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América América Latina: Latina: História e Conflito 12.º Ano – Módulo 12.º Ano – Módulo 9 9

América Latina

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América Latina:América Latina: História e Conflito

12.º Ano – Módulo 912.º Ano – Módulo 9

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A América LatinaA América LatinaA América Latina compreende todos os países do continente americano que falam espanhol, português ou francês, bem como outros idiomas derivados do latim. Compreende a quase totalidade da América do Sul.

A América Latina engloba 20 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Ainda na América Latina existem mais 11 territórios que não são independentes e portanto não podem ser considerados países.

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América Latina: Crescimento?América Latina: Crescimento?

Nas décadas de 60 e 70, os países latino-americanos procuraram libertar-se da sua extrema dependência face aos produtos manufacturados estrangeiros. Encetaram, então, uma política industrial proteccionista com vista à substituição das importações. Orientado pelo Estado, este fomento dos sectores industriais realizou-se com recurso a avultados empréstimos contraídos junto dos organismos financeiros internacionais.

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América Latina: 2005/2006 PIBAmérica Latina: 2005/2006 PIB

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América Latina: Investimento América Latina: Investimento

Os investimentos, devido à sua dimensão, assim como, a alguns problemas de má gestão levaram a uma situação caótica a nível económico: a dificuldade em pagar. Os anos 80 e a crise mundial dificultaram ainda mais a situação. Em 1982 o México declarou-se insolvente. A consequência foi a rigidez por parte dos novos prazos e novas condições dos credores. Os países endividados iniciaram um processo duro de redução das despesas, fins de subsídios e outros mecanismos que levaram muitas vezes à revolta popular.

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América Latina: PinochetAmérica Latina: Pinochet

Em 1973, Pinochet torna-se comandante-chefe do Exército chileno. Embora tivesse declarado fidelidade ao presidente eleito de esquerda Salvador Allende, o general Pinochet, até então considerado um general leal e apolítico, chefiou a junta militar que tomou o poder através de um golpe militar.

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América Latina: PinochetAmérica Latina: Pinochet

Já em 1978 assistiu-se a um dos anos mais críticos para o Governo de Pinochet, com os EUA a condenar veementemente a politica reputada autoritária e opressora dos direitos civis chilenos. O regime militar chileno comandado pelo governo de Pinochet permitiu o livre ingresso de capital estrangeiro no país e um importante processo de liberalização económico do país, o que possibilitou um considerável avanço económico durante a década de 70.

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América Latina: PinochetAmérica Latina: Pinochet

Este esforço de apoio ao "mercado livre" e à desregulamentação da economia teve como grande impulsionador um grupo de economistas da Universidade de Chicago, que tinham como grande mentor o famoso economista norte-americano Milton Friedman, sendo, então, denominados por Chicago Boys. Dado o enorme sucesso das politicas implementadas, os seus apoiantes lhe deram o título de "O milagre chileno" para caracterizar o período vivido. Contudo, a crise económica de 1981 e as suas avultadas complicações, com elevadas taxas de desemprego e uma balança comercial deficitária, proporcionaram uma crescente onda de contestação contra o regime de Pinochet.

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América Latina: PinochetAmérica Latina: Pinochet Augusto Pinochet, que governou o país com mão de ferro

por dezassete anos perdeu o controle quase absoluto que detinha sobre as instituições chilenas, enquanto tutelou o regime chileno e mais tarde quando ainda detinha a imunidade (por ser senador vitalício), passando a temer eventuais investigações e processos judiciais movidos pelos seus adversários políticos, ora transformados pela nova situação de perseguidos em perseguidores.

Ao todo, o ex-presidente chileno enfrentou uma dezena de processos judiciais, sendo que para cada um deles os juízes tiveram que obter o levantamento da imunidade de que gozava Pinochet graças à sua condição de ex-chefe de Estado, além de terem de provar as suas condições de saúde para poder enfrentar os processos.

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América Latina: GuerrilhaAmérica Latina: Guerrilha

México: Em 1 de Janeiro de 1994, (quando entrava em vigor o acordo assinado pelo México, o Tratado de Livre Comércio - NAFTA - com os E.U.A) o líder rebelde, "Subcomandante Marcos", diante do prédio da câmara de San Cristovan, região de Chiapas, leu a Primeira Declaração da Selva Lacandonica (sub-região de Chiapas). Este documento era uma declaração de guerra ao governo neoliberal de Carlos Salinas Gortari e exortava os poderes do Estado para que restaurassem a legalidade e estabilidade e que fosse deposto o ditador. Reivindicavam e reivindicam trabalho, alimentação, saúde, terra, teto, educação, independência, liberdade, democracia, justiça e paz.

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América Latina: MéxicoAmérica Latina: México

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América Latina: MéxicoAmérica Latina: México

Paralelo ao manifesto, os militantes do EZLN, utilizando armas obsoletas, invadiram e tomaram várias cidades em Chiapas, mantendo-as ocupadas até hoje com governos autónomos escolhidos por eles. Ao todo, as comunidades indígenas de dez Estados da federação deram seu apoio ao movimento. Organizados no Exercito Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), os indígenas e camponeses, passaram a lutar contra o governo mexicano, responsabilizando-o pela exclusão e marginalização da populaçãopobre do país.

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América Latina MéxicoAmérica Latina México

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América Latina: MéxicoAmérica Latina: México

No México, calcula-se, exista aproximadamente 10 milhões de indígenas de etnias diversas e outros 20 milhões de pessoas da mesma origem vivendo em condições de pobrezae de quase indigência.A denominação "Zapatismo ou Zapatista" é uma homenagem a um líder camponês do início do século XX, Emiliano Zapata, que conduziu os camponeses e indígenas a uma luta de reivindicação por direitos básicos. Acabou traído e assassinado por um grupo de governantes que havia chegado ao poder com seu apoio.

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América Latina: MéxicoAmérica Latina: México

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América Latina: MéxicoAmérica Latina: México

Além do grupo Zapatista, existem, no México, outros movimentos guerrilheiros actuantes que lutam pelos mesmos objectivos. A Organização Independente dos Povos Unidos de Huasteca (OIPUH); O Exercito Popular Revolucionário (EPR) que milita no Estado de Guerrero; O Exercito Insurgente Revolucionário do Sudeste (EIRS) no Estado de Oaxaca e outros grupos menores. Ao lado destes, actuam ainda grupos paramilitares apoiados pelo governo com o objectivo de desestabilizar esses movimentos reivindicatórios, pressionando-os a se entregar e desistir da sua luta. Estes grupos paramilitares, cercam as cidades onde actuam o EZLN impedimento a chegada de alimentos e medicamentos, fechando escolas, postos de saúde, prejudicando o abastecimento de água e energia, etc.

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América Latina: MéxicoAmérica Latina: México

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América Latina: ColômbiaAmérica Latina: Colômbia

A FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) teria surgido em 1964, sob a liderança de Manuel Marulanda Vélez (Tirofijo-Tiro Certeiro), cujo verdadeiro nome é Pedro António Marín.

Actualmente possui aproximadamente 15.000 militantes. A princípio de tendência liberal, Marulanda, logo se inscreveu no Partido Comunista e se tornou o chefe das FARC. Hoje com mais de 70 anos, por diversas vezes foi, estrategicamente, considerado morto. O pseudónimo de Manuel Marulanda Vélez, foi adoptado em homenagem a um líder camponês morto sob tortura policial.

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América Latina: ColômbiaAmérica Latina: Colômbia

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América Latina: ColômbiaAmérica Latina: Colômbia

São constituídos por diversos grupos político-militares que lutam no meio rural por uma mudança de regime que derrube a classe dominante que, segundo eles, é reaccionária e integrista e aliada a uma minoria privilegiada. "Lutamos pelo estabelecimento de um regime político democrático que garanta a paz com justiça social, o respeito aos Direitos Humanos e um desenvolvimento económico com bem-estar para todos os que vivem na Colômbia".Em sua maior parte, esses grupos, cultivam a ideologia comunista, mas sem respeitar os conceitos básicos dessa doutrina. A estratégia é a revolução armada.

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América Latina: ColômbiaAmérica Latina: Colômbia

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América Latina: ColômbiaAmérica Latina: Colômbia

Por várias vezes foram tentadas formas de pacificação e entendimento entre as FARCs e ogoverno, mas sem sucesso. O governo inclusive, liberou aos rebeldes uma área desmilitarizada de 42 mil quilómetros no sul do país que posteriormente levou a denominação de "Farclândia" para servir de sede para as negociações de paz. Essa concessão, no entanto não produziu os resultados esperado. Acções violentas dos rebeldes, que culminaram com o sequestro de um avião e a captura de um senador, fez com que o presidente Andrès Pastrana, em 20 de Fevereiro de 2002, rompesse o processo de paz e iniciasse uma ofensiva contra os guerrilheiros das FARCs.

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América Latina: ColômbiaAmérica Latina: Colômbia

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América Latina: ColômbiaAmérica Latina: Colômbia

Alguns analista, ainda, apontam uma outra dificuldade em acabar com esse movimento. Com o passar do tempo, laços de interesses foram criados entre alguns grupos de traficantes, produtoresde drogas e membros das FARCs. Essa ligação tornou o movimento, um tanto quanto rentável. Segundo esses analistas, a conotação política-ideológico, seria apenas uma estratégia queencobre o verdadeiro objectivo: lucrar com o tráfico.

Outro aspecto interessante a se destacar é a existência de grupos paramilitares de direita a principal delas é a AUC-Autodefesas Unidas da Colômbia) não apoiadas oficialmente pelogoverno e lutam contra os grupos de esquerda por controle de territórios. Esses grupos deesquerda ou direita, levam terror á população das regiões colombianas. Se derem protecção a guerrilha de esquerda, são punidos pelos da direita e vice-versa. Se assumirem posição de neutralidade, são punidos pelos dois grupos.

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América Latina: DrogaAmérica Latina: Droga

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América Latina: PeruAmérica Latina: Peru

No Peru, desde a década de 80, dois grupos guerrilheiros de esquerda vem actuando contra ogoverno constituído: O Sendero Luminoso de tendência Maoísta (Seguidores do líder chinês Mao Tse Tung) e o grupo Tupac Amaru (MRTA) de tendência Guevarista (Seguidores das idéiasdo líder Che Guevarra). O nome Tupac Amaru é uma homenagem a José Gabriel TupacAmaru, líder indígena que moveu uma rebelião contra os espanhóis por volta do século XVIII.

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América Latina: Peru.América Latina: Peru.

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América Latina: PeruAmérica Latina: Peru

Estes dois grupos se encontram actualmente num processo de desagregação, mas continuam operando. De tempos em tempos promovem algumas acções esporádicas contra o governo, constituindo uma ameaça á "estabilidade" na região. De qualquer forma, a timidez das acções actuais destes dois movimentos, não diminuem apreocupação das autoridades, já que esses rebeldes continuam a manter relações estreitascom outros grupos terroristas da América Latina, principalmente as FARCs e a ELN da Colômbia.

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América Latina: OEAAmérica Latina: OEA

A Organização dos Estados Americanos (OEA) aproxima as nações do Hemisfério Ocidental com vistas a fortalecer mutuamente os Valores Democráticos, defender interesses comuns e debater um grande número de temas regionais e mundiais. A OEA é o principal Fórum Multilateral do Hemisfério para o fortalecimento da Democracia, bem como para a Promoção dos Direitos Humanos e para a discussão de problemas comuns, tais como: Pobreza, Terrorismo, Drogas e Corrupção. A OEA possui um papel central no cumprimento dos mandatos estabelecidos pelos líderes do hemisfério, por meio da Cúpula das Américas.

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