas que ultrapassam as fronteiras institucionais e mobilizam toda a cadeia de valor da empresa”, explica Camila Valverde, diretora de Sustentabilidade da organização.

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Pontal Engenharia

Quando a construtora goiana Pontal Engenharia decidiu aperfeiçoar sua forma de fabricar casas, conseguiu baixar não só o custo de produção, mas também o descarte de materiais.

A obsessão pela qualidade foi o que motivou a Pontal a adotar práticas sustentáveis, conta Wesley de Andrade Galvão, engenheiro de obras e gestor de Qualidade da construtora.

No Programa Impacto Zero, que já abrange todas as lojas, a meta é que 25% dos resíduos gerados não sejam levados para aterros. A proposta é que esse porcentual vá aumentando gradativamente. Como parte das soluções para enfrentar esse desafio, nas cafeterias e restaurantes foram introduzidos fornos especiais para o descongelamento rápido de produtos, o que contribui para a redução de resíduos oriundos de alimentos em exibição e do constante abastecimento do buffets. Além disso, nas centrais de revelação fotográfica do Walmart, os equipamentos que utilizavam produtos químicos estão sendo substituídos por outros com tecnologia dry (seca), com cartuchos. Com isso, estima-se que 206 mil litros de substâncias químicas tenham deixado de ser descartados em 2010.

O Walmart Brasil incentiva que seus parceiros reduzam o tamanho das embalagens porque, além da gerar menos resíduos, a medida traz impacto positivo na logística, minimizando o número de viagens da frota contratada e ampliando a capacidade de estocagem dos centros de distribuição.

Em parceria com a Coca-Cola, a rede também coloca à disposição dos consumidores 310 estações de reciclagem – postos de entrega voluntária de resíduos que em 2010 receberam 1,7 milhão de quilos. O material é encaminhado para organizações cadastradas para ser triado e destinado

adequadamente. Outra iniciativa relevante é que o Walmart tem sensibilizado os consumidores para reduzirem o uso e o descarte de sacolas plásticas. A rede conseguiu em 2010 fazer com que 45 milhões de unidades deixassem de ser usadas. Os consumidores, a cada cinco itens adquiridos sem uso de sacolas plásticas, ganham R$ 0,03 de desconto na conta.

A rede de supermercados passou a encaminhar resíduos orgânicos para empresas especializadas em compostagem do material e transformação em adubo, que é utilizado por parceiros como a Ecocitrus, produtora de laranjas e suco que comercializa para o próprio Walmart. As sobras de açougue são processadas e transformadas em insumo para a fabricação de ração animal por empresas licenciadas. Restos de grãos também são destinados à alimentação animal.

Na visão do Walmart, a correta gestão de resíduos reduz riscos ambientais e de reputação e traz benefícios como a diminuição dos custos de transporte, que oscilam entre R$ 60 e R$ 120 por tonelada, variando nas diferentes regiões. Além disso, o reaproveitamento de restos orgânicos e inorgânicos representa oportunidade de novos negócios.

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“Se faço um produto bem feito, porque não estender essa qualidade a todos os sistemas da empresa, à parte social e ao meio ambiente?”, questiona.

A Pontal adotou uma metodologia operacional que prioriza redução do consumo, reutilização e reciclagem de materiais. Substituindo o tijolo cerâmico por blocos de concreto feitos de resíduos das obras, foi possível obter uma redução de descarte de resíduos de classe A (tijolos e concreto).

Até aqui, a economia de resíduos descartados pela Pontal em relação à média nacional (150 quilos por metro quadrado) foi de 62%. Com isso, a construtora chegou a uma marca de 57 kg/m2 de material de descarte, que quer reduzir ainda mais até 2012. A meta para esse prazo é de diminuição de 90% dos descartes.

Outro ponto de destaque na Pontal é que a produção do bloco de concreto não emite CO2, pois ele não é queimado como o tijolo furado. A queda na produção de entulho diminuiu seus custos associados, como o de ter de armazená-lo constantemente em caçambas e pagar para esvaziá-las.

A construtora também passou a recusar fornecedores que não cumprem critérios de respeito ambiental, social, à saúde e à segurança. Como forma de incentivar a busca de melhorias contínuas, estimula a inovação em processos produtivos.

Outras tecnologias também trouxeram redução de custos. Uma delas foi o reaproveitamento da água da chuva, captada nos telhados e armazenada em reservatórios separados para uso em bacias sanitárias, jardins e limpeza nas áreas comuns. Em períodos chuvosos, a economia gerada chega a 40%.

O aquecimento de água por energia solar para banho, por meio de painéis que captam a radiação, é mais um aspecto em relevo. Isso permite diminuir o consumo de energia elétrica entre 25% e 30% nos apartamentos.

Os resultados levaram a Pontal a projetar um crescimento superior a 160% no faturamento e na área construída entre os triênios 2010/2012 e 2007/2009. Trata-se de uma medição baseada no ciclo de obras da companhia, de 24 a 30 meses.

O modo de fazer negócios de forma sustentável se incorporou inconscientemente à Pontal, diz Galvão. “Nossos prédios, que eram pintados nas cores camurça e branca, passaram a ser verdes. Inicialmente isso se dava por estética, mas a filosofia da sustentabilidade entrou no negócio sem percebermos.”

O reconhecimento trazido pelo Prêmio ECO é uma oportunidade para a empresa comunicar suas ações de sustentabilidade e se atualizar. “Quando começamos a ganhar prêmios de meio ambiente, as pessoas pararam para nos ouvir. Além disso, quando os auditores vêm olhar nossos projetos, também transferem conhecimento”, assinala o engenheiro.

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Coopalm

Foi por meio de parcerias e um modelo mais participativo de negócios que a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm) desenvolveu um sistema competitivo e sustentável de produção de palmito de pupunha, que assegurou renda e moradia ao pequeno produtor.

O começo foi difícil, revela o presidente da cooperativa, Raimundo Souza dos Santos, mas, “como o conselho administrativo também era formado por produtores, começou a surgir mais confiança”.

Esse modelo possibilitou que o palmito premium Cultiverde, da Coopalm, alcançasse a segunda posição no ranking das marcas mais vendidas no País no início de 2011.

O faturamento da Coopalm evoluiu de R$ 1,4 milhão em 2006 para R$ 12,7 milhões em 2010. De acordo com a cooperativa, as receitas de 2011 devem alcançar R$ 17,6 milhões.

A metodologia da Coopalm segue premissas de desenvolvimento sustentado, como a Governança Participativa. O sistema pressupõe co-responsabilidade social, econômica e ambiental de todos os envolvidos.

A primeira parceria da Coopalm foi com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), garantindo crédito para o plantio de pupunha. Além da renda média, os produtores recebem da cooperativa assistência técnica qualificada e remuneração por mérito.

Outra parceria fundamental foi com a Fundação Odebrecht, lembra Santos. “Eles entraram com assessoria técnica e divulgação de produtos. Antes, os produtores bem que tentavam produzir, mas não tinham conhecimento suficiente.”

A cooperativa criou fundos rotativos de crédito, uma espécie de adiantamento aos produtores para que não percam a época de plantio enquanto aguardam a liberação do financiamento do Pronaf.

Quando o modelo de cooperação se consolidou, surgiram parcerias para garantir a industrialização e a comercialização do palmito. Tendo como base a confiança e a colaboração, a Coopalm fechou contratos de fornecimento com uma indústria privada de beneficiamento – a Ambial – e redes varejistas, constituindo a Aliança Cooperativa Estratégica do Palmito.

A Coopalm garante quantidade, constância e qualidade da produção. Por sua vez, a Ambial se responsabiliza pela qualificação e certificação do produto final, enquanto as redes varejistas compram a produção para revenda.

A origem do produto se tornou um diferencial em um mercado em que boa parte da concorrência oferece palmito de origem duvidosa a preços baixos.

Por meio da Aliança Cooperativa Estratégica do Palmito, o número de produtores da Coopalm passou de 37 em 2006 para 519 em 2010, sendo 93% agricultores familiares.

Quando o Prêmio ECO foi anunciado para a Coopalm, Souza disse ter experimentado um sentimento de satisfação, em função das dificuldades enfrentadas no início do projeto. “Imaginar que uma cooperativa formada por produtores desacreditados e que muitos tentaram desestimular deu certo é um orgulho muito intenso”, comemora.

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“Se faço um produto bem feito, porque não estender essa qualidade a todos os sistemas da empresa, à parte social e ao meio ambiente?”, questiona.

A Pontal adotou uma metodologia operacional que prioriza redução do consumo, reutilização e reciclagem de materiais. Substituindo o tijolo cerâmico por blocos de concreto feitos de resíduos das obras, foi possível obter uma redução de descarte de resíduos de classe A (tijolos e concreto).

Até aqui, a economia de resíduos descartados pela Pontal em relação à média nacional (150 quilos por metro quadrado) foi de 62%. Com isso, a construtora chegou a uma marca de 57 kg/m2 de material de descarte, que quer reduzir ainda mais até 2012. A meta para esse prazo é de diminuição de 90% dos descartes.

Outro ponto de destaque na Pontal é que a produção do bloco de concreto não emite CO2, pois ele não é queimado como o tijolo furado. A queda na produção de entulho diminuiu seus custos associados, como o de ter de armazená-lo constantemente em caçambas e pagar para esvaziá-las.

A construtora também passou a recusar fornecedores que não cumprem critérios de respeito ambiental, social, à saúde e à segurança. Como forma de incentivar a busca de melhorias contínuas, estimula a inovação em processos produtivos.

Outras tecnologias também trouxeram redução de custos. Uma delas foi o reaproveitamento da água da chuva, captada nos telhados e armazenada em reservatórios separados para uso em bacias sanitárias, jardins e limpeza nas áreas comuns. Em períodos chuvosos, a economia gerada chega a 40%.

O aquecimento de água por energia solar para banho, por meio de painéis que captam a radiação, é mais um aspecto em relevo. Isso permite diminuir o consumo de energia elétrica entre 25% e 30% nos apartamentos.

Os resultados levaram a Pontal a projetar um crescimento superior a 160% no faturamento e na área construída entre os triênios 2010/2012 e 2007/2009. Trata-se de uma medição baseada no ciclo de obras da companhia, de 24 a 30 meses.

O modo de fazer negócios de forma sustentável se incorporou inconscientemente à Pontal, diz Galvão. “Nossos prédios, que eram pintados nas cores camurça e branca, passaram a ser verdes. Inicialmente isso se dava por estética, mas a filosofia da sustentabilidade entrou no negócio sem percebermos.”

O reconhecimento trazido pelo Prêmio ECO é uma oportunidade para a empresa comunicar suas ações de sustentabilidade e se atualizar. “Quando começamos a ganhar prêmios de meio ambiente, as pessoas pararam para nos ouvir. Além disso, quando os auditores vêm olhar nossos projetos, também transferem conhecimento”, assinala o engenheiro.

“Se faço um produto bem feito, porque não estender essa qualidade a todos os sistemas da empresa, à parte social e ao meio ambiente?”, questiona.

A Pontal adotou uma metodologia operacional que prioriza redução do consumo, reutilização e reciclagem de materiais. Substituindo o tijolo cerâmico por blocos de concreto feitos de resíduos das obras, foi possível obter uma redução de descarte de resíduos de classe A (tijolos e concreto).

Até aqui, a economia de resíduos descartados pela Pontal em relação à média nacional (150 quilos por metro quadrado) foi de 62%. Com isso, a construtora chegou a uma marca de 57 kg/m2 de material de descarte, que quer reduzir ainda mais até 2012. A meta para esse prazo é de diminuição de 90% dos descartes.

Outro ponto de destaque na Pontal é que a produção do bloco de concreto não emite CO2, pois ele não é queimado como o tijolo furado. A queda na produção de entulho diminuiu seus custos associados, como o de ter de armazená-lo constantemente em caçambas e pagar para esvaziá-las.

A construtora também passou a recusar fornecedores que não cumprem critérios de respeito ambiental, social, à saúde e à segurança. Como forma de incentivar a busca de melhorias contínuas, estimula a inovação em processos produtivos.

Outras tecnologias também trouxeram redução de custos. Uma delas foi o reaproveitamento da água da chuva,

Engajamento e métricas são receita de empresas-referência em sustentabilidade

Os líderes de grandes empresas consideradas exemplares em práticas de sustentabilidade, Natura, Fibria e DuPont, revelaram os fatores determinantes de seu sucesso na cerimônia de entrega do Prêmio ECO 2011 em 02/11 na Amcham-São Paulo.

Eles dizem que os gestores têm de atuar sobretudo em engajamento, principalmente dos jovens, e métricasusadas para mensurar o progresso dos projetos.

“É preciso morar, produzir e consumir sem estragar o planeta”, sintetizou Guilherme Leal, co-presidente do Conselho de Administração da Natura.

Leal se autodefiniu como um empreendedor movido pelo ideal de transformar o mundo, e esse é o espírito que ele procura disseminar entre os stakeholders da Natura. “Faltam utopias no mundo, movimentos de transformação que tragam novas formas de viver em harmonia. Isso é importante porque somos parte da biosfera.”

O presidente do Conselho de Administração da Fibria Papel e Celulose, José Luciano Penido, destacou que a liderança tem papel fundamental na disseminação da sustentabilidade. Para ele, o trabalho de fomentar práticas de sustentabilidade é agora mais fácil do que no passado, já que as gerações atuais estão mais esclarecidas sobre a necessidade de equilíbrio entre resultados financeiros, preservação do meio ambiente e responsabilidade social.

“As novas gerações já nascem conscientizadas sobre esse tema. Os jovens que começam a trabalhar e os que estão assumindo postos de liderança estão cientes da escassez de recursos naturais”, observou.

Essa nova perspectiva, baseada na sustentabilidade, tem ajudado as empresas a desenvolverem inovação e diferenciais competitivos.

“Os jovens que já têm essa conscientização se engajam com mais facilidade no processo de tornar a empresa mais competitiva”, afirmou Eduardo Wanick, presidente e CEO da DuPont para América Latina e presidente do Conselho de Administração da Amcham.

O esforço dessas companhias para conciliar as necessidades de curto, médio e longo prazos à estratégia de inovar em sustentabilidade e à lógica de resultados foi elogiado por Jacques Marcovitch, professor da Universidade de São Paulo (USP) e moderador do debate. “É preciso reverenciar as companhias que estão construindo o futuro, reconciliando o tempo do falcão, que representa a rapidez e o ataque, ao da coruja, que significa a sabedoria”, ilustrou.

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a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm) desenvolveu um sistema competitivo e sustentável de produção de palmito de pupunha, que assegurou renda e moradia ao pequeno produtor.

O começo foi difícil, revela o presidente da cooperativa, Raimundo Souza dos Santos, mas, “como o conselho administrativo também era formado por produtores, começou a surgir mais confiança”.

Esse modelo possibilitou que o palmito premium Cultiverde, da Coopalm, alcançasse a segunda posição no ranking das marcas mais vendidas no País no início de 2011.

O faturamento da Coopalm evoluiu de R$ 1,4 milhão em 2006 para R$ 12,7 milhões em 2010. De acordo com a cooperativa, as receitas de 2011 devem alcançar R$ 17,6 milhões.

A metodologia da Coopalm segue premissas de desenvolvimento sustentado, como a Governança Participativa. O sistema pressupõe co-responsabilidade social, econômica e ambiental de todos os envolvidos.

A primeira parceria da Coopalm foi com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), garantindo crédito para o plantio de pupunha. Além da renda média, os produtores recebem da cooperativa assistência técnica qualificada e remuneração por mérito.

Outra parceria fundamental foi com a Fundação Odebrecht, lembra Santos. “Eles entraram com assessoria técnica e divulgação de produtos. Antes, os produtores bem que tentavam produzir, mas não tinham conhecimento suficiente.”

A cooperativa criou fundos rotativos de crédito, uma espécie de adiantamento aos produtores para que não percam a época de plantio enquanto aguardam a liberação do financiamento do Pronaf.

Quando o modelo de cooperação se consolidou, surgiram parcerias para garantir a industrialização e a comercialização do palmito. Tendo como base a confiança e a colaboração, a Coopalm fechou contratos de fornecimento com uma indústria privada de beneficiamento – a Ambial – e redes varejistas, constituindo a Aliança Cooperativa Estratégica do Palmito.

A Coopalm garante quantidade, constância e qualidade da produção. Por sua vez, a Ambial se responsabiliza pela qualificação e certificação do produto final, enquanto as redes varejistas compram a produção para revenda.

A origem do produto se tornou um diferencial em um mercado em que boa parte da concorrência oferece palmito de origem duvidosa a preços baixos.

Por meio da Aliança Cooperativa Estratégica do Palmito, o número de produtores da Coopalm passou de 37 em 2006 para 519 em 2010, sendo 93% agricultores familiares.

Quando o Prêmio ECO foi anunciado para a Coopalm, Souza disse ter experimentado um sentimento de satisfação, em função das dificuldades enfrentadas no início do projeto. “Imaginar que uma cooperativa formada por produtores desacreditados e que muitos tentaram desestimular deu certo é um orgulho muito intenso”, comemora.

O reconhecimento trazido pelo Prêmio ECO é uma oportunidade para a empresa comunicar suas ações de sustentabilidade e se atualizar. “Quando começamos a ganhar prêmios de meio ambiente, as pessoas pararam para nos ouvir. Além disso, quando os auditores vêm olhar nossos projetos, também transferem conhecimento”, assinala o engenheiro.

Coopalm

Foi por meio de parcerias e um modelo mais participativo de negócios que a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm) desenvolveu um sistema competitivo e sustentável de produção de palmito de pupunha, que assegurou renda e moradia ao pequeno produtor.

O começo foi difícil, revela o presidente da cooperativa, Raimundo Souza dos Santos, mas, “como o conselho administrativo também era formado por produtores, começou a surgir mais confiança”.

Esse modelo possibilitou que o palmito premium Cultiverde, da Coopalm, alcançasse a segunda posição no ranking das marcas mais vendidas no País no início de 2011.

O faturamento da Coopalm evoluiu de R$ 1,4 milhão em 2006 para R$ 12,7 milhões em 2010. De acordo com a cooperativa, as receitas de 2011 devem alcançar R$ 17,6 milhões.

A metodologia da Coopalm segue premissas de desenvolvimento sustentado, como a Governança Participativa. O sistema pressupõe co-responsabilidade social, econômica e ambiental de todos os envolvidos.

A primeira parceria da Coopalm foi com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), garantindo crédito para o plantio de pupunha. Além da renda média, os produtores recebem da cooperativa assistência técnica qualificada e remuneração por mérito.

Outra parceria fundamental foi com a Fundação Odebrecht, lembra Santos. “Eles entraram com assessoria técnica e divulgação de produtos. Antes, os produtores bem que tentavam produzir, mas não tinham conhecimento suficiente.”

A cooperativa criou fundos rotativos de crédito, uma espécie de adiantamento aos produtores para que não percam a época de plantio enquanto aguardam a liberação do financiamento do Pronaf.

Quando o modelo de cooperação se consolidou, surgiram parcerias para garantir a industrialização e a comercialização do palmito. Tendo como base a confiança e a colaboração, a Coopalm fechou contratos de fornecimento com uma indústria privada de beneficiamento – a Ambial – e redes varejistas, constituindo a Aliança Cooperativa Estratégica do Palmito.

A Coopalm garante quantidade, constância e qualidade da produção. Por sua vez, a Ambial se responsabiliza pela qualificação e certificação do produto final, enquanto as redes varejistas compram a produção para revenda.

Mensuração de desempenho

Wanick destacou que as empresas estão avançando na mensuração das práticas de sustentabilidade. “Hoje, vigora no mundo uma convicção de que só se engaja naquilo que se mede. Na DuPont, medimos tudo, como a redução da emissão de gases de efeito estufa e o consumo de água e energia”, assinalou.

Mas nem tudo pode ser focado em métricas. ”Um foco exagerado em métricas quase afundou nosso tripé da sustentabilidade (econômico, social e ambiental)”, afirmou Wanick. Ele alertou que os excessos de mensuração podem engessar as transformações necessárias ao negócio.

A DuPont considera a sustentabilidade em seus projetos de inovação, visando eliminar o desperdício de recursos naturais e garantir maior eficiência nos processos e produtos.

A Natura foi uma das pioneiras no uso de métricas ao aderir, em 2000, à Global Reporting Initiative (GRI), que agrega indicadores internacionais de desempenho social, ambiental e econômico.

Esse trabalho foi aperfeiçoado em 2004, quando a Natura abriu o capital, devido à necessidade de prestar contas aos acionistas e à sociedade. “Fazemos uma gestão efetiva desses indicadores”, afirmou Leal.

Respeito à sociedade

Os novos projetos das empresas se voltam a aprofundar o respeito à sociedade, indicaram os representantes de DuPont, Natura e Fibria. “As empresas devem se preocupar com o cliente maior, que é a sociedade”, assinalou Guilherme Leal.

Os planos da fabricante de cosméticos são criar novas cadeias de produção sustentáveis na Amazônia a partir de 2012, agregando mais pesquisa e tecnologia, revelou Leal. “Desejamos mostrar que a floresta e sua biodiversidade valem e têm mais a oferecer do que madeira queimada.”

A Fibria, do segmento de papel e celulose, está trabalhando em um projeto de assentamento rural em parceria com

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e governo do Estado da Bahia.

O projeto será realizado em uma área de 10 mil hectares, com base na agricultura familiar e foco na educação. “Queremos ensinar aos jovens do MST como usar ciência e educação para desarmar um antagonismo desnecessário”, adiantou Penido.

A DuPont está investindo em soluções inovadoras em benefício de comunidades, a exemplo do seu case de sucesso no Chile. Há alguns anos, a produção de salmão estava ameaçada no país andino, uma vez que, para cada quilo de salmão criado em cativeiro, eram necessários quatro quilos e meio de peixes selvagens para sua alimentação.

Esse modelo de negócio se mostrou insustentável, pois colocava em risco o sustento das comunidades de pequenos pescadores que dependiam da coleta desses animais. Mas, após anos de pesquisa, a DuPont desenvolveu uma ração para salmão rica em ômega 3, baseada em uma fermentação diferenciada de açúcar. Isso assegurou a viabilidade do negócio da pesca nas comunidades.

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Pesquisa da Amcham mostra que quase 60% das empresas já incorporam sustentabilidade de forma

abrangente em suas atividades

Mais da metade das companhias no Brasil (57%) já tem a sustentabilidade incorporada às suas operações de forma abrangente, aponta pesquisa realizada pela Amcham e divulgada na cerimônia de entrega do Prêmio ECO

Para 20% das empresas, a sustentabilidade é um driver essencial para suas atividades, a ponto de terem modificado de forma significativa seu negócio, desenvolvendo novos produtos e processos. Nesse grupo, o tema está presente não apenas nas estratégias corporativas, como também em seus valores e cultura organizacional.

Outras 37% já estão envolvidas com o tema, possuem políticas e práticas de sustentabilidade e buscam integrar esses conceitos aos principais processos de negócios.

“Essa consciência cada vez maior por parte dos empresários é o que realmente move a sustentabilidade adiante. Cabe a nós, através do Prêmio ECO, divulgar, motivar e inspirar as empresas quanto às melhores práticas”, disse Gabriel Rico, CEO da Amcham ao apresentar os destaques da sondagem.

O estudo aponta que, no caso das demais organizações, a sustentabilidade é considerada relevante, mas sua integração ao negócio ainda é incipiente: 17% analisam a possibilidade de implementar projetos nessa área; 14% desenvolvem ações sociais e ambientais com foco em comunidades (do entorno ou não), mas ainda de forma isolada; e 12% realizam iniciativas sustentáveis não integradas ao negócio, porém declaram sentir a necessidade dessa integração.

Para a sondagem, a Amcham entrevistou 76 executivos de empresas associadas de variados portes e setores da economia entre os dias 4 e 25/11.

Em estudo semelhante realizado pela entidade em 2009, envolvendo 112 empresas, mas apenas de médio e grande portes, também 57% haviam respondido que tinham a sustentabilidade inserida de forma consistente no dia a dia das operações.

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Valor agregado

As companhias consultadas pela Amcham em 2011, em sua grande maioria (87%), avaliam que inserir conceitos de sustentabilidade na gestão traz resultados positivos. De acordo com o levantamento, esse trabalho é traduzido em:

- Melhoria da imagem da empresa (32%);

- Avanços em termos de capital humano e aprendizado organizacional (26%);

- Aperfeiçoamento da gestão (18%);

- Minimização dos riscos (7%);

- Aumento nas vendas e margens (4%);

- Redução de custos (3%).

Questionadas sobre em que áreas as organizações desenvolvem ações que podem ser consideradas sustentáveis, as respostas foram: políticas para reduzir impacto das atividades no meio ambiente (18%); ética corporativa (17%); incorporação no sistema de gestão (10%); preocupação com clientes e consumidores (10%); governança corporativa (9%); elaboração de relatórios sociais ou de sustentabilidade (8%); ênfase no público interno (7%); programas de voluntariado (6%); incorporação do tema pela rede de fornecedores (4%); relações éticas com as esferas do poder público (3%); e investimentos sociais privados (3%).

Para fortalecer a cultura de sustentabilidade internamente, os instrumentos mais utilizados pelas companhias são códigos de conduta (33%); relatórios sociais ou de sustentabilidade (18%); políticas específicas de sustentabilidade (16%); diálogos estruturados com os stakeholders, ou seja, partes envolvidas com o negócio (11%); diretrizes de governança corporativa (10%); indicadores Ethos de responsabilidade social (3%); e aplicativos de tecnologia da informação para o sistema de gestão da sustentabilidade (1%).

Investimentos e métricas

O estudo da Amcham também apurou os valores já investidos em sustentabilidade, isto é, recursos alocados em processos, projetos, desenvolvimento de produtos e serviços e novas unidades produtivas. A maioria (83%) alocou até R$ 15 milhões. Uma fatia de 12% investiu entre R$ 15 milhões e R$ 60 milhões; 3% das empresas destinaram entre R$ 60 milhões e R$ 200 milhões; 1%, entre R$ 200 milhões e R$ 600 milhões; e 1%, acima de R$ 600 milhões.

Dentre as métricas que são adotadas pelas corporações para monitorar a sustentabilidade, destacam-se a redução do consumo de energia (eficiência energética, com 28%); a diminuição do consumo de água (24%); a redução das emissões de gases de efeito estufa (19%); a menor produção de dejetos (14%); o aumento da cobertura florestal (3%); e a ampliação do número de patentes de tecnologias verdes (1%)

Papel da Amcham

As empresas avaliadas apontam que o papel da Amcham em relação ao tema da sustentabilidade deve ser de fomentadora, por meio de ações como divulgação de boas práticas em sustentabilidade (26%), como o Prêmio ECO faz há 29 anos; apoio aos associados para melhoria do desempenho nas ações relacionadas ao tema (26%); desenvolvimento de alianças e parcerias com organizações públicas e privadas (21%); e trabalho para o fortalecimento de políticas públicas sustentáveis (18%).

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Prêmio ECO 2011 trouxe um conjunto de novidades

Reflexo de seu caráter cada vez mais nacional, o Prêmio ECO em 2011 promoveu lançamentos em várias cidades do País: Porto Alegre (25/07), Curitiba (27/07), Campinas (28/07) e Recife (09/08).

Os eventos foram marcados pela apresentação de especialistas, como o professor Jacques Marcovitch, da Universidade de São Paulo, e Tarcila Reis Ursini, consultora da Ekobé e do prêmio, assim como pela discussão de cases de sucesso na área de sustentabilidade – o plástico verde (polietileno verde) da Braskem; o modelo de negócios da DPaschoal, que divulga práticas de consumo consciente e programas de descarte de materiais buscando otimização de recursos naturais; projetos da Klabin, como a reestruturação da unidade Monte Alegre em Telêmaco Borba (PR); e o case da Neoenergia, que, com os projetos Energia Verde, Vale Luz e Nova Gela-deira, busca o engajamento de consumidores e fornecedores como tendência para redução do consumo de energia elétrica.

Em todos os encontros, também ocorreram reflexões sobre indicadores de sustentabilidade e relatórios integra-dos, assim como uma antecipação dos debates da Rio+20, a Conferência da ONU para Desenvolvimento Sus-tentável marcada para 2012, quando o Prêmio Eco completa 30 anos.

“Vejo grande importância na transformação da sustentabilidade da primeira para a segunda década deste século, quando o mundo sai das discussões que começaram com a Eco 92 e resultaram nas convenções sobre o clima e a biodiversidade para, recentemente, passar ao desenvolvimento de métricas”, destacou o professor Marco-vitch.

Banco de práticas e planejamento com grandes nomes

Outras ações diferenciadas do Prêmio ECO neste ano foram a criação de um banco de práticas que permite conhecer em detalhes os trabalhos inscritos na premiação desde 2008 e a realização de uma série de almoços de planejamento, reunindo grandes nomes da sustentabilidade do País, incluindo Ricardo Young, ex-presidente do Instituto Ethos; Sonia Favaretto, diretora de Sustentabilidade da BM&F Bovespa; e Aron Belinky, que participa dos preparativos da Rio+20.

Todo esse reforço se refletiu nos números da premiação. Em 2011, o Prêmio ECO registrou aumento de 32% no total de projetos inscritos em relação a 2010. Foram 108 trabalhos de 85 empresas, sendo 22 pequenas e médias (responsáveis por 24 projetos) e 63 de grande porte (84 trabalhos). Em 2010, foram submetidos 82 projetos de 67 companhias. Treze unidades da Federação estão representadas em 2011, bem acima das oito do ano passado.

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ExpedienteEditora: Giovanna Carnio (MTB 40.219) Reportagem: André Inohara e Daniela RochaCrédito das fotos: Mario Miranda Diagramação: Maria de Fátima G. Frazão

Amcham amplia leque de atuação em sustentabilidade

Em 2011, a Amcham intensificou as ações para disseminar a importância da sustentabilidade para todos os seus stakeholders, ou seja, públicos envolvidos em suas 11 regionais espalhadas pelo País. Além de reforçar o Prêmio ECO e ações sob seu guarda-chuva, como a Open House (programa de visita a empresas vencedoras da premiação para que associados possam aprender com suas boas práticas, como aconteceu neste segundo semestre com a ida à DPaschoal, em Campinas – SP), a entidade vem trabalhando para consolidar comitês de Sustentabilidade em várias unidades regionais e desenvolvendo um cronograma de eventos sobre o tema.

A Amcham também definiu o que é, na visão da entidade, o conceito de sustentabilidade: “No tema de sustentabilidade empresarial, a Amcham se propõe a incentivar as empresas, principalmente suas associadas, a que busquem resultados econômico-financeiros com elevados padrões de ética, assumindo sua responsabilidade com o desenvolvimento da sociedade e com operações que gerem o menor impacto possível sobre o meio ambiente.”

As ações de sustentabilidade da Amcham estão sendo estendidas para os colaboradores e fornecedores. No âmbito do público interno, as iniciativas contemplam palestras, estímulo à coleta seletiva de lixo e reciclagem de pilhas e baterias, e fim do uso de garrafas e copos plásticos. Quanto aos parceiros da entidade, destacam-se a inclusão de produtos sustentáveis nos cardápios de buffet e a utilização de itens de limpeza biodegradáveis e com matérias primas com baixo impacto sobre o meio ambiente.

A Amcham vem colocando em prática ainda um vasto levantamento para transformar o prédio de sua sede, na capital paulista, onde é realizada uma grande quantidade de eventos todos os anos, em uma construção sustentável, um green building. A meta é que o prédio seja adaptado ao longo dos próximos anos e se gabarite a receber certificações internacionais nessa área.

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